UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ESCOLA DE ENFERMAGEM AURORA DE AFONSO COSTA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM E LICENCIATURA FÁTIMA ALEXANDRE DE OLIVEIRA PLANTAS MEDICINAIS: uma opção no cuidado em saúde NITERÓI 2014 FÁTIMA ALEXANDRE DE OLIVEIRA PLANTAS MEDICINAIS: uma opção no cuidado em saúde Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenação do Curso de Graduação em Enfermagem e Licenciatura da Universidade Federal Fluminense, como requisito parcial para obtenção de Título de Enfermeira e Licenciada. Orientador: Profª Drª Fátima Helena do Espírito Santo Niterói, RJ 2014 FÁTIMA ALEXANDRE DE OLIVEIRA PLANTAS MEDICINAIS: uma opção no cuidado em saúde Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenação do Curso de Graduação em Enfermagem e Licenciatura da Universidade Federal Fluminense, como requisito parcial para obtenção de Título de Enfermeira e Licenciada. Aprovado em junho de 2014. BANCA EXAMINADORA: ___________________________________________________________________________ Profª Fátima Helena do Espírito Santo – Presidente EEAAC-UFF ___________________________________________________________________________ Prof. Msc Luiz do Santos – 1º Examinador EEAAC-UFF ___________________________________________________________________________ Enfermeiro Msc Luiz Henrique Ferreira da Silva – 2º Examinador HUAP-UFF Niterói, RJ 2014 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiro a Deus, por estar sempre comigo na minha frente abrindo as portas das oportunidades que possibilitam que eu cresça a cada dia. Aos meus pais, Celestina e Pedro, por me ampararem nesta jornada que chamamos de vida. Aos meus padrinhos Marcelo e Valeria por todo carinho e apoio para que eu chegasse até aqui. A minha tia Beatriz pelo carinho de mãe, eu sou o “temporão” dela! Aos meus primos João Carlos e Ana Julia por encher de cor a minha vida. Aos amigos que me acompanharam durante o curso. Em particular Aline, Amanda e Lorena, companheiras de trabalhos е momentos de descontração fizeram parte da minha formação е que vão continuar presentes na minha vida com certeza. Alessandra, agradeço por nossos caminhos terem se cruzado a 16 anos atrás, somos irmãs na amizade. A minha orientadora, pelo voto de confiança. Muito Obrigada! A todos os meus professores que me acompanharam durante a graduação. As equipes de enfermagem dos hospitais em que estagiei, em especial do Hospital Universitário Antônio Pedro e Hospital Estadual Getúlio Vargas pelo aprendizado prático. A Todos que participaram direta e indiretamente por essa conquista. “Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás passar, para atravessar o rio da vida. Ninguém, exceto tu, só tu. Existem, por certo, atalhos sem números, e pontes, e semideuses que se oferecerão para levar-te além do rio, mas isso te custaria a tua própria pessoa, tu te hipotecarias e te perderias. Existe no mundo um único caminho por onde só tu podes passar. Onde leva? Não perguntes, segue-o!” Friedrich Nietzsche RESUMO Trata-se de um estudo de revisão integrativa que teve como objetivos: identificar as plantas medicinais abordadas na literatura e elaborar uma cartilha sobre plantas medicinais e seus usos no cuidado em saúde. A coleta de dados foi realizada na base de dados da BVS em artigos publicados no período de 2010 a 2013 com os descritores: plantas medicinais e enfermagem. Foram selecionados 7 artigos que após análise foram identificados os seguintes temas: Antiemética/antinauseante e digestiva, Antidiabética, Analgésica, antipirética; antiinflamatória e/ou antiespasmódica; Diurética e/ou antilitiásica, hipotensora; Hipocolesterolemiante; Expectorante, broncodilatadora e/ou ação nasal; Sedativa, ansiolítica e/ou hipnótica; Cicatrizante e/ou antisséptica local e/ou afecções; Anti-infecciosa; Emenagoga Concluímos que ainda são poucas as produções sobre essa temática embora as plantas medicinais sejam de conhecimento da sociedade entretanto novos estudos são importantes visando articular o conhecimento popular ao científico para sua utilização como complementar ao cuidado em saúde e na enfermagem Palavras chave: Plantas medicinais, enfermagem, práticas alternativas em saúde. ABSTRACT This is a study of integrative review aimed to: identify medicinal plants addressed in the literature and draw up a primer on medicinal plants and their uses in health care. Data collection was performed in the database of VHL in articles published in the period 2010 to 2013 using the keywords: medical and nursing plants. 7 items after examining the following themes were identified were selected: antiemetic / antinauseant and digestive, antidiabetic, analgesic, antipyretic; anti-inflammatory and / or antispasmodic; Diuretic and / or antilithiatic, hypotensive; Hypocholesterolemic; Expectorant, bronchodilator and / or nasal action; Sedative, anxiolytic and / or hypnotic; Healing and / or antiseptic and / or local conditions; Anti-infective; Emenagoga conclude that there are few papers on this subject though medicinal plants are knowledge society however new studies are important to articulate the popular aiming to scientific knowledge for its use as a complementary health care and nursing Keywords: Herbal medicine, nursing, alternative health practices. