Análise da Estrutura Urbana de Sorriso/MT a partir de Princípios Bioclimáticos ¹ AMARAL, Maisa da Silva do ² CARIGNANI, Gisele ¹Acadêmica do 8º semestre do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT. ²Professora Mestre do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT. Resumo: A cidade de Sorriso está localizada ao Norte do Estado de Mato Grosso e foi estruturada a partir de colonização realizada por produtores agrícolas de outros estados, principalmente da região sudeste do país. Essa peculiaridade ficou traduzida em sua constituição urbana, pois como outras cidades oriundas da mesma condição, apresentam uma configuração reticulada e racional. A cidade de Sorriso representa grande importância agrícola e vem se desenvolvendo e crescendo a cada ano, trazendo consigo diversos agravantes urbanos que necessitam de estudos e consequente planejamento. Com o intuito de diagnosticar alguns problemas atuais e ainda evitar futuros, a prefeitura da cidade contratou em 2005 o Instituto Jaime Lerner, o qual ficou responsável pela elaboração de um plano urbanístico que preparasse cidade para o futuro, esse projeto ficou conhecido como Sorriso 2020. Mesmo com a elaboração deste plano, outras medidas devem ser adotadas para constituir um ambiente urbano adequado. Um dos condicionantes necessário é a adequação ao conforto ambiental urbano a partir de elementos como: radiação, vento, topografia, a disposição das edificações na cidade, as áreas arborizadas, entre outros. Esses elementos devem ser aplicados de forma criteriosa no espaço urbano para obtenção de melhorias ambientais. Neste trabalho serão analisados e comparados alguns elementos que estruturam o desenho da cidade de Sorriso e que desempenham papel de importância para o clima local, além de comporem ou não fatores favoráveis ao conforto ambiental urbano. Para tanto foram utilizadas bibliografia especializada, normas técnicas, diretrizes de conforto ambiental e desenho urbano adequado. Abstract: The Sorriso City is located in northern Mato Grosso and was structured from colonization carried out by farmers in other states, mainly from southeast of the country. This peculiarity was translated into its constitution urban, because like other cities drawn from the same condition, they present a reticulated and rational configuration. The Sorriso City is great agricultural importance and has been developing and growing every year, bringing several aggravating urban requiring studies and subsequent planning. Aiming to diagnose some problems still existing and avoid future, the city government signed in 2005 the Jaime Lerner Institute, who was responsible for developing an urban plan that was planning for the future city, this project was known as Sorriso 2020. Even with the preparation of the plan, other measures must be taken to constitute a proper urban environment. One of the conditions required is the adjustment to urban environmental comfort from the elements as: radiation, wind, topography, the layout of the buildings in town, wooded areas, among others. These elements must be applied judiciously in the urban space to achieve environmental improvements. This work will be analyzed and compared some elements that structure the design of the Sorriso city and play important role for local climate, besides writing or not favorable factors for urban environmental comfort. Were used for both the specialized literature, technical standards, guidelines of environmental comfort and appropriate urban design. Clima e Conforto Urbano “No mundo são inúmeros os exemplos de arquitetura e urbanismo adaptados ao clima, dos iglus de caça dos esquimós às tendas dos tuaregues no deserto no Saara, ou ainda as aldeias dos índios brasileiros na selva úmida da Amazônia ou do serrado seco do Planalto Central.” (GOUVÊA, 2008, pg. 19). Desde os tempos mais remotos as civilizações buscavam meios de se adequarem ao clima de