Atenção Secundária - Policlínicas

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Superintendência de Atenção Primária
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
1ª edição
2015
Prefeito
Eduardo Paes
Secretário Municipal de Saúde
Daniel Soranz
Subsecretário Geral de Gestão Estratégica e Integração da Redes de Saúde
José Carlos Prado Junior
Subsecretária de Atenção Primária, Vigilância e Promoção de Saúde
Betina Durovni
Superintendente de Atenção Primária em Saúde
Guilherme Wagner
Coordenação Técnica
Eliane Moreno Waik
Fabíola Andrade Rodrigues
Márcia Faria Pereira
Márcia dos Santos Gameiro
Rafaella Peixoto da Silva Oliveira
Revisão Técnica
Carlos José Borges Ornelas
Cláudia Ramos Marques da Rocha
Fernanda Prudêncio da Silva
Germana Périssé de Abreu
Jorge Eduardo Pio
Luciana de Oliveira da Silva
Maria Cristina Nascimento Barros
Maria de Fátima Enes
Patrícia Durovni
Rilza Beatriz Gayoso de Azeredo
Roberta Azevedo Coelho
Rosimere Peçanha
Sérgio Luis Teixeira de Aquino
Solange da Silva
Colaboração
Christiano Benedicto Ottoni
Leandro de Sant Ana Abal
Márcia Pereira de Mattos
Maria Cristina de Vasconcellos
Maria Edéa Giovannini
Mário Luiz Ferreira Gomes
Neise Conceição Ramos Villar
Regina Célia Oliveira de Melo
Sonia Aquilino Castilho
Coordenação Editorial
Inaiara Bragante
Diagramação
Victor Soares Rodrigues Pereira
Índice
O que é a Carteira de Serviços
07
Conhecendo as policlínicas
Policlínicas Municipais do Rio de Janeiro
Características das policlínicas
Equipe Profissional, O Processo de Trabalho, Estrutura da Unidade
Sistema de Informação e Sistema de Regulação
Organização dos serviços
Assistência farmacêutica
Organização para situações de urgência / emergência
Situações especiais
Material de emergência / Lista de medicamentos para Maleta de Emergência
Orientações e fluxos de encaminhamentos
Fluxo para encaminhamento - Atenção Secundária
09
10
14
14
15
16
17
17
17
17
22
23
Atenção Especializada em Câncer de Cólo de Útero
Ambulatórios de Ginecologia - Patologia Cervical
Fluxo para câncer de cólo de útero
Atenção Especializada em Câncer de mama
Atenção Especializada em Mastologia
Fluxo - Câncer de Mama
Procedimentos previstos para as referências especializadas em mastologia
Atenção Especializada em Hepatites Virais
Procedimentos previstos para os ambulatórios de Hepatites Virais
24
26
28
31
33
36
37
39
41
Atenção Especializada em HIV / AIDS
Procedimentos previstos para os ambulatórios de infectologia - HIV / AIDS
Atenção Especializada em Doenças Cardiovasculares
Fluxograma de Acompanhamento e Tratamento de Insuficiência Cardíaca
Doença Coronária
Fluxograma para diagnóstico da Dor Torácica
Fluxograma no Caso de Alta Probabilidade de Doença Arterial Coronariana
Procedimentos previstos para os serviços de cardiologia
Resumo das principais indicações dos exames cardiológicos
Resumo das principais indicações dos procedimentos de revascularização miocárdica
Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias
Critérios de encaminhamento para consulta com o Endocrinologista
Critérios de encaminhamento para consulta com o Oftalmologista
Critérios de encaminhamento para consulta com o Nefrologista
Critérios de encaminhamento para consulta com o Cardiologista
Critérios de encaminhamento para consulta com o Pré-natal de alto risco
Critérios de encaminhamento para consulta com o Angiologista/Cirurgia Vascular
Critérios de encaminhamento para consulta com Terapia Ocupacional
Fluxograma do Atendimento no Hipertireoidismo
Fluxograma do Atendimento no Hipotireoidismo
Procedimentos previstos para acompanhamento de pacientes com diabetes
e outras endocrinopatias pelos serviços especializados
42
44
45
47
49
51
52
53
54
58
59
60
61
61
61
62
62
63
65
67
69
Dermatologia Geral
70
Assistência Especializada em Hanseníase
72
Procedimentos em Dermatologia Cirúrgica
Fluxo para Hansen
Esporotricose
71
74
75
Leishmaniose Tegumentar Americana
79
Atenção Especializada em Pneumologia
80
Procedimentos de esclarecimento diagnóstico e acompanhamento do tratamento
Fluxo Tuberculose
Fluxo Asma
Fluxo DPOC
Atenção Especializada em Geriatria
Fluxo Geriatria
Atenção Especializada em Saúde da Mulher
Critérios para Encaminhamento
Indicações para solicitação de Ultrassonografia Transvaginal
Práticas Integrativas e Complementares
Quem encaminhar?
Por que encaminhar?
81
82
83
84
86
88
90
91
93
95
98
99
Atenção especializada em Acupuntura e Homeopatia
101
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
104
O que encaminhar?
Para onde encaminhar
Fluxo de encaminhamento para os CEO
Atenção em Pacientes com Necessidades Especiais
Atenção em Pacientes com Endodontia
Atenção em Pacientes com Periodontia
Atenção em Pacientes com Estomatologia
Atenção em Pacientes com Cirurgia Oral Menor
Atenção em Pacientes com Ortodontia
Atenção em Pacientes com Prótese
Atribuições / competências
104
104
105
106
106
110
113
115
122
125
127
Outros procedimentos realizados nas Policlínicas
128
Bibliografia
155
Atenção Secundária - Policlínicas
O que é a Carteira de Serviços?
O que é a Carteira de Serviço das Policlínicas?
É um documento norteador das ações de saúde na Atenção Secundária (média complexidade) oferecidas à
população nas policlínicas do município do Rio de Janeiro.
O que é média complexidade?
A média complexidade ambulatorial é composta por ações e serviços que visam atender aos principais problemas e
agravos de saúde da população, cuja complexidade da assistência na prática clínica demande profissionais especializados
e a utilização de recursos tecnológicos para o apoio diagnóstico e tratamento. Está inserida na rede de atenção à saúde
visando à integralidade das ações de saúde para a população. 1
O que é uma Policlínica?
As policlínicas constituem espaços de cuidado especializado, integrado à rede de atenção à saúde. Atuam como apoio
especializado, complementando as ações da Atenção Primária em Saúde. Oferecem consultas especializadas médicas e
não-médicas, pequenos procedimentos cirúrgicos ambulatoriais, assim como suporte diagnóstico e terapêutico.
Além do seu papel assistencial, as policlínicas devem ser espaço de educação permanente e referência para as equipes
NASF, constituindo o principal suporte especializado para os TEIAS (Territórios Integrados de Atenção à Saúde).
O que é a Carteira de Serviços?
Quem deve ler?
Todos os profissionais das unidades solicitantes e executantes: gestores e população.
Quem escreveu este guia?
Este guia é fruto de um processo coletivo de construção das Coordenações e Gerências da Superintendência de Atenção
Primária (SAP), coordenações de Áreas Programáticas, direções e especialistas das policlínicas da Secretaria Municipal
de Saúde.
1.
Brasil, Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Assistência de média e alta complexidade no SUS/ conselho Nacional de Secretarios de Saúde- Brasilia: CONASS, 20007.248
p. (Coleção Progestores – Para entender a Gestão do SUS,9)
Carteira de Serviços
7
O que é a Carteira de Serviços?
Atenção Secundária - Policlínicas
Organização dos serviços
Policlínica
Instituto
Prestadores
O que é a Carteira de Serviços?
Hospital
CAPS
APS
Maternidade
UPA
Ambulatório
geral
especializado
8
Reabilitação
Carteira de Serviços
O que é a Carteira de Serviços?
Atenção Secundária - Policlínicas
Conhecendo as Policlínicas
NOME DA UNIDADE
SIGLA
1.0
Policlínica ANTÔNIO RIBEIRO NETTO
2.2
Policlínica HELIO PELLEGRINO
3.1
Policlínica NEWTON ALVES CARDOZO
PNAC
RUA DOUTOR ANTONIO MONTEIRO, Nº 191 - ILHA DO GOVERNADOR
3.1
Policlínica JOSÉ PARANHOS FONTENELLE
PJPF
RUA LEOPOLDINA REGO, Nº 700 - PENHA
3.2
Policlínica RODOLPHO ROCCO
PRR
ESTRADA ADHEMAR BEBIANO, Nº 339 - DEL CASTILHO
4.0
Policlínica NEWTON BETHLEM
PNB
RUA BARÃO, Nº 259 - PÇA SECA - JACAREPAGUÁ
5.1
Policlínica MANOEL GUILHERME DA SILVEIRA
FILHO
5.2
Policlínica CARLOS ALBERTO NASCIMENTO
PCAN
PRAÇA MAJOR VIEIRA DE MELO, S/ Nº - CAMPO GRANDE
5.3
Policlínica LINCOLN DE FREITAS FILHO
PLFF
RUA ALVARO ALBERTO, Nº 601 – SANTA CRUZ
Carteira de Serviços
PARN
ENDEREÇO
PHP
PMGSF
AVENIDA TREZE DE MAIO, Nº 23 - CENTRO
RUA DO MATOSO, Nº 96 – PRAÇA DA BANDEIRA
O que é a Carteira de Serviços?
CAP
AVENIDA RIBEIRO DANTAS, Nº 571- BANGU
9
O que é a Carteira de Serviços?
Atenção Secundária - Policlínicas
O que é a Carteira de Serviços?
Policlínicas da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro
10
Carteira de Serviços
O que é a Carteira de Serviços?
Atenção Secundária - Policlínicas
PARN
Acupuntura
Alergologia
PHP
PNAC
PJPF
PRR
PNB
X
X
Cardiologia
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Cardiotocografia
Centro de Especialidades Odontológicas (CEO)
X
X
X
X
Centro Especializado em Reabilitação (CER)
Coleta de Patologia Clínica
X
Curativos Complexos
Dermatologia
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Endocrinologia
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Carteira de Serviços
X
X
Eletrocardiograma
X
X
X
X
Ecocardiograma
Fisiatria
X
X
Dopplerfluxometria Obstétrica
Farmácia
X
X
Dermatologia Cirúrgica
Ergometria
PLFF
X
X
Audiometria
PCAN
X
X
Angiologia
PMGS
O que é a Carteira de Serviços?
SERVIÇOS E ESPECIALIDADES
X
X
X
X
X
11
O que é a Carteira de Serviços?
SERVIÇOS E ESPECIALIDADES
Atenção Secundária - Policlínicas
PARN
PHP
Fonoaudiologia
X
X
X
Gastroenterologia
X
X
X
Fisioterapia
PNAC
PJPF
X
Geriatria (Idoso Frágil)
X
Ginecologia (Especializada)
X
Hepatologia- Hepatites Virais
X
PRR
PNB
PMGS
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Homeopatia
X
X
Infectologia
X
X
Mastologia
X
X
Nefrologia
X
X
Neurologia
X
X
Nutrição
X
X
X
X
X
X
X
X
O que é a Carteira de Serviços?
X
X
X
X
Ortopedia
X
X
Otorrinolaringologia
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Pneumologia
12
X
X
Perfil Biofísico Fetal
Pediatria (Adolescente)
X
X
Pé Diabético (Referência NASF)
Pneumologia Asma Adulto
X
X
Patologia Cervical CAF
Pequenas Cirurgias
X
X
X
X
PLFF
X
Obesidade Infantil
Oftalmologia
PCAN
X
X
X
X
Carteira de Serviços
O que é a Carteira de Serviços?
Atenção Secundária - Policlínicas
PARN
PHP
X
X
PNAC
PJPF
Pólo de Raiva
X
Prevenção de Incapacidades (hanseníase e diabetes)
X
PRR
PNB
PMGS
X
X
X
PCAN
PLFF
X
X
Pré-Natal de Risco
X
X
X
X
X
Psicologia
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Psiquiatria
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Radiologia
X
X
X
X
X
X
Reflexologia
Reumatologia
X
X
X
X
X
Serviço de Vigilância em Saúde
Serviço Social
X
X
X
X
X
Terapia Ocupacional
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Testagem Rápida Hepatites B e C
X
X
X
X
X
X
X
X
Testagem Rápida HIV
X
X
X
X
X
X
X
X
Testagem Rápida Sífilis
X
X
X
X
X
X
X
X
Teste da Orelhinha
Ultrassonografia
X
X
X
X
X
X
Ultrassonografia (Pré-Natal de Risco)
Urologia
X
X
Vacinação
X
X
Carteira de Serviços
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
O que é a Carteira de Serviços?
SERVIÇOS E ESPECIALIDADES
Pneumologia Asma Infantil
X
X
X
X
13
O que é a Carteira de Serviços?
Atenção Secundária - Policlínicas
Características das Policlínicas
Equipe Profissional
• As policlínicas deverão possuir ao menos 06 (seis) especialidades médicas e 03 (três) especialidades não-médicas, dentre elas:
odontologia (CEO - Centro de Especialidades Odontológicas), nutrição, assistência social, psicologia, fisioterapia, fonoaudiologia e
terapia ocupacional além das obrigatórias enfermagem e farmácia.
O Processo de Trabalho
• Os processos de trabalho devem ser organizados de forma a haver integração, participação e senso de responsabilização de todos
os profissionais. As unidades especializadas da Atenção Secundária são responsáveis pelo atendimento de pacientes agendados via
SISREG, referenciados pela Atenção Primária.
• Após o atendimento, contrarreferenciar os usuários utilizando formulário próprio, com orientações, exames solicitados e plano
terapêutico em consonância com as melhores evidências científicas e atendendo suas necessidades de saúde, atuando assim de forma
contínua, compartilhando com a Atenção Primária a integralidade do cuidado. Esta orientação se aplica para atendimentos realizados
pelas especialidades médicas e não-médicas.
O que é a Carteira de Serviços?
• Além das ações assistenciais, a criação de vínculo com a Atenção Primária em Saúde se dará por meio de suporte às equipes NASF
e na atuação das Policlínicas como locus de educação permanente.
• A sala de curativos, farmácia, administração de medicação, aferição de dados vitais, recepção e marcação de procedimentos/consultas
(Núcleo Interno de Regulação-NIR) deverão estar disponíveis durante todo o período de funcionamento da policlínica.
• A sala de vacinas (onde houver) funcionará durante todo o período de atendimento da unidade.
Estrutura da Unidade
• As unidades deverão ter ambiente compatível com o bem-estar dos usuários e da equipe, com instalações físicas e equipamentos
adequados e em quantidade suficiente para o bom funcionamento de todos os serviços; ter programação visual que facilite o trânsito e
a orientação dos usuários e estar adaptada, permitindo acessibilidade à circulação dos usuários e acompanhantes.
• As policlínicas deverão facilitar ao usuário o registro de suas sugestões, criticas ou reclamações, disponibilizando livro, caixa de
sugestões e outros. Os contatos da ouvidoria devem ser afixados nos quadros de avisos.
14
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
O que é a Carteira de Serviços?
Sistema de Informação
• As Policlínicas deverão contar com suporte de informática compatível com a transmissão de dados via banda larga.
• Os sistemas de informação disponíveis deverão ser alimentados regularmente.
• As Unidades deverão manter CNES e FPO (Ficha de Programação Orçamentária) atualizados.
Sistema de Regulação
• As unidades de Atenção Especializada deverão oferecer a totalidade das vagas de suas especialidades ao Sistema de Regulação SISREG.
• As unidades de Atenção Especializada serão fundamentalmente executoras de procedimentos de média complexidade (policlínicas)
e de média e alta complexidade (hospitais e institutos).
• As policlínicas são responsáveis pela confecção e gerenciamento de suas agendas no SISREG.
• As policlínicas devem acessar o Sistema de Regulação - SISREG - e contar com médico regulador que será o responsável técnico
(RT) pelas ações de regulação e demais atividades relativas ao gerenciamento e avaliação dos encaminhamentos.
• O RT deverá seguir as normas e competências previstas na Carteira de Serviços de Regulação. Caberá ao RT da Atenção Secundária
avaliar a adequação dos encaminhamentos feitos pela APS, produzindo relatório mensal das inadequações e do absenteísmo.
• O procedimento só será computado como “realizado” após ser confirmado no SISREG, evitando registro indevido de absenteísmo.
• Caso não seja possível realizar o atendimento, cabe à unidade executante reagendar e atender o paciente.
• Visando a redução do absenteísmo, é recomendável que as unidades executantes confirmem com o paciente agendado a sua
consulta e/ou exame.
• Cabe às policlínicas o agendamento das consultas de retorno na própria unidade, quando necessária a continuidade do cuidado. Não
encaminhar o paciente para a Atenção Primária para agendamento nestas situações.
• Os casos de dúvida ou dificuldade devem ser reportados à SUBPAV-REG por telefone ou e-mail que deverá estar afixado no NIR e
na sala da direção da Unidade.
Carteira de Serviços
15
O que é a Carteira de Serviços?
• As unidades da Atenção Primária de Saúde (solicitantes) deverão encaminhar os seus usuários via SISREG com todos os exames
complementares (laboratoriais e de imagem) pertinentes, bem como descrição do agravo que motivou a solicitação ao especialista, no
intuito de agilizar e qualificar os processos necessários para assegurar a resolutividade das ações de saúde. As policlínicas deverão se
utilizar do portal www.subpav.org/notificareg para informar as não-conformidades dos encaminhamentos.
O que é a Carteira de Serviços?
Atenção Secundária - Policlínicas
Organização do Serviço
• Possuir Regimento Interno da Unidade (revisão bianual);
• Estabelecer Plano de Acolhimento segundo as Diretrizes de Humanização do Ministério da Saúde;
• Estabelecer fluxo interno de recepção, abertura de prontuário, encaminhamento aos diversos setores, agendamento de retorno e/ou
contrarreferência do usuário;
• As policlínicas devem receber, em suas clínicas especializadas, pacientes referenciados pelas unidades de Atenção Primária. Não
deve ocorrer absorção por demanda espontânea para atendimento especializado;
• Os agendamentos deverão ocorrer com hora marcada, respeitando-se o tempo preconizado para cada procedimento;
• Os retornos agendados deverão respeitar os protocolos preconizados. Sempre que houver necessidade de consulta de retorno, o
usuário deverá sair da unidade com o agendamento em mãos. Estes agendamentos deverão ser realizados no SISREG e não em
agendas paralelas;
• A absorção de pacientes se dará para elaboração de parecer, acompanhamento sistemático e realização de procedimentos
diagnósticos ou cirúrgicos;
• Os encaminhamentos inadequados deverão ser reportados ao RT da unidade para que sejam inseridos no www.subpav.org/notificareg;
• As unidades de Atenção Especializadas são responsáveis pela remarcação dos pacientes que, por qualquer circunstância que ocorra
na unidade, não puderem ser atendidos na data programada;
• Todos os usuários devem ter Planos Terapêuticos/Diagnóstico anotados em prontuário;
O que é a Carteira de Serviços?
• Atender a demanda espontânea nos casos excepcionais em que o paciente procure a policlínica com alguma sintomatologia que
requeira atendimento imediato (ver Organização para Situações de Urgência e Emergência);
• O profissional médico emitirá atestado médico sempre que prestar assistência e houver a necessidade do documento (atestado para
afastamento do trabalho, atestado para certificar condições de saúde ou de doença, atestado para perícia médica e/ou atestado para
prática de atividade física);
• A emissão do atestado de óbito é obrigatória desde que o profissional médico tenha prestado assistência ao paciente e que não haja
suspeita de causas externas. O formulário para atestado de óbito deve estar disponível a todas as policlínicas;
• As policlínicas deverão promover ações coletivas, como grupos, oficinas, salas de espera, vídeos e outros, a fim de transmitir
informações, orientar o autocuidado e reduzir agravos;
• Qualificar as equipes NASF da sua área programática de saúde;
• Atuar como espaço de capacitação e treinamento para profissionais da Atenção Primária em Saúde.
16
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
O que é a Carteira de Serviços?
Assistência farmacêutica
• Dispensar medicamentos em local próprio com depósito exclusivo da farmácia, mediante apresentação de receita;
• As policlínicas dispensarão toda a relação de medicamentos disposta no REMUME (Relação Municipal de Medicamentos);
• Apresentar um plano de uso racional de medicamentos em conformidade com as diretrizes municipal e nacional e previsão de consumo;
• Possuir geladeira adequada para o acondicionamento de insulina e profissionais treinados para orientação e acondicionamento;
• Possuir um farmacêutico responsável para o devido controle no armazenamento da medicação e organização do fluxo de distribuição
da medicação controlada;
• Organizar o fluxo de distribuição da medicação controlada em conjunto com a assistência farmacêutica da Coordenação de Área
Programática - CAP;
• Dispor de receituário azul e receituário especial;
• Orientar o paciente sobre locais e fluxos para dispensação de medicamentos fora da REMUME;
• Comunicar ao responsável pela assistência farmacêutica da CAP qualquer reação adversa a medicamentos;
Organização para situações de urgência/emergência
• As policlínicas deverão estar preparadas para lidar com as eventuais situações de urgência/emergência para o atendimento imediato do paciente;
• Os profissionais que atenderem ao caso devem anotar o relato em prontuário ou em Ficha de Pronto Atendimento;
• Havendo necessidade de remoção, acessar a Plataforma de Solicitação de Ambulâncias por meio do link
www.subpav.org/ambulancias;
• Até a remoção, todas as medidas de estabilização clínica / hemodinâmica necessárias devem ser assumidas.
Material de Emergência
• Todas as policlínicas devem dispor de material para emergência, com itens e medicamentos padronizados pelo Protocolo Municipal
de Atendimento a Urgência e Emergência;
• 1 torpedo de oxigênio com máscara e cateter.
Carteira de Serviços
17
O que é a Carteira de Serviços?
• Observar a validade da receita comum determinada pelo médico. A medicação de uso contínuo, sem especificação da validade de
receita simples, terá validade para dispensação até 12 meses para anticoncepcionais e 6 meses para demais medicamentos. No campo “quantidade” informar que o medicamento é de “USO CONTÍNUO”. Nenhum anti-inflamatório, analgésico, antitérmico, antibiótico
deve ser considerado como uso contínuo.
O que é a Carteira de Serviços?
Atenção Secundária - Policlínicas
A) Lista de medicamentos para a Maleta de Emergência
Medicamento
AAS 100mg 10
Via de administração
Quantidade
Indicação
Comprimido
VO
10
Angina, IAM.
Adrenalina (epinefrina) 1:1.000
Ampola
IV, IM
3
Anafilaxia, broncoespasmo, parada
cardiorrespiratória (PCR).
Água destilada
Frasco
IV, IM
5
Diluente.
Anestésico (lidocaína 1%)
Frasco
1
Anestesia, arritmias.
Captopril 25mg
Comprimido
VO
10
Crise hipertensiva.
Frasco
Tópico
1
Remoção de corpo estranho.
Frasco-ampola
IV
1
Sedação, crise convulsiva, agitação
psicomotora, crise abstinência.
Comprimido
VO
5
Sedação, ansiedade, agitação
psicomotora, crise abstinência.
Diclofenaco de sódio 25 mg/ml
solução injetável
Ampola
IM
3
Cólica biliar, renal, trauma
musculoesqueléico.
