Aula 00 Geografia e História de Rondônia p/ DPE-RO (todos os cargos) Professor: Rodrigo Barreto 00000000000 - DEMO Geografia e História de Rondônia para DPE Teoria e exercícios Prof. Rodrigo Barreto Aula 00 AULA 00 SUMÁRIO PÁGINA 1. Geografia e História do Estado de Rondônia: aspectos 4 gerais; limites; evolução político administrativa e econômica (parte 1); questão acreana e construção da estrada de ferro Madeira Mamoré; território federal do Guaporé e criação do Estado de Rondônia. 2. Questões comentadas 25 3. Lista de questões 37 4. Gabarito 47 Apresentação Olá, preparados para essa jornada? É com imensa satisfação que damos início ao curso de Geografia e História de Rondônia para DPE. Antes de começarmos com o conteúdo de fato, gostaria de me apresentar. 00000000000 Meu nome é Rodrigo Barreto, sou bacharel em Ciências Sociais pela Universidade Federal Fluminense e atualmente sou servidor efetivo do Senado Federal na área de Processo Legislativo, atuando na Coordenação de Redação Legislativa. Além disso, sou professor [email protected] www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 1 de 46 Geografia e História de Rondônia para DPE Teoria e exercícios Prof. Rodrigo Barreto Aula 00 presencial em alguns cursos de Brasília e online aqui no Estratégia Concursos. Esta primeira aula demonstrativa explorará conhecimentos introdutórios e aspectos gerais da Geografia e da História de Rondônia, a fim de que possamos compreender o panorama geral de Rondônia. Os temas de hoje são fundamentais para o entendimento das aulas futuras e para a resolução de diversas questões, inclusive muitos aspectos desta aula serão retomados mais aprofundadamente em aulas futuras. Seguiremos o seguinte cronograma: Aula 0 Geografia e História do Estado de Rondônia: aspectos (23/04) gerais; limites; evolução político administrativa e econômica (parte 1); questão acreana e construção da estrada de ferro Madeira Mamoré; território federal do Guaporé e criação do Estado de Rondônia (parte 1). Aula 1 Geografia e História do Estado de Rondônia: Exploração, (30/04) conquista, 00000000000 ocupação e colonização da Amazônia; mercantilismo e políticas de colonização dos Vales do Madeira e Guaporé; submissão do indígena e resistência escrava. Setores produtivos da agropecuária; hidrografia; área e população. Aula 2 Geografia e História do Estado de Rondônia: zoneamento [email protected] www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 2 de 46 Geografia e História de Rondônia para DPE Teoria e exercícios Prof. Rodrigo Barreto Aula 00 (07/05) socioeconômico e ecológico. História do Estado de Rondônia: Navegação no Rio Madeira; abertura do Rio Amazonas à colonização navegação do oeste internacional; da Amazônia; exploração processo e de ocupação e expropriação indígena na área do Beni; mão de obra para os seringais do Alto Madeira; evolução político administrativa e econômica (parte 2) e criação do Estado de Rondônia (parte 2). Aula 3 Simulado (14/05) Dito isto, vamos ao que interessa; ninguém tem tempo a perder! 00000000000 [email protected] www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 3 de 46 Geografia e História de Rondônia para DPE Teoria e exercícios Prof. Rodrigo Barreto Aula 00 1. Geografia e História do Estado de Rondônia: aspectos gerais; limites; evolução político administrativa e econômica (parte 1); questão acreana e construção da estrada de ferro Madeira Mamoré; território federal do Guaporé e criação do Estado de Rondônia. No século XVII, os colonizadores portugueses iniciavam a exploração do território do atual estado de Rondônia. Contudo foi apenas no século XVIII, com a descoberta e a exploração de ouro no oeste brasileiro, que aumentou o interesse português por aquelas terras. Já no final do século XVIII, com o início da construção do Real Forte Príncipe da Beira, às margens do rio Guaporé, a implantação dos primeiros núcleos coloniais era fomentada, embora eles somente viessem a prosperar realmente no fim do século seguinte, com o surto da exploração da borracha. É importante ressaltar que, em 1752, Antônio Rolim de Moura instalava-se na Vila Bela da Santíssima Trindade, tomando as primeiras providências para defender a capitania que lhe havia sido confiada. Assim que atendeu as necessidades das demarcações, em 00000000000 conformidade com o Tratado de Madrid, ele fez uma incursão sobre a povoação espanhola de Santa Rosa Velha, na margem direita do Guaporé, e lá instalou um pequeno ponto de vigilância. Isso já demonstrava claramente a preocupação em proteger os limites do território. [email protected] www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 4 de 46 Geografia e História de Rondônia para DPE Teoria e exercícios Prof. Rodrigo Barreto Aula 00 Antônio Rolim de Moura foi o primeiro governador da Capitania de Mato Grosso nasceu na Vila de Moura, no Baixo Alentejo, no ano de 1709. Foi seu pai D. Nuno de Mendonça, IV Conde de Val de Reis, senhor de Póvoa e de Meadas, Comendador e Alcaide-Mor das Comendas e Alcaidarias. Sua mãe foi D. Leonor de Noronha, filha do I Marquês de Angeja, D. Pedro de Noronha. Por linha de varonia, vinha da família antiquíssima e nobilíssima dos Mendonças, apesar de não ter usado o nome, por sucessão à casa dos Azambujas, por ter o último varão renunciado o nome da família. Em novembro de 1751, Antônio Rolim de Moura partiu para as minas ao norte de Mato Grosso. Em dezembro chegou ao Guaporé, e no dia 14 do mesmo mês estava no sítio de Pouso Alegre, o lugar em que seria fundada a futura Vila Bela da Santíssima Trindade, a primeira Vila-Capital de Mato Grosso, erigida a essa condição, em 19 de março de 1752, na margem direita do Guaporé. Podemos perceber, portanto, que, desde o início do século XVII, vários grupos de sertanistas provenientes, sobretudo, do sudeste brasileiro partiam para as terras do oeste e do norte incumbidos do exercício de capturar índios. Nessas viagens, nas 00000000000 primeiras duas décadas do século XVIII, as terras ao oeste do Brasil começam a ser efetivamente devassadas e povoadas pelas ações dos sertanistas. Importante ressaltar, antes de prosseguirmos com a apresentação dos primórdios do povoamento da região, que o [email protected] www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 5 de 46 Geografia e História de Rondônia para DPE Teoria e exercícios Prof. Rodrigo Barreto Aula 00 povoamento na região se deu por meio do contato entre os índios nativos da região e expedições que chegavam de outras regiões, como, por exemplo, São Paulo e Minas Gerais, em busca de ouro. Devemos ressaltar que nesse momento houve intenso contato entre as populações indígenas e as brancas e negras que chegavam com as expedições. É importante destacarmos, ainda, que a região de Rondônia já era habitada, mesmo antes da febre mineradora, por índios nativos do local. Outro ponto que deve ser ressaltado é que a convivência entre os nativos e os exploradores que chegavam ao local não foi plenamente pacífica: há relatos de conflitos violentos que em boa parte das vezes resultaram em grandes perdas principalmente para as populações