VOL 1 Geografia_EM_3S

Propaganda
a
3 SÉRIE
ENSINO MÉDIO
Caderno do Aluno
Volume 1
GEOGRAFIA
Ciências Humanas
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
MATERIAL DE APOIO AO
CURRÍCULO DO ESTADO DE SÃO PAULO
CADERNO DO ALUNO
GEOGRAFIA
ENSINO MÉDIO
3a SÉRIE
VOLUME 1
Nova edição
2014 - 2017
São Paulo
Governo do Estado de São Paulo
Governador
Geraldo Alckmin
Vice-Governador
Guilherme Afif Domingos
Secretário da Educação
Herman Voorwald
Secretário-Adjunto
João Cardoso Palma Filho
Chefe de Gabinete
Fernando Padula Novaes
Subsecretária de Articulação Regional
Rosania Morales Morroni
Coordenadora da Escola de Formação e
Aperfeiçoamento dos Professores – EFAP
Silvia Andrade da Cunha Galletta
Coordenadora de Gestão da
Educação Básica
Maria Elizabete da Costa
Coordenadora de Gestão de
Recursos Humanos
Cleide Bauab Eid Bochixio
Coordenadora de Informação,
Monitoramento e Avaliação
Educacional
Ione Cristina Ribeiro de Assunção
Coordenadora de Infraestrutura e
Serviços Escolares
Ana Leonor Sala Alonso
Coordenadora de Orçamento e
Finanças
Claudia Chiaroni Afuso
Presidente da Fundação para o
Desenvolvimento da Educação – FDE
Barjas Negri
Caro(a) aluno(a),
O ano que se inicia trará muitos desafios para você. É o ano que você deve concluir o Ensino
Médio. Este fato representa uma etapa muito importante na sua vida, já que você poderá dar continuidade aos seus estudos e se preparar para o mercado de trabalho.
Retomaremos, neste volume, o estudo da regionalização do espaço mundial por meio da linguagem cartográfica. É fundamental que você compreenda que há diferentes critérios geopolíticos
e socioeconômicos de regionalização do espaço mundial.
As atividades e Situações de Aprendizagem propõem um aprofundamento do estudo da dimensão espacial dos fenômenos e acontecimentos que marcam a geografia mundial. O mundo contemporâneo é marcado por uma forte instabilidade no espaço mundial, notadamente nos âmbitos
político, econômico, social, étnico-racial e ambiental. Este volume também faz um mergulho em
um desses conflitos – o conflito de civilizações – mostrando que, na verdade, um conflito não está
dissociado de outro e que, muitas vezes, vários conflitos podem ter a mesma raiz, ou origem.
Por meio do estudo dos conflitos entre as civilizações, você terá a oportunidade de refletir sobre
as relações de poder que estão postas no mundo, sobretudo aquelas de caráter não institucional,
que, muitas vezes, acabam por delimitar verdadeiros territórios, sendo também estes de caráter não
institucional, manifestos nas mais diversas escalas geográficas.
Tenha um excelente estudo!
Equipe Curricular de Geografia
Área de Ciências Humanas
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica – CGEB
Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
Geografia – 3a série – Volume 1
?
!
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
REGIONALIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL
1. Observe o mapa a seguir que apresenta a divisão dos continentes. Qual critério embasou a proposta de regionalização do mundo representada no mapa? Quais são as limitações dessa proposta?
IBGE. Atlas geográfico escolar. 6. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2012, p. 34. Mapa original. Adaptado (supressão do mapa de hemisférios). Disponível
em: <http://atlasescolar.ibge.gov.br/en/mapas-atlas/mapas-do-mundo/divisoes-politicas-e-regionais>. Acesso em: 7 nov. 2013.
5
Geografia – 3a série – Volume 1
2. Comparando o mapa anterior com os dois apresentados a seguir, pode-se afirmar que foi usado
o mesmo critério para selecionar os aspectos neles representados? Comente.
180°
120°
60°
0°
60°
120°
180°
Vegetação
90°
60°
Tundra
Floresta de coníferas
Floresta temperada
30°
Mediterrânea
Formações herbáceas
Formações de regiões semiáridas
0°
Deserto
Floresta estacional e savana
Floresta pluvial tropical e subtropical
30°
Alta montanha
Fonte: Atlas geográfico. 3. ed. Rio de Janeiro: IBGE:
Fundação de Assistência ao Estudante, 1986.
Nota: Mapa atualizado pelo IBGE, 2002.
60°
ESCALA
1000
0
2000 km
PROJEÇÃO DE ROBINSON
90°
IBGE. Atlas geográfico escolar. Rio de Janeiro: IBGE, 2004, p. 70. Mapa original (sem indicação de norte geográfico).
Adaptado (supressão de escala numérica).
Mortalidade infantil 2009
Taxa de mortalidade
infantil (‰ nascidos vivos)
menos de 10
de 10 a 25
de 25 a 45
800
de 45 a 65
0
1 600 km
PROJEÇÃO DE ECKERT III
de 65 a 100
mais de 100
sem dados
Fonte: Basic indicators. In: The state of the world’s children 2011. New York: United Nations Children’s Fund - UNICEF, 2011. Table 1. Disponível em:
<http://www.unicef.org/sowc2011/pdfs/SOWC%202011%20Table%201_Basic%20Indicator_110410%20FINAL.xls>. Acesso em: mar. 2012.
IBGE. Atlas geográfico escolar. 6. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2012, p. 74. Mapa original (as informações referem-se ao Sudão antes da divisão
com o Sudão do Sul). Adaptado (supressão de escala numérica).
6
Geografia – 3a série – Volume 1
3. Que outras possibilidades ou tipos de divisão regional do mundo você conhece? Cite exemplos.
4. Com base na análise dos mapas, explique o que significa regionalizar.
7
Geografia – 3a série – Volume 1
Leitura e análise de quadro e mapa
1. Observe o quadro a seguir que apresenta a classificação de alguns países segundo proposta
do Banco Mundial.
Banco Mundial: classificação das economias, 2008
(em Rendimento Nacional Bruto* per capita)
Economias
de alto
rendimento
(US$ 11 905 ou mais)
Alemanha, Arábia Saudita, Austrália, Áustria, Barein, Bélgica, Brunei,
Canadá, Catar, Chipre, Cingapura, Coreia do Sul, Croácia, Dinamarca,
Emirados Árabes Unidos, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estados Unidos,
Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Islândia, Israel,
Itália, Japão, Kuwait, Malta, Noruega, Nova Zelândia, Porto Rico, Portugal,
Reino Unido, República Tcheca, Suécia, Suíça.
Economias África do Sul, Argélia, Argentina, Belarus, Bósnia-Herzegovina, Botsuana,
de médio-alto Brasil, Bulgária, Casaquistão, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Gabão,
rendimento Letônia, Líbano, Líbia, Lituânia, Macedônia, Malásia, México, Namíbia,
(de US$ 3 856 a
Panamá, Peru, Polônia, República Dominicana, Romênia, Rússia, Sérvia,
US$ 11 905)
Suriname, Turquia, Uruguai, Venezuela.
Economias de Albânia, Angola, Armênia, Azerbaijão, Bolívia, Camarões, China, Congo,
médio-baixo Costa do Marfim, Egito, El Salvador, Equador, Filipinas, Guatemala,
rendimento Guiana, Honduras, Índia, Indonésia, Irã, Iraque, Marrocos, Mongólia,
(de US$ 976 a
Nicarágua, Nigéria, Paquistão, Paraguai, Síria, Sri Lanka, Suazilândia,
US$ 3 855)
Sudão, Tailândia, Timor-Leste, Tunísia, Ucrânia.
Economias
de baixo
rendimento
(US$ 975 ou menos)
Afeganistão, Bangladesh, Burkina Faso, Burundi, Camboja, Chade,
Coreia do Norte, Eritreia, Etiópia, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné Bissau,
Haiti, Iêmen, Laos, Libéria, Madagascar, Malauí, Mali, Mauritânia,
Mianmar, Moçambique, Nepal, Níger, Quênia, Rep. Centro-Africana,
Rep. Dem. Congo, Ruanda, Senegal, Serra Leoa, Somália, Tadjiquistão,
Tanzânia, Togo, Uganda, Vietnã, Zâmbia, Zimbábue.
* Esta terminologia foi adotada pelo Banco Mundial em 1993, em substituição ao termo Produto Nacional Bruto.
Fonte: Banco Mundial. Classificação dos países. Disponível em: <http://data.worldbank.org/
about/country-classifications/a-short-history>. Acesso em: 7 nov. 2013. Adaptado.
a) Com base nos dados do quadro, e com o auxílio de um atlas geográfico escolar, elabore um
mapa na próxima página que represente a regionalização do mundo proposta pelo Banco
Mundial.
8
9
Projection J. Bertin, 1950
Planisphère, projection “Bertin1950”, 2011. Atelier de Cartographie de Sciences Po. Disponível em: <http://cartographie.sciences-po.fr/fr/planisph-re-projection-bertin1950-2011>.
Acesso em: 7 nov. 2013. Mapa original (base cartográfica com generalização; algumas feições do território não estão representadas em detalhe; sem escala; sem indicação de norte geográfico).
Título:
Geografia – 3a série – Volume 1
Geografia – 3a série – Volume 1
b) Com base na análise do mapa que você elaborou, explique a regionalização do mundo adotada pelo Banco Mundial.
c) Qual hemisfério concentra o maior número de países com economias de alto rendimento?
Quais são os motivos que justificam essa concentração?
2. Observe o mapa a seguir, que representa uma regionalização no mundo em países do Norte e
em países do Sul.
Regionalização do mundo em Norte e Sul
REINO
UNIDO
Organizado por Sérgio Adas especialmente para o São Paulo faz escola, 2008.
10
Geografia – 3a série – Volume 1
Por que, no mapa, a regionalização em Norte e Sul não corresponde aos Hemisférios Norte e Sul
definidos a partir da Linha do Equador?
Com a orientação de seu professor, realize uma pesquisa com um ou mais colegas. Para tanto:
Ɣ
recorte imagens e mapas de revistas e jornais que representem diferentes regionalizações do
espaço mundial;
Ɣ
cole as imagens e mapas numa folha de cartolina
ou papel-cartão. Elabore um texto explicativo
ou interpretativo sobre o material escolhido ou
encontrado, ressaltando os critérios de regionalização adotados na sua confecção, mediante os
conhecimentos adquiridos e consultas a enciclopédias, publicações e sites.
Combine com seu professor como serão
apresentados os resultados da pesquisa.
VOCÊ APRENDEU?
1. Volte a observar o mapa Regionalização do mundo em Norte e Sul. Assinale a alternativa que
indica, corretamente, o critério utilizado nessa regionalização.
a)
b)
c)
d)
e)
Degradação do meio ambiente.
Situação geográfica dos países e seus principais problemas geopolíticos.
Divisão do mundo em países capitalistas e socialistas e regimes políticos.
Aspectos naturais e localização geográfica dos países.
Condições socioeconômicas dos países, de suas populações e níveis de industrialização.
11
Geografia – 3a série – Volume 1
2. Fuvest 2007 – Observe o mapa:
Fonte: IBGE. Atlas geográfico escolar, 2002.
a) A divisão por continentes, no mapa acima, representa adequadamente a atual regionalidade
do mundo? Justifique.
b) Apresente, em forma de texto, outra possibilidade de divisão regional do mundo. Justifique.
12
Geografia – 3a série – Volume 1
?
!
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
AS REGIÕES DA ONU
Para começo de conversa
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um indicador idealizado pelo Programa
das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), da Organização das Nações Unidas
(ONU). Para a composição desse indicador, são considerados dados de três pilares básicos do
desenvolvimento humano:
Ɣ
Ɣ
Ɣ
Educação: taxa de escolarização bruta; taxa de escolarização de adultos;
Saúde: esperança de vida ao nascer;
Renda: Rendimento Nacional Bruto (RNB) per capita, expressa em poder de paridade de
compra (PPP) constante, em dólar, tendo 2005 como ano de referência.
A escala do IDH varia de 0 a 1, sendo mais desenvolvido quanto mais próximo de 1 estiver o
país. As classificações do IDH são relativas, baseadas nos quartis da distribuição do IDH dos países
e territórios que possuem um IDH considerado muito elevado, elevado, médio e baixo.
Observe o mapa Índice de desenvolvimento humano (IDH), 2010:
Índice de desenvolvimento humano (IDH), 2010
Nível de desenvolvimento
humano
muito
elevado
baixo
0,14
0,47
0,67
0,79
0,94
Método estatístico: quartis
Ceri e Atelier de cartographie
de Sciences Po, 2011
Ausência
de dados
Fonte: PNUD,
Rapport sur le développement humain 2010, www.undp.org
Em Ceriscope 2, 2012, thème : Pauvreté
http://ceriscope.sciences-po.fr/pauvrete
Atelier de Cartographie de Sciences Po. Disponível em: <http://cartographie.sciences-po.fr/fr/ndice-de-desenvolvimento-humano-idh-2010>. Acesso
em: 7 nov. 2013. Mapa original (base cartográfica com generalização; algumas feições do território não estão representadas em detalhe; sem escala; sem
indicação de norte geográfico).