Dipirona 500mg/ml solução injetável
Ampola
IV, IM
5
Febre, dor.
Dipirona gotas
Frasco
VO
1
Febre, dor.
Fenoterol gotas
Frasco
Inalação
1
Broncoespasmo.
Salbutamol 100 mcg spray
Frasco
Inalação
1
Broncoespasmo.
Furosemida 10 mg/ml solução
injetável
Ampola
IV
3
Crise hipertensiva.
Glicose
solução
hipertônica 50%
Ampola
IV
3
Hipoglicemia.
Ampola
IV,IM
1
Agitação psicomotora.
Colírio anestésico
Diazepam
Diazepam 10 mg
O que é a Carteira de Serviços?
Apresentação
Haloperidol
18
injetável
Carteira de Serviços
O que é a Carteira de Serviços?
Apresentação
Via de administração
Quantidade
Indicação
Hioscina 20 mg/ml solução
injetável
Medicamento
Ampola
IV
3
Dor abdominal.
Brometo de Ipratrópio 0,02/
dose aerosol
Frasco
Inalação
1
Broncoespasmo.
Comprimido
SL
5
Angina, edema agudo pulmão (EAP).
Tubo
Tópico
3
Anestesia mucosas, sonda uretral.
IV
2
Ampola
IM, IV
5
Comprimido
VO
3
Broncoespasmo.
Ampola
IM
3
Dor, antinflamatório.
Cloridrato de Prometazina
25mg
Comprimido
VO
3
Crise alérgica, agitação psicomotora.
Cloridrato de Prometazina
25mg/ml
Ampola
IM
3
Crise alérgica, agitação psicomotora.
Solução Salina Isotônica 0,9%
250ml
Frasco
IV
2
Hipovolemia, hipotensão,
hiponatremia.
Glicose Solução Injetável
Isotônica 5% 100ml
Frasco
IV
2
Diluente, hipoglicemia.
Terbutalina solução injetável
0,5mg/ml
Frasco
SC
2
Broncoespasmo.
Isossorbida (isordil)
Cloridrato de Lidocaína 20mg/g
geléia 2%
Succinato Sódico de
Metilprednisolona 500mg
injetável pó liofílico
Cloridrato de Metoclopramida
5mg/ml solução injetável
Prednisona 5mg
Cetoprofeno 100mg
Carteira de Serviços
Frasco
Broncoespasmo, anafilaxia.
Náuseas, vômitos.
19
O que é a Carteira de Serviços?
Atenção Secundária - Policlínicas
O que é a Carteira de Serviços?
Atenção Secundária - Policlínicas
B) Lista de equipamentos para a Maleta de Emergência
ITEM
O que é a Carteira de Serviços?
QUANTIDADE
INDICAÇÂO
Abocath vários calibres (n. 16, 18 e 20)
5
Acesso venoso.
Adaptadores para cânulas venosas (incluindo torneira
de 3 vias)
5
Adaptar a cânula venosa ao equipo.
Agulhas 13x3
10
Agulhas 25x6
10
Ambu transparente de silicone, com válvula, para adulto
(500 ou 750ml)
1
PCR, ventilação.
Ambu transparente de silicone, com válvula, para
crianças (250ml)
1
PCR, ventilação.
Atadura de crepe
5
Cânulas venosas butterfly (n. 16, 18, 20 e 22).
Catéter de aspiração
1
Catéter nasal calibroso
3
Cotonete esterilizado
10
Esfigmomanômetro
1
Esparadrapo
1
Curativos, fixação.
Esparadrapo Micropore
1
Curativos, fixação.
Estetoscópio
1
Fios de sutura (nos 4, 5 e 6)
3
Fitas exame de urina
5
Fitas reativas para glicemia (cx)
1
Frasco álcool gel
1
Frasco povidine (PVPI)
1
20
Corpo estranho ocular.
Glicemia capilar.
Carteira de Serviços
O que é a Carteira de Serviços?
QUANTIDADE
INDICAÇÂO
Gazes (pacote)
ITEM
5
Curativos.
Glicosímetro
1
Glicemia capilar.
Kit de curativos
1
Kit de sutura
1
Lâminas de bisturis (nos 11 e 15)
3
Lancetas
10
Glicemia capilar.
Máscara transparente de silicone adulto
1
PCR, ventilação.
Máscara transparente de silicone pediátrico
1
PCR, ventilação.
Óculos de proteção de acrílico
1
Otoscópio com espéculos adultos e infantis
1
Par de luva de procedimento (P e M)
3
Seringas 10ml
5
Seringas 5ml
5
Sonda uretral
1
Sonda vesical
1
Carteira de Serviços
Sutura.
O que é a Carteira de Serviços?
Atenção Secundária - Policlínicas
21
O que é a Carteira de Serviços?
Atenção Secundária - Policlínicas
Orientações e Fluxos de Encaminhamento
O que é a Carteira de Serviços?
Esta carteira procura, além de fornecer orientações sobre o atendimento nas diversas especialidades das policlínicas,
orientar os profissionais quanto ao fluxo dos usuários oriundos da Atenção Primária para os níveis secundários e terciários.
Encontram-se descritas, a seguir, orientações quanto aos fluxos a serem seguidos ao referenciar pacientes para
especialidades/procedimentos ligadas aos agravos de maior prevalência e/ou prioritários em saúde pública. Também estão
descritas ações orientadas pelas Gerências Técnicas da Coordenação de Linhas de Cuidados e pela Coordenação de Saúde
Bucal no que compete aos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOS).
Os procedimentos realizados pelas policlínicas nestas especialidades encontram-se descritos nas tabelas que
seguem as orientações.
No final desta carteira, são apresentadas tabelas com os demais procedimentos previstos para as policlínicas
considerando-se as especialidades/serviços não contemplados anteriormente.
22
Carteira de Serviços
O que é a Carteira de Serviços?
Atenção Secundária - Policlínicas
Fluxo para Encaminhamento - Atenção Secundária
COMPARECIMENTO NA CONSULTA
CONSULTA
Paciente se apresenta no local da
consulta agendada.
Paciente avaliado na Atenção Primária.
ALTA AMBULATORIAL
Encaminhamento médico com documento
de referência e contrarreferência
preenchido.
Paciente retorna à Unidade de Atenção
Primária de origem com documento
de
contrarreferência
preenchido
pelo especialista contendo todas as
orientações necessárias.
SEM ALTA AMBULATORIAL
Unidade via SISREG faz o agendamento e
emite guia com data e local da consulta.
Carteira de Serviços
O que é a Carteira de Serviços?
AGENDAMENTO DA CONSULTA
Paciente é reagendado na Unidade
secundária até resolução do caso.
Mantendo
seu
acompanhamento
compartilhado com sua UAPS de origem.
Paciente recebe atendimento e realiza
tratamento
necessário
até
obter
condições de alta ambulatorial ou
orientação de tratamento específico.
Paciente recebe seu plano terapêutico e
é encaminhado a UAPS de origem com
a contrarreferência.
23
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em Câncer de Cólo do Útero
Atenção Especializada em Câncer de Cólo do Útero
OBJETIVOS DA DETECÇÃO PRECOCE
Reduzir a incidência e mortalidade por câncer colo do útero por meio do rastreamento e do diagnóstico precoce.
Atenção Especializada em Câncer de Cólo do Útero
O rastreamento deve ser realizado na Unidade Primária seguindo o PROTOCOLO PARA RASTREIO DO CÂNCER DE
COLO UTERINO – (Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero - MS/INCA/2011/CAP - 29 MS2010)
População alvo: Mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos
Periodicidade de realização do exame citopatológico: um exame a cada 3 anos após 2 exames anuais negativos ou inflamatórios
RESULTADOS DO EXAME DE CITOPATOLÓGICO E CONDUTA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Resultados
Conduta
Normal ou alterações celulares benígnas
Atipias de significado
indeterminado
Em células escamosas
Em células glandulares
De origem indefinida
24
*colposcopia = Polo Patologia Cervical
Conduta
Rotina de rastreamento
Provavelmente não neoplásica /
ASC-US
Repetição de citologia em 12
meses em mulheres com menos
de 30 anos
Repetição de citologia em 06
meses nas mulheres com 30
anos ou mais
Não se pode afastar de alto grau
/ ASC-H
Colposcopia*
Provavelmente não neoplásica
/ AGC
Colposcopia
Não se pode afastar de alto grau
/ AGC
Colposcopia
Provavelmente não neoplásica
Colposcopia
Não se pode afastar de alto grau
Colposcopia
Rotina 3/3 anos após 2
citologias consecutivas
negativas
Citologia positiva sugerindo
alteração igual ou mais grave
encaminhar para a colposcopia
Carteira de Serviços
Atenção Especializada em Câncer de Cólo do Útero
Lesão intraepitelial de baixo grau / LSIL
Atipias em células
escamosas
Atipias em células
glandulares
Carteira de Serviços
Repetição de citologia em 12
meses em mulheres com menos
de 20 anos
Repetição de citologia em 06
meses nas mulheres com 20
anos ou mais
Lesão intraepitelial de alto grau / HSIL
Colposcopia
Lesão intraepitelial de alto grau, não podendo excluir
microinvasão
Colposcopia
Carcinoma epidermóide invasor
Colposcopia
Adenocarcinoma in situ
Colposcopia
Adenocarcinoma invasor
Colposcopia
Rotina 3/3 anos após 2
citologias consecutivas
semestrais negativas
Citologia positiva sugerindo
alteração igual ou mais grave
encaminhar para a colposcopia
Atenção Especializada em Câncer de Cólo do Útero
Atenção Secundária - Policlínicas
25
Atenção Especializada em Câncer de Cólo do Útero
Atenção Secundária - Policlínicas
Ambulatórios de Ginecologia - Patologia Cervical
Público Alvo
• Mulheres com os seguintes resultados de exames citopatológicos do colo uterino:
— Lesão intraepitelial escamosa de alto grau (HSIL);
— Lesão intraepitelial escamosa de alto grau (HSIL) não podendo afastar microinvasão;
— Atipias escamosas de significado indeterminado não podendo afastar lesão de alto grau (ASC-H);
— Atipias glandulares de significado indeterminado (AGC);
Atenção Especializada em Câncer de Cólo do Útero
— Atipias de origem indefinida;
— Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau (LSIL), atipias escamosas de significado indeterminado
possivelmente não-neoplásico (ASC-US) persistentes;
— Carcinomas, adenocarcinomas e outras neoplasias.
• Mulheres que concluíram o tratamento oncológico e receberam alta da Unidade terciária;
• Mulheres com anormalidades ao exame ginecológico (especular ou toque vaginal) que sugiram gravidade e/ou
impeçam a coleta do exame citopatológico do colo uterino (ex: tumores sangrantes).
Atenção
As mulheres imunossuprimidas deverão ser encaminhadas ao polo no primeiro resultado citopatológico alterado,
independente do diagnóstico.
26
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em Câncer de Cólo do Útero
Como encaminhar?
O encaminhamento deverá ser feito por meio do formulário de referência/contrarreferência onde deverão constar os achados
clínicos, informações sobre tratamentos prévios e últimos exames citopatológicos do colo uterino.
O agendamento é realizado via SISREG para o seguinte procedimento: Consulta em ginecologia - patologia cervical.
Por que encaminhar?
Para confirmação diagnóstica, tratamento das lesões precursoras do câncer de colo uterino e seguimento após conclusão de
tratamento oncológico, segundo as Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero (INCA. MS, 2011).
Atenção Especializada em Câncer de Cólo do Útero
Para onde encaminhar?
Ambulatórios de Patologia Cervical com vagas disponibilizadas no SISREG.
Atenção
1) As Unidades de Atenção Primária, Secundária e Terciária devem utilizar as requisições específicas de citopatologia
e histopatologia do colo uterino padronizadas pelo Ministério da Saúde, que são: Formulário de requisição do exame
citopatológico do colo uterino (SISCAN) e Formulário de requisição de exame histopatológico do colo uterino (SISCAN).
2) Os laboratórios que realizam citopatologia, histopatologia do colo uterino e os Pólos de Patologia Cervical devem utilizar
o SISCOLO (Sistema de Informação de Controle do Câncer do Colo do Útero) ou o SISCAN para análise dos dados sobre
a população examinada, resultados dos exames, seguimento dos casos alterados e qualidades dos serviços.
Carteira de Serviços
27
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em Câncer de Cólo do Útero
Fluxo para câncer de colo do útero
1
Atenção Primária à Saúde
Atenção Especializada em Câncer de Cólo do Útero
ASC-US, LSIL
persistentes
Rotina 3/3
anos após
2 citologias
anuais
consecutivas
HSIL, HSIL não
podendo excluir
invasão, ASC-H,
atipias glandulares,
atipias de origem
indefinida, carcinoma,
adenocarcinima
Colposcopia, biopsia, EZT, conização do colo
do útero
Seguimento
Diagnóstico
histológico de
NIC I e
alterações pelo
HPV
Diagnóstico
histológico
de lesões
precursoras do
câncer de cólo
do útero
Diagnóstico
histológico
de câncer de
cólo do útero
Não
Controle citológico
em 6 meses (2x)
Paciente liberada
Tratamento
Positivo
Negativo
Cuidados paliativos
28
Tratamento oncológico
(Cirurgia, Radioterapia e
quimioterapia)
Referências em Patologia Cervical
Negativa
-
Atenção Terciária
Atenção Secundária
Consulta com coleta citopatológico nas
mulheres de 25 a 64 anos
Negativo /
Inflamatório
2
Controle cito e colposcópico
segundo as Diretrizes
Brasileiras para o
Raestreamento do Câncer de
colo uterino
4
Sim
3
Sim
1 - Mulheres com anormalidades ao exame especular que sugiram gravidade e/ou impeçam a coleta do exame citopatológico do colo uterino e que o
médico assistente julgue necessário avaliação do especialista.
2 - Mulheres com diagnõstico histopatolõgico de câncer do colo uterino.
3 - Mulheres pós tratamento oncológico, sem chance de cura, que necessitem apenas de cuidados paliativos/domiciliar retornam a Atenção Primária.
4 - Mulheres com Tratamento concluído sem evidência de doença em atividade.
Carteira de Serviços
Atenção Especializada em Câncer de Cólo do Útero
Ação
Código Procedimento
Procedimento
Descrição
Consulta médica em
atenção especializada
Consulta com
ginecologista
capacitado em
patologia do trato
genital inferior e em
colposcopia.
02.11.04.002-9
Colposcopia
Atenção Especializada
em Ginecologia
Exame que objetiva
avaliar a mucosa
do colo do útero, da
vagina e do tecido
conjuntivo subjacente.
02.01.01.066-6
Biopsia do Colo
Uterino
Exerese de fragmento
do colo.
Patologia Cervical
02.01.01.050-0
Biopsia de vagina
Exerese de fragmento
de vagina.
02.01.02.003-3
Coleta de material para
exame citopatológico
de colo uterino
03.01.01.007-2
04.09.06.008-9
Carteira de Serviços
Exerese da Zona de
Transformação do Colo
Uterino (EZT)
OBS
Coleta de material da
região ectocervice e
endocervical do colo
uterino segundo as
recomendações do
MS.
Tratamento eletro
cirúrgico excisional do
colo uterino realizado
ambulatorialmente
quando se define a
totalidade da lesão.
Suas indicações
estão definidas nas
Diretrizes Brasileiras
para o rastreamento do
câncer de colo do útero
(MS, INCA,2011).
29
Atenção Especializada em Câncer de Cólo do Útero
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em Câncer de Cólo do Útero
Ação
Código Procedimento
02.05.02.016-0
Procedimento
Ultrassonografia
pélvica ginecológica
Atenção Especializada
em Ginecologia
Atenção Especializada em Câncer de Cólo do Útero
Patologia Cervical
02.05.02.018-6
30
Ultrassonografia
transvaginal
Descrição
OBS
É utilizada para se observar
os órgãos no interior da
pélvis (útero, ovários e
trompas, além das artérias
e veias da região).
Utiliza uma sonda envolvida
por um preservativo e
um gel lubrificante que
é inserida na vagina da
paciente e por meio do
aparelho de ultrassom
capta imagens de todo
o aparelho reprodutor.
Diagnostica alterações
como miomas, câncer ou
para detectar uma gravidez.
Não pode ser feito em
mulheres virgens.
Carteira de Serviços
Atenção Especializada em Câncer de Mama
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em Câncer de mama
Objetivos da detecção precoce:
Reduzir mortalidade por câncer de mama por meio do rastreamento e diagnóstico precoce.
O rastreamento deve ser realizado na Unidade Primária seguindo o PROTOCOLO PARA RASTREIO DO CÂNCER DE
MAMA – (Documento de Consenso INCA/MS 2004, CAP 29 MS 2010).
População-alvo
Periodicidade dos exames de rastreamento
Mulheres de 40 a 49 anos
ECM anual e, se alterado, mamografia
Mulheres de 50 a 69 anos
ECM anual e mamografia a cada dois anos
Mulheres de 35 anos ou mais com risco elevado
ECM e mamografia anual
Atenção Especializada em Câncer de Mama
OBS: O exame clínico das mamas deve ser considerado uma etapa do exame ginecológico, mesmo na ausência de
queixa direcionada à mama. A ocorrência de alteração ao exame clínico impõe a investigação por método de imagem
prioritariamente com mamografia. Sendo a ultrassonografia complementar à mamografia, com exceção para as mulheres
jovens (abaixo de 35 anos) (MS, INCA,2004).
Mulheres com risco elevado
Mulheres com história familiar de câncer de mama em pelo menos um parente de primeiro grau, antes
dos 50 anos
História familiar em pelo menos um parente de primeiro grau de câncer de mama bilateral ou de ovário,
em qualquer idade
História familiar de câncer de mama masculino
Diagnóstico histológico de lesão mamária proliferativa com atipias ou neoplasia lobular in situ
Carteira de Serviços
31
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em Câncer de Mama
Resultados dos exames mamográficos e conduta na Atenção Primária
Classificação
Achados Mamográficos
Conduta
Orientação pós Rastreio
Mamográfico
1
NEGATIVA
Mamas normais
MM de acordo com a faixa etária
ECM em consulta de rotina
2
B
Benignos (B)
MM de acordo com a faixa etária
Agendar avaliação pelo
ginecologista
3
PB
Provavelmente benigno (PB)
MM semestral no 1º ano, anual no 2º e
3º anos – após, de acordo com a faixa
etária
4
S
Suspeitos de malignidade (S), mas não
podem ser classificadas como PB
Realizar estudo histopatológico
4a
Suspeição baixa
4b
Suspeição intermediária
Atenção Especializada em Câncer de Mama
Categoria
32
Encaminhar ao serviço de
referência secundária em
diagnóstico mamário
4c
Suspeição alta (sem lesões típicas)
5
AS
Altamente suspeitos (AS) de malignidade
Realizar estudo histopatológico
6
--
Diagnóstico de câncer comprovado
histologicamente
--
Avaliar situação do tratamento.
Caso não tenha iniciado,
encaminhar ao serviço de
referência secundária em
diagnóstico mamário
0
--
Inconclusivo
Realizar outras incidências
mamográficas, ultrassografia etc.
Encaminhar ao serviço de
referência secundária em
diagnóstico mamário
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em Câncer de Mama
Atenção Especializada em Mastologia
No município do Rio de Janeiro existem referências para Atenção Especializada em mastologia a nível ambulatórial
(policlínicas) e hospitalar.
Público-Alvo
• Mulheres com achados clínicos e/ou de imagem suspeitos de malignidade (BI-RADS 4 e BI-RADS 5)*;
• Mulheres portadoras de lesão benigna com indicação de tratamento cirúrgico;
• Mulheres com achados de imagem BI-RADS 3;
• Mulheres com resultado de mamografia BI-RADS 0;
Obs: Mulheres com achados de imagem BI-RADS 3 devem permanecer em acompanhamento por três anos, com
repetição do exame a cada seis meses no primeiro ano e anual nos dois anos seguintes. Devem ser acompanhadas
pelo especialista, preferencialmente na unidade de Atenção Secundária. Uma vez confirmada a estabilidade da
lesão, as mulheres deverão retornar à Unidade de Atenção Primária e seguir o acompanhamento de acordo com a
faixa etária. Mulheres com resultado de mamografia BI-RADS 0 devem ser avaliadas pelo especialista, retornando
para a unidade de Atenção Primária se descartada possibilidade de malignidade.
* Achados clínicos suspeitos de malignidade:
• Nódulo palpável, especialmente os endurecidos, indolores e irregulares;
• Descarga papilar espontânea, unilateral, especialmente as avermelhadas (sanguinolentas), e as aquosas e incolores
(“água de rocha”);
• Prurido no complexo areolopapilar, com eritema, erosões, e/ou úlceras persistente;
• Retração e abaulamentos cutâneos, retração ou desvio no mamilo;
• Linfonodos axilares palpáveis.
Carteira de Serviços
33
Atenção Especializada em Câncer de Mama
• Casos duvidosos, nos quais o médico assistente julgue oportuna a avaliação pelo especialista.
Atenção Especializada em Câncer de Mama
Atenção Secundária - Policlínicas
Como encaminhar?
Por meio do impresso SMS003c – Encaminhamento - APS para AT - secundária ( referência e contrarreferência) / Encaminhamento
do usuário (referência e contrarreferência, disponível no site da subpav - www.subpav.org -, onde deverão constar os achados
clínicos, os resultados de exames de imagem, de exames citológicos (principalmente nos casos de descarga papilar) e de
tratamentos prévios.
O agendamento em referências especializadas em mastologia é realizado via SISREG nos seguintes procedimentos:
Consulta em ginecologia mastologia (referência especializada em mastologia - Hospitalar e Policlínicas);
Consulta em mastologia oncológica (referência especializada em mastologia oncológica - Hospitalar);
Consulta em mastologia lesão impalpável (referência especializada em mastologia para lesão impalpável - Hospitalar).
Atenção Especializada em Câncer de Mama
Por que encaminhar?
Para confirmação diagnóstica dos casos suspeitos de câncer de mama, de acordo com o Documento de Consenso (INCA/MS,
2004) e tratamento cirúrgico de lesões benignas mamárias.
Para onde encaminhar?
Referências especializadas em mastologia, com disponibilização de vagas no SISREG, de acordo com o perfil de cada serviço:
• Para avaliação pelo especialista e confirmação diagnóstica de lesão palpável por punção, utilizar a opção “Ginecologia
Mastologia”. Agendar preferencialmente para Policlínicas;
• Para mulheres portadoras de alterações mamárias benignas com indicação cirúrgica ou lesão palpável com indicação de
ressecção cirúrgica para confirmação diagnóstica, utilizar a opção “Consulta em Ginecologia Mastologia”. Agendar,
preferencialmente, para Unidade Hospitalar;
• A opção “Consulta em mastologia lesão impalpável” deve ser utilizada para mulheres com mamografia BI-RADS 4 ou
5 sem lesão palpável;
• A opção “Consulta em mastologia oncológica” deve ser utilizada para mulheres com lesão palpável e diagnóstico
histopatológico de câncer.
34
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em Câncer de Mama
Formulários padronizados pelo Ministério da Saúde
As unidades de Atenção Primária, Secundária e Terciária devem utilizar as requisições específicas de mamografia, citopatologia
e histopatologia de mama padronizadas pelo Ministério da Saúde.
