OL CHECK DENGUE NS1 [EXPLICAÇÃO DO TESTE] A dengue é a mais importante arbovirose que afeta o homem, constituindo um sério problema de saúde pública no mundo, especialmente em países tropicais onde as condições do meio ambiente favorecem a proliferação dos seus vetores, os mosquitos do gênero Aedes e atualmente, quase metade da população mundial vive em áreas de risco para a doença. Existem quatro sorotipos distintos conhecidos de dengue (vírus dengue 1, 2, 3 e 4). Em crianças, em geral a infecção é subclínica ou causa uma doença febril autolimitada. No entanto, se o paciente for infectado duas vezes com um sorotipo diferente é mais provável que ocorra uma doença mais severa, dengue hemorrágica ou síndrome de choque da dengue. Tendo conhecimento da urgência na melhoria da vigilância epidemiológica da dengue e das deficiências do diagnóstico laboratorial dessa doença no mundo é que se desenvolveu um teste rápido baseado na proteína NS1. NS1 é uma glicoproteína altamente conservada que está presente em altas concentrações no soro dos pacientes infectados por dengue durante o estágio inicial da doença. O antígeno NS1 é encontrado a partir do primeiro dia e pode permanecer até 9 dias depois do estabelecimento da febre em amostras de dengue primária ou secundária em pacientes infectados. [USO PRETENDIDO] O OL Check Dengue NS1 é um teste rápido imunocromatográfico in vitro, em uma única etapa desenvolvido para detectar o antígeno NS1 do vírus da dengue em soro, plasma ou sangue total por punção digital ou por punção venosa para diagnóstico precoce da infecção de dengue. Este dispositivo de teste contém uma membrana em tira, que é pré-revestida com anti-dengue NS1 capturada nas regiões das bandas do teste. O conjugado ouro coloidal NS1-Ag antidengue e o soro, plasma ou sangue total por punção digital ou por punção venosa se movem ao longo da membrana cromatograficamente para região do teste (T) e forma uma linha visível assim que o complexo de partículas de ouro antígenoanticorpo se forma. O teste destina-se a uso profissional para auxiliar no diagnóstico de dengue. Este teste OL Check Dengue NS1 fornece apenas um resultado preliminar do teste. No entanto, o isolamento do vírus, a detecção do antígeno em tecidos fixados, RT-PCR e testes sorológicos como o teste de inibição de hemaglutinação ou diagnóstico alternativo mais específico, podem ser utilizados de modo a obter a confirmação de uma infecção pelo vírus da dengue. [PRINCÍPIO] A janela do teste OL Check Dengue NS1 contém duas linhas pré-revestidas "T" (Linha teste) e "C" (Linha controle). As duas linhas, a de teste e a linha controle na janela de resultados não são visíveis antes de aplicar a amostra. A linha controle é utilizada para o controle do procedimento e deve sempre ser visível se o procedimento for realizado corretamente. O teste OL Check Dengue NS1 pode identificar o antígeno NS1do vírus da dengue no soro, plasma ou sangue total por punção digital ou por punção venosa com alto grau de sensibilidade e especificidade. A linha controle sempre deve aparecer se o procedimento do teste for realizado adequadamente e os reagentes da Linha controle estiverem funcionando corretamente. [MATERIAIS FORNECIDOS] O kit do teste OL Check Dengue NS1 contém os seguintes itens para realizar o ensaio: -Dispositivo OL Check Dengue NS1 -Instruções de uso Os seguintes acessórios podem ser fornecidos (opcional) - Lancetas automáticas estéreis - Dispositivo de coleta de amostra - Curativo adesivo [ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DO KIT] O kit OL Check Dengue NS1 pode ser estocado a temperatura ambiente até 30ºC. O teste é sensível à umidade e também ao calor. Realizar o teste imediatamente após retirar o dispositivo do envelope de alumínio. Não utilizar além do prazo de validade. [ C O L E TA E A R M A Z E N A M E N T O D A S AMOSTRAS] Sangue Total Sangue Total por punção digital (opcional) Limpe o dedo da pessoa a ser testada. Espere até secar completamente ou seque com um pedaço de gaze estéril, usando uma lanceta estéril, faça uma punção na pele ligeiramente fora do centro da ponta do dedo. Segure o dedo para baixo e aplique uma leve pressão ao lado do ponto de punção. Evitar apertar o dedo para fazê-lo sangrar. Pegue o dispositivo de coleta de amostra, coloque a extremidade sobre a gota de sangue e faça com que seja preenchida com 100µL de sangue. As amostras devem estar