Sociedade de Educação e Cultura de Goiânia

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Sociedade de Educação e Cultura de Goiânia - SECG
Departamento de Enfermagem
Curso de Enfermagem autorizado pela Portaria Ministerial n° 3.768 de
12/2003.
OUTUBRO ROSA: MÊS DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE A
SAÚDE DA MULHER.
GOIÂNIA-GO
2016/2
Sociedade de Educação e Cultura de Goiânia - SECG
Departamento de Enfermagem
PROJETO OUTUBRO ROSA: MÊS DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE A
SAÚDE DA MULHER.
Elaboração do projeto:
Profª Msc. Maria Socorro de Sousa Melo
Acadêmicos do 8º período de Enfermagem Matutino-representados pela acadêmica:
Margarete da Rocha Medrado
Coordenação do Curso:
Profª Msc. Rosilmar Gomes Pereira Barbosa
Diretor Administrativo
Alex Marcorio Santiago
GOIÂNIA-GO
2016/2
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 04
2. DELIMITAÇÃO DO OBJETO ...............................................................................
11
3 .OBJETIVOS .........................................................................................................
3.1 Objetivo geral .................................................................................................
3.2 Objetivo especifico .........................................................................................
11
11
11
4 .JUSTIFICATIVA ...................................................................................................
13
5. METODOLOGIA ..................................................................................................
13
6 PROBLEMA ........................................................................................................
13
7 .RESULTADO ESPERADO .................................................................................
14
15
REFERÊNCIAS ....................................................................................................
16
ANEXOS.................................................................................................................
1. INTRODUÇÃO
O câncer de mama é um grupo heterogêneo de doenças, com comportamentos
distintos. A heterogeneidade deste câncer pode ser observada pelas variadas
manifestações
consequentes
clínicas
e
diferenças
morfológicas,
nas
diferentes
respostas
assinaturas
terapêuticas,
genéticas
e
(INCA,2016).
O espectro de anormalidades proliferativas nos lóbulos e ductos da mama inclui
hiperplasia, hiperplasia atípica, carcinoma in situ e carcinoma invasivo. Dentre esses
últimos, o carcinoma ductal infiltrante é o tipo histológico mais comum e compreende
entre 80 e 90% do total de casos, (INCA, 2016).
O sintoma mais comum de câncer de mama é o aparecimento de nódulo,
geralmente indolor, duro e irregular, mas há tumores que são de consistência branda,
globosos e bem definidos. Outros sinais de câncer de mama são edema cutâneo
semelhante à casca de laranja; retração cutânea; dor, inversão do mamilo, hiperemia,
descamação ou ulceração do mamilo; e secreção papilar, especialmente quando é
unilateral e espontânea, (INCA, 2016).
A secreção associada ao câncer geralmente é transparente, podendo ser
rosada ou avermelhada devido à presença de glóbulos vermelhos. Podem também
surgir linfonodos palpáveis na axila, (INCA, 2016).
O câncer de mama é o mais incidente em mulheres, excetuando-se os casos
de pele não melanoma, representando 25% do total de casos de câncer no mundo em
2012, com aproximadamente 1,7 milhão de casos novos naquele ano. É a quinta
causa de morte por câncer em geral (522.000 óbitos) e a causa mais frequente de
morte por câncer em mulheres, (INCA, 2016).
No Brasil, excluídos os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama
também é o mais incidente em mulheres de todas as regiões, exceto na região Norte,
onde o câncer do colo do útero ocupa a primeira posição. Para o ano de 2016 foram
estimados 57.960 casos novos, que representam uma taxa de incidência de 56,2
casos por 100.000 mulheres, (INCA, 2016).
A taxa de mortalidade por câncer de mama ajustada pela população mundial
apresenta uma curva ascendente e representa a primeira causa de morte por câncer
na população feminina brasileira, com 12,66 óbitos/100.000 mulheres em 2013 [3]. As
regiões Sudeste e Sul são as que apresentam as maiores taxas, com 14,25 e 13,70
óbitos/100.000 mulheres em 2013, respectivamente, (INCA, 2016).
