OLIVEIRA et al., 2016 JCBS, v. 1, n. 3, p. 68-72, 2016 AVALIAÇÃO DO REVESTIMENTO GASTRORRESISTENTE DE CÁPSULAS MANIPULADAS EM FARMÁCIAS MAGISTRAIS OLIVEIRA, Caroliny Guimarães1; SANTOS, Maria Paula Prizon Theodoro²; ALVES, Paulo André de Lacerda³; ABDALLA, Douglas Reis4; FAJARDO, Emanuella Francisco5 1 Bacharel em Biomedicina, Faculdade de Talentos Humanos, Uberaba (MG), e-mail: [email protected] 2 Mestre em Ciências Biológicas – Farmacologia (UNESP), Professora Área da Saúde, Faculdade de Talentos Humanos, Uberaba (MG), email: [email protected] 3 Mestre em Ciências da Saúde – Enfermagem Psiquiátrica (USP-RP), Professor Área da Saúde, Faculdade de Talentos Humanos, Uberaba (MG), e-mail: [email protected] 4 Doutor em Ciências da Saúde (UFTM) e Ciências Médicas (University of Antwerp), Professor Área da Saúde, Faculdade de Talentos Humanos, Uberaba (MG), e-mail: [email protected] 5 Mestre em Medicina Tropical e Infectologia (UFTM), Professora Área da Saúde, Faculdade de Talentos Humanos, Uberaba (MG), email: [email protected] Data de submissão: 15 de dezembro de 2015 Aceito na versão final: 05 de fevereiro de 2016. __________________________________________________________________________________________________ RESUMO: Introdução: cápsulas resistentes ao trato gastrintestinal são frequentemente usadas com diversos propósitos, estas cápsulas promovem eficácia farmacológica e farmacocinética de substâncias que são instáveis em meio ácido ou protegem a mucosa gástrica de substâncias que provocam irritação. O diclofenaco de sódio é um anti-inflamatório não – esteroide, que por ser muito utilizado, despertou o interesse no setor magistral para sua manipulação. Porém o fármaco é irritante para a mucosa gástrica, havendo necessidade de se empregar substâncias capazes de proteger o meio gástrico. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o revestimento gastrorresistente de cápsulas de medicamentos provenientes de cinco farmácias magistrais da cidade de Uberaba-MG. Metodologia: Nos testes foram utilizadas cápsulas de diclofenaco de sódio, de cinco farmácias de manipulação, testando 10 cápsulas de cada farmácia do primeiro e segundo lote (primeira e segunda compra). As cápsulas foram mergulhadas individualmente em meio gástrico simulado e o tempo para ruptura foi cronometrado. Resultados: Os revestimentos utilizados pelas farmácias testadas não alcançaram os resultados propostos pela literatura, não obedecendo o tempo estipulado de 2 horas no meio gástrico sem sofrer degradação. Conclusão: Todos os estabelecimentos testados mostraram não cumprir as exigências impostas sobre a farmácia magistral, o que pode levar a uma ineficiência no tratamento ou até mesmo causar algum dano a saúde do paciente. PALAVRAS-CHAVE: cápsulas, revestimento, diclofenaco de sódio. EVALUATION OF ENTERIC COATING FROM CAPSULES MADE IN COMPOUNDING PHARMACIES ABSTRACT: Introduction: capsules that are resistant to the gastroinstestinal system are often used for several purposes. These capsules promote pharmacokinetics efficacy of substances which are unstable in acidic medium or protect the gastric mucosa from substances that cause irritation. The sodium diclofenac is a non - steroid anti-inflammatory, which is widely used, so the compounding pharmacys are interested about its manipulation. However, this drug can be agressive to the gastric mucosa, being necessary to use substances that are able to protect the gastric system. Aim: The aim of this paper was evaluate the enteric coating from capsules made in five different compounding pharmacies from Uberaba-MG. Methods: Two lots of 10 sodium diclofenac tablets from each pharmacy were tested passing through simulated gastric. The time for rupture was clocked. Results: The tested coatings used by pharmacies have not reached the results proposed in the literature, not following the period of 2 hours in gastric medium without degradation. Conclusion: All pharmacies tested showed not obey the requirements imposed on the literature, which can lead to treatment inefficiency or even cause some damage to patient health. KEY WORDS: capsules, coating, sodium diclofenac. INTRODUÇÃO A ingestão oral é o método mais comumente utilizado para administrar os fármacos. Também é o mais seguro, conveniente e econômico. Suas desvantagens são a absorção limitada de alguns fármacos em função de suas características; vômitos causados pela irritação da mucosa gastrointestinal; destruição de alguns fármacos pelas enzimas digestivas ou pelo pH gástrico baixo; irregularidade na absorção ou propulsão na presença de alimentos ou outros fármacos. Além