O POTENCIAL PRODUTIVO DO CERRADO SUL-PIAUIENSE E A IMPORTÂNCIA DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO PARA SUA CONSERVAÇÃO EIXO TEMÁTICO: UNIDADE DE CONSERVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE RESUMO O Cerrado é considerado atualmente um dos biomas mais diversos e prioritários para conservação no planeta. Apesar disso, o bioma vem sofrendo com a crescente destruição e antropização, assim sendo considerado um dos 34 hotspots de biodiversidade mundial. No estado do Piauí as principais atividades responsáveis pela perda de biodiversidade no bioma são a monocultura de soja e agropecuária, onde procurar soluções através da implantação de Unidades de Conservação (UC) é de essencial importância para a proteção, preservação e conservação dos diversos ecossistemas. Nesse contexto, as UC servem de referência para a manutenção e o equilíbrio biológico dos biomas, a exemplo podemos citar a Estação Ecológica (ESEC) Uruçuí-Una, uma unidade de conservação de proteção integral (UPI) (Sistema Nacional de Unidades de Conservação ((SNUC), 2000), que tem como objetivo fazer a manutenção dos ecossistemas sem a interferência antrópica, admitido apenas o uso indireto dos seus atributos naturais. Palavras-chave: Unidades de Conservação (UC), Preservação e/ou Conservação da Biodiversidade, Cerrado, ESEC de Uruçuí-Una; Piauí. INTRODUÇÃO O Cerrado possui uma área de cerca de dois milhões de Km 2 (24% do território nacional), sendo o segundo maior bioma do país (SFB, 2010), abrangendo os estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e certas regiões de São Paulo, Paraná e Roraima (RIBEIRO; WALTER, 1998) e segundo Castro (1997) foi registrado a ocorrência de cerrado nos nove estados brasileiros do nordeste, onde ocorre em maior proporção nos estados da Bahia, centro-sul (mais precisamente na região sudoeste) do Piauí e Maranhão. O termo Cerrado é comumente utilizado para designar o conjunto de ecossistemas (savanas, matas, campos e matas de galeria) que ocorrem no Brasil Central (EITEN, 1977; RIBEIRO et al., 1981). Página 2 de 11 O Cerrado abriga uma imensa diversidade biológica. Já foram registradas no bioma aproximadamente 10.000 espécies de plantas, 837 espécies de aves, 161 espécies de mamíferos, 150 espécies de anfíbios e 120 espécies de répteis (MYERS et al., 2000; SILVA & BATES, 2002). O bioma é considerado um dos 34 hotspots mundiais de biodiversidade, por abrigar concentrações excepcionais de plantas endêmicas e ter perdido mais de 70% de sua cobertura vegetal natural (MYERS et al., 2000; MITTERMEIER et al., 2005). O Cerrado nas últimas décadas se transformou na nova fronteira agrícola do país, a ponto de já ser hoje uma das maiores regiões produtoras de grãos do Brasil (principalmente a monocultura) e ser reconhecido como a última grande fronteira agrícola do mundo. Com 1/4 da extensão territorial do Brasil, o Cerrado é uma das áreas prioritárias para a conservação, tendo em vista o grau de ameaça que sofre atualmente, especialmente pelo plantio descontrolado de soja, e o potencial de uso sustentado que ainda oferece (DIAS, 1996). A ampla vocação do bioma para a atividade agropecuária resultou em uma extensa conversão e fragmentação de espaços naturais. Cerca de 80% da área original já foi alterada de alguma forma, restando apenas 20% de vegetação em estágio primário (MYERS et al., 2000). Segundo MACHADO et al. (2004) a área desmatada até o ano de 2002 chegava a 54,9% e anunciaram que, se mantidas as taxas de desmatamento relatadas (1,1% ou 2,2 milhões de hectares de perda anual), o Cerrado deve desaparecer por volta de 2030. As transformações ocorridas no Cerrado também trouxeram grandes danos ambientais – fragmentação de hábitats, extinção da biodiversidade, invasão de espécies exóticas, erosão dos solos, poluição de aquíferos, degradação de ecossistemas, alterações nos regimes de queimadas, desequilíbrios no ciclo do carbono e possivelmente modificações climáticas regionais (KLINK; MACHADO, 2005). Um dos mecanismos utilizados para uma tentativa de “frear” esse aumento da degradação do Cerrado tem sido a criação de UC. De acordo com o SNUC (2000), as UC são definas como um Página 3 de 11 “espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituídos pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção.” Segundo o Serviço