relatório de iniciação científica tipologias - LabEEE

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
LABORATÓRIO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES
RELATÓRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
TIPOLOGIAS CONSTRUTIVAS DE EDIFÍCIOS DE
ESCRITÓRIO NA CIDADE DE FLORIANÓPOLIS-SC
Bolsista: PRISCILA MEI MINKU, graduanda em Arquitetura e Urbanismo
Orientador: Prof. ENEDIR GHISI, PhD
Florianópolis, outubro de 2005
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
LABORATÓRIO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES
PRISCILA MEI MINKU
TIPOLOGIAS CONSTRUTIVAS DE EDIFÍCIOS DE
ESCRITÓRIO NA CIDADE DE FLORIANÓPOLIS-SC
Relatório de Iniciação Científica
realizado sob a orientação do
Professor Enedir Ghisi, PhD.
Florianópolis,
Outubro de 2005
ii
RESUMO
O comportamento energético de um edifício depende das componentes escolhidas para
formar o envelope. Isto se deve ao fato de cada material possuir reações distintas a
fenômenos que nele ocorrem, como a inércia térmica, trocas de calor por condução,
convecção e radiação. As propriedades térmicas dos materiais utilizados nas fachadas
externas e a ação dos raios solares influenciam nas cargas térmicas da edificação. Para
se obter um bom desempenho termo-energético, é preciso uma conjugação racional
entre os detalhes construtivos e fatores externos, tais como o clima local, a ação do
vento e a interferência de edificações do entorno e da orientação solar. Considerando-se
a grande influência que o envelope traz para a eficiência energética, este trabalho tem
como principal objetivo fazer um levantamento sobre os detalhes construtivos de 47
edifícios de escritório (12 públicos e 35 privados), situados na malha urbana central da
cidade de Florianópolis-SC. Através da Secretaria de Urbanismo e Serviços Públicos
(SUSP), foi possível o acesso a todos os projetos dos edifícios de escritório situados em
Florianópolis. A partir de então se iniciaram os levantamentos, obtendo-se o nome dos
projetistas e construtores, início de ocupação, localização do edifício, as espessuras das
lajes, pé-direito, área média dos escritórios, número de pavimentos-tipo, área de janelas,
entre outros. No decorrer dos levantamentos houve a necessidade de se entrar em
contato com os projetistas e os construtores responsáveis pelas obras para obter detalhes
construtivos que não estavam disponíveis na SUSP. Mais tarde, também houve a
necessidade de se conferir in loco a orientação solar dos edifícios e de fazer a medição
da refletância de suas fachadas. Concluídos os levantamentos, observou-se que, em
geral, os edifícios possuíam áreas de janela pequenas em relação às suas fachadas. As
cores das edificações mostraram-se bastante diversificadas. Considerando-se as cores de
todos os edifícios, conjuntamente, observou-se que 52% delas apresentaram reflexão
abaixo de 50%, o que pode ser um fator negativo para o clima de Florianópolis. Notouse uma falta de preocupação por parte dos projetistas e engenheiros, em criar elementos
de proteção solar em fachadas voltadas para orientações solares hostis e em implantar
janelas que garantam ventilação dos ambientes internos.
iii
AGRADECIMENTOS
Agradeço à minha mãe, Carmen Born Schenberger, por me incentivar e me apoiar em
todos os momentos, com muito carinho e dedicação.
Ao meu pai, Nelson Reis Minku, por ajudar em minha formação.
À minha irmã querida, Fernanda, a quem sempre me serviu de exemplo.
À SUSP, pela eficiência e boa vontade no fornecimento dos materiais que precisava
para este trabalho e pelo espaço que me dispôs para trabalhar.
Aos arquitetos e engenheiros que me ajudaram a completar o levantamento das
tipologias construtivas.
Aos profissionais que proporcionaram acesso às fachadas externas dos edifícios para a
medição das refletâncias.
Aos integrantes do LabEEE, em especial à Marina Vasconcelos Santana, por sua ajuda.
Ao professor Enedir Ghisi, por ter me aberto oportunidades e por sua orientação,
persistência e dedicação em todas as etapas deste trabalho.
À Eletrobrás, pelo auxílio através do fornecimento de uma bolsa de estudo.
iv
SUMÁRIO
RESUMO ........................................................................................................................iii
AGRADECIMENTOS...................................................................................................iv
ÍNDICE DE FIGURAS.................................................................................................vii
ÍNDICE DE TABELAS ..................................................................................................x
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 1
1.1 JUSTIFICATIVAS ........................................................................................................1
1.2 OBJETIVOS ...............................................................................................................4
1.2.1 Objetivo geral ..................................................................................................4
1.2.2 Objetivos específicos........................................................................................4
1.3 ESTRUTURA DO TRABALHO ......................................................................................5
1.4 O CONTEXTO DO PROJETO ........................................................................................5
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...................................................................................6
2.1 A IMPORTÂNCIA DAS TIPOLOGIAS CONSTRUTIVAS PARA A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 6
2.2 AS FASES DE PROJETO E AS DECISÕES ARQUITETÔNICAS ...........................................7
2.3 TÉCNICAS PASSIVAS E ATIVAS ..................................................................................9
2.4 A FORMA ................................................................................................................11
2.5 A COR .....................................................................................................................12
2.6 A COBERTURA ........................................................................................................14
2.7 AS PAREDES ...........................................................................................................15
2.8 OS VIDROS ..............................................................................................................16
2.9 OS BRISES ...............................................................................................................18
2.11 A IMPORTÂNCIA DE UMA NORMA .........................................................................19
2.11.1 Iniciativas em Salvador-BA..........................................................................20
3 METODOLOGIA ......................................................................................................21
3.1 EDIFÍCIOS DE ESCRITÓRIO SITUADOS NA CIDADE DE FLORIANÓPOLIS .....................21
3.2 DISTINÇÃO DOS EDIFÍCIOS DE ESCRITÓRIO..............................................................21
3.3 LEVANTAMENTO DAS TIPOLOGIAS CONSTRUTIVAS .................................................21
3.4 LEVANTAMENTO DE TIPOLOGIAS JUNTO AOS PROFISSIONAIS ..................................22
3.5 ORIENTAÇÃO SOLAR DOS EDIFÍCIOS .......................................................................22
v
3.6 DETERMINAÇÃO DA FORMA....................................................................................23
3.7 ELEMENTOS DE PROTEÇÃO SOLAR ..........................................................................23
3.8. REFLETÂNCIA ........................................................................................................23
3.9 ANÁLISE DOS DADOS ..............................................................................................24
4. RESULTADOS..........................................................................................................26
4.1 LOCALIZAÇÃO ........................................................................................................26
4.2 NÚMERO DE EDIFÍCIOS ...........................................................................................26
4.3 NÚMERO DE PAVIMENTOS ......................................................................................27
4.4 A FORMA................................................................................................................27
4.5 ORIENTAÇÃO DAS FACHADAS PRINCIPAIS ...............................................................29
4.6 ORIENTAÇÃO E ÁREA DAS ABERTURAS ...................................................................35
4.7 BRISES ....................................................................................................................38
4.8 COR ........................................................................................................................40
4.9 ANÁLISE DE DETALHES CONSTRUTIVOS.................................................................47
4.9.1 Paredes...........................................................................................................48
4.9.2 Sistemas de Abertura .....................................................................................48
4.9.3 Vidros .............................................................................................................50
4.9.4 Coberturas .....................................................................................................50
5. CONCLUSÃO ........................................................................................................... 52
5.1 CONCLUSÕES GERAIS .............................................................................................52
5.2 LIMITAÇÕES DO TRABALHO ....................................................................................53
5.3 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS ................................................................54
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................55
APÊNDICES..................................................................................................................59
APÊNDICE 1 – Planilha utilizada nos levantamentos na Secretaria de Urbanismo e
Serviços Públicos ............................................................................................................59
APÊNDICE 2- Tipologias construtivas de 35 edifícios privados de escritório ..............63
APÊNDICE 3- Tipologias construtivas de 12 edifícios públicos de escritório ..............98
APÊNDICE 4- Refletância das cores de 39 edifícios ...................................................105
vi
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 3.1- Bússola utilizada nos levantamentos............................................................22
Figura 3.2- Limite de abrangência para cada orientação solar........................................23
Figura 3.3- Aparelho utilizado para a medição das refletâncias. ....................................24
Figura 4.1- Mapa do Brasil indicando a localização de Florianópolis e dos edifícios
analisados. .......................................................................................................................26
Figura 4.2- Formas encontradas em 47 edifícios públicos e privados. ...........................28
Figura 4.3- Proporção da dimensão dos edifícios retangulares.......................................28
Figura 4.4- Declinação magnética...................................................................................29
Figura 4.5- Fachada principal do edifício do Ibama. ......................................................31
Figura 4.6- Fachada principal do Centro Executivo Casa do Barão. ..............................31
Figura 4.7- Porcentagem de área de janela em relação à fachada principal de 47
edifícios de escritório. .....................................................................................................35
Figura 4.8- Fachada principal do edifício Palas..............................................................36
Figura 4.9- Porcentagem de área de janela em relação à fachada de 47 edifícios de
escritório..........................................................................................................................37
Figura 4.10- Edifício Granemann ...................................................................................37
Figura 4.11- Edifício Comercial Ilha ..............................................................................37
Figura 4.12- Centro Empresarial Barão do Rio Branco................................................38
Figura 4.13- Edifício Comercial Saint James. ................................................................38
Figura 4.14- Edifício Palas..............................................................................................38
Figura 4.15- Edifício Pedro Xavier.................................................................................39
Figura 4.16- Edifício Emedaux. ......................................................................................39
Figura 4.17- Centro Executivo Maxim’s. .......................................................................39
Figura 4.18- Edifício Aldo Beck.....................................................................................40
Figura 4.19- Edifício do Ibama. ......................................................................................40
Figura 4.20- Centro Executivo Via Vênetto ...................................................................40
Figura 4.21- Incidência de cores em 43 edifícios de escritório.......................................40
Figura 4.22- Edifício Antero F. de Assis ........................................................................41
Figura 4.23- Edifício Comercial Ilha ..............................................................................41
Figura 4.24- Centro Empresarial Barão do Rio Branco..................................................41
Figura 4.25- Edifício Alexander Fleming .......................................................................41
Figura 4.26- Centro Executivo Via Venneto ..................................................................41
vii
Figura 4.27- Edifício Carlos Meyer ................................................................................41
Figura 4.28- Centro Executivo Maxim’s ........................................................................41
Figura 4.29- Edifício Torre da Colina.............................................................................41
Figura 4.30- Edifício Regency Tower.............................................................................41
Figura 4.31- Edifício Emedaux .......................................................................................42
Figura 4.32- Edifício Idelfonso Linhares ........................................................................42
Figura 4.33- Edifício Mares do Sul.................................................................................42
Figura 4.34- Edifício Manhattan .....................................................................................42
Figura 4.35- Edifício Sudameris .....................................................................................42
Figura 4.36- Centro Comercial Granemann....................................................................42
Figura 4.37- Centro Executivo Velloso ..........................................................................42
Figura 4.38- Edifício Dom Jaime Camara ......................................................................42
Figura 4.39- Centro Comercial Saint James ...................................................................42
Figura 4.40- Edifício Olmiro Faraco...............................................................................43
Figura 4.41- Edifício Mirage Tower ...............................................................................43
Figura 4.42- Centro Executivo Barra Sul........................................................................43
Figura 4.43- Edifício Royal Tower .................................................................................43
Figura 4.44- Edifício Pedro Xavier.................................................................................43
Figura 4.45- Edifício Office Square................................................................................43
Figura 4.46- Edifício Golden Tower...............................................................................43
Figura 4.47- Edifício Aliança..........................................................................................43
Figura 4.48- Edifício Alexandre Carioni ........................................................................43
Figura 4.49- Centro Executivo Ilha de Santorini ............................................................44
Figura 4.50- Centro Executivo Casa do Barão ...............................................................44
Figura 4.51- Edifício Alpha Centauri .............................................................................44
Figura 4.52- Edifício Planel Towers ...............................................................................44
Figura 4.53- Edifício Trajano..........................................................................................44
Figura 4.54- Centro Empresarial Belo ............................................................................44
Figura 4.55- Edifício Aldo Beck.....................................................................................44
Figura 4.56- Edifício Palas..............................................................................................44
Figura 4.57- Edifício do Ibama .......................................................................................44
Figura 4.58- Edifício Dona Iracema ...............................................................................45
Figura 4.59- Edifício Atlantis .........................................................................................45
Figura 4.60- Edifício Brasília..........................................................................................45
viii
Figura 4.61- Edifício Adolfo Zigueli ..............................................................................45
Figura 4.62- Edifício Top Tower Center.........................................................................45
Figura 4.63- Centro Empresarial Hoepke .......................................................................45
Figura 4.64- Edifício Leatrice .........................................................................................45
Figura 4.65- Refletância de 52 cores. .............................................................................46
Figura 4.66- Refletância média das 52 cores encontradas nas fachadas dos edifícios. ..47
Figura 4.67- Edifício Regency Tower.............................................................................48
Figura 4.68- Centro Executivo Via Vênneto ..................................................................48
Figura 4.69- Centro Empresarial Barão do Rio Branco..................................................48
Figura 4.70- Edifício Idelfonso Linhares ........................................................................49
Figura 4.71- Centro Comercial Granemann....................................................................49
Figura 4.72- Edifício Dom Jaime Câmara ......................................................................49
Figura 4.73- Edifício Office Square................................................................................49
Figura 4.74- Edifício Royal Tower .................................................................................49
Figura 4.75- Centro Executivo Barra Sul........................................................................49
Figura 4.76- Edifício Emedaux .......................................................................................49
Figura 4.77- Edifício Mirage Tower ...............................................................................49
Figura 4.80- Centro Executivo Casa do Barão ...............................................................49
Figura 4.81- Tipos de vidro utilizados em 14 edifícios privados de escritório...............50
Figura 4.82- Tipos de coberturas utilizadas em 14 edifícios privados de escritório.......51
ix
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 4.1- Número de edifícios e datas de início de ocupação. ....................................27
Tabela 4.2- Número de pavimentos tipo. ........................................................................27
Tabela 4.3- Porcentagem da orientação das fachadas principais de 47 edifícios............30
Tabela 4.4- Orientação das fachadas principais dos edifícios retangulares. ...................32
x
1 INTRODUÇÃO
1.1 Justificativas
Desde os tempos mais remotos, quando nem se ouvia falar em conforto térmico e
eficiência energética, a adequação ao clima induzia, quase que instintivamente, a forma
de o homem organizar seus espaços para garantir sua sobrevivência. As soluções para o
problema desta adequação estavam na arquitetura, através da escolha de materiais,
técnicas construtivas e a maneira em que a edificação era inserida na paisagem.
De acordo com Sayegh (2001), em climas frios o homem desenvolveu, entre outros, os
iglus; para climas quentes e secos utilizou-se o barro; para climas temperados, a
madeira. Estas construções atendiam as expectativas de luz e calor necessárias para as
latitudes em que foram empregadas, fazendo-se gerar uma grande versatilidade
arquitetônica em todo o planeta.
Após muitos anos de aprendizados com a própria prática da vivência, adquiriu-se uma
grande quantidade de conhecimentos, agora estudados de forma técnica e minuciosa no
vasto campo da eficiência energética e conforto térmico.
Para uma construção ser energeticamente eficiente e fornecer conforto térmico, deve
haver uma conjugação racional entre os materiais nela empregados e os fatores
externos, tais como o clima da região, ventos e a radiação solar incidente. Estes fatores
agem diretamente no desempenho do envelope, onde ocorrem fenômenos como a
inércia térmica, trocas de calor por condução, convecção e radiação, e incidência de
radiação solar através das aberturas, sendo que estes fenômenos, dentre outros, estão
ligados às propriedades termo-físicas de cada material. Tendo em vista esse conjunto de
fatores, ao se projetar um edifício, deve haver a preocupação com sua forma, orientação
e com os componentes do envelope (paredes, aberturas, cobertura), pois eles têm
relação com as cargas térmicas e a eficiência energética de uma edificação.
Compreende-se carga térmica como a quantidade de energia gasta para aquecer ou
resfriar um ambiente, devido aos ganhos de calor vindos de equipamentos, pessoas e
radiação solar.
As paredes e coberturas influenciam no desempenho termo-energético da edificação
como um todo. Uma parede construída com materiais inadequados pode funcionar como
um painel radiante em horários indesejáveis. Um importante parâmetro para a tomada
de decisões sobre a escolha de tipos de paredes e coberturas é a transmitância térmica.
Projetistas devem fazer análises que considerem a variação periódica dos parâmetros
climáticos externos e a capacidade de armazenamento térmico de coberturas e paredes,
fazendo uso desta energia armazenada nos horários oportunos (GRANJA e LABAKI,
2004).
Em estudos feitos por Vittorino et al. (2003), sobre desempenho térmico de isolantes
reflexivos e barreiras radiantes aplicados em coberturas, considerou-se a temperatura
interna do telhado com 70°C, a temperatura radiante média do ambiente igual a 25°C e
as emissividades da face interior do telhado e do ambiente iguais a 0,9. Verificou-se que
a presença de um forro com alta emissividade nas duas faces, entre o telhado e o
ambiente, reduz em 50% o fluxo de calor que é irradiado para o ambiente em relação à
situação sem forro.
O vidro é um componente da fachada que apresenta um comportamento muito especial
e é de extrema importância nas decisões para se obter eficiência energética, pois são
transparentes à radiação de onda curta (luz e calor emitidos pelo sol) e opacos à
radiação de onda longa (calor emitido por fontes de baixa temperatura). Devido à esta
propriedade, ele pode gerar o fenômeno do efeito estufa. Portanto, é fundamental o
estudo de sua orientação, cor e espessura, assim como a correta adoção de medidas, tais
como a relação entre área de janela e área da fachada e o coeficiente de sombreamento
dos vidros, sendo este, a porcentagem de radiação que passa pelo vidro analisado em
relação a um vidro incolor, de 3mm de espessura (SIGNOR, 1999).
Questões arquitetônicas, como as citadas anteriormente, são de grande impacto para a
eficiência energética e conforto térmico de um edifício e devem ser pensadas logo na
concepção do projeto, pois na fase de detalhamento há uma série de limitações quanto a
alterações. Atualmente, há inúmeras ferramentas de apoio, tais como as máscaras
solares e programas computacionais, tais como o VisualDOE e o EnergyPlus.
Apesar da grande evolução do campo da eficiência energética, ainda é realidade a falta
de preocupação de vários projetistas em relação ao tema em questão. Isto se deve a
questões políticas e econômicas, ao alto custo das ferramentas computacionais, à
inexistência de normas brasileiras sobre eficiência energética e a falta de conhecimento
dos clientes.
2
No Brasil, as decisões de projeto devem ser balanceadas da melhor forma possível, visto
que o país possui um clima muito diversificado. De acordo com a norma NBR15220-3
(ABNT, 2005), seu território é dividido em oito zonas bioclimáticas diferentes. Para
cada zona dever-se-ia adotar um tratamento diferenciado de tipologias construtivas para
que as edificações obtivessem um desempenho termo-energético o mais próximo do
ideal, através do apoio de tecnologias passivas.
Porém, ao analisar-se as edificações da atualidade, nota-se que, em sua maioria, não há
a conjugação das componentes do envelope com o clima local. Muito disso deve-se ao
fato de, com a vinda da arquitetura moderna, muitas mudanças arquitetônicas terem
ocorrido, tais como o uso de edifícios completamente envidraçados, o que deixou as
edificações muito mais vulneráveis a ganhos ou perdas de calor. De acordo com Sayegh
(2001), são classificados como edifícios com pele de vidro aqueles que apresentam a
relação entre área de janela e área de fachada superior a 75%.
Atualmente, a arquitetura internacional transformou-se em um modelo estético muito
idealizado por arquitetos brasileiros. Ela é encontrada freqüentemente em edifícios de
escritório, o que é um grande problema, pois este estilo apresenta detalhes construtivos
inadequados ao clima do país. Isto reflete no aumento do consumo de energia elétrica
através de meios mecânicos que buscam amenizar os problemas de conforto térmico e
de iluminação.
Análises feitas por Mascarenhas et al. (1995), em Salvador, evidenciam o quanto uma
componente do envelope pode atuar de forma positiva ou negativa no desempenho
energético da edificação. Foi realizado um estudo relacionando a área de janela e os
consumos de energia de 30 edifícios de escritório. Concluiu-se que edifícios com área
de janela superior a 40% apresentavam um consumo de energia aproximadamente 50%
maior que edifícios com áreas de janela inferiores a 20%.
Pedrini e Lamberts (2003), criaram uma ferramenta para simular edifícios de escritório
em Brisbane, Austália, cujo clima é quente e úmido no verão e temperado no inverno.
Deste modo, foram feitas simulações de 36864 casos de edifícios. Constatou-se que as
decisões arquitetônicas podem ser mais influentes do que as decisões pertinentes à
instalação predial. Dentre 36864 edifícios criados com as mais diversas combinações
arquitetônicas, concluiu-se que com fachadas voltadas para o Oeste, o consumo de
energia poderia variar em até 354kWh/m² por ano (72%) entre a melhor e a pior
3
combinação de tipologias. Para o Norte, 306kWh/m² (69%), para o Leste, 247kWh/m²
(64%) e para o Sul, 157kWh/m² (53%).
Frente à importância das decisões arquitetônicas, como um dos fatores determinantes do
consumo de energia elétrica e conforto térmico de uma edificação, o estudo segue com a
análise de tipologias construtivas de edifícios de escritório na malha urbana central da
cidade de Florianópolis-SC.
1.2 Objetivos
1.2.1 Objetivo geral
Este trabalho tem como objetivo geral o levantamento das tipologias construtivas de 47
edifícios de escritório, sendo destes 35 privados e 12 públicos, localizados na malha
urbana central da cidade de Florianópolis.
1.2.2 Objetivos específicos
Os objetivos específicos deste trabalho são:
•
Desenvolvimento de uma metodologia de trabalho para o levantamento das
tipologias construtivas;
•
Obtenção, através da SUSP (Secretaria de Urbanismo e Serviços Públicos), do
número de edifícios públicos e privados que possuam a partir de 5 pavimentos
tipo;
•
Determinação da orientação solar dos edifícios;
•
Levantamento de tipologias construtivas através da pesquisa de projetos
arquitetônicos arquivados na SUSP;
•
Obtenção de detalhes construtivos através de engenheiros e projetistas, quando
possível;
•
Medição da refletância das cores utilizadas nas fachadas dos edifícios;
•
Determinação da porcentagem de área de janela dos edifícios em relação à área
de suas fachadas;
•
Determinação da forma e proporções dos edifícios.
4
1.3 Estrutura do trabalho
O primeiro capítulo possui uma introdução sobre o tema do trabalho, seguindo com os
objetivos gerais e específicos.
O segundo capítulo possui uma revisão bibliográfica que aborda temas relacionados ao
envelope, ao consumo de energia dos edifícios de escritório, às fases de projeto e as
decisões arquitetônicas, às técnicas passivas e ativas, bem como a necessidade de uma
norma brasileira para a eficiência energética de edificações.
A metodologia é apresentada no terceiro capítulo e explica como se seguiu o processo
para o levantamento dos dados, tais como os projetos dos edifícios e os detalhes
construtivos.
O quarto capítulo apresenta os resultados do trabalho, visando expor as tipologias
construtivas dos edifícios de escritório como elemento de influência no consumo de
energia.
O quinto capítulo é referente à conclusão, seguida de recomendações para trabalhos
futuros e limitações deste.
1.4 O contexto do projeto
Este relatório apresenta conteúdo referente à primeira etapa de estudo do projeto de
pesquisa Impactos da Adequação Climática sobre a Eficiência Energética e o Conforto
Térmico de Edifícios de Escritório no Brasil, financiado pelo CT-Energia/CNPq. Neste
projeto estão participando oito instituições federais de ensino superior, sendo que cada
uma localiza-se em uma das oito zonas bioclimáticas do território brasileiro (ABNT,
2005).
A metodologia desta pesquisa está dividida em três etapas: a primeira é o levantamento
das tipologias construtivas de edifícios de escritórios privados existentes nas oito
cidades. A segunda etapa é o monitoramento da temperatura e umidade relativa do ar
por um período de quinze dias, próximo aos solstícios de inverno e verão, e junto a isso
haverá o monitoramento do consumo de energia dos equipamentos existentes em alguns
escritórios e as atividades neles realizadas. A terceira etapa é a de simulações
computacionais de edifícios com tipologias predominantes.
5
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Este capítulo apresenta informações sobre a importância das tipologias construtivas para
a eficiência energética. Há a exposição resumida de alguns estudos feitos por outros
autores, que relacionam as tipologias construtivas, usos de técnicas passivas e ativas,
assim como as fases do projeto, com a eficiência energética. Os dois últimos itens
abordam um tema muito importante, que é a necessidade de uma norma de eficiência
energética no Brasil e as iniciativas da cidade de Salvador em aplicar normas de
eficiência energética em seu código de obras.
2.1 A importância das tipologias construtivas para a eficiência
energética
Segundo European Comission Directorate-General for Energy (1995), o edifício precisa
ter um balanço energético para o seu bom funcionamento. As variáveis que influenciam
neste balanço são características técnicas da construção, microclima, temperatura
externa, radiação solar, vento, perdas de calor por transmissão das paredes do prédio,
perdas de calor por ventilação natural ou mecânica, ganho de calor através da radiação
solar, ganhos no interior dos escritórios através da transmissão de calor vinda do corpo
dos ocupantes, iluminação e equipamentos eletrônicos.
As variáveis construtivas influenciam muito no comportamento energético dos edifícios.
Para um edifício ser eficiente energeticamente e ter conforto térmico, todas estas
variáveis devem ser pensadas conjuntamente. Para que isso seja possível, os arquitetos e
engenheiros devem preocupar-se logo na fase de projeto com soluções construtivas que
adequem o edifício ao clima da região. São várias as soluções, tais como a criação de
átrios, ventilações induzidas, sombreamento através das paisagens, aquecimento solar
da água, integração de sistemas fotovoltaicos, brises, formatos e dimensões das janelas,
formato e posicionamento das fachadas, controles automáticos de luz e uso de lâmpadas
eficientes (DOE, 2004).
De acordo com European Comission Directorate-General for Energy (1995), se não é
possível construir baseando-se no clima, ou e as condições climáticas não são
favoráveis, deve-se fazer modificações no entorno, como plantar vegetações, criar ou
preencher lagos ou integrar construções com espaços públicos.
6
Tzikopoulos e Karatza (2005), afirmam que um edifício bioclimático, além de melhorar
a iluminação e o conforto no interior dos ambientes, pode consumir até 10 vezes menos
energia para aquecimento comparado com um edifício convencional europeu, sendo que
o gasto com esta estrutura aumenta apenas de 3 a 5% do custo de um edifício, o qual é
absorvido em poucos anos.
Segundo European Comission Directorate-General for Energy (1995), a forma da
construção modifica o comportamento térmico e a iluminação do edifício. As variáveis
relacionadas à forma do edifício são a porosidade, o quão compacto ele é, a sua esbeltez
e sua forma. Para um mesmo volume, quanto mais compacto for o edifício, menor a
área de sua superfície e menor será a possibilidade de ocorrerem trocas de energia com
o exterior, fazendo com que aumente sua estabilidade térmica. A porosidade de uma
edificação é a quantia de espaços vazios sem ter comunicação com o exterior. Quanto
maior a porosidade do edifício, maior a superfície de contato com o pátio e maior será a
ventilação, iluminação e resfriamento em seu interior. A esbeltez é definida como um
parâmetro que quantifica a altura do edifício comparada com sua base. Quanto maior a
esbeltez, maiores serão as trocas de energia, ventilação natural e iluminação natural do
edifício.
2.2 As fases de projeto e as decisões arquitetônicas
De acordo com Pedrini e Szokolay (2004), as decisões arquitetônicas são de grande
impacto para a eficiência energética e conforto térmico de um edifício. Por isso, é muito
importante que essas decisões sejam conscientes e ocorram logo nos primeiros esboços
de um projeto, caso contrário, será difícil uma intervenção tardia, visto que a fase de
detalhamento do projeto apresenta uma série de limitações quanto a futuras alterações.