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO, p. 8 1.1 MOTIVAÇÃO PARA O TEMA, p. 8 1.2 QUESTÃO NORTEADORA, p. 9 1.3 OBJETO DE ESTUDO, p. 9 1.4 OBJETIVOS, p. 9 1.5 JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA, p. 9 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA, p. 10 2.1 O HOLISMO, p. 10 2.2 PLANTAS MEDICINAIS, p. 10 3 METODOLOGIA, p. 12 3.1 QUADRO DE CATEGORIZAÇÃO DOS ARTIGOS, p. 14 4 RESULTADOS, p. 15 4.1 ANTIEMÉTICA/ ANTINAUSEANTE E DIGESTIVA, p.15 4.2 ANTIDIABÉTICA, p. 15 4.3 ANALGÉSICA, ANTIPIRÉTICA, ANTI-INFLAMATÓRIA E/ ANTIESPASMÓDICA, p. 16 4.4 DIURÉTICA E/ OU ANTILITIÁSICA, HIPOTENSORA, p. 17 4.5 HIPOCOLESTEROMIANTE, p. 17 4.6 EXPECTORANTE, BRONCODILATADORA E/ OU AÇÃO NASAL, p. 18 4.7 SEDATIVA, ANSIOLÍTICA E/ OU HIPNÓTICA, p. 18 4.8 CICATRIZANTE E/OU ANTISSÉPTICA LOCAL E/ OU AFECÇÕES, p. 18 4.9 ANTI-INFECCIOSA, p. 19 4.10 EMENAGOGA, p. 19 5 ELABORAÇÃO DA CARTILHA, p. 20 6 CONCLUSÃO, p. 21 REFERÊNCIAS OBRAS CITADAS, p. 22 OBRAS CONSULTADAS, p. 24 APÊNDICES APÊNDICE A: CARTILHA, p. 25 OU 8 1 INTRODUÇÃO 1.1 MOTIVAÇÃO PARA O TEMA O interesse pelo tema vem desde a infância quando fiz uso de plantas medicinais e sempre quis saber para que cada uma era utilizada. Ao ingressar na faculdade, durante os estágios percebi que alguns pacientes usavam por conta própria algumas infusões de plantas em forma de “chás” como terapia complementar ao tratamento tradicional. Assim, passei a me interessar mais pela temática, focando minha atenção em como as pessoas passam a fazer uso dessas plantas no cuidado em saúde e quais são seus conhecimentos sobre plantas medicinais, pois penso que é importante investigar como essa prática vem sendo considerada no meio acadêmico. Segundo Badke (2008, p.20): “As plantas medicinais foram os primeiros recursos terapêuticos utilizados para o cuidado da saúde dos seres humanos e de sua família, sendo, portanto, um conhecimento milenar que faz parte da evolução humana, pois antes mesmo do aparecimento da escrita as pessoas já faziam o uso de plantas, ora como remédio, ora como alimento.” Esse tipo de conhecimento é transferido de geração em geração baseado em suposições, observações empíricas e experiências pessoais que despertam e desencadeiam o processo de conhecimento sistemático (BADKE, 2008, p. 20). De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (BRASIL, 2004) “As plantas medicinais são aquelas capazes de aliviar ou curar enfermidades e têm tradição de uso como remédio em uma população ou comunidade. Para usá-las, é preciso conhecer a planta e saber onde colhê-la e como prepará-la. No sentido de normatizar o uso das práticas integrativas e complementares no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) foi criada a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde (SUS) em 2006 e, em 2009 foi criado o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos visando fundir saberes popular e técnico-científico. O “Programa de Pesquisas de Plantas Medicinais” surgiu com o intuito de contribuir ao desenvolvimento de uma terapêutica alternativa e complementar, com embasamento 9 científico, por meio da realização de pesquisas que confirmassem as propriedades terapêuticas alegadas popularmente de plantas brasileiras potencialmente medicinais. 1.2 QUESTÃO NORTEADORA Quais plantas medicinais são mais descritas na literatura científica? 1.3 OBJETO DE ESTUDO As plantas medicinais e seus usos no cuidado em saúde. 1.4 OBJETIVOS Elaborar uma cartilha sobre usos das plantas medicinais e seus usos no cuidado em saúde Identificar quais plantas medicinais que são mais abordadas na literatura cientifica. Descrever os usos das plantas medicinais no cuidado em saúde 1.5 JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA Diante da problemática exposta, é evidente a importância da necessidade desse estudo para conhecer uma prática alternativa de baixo custo e fácil acesso. Com isso, orientar a prática de forma correta articulando o conhecimento popular ao conhecimento técnico, promovendo uma aproximação entre as práticas alternativas e as tradicionais. O presente estudo possui relevância, pois introduz a enfermagem diante desse contexto alternativo, apresentando assim um campo de serviço novo. 10 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1 O HOLISMO Na saúde holismo é a palavra adotada quando queremos cuidar integralmente do paciente do ponto de vista mental, físico, emocional e espiritual. No sentido mais amplo significa a interdependência desses sistemas, e o desequilíbrio remete à doença advinda do mau relacionamento cósmico de acordo com algumas culturas. “Uma tendência a interação dos elementos do universo e em especial dos seres vivos, e não de uma soma dessas partes” (AURÉLIO, 2004, p. 366). Segundo Capra (2001, p. 299): “Para desenvolvermos uma abordagem holística da saúde que seja compatível com a nova física e com a concepção sistêmica dos organismos vivos, não precisamos abrir novos caminhos, mas podemos aprender com os modelos médicos existentes em outras culturas. O moderno pensamento científico (...) está conduzindo a uma visão da realidade que se aproxima muito da visão dos místicos e de numerosas culturas tradicionais, em que o conhecimento da mente e do corpo humano e a prática de métodos de cura são partes integrantes da filosofia natural e da disciplina espiritual.” 2.2 PLANTAS MEDICINAIS Plantas medicinais são aquelas cultivadas com propósito terapêutico com apresentação “in natura” frescas ou secas (BRASIL, 2006). As plantas medicinais têm seu uso para tratamento e cura de doença desde quando o homem começou a explorar os recursos do meio para seu benefício, tais práticas se perpetuam até hoje resultando em um acúmulo de conhecimento passado por meio de gerações, abarcando também práticas mágicas, místicas e religiosas (SALLES, 2011) A natureza é o local onde o homem primitivo buscava seu alimento e soluções para seus males físicos e/ou espirituais. Durante o processo, seu empirismo reuniu conhecimento das aplicabilidades das plantas e transmitiu essas experiências ao longo do tempo. Considerase que o emprego de ervas para o cuidado começou na Índia e se espalhou pela China e o restante do Oriente Médio. Entretanto, a China que é identificada como o país que mais se explora esse recurso como tratamento. (SALLES, 2011) No Brasil até a metade do século XX era basicamente rural e usava amplamente a flora medicinal, nativa e introduzida. (BRASIL, 2006). A origem empírica de utilização 11 advém da influência das culturas indígena, africana, européia. (SALLES, 2011) De acordo com Ministério da Saúde 2006 Hoje, a medicina popular do país é reflexo das uniões étnicas entre os diferentes imigrantes e os inúmeros povos autóctones que difundiram o conhecimento