Florestal Brasileiro (SFB, 2010), do Ministério do Meio Ambiente (MMA, 2010), as UC federais ocupam cerca de 74 milhões de hectares do território brasileiro, sendo esta área dividida entre 309 UC, estas estão dispostas em duas categorias: UPI e de Uso Sustentável, conforme SNUC (2000). Segundo KLINK & MACHADO (2005) apenas 4,1% do bioma encontra-se protegidos por UC, onde 2,2% são de áreas de proteção integral e visto que os principais instrumentos para a conservação da biodiversidade são o estabelecimento dessas UC. Uma UC que representa essa iniciativa de conservação do Cerrado no Piauí é a ESEC de Uruçuí-Una, uma UPI, localizada no sudoeste do estado, marcada há mais de 40 anos por conflitos socioambientais (LESTINGE, et al., 2011) e, por último, sofre ameaças com o aparecimento da nova fronteira agrícola, comprometendo a ideia de conservação e a intenção principal das UC no que se refere a proteção das riquezas do Cerrado. Foi criada com o “objetivo de proteger e preservar amostras dos ecossistemas de cerrado, bem como propiciar o desenvolvimento de pesquisas científicas” (PLANO OPERATIVO, 2006). O presente estudo tem como objetivo mostrar a importância das UC, em especial, da ESEC de Uruçuí-Una para preservação dos recursos naturais e biodiversidade do bioma Cerrado sul-piauiense. DESENVOLVIMENTO Situação do cerrado piauiense No Piauí, o bioma cerrado ocupa uma área de 11.856.800ha (incluindo a área de transição (ecótono) Cerrado-Amazônia, Cerrado-Caatinga), o que corresponde a cerca de 37,9% da área total do estado (ARAÚJO et al., 2006), estando presente em toda região sudoeste e parte do extremo sul do estado (Fundação CEPRO, 1992). Página 4 de 11 O sul do Piauí como outros estados do Brasil, tem sido fundamentado no paradigma de suas desenvolvimentista consequências biodiversidade e fertilidade que precisa como do ser confrontado concentração solo; exaustão de dos com renda; algumas perda recursos de hídricos; erosão cultural (LESTINGE et al., 2011). Segundo Prevedello (2006) nas últimas quatro décadas o cerrado passou a ser a maior fonte de grãos de soja e pastagens, além de significativo produtor de arroz, milho e algodão. A exploração do bioma para a atividade agropecuária resultou em uma extensa conversão e fragmentação desse espaço natural, onde a extinção da biodiversidade, invasão de espécies exóticas, erosão do solo, poluição de aquífero, degradação de ecossistemas, alterações no regime de queimadas e possivelmente alterações climáticas regionais somam algumas consequências desses atos indiscriminados que ocorrem nas novas fronteiras agrícolas, incluindo o sul do estado do Piauí. Para o ano de 2012 o Cerrado piauiense atinge novo recorde na produção de grãos. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a colheita será superior a 2,6 milhões de toneladas, 7,1% a mais do que o resultado obtido na safra 2010/2011. A soja destaca-se como o principal produto agrícola do Piauí e deverá registrar um crescimento de 17,3% em sua produção, onde o aumento dessa produtividade no Cerrado piauiense se deve ao aumento da área plantada, atualmente 447,3 mil de hectares (16,6% a mais do que a safra 2010/2011). Segundo o Jornal Notícia (2012)1 alguns municípios do estado estão na lista dos que mais desmataram o cerrado, a exemplo, pode ser citado o município de Baixa Grande do Ribeiro, localizado no sul do estado que, em apenas um ano, perdeu 394 km2 de sua vegetação nativa, correspondendo a 5% da área do município. Além de outros municípios, como Uruçuí que também se encontra no ranking dos que mais desmataram. 1 http://g1.globo.com/natureza/noticia/2012/03/governo-vai-monitorar-52-cidades-que-maisdesmataram-o-cerrado.html Página 5 de 11 UC e sua importância para a manutenção da biodiversidade no Cerrado As UC são um dos principais mecanismos utilizados para a proteção da biodiversidade. Nas últimas décadas o Brasil tem atestado essa realidade com uma crescente criação de UC no território. Segundo Nogueira Neto (1997), a experiência brasileira e internacional mostra que para a efetiva proteção da biodiversidade é necessário que sejam criadas e implantadas UC. Essas áreas de preservação podem ser caracterizadas como bancos genéticos in situ, constituídas não apenas por exemplares individuais da biota, mas também de ecossistemas protegidos em larga