Como mostra a tabela a seguir, o Brasil apresenta valores intermediários no
padrão de incidência e mortalidade por câncer de mama. Cabe destacar que,
proporcionalmente, as diferenças entre as taxas de incidência e mortalidade nos
países desenvolvidos são maiores, sugerindo maior alcance das ações de
rastreamento em diagnosticar precocemente a doença e acesso aos avanços no
tratamento, (INCA, 2016).
Tabela 1- Taxas de incidência e mortalidade por câncer de mama, por 100.000 mulheres, em países
selecionados, 2012.
Incidência
Região\País
Taxa Bruta
Mortalidade
Taxa
Padronizada
Taxa Bruta
Taxa
Padronizada
Finlândia
162,9
89,4
31,3
13,6
Reino Unido
164,5
95,0
36,7
17,1
Espanha
106,6
67,3
25,7
11,8
Estados Unidos
145,6
92,9
27,5
14,9
Canadá
134,1
79,8
28,2
13,9
Austrália
128,0
86,0
25,7
14,0
Japão
85,9
51,5
21,3
9,8
Paraguai
37,1
43,8
13,0
15,6
Bolívia
15,7
19,2
5,8
7,2
Zâmbia
11,9
22,4
5,9
1,1
Brasil *
66,8
59,5
16,3
14,3
Brasil (dados oficiais) **
56,1
-
13,5
12,1
Fonte: Globocan. IARC (WHO), 2012.
* Os dados do Globocan são diferentes dos dados das fontes nacionais por diferenças metodológicas
no cálculo das taxas.
** Referem-se à estimativa de incidência para 2014/2015 (INCA, 2014) e à taxa de mortalidade do ano
de 2012 (Sistema de Informação sobre Mortalidade/Ministério da Saúde). Na mortalidade proporcional
por câncer em mulheres, em 2013, os óbitos por câncer de mama ocupam o primeiro lugar no país,
representando 16,1% do total de óbitos. Esse padrão é semelhante para as regiões brasileiras, com
exceção da região Norte, onde os óbitos por câncer de mama ocupam o segundo lugar, com 12,9%.
Neste ano, os maiores percentuais na mortalidade proporcional por câncer de mama foram os do
Sudeste (16,9%) e Centro-Oeste (16,6%), seguidos pelos Sul (15,3%) e Nordeste (14,9%). A incidência
do câncer de mama tende a crescer progressivamente a partir dos 40 anos, com exceção de países da
Ásia [4]. A mortalidade também aumenta progressivamente com a idade, conforme dados para o Brasil
apresentados a seguir [5]. Na população feminina abaixo de 40 anos, ocorrem menos de 10 óbitos a
cada 100 mil mulheres, enquanto na faixa etária a partir de 60 anos o risco é 20 vezes maior.
Gráfico 1- Taxas de mortalidade por câncer de mama feminina, específicas por faixas etárias, por
100.000 mulheres. Brasil, 1990 – 2012
Fonte: Sistema de Informação de Mortalidade/DATASUS
O câncer de mama não tem uma causa única. Diversos fatores estão
relacionados ao aumento do risco de desenvolver a doença, tais como: idade, fatores
endócrinos/história reprodutiva, fatores comportamentais/ambientais e fatores
genéticos/hereditários, (Instituto Nacional de Câncer Jose Alencar Gomes da Silva,
09/05/2016).
Mulheres mais velhas, sobretudo a partir dos 50 anos de idade, têm maior risco
de desenvolver câncer de mama. O acúmulo de exposições ao longo da vida e as
próprias alterações biológicas com o envelhecimento aumentam, de modo geral, esse
risco, (INCA, 2016).
Os fatores endócrinos/história reprodutiva estão relacionados principalmente
ao estímulo estrogênico, seja endógeno ou exógeno, com aumento do risco quanto
maior for a exposição. Esses fatores incluem: história de menarca precoce (idade da
primeira menstruação menor que 12 anos), menopausa tardia (após os 55 anos),
primeira gravidez após os 30 anos, nuliparidade, uso de contraceptivos orais
(estrogênio-progesterona) e terapia de reposição hormonal pós-menopausa
(estrogênio-progesterona), (INCA, 2016).