Na primeira fase do projeto devem ser feitas tais análises: entendimento do clima local,
das limitações físicas do terreno, do código de obras, do plano diretor e de projetos
anteriores que apresentaram problemáticas similares. Esta fase inicial é facilitada com o
apoio de máscaras solares e programas computacionais (PEDRINI e SZOKOLAY,
2004).
De acordo com Bataglia e Akutsu (2001), a carta bioclimática proposta por Givoni
(1997) é um elemento muito importante para a concepção do projeto, pois permite
comparar as condições climáticas com as condições desejáveis de conforto e com
7
possíveis diretrizes do projeto. O método é composto pela justaposição dos dados
meteorológicos de temperatura de bulbo seco e umidade relativa da região com algumas
diretrizes do projeto, tais como a possibilidade de dispensar sistemas passivos, a
utilização de sistemas passivos de aquecimento e resfriamento e a utilização de
condicionamento artificial.
Segundo Pedrini e Szokolay (2004), na segunda fase iniciam-se os primeiros esboços,
importantes para testar e selecionar as hipóteses levantadas anteriormente a serem
aplicadas no projeto e implantadas no edifício. Para não haver transtornos, desde os
primeiros lançamentos de idéias, os critérios de energia devem ser feitos juntamente
com os demais, tais como circulação, estrutura, viabilidade de construção e estética. A
análise dos efeitos térmicos sobre a forma e o sistema construtivo pode ser feita,
teoricamente, através de programas simplificados de simulação.
Quando se define a implantação do edifício, pode-se considerar edifícios vizinhos ou a
própria vegetação como uma forma de sombreamento e proteção do sol do verão. Para
proteger o edifício do vento do inverno, no caso de terrenos acidentados, deve-se evitar
que o edifício seja implantado em topo de morro ou fundo de vale, situações com ventos
permanentes (BATAGLIA e AKUTSU, 2001).
Na terceira fase, ocorre o detalhamento do projeto, dos sistemas construtivos e suas
propriedades termo-físicas. Esta etapa pode ser facilitada através de ferramentas
computacionais, tais como DOE2.1E, o EnergyPlus e o ESP-r, sendo possível a
quantificação dos impactos que os materiais podem causar sobre o desempenho
energético do edifício (PEDRINI e SZOKOLAY, 2004).
Definidas as características físicas da edificação durante a concepção do projeto, é
possível analisar o desempenho térmico do edifício e a ventilação de forma quantitativa,
prevendo a temperatura interna do ambiente no período de verão e de inverno, assim
como a taxa de renovação de ar. Os programas computacionais NBSLD (National
Bureal of Standards Load Determination) e o AIOLOS podem servir de base para tais
análises (BATAGLIA e AKUTSU, 2001).
Na última fase do projeto, devem ser feitas as avaliações finais e verificação se o
desempenho energético final condiz com as expectativas do cliente e com os códigos de
eficiência energética (LAMBERTS et al., 1997).
8
2.3 Técnicas passivas e ativas
Geller (1990), ao realizar levantamentos no setor comercial de São Paulo, verificou que
em edifícios de escritórios a iluminação é responsável por 50% do consumo de
eletricidade, em bancos a iluminação é responsável por 52%, em shopping centers por
49% e em restaurantes por 20%.
O consumo de energia elétrica vem aumentando nos últimos tempos, muito disso devese ao mau uso da iluminação. Segundo PROCEL (1993), o uso final em iluminação
pode chegar a 70% do consumo de eletricidade em edificações condicionadas
naturalmente no Brasil. Uma boa solução para este problema seria o uso de controle de
iluminação (técnica ativa) integrado com a iluminação natural, que de acordo com Li e
Lam (2001), é um sistema útil e é uma importante estratégia para a eficiência energética
de um edifício.
Um edifício que possui tecnologias ativas aliadas às passivas pode reduzir em até 70%
seu consumo energético. A aplicação de tecnologias ativas em um edifício já existente e
com arquitetura mal resolvida, possibilita uma redução no consumo energético em até
30% (SAYEGH, 2001).
As técnicas passivas são um conjunto de soluções arquitetônicas que compõem o
envelope de um edifício. Elas são muito importantes para a eficiência energética, pois
envolvem custos menores e o retorno é imediato, mas para seu bom funcionamento
devem ser pensadas logo na primeira fase de projeto.
Para obter-se uma boa arquitetura bioclimática devem ser feitos estudos sobre o clima
local, topografia e entorno, partindo deste princípio partem as escolhas sobre a
orientação da edificação, forma, cromatismo, materiais que a compõem, uso de brises,
refletores, aberturas com dimensões que permitam a circulação do ar, uso correto de
vidros e iluminação zenital para o maior aproveitamento da iluminação natural.
Em Brasília, cujo clima é Tropical de Altitude, foi realizado um estudo sobre técnicas
passivas no edifício da Câmara Legislativa do Governo Federal. Esta edificação possui
orientação Norte-Sul, sombreamento através de vegetação e de extensos beirais, além
do uso de sistema de renovação de ar por diferença de temperatura. Também há um
pátio interno com vegetação de grande porte e pérgulas verticais que permitem a
passagem dos ventos. O edifício não possui sistema de refrigeração artificial. As
9
técnicas passivas, de estudo, implantadas, foram a de sistema de resfriamento
evaporativo direto por microaspersão, isolamento térmico da cobertura com poliuretano
jateado, bem como a pintura das telhas de cimento amianto na cor branca. Foram
escolhidas 14 salas para fazer as intervenções. A temperatura e a umidade interna foram
registradas com data loggers portáteis (MACIEL e LAMBERTS, 2003).
O limite de sensação térmica acusado pelos usuários foi entre 23°C e 26°C. O pátio
interno foi indicado pela maioria das pessoas como o ambiente mais agradável
termicamente. No mês de abril, verificou-se que a temperatura do pátio interno chegava
a 2,6°C abaixo da temperatura externa. Isto foi possível devido à presença de árvores,
pois quando elas foram podadas, as temperaturas do ambiente externo e as do interior
do pátio praticamente se igualaram. O sistema de resfriamento evaporativo foi estudado
na sala F, do andar térreo, cuja orientação é a Norte, pois era o ambiente que
apresentava as maiores temperaturas internas. Quando o sistema foi instalado, observouse a queda de temperatura entre 2,5°C e 1,4°C, ficando cerca de 1 a 1,5°C abaixo das
demais salas. As telhas de cimento amianto foram pintadas de branco somente em cima
da sala G, entre os dias 3 e 4 do mês de maio. Os resultados mostraram que, após a
pintura, a sala G apresentou redução em sua temperatura máxima interna ao comparar
com as demais (MACIEL e LAMBERTS, 2003).
Miyazaki et al. (2005) fizeram um estudo investigando janelas fotovoltaicas, sistema
ativo, para o clima do Japão. Este sistema consiste no uso de vidro duplo, transparente,
sendo o exterior com espessura de 6mm e o interior com 10mm. O espaço entre eles é
de 6mm, onde é instalada a célula fotovoltaica. Este tipo de janela proporciona a
transmissão de luz natural, bem como a produção de eletricidade. Um andar padrão de
edifício de escritórios foi modelado por simulação computacional da energia anual
através do programa computacional Energy Plus.
Resultados mostraram que com o sistema de controle de luz, as células solares
otimizadas têm 80% de transmitância para 30% de área de janela em relação à da
fachada, 60% para 40% de área de janela em relação à da fachada e 40% para 50% de
área de janela em relação à área da fachada. A célula solar de 40% de transmitância e
50% de área de janela em relação à da fachada obteve o menor consumo de energia
(economia de 54%), no caso de transmitância uniforme para qualquer orientação de
janela e iluminação artificial controlada com a luz natural, comparando com um sistema
padrão. Usando uma janela fotovoltaica otimizada e com controle de luz, o consumo de
10
energia reduziu em 55% comparando-se com uma janela de vidro simples com 30% de
área de janela em relação à da fachada e sem controle de luz. Estudos revelaram que
sem o sistema de controle de luz, células com pequena transmitância provocam um
menor consumo de eletricidade, independente da área da janela em relação à da fachada
(MIYAZAKI et al.,2005).
2.4 A forma
Segundo Pedrini e Lamberts (2003), edifícios com formas alongadas permitem redução
de até 11% do consumo de energia em relação às formas quadradas se forem utilizadas
práticas adequadas.
Segundo Gratia e De Herde (2003), as perdas de calor são proporcionais à superfície do
envelope. Quanto mais compacto for o edifício, menores serão as perdas de calor.
Foram realizados estudos de edifícios de 5 pavimentos com as mais variadas formas,
para o clima da Bélgica, considerando-se as seguintes transmitâncias: 0,5W/m²K para as
paredes, 3,6W/m²K para as janelas e 0,3W/m²K para o telhado. As áreas de janela nas
paredes voltadas para o Sul são de 14m², 7m² para o oeste e 7m² para o leste, sendo que
todas as fachadas têm 60% de suas superfícies envidraçadas. O edifício mais compacto,
cuja razão do volume em relação à área de sua superfície foi 1,24 obteve uma redução
de 7% em sua carga de aquecimento, contra um acréscimo de 17,9% para o menos
compacto, cuja razão do volume em relação à área de sua superfície foi de 0,84.
Segundo Ghisi e Tinker (2001), através de simulações com o apoio do programa
computacional VisualDOE, feitas para as cidades de Florianópolis (BR) e Leeds (RU),
foram obtidos consumos de energia em kWh/m²/ano. Percebeu-se que quanto maior o
cômodo, menor o consumo de energia por área de piso, e quanto maior for o cômodo e
menor for sua fachada, maior poderá ser a área de janela ideal. Através de proporções
entre a área da fachada e volume foi possível utilizar um índice (K) para comparar o
consumo de energia de cômodos de diferentes tamanhos.
De acordo com estudos feitos por Ghisi e Tinker (2005), através de simulações
computacionais para a cidade de Florianópolis, tendo como base um edifício de dez
andares, foram obtidos consumos de energia para índices (K) de 0,6 a 5,0. Estes índices
representam, respectivamente, menores e maiores cômodos que possuam uma mesma
proporção. Para um ambiente pequeno (índice K de 0,6), proporção de 2:1 (sendo a
11
maior fachada, a que possui janela) e orientação Norte, a área de janela ideal foi de 11%
em relação à área da fachada. Para um ambiente grande (índice K de 5,0), com a mesma
proporção de 2:1 e orientação Norte, a área de janela ideal foi de 24%.
Para salas pequenas (índice K de 0,6) de proporção 1:2 (sendo a menor fachada, a que
possui janela) voltadas para a orientação Norte, a área de janela ideal foi de 25% em
relação à área da fachada. Para salas grandes (índice K de 5,0), com a mesma proporção
de 1:2 e orientação Norte, a área ideal foi de 51% (GHISI e TINKER, 2005).
Para cômodos pequenos (índice K de 0,6), de proporção 2:1 (sendo a maior fachada, a
que possui janela), voltados para o Sul, a área de janela ideal é de 18% em relação a
área da fachada. Para cômodos grandes (índice K de 5,0), com a mesma proporção de
2:1 e orientação Sul, a área ideal é de 33%. Para cômodos na mesma orientação, porém,
com a proporção 1:2 (sendo a menor fachada, a que possui janela), de acordo com as
simulações feitas, o menor consumo de energia em ambientes pequenos (com índice K
de 0,6) foi para a área de janela correspondendo 31% da área da fachada e 81% para
ambientes grandes, com índice K de 5,00 (GHISI e TINKER, 2005).
2.5 A cor
Segundo Rosado e Pizzutti (1997), a cor utilizada nas fachadas externas de uma
edificação pode influenciar no comportamento energético da mesma, pois a camada de
tinta age como um filtro das radiações solares, determinando o comportamento das
condições térmicas do interior, conforme o índice de reflexão da cor usada.
De acordo com Cheng (2003), a influência da cor no desempenho termo-energético está
relacionada à massa térmica dos cômodos e à inércia térmica de fechamentos opacos
analisados isoladamente, se este fenômeno for racionalmente resolvido, paralelo a isso
se resolverá o problema da escolha cromática das paredes externas.
Gratia e De Herde (2003) fizeram um estudo sobre a iluminação natural, na altura de
uma escrivaninha, no interior de escritórios para o clima da Bélgica, orientação Sul e
início de uma tarde de céu claro do dia 15 de março. Para paredes de 45% de refletância
e 15% para o piso, foram feitos estudos para três escritórios, o primeiro apresentando
teto com 70% de refletância, o segundo com 80% e o terceiro com 0%. O primeiro
obteve a média de 7552 lux, o segundo, 7617 lux e o terceiro, 7127 lux. Concluiu-se
que o teto, no geral, influencia relativamente pouco na distribuição de luz por receber a
12
luz natural de forma indireta. No caso do uso das cores nas paredes, descobriu-se que
elas possuem uma grande influência na distribuição de luz. Para tetos com 70% de
reflexão e pisos de 15%, foram feitos estudos de três escritórios, o primeiro
apresentando paredes com 45% de refletância, o segundo com 80% e o terceiro com
0%. O primeiro obteve a média de 7552 lux, o segundo, 8149 lux e o terceiro, 7105 lux.
No caso do estudo da reflexão do piso, este é muito complicado, pois geralmente há a
influência de móveis com grandes superfícies, cujas características fotométricas influem
bastante ao comparar-se a um piso livre de obstáculos. Para paredes com 45% de
reflexão e tetos com 70%, sendo o primeiro escritório com 15% de reflexão no piso, o
segundo com 80% e o terceiro com 0%, obteve-se os seguintes valores de iluminância:
7552 lux, 9080 lux e 7314 lux, respectivamente.
Em estudos feitos por Shaviv et al. (1996), para a cidade de Jerusalém, comparou-se o
consumo de energia para aquecimento de um edifício pintado de cor clara com um de
cor escura. De acordo com os resultados, o consumo de energia para aquecimento pode
reduzir em aproximadamente 41%. Verificou-se que o fator cor não tem grande
influência em edifícios com boa insolação e bem ventilados, apesar de a cor clara
sempre ser preferível em condições de verão.
Segundo Gratia e De Herde (2003), no geral, pode-se dizer que se o fator de reflexão
das paredes internas de um cômodo é menor que 50%, a luz penetrará com dificuldade
no interior do volume. Para melhorar a iluminação no interior de uma sala, é preferível
o uso de pisos e superfícies de trabalho relativamente claras, com reflexão superior a
50%.
Em um estudo feito por Cheng et al. (2005), em um edifício residencial de 42 andares e
8 apartamentos por andar, situado na cidade de Hong Kong, cujo clima é subtropical,
verificou-se que a energia requerida de resfriamento anual tinha uma relação quase
sempre linear com a absortância solar das superfícies externas. Quanto menor a
absortância solar, maior a economia. Uma redução de 30% na absortância solar poderia
provocar uma economia de 12,6% na energia requerida para resfriamento.
13
2.6 A cobertura
De acordo com Vittorino et al. (2003), um telhado sem forro pode ser modelado como
um elemento que irradia todo o seu calor para o ambiente sob ele. A introdução de um
forro entre o telhado e o ambiente interno faz com que o fluxo de calor incidente seja
reduzido como se ocorresse uma blindagem térmica. Se a barreira radiante for instalada
de forma inadequada, o desempenho térmico será afetado, além de causar uma série de
problemas de segurança ao ambiente, tais como: incêndio, choque elétrico e
deterioração da estrutura na qual o material foi instalado.
Segundo estudos feitos por Vittorino et al. (2003), a eficácia de uma barreira radiante
pode ser medida considerando a redução nas trocas de calor por radiação que ocorrem
entre o telhado e um ambiente com a aplicação desse produto em uma cobertura sem
forro. Considerando-se a temperatura da superfície interna do telhado igual a 70°C, a
temperatura radiante média do ambiente igual a 25°C e as emissividades da face inferior
do telhado e do ambiente igual a 0,9, concluiu-se que a simples inserção de um forro
com alta emissividade em suas duas faces, entre o telhado e o ambiente interno, reduz
em 50% o fluxo de calor que é irradiado para o ambiente em relação a situação sem
forro. Caso a face superior e a inferior do forro tenham baixa emissividade (0,15), a
redução do fluxo de calor seria de 91% em relação à situação sem forro.
Raessi e Taheri (1996) fizeram, para o clima de Shiraz (Irã), estudos para prever a
performance térmica de uma casa-modelo de 14x12x3m³, através do uso de técnicas
passivas de coberturas. Determinou-se emissividade de 0,88 para a cobertura e 0,5 para
as paredes e espessura de 32cm para a laje da cobertura. A técnica de sombreamento
distava 70cm da cobertura e apresentava 0,3 de absortividade; e o sistema de tanque
com água apresentava 0,05 de absortividade e 5cm de altura. Os resultados mostraram
que a casa popular exige 79%, 58,1% e 43% menos de carga para resfriamento usando
tanques sombreados, tanques e telhados sombreados, respectivamente. Em relação ao
sistema de tanque de água, descobriu-se que quanto menor a profundidade da água,
maior é a extração de calor vindo da cobertura, pois a temperatura da água com baixa
profundidade aumenta mais que a mais profunda, que contém uma maior massa de
água, obtendo assim, uma maior quantidade de evaporação. Uma taxa fixa de
evaporação por unidade de área extrai mais calor de um tanque menos profundo e
também havendo mais evaporação por unidade de volume para um tanque menos
profundo.
14
O sistema de telhado micro-ventilado consiste no uso de um duto para circulação do ar.
O fluxo de ar dentro do duto é obtido através de uma abertura contínua ao longo do
curso do beiral e ao longo da cumeeira.
Em um estudo feito por Ciampi et al. (2005) para o verão, dois tipos de telhados
ventilados foram estudados, um de cobertura de placas de cobre e outro de telha de
terracota. Os dois telhados têm a mesma resistência térmica de 1,905m²W e, portanto, o
mesmo comportamento energético quando o duto está fechado. Considerando-se uma
corrente de ar turbulenta e uma intensidade de radiação de 600W/m² em um duto de
8cm de altura, para o telhado de terracota, a economia de energia é de 34%. Com um
duto de 10cm de altura, a economia de energia é de 36%. Para a mesma intensidade de
radiação e corrente de ar turbulenta, o telhado de cobre obteve valores menores de
economia de energia. Para uma altura de 8cm, a economia foi de 27% e para uma altura
de 10cm, houve uma economia de 29%.
De acordo com Ciampi et al. (2005), a porcentagem de economia de energia aumenta
quanto maior for o ângulo de inclinação do telhado. Com circulação turbulenta de ar,
dutos de 12cm de altura e 20° de inclinação, o telhado de terracota obteve 25% de
economia de energia, ao passo que o de cobre obteve 21%. Para uma inclinação de 60°,
o telhado de terracota obteve 32% de economia, contra 28% para o de cobre. Os estudos
também revelaram que, para uma corrente de ar laminar, a presença de caibros nos
dutos de ventilação prejudica a eficiência energética em até 12%.
A economia de energia no caso de telhados bem desenhados e valores de insolação
usual pode ser maior que 30%; no caso de pequena espessura do duto do ar e circulação
laminar do ar a economia de energia pode chegar a 15%. Em alturas de dutos inferiores
a 15cm, notou-se que em qualquer caso, a economia de energia aumentou quando a
altura do duto aumentava. De acordo com Ciampi et al. (2005), o telhado de terracota
foi melhor sucedido que o de cobre.
2.7 As paredes
Granja e Labaki (2004) fizeram um estudo para um dia típico de verão em Campinas
sobre o desempenho térmico de duas paredes, a de concreto e a de concreto argila
expandida, sendo que esta possui uma menor massa. Concluiu-se que fechamentos mais
leves tendem a adiantar sensivelmente o pico de carga térmica para dentro do cômodo
15
em relação a fechamentos de massa mais elevada. Os dois sistemas de paredes possuíam
comportamento distinto relativos à onda térmica, sendo que ela pode gerar graus de
desconforto ao usuário em diferentes horas do dia.
De acordo com as análises feitas, as paredes leves orientadas para o Leste apresentaram
seus picos de carga térmica, obviamente, no período da manhã, fator que pode gerar
desconforto e ineficiência energética em edificações com período de ocupação neste
período, como salas de aula. Paredes de massa elevada, como a de concreto, revelaram
uma maior transferência de calor no fim da tarde. Isto pode ser positivo ou negativo,
dependendo do local a ser aplicado tal material. No caso de dormitórios, esta situação
causaria desconforto, pois o ambiente atingiria o pico de aquecimento justo no horário
de maior uso. Segundo Granja e Labaki (2004), para salas comerciais, esta orientação e
material seriam ideais, pois geralmente estes espaços têm baixa ocupação durante a
noite.
De acordo com estudo feito em edifícios de escritório em Istambul, por Yilmaz e
Çetintas (2005), as fachadas duplas são usadas em muitos edifícios para fins estéticos,
iluminação e desempenho energético. Este sistema funciona com a adição de uma
camada de vidro em frente à parede usual. Isto permite a maximização da luz natural
para o interior do cômodo e uma melhora no desempenho energético. No inverno, a
fachada dupla age como uma zona amortecedora entre o edifício e o exterior,
minimizando as perdas de calor e melhorando a transmitância térmica. No verão, a
fachada dupla pode reduzir o ganho solar, pois carga térmica para a parede interna é
reduzida devido à cavidade de ventilação existente entre as duas fachadas. Porém, este
efeito é bastante questionável, devido ao efeito estufa que pode ser criado entre as duas
fachadas. No inverno, verificou-se que fachadas duplas têm um efeito positivo para as
perdas de calor dos edifícios. Utilizando-se uma mesma amostra, concluiu-se que
fachadas simples têm 40% de perda de calor acima das que possuem a adição de uma
camada exterior de vidro. Isto se deve à existência de uma zona amortecedora entre as
duas fachadas.
2.8 Os vidros
Uma avaliação da área de janela na fachada de uma edificação é essencial no estágio de
projeto para otimizar a eficiência energética, principalmente quando há integração entre
a luz natural e a artificial. De acordo com CIBSE (1998), para minimizar o consumo de
16
energia de um edifício, a área de janela deve ser limitada a 30% da área da fachada
principal.
Gratia e De Herde (2003) constataram que escolhas da forma do edifício, a
profundidade e altura dos edifícios, e o tamanho das janelas podem, juntos, dobrar o
consumo de energia.
De acordo com Ghisi e Tinker (2005), grandes áreas de janela têm a inconveniência de
permitir ganhos ou perdas excessivos de calor. Para amenizar estes problemas térmicos
ocorre o uso mais intenso de ar-condicionado e sistemas de aquecimento, tendo como
conseqüência o aumento do consumo de energia.
De acordo com Ghisi (2002), no Brasil, a área ideal de janela tende a ser maior na
orientação Sul, onde a carga térmica solar é menor, dependendo da proporção
geométrica e das dimensões dos ambientes internos e a área de janela ideal tende a ser
menor na orientação Oeste, por ser uma orientação com condições solares severas.
Segundo Cetiner e Özkan (2004), em estudos feitos em Istambul, a pele de vidro duplo
pode ser 22,84% mais eficiente energeticamente que pele de vidro simples.
Segundo um estudo feito por Bodart e De Herde (2002), para o clima da Bélgica, em um
edifício comercial com vidros de 20% de transmitância, o crescimento da proporção de
área de janela em relação à área de piso de 16 para 32% pode reduzir o consumo de
iluminação em 12%. Para vidros com 8% de transmitância o consumo de iluminação
pode reduzir em 36%.
De acordo com estudos feitos por Ghisi e Tinker (2005), através de simulações com o
VisualDOE, verificou-se que o consumo de energia aumenta quando a área de janela
utilizada é diferente da área de janela ideal, sendo que isto agrava-se quanto menor
forem as fachadas de um cômodo em relação a um de maiores fachadas, com a mesma
proporção. Em simulações para a cidade de Florianópolis, para uma proporção de 2:1
(sendo a maior fachada, a que possui janela), na orientação Norte, utilizando-se uma
área de janela de 30% em relação à área da fachada, para um índice (K) de 0,6 (o que
indica ser um cômodo pequeno), o consumo de energia foi 35,6% maior que o consumo
utilizando-se a área de janela ideal (neste caso, 11%). Continuando os estudos,
concluiu-se que se a área de janela fosse aumentada para 100%, o consumo de energia
agravar-se-ia ainda mais. Ele seria 195,6% maior que o consumo utilizando-se área de
17
janela ideal. Porém, considerando-se um cômodo grande (índice K de 5,00), com uma
área de janela de 30% em relação à área da fachada, também para a orientação Norte e
com a proporção de 2:1, verificou-se que o consumo de energia seria apenas 1,5% maior
que o consumo com área ideal de janela.
2.9 Os brises
Os brises são elementos de proteção solar que têm a função de evitar o ganho excessivo
de calor através das janelas. De acordo com Givoni (1976), elementos de sombreamento
externo permitem a passagem de 5% a 30% de calor, contra o ganho de 40% a 80% em
janelas com vidro comum desprotegidas.
De acordo com estudos feitos por Gratia e De Herde (2003), para edifícios de escritório
situados na Bélgica em que seja possível o uso de brises horizontais, a carga de
resfriamento reduz-se em 45%. Esta solução é melhor que em edifícios com aberturas
voltadas para o Norte sem o uso de brises horizontais, pois a carga de resfriamento é de
33%.
Segundo estudos feitos por Cheung et al. (2005), para o clima subtropical de Hong
Kong, simulações indicaram que quanto maior a sombra, maiores as reduções de
energia anual requerida para resfriamento. Para o primeiro comprimento de 0,5m de
brise, há uma economia anual de 100kWh. Quando o brise é estendido para 1m, há uma
adição de 109% na economia.
Um estudo sobre opções de brises para resfriamento passivo de uma casa popular, para
a Cidade de Shiraz, Irã, latitude de 29,6°, Norte, foi realizado através de simulações
computacionais de consumo de energia. Resultados indicaram que utilizando brises
horizontais que garantissem sombreamento ideal em todas as janelas, a carga de
resfriamento, no verão, poderia reduzir em 12,7% (RAESSI e TAHERI, 1998).
Os efeitos da aplicação de brises foram estudados através de simulações com o
programa TRNSYS para as condições climáticas de um edifício na Ilha de Chipre.
Concluiu-se que quanto maior a extensão do brise, maior a economia na carga de
resfriamento. A extensão de 1,2m foi a que obteve melhor benefício, sendo a carga de
resfriamento de 150kWh, contra 600kWh para uma situação sem elemento de proteção
solar (KALOGIROU et al., 2002).
18
2.11 A importância de uma norma
Em uma análise de edifícios comerciais e públicos, com e sem sistema de ar
condicionado, Geller (1990) verificou que a iluminação era responsável por 44% do
consumo de energia elétrica e o ar-condicionado por 20%. Porém, em Salvador, cidade
de clima tropical atlântico, levantamentos feitos em salas de edifícios de escritório
mostraram que o consumo de energia por equipamentos de ar-condicionado chegava a
70%, contra 15% de iluminação (MASCARENHAS et al., 1988).
De acordo com o Balanço Energético Nacional de 2000 (MME, 2001) o crescimento do
consumo de energia no país é maior que o crescimento do seu Produto Interno Bruto.
Isto é um fato muito negativo, pois indica que o consumo de energia está aumentando
sem a economia gerar um retorno. Este aumento do consumo de energia em contraste
com o tímido desenvolvimento da economia mostra quão necessária é a racionalização
da energia, afim de também preservar os recursos naturais (CARLO et al., 2003).
Segundo Akutsu e Vittorino (2001), há uma certa resistência em adotar, no Brasil,
novos procedimentos que levem em conta o caráter dinâmico das trocas térmicas que
ocorrem nas edificações. Isto se deve a complexidade conceitual e operacional de
métodos que avaliem o desempenho térmico das edificações brasileiras. Também há
muitos profissionais que insistem em utilizar métodos tradicionais de avaliação do
desempenho térmico em edificações. A avaliação tradicional não é ideal para o clima do
Brasil, visto que visa a economia de energia em sistemas de aquecimento de ambientes.
