Superintendência de Atenção Primária Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas 1ª edição 2015 Prefeito Eduardo Paes Secretário Municipal de Saúde Daniel Soranz Subsecretário Geral de Gestão Estratégica e Integração da Redes de Saúde José Carlos Prado Junior Subsecretária de Atenção Primária, Vigilância e Promoção de Saúde Betina Durovni Superintendente de Atenção Primária em Saúde Guilherme Wagner Coordenação Técnica Eliane Moreno Waik Fabíola Andrade Rodrigues Márcia Faria Pereira Márcia dos Santos Gameiro Rafaella Peixoto da Silva Oliveira Revisão Técnica Carlos José Borges Ornelas Cláudia Ramos Marques da Rocha Fernanda Prudêncio da Silva Germana Périssé de Abreu Jorge Eduardo Pio Luciana de Oliveira da Silva Maria Cristina Nascimento Barros Maria de Fátima Enes Patrícia Durovni Rilza Beatriz Gayoso de Azeredo Roberta Azevedo Coelho Rosimere Peçanha Sérgio Luis Teixeira de Aquino Solange da Silva Colaboração Christiano Benedicto Ottoni Leandro de Sant Ana Abal Márcia Pereira de Mattos Maria Cristina de Vasconcellos Maria Edéa Giovannini Mário Luiz Ferreira Gomes Neise Conceição Ramos Villar Regina Célia Oliveira de Melo Sonia Aquilino Castilho Coordenação Editorial Inaiara Bragante Diagramação Victor Soares Rodrigues Pereira Índice O que é a Carteira de Serviços 07 Conhecendo as policlínicas Policlínicas Municipais do Rio de Janeiro Características das policlínicas Equipe Profissional, O Processo de Trabalho, Estrutura da Unidade Sistema de Informação e Sistema de Regulação Organização dos serviços Assistência farmacêutica Organização para situações de urgência / emergência Situações especiais Material de emergência / Lista de medicamentos para Maleta de Emergência Orientações e fluxos de encaminhamentos Fluxo para encaminhamento - Atenção Secundária 09 10 14 14 15 16 17 17 17 17 22 23 Atenção Especializada em Câncer de Cólo de Útero Ambulatórios de Ginecologia - Patologia Cervical Fluxo para câncer de cólo de útero Atenção Especializada em Câncer de mama Atenção Especializada em Mastologia Fluxo - Câncer de Mama Procedimentos previstos para as referências especializadas em mastologia Atenção Especializada em Hepatites Virais Procedimentos previstos para os ambulatórios de Hepatites Virais 24 26 28 31 33 36 37 39 41 Atenção Especializada em HIV / AIDS Procedimentos previstos para os ambulatórios de infectologia - HIV / AIDS Atenção Especializada em Doenças Cardiovasculares Fluxograma de Acompanhamento e Tratamento de Insuficiência Cardíaca Doença Coronária Fluxograma para diagnóstico da Dor Torácica Fluxograma no Caso de Alta Probabilidade de Doença Arterial Coronariana Procedimentos previstos para os serviços de cardiologia Resumo das principais indicações dos exames cardiológicos Resumo das principais indicações dos procedimentos de revascularização miocárdica Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias Critérios de encaminhamento para consulta com o Endocrinologista Critérios de encaminhamento para consulta com o Oftalmologista Critérios de encaminhamento para consulta com o Nefrologista Critérios de encaminhamento para consulta com o Cardiologista Critérios de encaminhamento para consulta com o Pré-natal de alto risco Critérios de encaminhamento para consulta com o Angiologista/Cirurgia Vascular Critérios de encaminhamento para consulta com Terapia Ocupacional Fluxograma do Atendimento no Hipertireoidismo Fluxograma do Atendimento no Hipotireoidismo Procedimentos previstos para acompanhamento de pacientes com diabetes e outras endocrinopatias pelos serviços especializados 42 44 45 47 49 51 52 53 54 58 59 60 61 61 61 62 62 63 65 67 69 Dermatologia Geral 70 Assistência Especializada em Hanseníase 72 Procedimentos em Dermatologia Cirúrgica Fluxo para Hansen Esporotricose 71 74 75 Leishmaniose Tegumentar Americana 79 Atenção Especializada em Pneumologia 80 Procedimentos de esclarecimento diagnóstico e acompanhamento do tratamento Fluxo Tuberculose Fluxo Asma Fluxo DPOC Atenção Especializada em Geriatria Fluxo Geriatria Atenção Especializada em Saúde da Mulher Critérios para Encaminhamento Indicações para solicitação de Ultrassonografia Transvaginal Práticas Integrativas e Complementares Quem encaminhar? Por que encaminhar? 81 82 83 84 86 88 90 91 93 95 98 99 Atenção especializada em Acupuntura e Homeopatia 101 Centro de Especialidade Odontológica - CEO 104 O que encaminhar? Para onde encaminhar Fluxo de encaminhamento para os CEO Atenção em Pacientes com Necessidades Especiais Atenção em Pacientes com Endodontia Atenção em Pacientes com Periodontia Atenção em Pacientes com Estomatologia Atenção em Pacientes com Cirurgia Oral Menor Atenção em Pacientes com Ortodontia Atenção em Pacientes com Prótese Atribuições / competências 104 104 105 106 106 110 113 115 122 125 127 Outros procedimentos realizados nas Policlínicas 128 Bibliografia 155 Atenção Secundária - Policlínicas O que é a Carteira de Serviços? O que é a Carteira de Serviço das Policlínicas? É um documento norteador das ações de saúde na Atenção Secundária (média complexidade) oferecidas à população nas policlínicas do município do Rio de Janeiro. O que é média complexidade? A média complexidade ambulatorial é composta por ações e serviços que visam atender aos principais problemas e agravos de saúde da população, cuja complexidade da assistência na prática clínica demande profissionais especializados e a utilização de recursos tecnológicos para o apoio diagnóstico e tratamento. Está inserida na rede de atenção à saúde visando à integralidade das ações de saúde para a população. 1 O que é uma Policlínica? As policlínicas constituem espaços de cuidado especializado, integrado à rede de atenção à saúde. Atuam como apoio especializado, complementando as ações da Atenção Primária em Saúde. Oferecem consultas especializadas médicas e não-médicas, pequenos procedimentos cirúrgicos ambulatoriais, assim como suporte diagnóstico e terapêutico. Além do seu papel assistencial, as policlínicas devem ser espaço de educação permanente e referência para as equipes NASF, constituindo o principal suporte especializado para os TEIAS (Territórios Integrados de Atenção à Saúde). O que é a Carteira de Serviços? Quem deve ler? Todos os profissionais das unidades solicitantes e executantes: gestores e população. Quem escreveu este guia? Este guia é fruto de um processo coletivo de construção das Coordenações e Gerências da Superintendência de Atenção Primária (SAP), coordenações de Áreas Programáticas, direções e especialistas das policlínicas da Secretaria Municipal de Saúde. 1. Brasil, Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Assistência de média e alta complexidade no SUS/ conselho Nacional de Secretarios de Saúde- Brasilia: CONASS, 20007.248 p. (Coleção Progestores – Para entender a Gestão do SUS,9) Carteira de Serviços 7 O que é a Carteira de Serviços? Atenção Secundária - Policlínicas Organização dos serviços Policlínica Instituto Prestadores O que é a Carteira de Serviços? Hospital CAPS APS Maternidade UPA Ambulatório geral especializado 8 Reabilitação Carteira de Serviços O que é a Carteira de Serviços? Atenção Secundária - Policlínicas Conhecendo as Policlínicas NOME DA UNIDADE SIGLA 1.0 Policlínica ANTÔNIO RIBEIRO NETTO 2.2 Policlínica HELIO PELLEGRINO 3.1 Policlínica NEWTON ALVES CARDOZO PNAC RUA DOUTOR ANTONIO MONTEIRO, Nº 191 - ILHA DO GOVERNADOR 3.1 Policlínica JOSÉ PARANHOS FONTENELLE PJPF RUA LEOPOLDINA REGO, Nº 700 - PENHA 3.2 Policlínica RODOLPHO ROCCO PRR ESTRADA ADHEMAR BEBIANO, Nº 339 - DEL CASTILHO 4.0 Policlínica NEWTON BETHLEM PNB RUA BARÃO, Nº 259 - PÇA SECA - JACAREPAGUÁ 5.1 Policlínica MANOEL GUILHERME DA SILVEIRA FILHO 5.2 Policlínica CARLOS ALBERTO NASCIMENTO PCAN PRAÇA MAJOR VIEIRA DE MELO, S/ Nº - CAMPO GRANDE 5.3 Policlínica LINCOLN DE FREITAS FILHO PLFF RUA ALVARO ALBERTO, Nº 601 – SANTA CRUZ Carteira de Serviços PARN ENDEREÇO PHP PMGSF AVENIDA TREZE DE MAIO, Nº 23 - CENTRO RUA DO MATOSO, Nº 96 – PRAÇA DA BANDEIRA O que é a Carteira de Serviços? CAP AVENIDA RIBEIRO DANTAS, Nº 571- BANGU 9 O que é a Carteira de Serviços? Atenção Secundária - Policlínicas O que é a Carteira de Serviços? Policlínicas da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro 10 Carteira de Serviços O que é a Carteira de Serviços? Atenção Secundária - Policlínicas PARN Acupuntura Alergologia PHP PNAC PJPF PRR PNB X X Cardiologia X X X X X X X X X X X X X X Cardiotocografia Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) X X X X Centro Especializado em Reabilitação (CER) Coleta de Patologia Clínica X Curativos Complexos Dermatologia X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Endocrinologia X X X X X X X X X X X X X Carteira de Serviços X X Eletrocardiograma X X X X Ecocardiograma Fisiatria X X Dopplerfluxometria Obstétrica Farmácia X X Dermatologia Cirúrgica Ergometria PLFF X X Audiometria PCAN X X Angiologia PMGS O que é a Carteira de Serviços? SERVIÇOS E ESPECIALIDADES X X X X X 11 O que é a Carteira de Serviços? SERVIÇOS E ESPECIALIDADES Atenção Secundária - Policlínicas PARN PHP Fonoaudiologia X X X Gastroenterologia X X X Fisioterapia PNAC PJPF X Geriatria (Idoso Frágil) X Ginecologia (Especializada) X Hepatologia- Hepatites Virais X PRR PNB PMGS X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Homeopatia X X Infectologia X X Mastologia X X Nefrologia X X Neurologia X X Nutrição X X X X X X X X O que é a Carteira de Serviços? X X X X Ortopedia X X Otorrinolaringologia X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Pneumologia 12 X X Perfil Biofísico Fetal Pediatria (Adolescente) X X Pé Diabético (Referência NASF) Pneumologia Asma Adulto X X Patologia Cervical CAF Pequenas Cirurgias X X X X PLFF X Obesidade Infantil Oftalmologia PCAN X X X X Carteira de Serviços O que é a Carteira de Serviços? Atenção Secundária - Policlínicas PARN PHP X X PNAC PJPF Pólo de Raiva X Prevenção de Incapacidades (hanseníase e diabetes) X PRR PNB PMGS X X X PCAN PLFF X X Pré-Natal de Risco X X X X X Psicologia X X X X X X X X X Psiquiatria X X X X X X X X X Radiologia X X X X X X Reflexologia Reumatologia X X X X X Serviço de Vigilância em Saúde Serviço Social X X X X X Terapia Ocupacional X X X X X X X X X X X X X X X Testagem Rápida Hepatites B e C X X X X X X X X Testagem Rápida HIV X X X X X X X X Testagem Rápida Sífilis X X X X X X X X Teste da Orelhinha Ultrassonografia X X X X X X Ultrassonografia (Pré-Natal de Risco) Urologia X X Vacinação X X Carteira de Serviços X X X X X X X X X X O que é a Carteira de Serviços? SERVIÇOS E ESPECIALIDADES Pneumologia Asma Infantil X X X X 13 O que é a Carteira de Serviços? Atenção Secundária - Policlínicas Características das Policlínicas Equipe Profissional • As policlínicas deverão possuir ao menos 06 (seis) especialidades médicas e 03 (três) especialidades não-médicas, dentre elas: odontologia (CEO - Centro de Especialidades Odontológicas), nutrição, assistência social, psicologia, fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional além das obrigatórias enfermagem e farmácia. O Processo de Trabalho • Os processos de trabalho devem ser organizados de forma a haver integração, participação e senso de responsabilização de todos os profissionais. As unidades especializadas da Atenção Secundária são responsáveis pelo atendimento de pacientes agendados via SISREG, referenciados pela Atenção Primária. • Após o atendimento, contrarreferenciar os usuários utilizando formulário próprio, com orientações, exames solicitados e plano terapêutico em consonância com as melhores evidências científicas e atendendo suas necessidades de saúde, atuando assim de forma contínua, compartilhando com a Atenção Primária a integralidade do cuidado. Esta orientação se aplica para atendimentos realizados pelas especialidades médicas e não-médicas. O que é a Carteira de Serviços? • Além das ações assistenciais, a criação de vínculo com a Atenção Primária em Saúde se dará por meio de suporte às equipes NASF e na atuação das Policlínicas como locus de educação permanente. • A sala de curativos, farmácia, administração de medicação, aferição de dados vitais, recepção e marcação de procedimentos/consultas (Núcleo Interno de Regulação-NIR) deverão estar disponíveis durante todo o período de funcionamento da policlínica. • A sala de vacinas (onde houver) funcionará durante todo o período de atendimento da unidade. Estrutura da Unidade • As unidades deverão ter ambiente compatível com o bem-estar dos usuários e da equipe, com instalações físicas e equipamentos adequados e em quantidade suficiente para o bom funcionamento de todos os serviços; ter programação visual que facilite o trânsito e a orientação dos usuários e estar adaptada, permitindo acessibilidade à circulação dos usuários e acompanhantes. • As policlínicas deverão facilitar ao usuário o registro de suas sugestões, criticas ou reclamações, disponibilizando livro, caixa de sugestões e outros. Os contatos da ouvidoria devem ser afixados nos quadros de avisos. 14 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas O que é a Carteira de Serviços? Sistema de Informação • As Policlínicas deverão contar com suporte de informática compatível com a transmissão de dados via banda larga. • Os sistemas de informação disponíveis deverão ser alimentados regularmente. • As Unidades deverão manter CNES e FPO (Ficha de Programação Orçamentária) atualizados. Sistema de Regulação • As unidades de Atenção Especializada deverão oferecer a totalidade das vagas de suas especialidades ao Sistema de Regulação SISREG. • As unidades de Atenção Especializada serão fundamentalmente executoras de procedimentos de média complexidade (policlínicas) e de média e alta complexidade (hospitais e institutos). • As policlínicas são responsáveis pela confecção e gerenciamento de suas agendas no SISREG. • As policlínicas devem acessar o Sistema de Regulação - SISREG - e contar com médico regulador que será o responsável técnico (RT) pelas ações de regulação e demais atividades relativas ao gerenciamento e avaliação dos encaminhamentos. • O RT deverá seguir as normas e competências previstas na Carteira de Serviços de Regulação. Caberá ao RT da Atenção Secundária avaliar a adequação dos encaminhamentos feitos pela APS, produzindo relatório mensal das inadequações e do absenteísmo. • O procedimento só será computado como “realizado” após ser confirmado no SISREG, evitando registro indevido de absenteísmo. • Caso não seja possível realizar o atendimento, cabe à unidade executante reagendar e atender o paciente. • Visando a redução do absenteísmo, é recomendável que as unidades executantes confirmem com o paciente agendado a sua consulta e/ou exame. • Cabe às policlínicas o agendamento das consultas de retorno na própria unidade, quando necessária a continuidade do cuidado. Não encaminhar o paciente para a Atenção Primária para agendamento nestas situações. • Os casos de dúvida ou dificuldade devem ser reportados à SUBPAV-REG por telefone ou e-mail que deverá estar afixado no NIR e na sala da direção da Unidade. Carteira de Serviços 15 O que é a Carteira de Serviços? • As unidades da Atenção Primária de Saúde (solicitantes) deverão encaminhar os seus usuários via SISREG com todos os exames complementares (laboratoriais e de imagem) pertinentes, bem como descrição do agravo que motivou a solicitação ao especialista, no intuito de agilizar e qualificar os processos necessários para assegurar a resolutividade das ações de saúde. As policlínicas deverão se utilizar do portal www.subpav.org/notificareg para informar as não-conformidades dos encaminhamentos. O que é a Carteira de Serviços? Atenção Secundária - Policlínicas Organização do Serviço • Possuir Regimento Interno da Unidade (revisão bianual); • Estabelecer Plano de Acolhimento segundo as Diretrizes de Humanização do Ministério da Saúde; • Estabelecer fluxo interno de recepção, abertura de prontuário, encaminhamento aos diversos setores, agendamento de retorno e/ou contrarreferência do usuário; • As policlínicas devem receber, em suas clínicas especializadas, pacientes referenciados pelas unidades de Atenção Primária. Não deve ocorrer absorção por demanda espontânea para atendimento especializado; • Os agendamentos deverão ocorrer com hora marcada, respeitando-se o tempo preconizado para cada procedimento; • Os retornos agendados deverão respeitar os protocolos preconizados. Sempre que houver necessidade de consulta de retorno, o usuário deverá sair da unidade com o agendamento em mãos. Estes agendamentos deverão ser realizados no SISREG e não em agendas paralelas; • A absorção de pacientes se dará para elaboração de parecer, acompanhamento sistemático e realização de procedimentos diagnósticos ou cirúrgicos; • Os encaminhamentos inadequados deverão ser reportados ao RT da unidade para que sejam inseridos no www.subpav.org/notificareg; • As unidades de Atenção Especializadas são responsáveis pela remarcação dos pacientes que, por qualquer circunstância que ocorra na unidade, não puderem ser atendidos na data programada; • Todos os usuários devem ter Planos Terapêuticos/Diagnóstico anotados em prontuário; O que é a Carteira de Serviços? • Atender a demanda espontânea nos casos excepcionais em que o paciente procure a policlínica com alguma sintomatologia que requeira atendimento imediato (ver Organização para Situações de Urgência e Emergência); • O profissional médico emitirá atestado médico sempre que prestar assistência e houver a necessidade do documento (atestado para afastamento do trabalho, atestado para certificar condições de saúde ou de doença, atestado para perícia médica e/ou atestado para prática de atividade física); • A emissão do atestado de óbito é obrigatória desde que o profissional médico tenha prestado assistência ao paciente e que não haja suspeita de causas externas. O formulário para atestado de óbito deve estar disponível a todas as policlínicas; • As policlínicas deverão promover ações coletivas, como grupos, oficinas, salas de espera, vídeos e outros, a fim de transmitir informações, orientar o autocuidado e reduzir agravos; • Qualificar as equipes NASF da sua área programática de saúde; • Atuar como espaço de capacitação e treinamento para profissionais da Atenção Primária em Saúde. 16 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas O que é a Carteira de Serviços? Assistência farmacêutica • Dispensar medicamentos em local próprio com depósito exclusivo da farmácia, mediante apresentação de receita; • As policlínicas dispensarão toda a relação de medicamentos disposta no REMUME (Relação Municipal de Medicamentos); • Apresentar um plano de uso racional de medicamentos em conformidade com as diretrizes municipal e nacional e previsão de consumo; • Possuir geladeira adequada para o acondicionamento de insulina e profissionais treinados para orientação e acondicionamento; • Possuir um farmacêutico responsável para o devido controle no armazenamento da medicação e organização do fluxo de distribuição da medicação controlada; • Organizar o fluxo de distribuição da medicação controlada em conjunto com a assistência farmacêutica da Coordenação de Área Programática - CAP; • Dispor de receituário azul e receituário especial; • Orientar o paciente sobre locais e fluxos para dispensação de medicamentos fora da REMUME; • Comunicar ao responsável pela assistência farmacêutica da CAP qualquer reação adversa a medicamentos; Organização para situações de urgência/emergência • As policlínicas deverão estar preparadas para lidar com as eventuais situações de urgência/emergência para o atendimento imediato do paciente; • Os profissionais que atenderem ao caso devem anotar o relato em prontuário ou em Ficha de Pronto Atendimento; • Havendo necessidade de remoção, acessar a Plataforma de Solicitação de Ambulâncias por meio do link www.subpav.org/ambulancias; • Até a remoção, todas as medidas de estabilização clínica / hemodinâmica necessárias devem ser assumidas. Material de Emergência • Todas as policlínicas devem dispor de material para emergência, com itens e medicamentos padronizados pelo Protocolo Municipal de Atendimento a Urgência e Emergência; • 1 torpedo de oxigênio com máscara e cateter. Carteira de Serviços 17 O que é a Carteira de Serviços? • Observar a validade da receita comum determinada pelo médico. A medicação de uso contínuo, sem especificação da validade de receita simples, terá validade para dispensação até 12 meses para anticoncepcionais e 6 meses para demais medicamentos. No campo “quantidade” informar que o medicamento é de “USO CONTÍNUO”. Nenhum anti-inflamatório, analgésico, antitérmico, antibiótico deve ser considerado como uso contínuo. O que é a Carteira de Serviços? Atenção Secundária - Policlínicas A) Lista de medicamentos para a Maleta de Emergência Medicamento AAS 100mg 10 Via de administração Quantidade Indicação Comprimido VO 10 Angina, IAM. Adrenalina (epinefrina) 1:1.000 Ampola IV, IM 3 Anafilaxia, broncoespasmo, parada cardiorrespiratória (PCR). Água destilada Frasco IV, IM 5 Diluente. Anestésico (lidocaína 1%) Frasco 1 Anestesia, arritmias. Captopril 25mg Comprimido VO 10 Crise hipertensiva. Frasco Tópico 1 Remoção de corpo estranho. Frasco-ampola IV 1 Sedação, crise convulsiva, agitação psicomotora, crise abstinência. Comprimido VO 5 Sedação, ansiedade, agitação psicomotora, crise abstinência. Diclofenaco de sódio 25 mg/ml solução injetável Ampola IM 3 Cólica biliar, renal, trauma musculoesqueléico. Dipirona 500mg/ml solução injetável Ampola IV, IM 5 Febre, dor. Dipirona gotas Frasco VO 1 Febre, dor. Fenoterol gotas Frasco Inalação 1 Broncoespasmo. Salbutamol 100 mcg spray Frasco Inalação 1 Broncoespasmo. Furosemida 10 mg/ml solução injetável Ampola IV 3 Crise hipertensiva. Glicose solução hipertônica 50% Ampola IV 3 Hipoglicemia. Ampola IV,IM 1 Agitação psicomotora. Colírio anestésico Diazepam Diazepam 10 mg O que é a Carteira de Serviços? Apresentação Haloperidol 18 injetável Carteira de Serviços O que é a Carteira de Serviços? Apresentação Via de administração Quantidade Indicação Hioscina 20 mg/ml solução injetável Medicamento Ampola IV 3 Dor abdominal. Brometo de Ipratrópio 0,02/ dose aerosol Frasco Inalação 1 Broncoespasmo. Comprimido SL 5 Angina, edema agudo pulmão (EAP). Tubo Tópico 3 Anestesia mucosas, sonda uretral. IV 2 Ampola IM, IV 5 Comprimido VO 3 Broncoespasmo. Ampola IM 3 Dor, antinflamatório. Cloridrato de Prometazina 25mg Comprimido VO 3 Crise alérgica, agitação psicomotora. Cloridrato de Prometazina 25mg/ml Ampola IM 3 Crise alérgica, agitação psicomotora. Solução Salina Isotônica 0,9% 250ml Frasco IV 2 Hipovolemia, hipotensão, hiponatremia. Glicose Solução Injetável Isotônica 5% 100ml Frasco IV 2 Diluente, hipoglicemia. Terbutalina solução injetável 0,5mg/ml Frasco SC 2 Broncoespasmo. Isossorbida (isordil) Cloridrato de Lidocaína 20mg/g geléia 2% Succinato Sódico de Metilprednisolona 500mg injetável pó liofílico Cloridrato de Metoclopramida 5mg/ml solução injetável Prednisona 5mg Cetoprofeno 100mg Carteira de Serviços Frasco Broncoespasmo, anafilaxia. Náuseas, vômitos. 