Os laboratórios que realizam citopatologia, histopatologia da mama e os Serviços de Referência Secundária em Diagnóstico
Mamário devem utilizar o SISMAMA (Sistema de Informação do Controle do Câncer de Mama) ou o SISCAN, para análise dos
dados sobre a população examinada, resultados dos exames, seguimento dos casos alterados e qualidades dos serviços.
As requisições de mamografia, citologia de mama e histopatologia de mama pré-definidas pelo Ministério da Saúde e
disponibilizadas online são:
• Formulário de requisição do exame de mamografia (SISCAN);
• Formulário de requisição do exame citopatológico de mama (SISCAN);
Atenção Especializada em Câncer de Mama
• Formulário de requisição do exame histopatológico de mama (SISCAN).
Carteira de Serviços
35
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em Câncer de Mama
Atenção Primária à Saúde
Atenção Secundária
Atenção Terciária
consulta com exame clínico das mamas ECM
Referência especializada em Mastologia
Libera
NÃO
35 anos
ou mais
NÃO
NÃO
SIM
Suspeita
de Câncer
Risco habitual
50 a 69
anos
ECM e MMG
trienal
Risco elevado
Indicação
cirúrgica
SIM
MMG
ECM e MMG
anual
SIM
Lesão
palpável
NÃO
NÃO
Tratamento
concluído
PAAF /
PAG
SIM
Tratamento
cirurgico
de lesão
benígna
Imagem conforme
idade
ECM
anual
Suspeita
de Câncer
SIM
NÃO
40 a 49
anos
Tratamento oncológico
(Cirurgia, Radioteriapia
e quimioterapia)
SIM
ECM
alterado
PAAF / PAG
guiada por
RAIO-X
NÃO
Expressão
ao US
Atenção Especializada em Câncer de Mama
SIM
Classificação
BI-RADS
1
PAAF / PAG
guiada por USG
Rotina conforme
idade
NÃO
Resultado histo / citopatológico
2
Provável indicação
cirúrgica
3**
Confirmada
Malignidade
SIM
Ausência de
Malignidade
0***
Dúvida de
Malignidade
Confirmada
Malignidade
Biopsia
cirúrgica /
Excisão da
Lesão
4e5
Ausência de
Malignidade
Rotina conforme idade ou seguimento pós tratamento conforme
protocolo
* IMAGEM CONFORME IDADE - Mulheres com menos de 35 anos - preferir US; mulheres com 35 anos ou mais - mamografia.
** Novo exame de imagem após 6 meses (2x) e 1 ano (2x). Retornar à Atenção Primária após estabildade da lesão.
*** Complementação e reclassificação. Avaliação pelo especialista e conduta conforme reclassificação.
**** Procedimento em referência ambulatorial ou hospitalar conforme disponibilidade.
36
Carteira de Serviços
Atenção Especializada em Câncer de Mama
Atenção Secundária - Policlínicas
Procedimentos previstos para as referências especializadas em mastologia
Atendimento em
referências especializadas
em mastologia
Carteira de Serviços
Código Procedimento
Procedimento
Descrição
03.01.01.007.2
Consulta médica na
Atenção Especializada
Consulta realizada por ginecologista capacitado ou
mastologista.
02.01.01.058-5
Punção Aspirativa por
Agulha Fina (PAAF)
02.01.01.060-7
Punção por Agulha
Grossa (PAG)
02.01.01.054-2
PAG guiada por USG
02.05.02.009-7
USG mamária
A PAAF - procedimento ambulatorial, de baixo custo,
de fácil execução e raramente apresenta complicações. Permite o diagnóstico citológico das lesões
císticas. Esse procedimento dispensa o uso de
anestesia.
A PAG ou Core Biopsy - Procedimento ambulatorial,
realizado sob anestesia local, que fornece material
para diagnóstico histopatológico (por congelação,
quando disponível), permitindo inclusive a dosagem de
receptores hormonais.
Biopsia percutânea orientada por tomografia
computadorizada / ultrassonografia / ressonância
magnética / raio X.
37
Atenção Especializada em Câncer de Mama
Ação
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em Câncer de Mama
Ação
Código Procedimento
Atenção Especializada em Câncer de Mama
02.04.03.003-0
Atendimento em
referências especializadas
em mastologia
02.04.03.018-8
02.01.01.056-9
02.05.02.019-4
38
Procedimento
Mamografia
Mamografia bilateral para
rastreamento
Biopsia/Exérese de
nódulo de mama
Marcação pré-cirúrgica
de lesão não palpável
de mama associada a
ultrassonografia
Descrição
Exame radiológico de baixa dose de radiação,
realizado mediante compressão da mama sobre uma
plataforma, com a finalidade de avaliação periódica de
mulheres de alto risco de cancer de mama, diagnóstico
em mulheres com mamas alteradas ao exame
clínico, estadiamento (avaliação da extensão de um
tumor malígno já diagnosticado) e acompanhamento
de doente operado de câncer de mama. Pode ser
realizada unilateralmente ou bilateralmente e aplica-se
a homens e mulheres em qualquer faixa etária.
Exame Radiológico de baixa dose de radiação,
realizado mediante compressão da mama sobre
uma plataforma, com a finalidade de rastreamento
do câncer de mama entre mulheres assintomáticas,
sem diagnóstico prévio de câncer de mama e com
mamas sem alterações ao exame clínico, conforme
os critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde.
É um exame bilateral e aplica-se prioritariamente a
mulheres na faixa etária de 50 a 69 anos de idade,
com periodicidade bianual.
Qualquer procedimento cirúrgico da mama com
finalidade diagnóstica ou terapêutica, quando se
tratar de lesões não palpáveis ou palpáveis de até
3 (três) cm. no seu maior diâmetro com diagnóstico
clínico, radiológico, ultra-sonográfico, citológico ou
histopatológico de lesão benígna ou malígna. Inclui a
nodulectomia.
Consiste de procedimento que localiza, com o auxílio
de ultrassonografia, a lesão não palpável de mama,
identificando o local onde está a lesão a ser ressecada
cirurgicamente. O resultado do exame patológico pode,
em uma minoria dos casos, não ser de malignidade.
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em Hepatites Virais
Atenção Especializada em Hepatites Virais
Objetivo
Iniciar tratamento e/ou monitoramento dos portadores de hepatites crônicas precocemente, evitando formas graves da
doença, decorrentes da evolução da mesma, como cirrose hepática e hepatocarcinoma. A detecção de casos novos
deve ser realizada pelas Unidades Primárias por meio da realização de testes rápidos (hepatites B e C), da solicitação
de exames de sorologia (hepatites B e C) e de biologia molecular (hepatite C).
Quem deverá ser encaminhado?
Como encaminhar?
• Os casos de hepatite B e C crônicos devem ser agendados no SISREG.
• Nos casos de hepatite B crônica, selecionar no SISREG Grupo Atendimento em Hepatites Virais, opção Consulta
em Hepatologia - Hepatite Crônica B. É necessário existir pelo menos um exame que comprove a presença do
vírus – HBsAg reagente e/ou HbeAg reagente.
• Nos casos de hepatite C crônica, selecionar no SISREG Grupo Atendimento em Hepatites Virais, opção Consulta
em Hepatologia - Hepatite Crônica C. É necessária a confirmação da presença do vírus por pelo menos um exame
de biologia molecular (PCR qualitativo, PCR quantitativo ou carga viral e/ou genotipagem).
Sem um exame confirmatório não será possível o agendamento.
• Os casos de hepatite B e C crônicos com sorologia para HIV reagente devem ser agendados pelo SISREG - Grupo
Atendimento em Hepatites Virais, opção Consulta em Hepatologia - Hepatite com infecção por HIV, obedecendo aos
critérios acima estabelecidos para Hepatites crônicas B e C.
Carteira de Serviços
39
Atenção Especializada em Hepatites Virais
• Todos os casos de Hepatite B e C crônicos confirmados pela Atenção Primária para tratamento e/ou monitoramento
especializado, conforme critérios estabelecidos.
Atenção Especializada em Hepatites Virais
Atenção Secundária - Policlínicas
Por que encaminhar?
O atendimento especializado é responsável pela definição da necessidade do tratamento, incluindo manejo clínico de pacientes.
OBS.: A unidade de Atenção Primária deverá realizar acompanhamento conjunto aos pacientes assistidos nos serviços
especializados.
Para onde encaminhar?
Para as Policlínicas e Ambulatórios da rede hospitalar que possuem atendimento especializado em hepatites virais crônicas com
vagas disponíveis no SISREG.
Critérios para Encaminhamento:
• Pacientes com diagnóstico de hepatite B e C que não necessite de avaliação imediata, cujo quadro não constitua forma
aguda, como:
Atenção Especializada em Hepatites Virais
• Assintomático;
• Oligossintomático;
• Presença de cirrose compensada - sendo que somente os pacientes que apresentarem Classificação ChildPugh A devem ser referenciados para as Policlínicas, enquanto que os demais pacientes com Classificação de
Child-Pugh B e C devem ser referenciados para a rede hospitalar;
• Coinfecção com vírus HIV;
• Neoplasia hepática (apenas para rede hospitalar).
ATENÇÃO - NÃO ENCAMINHAR VIA SISREG AMBULATORIAL:
• Situações que devem ser encaminhadas diretamente a uma UPA, Centros de Emergência Regional (CER) ou
emergência hospitalar, necessitando de avaliação imediata do especialista ou internação hospitalar, como:
• Hemorragia Digestiva ou outras hemorragias;
• Sinais de encefalopatia hepática;
• Ascite acompanhada de febre;
40
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em Hepatites Virais
• Síndrome hepatorrenal;
• Síndrome hepatopulmonar;
• Anemia grave.
Casos Agudos:
Casos agudos de hepatite B (com anti-HbcIgM reagente), hepatite C e de outras etiologias virais, devem ser encaminhados
via SISREG para agendamento no procedimento Grupo Atendimento em Hepatites Virais - opção Consulta em Hepatologia Hepatite Viral Aguda. É fundamental enviar história clínica e exames complementares.
Ação
Atenção Especializada
em Hepatites Virais
Crônicas
Carteira de Serviços
Código Procedimento
03.01.01.007-2
Procedimento
Consulta médica em
Atenção Especializada
Descrição
Atenção Especializada em Hepatites Virais
Atenção Especializada em Hepatites Virais
Obs
Consulta médica em
hepatites virais para
tratamento e monitoramento
de casos confirmados
e encaminhados pela
Atenção Primária por meio
do SISREG ao serviço
especializado.
41
Atenção Especializada em HIV / AIDS
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em HIV/AIDS
Objetivo
Assistir pacientes portadores de HIV/AIDS com encaminhamento oportuno da Atenção Primária ao serviço especializado
para acompanhamento e/ou tratamento na vigência de critérios estabelecidos para o tratamento antirretroviral segundo
fluxograma para o acompanhamento de pessoas com HIV/AIDS na rede de Atenção Primária à Saúde.
Quem deverá ser encaminhado?
Todos os casos de HIV/AIDS que necessitam iniciar, acompanhar ou alterar tratamento antirretroviral e que necessitam de
Atenção Especializada.
Atenção Especializada em HIV / AIDS
Como encaminhar?
Os casos de HIV/AIDS que necessitem de avaliação por médico especialista,segundo avaliação da equipe de atenção primária
e recomendações técnicas pertinentes.
* Situações em que o encaminhamento ao serviço especializado é prioritário:
- gestantes;
- crianças;
- casos de coinfecção (HIV/TB); (HIV/hepaites);
- pacientes em abandono de tratamento ou com falência documentada de esquema básico inicial da TARV.
Para onde encaminhar?
Para as Policlínicas e ambulatórios (rede hospitalar) que possuem atendimento especializado em HIV/AIDS com vagas disponíveis
no SISREG.
42
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em HIV / AIDS
ATENÇÃO - NÃO ENCAMINHAR VIA SISREG:
Casos agudos e manifestações de imunodeficiência avançada, que necessitam de atendimento imediato, devem ser encaminhados
às UPAS ou emergências hospitalares.
Quadro 1. Recomendações para início de terapia antirretroviral em pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA)
Todas as PVHA, independentemente da contagem CD4
Sintomáticos (incluindo, tuberculose ativa), independentemente da contagem de CD4
Inciar TARV
CD4 ≤ 500 células/mm³
Iniciar TARV
CD4 > 500 células/mm³
Iniciar TARV na coinfecção HIV-HBV com indicação de tratamento para hepatite B
Considerar TARV nas seguintes situações:
– neoplasias não definidoras de aids com indicação de quimioterapia ou radioterapia
– doença cardiovascular estabelecida ou risco cardiovascular elevado (acima de 20%,
segundo escore de Framingham)
– coinfecção HIV-HCV
– carga viral do HIV acima de 100.000 cópias/mL
Sem contagem de LT-CD4+ disponível
Atenção Especializada em HIV / AIDS
Assintomáticos
Na impossibilidade de se obter contagem de CD4, não se deve adiar o inºicio do tratamento
Gestantes
Iniciar TARV
Carteira de Serviços
43
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em HIV / AIDS
Ação
Atenção Especializada
em HIV/AIDS
Código Procedimento
0701358
Procedimento
Consulta em
infectologia – HIV/AIDS
Descrição
OBS
Consulta médica de
referência a pacientes
portadores de HIV/
AIDS que necessitem
iniciar tratamento,
encaminhados via
SISREG pela atenção
primária.
Procedimentos previstos para os ambulatórios de infectologia - HIV/AIDS
Atenção Especializada em HIV / AIDS
Observação: O procedimento abaixo não é realizado nas Policlínicas, mas poderá ser necessário durante o tratamento. Aqui
relacionado para orientação quanto ao encaminhamento. O agendamento é realizado via SISREG.
Ação
Atenção Especializada
em HIV/AIDS
44
Código Procedimento
Procedimento
Descrição
0208010025
Preenchimento
facial com
polimetilmetacrilato
em pacientes com
lipoatrofia
Procedimento indicado
para pacientes
que apresentam
necessidade de
correção a lipoatrofia
decorrente do uso de
terapia antirretroviral.
OBS
Realizado em
ambiente hospitalar.
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em Doenças Caridiovasculares
Atenção Especializada em Doenças Cardiovasculares
Introdução
Como deverá ser encaminhado?
• O Paciente deverá ser encaminhado em guia de referência/contrarreferência com o relato do médico solicitante e
exames realizados na APS. O agendamento da consulta é via SISREG, sob o código: consulta em cardiologia. Após a
avaliação, o paciente retornará à unidade de origem com o diagnóstico, principais orientações, resultado dos exames
realizados e plano terapêutico.
Quem deverá ser encaminhado?
• Pacientes com Hipertensão Arterial de difícil controle:
Pacientes com persistência de uma pressão arterial acima de 140/90 mmHg (ou > 130/80 em diabéticos) apesar do
emprego de doses ótimas de 3 anti-hipertensivos, sendo um deles um diurético.
Obs.: Afastar a falta de adesão do paciente ao tratamento já prescrito, a hipertensão do jaleco branco, o consumo
excessivo de álcool ou sal, a utilização de substâncias exógenas e de complicadores como a apnéia do sono e a
síndrome metabólica.
• Pacientes com suspeita de Hipertensão Arterial Secundária:
— Início antes dos 30 ou após os 50 anos;
— Presença de lesões significativas em órgãos-alvo;
Carteira de Serviços
45
Atenção Especializada em Doenças Cardiovasculares
No Brasil, as doenças cardiovasculares, o câncer, as causas externas e o diabetes representam 55,2% do total de
causas de óbito, sendo que as doenças cardiovasculares respondem por 31% do total de mortes.
Atenção Especializada em Doenças Caridiovasculares
Atenção Secundária - Policlínicas
— Ausência de história familiar de HAS;
— Achados clínicos ou laboratoriais sugestivos.
• Bradi ou taquiarritmia de difícil controle:
Atenção Especializada em Doenças Cardiovasculares
— Doença de nó atrial;
— Doença de nó átrio ventricular (bloqueios atrioventriculares de primeiro, segundo e terceiro graus);
— Fibrilação Atrial (FA).
Obs.: Pacientes com bradiarritmias de difícil manuseio e/ou que necessitem do implante de marcapasso, assim como
as taquiarritmias de difícil controle e/ou que necessitem de um implante de cardiodesfibrilador e/ou procedimento
como estudo eletrofisiológico e ablação, devem ser encaminhadas para um centro de referência. Atualmente os locais
disponíveis para esta avaliação são: Instituto Nacional de Cardiologia (INC), Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de
Castro (IECAC) e Hospital Municipal Rocha Maia.
• Pacientes com Insuficiência Cardíaca (IC):
— Uma vez feito o diagnóstico de IC, deve-se avaliar a classe funcional do paciente, conforme a classificação, que tem
boa correlação com prognóstico e qualidade de vida.
Classificação Funcional da Insuficiência Cardíaca
Classe I - Ausência de sintomas (dispneia) durante atividades cotidianas. A limitação para esforços é semelhante à
esperada para indivíduos normais.
Classe II - Sintomas desencadeados por atividades cotidianas.
Classe III - Sintomas desencadeados por atividades mais intensas que as cotidianas ou aos pequenos esforços.
Classe IV - Sintomas em repouso.
Fluxo de acompanhamento após a classificação
• Classe funcional (CF) I e II – acompanhamento na APS. Suspeita de valvulopatia ou doença coronariana podem ser referenciados
para avaliação do especialista.
• Classe funcional (CF) III e IV - a critério da Equipe de Saúde, em acompanhamento conjunto com especialista.
46
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em Doenças Caridiovasculares
Fluxograma de Acompanhamento e Tratamento da Insuficiência Cardíaca
Acompanhamento
Conjunto
da APS com o
especialista
UBS
ECG, RX de tórax,
exames laboratoriais e
ecocardiograma
Estadiamento
Pacientes com
doença estrutural
porém sem sintomas
guia de
referência para
emergência /
internação
Classe Funcional
III e IV
Parecer
do
Especialista
Atenção Especializada em Doenças Cardiovasculares
ATENÇÃO PRIMÁRIA
Classe Funcional
I e II
ATENÇÂO SECUNDÁRIA
Classificação funcional (NYHA)
ATENÇÃO TERCIÁRIA
Quadro sujestivo de IC
ou
diagnóstico prévio
Consulta
Médica
Suspeita de doença
valvar ou doença
coronariana
Pacientes com
doença estrutural e
IC sintomática
Tratamento
específico
Carteira de Serviços
47
Atenção Especializada em Doenças Caridiovasculares
Atenção Secundária - Policlínicas
Bradi ou taquiarritmia de difícil controle:
• Doença do nó sino atrial;
• Doença do nó átrio ventricular (bloqueios atrioventriculares de primeiro, segundo e terceiro graus);
• Fibrilacão Atrial (FA).
Atenção Especializada em Doenças Cardiovasculares
Obs.: Pacientes com bradiarritmias de difícil manuseio e/ou que necessitem do implante de marcapasso, assim como as
taquiarritmias de difícil controle e/ou que necessitem de um implante de cardiodesfibrilador e/ou procedimento, como estudo
eletrofisiológico e ablação, devem ser encaminhadas para um centro de referência. Atualmente os polos disponíveis para esta
avaliação são: Instituto Nacional de Cardiologia, Instituto Estadual de Cardiologia e Hospital Municipal Rocha Maia.
48
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Doença Coronária
Doença Coronária
Classificação clínica da dor torácica:
• Angina típica (definitiva):
— Desconforto retroesternal com característica e duração típicas;
— Causada por stress físico ou emocional;
— Aliviada com o repouso ou uso de nitratos.
• Angina atípica (provável):
— Presença de somente dois dos fatores acima.
• Dor torácica não cardíaca:
— Presença de somente um ou nenhum dos fatores acima.
O paciente com alta probabilidade de doença arterial coronariana possui dor torácica definitivamente anginosa e uma
de qualquer das características abaixo:
Carteira de Serviços
Doença Cornária
• IAM prévio, morte súbita abortada ou DAC conhecida;
• Quadro típico em homem maior que 55 anos e mulher com mais de 65 anos;
• Alterações hemodinâmicas ou eletrocardiográficas durante a dor;
• Angina variante;
• Presença de alterações no ECG (supra ou infradesnivelamento do segmento ST);
• Inversão da onda T de forma simétrica em múltiplas derivações.
49
Doença Coronária
Atenção Secundária - Policlínicas
Sinais de alta probabilidade de evento agudo, necessitando encaminhamento para unidade de emergência:
• Angina progressiva nas últimas 48 horas;
• Dor em repouso com duração superior a 20 minutos;
Doença Cornária
• Exame físcio sugestivo de insuficiência ventricular (presença de: estertores pulmonares, terceira bulha,
hipotensão arterial e alterações do ritmo cardíaco).
50
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Doença Coronária
Fluxograma para diagnóstico da Dor Torácica
Dor torácica no momento da avaliação
Consulta médica com ECG
Consulta de enfermagem
Avaliação de probabilidade de DAC
Média
Alta
Avaliação da probabilidade
de DAC
Agendamento de
consulta médica
no máximo em
15 dias
Agendamento de
consulta médica
no máximo em
7 dias
Baixa
Média
Alta
Se contra
indicações
para fazer TE
Teste Ergométrico
Tratamento
adequado
Acompanhamento
clínico na ESF
Reavaliar se
é de baixa
probabilidade
História e exames
complementares
indicam causas
não cardíacas
Inconclusivo /
Incompleto
Negativo
Avaliar outras Sem critérios.
causas de dor Mau prognóstico.
torácica.
Acompanhamento
clínico na ESF
Carteira de Serviços
Positivo
Positivo
Com critérios.
Mau prognóstico.
Doença Cornária
Agendamento de
consulta médica
em 30 dias
EMERGÊNCIA
ATENÇÃO PRIMÁRIA
Baixa
Alta probabilidade de evento agudo
Consulta
especialista
51
Doença Coronária
Atenção Secundária - Policlínicas
Doença Cornária
52
Condições associadas à
angina
Avaliação
Especialista
História ou exames
sugestivos de doença
valvar, pericárdica ou
disfunção ventricular
Tratamento
clínico na ESF
Eletrocardiograma
Qualquer lesão
moderada/grave
ATENÇÃO PRIMÁRIA
Alta probabilidade de DAC
ATENÇÃO SECUNDÁRIA
Fluxograma no Caso de Alta Probabilidade de Doença Arterial Coronariana
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Procedimento
Descrição
Consulta médica
especializada
Consulta médica em cardiologia
mediante encaminhamento da APS,
para parecer ou acompanhamento
sistemático.
Inclui: emissão de atestado ou
laudo médico, elaboração de plano
terapêutico anotado em prontuário,
elaboração de contrarreferência
para a unidade de origem com as
principais orientações, resultado dos
exames realizados e plano terapêutico
instituído.
0205010032
Ecocardiografia
transtorácica
Avalia a função cardíaca por meio
da avaliação da fração de ejeção,
sinais de isquemia ou fibrose
(alterações na motilidade segmentar),
valvopatias cardíacas, má formação e
complicações de eventos prévios.
0211020036
Eletrocardiograma
Fornece informações sobre o ritmo
cardíaco, presença de arritmias ou
sinais de isquemia/injúria miocárdica.
0211020060
Teste Ergométrico
Código Procedimento SIA
0301010072
Atenção
Especializada em
Cardiologia
Carteira de Serviços
Obs
Fornece informações sobre o rítmo
cardíaco, presença de arritmias ou
sinais de isquemias induzidas pelo
esforço físico.