Todos estes fatores têm contribuído para retardar o desenvolvimento de uma
normatização brasileira.
No Brasil, já se verificam iniciativas municipais de combate ao consumo desenfreado de
energia elétrica. Em Salvador, a prefeitura está propondo modificações no seu código de
obras visando incluir critérios que garantam o uso racional da energia em edifícios.
Porém, o combate ao desperdício de energia em edificações deveria ser visto como algo
a ser aplicado em todo o território brasileiro, para isso é imprescindível a criação de
uma norma padrão ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) (CARLO ET
AL., 2003).
A normatização deve atender os interesses nacionais. De acordo com Akutsu e Vittorino
(2001), para que isto ocorra, as trocas térmicas em edificações condicionadas devem ser
19
levadas em consideração, bem como o fornecimento de regulamentações básicas sobre
eficiência energética dos sistemas de condicionamento térmico.
2.11.1 Iniciativas em Salvador-BA
De acordo com Carlo et al. (2003), a prefeitura de Salvador iniciou em 2001 um
processo para incluir em seu código de obras alguns parâmetros de eficiência
energética. As idéias estão baseadas na Standard 90.1, da ASHRAE (1999), uma norma
Americana que define parâmetros mínimos de eficiência energética a serem atendidos
nos projetos de novos edifícios, ou em reformas ou ampliações. Atualmente os
resultados a serem implementados estão em discussão na Câmara de Vereadores.
As exigências de eficiência energética a serem adotadas estão relacionadas com a
envoltória da edificação e com alguns sistemas prediais, tais como: sistema de
iluminação, aquecimento de água e elevadores (CARLO et al., 2003). Para se obter o
melhor uso destes elementos, Signor et al. (2001) realizaram estudos de consumo de
energia através de simulações computacionais de edifícios situados em Salvador. Deste
modo, foram definidos limites de transmitância térmica para paredes e coberturas,
limites de área de vidros, limites do fator de projeção da janela e do fator solar e limites
para a densidade de potência de iluminação.
De acordo com Carlo et al. (2003), também foram definidos parâmetros que visam o
conforto térmico e luminoso, tais como o uso obrigatório de brises que permitam a
ventilação natural para o interior dos quartos e relações entre a profundidade máxima do
ambiente e a altura da janela.
Os parâmetros de eficiência energética foram pensados de modo tal a não interferir em
aspectos culturais e econômicos da região, tais como o uso de cobertura com telhas
cerâmicas sem forro ou parede de tijolos maciços em edifícios residenciais
unifamiliares. O que há, na verdade, é uma intenção de alterar gradativamente certos
hábitos da população, como o aumento do uso de sistemas de aquecimento solar da água
e instalação de proteções solares nas janelas dos quartos (CARLO et al., 2003).
20
3 METODOLOGIA
3.1 Edifícios de escritório situados na cidade de Florianópolis
A primeira etapa do trabalho foi a obtenção do número total de edifícios de escritório
situados na cidade de Florianópolis a partir de cinco pavimentos tipo, restrição esta que
garantisse a presença de elevador nos edifícios, seguindo a metodologia do citado
projeto. A obtenção destas informações foi possível com o auxílio da Secretaria de
Urbanismo e Serviços Públicos- SUSP, a qual forneceu um catálogo que continha todos
os edifícios comerciais existentes na cidade. É importante frisar que no catálogo
também constavam prédios cujos pavimentos tipo eram destinados a atividades
comerciais; com isso houve a necessidade de se certificar com os proprietários dos
imóveis sobre a utilização das construções.
3.2 Distinção dos edifícios de escritório
Tanto edifícios públicos quanto privados foram considerados neste trabalho, porém no
projeto de pesquisa Impactos da Adequação Climática sobre a Eficiência Energética e o
Conforto Térmico de Edifícios de Escritório no Brasil serão considerados apenas os
edifícios privados. A distinção foi realizada através de visitas in loco, pois o catálogo da
SUSP fornecia dados duvidosos quanto aos usos dos edifícios. Entre os edifícios
públicos também foram considerados os que possuíam a partir de quatro pavimentos
tipo com a condição de que possuíssem elevador.
3.3 Levantamento das tipologias construtivas
Planilhas foram criadas para levantar informações sobre as tipologias construtivas de
cada edifício. No Apêndice 1 há uma amostra delas. As planilhas foram preenchidas a
partir de projetos analisados na SUSP. Deste modo, foi possível organizar as
informações, tais como: o nome dos edifícios, suas localizações, arquitetos e
engenheiros responsáveis pelas obras, ano de início de ocupação, número total de
pavimentos, pés-direitos, área de cada pavimento, área média de cada escritório,
orientação das fachadas e suas áreas, área das janelas por fachada e sistemas de
abertura. No total, foram analisados 47 edifícios, sendo destes, 12 públicos e 35
privados.
21
3.4 Levantamento de tipologias junto aos profissionais
Detalhes construtivos como tipos de coberturas, lajes, paredes, assim como seus
materiais e espessuras não foram encontrados nos projetos dos arquivos da SUSP. A
partir disso, houve a necessidade de se buscar estas informações junto aos engenheiros e
arquitetos responsáveis pelas obras. Os recursos utilizados foram telefone, e-mails
conseguidos pela internet, lista telefônica e serviço de informações.
Vários fatores dificultaram o contato com muitos profissionais, dentre eles, falecimento,
indisponibilidade de tempo no escritório e falta de outras formas de contato. Portanto,
neste presente trabalho serão apresentados os detalhes construtivos de 14 edifícios
privados (dentre os 47), dos quais foi possível a complementação do levantamento dos
dados.
3.5 Orientação solar dos edifícios
A posição dos edifícios em relação às ruas foi determinada através das orientações
solares de suas quatro fachadas principais, tendo como base as orientações indicadas
nos projetos arquivados na SUSP.
No decorrer dos estudos, gerou-se uma incerteza quanto a real orientação dos edifícios.
Não havia como saber se a orientação dada nos projetos tinha como base o Norte
magnético ou o verdadeiro. Assim houve a necessidade de se conferir, em campo, com
o apoio de um mapa do centro da cidade e uma bússola (Figura 3.1) o Norte verdadeiro
de todos os edifícios estudados. Para se obter o Norte verdadeiro utilizou-se o programa
computacional Declinação Magnética 2.0, disponível no site www.labeee.ufsc.br.
Figura 3.1- Bússola utilizada nos levantamentos.
22
Para definir a orientação das fachadas, foi determinado, para cada ponto cardeal, um
limite de abrangência de 22,5 graus no sentido horário e anti-horário, como mostra a
Figura 3.2.
Figura 3.2- Limite de abrangência para cada orientação solar.
3.6 Determinação da forma
Com relação à forma, as edificações foram classificadas em retangulares, quadradas e
triangulares, através da aproximação do formato das plantas dos edifícios com as
geometrias citadas. Por exemplo, um edifício que possui três fachadas será considerado
com formato triangular, ou mesmo um edifício com quatro fachadas que estejam
dispostas de forma que a planta baixa aparente um triângulo, também será considerado
triangular. Quando a forma da edificação não apresentar semelhança com nenhuma
forma geométrica, esta será classificada em irregular. A determinação da forma foi
baseada nos projetos arquivados na SUSP.
3.7 Elementos de proteção solar
Os elementos da fachada dos edifícios que sombreavam as janelas, ou partes destas,
foram considerados para este estudo e denominados como elementos de proteção solar.
Entre eles estão os brises e os edifícios que possuíam suportes contínuos para ar
condicionado com profundidade superior a 40cm.
3.8. Refletância
O estudo de cores de fachadas externas foi realizado para 43 edifícios de escritório, pois
estes foram possíveis de serem encontrados em campo. Os restantes dos edifícios não
tiveram suas cores analisadas, pois o endereço obtido através da SUSP estava errado.
23
A medição da refletância das fachadas externas dos edifícios foi realizada através do
aparelho ALTA II e os resultados foram obtidos através do “método do papel branco”.
O ALTA II possui 11 faixas de cores (azul, ciano, verde, amarelo, laranja, vermelho,
infra-vermelho, infra-vermelho 1, infravermelho 2, infravermelho 3 e infravermelho 4),
como pode ser observado através da Figura 3.3. Ao ligá-lo, aparece um primeiro valor.
Este deve ser utilizado para ser subtraído dos valores encontrados pelas 11 faixas de
cores. Feito isto, deve-se repetir o mesmo procedimento para o papel branco, cuja
refletância adotada foi de 90%.
Figura 3.3- Aparelho utilizado para a medição das refletâncias.
A porcentagem de refletância de cada faixa de cor foi obtida através de regras de 3.
Comparou-se os valores numéricos das cores, achados através das medições com o
aparelho Alta II, com os valores numéricos referentes às mesmas faixas de cores, porém
do papel branco, cujas refletâncias são 90%. Para se obter a refletância total da cor da
fachada do edifício fez-se uma média das refletâncias das 11 faixas de cores.
3.9 Análise dos dados
A análise dos dados obtidos foi realizada por meio da digitalização das informações,
através dos seguintes programas computacionais, Adobe Photoshop 7.0, Autocad 2002 e
Microsoft Excel. Deste modo, foram elaboradas tabelas e gráficos contendo o número
de edifícios, suas datas de ocupação, número de pavimentos tipo, porcentagem de
orientação das fachadas, área de janela em relação à área da fachada, tipos de coberturas
24
e cores das fachadas, entre outros. O programa Autocad 2002 foi utilizado para o
desenho das plantas-baixas dos pavimentos tipo das edificações e suas respectivas
orientações solares.
25
4. RESULTADOS
As informações a seguir referem-se aos resultados obtidos neste presente estudo,
iniciando-se com a localização dos 47 edifícios de escritório através de mapas, com a
determinação da quantidade existente na malha urbana central e sua distribuição nesta.
O estudo segue-se com levantamentos a respeito da forma, cor das fachadas externas,
número de pavimentos, presença de brises, orientação das fachadas principais,
orientação das aberturas e definição de suas áreas, para os 47 edifícios existentes no
centro da cidade. Uma análise em separado será realizada para 14 edifícios privados
(dentre os 47) nos quais foi possível o levantamento de detalhes construtivos mais
específicos, tais como tipos de vidros, paredes, coberturas e sistemas de abertura.
4.1 Localização
Neste trabalho foram considerados apenas os edifícios de escritório localizados no
centro da cidade de Florianópolis. A Figura 4.1 mostra o mapa do Brasil, a localização
de Florianópolis, do centro da cidade e a distribuição dos edifícios na malha urbana. Os
pontos vermelhos representam os edifícios públicos e os azuis, os privados.
Florianópolis
Fortaleza
Fortaleza
Belém
Belém
NORTE
NORTH
São Luis
São
Luis
Natal
Natal
Recife
Recife
Maceió
Maceió
NORTHEAST
NORDESTE
CENTRO-OESTE
CENTRAL-WEST
Brasília
Brasília
Salvador
Centro
SUDESTE
SOUTHEAST
Vitória
São
São Paulo
Paulo
SOUTH
SUL
SC
SC
Rio de
de Janeiro
Janeiro
Florianópolis
Florianópolis
Porto
Porto
Alegre
Alegre
Figura 4.1 - Mapa do Brasil indicando a localização de Florianópolis e dos edifícios
analisados.
4.2 Número de Edifícios
Através dos arquivos da SUSP foi possível encontrar um total de 47 edifícios de
escritório situados no centro da cidade de Florianópolis, sendo que, de acordo com a
26
Tabela 4.1, 12 são públicos e 35 são privados. A data de ocupação dos 47 edifícios varia
entre 1974 e 2003.
Tabela 4.1 – Número de edifícios e datas de início de ocupação.
Número de edifícios
Inícios de ocupação Públicos Privados Total
1974-1979
3
8
11
1980-1989
3
3
6
1990-1999
3
17
20
2000-2003
3
7
10
1974-2003
12
35
47
4.3 Número de pavimentos
O número de pavimentos tipo entre os edifícios públicos e privados distribui-se de
forma diferenciada, variando de 4 a 12 pavimentos, como pode ser observado na Tabela
4.2. Nos edifícios públicos, há predominância de 6 pavimentos, representando 33,5%,
dentre os 12. Entre os privados, a maior incidência é de 11 pavimentos, representando
34,3%, dentre os 35.
Tabela 4.2 – Número de pavimentos tipo.
Número de
Escritórios públicos
Escritórios privados
pavimentos
Tipo
Quantidade
%
Quantidade
%
4
2
16,5
5
2
16,5
5
14,5
6
4
33,5
4
11,5
7
2
5,5
8
9
1
8,5
4
11,5
10
3
25,0
6
17,0
11
12
34,5
12
2
5,5
Total
12
100,0
35
100,0
4.4 A Forma
Em Florianópolis, dentre os 47 edifícios, existem 32 retangulares, 9 quadrados, 3
triangulares e 3 irregulares. A Figura 4.2 mostra a porcentagem de formas retangulares,
quadradas, triangulares e irregulares.
27
A Figura 4.3 mostra as proporções da planta baixa dos 32 edifícios retangulares
existentes no centro da cidade de Florianópolis. Como pode se observar, a maioria
destes edifícios (29) apresentou sua profundidade igual ou superior ao dobro da sua
largura, contra apenas 2 para as proporções 1x1,5 e, para a proporção 1x1,33, apenas
um. Dependendo da orientação solar do edifício, isso pode atuar de forma positiva ou
negativa. Por exemplo, se as fachadas de maior dimensão estiverem voltadas para a
orientação Leste-Oeste, estas estarão mais suscetíveis à incidência direta de raios solares
indesejáveis. Lembrando, também, que em fachadas com grandes áreas há um maior
contato da edificação com o ambiente externo e, conseqüentemente, maiores serão as
trocas de calor.
Retangular
6% 6%
Quadrado
19%
Triangular
69%
Irregular
Número de edifícios
Figura 4.2- Formas encontradas em 47 edifícios públicos e privados.
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
1 x6
1 x5
1 x4
1 x3
1 x2
1 x 1,5
1 x 1,33
Proporção
Figura 4.3- Proporção da dimensão dos edifícios retangulares.
28
4.5 Orientação das fachadas principais
De acordo com os resultados obtidos através do programa computacional Declinação
Magnética 2.0, a declinação magnética considerada para a cidade de Florianópolis foi de
-17°30’, como mostra a Figura 4.4.
Nmg Nv
17°
Figura 4.4- Declinação magnética.
Após o levantamento das orientações das fachadas, verificou-se que tanto os edifícios
privados quanto os públicos possuíam o número de fachadas principais voltadas para as
orientações principais (Norte, Sul, Leste e Oeste) muito próximo do número de fachadas
principais voltadas para orientações secundárias (Nordeste, Sudeste, Sudoeste e
Noroeste).
Tomando-se como fachada principal aquela em que se tem contato com a rua, observouse que dos 47 edifícios estudados, 27% possuíam mais de uma fachada principal, por
serem de esquina ou estarem em contato com ruas paralelas. De acordo com a Tabela
4.3, a maioria das fachadas principais dos edifícios públicos está voltada para o Sul e
Noroeste, representando, ambas, 20%. A maioria das fachadas principais dos edifícios
privados (22%) está voltada para o Nordeste e em segundo lugar para o Sul, com 17%.
A utilização de fachadas principais voltadas para a orientação Sul pode ser um fator
vantajoso para o clima de Florianópolis, pois os raios solares agem sobre estas fachadas
por um período de tempo muito curto. Para a latitude de Florianópolis, a entrada direta
de raios solares no inverno é nula. Porém, no verão, a inclinação da Terra desfavorece
estas fachadas, fazendo com que os ambientes internos recebam uma maior radiação
justo na estação mais quente do ano. Deste modo, as fachadas voltadas para a orientação
Sul devem ser trabalhadas com o apoio de brises verticais (de preferência móveis) para
a proteção das janelas no verão.
29
Tabela 4.3- Porcentagem da orientação das fachadas principais de 47 edifícios.
Total
Edifícios NorteNordeste Leste Sudeste Sul Sudoeste Oeste Noroeste
(%)
Públicos 5,0
15,0
15,0
5,0
20,0
10,0
10,0
20,0
100,0
Privados 12,0 22,0
10,0 14,5 17,0
12,0
10,0
2,5
100,0
Total 10,0 19,5
11,5 11,5 18,0
11,5
10,0
8,0
100,0
A orientação da fachada principal encontrada com maior freqüência foi a Nordeste,
representando 19,5%, e em seguida, a Sul, com 18%. Pôde-se notar, ao analisar a Tabela
4.4, que a orientação das fachadas principais dos edifícios retangulares encontrada com
maior freqüência também foi a Nordeste, representando 8 edifícios (25%) num total de
32. Esta análise foi possível através das linhas espessas nas plantas-baixas dos
pavimentos-tipo, as quais representam as fachadas principais. A proporção dos edifícios
e a porcentagem de área de janela por fachada também são mostradas nesta tabela. Na
mesma, pode-se observar que o número de edifícios é superior a 32 devido à existência
de alguns com mais de uma fachada principal e que, portanto, aparecerão em mais de
uma orientação solar.
Ao projetar um edifício deve-se levar em consideração as orientações solares desejáveis
e não desejáveis. No caso de Florianópolis, as orientações menos desejáveis são a Leste
e a Oeste, visto que a radiação solar incide quase perpendicularmente às fachadas
voltadas para tais orientações. Como se pode perceber, através da Tabela 4.4, a
orientação de fachadas principais de edifícios retangulares encontradas em segundo
lugar, com maior freqüência, é a Sul, representando 7 edifícios. Dentre os 7, 5 possuem
fachadas Norte e Sul com menor dimensão que as restantes (as laterais). Se não forem
consideradas as edificações do entorno, isto pode ser um fator muito negativo, pois
haveria uma grande exposição de radiação solar nas fachadas Leste e Oeste. Isto
também se aplica para os 4 edifícios retangulares que possuem suas fachadas principais
voltadas para a orientação Norte. Verificou-se que dentre os 4, 2 possuem a fachada
principal com a menor dimensão.
Foram encontrados apenas 2 edifícios (Belo e Ibama) com fachadas principais voltadas
para Leste, sendo que elas apresentaram menor dimensão que as laterais. Isto garante
uma menor exposição do edifício às radiações solares indesejáveis, desde que a fachada
principal não possua aberturas com grandes dimensões. Através da Figura 4.5, pode-se
observar que o edifício do Ibama possui elementos de proteção solar em sua fachada
principal. Isto seria um fator positivo para fachadas voltadas para o Leste, se não fosse o
30
inconveniente de seus brises estarem cobrindo uma grande parte da fachada, o que pode
provocar a diminuição da qualidade da iluminação natural no interior dos cômodos.
Ambientes mal abastecidos de iluminação natural requerem suprimento através da
iluminação artificial, o que implica em maiores gastos de energia elétrica.
Figura 4.5- Fachada principal do edifício do Ibama.
Dentre os 5 edifícios retangulares com fachadas principais voltadas para Oeste, apenas
um, o Centro Executivo Casa do Barão, a possuiu com maior dimensão ao comparar
com suas laterais. As fachadas principais, normalmente, são menos afetadas pelo
sombreamento de edificações do entorno porque elas fazem fronteira com a rua, e,
portanto, estão mais suscetíveis à ação da radiação solar. O fato de o Centro Executivo
Casa do Barão (Figura 4.6) possuir uma extensa fachada principal voltada para o Oeste,
é muito negativo, pois haverá uma maior exposição de radiação solar na fachada justo
no período da tarde, horário de expediente. Este problema seria reduzido com a
instalação de brises verticais.
Figura 4.6- Fachada principal do Centro Executivo Casa do Barão.
31
Tabela 4.4- Orientação das fachadas principais dos edifícios retangulares.
Edificações, croqui do pavimento-tipo, fachada principal, área de janela
Orientação
por fachada e proporção entre largura e profundidade.
N
99,8%
N
Top Tower Center
1:4
28,5%
36,7%
12,9%
Dom Jaime Câmara
1:3
24,4%
99,8%
47,2%
Norte
66,3%
72,3%
72,3%
33,5%
33,2%
47,2%
28,5%
36,7
66,3%
%
Barão
do Rio Branco 1:4
Centro Executivo Maxim’s 2:1
6%
38,
N
2,9
%
6 ,8
%
8
55,
0%
61
,3%
Carlos Meyer 1:2
N
1%
31,
69%
6%
30,
6%
94,
61
,3%
%
6%
38,
Mares do Sul 1:3
Hoepke 3:1
N
%
%
53
Nordeste
6 ,8
%
%
,4
61
46
,7%
Aliança 1:5
,8 %
15
,1
38
%
11
,4%
0%
45
,4
%
57
%
46
,7
16
,6
Fênix 1:3
%
Golden Tower 1:3
79,
6%
N
42,
8%
49,
3%
%
100
18,2%
N
100%
65%
100%
Palas 1:2
Adolfo Zigueli 2:1
32
Tabela 4.4- Orientação das fachadas principais dos edifícios retangulares (continuação).
Orientação
Edificações, croqui do pavimento-tipo, fachada principal, área de janela
por fachada e proporção entre largura e profundidade.
N
90,4%
22,3%
N
11,9%
90,4%
Leste
53,6%
53,6%
21,3%
26,7%
Belo 1:2
Ibama 1:2
38,
,9 %
44
6%
31
,7%
16
,1%
%
,6 %
30
,9
11
N
,9%
44
N
38,
Sudeste
Hoepke 1:3
0%
40,
6%
Office Square 1:2
6%
0%
0%
%
38,
8%
22
,3
N
N
%
%
40
5,8
Trajano 1:6
Zacarias 1:2
22%
17,5%
N
22%
32,1%
N
N
18,7
%
99,8%
Emedaux 1:6
Saint James 1:6
Mirage Tower 1:3
Top Tower Center 1:4
0%
19,9%
19,9%
1,1%
19%
39,5%
8,5%
N
20,3%
26,5%
50,4%
Sul
72,3%
72,3%
25,6
%
17,5
%
13,7%
99,8%
17,2%
16,5%
N
15,1%
12,3
%
14,9%
N
N
64,4%
Atlantis 1:2
Regency Tower 1:1,33
Cel. Câncdido A. Marinho 1:1,5
33
Tabela 4.4- Orientação das fachadas principais dos edifícios retangulares (continuação).
Edificações, croqui do pavimento-tipo, fachada principal, área de janela
Orientação
por fachada e proporção entre largura e profundidade.
32
,3
%
14
,8
%
,8%
23
%
23
,7
N
%
,2
23
%
4,3
N
32
,5 %
12
N
17
,7
%
9%
,1
23
,5 %
12
,5%
61
,4
%
Antero F. De Assis 1:3
Alexandre Carioni 1:2
Aldo Beck 1:3
26
% ,5
27,
18 9 %
,4%
Sudoeste
0%
6%
38,
Hoepke 3:1
%
,3
22
N
6%
N
%
100
40
38,
0%
1%
31,
,6%
30
N
%
Olmiro Faraco 1:6
Zacarias 2:1
N
53,6%
31,1%
53,6%
4,3%
N
22,3%
Centro Empresarial Belo 1:2
32,9%
21,3%
3,4%
Santa Edwige 1:1,5
13,54%
26,5%
N
25,4%
1,1%
50,4%
31,6%
38,1%
N
14,46%
24,4%
N
Oeste
15%
64,4%
18,7%
Centro Ex. Casa do Barão
2:1
Centro Ex. Atlantis
2:1
Royal Tower
1:4
N
6%
%
0%
%
49,
3
21
%
,2%
30
,1%
42 ,
8%
12
40
,4
Noroeste
65%
30
,3%
52
,8%
79,
6%
N
Sudameris 1:5
Adolfo Zigueli 1:2
Leatrice 1:3
34
4.6 Orientação e área das aberturas
Estudando-se as dimensões das janelas por meio dos projetos dos edifícios, obteve-se as
áreas totais de janelas por fachadas. Para esta análise, edifícios públicos e privados
foram considerados conjuntamente. Deste modo, notou-se que 76% deles possuíam a
maior área de janela situada nas fachadas principais, isto é, nas que se encontravam no
alinhamento com a rua.
Feito um estudo sobre porcentagem de área de janela em relação à área da fachada
principal, notou-se que, dentre as 61 fachadas principais existentes, 59% apresentavam
área de janela igual ou inferior a 50% da área da fachada. De acordo com a Figura 4.7,
pode-se notar um valor relativamente alto para fachadas principais com área de janela
superior a 50% da área da fachada, 41%.
O maior número de fachadas principais, 29,5%, foram encontradas com área de janela
em relação à área da fachada entre 30,1 e 40%. Em segundo lugar estão as fachadas
totalmente envidraçadas. Através da Figura 4.7 percebe-se a existência de 13 fachadas
(21%) cuja área de janela em relação à área da fachada varia entre 90,1 e 100%. Dentre
estas 13 fachadas principais, apenas 2 possuem brises, a do edifício do Ibama (Figura
4.5) e a do Palas (Figura 4.8), ambos edifícios públicos.
20
Número de fachadas principais
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
0-10
10,1-20 20,1-30 30,1-40 40,1-50 50,1-60 60,1-70 70,1-80 80,1-90
90,1100
Porcentagem de área de janela em relação à fachada principal
Fachada Norte
Fachada Sudeste
Fachada Oeste
Fachada Nordeste
Fachada Sul
Fachada Noroeste
Fachada Leste
Fachada Sudoeste
Total
Figura 4.7- Porcentagem de área de janela em relação à fachada principal de 47
edifícios de escritório.
35
Figura 4.8- Fachada principal do edifício Palas.
As quatro fachadas, de edifícios com orientações principais e secundárias, foram
consideradas conjuntamente, podendo-se analisar as fachadas que possuem maiores e
menores áreas de janelas, como mostra a Figura 4.9. As barras em azul-escuro
representam o número total de fachadas (Norte, Nordeste, Leste, Sudeste, Sul, Sudoeste,
Oeste ou Noroeste). A maior incidência de fachadas (38) ocorreu com áreas de janela
em relação à área da fachada entre 10,1 a 20%. Verificou-se que a maioria das fachadas,
79%, apresentava área de janela inferior a 50% em relação à área da fachada, o que é,
em geral, um fator positivo para o clima de Florianópolis.
Ao multiplicar-se o número total de edifícios estudados (47) pelo número de fachadas
que cada um possui (4), obtém-se o número total de fachadas existentes, que é 188.
Porém, nem todos os edifícios estudados possuíam exatamente 4 fachadas, como é o
caso do Edifício Granemann (Figura 4.10) e do Edifício Comercial Ilha (Figura 4.11). O
primeiro possui 3 fachadas e o segundo, 5. Feito o somatório das fachadas de todos os
edifícios, por coincidência, verificou-se que o número de fachadas continuava a ser 188,
como mostram os resultados na Figura 4.9.
De acordo com Ghisi (2002) a área ideal de janela tende a ser maior na orientação Sul,
onde a carga térmica solar é menor, dependendo da proporção geométrica e das
dimensões dos ambientes internos. Entretanto, no presente estudo, nota-se que a maioria
dos edifícios com fachadas voltadas para o Sul possuem uma porcentagem de área de
36
janela pequena em relação à suas fachadas. Entre as fachadas Sul, 21 (num total de 26)
possuem de 0 a 50% de área de janela em relação à fachada, contra apenas 5 fachadas
possuindo área de janela superior a 50,1%.
A área de janela ideal tende a ser menor na orientação Oeste, por ser uma orientação
com condições solares severas (GHISI, 2002). Isto corresponde aos dados encontrados
neste trabalho, no qual 22 fachadas Oeste (num total de 26) possuem de 0 a 50% de área
de janela em relação à fachada, contra apenas 4 com área de janela de 50,1 a 100%.
40
35
Número de fachadas
30
25
20
15
10
5
0
0 -10
10 ,1-2 0
2 0 ,1-3 0
3 0 ,1-4 0
4 0 ,1-50
50 ,1-6 0
6 0 ,1-70
70 ,1-8 0
8 0 ,1-9 0
9 0 ,1-10 0
Porcentagem de área de janela em relação à fachada
Fachada Norte
Fachada Nordeste
Fachada Leste
Fachada Sudeste
Fachada Sudoeste
Fachada Oeste
Fachada Noroeste
T otal
Fachada Sul
Figura 4.9- Porcentagem de área de janela em relação à fachada de 47 edifícios de
escritório.