indígenas. O território de Rondônia, na realidade, já era conhecido e até mesmo percorrido por bandeiras desde o primeiro século da colonização brasileira, mas seu povoamento só começou a de fato acontecer com a busca por minas de ouro, no século XVIII. Esse povoamento foi extremamente irregular, uma vez que os exploradores não estavam preocupados em desenvolver a região, 00000000000 mas sim em enriquecer rapidamente, por meio da exploração das minas. O surto minerador gerou, para o oeste do país, de modo geral, além de irregular e ao contrário do que se possa imaginar, um povoamento lento e gradual. A população da época colonial na [email protected] www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 6 de 46 Geografia e História de Rondônia para DPE Teoria e exercícios Prof. Rodrigo Barreto Aula 00 região foi, em razão das próprias características da atividade de busca por minhas de ouro, nômade. Essa característica foi realçada principalmente na época do declínio da atividade mineradora, quando muitos povoados foram praticamente abandonados. Além da importância das atividades econômicas, também podemos ver, conforme estávamos conversando, que a necessidade de delimitar e proteger as fronteiras foi fundamental para a exploração e para o povoamento do local. Justamente com esse propósito, o Real Forte Príncipe da Beira foi construído. Ele foi inaugurado em 1783 e é considerado um dos marcos fundamentais da ocupação portuguesa na Amazônia. A construção dele, bem como a dos demais fortes a Oeste do Tratado de Tordesilhas, exemplifica a visão geopolítica da diplomacia portuguesa no século XVIII, que procurava assegurar a posse do território. A delimitação e exploração do território ganharia maior fôlego no século XIX. Em abril de 1878, em razão do Tratado de Ayacucho, foram mandadas para Corumbá as Plantas Geográficas dos Rios Guaporé e Mamoré, que estabeleciam a cartografia delimitadora das fronteiras dos rios Guaporé e Mamoré. Segundo esse documento, “destas cabeceiras continuam os limites pelo leito do mesmo rio até 00000000000 sua confluência com o Guaporé, e depois pelo leito deste e do Mamoré até sua confluência com o Beni, onde principia o Rio Madeira”. [email protected] www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 7 de 46 Geografia e História de Rondônia para DPE Teoria e exercícios Prof. Rodrigo Barreto Aula 00 A região do rio Mamoré foi, portanto, delimitada a partir do Tratado de Ayacucho. Tal demarcação foi feita pelas comissões mistas, cuja seção brasileira foi chefiada inicialmente pelo Barão de Maracajú, que terminaria com sucesso a demarcação da fronteira com o Paraguai. Contudo, por motivo de saúde, em abril de 1877, ele foi substituído pelo Major Francisco Xavier Lopes de Araujo, futuro Barão de Parima e que daria prosseguimento à demarcação. Os trabalhos demarcatórios foram realizados por duas comissões mistas, na realidade. A primeira campanha (1870-71) teve o acompanhamento do delegado boliviano Don Juan Mariano Mujia e tratou da demarcação das Lagoas Mandioré, Gaiba e Uberaba, assim como da região de San Matias, seguindo até o primeiro trecho da reta de San Matias até a Boa Vista. O delegado boliviano se retirou em março de 1876, após a realização de três conferências, oficializando todos os trabalhos até então realizados. A segunda campanha, iniciada em 1875 e que realizou as três campanhas seguintes, realizadas apenas pela parte brasileira, percorreu os trechos já demarcados. Ela passou pela região de Quatro Irmãos, subindo até Ronda das Salinas, atualmente 00000000000 Casalvasco, ao sudoeste da cidade de Vila Bela, e procurou pela nascente do Rio Verde, regressando depois para Corumbá. Em 1877, teve início a terceira campanha, que inicialmente foi realizada apenas pela seção brasileira. Essa campanha, ao voltar à região de Vila Bela, dividiu-se em duas seções: a 1ª Seção, que [email protected] www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 8 de 46 Geografia e História de Rondônia para DPE Teoria e exercícios Prof. Rodrigo Barreto Aula 00 ficou explorando a região que acreditava ser das nascentes do Rio Verde, mas que, na realidade, era das nascentes do Tarvo; e a 2ª Seção, que iniciou a descida do Rio Guaporé em 1877, passando pela foz do Rio Verde, entrando pelo Rio Mamoré, foz do Beni e Rio Madeira, até o Amazonas. Chegando a Belem, ela seguiu de navio para o Rio de Janeiro, aonde chegou em 1878. Nesse ano, eram enviadas as Plantas Geográficas dos Rios Guaporé e Mamoré, conforme vimos. Parte da Cartografia de 1878 da região de Guajará-Mirim O Tratado de Ayacucho, conhecido também como Tratado de Munhoz Neto ou Tratado de navegação, amizade, limites, fronteiras 00000000000 e extradição foi concebido durante o contexto da Guerra do Paraguai (1864-1870). Essa guerra foi o maior conflito armado internacional ocorrido na América do Sul no século XIX. Rivalidades entre os envolvidos e a formação de Estados nacionais deflagraram o confronto que destruiu a economia e a população paraguaias e [email protected] www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 9 de 46 Geografia e História de Rondônia para DPE Teoria e exercícios Prof. Rodrigo Barreto Aula 00 enfraqueceu o exército brasileiro, além de causar prejuízo econômico o país. O Brasil, por causa do contexto de guerra, necessitava aproximar-se da Bolívia, o que ocorreria justamente com a aprovação do Tratado de Ayacucho. Segundo Gomes, “a Bolívia, por sua vez, concedia um vasto território que percorria a margem esquerda do rio Madeira entre Calama, a jusante do rio Madeira um povoado de Humaitá, a montante do rio Madeira em Vila Murtinho, hoje Vila Nova do Mamoré. Antes do tratado a margem esquerda, referente ao trecho citado no rio Madeira, era então boliviana. Outra questão importante também no tratado era que já se negociava a construção de uma ferrovia superando as cachoeiras e corredeiras do Madeira, para o transporte e posterior comércio da borracha. A questão da ferrovia será ratificada pelo Tratado de Petrópolis em 1903”. Entretanto o Tratado de Ayacucho tinha o texto ambíguo e a demarcação estabelecida por ele foi controversa. Não ficava definido claramente, tampouco nas demarcações que foram feitas, se parte 00000000000 da região que compreendia o Acre, ocupada quase que exclusivamente por brasileiros, pertencia ao Brasil ou à Bolívia. O estabelecimento definitivo do antigo território do Acre, em 1903, deu impulso ao desenvolvimento da região, pois justamente esse Tratado de Petrópolis obrigava o Brasil a construir a ferrovia [email protected] www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 10 de 46 Geografia e História de Rondônia para DPE Teoria e exercícios Prof. Rodrigo Barreto Aula 00 Madeira-Mamoré, considerada por diversos historiadores como a “mãe” de Rondônia. A interpretação do Tratado de Ayacucho, dessa forma, abria margem para ambiguidades, e o objeto de discordância entre os intérpretes compreendia justamente a região acreana, ocupada por brasileiros. Resumidamente, as duas interpretações sobre o Tratado eram as seguintes: a primeira, defendia