disso, os fármacos presentes no trato gastrintestinal podem ser metabolizados Correspondência para/Correspondence to: ABDALLA, D. R.. Curso de Fisioterapia, Faculdade de Talentos Humanos, Avenida Tonico dos Santos, 333. CEP: 38040-000. Uberaba, MG, Brasil. Tel: +055-34-3311-9800. E-mail: [email protected] JCBS, v. 1, n. 3, p.68-72, 2016 por enzimas da flora ou mucosa intestinal ou do fígado, antes que possam alcançar a circulação sistêmica (BRUNTON, 2007). O revestimento de cápsulas é uma técnica usada para que elas resistam, sem alteração, à ação do suco gástrico, devendo, porém, desagregar-se rapidamente no suco intestinal (LACHMAN; LIEBERMAN; KANIG, 2001). Cápsulas resistentes ao trato gastrintestinal são frequentemente usadas com diversos propósitos. Estas cápsulas promovem eficácia farmacológica e farmacocinética de substâncias que são instáveis em meio ácido ou protegem a mucosa gástrica de substâncias que provocam irritação, previnem o efeito emético e a degradação de fármacos ácido-lábeis, retardam a absorção do fármaco e/ou permitem que os mesmos sejam liberados em regiões mais distantes do intestino visando respostas terapêuticas melhores sem que sofram interferência do suco gástrico (SANTOS, 2005). Inúmeros fatores podem influenciar na concentração e no tempo gasto pelo fármaco para alcançar a circulação sanguínea depois da administração por outras vias, que não a intravenosa. Dentre estes fatores encontram-se os que dependem das propriedades físico-químicas do fármaco, dos processos de fabricação do medicamento, da forma farmacêutica, e das características particulares dos pacientes. Além disso, quadros como a ansiedade, estresse, ingestão concomitante de alimentos e interação com outros fármacos podem também interferir (SILVA, 1998). Importantes aplicações da técnica de revestimento estão direcionadas em modificar ou controlar a velocidade de dissolução da forma farmacêutica, o que permite controlar o local de desintegração e dissolução de um comprimido, assim como permite a liberação controlada, através de difusão da camada de revestimento; garantindo assim a concentração ideal para sua finalidade terapêutica, levando em consideração as características físico-químicas do fármaco e o local de absorção do mesmo (MAURER; LEUENBERGER, 2009). O revestimento gastrorresistente é uma técnica utilizada para medicamentos que têm o princípio ativo no intestino. As cápsulas passam por uma preparação de formulação no seu revestimento para que resistam ao suco gástrico do estômago, onde elas passarão intactas sendo absorvidas apenas no intestino sendo assim feita a ação farmacológica. O revestimento consiste em envolver a cápsula com filme de material gastrorresistente, uniforme e de natureza frequentemente polimérica. Esses polímeros gastrorresistentes, devido à natureza aniônica, os tornam insolúveis em pH ácido, dando a gastrorresistência ao material revestido. Com a mudança de pH para valores superiores a 5,5 estes grupos ficam ionizados por neutralização e tornam - se solúveis no meio (FERREIRA, 2008). A ação terapêutica de um medicamento depende da liberação da substância ativa, de sua absorção e da manutenção de níveis plasmáticos efetivos (FERRAZ, 2000). Desta forma, a dissolução de um fármaco assume papel da mais relevante em preparações farmacêuticas sólidas (ANSEL et al., 2000; SHARGEL; YU, 1999). OLIVEIRA et al., 2016 Existem diferentes tipos de revestimento gastrorresistente que podem ser empregados. A formilação consiste no tratamento das paredes das cápsulas por agentes que desnaturam pela reação do formol, sais de ferro ou de cromo com as funções amina primaria da lisina e arginina que fazem parte da sua composição, formando ligações cruzadas entre os resíduos da gelatina. O revestimento com goma laca é um dos mais utilizados e uma das dificuldades do seu uso consiste na falta de elasticidade e de aderência (PRISTA, 1996). O revestimento com acetoftalato de celulose, que é um éster, é um agente formador de filme com concentrações usuais de 3 – 9% do peso do núcleo, necessitando de adição de plastificantes de 1 – 20%, impedindo o aparecimento de fendas no filme aplicado nas cápsulas o que dá a esta substância as características da gastrorresistência (LEHIR, 1997; ANFARMAG, 2002). O ácido abiético é utilizado em associação com o ácido anidro maleico, sendo promissor no revestimento gastrorresistente, obtendo – se polímeros de condensação com propriedades gastrorresistentes. Existem ainda os revestimentos feitos com polímeros sintéticos, sendo que entre os mais utilizados estão as resinas vilicas e acrílicas