Figura 4.10- Edifício
Figura 4.11- Edifício
Granemann
Comercial Ilha
37
4.7 Brises
Em Florianópolis a distribuição de edifícios públicos e privados que possuem brises é
praticamente a mesma. Deste modo, eles serão estudados conjuntamente.
Frente à importância do uso dos brises, nota-se que em Florianópolis, apenas 19% dos
47 edifícios de escritório estudados possuem elementos de proteção solar, sendo que
muitos deles foram usados para fins estéticos. Um exemplo disso é a fachada principal
do Centro Empresarial Barão do Rio Branco (Figura 4.12), onde as dimensões das
proteções solares variam do início ao final dos pavimentos, formando desenhos. Em
suas fachadas laterais (voltadas para as orientações Leste e Oeste) foram utilizados
suportes horizontais e contínuos para ar-condicionado com 60cm de profundidade, não
correspondendo às necessidades por elementos de proteção solar verticais.
No edifício Saint James (Figura 4.13), foram utilizados brises verticais com apenas
40cm de profundidade. Esta pequena dimensão influencia muito pouco no
sombreamento de grandes áreas de janela. Estes brises também foram utilizados em
paredes sem janelas, apenas por questões estéticas.
O edifício Palas, Figura 4.14, apresenta brises horizontais metálicos em suas fachadas
Nordeste, Norte e Sul. Por apresentarem apenas 80cm de profundidade e serem vazados,
devem contribuir muito pouco para o sombreamento da fachada em pele de vidro.
Figura 4.12- Centro
Empresarial Barão do Rio
Branco.
Figura 4.13- Edifício
Comercial Saint James.
Figura 4.14- Edifício Palas.
O edifício Pedro Xavier possui escritórios em balanço em sua fachada principal cuja
orientação é Sudeste. Através da Figura 4.15 pode-se observar que poucos escritórios
estão sombreados, além disto, a sombra atinge apenas uma pequena fração da janela.
38
Isto é um fator negativo, pois para a orientação Sudeste o ideal seria o uso de brises
verticais para a proteção de raios solares que incidem perpendicularmente à fachada.
O edifício Emedaux, na Figura 4.16, possui suportes para ar condicionado que se
destacam 40cm das fachadas Norte, Sul e Leste. A profundidade deste elemento
contribui muito pouco para o sombreamento das janelas, principalmente da Leste, que é
a maior das fachadas e está sob a ação de raios solares indesejáveis.
O Centro Executivo Maxim’s (Figura 4.17) possui placas de proteção que se destacam
60cm, perpendicularmente à fachada, circundando as janelas de todas as fachadas, as
quais estão voltadas para as quatro orientações secundárias. Deste modo, este edifício
possui elementos de proteção solar verticais e horizontais em todas as fachadas, o que
pode ser considerado um fator positivo para o sombreamento do interior dos cômodos
em quase todas as horas.
Figura 4.15- Edifício Pedro
Xavier.
Figura 4.16- Edifício
Emedaux.
Figura 4.17- Centro
Executivo Maxim’s.
O edifício Aldo Beck (Figura 4.18), assim como o Emedaux, possui suportes para ar
condicionado que se destacam 50cm, ao longo de todas as suas fachadas, cujas
orientações são a Nordeste, a Sudeste, a Sudoeste e a Noroeste. Estes elementos
horizontais ajudam a proteger as salas comerciais apenas em um período da tarde.
Provavelmente, estes elementos devem agir de forma menos eficiente que o sistema
adotado no edifício Maxim’s nos horários da manhã e no entardecer.
O edifício do Ibama (Figura 4.19) como já foi comentado anteriormente, possui sua
fachada principal completamente envidraçada. Porém, o uso demasiado de elementos de
proteção solar podem estar influenciando negativamente na iluminação natural do
interior dos cômodos. Isto pode provocar um aumento na demanda de iluminação
artificial e, conseqüentemente, o aumento do consumo de energia elétrica.
39
O Centro Executivo Via Vênetto (Figura 4.20) assim como o Centro Executivo Barão
do Rio Branco, possui brises meramente decorativos. Eles existem em uma pequena
parcela da fachada, sombreando apenas uma janela em cada pavimento.
Figura 4.18- Edifício Aldo
Beck.
Figura 4.20- Centro
Executivo Via Vênetto
Figura 4.19- Edifício do
Ibama.
4.8 Cor
Através de estudos em campo foi possível obter as cores de 43 edifícios, entre públicos
e privados. As fotos destes edifícios são mostradas da Figura 4.22 à Figura 4.64. De
acordo com a Figura 4.21, nota-se uma grande variedade de cores nos edifícios, bem
como a presença de 12 (28%) com mais de 2 cores em suas fachadas. Quatro edifícios
apresentaram suas fachadas cobertas de vidro, não apresentando, portanto, cor na
fachada. Provavelmente a pele de vidro não atua positivamente para o desempenho
energético, gerando o efeito estufa no interior dos cômodos.
7
5
4
3
2
1
Azul e cinza
Concreto aparente e verde
Concreto aparente
Vinho
Verde e laranja
Bege e verde
Bege e laranja
Bege e rosa
Bege e marrom
Branco e azul
Rosa
Branco e preto
Branco e marrom
Bege
Envidraçado
Marrom
Branco
Cinza
0
Amarelo
Número de edifícios
6
Cor
Figura 4.21- Incidência de cores em 43 edifícios de escritório.
40
Figura 4.22- Edifício
Figura 4.23- Edifício
Figura 4.24- Centro
Antero F. de Assis
Comercial Ilha
Empresarial Barão do Rio
Branco
Figura 4.25- Edifício
Figura 4.26- Centro
Figura 4.27- Edifício
Alexander Fleming
Executivo Via Venneto
Carlos Meyer
Figura 4.28- Centro
Figura 4.29- Edifício Torre
Figura 4.30- Edifício
Executivo Maxim’s
da Colina
Regency Tower
41
Figura 4.31- Edifício
Figura 4.32- Edifício
Figura 4.33- Edifício
Emedaux
Idelfonso Linhares
Mares do Sul
Figura 4.34- Edifício
Figura 4.35- Edifício
Figura 4.36- Centro
Manhattan
Sudameris
Comercial Granemann
Figura 4.37- Centro
Figura 4.38- Edifício Dom
Figura 4.39- Centro
Executivo Velloso
Jaime Camara
Comercial Saint James
42
Figura 4.40- Edifício
Figura 4.41- Edifício
Figura 4.42- Centro
Olmiro Faraco
Mirage Tower
Executivo Barra Sul
Figura 4.43- Edifício Royal Figura 4.44- Edifício Pedro
Figura 4.45- Edifício
Tower
Xavier
Office Square
Figura 4.46- Edifício
Figura 4.47- Edifício
Figura 4.48- Edifício
Golden Tower
Aliança
Alexandre Carioni
43
Figura 4.49- Centro
Figura 4.50- Centro
Figura 4.51- Edifício
Executivo Ilha de Santorini
Executivo Casa do Barão
Alpha Centauri
Figura 4.52- Edifício Planel
Figura 4.53- Edifício
Figura 4.54- Centro
Towers
Trajano
Empresarial Belo
Figura 4.55- Edifício Aldo
Figura 4.56- Edifício Palas
Figura 4.57- Edifício do
Beck
Ibama
44
Figura 4.58- Edifício Dona
Figura 4.59- Edifício
Figura 4.60- Edifício
Iracema
Atlantis
Brasília
Figura 4.61- Edifício Adolfo Zigueli
Figura 4.62- Edifício Top Tower Center
Figura 4.63- Centro Empresarial Hoepke
Figura 4.64- Edifício Leatrice
45
A refletância de todas as faixas de cores dos edifícios mostrados da Figura 4.22 a 4.64
podem ser analisadas no Apêndice 3. Considerando-se as cores de todos os edifícios
para um mesmo estudo, verificou-se um total de 52. De acordo com os resultados as
refletâncias variavam bastante, entre 4,8% e 88,0%. A cor encontrada com maior
número de tonalidades, 9, foi a branca, cujas refletâncias apresentaram-se semelhantes,
oscilando entre 77,4% e 88,0%, como pode ser observado através da Figura 4.65. Em
segundo lugar está a cor cinza, com 8 tonalidades, sendo que elas variaram de 10,4% a
52,1%.
As cores que possuíram a maior variação em suas refletâncias, devido às diferentes
tonalidades existentes em diversos edifícios, foram a rosa, a cinza, a marrom e a verde.
A primeira possui refletâncias entre 33,9% a 69,4%, a segunda entre 10,4% e 52,1%, a
terceira entre 20,5% e 50,4% e a última, entre 8,2 e 24,3%.
Ao fazer um estudo considerando todas as cores conjuntamente, pôde-se perceber que
52% delas possuíam refletância abaixo de 50%. Porém, isto não é o bastante para
concluir que o maior número de edifícios em Florianópolis possui cores escuras, pois
não se sabe, por exemplo, a porcentagem da cor preta em relação à fachada de um
edifício que possui as cores branca e preta.
100
90
80
Refletância
70
60
50
40
30
20
10
0
Cor
Branco
Bege
Verde
Concreto aparente
Cinza
Amarelo
Laranja
Vinho
Marrom
Rosa
Azul
Preto
Figura 4.65- Refletância de 52 cores.
46
As cores encontradas com maior freqüência (6 edifícios) foram a amarela e a cinza,
como pôde ser observado através da Figura 4.21. De acordo com a Figura 4.66, a
primeira apresentou uma refletância média de 60,4%, em uma variação de refletâncias
de 31,6% a 68,8% (como pôde ser observado na Figura 4.65). A segunda apresentou
uma refletância média de 37,6%, em uma variação de 10,4% a 52,1%. Em segundo
lugar estão 4 edifícios com a cor branca e 4 com a cor marrom. A refletância média dos
brancos foi de 82,6%, dentre uma variação de 77,4% a 88,0%. A refletância média dos
marrons foi de 29,1%, em uma variação de 20,5 a 50,4%.
Analisando-se isoladamente a média da refletância das cores de mesma tonalidade
encontradas nos edifícios, pode-se observar que, dentre as 12 existentes, 67%
apresentavam refletância inferior a 40%, o que é um fator muito negativo para o clima
de Florianópolis.
90
Refletância média
80
70
60
50
40
30
20
10
Preto
Verde
Concreto aparente
Azul
Vinho
Marrom
Cinza
Laranja
Rosa
Amarelo
Bege
Branco
0
Cor
Figura 4.66- Refletância média das 52 cores encontradas nas fachadas dos edifícios.
4.9 Análise de Detalhes Construtivos
Os detalhes construtivos, tais como tipos de vidros, coberturas, sistema de abertura e
tipos de paredes apresentados a seguir referem-se aos 14 edifícios privados cujas
tipologias foram possíveis de serem obtidas.
47
4.9.1 Paredes
De acordo com os estudos feitos sobre o tipo de parede utilizada nos edifícios, notou-se
que todos os 14 edifícios possuem paredes externas de tijolo cerâmico. Dentre eles, 13
possuem tijolo cerâmico de seis furos, sendo que 7 possuem a cerâmica assentada no
sentido horizontal (totalizando uma parede com 20cm de espessura com reboco) e 6 a
possuem assentada no sentido vertical (totalizando uma parede com 15cm de espessura
com reboco). Apenas um edifício possui tijolo cerâmico de oito furos, totalizando com o
reboco interno e externo, uma parede com 25cm de espessura.
4.9.2 Sistemas de Abertura
Em relação ao sistema de abertura, dos 14 edifícios privados estudados, 13 possuem
janelas do tipo máximo-ar e apenas um, o Regency Tower, possui janela de dois tipos,
de correr e máximo-ar. Isto é um fator negativo, pois as janelas do tipo máximo-ar
diminuem a área de entrada de vento, não sendo adequadas para o tipo de clima da
cidade. As fotos das janelas podem ser observadas nas Figuras 4.67 a 4.80.
Figura 4.67- Edifício
Figura 4.68- Centro
Figura 4.69- Centro
Regency Tower
Executivo Via Vênneto
Empresarial Barão do Rio
Branco
48
Figura 4.70- Edifício
Figura 4.71- Centro
Figura 4.72- Edifício Dom
Idelfonso Linhares
Comercial Granemann
Jaime Câmara
Figura 4.73- Edifício
Figura 4.74- Edifício
Figura 4.75- Centro
Office Square
Royal Tower
Executivo Barra Sul
Figura 4.76- Edifício
Figura 4.77- Edifício
Figura 4.78- Edifício Alpha
Emedaux
Mirage Tower
Centauri
Figura 4.79- Edifício Planel Towers
Figura 4.80- Centro Executivo Casa do
Barão
49
4.9.3 Vidros
De acordo com a Figura 4.81, dos 14 edifícios analisados, 3 possuem vidro fumê float
6mm. Edifícios com vidro comum 4mm e com vidro fumê transparente, 4mm, estão em
segundo lugar, ambos representando 2 entre os 14. O restante dos tipos de vidro, tais
como: fumê float 4mm, laminado prata 8mm, película colorida 8mm, laminado marrom
8mm, pele de vidro laminado 8mm, laminado azul 8mm, e pele de vidro refletivo verde
foram encontrados com a incidência de um edifício.
Fumê float, 6mm
Comum, 4mm
Tipo de vidro
Fumê transparente, 4mm
Fumê float,4mm
Laminado prata, 8mm
Película colorida, 8mm
Laminado marrom, 8mm
Pele de vidro laminado 8mm
Laminado azul, 8mm
Pele de vidro refletivo verde
0
1
2
Número de edifícios
3
Figura 4.81- Tipos de vidro utilizados em 14 edifícios privados de escritório.
4.9.4 Coberturas
Dentre os 14 edifícios estudados, a telha de fibrocimento foi encontrada em 5, enquanto
que 7 deles possuíam apenas laje.
A Figura 4.82 mostra os tipos de cobertura encontrados nos 14 edifícios. O sistema de
cobertura mais encontrado foi o terraço com laje nervurada preenchida com concreto
celular, representando 3 dos 14 edifícios privados. Em segundo lugar estão aqueles com
lajes treliçadas sob telhados de fibrocimento (2 edifícios) e aqueles com lajes
nervuradas preenchidas com tijolo cerâmico (2 edifícios).
50
Terraço com laje nervurada preenchida com concreto
celular
Telha de fibrocimento e laje treliçada
Terraço com laje nervurada preenchida com tijolo
cerâmico
Tipo de cobertura
Telha de fibrocimento e laje maciça de concreto
Telha de fibrocimento e laje nervurada preenchida com
tijolo cerâmico
Telha de fibrocimento e laje mista
Telha Maxiplac e terraço com laje nervurada preenchida
com tijolo cerâmico
Telha metálica e laje treliçada
Laje mista preenchida com tijolos de isopor
Terraço com laje nervurada preenchida com isopor
0
1
2
3
Número de edifícios
Figura 4.82- Tipos de coberturas utilizadas em 14 edifícios privados de escritório.
51
5. CONCLUSÃO
5.1 Conclusões gerais
O presente estudo consistiu no levantamento de tipologias construtivas de 47 edifícios
de escritório, sendo 12 públicos e 35 privados, situados na malha urbana central da
cidade de Florianópolis-SC.
Os edifícios privados apresentaram, em média, maior número de pavimento-tipo que os
públicos. Dentre os 47 edifícios, a maioria (69%) apresentou a forma retangular. Dentre
as edificações com este formato, 90,5% possuía a planta baixa bastante alongada, com a
profundidade igual ou superior ao dobro da largura. Isto pode atuar de forma positiva ou
negativa, dependendo da orientação solar das fachadas mais extensas e do
sombreamento das edificações do entorno. De acordo com os resultados, 25% dos
edifícios retangulares possuíram suas fachadas mais profundas voltadas para uma
orientação que deve ser evitada, a Leste-Oeste.
Percebeu-se que 76% das fachadas principais apresentaram a maior área de janela em
relação à área da fachada. A maioria das fachadas principais, 29,5%, apresentou um
valor de área de janela em relação à da fachada entre 30,1% e 40%. Em segundo lugar,
18%, estavam aquelas com área de janela entre 90,1% e 100%. Dentre estas, apenas 2
fachadas principais apresentavam brises, sendo a funcionalidade destes muito
questionável. Em relação ao uso de brises, pôde-se observar que apenas 19% das
edificações o possuíam, sendo que a maioria deles não era funcional e, claramente,
foram colocados para fins estéticos.
Ao se considerar as fachadas de todos os edifícios, conjuntamente, para realizar um
estudo de área de janela em relação à área da fachada, concluiu-se que a maioria delas,
79%, apresentava área de janela inferior a 50% em relação à área da fachada. Isto é, em
geral, um fator positivo para o clima de Florianópolis.
As cores dos edifícios apresentaram-se bastante variadas em sua tonalidade, obtendo-se
um total de 52. A cor encontrada com maior número de tonalidades, 9, foi a branca. Em
segundo lugar está a cor cinza, com 8 tonalidades. De acordo com os resultados, dentre
as 12 cores existentes, considerando-se todas as tonalidades encontradas, observou-se
que 52% delas apresentavam refletâncias abaixo de 50%.
52
Em relação aos 14 edifícios privados que tiveram o levantamento de suas tipologias
construtivas complementadas, notou-se a predominância de paredes com tijolo cerâmico
de seis furos, janelas do tipo máximo-ar, vidro fumê e cobertura apresentando apenas
laje.
5.2 Limitações do trabalho
No decorrer do trabalho houve uma série de limitações que levaram ao atraso e
dificuldade em concluir os levantamentos.
•
Transtornos causados pelo tempo gasto para a definição da amostra;
•
Dificuldade em saber, inicialmente, quais edifícios eram de escritório na
listagem da SUSP, pois nela também continham edifícios de lojas;
•
A listagem de edifícios arquivados na SUSP apresentava incoerência com os
reais endereços das edificações;
•
Dificuldade em conseguir o telefone dos arquitetos e engenheiros responsáveis
pelas obras;
•
Muitos edifícios eram antigos e, portanto, muitos arquitetos e engenheiros já
haviam falecido ou não se lembravam das tipologias construtivas dos edifícios;
•
Muitos arquitetos e engenheiros não tinham tempo disponível para fornecer os
dados necessários para complementar o levantamento das tipologias
construtivas;
•
Vários projetos levantados na SUSP não estavam detalhados e não continham,
até mesmo, informações básicas, tais como a orientação solar e cotas;
•
Muitas informações contidas nos projetos da SUSP não eram confiáveis e
tiveram que ser verificadas in loco, como foi o caso de algumas áreas de janela e
orientações solares.
53
5.3 Sugestões para trabalhos futuros
•
Este trabalho poderia ter continuidade ao relacionar as tipologias construtivas
com o consumo anual e mensal de energia dos edifícios, bem como o de cada
escritório, separadamente. Paralelo a isto, poderiam ser levantados os tempos de
uso dos equipamentos eletrônicos encontrados nos escritórios, assim como os
consumos de ar-condicionado e sistemas artificiais de iluminação. Deste modo
seria possível a correlação destes, com as tipologias construtivas e consumos de
energia;
•
O sombreamento causado pelo entorno de cada edifício levantado poderia ser
analisado através de máscaras, sendo possível a melhor compreensão dos
consumos de energia. A insolação dos edifícios poderia ser estudada através de
simulações computacionais;
•
O mesmo estudo de tipologias construtivas poderia ser ampliado para o setor
residencial;
54
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PEDRINI, A.; LAMBERTS, R. (2003) Influência do tamanho e forma sobre o consumo
de energia de edificações de escritório em clima quente. in: Encontro Nacional sobre
Conforto no Ambiente Construído, 7, Conferência Latino-americana sobre Conforto e
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CD-ROM.
PEDRINI, A.; SZOKOLAY, S. (2004) Recomendações para o desenvolvimento de uma
ferramenta de suporte às primeiras decisões projetuais visando ao desempenho
energético de edificações de escritório em clima quente. in: Encontro Nacional sobre
Conforto no Ambiente Construído, 3, Encontro Latino-Americano de Conforto no
Ambiente Construído, 1, ENCAC-COTEDI, Porto Alegre, Rio Grande do Sul. ANTAC.
CD-ROM.
PROCEL (1993). Manual de conservação de energia elétrica em prédios públicos e
comerciais. PROCEL Programa Nacional de Combate ao Desperdício de Energia
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57
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Building and Environment. V.33, No5, pp 293-302. Elsevier.
RAEISSI, S.; TAHERI, M. (1996) Cooling load reduction of buildings using passive
roof options. Renewable Energy. V.7, No3, pp301-313. Elsevier.
ROSADO, C.; PIZZUTTI, J.L. (1997) Influência das cores no conforto térmicolumínico e na redução do consumo de energia nas edificações. in: Encontro Nacional
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SAYEGH (2001) Força domada: quilowatts de economia. Revista Téchne. V53, pp 5665. Pini.
SHAVIV, E.; YEZIORO, A.; CAPELUTO, I. G.; PELEG, U. J.; KALAY, Y. E. (1996)
Simulations and knowledge-based computer-aided architectural design (CAAD)
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SIGNOR, R. (1999) Análise de regressão do consumo de energia elétrica frente a
variáveis arquitetônicas para edifícios comerciais climatizados em 14 capitais
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Florianópolis-SC.
SIGNOR, R.; WESTPHAL, F.; LAMBERTS, R (2001). Regression analysis of electric
energy consumption and architectural variables of conditioned commercial buildings in
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TZIKOPOULOS, A. F.; KARATZA, M.C. (2005) Modeling energy efficiency of
bioclimatic buildings. Energy and Buildings. V.37, No5, pp529-544. Elsevier.
VITTORINO, F.; SATO, N.M.N.; AKUTSU, M. (2003) Desempenho térmico de
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YILMAZ, Z.; ÇETINTAS, F. (2005) Double skin façade’s effects on heat losses of
office buildings in Istambul. Energy and Buildings. V.37, No7, pp 691-697. Elsevier.
58
APÊNDICES
APÊNDICE 1 – Planilha utilizada nos levantamentos na Secretaria de
Urbanismo e Serviços Públicos
CARACTERIZAÇÃO DA TIPOLOGIA
Cidade
Número total de edifícios de escritórios
Nome do edifício
Endereço
Projetista
Construtor
Ano de início de operação
Número total de pavimentos
Área total do edifício (m2)
Pavimentos no sub-solo
Quantidade
Pé-direito (m)
Área de cada pavimento (m2)
Pé-direito (m)
Área de cada pavimento (m2)
Pavimentos tipo
Quantidade
Número de escritórios por pavto tipo
Área média de cada escritório (m2)
Forma da edificação (fazer croqui, numerar as fachadas e indicar o Norte)
59
Tipo de cobertura (especificar todos os materiais e espessuras)
Tipo de laje entre pavimentos (especificar todos os materiais e espessuras)
Tipo de laje em contato com o solo (especificar todos os materiais e espessuras)
Fachada 1
Largura (m)
Altura (m)
Área de janela (m2)
Área de abertura para ventilação (m2)
Área (m2)
Cor
Tipo de vidro
Sistema de abertura (especifique se de correr, basculante, etc)
Proteção solar externa nas janelas (fazer croqui indicando dimensões)
Tipo de parede (materiais usados e espessuras)
Fachada 2
Largura (m)
Altura (m)
Área de janela (m2)
Área de abertura para ventilação (m2)
Área (m2)
Cor
Tipo de vidro
Sistema de abertura (especifique se de correr, basculante, etc)
60
Proteção solar externa nas janelas (fazer croqui indicando dimensões)
Tipo de parede (materiais usados e espessuras)
Fachada 3
Largura (m)
Altura (m)
Área de janela (m2)
Área de abertura para ventilação (m2)
Área (m2)
Cor
Tipo de vidro
Sistema de abertura (especifique se de correr, basculante, etc)
Proteção solar externa nas janelas (fazer croqui indicando dimensões)
Tipo de parede (materiais usados e espessuras)
61
Fachada 4
Largura (m)
Altura (m)
Área de janela (m2)
Área de abertura para ventilação (m2)
Área (m2)
Cor
Tipo de vidro
Sistema de abertura (especifique se de correr, basculante, etc)
Proteção solar externa nas janelas (fazer croqui indicando dimensões)
Tipo de parede (materiais usados e espessuras)
62
APÊNDICE 2- Tipologias construtivas de 35 edifícios privados de
escritório
EDIFÍCIO ALEXANDER FLEMING
1580
Tabela A2.1- Dados gerais
E
S
C
RI
T
Ó
Endereço: Av. Othon Gama Deça.
Ano de início de ocupação: 20/10/1989
Projetista: Jamir Simiema Push.
Telefone: 48/ 335 02 53
Construtor: Helvécio Mauro Pereira Neves
W
C
12
20
Tabela A2.2- Tipologia arquitetônica
LI
X
O
CORREDOR
ESCADA
W
C
T
U
B
UL
EL
A
E
Ç
V.
W
C
KI
T.
KI
T.
W
C
E
S
C
RI
T
Ó
Forma: quadrada
Orientação da fachada principal: Leste
Figura A2.1- Planta baixa do pavimento tipo.
Tabela A2.3- Pavimentos
No total de pavimentos: 7
Área total do edifício: 1293,1m²
No de pavimentos no sub-solo: não tem
Pé-direito: 2,80m
No de pavimentos tipo: 5
Área de cada pavimento: 172,92m²
No Total de escritórios: 10
Área média de cada escritório: 71,62m²
No de escritórios por pavimento tipo: 2
Tabela A2.4- Características construtivas gerais
Cobertura
Laje impermeabilizada e telha de fibrocimento
Laje em contato com o solo: maciça
Laje entre pavimentos tipo: maciça
Paredes externas: tijolo cerâmico de seis furos, assentado em sua menor dimensão
Cor das fachadas externas: cinza
Esquadrias
Material: Alumínio (em todas as fachadas)
Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas)
Espessura: 7cm
Espessura: 7cm
Espessura: 7cm
Espessura: 15cm
Tabela A2.5- Fachadas
Fachada 1
Fachada 2
Fachada 3
Fachada 4
Orientação
Largura (m)
Altura (m)
Norte
Leste
Sul
Oeste
16,75
14,80
17,70
14,80
14.60
14.60
14.60
14.60
Área de janela/ área da fachada
(%)
51,1
3,6
51,1
3,5
63
IT
Ó
5
98
R
IO
EDIFÍCIO ALEXANDRE CARIONI
IT
Ó
R
ES
C
C
W
R
IT
Ó
ES
C
ES
C
R
IT
Ó
R
W
IO
C
Forma: retangular
Orientação da fachada principal: Sudoeste
W
C
ES
C
R
Tabela A2.7- Tipologia arquitetônica
R
IO
IT
Ó
R
IO
W
C
C
O
EL
EV
.
R
R
R
IO
ED
EL
EV
.
O
R
ES
C
ES
C
R
IT
Ó
R
IO
R
IT
Ó
R
IO
W
18
95
C
W
Endereço: Av. Rio Branco, número 817
Ano de início de ocupação: 25/10/1993
Projetista: Zairo Cabral Luiz
Telefone: 48/ 244 84 54
Construtor: Zairo Cabral Luiz
C
ES
C
R
Tabela A2.6- Dados gerais
Figura A2.2- Planta baixa do pavimento tipo.