das ervas locais e de seus usos, transmitidos e aprimorados de geração em geração. Na década de 1990 o marco da consciência ecológica, eclodiu no mundo várias terapias que empregam recursos naturais foram resgatadas e utilizadas também por enfermeiros (SALLES, 2011). Em 2006 essas práticas alavancaram com o incentivo governamental com a publicação da Portaria do Ministério da Saúde n.971, de 3 de maio de 2006, que regulamenta a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde (SUS). Essa política engloba: Medicina Tradicional Chinesa – Acupuntura, Homeopatia, Plantas Medicinais e Fitoterapia, Termalismo – Crenoterapia e Medicina Antroposófica. Sua implementação tem justificativas política, técnica, econômica, social e cultural e atende a necessidade de conhecer, apoiar, incorporar e implementar experiências que já vem sendo desenvolvidas em muitos estados. (BRASIL, 2006). Especificamente para as plantas medicinais foi desenvolvido um manual: A Fitoterapia no SUS e o Programa de Pesquisas de Plantas Medicinais da Central de Medicamentos. Essa ressalta a importância da pesquisa sobre o assunto e a catalogação das ervas e suas indicações terapêuticas. “É sabido que 80% da população mundial dependem das práticas tradicionais no que se refere à atenção primária à saúde, e 85% dessa parcela utiliza plantas ou preparações à base de vegetais. Ressalte-se aí que 67% das espécies vegetais medicinais do mundo são originadas dos países em desenvolvimento.” (BRASIL, 2006). Para Silva (2001, p. 100-103): “Portanto, trabalha-se com a hipótese de que o interesse de sua aplicabilidade no cuidado de enfermagem, especialmente o uso de plantas medicinais, foco da presente discussão, se dê, além de sua eficácia terapêutica pelo valor que atribui o à relação cliente –cuidador. Por assim ser, concebe-se o cuidado como fruto de um saber compartilhado, em que são considerados saberes e práticas do enfermeiro e dos pacientes. (...)A universidade, como centro gerador de conhecimento, tem como compromisso ético participar desse processo de discussão. Cabe a ela, portanto, formalizar e fortalecer os laços com a sociedade civil, na busca de alternativas que possam melhorar a qualidade de vida e de saúde da população.” 12 3 METODOLOGIA Trata-se de uma revisão de literatura com artigos encontrados na BVS com os descritores plantas medicinais e enfermagem no período de 2010 a 2013 disponíveis na íntegra online. De acordo com Souza e colaboradores (2010) a revisão integrativa, é a abordagem metodológica de maior amplitude referente às revisões, admitindo a inclusão de estudos experimentais e não experimentais para uma concepção completa do elemento analisado. Articula dados da literatura empírica e teórica, e incorpora também uma variedade de propósitos, tais como: revisão de teorias e evidências, definição de conceitos e análise de problemas metodológicos. A vasta amostra, em conjugado com a abundância de propostas, gerando um cenário sólido e compreensível de conceitos complexos, teorias e/ou dificuldades em saúde relevantes para a enfermagem. Para a constituição desta metodologia, realizamos a pesquisa em seis etapas, ordenadas, conforme indicam Mendes e colaboradores (2008): Na 1a etapa foi decidido o problema e formulada a questão de pesquisa. O objeto do estudo foi as plantas medicinais usadas no cuidado em saúde, e apergunta norteadora da presente revisão integrativa consistiu em: quais plantas medicinais são mais descritas na literatura cientifica? A 2a etapa está conectada à anterior, uma vez que a magnitude do assunto a ser estudado determina o procedimento de amostragem, ou seja, quanto maior for o objetivo da revisão mais seletivo deverá ser o autor quanto à inclusão dos estudos que serão considerados. Neste contexto se iniciou a busca nas bases de dados para identificação dos estudos que foram incluídos na revisão, utilizando-se os descritores plantas medicinais e enfermagem, utilizando o operador boleano “AND”. Delimitou-se como tempo de pesquisa um período de 48 anos, e as bases de dados consultadas foram: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS); Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Medline contidas na BVS - Biblioteca Virtual da Saúde. Como critérios de inclusão, foram selecionados estudos em português; com textos completos e que abordassem a temática em questão. Foi realizado recorte temporal para a leitura dos artigos publicados entre os anos 2010 e 2013. Foram encontrados 17 artigos e 7 foram selecionados por atender aos critérios da pesquisa. 13 Em seguida foi realizada leitura dos títulos e resumos dos artigos. A 3a etapa consistiu na definição das informações a serem retiradas dos 7 estudos selecionados. As pesquisas selecionadas foram analisadas e organizadas em uma tabela contendo o ano de publicação, autor e titulação; tipo de publicação, métodos e técnicas usadas; essência do conteúdo e produção do conhecimento; bases de dados; e recomendações dos autores. Na 4a etapa, após a seleção destes artigos, foi realizada uma leitura de cada estudo, com preenchimento de uma tabela de coleta de dados, que contém: Titulação, Autor, Nome da Revista/Ano, Base de dados. A essência do conteúdo foi demarcada para a constituição de categorias temáticas. Esta fase é paralela à análise dos dados de uma pesquisa, onde os estudos eleitos foram minuciosamente analisados para verificação da adesão aos objetivos da pesquisa. Na 5a etapa, foram discutidos os principais resultados das pesquisas, através de uma avaliação A 6a etapa constou do resumo dos conhecimentos e preparação da discussão da revisão, com as conclusões da pesquisa. A elaboração de um estudo deste caráter traz contribuições científicas para os profissionais se aperfeiçoarem, a partir de uma única fonte tratando de diversos artigos sobre uma mesma temática. 