EDUCAÇÃO ESCOLAR E DESENVOLVIMENTO: AS POSSIBILIDADES NA ÁREA DA DEFICIÊNCIA INTELECTUAL ANNA AUGUSTA SAMPAIO DE OLIVEIRA [email protected] PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO UNESP - CAMPUS DE MARÍLIA/ SP RESUMO O artigo aborda a relação entre educação escolar e desenvolvimento numa perspectiva da Teoria Histórico Cultural e tem como objetivo pontuar a significação e implicações desta teoria para o cotidiano escolar. Buscamos demonstrar como a educação escolar pode ser impulsionadora do desenvolvimento e diferenciamos a atividade de ensino da atividade de estudo. Da mesma forma resgatamos as ideias da didática e da importância da escola superar o senso comum introduzindo o aluno num conhecimento científico. Na sequência, abordamos a deficiência intelectual e sua interpretação à luz do pensamento Vygotiskiano apontando o papel insubstituível da escola na constituição de processos compensatórios que nivelem as possibilidades de aprendizagem daqueles com deficiência intelectual em relação às outras crianças. Na finalização do texto são apresentados fragmentos de trabalho pedagógico realizado com crianças e adolescentes com deficiência intelectual na tentativa de ilustrar suas infinitas possibilidades de aprendizagem. PALAVRAS-CHAVE: Escolarização – Atividade pedagógica – Educação inclusiva. 1 A educação tem o papel de operar a transformação, de criar esta ‘nova’ linha de desenvolvimento, acelerando-o e promovendo-o. O processo de desenvolvimento cultural e psíquico da criança é revolucionário. (Tuleski, p.2008, 173). INTRODUÇÃO Não há como negar as possibilidades infinitas da educação escolar na vida de qualquer criança ou jovem. É por meio do processo de escolarização que os sujeitos se constituem como seres pensantes, operantes e ativos no contexto da sociedade em que vivem. Ao ser submerso no conhecimento e na reflexão científica, partindo do empírico, mas estruturando a análise dos fenômenos com bases em evidências científicas e num saber reificado, que o sujeito desenvolve funções psicológicas superiores, que são aquelas que se distanciam das ações instintivas ou imediatas, pois são atos humanizados e iluminados pela história e pela cultura, que passam a dirigir a ação voluntária mediada pelos signos sociais, pela linguagem e pelo domínio que o sujeito passa a ter sob si mesmo. Atos voluntários mediados pelo pensamento e “comportamentos complexos culturalmente instituídos” (MARTINS, 2013, p.269). Certamente que não é qualquer escolarização que permite tal desenvolvimento, mas aquela que impulsiona o saber por meio do aprender, portanto, uma escola intencionalmente planejada na direção do desenvolvimento humano que se medeia pelo conhecimento. Assim, de início já anunciamos que não é possível simplificar o que é complexo em sua gênese: o ato de ensinar. A ideia de ensino, na linguagem educacional, assumiu diferentes conotações na história da própria pedagogia, de ação centralizada e dirigida de forma rígida pelo professor à ideia da impossibilidade de ensinar colocando a ênfase no aprender e não mais num professor cuja atividade seria mesmo a do ensino, mas num professor cuja atividade seria de estimular e facilitar a aprendizagem. Ora, mas o conceito, no caso de ensino, não só dirige a ação pedagógica, mas evidencia as concepções sobre o desenvolvimento humano. 