Os fatores comportamentais/ambientais bem estabelecidos incluem a ingestão
de bebida alcoólica, sobrepeso e obesidade na pós-menopausa, e exposição à
radiação ionizante [1,3-8]. O tabagismo, fator estudado ao longo dos anos com
resultados contraditórios, é atualmente reconhecido pela International Agency for
Research on Cancer (IARC) como agente carcinogênico com limitada evidência de
aumento do risco de câncer de mama em humanos, (INCA, 2016).
O risco de câncer de mama devido à radiação ionizante é proporcional à dose
e à frequência. Doses altas ou moderadas de radiação ionizante (como as que
ocorrem nas mulheres expostas a tratamento de radioterapia no tórax em idade
jovem) ou mesmo doses baixas e frequentes (como as que ocorrem em mulheres
expostas a dezenas de exames de mamografia) aumentam o risco de
desenvolvimento do câncer de mama, (INCA, 2016).
Os fatores genéticos/hereditários estão relacionados à presença de mutações
em determinados genes, especialmente BRCA1 e BRCA2. Mulheres que possuem
vários casos de câncer de mama e/ou pelo menos um caso de câncer de ovário em
parentes consanguíneos, sobretudo em idade jovem, ou câncer de mama em homem
também em parente consanguíneo, podem ter predisposição genética e são
consideradas de maior risco para a doença. O câncer de mama de caráter hereditário
corresponde, por sua vez, a apenas 5% a 10% do total de casos, (INCA, 2016).
O controle do câncer de mama no Brasil teve um marco histórico, em meados
dos anos 80, ao ser contemplado no Programa de Assistência Integral à Saúde da
Mulher, que postulava o cuidado mais amplo para além da atenção ao ciclo gravídicopuerperal, (INCA, 2016).
No final dos anos 90, com a implantação do Programa Viva Mulher, foram
iniciadas ações voltadas à formulação de diretrizes e à estruturação da rede
assistencial para a detecção precoce do câncer de mama. O Documento de
Consenso, em 2004, propôs as diretrizes técnicas para o controle do câncer de mama
no Brasil, (INCA, 2016).
Em 2005, com o lançamento da Política Nacional de Atenção Oncológica, o
controle dos cânceres do colo do útero e de mama foi destacado como componente
fundamental dos planos estaduais e municipais de saúde [4]. Neste mesmo ano foi
elaborado o Plano de Ação para o Controle dos Cânceres de Colo do Útero e de
Mama 2005-2007, que propôs seis diretrizes estratégicas: aumento de cobertura da
população-alvo, garantia da qualidade, fortalecimento do sistema de informação,
desenvolvimento
de
capacitações,
estratégia
de
mobilização
social
e
desenvolvimento de pesquisas, (INCA, 2016).
A importância da detecção precoce dessas neoplasias foi reafirmada no Pacto
pela Saúde, em 2006, com a inclusão de indicadores na pactuação de metas com
estados e municípios para a melhoria do desempenho das ações prioritárias da
agenda sanitária nacional, (INCA, 2016).
Em abril de 2009, o INCA promoveu o Encontro Internacional sobre
Rastreamento do Câncer de Mama, no Rio de Janeiro, que reuniu representantes do
Ministério e das secretarias estaduais de saúde, do movimento organizado de
mulheres e de instituições ligadas ao controle do câncer, com objetivo de conhecer a
experiência de programas bem-sucedidos da Europa, Canadá e Chile. O Encontro
resultou no resumo executivo com recomendações para implantação de programa
organizado de rastreamento do câncer de mama, (INCA, 2016).
A implantação do SISMAMA - Sistema de Informação do Câncer de Mama, em
junho de 2009, o aumento da oferta de mamografias pelo Ministério da Saúde (Mais
Saúde
2008-2011)
e
os Parâmetros técnicos
a
para
publicação
o
de
documentos,
rastreamento
do
dentre
câncer
os
de mama
quais
eo
folder Recomendações para a redução da mortalidade do câncer de mama no
Brasil (2010-2011), vêm impulsionando a organização das ações de controle,
(INCA,2016).