14 3.1 QUADRO DE CATEGORIZAÇÃO DOS ARTIGOS Quadro 1: Artigos Utilizados no Estudo Autor(es) 1. BADKE, MC; BUDÓ, MLD; SILVA, FM; RESSEL, LB 2. HEISLER, EV; BADKE, MR; ANDRADE, A; RODRIGUES, MGS Objetivo Conhecer o cotidiano popular sobre o emprego terapêutico de plantas medicinais na saúde Conhecer as práticas e saberes populares sobre a utilização da folha gorda Plantas medicinais Alcachofra, alecrim, alho, arnica, boldo, cancorosa, cavalinha, chapéu de couro, capim santo, folha de laranjeira, guavirova, guaco, insulina da horta, macela, mentruz, salsaparrilha, sene Folha gorda 3. FEIJÓ, AM; BUENO, MEN; CEOLIN, T; LINCK, CL; SCHARTZ, E; LANGE C; MEINCKE, SMK; HECK, RM; BARBIERI, RL; HEIDEN, G. Investigar o uso de plantas medicinais por idosos na terapia complementar a diabetes mellitus Tripa de galinha, carquejinha branca, pata de vaca, guabiroba, limão + abacate, alcachofra chapéu de couro, cavalinha, Hortência, amoreira,pau ferro, batata para diabetes, carvalho, insulina, gervão, jambolão, planta-para-diabetes, feijão preto 4. RAMOS, RS; SARMENTO, PA; LINS, TH; LUCIO, IML; CONSERVA, LM; BASTOS, MLA Contribuir para a investigação de propriedades biológicas de plantas e a potencial utilização no tratamento de feridas infectadas Ipê-felpudo Investigar as plantas medicinais utilizadas pelos agricultores alívio da dor aipim-da-cólica, anador, baldrana, vandrana, bálsamo, bergamoteira, boldo, boldo da folha miúda, boldo-do-chile, cactos, tuna, cambará, camomila,canfor, confrei,corrujinha, figueira, funcho, gengibre, gervão, goiabeira, gravatazinho, guaco, hortelã (Mentha x piperita ), hortelã ( Mentha sp), hortelã(Lamiacease ), hortelã-pimenta (Mentha sp), lanceta,laranja, losna, louro, malva, malvacheirosa, macela, erva santa, pessegueiro, pitanga, romã, salso-chorão, tansagem (Plantago australis ), tansagem (Plantago major ), tansagem( Plantango sp), tomate 5. HAEFFNER, R; HECK, RM; CEOLIN, T; JARDIM, VMR; BARBIERI, PL. 6. SOUZA, ADZ; VARGAS, NRC; CEOLIN, T; HECK, RM; HAEFFENER, R; VIEGAS, CRS 7. REIS, PED; CARVALHO, EC; BUENO, PCP; BASTOS, JK Identificar as plantas medicinais utilizadas pelas famílias de tratamento de hipertensão arterial sistêmica e dislipidemias Estimar a dose ideal, para efeito antiinflamatório, do infuso dos capítulos florais daC.recutita, em pacientes com flebite losna, alcachofra, erva cidreira, murta, carqueja, eucalipto cidrão, pixirica, maracujá, abacate, chuchu, velho cidrão, caronilha Camomila 15 4 RESULTADOS Os seguintes grupos de plantas medicinais foram agrupados nos estudos: 4.1 ANTIEMÉTICA/ ANTINAUSEANTE E DIGESTIVA Para Badke at al. (2012): As seguintes plantas: alcachofra (Cynara scolymus L),alecrim (Rosmarinus officinalis L), boldo (Plectranthus barbatus), cancorosa (Maytenus ilicifolia), folha de laranjeira (Citrus sinensis (L.) Osbeck), guavirova (Campomanesia xanthocarpa), sene (Senna occidentalis) tem indicações científicas e populares concordantes e indicadas para problemas digestivos. De acordo com Souza at al. (2010): losna (Artemisia absinthium L.), carqueja (Baccharis crispa Spreng.), murta (Blepharocalyx salicifolius kunth), alcachofra*(Cynara scolymus L ), pixirica (Leandra australis), para (Baccharis crispa) não foram encontrados estudos que comprovassem ações indicadas pela população. Aipim-da-cólica (Apium sp.), bargamoteira (Citrus sp), boldo (Plectranthus barbatus), boldo-do Chile (Peumus boldus), tuna (Cereus sp), camomila (Chrysanthemun cinerariifolium), carqueja-branca (Baccharis crispa),carqueja preta (Baccharis articulata), corrujinha (s.i), funcho (Foeniculum vulgare), gervão (Stachytarpheta cayennensis), goiabeira (Acca sellowiana), hortelã (Mentha x piperita ), hortelã-pimenta (Mentha sp.),laranjeira (Citrus sinensis), losna (Artemisia absinthium), louro (Laurus nobilis), macela (Achryrocline satureioides), erva-santa( Schinus polygamu ), pitangueira (Eugenia uniflora), romã (Punica granatum), são as plantas sugeridas com alguma propriedade digestiva de acordo com o estudo de Haeffner at al. (2012), ainda para Haffner at al.(2012) não foram encontrados estudos científicos muito menos identificação taxonômica para corrujinha. 4.2 ANTIDIABÉTICA Para Badke at al. (2012) e Feijó at al. (2012) Sphagneticola trilobata (L.) Pruski não foram encontrados dados científicos que comprovassem a eficácia como hipoglicemiante, entretanto, no estudo de Feijó at al (2012) há uma referência quanto a efeitos antiinflamatórios em potencial. 16 Para Souza at al. (2010) as plantas citadas como hipoglicemiantes estão: carqueja (Baccharis crispa Spreng.) e pixirica (Leandra australis), a primeira sem comprovação científica para sua espécie e para segunda não foram encontrados nenhum estudo farmacológico. O estudo de Feijó at al. (2012) tinha como objetivo investigar quais plantas os idosos utilizam para o alívio os sintomas da Diabetes mellitus das plantas abordadas, dentre elas, a tripa de galinha (Ambrosia sp), guabiroba (Campomanesia aurea), limão (Citrus sp), pau ferro (Myrrhinium atropurpureum Schot) não foram descobertos pesquisas a seu respeito. Carvalho (Quercus robur), insulina (Sphagneticola trilobata), alcachofra (Cynara scolymus), chapéu de couro (Echinodorus grandiflor), amoreira(Morus nigra Linn), não foram encontrados pesquisas sobre poder hipoglicemiante. Batata para diabetes (Smallanthus sonchifolius), gervão (Stachytarpheta cayennensis), jambolão (Syzygium cumini (L.) Skeels), planta-para-diabetes (s.i), feijão preto (Phaseolus vulgaris L), carquejinha branca (Baccharis spp.), pata de vaca (Bauhinia spp.), abacate (Persea americana Mill.), cavalinha (Equisetum sp.), hortência (Hydrangea macrophylla ), tem concordância entre o saber popular e científico. 