Doença Cornária
Ação
Doença Coronária
53
Doença Coronária
Atenção Secundária - Policlínicas
Resumo das principais indicações dos exames cardiológicos
Teste Ergométrico (TE)
Teste inicial para o diagnóstico de Doença Arterial Coronariana (DAC) em pacientes com ECG sem alterações importantes na
repolarização (<1 mm de depressão de ST em repouso) e que possam se exercitar. Deve ser realizado sem o uso de medicações
anti-isquêmicas, sendo que estas devem ser suspensas de acordo com a meia-vida das drogas (ex.: betabloqueador - 4 a 8 dias,
bloqueador de canal de cálcio - 1 a 4 dias, nitrato - 1 dia).
Para pacientes com alta suspeita pré-teste de DAC, a realização do TE é controversa: caso negativo não exclui a presença de
doença e sendo positivo apenas confirma uma probabilidade pré-teste já alta, embora, nesses casos, possa trazer algumas
informações de prognóstico. O Teste Ergométrico só deve ser indicado nesses pacientes com alta probabilidade de DAC préteste caso haja alguma mudança no comportamento clínico da angina do paciente, ou seja, modificações nos sintomas. Da
mesma forma, para pacientes com baixa probabilidade de DAC, a realização do TE também não é recomendada rotineiramente,
pois um TE negativo apenas confirma a hipótese inicial, enquanto um TE positivo indica, na maioria dos casos, um resultado
falso-positivo que muitas vezes leva à realização de uma série de exames desnecessários, inclusive exames invasivos e não
isentos de risco.
Doença Cornária
Cintigrafia Miocárdica
54
Código Procedimento
SIA
Procedimento
0208010025
Cintilografia miocárdica
Descrição
Fornece informações sobre a presença
de isquemia miocárdica induzidas pelo
esforço físico assim como viabilidade
miocárdica pós infarto.
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Doença Coronária
Observação: Procedimento não realizado nas policlínicas, agendamento via SISREG - Grupo Medicina Nuclear.
• Deve ser reservada para os casos que requerem maior acurácia do exame diagnóstico. Não deve ser solicitada como
primeiro exame para avaliação de doença arterial coronariana (DAC).
Poderá ser solicitada sem TE prévio nas seguintes situações:
— Marcapasso (indicação de estresse farmacológico com dipiridamol ou adenosina);
— Revascularização Miocárdica Prévia (Angioplastia coronária, Cirurgia de revascularização miocárdica);
— Incapacidade de se exercitar (indicação de estresse farmacológico com dipiridamol ou adenosina).
Obs.: A realização rotineira de exames não-invasivos para detecção de reestenose em pacientes assintomáticos não é
recomendada. As orientações atuais estão restritas aos pacientes sintomáticos, em especial com sintomas atípicos, uma vez que
o retorno da angina típica no período de 6 meses pós-angioplastia tem um elevado valor preditivo para reestenose e constitui
uma indicação de cateterismo.
Cintigrafia miocárdica após cirurgia de revascularização miocárdica
• Utilizada para diferenciar entre dor isquêmica e dor de causa não isquêmica já que a dor torácica após cirurgia tem uma
especificidade de apenas 20% para oclusão de enxertos. O valor negativo de uma cintilografia normal é superior a 90%.
• Pacientes com Angina Instável e aqueles no 1o. mês pós-IAM são considerados de alto risco e devem ser encaminhados
para realização de coronariografia sem necessidade de teste procativo para isquemia;
Os pacientes que não se enquadram no alto risco devem ser avaliados quanto à presença de preditores de risco
intermediário.
Carteira de Serviços
55
Doença Cornária
Cintigrafia miocárdica em pré operatório de cirurgia não cardíaca
Doença Coronária
Atenção Secundária - Policlínicas
*Preditores de risco intermediário
- Classe funcional de angina 1 ou 2 (CCSC**);
- Passado de IAM ou ECG com sinais de IAM antigo;
- IC prévia ou compensada;
- Diabetes Mellitus;
- Classe funcional igual ou inferior a 4 mets (capaz de subir um lance de escadas, subir uma ladeira ou andar a velocidade
de 6Km/h).
Obs.: A presença de 2 fatores preditores, ou de um deles associados a uma cirurgia de alto risco*** (>5%), definem a necessidade
de avaliação não invasiva do risco CV.
** CCSC – Canadian Cardiovascular Society Classification
*** Cirurgia de alto risco: cirurgia de emergência, cirurgias da valva aórtica ou vasculares de grande porte, cirurgias vasculares periféricas e
procedimentos grandes com deslocamentos de fluidos e/ou perdas de sangue.
Doença Cornária
Angiocoronariografia
Código Procedimento SIA
Procedimento
0211020010
Coronariografia (cateterismo)
Descrição
Fornece informações sobre o presença
de placas obstrutivas coronarianas,
assim como má formações cardíacas e
vasculares coronarianas.
Obs.: Procedimento não realizado nas policlínicas, agendamento via SISREG.
56
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Doença Coronária
Principais indicações:
• Angina estável (CCS III ou IV) a despeito do tratamento clínico;
• Alto risco em testes não invasivos, independentemente da angina;
• Angina e sobreviventes de parada cardíaca ou arritmia ventricular grave;
• Angina e sintomas/sinais de insuficiência cardíaca congestiva;
• Diagnóstico incerto após testes não invasivos nos quais o benefício de um diagnóstico preciso supera os riscos e
custos da angiocoronariografia;
• Impossibilidade de se submeter a testes não invasivos por incapacidade física, doença ou obesidade;
• Profissões de risco, que requerem um diagnóstico preciso de pacientes com informações prognósticas inadequadas
após testes não invasivos;
• Múltiplas internações por dor torácica, em que o diagnóstico definitivo é julgado necessário.
Doença Cornária
Obs.: São considerados achados significativos na angiocoronariografia a presença de lesão obstrutiva intraluminal > 70% e/ou
lesão do tronco da coronária esquerda intraluminal > 50%.
Carteira de Serviços
57
Doença Coronária
Atenção Secundária - Policlínicas
Resumo das principais indicações dos procedimentos de revascularização
miocárdica:
• Pacientes com tratamento medicamentoso pleno, com classe funcional CCS III ou IV e/ou presença de isquemia
considerada de risco intermediário ou alto em testes não-invasivos.
ANGIOPLASTIA CORONÁRIA PERCUTÂNEA (ACP)
• Paciente com lesão arterial coronária significativa (>70%) de 1 ou 2 vasos com ou sem lesão proximal significativa da
artéria coronária descendente anterior (ACDA) com ou sem disfunção ventricular esquerda;
• Paciente com lesão arterial coronária significativa de 1 ou 2 vasos com ou sem lesão proximal significativa de ACDA;
• Pacientes com ACP com stent ou cirurgia de revascularização miocárdica prévias com presença de estenose ou
reestenose significativa;
• Tratamento de estenose focal de enxerto venoso ou de múltiplas estenoses em pacientes de mau prognóstico para
uma nova intervenção de cirurgia de revascularização miocárdica.
CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO MIOCÁRDICA (CRVM)
Doença Cornária
• Lesão significativa (>50%) do tronco da artéria coronária esquerda ou equivalente de tronco (lesão da ACDA e da
artéria circunflexa - ACX - > 70%);
• Lesão de 2 vasos, ou de 3 vasos, com ou sem lesão proximal significativa em ACDA e disfunção ventricular esquerda
(Fração de ejeção < 50%), com diabetes.
Obs.: Procedimentos não realizados nas policlínicas, agendamento via SISREG.
58
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias
Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias
O diabetes é uma doença crônica de alta prevalência no mundo e associada a complicações neurológicas, microvasculares
(retinianas e nefrológicas) e macrovasculares (infarto do miocárdio, acidente vascular encefálico e doença arterial periférica).
Segundo dados de estudos populacionais, 50% dos pacientes com mais de 60 anos já apresentam neuropatia diabética
por ocasião do diagnóstico e a doença arterial periférica pode estar presente em 10% dos casos recém diagnosticadas.
O objetivo deste guia é auxiliar nos encaminhamentos de complicações dos pacientes diabéticos atendidos na Atenção
Primária para realização de consultas e exames especializados, além de orientar os encaminhamentos para outras
endocrinopatias mais prevalentes que possam ser diagnosticadas na Atenção Primária.
Por que encaminhar? Quando encaminhar?
• O encaminhamento é indicado quando o médico responsável detectar dificuldades no manejo clínico e para auxiliar o
acompanhamento de complicações da doença.
Para onde encaminhar? Como deverá ser encaminhado?
• O paciente deverá ser encaminhado em guia de referência/contrarreferência com o relato do médico solicitante e
exames realizados na APS. O agendamento da consulta é via SISREG, sob o código: Consulta em Endocrinologia Diabetes. Após avaliação, o paciente retornará à unidade de origem com o diagnóstico, principais orientações, resultado
dos exames realizados e plano terapêutico.
Carteira de Serviços
59
Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias
Introdução
Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias
Atenção Secundária - Policlínicas
Quem deverá ser encaminhado?
Diabetes Mellitus:
Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias
• Crianças até 8 anos com diabetes tipo 1:
Acompanhamento ambulatorial no Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG - Fundão):
Encaminhar por guia de referência e contrarreferência e orientar o responsável a procurar a unidade, às 3ªs ou 5ªs
feiras (manhã e tarde) ou 6ª feira pela manhã.
• Crianças até 12 anos incompletos, internadas com diabetes tipo 1, que necessitem de parecer ou transferência.
IPPMG - ligar para serviço de emergência ou regulação de vagas do hospital – tels: 2590-4240 ou 2562-6196.
Hospital Federal Servidores do Estado - ligar para enfermaria de pediatria – tel. central do Hospital: 2291-3131.
Vagas adicionas ainda não disponíveis no SISREG.
Critérios de encaminhamento para:
Consulta com o Endocrinologista:
• Crianças com Diabetes - via SISREG, no procedimento Consulta em Endocrinologia - Pediatria - Diabetes.
• Adolescentes com Diabetes - via SISREG, no procedimento Consulta em Endocrinologia - Adolescente - Diabetes.
• Adultos - Tipo 1, Tipo 2 em uso de insulina, sem controle glicêmico adequado ou Tipo 2 em uso de insulina,
com insuficiência renal crônica - via SISREG, no procedimento Consulta em Endocrinologia - Diabetes.
— Diabetes tipo 2 em uso de insulina sem controle glicêmico adequado: são pacientes em uso de mais de duas doses
de insulina NPH que mesmo com adesão à mudança de estilo de vida e uso correto da insulina não atingem as metas
de hemoglobina glicada definidas em protocolo.
60
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias
— Diabetes tipo 2 em uso de insulina, com insuficiência renal crônica: são pacientes diabéticos com insuficiência renal
crônica, em uso de insulina, com mau controle metabólico e dificuldades para o ajuste das doses de insulina.
Obs.: Vagas ainda não disponíveis no SISREG:
Consulta com o Oftalmologista:
• Diabetes com retinopatia proliferativa. Retinografia digital prévia nos pacientes que necessitem avaliação para
realização de laserterapia.
• Diminuição aguda da acuidade visual.
Consulta com o Nefrologista:
• Pacientes diabéticos com clearence de creatinina estimado menor ou igual a 40 ml/min. para acompanhamento
conjunto com Atenção Primária.
• Considerar a necessidade da avaliação pelo especialista frente à clearence menor que 60 ml/min.
Consulta com o Cardiologista:
• Pacientes com alta probabilidade de Doença Arterial Coronária (DAC)* e condições associadas à angina: anemia,
hipertireoidismo ou hipotireoidismo e pacientes com história ou exames sugestivos de doença valvar, pericárdica ou
disfunção ventricular.
*Alta probabilidade de DAC: pacientes com dor torácica definitivamente anginosa e uma das características abaixo:
Carteira de Serviços
61
Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias
— Crianças até 8 anos com diabetes tipo 1:
Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG - Fundão):
Encaminhar por guia de referência e contrarreferência e orientar o responsável a procurar a unidade, às 3 ou 5 feiras
(manhã e tarde) ou 6a feira pela manhã.
Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias
Atenção Secundária - Policlínicas
— IAM prévio, morte súbita abortada ou DAC conhecida;
— quadro típico em homem maior que 60 anos e mulher maior que 70 anos;
— alterações hemodinâmicas ou eletrocardiográficas durante a dor;
— angina variante;
— supra ou infradesnível de ST >= 1 mm;
— inversão de T simétrica em múltiplas derivações.
Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias
Obs.: Não solicitar teste de esforço para rastreamento em doença coronariana assintomática, nem mesmo para iniciar
atividade física. A relação risco/ benefício observada demonstra custos excessivos e desnecessários. O rastreamento de
doença coronariana em diabéticos assintomáticos também não está associado a um melhor prognóstico, não devendo
ser realizado rotineiramente.
Consulta de pré-natal de alto risco:
A partir do diagnóstico de Diabetes Mellitus Gestacional, a gestante deverá ser acompanhada nas Unidades de Referência
para gestação de alto risco, onde receberá os medicamentos e insumos necessários ao tratamento e controle da doença,
devendo também continuar vinculada ao PN na APS.
Consulta com o Angiologista ou Cirurgião Vascular:
Pacientes com úlcera superficial com ou sem infecção superficial (lesões nos pés Grau 3a*): encaminhar se houver
evidência de isquemia (ausência de pulsos, palidez, cianose);
Obs.: Os casos abaixo precisam de avaliação em 48 horas ou de internação imediata e a unidade deve fazer a solicitação
por meio da Plataforma de Solicitação de Ambulâncias no link www.subpav.org/ambulancias;
— Pacientes com úlcera profunda, sem infecção e sem atingir o osso (lesões nos pés Grau 3b*);
— Pacientes com infecção profunda (celulite, abscesso, tendinite, sinovite, osteomielite) (lesões nos pés Grau 3b*);
— Pacientes com necrose ou gangrena localizada (lesões nos pés Grau 3e*);
— Pacientes com necrose ou gangrena extensa (lesões nos pés Grau 3e*).
62
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias
(*) Categorias de Risco, classificação adaptada da SBCV 2001 e de Wagner.
Consulta com Terapia Ocupacional na unidade de referência em prevenção de incapacidades:
• Pacientes diabéticos com sensibilidade plantar ausente, deformidade/hiperceratose presente ou ausente e úlcera
cicatrizada (lesões nos pés Grau 3*).
(*) Categorias de Risco, classificação adaptada da SBCV 2001 e de Wagner.
Encaminhamento para Reabilitação
• Pacientes diabéticos que realizaram amputação em qualquer nível devem ser encaminhados para reabilitação e
avaliação de protetização precoce.
Para agendamento via SISREG, escolher o seguinte procedimento: Reabilitação em Amputações. A Unidade de
Referência para esses atendimentos é o Centro Municipal de Reabilitação Oscar Clark.
Carteira de Serviços
63
Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias
• Pacientes diabéticos com ausência de sensibilidade plantar ao exame de monofilamento, presença de deformidade e/
ou hiperceratose e ausência de úlcera (lesões nos pés Grau 2*);
Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias
Atenção Secundária - Policlínicas
Hipertireoidismo
Introdução
Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias
• A prevalência é estimada em 0,5 a 2% da população geral, sendo mais comum em mulheres.
•A Doença Basedow Graves (ou Bócio Difuso Tóxico) é a etiologia mais frequente, sendo responsável por mais de 70%
dos casos.
• A faixa etária mais atingida é entre 20 e 40 anos. Caracteriza-se clinicamente por presença de bócio difuso, tireotoxicose,
oftalmopatia infiltrativa e, raramente, mixedema pré-tibial.
• Outras causas de hipertireoidismo são o bócio multinodular, o adenoma tóxico, as tireoidites, a tireotoxicose exógena
e aquele induzido por drogas como o iodo e a amiodarona.
Consulta com o Endocrinologista:
• Presença de sinais e sintomas de tireotoxicose com ou sem bócio e TSH diminuído, independente da realização de
outros exames para definição da etiologia do quadro.
• Crianças e adolescentes devem ter prioridade no agendamento, bem como as gestantes que devem ser encaminhadas
para maternidades de alto risco.
64
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias
Fluxograma do Atendimento no Hipertireoidismo
Carteira de Serviços
TSH baixo e
T4 Livre alto
TSH alto e
Livre normal
Iniciar Tratamento e
encaminhar
Confirmar e
Encaminhar
Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias
TSH e T4 Livre
65
Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias
Atenção Secundária - Policlínicas
Hipotireoidismo
• Síndrome clínica que resulta da deficiente produção ou ação dos hormônios tireoidianos com lentificação generalizada
dos processos metabólicos.
Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias
• A prevalência é estimada em 2% nas mulheres e 0,2% em homens. Em idosos, a prevalência é de 6% em mulheres e
2% em homens.
• A tireoidite autoimune (Tireoidite de Hashimoto) é a etiologia mais frequente.
Consulta com o Endocrinologista:
• Suspeita de hipotireoidismo central (TSH baixo e T4 livre baixo). Os outros casos deve ser acompanhados na Atenção
Primária.
Obs: Em caso de TSH alto e T4 livre baixo ou normal, solicitar anticorpos anti-tireoperoxidase e anti-tireoglobulina para
confirmar diagnóstico de tiroidite crônica de Hashimoto. Não há necessidade de encaminhar ao especialista para tratar
o hipotireoidismo primário.
66
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias
Fluxograma do Atendimento no Hipotireoidismo
TSH baixo e
T4 Livre baixo
TSH alto e
T4 Livre baixo
TSH alto e
T4 Livre normal
Hipotireoidismo
Central
Hipotireoidismo
Primário
Hipotireoidismo
subclínico
Iniciar tratamento e
encaminhar ao
endocrionolgista
Iniciar tratamento
Iniciar tratamento
ou observar
Carteira de Serviços
Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias
TSH e T4 Livre
67
Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias
Atenção Secundária - Policlínicas
Nódulos Tireoidianos
• Solicitar USG da tireoide e dosagem de TSH.
• Se TSH baixo - encaminhar para o endocrinologista.
• Se TSH normal ou alto - avaliar a USG:
Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias
• Se nódulo menor de 1 cm, sem suspeita clínica e/ou ultrasonográfica de malignidade - ficar na APS e
reavaliar USG em 6 meses;
• Se nódulo maior de 1 cm, com suspeita clínica e/ou ultrasonográfica de malignidade - encaminhar para o
endocrinologista.
• Frente ao diagnóstico de hiper ou hipotireoidismo, o paciente pode receber o tratamento inicial da condição antes
do encaminhamento para o serviço de endocrinologia.
Anamnese e exame físico
USG de tireoide
Nódulo < 1 cm
não suspeito
Seguimento na APS
68
Nódulo > 1 e/
ou suspeito
TSH
TSH Normal
TSH Baixo
Encaminhamento para serviço
de endocrinologia
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias
Procedimentos previstos para outras endocrinopatias e para registro de curativos
e biopsias no caso de lesões nos pés de pacientes diabéticos
Código Procedimento
0301010072
Procedimento
Consulta médica
especializada
Outras Endocrinopatias
e Procedimentos em
caso de lesões nos
pés
em
pacientes
diabéticos
Carteira de Serviços
0401010015
Curativos Grau
II com ou sem
desbridamento
021010372
Biopsia de pele e
partes moles
Descrição
OBS
Consulta médica em Endocrinologia
mediante encaminhamento da APS, para
parecer ou acompanhamento sistemático.
Inclui: emissão de atestado ou laudo
médico, elaboração de plano terapêutico
anotado em prontuário, elaboração de
contra referência para a Unidade de origem
com as principais orientações, resultado
dos exames realizados e plano terapêutico
instituído.
Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias
Ação
Curativos em lesões de pés de pacientes
diabéticos acompanhados na APS, para
parecer ou acompanhamento sistemático,
sendo a lesão aberta, em que há grande
área de tecido afetado nos aspectos de
extensão, profundidade e exsudato (grau II),
com a finalidade de promover cicatrização,
evitar contaminação e/ou tratar infecção,
necessitando de cuidados mais complexos.
Biopsia de lesões de pés de pacientes
diabéticos acompanhados na APS.
69
Dermatologia Geral
Atenção Secundária - Policlínicas
Dermatologia Geral
O que encaminhar?
• Dermatoses eritêmato-escamosas (psoríase, eczema seborreico, eczema atópico, eritrodermias);
• Líquen plano;
• Farmacodermias;
• Eritema multiforme;
• Fotodermatites;
• Lupus eritematoso;
• Púrpuras;
• Ictioses;
• Câncer cutâneo (carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular, melanoma);
• Alopecias;
• Micose fungóide;
• Vitiligo;
Dermatologia Geral
• Acne nódulo-cística;
• Usuário portador de dermatose que não responde aos tratamentos habituais: escabiose, pediculose, piodermites,
celulites, eczemas, verrugas e urticária.
Como deverá ser encaminhado?
• O encaminhamento deverá ser feito por meio do formulário de referência/contrarreferência onde deverão constar:
história clínica resumida, motivo do referenciamento, tratamentos e exames complementares realizados.
O agendamento é realizado via SISREG.
70
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Dermatologia geral
Procedimentos em Dermatologia Cirúrgica
O que encaminhar?
• Dermatoses com indicação de biopsia incisional para fins de esclarecimento diagnóstico; lesões benignas tumorais
(ceratoses seborreicas, nevos, cistos epidérmicos, papilomas, granuloma piogênico etc) para excisão ou eletrocoagulação;
cantoplastia (unha encravada.)
Como deverá ser encaminhado?
• O encaminhamento deverá ser feito por meio do formulário de referência/contrarreferência onde deverão constar:
classificação no CID 10, história clínica resumida, motivo do referenciamento, tratamentos e exames complementares
realizados.
Dermatologia Geral
O agendamento é realizado via SISREG com solicitação para Consulta em Dermatologia - Pequenos Procedimentos.
Atenção: algumas dermatoses que necessitem esclarecimento diagnóstico por biopsia de pele podem ser referenciadas
para Consulta em Dermatologia, para unidades de maior complexidade com serviço de dermatologia.
Carteira de Serviços
71
Assistência Especializada em Hanseníase
Atenção Secundária - Policlínicas
Assistência Especializada em Hanseníase
Quando suspeitar?
• Lesões suspeitas de hanseníase: manchas hipocrômicas, com limites precisos; em geral poucas lesões: manchas ou
placas eritematosas;
• Lesões em “queijo suíço”; nódulos eritematosos ou da cor da pele;
• Áreas na pele com alteração da sensibilidade: dormência;
• Ausência de pelos ou sudorese nas lesões; perda de pelos no terço externo das sobrancelhas (madarose);
• Lóbulos das orelhas edemaciados ou infiltrados.
Quem deverá ser encaminhado?
Atenção Especializada em Hanseníase
• Casos suspeitos de hanseníase para investigação quando houver necessidade de confirmação diagnóstica;
• Casos confirmados e em terapia específica, encaminhar com rotina de 3/3 meses;
• Casos ao final da poliquimioterapia para avaliação de alta;
• Casos com suspeita de reação adversa a medicamentos empregados na quimioterapia da hanseníase: anemia
hemolítica, metahemobloginemia, síndrome sulfona, síndrome pseudo-gripal (sintomas parecidos com a gripe após a
dose supervisionada), farmacodermias;
• Casos com suspeita de reação hansênica tipo I (reação reversa) ou tipo II (eritema nodoso hansênico); casos com
suspeita de neurite: dor em membros, paralisia súbita, gestantes e crianças (menores de 15 anos) com hanseníase;
• Surgimento de lesões novas ou piora de pré-existentes: edema, eritema, vesículas, bolhas e descamação;
• Nos casos suspeitos de neurite.