A priorização do controle do câncer de mama foi reafirmada em março de 2011,
com o lançamento do plano nacional de fortalecimento da rede de prevenção,
diagnóstico e tratamento do câncer pela presidente da República Dilma Rousseff. O
plano previu investimentos técnico e financeiro para a intensificação das ações de
controle nos estados e municípios. No âmbito da detecção precoce, as perspectivas
apontadas foram: garantia de confirmação diagnóstica das lesões palpáveis e das
identificadas no rastreamento; implantação da gestão da qualidade da mamografia;
ampliação da oferta de mamografia de rastreamento na população alvo; comunicação
e mobilização social; e fortalecimento da gestão do programa. Na atenção terciária,
foi apontada a necessidade de dar continuidade às ações de ampliação do acesso ao
tratamento do câncer com qualidade, conforme objetivos da Política Nacional de
Atenção Oncológica, (Instituto Nacional de Câncer Jose Alencar Gomes da
Silva,01/12/2015).
Em maio de 2013, a política de atenção oncológica foi atualizada pela Política
Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer na Rede de Atenção à Saúde das
Pessoas com Doenças Crônicas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Nesse
mesmo ano, foi instituído o Sistema de Informação de Câncer (SISCAN), uma versão
em plataforma web que integra os Sistemas de Informação do Câncer do Colo do
Útero (SISCOLO) e do Câncer de Mama (SISMAMA), (INCA, 2016).
Para dinamizar a organização da atenção secundária, em 2014 foi publicada a
Portaria n°189, que estabeleceu incentivos financeiros de custeio e de investimento
para a implantação de Serviços de Referência para Diagnóstico do Câncer de Mama
(SDM). Esta Portaria definiu critérios para habilitação das unidades, além do rol
mínimo de exames necessários para o diagnóstico, (INCA, 2016).
Ações que atuem sobre os determinantes sociais do processo saúde-doença e
promovam qualidade de vida são fundamentais para a melhoria da saúde da
população e o controle de doenças e agravos, (INCA, 2016).
Para o controle do câncer de mama, destaca-se a importância de ações
intersetoriais que ampliem o acesso à informação e a práticas preventivas, tais como a
manutenção do peso corporal e a prática regular de atividade física. A redução das
barreiras de acesso aos serviços de saúde para a detecção precoce é também um
componente estratégico e que requer a qualificação contínua do Sistema Único de
Saúde, (INCA, 2016).
O amplo acesso da população a informações claras, consistentes e
culturalmente apropriadas deve ser uma iniciativa dos serviços de saúde em todos os
níveis. O INCA desenvolve ações de informação e comunicação em saúde e elabora
materiais (impressos e multimídias), que subsidiem gestores e profissionais no
planejamento e realização de atividades educativas, (INCA, 2016).
A orientação é que a mulher realize a auto palpação das mamas sempre que
se sentir confortável para tal (seja no banho, no momento da troca de roupa ou em
outra situação do cotidiano), sem nenhuma recomendação de técnica específica,
valorizando-se a descoberta casual de pequenas alterações mamárias. É necessário
que a mulher seja estimulada a procurar esclarecimento médico sempre que houver
dúvida em relação aos achados do auto palpação das mamas e a participar das ações
de detecção precoce do câncer de mama. O sistema de saúde precisa adequar-se
para acolher, informar e realizar os exames diagnósticos adequados em resposta a
essa demanda estimulada. Prioridade na marcação de exames deve ser dada às
mulheres sintomáticas, que já apresentam alguma alteração suspeita na mama,
(INCA, 2015).
O rastreamento do câncer de mama é uma estratégia dirigida às mulheres na
faixa etária em que o balanço entre benefícios e riscos dessa prática é mais favorável,
com maior impacto na redução da mortalidade. Os benefícios são o melhor
prognóstico da doença, com tratamento mais efetivo e menor morbidade associada.
