As bases físicas do Brasil

Propaganda
As bases físicas do Brasil
Professor Leandro Maziero
GEOGRAFIA
Capítulo 8 – As bases físicas do Brasil
8.2 – Domínios morfoclimáticos brasileiros
Domínios morfoclimáticos brasileiros
CARTOGRAFIA: ANDERSON DE ANDRADE PIMENTEL/FERNANDO JOSÉ FERREIRA
BRASIL: DOMÍNIOS DE NATUREZA
Aziz Nacib Ab'Saber
Os domínios morfoclimáticos brasileiros são
definidos a partir das características climáticas,
botânicas,
pedológicas,
hidrológicas
e
fitogeográficas; com esses aspectos é possível
delimitar seis regiões de domínio morfoclimático.
Devido à extensão territorial do Brasil ser muito
grande, vamos nos defrontar com domínios muito
diferenciados uns dos outros. Esta classificação feita,
segundo o geógrafo Aziz Ab’Sáber (1970).
Fonte: AB’SÁBER, Aziz Nacib. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades
paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003. Encarte após p. 16.
340 km
GEOGRAFIA
Capítulo 8 – As bases físicas do Brasil
8.2 – Domínios morfoclimáticos brasileiros
Terremotos no Brasil
Um terremoto de 4,9 graus na escala
Richter atingiu a comunidade rural de
Caraíbas, norte do estado de Minas
Gerais, em dezembro de 2007. Foi o
primeiro terremoto a registrar vítima fatal
no país.
GEOGRAFIA
Capítulo 8 – As bases físicas do Brasil
8.2 – Domínios morfoclimáticos brasileiros
Estações Sismográficas do Brasil
GEOGRAFIA
Capítulo 8 – As bases físicas do Brasil
8.2 – Domínios morfoclimáticos brasileiros
PENSE RESPONDA.
1. Em quais estados há maior coincidência dos dois tipos de registros — históricos e sismográficos?
2. Observando-se os dois mapas, percebe-se que as regiões onde foram registrados os maiores abalos
sísmicos no Brasil não possuem sismógrafos. Quais estações sismográficas perceberam primeiro a
ocorrência desses abalos? Como essas estações, mesmo distantes, registraram os tremores de terra?
3. Qual unidade da federação brasileira apresenta os sismos mais profundos? Procure explicar por quê.
GEOGRAFIA
Capítulo 8 – As bases físicas do Brasil
8.2 – Domínios morfoclimáticos brasileiros
América do Sul: unidades geológicas
GEOGRAFIA
Capítulo 8 – As bases físicas do Brasil
8.2 – Domínios morfoclimáticos brasileiros
Províncias Estruturais Brasileiras
GEOGRAFIA
Capítulo 8 – As bases físicas do Brasil
8.2 – Domínios morfoclimáticos brasileiros
Transgressão Marinha Devoniana
GEOGRAFIA
Capítulo 8 – As bases físicas do Brasil
8.2 – Domínios morfoclimáticos brasileiros
Bacia Sedimentar do Paraná
GEOGRAFIA
Capítulo 8 – As bases físicas do Brasil
8.2 – Domínios morfoclimáticos brasileiros
Bacia Sedimentar Amazônica
GEOGRAFIA
Capítulo 8 – As bases físicas do Brasil
8.2 – Domínios morfoclimáticos brasileiros
Recursos Minerais Brasileiros
CONEXÕES VISUAIS
Observe no mapa qual é a
unidade da federação com maior
concentração de reservas de
minérios metálicos do Brasil.
GEOGRAFIA
Capítulo 8 – As bases físicas do Brasil
8.2 – Domínios morfoclimáticos brasileiros
O Relevo Brasileiro
CONEXÕES VISUAIS
De acordo com o mapa, em quais
compartimentos predominam os
processos de deposição de
sedimentos?
GEOGRAFIA
Capítulo 8 – As bases físicas do Brasil
8.2 – Domínios morfoclimáticos brasileiros
O Relevo Brasileiro
GEOGRAFIA
Capítulo 8 – As bases físicas do Brasil
8.2 – Domínios morfoclimáticos brasileiros
O Relevo Brasileiro
GEOGRAFIA
Capítulo 8 – As bases físicas do Brasil
8.2 – Domínios morfoclimáticos brasileiros
O Relevo Brasileiro
GEOGRAFIA
Capítulo 8 – As bases físicas do Brasil
8.2 – Domínios morfoclimáticos brasileiros
O Relevo Brasileiro
GEOGRAFIA
Capítulo 8 – As bases físicas do Brasil
8.2 – Domínios morfoclimáticos brasileiros
Climas do Brasil
GEOGRAFIA
Capítulo 8 – As bases físicas do Brasil
8.2 – Domínios morfoclimáticos brasileiros
Massas de ar que atuam no Brasil
GEOGRAFIA
Capítulo 8 – As bases físicas do Brasil
8.2 – Domínios morfoclimáticos brasileiros
Climogramas Brasileiros
GEOGRAFIA
Capítulo 8 – As bases físicas do Brasil
8.2 – Domínios morfoclimáticos brasileiros
Domínio dos cerrados
Barra do Garças (MT)
O inverno em Barra do Garças não é frio e as temperaturas
caem pouco nesse período. Já a pluviosidade varia bastante;
esse é o período mais seco do ano.