2 Aqui trabalhamos com a ideia de ensino enquanto atividade inerente ao trabalho do professor que ao ensinar proporciona o aprender e o aprender impulsiona o desenvolvimento, portanto a concepção de desenvolvimento que se impõe nesta ideia de ensino é a do homem cultural e histórico que se constitui nas relações sociais por meio dos processos de mediação, instrumental ou simbólico. E ai, então, se instala a importância da escolarização e a escola como fonte de transformação humana. São estas ideias que pretendemos desenvolver a seguir. ENSINAR, APRENDER, DESENVOLVER: MARCAS DA EDUCAÇÃO ESCOLAR Parece-nos que alguns conceitos que sustentam as ideias educacionais correm o risco de serem banalizados por meio da apreensão de elementos teóricos de forma aligeirada e imprecisa, sem o aprofundamento indispensável para que se objetive e se aproprie dos conhecimentos subjacentes aos conceitos. Um exemplo desse movimento é exatamente a compreensão da teorização de Vygotski sobre as relações interdependentes entre ensino-aprendizagem- desenvolvimento. Tem sido largamente divulgada a ideia de que o ensino impulsiona o desenvolvimento e, da mesma forma, a importância do outro – professor e colega – como mediadores na apropriação dos conhecimentos. Se isso é verdadeiro, e realmente podemos afirmar que sim, é preciso compreender adequadamente como e quando o ensino impulsiona o desenvolvimento por meio da aprendizagem e como o outro se configura como mediador do conhecimento, uma vez que não é “qualquer ensino [que] contribua para garantir esse desenvolvimento” (KOSTIUK, 1991, p. 25). Para que a educação escolar seja impulsionadora do desenvolvimento, necessariamente, o professor terá que buscar estratégias e recursos para que o aluno aprenda, se aproprie de um novo conceito e, portanto, desenvolva novas conexões e um novo raciocínio frente ao objeto em estudo. Isto nos sugere a intencionalidade do ensino, porém, há de se considerar a complexidade do ato de ensinar que intencional e efetivamente possibilite ao estudante se apropriar de um conhecimento científico e, consequentemente, por ter aprendido, se desenvolva. 3 Nesse ponto, Longarezi e Franco (2013) podem nos apoiar ao discutir a questão da atividade no campo da educação. Dizem as autoras: No contexto escolar, professor e estudante, ocupam espaços distintos, logo, têm atividades distintas. O primeiro, na condição de trabalhador, encontra-se em atividade de ensino e o segundo em atividade de estudo. [...] Enquanto a atividade do estudante depende da atividade de ensino, essa última tem na primeira seu objeto (p. 95-96). Esta distinção proposta pelas autoras, com base nos estudos de Leontiev, é bastante oportuna para que se perceba a relação intrínseca entre ensinar e aprender, como atividades que se complementam entre o fazer de um e do outro e se desprovidas desta relação – entre professor e estudante – perde totalmente o seu sentido, a ação pedagógica esvazia-se e a ação de estudo deixa de existir. Isso nos remete a ideia de que o ato pedagógico só exercerá a função mediadora entre o conhecimento e o desenvolvimento do estudante se, e somente se, alterar o curso do pensamento do sujeito requalificando seu sistema psíquico. Martins (2013, p.278) nos aponta exatamente isto, destacando que “há que se identificar no ato educativo em quais condições a aprendizagem opera, de fato, a serviço do desenvolvimento dos indivíduos”. Esta é a grande tarefa do professor, exercer a práxis educacional e não apenas cumprir um programa de ensino de forma verbalística sem localizar as necessidades desenvolvimentistas das crianças. Com base nesse entendimento, o professor realiza uma atividade que implica atender à necessidade de as pessoas se educarem, aprenderem, desenvolverem sua atividade intelectual, no decurso da qual são realizadas ações e operações, tendo em vista o objetivo. A prática profissional de professores não é uma mera atividade técnica, não se constitui como mero fazer resultante de habilidades técnicas, mas como atividade teórica e prática, uma atividade prática que é sempre teórica, pensada, e um movimento do pensamento, do que resulta uma prática pensada (LIBÂNEO, 2012, p. 55). Estudiosos do enfoque Histórico-cultural, com base naqueles que deram continuidade ao pensamento de Vygotski, aprofundam a análise