Artigo de Revisão O CUIDADO DE ENFERMAGEM NA OBESIDADE

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Artigo de Revisão
O CUIDADO DE ENFERMAGEM NA OBESIDADE INFANTIL
NURSING CARE ON CHILDHOOD OBESITY
Resumo
Rosângela Alves Fernandes
Suélem Amorim Vargas
Faculdade do Futuro
Estudo desenvolvido por acadêmicas de Enfermagem da
Faculdade do Futuro, que abordou a obesidade infantil, sendo
este um fator muito preocupante por resultar em uma
enfermidade crônica. Objetiva elaborar ações do cuidado de
enfermagem em relação à obesidade infantil, na tentativa de
mudar o estilo de vida da criança e mostrar aos pais como a
prevenção é necessária, através de hábitos alimentares
associados a exercícios físicos, para uma vida mais saudável.
É um estudo qualitativo com abordagem descritiva, sendo feito
um levantamento bibliográfico, segundo as correntes
psicossociológicas e psicossomatistas. Constatou-se que a
obesidade infantil alcança índices cada vez mais elevados,
sendo definida pela ingestão excessiva de alimentos calóricos
e falta de exercícios físicos. A prevenção é a melhor forma de
diminuir essa incidência. Com isso, levantaram-se ações
possíveis do enfermeiro ao deparar-se com a patologia.
Palavras-chave: Obesidade infantil; Cuidado de enfermagem;
Hábitos saudáveis.
Study developed by nursing graduation course students on
Faculdade do Futuro, that approached childhood obesity as
being a very concerning problem considering it may result in
chronic illness. It has the purpose the elaborate nursing care
actions towards obesity in children, with the aim to change
childhood lifestyle and show parents the need for prevention,
which is made through alimentary habits associated with
physical activities for a healthier life. It is a qualitative study with
descriptive approach and it was made a bibliographical survey
according to psychosocial and psychosomatic approaches. It
was observed that childhood obesity reaches increasing high
levels of occurrence and it is defined by excessive ingestion of
caloric food and lack of physical activity. Prevention is the
better way to diminish occurrences. Therefore, some questions
related to nursing action for this pathology were discussed.
Key-words: Childhood obesity, nursing care, healthy habits.
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Rev. Meio Amb. Saúde 2007; 2(1): 273-281.
Abstract
Introdução
A obesidade infantil tem grande incidência, sendo relacionada a influências e
a vários fatores como genéticos, ambientais, psicológicos, falta de atividade física e,
a maior causa, a má alimentação. Quanto mais cedo for reconhecida e identificada a
patologia, melhores resultados serão atingidos, evitando uma série de complicações
futuras4.
Segundo Nettina6,“A obesidade é uma abundância exagerada das gorduras
corporais, resultando em peso corporal de 20 %, ou mais acima do peso médio para
a idade, altura, sexo e estatura corporal da pessoa.”
É considerada uma pessoa obesa aquela que tem 20 % acima do seu peso,
podendo ser também calculado pelo Índice de Massa Corporal. É uma fórmula que
indica, se uma pessoa está acima do peso. A fórmula para calcular o Índice de
Massa Corporal é IMC= peso/ (altura)².
A obesidade infantil é definida como a ingestão excessiva de gorduras e
carboidratos. Na maioria das vezes, percebe-se ser difícil para criança aceitar a
enfermidade. Isso poderá causar desordens emocionais e sintomas somáticos como
problemas articulares, varizes, diabetes melitus, hipertensão, doenças coronarianas
e respiratórias que agravam o quadro dessa patologia infantil7.
Segundo Bee1, “A obesidade quer na infância quer na fase adulta pode
resultar da interação entre a predisposição genética e fatores ambientais que a
promovem ou o excesso de alimentação ou baixos níveis de atividades”.