que, a partir da margem esquerda da nascente do rio Madeira, tirar-se-ia uma reta inclinada ou oblíqua que iria ao encontro da origem principal do rio Javari, acima do paralelo 10º20’; a segunda sentenciava que da margem esquerda da nascente do rio Madeira correria a fronteira por todo o paralelo 10º20’ até encontrar a longitude da nascente do rio Javari, onde uma reta deveria seguir, pela mesma longitude, até as origens deste último rio. O ponto principal que se deve ter presente é que a primeira interpretação, conhecida como a da “linha oblíqua”, significava que o território acreano seria da Bolívia, ao passo que a segunda, conhecida como a da “linha paralela”, conferia ao Brasil a região do Acre. Acontece, todavia, que o território do Acre era de propriedade 00000000000 da Bolívia desde metade do século XVIII. Existia naquele local uma forte procura por látex e isto fez com que os seringueiros do Brasil subissem o Rio Purus e iniciassem mais consistentemente o povoamento da região. No ano de 1898, o Brasil reconheceu que aquele território pertencia à Bolívia, porém os bolivianos não haviam povoado o território que possuía difícil acesso. [email protected] www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 11 de 46 Geografia e História de Rondônia para DPE Teoria e exercícios Prof. Rodrigo Barreto Aula 00 Foi naquele mesmo ano, então, que a Bolívia enviou uma missão de ocupação ao Acre, o que causaria uma enorme revolta armada dos colonos brasileiros que por lá já estava e que já estavam em grande número. A revolta estourou um ano depois, contando com o apoio do Amazonas. A revolta pressionou os bolivianos, que acabaram sendo forçados a se retirar da região, já que os brasileiros eram mais numerosos e já estabelecidos na região. Com medo de uma possível volta mais forte dos bolivianos, o governador do Amazonas, Ramalho Junior, organizou e enviou uma missão de exploradores que regressaram ao Acre e proclamaram a emancipação da região, em julho de 1899, mudando o nome do local para Porto Acre. Ao saber da situação, o governo brasileiro reconheceu oficialmente a região do Acre como território boliviano e não brasileiro, objetivando acabar com essa revolta e evitar um conflito ainda mais grave com a Bolívia. Diante dessa situação, o governo brasileiro enviou tropas que dissolveram a República do Acre, em março de 1900. 00000000000 Depois desse episódio, a Bolívia organizou uma pequena missão militar de exploração e ocupação da região. Porém, mais uma vez, foi impedida pelos brasileiros que ainda permaneciam no local. Novamente, os revoltosos do Acre tiveram o apoio do governador do Amazonas, que agora era Silvério Neri, que enviou [email protected] www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 12 de 46 Geografia e História de Rondônia para DPE Teoria e exercícios Prof. Rodrigo Barreto Aula 00 uma nova expedição para a ocupação, denominada como a Expedição dos Poetas, onde proclamaram a segunda República do Acre, em novembro de 1900. Ocorre que, dessa vez, quem reagiu foram as próprias forças militares da Bolívia que colocaram fim à autoproclamada República do Acre um mês depois. Em 6 de agosto de 1902, um militar brasileiro, Plácido de Castro, foi enviado para o Acre pelo governador do Estado do Amazonas e iniciou a Revolução Acreana. Numa reunião feita em Caquetá, Plácido e os demais insurgentes, formando a Junta Revolucionária, elaboraram as bases do futuro Estado Independente do Acre, prevendo sua integração no Brasil. Os rebeldes tomaram toda a região e implantaram a terceira República do Acre, agora com o apoio do atual presidente do Brasil, Rodrigues Alves e do seu ministro do Exterior, Barão do Rio Branco. A Bolívia mais uma vez buscou reagir por causa da tomada do território acreano, mas antes que ocorresse alguma batalha mais significativa, o Barão do Rio Branco intermediou diplomaticamente a situação, propondo um acordo entre o Brasil e a Bolívia, que ficou conhecido como o Tratado de Petrópolis. Ambos os países 00000000000 assinaram-no em 1903. Pelo tratado, decidiu-se que o Acre seria integrado ao território brasileiro e que o Brasil pagaria uma indenização à Bolívia no valor de 2 milhões de libras esterlinas, entregaria algumas áreas da fronteira do Mato Grosso e se responsabilizaria pela construção de [email protected] www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 13 de 46 Geografia e História de Rondônia para DPE Teoria e exercícios Prof. Rodrigo Barreto Aula 00 uma estrada de ferro que permitisse uma saída da Bolívia para o oceano Atlântico (Estrada de Ferro Madeira-Mamoré). A ideia da ferrovia, na realidade, nasceu, em 1846, muito antes na Bolívia, quando o engenheiro boliviano José Augustin Palácios convenceu as autoridades locais de que a melhor saída de seu país para o oceano Atlântico seria pela bacia Amazônica. O pensamento do engenheiro justificava-se na dificuldade para transpor a cordilheira dos Andes e na distância do oceano Pacífico dos mercados da Europa e dos EUA. Antes da construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, houve tentativa de construir uma ferrovia, mas que não obteve sucesso diante das dificuldades para se realizar tal obra. Vejamos o histórico dessa construção até chegarmos à construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Após vários estudos e propostas, no início da década de 1870, foram realizadas as primeiras tentativas de construção de uma ferrovia que atendesse àqueles objetivos. Em março de 1871, o coronel norte-americano George Earl Church, de posse de concessões dos governos boliviano e brasileiro, constituiu a Madeira & Mamoré Railway Company Limited e contratou a empresa 00000000000 britânica Public Works Construction Company para executar a obra. O primeiro grupo de engenheiros chegou a Santo Antonio do Madeira, que então era apenas um pequeno aglomerado de casebres, em julho de 1872. Poucos dias depois, os primeiros carregamentos de materiais [email protected] de construção, www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO equipamentos 14 de 46 e Geografia e História de Rondônia para DPE Teoria e exercícios Prof. Rodrigo Barreto Aula 00 operários, trazidos de navio desde os Estados Unidos chegaram ao local. A Public Works abandonou o canteiro de obras um ano depois, sem conseguir assentar um único metro de trilhos. Em 09 de julho de 1873, a PWCC entrou na justiça britânica com um pedido de rescisão de contrato e de indenização, alegando entre outras razões "condições sub-humanas na região". Basicamente, a MMRC e a PWCC foram derrotadas pelo desconhecimento da região e o mau planejamento da obra. Acontece que a crise financeira que tomou conta dos Estados Unidos em 1873 acabou conduzindo os americanos para o que seria a primeira grande obra do país em território estrangeiro. Com a quebra de bancos, os projetos de ferrovias no país foram interrompidos, deixando uma legião de engenheiros e trabalhadores desempregados. Quando souberam que a respeitada firma PT Collins, dos irmãos Peter e Thomas Collins, fora contratada para criar uma ferrovia na Amazônia, 80 mil