19 O que é a Carteira de Serviços? Atenção Secundária - Policlínicas O que é a Carteira de Serviços? Atenção Secundária - Policlínicas B) Lista de equipamentos para a Maleta de Emergência ITEM O que é a Carteira de Serviços? QUANTIDADE INDICAÇÂO Abocath vários calibres (n. 16, 18 e 20) 5 Acesso venoso. Adaptadores para cânulas venosas (incluindo torneira de 3 vias) 5 Adaptar a cânula venosa ao equipo. Agulhas 13x3 10 Agulhas 25x6 10 Ambu transparente de silicone, com válvula, para adulto (500 ou 750ml) 1 PCR, ventilação. Ambu transparente de silicone, com válvula, para crianças (250ml) 1 PCR, ventilação. Atadura de crepe 5 Cânulas venosas butterfly (n. 16, 18, 20 e 22). Catéter de aspiração 1 Catéter nasal calibroso 3 Cotonete esterilizado 10 Esfigmomanômetro 1 Esparadrapo 1 Curativos, fixação. Esparadrapo Micropore 1 Curativos, fixação. Estetoscópio 1 Fios de sutura (nos 4, 5 e 6) 3 Fitas exame de urina 5 Fitas reativas para glicemia (cx) 1 Frasco álcool gel 1 Frasco povidine (PVPI) 1 20 Corpo estranho ocular. Glicemia capilar. Carteira de Serviços O que é a Carteira de Serviços? QUANTIDADE INDICAÇÂO Gazes (pacote) ITEM 5 Curativos. Glicosímetro 1 Glicemia capilar. Kit de curativos 1 Kit de sutura 1 Lâminas de bisturis (nos 11 e 15) 3 Lancetas 10 Glicemia capilar. Máscara transparente de silicone adulto 1 PCR, ventilação. Máscara transparente de silicone pediátrico 1 PCR, ventilação. Óculos de proteção de acrílico 1 Otoscópio com espéculos adultos e infantis 1 Par de luva de procedimento (P e M) 3 Seringas 10ml 5 Seringas 5ml 5 Sonda uretral 1 Sonda vesical 1 Carteira de Serviços Sutura. O que é a Carteira de Serviços? Atenção Secundária - Policlínicas 21 O que é a Carteira de Serviços? Atenção Secundária - Policlínicas Orientações e Fluxos de Encaminhamento O que é a Carteira de Serviços? Esta carteira procura, além de fornecer orientações sobre o atendimento nas diversas especialidades das policlínicas, orientar os profissionais quanto ao fluxo dos usuários oriundos da Atenção Primária para os níveis secundários e terciários. Encontram-se descritas, a seguir, orientações quanto aos fluxos a serem seguidos ao referenciar pacientes para especialidades/procedimentos ligadas aos agravos de maior prevalência e/ou prioritários em saúde pública. Também estão descritas ações orientadas pelas Gerências Técnicas da Coordenação de Linhas de Cuidados e pela Coordenação de Saúde Bucal no que compete aos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOS). Os procedimentos realizados pelas policlínicas nestas especialidades encontram-se descritos nas tabelas que seguem as orientações. No final desta carteira, são apresentadas tabelas com os demais procedimentos previstos para as policlínicas considerando-se as especialidades/serviços não contemplados anteriormente. 22 Carteira de Serviços O que é a Carteira de Serviços? Atenção Secundária - Policlínicas Fluxo para Encaminhamento - Atenção Secundária COMPARECIMENTO NA CONSULTA CONSULTA Paciente se apresenta no local da consulta agendada. Paciente avaliado na Atenção Primária. ALTA AMBULATORIAL Encaminhamento médico com documento de referência e contrarreferência preenchido. Paciente retorna à Unidade de Atenção Primária de origem com documento de contrarreferência preenchido pelo especialista contendo todas as orientações necessárias. SEM ALTA AMBULATORIAL Unidade via SISREG faz o agendamento e emite guia com data e local da consulta. Carteira de Serviços O que é a Carteira de Serviços? AGENDAMENTO DA CONSULTA Paciente é reagendado na Unidade secundária até resolução do caso. Mantendo seu acompanhamento compartilhado com sua UAPS de origem. Paciente recebe atendimento e realiza tratamento necessário até obter condições de alta ambulatorial ou orientação de tratamento específico. Paciente recebe seu plano terapêutico e é encaminhado a UAPS de origem com a contrarreferência. 23 Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Câncer de Cólo do Útero Atenção Especializada em Câncer de Cólo do Útero OBJETIVOS DA DETECÇÃO PRECOCE Reduzir a incidência e mortalidade por câncer colo do útero por meio do rastreamento e do diagnóstico precoce. Atenção Especializada em Câncer de Cólo do Útero O rastreamento deve ser realizado na Unidade Primária seguindo o PROTOCOLO PARA RASTREIO DO CÂNCER DE COLO UTERINO – (Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero - MS/INCA/2011/CAP - 29 MS2010) População alvo: Mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos Periodicidade de realização do exame citopatológico: um exame a cada 3 anos após 2 exames anuais negativos ou inflamatórios RESULTADOS DO EXAME DE CITOPATOLÓGICO E CONDUTA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA Resultados Conduta Normal ou alterações celulares benígnas Atipias de significado indeterminado Em células escamosas Em células glandulares De origem indefinida 24 *colposcopia = Polo Patologia Cervical Conduta Rotina de rastreamento Provavelmente não neoplásica / ASC-US Repetição de citologia em 12 meses em mulheres com menos de 30 anos Repetição de citologia em 06 meses nas mulheres com 30 anos ou mais Não se pode afastar de alto grau / ASC-H Colposcopia* Provavelmente não neoplásica / AGC Colposcopia Não se pode afastar de alto grau / AGC Colposcopia Provavelmente não neoplásica Colposcopia Não se pode afastar de alto grau Colposcopia Rotina 3/3 anos após 2 citologias consecutivas negativas Citologia positiva sugerindo alteração igual ou mais grave encaminhar para a colposcopia Carteira de Serviços Atenção Especializada em Câncer de Cólo do Útero Lesão intraepitelial de baixo grau / LSIL Atipias em células escamosas Atipias em células glandulares Carteira de Serviços Repetição de citologia em 12 meses em mulheres com menos de 20 anos Repetição de citologia em 06 meses nas mulheres com 20 anos ou mais Lesão intraepitelial de alto grau / HSIL Colposcopia Lesão intraepitelial de alto grau, não podendo excluir microinvasão Colposcopia Carcinoma epidermóide invasor Colposcopia Adenocarcinoma in situ Colposcopia Adenocarcinoma invasor Colposcopia Rotina 3/3 anos após 2 citologias consecutivas semestrais negativas Citologia positiva sugerindo alteração igual ou mais grave encaminhar para a colposcopia Atenção Especializada em Câncer de Cólo do Útero Atenção Secundária - Policlínicas 25 Atenção Especializada em Câncer de Cólo do Útero Atenção Secundária - Policlínicas Ambulatórios de Ginecologia - Patologia Cervical Público Alvo • Mulheres com os seguintes resultados de exames citopatológicos do colo uterino: — Lesão intraepitelial escamosa de alto grau (HSIL); — Lesão intraepitelial escamosa de alto grau (HSIL) não podendo afastar microinvasão; — Atipias escamosas de significado indeterminado não podendo afastar lesão de alto grau (ASC-H); — Atipias glandulares de significado indeterminado (AGC); Atenção Especializada em Câncer de Cólo do Útero — Atipias de origem indefinida; — Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau (LSIL), atipias escamosas de significado indeterminado possivelmente não-neoplásico (ASC-US) persistentes; — Carcinomas, adenocarcinomas e outras neoplasias. • Mulheres que concluíram o tratamento oncológico e receberam alta da Unidade terciária; • Mulheres com anormalidades ao exame ginecológico (especular ou toque vaginal) que sugiram gravidade e/ou impeçam a coleta do exame citopatológico do colo uterino (ex: tumores sangrantes). Atenção As mulheres imunossuprimidas deverão ser encaminhadas ao polo no primeiro resultado citopatológico alterado, independente do diagnóstico. 26 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Câncer de Cólo do Útero Como encaminhar? O encaminhamento deverá ser feito por meio do formulário de referência/contrarreferência onde deverão constar os achados clínicos, informações sobre tratamentos prévios e últimos exames citopatológicos do colo uterino. O agendamento é realizado via SISREG para o seguinte procedimento: Consulta em ginecologia - patologia cervical. Por que encaminhar? Para confirmação diagnóstica, tratamento das lesões precursoras do câncer de colo uterino e seguimento após conclusão de tratamento oncológico, segundo as Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero (INCA. MS, 2011). Atenção Especializada em Câncer de Cólo do Útero Para onde encaminhar? Ambulatórios de Patologia Cervical com vagas disponibilizadas no SISREG. Atenção 1) As Unidades de Atenção Primária, Secundária e Terciária devem utilizar as requisições específicas de citopatologia e histopatologia do colo uterino padronizadas pelo Ministério da Saúde, que são: Formulário de requisição do exame citopatológico do colo uterino (SISCAN) e Formulário de requisição de exame histopatológico do colo uterino (SISCAN). 2) Os laboratórios que realizam citopatologia, histopatologia do colo uterino e os Pólos de Patologia Cervical devem utilizar o SISCOLO (Sistema de Informação de Controle do Câncer do Colo do Útero) ou o SISCAN para análise dos dados sobre a população examinada, resultados dos exames, seguimento dos casos alterados e qualidades dos serviços. Carteira de Serviços 27 Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Câncer de Cólo do Útero Fluxo para câncer de colo do útero 1 Atenção Primária à Saúde Atenção Especializada em Câncer de Cólo do Útero ASC-US, LSIL persistentes Rotina 3/3 anos após 2 citologias anuais consecutivas HSIL, HSIL não podendo excluir invasão, ASC-H, atipias glandulares, atipias de origem indefinida, carcinoma, adenocarcinima Colposcopia, biopsia, EZT, conização do colo do útero Seguimento Diagnóstico histológico de NIC I e alterações pelo HPV Diagnóstico histológico de lesões precursoras do câncer de cólo do útero Diagnóstico histológico de câncer de cólo do útero Não Controle citológico em 6 meses (2x) Paciente liberada Tratamento Positivo Negativo Cuidados paliativos 28 Tratamento oncológico (Cirurgia, Radioterapia e quimioterapia) Referências em Patologia Cervical Negativa - Atenção Terciária Atenção Secundária Consulta com coleta citopatológico nas mulheres de 25 a 64 anos Negativo / Inflamatório 2 Controle cito e colposcópico segundo as Diretrizes Brasileiras para o Raestreamento do Câncer de colo uterino 4 Sim 3 Sim 1 - Mulheres com anormalidades ao exame especular que sugiram gravidade e/ou impeçam a coleta do exame citopatológico do colo uterino e que o médico assistente julgue necessário avaliação do especialista. 2 - Mulheres com diagnõstico histopatolõgico de câncer do colo uterino. 3 - Mulheres pós tratamento oncológico, sem chance de cura, que necessitem apenas de cuidados paliativos/domiciliar retornam a Atenção Primária. 4 - Mulheres com Tratamento concluído sem evidência de doença em atividade. Carteira de Serviços Atenção Especializada em Câncer de Cólo do Útero Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Consulta médica em atenção especializada Consulta com ginecologista capacitado em patologia do trato genital inferior e em colposcopia. 02.11.04.002-9 Colposcopia Atenção Especializada em Ginecologia Exame que objetiva avaliar a mucosa do colo do útero, da vagina e do tecido conjuntivo subjacente. 02.01.01.066-6 Biopsia do Colo Uterino Exerese de fragmento do colo. Patologia Cervical 02.01.01.050-0 Biopsia de vagina Exerese de fragmento de vagina. 02.01.02.003-3 Coleta de material para exame citopatológico de colo uterino 03.01.01.007-2 04.09.06.008-9 Carteira de Serviços Exerese da Zona de Transformação do Colo Uterino (EZT) OBS Coleta de material da região ectocervice e endocervical do colo uterino segundo as recomendações do MS. Tratamento eletro cirúrgico excisional do colo uterino realizado ambulatorialmente quando se define a totalidade da lesão. Suas indicações estão definidas nas Diretrizes Brasileiras para o rastreamento do câncer de colo do útero (MS, INCA,2011). 29 Atenção Especializada em Câncer de Cólo do Útero Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Câncer de Cólo do Útero Ação Código Procedimento 02.05.02.016-0 Procedimento Ultrassonografia pélvica ginecológica Atenção Especializada em Ginecologia Atenção Especializada em Câncer de Cólo do Útero Patologia Cervical 02.05.02.018-6 30 Ultrassonografia transvaginal Descrição OBS É utilizada para se observar os órgãos no interior da pélvis (útero, ovários e trompas, além das artérias e veias da região). Utiliza uma sonda envolvida por um preservativo e um gel lubrificante que é inserida na vagina da paciente e por meio do aparelho de ultrassom capta imagens de todo o aparelho reprodutor. Diagnostica alterações como miomas, câncer ou para detectar uma gravidez. Não pode ser feito em mulheres virgens. Carteira de Serviços Atenção Especializada em Câncer de Mama Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Câncer de mama Objetivos da detecção precoce: Reduzir mortalidade por câncer de mama por meio do rastreamento e diagnóstico precoce. O rastreamento deve ser realizado na Unidade Primária seguindo o PROTOCOLO PARA RASTREIO DO CÂNCER DE MAMA – (Documento de Consenso INCA/MS 2004, CAP 29 MS 2010). População-alvo Periodicidade dos exames de rastreamento Mulheres de 40 a 49 anos ECM anual e, se alterado, mamografia Mulheres de 50 a 69 anos ECM anual e mamografia a cada dois anos Mulheres de 35 anos ou mais com risco elevado ECM e mamografia anual Atenção Especializada em Câncer de Mama OBS: O exame clínico das mamas deve ser considerado uma etapa do exame ginecológico, mesmo na ausência de queixa direcionada à mama. A ocorrência de alteração ao exame clínico impõe a investigação por método de imagem prioritariamente com mamografia. Sendo a ultrassonografia complementar à mamografia, com exceção para as mulheres jovens (abaixo de 35 anos) (MS, INCA,2004). Mulheres com risco elevado Mulheres com história familiar de câncer de mama em pelo menos um parente de primeiro grau, antes dos 50 anos História familiar em pelo menos um parente de primeiro grau de câncer de mama bilateral ou de ovário, em qualquer idade História familiar de câncer de mama masculino Diagnóstico histológico de lesão mamária proliferativa com atipias ou neoplasia lobular in situ Carteira de Serviços 31 Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Câncer de Mama Resultados dos exames mamográficos e conduta na Atenção Primária Classificação Achados Mamográficos Conduta Orientação pós Rastreio Mamográfico 1 NEGATIVA Mamas normais MM de acordo com a faixa etária ECM em consulta de rotina 2 B Benignos (B) MM de acordo com a faixa etária Agendar avaliação pelo ginecologista 3 PB Provavelmente benigno (PB) MM semestral no 1º ano, anual no 2º e 3º anos – após, de acordo com a faixa etária 4 S Suspeitos de malignidade (S), mas não podem ser classificadas como PB Realizar estudo histopatológico 4a Suspeição baixa 4b Suspeição intermediária Atenção Especializada em Câncer de Mama Categoria 32 Encaminhar ao serviço de referência secundária em diagnóstico mamário 4c Suspeição alta (sem lesões típicas) 5 AS Altamente suspeitos (AS) de malignidade Realizar estudo histopatológico 6 -- Diagnóstico de câncer comprovado histologicamente -- Avaliar situação do tratamento. Caso não tenha iniciado, encaminhar ao serviço de referência secundária em diagnóstico mamário 0 -- Inconclusivo Realizar outras incidências mamográficas, ultrassografia etc. Encaminhar ao serviço de referência secundária em diagnóstico mamário Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Câncer de Mama Atenção Especializada em Mastologia No município do Rio de Janeiro existem referências para Atenção Especializada em mastologia a nível ambulatórial (policlínicas) e hospitalar. Público-Alvo • Mulheres com achados clínicos e/ou de imagem suspeitos de malignidade (BI-RADS 4 e BI-RADS 5)*; • Mulheres portadoras de lesão benigna com indicação de tratamento cirúrgico; • Mulheres com achados de imagem BI-RADS 3; • Mulheres com resultado de mamografia BI-RADS 0; Obs: Mulheres com achados de imagem BI-RADS 3 devem permanecer em acompanhamento por três anos, com repetição do exame a cada seis meses no primeiro ano e anual nos dois anos seguintes. Devem ser acompanhadas pelo especialista, preferencialmente na unidade de Atenção Secundária. Uma vez confirmada a estabilidade da lesão, as mulheres deverão retornar à Unidade de Atenção Primária e seguir o acompanhamento de acordo com a faixa etária. Mulheres com resultado de mamografia BI-RADS 0 devem ser avaliadas pelo especialista, retornando para a unidade de Atenção Primária se descartada possibilidade de malignidade. * Achados clínicos suspeitos de malignidade: • Nódulo palpável, especialmente os endurecidos, indolores e irregulares; • Descarga papilar espontânea, unilateral, especialmente as avermelhadas (sanguinolentas), e as aquosas e incolores (“água de rocha”); • Prurido no complexo areolopapilar, com eritema, erosões, e/ou úlceras persistente; • Retração e abaulamentos cutâneos, retração ou desvio no mamilo; • Linfonodos axilares palpáveis. Carteira de Serviços 33 Atenção Especializada em Câncer de Mama • Casos duvidosos, nos quais o médico assistente julgue oportuna a avaliação pelo especialista. Atenção Especializada em Câncer de Mama Atenção Secundária - Policlínicas Como encaminhar? Por meio do impresso SMS003c – Encaminhamento - APS para AT - secundária ( referência e contrarreferência) / Encaminhamento do usuário (referência e contrarreferência, disponível no site da subpav - www.subpav.org -, onde deverão constar os achados clínicos, os resultados de exames de imagem, de exames citológicos (principalmente nos casos de descarga papilar) e de tratamentos prévios. O agendamento em referências especializadas em mastologia é realizado via SISREG nos seguintes procedimentos: Consulta em ginecologia mastologia (referência especializada em mastologia - Hospitalar e Policlínicas); Consulta em mastologia oncológica (referência especializada em mastologia oncológica - Hospitalar); Consulta em mastologia lesão impalpável (referência especializada em mastologia para lesão impalpável - Hospitalar). Atenção Especializada em Câncer de Mama Por que encaminhar? Para confirmação diagnóstica dos casos suspeitos de câncer de mama, de acordo com o Documento de Consenso (INCA/MS, 2004) e tratamento cirúrgico de lesões benignas mamárias. Para onde encaminhar? Referências especializadas em mastologia, com disponibilização de vagas no SISREG, de acordo com o perfil de cada serviço: • Para avaliação pelo especialista e confirmação diagnóstica de lesão palpável por punção, utilizar a opção “Ginecologia Mastologia”. Agendar preferencialmente para Policlínicas; • Para mulheres portadoras de alterações mamárias benignas com indicação cirúrgica ou lesão palpável com indicação de ressecção cirúrgica para confirmação diagnóstica, utilizar a opção “Consulta em Ginecologia Mastologia”. Agendar, preferencialmente, para Unidade Hospitalar; • A opção “Consulta em mastologia lesão impalpável” deve ser utilizada para mulheres com mamografia BI-RADS 4 ou 5 sem lesão palpável; • A opção “Consulta em mastologia oncológica” deve ser utilizada para mulheres com lesão palpável e diagnóstico histopatológico de câncer. 34 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Câncer de Mama Formulários padronizados pelo Ministério da Saúde As unidades de Atenção Primária, Secundária e Terciária devem utilizar as requisições específicas de mamografia, citopatologia e histopatologia de mama padronizadas pelo Ministério da Saúde. Os laboratórios que realizam citopatologia, histopatologia da mama e os Serviços de Referência Secundária em Diagnóstico Mamário devem utilizar o SISMAMA (Sistema de Informação do Controle do Câncer de Mama) ou o SISCAN, para análise dos dados sobre a população examinada, resultados dos exames, seguimento dos casos alterados e qualidades dos serviços. As requisições de mamografia, citologia de mama e histopatologia de mama pré-definidas pelo Ministério da Saúde e disponibilizadas online são: • Formulário de requisição do exame de mamografia (SISCAN); • Formulário de requisição do exame citopatológico de mama (SISCAN); Atenção Especializada em Câncer de Mama • Formulário de requisição do exame histopatológico de mama (SISCAN). Carteira de Serviços 35 Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Câncer de Mama Atenção Primária à Saúde Atenção Secundária Atenção Terciária consulta com exame clínico das mamas ECM Referência especializada em Mastologia Libera NÃO 35 anos ou mais NÃO NÃO SIM Suspeita de Câncer Risco habitual 50 a 69 anos ECM e MMG trienal Risco elevado Indicação cirúrgica SIM MMG ECM e MMG anual SIM Lesão palpável NÃO NÃO Tratamento concluído PAAF / PAG SIM Tratamento cirurgico de lesão benígna Imagem conforme idade ECM anual Suspeita de Câncer SIM NÃO 40 a 49 anos Tratamento oncológico (Cirurgia, Radioteriapia e quimioterapia) SIM ECM alterado PAAF / PAG guiada por RAIO-X NÃO Expressão ao US Atenção Especializada em Câncer de Mama SIM Classificação BI-RADS 1 PAAF / PAG guiada por USG Rotina conforme idade NÃO Resultado histo / citopatológico 2 Provável indicação cirúrgica 3** Confirmada Malignidade SIM Ausência de Malignidade 0*** Dúvida de Malignidade Confirmada Malignidade Biopsia cirúrgica / Excisão da Lesão 4e5 Ausência de Malignidade Rotina conforme idade ou seguimento pós tratamento conforme protocolo * IMAGEM CONFORME IDADE - Mulheres com menos de 35 anos - preferir US; mulheres com 35 anos ou mais - mamografia. ** Novo exame de imagem após 6 meses (2x) e 1 ano (2x). Retornar à Atenção Primária após estabildade da lesão. *** Complementação e reclassificação. Avaliação pelo especialista e conduta conforme reclassificação. **** Procedimento em referência ambulatorial ou hospitalar conforme disponibilidade. 