Do ponto de vista emocional, a obesidade infantil acarreta uma dificuldade
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de interação social. As crianças tendem a descarregar e amenizar a raiva e a
angústia de não serem aceitas em seus grupos. Associando esses fatores e tendo
uma baixa auto-estima, optam somente em trancar-se internamente frente à
televisão, computador ou vídeo-game e não fazem exercícios físicos. Tais atitudes
contribuem para a doença em questão e para o isolamento social.
Segundo o exposto acima, a criança obesa acaba encontrando um refúgio e
uma compensação nos alimentos ricos em gorduras, carboidratos e guloseimas. A
criança projeta nos alimentos a busca do prazer o que fortalece a sua auto-estima,
dando-lhe segurança para interagir socialmente.
Diante desse panorama, estabelecem-se como questões norteadoras: Quais
são as ações da enfermagem na questão da prevenção da obesidade infantil? Como
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orientar os pais para prevenção da doença? O presente estudo tem como objetivo
elaborar ações do cuidado de enfermagem, em relação à obesidade infantil na
tentativa de mudar o estilo de vida da criança e mostrar aos pais como a prevenção
é necessária através de hábitos alimentares, associados a exercícios físicos, para
uma vida mais saudável.
Metodologia
Tendo como metodologia um estudo qualitativo com abordagem descritiva,
foi realizado um levantamento bibliográfico, através de livros e artigos científicos,
segundo as correntes psicossociológicas e psicossomatistas. Esse tipo de
abordagem foi escolhido por descrever a complexidade da patologia dentro de uma
visão interacionista do ser humano, através de sintomas multifatoriais, uma vez que
os índices estão cada vez mais altos. Como assunto de relevância para o tema
proposto, foram obtidas análises descrevendo a patologia, com o propósito de
elaborar cuidados de enfermagem para as crianças portadoras da doença em
questão, a partir dos dados obtidos, além da conscientização dos pais e das
crianças sobre as suas conseqüências futuras, assim como as medidas de
tratamento, principalmente as intervenções com as ações de prevenção para as
crianças que estão num quadro de sobrepeso, para que estas não desenvolvam a
obesidade e, conseqüentemente, possam ter uma qualidade de vida melhor.
O comportamento alimentar de uma criança reflete nos processos de
crescimento e desenvolvimento físico e psicossocial. A obesidade infantil e o
sobrepeso são importantes preocupações na saúde pública, como busca de
promover uma maior expectativa de vida do adulto futuro.
Segundo Bee1, “No entanto, as crianças com um excesso significativo de
peso correm, com clareza, um risco maior de obesidade adulta, um estado ligado a
uma expectativa de vida mais curta e a um maior risco de doenças cardíacas,
hipertensão, diabete, doenças da vesícula biliar e problemas respiratórios.”
É necessário salientar que as populações de crianças mais pobres não têm
informações corretas sobre os valores energéticos de um alimento e as de um maior
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Desenvolvimento
poder aquisitivo, apesar de terem essa informação, sofrem com outras questões (a
falta da mãe, as grandes práticas de marketing, a falta de exercícios físicos, o uso
excessivo de vídeo-games, computadores e a falta de espaço para brincar) que
acarretam os erros alimentares.
O controle da patologia torna o balanço energético negativo, sendo o
exercício físico, as alterações da dieta e bons hábitos alimentares fundamentais para
uma melhoria notável da composição corporal. O manejo deve englobar mudanças
de valores familiares, sendo um processo lento e de envolvimento de todos os
membros da família.
É importante destacar que uma criança não deve ficar muito tempo sem se
alimentar, porque ela depende do alimento para o seu crescimento e seu
desenvolvimento. Quando há uma falta de nutrientes no organismo, as funções da
criança são prejudicadas, resultando em uma vida menos produtiva. De acordo com
Costa e Souza2, os alimentos são classificados em três grupos, conforme as
principais funções no organismo.
