A ORGANIZAÇÃO DO ENSINO: REFLEXÕES SOBRE A

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A ORGANIZAÇÃO DO ENSINO: REFLEXÕES SOBRE A FORMAÇÃO DE
PROFESSORES NO CLUBE DE MATEMÁTICA
GT 06 – Formação de Professores de matemática: práticas, saberes e
desenvolvimento profissional
Halana Garcez Borowsky, UFSM, [email protected]
Andressa W. Marafiga, UFSM, [email protected]
Diaine S. Garcez da Silva, UFSM, [email protected]
Thiéli Tastch Niederaurer. UFSM, [email protected]
Anemari Roesler Luersen Vieira Lopes, UFSM, [email protected]
Resumo: O Clube de Matemática (CM) tem sua organização baseada na Atividade Orientadora de
Ensino (AOE) proposta por Moura (1996). Nesse trabalho analisamos em que medida a
Organização do Ensino neste espaço tem se constituído enquanto uma unidade que possibilita
aprendizagem para professores e futuros professores. Podemos dizer que o processo coletivo é um
pressuposto do CM tanto na sua organização entre professores e futuros professores, quanto no seu
desenvolvimento entre os alunos do ensino fundamental, contemplando aspectos expressos na
psicologia histórico-cultural, refletindo assim na busca de uma educação humanizadora e de um
ensino e uma aprendizagem efetiva, a partir da atividade do estudante e do professor.
Palavras-chave: Formação de Professores; Clube de Matemática; Atividade Orientadora de
Ensino; Teoria da Atividade.
Introdução
O presente trabalho deriva das reflexões e ações do Grupo de Estudos e Pesquisas
em Educação Matemática (GEPEMat) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
em que participam alunos de graduação dos cursos de Pedagogia e Matemática, alunos de
pós-graduação e professores universitários e da rede pública.
Esse grupo tem se preocupado atualmente com questões referentes ao ensino e a
aprendizagem da matemática na educação infantil e nos anos iniciais, bem como com a
formação dos professores que atuam nesses níveis de ensino.
Uma das ações que vem sendo desenvolvidas pelo GEPEMat, na educação infantil
e nos anos iniciais, é o Clube de Matemática (CM), que tem sua organização baseada na
Atividade Orientadora de Ensino (AOE) proposta por Moura (1996).
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Nesse trabalho buscaremos analisar em que medida a Organização do Ensino no
CM tem se constituído enquanto uma unidade que possibilita aprendizagem para
professores e futuros professores. Para tanto, utilizaremos como elementos de análise
alguns aspectos que fazem parte da sua dinâmica, à luz da teoria que o fundamenta, quais
sejam: a) definição de conceitos básicos em matemática e aprofundamento teórico; b)
estudo e reflexão de pressupostos teóricos que sustentam a prática no CM; c) elaboração,
aplicação e avaliação coletiva de atividades orientadoras de ensino.
Referencial Teórico
Partimos do pressuposto inicial de que a principal atividade do professor é a
organização do ensino, e essa é entendida de acordo com Moura (2010) como a definição
de ações, escolha de instrumentos e a avaliação do processo de ensino e aprendizagem.
Faz-se necessário definir o que entendemos por atividade, pois geralmente esse
termo é usado no sentido amplo relacionado à ação, movimento. No entanto, neste texto
utilizaremos o conceito de atividade baseado em Leontiev (s/d) que entende que o sujeito
estará em atividade ao satisfazer intencionalmente a uma necessidade, tendo como
característica o motivo pelo qual ele se dispõe a agir a partir dessa necessidade.
No entanto, a necessidade não determina a orientação de uma atividade, é no objeto
que ela encontra a sua determinação. Para Leontiev “uma vez que a necessidade encontra a
sua determinação no objeto (se “objetiva” nele), o dito objeto torna-se motivo da atividade,
aquilo que o estimula” (LEONTIEV, s/d, p. 115).
Portanto, a necessidade que deu origem à atividade objetiva-se materialmente no
motivo e é o motivo que estimula a atividade, o que lhe dá direção. Dessa forma, um
sujeito encontra-se em atividade quando o objeto de sua ação coincide com o motivo desta
sua atividade.