36 Carteira de Serviços Atenção Especializada em Câncer de Mama Atenção Secundária - Policlínicas Procedimentos previstos para as referências especializadas em mastologia Atendimento em referências especializadas em mastologia Carteira de Serviços Código Procedimento Procedimento Descrição 03.01.01.007.2 Consulta médica na Atenção Especializada Consulta realizada por ginecologista capacitado ou mastologista. 02.01.01.058-5 Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF) 02.01.01.060-7 Punção por Agulha Grossa (PAG) 02.01.01.054-2 PAG guiada por USG 02.05.02.009-7 USG mamária A PAAF - procedimento ambulatorial, de baixo custo, de fácil execução e raramente apresenta complicações. Permite o diagnóstico citológico das lesões císticas. Esse procedimento dispensa o uso de anestesia. A PAG ou Core Biopsy - Procedimento ambulatorial, realizado sob anestesia local, que fornece material para diagnóstico histopatológico (por congelação, quando disponível), permitindo inclusive a dosagem de receptores hormonais. Biopsia percutânea orientada por tomografia computadorizada / ultrassonografia / ressonância magnética / raio X. 37 Atenção Especializada em Câncer de Mama Ação Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Câncer de Mama Ação Código Procedimento Atenção Especializada em Câncer de Mama 02.04.03.003-0 Atendimento em referências especializadas em mastologia 02.04.03.018-8 02.01.01.056-9 02.05.02.019-4 38 Procedimento Mamografia Mamografia bilateral para rastreamento Biopsia/Exérese de nódulo de mama Marcação pré-cirúrgica de lesão não palpável de mama associada a ultrassonografia Descrição Exame radiológico de baixa dose de radiação, realizado mediante compressão da mama sobre uma plataforma, com a finalidade de avaliação periódica de mulheres de alto risco de cancer de mama, diagnóstico em mulheres com mamas alteradas ao exame clínico, estadiamento (avaliação da extensão de um tumor malígno já diagnosticado) e acompanhamento de doente operado de câncer de mama. Pode ser realizada unilateralmente ou bilateralmente e aplica-se a homens e mulheres em qualquer faixa etária. Exame Radiológico de baixa dose de radiação, realizado mediante compressão da mama sobre uma plataforma, com a finalidade de rastreamento do câncer de mama entre mulheres assintomáticas, sem diagnóstico prévio de câncer de mama e com mamas sem alterações ao exame clínico, conforme os critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde. É um exame bilateral e aplica-se prioritariamente a mulheres na faixa etária de 50 a 69 anos de idade, com periodicidade bianual. Qualquer procedimento cirúrgico da mama com finalidade diagnóstica ou terapêutica, quando se tratar de lesões não palpáveis ou palpáveis de até 3 (três) cm. no seu maior diâmetro com diagnóstico clínico, radiológico, ultra-sonográfico, citológico ou histopatológico de lesão benígna ou malígna. Inclui a nodulectomia. Consiste de procedimento que localiza, com o auxílio de ultrassonografia, a lesão não palpável de mama, identificando o local onde está a lesão a ser ressecada cirurgicamente. O resultado do exame patológico pode, em uma minoria dos casos, não ser de malignidade. Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Hepatites Virais Atenção Especializada em Hepatites Virais Objetivo Iniciar tratamento e/ou monitoramento dos portadores de hepatites crônicas precocemente, evitando formas graves da doença, decorrentes da evolução da mesma, como cirrose hepática e hepatocarcinoma. A detecção de casos novos deve ser realizada pelas Unidades Primárias por meio da realização de testes rápidos (hepatites B e C), da solicitação de exames de sorologia (hepatites B e C) e de biologia molecular (hepatite C). Quem deverá ser encaminhado? Como encaminhar? • Os casos de hepatite B e C crônicos devem ser agendados no SISREG. • Nos casos de hepatite B crônica, selecionar no SISREG Grupo Atendimento em Hepatites Virais, opção Consulta em Hepatologia - Hepatite Crônica B. É necessário existir pelo menos um exame que comprove a presença do vírus – HBsAg reagente e/ou HbeAg reagente. • Nos casos de hepatite C crônica, selecionar no SISREG Grupo Atendimento em Hepatites Virais, opção Consulta em Hepatologia - Hepatite Crônica C. É necessária a confirmação da presença do vírus por pelo menos um exame de biologia molecular (PCR qualitativo, PCR quantitativo ou carga viral e/ou genotipagem). Sem um exame confirmatório não será possível o agendamento. • Os casos de hepatite B e C crônicos com sorologia para HIV reagente devem ser agendados pelo SISREG - Grupo Atendimento em Hepatites Virais, opção Consulta em Hepatologia - Hepatite com infecção por HIV, obedecendo aos critérios acima estabelecidos para Hepatites crônicas B e C. Carteira de Serviços 39 Atenção Especializada em Hepatites Virais • Todos os casos de Hepatite B e C crônicos confirmados pela Atenção Primária para tratamento e/ou monitoramento especializado, conforme critérios estabelecidos. Atenção Especializada em Hepatites Virais Atenção Secundária - Policlínicas Por que encaminhar? O atendimento especializado é responsável pela definição da necessidade do tratamento, incluindo manejo clínico de pacientes. OBS.: A unidade de Atenção Primária deverá realizar acompanhamento conjunto aos pacientes assistidos nos serviços especializados. Para onde encaminhar? Para as Policlínicas e Ambulatórios da rede hospitalar que possuem atendimento especializado em hepatites virais crônicas com vagas disponíveis no SISREG. Critérios para Encaminhamento: • Pacientes com diagnóstico de hepatite B e C que não necessite de avaliação imediata, cujo quadro não constitua forma aguda, como: Atenção Especializada em Hepatites Virais • Assintomático; • Oligossintomático; • Presença de cirrose compensada - sendo que somente os pacientes que apresentarem Classificação ChildPugh A devem ser referenciados para as Policlínicas, enquanto que os demais pacientes com Classificação de Child-Pugh B e C devem ser referenciados para a rede hospitalar; • Coinfecção com vírus HIV; • Neoplasia hepática (apenas para rede hospitalar). ATENÇÃO - NÃO ENCAMINHAR VIA SISREG AMBULATORIAL: • Situações que devem ser encaminhadas diretamente a uma UPA, Centros de Emergência Regional (CER) ou emergência hospitalar, necessitando de avaliação imediata do especialista ou internação hospitalar, como: • Hemorragia Digestiva ou outras hemorragias; • Sinais de encefalopatia hepática; • Ascite acompanhada de febre; 40 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Hepatites Virais • Síndrome hepatorrenal; • Síndrome hepatopulmonar; • Anemia grave. Casos Agudos: Casos agudos de hepatite B (com anti-HbcIgM reagente), hepatite C e de outras etiologias virais, devem ser encaminhados via SISREG para agendamento no procedimento Grupo Atendimento em Hepatites Virais - opção Consulta em Hepatologia Hepatite Viral Aguda. É fundamental enviar história clínica e exames complementares. Ação Atenção Especializada em Hepatites Virais Crônicas Carteira de Serviços Código Procedimento 03.01.01.007-2 Procedimento Consulta médica em Atenção Especializada Descrição Atenção Especializada em Hepatites Virais Atenção Especializada em Hepatites Virais Obs Consulta médica em hepatites virais para tratamento e monitoramento de casos confirmados e encaminhados pela Atenção Primária por meio do SISREG ao serviço especializado. 41 Atenção Especializada em HIV / AIDS Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em HIV/AIDS Objetivo Assistir pacientes portadores de HIV/AIDS com encaminhamento oportuno da Atenção Primária ao serviço especializado para acompanhamento e/ou tratamento na vigência de critérios estabelecidos para o tratamento antirretroviral segundo fluxograma para o acompanhamento de pessoas com HIV/AIDS na rede de Atenção Primária à Saúde. Quem deverá ser encaminhado? Todos os casos de HIV/AIDS que necessitam iniciar, acompanhar ou alterar tratamento antirretroviral e que necessitam de Atenção Especializada. Atenção Especializada em HIV / AIDS Como encaminhar? Os casos de HIV/AIDS que necessitem de avaliação por médico especialista,segundo avaliação da equipe de atenção primária e recomendações técnicas pertinentes. * Situações em que o encaminhamento ao serviço especializado é prioritário: - gestantes; - crianças; - casos de coinfecção (HIV/TB); (HIV/hepaites); - pacientes em abandono de tratamento ou com falência documentada de esquema básico inicial da TARV. Para onde encaminhar? Para as Policlínicas e ambulatórios (rede hospitalar) que possuem atendimento especializado em HIV/AIDS com vagas disponíveis no SISREG. 42 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em HIV / AIDS ATENÇÃO - NÃO ENCAMINHAR VIA SISREG: Casos agudos e manifestações de imunodeficiência avançada, que necessitam de atendimento imediato, devem ser encaminhados às UPAS ou emergências hospitalares. Quadro 1. Recomendações para início de terapia antirretroviral em pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA) Todas as PVHA, independentemente da contagem CD4 Sintomáticos (incluindo, tuberculose ativa), independentemente da contagem de CD4 Inciar TARV CD4 ≤ 500 células/mm³ Iniciar TARV CD4 > 500 células/mm³ Iniciar TARV na coinfecção HIV-HBV com indicação de tratamento para hepatite B Considerar TARV nas seguintes situações: – neoplasias não definidoras de aids com indicação de quimioterapia ou radioterapia – doença cardiovascular estabelecida ou risco cardiovascular elevado (acima de 20%, segundo escore de Framingham) – coinfecção HIV-HCV – carga viral do HIV acima de 100.000 cópias/mL Sem contagem de LT-CD4+ disponível Atenção Especializada em HIV / AIDS Assintomáticos Na impossibilidade de se obter contagem de CD4, não se deve adiar o inºicio do tratamento Gestantes Iniciar TARV Carteira de Serviços 43 Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em HIV / AIDS Ação Atenção Especializada em HIV/AIDS Código Procedimento 0701358 Procedimento Consulta em infectologia – HIV/AIDS Descrição OBS Consulta médica de referência a pacientes portadores de HIV/ AIDS que necessitem iniciar tratamento, encaminhados via SISREG pela atenção primária. Procedimentos previstos para os ambulatórios de infectologia - HIV/AIDS Atenção Especializada em HIV / AIDS Observação: O procedimento abaixo não é realizado nas Policlínicas, mas poderá ser necessário durante o tratamento. Aqui relacionado para orientação quanto ao encaminhamento. O agendamento é realizado via SISREG. Ação Atenção Especializada em HIV/AIDS 44 Código Procedimento Procedimento Descrição 0208010025 Preenchimento facial com polimetilmetacrilato em pacientes com lipoatrofia Procedimento indicado para pacientes que apresentam necessidade de correção a lipoatrofia decorrente do uso de terapia antirretroviral. OBS Realizado em ambiente hospitalar. Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Doenças Caridiovasculares Atenção Especializada em Doenças Cardiovasculares Introdução Como deverá ser encaminhado? • O Paciente deverá ser encaminhado em guia de referência/contrarreferência com o relato do médico solicitante e exames realizados na APS. O agendamento da consulta é via SISREG, sob o código: consulta em cardiologia. Após a avaliação, o paciente retornará à unidade de origem com o diagnóstico, principais orientações, resultado dos exames realizados e plano terapêutico. Quem deverá ser encaminhado? • Pacientes com Hipertensão Arterial de difícil controle: Pacientes com persistência de uma pressão arterial acima de 140/90 mmHg (ou > 130/80 em diabéticos) apesar do emprego de doses ótimas de 3 anti-hipertensivos, sendo um deles um diurético. Obs.: Afastar a falta de adesão do paciente ao tratamento já prescrito, a hipertensão do jaleco branco, o consumo excessivo de álcool ou sal, a utilização de substâncias exógenas e de complicadores como a apnéia do sono e a síndrome metabólica. • Pacientes com suspeita de Hipertensão Arterial Secundária: — Início antes dos 30 ou após os 50 anos; — Presença de lesões significativas em órgãos-alvo; Carteira de Serviços 45 Atenção Especializada em Doenças Cardiovasculares No Brasil, as doenças cardiovasculares, o câncer, as causas externas e o diabetes representam 55,2% do total de causas de óbito, sendo que as doenças cardiovasculares respondem por 31% do total de mortes. Atenção Especializada em Doenças Caridiovasculares Atenção Secundária - Policlínicas — Ausência de história familiar de HAS; — Achados clínicos ou laboratoriais sugestivos. • Bradi ou taquiarritmia de difícil controle: Atenção Especializada em Doenças Cardiovasculares — Doença de nó atrial; — Doença de nó átrio ventricular (bloqueios atrioventriculares de primeiro, segundo e terceiro graus); — Fibrilação Atrial (FA). Obs.: Pacientes com bradiarritmias de difícil manuseio e/ou que necessitem do implante de marcapasso, assim como as taquiarritmias de difícil controle e/ou que necessitem de um implante de cardiodesfibrilador e/ou procedimento como estudo eletrofisiológico e ablação, devem ser encaminhadas para um centro de referência. Atualmente os locais disponíveis para esta avaliação são: Instituto Nacional de Cardiologia (INC), Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro (IECAC) e Hospital Municipal Rocha Maia. • Pacientes com Insuficiência Cardíaca (IC): — Uma vez feito o diagnóstico de IC, deve-se avaliar a classe funcional do paciente, conforme a classificação, que tem boa correlação com prognóstico e qualidade de vida. Classificação Funcional da Insuficiência Cardíaca Classe I - Ausência de sintomas (dispneia) durante atividades cotidianas. A limitação para esforços é semelhante à esperada para indivíduos normais. Classe II - Sintomas desencadeados por atividades cotidianas. Classe III - Sintomas desencadeados por atividades mais intensas que as cotidianas ou aos pequenos esforços. Classe IV - Sintomas em repouso. Fluxo de acompanhamento após a classificação • Classe funcional (CF) I e II – acompanhamento na APS. Suspeita de valvulopatia ou doença coronariana podem ser referenciados para avaliação do especialista. • Classe funcional (CF) III e IV - a critério da Equipe de Saúde, em acompanhamento conjunto com especialista. 46 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Doenças Caridiovasculares Fluxograma de Acompanhamento e Tratamento da Insuficiência Cardíaca Acompanhamento Conjunto da APS com o especialista UBS ECG, RX de tórax, exames laboratoriais e ecocardiograma Estadiamento Pacientes com doença estrutural porém sem sintomas guia de referência para emergência / internação Classe Funcional III e IV Parecer do Especialista Atenção Especializada em Doenças Cardiovasculares ATENÇÃO PRIMÁRIA Classe Funcional I e II ATENÇÂO SECUNDÁRIA Classificação funcional (NYHA) ATENÇÃO TERCIÁRIA Quadro sujestivo de IC ou diagnóstico prévio Consulta Médica Suspeita de doença valvar ou doença coronariana Pacientes com doença estrutural e IC sintomática Tratamento específico Carteira de Serviços 47 Atenção Especializada em Doenças Caridiovasculares Atenção Secundária - Policlínicas Bradi ou taquiarritmia de difícil controle: • Doença do nó sino atrial; • Doença do nó átrio ventricular (bloqueios atrioventriculares de primeiro, segundo e terceiro graus); • Fibrilacão Atrial (FA). Atenção Especializada em Doenças Cardiovasculares Obs.: Pacientes com bradiarritmias de difícil manuseio e/ou que necessitem do implante de marcapasso, assim como as taquiarritmias de difícil controle e/ou que necessitem de um implante de cardiodesfibrilador e/ou procedimento, como estudo eletrofisiológico e ablação, devem ser encaminhadas para um centro de referência. Atualmente os polos disponíveis para esta avaliação são: Instituto Nacional de Cardiologia, Instituto Estadual de Cardiologia e Hospital Municipal Rocha Maia. 48 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Doença Coronária Doença Coronária Classificação clínica da dor torácica: • Angina típica (definitiva): — Desconforto retroesternal com característica e duração típicas; — Causada por stress físico ou emocional; — Aliviada com o repouso ou uso de nitratos. • Angina atípica (provável): — Presença de somente dois dos fatores acima. • Dor torácica não cardíaca: — Presença de somente um ou nenhum dos fatores acima. O paciente com alta probabilidade de doença arterial coronariana possui dor torácica definitivamente anginosa e uma de qualquer das características abaixo: Carteira de Serviços Doença Cornária • IAM prévio, morte súbita abortada ou DAC conhecida; • Quadro típico em homem maior que 55 anos e mulher com mais de 65 anos; • Alterações hemodinâmicas ou eletrocardiográficas durante a dor; • Angina variante; • Presença de alterações no ECG (supra ou infradesnivelamento do segmento ST); • Inversão da onda T de forma simétrica em múltiplas derivações. 49 Doença Coronária Atenção Secundária - Policlínicas Sinais de alta probabilidade de evento agudo, necessitando encaminhamento para unidade de emergência: • Angina progressiva nas últimas 48 horas; • Dor em repouso com duração superior a 20 minutos; Doença Cornária • Exame físcio sugestivo de insuficiência ventricular (presença de: estertores pulmonares, terceira bulha, hipotensão arterial e alterações do ritmo cardíaco). 50 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Doença Coronária Fluxograma para diagnóstico da Dor Torácica Dor torácica no momento da avaliação Consulta médica com ECG Consulta de enfermagem Avaliação de probabilidade de DAC Média Alta Avaliação da probabilidade de DAC Agendamento de consulta médica no máximo em 15 dias Agendamento de consulta médica no máximo em 7 dias Baixa Média Alta Se contra indicações para fazer TE Teste Ergométrico Tratamento adequado Acompanhamento clínico na ESF Reavaliar se é de baixa probabilidade História e exames complementares indicam causas não cardíacas Inconclusivo / Incompleto Negativo Avaliar outras Sem critérios. causas de dor Mau prognóstico. torácica. Acompanhamento clínico na ESF Carteira de Serviços Positivo Positivo Com critérios. Mau prognóstico. Doença Cornária Agendamento de consulta médica em 30 dias EMERGÊNCIA ATENÇÃO PRIMÁRIA Baixa Alta probabilidade de evento agudo Consulta especialista 51 Doença Coronária Atenção Secundária - Policlínicas Doença Cornária 52 Condições associadas à angina Avaliação Especialista História ou exames sugestivos de doença valvar, pericárdica ou disfunção ventricular Tratamento clínico na ESF Eletrocardiograma Qualquer lesão moderada/grave ATENÇÃO PRIMÁRIA Alta probabilidade de DAC ATENÇÃO SECUNDÁRIA Fluxograma no Caso de Alta Probabilidade de Doença Arterial Coronariana Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Procedimento Descrição Consulta médica especializada Consulta médica em cardiologia mediante encaminhamento da APS, para parecer ou acompanhamento sistemático. Inclui: emissão de atestado ou laudo médico, elaboração de plano terapêutico anotado em prontuário, elaboração de contrarreferência para a unidade de origem com as principais orientações, resultado dos exames realizados e plano terapêutico instituído. 0205010032 Ecocardiografia transtorácica Avalia a função cardíaca por meio da avaliação da fração de ejeção, sinais de isquemia ou fibrose (alterações na motilidade segmentar), valvopatias cardíacas, má formação e complicações de eventos prévios. 0211020036 Eletrocardiograma Fornece informações sobre o ritmo cardíaco, presença de arritmias ou sinais de isquemia/injúria miocárdica. 0211020060 Teste Ergométrico Código Procedimento SIA 0301010072 Atenção Especializada em Cardiologia Carteira de Serviços Obs Fornece informações sobre o rítmo cardíaco, presença de arritmias ou sinais de isquemias induzidas pelo esforço físico. Doença Cornária Ação Doença Coronária 53 Doença Coronária Atenção Secundária - Policlínicas Resumo das principais indicações dos exames cardiológicos Teste Ergométrico (TE) Teste inicial para o diagnóstico de Doença Arterial Coronariana (DAC) em pacientes com ECG sem alterações importantes na repolarização (<1 mm de depressão de ST em repouso) e que possam se exercitar. Deve ser realizado sem o uso de medicações anti-isquêmicas, sendo que estas devem ser suspensas de acordo com a meia-vida das drogas (ex.: betabloqueador - 4 a 8 dias, bloqueador de canal de cálcio - 1 a 4 dias, nitrato - 1 dia). Para pacientes com alta suspeita pré-teste de DAC, a realização do TE é controversa: caso negativo não exclui a presença de doença e sendo positivo apenas confirma uma probabilidade pré-teste já alta, embora, nesses casos, possa trazer algumas informações de prognóstico. O Teste Ergométrico só deve ser indicado nesses pacientes com alta probabilidade de DAC préteste caso haja alguma mudança no comportamento clínico da angina do paciente, ou seja, modificações nos sintomas. Da mesma forma, para pacientes com baixa probabilidade de DAC, a realização do TE também não é recomendada rotineiramente, pois um TE negativo apenas confirma a hipótese inicial, enquanto um TE positivo indica, na maioria dos casos, um resultado falso-positivo que muitas vezes leva à realização de uma série de exames desnecessários, inclusive exames invasivos e não isentos de risco. Doença Cornária Cintigrafia Miocárdica 54 Código Procedimento SIA Procedimento 0208010025 Cintilografia miocárdica Descrição Fornece informações sobre a presença de isquemia miocárdica induzidas pelo esforço físico assim como viabilidade miocárdica pós infarto. Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Doença Coronária Observação: Procedimento não realizado nas policlínicas, agendamento via SISREG - Grupo Medicina Nuclear. • Deve ser reservada para os casos que requerem maior acurácia do exame diagnóstico. Não deve ser solicitada como primeiro exame para avaliação de doença arterial coronariana (DAC). Poderá ser solicitada sem TE prévio nas seguintes situações: — Marcapasso (indicação de estresse farmacológico com dipiridamol ou adenosina); — Revascularização Miocárdica Prévia (Angioplastia coronária, Cirurgia de revascularização miocárdica); — Incapacidade de se exercitar (indicação de estresse farmacológico com dipiridamol ou adenosina). Obs.: A realização rotineira de exames não-invasivos para detecção de reestenose em pacientes assintomáticos não é recomendada. As orientações atuais estão restritas aos pacientes sintomáticos, em especial com sintomas atípicos, uma vez que o retorno da angina típica no período de 6 meses pós-angioplastia tem um elevado valor preditivo para reestenose e constitui uma indicação de cateterismo. Cintigrafia miocárdica após cirurgia de revascularização miocárdica • Utilizada para diferenciar entre dor isquêmica e dor de causa não isquêmica já que a dor torácica após cirurgia tem uma especificidade de apenas 20% para oclusão de enxertos. O valor negativo de uma cintilografia normal é superior a 90%. • Pacientes com Angina Instável e aqueles no 1o. mês pós-IAM são considerados de alto risco e devem ser encaminhados para realização de coronariografia sem necessidade de teste procativo para isquemia; Os pacientes que não se enquadram no alto risco devem ser avaliados quanto à presença de preditores de risco intermediário. Carteira de Serviços 55 Doença Cornária Cintigrafia miocárdica em pré operatório de cirurgia não cardíaca Doença Coronária Atenção Secundária - Policlínicas *Preditores de risco intermediário - Classe funcional de angina 1 ou 2 (CCSC**); - Passado de IAM ou ECG com sinais de IAM antigo; - IC prévia ou compensada; - Diabetes Mellitus; - Classe funcional igual ou inferior a 4 mets (capaz de subir um lance de escadas, subir uma ladeira ou andar a velocidade de 6Km/h). Obs.: A presença de 2 fatores preditores, ou de um deles associados a uma cirurgia de alto risco*** (>5%), definem a necessidade de avaliação não invasiva do risco CV. ** CCSC – Canadian Cardiovascular Society Classification *** Cirurgia de alto risco: cirurgia de emergência, cirurgias da valva aórtica ou vasculares de grande porte, cirurgias vasculares periféricas e procedimentos grandes com deslocamentos de fluidos e/ou perdas de sangue. Doença Cornária Angiocoronariografia Código Procedimento SIA Procedimento 0211020010 Coronariografia (cateterismo) Descrição Fornece informações sobre o presença de placas obstrutivas coronarianas, assim como má formações cardíacas e vasculares coronarianas. Obs.: Procedimento não realizado nas policlínicas, agendamento via SISREG. 56 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Doença Coronária Principais indicações: • Angina estável (CCS III ou IV) a despeito do tratamento clínico; • Alto risco em testes não invasivos, independentemente da angina; • Angina e sobreviventes de parada cardíaca ou arritmia ventricular grave; • Angina e sintomas/sinais de insuficiência cardíaca congestiva; • Diagnóstico incerto após testes não invasivos nos quais o benefício de um diagnóstico preciso supera os riscos e custos da angiocoronariografia; • Impossibilidade de se submeter a testes não invasivos por incapacidade física, doença ou obesidade; • Profissões de risco, que requerem um diagnóstico preciso de pacientes com informações prognósticas inadequadas após testes não invasivos; • Múltiplas internações por dor torácica, em que o diagnóstico definitivo é julgado necessário. Doença Cornária Obs.: São considerados achados significativos na angiocoronariografia a presença de lesão obstrutiva intraluminal > 70% e/ou lesão do tronco da coronária esquerda intraluminal > 50%. Carteira de Serviços 57 Doença Coronária Atenção Secundária - Policlínicas Resumo das principais indicações dos procedimentos de revascularização miocárdica: • Pacientes com tratamento medicamentoso pleno, com classe funcional CCS III ou IV e/ou presença de isquemia considerada de risco intermediário ou alto em testes não-invasivos. ANGIOPLASTIA CORONÁRIA PERCUTÂNEA (ACP) • Paciente com lesão arterial coronária significativa (>70%) de 1 ou 2 vasos com ou sem lesão proximal significativa da artéria coronária descendente anterior (ACDA) com ou sem disfunção ventricular esquerda; • Paciente com lesão arterial coronária significativa de 1 ou 2 vasos com ou sem lesão proximal significativa de ACDA; • Pacientes com ACP com stent ou cirurgia de revascularização miocárdica prévias com presença de estenose ou reestenose significativa; • Tratamento de estenose focal de enxerto venoso ou de múltiplas estenoses em pacientes de mau prognóstico para uma nova intervenção de cirurgia de revascularização miocárdica. CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO MIOCÁRDICA (CRVM) Doença Cornária • Lesão significativa (>50%) do tronco da artéria coronária esquerda ou equivalente de tronco (lesão da ACDA e da artéria circunflexa - ACX - > 70%); • Lesão de 2 vasos, ou de 3 vasos, com ou sem lesão proximal significativa em ACDA e disfunção ventricular esquerda (Fração de ejeção < 50%), com diabetes. Obs.: Procedimentos não realizados nas policlínicas, agendamento via SISREG. 58 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias O diabetes é uma doença crônica de alta prevalência no mundo e associada a complicações neurológicas, microvasculares (retinianas e nefrológicas) e macrovasculares (infarto do miocárdio, acidente vascular encefálico e doença arterial periférica). Segundo dados de estudos populacionais, 50% dos pacientes com mais de 60 anos já apresentam neuropatia diabética por ocasião do diagnóstico e a doença arterial periférica pode estar presente em 10% dos casos recém diagnosticadas. O objetivo deste guia é auxiliar nos encaminhamentos de complicações dos pacientes diabéticos atendidos na Atenção Primária para realização de consultas e exames especializados, além de orientar os encaminhamentos para outras endocrinopatias mais prevalentes que possam ser diagnosticadas na Atenção Primária. Por que encaminhar? Quando encaminhar? • O encaminhamento é indicado quando o médico responsável detectar dificuldades no manejo clínico e para auxiliar o acompanhamento de complicações da doença. Para onde encaminhar? Como deverá ser encaminhado? • O paciente deverá ser encaminhado em guia de referência/contrarreferência com o relato do médico solicitante e exames realizados na APS. O agendamento da consulta é via SISREG, sob o código: Consulta em Endocrinologia Diabetes. Após avaliação, o paciente retornará à unidade de origem com o diagnóstico, principais orientações, resultado dos exames realizados e plano terapêutico. Carteira de Serviços 59 Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias Introdução Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias Atenção Secundária - Policlínicas Quem deverá ser encaminhado? Diabetes Mellitus: Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias • Crianças até 8 anos com diabetes tipo 1: Acompanhamento ambulatorial no Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG - Fundão): Encaminhar por guia de referência e contrarreferência e orientar o responsável a procurar a unidade, às 3ªs ou 5ªs feiras (manhã e tarde) ou 6ª feira pela manhã. • Crianças até 12 anos incompletos, internadas com diabetes tipo 1, que necessitem de parecer ou transferência. IPPMG - ligar para serviço de emergência ou regulação de vagas do hospital – tels: 2590-4240 ou 2562-6196. Hospital Federal Servidores do Estado - ligar para enfermaria de pediatria – tel. central do Hospital: 2291-3131. Vagas adicionas ainda não disponíveis no SISREG. Critérios de encaminhamento para: Consulta com o Endocrinologista: • Crianças com Diabetes - via SISREG, no procedimento Consulta em Endocrinologia - Pediatria - Diabetes. • Adolescentes com Diabetes - via SISREG, no procedimento Consulta em Endocrinologia - Adolescente - Diabetes. • Adultos - Tipo 1, Tipo 2 em uso de insulina, sem controle glicêmico adequado ou Tipo 2 em uso de insulina, com insuficiência renal crônica - via SISREG, no procedimento Consulta em Endocrinologia - Diabetes. — Diabetes tipo 2 em uso de insulina sem controle glicêmico adequado: são pacientes em uso de mais de duas doses de insulina NPH que mesmo com adesão à mudança de estilo de vida e uso correto da insulina não atingem as metas de hemoglobina glicada definidas em protocolo. 60 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias — Diabetes tipo 2 em uso de insulina, com insuficiência renal crônica: são pacientes diabéticos com insuficiência renal crônica, em uso de insulina, com mau controle metabólico e dificuldades para o ajuste das doses de insulina. Obs.: Vagas ainda não disponíveis no SISREG: Consulta com o Oftalmologista: • Diabetes com retinopatia proliferativa. Retinografia digital prévia nos pacientes que necessitem avaliação para realização de laserterapia. • Diminuição aguda da acuidade visual. Consulta com o Nefrologista: • Pacientes diabéticos com clearence de creatinina estimado menor ou igual a 40 ml/min. para acompanhamento conjunto com Atenção Primária. • Considerar a necessidade da avaliação pelo especialista frente à clearence menor que 60 ml/min. Consulta com o Cardiologista: • Pacientes com alta probabilidade de Doença Arterial Coronária (DAC)* e condições associadas à angina: anemia, hipertireoidismo ou hipotireoidismo e pacientes com história ou exames sugestivos de doença valvar, pericárdica ou disfunção ventricular. *Alta probabilidade de DAC: pacientes com dor torácica definitivamente anginosa e uma das características abaixo: Carteira de Serviços 61 Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias — Crianças até 8 anos com diabetes tipo 1: Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG - Fundão): Encaminhar por guia de referência e contrarreferência e orientar o responsável a procurar a unidade, às 3 ou 5 feiras (manhã e tarde) ou 6a feira pela manhã. Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias Atenção Secundária - Policlínicas — IAM prévio, morte súbita abortada ou DAC conhecida; — quadro típico em homem maior que 60 anos e mulher maior que 70 anos; — alterações hemodinâmicas ou eletrocardiográficas durante a dor; — angina variante; — supra ou infradesnível de ST >= 1 mm; — inversão de T simétrica em múltiplas derivações. Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias Obs.: Não solicitar teste de esforço para rastreamento em doença coronariana assintomática, nem mesmo para iniciar atividade física. A relação risco/ benefício observada demonstra custos excessivos e desnecessários. O rastreamento de doença coronariana em diabéticos assintomáticos também não está associado a um melhor prognóstico, não devendo ser realizado rotineiramente. Consulta de pré-natal de alto risco: A partir do diagnóstico de Diabetes Mellitus Gestacional, a gestante deverá ser acompanhada nas Unidades de Referência para gestação de alto risco, onde receberá os medicamentos e insumos necessários ao tratamento e controle da doença, devendo também continuar vinculada ao PN na APS. Consulta com o Angiologista ou Cirurgião Vascular: Pacientes com úlcera superficial com ou sem infecção superficial (lesões nos pés Grau 3a*): encaminhar se houver evidência de isquemia (ausência de pulsos, palidez, cianose); Obs.: Os casos abaixo precisam de avaliação em 48 horas ou de internação imediata e a unidade deve fazer a solicitação por meio da Plataforma de Solicitação de Ambulâncias no link www.subpav.org/ambulancias; — Pacientes com úlcera profunda, sem infecção e sem atingir o osso (lesões nos pés Grau 3b*); — Pacientes com infecção profunda (celulite, abscesso, tendinite, sinovite, osteomielite) (lesões nos pés Grau 3b*); — Pacientes com necrose ou gangrena localizada (lesões nos pés Grau 3e*); — Pacientes com necrose ou gangrena extensa (lesões nos pés Grau 3e*). 62 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias (*) Categorias de Risco, classificação adaptada da SBCV 2001 e de Wagner. Consulta com Terapia Ocupacional na unidade de referência em prevenção de incapacidades: • Pacientes diabéticos com sensibilidade plantar ausente, deformidade/hiperceratose presente ou ausente e úlcera cicatrizada (lesões nos pés Grau 3*). (*) Categorias de Risco, classificação adaptada da SBCV 2001 e de Wagner. Encaminhamento para Reabilitação • Pacientes diabéticos que realizaram amputação em qualquer nível devem ser encaminhados para reabilitação e avaliação de protetização precoce. Para agendamento via SISREG, escolher o seguinte procedimento: Reabilitação em Amputações. A Unidade de Referência para esses atendimentos é o Centro Municipal de Reabilitação Oscar Clark. Carteira de Serviços 63 Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias • Pacientes diabéticos com ausência de sensibilidade plantar ao exame de monofilamento, presença de deformidade e/ ou hiperceratose e ausência de úlcera (lesões nos pés Grau 2*); Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias Atenção Secundária - Policlínicas Hipertireoidismo Introdução Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias • A prevalência é estimada em 0,5 a 2% da população geral, sendo mais comum em mulheres. •A Doença Basedow Graves (ou Bócio Difuso Tóxico) é a etiologia mais frequente, sendo responsável por mais de 70% dos casos. • A faixa etária mais atingida é entre 20 e 40 anos. Caracteriza-se clinicamente por presença de bócio difuso, tireotoxicose, oftalmopatia infiltrativa e, raramente, mixedema pré-tibial. • Outras causas de hipertireoidismo são o bócio multinodular, o adenoma tóxico, as tireoidites, a tireotoxicose exógena e aquele induzido por drogas como o iodo e a amiodarona. Consulta com o Endocrinologista: • Presença de sinais e sintomas de tireotoxicose com ou sem bócio e TSH diminuído, independente da realização de outros exames para definição da etiologia do quadro. • Crianças e adolescentes devem ter prioridade no agendamento, bem como as gestantes que devem ser encaminhadas para maternidades de alto risco. 64 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias Fluxograma do Atendimento no Hipertireoidismo Carteira de Serviços TSH baixo e T4 Livre alto TSH alto e Livre normal Iniciar Tratamento e encaminhar Confirmar e Encaminhar Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias TSH e T4 Livre 65 Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias Atenção Secundária - Policlínicas Hipotireoidismo • Síndrome clínica que resulta da deficiente produção ou ação dos hormônios tireoidianos com lentificação generalizada dos processos metabólicos. Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias • A prevalência é estimada em 2% nas mulheres e 0,2% em homens. Em idosos, a prevalência é de 6% em mulheres e 2% em homens. • A tireoidite autoimune (Tireoidite de Hashimoto) é a etiologia mais frequente. Consulta com o Endocrinologista: • Suspeita de hipotireoidismo central (TSH baixo e T4 livre baixo). Os outros casos deve ser acompanhados na Atenção Primária. Obs: Em caso de TSH alto e T4 livre baixo ou normal, solicitar anticorpos anti-tireoperoxidase e anti-tireoglobulina para confirmar diagnóstico de tiroidite crônica de Hashimoto. Não há necessidade de encaminhar ao especialista para tratar o hipotireoidismo primário. 66 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias Fluxograma do Atendimento no Hipotireoidismo TSH baixo e T4 Livre baixo TSH alto e T4 Livre baixo TSH alto e T4 Livre normal Hipotireoidismo Central Hipotireoidismo Primário Hipotireoidismo subclínico Iniciar tratamento e encaminhar ao endocrionolgista Iniciar tratamento Iniciar tratamento ou observar Carteira de Serviços Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias TSH e T4 Livre 67 Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias Atenção Secundária - Policlínicas Nódulos Tireoidianos • Solicitar USG da tireoide e dosagem de TSH. • Se TSH baixo - encaminhar para o endocrinologista. • Se TSH normal ou alto - avaliar a USG: Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias • Se nódulo menor de 1 cm, sem suspeita clínica e/ou ultrasonográfica de malignidade - ficar na APS e reavaliar USG em 6 meses; • Se nódulo maior de 1 cm, com suspeita clínica e/ou ultrasonográfica de malignidade - encaminhar para o endocrinologista. • Frente ao diagnóstico de hiper ou hipotireoidismo, o paciente pode receber o tratamento inicial da condição antes do encaminhamento para o serviço de endocrinologia. Anamnese e exame físico USG de tireoide Nódulo < 1 cm não suspeito Seguimento na APS 68 Nódulo > 1 e/ ou suspeito TSH TSH Normal TSH Baixo Encaminhamento para serviço de endocrinologia Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias Procedimentos previstos para outras endocrinopatias e para registro de curativos e biopsias no caso de lesões nos pés de pacientes diabéticos Código Procedimento 0301010072 Procedimento Consulta médica especializada Outras Endocrinopatias e Procedimentos em caso de lesões nos pés em pacientes diabéticos Carteira de Serviços 0401010015 Curativos Grau II com ou sem desbridamento 021010372 Biopsia de pele e partes moles Descrição OBS Consulta médica em Endocrinologia mediante encaminhamento da APS, para parecer ou acompanhamento sistemático. Inclui: emissão de atestado ou laudo médico, elaboração de plano terapêutico anotado em prontuário, elaboração de contra referência para a Unidade de origem com as principais orientações, resultado dos exames realizados e plano terapêutico instituído. Atenção Especializada em Diabetes e outras Endocrinopatias Ação Curativos em lesões de pés de pacientes diabéticos acompanhados na APS, para parecer ou acompanhamento sistemático, sendo a lesão aberta, em que há grande área de tecido afetado nos aspectos de extensão, profundidade e exsudato (grau II), com a finalidade de promover cicatrização, evitar contaminação e/ou tratar infecção, necessitando de cuidados mais complexos. Biopsia de lesões de pés de pacientes diabéticos acompanhados na APS. 69 Dermatologia Geral Atenção Secundária - Policlínicas Dermatologia Geral O que encaminhar? • Dermatoses eritêmato-escamosas (psoríase, eczema seborreico, eczema atópico, eritrodermias); • Líquen plano; • Farmacodermias; • Eritema multiforme; • Fotodermatites; • Lupus eritematoso; • Púrpuras; • Ictioses; • Câncer cutâneo (carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular, melanoma); • Alopecias; • Micose fungóide; • Vitiligo; Dermatologia Geral • Acne nódulo-cística; • Usuário portador de dermatose que não responde aos tratamentos habituais: escabiose, pediculose, piodermites, celulites, eczemas, verrugas e urticária. Como deverá ser encaminhado? • O encaminhamento deverá ser feito por meio do formulário de referência/contrarreferência onde deverão constar: história clínica resumida, motivo do referenciamento, tratamentos e exames complementares realizados. O agendamento é realizado via SISREG. 70 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Dermatologia geral Procedimentos em Dermatologia Cirúrgica O que encaminhar? • Dermatoses com indicação de biopsia incisional para fins de esclarecimento diagnóstico; lesões benignas tumorais (ceratoses seborreicas, nevos, cistos epidérmicos, papilomas, granuloma piogênico etc) para excisão ou eletrocoagulação; cantoplastia (unha encravada.) Como deverá ser encaminhado? • O encaminhamento deverá ser feito por meio do formulário de referência/contrarreferência onde deverão constar: classificação no CID 10, história clínica resumida, motivo do referenciamento, tratamentos e exames complementares realizados. Dermatologia Geral O agendamento é realizado via SISREG com solicitação para Consulta em Dermatologia - Pequenos Procedimentos. Atenção: algumas dermatoses que necessitem esclarecimento diagnóstico por biopsia de pele podem ser referenciadas para Consulta em Dermatologia, para unidades de maior complexidade com serviço de dermatologia. Carteira de Serviços 71 Assistência Especializada em Hanseníase Atenção Secundária - Policlínicas Assistência Especializada em Hanseníase Quando suspeitar? • Lesões suspeitas de hanseníase: manchas hipocrômicas, com limites precisos; em geral poucas lesões: manchas ou placas eritematosas; • Lesões em “queijo suíço”; nódulos eritematosos ou da cor da pele; • Áreas na pele com alteração da sensibilidade: dormência; • Ausência de pelos ou sudorese nas lesões; perda de pelos no terço externo das sobrancelhas (madarose); • Lóbulos das orelhas edemaciados ou infiltrados. Quem deverá ser encaminhado? Atenção Especializada em Hanseníase • Casos suspeitos de hanseníase para investigação quando houver necessidade de confirmação diagnóstica; • Casos confirmados e em terapia específica, encaminhar com rotina de 3/3 meses; • Casos ao final da poliquimioterapia para avaliação de alta; • Casos com suspeita de reação adversa a medicamentos empregados na quimioterapia da hanseníase: anemia hemolítica, metahemobloginemia, síndrome sulfona, síndrome pseudo-gripal (sintomas parecidos com a gripe após a dose supervisionada), farmacodermias; • Casos com suspeita de reação hansênica tipo I (reação reversa) ou tipo II (eritema nodoso hansênico); casos com suspeita de neurite: dor em membros, paralisia súbita, gestantes e crianças (menores de 15 anos) com hanseníase; • Surgimento de lesões novas ou piora de pré-existentes: edema, eritema, vesículas, bolhas e descamação; • Nos casos suspeitos de neurite. Como deverá ser encaminhado? • O encaminhamento deverá ser feito por meio do formulário de referência/contrarreferência onde deverá constar o motivo da consulta; 72 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Assistência Especializada em Hanseníase • História resumida; • Forma clínica; • Esquema poliquimioterápico empregado, paucibacilar (PB) ou multibacilar (MB); • Data da última dose supervisionada administrada; • Resultados de exames complementares (biopsia de pele, baciloscopia do esfregaço dérmico, hemograma, bioquímica e outros) tenham sido realizados. Atenção Especializada em Hanseníase O agendamento é realizado via SISREG para o seguinte procedimento: Consulta em dermatologia. Carteira de Serviços 73 Atenção Secundária - Policlínicas Assistência Especializada em Hanseníase Fluxo para Hanseníase Mancha hipocrômica; placas eritematosas e/ou infiltradas; lesões únicas ou múltiplas; nódulos; madarose; lesões ou áreas da pele com hipoestesia; ausência de sudorese ou de pelos. Atenção Especializada em Hanseníase Tratar com PQT: esquema PB 6 meses; esquema MB 12 meses; monitorar reações; educar para autocuidados. Ex. dermatoneurológico: coleta de BAAR, Hemograma, provas de função hepática, provas de função renal, outros. Coleta e/ou leitura de BAAR. Sem incapacidade física (Grau 0), sem reação hansênica, sem reação adversa à PQT CASO CONFIRMADO Grau 1 e 2 incapacidade física; neurite. Encaminhar para polo de PI. Medidas de proteção de atividades de vida diária; exercícios; prescrição/ confecção de órteses; educar para autocuidados. Necessidade de cirurgia. Necessidade prótese e meios auxiliares de locomoção. 