13
Geografia – 3a série – Volume 1
Considerando o IDH como um critério de regionalização, identifique quatro regiões e
descreva-as. Elas são contíguas? Explique.
1. O IDH foi criado com a intenção de oferecer um panorama mais abrangente do desenvolvimento
humano do que o medido por outro indicador, o PIB per capita. Observe os mapas Índice de Desenvolvimento Humano, 2010 e Produto Interno Bruto per capita, 2010 e responda às questões a seguir.
PIB per capita, 2010
(em milhares de dólares PPP)
ausência
de dados
0,35 4,6
13,6 29,6
86,1
método estatístico: médias ajustadas
Atelier de cartographie de Sciences Po, 2012
Produto Interno Bruto per capita, 2010
Fonte: Banco Mundial, http://data.worldbank.org
Atelier de Cartographie de Sciences Po. Disponível em: <http://cartographie.sciences-po.fr/fr/produto-interno-bruto-capita-2010>.
Acesso em: 7 nov. 2013. Mapa original (base cartográfica com generalização; algumas feições do território não estão representadas em detalhe;
ampliação de alguns países europeus; sem escala; sem indicação de norte geográfico).
14
Geografia – 3a série – Volume 1
a) Com o apoio de um atlas geográfico escolar, identifique no mapa Produto Interno Bruto per
capita, 2010 países da América do Sul e da África que apresentem a mesma faixa de PIB per
capita que o Brasil.
b) Pela análise do mapa Índice de Desenvolvimento Humano, 2010, esses países estão na mesma faixa de IDH que o Brasil? Comente.
2. Você concorda que o IDH oferece um panorama mais abrangente do desenvolvimento humano
do que o medido pelo PIB per capita? Justifique.
15
Geografia – 3a série – Volume 1
Analise a tabela com informações sobre o IDH 2010, a seguir:
Esperança
de Vida
ao nascer
(anos)
Média dos países com 0,878
80,3
índice de desenvolvimento humano muito
elevado
Média dos países
0,717
72,6
com índice de desenvolvimento humano
elevado
69,3
Média dos países com 0,592
índice de desenvolvimento médio
Média dos países com 0,393
56,0
índice de desenvolvimento humano baixo
Média mundial
0,624
69,3
Brasil
0,699
72,9
Média dos países da 0,704
74,0
América Latina e
Caribe
IDH
2010
Média de
anos de
escolaridade
(anos)
11,3
Anos de
escolaridade
esperados
(anos)
15,9
Rendimento Nacional Bruto (RNB)
per capita (PPC em
USD de 2008)
37,225
8,3
13,8
12,286
6,3
11,0
5,134
4,1
8,2
1,490
7,4
7,2
7,9
12,3
13,8
13,7
10,631
10,607
10,642
Fonte: PNUD. Relatório do Desenvolvimento Humano 2010. A verdadeira riqueza das Nações: Caminhos para o Desenvolvimento Humano, 2010.
Disponível em: <http://hdr.undp.org/en/reports/global/hdr2010/chapters/pt/>. Acesso em: 7 nov. 2013.
1. Compare a posição do IDH brasileiro em 2010 com o IDH da média mundial. Qual dos índices que compõem o IDH mais contribui para a diferença observada? Comente.
16
Geografia – 3a série – Volume 1
2. Compare os indicadores de desenvolvimento humano do Brasil com relação ao conjunto da
América Latina e Caribe em 2010. Comente as principais semelhanças e diferenças.
Observe o mapa Evolução do IDH, 1990-2010 e responda:
Evolução do IDH, 1990-2010
Evolução do IDH
entre 1990 e 2010 (em %)
redução
- 50
aumento
0
14
24
80
Ceri e Atelier de cartographie
de Sciences Po, 2011
Ausência
de dados
Fonte: PNUD, Relatório sobre desenvolvimento humano 2010, www.undp.org
Em Ceriscope 2, 2012, thème : Pauvreté
http://ceriscope.sciences-po.fr/pauvrete
Atelier de Cartographie de Sciences Po. Disponível em: <http://cartographie.sciences-po.fr/fr/evolu-o-do-idh-1990-2010>. Acesso em: 7 nov. 2013. Mapa original
(base cartográfica com generalização; algumas feições do território não estão representadas em detalhe; sem escala; sem indicação de norte geográfico).
17
Geografia – 3a série – Volume 1
1. Em que região estão concentrados os países que apresentam redução nos índices de desenvolvimento humano entre 1990 e 2010?
2. Em quais regiões houve evolução nos índices de desenvolvimento humano entre 1990 e 2010?
3. Com base em seus conhecimentos, apresente hipóteses para explicar essas tendências de redução
e evolução no IDH entre 1990 e 2010.
18
Geografia – 3a série – Volume 1
?
!
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
O CONFLITO NORTE E SUL
Observe o mapa a seguir e, com o auxílio dos conhecimentos discutidos em sala de aula, responda às questões propostas:
Emissões de CO2 e ratificações do Protocolo de Kioto, 2012
Emissões de CO2
(em milhões de toneladas, 2011)
9 000
1 800
500
50
16
Máximo
China
Estados Unidos
Índia
Russia
Japão
Alemanha
8 900
6 000
1 800
1 600
1 300
800
Estimativas BP para 2011
(em toneladas por habitante, 2008)
0
1,5 4,5
10
20 74,1
Máximo
Catar
Barein
Em. Ár. Un.
Trin. e Tobago
Cingapura
Kuwait
média mundial
74,1
43,2
43,1
41,0
34,6
31,6
Ateliê de Cartografia da Sciences Po, 2012
Ausência
de dados
Ilhas do Pacífico
Nauru
Ilhas Cook
Fiji, Tonga
Kiribati, Samoa,
Vanuatu
Protocolo de KJoto (dezembro EF2012)
Conferência das Partes (COP)
Fontes: BP, www.bp.com; Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (CQNUMC),
http://unfccc.int ; Nações Unidas, World Population Prospects, the 2010 Revision, http://esa.un.org/unpd/wpp
Países que se comprometeram em
limitar ou reduzir as emissões de CO2
Países que não ratificaram
Émissions de CO2 et ratifications du Protocole de Kyoto, 2012. Atelier de Cartographie de Sciences Po. Mapa original (base cartográfica com generalização;
algumas feições do território não estão representadas em detalhe; sem escala; sem indicação de norte geográfico). Tradução: Benjamin Potet.
1. Quais relações podem ser estabelecidas com base nos dados expressos na representação cartográfica
das emissões de CO2 com a regionalização do mundo em países do Norte e do Sul? Justifique.
19
Geografia – 3a série – Volume 1
2. O controle das emissões de CO2 na atmosfera constitui um dos conflitos entre o Norte (principalmente por parte dos Estados Unidos da América) e o Sul. Explique as razões desse conflito.
20
Geografia – 3a série – Volume 1
Analise o mapa As migrações, final do século XX. Na sequência, com a orientação do seu professor e com base em conhecimentos, responda às questões 1 e 2.
Les migrations, fin du XXe siècle. Atelier de Cartographie de Sciences Po. Mapa original (base cartográfica com generalização; algumas feições do território não estão representadas em detalhe; sem escala; sem indicação de norte geográfico).
1. O que o mapa representa? Justifique.
21
Geografia – 3a série – Volume 1
2. “Seu Cristo é judeu. Seu carro é japonês. Sua pizza é italiana. Sua democracia, grega. Seu café,
brasileiro. Seu feriado, turco. Seus números, árabes. Suas letras, latinas. Só o seu vizinho é
estrangeiro.” Em 1994, esses dizeres foram estampados em cartazes espalhados pelas ruas de
Berlim, capital da Alemanha.
a) De acordo com o que foi estudado, é possível dizer que a situação do imigrante no contexto
mundial sofreu alterações? Justifique sua resposta.
b) A ironia do cartaz mostra situações significativamente contraditórias. Em sua opinião, quais
são as contradições que podem ser apontadas no texto do cartaz? Justifique sua resposta.
Com a orientação de seu professor, você e seu grupo vão pesquisar um dos temas a seguir elencados.
Ɣ
Tema 1: As bases históricas do preconceito, da discriminação, do racismo e da xenofobia de parcelas do povo europeu com relação aos estrangeiros.
Ɣ
Tema 2: Fatores que impulsionam ou causam as migrações internacionais.
Ɣ
Tema 3: Os principais fluxos de refugiados no mundo.
22
Geografia – 3a série – Volume 1
Para isso, consultem textos e capítulos em livros didáticos de Geografia na biblioteca da escola
e/ou em sites da internet. Durante sua consulta e leitura, anote em seu caderno informações e ideias
interessantes e importantes. Em seguida, com base nas anotações de cada um do grupo, organizem
um relatório a respeito do tema pesquisado.
23
Geografia – 3a série – Volume 1
1. Leia o seguinte texto:
As discussões sobre a migração começam tipicamente com uma descrição dos fluxos entre
países em desenvolvimento e países desenvolvidos, ou aquilo que por vezes é livremente – e inadequadamente – designado por fluxos de “Sul-Norte”. [...]
Mesmo que concentremos a nossa atenção nas deslocações internacionais, o grosso das mesmas
não ocorre entre países com níveis de desenvolvimento muito diferentes. Apenas 37% das migrações de todo o mundo são de países em desenvolvimento para países desenvolvidos. A maior parte
das migrações ocorre entre países com o mesmo nível de desenvolvimento: cerca de 60% dos migrantes desloca-se ou entre países em desenvolvimento, ou entre países desenvolvidos (os restantes
3% referem-se a deslocações de países desenvolvidos para países em desenvolvimento).
Fonte: PNUD. Relatório de Desenvolvimento Humano 2009: Ultrapassar fronteiras: mobilidade e desenvolvimento humanos, p. 21.
Disponível em: <http://hdr.undp.org/en/media/HDR_2009_PT_Complete.pdf>. Acesso em: 7 nov. 2013.
Considerando o mapa As migrações, final do século XX, apresente um exemplo de fluxo migratório entre:
a) países e regiões em desenvolvimento.
b) países ou regiões desenvolvidas.
2. Explique por que esses fluxos ocorrem.
24
Geografia – 3a série – Volume 1
?
!
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4
GLOBALIZAÇÃO E REGIONALIZAÇÃO ECONÔMICA
1. Observe o mapa A bipolaridade e a ordem westfaliana, 1950-1980 e descreva a posição de cada
continente com relação às alianças militares e políticas.
A BIPOLARIDADE E A ORDEM WESTFALIANA - 1950-1980
Coreia, 1950-53
Irlanda
País Basco
Ex-Iugoslávia
Cuba 1962
Nicarágua
1979-90
Curdistão
Saara Ocid.
Indochina, Vietnã
1945-75
A bipolaridade
Países ligados
aos EUA por um acordo
militar, como a Otan
Outros países ligados
ao bloco do Oeste (1980)
Países ligados à URSS
Os territórios
por um acordo militar,
Fronteiras “fechadas”
como o Pacto de Varsóvia
pela Guerra Fria
Outros países ligados
“Implante” do Estado
ao bloco do Leste (em torno de 1980)
Conflitos ou crises ligados
Conflitos ligados à definição
ao enfrentamento Leste-Oeste
das identidades territoriais ou separatistas
Nigéria 1970-75
Etiópia
Somália
Grandes Lagos
anos 1960 e 1990
Projeção de J. Bertin, 1950
Oficina de cartografia da Sciences Po,
R. GIMENO, C. GOIRAND, outubro de 1998
Sri Lanka
La bipolarité et l’ordre westphalien (1950-1980). Atelier de Cartographie de Sciences Po. Disponível em: <http://cartographie.sciences-po.fr/fr/
guerre-froide-1950-1980>. Acesso em: 7 nov. 2013. Mapa original (base cartográfica com generalização; algumas feições do território não estão
representadas em detalhe; sem escala; sem indicação de norte geográfico). Tradução: Renée Zicman.
25
Geografia – 3a série – Volume 1
2. Com base na análise do mapa Mundo: o surgimento do mundo multipolar – a recomposição
das alianças, 1991-2006, descreva a área de influência militar dos Estados Unidos da América.
Mundo: o surgimento do mundo multipolar – a recomposição das alianças, 1991-2006
Japão
Coreia
do Norte
Filipinas
Rússia
Canadá
Mongólia
China
Estados Unidos
Cazaquistão
Indonésia
Austrália
Mianmar
Índia
Afeganistão
Paquistão
Irã
Turquia
Síria
Iraque
Israel
Cuba
Países que possuem
armas nucleares
Organização do
Tratado do Atlântico Norte
(OTAN)
Venezuela
Países candidatos à
adesão à OTAN
Países que assinaram um
acordo militar com os Estados
Unidos ou lhes concederam a
utilização de bases ou facilidades
Zimbábue
Intervenções militares
dos Estados Unidos e de
seus aliados
África
do Sul
Tratado de segurança regional
Organização de Cooperação
de Xangai (OCS)
Observatório da OCS
Organização militar de segurança
coletiva da Comunidade dos Estados
Independentes (CEI)
Países designados pelos Estados
Unidos como sendo “hostis”
L’Atlas du monde diplomatique. Paris: Armand Colin, 2006. Mapa original (base cartográfica
com generalização; algumas feições dos territórios não estão representadas em detalhe; sem escala).
