atividade da adenosina desaminase em linfócitos de

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Trabalho Submetido para Avaliação - 29/08/2012 23:52:17
ATIVIDADE DA ADENOSINA DESAMINASE EM LINFÓCITOS DE PACIENTES
COM CÂNCER DE PULMÃO
LUANA PAULA PELINSON ([email protected]) / Farmácia - UFSM, Santa Maria - RS
DANIELA ZANINI ([email protected]) / Pós Graduação em Bioquímica Toxicológica, Centro de
Ciências Naturais e Exatas- UFSM, Santa Maria - RS
VICTOR CÂMERA PIMENTEL ([email protected]) / Pós Graduação em Bioquímica Toxicológica,
Centro de Ciências Naturais e Exatas- UFSM, Santa Maria - RS
ROBERTA SCHMATZ ([email protected]) / Pós Graduação em Bioquímica Toxicológica, Centro de
Ciências Naturais e Exatas- UFSM, Santa Maria - RS
ANDRÉIA MACHADO CARDOSO ([email protected]) / Pós Graduação em Bioquímica Toxicológica,
Centro de Ciências Naturais e Exatas- UFSM, Santa Maria - RS
CAROLINE CURRY MARTINS ([email protected]) / Pós Graduação em Bioquímica Toxicológica,
Centro de Ciências Naturais e Exatas- UFSM, Santa Maria - RS
JUCIMARA BALDISSARELLI ([email protected]) / Pós Graduação em Bioquímica Toxicológica,
Centro de Ciências Naturais e Exatas- UFSM, Santa Maria - RS
ORIENTADOR: MARIA ROSA CHITOLINA SCHETINGER ([email protected]) / Pós Graduação em
Bioquímica Toxicológica, Centro de Ciências Naturais e Exatas- UFSM, Santa Maria - RS
Palavras-Chave:
Adenosina desaminase, câncer de pulmão, linfócitos, adenosina
Daniela Zanini1, Luana Paula Pelinson1, Victor Câmera Pimentel1, Roberta Schmatz1, Andréia Machado
Cardoso1, Caroline Curry Martins1, Jucimara Baldissarelli1,
Daniela Bitencourt Rosa Leal1, Maria Rosa Chitolina Schetinger1.
¹Laboratório de Enzimologia Toxicológica, Departamento de Química, UFSM, RS.
INTRODUÇÃO
Estudos recentes mostram que o câncer de pulmão é uma das doenças neoplásicas mais comumente
diagnosticadas, assim como a principal causa de morte por câncer em todo o mundo [1,2]. Doenças
pulmonares crônicas, como as neoplasias, são caracterizadas por apresentarem uma inflamação local
persistente, o que contribui para um progressivo declínio da função pulmonar [3]. Nesse contexto, destaca-se
a importância que a enzima adenosina desaminase (ADA, E.C 3.5.4.4), presente ligada à membrana dos
linfócitos, tem nesses processos. A ADA é responsável pela inativação da adenosina, através da sua
hidrólise, formando inosina. No que concerne aos efeitos da adenosina, ressaltam-se as propriedades
imunossupressoras e anti-inflamatórias devido à inibição: a) do aumento das citocinas pró-inflamatórias; b)
da adesão de células imunes e c) da proliferação de células T [4,5]. Todavia existem controvérsias sobre os
efeitos benéficos da adenosina, havendo relatos na literatura de que ela apresenta propriedades prócarcinogênicas, entre as quais destacam-se as funções promotoras de crescimento e estímulo da
angiogênese, fato que pode agravar ainda mais o estado de saúde dos pacientes que já apresentam câncer
de pulmão [5,6]. Ante o exposto, torna-se de fundamental importância o estudo da atividade da ADA em
linfócitos de um grupo de pacientes com câncer de pulmão.
OBJETIVOS
Avaliar a atividade da ADA em linfócitos de pacientes com câncer de pulmão, atendidos no setor de
Hematologia/Oncologia do Hospital Universitário de Santa Maria.
MÉTODOS
Para este trabalho foram selecionados 20 indivíduos divididos em: grupo controle (indivíduos que não
apresentavam a patologia, n=10) e grupo câncer de pulmão (pacientes com câncer de pulmão de não
pequenas células, em tratamento quimioterápico, n=10). Para as análises foram utilizados 4,5 mL de sangue
com EDTA para a separação dos linfócitos segundo o método descrito por Böyum [7]. A atividade da ADA foi
realizada segundo o descrito por Guisti and Galanti [8].
RESULTADOS
Os resultados demonstraram que houve uma diminuição significativa da atividade da ADA em linfócitos de
pacientes com câncer de pulmão (8.472 ± 1.796) em relação ao grupo controle (23.51 ± 3.158). Os dados
foram analisados pela análise estatística de t-student teste, considerando P0.05.
CONCLUSÃO
Pela análise dos nossos resultados pode-se inferir que os níveis de adenosina extracelulares, nos pacientes
com câncer de pulmão, estão aumentados devido à diminuição da atividade da ADA nos linfócitos desses
pacientes. Assim, esse excesso de adenosina poderia estar favorecendo a ocorrências das ações antiinflamatórias benéficas da adenosina, já que os processos inflamatórios podem promover tanto o
desenvolvimento quanto a progressão de tumores. De outro vértice, a adenosina também apresenta
atividades promotoras de tumor pela estimulação da angiogênese e isso poderia estar agravando ainda mais
o estado de saúde dos pacientes que apresentam câncer de pulmão.
Apoio financeiro: Capes; CNPq; FAPERGS
REFERÊNCIAS:
Guerra MR, Gallo CVM, Mendonça GAS ; Riscos de câncer no Brasil: tendências e estudos epidemiológicos
mais recentes; Rev Bras Cancerol ; v. 51; 227-234; 2005.
Wang Y, Yang H, Li L, Wang H, Zhang C, Yin G, Zhu B; Association between CYP2E1 genetic
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Gessi K, Varani S, Merighi S ; Adenosine and lymphocyte regulation; Purinergic Signal ; v. 3; 109-116; 2007.
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