Tabela A2.8- Pavimentos
No total de pavimentos: 12
Área total do edifício: 3905,44m²
No de pavimentos no sub-solo: 1 Pé-direito: 2,60m
Pé-direito: 2,70m
No de pavimentos tipo: 11
Área de cada pavimento: 476,1m²
No Total de salas nos pavimentos tipo: 66
No de escritórios por pavimento tipo: 6
Área de cada pavimento: 195m²
Área média de cada escritório: 22,82m²
Tabela A2.9- Características construtivas gerais
Cobertura
Telhado com laje impermeabilizada
Espessura: 15cm
Laje em contato com o solo: dado não encontrado no projeto da SUSP
Laje entre pavimentos tipo: dado não encontrado no projeto da SUSP
Paredes externas: dado não encontrado no projeto da SUSP
Cor das fachadas externas: verde e bege
Esquadrias
Material: Alumínio anodizado (em todas as fachadas)
Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas)
Espessura: 15cm
Espessura: 15cm
Espessura: 15cm
Tabela A2.10- Fachadas
Fachada 1
Fachada 2
Fachada 3
Fachada 4
Orientação
Largura (m)
Altura (m)
Sudoeste
Noroeste
Nordeste
Sudeste
10,45
19,85
10,45
19,85
30,5
30,5
30,5
30,5
Área de janela/ área da fachada
(%)
23,2
17,7
23,2
14,8
64
EDIFÍCIO ALIANÇA
Tabela A2.11- Dados gerais
Endereço: Felipe Schmidt, no 31
Ano de início de ocupação: 20/06/1975
Projetista: Antonio Paulo Heusi Miranda
Construtor: Antonio Paulo Heusi Miranda
ESCRITÓRIO
Tabela A2.12- Tipologia arquitetônica
WC
34
26
,5
Forma: Retangular
Orientação da fachada principal: Nordeste
WC
CO
RR
ED
OR
ES
ELEV.
ELEV.
CA
DA
W
C
ESCRITÓRIO
W
C
67
0,6
3
Figura A2.3- Planta baixa do pavimento tipo.
Tabela A2.13- Pavimentos
No total de pavimentos: 12
No de pavimentos no sub-solo:
não há
No de pavimentos tipo: 10
Área total do edifício: 2858,4m²
Pé-direito: não há
Área de cada pavimento: não há
Pé-direito: 2,70m
Área de cada pavimento: 233,55m²
No Total de salas nos pavimentos tipo: 20
Área média de cada escritório: 95,18m²
No de escritórios por pavimento tipo: 2
Tabela A2.14- Características construtivas gerais
Cobertura
Telhas de fibrocimento sobre laje.
Laje em contato com o solo: maciça
Laje entre pavimentos tipo: dado não encontrado no projeto da SUSP
Paredes externas: dado não encontrado no projeto da SUSP
Cor das fachadas externas: amarelo
Espessura: 10cm
Espessura: 10cm
Espessura: 10cm
Espessura: 15cm
Tabela A2.15- Fachadas
Fachada 1
Fachada 2
Fachada 3
Fachada 4
Orientação
Largura (m)
Altura (m)
Nordeste
Sudeste
Sudoeste
Noroeste
9,70
37,25
9,70
37,25
29,65
29,65
29,65
29,65
Área de janela/ área da fachada
(%)
46,7
11,4
46,7
0,0
65
EDIFÍCIO ALPHA CENTAURI
Tabela A2.16- Dados gerais
Endereço: Av. Hercilio Luz com Fernando Machado
Ano de início de ocupação: 31/8/1977
Projetista: Adroaldo P.Pereira
Telefone: 48/ 232 00 29
Construtor: Olavo Fontana Arantes
Telefone: 48/ 224 11 21
7,3
RIO
RIT
Ó
35
90
C
RIT
Ó
ES
ES
C
R
IT
Ó
R
IO
W
C
W
C
ES
CR
IT
Ó
RIO
W
ES
C
C
RIT
Ó
R
IO
RIO
ES
W
C
R
IT
C
Ó
R
IO
W
ES
C
C
C
RIT
Ó
R
O
RR
IO
ED
ES
O
R
C
RIT
W
C
Ó
R
IO
W
ES
C
C
ES
CA
DA
Forma: irregular
Orientação da fachada principal: Sudeste e Nordeste
R
IO
Ó
ES
C
W
C
O
Tabela A2.17- Tipologia arquitetônica
RR
ED
O
R
EL
EV
.
C
RIT
W
C
W
C
EL
EV
.
W
ES
C
C
RIT
Ó
RIO
ES
C
RIT
Ó
RIO
19
7
Figura A2.4- Planta-baixa do pavimento-tipo
Tabela A2.18- Pavimentos
No total de pavimentos: 11
Área total do edifício: 9396,38m²
No de pavimentos no sub-solo: 1
Pé-direito: 2,60m
Área de cada pavimento: 683,2m²
No de pavimentos tipo: 11
Pé-direito: 2,60m
Área de cada pavimento: 679,93m²
No Total de salas nos pavimentos tipo: 121
No de escritórios por pavimento tipo: 11
Área média de cada escritório: 45m²
Tabela A2.19- Características construtivas gerais
Cobertura:
terraço com laje nervurada com enchimento de isopor
Impermeabilização: manta asfáltica
barbiculita
Laje em contato com o solo: concreto simples
Laje entre pavimentos tipo: laje nervurada com enchimento de isopor
Paredes externas: tijolo cerâmico de seis furos
Cor das fachadas externas: Verde-escuro e concreto aparente.
Esquadrias:
Material:
Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas)
Tipo de vidro: comum, 4mm
Espessura: 30cm
Espessura: 4cm
Espessura: 5cm
Espessura: 10cm
Espessura: 30cm
Espessura: 15cm
Tabela A2.20- Fachadas
Fachada 1
Fachada 2
Fachada 3
Fachada 4
Orientação
Largura (m)
Altura (m)
Nordeste
Sudeste
Sudoeste
Noroeste
27,20
37,70
19,37
36,40
30,40
30,40
30,40
30,40
Área de janela/ área da fachada
(%)
30,5
63,4
4,0
3,8
66
EDIFÍCIO ANTERO F. DE ASSIS
Tabela A2.21- Dados gerais
,6
26
12
3
31
C
ES
0
C
ES
RIT
3
.
IT
CR
ES
Endereço: Conseilheiro Mafra, 220/
Centro.
Ano de início de ocupação: 26/01/1979
Projetista: Onaldo Pinto de Oliveira
Construtor: Afonso Veiga Filho
.
.
RIT
C
W
W
C
.
IT
CR
ES
CR
ES
IT
C
ES
.
.
IT
CR
ES
.
EV
EL
CO
C
W
.
IT
CR
ES
Forma: Retangular
Orientação da fachada principal:
Sudoeste
C
W
C
W
C
W
.
EV
EL
.
IT
CR
ES
Tabela A2.22- Tipologia Arquitetônica
A
AD
O
ED
RR
R
C
W
C
W
Figura A2.5- Planta baixa do pavimento tipo.
Tabela A2.23- Pavimentos
No total de pavimentos: 11
No de pavimentos no sub-solo:
não há
No de pavimentos tipo: 10
Área total do edifício: 4418,25m²
Pé-direito: não há
Área de cada pavimento: não há
Pé-direito: 2,78m
Área de cada pavimento: 368,82m²
No Total de salas nos pavimentos tipo: 80
No de escritórios por pavimento tipo: 8
Área média de cada escritório: 39,39m²
Tabela A2.24- Características construtivas gerais
Cobertura
Telha de fibrocimento, sobre laje
Laje em contato com o solo: dado não encontrado no projeto da SUSP
Laje entre pavimentos tipo: dado não encontrado no projeto da SUSP
Paredes externas: dado não encontrado no projeto da SUSP
Cor das fachadas externas: branca
Esquadrias
Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas)
Espessura: 8cm
Espessura: 10cm
Espessura: 15cm
Espessura: 20cm
Tabela A2.25- Fachadas
Fachada 1
Fachada 2
Fachada 3
Fachada 4
Orientação
Largura (m)
Altura (m)
Sudeste
Sudoeste
Noroeste
Nordeste
31,30
12,40
31,30
12,40
28,80
28,80
28,80
28,80
Área de janela/ área da fachada
(%)
4,3
12,5
61,5
12,5
67
EDIFÍCIO CARLOS MEYER
Tabela A2.26- Dados gerais
JA
NE
L
A
JA
NE
LA
Endereço: Felipe Schmidt, no 543/
Centro.
Ano de início de ocupação: 20/10/1989
Projetista: Boris Tertschitsch
Construtor: Reinaldo Damasceno da
Silva
[email protected]
Construtora Aliança, telefone: 48/ 224
66 77
22
70
ESCRITÓRIO
ESCRITÓRIO
WC
WC
CORREDOR
ELEV.
WC
ESCADA
ELEV.
ESCRITÓRIO
WC
Tabela A2.27- Tipologia arquitetônica
JA
NE
LA
Forma: retangular
Orientação da fachada principal:
Nordeste
ESCRITÓRIO
13
40
JA
NE
LA
Figura A2.6- Planta baixa do pavimento tipo
Tabela A2.28- Pavimentos
No total de pavimentos: 14
Área total do edifício: 4270,5m²
No de pavimentos no sub-solo: 1
Pé-direito: 2,25m
Área de cada pavimento: 288,8m²
No de pavimentos tipo: 11
Pé-direito: 2,70m
Área de cada pavimento: 442m²
No Total de salas nos pavimentos tipo: 44
No de escritórios por pavimento tipo: 4
Área média de cada escritório: 62,95m²
Tabela A2.29- Características construtivas gerais
Cobertura
Laje pré-moldada sob telhas de fibrocimento
Espessura: 10cm
Laje em contato com o solo: concreto armado
Laje entre pavimentos tipo: laje pré-moldada
Paredes externas: tijolo cerâmico de seis furos
Cor das fachadas externas: amarelo
Esquadrias
Material: Alumínio (em todas as fachadas)
Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas)
Tipo de vidro: comum
Espessura: 10cm
Espessura: 10cm
Espessura: 15cm
Tabela A2.30- Fachadas
Fachada 1
Fachada 2
Fachada 3
Fachada 4
Orientação
Largura (m)
Altura (m)
Nordeste
Sudeste
Sudoeste
Noroeste
13,40
25,75
13,40
25,75
31,2
31,2
31,2
31,2
Área de janela/ área da fachada
(%)
61,3
3,0
61,3
6,8
68
CENTRO COMERCIAL GRANEMANN
Tabela A2.31- Dados gerais
WC
ESCRITÓRIO
ELEV.
ESCADA
ESCRITÓRIO
Forma: triangular
Orientação da fachada principal: Leste e Sul
EDOR
CORR
2462,83
Tabela A2.32- Tipologia arquitetônica
WC
ESCRITÓRIO
Endereço: Av. Orthon Gama D'Eça com
Presidente Coutinho, no 569/ Centro.
Ano de início de ocupação: 2/6/1993
Projetista: Joela Pacheco e Elson Celestino de
Oliveira.
Construtor: Elson Celestino de Oliveira.
Telefone: 48/ 223 52 26, ou 48/ 249 50 56
846,4
Figura A2.7- Planta baixa do pavimento tipo.
Tabela A2.33- Pavimentos
No total de pavimentos: 8
Área total do edifício: 1084,46 m²
No de pavimentos no sub-solo: 1
Pé-direito: 2,40m
Área de cada pavimento: 221,39 m²
No de pavimentos tipo: 5
Pé-direito: 2,60m
Área de cada pavimento: 145,62 m²
No Total de salas nos pavimentos tipo: 15
No de escritórios por pavimento tipo: 3
Área média de cada escritório: 31,8 m²
Tabela A2.34- Características construtivas gerais
Cobertura
Laje mista com preenchimento de tijolos de poliestireno
Impermeabilização: manta asfáltica
Laje em contato com o solo: maciça
Laje entre pavimentos tipo: Laje mista com tijolos de isopor dentro dela.
Paredes externas: Tijolo de 6 furos, assentado na menor dimensão
Cor das fachadas externas: bege
Esquadrias
Material: Alumínio (em todas as fachadas)
Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas)
Tipo de vidro: 4mm, comum, bronze fumê (em todas as fachadas)
Espessura: 20cm
Espessura: 3mm
Espessura: 15cm
Espessura: 20cm
Espessura: 15cm
Tabela A2.35- Fachadas
Fachada 1
Fachada 2
Fachada 3
Orientação
Largura (m)
Altura (m)
Leste
Sul
Oeste
23,5
8,7
27,6
29
29
29
Área de janela/ área da fachada
(%)
51,0
21,3
15,8
69
EDIFÍCIO COMERCIAL ILHA
Tabela A2.36- Dados gerais
Endereço: Rua Prof. Sanches Bezerra da
Trindade, no 69, esq. com Madalena
Barbi/ Centro.
Ano de início de ocupação: 11/04/2003
Projetista: Ana Maria G. Duarte e
Leandro Bertolinet
Telefone: 48- 224 08 21
Construtor: Levy Furtado
Construtora Erasmo Furtado
Júnior/Camboriú-SC. Telefone: 47/ 367
06 06, e-mail: [email protected]
ESCRITÓRIO
1587,63
Tabela A2.37- Tipologia Arquitetônica
WC
WC
CORREDOR
ELEV.
ELEV.
Forma: triangular
Orientação da fachada principal:
Nordeste
ESCADA
ESCRITÓRIO
WC
WC
1123
Figura A2.8- Planta baixa do pavimento tipo.
Tabela A2.38- Pavimentos
No total de pavimentos: 11
Área total do edifício: 2097,39m²
No de pavimentos no sub-solo: 1
Pé-direito: 2,50m
Área de cada pavimento: 290,7m²
No de pavimentos tipo: 7
Pé-direito: 2,60m
Área de cada pavimento: 133,6m²
No Total de salas nos pavimentos tipo: 14
No de escritórios por pavimento tipo: 2
Área média de cada escritório: 44m²
Tabela A2.39Características construtivas gerais
Cobertura
Telha de fibrocimento (inclinação de 10%), sobre laje.
Laje em contato com o solo: dado não encontrado no projeto da SUSP
Laje entre pavimentos tipo: dado não encontrado no projeto da SUSP
Paredes externas: dado não encontrado no projeto da SUSP
Cor das fachadas externas: azul e cinza
Esquadrias
Material: Alumínio (em todas as fachadas)
Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas)
Espessura: 15cm
Espessura: 15cm
Espessura: 15cm
Espessura: 15cm
Tabela A2.40- Fachadas
Fachada 1
Fachada 2
Fachada 3
Fachada 4
Fachada 5
Orientação
Largura (m)
Altura (m)
Norte
Nordeste
Leste
Sul
Oeste
3,81
15
3,36
11,68
14,87
22
22
22
22
22
Área de janela/ área da fachada
(%)
29,2
32,4
33,2
0,0
3,4
70
CENTRO EMPRESARIAL BARÃO DO RIO BRANCO
Tabela A2.41- Dados gerais
1670
RIO
ESCRITÓ
Endereço: Av. Rio Branco, número 448/ Centro
Ano de início de ocupação: 15/9/1998
Projetista: Moysés E.da S. Liz
Construtor: Gilson K. Arantes
Bautec. Telefone: 48/ 224 11 21
WC
WC
ELEV.
OR
CORRED
ESCADA
ELEV.
WC
WC
Tabela A2.42- Tipologia arquitetônica
5970
ESCRITÓ
RIO
Forma: retangular
Orientação da fachada principal: Norte
WC
WC
RIO
ESCRITÓ
ESCADA
OR
CORRED
ELEV.
ELEV.
WC
WC
ESCRITÓ
RIO
Figura A2.9 - Planta baixa do pavimento tipo.
Tabela A2.43- Pavimentos
No total de pavimentos: 16
Área total do edifício: 7194,44 m²
No de pavimentos no sub-solo: 2
Pé-direito: 2,70m
No de pavimentos tipo: 11
Pé-direito: 2,60m
Área de cada pavimento: Primeiro: 806,4 Segundo:
754,51
Área de cada pavimento: 343,73 m²
No Total de salas nos pavimentos tipo: 66
No de escritórios por pavimento tipo: 6
Área média de cada escritório: 41,99 m²
Tabela A2.44- Características construtivas gerais
Cobertura
Telha de fibrocimento com inclinação de 5%, sobre laje maciça.
Terraço com laje mista e revestimento cerâmico
Impermeabilização:
Laje em contato com o solo: maciça, com piso cimentado simples
Laje entre pavimentos tipo: maciça
Paredes externas: tijolo cerâmico de seis furos, assentado na maior dimensão
Cor das fachadas externas: Laranja com cerâmica verde escura
Esquadrias
Material: Alumínio (em todas as fachadas)
Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas)
Tipo de vidro: pele de vidro refletivo verde (em todas as fachadas)
Espessura: 7cm
Espessura:
Espessura: 15cm
Espessura: 15cm
Espessura: 20cm
Tabela A2.45- Fachadas
Fachada 1
Fachada 2
Fachada 3
Fachada 4
Orientação
Largura (m)
Altura (m)
Norte
Leste
Sul
Oeste
8,90
40
8,90
40
30,40
30,40
30,40
30,40
Área de janela/ área da fachada
(%)
66,3
24,4
66,3
12,9
71
CENTRO EMPRESARIAL FÊNIX
Tabela A2.46- Dados gerais
ES
C
R
IT
Ó
C
29
W
10
75
15
Endereço: Rua Felipe Schmidt
Ano de início de ocupação: 29/06/1989
Projetista: Celso Guimarães
Construtor: Construtora e Imobiliária
Coelho
R
IO
W
C
ES
C
Tabela A2.47- Tipologia arquitetônica
AD
A
A
C NT
AM E
AR
A
H
AL
L
Forma: retangular
Orientação da fachada principal: Nordeste
W
EL
C
EV
.
W
C
EL
EV
.
W
C
Figura A2.10 - Planta baixa do pavimento tipo.
Tabela A2.48- Pavimentos
No total de pavimentos: 15
Área total do edifício: 6962,8m²
No de pavimentos no sub-solo: 2
Pé-direito: 2,20m
Área de cada pavimento: 723,65m²
No de pavimentos tipo: 10
Pé-direito: 2,60m
Área de cada pavimento: 350,4m²
No Total de salas nos pavimentos tipo: 10
No de escritórios por pavimento tipo: 1
Área média de cada escritório: 272,35m²
Tabela A2.49- Características construtivas gerais
Cobertura
dado não encontrado no projeto da SUSP
Laje em contato com o solo: dado não encontrado no projeto da SUSP
Laje entre pavimentos tipo: dado não encontrado no projeto da SUSP
Paredes externas: dado não encontrado no projeto da SUSP
Espessura:
Espessura:
Espessura: 25cm
Espessura: 25cm
Tabela A2.50- Fachadas
Fachada 1
Fachada 2
Fachada 3
Fachada 4
Orientação
Largura (m)
Altura (m)
Nordeste
Sudeste
Sudoeste
Noroeste
14,60
28,90
9,90
29,60
28,40
28,40
28,40
28,40
Área de janela/ área da fachada
(%)
53,0
38,0
61,4
45,4
72
CENTRO EMPRESARIAL HOEPKE
Tabela A2.51- Dados gerais
CR
ES
Endereço: Av. Hercílio Luz com João Pinto e
Antonio Luz, no 255
Ano de início de ocupação: 22/08/2002
Projetista: Manoel Luiz Lopes Farias
Construtor: Edy G. Luft
Telefone: 48/ 9972 68 61
RIO
ITÓ
WC
WC
Tabela A2.52- Tipologia arquitetônica
330
0
CA
ES
.
EV
.EL
EV
EL
DA
Forma: retangular
Orientação da fachada principal: Nordeste,
Sudeste e Sudoeste
WC
WC
CR
ES
RIO
ITÓ
0
105
Figura A2.11- Planta baixa do pavimento tipo.
Tabela A2.53- Pavimentos
No total de pavimentos: 7
Área total do edifício: 5824,4m²
No de pavimentos no sub-solo: 1
Pé-direito: 2,70m
Área de cada pavimento: 835,5m²
No de pavimentos tipo: 5
Pé-direito: 2,70m
Área de cada pavimento: 340,2m²
No Total de salas nos pavimentos tipo: 10
No de escritórios por pavimento tipo: 2
Área média de cada escritório: 129,2m²
Tabela A2.54- Características construtivas gerais
Cobertura
dado não encontrado no projeto da SUSP
Laje em contato com o solo: dado não encontrado no projeto da SUSP
Laje entre pavimentos tipo: dado não encontrado no projeto da SUSP
Paredes externas: dado não encontrado no projeto da SUSP
Cor das fachadas externas: Amarelo
Esquadrias
Material: Alumínio (em todas as fachadas)
Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas)
Tipo de vidro: vidro refletivo prata
Espessura: 20cm
Espessura: 18cm
Espessura: 15cm
Tabela A2.55- Fachadas
Fachada 1
Fachada 2
Fachada 3
Fachada 4
Orientação
Largura (m)
Altura (m)
Noroeste
Sudoeste
Sudeste
Nordeste
10,20
33
10,20
33
14,58
14,58
14,58
14,58
Área de janela/ área da fachada
(%)
38,6
30,6
38,6
31,1
73
CENTRO EXECUTIVO BARRA SUL
Tabela A2.56- Dados gerais
Endereço: Av. Rio Branco, no 159
Ano de início de ocupação: 12/1990
Projetista: Adroaldo P.Pereira
Construtor: Gilson Kucker Arantes
Bautec. Telefone: 48/ 224 11 21
RIO
ITÓ
CR
ES
WC
WC
C
ES
IO
ÓR
RIT
WC
WC
OR
ED
RR
CO
WC
Tabela A2.57- Tipologia arquitetônica
RIO
ITÓ
CR
ES
Forma: quadrado .
Orientação da fachada principal: Norte
4,5
189
C
ES
RIO
ITÓ
CR
ES
IO
ÓR
RIT
RIO
ITÓ
CR
ES
WC
WC
RIO
ITÓ
CR
ES
WC
DA
CA
ES
RIO
ITÓ
CR
ES
V.
LE
. E
EV
EL
6
3,8
224
Figura A2.12 Planta baixa do pavimento tipo.
Tabela A2.58- Pavimentos
No total de pavimentos: 12
Área total do edifício: 8672m²
No de pavimentos no sub-solo: 1
Pé-direito: 2,70m
Área de cada pavimento: 1338m²
No de pavimentos tipo: 11
Pé-direito: 2,70m
Área de cada pavimento: 419m²
No Total de salas nos pavimentos tipo: 88
No de escritórios por pavimento tipo: 8
Área média de cada escritório: 34,66m²
Tabela A2.59- Características construtivas gerais
Cobertura
terraço com laje nervurada com enchimento de concreto celular
Impermeabilização: manta asfáltica
Laje em contato com o solo: maciça
Laje entre pavimentos tipo: nervurada com enchim. de concreto celular
Paredes externas: tijolo cerâmico de seis furos, assentado na maior dimensão
Cor das fachadas externas: branco
Esquadrias
Material: Alumínio (em todas as fachadas)
Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas)
Tipo de vidro: fumê float, 6mm (em todas as fachadas)
Espessura: 30cm
Espessura: 4mm
Espessura: 12cm
Espessura: 30cm
Espessura: 20cm
Tabela A2.60- Fachadas
Fachada 1
Fachada 2
Fachada 3
Fachada 4
Orientação
Largura (m)
Altura (m)
Norte
Leste
Sul
Oeste
20,45
23,30
20,45
23,30
33,30
33,30
33,30
33,30
Área de janela/ área da fachada
(%)
100
16,3
48,8
8,4
74
CENTRO EXECUTIVO CASA DO BARÃO
ESCADA
ESCADA
ELEV.
CORREDOR
ELEV.
WC
WC
4010
ESCRITÓRIO
WC
WC
ESCRITÓRIO ESCRITÓRIO
WC
WC
Forma: retangular
Orientação da fachada principal: Oeste
ELEV.
WC
ESCRITÓRIO
ESCRITÓRIO ESCRITÓRIO ESCRITÓRIO ESCRITÓRIO ESCRITÓRIO
Tabela A2.62- Tipologia arquitetônica
ESCRITÓRIO
ESCRITÓRIO
ESCRITÓRIO
Endereço: Av. Prof. Othon Gama D'Eça
com Bocaiúva, no 900.
Ano de início de ocupação: 20/12/1995
Projetista: Alfred Biermann
Telefone: 48/ 228 81 69
Construtor: Edson Carlos Teixeira Junior
WC
WC
WC
WC
Tabela A2.61- Dados gerais
WC
WC
ESCRITÓRIO
ESCRITÓRIO
WC
WC
WC
WC
1880
Figura A2.13- Planta baixa do pavimento tipo.
Tabela A2.63- Pavimentos
No total de pavimentos: 17
Área total do edifício: 28551,25m²
No de pavimentos no sub-solo: 2
Pé-direito: 2,73m
Área de cada pavimento: 2474,5m²
No de pavimentos tipo: 10
Pé-direito: 2,80m
Área de cada pavimento: 708,08m²
No Total de salas nos pavimentos tipo: 140
No de escritórios por pavimento tipo: 14
Área média de cada escritório: 35,63m²
Tabela A2.64- Características construtivas gerais
Cobertura
Laje nervurada com 15cm de espessura e com enchimento de 20cm de
espessura de concreto celular
Telha Kahleta com laje macica de 7cm de espessura embaixo dela.
Impermeabilização: manta asfáltica
Laje em contato com o solo: maciça
Laje entre pavimentos tipo: Laje mista
Paredes externas: tijolo cerâmico de seis furos, assentado na maior dimensão
Cor das fachadas externas: marrom e cerâmica branca.
Esquadrias
Material: Alumínio (em todas as fachadas)
Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas)
Tipo de vidro: fumê float, 6mm (em todas as fachadas)
Espessura: 35cm
Espessura: 4mm
Espessura: 12cm
Espessura: 24cm
Espessura: 20cm
Tabela A2.65- Fachadas
Fachada 1
Fachada 2
Fachada 3
Fachada 4
Orientação
Largura (m)
Altura (m)
Norte
Leste
Sul
Oeste
20,70
40,10
20,70
40,10
31,85
31,85
31,85
31,85
Área de janela/ área da fachada
(%)
13,5
31,5
18,7
38,1
75
CENTRO EXECUTIVO ILHA DE SANTORINI
1182
WC
Tabela A2.66- Dados gerais
Endereço: Dom Jaime Camara, no 77
Ano de início de ocupação: 06/07/1999
Projetista: Alberto Julian de santiago
Construtor: Newton Atherino Szpoganicz
Contato: Kátia, telefone: 48/ 223 03 94
COPA
ESCRITÓRIO
1296
ELEV.
CORREDOR
ELEV.
Tabela A2.67- Tipologia arquitetônica
WC
Forma: quadrada
Orientação da fachada principal: Sul
Figura A2.14- Planta baixa do pavimento tipo.
Tabela A2.68- Pavimentos
No total de pavimentos: 12
No de pavimentos no sub-solo: 2
Área total do edifício: 2537,7m²
Pé-direito: 2,40m
Área de cada pavimento: 350m²
Pé-direito: 2,60m
No de pavimentos tipo: 6
(primeiro ao quarto e do nono ao
décimo pavimento)
No Total de salas nos pavimentos tipo: 6
Área de cada pavimento: 150,5m²
No de escritórios por pavimento tipo: 1
Área média de cada escritório: 108,21m²
Tabela A2.69- Características construtivas gerais
Cobertura
Laje mista, impermeabilizada, sob telha de fibrocimento
Laje em contato com o solo: maciça
Laje entre pavimentos tipo: mista
Paredes externas: tijolo cerâmico de seis furos e revestimento de massa corrida
Cor das fachadas externas: beje e marrom
Espessura: 20cm
Espessura: 12cm
Espessura: 30cm
Espessura: 20cm
Tabela A2.70- Fachadas
Fachada 1
Fachada 2
Fachada 3
Fachada 4
Orientação
Largura (m)
Altura (m)
Sul
Oeste
Norte
Leste
11,82
12,96
11,82
12,96
17
17
17
17
Área de janela/ área da fachada
(%)
23,0
7,5
17,4
30,0
76
CENTRO EXECUTIVO MAXIM’S
Tabela A2.71- Dados gerais
,63
ESC
R
ESC
RIO
RITÓ
WC
WC
1550
ITÓR
Endereço: Av. Rio Branco, no 354
Ano de início de ocupação: 12/12/1990
Projetista: Jayme Antunes Teixeira
Construtor: Jayme Antunes Teixeira
IO
WC
ESC
R
ESC
ITÓR
RIO
RITÓ
WC
IO
WC
R
ESC
ITÓR
900
IO
Tabela A2.72- Tipologia Arquitetônica
V.
ELE
Forma: retangular
Orientação da fachada principal: Norte
V.
ELE
COR
RED
OR
V.