sua região, tanto em suas habitações quanto na forma de organização. Porém no século passado, os modernistas propuseram uma arquitetura padronizada lançando o International Stile, onde não havia muita preocupação com fatores particulares das regiões, como cultura, modo de vida e clima. Esse movimento mostrou de forma prática que não é possível simplesmente estabelecer uma forma de projeto para ser aplicada em todas as regiões do mundo. Atualmente em que a sustentabilidade assume um papel primordial em diversos seguimentos da sociedade, é notória a necessidade de se projetar pensando e aplicando as condições necessárias para se obter o conforto ambiental. A partir dessa necessidade, desenvolvem-se estudos que buscam integrar ao projeto, soluções para melhoria da iluminação, ventilação e acústica, pois são esses os fatores que compõem o conforto ambiental. Esses elementos não são aplicados somente em edificações, eles podem e devem ser aplicados à cidade como um todo, pois a estrutura urbana desempenha um fator relevante no clima urbano, podendo trazer diversas melhorias no meio exterior e até mesmo contribuir para o conforto das edificações. Tentando minimizar os grandes problemas que as cidades vêm enfrentando, diversas leis, códigos, estatutos e planos estão sendo desenvolvidos e exigidos aos municípios brasileiros. Essas normas desempenham um papel de grande importância para obtenção do conforto ambiental urbano, pois trazem as diretrizes necessárias para a estruturação adequada da cidade, levando em consideração aspectos locais, incluindo o clima. Os diversos estudos sobre o conforto ambiental urbano colocam várias diretrizes de desenho adequadas para as cidades, onde são colocados a melhor opção de configuração para determinada clima ou situação. “Apesar de se ter uma visão panorâmica sobre o clima brasileiro, isto não é suficiente para a aplicação de estratégias bioclimáticas em projetos para uma determinada localidade. É necessário fazer análise bioclimática do local a partir dos dados climáticos disponíveis.” (LAMBERTS; DUTRA e PEREIRA, 2004, p. 114). Neste trabalho será realizada uma análise entre as diretrizes bioclimáticas e o desenho urbano e estruturação da cidade de Sorriso, localizada na região Norte do estado de Mato Grosso, realizando uma comparação entre o proposto e o efetivamente adotado. Sorriso, História e Desenvolvimento Econômico “O processo de ocupação territorial do estado de Mato Grosso em alta escala é recente. A partir da década de 1970, enorme contingente populacional deslocou-se para o estado, provenientes das regiões Nordeste e Centro Sul do país. Era a chamada “marcha para o oeste.” (SILVA E ALMEIDA, 2008 pg. 236). Nesse contexto de desbravamento diversas cidades foram fundadas, principalmente às margens da BR-163, pois ela possibilitava o acesso mais fácil e rápido à região, principalmente após sua pavimentação. Segundo Ferreira e Silva (2008), em 1977 Claudino Francio, dirigindo a Colonizadora Sorriso posteriormente chamada de Colonizadora Feliz, fundou o povoado de Sorriso (figuras 1 e 2). (FERREIRA; SILVA, 2008, p. 216). Figura 1 e 2 - Sorriso em 1984. Fonte: OLIVEIRA, 2005. O município de Sorriso (figura 3) possui uma área de 934.600 ha (IBGE, 2009) e está situado na região norte do Estado de Mato Grosso, no km 742 da rodovia Cuiabá-Santarém, á 412 km de Cuiabá. Com uma população estimada de 60.028 habitantes (IBGE 2009), sendo destes 50% sulistas e 50% de outros estados do país. Figura 3: Mapa de Sorriso. Fonte: http://www.mteseusmunicipios.com.br Em novembro de 1980, o município se tornou distrito, pouco tempo depois de sua colonização. Em 13 de maio de 1986 o distrito se torna município e se desmembra de Nobres. Seu processo de colonização possui características diferentes de outras cidades do Estado, pois esta colonização foi realizada por produtores agrícolas de outros estados, traduzindo em terrenos de maiores