Alimentos Reguladores fornecem vitaminas e minerais que vão auxiliar a
metabolização de outros nutrientes, além de fibras alimentares, que são essenciais
ao funcionamento do intestino. O organismo não consegue sintetizá-los, por isso
devem fazer parte dos alimentos diários. Suas fontes são as frutas e as hortaliças.
Alimentos Construtores fornecem proteína, vitamina e minerais, tendo como
função a formação e regeneração de tecidos, hormônios e enzimas, sendo assim
responsável pelo crescimento e desenvolvimento. Suas fontes são os cereais (arroz,
milho), os alimentos de origem vegetal (feijão, soja), os alimentos de origem animal
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(carne, leite, ovo).
Alimentos Energéticos fornecem energia para o desempenho das funções
internas como, circulação, digestão, respiração; funções externas como atividade
física. Suas fontes são a gordura animal e vegetal, os cereais, as leguminosas, as
raízes e os açúcares.
Essa dieta deve ser adotada de práticas alimentares saudáveis. Se a criança
tiver sucesso no tratamento na fase infantil, dificilmente terá problemas na fase
adulta, porque aprendeu e educou-se para alimentar corretamente.
Segundo Bee1, “Deve-se ter uma dieta regular, contendo proporções
adequadas de nutrientes, proteínas, gorduras, carboidratos, vitaminas, minerais,
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água e fibras; o total de calorias ingeridas deve representar 55 a 60 % de hidrato de
carbono, 10 a 15 % de proteínas, 25 a 30 % de lipídeos.”
Para as crianças de até 06 meses de vida, é recomendável o aleitamento
materno exclusivo, em que a mãe deve estabelecer horários não muito rígidos das
mamadas, para que a criança obedeça a um ritmo. Após essa idade, deve-se iniciar
com um só tipo de alimento e substituí-lo por outros com novas cores e texturas para
que a criança conheça novos sabores e desde cedo tenha bons hábitos alimentares.
Segundo Costa e Souza2, “... na alimentação das crianças, inúmeras são as
desvantagens das práticas alimentares com introdução precoce de outros
alimentos...”. Desde o nascimento, através dos hábitos alimentares incorretos, as
crianças podem adquirir deficiência de alguns nutrientes e excesso de outros,
podendo assim acarretar diversas patologias, inclusive a obesidade. Logo, uma
alimentação adequada, irá possibilitar ao organismo a assimilação de nutrientes
necessários à manutenção das funções vitais.
De acordo com Mahan e Stump5, os pais devem adequar a alimentação da
criança, evitando refrigerantes e servindo suco natural, não preparar molho rico em
gordura, não oferecer doces entre as refeições, sendo recomendável oferecer frutas.
Os pais devem estar atentos à compra do supermercado, mostrando e incentivando
a compra de verduras, frutas e legumes, proporcionando também alimentos
variados, com todos os nutrientes necessários, além de acompanharem o peso e a
altura da criança periodicamente, a fim de se observar o desenvolvimento dela.
Muitos pais são negligentes na hora de alimentar seus filhos. O alimento não
“chantagens” ou castigos, para que a criança se alimente. Tal fato pode, assim,
ocasionar um distúrbio alimentar. Eles devem ser sensatos, tendo paciência,
tranqüilidade e dando um bom exemplo, para que a criança produza um
comportamento alimentar saudável.
Segundo Santos8, “Alimentação é o ato e o agente da nutrição. Alimentação
é também, o ato de selecionar, preparar e ingerir o alimento para satisfazer o
apetite, agradar o paladar e suprir as necessidades nutritivas do organismo. A
alimentação é voluntária; a nutrição não.”
A alimentação de uma criança deve ser associada a muita conversa,
devendo ficar bem claras as vantagens de uma boa alimentação. Não se deve brigar
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deve ser uma recompensa ou troca de atitude. Os pais não devem usar de
ou criticar a criança à mesa, para que ela não desconte suas frustrações no prato de
comida. Enfatizar sempre o positivo, elogiando e relembrando o que ela pode comer.