ELE
ADA
ESC
Figura A2.15 - Planta baixa do pavimento tipo.
Tabela A2.73- Pavimentos
No total de pavimentos: 14
Área total do edifício: 7903,2m²
No de pavimentos no sub-solo: 2
Pé-direito: 3m
Área de cada pavimento: 874,9m²
No de pavimentos tipo: 11
Pé-direito: 3m
Área de cada pavimento: 434,2m²
No Total de salas nos pavimentos tipo: 110
No de escritórios por pavimento tipo: 10
Área média de cada escritório: 29,236m²
Tabela A2.74- Características construtivas gerais
Cobertura
Laje impermeabilizada
Laje em contato com o solo: dado não encontrado no projeto da SUSP
Laje entre pavimentos tipo: dado não encontrado no projeto da SUSP
Paredes externas: dado não encontrado no projeto da SUSP
Cor das fachadas externas: beje e laranja
Esquadrias
Material: Alumínio (em todas as fachadas)
Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas)
Espessura: 20cm
Espessura: 10cm
Espessura: 20cm
Espessura: 15cm
Tabela A2.75- Fachadas
Orientação
Largura (m)
Altura (m)
Área de janela/ área da
fachada (%)
Fachada 1
Oeste
38,75
35,40
28,5
Fachada 2
Norte
15,40
35,40
36,7
Fachada 3
Leste
38,75
35,40
28,5
Fachada 4
Sul
15,40
35,40
36,7
Brises
Horizontais e
verticais
Horizontais e
verticais
Horizontais e
verticais
Horizontais e
verticais
77
CENTRO EXECUTIVO VELLOSO
ELEV.
ESCAD
Tabela A2.76- Dados gerais
ELEV.
WC
A
ESCRIT
ÓRIO
WC
ESCRIT
ÓRI
O
WC
CORRED
OR
ESCRIT
ÓRIO
WC
ESCRIT
ÓRIO
1524
Endereço: Araújo Figueiredo, no 119, com
Pedro Soares.
Ano de início de ocupação: 12/11/1998
Projetista: Darlan Rozani
Construtora Moro, telefone: 48/ 223 54 78
Construtor: Jarbas Najar Morro
Telefone: 48/ 9982 0022
WC
ESCRIT
ÓRIO
ESCRIT
ÓRIO
ESCRIT
Ó
WC
Tabela A2.77- Tipologia arquitetônica
RIO
WC
1524,5
Forma: quadrada
Orientação da fachada principal: Leste e Sul
Figura A2.16- Planta baixa do pavimento tipo.
Tabela A2.78- Pavimentos
No total de pavimentos: 15
Área total do edifício: 5578,9m²
No de pavimentos no sub-solo: 1
Pé-direito: 2,45m
Área de cada pavimento: 553,2m²
No de pavimentos tipo: 11
Pé-direito: 2,60m
Área de cada pavimento: 290,3m²
No Total de salas nos pavimentos tipo: 77
No de escritórios por pavimento tipo: 7
Área média de cada escritório: 24,3m²
Tabela A2.79- Características construtivas gerais
Cobertura
Laje impermeabilizada
Laje em contato com o solo: dado não encontrado no projeto da SUSP
Laje entre pavimentos tipo: dado não encontrado no projeto da SUSP
Paredes externas: dado não encontrado no projeto da SUSP
Cor das fachadas externas: branco e preto
Esquadrias
Material: Alumínio (em todas as fachadas)
Sistema de abertura: Máximo-ar e de correr
Tipo de vidro: vidro liso, 4mm
Espessura: 15cm
Espessura: 15cm
Espessura: 15cm
Espessura: 15cm
Tabela A2.80- Fachadas
Fachada 1
Fachada 2
Fachada 3
Fachada 4
Orientação
Largura (m)
Altura (m)
Sul
Oeste
Norte
Leste
18,15
16
18,15
16
30,4
30,4
30,4
30,4
Área de janela/ área da fachada
(%)
34,9
26,6
17,2
34,9
78
CENTRO EXECUTIVO VIA VENNETO
Tabela A2.81- Dados gerais
6
1306,6
ESCR
ELEV.
DA
WC
Tabela A2.82- Tipologia arquitetônica
ESCA
ITÓR
ESCR
IO
1435
EDOR
CORR
ITÓRIO
ELEV.
WC
Endereço: Adolfo Mello, no 35/
Centro
Ano de início de ocupação:
30/11/1993
Projetista: Alfredo Biermann
Telefone: 48/ 222 81 69
[email protected]
Construtor: Gilson Kucker Arantes
Bautec, telefone: 48/ 224 1121
Forma: quadrada
Orientação da fachada principal:
Leste
Figura A2.17- Planta baixa do pavimento tipo.
Tabela A2.83- Pavimentos
No total de pavimentos: 14
Área total do edifício: 2807,33m²
No de pavimentos no sub-solo: 1
Pé-direito: 2,40m
Área de cada pavimento: 409,89m²
No de pavimentos tipo: 12
Pé-direito: 2,975m
Área de cada pavimento: 154,62m²
No Total de salas nos pavimentos tipo: 24
No de escritórios por pavimento tipo: 2
Área média de cada escritório: 49,99m²
Tabela A2.84- Características construtivas gerais
Cobertura
Laje impermeabilizada maciça de concreto
Telhado Kalheta Brasilit na maioria da cobertura, 10% de inclinação sobre laje
mista com preenchimento em Siporex.
Laje em contato com o solo: maciça
Laje entre pavimentos tipo: laje mista com preenchimento dos em Siporex.
Paredes externas: tijolo cerâmico de seis furos, assentado na maior dimensão
Cor das fachadas externas: Cerâmica marrom e pintura da parede branca
Esquadrias Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas)
Tipo de vidro: fumê float, 4mm (em todas as fachadas)
Espessura: 7cm
Espessura: 24cm
Espessura: 12cm
Espessura: 24cm
Espessura: 20cm
Tabela A2.85- Fachadas
Fachada 1
Fachada 2
Fachada 3
Fachada 4
Orientação
Largura (m)
Altura (m)
Leste
Norte
Oeste
Sul
12,85
14,35
12,85
14,35
39,73
39,73
39,73
39,73
Área de janela/ área da fachada
(%)
21,1
44,7
21,1
8,6
79
EDIFÍCIO DOM JAIME CÂMARA
Tabela A2.86- Dados gerais
ESCRITÓRIO
ESCRITÓRIO
Endereço: Dom Jaime Camara, no 66/
Centro.
Ano de início de ocupação: 3/1/2000
Projetista: Odilon F. Monteiro.
Monteiro Arquitetura, telefone: 48/ 222 4522
Construtor: Claudio Bianchini.
WC
WC
2566
ELEV.
CORREDOR
ELEV.
ESCADA
WC
WC
Tabela A2.87- Tipologia arquitetônica
ESCRITÓRIO
ESCRITÓRIO
Forma: retangular
Orientação da fachada principal: Norte
740
Figura A2.18- Planta baixa do pavimento
tipo.
Tabela A2.88- Pavimentos
No total de pavimentos: 16
No de pavimentos no sub-solo: 2
No de pavimentos tipo: 11
Área total do edifício: 4070,34m²
Pé-direito:1°:2,35m
2°: 2,30m
Pé-direito: 2,60m
Área de cada pavimento: Prim.: 506,66m²
Seg.: 554,40m²
Área de cada pavimento: 198,9 m²
No Total de salas nos pavimentos tipo: 44
No de escritórios por pavimento tipo: 4
Área média de cada escritório: 36,625m²
Tabela A2.89- Características construtivas gerais
Cobertura
Terraço (A:124,944m2), com laje nervurada e piso cerâmico.
Telha Maxiplax, 8,7% de inclinação.
Laje em contato com o solo: maciça
Laje entre pavimentos tipo: nervurada com enchim. de cerâmica
Paredes externas: tijolo cerâmico de seis furos, assentado na menor dimensão
Cor das fachadas externas: cinza
Esquadrias
Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas)
Tipo de vidro: 4mm, com película colorida (em todas as fachadas)
Espessura: 20cm
de tijolo e 15 cm
de capa de
concreto
Espessura: 12cm
Esp.: 35cm
Espessura: 15cm
Tabela A2.90- Fachadas
Fachada 1
Fachada 2
Fachada 3
Fachada 4
Orientação
Largura (m)
Altura (m)
Norte
Leste
Sul
Oeste
7,79
25,66
7,79
25,66
30,40
30,40
30,40
30,40
Área de janela/ área da fachada
(%)
47,2
33,5
47,2
33,2
80
EDIFÍCIO EMEDAUX
Tabela A2.91- Dados gerais
ESC
RIT
ÓRIO
COR
RED
OR
WC
WC
ESC
ADA
Forma: retangular
Orientação da fachada principal: Sul
ESC
RIT
ÓRIO
Tabela A2.92- Tipologia arquitetônica
WC
WC
ELE
V. E
LEV.
ELEV
.
ESC
ADA
5092
ESC
RIT
ÓRIO
WC
WC
ESC
RIT
ÓRIO
WC
WC
Endereço: Rua Santos Dumont. Praça
Pereira Oliveira/ Centro
Ano de início de ocupação: 19/12/1977
Projetista: Ascanio Riccio
Telefone: 48/ 233 02 96
48/ 231 70 11
Construtor: Alvero Luiz P. Gonçalves
790
Figura A2.19- Planta baixa do pavimento
tipo.
Tabela A2.93- Pavimentos
No total de pavimentos: 12
Área total do edifício: 6798,23 m²
No de pavimentos no sub-solo: 2
Pé-direito: 2,60m
No de pavimentos tipo: 10
Pé-direito: 2,80m
Área de cada pavimento: Seg.sub.:639,51m²
prim. Sub.: 634,39m²
Área de cada pavimento: 375,68m²
No Total de salas nos pavimentos tipo: 40
No de escritórios por pavimento tipo: 4
Área média de cada escritório: xxm²
Tabela A2.94- Características construtivas gerais
Cobertura
Laje mista nervurada com tijolo cerâmico
Impermeabilização: manta asfáltica
Laje em contato com o solo: concreto armado
Laje entre pavimentos tipo: laje mista com tijolo cerâmico
Paredes externas: tijolo cerâmico recozido de oito furos, do tipo leve
Cor das fachadas externas: cinza
Esquadrias
Material: Alumínio (em todas as fachadas)
Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas)
Tipo de vidro: fumê, 4mm (em todas as fachadas)
Espessura: 15cm
Espessura: 4mm
Espessura: 10cm
Espessura: 10cm
Espessura: 25cm
Tabela A2.95- Fachadas
Fachada 1
Fachada 2
Fachada 3
Fachada 4
Orientação
Largura (m)
Altura (m)
Leste
Sul
Oeste
Norte
54
9,66
54
9,66
29,1
29,1
29,1
29,1
Área de janela/ área da fachada
(%)
17,5
18,7
25,6
12,3
81
CR
ITÓ
RIO
EDIFÍCIO GOLDEN TOWER
ES
CR
IT
WC
AD
OR
EL
EV
225
0
EL
EV
RIO
WC
CR
ITÓ
ES
RIO
CR
ITÓ
RIO
ES
CR
ITÓ
WC
CO
RR
E
DO
R
ES
CR
ITÓ
RIO
AD
OR
WC
WC
Endereço: Felipe Schmidt, no 657
Ano de início de ocupação: 16/07/2002
Projetista: Antonio Didone
48/ 225 68 66
[email protected]
Construtor: Antonio Didone
ÓR
IO
ES
Tabela A2.96- Dados gerais
ES
Tabela A2.97- Tipologia arquitetônica
Forma: retangular
Orientação da fachada principal:
Nordeste
915
Figura A2.20- Planta baixa do pavimento tipo.
Tabela A2.98- Pavimentos
No total de pavimentos: 15
Área total do edifício: 5626,54m²
No de pavimentos no sub-solo: 2
Pé-direito: 2,45m
Área de cada pavimento: 641m²
No de pavimentos tipo: 6
Pé-direito: 2,70m
Área de cada pavimento: 223,45m²
No Total de salas nos pavimentos tipo: 30
No de escritórios por pavimento tipo: 5
Área média de cada escritório: 29,5m²
Tabela A2.99- Características construtivas gerais
Cobertura
terraço com laje impermeabilizada
Laje em contato com o solo: dado não encontrado no projeto da SUSP
Laje entre pavimentos tipo: dado não encontrado no projeto da SUSP
Paredes externas: dado não encontrado no projeto da SUSP
Cor das fachadas externas: bege
Esquadrias
Material: Alumínio (em todas as fachadas)
Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas)
Espessura: 10cm
Espessura: 15cm
Espessura: 15cm
Espessura: 15cm
Tabela A2.100- Fachadas
Fachada 1
Fachada 2
Fachada 3
Fachada 4
Orientação
Largura (m)
Altura (m)
Nordeste
Noroeste
Sudoeste
Sudeste
9,60
23,60
9,60
23,60
16,95
16,95
16,95
16,95
Área de janela/ área da fachada
(%)
57,8
6,8
16,6
15,1
82
EDIFÍCIO IDELFONSO LINHARES
Tabela A2.101- Dados gerais
21
00
C
W
C
Forma: irregular
Orientação da fachada principal: Sudoeste
e Sudeste
ES
CR
IT
ÓR
IO
W
ES
CR
IT
ÓR
IO
Tabela A2.102- Tipologia arquitetônica
W
C
ES
CR
IT
ÓR
IO
ES
CR
IT
ÓR
IO
EL
EV
.EL
EV
.
W
CA
FÉ
C
CO
RR
ED
OR
ES
CA
DA
29
30
ES
CR
IT
ÓR
IO
ES
CR
IT
ÓR
IO
Endereço: Jerônimo Coelho, no 33, com
Vidal Ramos/ Centro
Ano de início de ocupação: 6/5/1988
Projetista: Adroaldo P.Pereira
Construtor: Buatec, telefone: 48/ 232 00
29
Figura A2.21- Planta baixa do pavimento tipo.
Tabela A2.103- Pavimentos
No total de pavimentos: 14
Área total do edifício: 6527,22 m²
No de pavimentos no sub-solo: 1
Pé-direito: 2,60m
Área de cada pavimento: 983,8 m²
No de pavimentos tipo: 9
Pé-direito: 2,70m
Área de cada pavimento: 1393,44 m²
No Total de salas nos pavimentos tipo: 54
No de escritórios por pavimento tipo: 6
Área média de cada escritório: 46,46 m²
Tabela A2.104- Características construtivas gerais
Laje nervurada preenchida com tijolo cerâmico
Impermeabilização: manta asfáltica
barbiculita
Laje em contato com o solo: concreto simples
Laje entre pavimentos tipo: Laje nervurada com preenchimento de tijolo cerâmico furado
Paredes externas: tijolo cerâmico de seis furos, assentado na maior dimensão
Cor das fachadas externas: concreto aparente, mas a maioria dele é em pele de vidro.
Esquadrias
Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas)
Tipo de vidro: simples, 4mm (em todas as fachadas)
Cobertura
Espessura: 28cm
Espessura: 4cm
Espessura: 5cm
Espessura: 10cm
Espessura: 28cm
Espessura: 15cm
Tabela A2.105- Fachadas
Fachada 1
Fachada 2
Fachada 3
Fachada 4
Orientação
Largura (m)
Altura (m)
Sudeste
Sudoeste
Noroeste
Nordeste
30,70
21
30,70
21
33,06
33,06
33,06
33,06
Área de janela/ área da fachada
(%)
100
100
23,5
40,0
83
EDIFÍCIO MANHATTAN
ESCRIT
WC
WC
ÓRIO
WC
ÓRIO
1745
OR
CORRED
ESCADA
Endereço: Adolfo Melo, no 38/ Centro
Ano de início de ocupação: 10/01/1990
Projetista: Zairo Cabral Luiz
Construtor: Carlos Augusto Belino
EV.
LIXO ELEV. EL
ESCRIT
Tabela A2.106- Dados gerais
WC
ESCRIT
ÓRIO
ESCRIT
ÓRIO
WC
Forma: quadrada
Orientação da fachada principal: Oeste
WC
Tabela A2.107- Tipologia arquitetônica
1399,01
Figura A2.22- Planta baixa do pavimento tipo.
Tabela A2.108- Pavimentos
No total de pavimentos: 12
Área total do edifício: 3478,53m²
No de pavimentos no sub-solo:1
Pé-direito: 2,33m
Área de cada pavimento: 504m²
No de pavimentos tipo: 9
Pé-direito: 2,70m
Área de cada pavimento: 220,68m²
No Total de salas nos pavimentos tipo: 18
No de escritórios por pavimento tipo: 2
Área média de cada escritório: 87,25m²
Tabela A2.104- Características construtivas gerais
Cobertura
terraço com laje impermeabilizada
Laje em contato com o solo: dado não encontrado no projeto da SUSP
Laje entre pavimentos tipo: dado não encontrado no projeto da SUSP
Paredes externas: dado não encontrado no projeto da SUSP
Cor das fachadas externas: preto e branco
Esquadrias
Material: Alumínio (em todas as fachadas)
Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas)
Espessura: 35cm
Espessura: 27cm
Espessura: 27cm
Espessura: 15cm
Tabela A2.110- Fachadas
Fachada 1
Fachada 2
Fachada 3
Fachada 4
Orientação
Largura (m)
Altura (m)
Oeste
Norte
Leste
Sul
17,60
14,15
17,60
14,15
27
27
27
27
Área de janela/ área da fachada
(%)
33,2
50,0
17,6
24,6
84
EDIFÍCIO MARES DO SUL
Tabela A2.111- Dados gerais
Endereço: Av. Prefeito Osmar Cunha, número
91
Ano de início de ocupação: 20/02/1992
Projetista: José Laércio Andrade
Construtor: Amélio Aquinelio Nerizi e Luiz
Vieira Júnior. Telefone: 48/ 282 00 98
IT
CR
ES
WC
LL
HA
WC
ES
815
Forma: retangular
Orientação da fachada principal: Nordeste
DA
CA
EV
EL
Tabela A2.112- Tipologia arquitetônica
LL
HA
LE
. E
V.
IO
ÓR
2
197
Figura A2.23- Planta baixa do pavimento tipo.
Tabela A2.113- Pavimentos
No total de pavimentos: 12
Área total do edifício: 2836,9m²
No de pavimentos no sub-solo: 2
Pé-direito: 2,70m
Área de cada pavimento: 350m²
No de pavimentos tipo: 6
Pé-direito: 2,70m
Área de cada pavimento: 158,63m²
No Total de salas nos pavimentos tipo: 6
No de escritórios por pavimento tipo: 1
Área média de cada escritório: 114,6m²
Tabela A2.114- Características construtivas gerais
Cobertura
terraço com laje impermeabilizada
Laje em contato com o solo: dado não encontrado no projeto da SUSP
Laje entre pavimentos tipo: dado não encontrado no projeto da SUSP
Paredes externas: tijolo cerâmico de seis furos, assentado na maior dimensão
Cor das fachadas externas: beje e rosa
Esquadrias
Material: Alumínio (em todas as fachadas)
Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas)
Espessura: 30cm
Espessura: 10cm
Espessura: 30cm
Espessura: 20cm
Tabela A2.115- Fachadas
Fachada 1
Fachada 2
Fachada 3
Fachada 4
Orientação
Largura (m)
Altura (m)
Nordeste
Sudeste
Sudoeste
Noroeste
7,68
20,30
7,68
20,30
17,70
17,70
17,70
17,70
Área de janela/ área da fachada
(%)
94,6
55,7
0,0
69,1
85
WC
WC
ESCRITÓRIO
ESCRITÓRIO
WC
WC
WC
WC
ESCRITÓRIO
ESCRITÓRIO
2566
Forma: retangular
Orientação da fachada principal: Sul
.
ELEV. ELEV
Tabela A2.117- Tipologia arquitetônica
CORREDOR
ESCRITÓRIO
ESCRITÓRIO
ESCRITÓRIO
WC
Endereço: Av. Rio Branco, no 333.
Ano de início de ocupação: 20/8/1999
Projetista: Dejalma Frasson Junior
Magno Martins, telefone: 48/ 223 1919
Construtor: Telma R. Bento
WC
ESCRITÓRIO
Tabela A2.116- Dados gerais
ESCRITÓRIO
EDIFÍCIO MIRAGE TOWER
930,62
Figura A2.24 Planta baixa do pavimento tipo.
Tabela A2.118- Pavimentos
No total de pavimentos: 15
Área total do edifício: 5629,95m²
No de pavimentos no sub-solo: 1
Pé-direito: 2,73m
Área de cada pavimento: 628,63m²
No de pavimentos tipo: 10
Pé-direito: 2,65m
Área de cada pavimento: 272,55m²
No Total de salas nos pavimentos tipo: 80
No de escritórios por pavimento tipo: 8
Área média de cada escritório: 23,426m²
Tabela A2.119- Características construtivas gerais
Cobertura
Terraço descoberto com piso cerâmico sobre laje treliçada.
Telha metálica
Impermeabilização: manta asfáltica
Laje em contato com o solo: sem especificações
Laje entre pavimentos tipo: Laje treliçada
Paredes externas: tijolo cerâmico de seis furos, assentado na menos dimensão
Cor das fachadas externas: rosa
Esquadrias
Material: Alumínio anodizado (em todas as fachadas)
Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas)
Tipo de vidro: Laminado azul, com espessura de 8mm. (em todas as fachadas)
Espessura: 12cm
Espessura: 4mm
Espessura: 15cm
Espessura: 30cm
Espessura: 15cm
Tabela A2.120- Fachadas
Fachada 1
Fachada 2
Fachada 3
Fachada 4
Orientação
Largura (m)
Altura (m)
Sul
Oeste
Norte
Leste
9,72
28,04
9,72
28,04
28,15
28,15
28,15
28,15
Área de janela/ área da fachada
(%)
32,1
13,7
17,5
17,2
86
EDIFÍCIO OFFICE SQUARE
Tabela A2.121- Dados gerais
Endereço: Victor Konder/Largo
Benjamin Constant/ Centro.
Ano de início de ocupação: 18/12/2003
Projetista: Renee Gonçalvez
Construtor: Marco Aurelio Alberto
Telefone: 48/ 324 1047
70
12
,63
CR
ES
W
PA
CO
IO
ÓR
IT
C
AC
C
ES
95
24
DA
W
RR
CO
AC
C
.
EV
EL
W
A
PA OP
C
.
EV
CO
EL
IO
CA
ES
R
TÓ
RI
C
OR
W
ED
C
CO
PA
ÓR
RIT
CO
IO
C
ES
R
TÓ
RI
PA
C
ES
Tabela A2.122- Tipologia arquitetônica
W
IO
C
W
AC
Forma: retangular
Orientação da fachada principal:
Sudeste
C
C
ES
R
TÓ
RI
IO
Figura A2.25- Planta baixa do pavimento tipo.
Tabela A2.123- Pavimentos
No total de pavimentos: 17
Área total do edifício: 7856,84 m²
No de pavimentos no sub-solo: 2
Pé-direito: 2,45m
Área de cada pavimento: 1°:819,22;2°:833,91m²
No de pavimentos tipo: 11
Pé-direito: 2,60m
Área de cada pavimento: 295,91m²
No Total de salas nos pavimentos tipo: 55
No de escritórios por pavimento tipo: 5
Área média de cada escritório: 36,62m²
Tabela A2.124- Características construtivas gerais
Telha de fibrocimento.
Laje nervurada preenchida com tijolo cerâmico.
Impermeabilização: vermiculita
placas de isopor
Laje em contato com o solo: concreto armado
Laje entre pavimentos tipo: Lage nervurada preenchida com tijolos cerâmicos.
Paredes externas: tijolo cerâmico de seis furos, assentado em sua maior dimensão
Cor das fachadas externas: Revestimento cerâmico 5x5, cinza.
Esquadrias
Material: Alumínio anodizado (em todas as fachadas)
Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas)
Tipo de vidro: Laminado reflexivo prata, espessura de 8cm. (em todas as fachadas)
Cobertura
Espessura: 25cm
Espessura: 10cm
Espessura: 5cm
Espessura: 15cm
Espessura: 25cm
Espessura: 25cm
Tabela A2.125- Fachadas
Fachada 1
Fachada 2
Fachada 3
Fachada 4
Orientação
Largura (m)
Altura (m)
Sudeste
Sudoeste
Noroeste
Nordeste
12,90
26,20
12,90
26,20
30,40
30,40
30,40
30,40
Área de janela/ área da fachada
(%)
44,9
11,9
44,9
16,7
87
ÓR
IO
CR
IT
ES
WC
WC
ES
C
RIT
ÓR
IO
Tabela A2.126- Dados gerais
CO
PA
EDIFÍCIO OLMIRO FARACO
WC
DA
CO
RR
ED
OR
WC
WC
Tabela A2.127- Tipologia arquitetônica
ES
CR
IT
ÓR
IO
Forma: retangular
Orientação da fachada principal: Sudoeste
CO
PA
ES
CR
ITÓ
RIO
CO
PA
EL
EV
.
EL
E
V.
485
8
ES
CA
CO
PA
ES
CR
IT
ÓR
IO
Endereço: Tenente Silveira, no 482
Ano de início de ocupação: 15/01/1993
Projetista: Rubens Bazzo
Construtor: Rubens Bazzo
745
Figura A2.26 - Planta baixa do pavimento tipo.
Tabela A2. 128- Pavimentos
No total de pavimentos: 8
Área total do edifício: 2772,52m²
No de pavimentos no sub-solo: 1
Pé-direito: 3,50m
Área de cada pavimento: 311,6m²
No de pavimentos tipo: 6
Pé-direito: 2,60m
Área de cada pavimento: 312,4m²
No Total de salas nos pavimentos tipo: 30
No de escritórios por pavimento tipo: 5
Área média de cada escritório: 42,78m²
Tabela A2.129- Características construtivas gerais
Cobertura
terraço com laje impermeabilizada
Laje em contato com o solo: dado não encontrado no projeto da SUSP
Laje entre pavimentos tipo: dado não encontrado no projeto da SUSP
Paredes externas: dado não encontrado no projeto da SUSP
Cor das fachadas externas: branca
Esquadrias
Espessura: 45cm
Espessura: 28cm
Espessura: 28cm
Espessura: 15cm
Material: Alumínio (em todas as fachadas)
Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas)
Tabela A2.130- Fachadas
Fachada 1
Fachada 2
Fachada 3
Fachada 4
Orientação
Largura (m)
Altura (m)
Sudoeste
Noroeste
Nordeste
Sudeste
6,20
50,10
6,95
50,10
17,56
17,56
17,56
17,56
Área de janela/ área da fachada
(%)
100
27,9
26,5
18,4
88
EDIFÍCIO PEDRO XAVIER
Tabela A2.131- Dados gerais
C
ES
C
ES
90
C
10
W
W
RIT
ÓR
IO
ES
CR
CA
DA
Endereço: Bento Gonçalves, no 183,
Centro
Ano de início de ocupação: 28/08/1995
Projetista: Éderson Antônio de Castro
Construtor: Éderson Antônio de Castro
e Carlos Augusto Bedim
IT
ÓR
IO
W
C
E
LE
V.
EL
EV
.
CO
RR
W
ED
OR
ES
C
RI
TÓ
RIO
W
C
W
C
ITÓ
RIO
20
Forma: triangular
Orientação da fachada principal:
Sudeste
ES
CR
C
31
Tabela A2.132- Tipologia arquitetônica
W
C
W
C
Figura A2.27- Planta baixa do pavimento tipo.
Tabela A2.133- Pavimentos
No total de pavimentos: 12
No de pavimentos no sub-solo: 2
No de pavimentos tipo: 9
Área total do edifício: 6016m²
Pé-direito: Segundo
subsolo: 2,40m.
Primeiro subsolo:
2,60m.