Como deverá ser encaminhado?
• O encaminhamento deverá ser feito por meio do formulário de referência/contrarreferência onde deverá constar o
motivo da consulta;
72
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Assistência Especializada em Hanseníase
• História resumida;
• Forma clínica;
• Esquema poliquimioterápico empregado, paucibacilar (PB) ou multibacilar (MB);
• Data da última dose supervisionada administrada;
• Resultados de exames complementares (biopsia de pele, baciloscopia do esfregaço dérmico, hemograma, bioquímica
e outros) tenham sido realizados.
Atenção Especializada em Hanseníase
O agendamento é realizado via SISREG para o seguinte procedimento: Consulta em dermatologia.
Carteira de Serviços
73
Atenção Secundária - Policlínicas
Assistência Especializada em Hanseníase
Fluxo para Hanseníase
Mancha hipocrômica; placas eritematosas
e/ou infiltradas; lesões únicas ou múltiplas;
nódulos; madarose; lesões ou áreas
da pele com hipoestesia; ausência de
sudorese ou de pelos.
Atenção Especializada em Hanseníase
Tratar com PQT:
esquema PB 6
meses; esquema MB
12 meses; monitorar
reações; educar para
autocuidados.
Ex. dermatoneurológico:
coleta de BAAR,
Hemograma, provas de
função hepática, provas de
função renal, outros.
Coleta e/ou leitura de
BAAR.
Sem incapacidade
física (Grau 0), sem
reação hansênica,
sem reação
adversa à PQT
CASO CONFIRMADO
Grau 1 e 2
incapacidade física;
neurite.
Encaminhar para
polo de PI.
Medidas de proteção de
atividades de vida diária;
exercícios; prescrição/
confecção de órteses;
educar para autocuidados.
Necessidade de
cirurgia.
Necessidade
prótese e meios
auxiliares de
locomoção.
74
Se necessário,
encaminhar para:
Dermatologista;
Neurologista;
Ortopedista;
Otorrinolaringologista;
Odontólogo;
Cirurgia Plástica;
hematologia e outras.
Biopsia cutânea, se
necessário.
Reação hansênica
Reação adversa à PQT
Tratar manter PQT:
esquema PB 6
meses, esquema
MB 12 meses,
tratar e monitorar
reação; educar
para autocuidados.
Dor neural
persistente
Alta por cura: orientar
reações pós alta;
avaliar grau de
incapacidade.
Se necessário,
encaminhar para:
Neurologista;
Ortopedista;
Otorrinolaringologista;
Odontólogo;
Cirurgia Plástica
e outras.
Dermatologista
referência
municipal
Confirmar diagnóstico
Ex. dermatoneurológico
coleta de BAAR
Hemograma, provas de
função hepática, provas de
função renal.
Orientar, avaliar grau de
incapacidade, pesquisar
reação, classificar PB/MB;
notificar, examinar contatos.
ATENÇÃO TERCIÁRIA
ATENÇÃO SECUNDÁRIA
ATENÇÃO PRIMÁRIA
Referência
neurológica
Medidadas de
compensação
clínica; instituir
esquema
substitutivo.
Quadro
grave
ou piora
Internação clínica em hospital de
referência.
Neurólise;
clínica de dor
Cirurgia de reabilitação em hospital de
referência.
ABBR
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Esporotricose
Esporotricose
O que encaminhar?
• Nódulos eritematosos ou abscessos seguindo trajeto de linfático (linfangite nodular);
• História de contato com gato ou de trauma com vegetais ;
• Úlceras cutâneas com secreção purulenta sem resposta à antibioticoterapia e aos cuidados usuais.
Por que encaminhar?
• Para esclarecimento diagnóstico por meio de realização de exame micológio da secreção;
• Biopsia de pele para exame histopatológico quando indicado.
Para onde encaminhar?
• Ambulatórios de Dermatologia – agendamento SISREG.
Como deverá ser encaminhado?
• O encaminhamento deverá ser feito por meio do formulário de referência/contrarreferência onde deveráo constar:
história clínica resumida, tratamentos e exames complementares realizados, hipótese diagnóstica.
Esporotricose
Situações que demandam encaminhamento diferenciado para o Instituto de Pesquisa Evandro Chagas (IPEC)
Av. Brasil, 4365 – Ambulatório - Setor de Primeiro Atendimento – 2ª a 6ª feira às 8:00h.
• Esporotricose sistêmica;
• Esporotricose disseminada;
Carteira de Serviços
75
Esporotricose
Atenção Secundária - Policlínicas
• Esporotricose ocular;
• Esporotricose no paciente HIV positivo;
• Esporotricose na gestante;
• Intolerância ao itraconazol;
Esporotricose
• Ausência de resposta à terapia com medicamentos de 1ª escolha.
76
Carteira de Serviços
Esporotricose
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção
Especializada em
Dermatologia
Código Procedimento
Procedimento
03.01.01.007-2
Consulta médica em
Atenção
Especializada
03.03.01.008-8
Tratamento de hanseníase
02.01.01.002-0
Biopsia / punção de tumor
superficial da pele
02.01.01.037-2
Biopsia de pele e partes
moles
03.03.08.001-9
Cauterização química de
pequenas lesões
03.03.08.002-7
Carteira de Serviços
OBS
Tratamento dos casos
de hanseníase de
maior complexidade
conforme descrito
nos critérios de
encaminhamento
à Atenção
Especializada.
Os pacientes
encaminhados à
Atenção Secundária
continuarão com
vínculo na Atenção
Primária mantendo
a atenção
compartilhada.
Desbastamento de
calosidade e/ou mal
perfurante
04.01.01.012-0
Retirada de lesão por
shaving
04.01.01.001-5
Curativo grau II com ou
sem debridamento
04.01.01.004-0
Descrição
Até 05 (cinco) lesões.
Esporotricose
Ação
Eletrocoagulação de lesão
cutânea
77
Atenção Secundária - Policlínicas
Esporotricose
Ação
Código Procedimento
Procedimento
04.01.01.005-8
Excisão de lesão e/ou sutura
de ferimento da pele anexos
e mucosa
04.01.01.007-4
Exerese de tumor de pele
e anexos / cisto sebáceo /
lipoma
04.01.01.009-0
Atenção
Especializada em
Dermatologia
Coleta de linfa para pesquisa
de M. Leprae
OBS
até 05 (cinco) lesões.
Coleta do esfregaço
dérmico.
Será coletado
no laboratório
da policlínica os
casos de maior
complexidade.
Os demais serão
coletados na APS
e encaminhados
às policlínicas
que possuem
laboratório.
Esporotricose
02.01.02.002-5
Fulguração / cauterização
química de lesões cutâneas
Descrição
78
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Leishmaniose Tegumentar Americana
Leishmaniose Tegumentar Americana
O que encaminhar?
• Úlceras com borda em moldura que não respondem aos tratamentos habituais;
• Qualquer lesão cutânea que não responda ao tratamento habitual em usuário residente ou procedente de área
endêmica de leishmaniose tegumentar;
• Úlceras cutâneas de membros inferiores sem diagnóstico de úlcera varicosa e/ou angiodérmica ou associada à
insuficiência venosa.
Por que encaminhar?
• Para esclarecimento diagnóstico por meio da realização de biopsia de pele para exame histopatológico e cultura para
Leishmania;
Para onde encaminhar?
• Instituto Nacional de Infectologia.
Como deverá ser encaminhado?
O encaminhamento deverá ser feito por meio do formulário de referência/contrarreferência onde deverão constar: história clínica
resumida, tratamentos e exames complementares realizados, hipótese diagnóstica.
Carteira de Serviços
79
Leishmaniose Tegumentar Americana
• Teste de Montenegro.
Atenção Especializada em Pneumologia
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em Peneumologia
Introdução
A Tuberculose, Asma, Rinite Alérgica e DPOC são as patologias respiratórias crônicas mais frequentes em nosso meio e seu
diagnóstico deve ser realizado de forma precisa, pois a conduta terapêutica mais eficaz varia de acordo com o diagnóstico
e a gravidade. Porém, deve-se sempre lembrar que a tuberculose pode acometer qualquer pessoa que apresente doença
pulmonar crônica e que as doenças pulmonares crônicas podem estar superpostas.
O que deve ser encaminhado:
TUBERCULOSE
Atenção Especializada em Peneumologia
• Suspeita de tuberculose sem confirmação bacteriológica;
• Suspeita de tuberculose extrapulmonar;
• Tuberculose confirmada com evolução desfavorável;
• Tuberculose em situações especiais;
• Tuberculose com resistência a drogas.
ASMA e RINITE ALÉRGICA
• Incerteza no diagnóstico;
• Asma não compensada;
80
• Asma Grave.
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em Pneumologia
DPOC
• Incerteza no diagnóstico;
• Dificuldade de manuseio;
• DPOC grave e muito grave;
• Exacerbações frequentes (>1 nos últimos 6 meses ou >2 em 12 meses);
• Comorbidades graves (Doença cardiovascular,depressão/ansiedade, câncer de pulmão);
• Confirmação de necessidade de Oxigenioterapia Domiciliar Prolongada (ODP).
Procedimentos de esclarecimento diagnóstico e acompanhamento do tratamento:
• Escarro induzido;
Atenção Especializada em Peneumologia
• Broncoscopia;
• Tomografia computadorizada de tórax;
• Punção biopsia pleural;
• Biopsia ganglionar;
• Prova de Função Pulmonar (espirometria);
• Teste cutâneo para inalantes.
Carteira de Serviços
81
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em Pneumologia
FLUXO TUBERCULOSE
Demanda espontânea/consulta;
Busca Ativa/Visita Domiciliar;
Atividades grupo/mobilização social;
Encaminhamento de outros setores.
Captação de
Sintomático
Respitatório
Suspeita de TB
Em caso de dúvida
Atenção Especializada em Peneumologia
Exame de escarro: Xpert/BAAR e Cultura BK
Solicitar parecer do Pneumologista
Apoio NASF.
Caso TB
Tratar TB
82
Exame Negativo
Consulta médica/enfermagem;
Investigação diagnóstica a critério
médico;
RX Tórax;
Avaliar curso de antibiótico
inespecífico
(exceto fluoroquinolconas);
Avaliar Asma, Rinite, DPOC ou
outras patologias.
Caso confirmado TB, responder o
parecer e indicar plano terapêutico
retornar a APS.
Carteira de Serviços
Atenção Especializada em Pneumologia
Atenção Secundária - Policlínicas
Fluxo Asma
Diagnóstico de
ASMA
Avaliar Gravidade
LEVE
MODERADA
GRAVE
Controlada
Manter o
tratamento;
Avaliar entre 3 e 6
meses.
Carteira de Serviços
Parcialmente
Controlada
Procurar possíveis
causas;
Considerar
mudar a etapa de
tratamento;
Reavaliar no
máximo em 30 dias.
Atenção Especializada em Peneumologia
Tratar conforme protocolo.
Reavaliar em 30 dias.
Não
Controlada
Procurar possíveis
causas;
Aumentar a etapa de
tratamento/considerar
curso de corticoide oral;
Reavaliar no máximo
em 15 dias.
83
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em Pneumologia
Fluxo DPOC
Diagnóstico de DPOC
Avaliar Gravidade
Atenção Especializada em Peneumologia
LEVE
GOLD A
MODERADA
GOLD B
Tratar conforme protocolo.
Reavaliar em no máximo 60 dias.
Sem Exacerbação
Manter o tratamento;
Revaliar entre 3 e 6
meses.
84
GRAVE
GOLD C
MUITO GRAVE
GOLD C
Tratar conforme protocolo.
Avaliação da Atenção Secundária /
Terciária em 30 dias.
Com Exacerbação
Acompanhar conjunto
com a APS
Reavaliar a classificação;
Considerar mudar a
etapa de tratamento;
Reavaliar no máximo em
30 dias.
Exacerbações frequentes;
Necessidade de testes
diagnósticos.
Avaliar necessidade de ODP;
Acompanhamento próximo da ESF;
Reavaliações médicas frequentes;
Acompanhamento conjunto com
a APS.
Carteira de Serviços
Atenção Especializada em Pneumologia
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação
Código Procedimento
Procedimento
Atenção Especializada
em pneumologia
0301010072
Consulta médica em
Atenção Especializada
Descrição
OBS
Competência da Atenção Especializada em Pneumologia.
• Atuar como referência e contrarreferência para pacientes das Unidades da APS;
• Fazer o diagnóstico diferencial de pneumopatias suspeitas de tuberculose;
• Realizar os tratamentos quimioterápicos com esquemas especiais;
• Realizar exames bacteriológicos da tuberculose;
• Funcionar como centros de treinamento para técnicos e auxiliares da rede da AP, na realização do teste
tuberculínico;
Atenção Especializada em Peneumologia
• Realizar atividades de controle de qualidade sobre as técnicas diagnósticas em tuberculose;
• Promover atividades de biossegurança em tuberculose, tanto em âmbito hospitalar como ambulatorial;
• Realizar capacitações para profissionais da APS.
Carteira de Serviços
85
Atenção Especializada em Geriatria
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em Geriatria
Introdução
Conceito de funcionalidade global – É a capacidade de gerir a própria vida e cuidar de si mesmo.
Conceito de fragilidade – “Fragilidade é compreendida como uma síndrome clínica caracterizada pela
diminuição da reserva energética e pela resistência reduzida aos estressores”.
Classificação clínico-funcional dos idosos:
Idoso robusto – é aquele que é independente para todas as atividades de vida diária e portador de
condições clínicas mais simples.
Atenção Especializada em Geriatria
Idoso frágil – É o idoso com maior vulnerabilidade, em declínio funcional iminente ou estabelecido. São
considerados idosos em declínio funcional iminente aqueles com: idade igual ou superior a 80 anos,
polipatologia (≥ 5 diagnósticos), polifarmácia (≥ 5 drogas/dia), história de internações recentes,
emagrecimento significativo não intencional (≥ 4,5kg ou ≥ 5% do peso corporal total no último ano) ou risco
psicossociofamiliar elevado (insuficiência familiar), pois apresentam alto risco para o desenvolvimento de
incapacidades. Já os idosos com declínio funcional estabelecido são aqueles com comprometimento dos
sistemas funcionais principais e suas incapacidades (incapacidade cognitiva, instabilidade postural,
imobilidade, incontinência esfincteriana e incapacidade comunicativa).
Idoso frágil de alta complexidade - é aquele portador de condições múltiplas, com alto grau de
complexidade clínica, poli-incapacidades ou dúvida diagnóstica ou terapêutica.
Idoso em fase final de vida – é aquele que apresenta alto grau de dependência física e baixa expectativa
de sobrevida.
86
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em Geriatria
Público alvo:
Pessoas com 60 anos ou mais que estejam em declínio funcional iminente ou em declínio funcional estabelecido – idosos frágeis.
Por que encaminhar?
Para confirmação diagnóstica, estabelecimento de terapêutica específica e orientações para o plano de cuidados.
Para onde encaminhar?
Policlínica Lincoln de Freitas, Manoel Guilherme da Silveira e Hélio Pellegrino;
Centro Municipal de Reabilitação; Hospitais Municipais Rocha Maia e de Geriatria e Gerontologia Miguel Pedro.
Como deverá ser encaminhado?
O agendamento é realizado via SISREG para os seguintes procedimentos: Consulta em geriatria; atendimento em núcleo de
atenção ao idoso; consulta em neurologia demência e consulta em neurologia Parkinson.
OBS: No caso de confirmação diagnóstica de demência, encaminhar com exames complementares de acordo com o Protocolo
Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Doença de Alzheimer (Portaria SAS/MS nº 1298 de 21 de novembro de 2013). Estes casos,
também, podem ser encaminhados para os Serviços de Neurologia e/ou de Psiquiatria.
Carteira de Serviços
87
Atenção Especializada em Geriatria
Pelo SISREG e com guia de referência /contrarreferência. Acompanhados dos exames complementares mais recentes.
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em Geriatria
Fluxo Geriatria
Atenção Primária
Atenção Secundária
Acolhimento e
Estratificação de risco
Idoso
Robusto
Idoso
frágil
Solicitar exames de
acordo com as hipóteses
diagnósticas?
Atenção Especializada em Geriatria
Avaliação
Multidimensional
Rápida
Hipertensão;
Diabete mellitus;
Dislipidemias;
Doenças cardiovasculares
(protocolo do programa) e
demais patologias acompanhamento de
acordo com protocolos
estabelecidos.
88
Geriatria
Avaliação Geriátrica Ampla
Atenção Primária para
realização dos exames
complementares
Sim
Não
Elaboração do plano de
cuidados
Atenção Primária para
execução do plano de
cuidado
Carteira de Serviços
Atenção Especializada em Geriatria
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação
Código Procedimento
Procedimento
03.01.01.007-2
Consulta médica em
Atenção Especializada
Atenção Especializada
em Geriatria
OBS
Consulta médica
realizada por
profissional capacitado
no cuidado ao idoso
frágil.
Consulta realizado por
profissional de nível
superior (não médico)
capacitado no cuidado
ao idoso frágil.
Atenção Especializada em Geriatria
03.01.01.004-8
Consulta de
profissionais de nível
superior na Atenção
Especializada (exceto
médico)
Descrição
Carteira de Serviços
89
Atenção Especializada em Saúde da Mulher
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em Saúde da Mulher
Objetivo:
• Qualificar a assistência em Ginecologia e reduzir agravos secundários.
O que encaminhar?
• O encaminhamento é indicado quando o médico responsável detectar dificuldades no manejo clínico e para auxiliar o
acompanhamento de complicações, conforme critérios estabelecidos.
Atenção Especializada em Saúde da Mulher
Como encaminhar?
• Os encaminhamentos deverão ser feitos via inserção no SISREG para as especialidades ginecológicas e obstétricas.
As exceções estão especificadas em cada caso e deverão ser feitas por meio do GUIA DE REFERÊNCIA E
CONTRARREFERÊNCIA.
• As pacientes deverão apresentar nas unidades referenciadas os seguintes exames e documentos: ultrassonografia
pélvica (grandes tumores e paciente virgo) ou transvaginal, preventivo, hemograma completo, resumo clínico e
terapêutico adotados até o momento.
Por que encaminhar?
• Necessidade de assistência especializada, ressaltando que essa usuária deverá continuar sendo acompanhada,
conjuntamente, pela atenção primária.
Para onde encaminhar?
• Para as unidades que tenham vagas em ginecologia e obstetrícia de alto risco disponibilizadas no SISREG para o
procedimento requerido.
90
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em Saúde da Mulher
Critérios para Encaminhamento:
• Mama, colo de útero, vulva e vagina.
• Conforme protocolos clínicos já apontados nos fluxos específicos.
• Doenças Sexualmente Transmissíveis:
• Todos os casos resistentes ao tratamento padrão seguindo o Protocolo de Abordagem Sindrômica do Ministério
da Saúde;
• Dor pélvica crônica, por mais de um mês de duração, não aliviada por analgésicos e após exames preliminares.
• Nuliparidade por risco de sequelas, infertilidade, dor crônica e probabilidade de gravidez tubária;
• Gravidez;
• Presença de DIU;
• Dúvida no diagnóstico;
• Útero:
• Dismenorreia que não responde ao tratamento conservador;
• Sangramento uterino anormal que não responde a abordagem terapêutica convencional;
• Todo sangramento após a menopausa;
• Leiomioma com sangramento não controlado pela terapia cíclica, que preencham toda pelve, que aumenta
subitamente e que cresça após a menopausa;
• Adenomiose.
Carteira de Serviços
91
Atenção Especializada em Saúde da Mulher
• Anexite e Doença Inflamatória Pélvica (DIP) associada a:
Atenção Especializada em Saúde da Mulher
Atenção Secundária - Policlínicas
• Vulva e Vagina:
• Lesões de vulva e vagina encaminhar conforme protocolos clínicos já apontados nos fluxos específicos.
• Tumores e cistos encaminhar para avaliação em consulta de ginecologia.
— Vulva: cistos sebáceos, cistos de inclusão e cistos de glândula de Bartolin;
— Vagina: cistos sebáceos, cistos de inclusão, cisto do ducto de Gardner, endometriose, adenose, líquen
escleroso e atrófico e outras tumorações.
• Cistocele sintomática e retocele;
• Incontinência urinária de esforço,
Atenção Especializada em Saúde da Mulher
• Massa anexial
• Endometriose;
• Massas unilaterais de conteúdo misto;
• Ovário maior que três centímetros na menopausa;
• Massas bilaterais, hemorrágicas, necróticas, aderentes e sólidas, com ascite, protuberâncias peritoneais e
papilas intracísticas;
• Tumor cístico na pós-menopausa e pré-puberdade;
• Cisto bilateral com sinais de gravidez considerar Doença Trofoblástica – solicitar βHCG. Caso se confirme o
diagnóstico, a mulher deverá ser encaminhada por meio de guia de referência e contrarreferência para o Centro
Estadual de Referência de Neoplasia Trofoblástica Gestacional (Hospital da Mulher Heloneida Studart, na Avenida
Automóvel Clube, s/n – São João de Meriti – tel.: 2651-9600 – 7704-6410).
92
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em Saúde da Mulher
Indicações para solicitação de Ultrassonografia Transvaginal:
• Dor pélvica aguda;
• Dor pélvica crônica;
• Adenomiose;
• Miohiperplasia uterina;
• Leiomioma uterino;
• Endometriose;
• Tumor sólido de colo uterino;
• Estenose cervical;
• Endometrite, Salpingite, Salpingooforite sub-agudas e Salpingite tuberculosa;
• Diagnóstico diferencial de tumores pélvicos com diâmetro menor que 10cm ao exame ginecológico ou ultra-som pélvico;
• Sangramento genital pós-menopausa;
• Hiperplasia endometrial;
• Pólipo endometrial;
• Avaliação de endométrio;
• Sangramento genital anormal no menacme (afastar causas anatômicas, fechar diagnóstico de hemorragia disfuncional);
• Seguimento anual de menopausada em uso de Terapia Hormonal.
Atenção:
Pacientes virgo ou massas volumosas, solicitar USG Pélvica.
Carteira de Serviços
93
Atenção Especializada em Saúde da Mulher
• Tumor anexial;
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em Saúde da Mulher
FLUXOGRAMA
Atendimento na Atenção Primária
Após escuta qualificar riscos / vulerabilidade e dar
desfecho para o caso.
Atenção Especializada em Saúde da Mulher
Consulta médica com oslicitação de exames
laboratoriais e complementares conforme protocolo
estabelecido.
Encaminhamento dentro do
protocolo de urgência para
hospital com guia de referência e
contrarreferência (com registro do
exame físico, complementares)
Diagnóstico, tratamento e orientações gerais com
seguimento.
• Orienta e resolve situações;
• Oportuniza ações de prevencões e diagnóstico
precoce;
• Informa sobre ações da unidade;
• Procura construir vínculo.
Tratamento e por ocasião da alta,
encaminhamento para Atenção
Primária com plano de cuidado
Alta
Atenção Primária para seguimento do
caso.
94
Presença de critérios de
encaminhamento ao especialista
Agendar via SISREG nas
especialidades ginecológicas
Retorno na unidade
executante
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Práticas Integrativas e Complementares
PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES
Introdução
O que são?