à temperatura ambiente (2ºC -30ºC) antes do uso. NOTA: Se o dispositivo de coleta de amostra cair ou entrar em contato com qualquer outra superfície, descarte-o em um recipiente para resíduos de risco biológico. Pegue outro dispositivo para coleta da amostra de sangue. Material necessário: Lanceta Estéril e Dispositivo de coleta de amostra. Sangue total por punção venosa Coletar o sangue total utilizando tubo de coleta (contendo EDTA, citrato ou heparina) por venipunção. Se as amostras de sangue total não forem testadas imediatamente, devem ser refrigeradas entre 2ºC e 8ºC e devem ser usadas no prazo de 3 dias. Para um período superior a 3 dias, recomenda-se o congelamento das amostras. As amostras devem estar na temperatura ambiente (2ºC30ºC) antes do uso. O uso do sangue após 3 dias pode causar reação não especifica. Plasma Coletar o sangue total dentro do tubo de coleta (contendo anticoagulantes tais como heparina, EDTA e citrato de sódio) por venipunção e a seguir centrifugar o sangue para retirar a amostra de plasma. Soro Coletar o sangue total no tubo de coleta (NÃO deve conter nenhum tipo de anticoagulantes como heparina, EDTA e citrato de sódio) por venopunção, deixar em repouso durante 30 minutos para coagulação do sangue e a seguir centrifugar o sangue para obter a amostra de soro do sobrenadante. Se as amostras de soro ou plasma não forem testadas imediatamente, devem ser refrigeradas entre 2ºC e 8ºC, para períodos de estocagem acima de duas semanas, recomendase o congelamento. As amostras devem estar em temperatura ambiente (2ºC-30ºC) antes do uso. As amostras de plasma ou soro contendo precipitados podem gerar resultados inconsistentes. Tais amostras devem ser clarificadas antes do ensaio. [PRECAUÇÕES] -Anticoagulantes como heparina, EDTA e citrato não afetam o resultado. Interferentes relevantes conhecidos como amostras hemolíticas, fator reumatóide, amostras ictéricas, hemolisadas e lipêmicas podem prejudicar os resultados do teste. -Use separadamente os testes e dispositivos de coleta para cada amostra ou poderá haver uma contaminação. -Produto exclusivo para uso em diagnóstico in vitro. -Não comer ou fumar ao manipular as amostras. -Utilizar luvas protetoras ao manipular as amostras. Lavar muito bem as mãos após o teste. -Evitar respingos ou formação de aerossóis. -Limpar os respingos totalmente utilizando um desinfetante apropriado. -Descontaminar e descartar todas as amostras, kits reagentes e materiais contaminados como resíduos potencialmente contaminantes em recipiente apropriado para esta finalidade. -Não utilizar o kit reagente se a embalagem estiver danificada ou o selo violado. [PROCEDIMENTO DO TESTE] 1-Remova o dispositivo do teste do sachê de alumínio e coloque em uma superfície plana e seca. 2-Adicionar 100uL de soro, plasma ou sangue total no poço de amostra. 3-Assim que o teste começar a funcionar, se observará uma coloração púrpura se movendo ao longo da janela de resultados no centro do dispositivo do teste. ESPERAR 100μl 20 MINUTOS 4-Um resultado positivo não irá se alterar uma vez que tenha sido estabelecido em 20 minutos. No entanto, de modo a impedir qualquer resultado incorreto, o resultado do teste não deve ser lido após 20 minutos. [VALORES ESPERADOS] Espera-se que o NS1 seja detectado um dia após o inicio da febre e que o mesmo persista até 9 dias tanto na infecção de dengue primária como na infecção de dengue secundária, mas, se forem produzidos anticorpos anti-NS1, a detecção de NS1 é inibida. [INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS] [CARACTERÍSTICAS DE DESEMPENHO] C T NS1 S C T NS1 S C T NS1 S C NS1 T S Resultado Negativo-A presença de apenas uma linha colorida dentro da janela na banda "C" (Linha controle) indica um resultado negativo. Resultado Positivo - A presença de duas bandas coloridas ("T" e "C") dentro da janela de resultado, não importando qual aparecer primeiro, indica um resultado positivo. Resultado Inválido - Se nenhuma linha colorida for visível dentro da janela de resultados tanto na banda "C" como na banda "T" após a realização do teste o resultado é c o n s i d e r a d o i n v á l i d o. A s instruções de uso podem não ter sido seguidas corretamente ou o teste pode ter se deteriorado. Recomenda-se que a amostra seja testada novamente utilizando um novo dispositivo de teste. Obs: Qualquer intensidade da linha positivo. é considerado [CONTROLE DE QUALIDADE] A linha controle é um controle interno dos reagentes e procedimentos. Ela será exibida se o teste for realizado corretamente e os reagentes forem reativos. A ausência da linha controle pode indicar que o volume da amostra foi insuficiente ou o dispositivo de teste está fora da validade ou fora do padrão de qualidade. [LIMITAÇÕES DO TESTE] 1) Um resultado negativo pode ocorrer se a quantidade de antígeno NS1 presente na amostra estiver abaixo do limite de detecção do teste ou os antígenos detectados não estiverem presentes durante o estágio da doença quando a amostra for coletada. 