BARRA DO GARÇAS (MT)
* Não estão disponíveis dados de pluviosidade para os meses de janeiro e dezembro.
Fonte: elaborado com base em dados de The Weather Channel Brasil. Disponível em:
<http://br.weather.com/weather/climatology/BRXX0028>. Acesso em setembro de 2011.
GEOGRAFIA
Capítulo 8 – As bases físicas do Brasil
8.2 – Domínios morfoclimáticos brasileiros
Cerrado
No domínio dos cerrados, há uma variação marcante na paisagem em função de variações
expressivas na vegetação. Nas partes elevadas do relevo, como o topo das chapadas
e das serras, ocorrem “cerrados, cerradões e campestres”. Na foto, vegetação típica
do Cerrado no Parque Estadual da Serra Azul, em Barra do Garças (MT, 2009).
GEOGRAFIA
Capítulo 8 – As bases físicas do Brasil
8.2 – Domínios morfoclimáticos brasileiros
DELFIM MARTINS/PULSAR IMAGENS
Domínio dos cerrados
AMANDINA MORBECK
Domínio dos cerrados
Floresta-galeria
Nas margens dos cursos de água, a
paisagem muda bruscamente; nelas
ocorrem matas relativamente largas
que acompanham os rios e córregos
da região. São as florestas-galeria,
que compõem a paisagem dos
fundos de vale do domínio dos
cerrados. Na foto, Parque Estadual
da Serra Azul, na fronteira entre
Mato Grosso e Goiás (2011).
GEOGRAFIA
Capítulo 8 – As bases físicas do Brasil
8.2 – Domínios morfoclimáticos brasileiros
Observe que a vegetação é mais
escura nesses longos trechos. São as
florestas-galeria, que ocorrem ao
longo do canal dos rios. Elas são
muito mais densas que os cerrados,
por isso aparecem nas imagens de
satélite em um tom mais escuro.
Nas áreas de intensa ocupação
agrícola, “cerrados, cerradões e
campestres” foram muito devastados.
São áreas planas, adequadas à
produção agrícola altamente
mecanizada. Ao longo de alguns
cursos de água, encontramos apenas
florestas-galeria.
GEOGRAFIA
Capítulo 8 – As bases físicas do Brasil
8.2 – Domínios morfoclimáticos brasileiros
ANDERSON DE ANDRADE PIMENTEL/2012 DIGITAL GLOBE/GOOGLE EARTH
Domínio dos cerrados
BARRA DO GARÇAS (MT)
Domínio das caatingas
Petrolina (PE)
Em Petrolina, a pluviosidade mais elevada não ultrapassa
150 mm. Durante o inverno, as temperaturas não variam
muito, mas as chuvas se tornam ainda mais escassas.
PETROLINA (PE)
Fonte: elaborado com base em dados de The Weather Channel Brasil. Disponível em:
<http://br.weather.com/weather/climatology/BRXX0179>. Acesso em setembro de 2011.
GEOGRAFIA
Capítulo 8 – As bases físicas do Brasil
8.2 – Domínios morfoclimáticos brasileiros
Caatinga
O município de Juazeiro deve seu nome a uma árvore típica da caatinga. Atualmente,
é difícil encontrar uma área de vegetação nativa nesse município, cuja economia é uma
das mais dinâmicas do Nordeste. Na foto, uma árvore imburana em Juazeiro (BA, 2010).
GEOGRAFIA
Capítulo 8 – As bases físicas do Brasil
8.2 – Domínios morfoclimáticos brasileiros
PALÊ ZUPPANI/PULSAR IMAGENS
Domínio das caatingas
Vale do Rio São Francisco
As paisagens do domínio das caatingas
são muito menos verdejantes que as
de outros domínios brasileiros. No
entanto, a irrigação modifica bastante
a paisagem nessa região. Compare as
áreas de agricultura irrigada com as
propriedades de economia tradicional.
GEOGRAFIA
Capítulo 8 – As bases físicas do Brasil
8.2 – Domínios morfoclimáticos brasileiros
GOOGLE EARTH IMAGES
Domínio das
caatingas
Domínio dos mares de morros
Em Juiz de Fora (MG), localizada na Serra da Mantiqueira,
ocorre uma estação marcadamente seca (o inverno). Já a cidade
de Vitória (ES) não apresenta queda tão marcada na
pluviosidade ao longo do inverno, embora nessa estação as
chuvas sejam menos abundantes. Nas duas localidades, as
temperaturas são elevadas ao longo de todo o ano, ainda que em
Juiz de Fora as médias sejam um pouco mais baixas no inverno.