4.3 ANALGÉSICA, ANTIPIRÉTICA, ANTI-INFLAMATÓRIA E/ OU ANTIESPASMÓDICA Para Badke at al. (2012) cancorosa (Maytenus ilicifolia Mart.), capim-cidrão (Cymbopogon citratus), folha de laranjeira (Citrus sinensis ( L.)), macela (Achyrocline satureioides), salsaparrilha (Smilax sp.) os saberes popular e científico coincidem. Do estudo de Haeffner at al. (2012) foram extraídos para essa categoria as dores que não se encaixavam em dores ligadas a outras categorias e/ou mais de uma indicação, tais como: anador (Alternanthera SP), bálsamo (Sedum dendroideum), bergamoteira (Citrus sp), canfor (Artemisia camphorata), chirca (Tagetes minuta), confrei (Symphytum officinale), figueira (Ficus carica), gengibre (Zingiber officinale), hortelã (Mentha x piperita), lanceta (Solidago chilensis), malva cheirosa (Pelargonium odoratissimum), macela (Achryrocline satureioides), melhoral (Salvia microphylla), mil-ramas (Achillea millefolium), pessegueiro (Prunus persica), salso-chorão (Salix babylonica), tomate (Solanum sp.). Com exceção ao salso-chorão (Salix babylonica) as outras plantas aqui citadas possuem pesquisas científicas que comprovam suas indicações. 17 Para Reis at al. (2011) em seu estudo experimental de curva dose-resposta sobre Camomila (Chamomilla recutita) foi constatado efeito anti-inflamatório de seus infusos em casos de flebite decorrentes da infusão de quimioterapia periférica. 4.4 DIURÉTICA E/ OU ANTILITIÁSICA, HIPOTENSORA Para Badke at al. (2012): alcachofra (Cynara scolymus L), alho (Allium sativum L), boldo (Plectranthus barbatus), cancorosa (Maytenus ilicifolia), cavalinha (Equisetum giganteum L), chapéu de couro (Echinodorus grandiflor), salsaparrilha (Smilax sp.), sene (Senna occidentalis) todas tem suas indicações populares e da literatura condizentes. Para Souza at al. (2010): murta (Blepharocalyx salicifolius kunth), capim- cidrão (Cymbopogon citratus Spreng), pixirica (Leandra australis), maracujá (Passiflora sp.), abacate (Persea americana), chuchu branco (Sechium edule), coronilha(s.i). Das plantas mencionadas só Persea americana e Sechium edulepossuem efeitos comprovados como hipotensores. 4.5 HIPOCOLESTEROLEMIANTE Para Badke at al. (2012): alho (Allium sativum L), guavirova (Campomanesia xanthocarpa) as indicações científicas e populares corroboram. Para Souza at al (2010): losna ( Artemisia absinthium L.), carqueja (Baccharis crispa Spreng.), alcachofra (Cynara scolymus L), eucalipto-cidrão (Eucalyptus globulus Labil), pixirica (Leandra australis ), velho cidrão (s.i). Nenhum estudo farmacológico foi encontrado para pixirica (Leandra australis ) e carqueja (Baccharis crispa Spreng.). Para losna ( Artemisia absinthium L ) e eucalipto-cidrão (Eucalyptus globulus Labil) os estudos encontrados não se relacionam com a indicação desta categoria. E para velho cidrão não houve identificação taxonômica. Nos estudos de Haeffner et al. (2012) losna ( Artemisia absinthium L.) e carqueja (Baccharis crispa Spreng.) também foram citadas como hipocolesterolemiantes, entretanto, houve conflito na indicação popular da carqueja, o saber popular indica a carqueja (Baccharis crispa) para efeitos hipocolesterolemiantes e os estudos científicos apontam a carqueja preta para tratamento do colesterol alto. 18 4.6 EXPECTORANTE, BRONCODILATADORA E/ OU AÇÃO NASAL Alho (Allium sativum L), guaco (Mikania glomerata Spreng), mentruz (Coronopus didymus (L.) ) são citados no artigo de Badke at al. (2012) com indicações populares e científicas similares. Com relação a arnica (Solidago chilensis) não existe estudo que comprove que ela tenha ação sobre a rinite. Para Souza at al. (2010) eucalipto-cidrão (Eucalyptus globulus Labil) tem indicação para tratamento de disfunções respiratórias, pixirica (Leandra australis ) não possui pesquisas farmacológicas, velho cidrão (s.i) falta identificação taxonômica. Para Haeffner at al. (2012) bálsamo (Sedum dendroideum), bergamoteira ( Citrus sp) , cambará (Eupatorium inulifolium), gravatazinho (Eryngium pristis), guaco (Mikania sp.), hortelã (s.i Lamiaceae), laranja (Citrus sinensis), são funcionais para tratamentos respiratórios. Quanto ao salso-chorão (Salix babylonica) não foram encontrados pesquisas a seu respeito. 4.7 SEDATIVA, ANSIOLÍTICA E/ OU HIPNÓTICA Alecrim (Rosmarinus officinalis L), capim cidrão (Cymbopogon citratus), folha de laranjeira (Citrus sinensis), macela (Achyrocline satureioides) tem indicações populares e científicas concordantes. O boldo (Plectranthus barbatus) apresenta uma indicação popular para “nervos” dentro do estudo não são encontradas comprovações científicas que se adaptem a essa referência citada pela população no atigo de Badke at al. (2012). Para Souza at al. (2010) capim cidrão (Cymbopogon citratus) é citada como calmante pelo conhecimento comum e o maracujá (Passiflora sp.) citado como calmante pelo conhecimento popular e sedativo e hipnótico cientificamente. De acordo com Haeffner at al. (2012) Bergamoteira (Citrus sp), camomila (Chrysanthemun cinerariifolium), laranjeira(Citrus sinesis) são citadas com essa finalidade. 4.8 CICATRIZANTE E/OU ANTISSÉPTICA LOCAL E/ OU AFECÇÕES Baldrana (Arctium lappa), bálsamo (Sedum dendroideum), cactos (Opuntia sp.) confrei (Symphytum officinale), laranja (Citrus sinensis), malva(Malva parviflora), malva-cheirosa(Pelargonium odoratissimum) são citadas para tratamentos no estudo de Haeffner at al. (2012) que condizem com esta categoria. 19 No estudo de Heisler at al. (2012) sobre a folha gorda (Anredera cordifolia), a respeito dos saberes e práticas de moradores de um determinado município, estes referiram a folha gorda em feridas infectadas para “puxar” a infecção, apesar disso não há nenhum estudo que comprove cientificamente a propriedade citada na literatura consultada pelos autores. Para Ramos at al. (2012) no seu estudo experimental comprovou a ação antimicrobiana ratificando assim a utilização do ipê-felpudo em feridas infectadas. 4.9 ANTI-INFECCIOSA Para Badke at al. (2012) a cavalinha (Equisetum sp.) tem efeitos antivirais de acordo com a literatura consultada pelos autores. No estudo de Souza at al. (2010) o chuchu-branco (Sechium edule) tem indicação popular para infecção de garganta. Cambará (Eupatorium inulifolium) , gravatazinho (Eryngium pristis), malva (Malva parviflora), transagem (Plantago sp.) são citadas pela população no trato de infecções para Badke at al (2012). O abacate (Persea americana) é citado para tratamento de infecções urinárias em Souza at al. (2010). 