Ao organizar o ensino desenvolvendo ações que visam favorecer a aprendizagem
de seus estudantes, o professor objetiva em sua atividade o motivo que o impulsiona
(RIGON, ASBAHR, MORETTI, 2010); dessa forma, ao assumir a atividade de ensino a
partir da Teoria da Atividade de Leontiev, entende-se que a atuação do professor deve estar
carregada de intencionalidade.
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Moura (1996) propõe a Atividade Orientadora de Ensino baseado na Teoria da
Atividade de Leontiev, pois segundo Nascimento (2010), busca no trabalho educativo, as
necessidades, objetos e instrumentos da atividade de ensino dos professores e da atividade
de aprendizagem dos educandos.
Ainda segundo Nascimento (2010), podemos dizer que a AOE pode ser considerada
base teórico-metodológica para a organização do ensino, teórica por considerar a
organização do ensino enquanto atividade baseada na teoria da atividade, e metodológica
por fornecer um instrumento lógico-metodológico para a organização dos conhecimentos a
serem ensinados e aprendidos.
A AOE como mediadora na organização do trabalho pedagógico apresenta alguns
elementos que podem ser apropriados pelos professores, quais sejam: a história do
conceito, a história virtual, o problema desencadeador e a síntese coletiva. Esta se estrutura
de modo a “permitir que os sujeitos interajam, mediados por um conteúdo negociando
significados, com o objetivo de solucionar coletivamente uma situação-problema.”
(MOURA, 2001, p.155).
Segundo Moura, Sampaio e Alarcão (2001) a atividade de ensino permite um ciclo
completo no processo criativo do professor, que parte dos conhecimentos que detém, mas
que ao participar de uma dinâmica de trabalho, em que partilha significado, sofrerá
modificações no seu modo de fazer o seu objeto principal como profissional: criação e
desenvolvimento de atividades educativas.
Ao considerar o ensino de matemática, os autores citados nos colocam que este
requer objetivos, concretizados em conteúdos, planejamento da ação educativa e
ferramentas que as potencialize e, por fim, a avaliação dos resultados do que se realizou.
Desenvolvimento
1. Definição de conceitos básicos em matemática e aprofundamento teórico:
Considerando que a educação, na perspectiva da teoria histórico-cultural, é o
processo pelo qual o ser humano tem a oportunidade de se apropriar do patrimônio cultural
da humanidade, Rigon, Asbahr e Moretti (2010, p.27) nos colocam que,
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a educação é o processo de transmissão e assimilação da cultura
produzida historicamente, sendo por meio dela que os indivíduos
humanizam-se, herdam a cultura da humanidade. As aquisições do
desenvolvimento histórico do homem estão apenas postas no mundo, é
necessário entrar em contato com os fenômenos do mundo circundante
pela mediação dos outros homens... O processo educativo é central à
formação do homem em sua especificidade histórica, pois permite que
não seja necessário reinventar o mundo a cada nova geração.
Nesse sentido, entendemos que é direito do homem apropriar-se dos conhecimentos
sistematizados pela humanidade e que a escola é o lugar social privilegiado para essa
apropriação.
O primeiro momento para a elaboração da AOE para o CM parte de um
levantamento sobre os conteúdos curriculares definidos historicamente para a turma na
qual iremos nos inserir.
A perspectiva é que esta etapa de estudo do conteúdo a ser ensinado permita a
apropriação do conceito do mesmo. Conhecer o objeto de ensino é fundamental para o
professor. No caso do CM, que envolve acadêmicos do curso de Pedagogia e professores
dos anos iniciais que desenvolvem atividades de ensino, isso torna-se fundamental, visto
que o conhecimento matemático, bem como de outras áreas de ensino, nem sempre são
explorados na formação inicial do pedagogo de modo a oportunizar a sua apropriação.
Além disso, no caso do professor dos anos iniciais a complexidade aumenta, visto
que ele necessita dar conta de interagir com as diversas disciplinas e, muitas vezes, os
cursos de formação também não possibilitam a apropriação desses conhecimentos de modo
a lhe subsidiar o desenvolvimento da prática docente. Nesse sentido, é essencial que o
professor reconheça a necessidade constante da pesquisa, aqui entendida como a busca por
conhecimentos teóricos que subsidiem a prática docente.