26
Geografia – 3a série – Volume 1
3. Comparado com os dois mapas anteriores, o que o mapa Mundo: as potências do século XXI traz
de novo para entender a distribuição de poder no mundo contemporâneo? Justifique.
Mundo: as potências do século XXI
Japão
América
do Norte
Rússia
Coreia do Sul
México
China
Nova
Zelândia
Europa
Turquia Irã
Egito
Índia
Austrália
Arábia
Saudita
Brasil
Nigéria
Grandes potências tradicionais
econômicas e militares da Tríade
Potências econômicas ou políticas
regionais
Potência econômica estagnada
África
do Sul
L’Atlas du monde diplomatique. Paris: Armand Colin, 2006. Mapa original (base cartográfica
com generalização; algumas feições dos territórios não estão representadas em detalhe; sem escala).
27
Geografia – 3a série – Volume 1
4. Com base no mapa a seguir, comente a atuação dos EUA.
A presença das forças armadas americanas no mundo, 2006
Fonte: US Department of Defense, www.defenselink.mil/ e
ONU, Departamento de operações de manutenção da paz, www.un.org /peace /peace /index.asp
Alemanha 64 300
Iraque 185 500
Afeganistão 21 500
Alasca (EUA)
ESTADOS
UNIDOS
Japão
Coreia
do Sul
Roberto Gimeno e Oficina de cartografia da Sciences Po, junho de 2007
Guam (EUA)
OCEANO
AT L Â N T I C O
Havaí (EUA)
Equador
Diego
Garcia
ESTADOS UNIDOS
(desconsiderados Alasca e Havaí)
897 000 homens
OCEANO
ÍNDICO
OCEANO
OCEANO
ATL Â N T I C O
0°
Mobilização das
forças armadas
americanas
(efetivos em
setembro de 2006)
PA C Í F I C O
64 300 (Alemanha)
180°
30 000
10 000
2 000
100
Efetivos inferiores
a 100 homens
Intervenção no âmbito
de uma missão de paz da ONU
2
MONUG (Geórgia)
Contribuições em homens 3
ONUST (Oriente Médio)
dosProjection
EUA nascylindrique
missões de Gall 4(correction de J. Bertin pour les pôles
MINUT (Timor Leste)
de paz da ONU
7
MINUS (Sudão)
(setembro de 2006)
7
MINUEE (Etiópia/Eritreia)
22
51
239
MINUL (Libéria)
MINUSTAH (Haiti)
MINUK (Kosovo)
La Documentation Française. La présence des forces armées américaines dans le monde en 2006. In: Questions internationales, n. 26, jul.-ago.
2007. Disponível em: <http://www.ladocumentationfrancaise.fr/cartes/monde/c000984-la-presence-des-forces-armees-americaines-dans-le-mondeen-2006>. Acesso em: 7 nov. 2013. Mapa original (base cartográfica com generalização; algumas feições do território não estão representadas em
detalhe; sem escala; sem indicação de norte geográfico). Tradução: Renée Zicman.
28
Geografia – 3a série – Volume 1
5. Defina os termos bipolaridade e multipolaridade. Fundamente sua resposta com base nos
mapas apresentados nas questões anteriores.
1. Observe o mapa a seguir e responda à questão: qual a relação entre os principais processos de
integração regional e a globalização? Justifique.
29
30
SADC
Associação dos Estados do Caribe
Associação Latino-americana de Integração
Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América
Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico
Associação de Nações do Sudeste Asiático
Asean e China, Japão e Coreia do Sul
Comunidade Andina de Nações
Comunidade do Caribe
I O R -A RC
CCG
CEDEAO
CEEAC
CEMAC
CEMB
CEN-SAD
COI
COMESA
IGAD
COM E S A
COI
EAC
S AARC
EAC
EURASEC
IGAD
IOR-ARC
MCCA
MERCOSUL
NAFTA
OECO
AS EAN
Conselho de Cooperação do Golfo
Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental
Comunidade Econômica dos Estados da África Central
Comunidade Econômica e Monetária da África Central
Conselho dos Estados do Mar Báltico
Comunidade dos Estados Sahelo-saarianos
Comissão do Oceano Índico
Mercado Comum da África Oriental e Austral
CCG
APEC
CAN
PIF
SAARC
SACU
SADC
UE
UEMOA
UMA
UNASUL
M CC A
Comunidade da África Oriental
Comunidade Econômica Eurasiática
Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento
Associação dos Países da Orla do Oceano Índico para a Cooperação Regional
Mercado Comum Centro-americano
Mercado Comum do Sul
Tratado Norte-americano de Livre Comércio
Organização dos Estados do Caribe Oriental
PIF
AS EAN + 3
A EC
A L A DI
UNA S UL
M ERCOS UL
A L BA
OECO
C A RI COM
Fórum das Ilhas do Pacífico
Associação Sul-asiática para a Cooperação Regional
União Aduaneira da África Austral
Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral
União Europeia
União Econômica e Monetária do Oeste Africano
União do Magreb Árabe
União de Nações Sul-americanas
NA FT A
Ateliê de Cartografia da Sciences Po, 2012
Ensembles regionaux à vocation économique, situation au 1er novembre 2012. Atelier de Cartographie de Sciences Po. Mapa original (base cartográfica com generalização; algumas feições do território não
estão representadas em detalhe; sem escala; sem indicação de norte geográfico). Tradução: Benjamin Potet.
AEC
ALADI
ALBA
APEC
ASEAN
ASEAN +3
CAN
CARICOM
Fonte: compilação dos sites oficiais das organizações.
S AC U
CE E AC
CE M AC
U E M OA
CEN-SAD
C E D E AO
UMA
UE
CEMB
E U R A SE C
Integrações regionais com objetivo econômico, situação em 1º de novembro de 2012
Geografia – 3a série – Volume 1
Geografia – 3a série – Volume 1
Leitura e análise de gráfico e mapa
1. Com base no gráfico e no mapa responda às questões a seguir.
Évolution du nombre d’internautes.
Atelier de Cartographie de Sciences Po. Disponível em: <http://cartographie.sciences-po.fr/en/
internet-volution-du-nombre-dinternautes-2000-2010>. Acesso em: 7 nov. 2013.
31
Geografia – 3a série – Volume 1
Parcela de internautas
(em %)
ausência
de dados
0,2
14
36
61
95
método estatístico: médias ajustadas
Fonte: União Internacional de Telecomunicações, www.itu.int
Atelier de cartographie de Sciences Po, 2012
Internautas, 2010
Atelier de Cartographie de Sciences Po. Disponível em: <http://cartographie.sciences-po.fr/fr/internautas-2010-0>. Acesso em: 7 nov. 2013. Mapa original
(base cartográfica com generalização; algumas feições do território não estão representadas em detalhe; sem escala; sem indicação de norte geográfico).
a) O que o gráfico revela?
32
Geografia – 3a série – Volume 1
b) Comparando o mapa Internautas, 2010 com o mapa Regionalização do mundo em Norte e Sul,
aponte características comuns entre eles e discuta a questão das desigualdades no mundo globalizado.
c) O mapa Internautas, 2010 poderia fundamentar a afirmação de que a globalização ocorre de
forma assimétrica? Explique.
Consulte um ou mais textos em livros de Geografia na biblioteca da escola e/ou em sites da
internet sobre os aspectos políticos, econômicos, militares, tecnológicos e socioeconômicos da
Nova Ordem Mundial. Durante a consulta e leitura, anote as informações e ideias mais relevantes. Isso poderá ser realizado na forma de um fichamento escrito ou por meio de um quadro
síntese dos aspectos estudados, completando-o com as informações coletadas. Após reunir as
informações, elabore um texto dissertativo sobre o tema proposto.
33
Geografia – 3a série – Volume 1
A Nova Ordem Mundial
Características
Militares
Econômicas
Políticas
34
Tecnológicas
Socioeconômicas
Geografia – 3a série – Volume 1
35
Geografia – 3a série – Volume 1
Com base em seus conhecimentos, responda:
1. A globalização e a formação de blocos econômicos são processos excludentes? Justifique.
2. Estabeleça uma diferença de objetivos entre a União Europeia (UE) e outros blocos econômicos.
1. Leia as alternativas sobre alguns blocos econômicos:
I. União Europeia (UE) é uma organização supranacional dedicada a incrementar a interação
econômica e reforçar a cooperação entre seus Estados-membros. Entre outras características que
a distinguem dos demais blocos da atualidade está o fato de outorgar a cidadania europeia a
cidadãos de todos os Estados-membros, permitindo aos cidadãos europeus maior liberdade para
viver, trabalhar ou estudar em qualquer um dos países-membros.
II. A Apec (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico) foi criada no ano de 1989, na Austrália,
como um fórum de conversação entre os países-membros da Asean (Associação das Nações do Sudeste Asiático) e seis parceiros econômicos da região do Pacífico, como EUA e Japão. Porém, apenas no ano de 1994, adquiriu características de um bloco econômico na Conferência de Seattle,
quando os membros se comprometeram a transformar o Pacífico em uma área de livre-comércio.
III. O Acordo de Livre-Comércio da América do Norte (Nafta) integra as economias dos EUA, do Canadá
e do México. Iniciado em 1988 por estadunidenses e canadenses, o bloco recebeu a adesão dos mexicanos em 1993. Com ele, consolidou-se um intenso comércio regional na América do Norte para
enfrentar a concorrência representada pela UE, além da livre circulação de pessoas entre seus países-membros, de modo a resolver a imigração ilegal de mexicanos para os Estados Unidos.
36
Geografia – 3a série – Volume 1
IV. O Mercosul (Mercado Comum do Sul) é um bloco criado em 1991 pela Argentina, Brasil, Uruguai
e Paraguai, com o objetivo de reduzir ou eliminar impostos, proibições e restrições entre seus
produtos. Em 2004, os países chamados andinos, como Chile, Bolívia, Equador, Colômbia e
Peru, associaram-se ao Mercosul. No ano de 2005, a Venezuela procurou sua adesão ao acordo,
mas teve que cumprir algumas exigências, como adotar a TEC – Tarifa Externa Comum.
As afirmativas corretas são indicadas pelas afirmações:
a) I e II.
b) III e IV.
c) I e IV.
d) I, II e IV.
e) I, II, III e IV.
2. No final do século XX, uma região europeia foi considerada um verdadeiro barril de pólvora
étnico, abrigando ondas nacionalistas que embalaram o sonho de uma “grande Sérvia”, de uma
“grande Albânia” ou de uma Croácia “etnicamente pura”. Essa afirmação refere-se à região:
a) dos Balcãs, fragmentada por movimentos nacionalistas.
b) da Chechênia, unificada após a desintegração soviética.
c) do Curdistão, dividida entre o Iraque e a Turquia.
d) da Palestina, que não aceita a criação de Israel.
e) da Alemanha, unificada após a queda do muro de Berlim.
37
Geografia – 3a série – Volume 1
?
!
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 5
CHOQUE DE CIVILIZAÇÕES?
Para começo de conversa
Leia as Fichas I e II, apresentadas nas próximas páginas, e responda às questões a seguir.
1. Qual é a intenção dos autores ao afirmarem que “Os aviões que destruíram as torres gêmeas do
World Trade Center, em 11 de setembro de 2001, e a marcha das tropas estadunidenses sobre
Bagdá refletem tragicamente esse estranhamento e introduzem, na política mundial, o espectro
do ‘choque de civilizações’.”?
2. Qual é a relação entre os atentados de 11 de setembro de 2001 e os protestos desencadeados por
jovens imigrantes ocorridos na França em 2005?
38
Geografia – 3a série – Volume 1
© Szenes Jason/Corbis/Sygma/Latinstock
© Angelo Hornak/Corbis/Latinstock
FICHA I
Os atentados ao World Trade Center (11/9/2001)
e a ocupação estadunidense do Iraque (2003)
© Oleg Nikishin/Getty Images
As torres gêmeas do World Trade Center, em Manhattan, Nova Iorque, um dos principais símbolos do poderio econômico dos Estados Unidos, antes
e no momento do atentado de 11/9/2001. Pela primeira vez em sua história em tempos de paz, os Estados Unidos foram vítimas de ataques a seu
território continental. Ao mesmo tempo, outro avião também sequestrado iria se chocar com o edifício do Pentágono, próximo de Washington, D.C.,
atingindo o principal símbolo militar da superpotência. Ao todo, os atentados resultaram na morte de mais de 3 mil pessoas.