homens se candidataram a uma vaga. A empreiteira enfrentou diversos problemas, tais como a insalubridade e as doenças, imprevistas e muitas vezes 00000000000 desconhecidas; os ataques de indígenas, que defendiam suas terras milenares, de invasores que os ignoravam; a conclusão de que os custos da obra seriam bem maiores que o originalmente previsto e a constatação de que a ferrovia teria extensão significativamente maior que a esperada, uma das principais causas do aumento dos custos. [email protected] www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 15 de 46 Geografia e História de Rondônia para DPE Teoria e exercícios Prof. Rodrigo Barreto Aula 00 Diante dessa situação, a construtora norte-americana Dorsay & Caldwell assumiu o compromisso de construir mais uma parte da linha, mesmo sem receber pagamento, enquanto corria a disputa no foro londrino. O primeiro e modesto grupo de trabalhadores chegou ao local da obra em janeiro de 1874. Contudo, a comitiva retornou poucos dias depois aos EUA, após a primeira morte por doença e diante da constatação das dificuldades para empreender a obra. Em fevereiro de 1878, a firma norte-americana P & T Collins desembarcou em Santo Antonio com mais de 700 toneladas de cargas para dar andamento aos trabalhos. A construção teve início em meio as já conhecidas dificuldades. Poucos meses depois, ainda em de 1878, a primeira locomotiva a trafegar na Amazônia andou num trecho de somente 3km de extensão dos quais apenas 800m eram definitivos. Mais uma vez, e pelas mesmas razões da empreiteira anterior, em agosto de 1879, a P & T Collins paralisou oficialmente as obras da ferrovia. Três anos depois, conforme vimos, os governos do Brasil e da Bolívia assinariam um tratado inicial que possibilitaria a construção 00000000000 de uma estrada de ferro ligando o rio Mamoré ao trecho navegável do Madeira, inclusive novos estudos foram encomendados pelo governo brasileiro. Sobre tais estudos, houve duas comissões principais. A Comissão Morsing, em 1883, produziu um relatório que depois se [email protected] www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 16 de 46 Geografia e História de Rondônia para DPE Teoria e exercícios Prof. Rodrigo Barreto Aula 00 mostrou basicamente correto, apesar de inconcluso, uma vez as doenças praticamente dizimaram a comissão. No ano seguinte, a Comissão Pinkas a substituiu e produziu um relatório bem mais otimista que o de Morsing, embora tenha sido acusado de tê-lo forjado. A grande discrepância entre os dois estudos deu margem a severas críticas ao projeto da ferrovia. Apesar desses estudos, somente em 1905, e por força do Tratado de Petrópolis, que o governo brasileiro abriu concorrência pública para a construção da ferrovia, vencida pelo engenheiro Joaquim Catramby. O tratado obrigava o Brasil a construir em território brasileiro uma ferrovia desde o porto de Santo Antonio, no Rio Madeira, até Guajará Mirim, no Mamoré. Ainda segundo o Tratado, deveria haver também um ramal que passando por Vila Murtinho (ou outro ponto próximo), chegasse a Vila Bela, na Bolívia, na confluência dos rios Beni e Mamoré. A obra iniciada em 1907 foi concluída em 1912. Mais de vinte mil operários trabalharam na obra neste período, registrando-se centenas de mortes entre eles. Chegou-se ao ponto, diante das condições da região de, em 1908, construir-se o Hospital da 00000000000 Candelária, que impressionou o sanitarista Oswaldo Cruz, em visita de inspeção à região da obra. As moléstias que mais castigaram os operários foram: pneumonia, sarampo, ancilostomíase, beribéri, febre amarela e malária. [email protected] www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 17 de 46 Geografia e História de Rondônia para DPE Teoria e exercícios Prof. Rodrigo Barreto Aula 00 Em 1910, Oswaldo Cruz, médico sanitarista de reputação internacional, foi contratado para realizar uma inspeção na região. As palavras dele, em carta enviada para a esposa, não deixam dúvidas sobre as condições precárias: “não se conhecem pessoas nascidas no local: essas morrem todas. A região está de tal modo infectada que a população não tem noção do que seja o estado hígido e para ela a condição de ser enfermo constitui normalidade”. Os operários foram obrigados a tomar doses altas de quinino; muitos se recusaram, preferindo o risco de adoecer a ingerir o remédio amargo. Em 1912, a obra foi concluída, coincidindo com o fim do primeiro ciclo da borracha, o que tornaria a Estrada um “elefante branco” em pouquíssimo tempo. No início da década de 1930, ocorreram grandes prejuízos que resultaram basicamente do declínio do comércio da borracha com os produtores da Amazônia e da ausência de novos produtos a transportar. Com isso, a Madeira-Mamoré Railway Company paralisou o tráfego e a utilização da Estada. Em 1931, Governo Federal assumiu o controle total da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, passando a administrá-la. Durante todo o restante do período de operações a ferrovia operou com prejuízos. Foi somente 00000000000 em 1972, contudo, após a conclusão da ligação rodoviária entre Porto Velho e Guajará Mirim, que a ferrovia foi definitivamente desativada. Percebemos, desse modo, que a ferrovia que foi construída com o propósito principal de escoar a borracha e outros produtos da [email protected] www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 18 de 46 Geografia e História de Rondônia para DPE Teoria e exercícios Prof. Rodrigo Barreto Aula 00 região amazônica, tanto da Bolívia quanto do Brasil, para os portos do Atlântico, e que dizimara milhares de vidas, acabou se mostrando, em pouco tempo, não rentável. Isso está relacionado com o declínio da borracha (estudaremos os ciclos da borracha nas próximas aulas). Basicamente podemos apontar duas importantes razões para a Estrada ter se tornando dispensável: a queda do preço do látex no mercado mundial, inviabilizando o comércio da borracha da Amazônia e o fato de que o transporte de outros produtos que poderia ser feito pela Madeira-Mamoré foi deslocado para outras duas estradas de ferro (uma delas construída no Chile e outra na Argentina) e para o Canal do Panamá, que entrou em atividade em 1914. Devemos sempre ter em mente que a ferrovia buscava dar vazão principalmente ao látex boliviano. Com a economia da borracha em alta na região, a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré facilitava o transporte de mercadoria e cargas, principalmente a borracha para a exportação, mas, com a queda do preço do látex, a ferrovia perdia muito de sua importância. 