4.10 EMENAGOGA Camomila (Chrysanthemun cinerariifolium) e Malva (Malva parviflora) não devem ser tomadas por mulheres, pois tem efeito abortivo de acordo com as indicações populares do estudo de Haeffner at al. (2012). 20 5 ELABORAÇÃO DA CARTILHA As cartilhas são uma espécie de guia, tendo como proposta ser um caminho para as pessoas alcançarem, de maneira organizada, o conhecimento pretendido. Diferentemente dos folders, elas têm um formato parecido com os livros e, desta forma, não são tão facilmente descartadas. As cartilhas ficam guardadas com as pessoas que imaginam usá-las algum dia. Outra característica importante é que este tipo de material geralmente é distribuído gratuitamente, podendo atingir as várias camadas da sociedade e ocupando um importante papel no processo educacional (SANT´ANNA, 2007, p. 17) apud (MASCARENHAS, 2003). A cartilha elaborada contém nomes populares, taxonômicos, fotos e indicações terapêuticas de 73 plantas medicinais, também contém as definições sobre infusão, maceração com água, planta medicinal e decocção. Para a sua elaboração foram aglutinados os artigos usados para a revisão integrativa, algumas plantas sem identificação taxonômica foram excluídas, mesmo alguns artigos apresentarem plantas repetidas elas não se repetem na cartilha. Esta cartilha tem por objetivo facilitar a consulta do profissional de enfermagem para estar informado sobre os saberes e práticas atribuídos a plantas que seus respectivos pacientes possam usar, e orientá-lo de melhor forma sem ignorar o saber apresentado por ele. 21 6 CONCLUSÃO Para concluir o atual estudo, após ser feita a revisão para identificação das plantas medicinais e suas aplicações e elaborada a cartilha que sintetiza o estudo, almeja-se que esta pesquisa seja uma motivação para os profissionais de enfermagem buscarem mais conhecimentos acerca da temática abordada. Apropriando-se desta ciência, investir em novas pesquisas que articulem o conhecimento empírico/popular e o científico para que desenvolva ações voltadas para população em uma assistência integral. Para que isso aconteça, o profissional precisa ter noção sobre a identificação de plantas, os princípios ativos, indicações e contra-indicações de cada uma, levando em conta o conhecimento do lugar, incluindo a variedade de nomes conferidos pela população para a mesma planta. A cartilha confere ao Enfermeiro uma maneira rápida e de fácil alcance as informações básicas necessárias para se posicionar diante de uma situação em que se demande esses conhecimentos. A utilização de plantas medicinais indicam uma forma de tratamento eficaz, fácil acesso e de baixo custo, por esse e outros motivos deve se propagar esse modo mais natural de tratamento, resgatando as terapias com recursos naturais. O exemplo desse resgate é a aprovação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares. Por fim, a visão holística colabora para que as ações executadas por profissionais sejam mais humanizadas sem anular o saber prévio do indivíduo e o estimulem ao autocuidado de maneira responsável. 22 OBRAS CITADAS BADKE, M.R. et al. Esc. Anna Nery, Rio de Janeiro, v. 15, n. 1, Mar. 2011. from http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141481452011000100019&lng=en&nrm=iso>. access on february 2014. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-81452011000100019 Available 04 BADKE, M.R..Conhecimento popular sobre o uso de plantas medicinais e o cuidado de enfermagem.Rio Grande do Sul: Universidade Federal de Santa Maria, 2008.Disponível em:<http://coral.ufsm.br/ppgenf/dissertacoes2008/MARCIO_ROSSATO_BADKE.pdf> Acessado em 01/07/13 BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria Executiva. Secretaria de Atenção a Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia em Insumos Estratégicos. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS (PNPIC). 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Plantas medicinais utilizadas para o alívio da dor pelos agricultores ecológicos do Sul do Brasil. Rev. Eletr. Enf., Goiânia, v. 14, n. 3, set. 2012 . Disponível em<http://www.revenf.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S151819442012000300016&lng=pt&nrm=iso>. acesso em 04 fevereiro 2014 HEISLER, Elisa Vanessa et al. Saber popular sobre a utilização da planta Anredera cordifolia (folha gorda). Texto contexto - enferm., Florianópolis , v. 21, n. 4, dez. 2012 Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104- 23 07072012000400026&lng=pt&nrm=iso>. Acesso 2014. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-07072012000400026 em 04 fevereiro MENDES, K.D.S.; SILVEIRA, R.C.C.P.; GALVAO, C.M. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto contexto enferm., Florianópolis , v. 17, n. 4, Dec. 2008. Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010407072008000400018&lng=en&nrm=iso>. access on 07 January 2014. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-07072008000400018 RAMOS, R. S; SARMENTO, P.A.; LINS, T.H.; LÚCIO, I.M.L., CONSERVA, L.M.; BASTOS, M.L.A. atividade antimicrobiana in vitro dos extratos hexânico e etanólico das folhas de Zeyheria tuberculosa. Rev Rene. 2012; 13(5):101524.http://www.revistarene.ufc.br/revista/index.php/revista/article/viewFile/1159/pdf REIS, Paula Elaine Diniz dos et al. Aplicação Clínica da Chamomilla recutita los flebites:. Estudo de curva de dose-RESPOSTA Rev. Latino-Am. Enf. Ribeirão Preto. 19(1) fevereiro 2011. Disponível a partir do <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010411692011000100002&lng=en &nrm=iso>. Acesso em 01 de junho de 2014. http://dx.doi.org/10.1590/S010411692011000100002. SOUZA, A.D.z.; VARGAS, N.R.C. et al. A enfermagem diante da utilizaçao de plantas medicinais no tratamento complementar da hipertensão arterial sistêmica e das dislipidemias. REME, 14(4) : 473-478, out.dez 2010. SOUZA, M.T.; SILVA, M.D.; CARVALHO, R.; Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein. 2010; 8(1 Pt 1):102-6. Disponível em: http://apps.einstein.br/revista/arquivos/PDF/1134-Einsteinv8n1p102-106.pdf acesso 20 de Janeiro 2014. 