Aspecto da ocupação militar
estadunidense no Iraque em 2003,
com soldados hasteando a bandeira dos Estados Unidos em uma
das ruas de Bagdá.
“O estranhamento que separa o Ocidente do Islã é fruto de séculos de história. Os aviões que destruíram as
torres gêmeas do World Trade Center, em 11 de setembro de 2001, e a marcha das tropas estadunidenses sobre Bagdá
refletem tragicamente esse estranhamento e introduzem, na política mundial, o espectro do ‘choque de civilizações’.
O antídoto existe, mas depende de um diálogo entre o Ocidente e o Islã, centrado nos valores da Reforma e do
Iluminismo. Entre árabes e muçulmanos, há incontáveis interessados nesse diálogo e há uma tradição modernista
que resiste ao fundamentalismo. O obstáculo é o ruído ensurdecedor das bombas e a humilhação da ocupação.”
MAGNOLI, Demétrio; SENISE, Elaine. Por um diálogo entre o Ocidente e o Islã. Folha de S.Paulo, São Paulo, 20 abr. 2003.
39
Geografia – 3a série – Volume 1
© Thomas Coen/AFP/Getty Images
FICHA II
A revolta dos jovens na França (2005)
Manifestação de jovens dos subúrbios de Paris, capital da França, contra a discriminação e a violência dirigida aos imigrantes e seus descendentes
no país, nov. de 2005.
Em 2005, vários especialistas não concordaram com uma interpretação largamente divulgada em
jornais televisivos e impressos sobre a realidade francesa, segundo a qual os protestos dos jovens imigrantes nos subúrbios de Paris e outras cidades estariam vinculados com movimentos religiosos e
fundamentalistas. Em vez de associá-los de maneira apressada com os “movimentos terroristas internacionais”, considerando-os como mais uma etapa do avanço do “choque de civilizações”, argumentaram que as manifestações tiveram o Estado francês como alvo principal ou, mais precisamente, a
ausência dele na vida dos jovens residentes em bairros socialmente desfavorecidos. Ao contrário das
notícias, portanto, os estudiosos chamaram a atenção para o fato de que se tratava de um movimento
político – quase caótico, é verdade, mas essencialmente político – questionador da exclusão social e do
neoliberalismo intolerante.
40
Geografia – 3a série – Volume 1
1. Leia o texto a seguir.
O crítico literário e ativista da causa palestina Edward Said critica a tese de “choque de civilizações”
defendida por Huntington. Para ele, essa ideia deve ser considerada uma política de Estado que visa
reestruturar a estratégia ocidental tendo em vista afirmar sua autoridade sobre o Oriente, envolvendo
interesses de dominação.
a) Considerando as medidas tomadas por George W. Bush após o 11 de setembro de 2001,
quais interesses os EUA teriam ao incentivar a ideia de “choque de civilizações”?
b) Considerando as discussões realizadas durante a aula sobre a ideia de “choque de civilizações”, quais os interesses que os países do Ocidente teriam no Oriente Médio?
2. O sociólogo anglo-americano Michael Mann, professor da Universidade da Califórnia, em seu
livro O Império da incoerência, afirma que o mundo deveria saber que o governo de George W.
Bush adota o novo imperialismo. Para ele, as políticas estadunidenses quanto a Kyoto, minas
terrestres, Guerras nas Estrelas, Iraque e Irã não são ocasionais e isoladas. Todas elas fazem parte
de uma estratégia desencadeada pela nova direita estadunidense, desde os anos 1970, para que
se construa o Império Americano Global, vislumbrado primeiramente como teoria e, depois
de 11 de setembro, e durante todo o governo de Bush, como realidade.
41
Geografia – 3a série – Volume 1
a) Qual a intenção do autor ao afirmar que o mundo deveria saber que o governo de George
W. Bush adotou o novo imperialismo?
b) Considerando os argumentos defendidos por Michael Mann, ele seria favorável ou desfavorável
à tese do “choque de civilizações” de Huntington? Justifique a sua resposta.
c) Considerando o atual momento da política estadunidense, é possível afirmar que esse país
ainda desenvolve uma política imperialista? Justifique sua resposta.
1. Leia o texto e observe a imagem que o acompanha.
Em 30 de setembro de 2005, o jornal dinamarquês Jyllands-Posten publicou 12 charges associando Maomé ao terrorismo. Em seguida, outros 50 jornais em todo o mundo republicaram os desenhos. Não tardou para que fortes polêmicas e reações eclodissem nas comunidades muçulmanas,
adentrando o ano de 2006, causando, em alguns casos, ofensivos ataques motivados pela indignação diante da forma irônica como a cultura muçulmana e o profeta Maomé foram retratados. Em
todo o mundo, as principais agências de notícias publicaram os inúmeros efeitos que se seguiram
à larga divulgação daquelas imagens: a retirada dos embaixadores saudita e sírio da Dinamarca, os
boicotes por parte dos países islâmicos aos produtos dinamarqueses, os protestos, incêndios e problemas diplomáticos em países da Europa (como na Dinamarca, Suécia, Noruega e Áustria) como
também de outros continentes (como na Nova Zelândia, no Egito, na Indonésia, na Turquia e na
Tailândia). Em 13 de fevereiro de 2008, cinco grandes jornais dinamarqueses voltaram a publicar
as charges depois que foi descoberto um plano para assassinar um de seus desenhistas; novamente,
não faltaram reações em meio à comunidade muçulmana espalhada pelo mundo.
Elaborado por Sérgio Adas especialmente para o São Paulo faz escola.
42
© Bernard Bisson/epa/Corbis/Latinstock
Geografia – 3a série – Volume 1
Protestos diante da embaixada dinamarquesa em Berlim, Alemanha, em função da publicação das charges de Maomé pelo jornal dinamarquês
Jyllands-Posten (2005).
Com base no texto e na imagem anteriores:
a) Discorra sobre o contexto de surgimento e o significado da expressão “choque de civilizações”.
43
Geografia – 3a série – Volume 1
b) Aponte, ao menos, duas críticas que são dirigidas à teoria do “choque de civilizações”.
2. Enem 2003 – Segundo Samuel Huntington (autor do livro O choque de civilizações e a recomposição da ordem mundial), o mundo está dividido em nove “civilizações”, conforme o mapa
adiante.
Fonte: Enem-2003.
44
Geografia – 3a série – Volume 1
Na opinião do autor, o ideal seria que cada civilização principal tivesse pelo menos um assento
no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Sabendo-se que apenas EUA, China, Rússia,
França e Inglaterra são membros permanentes do Conselho de Segurança, e analisando o mapa,
pode-se concluir que:
a) atualmente, apenas três civilizações possuem membros permanentes no Conselho de Segurança.
b) o poder no Conselho de Segurança está concentrado em torno de apenas dois terços das
civilizações citadas pelo autor.
c) o poder no Conselho de Segurança está desequilibrado, porque seus membros pertencem
apenas à civilização ocidental.
d) existe uma concentração de poder, já que apenas um continente está representado no
Conselho de Segurança.
e) o poder está diluído entre as civilizações, de forma que apenas a África não possui representante
no Conselho de Segurança.
45
Geografia – 3a série – Volume 1
?
!
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 6
GEOGRAFIA DAS RELIGIÕES
A
© Kazuyoshi Nomachi/Corbis/Latinstock
© Ricardo Cavalcanti/Kino
1. Analise as imagens a seguir:
C
© Massimo Borchi/Encyclopedia/Corbis/Latinstock
Grande Mesquita de Meca, na Arábia Saudita, com peregrinos
muçulmanos em torno da Caaba, o símbolo do monoteísmo
islâmico, 25 fev. 1995.
D
© Michele Falzone/Passage/Corbis/Latinstock
Cristo Redentor. Rio de Janeiro (RJ), Brasil, 2002.
Estátua de Buda na Tailândia, dez. 2004.
Fiéis diante do Muro das Lamentações em Jerusalém, fev. 1997.
© Martin Harvey/Corbis/Latinstock
B
E
46
Hinduístas no Rio Ganges, Índia, 2006.
Geografia – 3a série – Volume 1
Projection J. Bertin, 1950
2. Localize no mapa os países aos quais se referem as imagens colocando as suas respectivas letras.
Planisphère, projection “Bertin1950”, 2011. Atelier de Cartographie de Sciences Po. Disponível em: <http://cartographie.sciences-po.fr/fr/
planisph-re-projection-bertin1950-2011>. Acesso em: 7 nov. 2013. Mapa original (base cartográfica com generalização; algumas feições do
território não estão representadas em detalhe; sem escala; sem indicação de norte geográfico).
3. Levando-se em conta as três maiores religiões em número de fiéis no mundo, indique no
mapa em que continente elas surgiram. Consulte seu livro didático e outros materiais e
explique como ocorreu a difusão dessas religiões.
47
Geografia – 3a série – Volume 1
Nesta atividade, cada grupo pesquisará uma das cinco religiões representadas nas imagens anteriores. Defina com o professor e o seu grupo sobre qual religião irá pesquisar. Fique atento às
orientações do professor.
Leitura e análise de gráfico e mapa
1. Observe os mapas e os gráficos a seguir:
Diversidade do Cristianismo, 2005
Os 10 primeiros países cristãos, 2005
Protestantes (em % da população)
100
em milhões de pessoas
70
Protestantes
35
Estados Unidos 158,0
Reino Unido
35,6
Alemanha
28,1
Brasil
27,2
África do Sul
17,1
Quênia
14,7
Canadá
13,9
Indonésia
10,9
RDC
10,8
Uganda
8,9
2
0
Católicos (em % da população)
Católicos
100
Brasil
134,2
México
92,8
Estados Unidos 70,2
Filipinas
64,9
França
51,0
Itália
48,3
Colômbia
39,8
Espanha
39,6
Argentina
35,0
34,7
Polônia
70
35
2
0
Rússia
Etiópia
Ucrânia
Romênia
Grécia
Belarus
Sérvia e Mont.
Casaquistão
Bulgária
Moldávia
100
70
35
2
Benoît MARTIN, dezembro de 2005
0
79,5
29,5
22,3
19,0
10,9
7,9
7,2
6,6
6,5
4,1
Fonte: CIA Factbook 2005, http:// www.cia.gov/
Método estatístico: limites observados
Benoît MARTIN, dezembro 2005
Ortodoxos
Ortodoxos (em % da população)
Fonte: CIA Factbook 2005, http://www.cia.gov/
Diversité du christianisme, 2005. In: DURAND, Marie-Françoise et al. Atlas de la mondialisation. Édition 2008. Paris: Presses de
Sciences Po, 2008, p. 79. Mapa original (base cartográfica com generalização; algumas feições do território não estão representadas
em detalhe; sem escala; sem indicação de norte geográfico). Tradução: Renée Zicman.
48
Geografia – 3a série – Volume 1
De acordo com os dados expressos nos mapas e gráficos, identifique os países com maior concentração
de protestantes, católicos e cristãos ortodoxos. Que fatores histórico-geográficos podem ser considerados para explicar a maior concentração de protestantes, católicos e cristãos ortodoxos nesses países?
2. Analise os mapas e o gráfico das próximas páginas para responder às questões a seguir.
a) Com base no mapa Os muçulmanos, 2006, quais são os quatro países em que há o maior
número de muçulmanos?
b) Com base no mapa Os muçulmanos, 2006, identifique quatro países com o maior percentual de
muçulmanos em sua população.
c) Por que os quatro países com maior número de muçulmanos não correspondem aos quatro
países que apresentam a maior porcentagem de muçulmanos na população?
d) Com base no mapa Principais lugares sagrados do Islã, identifique os lugares considerados
mais sagrados para os muçulmanos.
e) Quais hipóteses podem ser consideradas para explicar o contínuo crescimento do número
de fiéis em peregrinação rumo à cidade de Meca após 1990, conforme demonstra o gráfico
Peregrinos a Meca, 1935-2006?
49
Geografia – 3a série – Volume 1
Os muçulmanos, 2006
MÁXIMA
Indonésia
Índia
Paquistão
Bangladesh
Egito
Turquia
Irã
Nigéria
Rússia
Síria
Turquia
Iraque
Uzbequistão
Afeganistão
Paquistão
Egito
Argélia
Marrocos
Níger
Mali
Senegal
China
Bangladesh
Índia
Malásia
Indonésia
Irã
Arábia S.
Iêmen
Nigéria
Sudão
Etiópia
Tanzânia
215,9
146,7
127,6
122,3
70,9
70,2
67,3
65,9
Efetivos
(em milhões)
215
125
65
20
10
3
de 0,1 a 0,5
Estão indicados os nomes dos países
com valor superior a 10 milhões.
Estimativas CIA, início de 2006
Estão representados apenas os
valores superiores a 10 000.
Parcela (em %
da população)
100
90
60
30
10
1
Benoît MARTIN, janeiro 2005
0
MÁXIMA
Arábia S.
Iêmen
Somália
Mauritânia
Maldivas
Saara Ocid.