São práticas de saúde que têm como foco a visão e o cuidado do indivíduo de forma integral, enfatizam o relacionamento
terapêutico e defendem o uso de todas as terapias adequadas para cada caso, tanto as convencionais como as complementares,
independente do nível de complexidade da assistência (primário e secundário).
“O campo das Práticas Integrativas e Complementares contempla sistemas médicos complexos e recursos terapêuticos envolvendo
abordagens que buscam estimular os mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde por meio de
tecnologias eficazes e seguras, com ênfase na escuta acolhedora, no desenvolvimento do vínculo terapêutico e na integração
do ser humano com o meio ambiente e a sociedade. Outros pontos compartilhados pelas diversas abordagens abrangidas
nesse campo são a visão ampliada do processo saúde-doença e a promoção global do cuidado humano, especialmente do
autocuidado.” PNPIC – 2006.
Carteira de Serviços
95
Práticas Integrativas e Complementares
A institucionalização das práticas terapêuticas não convencionais ocorreu na SMS-Rio em 1992. Em maio de
2006, publica-se, pelo Ministério da Saúde, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares
– PNPIC (Portaria 971, de 03 de maio de 2006) –, respaldando em grande medida as ações e programas já
instituídos nacionalmente. Em 9 de dezembro de 2008, foi publicado a Portaria Interministerial 2960 aprovando
o Programa Nacional de Plantas Medicinais com o objetivo principal, no que se refere ao SUS, de ampliar as
opções terapêuticas aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) garantindo o acesso às plantas medicinais e fitoterápicos,
com segurança, eficácia e qualidade.
As práticas integrativas e complementares alinham-se, em suas bases filosóficas e semiológicas, com a abordagem integral e
centrada no sujeito (individual e familiar). Portanto, quaisquer ações de saúde que possam ser realizadas segundo ciclos de vida
e programas de saúde, serão apenas exemplos das situações de maior prevalência no atendimento das PIC e que, entretanto,
não esgotam suas indicações clínicas.
Práticas Integrativas e Complementares
Atenção Secundária - Policlínicas
Quais são?
Acupuntura é uma tecnologia de intervenção em saúde, inserida na Medicina Tradicional Chinesa (MTC). Um sistema médico
complexo que aborda de modo integral e dinâmico o processo saúde-doença no ser humano, podendo ser usada isolada ou
de forma integrada com outros recursos terapêuticos e também dispõe de práticas corporais complementares (modalidades de
massagem e tipos de exercícios ) que se constituem em ações de promoção e recuperação da saúde e prevenção de doenças.
Homeopatia é um sistema médico complexo de abordagem integral e dinâmica do processo saúde-doença, com ações no
campo da prevenção de agravos, promoção e recuperação da saúde.
• Dispensação de medicamentos homeopáticos produzidos pelas Farmácias Homeopáticas.
Práticas Integrativas e Complementares
Fitoterapia é um recurso terapêutico caracterizado pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas e
tal abordagem incentiva o desenvolvimento comunitário, a solidariedade e a participação social.
• Assistência clínica e farmacêutica a partir das prescrição dos fitoterápicos industrializados presentes na REMUME RIO e dos fitoterápicos manipulados na Farmácia de Manipulação de Fitoterápicos do Município do Rio de Janeiro.
Práticas Corporais (Pa-tuan-ching, tai-chi-chuan);
Técnicas de massagens (Shiatsu, shantala, reflexologia podal);
Auriculoterapia.
96
Carteira de Serviços
Práticas Integrativas e Complementares
Atenção Secundária - Policlínicas
Relação de cremes produzidos na farmácia de manipulação de fitoterápicos:
Fitoterápico
Indicação
Creme de arnica (Solidago chilensis)
Anti-inflamatório e analgésico em traumatismos, artralgias,
Acelera absorção de hematomas.
Creme de erva-baleeira (Varronia verbenacea)
Reumatismo e doenças inflamatórias crônicas do sistema ósteo
articular, dores, traumatismos, entorses, artralgias.
Creme de ureia com calêndula (Calendula officinalis)
Inflamações da pele e da mucosa, cicatrizante, eczemas com
lesões secas, úlceras crônicas, úlceras varicosas.
Relação de fitoterápicos industrializados presentes na Relação Municipal de Medicamentos (REMUME):
Indicação/ação
Alcachofra comprimido (Cynara scolymus)
Dispepsia funcional (síndrome do desconforto pós-prandial)
hipercolesterolemia leve a moderada. Colagoga e colerética.
Espinheira-santa cápsula (Maytenus ilicifolia)
Gastrite, ulcera gastroduodenal, dispepsia.
Guaco xarope (Mikania glomerata)
Resfriados e bronquites. Expectorante e broncodilatadora.
Garra-do-diabo comprimido (Harpagophytumprocumbens)
Dor lombar baixa aguda e como coadjuvante nos casos de osteoartrite.
Antiinflamatória.
isoflavona-de-soja cápsula (Glycine max)
Alívio dos sintomas do climatério.
• As orientações gerais da Assistência Farmacêutica do Município devem ser seguidas;
• As Policlínicas dispensarão os fitoterápicos industrializados presentes na REMUME –RJ, portanto a sua solicitação
deverá seguir a rotina dos medicamentos alopáticos;
• As Policlínicas dispensarão os fitoterápicos produzidos pela Farmácia de Manipulação de Fitoterápicos do Município
do Rio de Janeiro seguindo o fluxo:
Carteira de Serviços
97
Práticas Integrativas e Complementares
Nome popular/nome cientifico
Práticas Integrativas e Complementares
Avaliação da necessidade dos
cremes fitoterápicos
Atenção Secundária - Policlínicas
Encaminhamento do pedido até
o 5º dia útil de cada mês para:
[email protected]
[email protected]
Produção na Farmácia de
Fitoterápicos HM Raphael de
Paula e Sousa
Liberação para retirada a partir
do dia 20 de cada mês no HM
Raphael de Paula e Sousa
Obs.:
Práticas Integrativas e Complementares
• O pedido de cremes fitoterápicos deve ser realizado, exclusivamente, pelo farmacêutico da Unidade de Saúde;
• A retirada dos pedidos da Farmácia de Manipulação de Fitoterápicos será de responsabilidade da unidade solicitante;
• Apenas serão aceitos novos pedidos após a retirada do pedido anterior;
• Os encaminhamentos dos pedidos deverão ser enviados até o 5º (quinto) dia útil de cada mês, de 2ª a 6ª feira.
As Policlínicas podem desenvolver as ações de educação em saúde, sendo disponibilizadas as oficinas de promoção
de saúde e de geração de renda a partir das plantas medicinais. Caso haja interesse a Policlínica deverá enviar e-mail para
[email protected].
Quem encaminhar?
• Doenças crônicas não transmissíveis;
• Doenças respiratórias e alérgicas;
• Doenças ginecológicas;
• Doenças digestivas;
• Transtornos psicossomáticos;
• Transtornos osteomioarticulares (processos inflamatórios das partes moles);
• Quadros de artrose (bursite, fascites, tenosinovites) de várias articulações;
• Síndromes miofasciais causados por traumas, entorses, tensão;
• Contraturas tendíneomusculares.
98
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Práticas Integrativas e Complementares
Por que encaminhar?
• Para reduzir a demanda por intervenções hospitalares e emergenciais;
• Contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos usuários;
• Uso racional de medicamentos, reduzindo a fármaco-dependência;
Práticas Integrativas e Complementares
• Indicações desnecessárias de procedimentos invasivos.
Carteira de Serviços
99
Práticas Integrativas e Complementares
Atenção Secundária - Policlínicas
Fluxograma do Programa de Medicina Tradicional Chinesa / Acupuntura
Acolhimento
Porta de entrada da unidade
Leves
+/4+
Transtornos Emocionais
• Adinamia
• Astenia
• Insonia
• Imunidade
• Lombalgia
• Cervicalgia
• Dorsalgia
• Ansiedade
• Pânico
• Irritabilidade
• Depressão
Moderadas
++/4+
Práticas Corporais
Práticas Integrativas e Complementares
Queixas Gerais
Coluna / Discopatias
Transtornos
Mioarticulares
Homeopatia
Acupuntura
Persiste Quadro
• Massagens
• Reflexo podal
• Shiatsu, Tui’ná
• Auriculoterapia
Investigação Diagnóstica
MTC
Retorno
Melhora Quadro
Método Diagnóstico,
Imagem
Parecer Especializado
• Reumatologia
• Ortopedia
• Neurocirurgia
• Saúde Mental
Indicação de
Acupuntura
Métodos acessórios
Moxa, eletrocpt, Ventosas
Atividade Física / MTC
• Pa-tuan-ching
• Tai-chichuan
• Lian Gong
Manutenção
Não Melhora
Acupuntura Sistêmica
08 Sessões
Melhora
Alta
Fisioterapia
100
• Creme antiinflamatório
• Creme de Arnica
• Ceme e Baleeira
Carteira de Serviços
Atenção especializada em Acupuntura e Homeopatia
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Especializada em Acupuntura e Homeopatia
Código Procedimento
Procedimento
0301010072
Consulta médica na
Atenção Especializada
0309050014
Aplicação de ventosas
- aplicar recipiente de
vidro ou plástico para
de estimular pontos de
acupuntura.
0309050022
Sessão de acupuntura
com inserção de
agulhas
Consiste no
agulhamento seco em
zonas neurorreativas
(pontos de acupuntura)
sem restrição.
0309050030
OBS
Utilizar o CBO da
especialidade.
Sessão de acupuntura
Aplicação de ventosas
/ moxa
Atenção Especializada
em Acupuntura e
Homeopatia
Carteira de Serviços
Descrição
Atenção Especializada em Acupuntura e Homeopatia
Ação
Sessão de
eletroestimulação
101
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção especializada em Acupuntura e Homeopatia
Ação
Código Procedimento
Atenção Especializada em Acupuntura e Homeopatia
0101010044
Práticas corporais em
medicina tradicional chinesa
0101010044
0101010044
0101010044
102
Procedimento
Auriculoterapia
Reflexologia Podal
Do-in
Pa-tuan-ching
Descrição
Utilizando semente de
mostarda, no pavilhão
auricular que é um
microssistema onde está
projetado o corpo humano,
todo seus órgãos e membros.
Cada região corresponde a
um ponto específico.
Baseada em princípio dos
pontos reflexos nos pés
correspondentes aos órgãos
e outras estruturas, utilizando
cremes fitoterápicos
fornecidos pelo Programa
de Plantas Medicinais Fitoterapia.
É uma técnica de
automassagem simples e
suave, pela qual o indivíduo
massageia seu canal de
energia.
Exercícios Orientais. O nome
designa sequência de oito
exercícios, como forma de
manter e recuperar a saúde
Carteira de Serviços
Atenção especializada em Acupuntura e Homeopatia
Ação
Código Procedimento
Procedimento
0101010044
Tai-chi-chuan
Práticas corporais em
medicina tradicional chinesa
Carteira de Serviços
0101010044
Lian gong
0101010044
Shantala
Descrição
Exercício Oriental. É um
movimento corporal com a
circulação de energia e
meditação.
Exercício Oriental. Técnica
de exercícios com objetivo
de prevenir e tratar dores
no corpo e restaurar a sua
movimentação natural.
Técnica de massagens em
bebes.
103
Atenção Especializada em Acupuntura e Homeopatia
Atenção Secundária - Policlínicas
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Atenção Secundária - Policlínicas
Cento de Especialidade Odontológica - CEO
As orientações sobre os serviços prestados na Atenção Secundária à Saúde, nos Centros de Especialidades Odontológicas
(CEOs), visam nortear as ações de saúde na Média Complexidade em Odontologia oferecidas à população no Município do Rio
de Janeiro.
Organização do Serviço
• O que encaminhar?
• Apenas pacientes inscritos regularmente no Programa de Odontologia Integral poderão ser encaminhados aos
Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs);
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
• Somente deverão ser encaminhadas para os CEOs as solicitações com nível de complexidade secundária que
não apresentem possibilidade de resolução na Atenção Primária;
• Caberá às Coordenações das Áreas Programáticas a função de Regulador/Autorizador das solicitações
odontológicas, bem como pela equipe da Coordenação de Saúde Bucal;
• Hospitais e outros serviços de urgência/emergência não estão autorizados a realizar encaminhamento para os
CEOs, sem que o paciente seja atendido em uma unidade de Atenção Primária;
• Cabe à Unidade de Atenção Primária informar e orientar o paciente sobre a natureza e o motivo do encaminhamento
para o atendimento / tratamento odontológico no CEO, bem como da importância do comparecimento à consulta
agendada.
• Para onde encaminhar?
• Os pacientes serão encaminhados, via Sistema de Regulação (SISREG), para o CEO responsável por sua Área
de Planejamento (AP);
• Na solicitação da consulta no SISREG, cabe ao profissional fornecer informações adequadas sobre o quadro
clínico atual do paciente e os elementos dentários que necessitam do tratamento especializado. Quando possível,
deve-se informar também o CEO de preferência na AP para o atendimento (quando houver mais de um), bem
como o turno de preferência do paciente (manhã ou tarde).
104
Carteira de Serviços
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Atenção Secundária - Policlínicas
Fluxo para o CEO
Atendimento Clínico (Realização de primeira consulta odontológica
programática, atividades educativas, realização de procedimentos
cirúrgicos e clínicos em Saúde Bucal)
Tratamento
Finalizado
Médio e Alto Risco
(Revisão em 3 e 6
meses)
Estomatologia
Endodontia
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
NÃO / Atendimento na
Atenção Secundária
SIM
Baixo Risco
(Revisão em 12
meses)
Periodontia
Ortodontia Preventiva e
Interceptativa
Cirurgia Oral
Menor
Atendimento a
Pacientes especiais
Tratamento Realizado;
retorno para a Unidade de Origem para finalização do Plano de
Tratamento do Guia de Contrarreferência
Carteira de Serviços
105
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Atenção Secundária - Policlínicas
OS CEO
• Atenção em Pacientes com Necessidades Especiais
• A maioria destes pacientes tem a sua necessidade de atendimento solucionável no âmbito da atenção primária.
Na impossibilidade da prestação de serviço neste nível de atenção, o usuário será encaminhado para atendimento
na Unidade de Referência, CEO.
• Os Pacientes não colaboradores ou com algum comprometimento severo, devem ser encaminhados para o Centro
de Especialidades Odontológicas, que efetuará o atendimento e avaliará a necessidade ou não de atendimento
hospitalar sob anestesia geral.
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
• Ainda que existam alguns grupos, com situações específicas que representem necessidade de atenção especial,
sempre que possível, devem ser atendidos na Atenção Primária.
• Atenção em Endodontia
• Os Serviços de Referência estão organizados para realizar os tratamentos endodônticos de pacientes com
necessidade já diagnosticada e não para avaliar a pertinência do procedimento:
— Tratamento endodôntico de dentes unirradiculares com elemento dentário a ser tratado com condições de ser
restaurado na Unidade de origem, com materiais existentes na rede;
— Tratamento endodôntico de dentes birradiculares; com elemento dentário a ser tratado com condições de ser
restaurado na Unidade de origem, com materiais existentes na rede;
— Tratamento endodôntico de dentes com 3 ou mais raízes com elemento dentário a ser tratado com condições
de ser restaurado na Unidade de origem, com materiais existentes na rede.
106
Carteira de Serviços
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Ação
Código Procedimento
Procedimento
03.01.01.004-8
Consulta de
profissionais de
nível superior na
Atenção Especializada
(exceto médico)
0307020010
Acesso a polpa
dentária e medicação
(por dente)
Atenção em
Endodontia
Carteira de Serviços
Descrição
OBS
Remoção da polpa
dentária da câmara pulpar
com extirpação da polpa
radicular e medicação.
Este procedimento é
utilizado quando não se
consegue obturar o dente
em uma única sessão, nas
sessões de desobstrução
dos canais radiculares para
retratamento endodontico,
tratamento de dentes com
rizogenese incompleta,
de dentes permanentes e
decíduos.
0307020029
Curativo de demora
com ou sem preparo
biomecânico
0307020045
Obturação em
dente permanente
birradicular(*)
Tratamento de dentes de
polpa viva e morta.
0307020053
Obturação em dente
permanente com três
ou mais raízes(*)
Tratamento de dentes de
polpa viva e morta.
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Atenção Secundária - Policlínicas
107
Atenção Secundária - Policlínicas
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Ação
Código Procedimento
Procedimento
Descrição
0307020061
Obturação em
dente permanente
unirradicular(*)
Tratamento de dentes de
polpa viva ou morta.
0307020118
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
0307020088
Atenção em
Endodontia
0307020096
0307020100
108
Selamento de
perfuração radicular(*)
OBS
Devem-se selecionar
materiais que possibilitem
um vedamento marginal
eficiente, que restrinja as
dimensões da perfuração
e apresentem boa
biocompatibilidade.
Retratamento
endodôntico em
dente permanente
birradicular(*)
Obturação dos canais
submetidos a retratamento
endodôntico. Registrar
este procedimento
apenas quando finalizar o
tratamento.
Retratamento
endodôntico em dente
permanente com 3 ou
mais(*)
Obturação dos canais
submetidos a retratamento
endodôntico. Preencher
este procedimento
apenas quando finalizar o
tratamento.
Retratamento
endodôntico em
dente permanente
unirradicular(*)
Obturação do canal
submetido a retratamento
endodôntico. Preencher
este procedimento
apenas quando finalizar o
tratamento.
Carteira de Serviços
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Ação
Código Procedimento
0204010187
Procedimento
Radiografia peri-apical
interproximal
(bite-wing)
Atenção em
Endodontia
04.14.02.002-2
Carteira de Serviços
Apicetomia com
ou sem obturação
retrógrada
Descrição
OBS
Radiografia interproximal:
exame realizado em filme
3cm x 4cm, onde registramse imagens de coroas, terço
cervical das raízes e cristas
ósseas alveolares dos
elementos dentários. Dentre
suas indicações, destacamse o diagnóstico de lesões
cariosas e avaliação das
cristas ósseas.
Periapical: exame realizado
em filme 3cm x 4cm, onde
registram-se imagens dos
dentes e de seus tecidos de
suporte. Para uma adequada
visualização utilizam-se
técnicas como o método da
bissetriz, do paralelismo e
outros especiais.
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Atenção Secundária - Policlínicas
Procedimento cirúrgico
para remoção da área
patológica periapical,
seguido da ressecção do
ápice radicular em dentes
uni, bi ou trirradiculares.
Com a realização ou não da
obturação retrógrada.
109
Atenção Secundária - Policlínicas
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
• Atenção em Periodontia
• Os Serviços de Referência estão organizados para realizar os tratamentos periodontais de pacientes com necessidade
diagnosticada por meio da sondagem, não para avaliar a pertinência do procedimento.
• Os casos de periodontite deverão ser encaminhados com os seguintes procedimentos já executados:
— Pacientes em alta clínica definitiva ou provisória, com a seguinte terapia periodontal já realizada;
— Raspagem supragengival (de toda a boca de forma satisfatória) e IHO;
— Reforço da IHO; sondagem interproximal de pelo menos uma das faces de todos os dentes presentes
(sondagem acima de 4 mm encaminhar para o CEO). A sondagem deverá acontecer após a raspagem ter sido
realizada na consulta anterior;
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
— Adequação do meio bucal (fechar cavidades, realizar as exodontias necessárias e etc);
— A Atenção em Periodontia especializada contempla a execução de aumento de coroa clínica em dentes com
condições de serem restaurados na Atenção Primária de origem, com materiais existentes na rede.
Ação
Código Procedimento
03.01.01.004-8
Procedimento
Atenção em Periodontia
03.07.03.001-6
110
Descrição
Obs
Consulta de
profissionais de
nível superior na
Atenção Especializada
(exceto médico)
Raspagem alisamento
e polimento
supragengivais
Procedimento que engloba
a remocao de indutos, placa
bacteriana e cálculo dental
supragengivais por meio
da raspagem, alisamento
e polimento de superficie
coronoradicular a cada seis
elementos dentários.
Carteira de Serviços
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Ação
Código Procedimento
Procedimento
Descrição
0307030024
Raspagem alisamento
subgengivais
(por sextante)
Procedimento que engloba a
remoção da placa bacteriana
e cálculo dental subgengivais
por meio da raspagem e
alisamento da superficie
radicular a cada seis
elementos dentários.
0414020405
Ulotomia/ulectomia
Atenção em
Periodontia
0414020162
0307030032
Carteira de Serviços
Gengivoplastia (por
sextante) (*)
Raspagem coronoradicular (por sextante)
(*)
Obs
Incisão ou remoção de tecido
gengival fibroso que esteja
dificultando o irrompimento
dentário.
Correção cirúrgica de
excesso de tecido gengival
(hiperplasia gengival)
de origem idiopática ou
medicamentosa com ou sem
raspagem corono radicular.
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Atenção Secundária - Policlínicas
Procedimento realizado na
atenção especializada que
tem por objetivo remoção
de placa bacteriana,
cálculo dental por meio
da raspagem, alisamento
e polimento da superfície
corono-radicular.
111
Atenção Secundária - Policlínicas
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Ação
Código Procedimento
0204010187
Procedimento
Radiografia peri-apical
interproximal
(bite-wing)
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Atenção em
Periodontia
0414020081
112
Enxerto gengival(*)
Descrição
Obs
Radiografia interproximal:
exame realizado em filme
3cm x 4cm, onde registramse imagens de coroas,
terço cervical das raízes e
cristas ósseas alveolares
dos elementos dentários.
Dentre suas indicações,
destacam-se o diagnóstico
de lesões cariosas e
avaliação das cristas
ósseas.
Periapical: exame
realizado em filme 3cm x
4cm, onde registram-se
imagens dos dentes e de
seus tecidos de suporte.
Para uma adequada
visualização, utilizam-se
técnicas como o método da
bissetriz, do paralelismo e
outros especiais.
Procedimento de remoção
de tecido conjuntivo de
mucosa bucal (geralmente
palato) para enxertia em
defeitos de perda gengival.
Carteira de Serviços
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Ação
Código Procedimento
0414020375
Procedimento
Descrição
Tratamento cirúrgico
periodontal (por
sextante) (*)
Cirurgia periodontal
envolvendo ato cirúrgico
com anestesia local, corte,
raspagem, alisamento,
polimento da superfície
corono-radicular, sutura por
sextante.
Raspagem alisamento
subgengivais (por
sextante)
Procedimento que engloba a
remoção da placa bacteriana
e cálculo dental subgengivais
por meio da raspagem e
alisamento da superficie
radicular a cada seis
elementos dentários.
Atenção em Periodontia
0307030024
Obs
• Atenção em Estomatologia
• A avaliação estomatológica nos Centros Especializados não deve invalidar os esforços dos profissionais para o
diagnóstico precoce de doenças bucais na Atenção Primária.
• Os Serviços de Referência estão organizados para realizar, por meio de exames complementares, citopatologia,
biopsias e demais manobras necessárias para o diagnóstico precoce dos pacientes, bem como orientação e
acompanhamento dos casos que necessitem de intervenção.
• Os pacientes com lesão suspeitas de pré-malignidade ou malignidade deverão ser orientados sobre os dias e
horários dos estomatologistas dos CEOs, para irem direto à unidade de referência sem agendamento prévio.