sintéticas, sendo estas mais utilizadas para revestimento de grânulos. (PRISTA,1996). O sal monossódico do ácido 2- [(2,6-diclorofenil) amino] benzenoacético, de denominação oficial diclofenaco de sódio, DCB 02283.04-2, exibe propriedades anti-inflamatórias, analgésicas e antipiréticas sendo usado como anti-reumático, anti-inflamatório e antidismenorréico e, em alguns países, como antitérmico. O fármaco encontra-se ainda disponível nas formas livre, de dietilamônio, sal de potássico, de resinato e associado a colestiramina (KOROLKOVAS; BURCKHALTER, 1988; KOROLKOVAS; FRANÇA, 2004; PARFITT, 1999; WILLIAMS; LEMKE, 2002; FERRAZ et al., 2000). O diclofenaco de sódio (DS) é administrado por via oral, nas formas farmacêuticas de comprimidos, cápsulas, drágeas, comprimidos de cronoliberação, comprimidos de liberação instantânea, comprimidos revestidos entéricos, comprimidos revestidos de ação prolongada, comprimidos de ação retardada e comprimidos de liberação gradativa (KOROLKOVAS; FRANÇA, 2004). Ele está disponível em aproximadamente 120 diferentes países, sendo o antiinflamatório não-esteroide mais usado no mundo (BORNE 2002). MÉTODOS Foi testada a gastrorresistência in vitro das cápsulas compradas em cinco diferentes farmácias magistrais da cidade de Uberaba-MG, utilizando a Farmacopeia Portuguesa V como referência. Para a realização do teste foram utilizados equipamentos e materiais como: agitador magnético modelo TE – 085 com aquecedor, banho – maria, peixinho, béquer, ácido clorídrico (HCl) com pH entre 2 a 3, tampão fosfato com pH 8, termômetro, pinça, papel indicador universal de pH, cronômetro e cápsulas de diclofenaco de sódio revestidas adquiridas nas farmácias de manipulação ~ 69 ~ www.publicacoes.facthus.edu.br JCBS, v. 1, n. 3, p.68-72, 2016 da cidade de Uberaba-MG. Para análises estatísticas foi utilizado o programa Graphpad Prism 5.0. Foram testadas 10 cápsulas de diclofenaco de sódio de cada farmácia do primeiro e segundo lote (primeira e segunda compra). Foi também utilizada uma 6º farmácia como controle negativo (cápsulas sem revestimento) e positivo (cápsulas com revestimento). A farmácia usada como controle doou as cápsulas, sendo que estas não continham medicamento. Os testes seriam realizados em duas etapas: a primeira etapa consistiu em emergir a cápsula em um béquer contendo 200mL de meio gástrico simulado (HCl 0,1N) por duas horas, sob aquecimento de 37°C e agitação constante. Nesta etapa a cápsula não deveria apresentar nenhum sinal de desintegração para passar no teste. Na segunda etapa, as cápsulas que não sofressem alteração no meio ácido deveriam ser transferidas do meio ácido para um béquer contendo 200mL de meio entérico simulado (tampão fosfato pH 6,8), com temperatura e agitação iguais OLIVEIRA et al., 2016 às da primeira etapa. Neste meio a cápsula deveria sofrer total desintegração em tempo máximo de uma hora. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultados obtidos nos experimentos foram exibidos em forma de gráficos estatísticos, comparando as farmácias de A a E, e o primeiro e segundo lote testado. As farmácias A, B, C, D e E das dez cápsulas testadas do lote 1, nenhuma resistiu ao teste em meio ácido (HCl), desintegrando – se em menos de duas horas. No segundo lote os resultados confirmaram a não eficácia do revestimento entérico aplicados pelas farmácias, onde 100% das cápsulas testadas foram reprovadas no teste realizado, não alcançando os resultados esperados e não estando de acordo com a Farmacopéia Portuguesa V. A comparação entre todas as farmácias e os dois lotes testados pode ser observado na Figura 1. Figura 1: diferença estatística de tempo (s), entre as farmácias A, B, C, D e E, e entre o 1º e 2º lote. Note: * p < 0,05 significância estatística comparado a farmácia do grupo B com as demais farmácias. Em um estudo semelhante feito por Agostinho e Domingues (2009), das dez cápsulas testadas do lote 1, apenas 50% (5 cápsulas) resistiram ao teste de desintegração em meio ácido (HCl 0,1 M), sendo que os outros 50% não resistiram ao tempo de 2 horas descrito pela Farmacopeia Portuguesa V, desintegrando – se em menos de duas horas. Os resultados obtidos neste segundo lote, confirmaram a não eficácia do revestimento entérico, onde 100% das cápsulas testadas foram reprovadas no teste de desintegração realizado, não alcançando os resultados esperados, mostrando a necessidade de validação dos revestimentos por meio de estudos e controle de qualidade de no mínimo uma fórmula a cada dois meses (ANVISA, 2007). A qualidade das cápsulas testadas em nosso trabalho foi ainda pior, pois nenhuma cápsula