Turquia
Ilhas do Caribe
Antígua e Barbuda,
Trinidad e Tobago
100
100
100
100
100
100
99,8
Fontes: compilação de Robert GIMENO a partir de:
CIA, The World Factbook, https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/
2005 Annual Report on International Religious Freedom, http://www.state.gov/j/drl/rls/irf/2005/
Europe: http://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/4385768.stm
Ilhas do Pacífico
Fiji, Nova Caledônia
Les musulmans, 2006. In: DURAND, Marie-Françoise et al. Atlas de la mondialisation. Édition 2008. Paris: Presses de Sciences Po, 2008,
p. 77. Mapa original (base cartográfica com generalização; algumas feições do território não estão representadas em detalhe; sem escala; sem
indicação de norte geográfico). Tradução: Renée Zicman.
50
Geografia – 3a série – Volume 1
Principais lugares sagrados do Islã
Mar Negro
GEÓRGIA
Tbilissi
Baku
ARM.
Ierevan AZER.
Ankara
TURQUIA
Izmir
Mar
Cáspio
re
Tig
Tabriz
Mosul
Beirute
Damasco
Suez
Cairo
Ni
Jedda
SUDÃO
1
Isfahan
Abadan
Basra
KUWAIT
Golfo
SAUDITA
2
Medina
Mar
Assuan
BAREIN
Doha
Riad CATAR
Meca
1
Abha
Tunis
Vermelho
Kassala
ERITREIA
Khartoum
El Obeid
Cairuão
Bagdá
ARÁBIA
lo
EGITO
u fr
ates
3
Kerbala
Najaf
JORDÂNIA
2
Jerusalém
3
Teerã
IRAQUE
E
SÍRIA
Nicósia
CHIPRE
Benoît MARTIN, janeiro de 2007
Istambul
Sana
4
IÊMEN
Aden
TUNÍSIA
Djibuti
200 km
Cidade
santa:
sunita
11
500 km
xiita
outra
Os números indicam a importância
da cidade para os fiéis.
a partir de Questions Internationales, islã, islãs, nº 21,
La Documentation française, Paris, setembro-outubro 2006.
Principaux lieux saints de l’Islam. In:
DURAND, Marie-Françoise et al.
Atlas de la mondialisation. Édition
2008. Paris: Presses de Sciences Po,
2008, p. 76. Mapa original (base
cartográfica com generalização;
algumas feições do território não
estão representadas em detalhe;
sem indicação de norte geográfico).
Tradução: Renée Zicman.
Peregrinos a Meca, 1935-2006
2 378
em milhares de participantes por ano
2 000
Do total de 2 378 636 peregrinos no ano de 2006, 70% eram
estrangeiros, um terço dos quais provenientes do Sudeste Asiático.
A Arábia Saudita fixa cotas por país para definir o número de
peregrinos autorizados a participar da peregrinação.
Benoît MARTIN, janeiro de 2007
1 500
1 000
500
1935
1940
1945
1950
1955
1960
1965
1970
1975
1980
1985
1990
1995
2000
2006
Fonte: a partir de infográfico publicado no Le Monde de 29 de dezembro de 2006, ministério saudita da Peregrinação
Fonte: DURAND, M.-F. et al. Atlas de la mondialisation. Édition 2008. Paris: Presses de Sciences Po, 2008, p. 76.
51
Geografia – 3a série – Volume 1
3. Com base na tabela a seguir, responda às questões:
Mundo: população judaica, 1970-2020
Regiões e países
População judaica
1970
2006
Israel
2 582 000
5 308 000
6 228 000
América do Norte
5 686 000
5 648 000
5 581 000
Estados Unidos
5 400 000
5 275 000
5 200 000
Canadá
286 000
373 000
381 000
América Latina
514 000
394 000
364 000
Argentina
282 000
184 000
162 000
Brasil
90 000
96 000
90 000
México
35 000
40 000
42 000
107 000
74 000
70 000
1 331 000
1 160 000
1 030 000
França
530 000
492 000
482 000
Reino Unido
390 000
297 000
238 000
Alemanha
30 000
118 000
108 000
Hungria
70 000
50 000
34 000
Outros países-membros da
União Europeia (UE)b
171 000
150 000
134 000
Outros países fora da UEc
140 000
53 000
34 000
2 151 000
366 000
173 000
Rússia
808 000
228 000
130 000
Ucrânia
777 000
80 000
25 000
Ásiae
104 000
20 000
21 000
África
195 000
78 000
60 000
África do Sul
118 000
72 000
57 000
Oceania
70 000
110 000
101 000
Austrália
65 000
103 000
95 000
12 633 000
13 084 000
13 558 000
Outros países
Europa
a
CEI (Comunidade dos
Estados Independentes)d
Conjunto do Mundo
Projeções para 2020
a – Sem países da CEI; b – Sem países bálticos; c – Incluindo a Turquia; d – Com países bálticos; e – Sem Israel, países asiáticos da CEI e
Turquia.
Fonte: Institut de Planification d’une Politique pour le Peuple Juif. Rapport annuel du JPPPI 2005/2006.
Le peuple juif en 2005/2006: entre renaissance et déclin. Jerusalém: JPPPI, 2006, p. 25.
52
Geografia – 3a série – Volume 1
a) Excetuando-se os países do Leste Europeu e da CEI, em quais países do mundo se encontram
as maiores comunidades judaicas? Como você justificaria esse fenômeno?
b) Em qual país ocorreu o maior crescimento da comunidade judaica entre os anos de 1970 e
2006? Quais motivações explicam esse crescimento?
53
Geografia – 3a série – Volume 1
1. Leia o texto a seguir.
Por tolerância entende-se a capacidade de admitir modos de pensar, de agir e de sentir diferentes dos de um indivíduo ou de grupos determinados, sejam grupos políticos ou religiosos. Tolerância é a capacidade de aceitar o outro, sobretudo quando este é estranho, exótico, diferente daquilo
que conhecemos e aceitamos como certo, normal ou verdadeiro.
Mas para que haja a tolerância, é fundamental o conhecimento do outro que é diferente de
nós. Geralmente, a intolerância é a expressão do preconceito em relação ao outro que é diferente.
O preconceito também é fruto do desconhecimento ou de um deturpado ou falso conhecimento
da realidade do outro.
[...] Etnocentrismo (etno: cultura; centrismo: ter como centro) é a tendência ou a atitude de
considerar a nossa cultura ou religião como a medida de todas as demais. Quando subestimamos
ou menosprezamos a cultura ou a religião do outro e, sobretudo, quando avaliamos a cultura ou a
religião do outro a partir da nossa, supostamente superior, estamos praticando etnocentrismo.
SANTOS, Alberto Pereira dos. Introdução à geografia das religiões.
Revista GEOUSP, Espaço e Tempo, São Paulo, n. 11, 2002. p. 22.
Após a leitura do texto, você e seu colega deverão elaborar um texto sobre as principais ideias
apresentadas.
54
Geografia – 3a série – Volume 1
?
!
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 7
A QUESTÃO ÉTNICO-CULTURAL
1. Observe o mapa a seguir e identifique três países que apresentaram os seguintes tipos de conflitos:
a) Litígios fronteiriços na América do Sul:
b) Movimentos de independência na Europa:
c) Continentes que apresentaram o maior número de conflitos no século XX:
55
56
Escala no Equador
CHILE ARGENTINA
3 000 km
PERU
VENEZUELA GUIANA
SURINAME
Crise grave
Litígio fronteiriço
Conflitos entre Estados:
ILHAS
MALVINAS
ATLÂNTICO
UGANDA
REP. DA ÁFRICA
DO SUL
SOMÁLIA
SOMALILÂNDIA
DJIBUTI
IÊMEN
Principais conflitos
Guerra civil
Graves tumultos internos
SUMATRA
I N
D
O
N
S
TIMOR
É
IRIAN
A
Trópico de
Capricórnio
PAPUA
NOVA GUINÉ
Equador
cer
Trópico de Cân
PACÍFICO
Negociações de paz em curso ou terminadas
I
lar Ártico
OCEANO
IS. MINDANAO
lS.
SPRATLY FILIPINAS
TAIWAN
COREIA
DO SUL
COREIA
DO NORTE
KURILAS
Movimento de independência
ÍNDICO
OCEANO
SRI LANKA
CHINA
MIANMAR
CAMBOJA
ASSAM
TIBET
XINJIANG
CAXEMIRA
PUNJAB
MINORIA XIITA
NO SUL
DO IRAQUE
ÍNDIA
AFEGANISTÃO
PAQUISTÃO
IRÃ
COMORES
RUANDA
BURUNDI
MOÇAMBIQUE
REP. DEM.
DO CONGO
ÎLHAS
HANISH
ERITREIA
SUDÃO
REP. CENTRO
AFRICANA
IRAQUE
CURDOS
AZERBAIJÃO
ARMÊNIA
ISRAEL - KUWAIT
PALESTINA
CHIPRE
CHADE
EGITO
GRÉCIA
TURQUIA
Conflitos internacionais:
ANGOLA
CONGO
NIGÉRIA
NÍGER
TUAREG
MALI
OCEANO
LIBÉRIA
SERRA LEOA
SENEGAL
CASAMANCE
MAURITÂNIA
SAARA
OCIDENTAL
ARGÉLIA
ALBÂNIA
RÚSSIA
OSSÉTIA
CHECHÊNIA
CROÁCIA
MOLDÁVIA INGUCHÉTIA
BÓSNIAALTO
HERZEGOVINA
KARABAKH
GEÓRGIA
TADJIQUISTÃO
KOSOVO
Círculo Po
L’Atlas du monde diplomatique. Paris: Armand Colin, 2006. Mapa original (base cartográfica com generalização; algumas feições do território não estão representadas em detalhe; sem indicação de
norte geográfico). Tradução: Renée Zicman.
0
PACÍFICO
OCEANO
COLÔMBIA
EQUADOR
EL SALVADOR
HAITI
NICARÁGUA
CHIAPAS
HONDURAS
GUATEMALA
GUERRERO
MÉXICO
PAÍS BASCO
IRLANDA
DO NORTE
REINO UNIDO
As principais áreas de conflito no final do século XX
Geografia – 3a série – Volume 1
Cartografia de Philippe Rekacewicz ([email protected]), Le Monde diplomatique, Paris
Geografia – 3a série – Volume 1
2. Observe os mapas apresentados na próxima página e responda às questões.
a) Com base no mapa 1947 – A divisão da ONU, quais foram os Estados criados pela ONU
na partilha da Palestina em 1947?
b) Quais as modificações de fronteiras ocorridas na região da Palestina após a primeira guerra
entre árabes e israelenses, em 1948-49? Por que elas ocorreram?
c) De acordo com o mapa 1967 – Após a Guerra dos Seis Dias, identifique os territórios
tomados por Israel na Guerra dos Seis Dias.
57
Geografia – 3a série – Volume 1
As fronteiras de Israel
1947
A divisão da
ONU
1949
Após a primeira
Guerra israelo-árabe
LÍBANO
LÍBANO
SÍRIA
SÍRIA
Haifa
Roberto GIMENO et Atelier de cartographie de Sciences Po, julho de 2007
MAR MEDITERRÂNEO
Haifa
MAR MEDITERRÂNEO
Nabulus
Nabulus
Tel Aviv
Tel Aviv
Porto Said
Porto Said
Hebron
Gaza
Jerusalém
Gaza
Beersheba
Beersheba
JORDÂNIA
Suez
TRANSJORDÂNIA
Suez
Eilat
Eilat
E G I T O
E G I T O
ARÁBIA SAUDITA
ARÁBIA SAUDITA
100 km
100 km
MAR VERMELHO
MAR VERMELHO
Proposição de Estado judeu
Estado de Israel
Proposição de Estado árabe
Anexação da Cisjordânia pela Jordânia em 1950
Zona internacional (Jerusalém)
Administração militar egípcia em Gaza
Zona militar britânica de 1936 a 1954
Jerusalém dividida em Israel e a Jordânia
Países árabes
Países árabes
1967
Após a Guerra
dos Seis Dias
1973-2007
Após a Guerra
do Kippour
LÍBANO
LÍBANO
Haifa
Roberto GIMENO et Atelier de cartographie de Sciences Po, julho de 2007
MAR MEDITERRÂNEO
Porto Said
Nabulus
Gaza
Golan
Haifa
MAR MEDITERRÂNEO
Tel Aviv
SÍRIA
Sul do Líbano
SÍRIA
Golan
Nabulus
Tel Aviv
Gaza
Porto Said
Hebron
Beersheba
Hebron
Beersheba
JORDÂNIA
JORDÂNIA
Suez
Suez
Sinai
Eilat
Sinai
Eilat
EGITO
EGITO
ARÁBIA SAUDITA
ARÁBIA SAUDITA
100 km
100 km
MAR VERMELHO
MAR VERMELHO
Estado
de Israel
Estado de Israel
Territórios ocupados
por Israel em 2007
Anexação de
Jerusalém Leste
Linha de armistício em outubro de 1973
Territórios ocupados por Israel
Anexação de Jerusalém Leste
Territórios ocupados em 1967,
restituídos em 1974, 1982 e 2000
Países árabes
Territórios palestinos
Territórios ocupados em 1978
e restituídos em 2000
Fonte: F. W. Putzger, Historischer Weltatlas. Cornelsen, Berlim, 1992.