da didática como elemento preponderante da atividade de ensino e introduzem a ideia de ensino 4 desenvolvimental, ou seja, aquele que impulsiona o desenvolvimento de novas ações mentais, que permite a reelaboração conceitual da criança e que coloca no núcleo da ação pedagógica o conhecimento teórico, com base na insistência de Vygotski que a escola deve propiciar a criança o conhecimento científico. Libâneo e Freitas (2013, p.346), com base nos estudos de Davidov esclarecem que o conhecimento teórico “significa desenvolver a capacidade de pensar e agir com conceitos”, e afirmam que, a expectativa dos pesquisadores russos era a de que a escola [...] formasse pequenos teóricos, crianças que perguntam como se chegou a esse conhecimento, porque as coisas acontecem assim e não de outro jeito. Desse modo, os alunos aprendem como pensar teoricamente a respeito de um objeto de estudo e, como isso, formam um conceito teórico apropriado desse objeto para lidar praticamente com ele em situações concretas da vida (op.cit., p. 346). Na verdade, a escola deveria induzir o estudante à problematização constante, tornando o conhecimento vivo e propiciando a experiência com os objetos de conhecimento e o diálogo como fontes estruturantes da constituição de um pensamento científico, o qual irá dirigir de forma diferenciada suas ações no mundo social. Outro ponto a ser destacado em relação aos aspectos do desenvolvimento do estudante, diz respeito à ideia sobre a relação entre os pares, ou o colega mais experiente como mediadores do conhecimento uns dos outros. Sem dúvida que há benefícios nas relações de colaboração e no troca com pares mais experientes, porém, deve-se destacar que as trocas entre os pares não possuem a intencionalidade pedagógica e a base científica do conhecimento do professor, portanto “o mais provável é que tais parcerias pouco ou nada operem na efetiva formação dos conceitos científicos” (MARTINS, 2013, p. 288), uma vez que este deve ser o objetivo precípuo da educação escolar: possibilitar aos estudantes o conhecimento científico impulsionando novas formas de pensamento, raciocínio e linguagem. É Martins mesmo que aponta o “risco de se tomar com igual importância a participação do ‘par professor’ e de outros pares, diluindo o papel do primeiro na condução da aprendizagem” (p.288). Continua a autora, 5 Portanto, um ensino apto a organizar-se levando em conta o nível de desenvolvimento real e a área de desenvolvimento iminente requer uma sólida formação de professores, que os instrumentalizem teórica e metodologicamente para a assunção da complexa tarefa representada pelos processos de ensino e aprendizagem (op.cit.; p, 288)1. Infelizmente a escola brasileira está muito distante destas práticas, das condições estruturais necessárias e do aprofundamento teórico desejado, para que os professores pudessem exercer de forma apropriada a sua tarefa de ensinar. E as condições, tanto de formação quanto de trabalho, não serão dadas de forma espontânea, mas através da difícil luta política na direção de melhorias no contexto do trabalho do professor, mas, por outro lado, mesmo nas condições presentes não podemos, simplesmente, ignorar o papel preponderante e insubstituível da escola contemporânea na constituição dos atos complexos do comportamento voluntário que se dão por meio das funções psicológicas superiores. Cabe à escola superar o imediatismo da ação pedagógica e as frágeis circunstâncias das possibilidades do ensinar, do aprender e do desenvolver. FOCALIZANDO A DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: NESTE CASO O CAMINHO É OUTRO? A inserção de estudantes com deficiência intelectual (DI) nas salas comuns do ensino regular ocasionou certo desconforto pedagógico, seja pela falta de experiência com este grupo ou pelo paradigma que ainda persiste sobre sua suposta insuficiência intelectual para aprendizagem dos conteúdos escolares. Persistem no pensamento pedagógico contemporâneo ideias equivocadas sobre a condição de aprendizagem das pessoas com DI, como se a elas só fosse possível mesmo o empírico, ou o trabalho com o concreto, sem abstrações e, portanto, sem qualquer expectativa sobre sua apreensão ou apropriação de um conhecimento de base científica. 