74 Se necessário, encaminhar para: Dermatologista; Neurologista; Ortopedista; Otorrinolaringologista; Odontólogo; Cirurgia Plástica; hematologia e outras. Biopsia cutânea, se necessário. Reação hansênica Reação adversa à PQT Tratar manter PQT: esquema PB 6 meses, esquema MB 12 meses, tratar e monitorar reação; educar para autocuidados. Dor neural persistente Alta por cura: orientar reações pós alta; avaliar grau de incapacidade. Se necessário, encaminhar para: Neurologista; Ortopedista; Otorrinolaringologista; Odontólogo; Cirurgia Plástica e outras. Dermatologista referência municipal Confirmar diagnóstico Ex. dermatoneurológico coleta de BAAR Hemograma, provas de função hepática, provas de função renal. Orientar, avaliar grau de incapacidade, pesquisar reação, classificar PB/MB; notificar, examinar contatos. ATENÇÃO TERCIÁRIA ATENÇÃO SECUNDÁRIA ATENÇÃO PRIMÁRIA Referência neurológica Medidadas de compensação clínica; instituir esquema substitutivo. Quadro grave ou piora Internação clínica em hospital de referência. Neurólise; clínica de dor Cirurgia de reabilitação em hospital de referência. ABBR Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Esporotricose Esporotricose O que encaminhar? • Nódulos eritematosos ou abscessos seguindo trajeto de linfático (linfangite nodular); • História de contato com gato ou de trauma com vegetais ; • Úlceras cutâneas com secreção purulenta sem resposta à antibioticoterapia e aos cuidados usuais. Por que encaminhar? • Para esclarecimento diagnóstico por meio de realização de exame micológio da secreção; • Biopsia de pele para exame histopatológico quando indicado. Para onde encaminhar? • Ambulatórios de Dermatologia – agendamento SISREG. Como deverá ser encaminhado? • O encaminhamento deverá ser feito por meio do formulário de referência/contrarreferência onde deveráo constar: história clínica resumida, tratamentos e exames complementares realizados, hipótese diagnóstica. Esporotricose Situações que demandam encaminhamento diferenciado para o Instituto de Pesquisa Evandro Chagas (IPEC) Av. Brasil, 4365 – Ambulatório - Setor de Primeiro Atendimento – 2ª a 6ª feira às 8:00h. • Esporotricose sistêmica; • Esporotricose disseminada; Carteira de Serviços 75 Esporotricose Atenção Secundária - Policlínicas • Esporotricose ocular; • Esporotricose no paciente HIV positivo; • Esporotricose na gestante; • Intolerância ao itraconazol; Esporotricose • Ausência de resposta à terapia com medicamentos de 1ª escolha. 76 Carteira de Serviços Esporotricose Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Dermatologia Código Procedimento Procedimento 03.01.01.007-2 Consulta médica em Atenção Especializada 03.03.01.008-8 Tratamento de hanseníase 02.01.01.002-0 Biopsia / punção de tumor superficial da pele 02.01.01.037-2 Biopsia de pele e partes moles 03.03.08.001-9 Cauterização química de pequenas lesões 03.03.08.002-7 Carteira de Serviços OBS Tratamento dos casos de hanseníase de maior complexidade conforme descrito nos critérios de encaminhamento à Atenção Especializada. Os pacientes encaminhados à Atenção Secundária continuarão com vínculo na Atenção Primária mantendo a atenção compartilhada. Desbastamento de calosidade e/ou mal perfurante 04.01.01.012-0 Retirada de lesão por shaving 04.01.01.001-5 Curativo grau II com ou sem debridamento 04.01.01.004-0 Descrição Até 05 (cinco) lesões. Esporotricose Ação Eletrocoagulação de lesão cutânea 77 Atenção Secundária - Policlínicas Esporotricose Ação Código Procedimento Procedimento 04.01.01.005-8 Excisão de lesão e/ou sutura de ferimento da pele anexos e mucosa 04.01.01.007-4 Exerese de tumor de pele e anexos / cisto sebáceo / lipoma 04.01.01.009-0 Atenção Especializada em Dermatologia Coleta de linfa para pesquisa de M. Leprae OBS até 05 (cinco) lesões. Coleta do esfregaço dérmico. Será coletado no laboratório da policlínica os casos de maior complexidade. Os demais serão coletados na APS e encaminhados às policlínicas que possuem laboratório. Esporotricose 02.01.02.002-5 Fulguração / cauterização química de lesões cutâneas Descrição 78 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Leishmaniose Tegumentar Americana Leishmaniose Tegumentar Americana O que encaminhar? • Úlceras com borda em moldura que não respondem aos tratamentos habituais; • Qualquer lesão cutânea que não responda ao tratamento habitual em usuário residente ou procedente de área endêmica de leishmaniose tegumentar; • Úlceras cutâneas de membros inferiores sem diagnóstico de úlcera varicosa e/ou angiodérmica ou associada à insuficiência venosa. Por que encaminhar? • Para esclarecimento diagnóstico por meio da realização de biopsia de pele para exame histopatológico e cultura para Leishmania; Para onde encaminhar? • Instituto Nacional de Infectologia. Como deverá ser encaminhado? O encaminhamento deverá ser feito por meio do formulário de referência/contrarreferência onde deverão constar: história clínica resumida, tratamentos e exames complementares realizados, hipótese diagnóstica. Carteira de Serviços 79 Leishmaniose Tegumentar Americana • Teste de Montenegro. Atenção Especializada em Pneumologia Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Peneumologia Introdução A Tuberculose, Asma, Rinite Alérgica e DPOC são as patologias respiratórias crônicas mais frequentes em nosso meio e seu diagnóstico deve ser realizado de forma precisa, pois a conduta terapêutica mais eficaz varia de acordo com o diagnóstico e a gravidade. Porém, deve-se sempre lembrar que a tuberculose pode acometer qualquer pessoa que apresente doença pulmonar crônica e que as doenças pulmonares crônicas podem estar superpostas. O que deve ser encaminhado: TUBERCULOSE Atenção Especializada em Peneumologia • Suspeita de tuberculose sem confirmação bacteriológica; • Suspeita de tuberculose extrapulmonar; • Tuberculose confirmada com evolução desfavorável; • Tuberculose em situações especiais; • Tuberculose com resistência a drogas. ASMA e RINITE ALÉRGICA • Incerteza no diagnóstico; • Asma não compensada; 80 • Asma Grave. Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Pneumologia DPOC • Incerteza no diagnóstico; • Dificuldade de manuseio; • DPOC grave e muito grave; • Exacerbações frequentes (>1 nos últimos 6 meses ou >2 em 12 meses); • Comorbidades graves (Doença cardiovascular,depressão/ansiedade, câncer de pulmão); • Confirmação de necessidade de Oxigenioterapia Domiciliar Prolongada (ODP). Procedimentos de esclarecimento diagnóstico e acompanhamento do tratamento: • Escarro induzido; Atenção Especializada em Peneumologia • Broncoscopia; • Tomografia computadorizada de tórax; • Punção biopsia pleural; • Biopsia ganglionar; • Prova de Função Pulmonar (espirometria); • Teste cutâneo para inalantes. Carteira de Serviços 81 Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Pneumologia FLUXO TUBERCULOSE Demanda espontânea/consulta; Busca Ativa/Visita Domiciliar; Atividades grupo/mobilização social; Encaminhamento de outros setores. Captação de Sintomático Respitatório Suspeita de TB Em caso de dúvida Atenção Especializada em Peneumologia Exame de escarro: Xpert/BAAR e Cultura BK Solicitar parecer do Pneumologista Apoio NASF. Caso TB Tratar TB 82 Exame Negativo Consulta médica/enfermagem; Investigação diagnóstica a critério médico; RX Tórax; Avaliar curso de antibiótico inespecífico (exceto fluoroquinolconas); Avaliar Asma, Rinite, DPOC ou outras patologias. Caso confirmado TB, responder o parecer e indicar plano terapêutico retornar a APS. Carteira de Serviços Atenção Especializada em Pneumologia Atenção Secundária - Policlínicas Fluxo Asma Diagnóstico de ASMA Avaliar Gravidade LEVE MODERADA GRAVE Controlada Manter o tratamento; Avaliar entre 3 e 6 meses. Carteira de Serviços Parcialmente Controlada Procurar possíveis causas; Considerar mudar a etapa de tratamento; Reavaliar no máximo em 30 dias. Atenção Especializada em Peneumologia Tratar conforme protocolo. Reavaliar em 30 dias. Não Controlada Procurar possíveis causas; Aumentar a etapa de tratamento/considerar curso de corticoide oral; Reavaliar no máximo em 15 dias. 83 Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Pneumologia Fluxo DPOC Diagnóstico de DPOC Avaliar Gravidade Atenção Especializada em Peneumologia LEVE GOLD A MODERADA GOLD B Tratar conforme protocolo. Reavaliar em no máximo 60 dias. Sem Exacerbação Manter o tratamento; Revaliar entre 3 e 6 meses. 84 GRAVE GOLD C MUITO GRAVE GOLD C Tratar conforme protocolo. Avaliação da Atenção Secundária / Terciária em 30 dias. Com Exacerbação Acompanhar conjunto com a APS Reavaliar a classificação; Considerar mudar a etapa de tratamento; Reavaliar no máximo em 30 dias. Exacerbações frequentes; Necessidade de testes diagnósticos. Avaliar necessidade de ODP; Acompanhamento próximo da ESF; Reavaliações médicas frequentes; Acompanhamento conjunto com a APS. Carteira de Serviços Atenção Especializada em Pneumologia Atenção Secundária - Policlínicas Ação Código Procedimento Procedimento Atenção Especializada em pneumologia 0301010072 Consulta médica em Atenção Especializada Descrição OBS Competência da Atenção Especializada em Pneumologia. • Atuar como referência e contrarreferência para pacientes das Unidades da APS; • Fazer o diagnóstico diferencial de pneumopatias suspeitas de tuberculose; • Realizar os tratamentos quimioterápicos com esquemas especiais; • Realizar exames bacteriológicos da tuberculose; • Funcionar como centros de treinamento para técnicos e auxiliares da rede da AP, na realização do teste tuberculínico; Atenção Especializada em Peneumologia • Realizar atividades de controle de qualidade sobre as técnicas diagnósticas em tuberculose; • Promover atividades de biossegurança em tuberculose, tanto em âmbito hospitalar como ambulatorial; • Realizar capacitações para profissionais da APS. Carteira de Serviços 85 Atenção Especializada em Geriatria Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Geriatria Introdução Conceito de funcionalidade global – É a capacidade de gerir a própria vida e cuidar de si mesmo. Conceito de fragilidade – “Fragilidade é compreendida como uma síndrome clínica caracterizada pela diminuição da reserva energética e pela resistência reduzida aos estressores”. Classificação clínico-funcional dos idosos: Idoso robusto – é aquele que é independente para todas as atividades de vida diária e portador de condições clínicas mais simples. Atenção Especializada em Geriatria Idoso frágil – É o idoso com maior vulnerabilidade, em declínio funcional iminente ou estabelecido. São considerados idosos em declínio funcional iminente aqueles com: idade igual ou superior a 80 anos, polipatologia (≥ 5 diagnósticos), polifarmácia (≥ 5 drogas/dia), história de internações recentes, emagrecimento significativo não intencional (≥ 4,5kg ou ≥ 5% do peso corporal total no último ano) ou risco psicossociofamiliar elevado (insuficiência familiar), pois apresentam alto risco para o desenvolvimento de incapacidades. Já os idosos com declínio funcional estabelecido são aqueles com comprometimento dos sistemas funcionais principais e suas incapacidades (incapacidade cognitiva, instabilidade postural, imobilidade, incontinência esfincteriana e incapacidade comunicativa). Idoso frágil de alta complexidade - é aquele portador de condições múltiplas, com alto grau de complexidade clínica, poli-incapacidades ou dúvida diagnóstica ou terapêutica. Idoso em fase final de vida – é aquele que apresenta alto grau de dependência física e baixa expectativa de sobrevida. 86 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Geriatria Público alvo: Pessoas com 60 anos ou mais que estejam em declínio funcional iminente ou em declínio funcional estabelecido – idosos frágeis. Por que encaminhar? Para confirmação diagnóstica, estabelecimento de terapêutica específica e orientações para o plano de cuidados. Para onde encaminhar? Policlínica Lincoln de Freitas, Manoel Guilherme da Silveira e Hélio Pellegrino; Centro Municipal de Reabilitação; Hospitais Municipais Rocha Maia e de Geriatria e Gerontologia Miguel Pedro. Como deverá ser encaminhado? O agendamento é realizado via SISREG para os seguintes procedimentos: Consulta em geriatria; atendimento em núcleo de atenção ao idoso; consulta em neurologia demência e consulta em neurologia Parkinson. OBS: No caso de confirmação diagnóstica de demência, encaminhar com exames complementares de acordo com o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Doença de Alzheimer (Portaria SAS/MS nº 1298 de 21 de novembro de 2013). Estes casos, também, podem ser encaminhados para os Serviços de Neurologia e/ou de Psiquiatria. Carteira de Serviços 87 Atenção Especializada em Geriatria Pelo SISREG e com guia de referência /contrarreferência. Acompanhados dos exames complementares mais recentes. Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Geriatria Fluxo Geriatria Atenção Primária Atenção Secundária Acolhimento e Estratificação de risco Idoso Robusto Idoso frágil Solicitar exames de acordo com as hipóteses diagnósticas? Atenção Especializada em Geriatria Avaliação Multidimensional Rápida Hipertensão; Diabete mellitus; Dislipidemias; Doenças cardiovasculares (protocolo do programa) e demais patologias acompanhamento de acordo com protocolos estabelecidos. 88 Geriatria Avaliação Geriátrica Ampla Atenção Primária para realização dos exames complementares Sim Não Elaboração do plano de cuidados Atenção Primária para execução do plano de cuidado Carteira de Serviços Atenção Especializada em Geriatria Atenção Secundária - Policlínicas Ação Código Procedimento Procedimento 03.01.01.007-2 Consulta médica em Atenção Especializada Atenção Especializada em Geriatria OBS Consulta médica realizada por profissional capacitado no cuidado ao idoso frágil. Consulta realizado por profissional de nível superior (não médico) capacitado no cuidado ao idoso frágil. Atenção Especializada em Geriatria 03.01.01.004-8 Consulta de profissionais de nível superior na Atenção Especializada (exceto médico) Descrição Carteira de Serviços 89 Atenção Especializada em Saúde da Mulher Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Saúde da Mulher Objetivo: • Qualificar a assistência em Ginecologia e reduzir agravos secundários. O que encaminhar? • O encaminhamento é indicado quando o médico responsável detectar dificuldades no manejo clínico e para auxiliar o acompanhamento de complicações, conforme critérios estabelecidos. Atenção Especializada em Saúde da Mulher Como encaminhar? • Os encaminhamentos deverão ser feitos via inserção no SISREG para as especialidades ginecológicas e obstétricas. As exceções estão especificadas em cada caso e deverão ser feitas por meio do GUIA DE REFERÊNCIA E CONTRARREFERÊNCIA. • As pacientes deverão apresentar nas unidades referenciadas os seguintes exames e documentos: ultrassonografia pélvica (grandes tumores e paciente virgo) ou transvaginal, preventivo, hemograma completo, resumo clínico e terapêutico adotados até o momento. Por que encaminhar? • Necessidade de assistência especializada, ressaltando que essa usuária deverá continuar sendo acompanhada, conjuntamente, pela atenção primária. Para onde encaminhar? • Para as unidades que tenham vagas em ginecologia e obstetrícia de alto risco disponibilizadas no SISREG para o procedimento requerido. 90 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Saúde da Mulher Critérios para Encaminhamento: • Mama, colo de útero, vulva e vagina. • Conforme protocolos clínicos já apontados nos fluxos específicos. • Doenças Sexualmente Transmissíveis: • Todos os casos resistentes ao tratamento padrão seguindo o Protocolo de Abordagem Sindrômica do Ministério da Saúde; • Dor pélvica crônica, por mais de um mês de duração, não aliviada por analgésicos e após exames preliminares. • Nuliparidade por risco de sequelas, infertilidade, dor crônica e probabilidade de gravidez tubária; • Gravidez; • Presença de DIU; • Dúvida no diagnóstico; • Útero: • Dismenorreia que não responde ao tratamento conservador; • Sangramento uterino anormal que não responde a abordagem terapêutica convencional; • Todo sangramento após a menopausa; • Leiomioma com sangramento não controlado pela terapia cíclica, que preencham toda pelve, que aumenta subitamente e que cresça após a menopausa; • Adenomiose. Carteira de Serviços 91 Atenção Especializada em Saúde da Mulher • Anexite e Doença Inflamatória Pélvica (DIP) associada a: Atenção Especializada em Saúde da Mulher Atenção Secundária - Policlínicas • Vulva e Vagina: • Lesões de vulva e vagina encaminhar conforme protocolos clínicos já apontados nos fluxos específicos. • Tumores e cistos encaminhar para avaliação em consulta de ginecologia. — Vulva: cistos sebáceos, cistos de inclusão e cistos de glândula de Bartolin; — Vagina: cistos sebáceos, cistos de inclusão, cisto do ducto de Gardner, endometriose, adenose, líquen escleroso e atrófico e outras tumorações. • Cistocele sintomática e retocele; • Incontinência urinária de esforço, Atenção Especializada em Saúde da Mulher • Massa anexial • Endometriose; • Massas unilaterais de conteúdo misto; • Ovário maior que três centímetros na menopausa; • Massas bilaterais, hemorrágicas, necróticas, aderentes e sólidas, com ascite, protuberâncias peritoneais e papilas intracísticas; • Tumor cístico na pós-menopausa e pré-puberdade; • Cisto bilateral com sinais de gravidez considerar Doença Trofoblástica – solicitar βHCG. Caso se confirme o diagnóstico, a mulher deverá ser encaminhada por meio de guia de referência e contrarreferência para o Centro Estadual de Referência de Neoplasia Trofoblástica Gestacional (Hospital da Mulher Heloneida Studart, na Avenida Automóvel Clube, s/n – São João de Meriti – tel.: 2651-9600 – 7704-6410). 