Pé-direito: 2,70m
Área de cada pavimento: 590m²
Área de cada pavimento: 288,17m²
No Total de salas nos pavimentos tipo:36
No de escritórios por pavimento tipo: 4
Área média de cada escritório: 52,25m²
Tabela A2.134- Características construtivas gerais
Cobertura
Terraço e telhado com laje embaixo
Laje em contato com o solo: dado não encontrado no projeto da SUSP
Laje entre pavimentos tipo: dado não encontrado no projeto da SUSP
Paredes externas: dado não encontrado no projeto da SUSP
Cor das fachadas externas: cinza
Esquadrias
Material: Alumínio (em todas as fachadas)
Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas)
Tipo de vidro: fumê float, 6mm (em todas as fachadas)
Espessura: 20cm
Espessura: 15cm
Espessura: 21cm
Espessura: 15cm
Tabela A2.135- Fachadas
Fachada 1
Fachada 2
Fachada 3
Fachada 4
Orientação
Largura (m)
Altura (m)
Sudeste
Sudoeste
Noroeste
Nordeste
11,35
33,30
11,35
33,30
25,48
25,48
25,48
25,48
Área de janela/ área da fachada
(%)
27,6
27,1
0,0
11,2
89
EDIFÍCIO PLANEL TOWERS
Tabela A2.136- Dados gerais
IO
ÓR
RIT
ESC
IO
ÓR
RIT
ESC
ESC
WC
WC
ELE
WC
V.
ELE
A
AD
ESC
IO
IO
ÓR
RIT
ESC
V.
WC
OR
ED
RR
CO
WC
ÓR
RIT
WC
WC
WC
9,16
219
IO
ÓR
RIT
ESC
Endereço: Av. Rio Branco no 72 ou 86/
Centro.
Ano de início de ocupação: 20/10/1989
Projetista: Adroaldo P.Pereira
Bautec, telefone: 48/ 232 0029 (Gilson
Arantes)
Construtor: Edson Carlos Teixeira Junior
IO
ÓR
RIT
ESC
ESC
Ó
RIT
RIO
IO
ÓR
RIT
ESC
Tabela A2.137- Tipologia arquitetônica
0
212
Forma: quadrada
Orientação da fachada principal: Norte
Figura A2.28 Planta baixa do pavimento tipo.
Tabela A2.138- Pavimentos
No total de pavimentos: 15
Área total do edifício: 17245,64m² (2 blocos)
No de pavimentos no sub-solo: 1
Pé-direito: 2,70m
Área de cada pavimento: 2830m²
No de pavimentos tipo: 12
Pé-direito: 2,70m
Área de cada pavimento: 442m²
No Total de salas nos pavimentos tipo: 96
No de escritórios por pavimento tipo: 8
Área média de cada escritório: 38,74m²
Tabela A2.139- Características construtivas gerais
Cobertura
terraço com laje nervurada com enchimento de concreto celular
Impermeabilização: manta asfáltica
Laje em contato com o solo: maciça
Laje entre pavimentos tipo: nervurada com enchim. de concreto celular
Paredes externas: tijolo cerâmico de seis furos, assentado em sua maior dimensão
Cor das fachadas externas: marrom
Esquadrias
Material: Alumínio (em todas as fachadas)
Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas)
Tipo de vidro: fumê float, 6mm (em todas as fachadas)
Espessura: 30cm
Espessura: 4mm
Espessura: 12cm
Espessura: 30cm
Espessura: 20cm
Tabela A2.140- Fachadas
Fachada 1
Fachada 2
Fachada 3
Fachada 4
Orientação
Largura (m)
Altura (m)
Oeste
Norte
Leste
Sul
23,6
21,8
23,6
21,8
36,30
36,30
36,30
36,30
Área de janela/ área da fachada
(%)
37,6
19,5
37,6
19,5
90
EDIFÍCIO REGENCY TOWER
ESCRITÓRIO
WC
WC
CORREDOR
ESCRITÓRIO
WC
ESCRITÓRIO
WC
ESCRITÓRIO
ESCADA
ELEV.
ELEV.
ESCRITÓRIO
ESCRITÓRIO
WC
WC
1729
Endereço: Dom Jaime Camara, no
179
Ano de início de ocupação:
23/05/2000
Projetista: D Jalma F. Junior
Magno Martins, telefone: 48/ 233
1919
Construtor: Marcelo de A. Garcia
ESCRITÓRIO
Tabela A2.141- Dados gerais
WC
ESCRITÓRIO
1430
Tabela A2.142- Tipologia arquitetônica
Figura A2.29- Planta baixa do pavimento tipo.
Forma: retangular
Orientação da fachada principal: Sul
Tabela A2.143- Pavimentos
No total de pavimentos: 15
Área total do edifício: 4820,65m²
No de pavimentos no sub-solo: 1
Pé-direito: 2,73m
Área de cada pavimento: 570,63m²
No de pavimentos tipo: 11
Pé-direito: 2,65m
Área de cada pavimento: 261,10m²
No Total de salas nos pavimentos tipo: 88
No de escritórios por pavimento tipo: 8
Área média de cada escritório: 22,79m²
Tabela A2. 144- Características construtivas gerais
Cobertura
Telha de fibrocimento com inclinação de 10%.
Laje treliçada sob o telhado e no terraço
Laje em contato com o solo: sem especificações
Laje entre pavimentos tipo: laje treliçada
Paredes externas: tijolo cerâmico de seis furos, assentado em sua menor dimensão
Cor das fachadas externas: azul e cerâmica branca
Esquadrias
Material: Alumínio anodizado (em todas as fachadas)
Sistema de abertura: Máximo-ar e de correr (em todas as fachadas)
Tipo de vidro: pele de vidro laminado com 8mm de espessura (em todas as fachadas)
Espessura: 12cm
Espessura: 12cm
Espessura: 12cm
Tabela A2.145- Fachadas
Fachada 1
Fachada 2
Fachada 3
Fachada 4
Orientação
Largura (m)
Altura (m)
Sul
Oeste
Norte
Leste
14,30
18,85
14,30
18,85
30,97
30,97
30,97
30,97
Área de janela/ área da fachada
(%)
39,5
19,8
19,0
19,9
91
EDIFÍCIO ROYAL TOWER
Tabela A2.146- Dados gerais
Endereço: Esteves Junior, no 366
Ano de início de ocupação: 23/5/2000
Projetista: Dejalma F. Junior
Magno Martins, telefone: 48/ 233 1919
Construtor: Edson Carlos Teixeira
Junior
3209
WC
RIO
874,9
ESCRITÓ
WC
ESCRITÓ
RIO
ESCADA
ESCRITÓ
RIO
ESCRITÓ
RIO
WC
CORRED
OR
WC
ESCRITÓ
WC
WC
ESCRITÓ
RIO
RIO
ELEV.
ELEV.
ESCRITÓ
RIO
WC WC
ESCRITÓ
RIO
Tabela A2.147- Tipologia arquitetônica
Forma: retangular
Orientação da fachada principal: Oeste
Figura A2.30- Planta baixa do pavimento tipo.
Tabela A2.148- Pavimentos
No total de pavimentos: 13
Área total do edifício: 4318,04 m²
No de pavimentos no sub-solo: 1
Pé-direito: 2,825 m
Área de cada pavimento: 638,5 m²
No de pavimentos tipo: 5
Pé-direito: 2,65m
Área de cada pavimento: 291,75 m²
No Total de salas nos pavimentos tipo: 40
No de escritórios por pavimento tipo: 8
Área média de cada escritório: 25,22 m²
Tabela A2.149- Características construtivas gerais
Cobertura
Laje treliçada
Laje em contato com o solo: sem especificações
Laje entre pavimentos tipo: Laje treliçada
Paredes externas: tijolo cerâmico de seis furos, assentado em sua menor dimensão
Cor das fachadas externas: Amarela
Esquadrias
Material: Alumínio anodizado(em todas as fachadas)
Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas)
Tipo de vidro: Laminado marrom, com espessura de 8mm. (em todas as fachadas)
Espessura: 12cm
Espessura: 12cm
Espessura: 12cm
Espessura: 15cm
Tabela A2.150- Fachadas
Fachada 1
Fachada 2
Fachada 3
Fachada 4
Orientação
Largura (m)
Altura (m)
Oeste
Norte
Leste
Sul
10
24,95
6,95
33,90
14,15
14,15
14,15
14,15
Área de janela/ área da fachada
(%)
25,4
14,4
24,4
15,0
92
EDIFÍCIO SAINT JAMES
Tabela A2.151- Dados gerais
WC WC
CORREDOR
ESCRITÓRIO
COPA
4260
COPA
WC WC
ESCRITÓRIO
ESCRITÓRIO
WC
WC
ESCRITÓRIO
Forma: retangular
Orientação da fachada principal: Sul
ESCRITÓRIO
RECEPÇÃO
Tabela A2.152- Tipologia arquitetônica
WC
ELEV.
ESCADA
CORREDOR
WC
ELEV.
RECEPÇÃO
ESCRITÓRIO
CORREDOR
WC
WC
ESCRITÓRIO
Endereço: Presidente Coutinho
Ano de início de ocupação:
11/01/19995
Projetista: Luis Antonio R. Teixeira
Telefone: 48/ 234 8828
Construtor: Luis Antonio R. Teixeira
ESCRITÓRIO
720,63
Figura A2.31- Planta baixa do
pavimento tipo.
Tabela A2.153- Pavimentos
No total de pavimentos: 13
Área total do edifício: 4569,8m²
No de pavimentos no sub-solo: 1
Pé-direito: 2,90m
Área de cada pavimento: 277,7m²
No de pavimentos tipo: 11
Pé-direito: 2,70m
Área de cada pavimento: 297m²
No Total de salas nos pavimentos tipo: 88
No de escritórios por pavimento tipo: 8
Área média de cada escritório: 25m²
Tabela A2.154- Características construtivas gerais
Cobertura
Telha de fibrocimento sobre laje impermeabilizada
Laje em contato com o solo: sem especificações
Laje entre pavimentos tipo: sem especificações
Paredes externas: sem especificações
Cor das fachadas externas: cinza-escuro e cinza-claro
Esquadrias
Material: Alumínio (em todas as fachadas)
Sistema de abertura: Máximo-ar e de correr
Espessura: 10cm
Espessura: 15cm
Tabela A2.155- Fachadas
Fachada 1
Fachada 2
Fachada 3
Fachada 4
Orientação
Largura (m)
Altura (m)
Sul
Oeste
Norte
Leste
6,35
41,40
6,35
41,40
33
33
33
33
Área de janela /
área da fachada (%)
22,0
16,5
22,0
15,1
Brises
Verticais
Verticais
Verticais
Não possui
93
EDIFÍCIO SANTA EDWIGE
Tabela A2.156- Dados gerais
Endereço: Endereço não confere.
Ano de início de ocupação:
30/11/1976
Projetista: Ascanio Riccio
Construtor: Odilon Furtado Filho
2480
WC
ESC
OR
ESC
RIO
RITÓ
V
ELE
.
RED
COR
RIO
RITÓ
1160
WC
ADA
ESC
WC
WC
Tabela A2.157- Tipologia arquitetônica
Forma: retangular
Orientação da fachada principal:
Oeste
Figura A2.32 - Planta baixa do pavimento tipo.
Tabela A2.158- Pavimentos
No total de pavimentos: 7
Área total do edifício: 2070m²
No de pavimentos no sub-solo: 1
Pé-direito: 2,50m
Área de cada pavimento: 283,4m²
No de pavimentos tipo: 5
Pé-direito: 2,80m
Área de cada pavimento: 260,5m²
No Total de salas nos pavimentos tipo: 10
No de escritórios por pavimento tipo: 2
Área média de cada escritório: 111,22m²
Tabela A2. 159- Características construtivas gerais
Cobertura
Laje sob telhado
Laje em contato com o solo: sem especificação
Laje entre pavimentos tipo: sem especificação
Paredes externas: sem especificação
Cor das fachadas externas: sem especificação
Espessura: 10cm
Espessura: 10cm
Espessura: 15cm
Tabela A2.160- Fachadas
Fachada 1
Fachada 2
Fachada 3
Fachada 4
Orientação
Largura (m)
Altura (m)
Oeste
Norte
Leste
Sul
14,50
24,20
14,20
24,20
14,60
14,60
14,60
14,60
Área de janela/ área da fachada
(%)
31,1
4,2
32,9
3,4
94
EDIFÍCIO SUDAMERIS
Tabela A2.161- Dados gerais
ES
CR
I
TÓ
RI
O
CO
W
C
RR
ED
OR
Endereço: Jerônimo Coelho, no 280/
Centro
Ano de início de ocupação:
17/08/1982
Projetista: Luiz Beltrame Dal Molin
Cota Empreendimentos, telefone: 48/
3028 01 00
Construtor: Celso Mauro Miranda
Carneiro
34
40
EL
EV
.
ES
CA
DA
W
C
TÓ
RI
O
65
0
ES
CR
I
Tabela A2.162- Tipologia arquitetônica
Forma: retangular
Orientação da fachada principal:
Noroeste
Figura A2.33 - Planta baixa do pavimento tipo.
Tabela A2.163- Pavimentos
No total de pavimentos: 12
Área total do edifício: 17245,64m²
No de pavimentos no sub-solo: 3
Pé-direito: 2,60m
Área de cada pavimento: 650m²
No de pavimentos tipo: 9
Pé-direito: 2,60m
Área de cada pavimento: 328m²
Tabela A2.164- Características construtivas gerais
Cobertura
terraço
Laje em contato com o solo: sem especificações
Laje entre pavimentos tipo: sem especificações
Paredes externas: sem especificações
Cor das fachadas externas: marrom
Espessura: 15cm
Espessura: 15cm
Espessura: 12cm
Espessura: 15cm
Tabela A2.165- Fachadas
Fachada 1
Fachada 2
Fachada 3
Fachada 4
Orientação
Largura (m)
Altura (m)
Sudeste
Sudoeste
Noroeste
Nordeste
27,42
12,40
27,42
12,40
30,04
30,04
30,04
30,04
Área de janela/ área da fachada
(%)
40,4
30,1
52,8
12,2
95
EDIFÍCIO TORRE DA COLINA
Tabela A2.166- Dados gerais
Endereço: Felipe Schmidt, no 649
Ano de início de ocupação:
08/11/1996
Projetista: André Fco C, Schmidt
Construtor: Antônio Didoné
RA Incorporações, telefone: 48/ 225
68 66
8,2
9
RIO
ES
C
AD
A
184
5
WC
EL
EV
. E
LE
V.
CO
RR
ED
OR
RIO
ES
Forma: quadrada
Orientação da fachada principal:
Nordeste
CR
ITÓ
ES
CR
ITÓ
Tabela A2.167- Tipologia Arquitetônica
RIO
ES
CR
ITÓ
RIO
WC
WC
ES
WC
CR
ITÓ
RIO
ES
CR
ITÓ
WC
ES
CR
ITÓ
RIO
ES
CR
IT
ÓR
IO
135
Figura A2.34 - Planta baixa do pavimento tipo.
Tabela A2.168- Pavimentos
No total de pavimentos: 12
Área total do edifício: 5860,9m²
No de pavimentos no sub-solo: 2
Pé-direito: 2,40m
Área de cada pavimento: 603,5m²
No de pavimentos tipo: 10
Pé-direito: 2,60m
Área de cada pavimento: 280m²
No Total de salas nos pavimentos tipo: 70
No de escritórios por pavimento tipo: 7
Área média de cada escritório: 30,5m²
Tabela A2.179- Características construtivas gerais
Cobertura
Laje impermeabilizada
Laje em contato com o solo: sem especificações
Laje entre pavimentos tipo: sem especificações
Paredes externas: sem especificações
Cor das fachadas externas: marrom
Esquadrias
Material: Alumínio (em todas as fachadas)
Sistema de abertura: Máximo-ar e de correr
Espessura: 20cm
Espessura: 10cm
Espessura: 20cm
Espessura: 15cm
Tabela A2.170- Fachadas
Fachada 1
Fachada 2
Fachada 3
Fachada 4
Orientação
Largura (m)
Altura (m)
Nordeste
Sudeste
Sudoeste
Noroeste
15,72
16,25
14,73
16,25
30,8
30,8
30,8
30,8
Área de janela/ área da fachada
(%)
100
26,4
62,0
24,4
96
EDIFÍCIO TRAJANO
Tabela A2.171- Dados gerais
ES
C
RIT
Endereço: rua Trajano
Ano de início de ocupação: 13/04/1975
Projetista: Helvécio Mauro P. Neves
Construtor: Helvécio Mauro P. Neves
ÓR
IO
WC
EL E
V.E
LE
V.
ES
CA
CO
RR
KIT
E
DA
DO
R
WC
WC
.
WC
CR
ITÓ
RIO
5
ES
443
675
WC
Tabela A2.172- Tipologia arquitetônica
Forma: retangular
Orientação da fachada principal: Sudeste
Figura A2.35- Planta baixa do pavimento tipo.
Tabela A2.173- Pavimentos
No total de pavimentos: 8
No de pavimentos no sub-solo:
não há
No de pavimentos tipo: 7
Área total do edifício: 2947,1m²
Pé-direito: 2,70m
Área de cada pavimento: 299,3m²
No Total de salas nos pavimentos tipo: 14
No de escritórios por pavimento tipo: 2
Área média de cada escritório: 121,8m²
Tabela A2. 174- Características construtivas gerais
Cobertura
Laje sob telhado
Laje em contato com o solo: sem especificações
Laje entre pavimentos tipo: sem especificações
Paredes externas: sem especificações
Cor das fachadas externas: bege
Espessura: 10cm
Espessura: 10cm
Espessura: 10cm
Espessura: 15cm
Tabela A2.175- Fachadas
Fachada 1
Fachada 2
Fachada 3
Fachada 4
Orientação
Largura (m)
Altura (m)
Sudeste
Sudoeste
Noroeste
Nordeste
11,85
46,55
10,40
46,55
19,70
19,70
19,70
19,70
Área de janela/ área da fachada
(%)
38,8
5,8
40,6
0,0
97
APÊNDICE 3- Tipologias construtivas de 12 edifícios públicos de
escritório
EDIFÍCIO ADOLFO ZIGUELI
Tabela A3.1- Dados gerais
Forma: retangular
Orientação da fachada principal: Nordeste
e Noroeste
Tabela A3.2- Tipologia arquitetônica
Endereço: Saldanha Marinho com rua dos Ilhéus, no
10.
Ano de início de ocupação: 14/1/1976
Projetista: Luiz Emanuel Lueneberg
Construtor: Jiro Shiota
Tabela A3.3- Pavimentos
No total de pavimentos: 13
No de pavimentos no sub-solo: 1
Área total do edifício: 5947,25m²
Pé-direito: 2,60m
Área de cada pavimento: 485,49m²
No de pavimentos tipo: 1°ao 5° e
Pé-direito: 2,70m
6° ao 11°
No Total de salas nos pavimentos tipo: 42
Área de cada pavimento: 1°ao 5°= 417,67m²; 6° ao
11° = 404,09m²
No de escritórios por pavimento tipo: 6° ao 11° = 7
Área média de cada escritório: 31m²
Tabela A3.4- Características construtivas gerais
Cobertura
Telhado sem especificações
Laje em contato com o solo: sem especificações
Laje entre pavimentos tipo: sem especificações
Paredes externas: sem especificações. Fachadas Noroeste e Sudeste com 20cm de espessura
Cor das fachadas externas: amarelo
Espessura: 10cm
Espessura: 10cm
Espessura: 10cm
Espessura: 15cm
Tabela A3.5- Fachadas
Fachada 1
Fachada 2
Fachada 3
Fachada 4
Orientação
Largura (m)
Altura (m)
Sudeste
Sudoeste
Noroeste
Nordeste
11,85
46,55
10,40
46,55
19,70
19,70
19,70
19,70
Área de janela/ área da fachada
(%)
42,8
49,3
79,6
65,0
EDIFÍCIO ALDO BECK
Tabela A3.6- Dados gerais
Forma: retangular
Orientação da fachada principal: Sudoeste
e Noroeste
Tabela A3.8- Pavimentos
No total de pavimentos: 14
Tabela A3.7- Tipologia arquitetônica
Endereço: Conseilheiro Mafra, no 658
Ano de início de ocupação: 12/1989
Projetista: Alcemir Medeiros da Silva
Construtor: Valter Wolf
Área total do edifício: 8244,2m²
No de pavimentos no sub-solo: 1
Pé-direito: 2,60m
Área de cada pavimento: 817,42 m²
No de pavimentos tipo: 10
Pé-direito: 2,60m
Área de cada pavimento: 457,40m²
No Total de salas nos pavimentos tipo: 80
No de escritórios por pavimento tipo: 8
Área média de cada escritório: 45m²
Tabela A3.9- Características construtivas gerais
Cobertura
Telha com laje de 28cm sob ela.
Terraço descoberto A=92,55m², com piso de 41cm de espessura.
Laje em contato com o solo: sem especificações
Laje entre pavimentos tipo: sem especificações
Paredes externas: sem especificações
Cor das fachadas externas: marrom
Sistema de abertura: máximo-ar, de alumínio anodizado. Vidro fumê.
Espessura: 28cm
Espessura: 28cm
Espessura: 15cm
98
Tabela A3.10- Fachadas
Orientação
Fachada 1
Fachada 2
Fachada 3
Fachada 4
Sudeste
Sudoeste
Noroeste
Nordeste
Largura (m)
Altura (m)
11,85
46,55
10,40
46,55
19,70
19,70
19,70
19,70
Área de janela/ área da fachada
(%)
23,7
32,4
23,7
32,3
EDIFÍCIO BRASÍLIA
Tabela A3.11- Dados gerais
Forma: retangular
Orientação da fachada principal: Leste e
Sul
Tabela A3.12- Tipologia arquitetônica
Endereço: Alvaro de Carvalho, no 220/ Centro.
Ano de início de ocupação: 22/10/1982
Projetista: Edson Orlando Tavares Goeloner
Construtor: Roberto Napoleão.
Tabela A3.13- Pavimentos
No total de pavimentos: 9
Área total do edifício: 3092,69 m²
No de pavimentos no sub-solo: 1
Pé-direito: 3,06m
Área de cada pavimento: 575 m²
No de pavimentos tipo: 5
Pé-direito: 2,88m
Área de cada pavimento: 265,39 m²
No Total de salas nos pavimentos tipo: 10
No de escritórios por pavimento tipo: 2
Área média de cada escritório: 97,74 m²
Tabela A3.14- Características construtivas gerais
Cobertura
Laje impermeabilizada e terraço com piso cerâmico
Espessura: 28cm
de laje, mais 20cm
Espessura: 28cm
Espessura: 28cm
Espessura: 18cm
Laje em contato com o solo: sem especificações
Laje entre pavimentos tipo: sem especificações
Paredes externas: sem especificações
Cor das fachadas externas: rosa
Tabela A3.15- Fachadas
Orientação
Fachada 1
Fachada 2
Fachada 3
Fachada 4
Norte
Leste
Sul
Oeste
Largura (m)
Altura (m)
11,85
46,55
10,40
46,55
19,70
19,70
19,70
19,70
Área de janela/ área da fachada
(%)
6,15
41,6
26,7
41,6
CENTRO EMPRESARIAL BELO, RECEITA FEDERAL
Tabela A3.16- Dados gerais
Forma: retangular
Orientação da fachada principal: Leste e
Oeste
Tabela A3.18- Pavimentos
No total de pavimentos: 15
Tabela A3.17- Tipologia arquitetônica
Endereço: Av. Presidente Osmar Cunha com Nereu
Ramos, no126
Ano de início de ocupação: 30/08/1999
Projetista: Manoel Luiz Simões Lopes Farias
Contato: 223 48 84
Construtor: Marcelo. Contato: 9981 3200
Área total do edifício: 13.491,22m²
No de pavimentos no sub-solo: 2
Pé-direito: 2,88m
No de pavimentos tipo: 10
Pé-direito: 2,65m
Área de cada pavimento: Subsolo 1= 1176,64m²
Subsolo 2= 1182,64m²
Área de cada pavimento: 500,68m²
No Total de salas nos pavimentos tipo: 140
No de escritórios por pavimento tipo: 14
Área média de cada escritório: 26m²
99
Tabela A3. 19- Características construtivas gerais
Cobertura
Laje impermeabilizada e terraço com piso cerâmico.
Laje em contato com o solo: sem especificações
Laje entre pavimentos tipo: sem especificações
Paredes externas: sem especificações
Cor das fachadas externas: amarelo
Espessura: 28cm
Espessura: 28cm
Espessura: 12cm
Espessura: 15cm
Tabela A3.20- Fachadas
Fachada 1
Fachada 2
Fachada 3
Fachada 4
Orientação
Largura (m)
Altura (m)
Norte
Leste
Sul
Oeste
11,85
46,55
10,40
46,55
19,70
19,70
19,70
19,70
Área de janela/ área da fachada
(%)
21,3
53,6
22,3
53,6
CENTRO EXECUTIVO ATLANTIS
Tabela A3.21- Dados gerais
Forma: retangular
Orientação da fachada principal: Sul e
Oeste
Tabela A3.22- Tipologia arquitetônica
Endereço: Av. Rio Branco, número 691/ Centro
Ano de início de ocupação: 5/2/2003
Projetista: Marcelo Ribas Pereira
Construtor: Gilson K. Arantes
Contato: 224 11 21. [email protected]
Tabela A3.23- Pavimentos
No total de pavimentos: 15
Área total do edifício: 4140,69 m²
No de pavimentos no sub-solo: 1
Pé-direito: 2,88m
Área de cada pavimento: 532,27m²
No de pavimentos tipo: 10
Pé-direito: 2,88m
Área de cada pavimento: 189.98 m²
No Total de salas nos pavimentos tipo: 20
No de escritórios por pavimento tipo: 2
Área média de cada escritório: 67,05 m²
Tabela A3.24- Características construtivas gerais
Cobertura
Terraço com 87m² de área de telha metálica
Laje em contato com o solo: sem especificações
Laje entre pavimentos tipo: sem especificações
Paredes externas: sem especificações
Cor das fachadas externas: branco
Espessura: 38cm
Espessura: 10cm
Espessura: 28cm
Espessura: 20cm
Sistema de abertura: máximo-ar
Tabela A3.25- Fachadas
Orientação
Fachada 1
Fachada 2
Fachada 3
Fachada 4
Norte
Leste
Sul
Oeste
Largura (m)
Altura (m)
11,85
46,55
10,40
46,55
19,70
19,70
19,70
19,70
Área de janela/ área da fachada
(%)
26,5
1,1
100
50,4
EDIFÍCIO CORONEL CÂNDIDO A. MARINHO
Tabela A3.26- Dados gerais
Forma: retangular
Orientação da fachada principal: Sul
Tabela A3.27- Tipologia arquitetônica
Endereço: Tiradentes, no 31
Ano de início de ocupação: 16/12/1987
Projetista: Verônica Dall'orto Mello
Construtor: Verônica Dall'orto Mello
100
Tabela A3.28- Pavimentos
No total de pavimentos: 9
Área total do edifício: 1623,3m²
No de pavimentos no sub-solo: 1
Pé-direito: 2,55m
Área de cada pavimento: 245,79m²
No de pavimentos tipo: 5
Pé-direito: 2,70m
Área de cada pavimento: 155,23m²
No Total de salas nos pavimentos tipo: 15
No de escritórios por pavimento tipo: 3
Área média de cada escritório: 31,36m²
Tabela A3.29- Características construtivas gerais
Cobertura
Laje impermeabilizada na casa de máquinas (A=32,86). Terraço A=108,74
Laje em contato com o solo: sem especificações
Laje entre pavimentos tipo: sem especificações
Paredes externas: sem especificações
Tabela A3.30- Fachadas
Orientação
Fachada 1
Fachada 2
Fachada 3
Fachada 4
Norte
Leste
Sul
Oeste
Largura (m)
Altura (m)
11,85
46,55
10,40
46,55
19,70
19,70
19,70
19,70
Espessura: 15cm
Espessura: 15cm
Espessura: 15cm
Espessura: 20c
Área de janela/ área da fachada
(%)
0,0
8,6
14,9
20,3
EDIFÍCIO DONA IRACEMA
Tabela A3.31- Dados gerais
Forma: retangular
Orientação da fachada principal: Nordeste
e Noroeste
Tabela A3.32- Tipologia arquitetônica
Endereço: Saldanha Marinho com Araújo
Figueiredo, no 36
Ano de início de ocupação: 27/6/1990
Projetista: Roberto Napoleão
Construtor: Roberto Napoleão
Tabela A3.33- Pavimentos
No total de pavimentos: 10
Área total do edifício: 3.150m²
No de pavimentos no sub-solo: 1
Pé-direito: 2,40m
Área de cada pavimento: 597,27m²
No de pavimentos tipo: 6
Pé-direito: 2,60m
Área de cada pavimento: 318,10m²
No Total de salas nos pavimentos tipo: 6
No de escritórios por pavimento tipo: 1
Área média de cada escritório: 264,75m²
Tabela A3.34- Características construtivas gerais
Cobertura
Laje impermeabilizada e terraço com piso cerâmico.