24 OBRAS CONSULTADAS CEOLIN, T. et al. Plantas medicinais: transmissão do conhecimento nas famílias de agricultores de base ecológica no Sul do RS*. Rev. esc. enferm. USP [online]. 2011, vol.45, n.1, pp. 47-54. ISSN 0080-6234. Disponível em :<http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v45n1/en_07.pdf> Acessado em 20/06/13 GEHARDT, T.E.; SILVEIRA, D.T.. Método de Pesquisa. Rio Grande do Sul: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1.ed. 2009. LIMA, Silvia Cristina da Silva; ARRUDA, Guilherme Oliveira de; RENOVATO, R.D.; ALVARENGA, M.R.M. Representações e usos de plantas medicinais por homens idosos. Rev. Latino-Am. Enfermagem [online]. 2012, vol.20, n.4, pp. 778-786. ISSN 01041169.Disponivel em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010411692012000400019&script=sci_arttext&tlng=pt> Acessado em 20/06/13 MINAYO, M.C.S.; DESLANDES, S.F.; GOMES, R.. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 26. ed. 2007. APRESENTAÇÃO Esta cartilha tem por objetivo facilitar a consulta do profissional de enfermagem para estar informado sobre os saberes e práticas atribuídos a plantas que seus respectivos pacientes possam usar, e orientá-lo de melhor forma sem ignorar o saber apresentado por ele. A cartilha elaborada contém nomes populares, taxonômicos, fotos e indicações terapêuticas de 73 plantas medicinais, também contém as definições sobre infusão, maceração com água, planta medicinal e decocção. SUMÁRIO O QUE É? p. 03 PARA QUE SERVE? p. 04 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS, p. 23 1 O QUE É? Plantas medicinais: Espécie vegetal cultivada ou não, empregada com fins terapêuticos. Nomeia-se planta fresca aquela colhida no momento do uso e planta seca a que foi sujeita à secagem, quando se denomina droga vegetal; Decocção: Preparação que compreende na fervura da droga vegetal em água potável por tempo determinado. Prática indicada para partes de drogas vegetais mais rígidas tais como cascas, raízes, rizomas, caules, sementes e folhas coriáceas; Infusão: Preparação que compreende em despejar água fervente sobre a droga vegetal, e logo após abafar o recipiente, por tempo determinado. Prática indicada para partes de drogas vegetais menos rígidas tais como folhas, flores, inflorescências, e frutos, ou com substâncias ativas voláteis; Maceração com água: Elaboração que compreende no contato da droga vegetal com água em temperatura ambiente, por período tempo determinado para cada droga vegetal. Essa forma de uso é indicada para drogas vegetais que tenham substâncias que se deterioram com o aquecimento; 2 PARA QUE SERVE? Abacate • • Diminuição da pressão alta Tratamento de problemas renais e infecções urinárias • • • Tratamento de dores de estômago Dores de cabeça Cólica menstrual Figura 1 Fonte: Horto Didático (Persea Americana) Aipim-da-cólica Figura 2 Fonte: Natura Spot (Apium sp.) Alcachofra • Digestiva • Diurética • Distúrbios hepáticos Figura 3 Fonte: Espaço do Sol (Cynara scolymus L) Alecrim • Calmante • Carminativa • Digestivo Figura 4 Fonte: Governo Paraná (Rosmarinus officinalis L.) Alho • Hipertensão arterial • Redução dos níveis de colesterol e triglicerídeos • Antigripal Figura 5 Fonte: Spiridium circle (Allium sativum L.) Amoreira • • Efeito antioxidante moderado O fruto possui ação protetora biomembranas e biomoléculas • Efeito analgésico Figura 6 Fonte: Paula Piekarski (Morus nigra Linn.) Anador Figura 7 Fonte: Plantas que curam (Alternanthera sp.) contra danos de Arnica • Contusões • Reumatismos • Traumatismos Figura 8 Fonte: Rafael de Liz (Solidago chilensis Meyen) Baldrana, Vandrana • Tratamento de dores musculares e feridas • • • • • • Dor de ouvido Gastrite Ferida Bronquite Anemia Utilizado como cicatrizante e para fazer xaropes e pomadas • • Controle da glicemia Efeito hipoglicemiante Figura 9 Fonte: Robert Herbário (Arctium lappa) Bálsamo, Bálsamo-alemão Figura 10 Fonte: Farmácia Verde (Sedum dendroideum) Batata-para-diabetes, Batata-yacon Figura 11 Fonte: Diabetes sintomas (Polymnia sonchifolia Poepp) Bergamoteira Figura 12 Fonte: As plantas medicinais • • • • • • Dor de cabeça Dor de barriga Dor de estômago Gripe Resfriado Utilizado como calmante (Citrus sp). Boldo • Anti-hipertensivo • Digestivo • Auxiliar na atividade cardiovascular Figura 13 Fonte: UEPE (Plectranthus barbatus Andrews) Boldo-do-chile • Dor de estômago • • Tratamento de queimaduras Alívio da dor Figura 14 Fonte: Governo Paraná (Peumus boldus) Cactos Figura 15 Fonte: Rachelle Montero (Opuntia sp.) Cactos ou Tuna • • Dor de estômago Disfunções cardíacas • • • Tratamento de tosse, infecções Dor de garganta Diarréias • Efeito antiinflamatório • • • Tratamento de dores de estômago de bebê Problemas no fígado e estômago Para lavar os olhos e como calmante Figura 16 Fonte: Cereus (Cereus sp.) Cambará Figura 17 Fonte: Flora SBS (Eupatorium inulifolium) Camomila Figura 18 Fonte Embrapa (Chamomilla recutita) Camomila ou Maçanilha Figura 19 Fonte:Governo Paraná (Chrysanthemum cinerariifolium) Cancorosa ou Espinheira-santa • • • • Distúrbios digestivos Diurético Antitumoral Analgésico Figura 20 Fonte: Kit- Med (Maytenus ilicifolia Mart) Cânfor • • Para dor Reumatismo Figura 21 Fonte: Plantasia (Artemisia camphorata) Capim-cidrão • Calmante • Antiespasmódica • Analgésica Figura 22 Fonte: IICT (Cymbopogon citratus (DC) Stapf) Carqueja, Capoeira-branca, Carqueja-branca • • • • Figura 23 Fonte:Lthings (Baccharis crispa Spreng) Hipoglicemiante Redução dos níveis de colesterol elevado Diminuição de dor de estômago Tratamento para diarreia e eliminação de gazes Carqueja-preta • Dor de estômago e gases • Ação antioxidante Figura 24Fonte: Governo Paraná (Baccharis articulata) Carvalho Figura 25Fonte: Florestar (Quercus robur Loudon) Cavalinha • Problemas renais • Antiviral Figura 26Fonte: SciELO (Equisetum giganteum L.) Chapéu de couro • Depurativo do sangue • Diurético • Antirreumática Figura 27 Fonte: Horto Medicinal (Grandiflorus (C.