00000000000 Além disso, não podemos esquecer que a própria floresta amazônica, com seu alto índice de precipitação pluviométrica, se encarregou de destruir trechos inteiros dos trilhos, aterros e pontes, tomando de volta para si grande parte do trajeto que o homem insistira em abrir para construir a Madeira-Mamoré. A ferrovia foi [email protected] www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 19 de 46 Geografia e História de Rondônia para DPE Teoria e exercícios Prof. Rodrigo Barreto Aula 00 desativada parcialmente na década de 1930 e totalmente em 1972, ano em que foi inaugurada a Rodovia Transamazônica (BR-230). Atualmente, de um total de 366 quilômetros de extensão, sobraram apenas sete quilômetros ativos, que são utilizados para fins turísticos. Com o segundo ciclo da borracha, o governo brasileiro voltaria a se preocupar com o desenvolvimento do Oeste do país. Esse ciclo da borracha tem início durante a Segunda Guerra Mundial, quando os japoneses ocupam o Pacífico Sul e a Malásia, principal exportadora de borracha do mundo naquele período. Com os seringais asiáticos ocupados os olhos dos exportadores voltam-se novamente para a Amazônia. Assim, o governo brasileiro mobilizase novamente para reativar a atividade extrativista Nesse sentido, em 1943, foi constituído o Território Federal de Guaporé, com capital em Porto Velho, com o desmembramento de parte de Mato Grosso e do Amazonas. A intenção era justamente apoiar de maneira mais direta e consistente a ocupação e o desenvolvimento da região. Em 1956, esse território passaria a se chamar Rondônia. 00000000000 A criação do Território Federal do Guaporé, em 1943, e de mais quatro territórios: Iguaçu e Ponta-Porã, no Sul e CentroOeste; Rio Branco e Amapá, no Norte, representava uma das principais metas do governo de Getúlio Vargas. Vargas queria incentivar a ocupação nas terras da Amazônia, desenvolver o [email protected] www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 20 de 46 Geografia e História de Rondônia para DPE Teoria e exercícios Prof. Rodrigo Barreto Aula 00 comércio e firmar a política de expansão nacionalista, base do seu governo. Essa ação se tornaria possível a partir da assinatura do Tratado de Washington, entre o Brasil e o Estados Unidos, durante a 2ª Guerra Mundial, que seria justamente um marco do início da segunda fase do ciclo da borracha, fomentando o desenvolvimento econômico e populacional da Amazônia rondoniense. Na realidade, é importante lembrar que a Sociedade Geográfica, dez anos antes, já havia sido incumbida por Vargas para realizar um estudo para a construção de diversos territórios federais. Todavia, o estudo não incluía o município de Porto Velho, apenas Santo Antônio e Guajará-Mirim. A ação de Aluízio Ferreira, durante este mesmo período, foi de grande importância para a concretização do ambicioso projeto de Getúlio. Aluízio aproveitou uma visita de Getúlio Vargas à região, em 1940, e mostrou-lhe as potencialidades econômicas de Porto Velho e a sua importância na formação do futuro Território. Aluízio Ferreira enfatizou diversas vezes a necessidade de uma nova divisão política do País e descrevia os problemas enfrentados nos municípios em virtude da 00000000000 ausência política administrativa dos governos estaduais que impediam o progresso destas regiões. Com sua forte atuação para concretizar a instalação do Território Federal do Guaporé, Aluizio Ferreira se tornaria um dos protagonistas da história da criação de Rondônia. Vargas, inclusive, [email protected] www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 21 de 46 Geografia e História de Rondônia para DPE Teoria e exercícios Prof. Rodrigo Barreto Aula 00 reconheceu os esforços de Aluizio e o nomeou governador do Guaporé, após a criação do Território Aloizio Ferreira, na realidade, já realizava reuniões políticas e de divulgação para a criação do Guaporé antes da visita de Vargas. Ele também tinha realizado diversas visitas de chefes militares à região e enviou a Getúlio um pedido de desmembramento dos municípios de Guaporé e Guajará-Mirim dos estados do Mato Grosso e Amazonas. O pedido foi reforçado por assinaturas de moradores de Guajará-Mirim recolhidas pelo diretor da Concessionária da Empresa de Navegação do Guaporé, Paulo Cordeiro da Cruz, que destacava o desprezo dos governadores dos dois Estados pelos municípios de Guajará-Mirim, Santo Antônio do Madeira e Porto Velho. Interessante situação ocorreu quando Getúlio Vargas inaugurou a usina termoelétrica da Estrada de Ferro MadeiraMamoré e o prédio dos Correios e telégrafos, em Porto Velho. Aluízio Ferreira e Getúlio Vargas descobriram, nos poucos dias que passaram juntos, várias ideias em comum. O presidente reafirmaria a Aluízio sua intenção de criar territórios federais nas áreas 00000000000 fronteiriças, o que corroborava a política de expansão para o oeste. O Território Federal do Guaporé foi criado pelo Decreto-Lei nº. 5.812, de 13 de setembro de 1943, a partir das áreas desmembradas dos estados de Mato Grosso e do Amazonas. Mais quatro municípios brasileiros também foram transformados em [email protected] www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 22 de 46 Geografia e História de Rondônia para DPE Teoria e exercícios Prof. Rodrigo Barreto Aula 00 territórios: Rio Branco e Amapá – no norte, Ponta-Porã e Iguaçu – no Sul e Centro Oeste do País. Segundo o texto do Decreto-Lei, o Território do Guaporé possuía os seguintes limites: - a Noroeste, pelo rio Ituxí até à sua foz no rio Purús e por êste descendo até à foz do rio Mucuim; - a Nordeste, Leste e Sueste, o rio Curuim, da sua foz no rio Purús até o paralelo que passa pela nascente do Igarapé Cuniã, continua pelo referido paralelo até alcançar a cabeceira do Igarapé Cuniã, descendo por êste até a sua confluência com o rio Madeira, e por êste abaixo até à foz do rio Gi-Paranã (ou Machado) subindo até à foz do rio Comemoração ou Floriano prossegue subindo por êste até à sua, nascente, daí segue pelo divisor de águas do planalto de Vilhena, contornando-o até à nascente do rio Cabixi e descendo pelo mesmo até à foz no rio Guaporé; - ao Sul, Sudoeste e Oeste pelos limites com a República da Bolívia, desde a confluência do rio Cabixí no rio Guaporé, até o limite entre o Território do Acre e o Estado do Amazonas, por cuja linha limítrofe continua até encontrar a margem direita do rio Ituxí, 00000000000 ou Iquirí. A criação do Território Federal do Guaporé foi um passo fundamental para o desenvolvimento de toda a região, pois com essa decisão a região passa a ter espaço junto ao Governo Federal, e suas reivindicações [email protected] começariam a serem www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO ouvidas sem 23 de 46 Geografia e História de Rondônia para DPE Teoria e exercícios Prof. Rodrigo Barreto Aula 00 atravessadores ou qualquer intermediador. Além disso, posteriormente a criação desse território daria origem ao território de Rondônia, que depois passaria a ser o Estado de Rondônia. Posteriormente, em 17 de fevereiro de 1956, foi aprovada a lei que autorizava a mudança do nome do Território Federal do Guaporé para Território Federal de Rondônia (vejam que ainda não é o Estado de Rondônia, mas sim território federal). O nome do novo território era uma referência a Marechal Cândido Mariano Rondon, que contribuiu decisivamente para a integração da região amazônica ao restante do Brasil. O restante dessa história, pessoal, guardaremos para as próximas aulas e para os que adquirirem o curso! Abraços, Rodrigo Barreto 00000000000 [email protected] www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 24 de 46 Geografia e História de Rondônia para DPE Teoria e exercícios Prof. Rodrigo Barreto Aula 00 2. Questões comentadas 1. (SEJUS-RO, Funrio - Agente Educador - 2008) Com qual país o Estado de Rondônia faz fronteira? a) Venezuela. b) Chile. c) Uruguai. d) Paraguai. e) Bolívia. 