Laje em contato com o solo: sem especificações
Laje entre pavimentos tipo: sem especificações
Paredes externas: sem especificações
Cor das fachadas externas: pele de vidro
Espessura: 20cm
Espessura: 12cm
Espessura: 12cm
Espessura: 15cm
Sistema de abertura: máximo-ar, vidro fumê 6mm. Sistema de pele de vidro.
Tabela A3.35- Fachadas
Orientação
Fachada 1
Fachada 2
Fachada 3
Fachada 4
Sudeste
Sudoeste
Noroeste
Nordeste
Largura (m)
Altura (m)
11,85
46,55
10,40
46,55
19,70
19,70
19,70
19,70
Área de janela/ área da fachada
(%)
7,7
23,8
100
100
101
EDIFÍCIO DO IBAMA
Tabela A3.36- Dados gerais
Forma: retangular
Orientação da fachada principal: Leste
Tabela A3.37- Tipologia arquitetônica
Endereço: av. Mauro Ramos
Ano de início de ocupação: 15/07/1977
Projetista: Juarez Luiz Gobbi e Antônio Filippini
Construtor: Jayme Antunes Teixeira
Tabela A3.38- Pavimentos
No total de pavimentos: 8
Área total do edifício: 1.875m²
No de pavimentos no sub-solo: 1
Pé-direito: 2,60m
Área de cada pavimento: 201 m²
No de pavimentos tipo: 6
Pé-direito: 3,00m
Área de cada pavimento: 239m²
No Total de salas nos pavimentos tipo: 24
No de escritórios por pavimento tipo: 4
Área média de cada escritório: 50,6m²
Tabela A3.39- Características construtivas gerais
Cobertura
Telhado sobre laje.
Laje em contato com o solo: sem especificações
Laje entre pavimentos tipo: laje nervurada
Paredes externas: sem especificações
Cor das fachadas externas: concreto aparente
Espessura: 10cm
Espessura: 10cm
Espessura: 40cm
Espessura: 25cm
Sistema de abertura: janelas de alumínio, máximo-ar
Tabela A3.40- Fachadas
Orientação
Fachada 1
Fachada 2
Fachada 3
Fachada 4
Norte
Leste
Sul
Oeste
Largura (m)
Altura (m)
11,85
46,55
10,40
46,55
19,70
19,70
19,70
19,70
Área de janela/ área da fachada
(%)
11,9
90,4
26,7
90,4
EDIFÍCIO LEATRICE
Tabela A3.41- Dados gerais
Forma: retangular
Orientação da fachada principal: Noroeste
Tabela A3.42- Tipologia arquitetônica
Endereço: Alvaro de Carvalho, no 220/ Centro.
Ano de início de ocupação: 1/3/1996
Projetista: Odilon Monteiro
Contato: 222 45 22
Construtor: Construtora e Imobiliária Irmãos Maia.
Tabela A3.43- Pavimentos
No total de pavimentos: 9
No de pavimentos no sub-solo: 1
Pé-direito: 2,60m
Área total do edifício: 2397,16m²
Área de cada pavimento: 351,38 m²
No de pavimentos tipo: 4 (5°ao
Pé-direito: 2,65m
Área de cada pavimento: 151,92m²
8°)
No Total de salas nos pavimentos tipo: 4
No de escritórios por pavimento tipo: 1
Área média de cada escritório: 110,58m²
Tabela A3.44- Características construtivas gerais
Cobertura
Telha de fibrocimento (inclinação:2°)
Laje no terraço (A=95,65m²), com piso de cerâmica.
Laje em contato com o solo: Piso cimentado
Laje entre pavimentos tipo: sem especificações
Paredes externas: sem especificações
Cor das fachadas externas: vinho
Espessura: 10cm
Espessura: 15cm
Espessura: 15cm
Espessura: 15cm
Sistema de abertura: máximo-ar
102
Tabela A3.45- Fachadas
Fachada 1
Fachada 2
Fachada 3
Fachada 4
Orientação
Largura (m)
Altura (m)
Sudeste
Sudoeste
Noroeste
Nordeste
11,85
46,55
10,40
46,55
19,70
19,70
19,70
19,70
Área de janela/ área da fachada
(%)
21,0
0,0
30,3
6,0
EDIFÍCIO PALAS
Tabela A3.46- Dados gerais
Forma: retangular
Orientação da fachada principal: Nordeste
Tabela A3.47- Tipologia arquitetônica
Endereço: Av. Prof. Orthon Gama D'Eça/ Centro.
Ano de início de ocupação: 24/4/2002
Projetista: Emilia K. Okuda
Construtor: Olavo K. Arantes
Contato: 224 11 21
Tabela A3.48- Pavimentos
No total de pavimentos: 10
Área total do edifício: 5304,19m²
No de pavimentos no sub-solo: 2
Pé-direito: 2,68m
No de pavimentos tipo: 4
Pé-direito: 2,80m
Área de cada pavimento: Primeiro subsolo:743,04 m²
Segundo subsolo:770,65m²
Área de cada pavimento: 1382,2m²
No Total de salas nos pavimentos tipo: 16
No de escritórios por pavimento tipo: 4
Área média de cada escritório: XXm²
Tabela A3.49- Características construtivas gerais
Cobertura
Terraço, laje impermeabilizada e telha metálica, i:5%.
Laje em contato com o solo: sem especificações
Laje entre pavimentos tipo: sem especificações
Paredes externas: sem especificações
Sistema de abertura: máximo-ar, de alumínio. Pele de vidro.
Tabela A3.50- Fachadas
Orientação
Fachada 1
Fachada 2
Fachada 3
Fachada 4
Norte
Sul
Oeste
Nordeste
Largura (m)
Altura (m)
11,85
46,55
10,40
46,55
19,70
19,70
19,70
19,70
Espessura: 28cm
Espessura: 28cm
Espessura: 28cm
Espessura: 15cm
Área de janela/ área da fachada
(%)
100
100
18,0
100
EDIFÍCIO TOP TOWER CENTER
Tabela A3.51- Dados gerais
Forma: retangular
Orientação da fachada principal: Norte e
Sul
Tabela A3.53- Pavimentos
No total de pavimentos: 19
Tabela A3.52- Tipologia arquitetônica
Endereço: Esteves Junior com Adolfo Melo, número
50/ Centro.
Ano de início de ocupação: 4/8/2000
Projetista: Clovis Ghiorzi
Contato: 223 27 88)
Construtor: Dirceu Sergio Tomasini
Área total do edifício: 13391,22 m²
No de pavimentos no sub-solo: 5
Pé-direito: 2,45m
Área de cada pavimento: 2,445m²
No de pavimentos tipo: 9
Pé-direito: 2,62m
Área de cada pavimento: 298,72 m²
No Total de salas nos pavimentos tipo: 72
No de escritórios por pavimento tipo: 8
Área média de cada escritório: 27,59 m²
103
Tabela A3.54- Características construtivas gerais
Cobertura
Com heliponto.
Laje em contato com o solo: sem especificações
Laje entre pavimentos tipo: sem especificações
Paredes externas: sem especificações
Cor das fachadas externas: vinho
Espessura: 18cm
Espessura: 18cm
Espessura: 15cm
Sistema de abertura: máximo-ar, de alumínio anodizado. Sistema de pele de vidro
Tabela A3.55- Fachadas
Orientação
Fachada 1
Fachada 2
Fachada 3
Fachada 4
Norte
Leste
Sul
Oeste
Largura (m)
Altura (m)
11,85
46,55
10,40
46,55
19,70
19,70
19,70
19,70
Área de janela/ área da fachada
(%)
99,8
72,6
99,8
72,6
EDIFÍCIO ZACARIAS
Tabela A3.56- Dados gerais
Forma: retangular
Orientação da fachada principal: Sudoeste
e Sudeste
Tabela A3.57- Tipologia arquitetônica
Endereço: João Pinto esquina com Saldanha
Marinho.
Ano de início de ocupação: 10/1/1976
Projetista: Boris Tertschitschi
Construtor: Boris Tertschitschi
Tabela A3.58- Pavimentos
No total de pavimentos: 7
Área total do edifício: 839,95 m²
No de pavimentos no sub-solo: 1
Pé-direito: 2,80m
Área de cada pavimento: 22,37 m²
No de pavimentos tipo: 6
Pé-direito: 2,80m
Área de cada pavimento: 108,56 m²
No Total de salas nos pavimentos tipo: 6
No de escritórios por pavimento tipo: 1
Área média de cada escritório: 77,9 m²
Tabela A3.59- Características construtivas gerais
Cobertura
Laje impermeabilizada
Laje em contato com o solo: sem especificações
Laje entre pavimentos tipo: sem especificações
Paredes externas: sem especificações
Tabela A3.60- Fachadas
Orientação
Fachada 1
Fachada 2
Fachada 3
Fachada 4
Sudeste
Sudoeste
Noroeste
Nordeste
Espessura: 15cm
Espessura: 15cm
Espessura: 15cm
Espessura: 25cm
Largura (m)
Altura (m)
11,85
46,55
10,40
46,55
19,70
19,70
19,70
19,70
Área de janela/ área da fachada
(%)
32,3
40,0
0,0
0,0
104
APÊNDICE 4- Refletância das cores de 39 edifícios
Tabela A4.1- Refletância da fachada externa do edifício Aldo Beck
Faixa
Refletância da cor marrom (%)
Azul
36,9
Ciano
52,0
Verde
57,1
Amarelo
56,6
Laranja
54,4
Vermelho
48,5
Infravermelho
47,1
Infravermelho 1
46,1
Infravermelho 2
50,6
Infravermelho 3
51,5
Infravermelho 4
53,8
Média
50,4
Tabela A4.2- Refletância da fachada externa do edifício Torre da Colina
Faixa
Refletância da cor marrom (%)
Azul
7,4
Ciano
13,5
Verde
16,4
Amarelo
15,2
Laranja
16,3
Vermelho
21,3
Infravermelho
27,1
Infravermelho 1
27,6
Infravermelho 2
39,0
Infravermelho 3
49,7
Infravermelho 4
53,9
Média
26,1
Tabela A4.3- Refletância da fachada externa do edifício Sudameris
Faixa
Refletância da cor marrom (%)
Azul
16,5
Ciano
24,4
Verde
26,1
Amarelo
24,7
Laranja
22,1
Vermelho
19,0
Infravermelho
20,0
Infravermelho 1
18,0
Infravermelho 2
20,1
Infravermelho 3
19,4
Infravermelho 4
20,3
Média
21,0
105
Tabela A4.4- Refletância da fachada externa do edifício Planel Towers
Faixa
Refletância da cor marrom (%)
Azul
23,1
Ciano
37,2
Verde
41,6
Amarelo
39,0
Laranja
35,3
Vermelho
30,8
Infravermelho
28,9
Infravermelho 1
27,4
Infravermelho 2
30,1
Infravermelho 3
29,0
Infravermelho 4
29,4
Média
32,0
Tabela A4.5- Refletância da fachada externa do edifício Leatrice
Faixa
Refletância da cor vinho (%)
Azul
12,1
Ciano
15,6
Verde
19,8
Amarelo
20,4
Laranja
23,4
Vermelho
29,0
Infravermelho
35,0
Infravermelho 1
36,4
Infravermelho 2
43,4
Infravermelho 3
41,8
Infravermelho 4
40,4
Média
28,8
Tabela A4.6- Refletância da fachada externa do edifício Antero de Assis
Faixa
Refletância da cor branca (%)
Azul
94,3
Ciano
95,8
Verde
104,4
Amarelo
94,6
Laranja
89,0
Vermelho
84,0
Infravermelho
74,6
Infravermelho 1
75,2
Infravermelho 2
79,6
Infravermelho 3
83,8
Infravermelho 4
85,7
Média
87,3
106
Tabela A4.7- Refletância da fachada externa do edifício Olmiro Faraco
Faixa
Refletância da cor branca (%)
Azul
66,8
Ciano
77,3
Verde
85,0
Amarelo
78,6
Laranja
73,5
Vermelho
64,2
Infravermelho
61,7
Infravermelho 1
61,9
Infravermelho 2
67,0
Infravermelho 3
68,0
Infravermelho 4
69,5
Média
64,1
Tabela A4.8- Refletância da fachada externa do edifício Atlantis
Faixa
Refletância da cor branca (%)
Azul
86,7
Ciano
87,6
Verde
85,9
Amarelo
77,8
Laranja
73,1
Vermelho
70,9
Infravermelho
68,5
Infravermelho 1
77,6
Infravermelho 2
76,2
Infravermelho 3
81,1
Infravermelho 4
84,7
Média
79,1
Tabela A4.9- Refletância da fachada externa do Centro Executivo Barra Sul
Faixa
Refletância da cor branca (%)
Azul
86,7
Ciano
87,8
Verde
89,3
Amarelo
80,5
Laranja
78,3
Vermelho
77,5
Infravermelho
75,4
Infravermelho 1
82,7
Infravermelho 2
83,6
Infravermelho 3
81,5
Infravermelho 4
80,4
Média
82,1
107
Tabela A4.10- Refletância da fachada externa do edifício Trajano
Faixa
Refletância da cor bege (%)
Azul
36,8
Ciano
50,9
Verde
57,1
Amarelo
55,7
Laranja
54,1
Vermelho
48,0
Infravermelho
47,8
Infravermelho 1
46,3
Infravermelho 2
48,8
Infravermelho 3
47,3
Infravermelho 4
47,0
Média
49,1
Tabela A4.11- Refletância da fachada externa do edifício Granemann
Faixa
Refletância da cor bege (%)
Azul
57,2
Ciano
68,1
Verde
64,4
Amarelo
65,8
Laranja
65,0
Vermelho
63,4
Infravermelho
62,0
Infravermelho 1
66,4
Infravermelho 2
66,8
Infravermelho 3
70,5
Infravermelho 4
74,1
Média
65,8
Tabela A4.12- Refletância da fachada externa do edifício Golden Tower
Faixa
Refletância da cor bege (%)
Azul
36,4
Ciano
51,02
Verde
57,5
Amarelo
55,7
Laranja
56,8
Vermelho
54,4
Infravermelho
58,7
Infravermelho 1
56,1
Infravermelho 2
64,2
Infravermelho 3
65,3
Infravermelho 4
65,4
Média
56,4
108
Tabela A4.13- Refletância da fachada externa do edifício Hoepke
Refletância da cor amarela
Faixa
(%)
Azul
39,3
Ciano
63,8
Verde
66,1
Amarelo
69,5
Laranja
72,9
Vermelho
68,6
Infravermelho
67,8
Infravermelho 1
68,7
Infravermelho 2
67,5
Infravermelho 3
68,6
Infravermelho 4
68,5
Média
65,6
Tabela A4.14- Refletância da fachada externa do edifício Aliança
Faixa
Refletância da cor amarela (%)
Azul
43,4
Ciano
73,5
Verde
79,4
Amarelo
77,8
Laranja
85,4
Vermelho
64,8
Infravermelho
60,9
Infravermelho 1
63,5
Infravermelho 2
65,6
Infravermelho 3
68,1
Infravermelho 4
69,1
Média
68,3
Tabela A4.15- Refletância da fachada externa do edifício Carlos Meyer
Faixa
Refletância da cor amarela (%)
Azul
43,4
Ciano
73,5
Verde
79,4
Amarelo
77,8
Laranja
85,4
Vermelho
64,8
Infravermelho
60,9
Infravermelho 1
63,5
Infravermelho 2
65,6
Infravermelho 3
68,1
Infravermelho 4
69,1
Média
68,3
109
Tabela A4.16- Refletância da fachada externa do edifício Adolfo Zigueli
Faixa
Refletância da cor amarela (%)
Azul
41,6
Ciano
62,1
Verde
62,8
Amarelo
62,8
Laranja
62,0
Vermelho
59,1
Infravermelho
58,1
Infravermelho 1
65,5
Infravermelho 2
64,1
Infravermelho 3
62,9
Infravermelho 4
64,0
Média
60,5
Tabela A4.17- Refletância da fachada externa do edifício Centro Empresarial Belo
Faixa
Refletância da cor amarela (%)
Azul
9,1
Ciano
27,9
Verde
34,6
Amarelo
37,6
Laranja
39,2
Vermelho
34,3
Infravermelho
31,9
Infravermelho 1
32,1
Infravermelho 2
34,1
Infravermelho 3
33,1
Infravermelho 4
33,2
Média
31,6
Tabela A4.18- Refletância da fachada externa do edifício Royal Tower
Faixa
Refletância da cor amarela (%)
Azul
21,9
Ciano
65,3
Verde
67,2
Amarelo
71,3
Laranja
70,5
Vermelho
69,9
Infravermelho
71,2
Infravermelho 1
77,8
Infravermelho 2
78,2
Infravermelho 3
79,7
Infravermelho 4
83,7
Média
68,8
110
Tabela A4.19- Refletância da fachada externa do edifício Pedro Xavier
Faixa
Refletância da cor cinza (%)
Azul
55,2
Ciano
52,7
Verde
57,3
Amarelo
51,6
Laranja
49,2
Vermelho
46,5
Infravermelho
43,7
Infravermelho 1
48,5
Infravermelho 2
52,1
Infravermelho 3
55,5
Infravermelho 4
60,4
Média
52,1
Tabela A4.20- Refletância da fachada externa do edifício Saint James
Refletância da cor Refletância da cor cinzaFaixa
cinza-claro (%)
escuro (%)
Azul
44,1
24,7
Ciano
51,3
27,8
Verde
56,0
29,5
Amarelo
48,9
26,1
Laranja
43,9
21,9
Vermelho
38,3
18,8
Infravermelho
35,8
17,7
Infravermelho 1
34,6
17,6
Infravermelho 2
37,1
19,2
Infravermelho 3
38,7
19,3
Infravermelho 4
40,7
20,6
Média
42,7
22,1
Tabela A4.21- Refletância da fachada externa do edifício Emedaux
Faixa
Refletância da cor cinza (%)
Azul
25,8
Ciano
40,8
Verde
44,6
Amarelo
42,2
Laranja
39,1
Vermelho
32,2
Infravermelho
31,1
Infravermelho 1
29,4
Infravermelho 2
31,8
Infravermelho 3
29,1
Infravermelho 4
29,4
Média
34,1
111
Tabela A4.22- Refletância da fachada externa do edifício Alexander Fleming
Faixa
Refletância da cor cinza (%)
Azul
7,8
Ciano
10,6
Verde
9,8
Amarelo
9,0
Laranja
7,4
Vermelho
7,4
Infravermelho
8,9
Infravermelho 1
12,1
Infravermelho 2
11,5
Infravermelho 3
13,9
Infravermelho 4
16,0
Média
10,4
Tabela A4.23- Refletância da fachada externa do edifício Dom Jaime Câmara
Faixa
Refletância da cor cinza (%)
Azul
37,5
Ciano
45,2
Verde
50,7
Amarelo
47,9
Laranja
47,0
Vermelho
43,8
Infravermelho
51,5
Infravermelho 1
51,1
Infravermelho 2
60,6
Infravermelho 3
58,7
Infravermelho 4
58,2
Média
50,2
Tabela A4.24- Refletância da fachada externa do edifício Office Square
Faixa
Refletância da cor cinza (%)
Azul
41,0
Ciano
47,2
Verde
52,3
Amarelo
46,4
Laranja
43,0
Vermelho
39,4
Infravermelho
44,3
Infravermelho 1
47,9
Infravermelho 2
50,5
Infravermelho 3
49,0
Infravermelho 4
49,2
Média
47,3
112
Tabela A4.25- Refletância da fachada externa do edifício Alpha Centauri
Refletância do Concreto
Refletância da cor
Faixa
aparente (%)
verde escura (%)
Azul
23,1
7,4
Ciano
34,3
10,9
Verde
39,6
11,0
Amarelo
39,3
10,1
Laranja
36,8
7,2
Vermelho
32,1
6,3
Infravermelho
30,6
7,1
Infravermelho 1
31,0
6,2
Infravermelho 2
31,8
7,8
Infravermelho 3
31,4
7,8
Infravermelho 4
31,6
8,6
Média
32,9
8,2
Tabela A4.26- Refletância da fachada externa do edifício Mirage Tower
Faixa
Refletância da cor rosa (%)
Azul
45,3
Ciano
37,7
Verde
36,4
Amarelo
29,6
Laranja
25,2
Vermelho
25,6
Infravermelho
24,7
Infravermelho 1
27,5
Infravermelho 2
34,4
Infravermelho 3
41,1
Infravermelho 4
45,0
Média
33,9
Tabela A4.27- Refletância da fachada externa do edifício Brasília
Faixa
Refletância da cor rosa 9%)
Azul
51,6
Ciano
70,1
Verde
76,5
Amarelo
82,2
Laranja
82,8
Vermelho
72,2
Infravermelho
70,4
Infravermelho 1
69,0
Infravermelho 2
72,2
Infravermelho 3
45,5
Infravermelho 4
71,2
Média
69,4
113
Tabela A4.28- Refletância da fachada externa do edifício Via Vênneto
Refletância da cor
Refletância da cor
Faixa
branca (%)
marrom (%)
Azul
83,5
15,9
Ciano
85,7
25,1
Verde
83,6
24,8
Amarelo
76,5
26,3
Laranja
72,5
24,7
Vermelho
70,2
24,5
Infravermelho
69,6
25,6
Infravermelho 1
68,7
26,2
Infravermelho 2
78,6
31,9
Infravermelho 3
81,0
32,4
Infravermelho 4
85,4
33,8
Média
77,8
26,4
Tabela A4.29- Refletância da fachada externa do edifício Casa do Barão
Refletância da cor
Refletância da cor
Faixa
marrom %
branca %
Azul
17,3
81,6
Ciano
26,4
90,8
Verde
28,6
83,0
Amarelo
29,0
79,4
Laranja
28,6
77,8
Vermelho
26,2
75,0
Infravermelho
29,0
71,4
Infravermelho 1
26,6
73,8
Infravermelho 2
30,9
71,9
Infravermelho 3
30,1
72,8
Infravermelho 4
30,2
73,6
Média
27,5
77,4
Tabela A4.30- Refletância da fachada externa do Centro Executivo Velloso
Refletância da cor Refletância da cor preta
Faixa
branca %
%
Azul
82,7
4,4
Ciano
88,6
5,7
Verde
96,1
6,4
Amarelo
90,3
5,6
Laranja
85,5
4,9
Vermelho
74,9
6,3
Infravermelho
71,7
8,6
Infravermelho 1
72,0
7,7
Infravermelho 2
76,2
13,9
Infravermelho 3
75,7
22,9
Infravermelho 4
76,9
25,2
Média
81,0
10,1
114
Tabela A4.31- Refletância da fachada externa do edifício Manhattan
Refletância da Refletância da
Faixa
cor preta %
cor branca %
Azul
5,3
85,4
Ciano
7,0
81,7
Verde
6,9
92,9
Amarelo
6,4
89,9
Laranja
4,2
87,6
Vermelho
3,8
85,1
Infravermelho
4,0
80,5
Infravermelho 1
3,4
83,1
Infravermelho 2
3,9
81,9
Infravermelho 3
3,6
84,8
Infravermelho 4
4,7
86,8
Média
4,8
85,4
Tabela A4.32- Refletância da fachada externa do edifício Mares do Sul
Refletância da cor Refletância da cor
Faixa
bege (%)
rosa (%)
Azul
54,6
21,7
Ciano
72,8
31,4
Verde
80,2
37,5
Amarelo
76,9
38,7
Laranja
74,1
41,4
Vermelho
66,8
43,8
Infravermelho
69,1
46,2
Infravermelho 1
61,0
43,9
Infravermelho 2
68,9
51,1
Infravermelho 3
66,6
55,6
Infravermelho 4
60,5
57,5
Média
68,3
43,5
Tabela A4.33- Refletância da fachada externa do edifício Regency Tower
Refletância da cor Refletância da cor
Faixa
azul (%)
branca (%)
Azul
37,9
83,3
Ciano
38,1
91,3
Verde
40,9
90,6
Amarelo
34,2
88,0
Laranja
28,6
88,2
Vermelho
25,1
82,5
Infravermelho
25,4
81,9
Infravermelho 1
23,8
79,4
Infravermelho 2
34,7
79,8
Infravermelho 3
35,5
80,2
Infravermelho 4
36,8
81,6
Média
32,8
85,2
115
Tabela A4.34- Refletância da fachada externa do edifício Ilha de Santorini
Refletância da
Refletância da cor
Faixa
cor bege (%)
marrom (%)
Azul
50,4
17,9
Ciano
66,5
23,2
Verde
73,9
25,9
Amarelo
74,1
24,2
Laranja
73,0
20,6
Vermelho
64,7
18,3
Infravermelho
66,2
17,9
Infravermelho 1
61,5
18,0
Infravermelho 2
67,7
18,0
Infravermelho 3
64,3
19,8
Infravermelho 4
64,2
22,2
Média
66,1
20,5
Tabela A4.35- Refletância da fachada externa do Centro Executivo Maxim’s
Refletância da Refletância da cor
Faixa
cor bege (%)
laranja (%)
Azul
67,4
22,3
Ciano
69,8
39,8
Verde
68,7
40,6
Amarelo
62,2
42,3
Laranja
56,5
40,1
Vermelho
55,6
39,7
Infravermelho
51,9
41,1
Infravermelho 1
60,8
41,1
Infravermelho 2
61,8
47,1
Infravermelho 3
70,8
46,5
Infravermelho 4
75,7
49,8
Média
63,7
40,9
Tabela A4.36- Refletância da fachada externa do Centro Executivo Barão do Rio Branco
Refletância da Refletância da
Faixa
cor verde (%) cor laranja (%)
Azul
6,1
28,0
Ciano
11,7
36,9
Verde
14,1
42,3
Amarelo
8,8
41,0
Laranja
7,6
37,0
Vermelho
12,6
35,7
Infravermelho
23,3
35,2
Infravermelho 1
22,9
35,3
Infravermelho 2
51,2
40,2
Infravermelho 3
57,1
40,1
Infravermelho 4
58,0
42,6
Média
24,3
37,7
116
Tabela A4.37- Refletância da fachada externa do edifício Comercial Ilha
Refletância da Refletância da
Faixa
cor azul (%)
cor cinza (%)
Azul
9,7
32,5
Ciano
7,1
39,6
Verde
8,5
44,7
Amarelo
6,3
41,8
Laranja
5,1
40,4
Vermelho
7,8
38,4
Infravermelho
19,2
41,6
Infravermelho 1
23,8
39,8
Infravermelho 2
37,7
46,0
Infravermelho 3
38,3
46,5
Infravermelho 4
37,1
46,8
Média
18,2
41,6
Tabela A4.38- Refletância da fachada externa do edifício Alexandre Carioni
Refletância da Refletância da
Faixa
cor verde (%)
cor bege (%)
Azul
15,4
50,1
Ciano
7,8
58,7
Verde
8,2
60,4
Amarelo
5,6
60,4
Laranja
4,3
61,2
Vermelho
6,6
63,5
Infravermelho
17,2
65,7
Infravermelho 1
24,8
69,4
Infravermelho 2
33,8
55,8
Infravermelho 3
37,6
69,7
Infravermelho 4
44,1
70,7
Média
18,7
62,3
Tabela A4.39- Refletância da fachada externa do edifício do Ibama
Refletância do concreto
Faixa
aparente (%)
Azul
13,4
Ciano
19,5
Verde
20,1
Amarelo
18,2
Laranja
15,6
Vermelho
13,6
Infravermelho
13,2
Infravermelho 1
12,3
Infravermelho 2
13,6
Infravermelho 3
12,6
Infravermelho 4
13,5
Média
15,1
117
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