Exercício_Curso de Capacitação

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CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA MUSEUS / SISEM
PROFª ANDRÉA MARIA ZABRIESZACH AFONSO DOS SANTOS – COREM 139-I
Selecionar um museu de São Paulo para
ser visitado pelo aluno. Trabalho em dupla.
Sensibilidade das Coleções às Causas
Climáticas de Deterioração
Através do roteiro de perguntas
relacionadas abaixo, o aluno deve
observar atentamente o entorno do museu,
a própria edificação e o espaço expositivo,
verificando as soluções (ou não)
encontradas pelo museu para os seguintes
agentes de deterioração mencionados em
sala de aula: poluentes, poeira,
temperatura e umidade relativa que podem
colocar em risco a preservação dos objetos
musealizados,
Que tipos de coleção são de propriedade
da instituição? Marque a(s) resposta(s):
• Arqueologia
• Meios eletrônicos
• Etnografia
• Arte clássica e decorativa
• Artes gráficas
• História
• Geologia, mineralogia, paleontologia
• Máquinas industriais
• Biblioteca e material de arquivo
• Militar
• Instrumentos musicais
• História natural
• Ciência e tecnologia
• Gravação de sons
Roteiro de Avaliação e Diagnóstico
em Conservação Preventiva
As coleções de um museu podem sofrer
deterioração provocada por uma série de
riscos causados pelo meio ambiente, que
frequentemente coexistem em interrelacionamentos complexos. Os seguintes
fatores contribuem para esses interrelacionamentos:
• A vulnerabilidade inerente às coleções
em virtude do material e/ou da fabricação;
• Clima regional e local;
• Reação do edifício e sistemas (se houver)
ao clima;
• Políticas e procedimentos ligados à
gestão das coleções e do edifício;
• Desastres naturais e ameaças resultantes
da ação do homem.
Portanto o diagnóstico procura caracterizar
a vulnerabilidade das coleções, o
desempenho do edifício do museu e os
riscos ambientais e do uso das coleções.
1 - Ficha de Identificação:
Nome da instituição/museu:
Endereço:
Nome da Exposição:
Data da visitação:
Nome do aluno:
2 - Observação do Entorno. Agente de
deterioração – Iluminação, Umidade
Relativa e Poluentes
É possível verificar que:
As paredes externas são protegidas contra
a radiação solar por vegetação?
Árvores? Beirais? Terraços?
As paredes externas são de cor clara ou
escura?
O telhado é protegido contra a radiação
solar por árvores?
O telhado é de cor clara ou escura?
A maior parte das paredes onde localiza-se
a exposição é externa?
Existem muitas janelas no espaço de
exposição?
Qual é a altura aproximada dos espaços
internos?
Há indícios de deterioração da argamassa
ou da pintura nas superfícies do edifício?
Há manchas de ferrugem ou sinais de
corrosão? A madeira da parte externa está
em decomposição?
Há acúmulo de mofo ou bolor nas
superfícies do edifício?
Descreva as fontes de gases perigosos, ou
atividades que os produzem no em torno
do museu (trânsito, obras, fábricas etc) as
quais poderiam ser perigosas para as
coleções.
CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA MUSEUS / SISEM
PROFª ANDRÉA MARIA ZABRIESZACH AFONSO DOS SANTOS – COREM 139-I
3 - Observação da Edificação. Agente de
deterioração – Iluminação, Umidade
Relativa e Poluentes
É possível verificar que:
As aberturas nas paredes são protegidas
contra a penetração da água de pancadas
de chuva com vento por vedações como
janelas, portas, persianas, ou beirais?
Existem fontes internas de umidade, tais
como fontes e espelhos d’água?
Há espaços funcionais para atividades que
liberam água ou vapor de água para o
interior dos edifícios, tais como cozinhas e
banheiros, próximas as salas de
exposição?
As salas usadas para atividades
expositivas são equipadas com janelas
e/ou ventiladores para troca de ar abertos
para a parte externa?
É possível verificar vazamentos e
encanamentos que possam criar umidade
na parte interna do edifício?
A disposição e o formato das salas, bem
como a distribuição das aberturas nas
paredes permitem uma ventilação
horizontal eficiente?
A ventilação horizontal é impedida por
acessórios para exposição de objetos ou
outras instalações (paredes falsas, vitrines,
painéis, etc)?
A ventilação horizontal é impedida por
portas fechadas entre as salas?
Como é feito o controle da ventilação?
Persianas? Janelas? Portas?
Ventiladores são empregados como
complemento à ventilação natural? Se for
esse o caso, como estão distribuídos?
As aberturas nas paredes (janelas) são
protegidas por telas contra insetos?
Qual é o tamanho das janelas? Quais são
sua localização e distribuição no edifício do
museu?
O museu tem uma estratégia para lidar
com poluentes gasosos e/ou particulados
que entram na edificação (sistema de
filtração, proibição de fumar, precauções
relativas às construções, vestíbulos de
entrada, vitrines seladas, capas contra
poeira etc.)?
4 - Sistemas de exposição. Agente de
deterioração – Iluminação, Umidade
Relativa e Poluentes
É possível verificar que:
Há exposições permanentes? Qual é a
tipologia aproximada de objetos em
exposição? (Marque na listagem abaixo)
Descreva a maneira como os objetos são
expostos:
• Fechados em vitrines para exposição
• Em molduras
• Em exposições abertas
Há barreiras físicas adequadas para os
objetos em exposição aberta?