1 Em relação à discussão sobre o nível de desenvolvimento real e o iminente sugerimos a leitura de Prestes (2010) e da própria Martins (2013). 6 Mero engano! Na década de 20 Vygotski já apontava o equivoco em relação à deficiência intelectual eenfatizava a existência de processos criativos nestas crianças e o quanto a escola desempenha um papel decisivo para que, por meio da compensação, possa superar as dificuldades inerentes de sua condição primária. Para o autor cria-se um novo tipo de desenvolvimento, portanto a questão da deficiência intelectual não é uma questão quantitativa – o quanto se afasta do padrão -, mas uma questão qualitativa e, a escola, é vital em sua vida, pois seriam os arranjos educacionais e pedagógicos responsáveis para o desenvolvimento de suas funções psicológicas superiores.Diz o pensador em relação às propostas educacionais na área da deficiência intelectual: [...] a escola deve livrá-lo do excesso do método visual-direto, que serve de obstáculo ao desenvolvimento do pensamento abstrato e educar estes processos. Dito de outro modo, a escola não só deve adaptar-se a insuficiência dessas crianças, senão também deve lutar contra elas, superá-las (Vygostki, 1997, p.36) (tradução nossa). Ele insistia numa “pedagogia criativamente positiva”, ou seja, capaz de impulsionar as funções psicológicas superiores por meio da compensação. A compensação é justamente o processo construído (criado) pela escola para que possibilite a criança o acesso ao conhecimento assim como as outras e é justamente aí que se instala seu processo criativo. Não há a negação de que a deficiência traz alterações para o sujeito, mas isto traz também, como consequência, a necessidade de reorganização e a busca de um novo equilíbrio. A compensação seria como uma reação na busca de “processos indiretos de desenvolvimento, substitutivos, superestrutura, equipara as funções psicológicas” (op.cit., p.17), ou seja, proporciona por vias indiretas ou colaterais o mesmo potencial de desenvolvimento existente nas outras crianças.Trata-se, na verdade, de uma máxima da teoria Vygotskiana “o que decide o destino da pessoa, em última instância, não é o defeito em si mesmo, senão suas consequências sociais, sua realização psicossocial” (op.cit., 1997, p. 19). Esta visão muda profundamente o olhar e a ação da escola frente às crianças com deficiência intelectual, uma vez que a compensação não é um processo espontâneo ou natural, é exatamente ao contrário, trata-se dos investimentos sociais, da oferta de instrumentos complementares ou alternativos que nivelem a 7 oportunidade da criança com a dos seus pares não-deficientes. Silva (2011, p.94) aponta que “o autor chama a atenção, porém, para que o processo de compensação não seja compreendido como universal e que não ocorre livremente”. Assim, se pode intuir um novo pensar sobre a educação escolarizada, compreendendo a escola com uma função muito além dos conteúdos, cuja finalidade é única e exclusiva: ser propulsora do desenvolvimento e do conhecimento humano, os quais só poderão ocorrer com a efetiva mediação pedagógica do professor por meio da didática. Podemos, então, afirmar que a constituição de um saber científico, necessariamente, se conduz pelo ato educativo escolar e o fazer do professor. Oliveira (2009, p. 78) aponta algumas estratégias que devem ser enfatizadas em relação à organização do trabalho pedagógico, tendo como foco a condição