Segundo Mahan e Stump5, “A terapia familiar é um fator importante na
prevenção da progressão da obesidade na infância para a obesidade grave na
adolescência.”
Os pais devem dar prioridade à prevenção da obesidade infantil, restringindo
o consumo de alimentos calóricos, limitando a exposição das crianças às pesadas
práticas de marketing. Assim, estarão resgatando dietas saudáveis, sendo
importante que toda família siga as normas alimentares, pois a criança tende a
seguir o exemplo dos pais. É importante que toda a família reveja seus hábitos
alimentares, para melhorar a qualidade de vida e para incentivar a criança a
desenvolvê-los.
É importante que o profissional de saúde oriente os pais sobre algumas
formas de prevenção, para que possam interagir com seus filhos, a fim de
reconhecerem a patologia precocemente.
De acordo Mahan e Stump5, os pais devem observar o comportamento do
filho em relação à alimentação. Oferecer uma “dieta básica”, ou um cardápio, com
horário, tipos e quantidades dos alimentos desejáveis; não exigir que a criança
“raspe o prato”, deixando-a ter o seu próprio limite; e esquecerem a filosofia de que
“criança gordinha é uma criança sadia”.
Segundo Farrell e Nicoteri3, “...em geral a criança pequena tem uma
preferência que se repete por certos tipos de alimentos, recusando outros.” De
acordo com os levantamentos obtidos, foi possível elaborar as seguintes ações:
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ensinar a mastigar devagar, em lugar tranqüilo, sem televisão; não impor dietas
restritivas, pois as crianças estão em fase de crescimento e desenvolvimento,
precisando suprir as necessidades vitais; não ceder ao primeiro “não gosto” de uma
criança, deve-se dizer a elas que é pelo menos para experimentar; não fazer da
comida uma recompensa para a criança; deve-se oferecer frutas com pequena
quantidade de açúcar e folhas em geral; considerar como alimentos proibidos,
sorvetes, açúcar, mel, bombom, chocolate, doce, refrigerantes, etc.; evitar alimentos
gordurosos, como, manteiga, frituras, carne gordas. Além disso, o profissional deve
orientar os pais no sentido da utilização de alimentos mais disponíveis e mais
baratos, evitando despesas com produtos industrializados e sempre enquadrando a
criança nos seus padrões culturais.
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O profissional da saúde tem um papel importante na orientação nas escolas.
É um local onde pode ser realizada a educação nutricional que é essencial, porque
visa à modificação e melhorias em hábitos alimentares, refletindo na saúde e na
qualidade de vida através de palestras e jogos educativos sobre uma alimentação
benéfica, fazendo exposições de vídeos e cardápios sobre alimentos saudáveis,
tendo em foco encorajar a mãe, ou responsável a adotar práticas que possam
promover a saúde da criança, além de orientar a atividade física para o
desenvolvimento, como práticas esportivas, brincadeiras e caminhadas. Com isso,
as crianças tendem a ocuparem-se com hábitos mais saudáveis, deixando a vida
sedentária e a vontade de estar sempre comendo.
O profissional de Enfermagem deve acompanhar o crescimento e o
desenvolvimento, desde o seu nascimento até a fase adulta, avaliando o seu peso e
altura, capacidade física e alimentação, relacionando a probabilidade deste adquirir
a patologia. Para uma prevenção adequada, deve-se sempre enfocar a orientação
sobre os riscos da doença.