Dessa forma, acreditamos que o Clube de Matemática tem possibilitado aos seus
participantes uma formação distinta, no que se refere ao conteúdo de ensino,
proporcionando aprendizagens significativas para a docência.
b) estudo e reflexão de pressupostos teóricos que sustentam a prática no CM;
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Considerando que o Clube de Matemática toma por pressuposto teórico e
metodológico a AOE proposta por Moura (1996), se faz necessário que os participantes
estudam, discutam e reflitam sobre a teoria que embasa a prática pedagógica do CM.
Quanto ao conhecimento das ciências da educação, Tardif (2002, p.37) coloca que:
Ora, essas ciências, ou pelo menos algumas dentre elas, não se limitam a
produzir conhecimentos, mas procuram também incorporá-los à prática
do professor. Nessa perspectiva, esses conhecimentos se transformam em
saberes destinados à formação científica ou erudita dos professores, e,
caso sejam incorporados à prática docente, esta pode transformar-se em
prática científica, em tecnologia de aprendizagem, por exemplo.
O conhecimento teórico comumente se relaciona à formação pessoal do professor,
sem, contudo interferir na sua prática diária e na especificidade daquilo que ensina. Porém,
acreditamos que o fazer do professor não se reduz exclusivamente à prática, mas deve ser
construído articuladamente com a teoria. Sobre isso, Moretti (2007) coloca que o
conhecimento teórico do professor deve estar relacionado não somente a métodos de
trabalho, mas também aos conceitos a serem ensinados, as perspectivas de aprendizagens,
sobre a realidade social, etc..
Concordamos com Cedro (2008) quando diz que a formação profissional do
professor deve estar aliada ao desenvolvimento do conhecimento teórico em toda a sua
plenitude, que “o conhecimento teórico deve servir de base para o entendimento da prática
pedagógica, favorecendo assim a apropriação do processo de ensino e aprendizagem e a
superação da alienação.” (p. 208)
A partir disso, podemos entender o CM enquanto um espaço que proporciona a
reflexão, onde os sujeitos podem compreender os elementos teóricos referentes à AOE e a
prática, bem como a oportunidade de (re) estruturar a sua ação pedagógica.
c) elaboração, aplicação e avaliação coletiva de atividades orientadoras de
ensino.
O Clube de Matemática é desenvolvido em ações coletivas, onde interagem
estudantes de graduação dos Cursos de Pedagogia e Matemática, alunos de pós-graduação
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e professores em atuação nos anos iniciais e no ensino superior, e esses buscam traçar
atividades orientadoras de ensino para os anos iniciais e para a educação infantil.
Nossa primeira etapa, como já explicitada anteriormente, é a busca da gênese do
conceito a ser estudado para, a partir daí, propor uma situação desencadeadora de
aprendizagem que oportunize a apropriação desse conceito pelos alunos.
O ponto principal das AOE que temos desenvolvido é o problema-desencadeador
de aprendizagem. Este, por sua vez, deve levar o aluno a se apropriar da necessidade que
levou o homem à construção do conceito, e como, no seu movimento lógico-histórico, este
conceito foi se constituindo a partir da elaboração de soluções para os problemas
encontrados.
Para se chegar ao problema desencadeador utilizamos a história virtual. Quanto a
isso Moura et al (2010) diz que a intenção do professor ao usá-la como recurso didático é
que o conceito a ser ensinado se transforme em uma necessidade, cognitiva ou material,
para seus alunos de modo que as ações que esses desenvolverão na busca da solução
estejam de acordo com o motivo que os leva a agir e que desse modo eles possam, de fato,
estar em atividade.
A história virtual tem por objetivo fascinar o estudante e fazer com que ele crie a
necessidade de se inserir no problema para querer resolvê-lo. No momento da história e da
síntese coletiva, observamos nos alunos do CM, ou em grande parte dos mesmos, uma
euforia em resolver o problema e encontrarem uma solução matematicamente correta.
Por exemplo, em uma das histórias em que contamos no CM dos Anos Iniciais, em
que os alunos tinham que ajudar os pintinhos a comerem a mesma quantidade de milhos,
eles se inseriam na história, querendo resolver logo o problema para ajudar os pintinhos,
sendo que a solução estava relacionada a necessidade de agrupar os grão de milho. Como o
problema deve ser resolvido coletivamente, eles sentavam sempre em grupos. Ou então
resolvíamos com a turma toda. Assim, concordamos com Moura quando ele fala que a
resolução do problema parte do pressuposto de resolver um com o outro, trocar ideias entre
os pares é condição essencial para chegar à resposta do problema. (Moura et al, 2010, p.