00000000000 [email protected] www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 25 de 46 Geografia e História de Rondônia para DPE Teoria e exercícios Prof. Rodrigo Barreto Aula 00 Pelo mapa e também diante de tudo o que conversamos, vemos que é a Bolívia, que faz fronteira com Rondônia. Letra e. 2) (IDARON-RO - Funcab - Fiscal de Defesa Sanitária - 2008) “Nas palavras e atos do passado jaz oculto um tesouro que o homem pode utilizar para fortalecer e elevar o seu próprio caráter. O estudo do passado não deve se limitar a um mero conhecimento da história, mas deve, através da aplicação desse conhecimento, procurar dar atualidade ao passado.” (I Ching, livro-base milenar chinesa). Procurando “dar atualidade ao mapa” (abaixo), Portugal e Espanha ao “partilharem” o Novo Mundo entre ambas as Coroas, celebraram o Tratado de Tordesilhas (1494). Conforme o acordo, coube a Portugal as terras situadas a leste daquela linha imaginária e à Espanha, as situadas além dela. Até que, com a União Ibérica (1580 - 1640), os bandeirantes chegaram às terras que hoje formam Rondônia. 00000000000 A importância da região Amazônica tornava-se cada vez maior, pois a facilidade de penetração no território, por meio de seus rios, permitia a ligação com as colônias espanholas. Era necessário, no entanto, evitar que a região ficasse aberta aos estrangeiros. [email protected] www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 26 de 46 Geografia e História de Rondônia para DPE Teoria e exercícios Prof. Rodrigo Barreto Aula 00 Assinale a alternativa correta: 00000000000 a) o governo da União Ibérica (1621) criou o estado do Maranhão e Grão-Pará para inibir a ação de estrangeiros; [email protected] www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 27 de 46 Geografia e História de Rondônia para DPE Teoria e exercícios Prof. Rodrigo Barreto Aula 00 b) o novo governo unificado criou, em 1621, o estado do Grão-Pará para garantir a posse dessas terras; c) para evitar a presença estrangeira na região, a União Ibérica, em1621, criou o estado do Maranhão; d) como forma de repelir a presença estrangeira na região, o novo governo criou, em 1621, o estado de Grão-Pará e Amazonas; e) com o objetivo de evitar a ação de piratas estrangeiros na Amazônia, em 1621, o governo da União Ibérica criou os estados do Amazonas e Maranhão. A fundação do Estado do Grão-Pará e Maranhão ocorreu, em 31 de julho de 1751, transferindo a capital para Belém. Em 1753, o novo estado foi dividido em quatro capitanias: Capitania do GrãoPará, Capitania do São José do Rio Negro, Capitania do Maranhão e Capitania do Piauí. Cada um com seu governador que continuava submetido ao Governador-Geral e Capitão-Geral do Estado do GrãoPará e Maranhão. Essa quatro capitanias, em 1772, formara dois 00000000000 estados que compunham o Estado do Grão-Pará e Maranhão, o primeiro estado foi composto pela Capitania do Grão-Pará e Capitania do São José do RIo Negro, com a capital em Belém; e o segundo estado foi composto pela Capitania do Maranhão e Capitania do Piauí, com capital em São Luís. [email protected] www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 28 de 46 Geografia e História de Rondônia para DPE Teoria e exercícios Prof. Rodrigo Barreto Aula 00 A ideia da criação desse Estado era justamente impedir a ocupação estrangeira, resguardando o território. Nesse sentido, eram estratégias importantes da Coroa portuguesa a construção de fortes, as missões indígenas, as bandeiras, enfim, tudo aquilo que fosse formas de povoamento e de proteção. A criação do estado do Maranhão e Grão-Pará é assim justificada. Letra a. 3) (SESAU-RO - Funcab - Assistente Administrativo - 2009) A ocupação portuguesa na Amazônia teve início em 1616 com a fundação do Forte do Presépio. No entanto, os primeiros núcleos de povoamento em terras que seriam o futuro Estado de Rondônia se deram: a) pela colaboração dos indígenas da região; b) devido ao fácil acesso pelos rios da região; c) através das missões religiosas dos séculos XVII e XVIII; d) com o empenho dos espanhóis em colonizar a região; 00000000000 e) pelo declínio da resistência indígena. O Forte do Presépio, localizado às margens da baia do Guajará, marca o início da colonização da atual área do Pará e também a colonização da Amazônia. Entretanto, devemos marcar duas situações fundamentais na colonização do atual Estado de [email protected] www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 29 de 46 Geografia e História de Rondônia para DPE Teoria e exercícios Prof. Rodrigo Barreto Aula 00 Rondônia: as missões religiosas e as bandeiras. As missões religiosas na Amazônia pretendiam catequizar os índios da região e ampliar a presença de Portugal e da Igreja. Letra c. 4) (SEJUS-RO - Funrio - Agente Educador - 2008) O primeiro núcleo colonial português na região da Amazônia se estabeleceu no século: a) XIV. b) XV. c) XVII. d) XX. e) XXI. A colonização portuguesa na Amazônia começa no século XVII. Nesse período, a ocupação portuguesa foi lenta, uma vez que existiam poucas pessoas no reino de Portugal para vir ao Brasil e 00000000000 muito menos para ir à Amazônia. No século XVII, começou a ser ocupada o território do Amazonas. Holandeses, ingleses e franceses disputaram as terras invadindo a explorando o delta do rio comercializando com os nativos, como se fossem donos da região. [email protected] www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 30 de 46 Geografia e História de Rondônia para DPE Teoria e exercícios Prof. Rodrigo Barreto Aula 00 Em 1616, Francisco Caldeira Castelo Branco comandou uma expedição, expulsou os franceses do Maranhão e avançou para o norte, fundando o Forte do Presépio que se tornou o núcleo de origem da povoação de Belém e base de operações dos portugueses contra os estrangeiros. Letra c. 5) (SEJUS-RO - Funrio - Agente Educador – 2008 - adaptada) Quem foi o presidente da república que sancionou a lei que criou legalmente o Território Federal de Rondônia? a) Getúlio Vargas. b) Fernando Henrique Cardoso. c) Juscelino Kubistchek d) João Baptista Figueiredo. e) Jânio Quadros. 