• O paciente referenciado para diagnóstico especializado de lesões com potencial ou com suspeita de malignidade
na boca deve ser acompanhado e, continuamente, sensibilizado para seu comparecimento aos locais de referência,
desde a suspeita da lesão e comprovação do diagnóstico, assim como depois do eventual tratamento, a fim de
possibilitar a preservação.
Carteira de Serviços
113
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Secundária - Policlínicas
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Ação
Código Procedimento
03.01.01.004-8
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Atenção em
Estomatologia
Biopsia dos tecidos
moles da boca
04.14.02.025-1
Remoção de cisto
04.14.02.031-6
Selamento de fístula
cutânea odontogênica
04.14.02.029-.4
Descrição
Remoção de torus e
exostoses
Remoção cirúrgica e plástica
óssea de hamartomas ósseos
localizados em área chapeável
que estejam impossibilitando
a confecção de próteses
dentárias.
04.04.02.009-7
Excisão e sutura de
lesão de boca
04.04.02.010-0
Excisão em cunha do
lábio
Excisão de lesão benigna e
maligna do lábio em cunha.
Biopsia de glândula
salivar
Retirada de fragmentos de
tecido de glândula salivar para
exame histopatologico.
04.14.02.026-0
Obs
Consulta de
profissionais de nível
superior na Atenção
Especializada
(exceto médico)
02.01.01.052-6
02.01.01.023-2
114
Procedimento
Remoção de corpo
estranho da região
buco-maxilo-facial
Carteira de Serviços
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção em Cirurgia Oral Menor
Principais Procedimentos Inerentes ao Serviço
• Apicetomia e obturação retrógrada;
• Cirurgia de dentes inclusos/semi-inclusos – priorizar casos com sintomatologia;
• Frenectomia lingual (independente da idade do usuário);
• Osteotomia corretiva;
• Cirurgia de tecidos duros e moles (tórus palatino e mandibular, cistos, outros);
• Cirurgia pré-protética;
• Demais procedimentos cirúrgicos de média complexidade odontológica, exceto os indicados para ambiente
hospitalar (**);
Ação
Código Procedimento
03.01.01.004-8
03.07.01.005-8
Carteira de Serviços
Procedimento
Descrição
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
• Exodontia múltipla com alveoloplastia para hemi-arco(*).
Obs
Consulta de
profissionais de nível
superior na Atenção
Especializada
Tratamento de
nevralgias faciais(*)
Tratamento medicamentoso
das dores orofaciais,
principalmente trigeminais,
com evolução clínica
quinzenal e controle
hematológico.
115
Atenção Secundária - Policlínicas
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Ação
Código Procedimento
Procedimento
04.01.01.008-2
Frenectomia(*)
04.04.02.003-8
Correção cirúrgica de
fístula oronasal(*)
Consiste em tratamento de
fístulas oronasais/orosinusais
adquiridas.
04.04.02.005-4
Drenagem de
abscesso da boca e
anexos(*)
Consiste na realização de
drenagem simples da boca e
anexos.
04.04.02.008-9
Excisão de rânula ou
fenômeno de retenção
salivar(*)
Remoção de lesões de
retenção de muco, com
mucocele ou rânula.
Excisão e sutura de
lesão de boca(*)
Procedimento cirúrgico sob
anestesia local para remoção
de lesões malignas e
benignas de tecido mole.
04.04.02.010-0
Excisão em cunha do
lábio(*)
Excisão de lesão benigna e
malígna do lábio em cunha.
04.04.02.012-7
Exérese de cisto
odontogênico(*)
04.14.01.001-9
Contenção de dentes
por splintagem(*)
04.14.01.008-6
Redução cruenta de
fratura alvéolo(*)
04.14.01.017-5
Redução incruenta de
fratura alvéolo(*)
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
04.04.02.009-7
04.14.02.023-5
116
Descrição
Obs
Reconstrução parcial
do lábio traumatizado(*)
Carteira de Serviços
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Atenção Secundária - Policlínicas
Carteira de Serviços
Código Procedimento
Procedimento
04.14.02.025-1
Remoção de cisto(*)
04.14.02.026-0
Remoção de corpo
estranho da região
buço(*)
04.14.02.029-4
Remoção de torus e
exostoses(*)
04.14.02.030-8
Retirada de material de
síntese óssea/ dentária
Descrição
Obs
Remoção cirúrgica e plástica
óssea de hamartomas ósseos
localizados em área chapeável
que estejam impossibilitando
a confecção de próteses
dentárias.
(*)
04.14.02.032-4
Sinusotomia maxilar
unilateral(*)
04.14.02.040-5
Ulotomia / ulectomia(*)
04.14.02.003-0
Aprofundamento de
vestíbulo por
hemi-arcada(*)
04.14.02.001-4
Alveolotomia /
alveolectomia por
arcada(*)
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Ação
Incisão ou remoção de tecido
gengival fibroso que esteja
dificultando o irrompimento
dentario.
Correção cirúrgica de
alterações de área chapeável
com perda de altura do
vestíbulo principalmente
por reabsorção do rebordo
alveolar.
117
Atenção Secundária - Policlínicas
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Ação
Código Procedimento
Procedimento
04.14.02.004-9
Correção de bridas
musculares(*)
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
04.14.02.005-7
118
Correção de
irregularidades de
rebordo alveolar(*)
04.14.02.006-5
Correção de
tuberosidade do
maxilar(*)
04.14.02.007-3
Curetagem periapical(*)
Descrição
Obs
Incisão cirúrgica para
correção do posicionamento
da musculatura existente
entre a mucosa da bochecha
e a borda da gengiva.
Correção e regularização
de área chapeável para
confecção de próteses
dentárias por meio da da
remoção de espículas
ósseas que dificultam a
reabilitação protética do
paciente desdentado ou
que esteja causando dor ao
paciente.
Procedimento de plastia
óssea e de tecido mole
da região de tuberosidade
maxilar para confecção de
prótese dentária.
Tratamento cirúrgico de
periápice dentário nos casos
de lesões apicais em que o
tratamento endodôntico nao
é resolutivo.
Carteira de Serviços
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Atenção Secundária - Policlínicas
Código Procedimento
Procedimento
04.14.02.009-0
Enxerto ósseo de área
doadora intrabucal(*)
04.14.02.010-3
04.14.02.011-1
Carteira de Serviços
Descrição
Obs
Procedimento com finalidade
reabilitadora estética e
funcional para possibilitar
a reabilitação dentária com
implantes ou prótese dentária.
Excisão de cálculo de
glândula salivar(*)
Excisão de glândula
submandibular
/ submaxilar /
sublingual(*)
04.14.02.014-6
Exodontia múltipla com
alveoloplastia para
hemi-arco(*)
04.14.02.017-0
Glossorrafia(*)
Remoção múltipla de restos
radiculares ou de dentes com
exodontia indicada por cárie
ou periodontites crônicas
(principalmente em casos
de tratamento radioterápico
posterior).
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Ação
Consiste na realização de
suturas de ferimentos da
lingua.
119
Atenção Secundária - Policlínicas
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Ação
Código Procedimento
04.14.02.020-0
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
04.14.02.021-9
Descrição
Marsupialização de
cistos e pseudocistos(*)
Tratamento cirúrgico com
finalidade também diagnóstica
das lesões císticas do
complexo maxilofacial e tem
como objetivo descomprimir a
lesão promovendo a redução
do volume total da lesão para
posterior enucleação ou não.
Odontosecção
/ radilectomia /
tunelização(*)
04.14.02.022-7
Reconstrução de sulco
gengivo-labial(*)
04.14.01.021-3
Redução incruenta de
luxação de ATM(*)
04.14.02.024-3
120
Procedimento
Reimplante e
transplante dental por
elemento(*)
Obs
Procedimento cirúrgico
periodontal objetivando
eliminar problemas que afetam
as furcas ou comprometem
uma ou mais raizes sem que a
exodontia esteja indicada.
Redução cirúrgica da avulsão
dental acidental seguida
de splintagem dos dentes
acometidos. Também para
procedimentos de transplante
autógeno de dentes com
finalidade ortodôntica ou
para reabilitação de perdas
dentárias.
Carteira de Serviços
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Atenção Secundária - Policlínicas
Código Procedimento
04.14.02.027-8
Procedimento
Descrição
Remoção de dente
retido
(incluso ou impactado)
Procedimento cirúrgico de
remoção de dentes que
permaneceram retidos
em nível ósseo, mucoso
ou impactado em dentes
vizinhos, mesmo após o seu
período normal de erupção.
(*)
04.14.02.028-6
Carteira de Serviços
Remoção de foco
residual(*)
04.14.02.031-6
Selamento de
fístula cutânea
odontogênica(*)
04.14.02.034-0
Tratamento cirúrgico
de fístula intra /
extra-oral(*)
04.14.02.035-9
Obs
Tratamento cirúrgico
de hemorragia
buco-dental(*)
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Ação
Consiste na realização de
curetagem, compressão
local e sutura para conter
a hemorragia, podendo
complementar com
prescrição medicamentosa
e solicitação de exames
laboratoriais hematológicos.
121
Atenção Secundária - Policlínicas
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Ação
Código Procedimento
Procedimento
Descrição
04.14.02.036-7
Tratamento cirúrgico
para tracionamento
dental(*)
Procedimento cirúrgico
para exposição de
coroas dentárias em
dentes retidos em suas
diversas finalidades.
04.14.02.038-3
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
04.14.02.039-1
Tratamento de
alveolite(*)
Obs
Consiste na irrigação
e curetagem com
aplicação de curativo
medicamentoso em
alvéolos dentários com
cicatrização tardia.
Tratamento
emergencial para
redução de fratura
alvéolo-dentária(*)
• Atenção em Ortodontia
• Os Serviços de Referência estão organizados para realizar os tratamentos ortodônticos de pacientes com
necessidade já diagnosticada, porém serão avaliados dentro do critério de elegibilidade.
• Serão aceitas (elegíveis) crianças de 6 a 10 anos somente em fase de dentição mista, com as seguintes
necessidades (critérios de elegibilidade):
• Manutenção de espaço por perda precoce de dente decíduo;
• Manutenção de espaço por perda de dente permanente;
• Mordida aberta anterior por hábito;
• Mordida cruzada posterior;
122
Carteira de Serviços
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Atenção Secundária - Policlínicas
• Mordida cruzada anterior, não estrutural;
• Diastema interincisal;
• Atresia maxilar;
• Recuperação de pequenos espaços perdidos.
• Os casos de manutenção de espaço serão considerados prioridades e deverão estar identificados com a palavra
PRIORIDADE na solicitação da consulta de avaliação (SISREG).
• Unidades que possuem RX, nos casos de necessidade de confecção de mantenedores de espaço, devem encaminhar
os pacientes com radiografia periapical inicial.
Código Procedimento
03.01.01.004-8
07.01.07.001-3
07.01.07.002-1
Carteira de Serviços
Procedimento
Descrição
Obs
Aparelho Fixo Bilateral
para fechamento de
diastema
(8 a 110 anos)
Aparelho fixo utilizado para
fechamento de espaço
anormal entre os dentes.
BPAI
Aparelho Ortodôntico
Removível
(7 a 110 anos)
Consiste na instalação de
aparelho ortodôntico ou
ortopédico removível por arco
dentário.
Consulta de
profissionais de nível
superior na atenção
(exceto médico)
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Ação
BPAI
123
Atenção Secundária - Policlínicas
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Ação
Código Procedimento
07.01.07.006-4
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
07.01.07.007-2
124
Procedimento
Mantenedor de espaço
( 2 a 15 anos)
Descrição
Confecção de mantenedor
de espaço fixo, barra
transpalatina, arco lingual
de nance, botão de nance,
botão de nance modificado,
banda alça, banda alça
com tubo, coroa-alça,
guia de erupção, amec ou
sistema tubo-barra.
Placa Oclusal
( 12 a 110 anos)
07.01.07.008-0
Plano inclinado
( 4 a 110 anos)
03.07.04.004-6
Manutenção /
Conserto de Aparelhos
Ortodônticos
Obs
BPAI
Confecção de plano
inclinado removível ou
fixo, individual ou de grupo
de dentes, construído em
resina acrílica ou composta
fotopolimerizavel, incluindo
ajustes e orientações
iniciais
BPAI
Carteira de Serviços
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Ação
Código Procedimento
03.07.04.012-7
Procedimento
Manutenção /
Conserto de Aparelhos
Ortodônticos/
Ortopédicos
Descrição
Obs
Procedimento realizado
conforme necessidade
para avaliação, controle,
orientação, ajuste, evolução
das etapas, ativação,
inclusão, remoção e/
ou reposicionamento de
acessório em aparelho
ortodôntico e ortopédico,
fixo ou removível, além de
consertos realizados. Deve
ser registrado uma vez ao
mês.
Atenção em Prótese:
• Reabilitação estética e funcional de pacientes desdentados totais ou parciais que apresentem rebordo alveolar
que possibilite o assentamento de uma prótese;
• Reembasamento da base acrílica de próteses totais ou parciais removíveis confeccionadas no serviço que
perderam adaptação por remodelamento da área de suporte.
O Critérios de Referência:
• Prótese Total: Paciente edêntulo superior, inferior ou ambos, com um mínimo de rebordo alveolar visível no
modelo de estudo;
• Prótese Parcial Removível Provisória;
• Paciente com ausência dentária na bateria labial superior e/ou inferior, livre de cárie e doença periodontal;
• Paciente com dentes pilares (dentes adjacentes ao espaço protético) com uma relação de implantação óssea
coroa / raiz de no mínimo 1:1 e com parte coronária restaurada.
Carteira de Serviços
125
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Secundária - Policlínicas
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Critérios de Exclusão
• Pacientes com síndrome motora, psiquiátrica ou nervosa severa que impossibilite a tomada de impressão e a
consequente confecção e uso da prótese;
• Ausência de estrutura de suporte e sustentação para a instalação da peça protética.
Ação
Código Procedimento
03.01.01.004-8
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
03.07.04.003-8
03.07.04.007-0
03.07.04.008-9
126
Procedimento
Descrição
Obs
Consulta de
profissionais de nível
superior na atenção
(exceto médico)
Instalação e adaptação
de prótese dentária
Procedimento de
instalação, adaptação e
acompanhamento inicial do
aparelho protético.
Moldagem dentogengival para
construção de prótese
dentária
Procedimentos de
planejamento, preparos
dentários e moldagem.
Reembasamento e
conserto de prótese
dentária
Reembasamento e conserto
de prótese dentária tanto
em laboratório quanto em
clínica.
07.01.07.009-9
Prótese parcial
mandibular removível
07.01.07.010-2
Prótese parcial maxilar
removível
Carteira de Serviços
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
Atenção Secundária - Policlínicas
Ação
Código Procedimento
Procedimento
07.01.07.012-9
Prótese Total
mandibular
07.01.07.013-7
Prótese Total maxilar
Descrição
Obs
• ATRIBUIÇÕES / COMPETÊNCIAS:
Unidade Executante / Centro de Especialidades Odontológicas (CEO)
• Cabe ao chefe CEO, ou seu substituto imediato, a confecção do relatório bimestral de absenteísmo disponibilizado
pela Coordenação de Saúde Bucal (CSB), enviando cópia para a própria CSB, para os Dentistas Reguladores e
para os Assessores de Saúde Bucal da sua Área Programática.
• Cabe ao chefe CEO, junto ao Diretor da Unidade, “bloquear” a agenda do profissional especialista, em tempo
hábil, no caso de férias/LE, ou outro tipo de impedimento, comunicando as alterações ao dentista regulador de sua
Área Programática.
• Cabe ao chefe CEO informar ao dentista regulador as alterações emergenciais nas agendas dos profissionais,
redirecionar/realocar os pacientes para outros especialistas da própria unidade ou, minimamente, acolher
adequadamente o paciente no dia de seu comparecimento.
• Cabe ao chefe CEO alimentar, SEMANALMENTE, o sistema SISREG com número chave dos pacientes que
compareceram na primeira consulta especializada (AGENDA-CONFIRMA).
Carteira de Serviços
127
Centro de Especialidade Odontológica - CEO
• Cabe ao chefe CEO manter o dentista regulador (RT) informado sobre as unidades solicitantes com maior
percentual de pacientes faltosos.
Atenção Secundária - Policlínicas
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Outros procedimentos realizados nas Policlínicas
Ação
Outros procedimentos realizados nas policínicas
Educação em saúde
Código Procedimento
01.01.01.002-8
03.01.10.001-2
Procedimentos clínicos
03.01.10.003-9
128
Procedimento
Atividade educativa
/ orientação em
grupo na Atenção
Especializada
Descrição
Obs
Consiste nas atividades
educativas sobre ações
de promoção e prevenção
à saúde desenvolvidas
em grupo. Recomenda-se
o mínimo de 10 (dez)
participantes, com duração
mínima de 30 (trinta)
minutos. Deve-se registrar
o número de atividades
realizadas por mês.
Administração de
medicamentos na
Atenção Especializada
Consiste no ato de
administrar medicamentos,
por paciente, independente
da quantidade de medicação
administrada, prescritos nas
consultas/atendimentos,
incluindo as consultas/
atendimentos realizadas no
domicilio.
Aferição de pressão
arterial
Este procedimento
destina-se a aferição da
pressão arterial quando não
faz parte da consulta.
Carteira de Serviços
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação
Código Procedimento
Procedimento
Descrição
03.01.10.010-1
Inalação / nebulização
Procedimento de
inaloterapia/nebulização,
que inclui medicamentos.
03.01.10.005-5
Procedimentos clínicos
Carteira de Serviços
03.01.10.004-7
Cateterismo vesical de
demora
Cateterismo vesical de
alivio
03.01.01.007.2
Consulta médica
na Atenção
Especializada
03.01.01.004-8
Consulta de
profissionais de nível
superior na Atenção
Especializada
(exceto médico)
Obs
Introducão, com técnica
asséptica, de um catéter
estéril na bexiga, por meio
da uretra, com o objetivo de
drenar a urina em situações
de incompetência vesical e
incontinência urinária.
Introdução, com técnica
asséptica, de um catéter
estéril na bexiga, por meio
da uretra, com o objetivo de
drenar a urina.
Consulta realizada por
médico em unidade de
saúde especializada.
Utilizar o CBO da
especialidade.
Utilizar o CBO
da categoria
profissional.
129
Outros procedimentos realizados nas policínicas
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Secundária - Policlínicas
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação
Código Procedimento
Procedimento
Outros procedimentos realizados nas policínicas
Consulta de pré-natal
03.01.01.012-9
Consulta puerperal
03.01.04.002-8
Atendimento clinico
para indicação,
fornecimento e
inserção do dispositivo
intra-uterino (DIU)
Procedimentos clínicos
03.03.08.001-9
130
Descrição
Obs
Consulta realizada por
profissional médico
especializado em
obstetrícia para gestação
de risco.
Consulta no puerpério
para pacientes que
apresentaram gestação
de risco e tiveram seu
pré-natal realizado na
policlínica.
Consiste em exame
clinico ginecológico, com
assepsia, histerometria,
fornecimento, inserção
e controle imediato do
dispositivo intra-uterino.
Acompanhamento
compartilhado
com a Atenção
Primária.
Atuar como
referência para
capacitação de
profissionais da
Atenção Primária.
Cauterização química
de pequenas lesões
03.03.08.002-7
Desbastamento de
calosidade e/ou mal
perfurante
03.03.08.003-5
Esfoliação química
Carteira de Serviços
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação
Código Procedimento
03.03.09.001-4
Procedimentos em
ortopedia
Carteira de Serviços
Procedimento
Artrocentese de
grandes articulações
03.03.09.003-0
Infiltração de
substância em
cavidade sinovial
(articulação, bainha
tendinosa)
03.03.09.007-3
Revisão com troca de
aparelho gessado em
membro inferior
Descrição
Obs
Procedimento que
consiste na introdução de
equipamento asséptico no
interior de uma articulação
para fins diagnósticos
(biopsia, coleta de
material para cultura) e/
ou terapêutico (infusão
intra-articular de algum
fármaco).
Procedimento que
consiste na introdução de
equipamento asséptico no
interior de uma articulação,
bainha sinovial ou bursa,
com a infusão de fármaco
para fins diagnósticos e/ou
terapêuticos (anestésico,
corticoide, contraste).
Procedimento que consiste
no tratamento continuado
de fraturas, lesões
tendinosas e/ou lesões
ligamentares, com troca de
aparelho gessado.
Nas Policlínicas
que possuem Sala
de Gesso.
131
Outros procedimentos realizados nas policínicas
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Secundária - Policlínicas
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação
Código Procedimento
Procedimento
Descrição
Obs
03.03.09.009-0
Revisão com troca de
aparelho gessado em
membro superior
Procedimento que consiste
no tratamento continuado de
fraturas, lesões tendinosas e/
ou lesões ligamentares com
troca de aparelho gessado.
Nas policlínicas
que possuem
sala de gesso.
03.03.09.020-0
Outros procedimentos realizados nas policínicas
Procedimentos em
ortopedia
03.03.09.014-6
03.03.09.022-7
132
Tratamento
conservador de fratura
em membro inferior
com imobilização
Tratamento
conservador de fratura
de costelas
Tratamento
conservador de fratura
em membro superior
com/ imobilização
Procedimento que consiste
no tratamento continuado de
fraturas do membro inferior,
podendo estar associada
a lesões tendinosas e/
ou lesões ligamentares.
Aparelho gessado.
Procedimento que consiste
no tratamento não-invasivo
de fraturas em arcos costais,
podendo, para fins de
analgesia ou redução, haver
a instalação de imobilização.
Procedimento que consiste
no tratamento continuado de
fraturas, incluindo as com
lesões tendinosas
e/ou ligamentares
associadas, com a instalação
de aparelho gessado.
Nas policlínicas
que possuem
sala de gesso.
Nas policlínicas
que possuem
sala de gesso.
Nas policlínicas
que possuem
sala de gesso.
Carteira de Serviços
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação
Código Procedimento
03.03.09.026-0
03.03.09.028-6
Procedimentos em
ortopedia
03.03.09.020-0
03.03.09.014-6
Carteira de Serviços
Procedimento
Tratamento
conservador de
lesão de mecanismo
extensor dos dedos
Tratamento
conservador de lesão
ligamentar em membro
com imobilização
Tratamento
conservador de fratura
em membro inferior
com imobilização
Tratamento
conservador de fratura
de costelas
Descrição
Procedimento que consiste
no tratamento continuado
de lesão do mecanismo
extensor dos dedos,
incluindo a instalação
de imobilização e/ou
órtese, com as devidas
manipulações, se for o caso.
Obs
Nas policlínicas
que possuem
sala de gesso.
Procedimento que consiste
no tratamento continuado
de lesão ligamentar em
membros, incluindo a
instalação de imobilização
e/ou órtese, com as devidas
manipulações, se for o caso.
Nas policlínicas
que possuem
sala de gesso.
Procedimento que consiste
no tratamento continuado de
fraturas do membro inferior,
podendo estar associada
a lesões tendinosas e/
ou lesões ligamentares,
aparelho gessado.
Nas policlínicas
que possuem
sala de gesso.
Procedimento que consiste
no tratamento não-invasivo
de fraturas em arcos costais,
podendo, para fins de
analgesia ou redução, haver
a instalação de imobilização.
Nas policlínicas
que possuem
sala de gesso.