passou para a segunda etapa de análise. Na Figura 2, fizemos a comparação de tempo, entre todas as farmácias do 1º lote, comparando-as com o controle negativo, que são as cápsulas não revestidas, e com o controle positivo, que são as cápsulas revestidas, ambas provenientes da farmácia usada como controle. Podemos observar que todas as farmácias ficaram abaixo da média de tempo do controle positivo (cápsulas revestidas). A farmácia que ficou com um tempo maior no meio ácido (HCl) foi a farmácia B . Porém, a mesma não atingiu a média do controle positivo. Todos os resultados obtidos apresentam diferença estatística significante em relação ao grupo controle (p<0,05). Na Figura 3, mostramos a confirmação dos dados da Figura 2, já que todas as cápsulas do 2º lote testado ficaram abaixo da média do controle positivo. A farmácia B novamente ficou acima da média de tempo das demais, porém não obteve resultado satisfatório. No estudo realizado por Marinho e colaboradores (2009), em que foram testadas cápsulas de pantoprazol preparadas por farmácias de manipulação do estado de Minas Gerais, também não resistiram à etapa ácida do teste de dissolução, desintegrando-se completamente. No início deste trabalho tentamos aplicar um questionário em cada uma das cinco farmácias de manipulação que participaram dos testes. Este questionário seria utilizado como instrumento de pesquisa exploratória e descritiva, contendo em sua estrutura cinco questões, sendo estas abertas e fechadas com abordagens qualitativas e quantitativas, com o objetivo de coletar dados referentes às cápsulas gastrorresistentes, e para conhecimento da prática de cada farmácia em relação aos revestimentos aplicados ás cápsulas. No entanto, todas as farmácias recusaram responder ao questionário. ~ 70 ~ www.publicacoes.facthus.edu.br JCBS, v. 1, n. 3, p.68-72, 2016 OLIVEIRA et al., 2016 Figura 2: Diferença de tempos entre as farmácias no 1º lote, comparadas com o controle negativo e positivo. Figura 3: Diferença de tempos entre as farmácias no 2º lote, comparadas com o controle negativo e positivo. Note: * p<0,05 comparado ao grupo de controle positivo. # p < 0,05 comparando a farmácia B do 1º lote com as demais farmácias. Note: * p<0,05 comparado ao grupo de controle positivo. # p < 0,05 comparando a farmácia B do 1º lote com as demais farmácias. Segundo Santos; Belgord e Guterres (2005), as cápsulas revestidas com acetoftalato em acetona são as que apresentam melhor qualidade de resistência em meio gástrico. Porém, não foi possível realizar essa comparação neste trabalho, devido à falta de informação em relação aos métodos utilizados pelas farmácias testadas. Vários parâmetros podem influenciar a dissolução das cápsulas. Algumas etapas no processo de fabricação de medicamento como o tempo de mistura, tempo de secagem e a temperatura podem alterar o tempo de dissolução (FASSIHI, PILLAY, 1998; STORPIRTS et al., 1999). Outro fator importante a ser considerado é o plastificante, já que este tem como função tornar o revestimento mais flexível e menos quebradiço (ROWE et al., 2003; FERREIRA, 2006). Dessa forma, nossos resultados demonstram que as farmácias testadas precisam urgentemente implantar um controle de qualidade, pois os pacientes que fazem uso deste medicamento (e outros com o mesmo sistema de revestimento) podem estar expostos à irritação estomacal e à ineficácia do tratamento. Na figura 4, vemos o resumo de todos os resultados expostos anteriormente nos gráficos, mostrando novamente a ineficácia dos revestimentos ultilizados pelas farmácias de manipulação da cidade de Uberaba-MG. Figura 4: Representação dos tempos de cada farmácia nos dois lotes, comparando com os controles negativo e positivo. Note: * p<0,05 vs Controle Positivo para o lote 1; ** p<0,05 vs Controle Positivo para o lote 2. farmacocinética proposta pelo medicamento ou até mesmo causar algum dano a saúde do paciente. CONCLUSÃO Todos os estabelecimentos testados mostraram não cumprir as exigências impostas sobre a farmácia magistral, deixando de lado o controle de qualidade das preparações. Os resultados obtidos não condizem com os padrões estabelecidos pela Farmacopéia Portuguesa V e são indicativos de que as farmácias de manipulação estão utilizando uma metodologia de revestimento entérico ineficaz. As formulações utilizadas como revestimento por estas farmácias necessitam de estudos e adaptações, já que a ineficiência do revestimento gastrorresistente aplicado pode levar a ineficiência na ação farmacológica e REFERÊNCIAS AGOSTINHO, T. B.; DOMINGUES, A. G. 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