2) Um resultado negativo não pode excluir uma infecção recente. A presença do antígeno NS1 significa reatividade para uma infecção inicial de dengue. Como em todos os testes de diagnóstico todos os resultados devem ser considerados em conjunto com outras informações clínicas disponíveis ao médico. 3) A reatividade sorológica cruzada entre grupo Flavivírus (vírus da dengue. encefalite de St. Louis, encefalite japonesa, febre West Nile e vírus de febre amarela) é comum em diagnósticos sorológicos, porém não há relatos de casos com teste OL Check Dengue NS1. O teste OL Check Dengue NS1 possui sensibilidade de 92,8% e especificidade de 98,4% quando comparados com RT-PCR. [REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS] 1.Alcon S. Talmin A, Debrynne M, Fakonar A, Deuel V. Falmand M. 2002. Enzyme-linked immunosorbent assay specific to dengue virus type 1 non structural preotein Ns1 reveals circulation of the antigen in the antigen in the blood during acutephase of disease inpatients experiencing primary or secondary infection J.Clin. Microbiol. 40:376-381. 2. BUCHY P, Yokisan S, peeling RW, Hunsperger E. Laboratory testsfor the diagnosis of dengue virus infection. Report of the Scientific Group meeting on Dengue: 2006 Oct 1-5; Genova: Word Health Organization; 2007.p.35-49. 3.Dengue haemorrhagic fever: Diagnosis, treatment e control. WHO 2nd Edition 1997. 4. Jan Groen et al. Evaluation of six immunoassys for dectection of dengue virus especific immunoglobulin M and G antibodies. 5.GUBLER DJ, Sather G. Laboratory diagnosis of sangue and dengue hemorrhagic fever. Proceeedings of the internationak Symposium on Yellow Fover and Dengue: 1988; Rio de Janeiro, Brasil. 6.HOLMES EC.The evolutionary biology of sengue vírus. Novartis Found Sump. 2206;277:177-87. 7.Pryor MJ, Wright PJ. The effects of site-directed mutagenesis on the dimerization and secretion of the Ns1 proteins specified by dengue virus. Virology 1992, 194: 768-80. 8.Richard M.Knney et al. Construction of infectious cDNA clones for Dengue 2 virus: strain 16681 e its attenuated vaccine derivative, strain PDK-53. Viriol 230, p300-308, 1997. 9.Shuenn-Jue L Wu et al. Comparison of two rapid diagnostic assays for detection of immunoglobulin M antibodles to dengue virus. clin. Diagn. Lab. Immunol. Vol 7 (1) p 106-110, 2000. 10. Shuenn-Jue L. Wu et al. Comparison of two rapid diagnostic assays for detection of immunogloulin M antibodies to dengue virus. Clin . Diagn. Lab Immunol Vol 6(4) p 555-5557, 1999. 11.MACKENZIE JS, Gubler DJ, Petersen LR. Emerging Flaviviruses: the spread and resurgence of japonese encephalitis, west Nile and dengue viruses. Nat med. 2004 Dec;10 (12suppl): S98-109. 12.ROTHMAN AL, Ennis FA. Immunopathogenesis of dengue hemorrhagic fever: Virology. 1999;257:1-6. 13.WHO (world Health Organization). Dengue haemorrhagic fever: diagnosis, treatment, prevetion and control. 2 ed. Geneva: World Health Organization). Dengue haemorrhagic fever: diagnosis, treatment, prevention and control. 2 ed Geneva: World Health Organization: 1997. 14.WHO (World Health Organization). Report of the Scientific Working Group meeting on Dengue; 2006 Oct 1-5; Geneva. Switzerland. Geneva: World Health Orgazation; 2007. Fabricado por: ORANGELIFE COMERCIO E INDUSTRIA LTDA Estrada dos Bandeirantes, 11.742, Parte - Vargem Pequena CEP: 22783-111 Rio de Janeiro - RJ/Brasil www.orangelife.com.br Uso exclusivo para diagnóstico "in vitro" Reg. Anvisa: 80535240039 Resp. Técnico: Margela Marconcine CRF/RJ 14579 POTENCIALMENTE INFECTANTE, CONSERVAR A TEMPERATURA 2ºC A 30ºC. SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO CLIENTE: Quaisquer dúvidas técnicas no manuseio ou procedimento do kit, contatar nossa Assessoria Cientifica. Contato: (21) 3251-0696/ (21) 99149-7404 [email protected] última revisão: 1601V05