133
Outros procedimentos realizados nas policínicas
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Secundária - Policlínicas
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação
Código Procedimento
03.03.09.022-7
Outros procedimentos realizados nas policínicas
Procedimentos em
ortopedia
03.03.09.026-0
03.03.09.028-6
134
Procedimento
Tratamento
conservador de fratura
em membro superior
com imobilização
Tratamento
conservador de
lesão de mecanismo
extensor dos dedos
Tratamento
conservador de lesão
ligamentar em membro
com imobilização
Descrição
Obs
Procedimento que consiste
no tratamento continuado
de fraturas, incluindo as
com lesões tendinosas e/ou
ligamentares associadas,
com a instalação de
aparelho gessado.
Nas policlínicas
que possuem sala
de gesso.
Procedimento que consiste
no tratamento continuado
de lesão do mecanismo
extensor dos dedos,
incluindo a instalação
de imobilização e/ou
órtese, com as devidas
manipulações, se for o caso.
Procedimento que consiste
no tratamento continuado
de lesão ligamentar em
membros, incluindo a
instalação de imobilização
e/ou órtese, com as
devidas manipulações, se
for o caso.
Nas policlínicas
que possuem sala
de gesso.
Nas policlínicas
que possuem sala
de gesso.
Carteira de Serviços
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação
Código Procedimento
03.01.04.003-6
Procedimento
Descrição
Terapia em grupo
Atividade profissional
executada por profissional de
nível superior em grupo de
pacientes (grupo operativo;
terapêutico), composto por
no mínimo 05 (cinco) e no
máximo,15 (quinze) pacientes,
com duração média de 60
(sessenta) minutos, realizado
por profissional com formação
de atendimento.
Terapia individual
Atividade profissional
terapêutica individual,
com duração média de 60
(sessenta) minutos, realizada
por profissional com formação
para utilizar esta modalidade
de atendimento.
Outros procedimentos
realizados por
profissionais de nível
superior
03.01.04.004-4
Carteira de Serviços
Obs
Outros procedimentos realizados nas policínicas
Atenção Secundária - Policlínicas
135
Atenção Secundária - Policlínicas
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação
Código Procedimento
Procedimento
02.01.01.050-0
Biopsia de vagina
02.01.01.051-8
Biopsia de vulva
Outros procedimentos realizados nas policínicas
02.01.01.058-5
Procedimentos
diagnósticos em
ginecologia/obstetrícia/
mastologia
02.01.01.066-6
136
Punção aspirativa de
mama por agulha fina
Descrição
Obs
Procedimento indicado não
só para as displasias, mas
principalmente na suspeita
de neoplasia malígna (c50) e
para diagnóstico de neoplasia
benígna (d24), que comumente
se apresentam como lesão única.
O resultado do exame citológico
pode, em uma minoria de casos,
não ser de malignidade.
Consiste de procedimento
cirúrgico ambulatorial, sob
anestesia local, indicado para o
diagnóstico de lesão mamária
impalpável ou palpável com mais
de 02 (dois) cm, com suspeita de
câncer que utiliza agulha grossa,
Biopsia do colo uterino. específica, descartável, acoplada
a pistola dedicada a esta
finalidade e fornece fragmentos
tissulares (04, no minimo), para
exame histopatologico, cujo
resultado do exame patológico
pode, em uma minoria de casos,
não ser de malignidade.
Carteira de Serviços
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação
Código Procedimento
02.11.04.002-9
Procedimento
Descrição
Colposcopia
Colposcopia: consiste em
exame do colo do útero e das
paredes vaginais; vulvoscopia:
consiste em exame da vulva,
ou seja, da parte externa da
genitália feminina. Ambos
exames são realizados com
um aparelho denominado
colposcópio – que possui uma
lupa e, assim, aumenta várias
vezes a imagem, permitindo ao
médico notar lesões que não
são visíveis a olho nu.
Procedimentos
diagnósticos em
ginecologia/obstetrícia
02.01.02.003-3
Carteira de Serviços
Coleta de material para
exame citopatológico
de colo uterino
02.05.01.005-9
Ultra-sonografia
doppler de fluxo
obstétrico
02.11.04.006-1
Tococardiografia
anteparto
Obs
Outros procedimentos realizados nas policínicas
Atenção Secundária - Policlínicas
Consiste na coleta de material,
para exame citopatológico, em
estabelecimentos de saúde
que não possuam laboratório
de citopatologia (com garantia
de transporte adequado
do material para outro
estabelecimento).
Procedimento para verificar
vitalidade fetal.
137
Atenção Secundária - Policlínicas
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação
Código Procedimento
Procedimento
Procedimento
diagnóstico em
hanseníase
02.01.02.002-5
Coleta de linfa para
pesquisa de m. Leprae
Outros procedimentos realizados nas policínicas
Coleta de material
material
Realização de exames
laboratoriais
Realização de
exames radiológicos e
ultrassonográficos
02.01.02.004-1
Realização de exames
endoscópicos
Coleta de sangue para
triagem neonatal
Grupo 02
Subgrupo 02
Diagnóstico em
laboratório
de análises clínicas
Grupo 02
Subgrupo 04
Diagnóstico em
radiologia
Grupo 02
Subgrupo 05
Diagnóstico por
ultrassonografia
138
02.09.01.003-7
Obs
Consiste na coleta de material
para exame de laboratório,
Coleta de material para
realizada por profissional
exame laboratorial
capacitado, fora da unidade
laboratorial (em posto de coleta),
com garantia de transporte
adequado do material para o
laboratório.
02.01.02.005-0
Forma de organização 02
Descrição
Esofagogastroduodenoscopia
Exames realizados de acordo
com a complexidade do
laboratório.
Consiste na avaliação
endoscópica preferencialmente
dos três segmentos, podendo
ser utilizada para exame de um
ou mais segmentos.
Carteira de Serviços
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação
Código Procedimento
Procedimento
Descrição
Procedimentos
diagnósticos em
oftalmologia
02.11.06.010-0
Fundoscopia
Avaliação do fundo de
olho realizada com ou sem
dilatação pupilar.
02.11.06.025-9
Tonometria
Procedimentos
diagnósticos em
fonoaudiologia e
otorrinolaringologia
02.11.07.021-1
Logoaudiometria
(LDV-IRF-LRF)
02.11.07.014-9
Emissões otoacústicas
evocadas para triagem
auditiva
Carteira de Serviços
Aferição da pressão
intraocular.
Consiste na realização de
testes de reconhecimento
de fala que compreendem:
limiar de detecção de
voz (ldv), índice de
reconhecimento de fala (irf) e
limiar de reconhecimento de
fala (lrf).
02.11.07.020-3
Limitanciometria
Consiste em: timpanometria,
complacência estática,
medida do reflexo estapedio
e pesquisa do recrutamento
de metz.
02.11.07.002-5
Audiometria de reforço
visual
(via aérea / óssea)
Consiste na realização de
audiometria tonal (via aérea/
óssea) com reforço visual.
Audiometria tonal limiar
(via aérea / óssea)
Consiste na realização de
audiometria tonal por via
aérea e por via óssea.
02.11.07.004-1
Obs
Outros procedimentos realizados nas policínicas
Atenção Secundária - Policlínicas
139
Atenção Secundária - Policlínicas
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação
Código Procedimento
Procedimento
02.11.07.005-0
Avaliação auditiva
comportamental
02.11.07.006-8
Procedimentos
diagnósticos em
fonoaudiologia e
otorrinolaringologia
02.11.07.007-6
Outros procedimentos realizados nas policínicas
02.11.07.008-4
Procedimentos
cirúrgicos
140
04.01.01.001-5
Descrição
Obs
Avaliação de
linguagem escrita /
leitura
Avaliação de
linguagem oral
Consiste na avaliação da
linguagem oral interativa,
expressiva e compreensiva.
Avaliação miofuncional
de sistema
estomatognático
Consiste nos exames dos
órgãos fonoarticulatórios e das
funções: respiração, sucção,
mastigação, deglutição e fala.
Curativo Grau II com
ou sem debridamento
Tratamento de lesão
aberta, em que há grande
área de tecido afetado nos
aspectos de extensão,
profundidade e exsudato
(grau II), com a finalidade de
promover cicatrização, evitar
contaminação e/ou tratar
infecção, necessitando de
cuidados mais complexos.
Carteira de Serviços
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação
Código Procedimento
04.01.01.002-3
Procedimentos
cirúrgicos
Carteira de Serviços
04.01.01.004-0
Procedimento
Curativo Grau I com ou
sem debridamento
Eletrocoagulação de
lesão cutânea
04.01.01.005-8
Excisão de lesão e/ou
sutura de ferimento da
pele anexos e mucosa
04.01.01.006-6
Excisão e/ou sutura
simples de pequenas
lesões / ferimentos
de pele / anexos e
mucosa
04.01.01.007-4
Exerese de tumor de
pele e anexose / cisto
sebáceo / lipoma
Descrição
Obs
Tratamento de lesão aberta,
caracterizada por pequena
área de tecido afetado nos
aspectos de extensão,
profundidade e exsudato
(grau I), com a finalidade
de promover cicatrização,
evitar contaminação e/ou
tratar infecção. Realizado
em serviços de saúde e no
ambiente domiciliar.
Ate 05 (cinco) lesões.
Outros procedimentos realizados nas policínicas
Atenção Secundária - Policlínicas
141
Atenção Secundária - Policlínicas
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação
Outros procedimentos realizados nas policínicas
Procedimentos
cirúrgicos
142
Código Procedimento
Procedimento
Descrição
04.01.01.009-0
Fulguração /
cauterização química
de lesões cutâneas
Ate 05 (cinco) lesões.
04.01.01.011-2
Retirada de corpo
estranho subcutâneo
04.01.01.012-0
Retirada de lesão por
shaving
04.04.01.027-0
Remoção de cerúmen
de conduto auditivo
externo uni/bilateral
04.04.01.007-5
Drenagem de furúnculo
no conduto auditivo
externo
Obs
Ate 05 (cinco) lesões.
Carteira de Serviços
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação
Código Procedimento
Procedimento
Descrição
Grupo 03
Subgrupo 02
Fisioterapia
Procedimentos
fisioterapêuticos.
03.01.07.010-5
Atendimento/
acompanhamento
intensivo de paciente
em reabilitação física
1 turno paciente/dia
15 atendimentos/mês
Procedimentos em
reabilitação física
03.01.07.012-1
Tratamento intensivo
de paciente em
reabilitação física
1 turno paciente/dia
20 atendimentos/mês
Carteira de Serviços
Consiste no atendimento
por equipe multiprofissional
especializada em reabilitação
nas deficiências físicas
(motora e sensório motora)
em regime de um turno.
Compreende um conjunto de
atendimentos individuais e/
ou em grupo realizados por
equipe multiprofissional.
Consiste no atendimento por
equipe multiprofissional e
multidisciplinar especializada
reabilitação nas deficiências
físicas (motoras e sensórias
motoras), em regime de 1 turno.
Compreende um conjunto
de atendimentos individuais
e/ ou em grupos realizados
por equipe multiprofissional e
multidisciplinar. Inclui, quando
necessário, a prescrição,
avaliação, adequação,
treinamento e acompanhamento
da dispensação de órteses,
próteses e/ou meios auxiliares
de locomoção e orientação
familiar.
Obs
Policlínicas
com centro
especializado em
reabilitação (CER)
com reabilitação
física.
Serviço 135
Classificação 003
143
Outros procedimentos realizados nas policínicas
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Secundária - Policlínicas
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação
Outros procedimentos realizados nas policínicas
Procedimentos em
reabilitação física
Código Procedimento
Procedimento
Descrição
0.30.10.700-24
Acompanhamento
de paciente em
reabilitação em
comunicação
alternativa
Destina-se ao treinamento
para utilização de recursos
alternativos de comunicação,
visando à aquisição de
habilidades que favoreçam a
reinserção social.
03.01.07.008-3
03.01.07.009-1
144
Atendimento em
oficina terapêutica
I para portador
de necessidades
especiais
(por oficina)
Atendimento em
oficina terapêutica
II para portador
de necessidades
especiais
(por oficina)
Atendimento realizado
em grupo (mínimo de 05,
máximo de 15 pessoas),
por equipe multiprofissional.
Estão incluídas todas as
ações inerentes. O registro
deve ser por número de
oficinas realizadas/mês.
Obs
Policlínicas
com centro
especializado
em reabilitação
(CER) com
reabilitação
física.
Serviço 135
Classificação 003
Carteira de Serviços
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação
Código Procedimento
03.01.07.007-5
Procedimentos em
reabilitação
intelectual
03.01.07.006-7
03.01.07.002-4
Carteira de Serviços
Procedimento
Descrição
Atendimento /
acompanhamento
de paciente em
reabilitação do
desenvolvimento
neuropsicomotor
Destina-se a avaliação,
estimulação e orientação
relacionadas ao
neurodesenvolvimento do
paciente.
Atendimento /
acompanhamento
em reabilitação nas
multiplas deficiências
Acompanhamento
de paciente em
reabilitação em
comunicação
alternativa
Atendimento multiprofissional
que consiste na adaptação de
recursos ópticos e
não-ópticos no
desenvolvimento de habilidade
para a execução de atividades
de vida diária
e estimulação precoce para
favorecer o desenvolvimento
global do paciente com
múltiplas deficiências.
Obs
Policlínicas
com centro
especializado em
reabilitação (CER)
com reabilitação
intelectual.
Serviço 135
Classificação 002
Destina-se ao treinamento
para utilização de recursos
alternativos de comunicação,
visando à aquisição de
habilidades que favoreçam a
reinserção social.
145
Outros procedimentos realizados nas policínicas
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Secundária - Policlínicas
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Outros procedimentos realizados nas policínicas
Ação
Código Procedimento
Procedimento
Descrição
02.11.07.009-2
Avaliação para
diagnóstico de
deficiência auditiva
Pacote de Avaliação
Consultas em
Otorrinolaringologia/
Fonoaudiologia/Psicologia/
Assistência Social
Procedimentos em
reabilitação auditiva
02.11.07.010-6
146
Avaliação para
diagnóstico diferencial
de deficiência auditiva
Obs
Consiste na realização de
Policlínicas
consulta otorrrinolaringológica;
com centro
avaliação fonoaudiológica
especializado
dos aspectos da linguagem
em reabilitação
e avaliação audiológica;
(CER) com
avaliação pediátrica e
reabilitação
avaliação neurológica;
auditiva.
atendimento do serviço social
e avaliação psicológica em
Serviço 135
paciente menor de três anos
ou em paciente com afecções Classificação 005
associadas (neurológicas,
psicológicas, síndromes
genéticas, cegueira, visão
subnormal) ou perdas
unilaterais, e ainda para
os pacientes referenciados
dos serviços de menor
complexidade.
Carteira de Serviços
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação
Código Procedimento
Procedimento
02.11.07.029-7
Reavaliação
diagnóstica de
deficiência auditiva em
paciente maior de
3 (três) anos
02.11.07.023-8
Procedimentos em
reabilitação auditiva
02.11.07.002-5
02.11.07.004-1
02.11.07.003-3
Carteira de Serviços
Descrição
Policlínicas com centro
especializado em
reabilitação (CER) com
reabilitação auditiva.
Serviço 135
Classificação 005
Pesquisa de fístula
perilinfática
Audiometria de reforço
visual
(via aérea / óssea)
Consiste na realização
de audiometria tonal
(via aérea/óssea) com
reforço visual.
Audiometria tonal limiar
(via aérea / óssea)
Consiste na realização
de audiometria tonal
por via aérea e por via
óssea.
Audiometria em
campo livre
Obs
Consiste na realização
de audiometria em
campo livre com
pesquisa do ganho
funcional
Policlínicas com centro
especializado em
reabilitação (CER) com
reabilitação auditiva.
Serviço 135
Classificação 010
147
Outros procedimentos realizados nas policínicas
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Secundária - Policlínicas
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação
Código Procedimento
02.11.07.021-1
Outros procedimentos realizados nas policínicas
Procedimentos em
reabilitação auditiva
02.11.07.014-9
02.11.07.016-5
148
Procedimento
Logoaudiometria
(LDV-IRF-LRF)
Descrição
Obs
Consiste na realização de
testes de reconhecimento
de fala que
compreendem: limiar de
detecção de voz (LDV),
índice de reconhecimento
de fala (IRF), limiar de
reconhecimento de fala
(LRF).
Policlínicas com
centro
especializado
Emissões otoacústicas
Consiste na realização
em
reabilitação
evocadas transitoriais
do exame de emissões
(CER) com
e produtos de distorção
otoacústica evocadas
reabilitação
auditiva.
(EOA)
transientes ou por produto
de distorção.
Serviço 135
Estudo topodiagnóstico
Classificação 010
da paralisia facial
02.11.07.020-3
Imitanciometria
02.11.07.019-0
Gustometria
Consiste em:
timpanometria,
complacência estática,
medida do reflexo
estapédio e pesquisa do
recrutamento de metz.
Carteira de Serviços
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação
Código Procedimento
Procedimento
02.11.07.025-4
Pesquisa de pares
cranianos
02.11.07.028-9
Prova de função
tubária
02.11.07.032-7
Testes acumétricos
(Diapasão)
02.11.07.033.-5
Testes auditivos
supraliminares
Procedimentos em
reabilitação auditiva
02.11.07.031-9
03.01.07.011-3
Carteira de Serviços
Seleção e Verificação
de Benefício do AASI
Descrição
Consiste na realização
dos testes de tone
Decay, Sisi e Fowler.
Consiste na realização
da pré-moldagem
e confecção do
molde auricular
personalizado. Seleção
das características
eletroacústicas do
aparelho e testes
para verificação do
benefício fornecido
pelo AASI. Mínimo de
três marcas diferentes.
Obs
Policlínicas com centro
especializado em
reabilitação (CER) com
reabilitação auditiva.
Serviço 135
Classificação 010
Terapia
fonoaudiológica
individual
149
Outros procedimentos realizados nas policínicas
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Secundária - Policlínicas
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação
Código Procedimento
03.01.07.003-2
07.01.03.001-1
Outros procedimentos realizados nas policínicas
Procedimentos em
reabilitação auditiva
07.01.03.002-0
07.01.03.003-8
07.01.03.004-6
150
Procedimento
Descrição
Obs
Acompanhamento
de paciente para
adaptação de aparelho
de amplificação sonora
Individual (AASI)
uni/bilateral
Aparelho de
amplificação sonora
individual (AASI)
externo de condução
óssea convencional
tipo A
Aparelho de
amplificação sonora
individual (AASI)
externo de condução
óssea retroauricular
Tipo A
Policlínicas com centro
especializado em
reabilitação (CER) com
reabilitação auditiva.
Serviço 164
Classificação 005
Aparelho de
amplificacao sonora
individual (AASI)
externo intra-auricular
Tipo A
Aparelho de
amplificacao sonora
individual (AASI)
externo intra-auricular
Tipo B
Carteira de Serviços
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação
Procedimentos em
reabilitação auditiva
Carteira de Serviços
Código Procedimento
Procedimento
07.01.03.005-4
Aparelho de amplificação
sonora individual (AASI)
externo intra-auricular Tipo C
07.01.03.006-2
Aparelho de amplificação
sonora individual (AASI)
externo intracanal Tipo A
07.01.03.007-0
Aparelho de amplificação
sonora individual (AASI)
externo intracanal Tipo B
07.01.03.008-9
Aparelho de amplificação
sonora individual (AASI)
externo intracanal Tipo C
07.01.03.009-7
Aparelho de amplificação
sonora individual (AASI)
externo microcanal tipo A
07.01.03.010-0
Aparelho de amplificação
sonora individual (AASI)
externo microcanal Tipo B
Descrição
Obs
Policlínicas
com centro
especializado em
reabilitação (CER)
com reabilitação
auditiva.
Serviço 164
Classificação 005
151
Outros procedimentos realizados nas policínicas
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Secundária - Policlínicas
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação
Código Procedimento
Procedimento
07.01.03.011-9
Aparelho de amplificação
sonora individual (AASI)
externo microcanal Tipo C
07.01.03.012-7
07.01.03.013-5
Outros procedimentos realizados nas policínicas
Procedimentos em
reabilitação auditiva
07.01.03.014-3
07.01.03.015-1
07.01.03.016-0
07.01.03.017-8
152
Descrição
Obs
Aparelho de amplificação
sonora individual (AASI)
externo retroauricular
Tipo A
Aparelho de amplificação
sonora individual (AASI)
externo retroauricular
Tipo B
Aparelho de amplificação
sonora individual (AASI)
externo retroauricular
Tipo C
Molde auricular
(reposição)
Policlínicas com centro
especializado em
reabilitação (CER) com
reabilitação auditiva.
Serviço 164
Classificação 005
Reposição de AASI
externo de condução
óssea convencional
Tipo A
Reposição de AASI
externo de condução
óssea retroauricular
Tipo A
Carteira de Serviços
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação
Procedimentos em
reabilitação auditiva
Carteira de Serviços
Código Procedimento
Procedimento
07.01.03.018-6
Reposição de AASI
externo intra-auricular
Tipo A
07.01.03.019-4
Reposição de AASI
externo intra-auricular
Tipo B
07.01.03.020-8
Reposição de AASI
externo intra-auricular
Tipo C
07.01.03.021-6
Reposição de AASI
externo intra-canal
Tipo A
07.01.03.022-4
Reposição de AASI
externo intra-canal
Tipo B
07.01.03.023-2
Reposição de AASI
externo intra-canal
Tipo C
07.01.03.024-0
Reposição de AASI
externo micro-canal
Tipo A
07.01.03.025-9
Reposição de AASI
externo micro-canal
Tipo A
Descrição
Obs
Policlínicas
com centro
especializado em
reabilitação (CER)
com reabilitação
auditiva.
Serviço 164
Classificação 005
153
Outros procedimentos realizados nas policínicas
Atenção Secundária - Policlínicas
Atenção Secundária - Policlínicas
Outros procedimentos realizados nas policlínicas
Ação
Outros procedimentos realizados nas policínicas
Procedimentos em
reabilitação auditiva
Código Procedimento
Procedimento
07.01.03.026-7
Reposição de AASI
externo micro-canal
Tipo C
07.01.03.027-5
Reposição de AASI
externo retroauricular
Tipo A
07.01.03.028-3
Reposição de AASI
externo retroauricular
Tipo B
07.01.03.029-1
Reposição de AASI
externo retroauricular
Tipo C
07.01.03.032-1
07.01.03.030-5
154
Descrição
Obs
Policlínicas
com centro
especializado em
reabilitação (CER)
com reabilitação
auditiva.
Serviço 164
Classificação 005
Sistema de frequência
modulada pessoal
Manutenção/
adaptação de OPM
auditiva
Carteira de Serviços
Atenção Secundária - Policlínicas
Bibliografia
Bibliografia:
Arthur C. Fleischer e Donna M. Kepple. Atlas de ultra-sonografia
Caderno de Atenção Primária nº29, Ministério da Saúde, 2010.
Controle do Câncer de Mama – Documento de Consenso, Ministério da Saúde /INCA,2004.
Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero, Ministério da Saúde/ INCA,2011
Instituto Nacional de Câncer (Brasil). Estimativa 2014. Incidência do Câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2014. www.inca.gov.br
Manual de Ginecologia da FEBRASGO
Manual do Ministério da Saúde
Santos Editora, 2ª Edição – 1.998.
Biografia
Transvaginal. J.B. Lippincott Company, Philadelphia. Livraria
Carteira de Serviços
155
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