VITÓRIA (ES)
JUIZ DE FORA (MG)
•Não estão disponíveis dados de pluviosidade para os meses de janeiro e dezembro em Juiz de Fora.
Fonte: elaborado com base em dados de The Weather Channel Brasil. Disponível em: <http://br.weather.com/Weather/climatology/BRXX0131>;
<http://br.weather.com/Weather/climatology/BRXX0259>. Acesso em setembro de 2011.
GEOGRAFIA
Capítulo 8 – As bases físicas do Brasil
8.2 – Domínios morfoclimáticos brasileiros
Florestas tropicais
As florestas tropicais e atlânticas atualmente estão reduzidas a pequenos trechos,
protegidos pela legislação, de parques nacionais e estaduais. Na foto, trecho
do Parque Estadual da Serra da Bocaina em São José do Barreiro (SP, 2010).
GEOGRAFIA
Capítulo 8 – As bases físicas do Brasil
8.2 – Domínios morfoclimáticos brasileiros
JOÃO PRUDENTE/PULSAR IMAGENS
Domínio dos mares de morros
Serra da Bocaina (RJ)
Os terrenos escarpados da Serra da Bocaina
dificultam a circulação e a ocupação humana,
o que favoreceu a preservação dessa
significativa amostra das florestas atlânticas.
ANDERSON DE ANDRADE PIMENTEL/GOOGLE EARTH IMAGES
Domínio dos mares de morros
Observe que há pouca variação na densidade da
vegetação. As florestas recobrem todo o relevo,
acompanhando as formas arredondadas dos morros.
GEOGRAFIA
Capítulo 8 – As bases físicas do Brasil
8.2 – Domínios morfoclimáticos brasileiros
Domínio amazônico
A floresta é um importante fator de interiorização da umidade
nessa porção do continente, regulando o regime de chuvas em
vastas áreas centrais, que seriam muito secas caso a
vegetação fosse eliminada. Ainda assim, há variação da
pluviosidade no domínio amazônico, como se pode depreender
da leitura dos dois climogramas.
BELÉM (PA)
PORTO VELHO (RO)
Fonte: elaborado com base em dados de Instituto Nacional de Meteorologia. Disponível em:
<http://www.inmet.gov.br/html/clima/graficos/index4.html>. Acesso em setembro de 2011.
GEOGRAFIA
Capítulo 8 – As bases físicas do Brasil
8.2 – Domínios morfoclimáticos brasileiros
Floresta amazônica
As matas de terra firme amazônicas se
caracterizam pelo entrelaçamento das
copas das árvores, que chegam a alcançar
mais de 60 metros de altura. O interior
dessas matas é úmido e escuro, pois pouca
radiação consegue atravessá-las. Na foto,
árvore angelim-pedra (AM, 2010).
GEOGRAFIA
Capítulo 8 – As bases físicas do Brasil
8.2 – Domínios morfoclimáticos brasileiros
ZIG KOCH/NATUREZA BRASILEIRA
Domínio amazônico
Vale do Rio Madeira (RO)
Ao longo das rodovias e no entorno das cidades
amazônicas, ocorre um acelerado desmatamento.
Na região mostrada na imagem, há ainda o impacto
das obras de construção das hidrelétricas do Rio Madeira.
GEOGRAFIA
Capítulo 8 – As bases físicas do Brasil
8.2 – Domínios morfoclimáticos brasileiros
ANDERSON DE ANDRADE PIMENTEL/GOOGLE EARTH IMAGES
Domínio amazônico
Domínio das araucárias
Chapecó (SC)
O clima subtropical distingue-se dos demais climas que
ocorrem no território brasileiro pelas médias mais baixas,
sobretudo no inverno.
CHAPECÓ (SC)
Fonte: elaborado com base em dados de The Weather Channel Brasil. Disponível em:
<http://br.weather.com/Weather/climatology/BRXX0069>. Acesso em setembro de 2011.
GEOGRAFIA
Capítulo 8 – As bases físicas do Brasil
8.2 – Domínios morfoclimáticos brasileiros
Bosques de araucárias
No Sul, as paisagens
compostas de serras
cobertas por bosques de
araucárias destacam-se por
sua peculiaridade. Na foto,
mata de araucárias em São
Joaquim (SC, 2009).