92 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Saúde da Mulher Indicações para solicitação de Ultrassonografia Transvaginal: • Dor pélvica aguda; • Dor pélvica crônica; • Adenomiose; • Miohiperplasia uterina; • Leiomioma uterino; • Endometriose; • Tumor sólido de colo uterino; • Estenose cervical; • Endometrite, Salpingite, Salpingooforite sub-agudas e Salpingite tuberculosa; • Diagnóstico diferencial de tumores pélvicos com diâmetro menor que 10cm ao exame ginecológico ou ultra-som pélvico; • Sangramento genital pós-menopausa; • Hiperplasia endometrial; • Pólipo endometrial; • Avaliação de endométrio; • Sangramento genital anormal no menacme (afastar causas anatômicas, fechar diagnóstico de hemorragia disfuncional); • Seguimento anual de menopausada em uso de Terapia Hormonal. Atenção: Pacientes virgo ou massas volumosas, solicitar USG Pélvica. Carteira de Serviços 93 Atenção Especializada em Saúde da Mulher • Tumor anexial; Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Saúde da Mulher FLUXOGRAMA Atendimento na Atenção Primária Após escuta qualificar riscos / vulerabilidade e dar desfecho para o caso. Atenção Especializada em Saúde da Mulher Consulta médica com oslicitação de exames laboratoriais e complementares conforme protocolo estabelecido. Encaminhamento dentro do protocolo de urgência para hospital com guia de referência e contrarreferência (com registro do exame físico, complementares) Diagnóstico, tratamento e orientações gerais com seguimento. • Orienta e resolve situações; • Oportuniza ações de prevencões e diagnóstico precoce; • Informa sobre ações da unidade; • Procura construir vínculo. Tratamento e por ocasião da alta, encaminhamento para Atenção Primária com plano de cuidado Alta Atenção Primária para seguimento do caso. 94 Presença de critérios de encaminhamento ao especialista Agendar via SISREG nas especialidades ginecológicas Retorno na unidade executante Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Práticas Integrativas e Complementares PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES Introdução O que são? São práticas de saúde que têm como foco a visão e o cuidado do indivíduo de forma integral, enfatizam o relacionamento terapêutico e defendem o uso de todas as terapias adequadas para cada caso, tanto as convencionais como as complementares, independente do nível de complexidade da assistência (primário e secundário). “O campo das Práticas Integrativas e Complementares contempla sistemas médicos complexos e recursos terapêuticos envolvendo abordagens que buscam estimular os mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde por meio de tecnologias eficazes e seguras, com ênfase na escuta acolhedora, no desenvolvimento do vínculo terapêutico e na integração do ser humano com o meio ambiente e a sociedade. Outros pontos compartilhados pelas diversas abordagens abrangidas nesse campo são a visão ampliada do processo saúde-doença e a promoção global do cuidado humano, especialmente do autocuidado.” PNPIC – 2006. Carteira de Serviços 95 Práticas Integrativas e Complementares A institucionalização das práticas terapêuticas não convencionais ocorreu na SMS-Rio em 1992. Em maio de 2006, publica-se, pelo Ministério da Saúde, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares – PNPIC (Portaria 971, de 03 de maio de 2006) –, respaldando em grande medida as ações e programas já instituídos nacionalmente. Em 9 de dezembro de 2008, foi publicado a Portaria Interministerial 2960 aprovando o Programa Nacional de Plantas Medicinais com o objetivo principal, no que se refere ao SUS, de ampliar as opções terapêuticas aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) garantindo o acesso às plantas medicinais e fitoterápicos, com segurança, eficácia e qualidade. As práticas integrativas e complementares alinham-se, em suas bases filosóficas e semiológicas, com a abordagem integral e centrada no sujeito (individual e familiar). Portanto, quaisquer ações de saúde que possam ser realizadas segundo ciclos de vida e programas de saúde, serão apenas exemplos das situações de maior prevalência no atendimento das PIC e que, entretanto, não esgotam suas indicações clínicas. Práticas Integrativas e Complementares Atenção Secundária - Policlínicas Quais são? Acupuntura é uma tecnologia de intervenção em saúde, inserida na Medicina Tradicional Chinesa (MTC). Um sistema médico complexo que aborda de modo integral e dinâmico o processo saúde-doença no ser humano, podendo ser usada isolada ou de forma integrada com outros recursos terapêuticos e também dispõe de práticas corporais complementares (modalidades de massagem e tipos de exercícios ) que se constituem em ações de promoção e recuperação da saúde e prevenção de doenças. Homeopatia é um sistema médico complexo de abordagem integral e dinâmica do processo saúde-doença, com ações no campo da prevenção de agravos, promoção e recuperação da saúde. • Dispensação de medicamentos homeopáticos produzidos pelas Farmácias Homeopáticas. Práticas Integrativas e Complementares Fitoterapia é um recurso terapêutico caracterizado pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas e tal abordagem incentiva o desenvolvimento comunitário, a solidariedade e a participação social. • Assistência clínica e farmacêutica a partir das prescrição dos fitoterápicos industrializados presentes na REMUME RIO e dos fitoterápicos manipulados na Farmácia de Manipulação de Fitoterápicos do Município do Rio de Janeiro. Práticas Corporais (Pa-tuan-ching, tai-chi-chuan); Técnicas de massagens (Shiatsu, shantala, reflexologia podal); Auriculoterapia. 96 Carteira de Serviços Práticas Integrativas e Complementares Atenção Secundária - Policlínicas Relação de cremes produzidos na farmácia de manipulação de fitoterápicos: Fitoterápico Indicação Creme de arnica (Solidago chilensis) Anti-inflamatório e analgésico em traumatismos, artralgias, Acelera absorção de hematomas. Creme de erva-baleeira (Varronia verbenacea) Reumatismo e doenças inflamatórias crônicas do sistema ósteo articular, dores, traumatismos, entorses, artralgias. Creme de ureia com calêndula (Calendula officinalis) Inflamações da pele e da mucosa, cicatrizante, eczemas com lesões secas, úlceras crônicas, úlceras varicosas. Relação de fitoterápicos industrializados presentes na Relação Municipal de Medicamentos (REMUME): Indicação/ação Alcachofra comprimido (Cynara scolymus) Dispepsia funcional (síndrome do desconforto pós-prandial) hipercolesterolemia leve a moderada. Colagoga e colerética. Espinheira-santa cápsula (Maytenus ilicifolia) Gastrite, ulcera gastroduodenal, dispepsia. Guaco xarope (Mikania glomerata) Resfriados e bronquites. Expectorante e broncodilatadora. Garra-do-diabo comprimido (Harpagophytumprocumbens) Dor lombar baixa aguda e como coadjuvante nos casos de osteoartrite. Antiinflamatória. isoflavona-de-soja cápsula (Glycine max) Alívio dos sintomas do climatério. • As orientações gerais da Assistência Farmacêutica do Município devem ser seguidas; • As Policlínicas dispensarão os fitoterápicos industrializados presentes na REMUME –RJ, portanto a sua solicitação deverá seguir a rotina dos medicamentos alopáticos; • As Policlínicas dispensarão os fitoterápicos produzidos pela Farmácia de Manipulação de Fitoterápicos do Município do Rio de Janeiro seguindo o fluxo: Carteira de Serviços 97 Práticas Integrativas e Complementares Nome popular/nome cientifico Práticas Integrativas e Complementares Avaliação da necessidade dos cremes fitoterápicos Atenção Secundária - Policlínicas Encaminhamento do pedido até o 5º dia útil de cada mês para: [email protected] [email protected] Produção na Farmácia de Fitoterápicos HM Raphael de Paula e Sousa Liberação para retirada a partir do dia 20 de cada mês no HM Raphael de Paula e Sousa Obs.: Práticas Integrativas e Complementares • O pedido de cremes fitoterápicos deve ser realizado, exclusivamente, pelo farmacêutico da Unidade de Saúde; • A retirada dos pedidos da Farmácia de Manipulação de Fitoterápicos será de responsabilidade da unidade solicitante; • Apenas serão aceitos novos pedidos após a retirada do pedido anterior; • Os encaminhamentos dos pedidos deverão ser enviados até o 5º (quinto) dia útil de cada mês, de 2ª a 6ª feira. As Policlínicas podem desenvolver as ações de educação em saúde, sendo disponibilizadas as oficinas de promoção de saúde e de geração de renda a partir das plantas medicinais. Caso haja interesse a Policlínica deverá enviar e-mail para [email protected]. Quem encaminhar? • Doenças crônicas não transmissíveis; • Doenças respiratórias e alérgicas; • Doenças ginecológicas; • Doenças digestivas; • Transtornos psicossomáticos; • Transtornos osteomioarticulares (processos inflamatórios das partes moles); • Quadros de artrose (bursite, fascites, tenosinovites) de várias articulações; • Síndromes miofasciais causados por traumas, entorses, tensão; • Contraturas tendíneomusculares. 98 Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Práticas Integrativas e Complementares Por que encaminhar? • Para reduzir a demanda por intervenções hospitalares e emergenciais; • Contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos usuários; • Uso racional de medicamentos, reduzindo a fármaco-dependência; Práticas Integrativas e Complementares • Indicações desnecessárias de procedimentos invasivos. Carteira de Serviços 99 Práticas Integrativas e Complementares Atenção Secundária - Policlínicas Fluxograma do Programa de Medicina Tradicional Chinesa / Acupuntura Acolhimento Porta de entrada da unidade Leves +/4+ Transtornos Emocionais • Adinamia • Astenia • Insonia • Imunidade • Lombalgia • Cervicalgia • Dorsalgia • Ansiedade • Pânico • Irritabilidade • Depressão Moderadas ++/4+ Práticas Corporais Práticas Integrativas e Complementares Queixas Gerais Coluna / Discopatias Transtornos Mioarticulares Homeopatia Acupuntura Persiste Quadro • Massagens • Reflexo podal • Shiatsu, Tui’ná • Auriculoterapia Investigação Diagnóstica MTC Retorno Melhora Quadro Método Diagnóstico, Imagem Parecer Especializado • Reumatologia • Ortopedia • Neurocirurgia • Saúde Mental Indicação de Acupuntura Métodos acessórios Moxa, eletrocpt, Ventosas Atividade Física / MTC • Pa-tuan-ching • Tai-chichuan • Lian Gong Manutenção Não Melhora Acupuntura Sistêmica 08 Sessões Melhora Alta Fisioterapia 100 • Creme antiinflamatório • Creme de Arnica • Ceme e Baleeira Carteira de Serviços Atenção especializada em Acupuntura e Homeopatia Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Especializada em Acupuntura e Homeopatia Código Procedimento Procedimento 0301010072 Consulta médica na Atenção Especializada 0309050014 Aplicação de ventosas - aplicar recipiente de vidro ou plástico para de estimular pontos de acupuntura. 0309050022 Sessão de acupuntura com inserção de agulhas Consiste no agulhamento seco em zonas neurorreativas (pontos de acupuntura) sem restrição. 0309050030 OBS Utilizar o CBO da especialidade. Sessão de acupuntura Aplicação de ventosas / moxa Atenção Especializada em Acupuntura e Homeopatia Carteira de Serviços Descrição Atenção Especializada em Acupuntura e Homeopatia Ação Sessão de eletroestimulação 101 Atenção Secundária - Policlínicas Atenção especializada em Acupuntura e Homeopatia Ação Código Procedimento Atenção Especializada em Acupuntura e Homeopatia 0101010044 Práticas corporais em medicina tradicional chinesa 0101010044 0101010044 0101010044 102 Procedimento Auriculoterapia Reflexologia Podal Do-in Pa-tuan-ching Descrição Utilizando semente de mostarda, no pavilhão auricular que é um microssistema onde está projetado o corpo humano, todo seus órgãos e membros. Cada região corresponde a um ponto específico. Baseada em princípio dos pontos reflexos nos pés correspondentes aos órgãos e outras estruturas, utilizando cremes fitoterápicos fornecidos pelo Programa de Plantas Medicinais Fitoterapia. É uma técnica de automassagem simples e suave, pela qual o indivíduo massageia seu canal de energia. Exercícios Orientais. O nome designa sequência de oito exercícios, como forma de manter e recuperar a saúde Carteira de Serviços Atenção especializada em Acupuntura e Homeopatia Ação Código Procedimento Procedimento 0101010044 Tai-chi-chuan Práticas corporais em medicina tradicional chinesa Carteira de Serviços 0101010044 Lian gong 0101010044 Shantala Descrição Exercício Oriental. É um movimento corporal com a circulação de energia e meditação. Exercício Oriental. Técnica de exercícios com objetivo de prevenir e tratar dores no corpo e restaurar a sua movimentação natural. Técnica de massagens em bebes. 103 Atenção Especializada em Acupuntura e Homeopatia Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO Atenção Secundária - Policlínicas Cento de Especialidade Odontológica - CEO As orientações sobre os serviços prestados na Atenção Secundária à Saúde, nos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs), visam nortear as ações de saúde na Média Complexidade em Odontologia oferecidas à população no Município do Rio de Janeiro. Organização do Serviço • O que encaminhar? • Apenas pacientes inscritos regularmente no Programa de Odontologia Integral poderão ser encaminhados aos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs); Centro de Especialidade Odontológica - CEO • Somente deverão ser encaminhadas para os CEOs as solicitações com nível de complexidade secundária que não apresentem possibilidade de resolução na Atenção Primária; • Caberá às Coordenações das Áreas Programáticas a função de Regulador/Autorizador das solicitações odontológicas, bem como pela equipe da Coordenação de Saúde Bucal; • Hospitais e outros serviços de urgência/emergência não estão autorizados a realizar encaminhamento para os CEOs, sem que o paciente seja atendido em uma unidade de Atenção Primária; • Cabe à Unidade de Atenção Primária informar e orientar o paciente sobre a natureza e o motivo do encaminhamento para o atendimento / tratamento odontológico no CEO, bem como da importância do comparecimento à consulta agendada. • Para onde encaminhar? • Os pacientes serão encaminhados, via Sistema de Regulação (SISREG), para o CEO responsável por sua Área de Planejamento (AP); • Na solicitação da consulta no SISREG, cabe ao profissional fornecer informações adequadas sobre o quadro clínico atual do paciente e os elementos dentários que necessitam do tratamento especializado. Quando possível, deve-se informar também o CEO de preferência na AP para o atendimento (quando houver mais de um), bem como o turno de preferência do paciente (manhã ou tarde). 104 Carteira de Serviços Centro de Especialidade Odontológica - CEO Atenção Secundária - Policlínicas Fluxo para o CEO Atendimento Clínico (Realização de primeira consulta odontológica programática, atividades educativas, realização de procedimentos cirúrgicos e clínicos em Saúde Bucal) Tratamento Finalizado Médio e Alto Risco (Revisão em 3 e 6 meses) Estomatologia Endodontia Centro de Especialidade Odontológica - CEO NÃO / Atendimento na Atenção Secundária SIM Baixo Risco (Revisão em 12 meses) Periodontia Ortodontia Preventiva e Interceptativa Cirurgia Oral Menor Atendimento a Pacientes especiais Tratamento Realizado; retorno para a Unidade de Origem para finalização do Plano de Tratamento do Guia de Contrarreferência Carteira de Serviços 105 Centro de Especialidade Odontológica - CEO Atenção Secundária - Policlínicas OS CEO • Atenção em Pacientes com Necessidades Especiais • A maioria destes pacientes tem a sua necessidade de atendimento solucionável no âmbito da atenção primária. Na impossibilidade da prestação de serviço neste nível de atenção, o usuário será encaminhado para atendimento na Unidade de Referência, CEO. • Os Pacientes não colaboradores ou com algum comprometimento severo, devem ser encaminhados para o Centro de Especialidades Odontológicas, que efetuará o atendimento e avaliará a necessidade ou não de atendimento hospitalar sob anestesia geral. Centro de Especialidade Odontológica - CEO • Ainda que existam alguns grupos, com situações específicas que representem necessidade de atenção especial, sempre que possível, devem ser atendidos na Atenção Primária. • Atenção em Endodontia • Os Serviços de Referência estão organizados para realizar os tratamentos endodônticos de pacientes com necessidade já diagnosticada e não para avaliar a pertinência do procedimento: — Tratamento endodôntico de dentes unirradiculares com elemento dentário a ser tratado com condições de ser restaurado na Unidade de origem, com materiais existentes na rede; — Tratamento endodôntico de dentes birradiculares; com elemento dentário a ser tratado com condições de ser restaurado na Unidade de origem, com materiais existentes na rede; — Tratamento endodôntico de dentes com 3 ou mais raízes com elemento dentário a ser tratado com condições de ser restaurado na Unidade de origem, com materiais existentes na rede. 106 Carteira de Serviços Centro de Especialidade Odontológica - CEO Ação Código Procedimento Procedimento 03.01.01.004-8 Consulta de profissionais de nível superior na Atenção Especializada (exceto médico) 0307020010 Acesso a polpa dentária e medicação (por dente) Atenção em Endodontia Carteira de Serviços Descrição OBS Remoção da polpa dentária da câmara pulpar com extirpação da polpa radicular e medicação. Este procedimento é utilizado quando não se consegue obturar o dente em uma única sessão, nas sessões de desobstrução dos canais radiculares para retratamento endodontico, tratamento de dentes com rizogenese incompleta, de dentes permanentes e decíduos. 0307020029 Curativo de demora com ou sem preparo biomecânico 0307020045 Obturação em dente permanente birradicular(*) Tratamento de dentes de polpa viva e morta. 0307020053 Obturação em dente permanente com três ou mais raízes(*) Tratamento de dentes de polpa viva e morta. Centro de Especialidade Odontológica - CEO Atenção Secundária - Policlínicas 107 Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO Ação Código Procedimento Procedimento Descrição 0307020061 Obturação em dente permanente unirradicular(*) Tratamento de dentes de polpa viva ou morta. 0307020118 Centro de Especialidade Odontológica - CEO 0307020088 Atenção em Endodontia 0307020096 0307020100 108 Selamento de perfuração radicular(*) OBS Devem-se selecionar materiais que possibilitem um vedamento marginal eficiente, que restrinja as dimensões da perfuração e apresentem boa biocompatibilidade. Retratamento endodôntico em dente permanente birradicular(*) Obturação dos canais submetidos a retratamento endodôntico. Registrar este procedimento apenas quando finalizar o tratamento. Retratamento endodôntico em dente permanente com 3 ou mais(*) Obturação dos canais submetidos a retratamento endodôntico. Preencher este procedimento apenas quando finalizar o tratamento. Retratamento endodôntico em dente permanente unirradicular(*) Obturação do canal submetido a retratamento endodôntico. Preencher este procedimento apenas quando finalizar o tratamento. Carteira de Serviços Centro de Especialidade Odontológica - CEO Ação Código Procedimento 0204010187 Procedimento Radiografia peri-apical interproximal (bite-wing) Atenção em Endodontia 04.14.02.002-2 Carteira de Serviços Apicetomia com ou sem obturação retrógrada Descrição OBS Radiografia interproximal: exame realizado em filme 3cm x 4cm, onde registramse imagens de coroas, terço cervical das raízes e cristas ósseas alveolares dos elementos dentários. Dentre suas indicações, destacamse o diagnóstico de lesões cariosas e avaliação das cristas ósseas. Periapical: exame realizado em filme 3cm x 4cm, onde registram-se imagens dos dentes e de seus tecidos de suporte. Para uma adequada visualização utilizam-se técnicas como o método da bissetriz, do paralelismo e outros especiais. Centro de Especialidade Odontológica - CEO Atenção Secundária - Policlínicas Procedimento cirúrgico para remoção da área patológica periapical, seguido da ressecção do ápice radicular em dentes uni, bi ou trirradiculares. Com a realização ou não da obturação retrógrada. 109 Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO • Atenção em Periodontia • Os Serviços de Referência estão organizados para realizar os tratamentos periodontais de pacientes com necessidade diagnosticada por meio da sondagem, não para avaliar a pertinência do procedimento. • Os casos de periodontite deverão ser encaminhados com os seguintes procedimentos já executados: — Pacientes em alta clínica definitiva ou provisória, com a seguinte terapia periodontal já realizada; — Raspagem supragengival (de toda a boca de forma satisfatória) e IHO; — Reforço da IHO; sondagem interproximal de pelo menos uma das faces de todos os dentes presentes (sondagem acima de 4 mm encaminhar para o CEO). A sondagem deverá acontecer após a raspagem ter sido realizada na consulta anterior; Centro de Especialidade Odontológica - CEO — Adequação do meio bucal (fechar cavidades, realizar as exodontias necessárias e etc); — A Atenção em Periodontia especializada contempla a execução de aumento de coroa clínica em dentes com condições de serem restaurados na Atenção Primária de origem, com materiais existentes na rede. Ação Código Procedimento 03.01.01.004-8 Procedimento Atenção em Periodontia 03.07.03.001-6 110 Descrição Obs Consulta de profissionais de nível superior na Atenção Especializada (exceto médico) Raspagem alisamento e polimento supragengivais Procedimento que engloba a remocao de indutos, placa bacteriana e cálculo dental supragengivais por meio da raspagem, alisamento e polimento de superficie coronoradicular a cada seis elementos dentários. Carteira de Serviços Centro de Especialidade Odontológica - CEO Ação Código Procedimento Procedimento Descrição 0307030024 Raspagem alisamento subgengivais (por sextante) Procedimento que engloba a remoção da placa bacteriana e cálculo dental subgengivais por meio da raspagem e alisamento da superficie radicular a cada seis elementos dentários. 0414020405 Ulotomia/ulectomia Atenção em Periodontia 0414020162 0307030032 Carteira de Serviços Gengivoplastia (por sextante) (*) Raspagem coronoradicular (por sextante) (*) Obs Incisão ou remoção de tecido gengival fibroso que esteja dificultando o irrompimento dentário. Correção cirúrgica de excesso de tecido gengival (hiperplasia gengival) de origem idiopática ou medicamentosa com ou sem raspagem corono radicular. Centro de Especialidade Odontológica - CEO Atenção Secundária - Policlínicas Procedimento realizado na atenção especializada que tem por objetivo remoção de placa bacteriana, cálculo dental por meio da raspagem, alisamento e polimento da superfície corono-radicular. 111 Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO Ação Código Procedimento 0204010187 Procedimento Radiografia peri-apical interproximal (bite-wing) Centro de Especialidade Odontológica - CEO Atenção em Periodontia 0414020081 112 Enxerto gengival(*) Descrição Obs Radiografia interproximal: exame realizado em filme 3cm x 4cm, onde registramse imagens de coroas, terço cervical das raízes e cristas ósseas alveolares dos elementos dentários. Dentre suas indicações, destacam-se o diagnóstico de lesões cariosas e avaliação das cristas ósseas. Periapical: exame realizado em filme 3cm x 4cm, onde registram-se imagens dos dentes e de seus tecidos de suporte. Para uma adequada visualização, utilizam-se técnicas como o método da bissetriz, do paralelismo e outros especiais. Procedimento de remoção de tecido conjuntivo de mucosa bucal (geralmente palato) para enxertia em defeitos de perda gengival. Carteira de Serviços Centro de Especialidade Odontológica - CEO Ação Código Procedimento 0414020375 Procedimento Descrição Tratamento cirúrgico periodontal (por sextante) (*) Cirurgia periodontal envolvendo ato cirúrgico com anestesia local, corte, raspagem, alisamento, polimento da superfície corono-radicular, sutura por sextante. Raspagem alisamento subgengivais (por sextante) Procedimento que engloba a remoção da placa bacteriana e cálculo dental subgengivais por meio da raspagem e alisamento da superficie radicular a cada seis elementos dentários. Atenção em Periodontia 0307030024 Obs • Atenção em Estomatologia • A avaliação estomatológica nos Centros Especializados não deve invalidar os esforços dos profissionais para o diagnóstico precoce de doenças bucais na Atenção Primária. • Os Serviços de Referência estão organizados para realizar, por meio de exames complementares, citopatologia, biopsias e demais manobras necessárias para o diagnóstico precoce dos pacientes, bem como orientação e acompanhamento dos casos que necessitem de intervenção. • Os pacientes com lesão suspeitas de pré-malignidade ou malignidade deverão ser orientados sobre os dias e horários dos estomatologistas dos CEOs, para irem direto à unidade de referência sem agendamento prévio. • O paciente referenciado para diagnóstico especializado de lesões com potencial ou com suspeita de malignidade na boca deve ser acompanhado e, continuamente, sensibilizado para seu comparecimento aos locais de referência, desde a suspeita da lesão e comprovação do diagnóstico, assim como depois do eventual tratamento, a fim de possibilitar a preservação. Carteira de Serviços 113 Centro de Especialidade Odontológica - CEO Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO Ação Código Procedimento 03.01.01.004-8 Centro de Especialidade Odontológica - CEO Atenção em Estomatologia Biopsia dos tecidos moles da boca 04.14.02.025-1 Remoção de cisto 04.14.02.031-6 Selamento de fístula cutânea odontogênica 04.14.02.029-.4 Descrição Remoção de torus e exostoses Remoção cirúrgica e plástica óssea de hamartomas ósseos localizados em área chapeável que estejam impossibilitando a confecção de próteses dentárias. 