extensões e possibilitaram plantações mais mecanizadas. Atualmente a cidade é a maior produtora de soja do país, possivelmente consequência de seu processo de colonização. O que pode ser definido por uma frase de Oliveira: Sorriso (que pertenceu ao município de Nobres) também nasceu na esteira da produtividade descoberta no cerrado que margeia a rodovia, diferente das demais colonizações por ser formada por colonos com mais recursos. Sorriso é hoje a “capital da soja” título disputado com Nova Mutum, situada também à beira da BR163. (OLIVEIRA, 2005, p. 109). A explosão territorial de Sorriso (figura 4) ocorreu com sua emancipação do município e com a pavimentação da BR-163, pois barateou o transporte de grãos possibilitando a utilização do potencial agrícola da região. O município possuía em 2000 uma população de 35.605 (IBGE), em 2004 uma população de 40.023 (IBGE) e em 2009 uma população estimada de 60.028 habitantes (IBGE). Figura 4: Vista de Sorriso. Fonte: Acervo da Prefeitura Municipal. Sorriso 2020 Atualmente Sorriso é a maior produtora de soja do país, e este fato traz diversos benefícios para o desenvolvimento da cidade, tanto na parte econômica quanto na parte estrutural. (EDWARD, 2004). Sorriso passou e ainda passa por um crescimento econômico e populacional, a cidade a cada ano expande o território urbano e consequentemente os problemas urbanos vão aparecendo. O município é classificado como sendo de clima tropical úmido, ou quente-úmido, com estação seca bem definida, sendo a temperatura media anual de 26ºC. Esse dado será relevante para as análises das recomendações propostas para obtenção de melhorias do conforto ambiental urbano, que será abordado após breve introdução do desenvolvimento urbano planejado para o município até 2020. “Sorriso é uma cidade planejada com ruas largas, áreas verdes, grandes praças e bairros residenciais.” (SILVA E ALMEIDA, 2008 pg. 243). Porém, assim como outras cidades, o município possui alguns problemas com infraestrutura, saneamento básico entre outros. Tentando minimizar esses problemas e pensar a cidade para a expansão futura, o governo local contratou em 2005 o Instituto Jaime Lerner, liderado pelo arquiteto e urbanista Jaime Lerner para elaborar o Plano de Estruturação Urbana ou Sorriso 2010. Segundo Fogaça (2005), o projeto nasceu do objetivo da administração de proporcionar ao município uma ação voltada para o planejamento e que projetasse Sorriso para, no mínimo, os próximos vinte anos, fixando uma população estimada de 200 mil habitantes. (FOGAÇA, 2005). O projeto prevê várias intervenções na infra-estrutura, como a modificação do sistema viário, onde haverá a substituição dos semáforos por rotatórias em pontos estratégicos e construção de diversas obras arquitetônicas em diversos locais cidades, como disse Jaime Lerner na apresentação do plano: Propor uma idéia para o futuro, como deve ser o desenvolvimento para o futuro, projeto que entendemos que deve acontecer o quanto antes. O processo de planejamento leva algum tempo, mas algumas coisas precisam acontecer imediatamente: centro de cultura, aeroporto, o grande ponto de encontro da cidade e aproveitar todo esse potencial que o rio (Lira) nos proporciona. Tenho certeza que vai surgir diretriz que o povo de Sorriso vai saber dar continuidade. Nossa função é abrir um caminho, propor uma idéia, mas quem vai fazer essa idéia é o prefeito, é o povo de Sorriso. O projeto visa coordenar o crescimento de Sorriso nos próximos 20 anos, com diretrizes do anel viário, reciclagem de lixo, uso ordenado do solo, entre outras." (LERNER apud FOGAÇA, 2005). Análise da Estrutura Urbana Atual de Sorriso “O ecossistema da cidade envolve variáveis ambientais que modificam - e também são modificadas - as características físicas desse espaço urbano. Estes termos referem-se ao clima e a forma urbana que definem uma infinidade de combinações no espaço e no tempo.” (ARAÚJO