GEOGRAFIA
Capítulo 8 – As bases físicas do Brasil
8.2 – Domínios morfoclimáticos brasileiros
FABIO COLOMBINI
Domínio das araucárias
Serra Geral
Os topos dos planaltos meridionais
eram os locais de ocorrência mais
extensa das araucárias. Essas áreas
foram as mais devastadas pela
ocupação humana, restando atualmente
trechos muito pequenos de mata nativa.
GEOGRAFIA
Capítulo 8 – As bases físicas do Brasil
8.2 – Domínios morfoclimáticos brasileiros
GOOGLE EARTH IMAGES
Domínio das
araucárias
Pode parecer mentira, mas a Terra está hoje mais verde do que há 30 anos
9 DE MAIO DE 2016 16:20
Pode parecer mentira, mas a Terra está hoje mais verde do que há 30 anos, e tudo graças ao aumento dos níveis de dióxido de carbono (CO2) na
atmosfera, que atuaram como “fertilizante” para as plantas. A conclusão é de um estudo internacional divulgado na revista científica Nature
Climate Change, uma das publicações com maior impacto científico.
A investigação concluiu que, entre 1982 e 2015, verificou-se uma subida significativa da biomassa verde em quase metade das regiões do
mundo (40%). Ao mesmo tempo, em apenas 4% do planeta se detectou uma perda significativa de vegetação.
Com este estudo, “podemos atribuir o reverdecimento do planeta ao aumento dos níveis de CO2 atmosféricos provocado pelo consumo de
combustíveis fósseis”, disse Josep Peñuelas, pesquisador do Conselho Superior de Investigações Científicas no Centre for Ecological Research
and Forestry Applications, que participou no trabalho.
Ao disporem de mais dióxido de carbono na atmosfera, as plantas puderam gerar mais folhas para capturar o gás durante o processo de
fotossíntese, um fenômeno que permitiu o abrandamento da concentração deste gás de efeito de estufa na atmosfera, segundo o estudo.
Além disso, esta grande adição de verde “pode ter a capacidade de alterar os ciclos da água e do carbono a nível global”, acrescentou Peñuelas.
Outros trabalhos anteriores haviam já demonstrado que as plantas estavam armazenando cada vez mais carbono desde 1980, confirmando a tese
de reverdecimento (greening, em inglês) planetário que o novo estudo defende.
Água na Terra
Água e desperdício
Água na Terra
Água e Economia
Água Subterrânea
Guarani, Mercosul ou Botucatu
Guarani, Mercosul ou Botucatu
Guarani x Alter do chão
Bacias Hidrográficas Brasileiras
Potencial Hidrelétrico Brasileiro
Energia Hidrelétrica no Brasil
Nossas grandes usinas hidrelétricas
Usinas Hidrelétricas na Bacia do Paraná
Usinas Hidrelétricas na Bacia Amazônica
Usina Hidrelétrica de Belo Monte
Usina Hidrelétrica de Belo Monte
Usinas Hidrelétricas na Bacia do São Francisco
A transposição do velho chico
O valor da construção saltou de
R$ 4,7 bilhões para R$ 8,2
bilhões entre compensações
ambientais, desapropriações e
despesas com mão de obra.
Apenas em licitações, o
Tribunal de Contas da União
(TCU) identificou sobrepreço
de R$ 876 milhões, além de R$
248 milhões em aditivos acima
do limite estipulado por lei.
Segundo a Integração Nacional,
as obras da transposição estão
100% contratadas e em
atividades, nos Eixos Norte e
Leste, incluindo a primeira
estação de bombeamento do
Eixo Leste – que já iniciou a
fase de testes.
O projeto foi iniciado em 2007,
com previsão de conclusão em
2010 e custo estimado em R$
4,2 bilhões. A obra está prevista
para
ser
concluída
em
dezembro de 2017, com custo
total estimado em R$ 8,2
bilhões.
Fonte: G1
Usinas Hidrelétricas na Bacia do Tocantins
Nessa bacia foi construída a usina de Tucuruí, no rio Tocantins, Estado do Pará. Tucuruí forma uma gigantesca represa
com mais 2.800 km2, a maior hidrelétrica totalmente brasileira. A energia gerada nessa usina, subsidiada por dinheiro
público, alimenta os grandes projetos minerais situados no Pará, como o Carajás e, principalmente, as grandes indústrias de
processamento de alumínio.
A viabilidade para o transporte hidroviário esbarra na configuração dos rios principais, que apresentam trechos com
corredeiras e cachoeiras. Por essa razão há um projeto que visa à construção de uma hidrovia, mas a sua execução depende
de uma maior análise sobre os impactos que esse empreendimento poderá causar, especialmente no rio Araguaia em
períodos
de
estiagem.
Na Bacia Tocantins-Araguaia, mais precisamente no rio Tocantins, está instalada a Usina Hidrelétrica de Tucuruí, a
segunda principal fonte de energia elétrica do país, sendo superada somente pela produção da Usina de Itaipu.
Download