da deficiência intelectual. São eles: Aspectos ligados à metodologia de ensino no contexto da classe regular – como dissemos buscar alternativas pedagógicas através das quais os alunos com deficiência intelectual sejam membros participativos e atuantes do processo educacional no interior das salas de aula, ou seja, a escola precisa refletir sobre como desenvolver os conteúdos curriculares e, ao mesmo tempo, quais adequações realizar para garantir a participação dos alunos com deficiência intelectual em cada aula em cada momento de aprendizagem, ou seja, considerar sua presença, tomar para si a responsabilidade acerca de seu processo de conhecimento e de inserção cultural;Nível e intensidade dos apoios - definir o nível de apoio necessário para garantir a apreensão e apropriação do conhecimento nas diferentes áreas do conhecimento, com base na referência curricular da sala onde estiver matriculado; Recursos de ensino - definir os recursos materiais e didáticos necessários para garantir a aprendizagem dos diferentes componentes e conteúdos curriculares e; Adequações Curriculares Individuais - definir e documentar as necessidades específicas do aluno com deficiência intelectual, com base no referente curricular da série em que está matriculado, relacionado aos: conteúdos e objetivos; procedimentos de ensino; avaliação e níveis de apoio pedagógico especializado. É preciso organizar o ensino de forma que impulsione o desenvolvimento, levando as crianças a novos níveis de pensamento, cada vez mais científicos, teóricos e elevados, mesmo aqueles que possuem uma deficiência intelectual poderão, sem dúvida, evoluir e avançar em suas formas peculiares de aprendizagem, de compreender o mundo, de autorregulação e de experiência histórica. 8 CONSIDERAÇÕES FINAIS Muitas considerações ainda poderiam ser feitas para demonstrar o potencial de desenvolvimento daqueles com deficiência intelectual e o a responsabilidade da escola na constituição de práticas problematizadoras que superem uma visão reducionista sobre as possibilidades de aprendizagem e desenvolvimento destas pessoas. No entanto, passo a eles a palavra: A VIOLÊNCIA O roubo que estava acontecendo na política de nosso país é uma violência contra o povo. Os políticos estão pegando nosso dinheiro e deixando a população cada vez mais pobre (Xavier, 2008). EU SOU Eu sou Feliz de ser boa romântica Eu sou Alta, morena, Forte, legal, namoradeira Estou sozinha nesse momento Eu sou pintora, bonita, Assisto televisão, Vejo as novelas “Rebeldes”, “Cristal” e “Páginas da Vida” Eu sou Calma, gosto assistir filme, Jogar Vôlei, Futebol, Basquete, ouvir música E alugar o DVD dos “Rebeldes (RODRIGUES, 2008, s/p) EU SOU Eu sou Palmeirense, gosto de futebol, Alto Gosto de assistir televisão. Eu sou Nervoso Gosto de malhação e Sinhá Moça E Páginas da Vida Eu sou Legal Namorador Mas estou sozinho Eu sou Inteligente Gosto de vôlei, basquete Gosto de sair a noite. (SILVEIRA, 2008, s/p) 9 As produções literárias de adolescentes com deficiência intelectual nos apontam suas possibilidades, impulsionadas pela ação pedagógica, que os torna capazes de pensar e expressar seus sentimentos e reflexões. Também apresentamos a seguir ilustrações de projetos desenvolvidos com os adolescentes, com a participação integral deles, com suas curiosidades em encontrar respostas que superem a visão da infância e que lhes permitam entender o mundo adulto, do amor, da paixão, da sexualidade; vivências próprias da adolescência. Figura 1: Projeto Sexualidade, 2008. Acervo pessoal. Figura 2: Projeto Sexualidade, 2008. Acervo pessoal. 