escala, em áreas representativas de vários geobiomas climáticos. Nesse contexto, uma das alternativas para tentar minimizar tais impactos, diz respeito a criação de UC, que deve contar com a participação de toda a sociedade e fundamentar-se em sólidas bases científicas. No Brasil a aprovação do SNUC(2000) estabeleceu critérios e normas para a criação, implantação e gestão das UC, visando com isso direcionar estratégias de conservação e de desenvolvimento sustentável. De acordo com MILANO et al. (1993) o SNUC deveria contemplar a conservação da diversidade biológica a longo prazo, centrando-a como eixo fundamental do processo conservacionista, além de estabelecer a necessária relação de complementariedade entre as diferentes categorias de UC, organizandoas em grupos de acordo com seus objetivos de manejo e categorias de uso e estratégias de proteção e/ou conservação. Como já foi citado, acima, o SNUC (2000) divide as UC em duas categorias: de proteção integral e de Uso Sustentável e as caracterizam da seguinte forma: As UPI foram criadas para a “manutenção dos ecossistemas livres de alterações causadas por interferência humana, admitido apenas o uso indireto dos seus atributos naturais” tendo “o objetivo básico de preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais”, enquanto as UC de Uso Sustentável são utilizadas para “exploração do ambiente de maneira a garantir a perenidade dos recursos ambientais renováveis e dos processos ecológicos, mantendo a biodiversidade e os demais atributos ecológicos, de forma socialmente justa e economicamente viável”. Página 6 de 11 O grupo das UPI compõe-se das seguintes categorias de UC: I - Estação Ecológica; II - Reserva Biológica; III - Parque Nacional; IV - Monumento Natural; V - Refúgio de Vida Silvestre Já as UC de Uso Sustentável, têm, pelo SNUC (2000): “o objetivo básico das Unidades de Uso Sustentável é compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais.” O grupo das unidades de uso sustentável compõe-se das seguintes categorias de unidade de conservação: I - Área de Proteção Ambiental; II - Área de Relevante Interesse Ecológico; III - Floresta Nacional; IV - Reserva Extrativista; V - Reserva de Fauna; VI – Reserva de Desenvolvimento Sustentável; VII - Reserva Particular do Patrimônio Natural. Assim, entende-se por SNUC, o conjunto organizado de áreas naturais protegidas que, planejado, manejado e gerenciado como um todo é capaz de viabilizar os objetivos nacionais de conservação (MILANO, 1989). Além disso, o SNUC deve servir como um instrumento técnico jurídico que agrega objetivos nacionais de conservação, uniformidade em política, terminologia e conceituação sobre as UC. Página 7 de 11 Sobre a Estação Ecológica de Uruçuí-Una O Piauí possui uma área territorial de 26.590.001,5ha, onde 2.659.000,15ha são protegidos por UC, distribuídas em níveis federal, estadual e municipal. A primeira UC do Piauí foi o Parque Nacional (PARNA) de Sete Cidades, criado pelo decreto nº. 50.774 de 08 de junho de 1961 localizado nos municípios de Piracuruca e Brasileira (LESTINGE, et al., 2011). Em relação às UC no estado podemos afirma que: “o Piauí possui 39 Unidades de Conservação, sendo que somente 28 dessas estão inclusas nas categorias do SNUC, as demais não se adequam às normas do mesmo. Algumas se encontram bem reservadas, outras, como o Horto Florestal de Campo Maior – cujo nome e os objetivos devem ser mudados para adequar-se às categorias do SNUC – estão abandonadas pelo poder público. São quase três milhões de hectares preservados em biomas como a Caatinga e Cerrado. As Unidades abrangem uma maior área de Caatinga, embora a quantidade de Unidades seja a mesma nos dois biomas. A categoria que apresenta maior número de unidades é a APA. No estado do Piauí há um maior número de Unidades federais, comparado ao estadual e municipal (MENDES, 2008).” Atualmente, o Piauí possui sete UC de Proteção Integral, sendo cinco federais e duas estaduais. As UPI sejam um PARNA, uma ESEC, por sua vez, e, conforme SNUC, são áreas que têm como objetivo básico a preservação da natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais, com exceção dos casos previstos nesta Lei. A maior problemática que atinge estas UC de Proteção Integral é, sem dúvida, a presença de populações residentes, em sua maioria, tradicionais, pois constata-se hoje que mais de 80% das unidades já criadas são habitadas por populações tradicionais (LESTINGE et al., 2011). É possível que a maioria dos piauienses não tenha ouvido falar de UruçuíUna, uma UC de Proteção Integral localizada no bioma Cerrado do Sudoeste do Estado, mais especificamente nos municípios de Baixa Grande do Ribeiro e Santa Filomena, na sub-região dos altos platôs piauienses, cuja cobertura vegetal é composta predominantemente por cerrado sensu strito e campo cerrado Página 8 de 11 (LEVANTAMENTO FUNDIÁRIO, 2005). Possuindo uma área de 135.000ha. Foi criada por meio do decreto n.