La Documentation Française. Création de l’État d’Israël et première guerre israélo-arabe (1949); Guerre des Six jours, guerre du Kippour et recompositions
territoriales. In: Questions internationales, 28, nov.-dez. 2007. Disponível em: <http://www.ladocumentationfrancaise.fr/cartes/liste/israel>.
Acesso em: 7 nov. 2013. Mapa original (sem indicação de norte geográfico). Tradução: Renée Zicman.
58
Geografia – 3a série – Volume 1
Pesquise as ocorrências mais significativas de conflitos regionais e a questão das identidades socioculturais (étnicas, tribais e
religiosas) no espaço mundial e elabore um resumo das causas
desses conflitos expondo os resultados de seu trabalho para a sala.
Combine com seu professor o modo de apresentação da pesquisa.
Com base em seus conhecimentos de Geografia e no mapa a seguir, quais hipóteses podem explicar
o grande interesse da Rússia em manter o controle sobre a Chechênia?
Oleodutos e gasodutos
Krasnodar
FEDERAÇÃO RUSSA
Kropotkin
Krasnodar
Novorossiisk
Maikop
Adyghea
Jubga
Stavropol
Stavropol
Armavir
Budyonnovsk
Nevinnomysk
Neftekumsk
Mineralnye
Vody
Tuapse
Sochi
Komsomolsk
Karachai
Cherkessia
Chechênia
Kabardino
Balkaria
Abkhazia
Sokhumi
Mar Negro
Aktau
Ingushetia
Grozny
Ossetia
do Norte
Makhachkala
Vladikavkaz
Mar Cáspio
Zugdidi
Kutaisi
Ossetia
do Sul
GEÓRGIA
Supsa
Ajaria
Akhatskhe
Derbent
Telavi
Rustavi
Tbilisi
Batumi
Daghestan
NSGP
Kulevi
Poti
Sartichala
Samsun
Sheki
Gyumri
Oleodutos
Existentes
BTC
Portos petrolíferos
Armavir
Projetados ou
em construção
AZERBAIJÃO
Gyanja
Lago
Sevan
Yerevan
Sumgait
Dyubendi
Sangachaly
NagornoKarabakh
Baku
Ali-Bairamly
TURQUIA
Stepanakert
Lachin
Para Ankara
Oleodutos fechados
Gasodutos
Existentes
Dilijan
ARMÊNIA
Rotas Alternativas
Refinarias
Reservatório
Mingechevir
Nakhchevan
Kapan
(AZ)
Nakhchevan
Para Ceyhan
Lenkoran
Agaran
Lago Van
IRÃ
NSGP – Rota norte-sul
BTC – Baku-Tbilisi-Ceyhan
Para Teerã
Fonte: Le Monde Diplomatique, 1 ago. 2008. Disponível em: <http://www.monde-diplomatique.fr/cartes/projetsgazpetrole>.
Acesso em: 7 nov. 2013. Adaptado (supressão de altimetria; supressão da escala). Tradução: Renée Zicman.
59
Cartografia de Philippe Rekacewicz ([email protected]), Le Monde diplomatique, Paris
Cáucaso: rotas de gasodutos e oleodutos, 2007
Geografia – 3a série – Volume 1
Leia o texto a seguir e responda às questões:
Hamas é principal alvo de Israel em Gaza
Em dezembro de 2008, Israel iniciou ferrenho ataque à Faixa de Gaza, tendo como principal
objetivo desmantelar as bases de sustentação do Movimento de Resistência Islâmica, grupo fundamentalista conhecido como Hamas.
O Hamas foi criado em 1987, tendo como principal líder o xeque Ahmed Yassin, assassinado em 2004.
Em sua carta fundamental, assinada em agosto de 1988, o Movimento não aceita a existência de um Estado
judeu na Palestina e exorta o fim do Estado de Israel, bem como o estabelecimento de um único Estado em
todo o território palestino. Em seus ataques contra Israel, o Hamas utiliza ações suicidas tendo como alvo
a população civil israelense, além de direcionar mísseis contra os territórios fronteiriços entre Israel e Gaza.
Financiado por fundamentalistas externos, além das ações terroristas, a organização desenvolveu
uma ampla rede de assistência social à população palestina na Faixa de Gaza, o que lhe rendeu apoio
nas eleições de 2006. Os interesses políticos e a disputa entre lideranças do Hamas e do Fatah,
organização palestina fundada por Yasser Arafat, em 1964, têm provocado enormes dificuldades
para se negociar a existência de um Estado Palestino de fato na região. Como resultado, desde junho
de 2007, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, decretou a ilegalidade do Hamas.
Com intuito de coibir o fortalecimento e os avanços das forças do Movimento, Israel passou
a controlar o espaço aéreo e o acesso marítimo a Gaza, da mesma forma que cercou Gaza com
enormes muralhas, tanto do lado egípcio quanto do israelense. Essa estreita faixa de terras, situada
às margens do Mar Mediterrâneo, faz fronteira com o Egito e Israel. Em seus 367 km2 vivem mais
de 1,4 milhão de habitantes, o que representa uma das maiores concentrações populacionais do
mundo, com cerca de 3 800 habitantes por km2.
Elaborado por Angela Corrêa da Silva especialmente para o São Paulo faz escola.
60
Geografia – 3a série – Volume 1
1. Por que Israel considera o Hamas uma organização terrorista?
2. Qual é a relação entre o Hamas e a população palestina?
3. Por que a Autoridade Palestina decretou a ilegalidade do Hamas?
1. Na Espanha, no Cáucaso e na Índia ocorrem conflitos políticos separatistas motivados:
a) pela dominação colonial.
b) por antagonismos étnicos.
c) por ocupação estrangeira.
d) por problemas econômicos.
61
Geografia – 3a série – Volume 1
2. Leia atentamente o texto a seguir:
A Checheno-Inguchétia reunia dois povos que lhe davam o nome e era uma república autônoma
antes da desintegração da União Soviética. Posteriormente à desagregação desse país, em 1991, os líderes
políticos da Chechênia não aceitaram assinar o Tratado de Adesão à Federação Russa e proclamaram sua
independência. Como o governo de Moscou não reconheceu essa iniciativa, a partir de dezembro de 1994
passou a enviar tropas militares à Chechênia, acirrando os conflitos nessa antiga república soviética.
Elaborado por Sérgio Adas especialmente para o São Paulo faz escola.
Quais são os interesses russos na região da Chechênia?
3. Território montanhoso, com aproximadamente 220 mil km², situado ao norte do subcontinente indiano. A região, compartilhada pela Índia (cerca de 100 mil km²), Paquistão (cerca de
80 mil km²) e China (cerca de 40 mil km²), tem sido alvo de disputas territoriais entre esses
três países desde o final da década de 1940. A origem do conflito remonta à partilha da Índia
britânica, que deu origem, em 1947, a dois países: o Paquistão, com maioria da população muçulmana, e a Índia, majoritariamente hindu.
A região que motivou conflitos entre Índia e Paquistão em 1999 é:
a) o Punjab.
b) o Sri Lanka.
c) a Caxemira.
d) a Malásia.
e) n.d.a.
62
Geografia – 3a série – Volume 1
?
!
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 8
AMÉRICA LATINA?
1. Analise os dados da tabela a seguir e, com o auxílio de um mapa político da América Latina,
responda às questões:
População indígena estimada na América Latina
(das cifras, aproximadamente 50% são mulheres)
População indígena
Países segundo % de
País
população indígena
Milhões
% População total
Bolívia
4,9
71
Guatemala
5,3
66
Grupo 1
40% ĺ
Peru
9,3
47
Equador
4,1
43
Belize
0,029
19
Honduras
0,7
15
México
12
14
Chile
1
8
Grupo 2
El Salvador
0,4
7
5% – 20%
Guiana
0,045
6
Panamá
0,14
6
Suriname
0,03
6
Nicarágua
16
5
Guiana Francesa
0,014
4
Paraguai
0,1
3
Colômbia
0,6
2
Venezuela
0,4
2
Grupo 3
1% – 4%
Jamaica
0,048
2
Porto Rico
0,072
2
Costa Rica
0,03
1
Argentina
0,05
1
Grupo 4
Brasil
0,3
0,2
ĺ 1%
Fonte primária: MEENTZEN, A. Estratégias de desenvolvimento culturalmente adequadas para mulheres indígenas. Washington: Banco
Interamericano de Desenvolvimento, 2000; Quadro publicado em Equidade em saúde: a partir da perspectiva étnica. Washington:
Organização Pan-americana de Saúde, 2001, p. 16. Fonte secundária: JINKINGS, Ivana; SADER, Emir (Coord.). Latinoamericana:
Enciclopédia contemporânea da América Latina e do Caribe. Rio de Janeiro: Laboratório de Políticas Públicas da Uerj; São Paulo:
Boitempo Editorial, 2006, p. 580.
63
Geografia – 3a série – Volume 1
a) Localize no mapa os cinco países com maior presença indígena no total da população. Como
a localização geográfica desses países e o seu processo de colonização explicam esses dados?
b) Localize no mapa os cinco países com menor percentual de indígenas no total da população.
Como a localização geográfica desses países e o seu processo de colonização explicam esses dados?
Com a orientação de seu professor:
Ɣ
Ɣ
escolham, você e seu grupo, um dos principais conflitos na
América Latina identificados no mapa As principais áreas de
conflito no final do século XX (p.56) e América Latina: guerras
e zonas de tensão, a seguir;
decidam coletivamente os aspectos a ser pesquisados por todos
os grupos.
64
Combine com seu professor o modo de apresentação da pesquisa.
Geografia – 3a série – Volume 1
Cartografia de Philippe Rekacewicz ([email protected]), Le Monde diplomatique, Paris
América Latina: guerras e zonas de tensão
Fonte: El Atlas de Le Monde Diplomatique. Buenos Aires: Capital Intelectual S.A., 2006, p. 41. Adaptado (recorte do mapa-múndi para destaque da
América Latina; supressão de itens da legenda não representados no recorte; acréscimo de cotas). Tradução: Renée Zicman.
65
Geografia – 3a série – Volume 1
Cartografia de Philippe Rekacewicz ([email protected]), Le Monde diplomatique, Paris
Observe o mapa a seguir.
Colômbia: guerrilhas e paramilitares
(ANTILHAS)
MAR DO CARIBE
GUAJIRA
Riohacha
Santa Marta
ATLANTICO
BOLIVAR
Monteria
PANAMÁ
SUCRE
CÓRDOBA
VENEZUELA
SANTANDER
DO NORTE
ANTIOQUIA
ARAUCA
SANTANDER
Quibdo
OCEANO
PACÍFICO
CHOCO
Tunja
CALDAS
BOYACA
Puerto Carreno
CASANARE
Yopal
Bogotá
VICHADA
VALLE
Cali
Puerto
Inírida
META
TOLIMA
Neiva
GUAINIA
Popayán
HUILA
Florencia
NARIO
GUAVIARE
Pasto
PUTUMAYO
Mitu
VAUPES
CAQUETA
EQUADOR
AMAZONAS
PERU
BRASIL
Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia)
ELN (Exército de Libertação Nacional)
Paramilitares antes da desmobilização
Zona com elevada concentração de pessoas desalojadas
(entre 2,5 a 3 milhões em toda a Colômbia)
0
200 km
Fonte: Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC), 2005.
L’Atlas du monde diplomatique. Paris: Armand Colin, 2006. Mapa original (base cartográfica com generalização; algumas feições do território não
estão representadas em detalhe; sem indicação de norte geográfico). Tradução: Renée Zicman.
Faça uma pesquisa a respeito dos grupos de guerrilha e paramilitares que agem na Colômbia considerando os aspectos a seguir:
Ɣ
Como surgiram?
Como agem?
Ɣ
Quais são seus interesses?
Ɣ
Como eles se relacionam atualmente com o governo colombiano?
Ɣ
Combinem com seu professor o modo de apresentação da pesquisa.
66
Geografia – 3a série – Volume 1
Observe o mapa a seguir.
Cartografia de Philippe Rekacewicz ([email protected]), Le Monde diplomatique, Paris
Colômbia: um território sob intensa vigilância
Fontes: Federation of American Scientists (FAS);
Transnational Institute Briefing Series, 2003.
Fonte: El Atlas de Le Monde Diplomatique. Buenos Aires: Capital Intelectual S.A., 2006, p. 152. Mapa original
(base cartográfica com generalização; algumas feições do território não estão representadas em detalhe;
sem indicação de norte geográfico). Adaptado (supressão de escala). Tradução: Renée Zicman.
.
1. Identifique no mapa os países responsáveis pelo controle dos sistemas de vigilância do território
colombiano.