10 Figura 3: Projeto de Análise de Notícias Jornalísticas, 2008. Acervo Pessoal. Os pequenos, da educação infantil, também muito podem experienciar e por meio da construção de brinquedos, textos, dramatizações potencializar suas possibilidades de linguagem e da manifestação de suas possibilidades. As fotos a seguir se relacionam a um projeto de construção de brinquedos e aproximação com a leitura e escrita de palavras. Todo o projeto foi desenvolvido COM eles, orientando, intervindo, colaborando, oferecendo dicas e ajuda quando necessário. Figura 4: Projeto de Construção de brinquedos, 2007. Acervo Pessoal. 11 Figura 5: Projeto de Construção de brinquedos, 2007. Acervo Pessoal. Figura 6: Projeto de Construção de brinquedos, 2007. Acervo Pessoal. Figura7: Projeto de construção de Histórias, 2007. Acervo Pessoal. 12 Figura8: Projeto de construção de Histórias, 2007. Acervo Pessoal. Figura9: Projeto de construção de Histórias, 2007. Acervo Pessoal. 13 Figura 10: Projeto de construção de Histórias, 2007. Acervo Pessoal. Figura 11: Projeto de Identidade Pessoal, 2007. Acervo Pessoal. 14 Figura 12: Projeto de Identidade Pessoal, 2007. Acervo Pessoal. Figura 13: Projeto de Identidade Pessoal, 2007. Acervo Pessoal. 15 Figura 14: Projeto de Alfabetização, 2004 a 2007. Acervo Pessoal2. Figura 15: Projeto de Alfabetização, 2004 a 2007. Acervo Pessoal. 2 A descrição deste projeto pode ser encontrada em OLIVEIRA,2010, disponível em:http://www.ufpel.edu.br/fae/caduc/downloads/n36/15.pdf. . 16 São apenas alguns exemplos dos trabalhos desenvolvidos com crianças e adolescentes com deficiência intelectual, na tentativa de ilustrar a produção deles, que não se deram de forma “mágica”, mas com um efetivo trabalho pedagógico, sistemático, persistente, intencional. De tudo, uma certeza que anuncio por meio das palavras de Rubem Alves “é preciso transformar, mesmo que as noites não sejam mais bem dormidas”. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES. R. Como nasceu a alegria. São Paulo: Editora Paulinas, 1987. KOSTIUK, G. S. Alguns aspectos da relação recíproca entre educação e desenvolvimento da personalidade. In: LEONTIEV, A.; VYGOTSKY, L. S; LURIA, A. R. Psicologia e Pedagogia – bases psicológicas da aprendizagem e do desenvolvimento. São Paulo: Morales, 1991. p. 19-36. LIBÂNEO, J. C. 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Estratégias para o ensino inclusivo na área da deficiência intelectual: alguns apontamentos. In: MARQUEZINE, M. C.; MANZINI, E. J.; BUSTO, R. M.; TANAKA, E. D. O.; FUJISAWA, D. S. Políticas públicas e formação de recursos humanos em educação especial. Londrina: ABPEE, 2009. OLIVEIRA, A. A. S .Notas sobre a apropriação da escrita por crianças com Síndrome de Down. Cadernos de Educação, Pelotas, n. 36, p. 337 - 359, mai./ago. 2010b. Disponível 17 em: http://www.ufpel.edu.br/fae/caduc/downloads/n36/15.pdf. Acesso em: 04 fev. 2011. PRESTES, Z. R. Quando não é quase a mesma coisa: Análise de traduções de Lev Semionovitch Vigotski no Brasil - Repercussões no campo educacional. 2012. Tese (Doutorado em Educação) - Pós- Graduação em Educação da Faculdade de Educação da Universidade de Brasilia/UnB. 2012. RODRIGUES, M.M. Eu sou. Projeto Literário. Marília: Centro de Estudos da Educação e Saúde. 2008. (acervo pessoal) SILVA, A.C. Defectología Soviética e a Deficiência Intelectual: Contribuições para a Formação e Atuação do Psicólogo para o Atendimento Educacional Especializado. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Maringá, Programa de PósGraduação em Psicologia, área de concentração: Constituição do sujeito e Historicidade, 2011. SILVEIRA, M.S. Eu sou. Projeto Literário. Marília: Centro de Estudos da Educação e Saúde. 2008. (acervo pessoal) TULESKI, S.C. Vygotski: a construção de uma Psicologia Marxista.2ª ed. Maringá: Eduem, 2008.207p. VYGOTSKI, L. S. Fundamentos da Defectologia – Obras Completas – tomo cinco. Cuba: Editorial Pueblo y Educación, 1997. 391p. XAVIER, F. G. A violência. Projeto Literário. Marília: Centro de Estudos da Educação e Saúde. 2008. (acervo pessoal) 18