Os riscos ou malefícios incluem os resultados falso-positivos, que geram ansiedade e
excesso de exames; os resultados falso-negativos, que resultam em falsa
tranquilidade para a mulher; o sobre diagnóstico e o sobre tratamento, relacionados à
identificação de tumores de comportamento indolente (diagnosticados e tratados sem
que representem uma ameaça à vida); e, em menor grau, o risco da exposição à
radiação ionizante, se frequente ou sem controle de qualidade, (INCA, 2015).
A mamografia de rotina é recomendada para as mulheres de 50 a 69 anos a
cada dois anos. A mamografia nessa faixa etária e a periodicidade bienal são rotinas
adotadas na maioria dos países que implantaram o rastreamento organizado do
câncer de mama e baseiam-se na evidência científica do benefício dessa estratégia
na redução da mortalidade nesse grupo e no balanço favorável entre riscos e
benefícios [6]. Em outras faixas etárias e periodicidades, o balanço entre riscos e
benefícios do rastreamento com mamografia é desfavorável, (INCA, 2015).
O Sistema de Informação do Controle do Câncer de Mama – SISMAMA - foi
desenvolvido pelo INCA, em parceria com o Departamento de Informática do SUS
(DATASUS), como ferramenta para gerenciar as ações de detecção precoce do
câncer de mama. O Sistema foi instituído pela Portaria SAS nº 779, de 2008, e entrou
em vigor em junho de 2009. Os dados gerados pelo sistema permitem avaliar a oferta
de mamografias à população-alvo e estimar sua cobertura, avaliar a qualidade dos
exames, a distribuição dos diagnósticos, a situação do seguimento das mulheres com
exames alterados, dentre outras informações relevantes ao acompanhamento e
melhoria das ações de controle da doença, (INCA, 2015).
Atualmente, o sistema está sendo substituído pelo Sistema de Informação do
Câncer (SISCAN), versão online que integra o SISCOLO e o SISMAMA. Os
formulários do SISCAN estão disponíveis em:
http://siscan.saude.gov.br
A abordagem dos Cuidados Paliativos para o câncer de mama segue os
princípios gerais dos Cuidados Paliativos, que são:

Fornecer alívio para dor e outros sintomas estressantes como astenia,
anorexia, dispneia e outras emergências oncológicas.

Reafirmar vida e a morte como processos naturais.

Integrar os aspectos psicológicos, sociais e espirituais ao aspecto clínico de
cuidado do paciente.

Não apressar ou adiar a morte.

Oferecer um sistema de apoio para ajudar a família a lidar com a doença do
paciente, em seu próprio ambiente.

Oferecer um sistema de suporte para ajudar os pacientes a viverem o mais
ativamente possível até sua morte.

Usar uma abordagem interdisciplinar para acessar necessidades clínicas e
psicossociais dos pacientes e suas famílias, incluindo aconselhamento e
suporte ao luto.
O INCA oferece Cuidados Paliativos aos pacientes oncológicos atendidos em
suas Unidades Hospitalares no Rio de Janeiro, por meio de Unidade Especializada
denominada Hospital do Câncer IV. O HC IV é também espaço de ensino e pesquisa
sobre Cuidados Paliativos e promove debates e articulação em rede para expansão
desta área na política de saúde do Brasil, (INCA, 2016).
2. DELIMITAÇÃO DO OBJETO
Aprofundaremos o conhecimento dos usuários e acadêmicos participantes da
discussão do tema saúde da mulher, ressaltando o câncer de mama e do colo de
útero, informações claras do Ministério da Saúde, abaixo descritas:
O câncer de mama é o mais incidente em mulheres, excetuando-se os casos de
pele não melanoma, representando 25% do total de casos de câncer no mundo em
2012, com aproximadamente 1,7 milhão de casos novos naquele ano. É a quinta
causa de morte por câncer em geral (522.000 óbitos) e a causa mais frequente de
morte por câncer em mulheres.