2. Quais são os interesses do Brasil ao instalar o Sistema de Vigilância da Amazônia?
67
Geografia – 3a série – Volume 1
3. Moisés Naím, autor do livro Ilícito, acerca das redes de crime organizado no mundo, afirma que,
apesar da natureza global do comércio de drogas, a maior demanda provém dos Estados Unidos
da América, enquanto Colômbia, México, Afeganistão e alguns outros são responsáveis pela
oferta. Considerando essa afirmação, e as informações apresentadas no mapa, por que os EUA
não conseguem conter o avanço do narcotráfico? E, ainda, quais outros interesses os EUA têm
ao instalar uma rede de segurança na porção sul do continente americano?
PARA SABER MAIS
Filmes
Ɣ
Adeus, Lênin! (Good Bye, Lenin!). Direção: Wolfgang Becker. Alemanha, 2003. 121 min.
14 anos. Uma senhora, bastante engajada na construção da República Democrática Alemã
(Alemanha Oriental) e ardente defensora dos valores da pátria socialista, sofre um ataque
cardíaco e fica em coma durante meses. Nesse período ocorre a queda do muro de Berlim.
Saindo do estado de coma, seu casal de filhos é advertido pelos médicos de que ela não pode
ser submetida a grandes emoções, pois corre risco de morte. Diante disso, seu filho faz de
tudo para que a mãe não perceba que a Alemanha Oriental já não existe mais, que os países
foram unificados e que os valores capitalistas invadiram o antigo país.
Ɣ
Arena da morte (Zirat Ha’Rezach/The arena of murder). Direção: Amos Gitai. Israel, 1996.
95 min. Em 4 de novembro de 1995, o primeiro-ministro de Israel, Yitzhak Rabin, foi assassinado em Tel Aviv por um jovem radical judeu. Esse documentário foi o primeiro a ser
feito sobre o assunto, analisando as repercussões do assassinato. As incertezas sobre o futuro
do país, as dificuldades do processo de paz com os palestinos e os demais vizinhos árabes e
as memórias das guerras dos anos 1960 e 1970 são discutidas por personalidades de Israel.
Além disso, Gitai retrata uma nação em luto, de Haifa a Gaza, de Golan a Tel Aviv, onde
cada imagem é plena de conteúdo político.
Ɣ
Domingo sangrento (Bloody Sunday). Direção: Paul Greengrass. Inglaterra, 2002. 107 min.
Baseado no livro de Don Mullan, o filme apresenta os fatos que marcaram o dia 30 de janeiro
de 1972 na cidade de Derry (Irlanda do Norte), quando soldados britânicos assassinaram
13 participantes de uma passeata por direitos humanos. Esse fato, retratado no filme, ficou
conhecido como “Domingo Sangrento”.
68
Geografia – 3a série – Volume 1
Ɣ
Encontro com Milton Santos ou O mundo global visto do lado de cá. Direção: Sílvio Tendler. Brasil, 2007. 89 min. 10 anos. Documentário de repercussão nacional e internacional produzido a
partir de uma entrevista com o geógrafo brasileiro Milton Santos (1926-2001), em 4 de janeiro
de 2001. Premiado como melhor filme pelo júri popular do Festival de Cinema de Brasília, em
2006, discute o tema da globalização e seus efeitos em países e cidades do planeta, proporcionando contato com um dos principais expoentes do pensamento brasileiro do século XX.
Ɣ
Hotel Ruanda (Hotel Ruanda). Direção: Terry George. Estados Unidos, 2004. 121 min.
Baseado em uma história real, o filme apresenta os horrores da guerra étnica entre tutsis e
hutus em Ruanda, ocorrida em 1994. A produção conta a história de Paul Rusesabagina,
gerente do luxuoso hotel Milles Collines, localizado na capital do país, que de forma heroica conseguiu abrigar mais de 1 200 pessoas durante o conflito.
Ɣ
Terra de ninguém (No man’s land). Direção: Danis Tanovic. Bósnia, 2001. 98 min. 14 anos. O
filme aborda a crueldade da Guerra da Bósnia, em 1993, por meio dos diálogos entre dois soldados inimigos que se encontram na linha de combate e um terceiro, preso a uma mina. Para
tentar resolver o problema, um sargento francês procura chamar a atenção do mundo para o
episódio, enfrentando ordens superiores. É interessante perceber a participação das Forças das
Nações Unidas nos conflitos de guerra. Nesse caso em especial, o soldado desempenha um papel
humanitário ao querer libertar o outro soldado em perigo, o que representa um contraste brutal
à situação. É interessante observar os laços que se formam em uma situação extrema como essa.
Livros
Ɣ
HAESBAERT, Rogério; PORTO-GONÇALVES, Carlos W. A nova des-ordem mundial. São
Paulo: Unesp, 2006. (Paradidáticos). Livro abrangente, revela as origens da globalização e suas
características atuais, abordando aspectos geopolíticos, socioeconômicos e culturais de grande
valia para o entendimento do mundo contemporâneo. Ao conceberem o território por meio
de uma perspectiva social que integra tanto a sua dimensão político-econômica como também
a cultural-identitária, os autores focalizam a nova “desordem” mundial com base em suas múltiplas dimensões (econômica, política, cultural e ambiental), concluindo com uma proposta de
regionalização do espaço mundial.
Ɣ
OLIC, Nelson Bacic; CANEPA, Beatriz. Geopolítica da América Latina. 2. ed. São Paulo:
Moderna, 2003. (Polêmica). O livro trata da evolução geopolítica das principais nações
latino-americanas, tendo como pano de fundo a permanente ingerência dos EUA nos destinos dos países da região. Discute o futuro dessa região no contexto mundial oferecendo,
ao mesmo tempo, um panorama didático e rigoroso sobre os graves problemas que afligem
os países latino-americanos.
Ɣ
——. Oriente Médio e a Questão Palestina. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2003. (Polêmica). O livro
analisa as questões geopolíticas do Oriente Médio, uma das mais conturbadas regiões do planeta. Sem perder o tom didático, os autores discutem as causas desses conflitos por intermédio da
conjunção de fatores históricos, geográficos, religiosos, estratégicos, culturais, sociais, étnicos e
econômicos, o que torna a obra uma boa fonte de pesquisa e leitura para os alunos.
69
Geografia – 3a série – Volume 1
Ɣ
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. São Paulo: Record, 2000. Ao defender a ideia de que é preciso uma nova interpretação
do mundo contemporâneo, baseada em análise multidisciplinar, o geógrafo problematiza
as assimetrias da globalização, enfatizando, entre outros aspectos, como os avanços técnicos
beneficiam um pequeno número de atores globais. Não obstante, ao reconhecer o início de
processos positivos nas pequenas reações que ocorrem na Ásia, África e América Latina, o
autor entrevê a construção de um mundo menos excludente.
Sites
Ɣ
Conselho Indigenista Missionário. Disponível em: <http://www.cimi.org.br>. Acesso em:
20 nov. 2013. Criado em 1972, o Cimi é um organismo vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cuja atuação missionária conferiu um novo sentido ao
trabalho da Igreja Católica junto aos povos indígenas. Nesse site, podem ser consultados
artigos e notícias atuais sobre a situação dos povos indígenas no Brasil e na América Latina, como, por exemplo, o movimento indígena na Bolívia e a questão dos impactos socioambientais dos projetos de oleodutos e gasodutos nas comunidades indígenas do país.
Ɣ
Instituto da Cultura Árabe – Icarabe. Disponível em: <http://www.icarabe.org>. Acesso em: 20
nov. 2013. O site proporciona a leitura e consulta de artigos, reportagens e entrevistas sobre a
cultura árabe, discutindo questões fundamentais do mundo contemporâneo e de interesse para as
aulas de Geografia. O marco histórico de proposição do Instituto da Cultura Árabe se deu com
a crescente investida dos EUA sobre o Oriente Médio e com a morte do intelectual palestino
Edward Said.
Ɣ
Laboratório de Estudos do Tempo Presente – TEMPO. Disponível em: <http://www.
tempopresente.org>. Acesso em: 20 nov. 2013. Criado em 1994 e localizado no Instituto
de Filosofia e Ciências Sociais, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), esse
centro de estudos disponibiliza em seu site inúmeros artigos, mapas e notícias sobre vários
assuntos abordados neste volume. Em particular, nas seções “América do Sul” e “Terrorismo e conflitos” poderão ser encontrados materiais para discussão em sala de aula.
Ɣ
Nações Unidas no Brasil. Disponível em: <http://www.onu-brasil.org.br/>. Acesso em:
20 nov. 2013. Site da ONU no Brasil. Nele são oferecidos vários links para acessar suas
agências especializadas (PNUD, Unesco, Acnur, entre outras). Além de apresentar em sua
página principal uma atualização diária sobre as ações da ONU no mundo, disponibiliza
a Rádio da ONU em português, divulgando entrevistas e notícias para os interessados em
acompanhar a diversidade dos temas relevantes e de notoriedade no cenário internacional.
Ɣ
TV Cultura – Alô Escola – Guerra Fria. Disponível em: <http://www.tvcultura.com.br/aloescola/
historia/guerrafria/>. Acesso em: 20 nov. 2013. Site com conteúdo abrangente sobre a Guerra
Fria. Aborda aspectos geopolíticos, culturais, econômicos e as consequências regionais do período, aliando rigor na informação a uma linguagem acessível. Bem ilustrado, é uma excelente
fonte de estudo e de consulta em língua portuguesa sobre a ordem mundial bipolar.
70
CONCEPÇÃO E COORDENAÇÃO GERAL
NOVA EDIÇÃO 2014-2017
COORDENADORIA DE GESTÃO DA
EDUCAÇÃO BÁSICA – CGEB
Coordenadora
Maria Elizabete da Costa
Diretor do Departamento de Desenvolvimento
Curricular de Gestão da Educação Básica
João Freitas da Silva
Diretora do Centro de Ensino Fundamental
dos Anos Finais, Ensino Médio e Educação
Profissional – CEFAF
Valéria Tarantello de Georgel
Coordenadora Geral do Programa São Paulo
faz escola
Valéria Tarantello de Georgel
Coordenação Técnica
Roberto Canossa
Roberto Liberato
Smelq Cristina de 9lbmimerime :oeÅe
EQUIPES CURRICULARES
Área de Linguagens
Arte: Ana Cristina dos Santos Siqueira, Carlos
Eduardo Povinha, Kátia Lucila Bueno e Roseli
Ventrela.
Educação Física: Marcelo Ortega Amorim, Maria
Elisa Kobs Zacarias, Mirna Leia Violin Brandt,
Rosângela Aparecida de Paiva e Sergio Roberto
Silveira.
Língua Estrangeira Moderna (Inglês e
Espanhol): Ana Paula de Oliveira Lopes, Jucimeire
de Souza Bispo, Marina Tsunokawa Shimabukuro,
Neide Ferreira Gaspar e Sílvia Cristina Gomes
Nogueira.
Língua Portuguesa e Literatura: Angela Maria
Baltieri Souza, Claricia Akemi Eguti, Idê Moraes dos
Santos, João Mário Santana, Kátia Regina Pessoa,
Mara Lúcia David, Marcos Rodrigues Ferreira, Roseli
Cordeiro Cardoso e Rozeli Frasca Bueno Alves.
Área de Matemática
Matemática: Carlos Tadeu da Graça Barros,
Ivan Castilho, João dos Santos, Otavio Yoshio
Yamanaka, Rodrigo Soares de Sá, Rosana Jorge
Monteiro, Sandra Maira Zen Zacarias e Vanderley
Aparecido Cornatione.
Área de Ciências da Natureza
Biologia: Aparecida Kida Sanches, Elizabeth
Reymi Rodrigues, Juliana Pavani de Paula Bueno e
Rodrigo Ponce.
Ciências: Eleuza Vania Maria Lagos Guazzelli,
Gisele Nanini Mathias, Herbert Gomes da Silva e
Maria da Graça de Jesus Mendes.
Física: Carolina dos Santos Batista, Fábio
Bresighello Beig, Renata Cristina de Andrade
Oliveira e Tatiana Souza da Luz Stroeymeyte.
Química: Ana Joaquina Simões S. de Matos
Carvalho, Jeronimo da Silva Barbosa Filho, João
Batista Santos Junior e Natalina de Fátima Mateus.
Rosângela Teodoro Gonçalves, Roseli Soares
Jacomini, Silvia Ignês Peruquetti Bortolatto e Zilda
Meira de Aguiar Gomes.
Área de Ciências Humanas
Filosofia: Emerson Costa, Tânia Gonçalves e
Teônia de Abreu Ferreira.
Área de Ciências da Natureza
Biologia: Aureli Martins Sartori de Toledo, Evandro
Rodrigues Vargas Silvério, Fernanda Rezende
Pedroza, Regiani Braguim Chioderoli e Rosimara
Santana da Silva Alves.
Geografia: Andréia Cristina Barroso Cardoso,
Débora Regina Aversan e Sérgio Luiz Damiati.