e CARAM, p. 2), assim, é de grande importância aplicar no ambiente urbano as diretrizes do conforto ambiental. Como mencionado anteriormente, a cidade de Sorriso possui um clima quente-úmido, segundo Arruda (2007), “nesse clima, as temperaturas das variações diurnas são pequenas. Os dias são quentes e úmidos e, à noite, a temperatura é mais amena e com umidade elevada” (ARRUDA, 2007, p. 53). Levando esses e outros aspectos em consideração, nos deparamos com diversos exemplos de elementos que podem modificar o clima urbano da cidade, um deles é a radiação e consequentemente as construções inadequadas ao local/clima. Analisando diversas edificações e elementos no perímetro urbano de Sorriso é possível apontar problemas e possíveis soluções relacionadas ao conforto ambiental aplicado a cidade como um todo. Levando em consideração os aspectos de conforto ambiental encontrados em Sorriso é possível analisar alguns exemplos, como a Prefeitura Municipal (figuras 5, 6 e 7) e a Colonizadora Feliz (figura 8), ambas localizadas em uma avenida com grande fluxo de automóveis e pedestres. Figura 5 e 6 – Fachada Lateral da Prefeitura Municipal e seu Espelho d’água. Fonte: Acervo Pessoal. Figura 7 e 8 – Avenida em frente a Prefeitura Municipal e Fachada da Colonizadora Feliz. Fonte: Acervo Pessoal. Ambas as edificações estão localizadas no centro da cidade (figura 9 e 10), em um local com grande movimentação e provido de boa infra-estrutura. Figura 9 e 10 – Mapa com localização da Prefeitura e da Colonizadora Feliz. Fonte: Acervo Pessoal. A fachada da Prefeitura Municipal esta voltada par o Sudeste, considerada adequada, pois as outras fachadas que possuem maior incidência solar estão protegias por outras edificações e pela arborização, enquanto a fachada da Colonizadora Feliz está voltada para o Sudoeste, assim possui maior incidência solar, e consequentemente maiores problemas com a radiação, este prédio possui um condicionante favorável ao conforto térmico, por meio de um espelho d’água localizado na fachada frontal (figura 10), é aplicado o resfriamento evaporativo. Na figura 7 nota-se o canteiro central, a maior parte das avenidas da cidade possui canteiro central e constitui um importante local para arborização, contribuindo para o conforto térmico de onde está inserido. Esses dois exemplos foram colocados para mostrar que no ambiente urbano toda edificação ou elemento urbano representam grande importância para o conforto ambiental e que existem condicionante que devem se observadas em todas as edificações. Outro exemplo de condicionante térmico no meio urbano são os elementos (espaços livres) como praças e parques, pois, seguindo Gouvêa (2008) deve-se defender as praças como locais de encontro e lazer por excelência, estabelecendo hierarquias e usos diferenciados, como praça da Ávore, praça da Matriz, praça da Água (figura 11), entre outras (GOUVÊA. 2008, p. 85). Figura 11 – Praça da Água. Fonte: GOUVÊA, 2008. O mapa abaixo (figura 12), mostra a localização de duas praças importantes na cidade, a praça da Juventude e a Praça das Fontes, esta está localizada em uma região mais nova e faz pouco tempo que foi executada. Figura 12 - Mapa de Sorriso com a localização da Praça da Juventude e da Praça das Fontes. Fonte Google 2004. As imagens (figuras 13, 14 e 15) são da praça das Fontes, ela está localizada em um bairro residêncial da cidade e foi implantada há pouco tempo. É interessante notar que como a praça é nova, a vegetação ainda não se apresenta na forma adulta e a incidência de sol ainda é grande, deixando o ambiente um pouco impropio para se permanecer durante o dia, mas apresentando grande potencial para o futuro. Outra praça da cidade é a Praça da Juventude (figuras 16, 17 e 18), esta atualmente desempenha papel bem diferente em relação a Praça das Fontes, pois é notória a grande diferença da área arborizada, e consequente possibilidade de maior permanencia