04.04.02.009-7 Excisão e sutura de lesão de boca 04.04.02.010-0 Excisão em cunha do lábio Excisão de lesão benigna e maligna do lábio em cunha. Biopsia de glândula salivar Retirada de fragmentos de tecido de glândula salivar para exame histopatologico. 04.14.02.026-0 Obs Consulta de profissionais de nível superior na Atenção Especializada (exceto médico) 02.01.01.052-6 02.01.01.023-2 114 Procedimento Remoção de corpo estranho da região buco-maxilo-facial Carteira de Serviços Centro de Especialidade Odontológica - CEO Atenção Secundária - Policlínicas Atenção em Cirurgia Oral Menor Principais Procedimentos Inerentes ao Serviço • Apicetomia e obturação retrógrada; • Cirurgia de dentes inclusos/semi-inclusos – priorizar casos com sintomatologia; • Frenectomia lingual (independente da idade do usuário); • Osteotomia corretiva; • Cirurgia de tecidos duros e moles (tórus palatino e mandibular, cistos, outros); • Cirurgia pré-protética; • Demais procedimentos cirúrgicos de média complexidade odontológica, exceto os indicados para ambiente hospitalar (**); Ação Código Procedimento 03.01.01.004-8 03.07.01.005-8 Carteira de Serviços Procedimento Descrição Centro de Especialidade Odontológica - CEO • Exodontia múltipla com alveoloplastia para hemi-arco(*). Obs Consulta de profissionais de nível superior na Atenção Especializada Tratamento de nevralgias faciais(*) Tratamento medicamentoso das dores orofaciais, principalmente trigeminais, com evolução clínica quinzenal e controle hematológico. 115 Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO Ação Código Procedimento Procedimento 04.01.01.008-2 Frenectomia(*) 04.04.02.003-8 Correção cirúrgica de fístula oronasal(*) Consiste em tratamento de fístulas oronasais/orosinusais adquiridas. 04.04.02.005-4 Drenagem de abscesso da boca e anexos(*) Consiste na realização de drenagem simples da boca e anexos. 04.04.02.008-9 Excisão de rânula ou fenômeno de retenção salivar(*) Remoção de lesões de retenção de muco, com mucocele ou rânula. Excisão e sutura de lesão de boca(*) Procedimento cirúrgico sob anestesia local para remoção de lesões malignas e benignas de tecido mole. 04.04.02.010-0 Excisão em cunha do lábio(*) Excisão de lesão benigna e malígna do lábio em cunha. 04.04.02.012-7 Exérese de cisto odontogênico(*) 04.14.01.001-9 Contenção de dentes por splintagem(*) 04.14.01.008-6 Redução cruenta de fratura alvéolo(*) 04.14.01.017-5 Redução incruenta de fratura alvéolo(*) Centro de Especialidade Odontológica - CEO 04.04.02.009-7 04.14.02.023-5 116 Descrição Obs Reconstrução parcial do lábio traumatizado(*) Carteira de Serviços Centro de Especialidade Odontológica - CEO Atenção Secundária - Policlínicas Carteira de Serviços Código Procedimento Procedimento 04.14.02.025-1 Remoção de cisto(*) 04.14.02.026-0 Remoção de corpo estranho da região buço(*) 04.14.02.029-4 Remoção de torus e exostoses(*) 04.14.02.030-8 Retirada de material de síntese óssea/ dentária Descrição Obs Remoção cirúrgica e plástica óssea de hamartomas ósseos localizados em área chapeável que estejam impossibilitando a confecção de próteses dentárias. (*) 04.14.02.032-4 Sinusotomia maxilar unilateral(*) 04.14.02.040-5 Ulotomia / ulectomia(*) 04.14.02.003-0 Aprofundamento de vestíbulo por hemi-arcada(*) 04.14.02.001-4 Alveolotomia / alveolectomia por arcada(*) Centro de Especialidade Odontológica - CEO Ação Incisão ou remoção de tecido gengival fibroso que esteja dificultando o irrompimento dentario. Correção cirúrgica de alterações de área chapeável com perda de altura do vestíbulo principalmente por reabsorção do rebordo alveolar. 117 Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO Ação Código Procedimento Procedimento 04.14.02.004-9 Correção de bridas musculares(*) Centro de Especialidade Odontológica - CEO 04.14.02.005-7 118 Correção de irregularidades de rebordo alveolar(*) 04.14.02.006-5 Correção de tuberosidade do maxilar(*) 04.14.02.007-3 Curetagem periapical(*) Descrição Obs Incisão cirúrgica para correção do posicionamento da musculatura existente entre a mucosa da bochecha e a borda da gengiva. Correção e regularização de área chapeável para confecção de próteses dentárias por meio da da remoção de espículas ósseas que dificultam a reabilitação protética do paciente desdentado ou que esteja causando dor ao paciente. Procedimento de plastia óssea e de tecido mole da região de tuberosidade maxilar para confecção de prótese dentária. Tratamento cirúrgico de periápice dentário nos casos de lesões apicais em que o tratamento endodôntico nao é resolutivo. Carteira de Serviços Centro de Especialidade Odontológica - CEO Atenção Secundária - Policlínicas Código Procedimento Procedimento 04.14.02.009-0 Enxerto ósseo de área doadora intrabucal(*) 04.14.02.010-3 04.14.02.011-1 Carteira de Serviços Descrição Obs Procedimento com finalidade reabilitadora estética e funcional para possibilitar a reabilitação dentária com implantes ou prótese dentária. Excisão de cálculo de glândula salivar(*) Excisão de glândula submandibular / submaxilar / sublingual(*) 04.14.02.014-6 Exodontia múltipla com alveoloplastia para hemi-arco(*) 04.14.02.017-0 Glossorrafia(*) Remoção múltipla de restos radiculares ou de dentes com exodontia indicada por cárie ou periodontites crônicas (principalmente em casos de tratamento radioterápico posterior). Centro de Especialidade Odontológica - CEO Ação Consiste na realização de suturas de ferimentos da lingua. 119 Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO Ação Código Procedimento 04.14.02.020-0 Centro de Especialidade Odontológica - CEO 04.14.02.021-9 Descrição Marsupialização de cistos e pseudocistos(*) Tratamento cirúrgico com finalidade também diagnóstica das lesões císticas do complexo maxilofacial e tem como objetivo descomprimir a lesão promovendo a redução do volume total da lesão para posterior enucleação ou não. Odontosecção / radilectomia / tunelização(*) 04.14.02.022-7 Reconstrução de sulco gengivo-labial(*) 04.14.01.021-3 Redução incruenta de luxação de ATM(*) 04.14.02.024-3 120 Procedimento Reimplante e transplante dental por elemento(*) Obs Procedimento cirúrgico periodontal objetivando eliminar problemas que afetam as furcas ou comprometem uma ou mais raizes sem que a exodontia esteja indicada. Redução cirúrgica da avulsão dental acidental seguida de splintagem dos dentes acometidos. Também para procedimentos de transplante autógeno de dentes com finalidade ortodôntica ou para reabilitação de perdas dentárias. Carteira de Serviços Centro de Especialidade Odontológica - CEO Atenção Secundária - Policlínicas Código Procedimento 04.14.02.027-8 Procedimento Descrição Remoção de dente retido (incluso ou impactado) Procedimento cirúrgico de remoção de dentes que permaneceram retidos em nível ósseo, mucoso ou impactado em dentes vizinhos, mesmo após o seu período normal de erupção. (*) 04.14.02.028-6 Carteira de Serviços Remoção de foco residual(*) 04.14.02.031-6 Selamento de fístula cutânea odontogênica(*) 04.14.02.034-0 Tratamento cirúrgico de fístula intra / extra-oral(*) 04.14.02.035-9 Obs Tratamento cirúrgico de hemorragia buco-dental(*) Centro de Especialidade Odontológica - CEO Ação Consiste na realização de curetagem, compressão local e sutura para conter a hemorragia, podendo complementar com prescrição medicamentosa e solicitação de exames laboratoriais hematológicos. 121 Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO Ação Código Procedimento Procedimento Descrição 04.14.02.036-7 Tratamento cirúrgico para tracionamento dental(*) Procedimento cirúrgico para exposição de coroas dentárias em dentes retidos em suas diversas finalidades. 04.14.02.038-3 Centro de Especialidade Odontológica - CEO 04.14.02.039-1 Tratamento de alveolite(*) Obs Consiste na irrigação e curetagem com aplicação de curativo medicamentoso em alvéolos dentários com cicatrização tardia. Tratamento emergencial para redução de fratura alvéolo-dentária(*) • Atenção em Ortodontia • Os Serviços de Referência estão organizados para realizar os tratamentos ortodônticos de pacientes com necessidade já diagnosticada, porém serão avaliados dentro do critério de elegibilidade. • Serão aceitas (elegíveis) crianças de 6 a 10 anos somente em fase de dentição mista, com as seguintes necessidades (critérios de elegibilidade): • Manutenção de espaço por perda precoce de dente decíduo; • Manutenção de espaço por perda de dente permanente; • Mordida aberta anterior por hábito; • Mordida cruzada posterior; 122 Carteira de Serviços Centro de Especialidade Odontológica - CEO Atenção Secundária - Policlínicas • Mordida cruzada anterior, não estrutural; • Diastema interincisal; • Atresia maxilar; • Recuperação de pequenos espaços perdidos. • Os casos de manutenção de espaço serão considerados prioridades e deverão estar identificados com a palavra PRIORIDADE na solicitação da consulta de avaliação (SISREG). • Unidades que possuem RX, nos casos de necessidade de confecção de mantenedores de espaço, devem encaminhar os pacientes com radiografia periapical inicial. Código Procedimento 03.01.01.004-8 07.01.07.001-3 07.01.07.002-1 Carteira de Serviços Procedimento Descrição Obs Aparelho Fixo Bilateral para fechamento de diastema (8 a 110 anos) Aparelho fixo utilizado para fechamento de espaço anormal entre os dentes. BPAI Aparelho Ortodôntico Removível (7 a 110 anos) Consiste na instalação de aparelho ortodôntico ou ortopédico removível por arco dentário. Consulta de profissionais de nível superior na atenção (exceto médico) Centro de Especialidade Odontológica - CEO Ação BPAI 123 Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO Ação Código Procedimento 07.01.07.006-4 Centro de Especialidade Odontológica - CEO 07.01.07.007-2 124 Procedimento Mantenedor de espaço ( 2 a 15 anos) Descrição Confecção de mantenedor de espaço fixo, barra transpalatina, arco lingual de nance, botão de nance, botão de nance modificado, banda alça, banda alça com tubo, coroa-alça, guia de erupção, amec ou sistema tubo-barra. Placa Oclusal ( 12 a 110 anos) 07.01.07.008-0 Plano inclinado ( 4 a 110 anos) 03.07.04.004-6 Manutenção / Conserto de Aparelhos Ortodônticos Obs BPAI Confecção de plano inclinado removível ou fixo, individual ou de grupo de dentes, construído em resina acrílica ou composta fotopolimerizavel, incluindo ajustes e orientações iniciais BPAI Carteira de Serviços Centro de Especialidade Odontológica - CEO Ação Código Procedimento 03.07.04.012-7 Procedimento Manutenção / Conserto de Aparelhos Ortodônticos/ Ortopédicos Descrição Obs Procedimento realizado conforme necessidade para avaliação, controle, orientação, ajuste, evolução das etapas, ativação, inclusão, remoção e/ ou reposicionamento de acessório em aparelho ortodôntico e ortopédico, fixo ou removível, além de consertos realizados. Deve ser registrado uma vez ao mês. Atenção em Prótese: • Reabilitação estética e funcional de pacientes desdentados totais ou parciais que apresentem rebordo alveolar que possibilite o assentamento de uma prótese; • Reembasamento da base acrílica de próteses totais ou parciais removíveis confeccionadas no serviço que perderam adaptação por remodelamento da área de suporte. O Critérios de Referência: • Prótese Total: Paciente edêntulo superior, inferior ou ambos, com um mínimo de rebordo alveolar visível no modelo de estudo; • Prótese Parcial Removível Provisória; • Paciente com ausência dentária na bateria labial superior e/ou inferior, livre de cárie e doença periodontal; • Paciente com dentes pilares (dentes adjacentes ao espaço protético) com uma relação de implantação óssea coroa / raiz de no mínimo 1:1 e com parte coronária restaurada. Carteira de Serviços 125 Centro de Especialidade Odontológica - CEO Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Secundária - Policlínicas Centro de Especialidade Odontológica - CEO Critérios de Exclusão • Pacientes com síndrome motora, psiquiátrica ou nervosa severa que impossibilite a tomada de impressão e a consequente confecção e uso da prótese; • Ausência de estrutura de suporte e sustentação para a instalação da peça protética. Ação Código Procedimento 03.01.01.004-8 Centro de Especialidade Odontológica - CEO 03.07.04.003-8 03.07.04.007-0 03.07.04.008-9 126 Procedimento Descrição Obs Consulta de profissionais de nível superior na atenção (exceto médico) Instalação e adaptação de prótese dentária Procedimento de instalação, adaptação e acompanhamento inicial do aparelho protético. Moldagem dentogengival para construção de prótese dentária Procedimentos de planejamento, preparos dentários e moldagem. Reembasamento e conserto de prótese dentária Reembasamento e conserto de prótese dentária tanto em laboratório quanto em clínica. 07.01.07.009-9 Prótese parcial mandibular removível 07.01.07.010-2 Prótese parcial maxilar removível Carteira de Serviços Centro de Especialidade Odontológica - CEO Atenção Secundária - Policlínicas Ação Código Procedimento Procedimento 07.01.07.012-9 Prótese Total mandibular 07.01.07.013-7 Prótese Total maxilar Descrição Obs • ATRIBUIÇÕES / COMPETÊNCIAS: Unidade Executante / Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) • Cabe ao chefe CEO, ou seu substituto imediato, a confecção do relatório bimestral de absenteísmo disponibilizado pela Coordenação de Saúde Bucal (CSB), enviando cópia para a própria CSB, para os Dentistas Reguladores e para os Assessores de Saúde Bucal da sua Área Programática. • Cabe ao chefe CEO, junto ao Diretor da Unidade, “bloquear” a agenda do profissional especialista, em tempo hábil, no caso de férias/LE, ou outro tipo de impedimento, comunicando as alterações ao dentista regulador de sua Área Programática. • Cabe ao chefe CEO informar ao dentista regulador as alterações emergenciais nas agendas dos profissionais, redirecionar/realocar os pacientes para outros especialistas da própria unidade ou, minimamente, acolher adequadamente o paciente no dia de seu comparecimento. • Cabe ao chefe CEO alimentar, SEMANALMENTE, o sistema SISREG com número chave dos pacientes que compareceram na primeira consulta especializada (AGENDA-CONFIRMA). Carteira de Serviços 127 Centro de Especialidade Odontológica - CEO • Cabe ao chefe CEO manter o dentista regulador (RT) informado sobre as unidades solicitantes com maior percentual de pacientes faltosos. Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas Outros procedimentos realizados nas Policlínicas Ação Outros procedimentos realizados nas policínicas Educação em saúde Código Procedimento 01.01.01.002-8 03.01.10.001-2 Procedimentos clínicos 03.01.10.003-9 128 Procedimento Atividade educativa / orientação em grupo na Atenção Especializada Descrição Obs Consiste nas atividades educativas sobre ações de promoção e prevenção à saúde desenvolvidas em grupo. Recomenda-se o mínimo de 10 (dez) participantes, com duração mínima de 30 (trinta) minutos. Deve-se registrar o número de atividades realizadas por mês. Administração de medicamentos na Atenção Especializada Consiste no ato de administrar medicamentos, por paciente, independente da quantidade de medicação administrada, prescritos nas consultas/atendimentos, incluindo as consultas/ atendimentos realizadas no domicilio. Aferição de pressão arterial Este procedimento destina-se a aferição da pressão arterial quando não faz parte da consulta. Carteira de Serviços Outros procedimentos realizados nas policlínicas Ação Código Procedimento Procedimento Descrição 03.01.10.010-1 Inalação / nebulização Procedimento de inaloterapia/nebulização, que inclui medicamentos. 03.01.10.005-5 Procedimentos clínicos Carteira de Serviços 03.01.10.004-7 Cateterismo vesical de demora Cateterismo vesical de alivio 03.01.01.007.2 Consulta médica na Atenção Especializada 03.01.01.004-8 Consulta de profissionais de nível superior na Atenção Especializada (exceto médico) Obs Introducão, com técnica asséptica, de um catéter estéril na bexiga, por meio da uretra, com o objetivo de drenar a urina em situações de incompetência vesical e incontinência urinária. Introdução, com técnica asséptica, de um catéter estéril na bexiga, por meio da uretra, com o objetivo de drenar a urina. Consulta realizada por médico em unidade de saúde especializada. Utilizar o CBO da especialidade. Utilizar o CBO da categoria profissional. 129 Outros procedimentos realizados nas policínicas Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas Ação Código Procedimento Procedimento Outros procedimentos realizados nas policínicas Consulta de pré-natal 03.01.01.012-9 Consulta puerperal 03.01.04.002-8 Atendimento clinico para indicação, fornecimento e inserção do dispositivo intra-uterino (DIU) Procedimentos clínicos 03.03.08.001-9 130 Descrição Obs Consulta realizada por profissional médico especializado em obstetrícia para gestação de risco. Consulta no puerpério para pacientes que apresentaram gestação de risco e tiveram seu pré-natal realizado na policlínica. Consiste em exame clinico ginecológico, com assepsia, histerometria, fornecimento, inserção e controle imediato do dispositivo intra-uterino. Acompanhamento compartilhado com a Atenção Primária. Atuar como referência para capacitação de profissionais da Atenção Primária. Cauterização química de pequenas lesões 03.03.08.002-7 Desbastamento de calosidade e/ou mal perfurante 03.03.08.003-5 Esfoliação química Carteira de Serviços Outros procedimentos realizados nas policlínicas Ação Código Procedimento 03.03.09.001-4 Procedimentos em ortopedia Carteira de Serviços Procedimento Artrocentese de grandes articulações 03.03.09.003-0 Infiltração de substância em cavidade sinovial (articulação, bainha tendinosa) 03.03.09.007-3 Revisão com troca de aparelho gessado em membro inferior Descrição Obs Procedimento que consiste na introdução de equipamento asséptico no interior de uma articulação para fins diagnósticos (biopsia, coleta de material para cultura) e/ ou terapêutico (infusão intra-articular de algum fármaco). Procedimento que consiste na introdução de equipamento asséptico no interior de uma articulação, bainha sinovial ou bursa, com a infusão de fármaco para fins diagnósticos e/ou terapêuticos (anestésico, corticoide, contraste). Procedimento que consiste no tratamento continuado de fraturas, lesões tendinosas e/ou lesões ligamentares, com troca de aparelho gessado. Nas Policlínicas que possuem Sala de Gesso. 131 Outros procedimentos realizados nas policínicas Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Obs 03.03.09.009-0 Revisão com troca de aparelho gessado em membro superior Procedimento que consiste no tratamento continuado de fraturas, lesões tendinosas e/ ou lesões ligamentares com troca de aparelho gessado. Nas policlínicas que possuem sala de gesso. 03.03.09.020-0 Outros procedimentos realizados nas policínicas Procedimentos em ortopedia 03.03.09.014-6 03.03.09.022-7 132 Tratamento conservador de fratura em membro inferior com imobilização Tratamento conservador de fratura de costelas Tratamento conservador de fratura em membro superior com/ imobilização Procedimento que consiste no tratamento continuado de fraturas do membro inferior, podendo estar associada a lesões tendinosas e/ ou lesões ligamentares. Aparelho gessado. Procedimento que consiste no tratamento não-invasivo de fraturas em arcos costais, podendo, para fins de analgesia ou redução, haver a instalação de imobilização. Procedimento que consiste no tratamento continuado de fraturas, incluindo as com lesões tendinosas e/ou ligamentares associadas, com a instalação de aparelho gessado. Nas policlínicas que possuem sala de gesso. Nas policlínicas que possuem sala de gesso. Nas policlínicas que possuem sala de gesso. Carteira de Serviços Outros procedimentos realizados nas policlínicas Ação Código Procedimento 03.03.09.026-0 03.03.09.028-6 Procedimentos em ortopedia 03.03.09.020-0 03.03.09.014-6 Carteira de Serviços Procedimento Tratamento conservador de lesão de mecanismo extensor dos dedos Tratamento conservador de lesão ligamentar em membro com imobilização Tratamento conservador de fratura em membro inferior com imobilização Tratamento conservador de fratura de costelas Descrição Procedimento que consiste no tratamento continuado de lesão do mecanismo extensor dos dedos, incluindo a instalação de imobilização e/ou órtese, com as devidas manipulações, se for o caso. Obs Nas policlínicas que possuem sala de gesso. Procedimento que consiste no tratamento continuado de lesão ligamentar em membros, incluindo a instalação de imobilização e/ou órtese, com as devidas manipulações, se for o caso. Nas policlínicas que possuem sala de gesso. Procedimento que consiste no tratamento continuado de fraturas do membro inferior, podendo estar associada a lesões tendinosas e/ ou lesões ligamentares, aparelho gessado. Nas policlínicas que possuem sala de gesso. Procedimento que consiste no tratamento não-invasivo de fraturas em arcos costais, podendo, para fins de analgesia ou redução, haver a instalação de imobilização. Nas policlínicas que possuem sala de gesso. 