No Brasil, excluídos os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama
também é o mais incidente em mulheres de todas as regiões, exceto na região Norte,
onde o câncer do colo do útero ocupa a primeira posição. Para o ano de 2016 foram
estimados 57.960 casos novos, que representam uma taxa de incidência de 56,2
casos por 100.000 mulheres.
A taxa de mortalidade por câncer de mama ajustada pela população mundial
apresenta uma curva ascendente e representa a primeira causa de morte por câncer
na população feminina brasileira, com 12,66 óbitos/100.000 mulheres em 2013. As
regiões Sudeste e Sul são as que apresentam as maiores taxas, com 14,25 e 13,70
óbitos/100.000 mulheres em 2013, respectivamente.
3.OBJETIVOS
3.1.
Objetivo geral
Informar e demonstrar a comunidade acadêmica o desenvolvimento do câncer
de mama e útero bem como a prevenção e tratamento.
3.2.
Objetivos específicos
- Passar informações aos acadêmicos da Faculdade Padrão relacionado a
oncologia – câncer de mama e útero.
- Orientar sobre a prevenção e a assistência prestada pelas instituições
conveniadas ao SUS, onde os acadêmicos desta IES realizam seus estágios.
4. JUSTIFICATIVA
Esta atividade torna-se de suma importância uma vez que o câncer de mama
e útero são considerados elevado no índice de morte e também o contato com o tema
na busca do aprender, informar e orientar outras pessoas, acrescentará caráter
benéfico na carreira profissional e humanitária dos acadêmicos de enfermagem da
Faculdade Padrão.
O autoexame é conhecido, mas precisa ser mais divulgado para conscientizar
um maior número de mulheres incentivando a se tornar uma rotina anual, explicar o
porquê de ir ao médico anualmente para fazer exames como: mamografia e ultrassom
de mama, bem como a coleta de material citológico para análise do colo uterino. Afim
de prevenir e/ou minimizar danos ao organismo e reduzir gastos com internações e
procedimentos invasivos.
5. METODOLOGIA
As atividades desenvolvidas pelos acadêmicos do 8º período de enfermagem,
sobre outubro rosa: mês da conscientização sobre a saúde da mulher, serão
realizadas no dia 18 de outubro de 2016, onde contará com distribuição de folhetos
informativos, palestras explicativa, participativa e a troca de experiências com a
comunidade acadêmica da área da saúde:
1° Palestra sobre saúde da mulher
2° distribuição de informativos sobre câncer de mama e colo de útero
3° Uso de camisetas com logo do tema
4° exposição de banners
6. PROBLEMA
Mesmo com todo avanço do técnico cientifico da ciência moderna, informações
e conhecimento da população feminina com relação ao câncer de mama e útero, por
que o índice de mortalidade nesse grupo ainda é alto?
7. RESULTADO
Espera-se que o evento traga conscientização aos acadêmicos e a população
que assiste em geral a importância da prevenção e a necessidade da consulta de
enfermagem e ginecologia anual.
Estimular o pensamento crítico acerca de doenças preveníeis.
Incentivar e estimular a participação acadêmica sobre assuntos nacionais sobre
a saúde.
REFERÊNCIAS:
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Informática do SUS (Datasus). Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM.
http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/ 11/12/2014.
BRASIL. Ministério da Saúde. Assistência integral à saúde da mulher: bases de
ação programática. Brasília: Ministério da Saúde, 1984. 27p.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Departamento de Apoio à
Descentralização. Coordenação-Geral de Apoio à Gestão Descentralizada. Diretrizes
operacionais dos Pactos pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão. Brasília,
2006. 76p.
INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (Brasil). Estimativa 2016. Incidência do
Câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2015.
INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (Brasil). Atlas da Mortalidade. Disponível em:
http://mortalidade.inca.gov.br/Mortalidade/. 11/11/2015.
http://www2.inca.gov.br/atualizado em 09/05/2016
ANEXOS:
Figura 1 – Refere-se a informativos
Figura 02 – Refere-se ao Banners
Figura 03 – Refere-se as camisetas.
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