Uma vez já instalada a patologia, o enfermeiro deve trabalhar no
aconselhamento da criança e da família sobre os benefícios de um tratamento
adequado, evitando conseqüências desfavoráveis, além de orientar sobre o
tratamento adequado pela equipe multidisciplinar, para que seja integrado o
tratamento do paciente sem dúvidas e buscando um prognóstico mais eficaz. Com
isso, deverá ser relatada e acompanhada a evolução pelo enfermeiro, a fim de
avaliar a eficácia do tratamento, juntamente com as reações adversas e a aceitação
Algumas questões são cruciais para o profissional: orientar-se sobre a
nutrição de crianças, no seu campo de atuação; conscientizar os pais da importância
da prevenção da obesidade infantil com palestras, folhetos educativos e visitas
domiciliares; informar a família sobre a patologia, relatando suas causas e
conseqüências; fazer acompanhamento nutricional das crianças; atentar para
melhoria da alimentação, mostrando cardápios mais adequados, fixando horários e
locais; incentivar exercícios físicos, brincadeiras, jogos esportivos e outros; avaliar o
estado psicossocial da criança e da família; mostrar que a alimentação saudável não
é a mais cara, mas o quanto se obtém na qualidade de vida; analisar se há
aparecimento de doenças oportunistas à obesidade; orientar sobre a necessidade
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desse.
do acompanhamento médico daquelas crianças que já atingiram um grau mais
elevado da doença.
Com as orientações realizadas, a tendência são as crianças mudarem seu
hábito de vida e mesmo que não consigam realizar todas as medidas, elas estarão
aos poucos mudando os índices. Já nos casos mais graves, o profissional tem o
papel de estar sempre acompanhando seu tratamento, junto com uma equipe
multidisciplinar.
Considerações Finais
Nos dias atuais, devido à sobrecarga de trabalho, os pais acabam tornandose “ausentes” nas questões referentes à saúde de seus filhos, deixando assim que
eles aprendam a comer o que quiserem. Assim, não têm limites da hora, da
quantidade, da qualidade e do local da alimentação.
Com a pesquisa, foi possível perceber que, provavelmente num futuro
próximo, as crianças poderão desenvolver um sobrepeso e logo mais tarde, se não
tratado, desenvolverão um quadro de obesidade, devido aos seguintes fatores: as
atitudes dos pais, normas e valores sociais e culturais, mídia, alimentos rápidos, falta
de conhecimentos de nutrição, manias alimentares, valores e experiências pessoais
de baixa auto-estima.
A obesidade deve ser considerada uma doença crônica de difícil manejo,
tendo um traço multifatorial que envolve a interação de influências metabólicas,
fisiológicas, comportamentais, sociais, celulares e moleculares. Assim, torna-se uma
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grande preocupação dos profissionais na saúde da criança. A mudança pode
começar nas consultas de rotina nos postos de saúde.
Para mudar esse quadro, o enfermeiro deve orientar os pais, juntamente
com as crianças, sobre os hábitos alimentares e a vida sedentária, mostrando as
conseqüências da doença e posteriormente os benefícios de uma melhor qualidade
de vida.
“Engordar é fácil; difícil, é emagrecer”. Os esforços para a prevenção da
patologia iniciam-se na infância, desde a amamentação exclusiva até os seis meses
de idade, seguindo com a implantação da alimentação. É necessário incentivar a
participação dos pais na dinâmica da criança, proporcionando a essa uma dieta
adequada e balanceada, para determinarem o seu crescimento e o seu
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desenvolvimento. Uma boa nutrição é um fator simples de saúde para a
longevidade. Portanto, o enfermeiro deve tentar focar para os pais que a prevenção
da obesidade infantil continua sendo o melhor caminho para uma vida adulta
saudável.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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_____________________________
Endereço para correspondência
Rua Duarte Peixoto, 259
Manhuaçu MG
CEP 36900 000
Cuidado de Enfermagem na Obesidade Infantil
Recebido em 27/05/2007
Revisado em 27/06/2007
Aprovado em 28/07/2007
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Rev. Meio Amb. Saúde 2007; 2(1): 273-281.
8. Santos TGHH. Nutrição em Enfermagem. 2° ed. São Paulo: Tecmedd; 2003.
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