151).
A execução das atividades em sala de aula, conta com total apoio da professora
regente, que também faz parte do GEPEMat, ela compartilha sua experiência e colabora na
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superação dos obstáculos que encontrados durante as aulas do CM. Nesse sentido, Serrão
(2006) coloca que nessa interação entre professores e futuros professores, os docentes já
experientes contribuem de forma significativa uma vez que detêm conhecimentos
específicos sobre a turma e sobre a pedagogia e a didática.
Assim, a professora que participa do CM vai se aprimorando na medida em que
participa dos planejamentos e estudos, as futuras professores vão aprendendo e se
apropriando de conhecimentos relacionados a prática educativa,
para que no futuro,
ensinemos os conteúdos da disciplina. Pois de acordo com o que nos coloca Lopes (2009),
a educação não é composta de ações isoladas.
A avaliação das AOE é feita de forma coletiva. Discutimos o desenvolvimento das
mesmas, o que foi alcançado, o que deu errado o que se pode melhorar.
O processo coletivo, assim compreendido, é um pressuposto do CM tanto na sua
organização entre professores e futuros professores, quanto no seu desenvolvimento entre
os alunos do ensino fundamental. Lembramos que , de acordo com a psicologia históricocultural, a atividade coletiva (RUBTSOV, 1996) , contempla aspectos
presentes no
desenvolvimento das AOE no CM, tais como a repartição de ações e operações, trocas de
modos de ação entre professores e futuros professores, a compreensão mutua e a reflexão
conjunta buscando ultrapassar os limites das ações individuais.
Algumas considerações
A análise dos aspectos anteriormente elencados, trazem fortes indícios que nos
permitem dizer que o Clube de Matemática tem proporcionado um espaço de
aprendizagem da docência aos sujeitos envolvidos, e tem proporcionado uma formação
diferenciada aos que encontram nele um motivo para a sua atividade. Quanto à formação
de professores na atualidade, Lopes (2009, p. 55) nos coloca que:
Ser, atualmente, um professor é um desafio. E formar um,
também o é. A dinâmica do mundo impõe à escola um
movimento que deve ser acompanhado pelo professor, tanto no
âmbito das relações pessoais com os alunos quanto na evolução
de conhecimentos. Daí a necessidade de se pensar em formar um
profissional de maneira que esteja preparado não para cada um
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dos acontecimentos isolados que enfrentará no dia a dia, mas para
poder acompanhar tal processo.
Em relação a isso, o Clube de Matemática busca articular conhecimentos teóricos e
metodológicos à ação prática, o que tem auxiliado não apenas a formação inicial dos
acadêmicos envolvidos, como a formação continuada dos professores em atuação.
Segundo Moura, Sampaio e Alarcão (2001) considera-se que, igualmente, a
aprendizagem do professor acontece, sobretudo, no movimento de fora para dentro,
cabendo às atividades de ensino, enquanto elemento social, movimentarem o
desenvolvimento profissional, que, por sua vez, não depende apenas dos investimentos
recebidos, mas, também, dos investimentos que cada professor realiza.
Se ensinar é a atividade profissional do professor, sua “plenitude”
manifesta-se quando resulta em uma aprendizagem de melhor qualidade,
com sujeitos envolvidos na fascinante “lição” de ensinar e aprender e
aprender e ensinar, participantes da construção de uma escola na qual
homens e mulheres, de qualquer idade, vivenciam um projeto
humanizador de Educação (MOURA, SAMPAIO, ALARCÃO, 2001,
p.7).
Nesse sentido, a busca da organização do ensino, baseada na AOE, reflete na busca
de uma educação humanizadora e de um ensino e uma aprendizagem efetiva, a partir da
atividade do estudante e do professor. Pretendemos com o CM oportunizar aos estudantes a
apropriação do conhecimento matemático que foi construído historicamente pela
humanidade e que lhes é de direito.
Assim, nesse processo, temos oportunizado também a apropriação
de
conhecimentos teóricos e práticos por parte dos profissionais da educação, sujeitos que
estão envolvidos na organização do ensino no Clube de Matemática.
Referências
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