133 Outros procedimentos realizados nas policínicas Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas Ação Código Procedimento 03.03.09.022-7 Outros procedimentos realizados nas policínicas Procedimentos em ortopedia 03.03.09.026-0 03.03.09.028-6 134 Procedimento Tratamento conservador de fratura em membro superior com imobilização Tratamento conservador de lesão de mecanismo extensor dos dedos Tratamento conservador de lesão ligamentar em membro com imobilização Descrição Obs Procedimento que consiste no tratamento continuado de fraturas, incluindo as com lesões tendinosas e/ou ligamentares associadas, com a instalação de aparelho gessado. Nas policlínicas que possuem sala de gesso. Procedimento que consiste no tratamento continuado de lesão do mecanismo extensor dos dedos, incluindo a instalação de imobilização e/ou órtese, com as devidas manipulações, se for o caso. Procedimento que consiste no tratamento continuado de lesão ligamentar em membros, incluindo a instalação de imobilização e/ou órtese, com as devidas manipulações, se for o caso. Nas policlínicas que possuem sala de gesso. Nas policlínicas que possuem sala de gesso. Carteira de Serviços Outros procedimentos realizados nas policlínicas Ação Código Procedimento 03.01.04.003-6 Procedimento Descrição Terapia em grupo Atividade profissional executada por profissional de nível superior em grupo de pacientes (grupo operativo; terapêutico), composto por no mínimo 05 (cinco) e no máximo,15 (quinze) pacientes, com duração média de 60 (sessenta) minutos, realizado por profissional com formação de atendimento. Terapia individual Atividade profissional terapêutica individual, com duração média de 60 (sessenta) minutos, realizada por profissional com formação para utilizar esta modalidade de atendimento. Outros procedimentos realizados por profissionais de nível superior 03.01.04.004-4 Carteira de Serviços Obs Outros procedimentos realizados nas policínicas Atenção Secundária - Policlínicas 135 Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas Ação Código Procedimento Procedimento 02.01.01.050-0 Biopsia de vagina 02.01.01.051-8 Biopsia de vulva Outros procedimentos realizados nas policínicas 02.01.01.058-5 Procedimentos diagnósticos em ginecologia/obstetrícia/ mastologia 02.01.01.066-6 136 Punção aspirativa de mama por agulha fina Descrição Obs Procedimento indicado não só para as displasias, mas principalmente na suspeita de neoplasia malígna (c50) e para diagnóstico de neoplasia benígna (d24), que comumente se apresentam como lesão única. O resultado do exame citológico pode, em uma minoria de casos, não ser de malignidade. Consiste de procedimento cirúrgico ambulatorial, sob anestesia local, indicado para o diagnóstico de lesão mamária impalpável ou palpável com mais de 02 (dois) cm, com suspeita de câncer que utiliza agulha grossa, Biopsia do colo uterino. específica, descartável, acoplada a pistola dedicada a esta finalidade e fornece fragmentos tissulares (04, no minimo), para exame histopatologico, cujo resultado do exame patológico pode, em uma minoria de casos, não ser de malignidade. Carteira de Serviços Outros procedimentos realizados nas policlínicas Ação Código Procedimento 02.11.04.002-9 Procedimento Descrição Colposcopia Colposcopia: consiste em exame do colo do útero e das paredes vaginais; vulvoscopia: consiste em exame da vulva, ou seja, da parte externa da genitália feminina. Ambos exames são realizados com um aparelho denominado colposcópio – que possui uma lupa e, assim, aumenta várias vezes a imagem, permitindo ao médico notar lesões que não são visíveis a olho nu. Procedimentos diagnósticos em ginecologia/obstetrícia 02.01.02.003-3 Carteira de Serviços Coleta de material para exame citopatológico de colo uterino 02.05.01.005-9 Ultra-sonografia doppler de fluxo obstétrico 02.11.04.006-1 Tococardiografia anteparto Obs Outros procedimentos realizados nas policínicas Atenção Secundária - Policlínicas Consiste na coleta de material, para exame citopatológico, em estabelecimentos de saúde que não possuam laboratório de citopatologia (com garantia de transporte adequado do material para outro estabelecimento). Procedimento para verificar vitalidade fetal. 137 Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas Ação Código Procedimento Procedimento Procedimento diagnóstico em hanseníase 02.01.02.002-5 Coleta de linfa para pesquisa de m. Leprae Outros procedimentos realizados nas policínicas Coleta de material material Realização de exames laboratoriais Realização de exames radiológicos e ultrassonográficos 02.01.02.004-1 Realização de exames endoscópicos Coleta de sangue para triagem neonatal Grupo 02 Subgrupo 02 Diagnóstico em laboratório de análises clínicas Grupo 02 Subgrupo 04 Diagnóstico em radiologia Grupo 02 Subgrupo 05 Diagnóstico por ultrassonografia 138 02.09.01.003-7 Obs Consiste na coleta de material para exame de laboratório, Coleta de material para realizada por profissional exame laboratorial capacitado, fora da unidade laboratorial (em posto de coleta), com garantia de transporte adequado do material para o laboratório. 02.01.02.005-0 Forma de organização 02 Descrição Esofagogastroduodenoscopia Exames realizados de acordo com a complexidade do laboratório. Consiste na avaliação endoscópica preferencialmente dos três segmentos, podendo ser utilizada para exame de um ou mais segmentos. Carteira de Serviços Outros procedimentos realizados nas policlínicas Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Procedimentos diagnósticos em oftalmologia 02.11.06.010-0 Fundoscopia Avaliação do fundo de olho realizada com ou sem dilatação pupilar. 02.11.06.025-9 Tonometria Procedimentos diagnósticos em fonoaudiologia e otorrinolaringologia 02.11.07.021-1 Logoaudiometria (LDV-IRF-LRF) 02.11.07.014-9 Emissões otoacústicas evocadas para triagem auditiva Carteira de Serviços Aferição da pressão intraocular. Consiste na realização de testes de reconhecimento de fala que compreendem: limiar de detecção de voz (ldv), índice de reconhecimento de fala (irf) e limiar de reconhecimento de fala (lrf). 02.11.07.020-3 Limitanciometria Consiste em: timpanometria, complacência estática, medida do reflexo estapedio e pesquisa do recrutamento de metz. 02.11.07.002-5 Audiometria de reforço visual (via aérea / óssea) Consiste na realização de audiometria tonal (via aérea/ óssea) com reforço visual. Audiometria tonal limiar (via aérea / óssea) Consiste na realização de audiometria tonal por via aérea e por via óssea. 02.11.07.004-1 Obs Outros procedimentos realizados nas policínicas Atenção Secundária - Policlínicas 139 Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas Ação Código Procedimento Procedimento 02.11.07.005-0 Avaliação auditiva comportamental 02.11.07.006-8 Procedimentos diagnósticos em fonoaudiologia e otorrinolaringologia 02.11.07.007-6 Outros procedimentos realizados nas policínicas 02.11.07.008-4 Procedimentos cirúrgicos 140 04.01.01.001-5 Descrição Obs Avaliação de linguagem escrita / leitura Avaliação de linguagem oral Consiste na avaliação da linguagem oral interativa, expressiva e compreensiva. Avaliação miofuncional de sistema estomatognático Consiste nos exames dos órgãos fonoarticulatórios e das funções: respiração, sucção, mastigação, deglutição e fala. Curativo Grau II com ou sem debridamento Tratamento de lesão aberta, em que há grande área de tecido afetado nos aspectos de extensão, profundidade e exsudato (grau II), com a finalidade de promover cicatrização, evitar contaminação e/ou tratar infecção, necessitando de cuidados mais complexos. Carteira de Serviços Outros procedimentos realizados nas policlínicas Ação Código Procedimento 04.01.01.002-3 Procedimentos cirúrgicos Carteira de Serviços 04.01.01.004-0 Procedimento Curativo Grau I com ou sem debridamento Eletrocoagulação de lesão cutânea 04.01.01.005-8 Excisão de lesão e/ou sutura de ferimento da pele anexos e mucosa 04.01.01.006-6 Excisão e/ou sutura simples de pequenas lesões / ferimentos de pele / anexos e mucosa 04.01.01.007-4 Exerese de tumor de pele e anexose / cisto sebáceo / lipoma Descrição Obs Tratamento de lesão aberta, caracterizada por pequena área de tecido afetado nos aspectos de extensão, profundidade e exsudato (grau I), com a finalidade de promover cicatrização, evitar contaminação e/ou tratar infecção. Realizado em serviços de saúde e no ambiente domiciliar. Ate 05 (cinco) lesões. Outros procedimentos realizados nas policínicas Atenção Secundária - Policlínicas 141 Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas Ação Outros procedimentos realizados nas policínicas Procedimentos cirúrgicos 142 Código Procedimento Procedimento Descrição 04.01.01.009-0 Fulguração / cauterização química de lesões cutâneas Ate 05 (cinco) lesões. 04.01.01.011-2 Retirada de corpo estranho subcutâneo 04.01.01.012-0 Retirada de lesão por shaving 04.04.01.027-0 Remoção de cerúmen de conduto auditivo externo uni/bilateral 04.04.01.007-5 Drenagem de furúnculo no conduto auditivo externo Obs Ate 05 (cinco) lesões. Carteira de Serviços Outros procedimentos realizados nas policlínicas Ação Código Procedimento Procedimento Descrição Grupo 03 Subgrupo 02 Fisioterapia Procedimentos fisioterapêuticos. 03.01.07.010-5 Atendimento/ acompanhamento intensivo de paciente em reabilitação física 1 turno paciente/dia 15 atendimentos/mês Procedimentos em reabilitação física 03.01.07.012-1 Tratamento intensivo de paciente em reabilitação física 1 turno paciente/dia 20 atendimentos/mês Carteira de Serviços Consiste no atendimento por equipe multiprofissional especializada em reabilitação nas deficiências físicas (motora e sensório motora) em regime de um turno. Compreende um conjunto de atendimentos individuais e/ ou em grupo realizados por equipe multiprofissional. Consiste no atendimento por equipe multiprofissional e multidisciplinar especializada reabilitação nas deficiências físicas (motoras e sensórias motoras), em regime de 1 turno. Compreende um conjunto de atendimentos individuais e/ ou em grupos realizados por equipe multiprofissional e multidisciplinar. Inclui, quando necessário, a prescrição, avaliação, adequação, treinamento e acompanhamento da dispensação de órteses, próteses e/ou meios auxiliares de locomoção e orientação familiar. Obs Policlínicas com centro especializado em reabilitação (CER) com reabilitação física. Serviço 135 Classificação 003 143 Outros procedimentos realizados nas policínicas Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas Ação Outros procedimentos realizados nas policínicas Procedimentos em reabilitação física Código Procedimento Procedimento Descrição 0.30.10.700-24 Acompanhamento de paciente em reabilitação em comunicação alternativa Destina-se ao treinamento para utilização de recursos alternativos de comunicação, visando à aquisição de habilidades que favoreçam a reinserção social. 03.01.07.008-3 03.01.07.009-1 144 Atendimento em oficina terapêutica I para portador de necessidades especiais (por oficina) Atendimento em oficina terapêutica II para portador de necessidades especiais (por oficina) Atendimento realizado em grupo (mínimo de 05, máximo de 15 pessoas), por equipe multiprofissional. Estão incluídas todas as ações inerentes. O registro deve ser por número de oficinas realizadas/mês. Obs Policlínicas com centro especializado em reabilitação (CER) com reabilitação física. Serviço 135 Classificação 003 Carteira de Serviços Outros procedimentos realizados nas policlínicas Ação Código Procedimento 03.01.07.007-5 Procedimentos em reabilitação intelectual 03.01.07.006-7 03.01.07.002-4 Carteira de Serviços Procedimento Descrição Atendimento / acompanhamento de paciente em reabilitação do desenvolvimento neuropsicomotor Destina-se a avaliação, estimulação e orientação relacionadas ao neurodesenvolvimento do paciente. Atendimento / acompanhamento em reabilitação nas multiplas deficiências Acompanhamento de paciente em reabilitação em comunicação alternativa Atendimento multiprofissional que consiste na adaptação de recursos ópticos e não-ópticos no desenvolvimento de habilidade para a execução de atividades de vida diária e estimulação precoce para favorecer o desenvolvimento global do paciente com múltiplas deficiências. Obs Policlínicas com centro especializado em reabilitação (CER) com reabilitação intelectual. Serviço 135 Classificação 002 Destina-se ao treinamento para utilização de recursos alternativos de comunicação, visando à aquisição de habilidades que favoreçam a reinserção social. 145 Outros procedimentos realizados nas policínicas Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas Outros procedimentos realizados nas policínicas Ação Código Procedimento Procedimento Descrição 02.11.07.009-2 Avaliação para diagnóstico de deficiência auditiva Pacote de Avaliação Consultas em Otorrinolaringologia/ Fonoaudiologia/Psicologia/ Assistência Social Procedimentos em reabilitação auditiva 02.11.07.010-6 146 Avaliação para diagnóstico diferencial de deficiência auditiva Obs Consiste na realização de Policlínicas consulta otorrrinolaringológica; com centro avaliação fonoaudiológica especializado dos aspectos da linguagem em reabilitação e avaliação audiológica; (CER) com avaliação pediátrica e reabilitação avaliação neurológica; auditiva. atendimento do serviço social e avaliação psicológica em Serviço 135 paciente menor de três anos ou em paciente com afecções Classificação 005 associadas (neurológicas, psicológicas, síndromes genéticas, cegueira, visão subnormal) ou perdas unilaterais, e ainda para os pacientes referenciados dos serviços de menor complexidade. Carteira de Serviços Outros procedimentos realizados nas policlínicas Ação Código Procedimento Procedimento 02.11.07.029-7 Reavaliação diagnóstica de deficiência auditiva em paciente maior de 3 (três) anos 02.11.07.023-8 Procedimentos em reabilitação auditiva 02.11.07.002-5 02.11.07.004-1 02.11.07.003-3 Carteira de Serviços Descrição Policlínicas com centro especializado em reabilitação (CER) com reabilitação auditiva. Serviço 135 Classificação 005 Pesquisa de fístula perilinfática Audiometria de reforço visual (via aérea / óssea) Consiste na realização de audiometria tonal (via aérea/óssea) com reforço visual. Audiometria tonal limiar (via aérea / óssea) Consiste na realização de audiometria tonal por via aérea e por via óssea. Audiometria em campo livre Obs Consiste na realização de audiometria em campo livre com pesquisa do ganho funcional Policlínicas com centro especializado em reabilitação (CER) com reabilitação auditiva. Serviço 135 Classificação 010 147 Outros procedimentos realizados nas policínicas Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas Ação Código Procedimento 02.11.07.021-1 Outros procedimentos realizados nas policínicas Procedimentos em reabilitação auditiva 02.11.07.014-9 02.11.07.016-5 148 Procedimento Logoaudiometria (LDV-IRF-LRF) Descrição Obs Consiste na realização de testes de reconhecimento de fala que compreendem: limiar de detecção de voz (LDV), índice de reconhecimento de fala (IRF), limiar de reconhecimento de fala (LRF). Policlínicas com centro especializado Emissões otoacústicas Consiste na realização em reabilitação evocadas transitoriais do exame de emissões (CER) com e produtos de distorção otoacústica evocadas reabilitação auditiva. (EOA) transientes ou por produto de distorção. Serviço 135 Estudo topodiagnóstico Classificação 010 da paralisia facial 02.11.07.020-3 Imitanciometria 02.11.07.019-0 Gustometria Consiste em: timpanometria, complacência estática, medida do reflexo estapédio e pesquisa do recrutamento de metz. Carteira de Serviços Outros procedimentos realizados nas policlínicas Ação Código Procedimento Procedimento 02.11.07.025-4 Pesquisa de pares cranianos 02.11.07.028-9 Prova de função tubária 02.11.07.032-7 Testes acumétricos (Diapasão) 02.11.07.033.-5 Testes auditivos supraliminares Procedimentos em reabilitação auditiva 02.11.07.031-9 03.01.07.011-3 Carteira de Serviços Seleção e Verificação de Benefício do AASI Descrição Consiste na realização dos testes de tone Decay, Sisi e Fowler. Consiste na realização da pré-moldagem e confecção do molde auricular personalizado. Seleção das características eletroacústicas do aparelho e testes para verificação do benefício fornecido pelo AASI. Mínimo de três marcas diferentes. Obs Policlínicas com centro especializado em reabilitação (CER) com reabilitação auditiva. Serviço 135 Classificação 010 Terapia fonoaudiológica individual 149 Outros procedimentos realizados nas policínicas Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas Ação Código Procedimento 03.01.07.003-2 07.01.03.001-1 Outros procedimentos realizados nas policínicas Procedimentos em reabilitação auditiva 07.01.03.002-0 07.01.03.003-8 07.01.03.004-6 150 Procedimento Descrição Obs Acompanhamento de paciente para adaptação de aparelho de amplificação sonora Individual (AASI) uni/bilateral Aparelho de amplificação sonora individual (AASI) externo de condução óssea convencional tipo A Aparelho de amplificação sonora individual (AASI) externo de condução óssea retroauricular Tipo A Policlínicas com centro especializado em reabilitação (CER) com reabilitação auditiva. Serviço 164 Classificação 005 Aparelho de amplificacao sonora individual (AASI) externo intra-auricular Tipo A Aparelho de amplificacao sonora individual (AASI) externo intra-auricular Tipo B Carteira de Serviços Outros procedimentos realizados nas policlínicas Ação Procedimentos em reabilitação auditiva Carteira de Serviços Código Procedimento Procedimento 07.01.03.005-4 Aparelho de amplificação sonora individual (AASI) externo intra-auricular Tipo C 07.01.03.006-2 Aparelho de amplificação sonora individual (AASI) externo intracanal Tipo A 07.01.03.007-0 Aparelho de amplificação sonora individual (AASI) externo intracanal Tipo B 07.01.03.008-9 Aparelho de amplificação sonora individual (AASI) externo intracanal Tipo C 07.01.03.009-7 Aparelho de amplificação sonora individual (AASI) externo microcanal tipo A 07.01.03.010-0 Aparelho de amplificação sonora individual (AASI) externo microcanal Tipo B Descrição Obs Policlínicas com centro especializado em reabilitação (CER) com reabilitação auditiva. Serviço 164 Classificação 005 151 Outros procedimentos realizados nas policínicas Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas Ação Código Procedimento Procedimento 07.01.03.011-9 Aparelho de amplificação sonora individual (AASI) externo microcanal Tipo C 07.01.03.012-7 07.01.03.013-5 Outros procedimentos realizados nas policínicas Procedimentos em reabilitação auditiva 07.01.03.014-3 07.01.03.015-1 07.01.03.016-0 07.01.03.017-8 152 Descrição Obs Aparelho de amplificação sonora individual (AASI) externo retroauricular Tipo A Aparelho de amplificação sonora individual (AASI) externo retroauricular Tipo B Aparelho de amplificação sonora individual (AASI) externo retroauricular Tipo C Molde auricular (reposição) Policlínicas com centro especializado em reabilitação (CER) com reabilitação auditiva. Serviço 164 Classificação 005 Reposição de AASI externo de condução óssea convencional Tipo A Reposição de AASI externo de condução óssea retroauricular Tipo A Carteira de Serviços Outros procedimentos realizados nas policlínicas Ação Procedimentos em reabilitação auditiva Carteira de Serviços Código Procedimento Procedimento 07.01.03.018-6 Reposição de AASI externo intra-auricular Tipo A 07.01.03.019-4 Reposição de AASI externo intra-auricular Tipo B 07.01.03.020-8 Reposição de AASI externo intra-auricular Tipo C 07.01.03.021-6 Reposição de AASI externo intra-canal Tipo A 07.01.03.022-4 Reposição de AASI externo intra-canal Tipo B 07.01.03.023-2 Reposição de AASI externo intra-canal Tipo C 07.01.03.024-0 Reposição de AASI externo micro-canal Tipo A 07.01.03.025-9 Reposição de AASI externo micro-canal Tipo A Descrição Obs Policlínicas com centro especializado em reabilitação (CER) com reabilitação auditiva. Serviço 164 Classificação 005 153 Outros procedimentos realizados nas policínicas Atenção Secundária - Policlínicas Atenção Secundária - Policlínicas Outros procedimentos realizados nas policlínicas Ação Outros procedimentos realizados nas policínicas Procedimentos em reabilitação auditiva Código Procedimento Procedimento 07.01.03.026-7 Reposição de AASI externo micro-canal Tipo C 07.01.03.027-5 Reposição de AASI externo retroauricular Tipo A 07.01.03.028-3 Reposição de AASI externo retroauricular Tipo B 07.01.03.029-1 Reposição de AASI externo retroauricular Tipo C 07.01.03.032-1 07.01.03.030-5 154 Descrição Obs Policlínicas com centro especializado em reabilitação (CER) com reabilitação auditiva. Serviço 164 Classificação 005 Sistema de frequência modulada pessoal Manutenção/ adaptação de OPM auditiva Carteira de Serviços Atenção Secundária - Policlínicas Bibliografia Bibliografia: Arthur C. Fleischer e Donna M. Kepple. Atlas de ultra-sonografia Caderno de Atenção Primária nº29, Ministério da Saúde, 2010. Controle do Câncer de Mama – Documento de Consenso, Ministério da Saúde /INCA,2004. Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero, Ministério da Saúde/ INCA,2011 Instituto Nacional de Câncer (Brasil). Estimativa 2014. Incidência do Câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2014. www.inca.gov.br Manual de Ginecologia da FEBRASGO Manual do Ministério da Saúde Santos Editora, 2ª Edição – 1.998. Biografia Transvaginal. J.B. Lippincott Company, Philadelphia. Livraria Carteira de Serviços 155