História: Cynthia Moreira Marcucci, Maria
Margarete dos Santos e Walter Nicolas Otheguy
Fernandez.
Sociologia: Alan Vitor Corrêa, Carlos Fernando de
Almeida e Tony Shigueki Nakatani.
PROFESSORES COORDENADORES DO NÚCLEO
PEDAGÓGICO
Área de Linguagens
Educação Física: Ana Lucia Steidle, Eliana Cristine
Budisk de Lima, Fabiana Oliveira da Silva, Isabel
Cristina Albergoni, Karina Xavier, Katia Mendes
e Silva, Liliane Renata Tank Gullo, Marcia Magali
Rodrigues dos Santos, Mônica Antonia Cucatto da
Silva, Patrícia Pinto Santiago, Regina Maria Lopes,
Sandra Pereira Mendes, Sebastiana Gonçalves
Ferreira Viscardi, Silvana Alves Muniz.
Língua Estrangeira Moderna (Inglês): Célia
Regina Teixeira da Costa, Cleide Antunes Silva,
Ednéa Boso, Edney Couto de Souza, Elana
Simone Schiavo Caramano, Eliane Graciela
dos Santos Santana, Elisabeth Pacheco Lomba
Kozokoski, Fabiola Maciel Saldão, Isabel Cristina
dos Santos Dias, Juliana Munhoz dos Santos,
Kátia Vitorian Gellers, Lídia Maria Batista
BomÅm, Lindomar Alves de Oliveira, Lúcia
Aparecida Arantes, Mauro Celso de Souza,
Neusa A. Abrunhosa Tápias, Patrícia Helena
Passos, Renata Motta Chicoli Belchior, Renato
José de Souza, Sandra Regina Teixeira Batista de
Campos e Silmara Santade Masiero.
Língua Portuguesa: Andrea Righeto, Edilene
Bachega R. Viveiros, Eliane Cristina Gonçalves
Ramos, Graciana B. Ignacio Cunha, Letícia M.
de Barros L. Viviani, Luciana de Paula Diniz,
Márcia Regina Xavier Gardenal, Maria Cristina
Cunha Riondet Costa, Maria José de Miranda
Nascimento, Maria Márcia Zamprônio Pedroso,
Patrícia Fernanda Morande Roveri, Ronaldo Cesar
Alexandre Formici, Selma Rodrigues e
Sílvia Regina Peres.
Área de Matemática
Matemática: Carlos Alexandre Emídio, Clóvis
Antonio de Lima, Delizabeth Evanir Malavazzi,
Edinei Pereira de Sousa, Eduardo Granado Garcia,
Evaristo Glória, Everaldo José Machado de Lima,
Fabio Augusto Trevisan, Inês Chiarelli Dias, Ivan
Castilho, José Maria Sales Júnior, Luciana Moraes
Funada, Luciana Vanessa de Almeida Buranello,
Mário José Pagotto, Paula Pereira Guanais, Regina
Helena de Oliveira Rodrigues, Robson Rossi,
Rodrigo Soares de Sá, Rosana Jorge Monteiro,
Ciências: Davi Andrade Pacheco, Franklin Julio
de Melo, Liamara P. Rocha da Silva, Marceline
de Lima, Paulo Garcez Fernandes, Paulo Roberto
Orlandi Valdastri, Rosimeire da Cunha e Wilson
Luís Prati.
Física: Ana Claudia Cossini Martins, Ana Paula
Vieira Costa, André Henrique GhelÅ RuÅno,
Cristiane Gislene Bezerra, Fabiana Hernandes
M. Garcia, Leandro dos Reis Marques, Marcio
Bortoletto Fessel, Marta Ferreira Mafra, Rafael
Plana Simões e Rui Buosi.
Química: Armenak Bolean, Cátia Lunardi, Cirila
Tacconi, Daniel B. Nascimento, Elizandra C. S.
Lopes, Gerson N. Silva, Idma A. C. Ferreira, Laura
C. A. Xavier, Marcos Antônio Gimenes, Massuko
S. Warigoda, Roza K. Morikawa, Sílvia H. M.
Fernandes, Valdir P. Berti e Willian G. Jesus.
Área de Ciências Humanas
Filosofia: Álex Roberto Genelhu Soares, Anderson
Gomes de Paiva, Anderson Luiz Pereira, Claudio
Nitsch Medeiros e José Aparecido Vidal.
Geografia: Ana Helena Veneziani Vitor, Célio
Batista da Silva, Edison Luiz Barbosa de Souza,
Edivaldo Bezerra Viana, Elizete Buranello Perez,
Márcio Luiz Verni, Milton Paulo dos Santos,
Mônica Estevan, Regina Célia Batista, Rita de
Cássia Araujo, Rosinei Aparecida Ribeiro Libório,
Sandra Raquel Scassola Dias, Selma Marli Trivellato
e Sonia Maria M. Romano.
História: Aparecida de Fátima dos Santos
Pereira, Carla Flaitt Valentini, Claudia Elisabete
Silva, Cristiane Gonçalves de Campos, Cristina
de Lima Cardoso Leme, Ellen Claudia Cardoso
Doretto, Ester Galesi Gryga, Karin Sant’Ana
Kossling, Marcia Aparecida Ferrari Salgado de
Barros, Mercia Albertina de Lima Camargo,
Priscila Lourenço, Rogerio Sicchieri, Sandra Maria
Fodra e Walter Garcia de Carvalho Vilas Boas.
Sociologia: Anselmo Luis Fernandes Gonçalves,
Celso Francisco do Ó, Lucila Conceição Pereira e
Tânia Fetchir.
Apoio:
Fundação para o Desenvolvimento da Educação
- FDE
CTP, Impressão e acabamento
Log Print GráÅca e Logística S. A.
GESTÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO
EDITORIAL 2014-2017
CONCEPÇÃO DO PROGRAMA E ELABORAÇÃO DOS
CONTEÚDOS ORIGINAIS
FUNDAÇÃO CARLOS ALBERTO VANZOLINI
COORDENAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO
DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS DOS
CADERNOS DOS PROFESSORES E DOS
CADERNOS DOS ALUNOS
Ghisleine Trigo Silveira
Presidente da Diretoria Executiva
Antonio Rafael Namur Muscat
Vice-presidente da Diretoria Executiva
Alberto Wunderler Ramos
GESTÃO DE TECNOLOGIAS APLICADAS
À EDUCAÇÃO
Direção da Área
Guilherme Ary Plonski
Coordenação Executiva do Projeto
Angela Sprenger e Beatriz Scavazza
Gestão Editorial
Denise Blanes
Equipe de Produção
Editorial: Amarilis L. Maciel, Angélica dos Santos
Angelo, Bóris Fatigati da Silva, Bruno Reis, Carina
Carvalho, Carla Fernanda Nascimento, Carolina
H. Mestriner, Carolina Pedro Soares, Cíntia Leitão,
Eloiza Lopes, Érika Domingues do Nascimento,
Flávia Medeiros, Gisele Manoel, Jean Xavier,
Karinna Alessandra Carvalho Taddeo, Leandro
Calbente Câmara, Leslie Sandes, Mainã Greeb
Vicente, Marina Murphy, Michelangelo Russo,
Natália S. Moreira, Olivia Frade Zambone, Paula
Felix Palma, Priscila Risso, Regiane Monteiro
Pimentel Barboza, Rodolfo Marinho, Stella
Assumpção Mendes Mesquita, Tatiana F. Souza e
Tiago Jonas de Almeida.
Direitos autorais e iconografia: Beatriz Fonseca
Micsik, Érica Marques, José Carlos Augusto, Juliana
Prado da Silva, Marcus Ecclissi, Maria Aparecida
Acunzo Forli, Maria Magalhães de Alencastro e
Vanessa Leite Rios.
Edição e Produção editorial: R2 Editorial, Jairo Souza
Design GráÅco e Occy Design projeto gráÅco!.
CONCEPÇÃO
Guiomar Namo de Mello, Lino de Macedo,
Luis Carlos de Menezes, Maria Inês Fini
coordenadora! e Ruy Berger em memória!.
AUTORES
Linguagens
Coordenador de área: Alice Vieira.
Arte: Gisa Picosque, Mirian Celeste Martins,
Geraldo de Oliveira Suzigan, Jéssica Mami
Makino e Sayonara Pereira.
Educação Física: Adalberto dos Santos Souza,
Carla de Meira Leite, Jocimar Daolio, Luciana
Venâncio, Luiz Sanches Neto, Mauro Betti,
Renata Elsa Stark e Sérgio Roberto Silveira.
LEM – Inglês: Adriana Ranelli Weigel Borges,
Alzira da Silva Shimoura, Lívia de Araújo Donnini
Rodrigues, Priscila Mayumi Hayama e Sueli Salles
Fidalgo.
LEM – Espanhol: Ana Maria López Ramírez, Isabel
Gretel María Eres Fernández, Ivan Rodrigues
Martin, Margareth dos Santos e Neide T. Maia
González.
Língua Portuguesa: Alice Vieira, Débora Mallet
Pezarim de Angelo, Eliane Aparecida de Aguiar,
José Luís Marques López Landeira e João
Henrique Nogueira Mateos.
Matemática
Coordenador de área: Nílson José Machado.
Matemática: Nílson José Machado, Carlos
Eduardo de Souza Campos Granja, José Luiz
Pastore Mello, Roberto Perides Moisés, Rogério
Ferreira da Fonseca, Ruy César Pietropaolo e
Walter Spinelli.
Ciências Humanas
Coordenador de área: Paulo Miceli.
Filosofia: Paulo Miceli, Luiza Christov, Adilton Luís
Martins e Renê José Trentin Silveira.
Geografia: Angela Corrêa da Silva, Jaime Tadeu Oliva,
Raul Borges Guimarães, Regina Araujo e Sérgio Adas.
História: Paulo Miceli, Diego López Silva,
Glaydson José da Silva, Mônica Lungov Bugelli e
Raquel dos Santos Funari.
Sociologia: Heloisa Helena Teixeira de Souza Martins,
Marcelo Santos Masset Lacombe, Melissa de Mattos
Pimenta e Stella Christina Schrijnemaekers.
Ciências da Natureza
Coordenador de área: Luis Carlos de Menezes.
Biologia: Ghisleine Trigo Silveira, Fabíola Bovo
Mendonça, Felipe Bandoni de Oliveira, Lucilene
Aparecida Esperante Limp, Maria Augusta
Querubim Rodrigues Pereira, Olga Aguilar Santana,
Paulo Roberto da Cunha, Rodrigo Venturoso
Mendes da Silveira e Solange Soares de Camargo.
Ciências: Ghisleine Trigo Silveira, Cristina Leite,
João Carlos Miguel Tomaz Micheletti Neto,
Julio Cézar Foschini Lisbôa, Lucilene Aparecida
Esperante Limp, Maíra Batistoni e Silva, Maria
Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Paulo
Rogério Miranda Correia, Renata Alves Ribeiro,
Ricardo Rechi Aguiar, Rosana dos Santos Jordão,
Simone Jaconetti Ydi e Yassuko Hosoume.
Física: Luis Carlos de Menezes, Estevam Rouxinol,
Guilherme Brockington, Ivã Gurgel, Luís Paulo
de Carvalho Piassi, Marcelo de Carvalho Bonetti,
Maurício Pietrocola Pinto de Oliveira, Maxwell
Roger da PuriÅcação Siqueira, Sonia Salem e
Yassuko Hosoume.
Química: Maria Eunice Ribeiro Marcondes, Denilse
Morais Zambom, Fabio Luiz de Souza, Hebe
Ribeiro da Cruz Peixoto, Isis Valença de Sousa
Santos, Luciane Hiromi Akahoshi, Maria Fernanda
Penteado Lamas e Yvone Mussa Esperidião.
Caderno do Gestor
Lino de Macedo, Maria Eliza Fini e Zuleika de
Felice Murrie.
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo autoriza a reprodução do conteúdo do material de sua titularidade pelas demais secretarias de educação do país, desde que mantida a integridade da obra e dos créditos, ressaltando que direitos autorais protegidos*deverão ser diretamente negociados com seus próprios titulares, sob pena de infração aos artigos da Lei nº- 9.610/98.
* Constituem “direitos autorais protegidos” todas e quaisquer obras de terceiros reproduzidas no material da SEE-SP que não estejam em domínio público nos termos do artigo 41 da Lei de
Direitos Autorais.
* Nos Cadernos do Programa São Paulo faz escola são indicados sites para o aprofundamento de conhecimentos, como fonte de consulta dos conteúdos apresentados e como referências bibliográficas.
Todos esses endereços eletrônicos foram checados. No entanto, como a internet é um meio dinâmico e sujeito a mudanças, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo não garante que os sites
indicados permaneçam acessíveis ou inalterados.
* Os mapas reproduzidos no material são de autoria de terceiros e mantêm as características dos originais, no que diz respeito à grafia adotada e à inclusão e composição dos elementos cartográficos
(escala, legenda e rosa dos ventos).
Download