00000000000 Quem sancionou a lei que mudou o nome do Território Federal de Guaporé para Rondônia foi Juscelino Kubistchek. Letra c. 6) (SEJUS-RO - Funrio - Agente Educador - 2008) Com relação à ocupação da região amazônica, é correto afirmar que a década e o principal motivo das preocupações do [email protected] www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 31 de 46 Geografia e História de Rondônia para DPE Teoria e exercícios Prof. Rodrigo Barreto Aula 00 governo brasileiro terem se agravado foram, respectivamente: a) 1930, pois houve uma queda na exportação da borracha, importante produto da região. b) 1960, pela renúncia de Jânio Quadros e as repercussões na política nacional. c) 1970, em função de uma possível invasão americana e receio de uma guerra civil. d) 1980, pela criação do Estado de Rondônia e a manutenção das áreas fronteiriças. e) 1990, em função da elevação da taxa de juros que afetou as exportações. Em 1930, ocorria uma vertiginosa queda do primeiro ciclo da borracha. Isso trouxe preocupações para o governo brasileiro, uma vez que esse era o principal produto da região e motivo para o 00000000000 desenvolvimento e ocupação dela. Letra a. 7) (FUNCAB – 2010 – Procurador – Autárquico) Porto Velho nasceu em 1907, como “porto velho dos militares”, referência a uma guarnição que acampara no local em uma das guerras que ocorreram durante a segunda metade do [email protected] www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 32 de 46 Geografia e História de Rondônia para DPE Teoria e exercícios Prof. Rodrigo Barreto Aula 00 século XIX, entre as nações do continente. Mais tarde, a região passou a ser usada para descarregar material para construção da estrada de ferro Madeira-Mamoré. O conflito continental a que o texto faz referência foi: a) Guerra do Pacífico. b) Guerra do Paraguai. c) Guerra do Chaco. d) Guerra da Cisplatina. e) Guerra dos Farrapos. As dificuldades de construção e operação de um porto fluvial, em frente às pedras da cachoeira de Santo Antônio, fizeram com que construtores e armadores utilizassem um porto próximo. Era chamado por alguns de "porto velho dos militares" fazendo referência a um ponto de apoio e estratégico deixado pelo exército brasileiro durante a Guerra do Paraguai. Posteriormente, esse nome 00000000000 daria origem ao nome da cidade de Porto Velho. Letra b. 8) (FUNCAB – 2010 – DER-RO/Analista de Sistemas) É possível detectar algumas fases bem definidas na história da ocupação humana na Amazônia Brasileira. Após um longo período pré-histórico, [email protected] que se desenvolveu www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO por alguns 33 de 46 Geografia e História de Rondônia para DPE Teoria e exercícios Prof. Rodrigo Barreto Aula 00 milênios – envolvendo grupos étnicos e linguísticos vindos por rotas complexas – sucederam-se três modelos históricos de apropriação e utilização dos espaços regionais. Em relação ao estado de Rondônia, a sequência correta é: a) extração de madeiras nobres / extração da borracha / garimpos em floramentos cristalinos e extração de diamantes. b) exploração do ouro e diamantes / extração de madeiras / implantação de núcleos de povoamento. c) exploração de pedras preciosas / extração da borracha / implantação de núcleos de colonização. d) coleta de drogas do sertão / exploração de ouro e diamantes / abertura de rodovias de penetração. e) exploração do ouro e diamantes / extração da borracha / implantação de agrovilas ao longo das rodovias de 00000000000 penetração. A primeira fase econômica diz respeito à exploração mineradora do século XVII e XVIII. Posteriormente, temos os dois ciclos da borracha e, mais recentemente, surgem as agrovilas em razão da agropecuária. Letra e. [email protected] www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 34 de 46 Geografia e História de Rondônia para DPE Teoria e exercícios Prof. Rodrigo Barreto Aula 00 9) (Funcab – 2010 – DER-RO - Analista de Sistemas) O início da exploração da borracha amazônica foi próspero, mas a bonança durou pouco. Em 1912, a produção atingia o pico de 42 mil toneladas. A borracha representava 40% de todas as exportações nacionais. Em um segundo momento, entre 1942 e 1945, a borracha teve uma sobrevida que não foi com a mesma pujança do início do século, e logo voltou a perder em expressão no cenário econômico nacional. Nas duas fases mais expressivas da produção, um fator apontado abaixo pode ser considerado como responsável pelo declínio da borracha brasileira: a) falta de crédito à extração e ao beneficiamento do látex. b) precariedade da mão de obra usada pelos seringueiros. c) dificuldade para escoar a produção até o porto de Belém. d) concorrência da borracha produzida pelos asiáticos. 00000000000 e) população indígena dificultava o acesso aos seringais. No início do século XX, o mercado asiático se tornou o principal produtor de borracha no mundo, o que fez com que a produção brasileira entrasse em declínio. Letra d. [email protected] www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 35 de 46 Geografia e História de Rondônia para DPE Teoria e exercícios Prof. Rodrigo Barreto Aula 00 10) (FCC – 2010 – TCE-RO – Auditor) Considere o seguinte texto que apresenta o compromisso do governo brasileiro para a construção da ferrovia Madeira-Mamoré: Artigo VII Os Estados Unidos do Brasil obrigam-se a construir em território brasileiro, por si ou por empresa particular, uma ferrovia desde o porto de Santo Antônio, no rio Madeira, até Guajará-Mirim, no Mamoré, com um ramal que, passando por Vila-Murtinho ou em outro ponto próximo (Estado de MatoGrosso), chegue a Villa-Bella (Bolívia), na confluência do Beni e do Mamoré. Dessa ferrovia, que o Brasil se esforçará por concluir no prazo de quatro anos, usarão ambos os países com direito às mesmas franquezas e tarifas. (http://www2.mre.gov.br/dai/b_boli_11_927.htm) O artigo foi retirado do Tratado de: a) Santo Ildefonso, de 1894. 00000000000 b) Petrópolis, de 1915. c) Badajoz, de 1907. d) Petrópolis, de 1903. [email protected] www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 36 de 46 Geografia e História de Rondônia para DPE Teoria e exercícios Prof. Rodrigo Barreto Aula 00 e) Santo Ildefonso, de 1905. O tratado que garante a construção da Estrada é o de Petrópolis. A questão se torna, portanto, saber qual foi o ano de assinatura do tratado. Então, decorem: 1903. 3. Lista de questões 1. (SEJUS-RO, Funrio - Agente Educador - 2008) Com qual país o Estado de Rondônia faz fronteira? a) Venezuela. b) Chile. c) Uruguai. d) Paraguai. e) Bolívia. 00000000000 2) (IDARON-RO - Funcab - Fiscal de Defesa Sanitária - 2008) “Nas palavras e atos do passado jaz oculto um tesouro que o homem pode utilizar para fortalecer e elevar o seu próprio caráter. O estudo do passado não deve se limitar a um mero [email protected] www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 37 de 46 Geografia e História de Rondônia para DPE Teoria e exercícios Prof. Rodrigo Barreto Aula 00 conhecimento da história, mas deve, através da aplicação desse conhecimento, procurar dar atualidade ao passado.” (I Ching, livro-base milenar chinesa). Procurando “dar atualidade ao mapa” (abaixo), Portugal e Espanha ao “partilharem” o Novo Mundo entre ambas as Coroas, celebraram o Tratado de Tordesilhas (1494). Conforme o acordo, coube a Portugal as terras situadas a leste daquela linha imaginária e à Espanha, as situadas além dela. Até que, com a União Ibérica (1580 - 1640), os bandeirantes chegaram às terras que hoje formam Rondônia. A importância da região Amazônica tornava-se cada vez maior, pois a facilidade de penetração no território, por meio de seus rios, permitia a ligação com as colônias espanholas. Era necessário, no entanto, evitar que a região ficasse aberta aos estrangeiros. Assinale a alternativa correta: 00000000000 [email protected] www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 38 de 46 Geografia e História de Rondônia para DPE Teoria e exercícios Prof. Rodrigo Barreto Aula 00 a) o governo da União Ibérica (1621) criou o estado do Maranhão e Grão-Pará para inibir a ação de estrangeiros; b) o novo governo unificado criou, em 1621, o estado do Grão-Pará para garantir a posse dessas terras; c) para evitar a presença estrangeira na região, a União Ibérica, em1621, criou o estado do Maranhão; 00000000000 d) como forma de repelir a presença estrangeira na região, o novo governo criou, em 1621, o estado de Grão-Pará e Amazonas; [email protected] www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 39 de 46 Geografia e História de Rondônia para DPE Teoria e exercícios Prof. Rodrigo Barreto Aula 00 e) com o objetivo de evitar a ação de piratas estrangeiros na Amazônia, em 1621, o governo da União Ibérica criou os estados do Amazonas e Maranhão. 