no local. Esta praça está localizada no centro da cidade e desenpenha um importante papel no micro clima a qual pertence, pois sua área apresenta vegetação adulta e condiçoes de proporcionar sombreamento e conforto ao seus usuarios. Figuras 13, 14 e 15 – Praças das Fontes. Fonte: Arquivo Pessoal. Figuras 16, 17 e 18 – Praça da Juventude. Fonte: Arquivo Pessoal. Ainda relacionado aos espaços livres existe a Área Verde (figura 19, 20, 21e 22), também no centro de Sorriso. Essa área é um local destinado a caminhadas e possui um mirante onde é possível avistar toda a cidade. Esta área também possui muita arborização e desempenha papel importante para obtenção do conforto ambiental (figura 22). Figuras 19, 20 e 21 – Área Verde. Fonte: Arquivo Pessoal. Figura 22 - Mapa de Sorriso com a localização da Área Verde. Fonte Google 2004. “A vegetação, em particular a arbórea, tem papel de suma relevância na melhoria da performance dos espaços urbanos em climas tropicais e equatoriais. Mas do que isso, se constitui, na maioria dos regiões do planeta, num dos poucos conceitos humanos universais de qualidade de vida.” (GOUVÊA, 2008, pg. 188). Conforme verifica a figura 23. Figura 23 – Área Arborizada. Fonte: GOUVÊA, 2008 Outra área com vegetação de importância para o municípios é o Parque Municipal (figura 24), este está sendo implantado em área próxima a um bairro residencial da cidade, além de ser um local de lazer representa também um local com clima ameno e calmo, diferente daquele do centro da cidade. Figura 24 - Mapa de Sorriso com a localização do Parque Municipal. Fonte Google 2004. Figura 25 e 26 – Parque Municipal: Arquivo pessoal. A figura 27 mostra a cidade de Sorriso e seus pontos mais arborizados já apresentados acima. Através dele é possível analisar que todos desempenham papal importante para o conforto ambiental, pois principalmente a Área Verde e o Parque Municipal contribuem para criação de um micro-clima com temperaturas mais baixas na cidade. Figura 27- Mapa de Sorriso com a localização de Pontos mais Arborizados. Fonte Google 2004. Consideraçõe Finais Sorriso é uma das cidades planejadas do Norte do Estado de Mato Grosso e possui diversos pontos favoráveis ao conforto ambiental urbano, mesmo assim, como toda cidade em crescimento é importante o cuidado para que esse processo não seja desordenado e que todas as diretrizes estabelecidas nas leis e planos sejam cumpridas principalmente no que diz respeito à preservação e criação de áreas verdes ou de proteção ambiental. Sem dúvida os aspectos relacionados a adequação ao clima da região desempenha papel de importância no desenvolvimento saudável da estrutura urbana da cidade, sempre respeitando os aspectos regionais. Independentemente do tipo de clima nas regiões tropicais existem alguns princípios gerais que devem ser considerados quando se incorpora a preocupação bioclimática no desenho urbano. Estes princípios estão organizados para controlar os elementos climáticos que exercem grande influência no equilíbrio térmico entre o homem e o ambiente, quer dizer, a radiação e a ventilação, e para auxiliar esse controle estão também informações e princípios para um fator climático local: a vegetação. (ROMERO, 1988, p. 88). É importante que todos os aspectos abordados no decorrer do texto, assim como outros diversos sejam levados em consideração, tanto nas edificações individuais, quanto na cidade como um todo, pois o que forma a estrutura urbana é a união de todos os elementos construtivos, como, casas, edifícios, ruas e avenidas, praças, parques, entre outros. Todos desempenham papel de importância para o desenho das cidades e trazem grandes consequências à vida sustentável do meio urbano. Referências Bibliograficas EDWARD, J. Em trinta anos, o mato, a poeira e a escuridão deram lugar à capital mundial da soja. Só Noticias, 29 de Setembro de 2004. 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