&.S.)) Chirca • Dor de dente • • Diminuição da pressão alta Tratamento de infecção de garganta • • Cicatrizante Dor de garganta • • • Redução dos níveis de colesterol Tratamento dos sintomas da gripe Problemas respiratórios (como expectorante pulmonar) Figura 28 Fonte: UFRGS (Tagetes minuta) Chuchu, Chuchu-branco Figura 29Fonte: Instituto Horus (Sechium edule (jacq.) Sw.) Confrei Figura 30 Fonte: Governo Paraná (Symphytum officinale) Eucalipto-cidrão Figura 31Fonte: Governo Paraná (Eucalyptus globulus Labill) Feijão-preto • • Efeito hipoglicemiante Efeito hipolipemiante • Dor de cabeça • • • Calmante Febrifugo Problemas digestivos • • Cicatrizante Antisséptico local Figura 32Fonte: Plants About (Phaseolus vulgaris L.) Figueira Figura 33 Fonte: Joseph Raj (Ficus carica) Folha de Laranjeira Figura 34 Fonte: Schede di Botanica (Citrus sinensis (L.) Osbeck) Folha Gorda Figura 35 Fonte: Weed Management Guide (Anredera cordifolia) Funcho • • Gases e cólicas de bebês Dor de estômago • Dor de garganta • Dor de estômago • • Combate os sintomas do rotavírus Para cólicas, dor e diarréia Figura 36 Fonte: Horto Medicinal (Foeniculum vulgare) Gengibre Figura 37 Fonte: Governo Paraná (Zingiber officinale) Gervão Figura 38 Fonte: Horto Medicinal (Stachytarpheta cayennensis) Goiabeira Figura 39 Fonte: Plantas para o futuro (Acca sellowiana) Gravatazinho • • Para dor e infecção de garganta Tosse Figura 40 Fonte: Brazil Plants (Eryngium pristis) Guaco • Broncodilatador • Expectorante • Antiasmático Figura 41 Fonte: Governo Paraná (Mikania glomerata Spreng.) Guavirova • Hipocolesteremiante • Hipoglicemiante • Emagrecedor Figura 42 Fonte: UFRGS (Campomanesia xanthocarpa Berg.) Hortelã Figura 43 Fonte: Medicina Natural (Mentha sp.) • • • • • • • Dor de cabeça Para má digestão Vermífuga Problemas digestivos Cólicas menstruais Febre Gripe Hortelã-pimenta • Dor de estômago • Diminuição da glicose no sangue, dos níveis de triglicérides e de ácidos graxos livres Efeito hipoglicemiante Figura 44 Fonte: Plantas Medicinais (Mentha sp.) Hortência • Figura 45 Fonte: Redetec (Hydrangea macrophylla Ser.) Insulina da Horta • Glicose alterada Figura 46 Fonte: UFRGS (Sphagneticola trilobata (L.) Pruski) Ipê Felpudo Figura 47 Fonte: Planta sonya (Zeyheria tuberculosa) • • • • • Antimalárico Antitumoral Antiviral Contra infecções Cicatrizante Jambolão • • Diminuição dos níveis de glicose no sangue Atividade anti-hiperglicêmica • • • Redução dos níveis de colesterol Diminuição de dor de estômago Vermífugo • • Dor de estômago Má digestão Figura 48 Fonte: Horto Medicinal (Syzygium cumini (L.) Skeels) Losna Figura 49 Fonte: Reserva Eco Cerrado (Artemisia absinthium L) Louro Figura 50 Fonte: Arvores Autócnes de Portugal (Laurus nobilis) Macela • Analgésico • Sedativo • Antiespasmódico Figura 51 Fonte: UFRGS (Achyrocline satureioides (Lam.) DC) Malva • • • • • Antibiótico Infecção Dor de garganta Gengivite Feridas • Inflamação vaginal, dor e para lavar as feridas • • Calmante Diminuição da pressão alta • • Dor de cabeça Dor Figura 52 Fonte: Scribd (Malva parviflora) Malva-cheirosa Figura 53 Fonte: Infoteca (Pelargonium odoratissimum) Maracujá Figura 54 Fonte: Governo Paraná (Passiflora Sp.) Melhoral Figura 55 Fonte: RHS (Salvia microphylla) Mentruz • Infecção respiratória • Expectorante • Bronquite Figura 56 Fonte: UFRGS (Coronopus didymus (L.) Sm) Mil-ramas • • • Dor de cabeça Hemorragias Infecção urinária • • Inflamação Dores nas articulações • Dor de estômago Figura 57 Fonte: Herbalist (Achillea millefolium) Moió Figura 58 Fonte: UFRGS (Schinus sp) Molhe, Erva-santa Figura 59 Fonte: UFRGS Murta • • Hipertensão e cardíaco Emagrecimento • • Diminuição dos níveis de glicose no sangue Efeito hipoglicemiante • Hipoglicemiante • Dor de cabeça Figura 60 Fonte: UFRGS (Blepharocalyx salicifolius kunth) Pata-de-vaca Figura 61 Fonte: Puc Minas (Bauhinia spp.) Pau-ferro Figura 62 Fonte: UFRGS (Myrrhinium atropurpureum Schott) Pessegueiro Figura 63 Fonte: NC State University (Prunus pérsica) Pitangueira • • • Diarréia Dor Dor de barriga • • • • Hipoglicemiante Redução dos níveis de colesterol Tratamento de problemas renais e respiratórios Emagrecimento • • • Diarréia Cólicas Dor de barriga Figura 64 Fonte: UFRGS (Eugenia uniflora) Pixirica Figura 65 Fonte: UFRGS (Leandra australis (Cham.) Cogn.) Romã Figura 66 Fonte: Almanaque do campo (Punica granatum) Salsaparrilha • Antirreumático • Antitérmico • Diurético Figura 67 Fonte: Scribd (Smilax Sp.) Salso-chorão • • Gripe Analgésico • • Purgativo Laxativo • • • Dor de garganta Antibiótico Infecção vaginal • Dor na garganta Figura 68 Fonte: UFSM (Salix babylonica) Sene Figura 69 Fonte: Thássia Reis (Senna occidentalis (L.) Link.) Tansagem ou Transagem Figura 70 Fonte: Mobot (Plantago australis) Tansagem ou Transagem Figura 71 Fonte: Horto Medicinal (Plantago major) Tomate • Dores musculares • Hipoglicemiante Figura 72 Fonte: CPT (Solanum sp.) Tripa-de-galinha Figura 73 Fonte: Flora SBS (Ambrosia sp.) REFERÊNCIAS BADKE, Marcio Rossato et al . Esc. Anna Nery, Rio de Janeiro , v. 15, n. 1, Mar. 2011 . Available from http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141481452011000100019&lng=en&nrm=iso>. access on 04 february 2014. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-81452011000100019 FEIJO, A.M. et al . 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Acesso em 01 de junho de 2014. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692011000100002 SOUZA, Andrieli Daiane Zdanski de; Vargas, Natália Rosiely Costa; Ceolin, Teila; Heck, Rita Maria; Haeffner, Rafael. A enfermagem diante da utilização de plantas medicinais no tratamento complementar da hipertensão arterial sistêmica e das dislipidemias. REME rev. min. enferm;14(4):473-478, out.-dez. 2010. Ilus.Disponível emhttp://bases.bireme.br/cgibin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang= p&nextAction=lnk&exprSearch=590351&indexSearch=ID acessado em 4 de fevereiro 2014 RESOLUÇÃO CFN N° 525/2013. Disponível em: <http://www.cfn.org.br/eficiente/repositorio/Legislacao/Resolucoes/583.pdf> acessado dia 26 de maio 2014