º 86.061/81, tendo como objetivo proteger e preservar amostras do ecossistema. De acordo com o SNUC (2000) a ESEC tem como objetivo a preservação da natureza e a realização de pesquisas científicas. Essa unidade é de posse e de domínio público, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites devem ser desapropriadas. A visitação pública é proibida, exceto quando com objetivo educacional, de acordo com o que dispuser o Plano de Manejo da unidade. Sendo assim a ESEC de Uruçuí-Una foi criada com o âmbito de visar a preservação do bioma Cerrado, onde só podem ser permitidas alterações do ecossistema em caso de medidas que visem a restauração de ecossistemas modificados, manejo de espécies com fim de preservar a diversidade biológica, coleta de componentes dos ecossistemas com finalidades científicas e pesquisas científicas em uma área correspondente a no máximo três por cento da extensão total da unidade e até o limite de um mil e quinhentos hectares. CONSIDERAÇÕES FINAIS O Cerrado é, reconhecidamente, um importante bioma com peculiaridades, abrigando uma imensa quantidade de espécies de fauna e flora endêmicas, porém a interferência realizada pela ação antrópica no Cerrado, seja através do processo de urbanização, de industrialização, através de desmatamentos para pastagens ou para cultivos agrícolas, principalmente, monoculturas, queimadas, ou outras formas de uso do solo, tudo coloca em risco a existência equilibrada desse bioma. Dentre as interferências antrópicas citadas anteriormente, a agricultura, em especial, é a mais preocupante, pois no Cerrado tornou-se uma atividade muito lucrativa e certamente sua expansão continuará crescendo em ritmo acelerado. Para Bonelli (2001), a expansão da agricultura e o uso de tecnologias modernas no Cerrado geraram benefícios socioeconômicos inegáveis: aumento da oferta dos produtos agrícolas tanto para uso doméstico como para exportação, ganhos na produtividade da agricultura, diversificação das economias locais e aumento da Página 9 de 11 renda de municípios, e melhorias sociais em várias localidades, trazendo grandes danos ambientais, no entanto, a despeito de sua elevada biodiversidade a atenção voltada para a sua conservação tem sido baixa. Diante de todos esses fatos, diversos autores apontam em relação ao Cerrado e as modificações que veem ocorrendo nele, que as UC exercem papel importante na sua proteção da biodiversidade, entretanto no Estado do Piauí ainda são insuficientes para garantir a efetiva conservação de seus aspectos naturais, estes já em avançado grau de alteração pelas atividades humanas, principalmente pelo avançado processo de expansão da fronteira agrícola. Então de acordo com os objetivos do SNUC (2000) a ESEC de Uruçuí-Una tem grande importância no papel de exercer a manutenção da diversidade biológica e dos recursos genéticos no território nacional, proteger as espécies ameaçadas de extinção no âmbito regional e nacional, contribuir para a preservação e a restauração da diversidade dos ecossistemas naturais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARAÚJO, J.L.L. (Coord.) et al. Atlas escolar do Piauí: espaço geo-histórico e cultural. João Pessoa, PB: Grafset, 2006. BONELLI, R. Impactos econômicos e sociais de longo prazo da expansão agropecuária no Brasil: revolução invisível e inclusão social. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Textos para discussão 838. Rio de Janeiro, RJ: 2001. BORLAUG, N.E. Feeding a world of 10 billion people: the miracle ahead. In: R. Bailey (ed.). Global warming and other eco-myths. pp. 29-60. Competitive Enterprise Institute, Roseville, EUA, 2002. BRASIL. Ministério do Meio Ambiente (MMA). 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