3) (SESAU-RO, Funcab - Assistente Administrativo - 2009) A ocupação portuguesa na Amazônia teve início em 1616 com a fundação do Forte do Presépio. No entanto, os primeiros núcleos de povoamento em terras que seriam o futuro Estado de Rondônia se deram: a) pela colaboração dos indígenas da região; b) devido ao fácil acesso pelos rios da região; c) através das missões religiosas dos séculos XVII e XVIII; d) com o empenho dos espanhóis em colonizar a região; e) pelo declínio da resistência indígena. 4) (SEJUS-RO, Funrio - Agente Educador - 2008) O primeiro 00000000000 núcleo colonial português na região da Amazônia estabeleceu no século: a) XIV. b) XV. [email protected] www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 40 de 46 se Geografia e História de Rondônia para DPE Teoria e exercícios Prof. Rodrigo Barreto Aula 00 c) XVII. d) XX. e) XXI. 5) (SEJUS-RO, Funrio - Agente Educador – 2008 - adaptada) Quem foi o presidente da república que sancionou a lei que criou legalmente o Território Federal de Rondônia? a) Getúlio Vargas. b) Fernando Henrique Cardoso. c) Juscelino Kubistchek. d) João Baptista Figueiredo. e) Jânio Quadros. 6) (SEJUS-RO, Funrio - Agente Educador - 2008) Com 00000000000 relação à ocupação da região amazônica, é correto afirmar que a década e o principal motivo das preocupações do governo brasileiro terem se agravado foram, respectivamente: [email protected] www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 41 de 46 Geografia e História de Rondônia para DPE Teoria e exercícios Prof. Rodrigo Barreto Aula 00 a) 1930, pois houve uma queda na exportação da borracha, importante produto da região. b) 1960, pela renúncia de Jânio Quadros e as repercussões na política nacional. c) 1970, em função de uma possível invasão americana e receio de uma guerra civil. d) 1980, pela criação do Estado de Rondônia e a manutenção das áreas fronteiriças. e) 1990, em função da elevação da taxa de juros que afetou as exportações. 7) (FUNCAB – 2010 – Procurador – Autárquico) Porto Velho nasceu em 1907, como “porto velho dos militares”, referência a uma guarnição que acampara no local em uma das guerras que ocorreram durante a segunda metade do século XIX, entre as nações do continente. Mais tarde, a região passou a ser usada para descarregar material para 00000000000 construção da estrada de ferro Madeira-Mamoré. O conflito continental a que o texto faz referência foi: a) Guerra do Pacífico. b) Guerra do Paraguai. [email protected] www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 42 de 46 Geografia e História de Rondônia para DPE Teoria e exercícios Prof. Rodrigo Barreto Aula 00 c) Guerra do Chaco. d) Guerra da Cisplatina. e) Guerra dos Farrapos. 8) (FUNCAB – 2010 – DER-RO/Analista de Sistemas) É possível detectar algumas fases bem definidas na história da ocupação humana na Amazônia Brasileira. Após um longo período pré-histórico, que se desenvolveu por alguns milênios – envolvendo grupos étnicos e linguísticos vindos por rotas complexas – sucederam-se três modelos históricos de apropriação e utilização dos espaços regionais. Em relação ao estado de Rondônia, a sequência correta é: a) extração de madeiras nobres / extração da borracha / garimpos em floramentos cristalinos e extração de diamantes. 00000000000 b) exploração do ouro e diamantes / extração de madeiras / implantação de núcleos de povoamento. c) exploração de pedras preciosas / extração da borracha / implantação de núcleos de colonização. [email protected] www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 43 de 46 Geografia e História de Rondônia para DPE Teoria e exercícios Prof. Rodrigo Barreto Aula 00 d) coleta de drogas do sertão / exploração de ouro e diamantes / abertura de rodovias de penetração. e) exploração do ouro e diamantes / extração da borracha / implantação de agrovilas ao longo das rodovias de penetração. 9) FUNCAB – 2010 – DER-RO/Analista de Sistemas)O início da exploração da borracha amazônica foi próspero, mas a bonança durou pouco. Em 1912, a produção atingia o pico de 42 mil toneladas. A borracha representava 40% de todas as exportações nacionais. Em um segundo momento, entre 1942 e 1945, a borracha teve uma sobrevida que não foi com a mesma pujança do início do século, e logo voltou a perder em expressão no cenário econômico nacional. Nas duas fases mais expressivas da produção, um fator apontado abaixo pode ser considerado como responsável pelo declínio da borracha brasileira: a) falta de crédito à extração e ao beneficiamento do látex. 00000000000 b) precariedade da mão de obra usada pelos seringueiros. c) dificuldade para escoar a produção até o porto de Belém. d) concorrência da borracha produzida pelos asiáticos. [email protected] www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 44 de 46 Geografia e História de Rondônia para DPE Teoria e exercícios Prof. Rodrigo Barreto Aula 00 e) população indígena dificultava o acesso aos seringais. 10) (FCC – 2010 – TCE-RO – Auditor) Considere o seguinte texto que apresenta o compromisso do governo brasileiro para a construção da ferrovia Madeira-Mamoré: Artigo VII Os Estados Unidos do Brasil obrigam-se a construir em território brasileiro, por si ou por empresa particular, uma ferrovia desde o porto de Santo Antônio, no rio Madeira, até Guajará-Mirim, no Mamoré, com um ramal que, passando por Vila-Murtinho ou em outro ponto próximo (Estado de MatoGrosso), chegue a Villa-Bella (Bolívia), na confluência do Beni e do Mamoré. Dessa ferrovia, que o Brasil se esforçará por concluir no prazo de quatro anos, usarão ambos os países com direito às mesmas franquezas e tarifas. (http://www2.mre.gov.br/dai/b_boli_11_927.htm) O artigo foi retirado do Tratado de: 00000000000 a) Santo Ildefonso, de 1894. b) Petrópolis, de 1915. c) Badajoz, de 1907. [email protected] www.estrategiaconcursos.com.br 00000000000 - DEMO 45 de 46 Geografia e História de Rondônia para DPE Teoria e exercícios Prof. Rodrigo Barreto Aula 00 d) Petrópolis, de 1903. e) Santo Ildefonso, de 1905. 4. Gabarito 1-E 2-A 3-C 4-C 5–A 6–A 7–B 8–E 9-D 10 – D www.estrategiaconcursos.com.br 46 de 46 00000000000 [email protected] 00000000000 - DEMO