Quais os materiais usados para construir
as vitrines para exposição (vidro, acrílico,
madeira, MDF, aço)?
As vitrines para exposição são estanques?
Se houver aberturas ou espaços para
ventilação, o material usado como tela e/ou
filtro e colocado sobre essas aberturas
impede a entrada de pó e insetos?
Equipamentos de monitoramento de UR e
T são empregados para controlar a
umidade relativa dentro das vitrines? Ou
nas salas?
Os visitantes podem fotografar as
coleções?
Se a fotografia das coleções for facultada,
que tipo de iluminação é permitido (flash)?
Precauções especiais são tomadas para
prevenir danos durante a fotografia?
Sensibilidade das Coleções às Causas
Climáticas de Deterioração
Indique os materiais predominantes
existentes na exposição:
Inorgânicos
• Cerâmica, louças de barro
• Fósseis
• Vidro
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• Metal
• Minerais
• Gesso
• Pedra
Orgânicos
• Âmbar
• Chifre, osso, marfim
• Casca de árvore, objetos
• Cestas
• Material botânico (sementes secas,
capim)
• Material carbonizado
• Penas
• Laca
• Couro e peles
• Papéis orientais, pastel, carvão, selos
• Material fotográfico
• Nitrato de celulose
• Filmes em diacetato
• Conchas
• Têxteis
• Madeira
Objetos de coleções feitos com materiais
compostos:
• Livros
• Arte contemporânea
• Artefatos etnográficos
• Roupas e acessórios de roupas
• Móveis
• Mosaicos
• Instrumentos musicais
• Quadros
• Esculturas policromadas
• Instrumentos científicos e técnicos
• Murais
• Outros (especifique)
Quais os materiais das coleções que estão
em maior risco em virtude de possíveis
níveis inadequados de umidade relativa
e/ou temperatura na exposição?
A instituição mantem aparelhos
desumidificadores nas áreas de
exposição?
Que materiais contidos nas coleções são
mais vulneráveis a níveis inadequados de
luz visível/invisível?
É possível notar algum desbotamento do
material das coleções expostas, ou
desbotamento do acabamento das
paredes, tecidos nas janelas ou perto
delas, ou nas vitrines para exposição?
Descreva o uso de luz natural nas galerias
e espaços para exposição.
Descreva o tipo de luz ambiente
(incandescente, fluorescente, led ou
dicroica) artificial utilizado nas galerias e
espaços para exposição.
Descreva o tipo de luz artificial durante a
exposição usado para iluminar diretamente
os objetos.
Lâmpadas são colocados dentro das
vitrines para exposição?
A exposição foi projetada de modo a limitar
a exposição de materiais sensíveis à luz?
Relacione os materiais utilizados para
reduzir a intensidade da luz que entra no
edifício através das janelas, portas e
clarabóias (cortinas, forros, persianas,
toldos, insulfim, etc)
Quais os materiais contidos nas coleções
particularmente vulneráveis ao risco
representado por elementos de
contaminação particulados, provenientes
de fontes internas ou externas?
Há indícios atualmente de danos causados
por elementos de contaminação nas
peças?
5 - Sistemas de exposição. Agente de
deterioração – Ataque Biológico
É possível verificar que:
Quais são os materiais contidos nas
exposições mais vulneráveis ao risco
representado por ataques de insetos e
outros animais daninhos?
Há indícios da presença de insetos e
outros animais daninhos (excrementos,
ninhos etc.) na área de exposição (vitrines,
bases, etc)?
A instituição tem um programa regular de
monitoramento para controlar os insetos e
outros animais daninhos nas coleções?
Armadilhas são usadas para monitorar a
presença de insetos? Quais as áreas do
edifício que são monitoradas?
Há telas para prevenção de insetos nas
janelas das salas de exposição?
CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA MUSEUS / SISEM
PROFª ANDRÉA MARIA ZABRIESZACH AFONSO DOS SANTOS – COREM 139-I
Flores (naturais ou secas) ou plantas e são
permitidas no interior do edifício ou
próxima a área de exposição?
Alimentos são armazenados, preparados
ou consumidos no edifício?
As peças em exposição são limpas
rotineiramente (por exemplo, todas
segundas-feiras), bem como as vitrines,
bases etc? Com que procedimento de
limpeza?
Bibliografia:
Roteiro de avaliação e diagnóstico de
conservação preventiva / Luiz Antônio
Cruz Souza, Alessandra Rosaro e YacyAra Froner (org). − Belo Horizonte:
LACICOR − EBA − UFMG, 2008. 43p
(Tópicos em conservação preventiva ; 1).
Souza, Luiz Antônio Cruz.
Reconhecimento de materiais que
compõem acervos / Luiz Antônio Cruz
Souza, Yacy-Ara Froner. − Belo Horizonte:
LACICOR − EBA − UFMG, 2008.
31p. (Tópicos em conservação preventiva;
4)
Gonçalves, Willi de Barros. Edifícios que
abrigam coleções / Willi B. Gonçalves, Luiz
Antônio Cruz Souza, Yacy-Ara Froner. −
Belo Horizonte: LACICOR − EBA − UFMG,
2008. 45p.(Tópicos em conservação
preventiva; 6)
Diagnóstico de Conservação:
Modelo Proposto para Avaliar as
Necessidades do Gerenciamento
Ambiental em Museus. ICOM/VITAE
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