O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito em laboratórios, a partir

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Indice
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Agente causador
Ciclo Biológico
Modos de Contaminação
Sintomas
Modos de Prevenção
Métodos Terapêuticos
Dados Epidemiológicos
Estatísticas da Epidemia
Perguntas ao Especialista
Campanhas
Diagnóstico
Bibliografia
Tipo de vírus
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Em 1983, o HIV-1 foi isolado de pacientes com AIDS
pelos pesquisadores Luc Montaigner, na França, e
Robert Gallo, nos EUA, recebendo os nomes de LAV
(Lymphadenopathy Associated Virus ou Virus
Associado à Linfadenopatia) e HTLV-III (Human TLymphotrophic Virus ou Vírus T-Linfotrópico
Humano tipo lll) respectivamente nos dois países.
Em 1986, foi identificado um segundo agente
etiológico, também retrovírus, com características
semelhantes ao HIV-1, denominado HIV-2. Nesse
mesmo ano, um comitê internacional recomendou o
termo HIV (Human Immunodeficiency Virus ou Vírus
da Imunodeficiência Humana) para denominá-lo,
reconhecendo-o como capaz de infectar seres
humanos.
O HIV é um retrovírus com genoma RNA, da Família
Retroviridae (retrovírus) e subfamília Lentivirinae.
Pertence ao grupo dos retrovírus citopáticos e nãooncogênicos que necessitam, para multiplicar-se,
de uma enzima denominada transcriptase reversa,
responsável pela transcrição do RNA viral para uma
cópia DNA, que pode, então, integrar-se ao genoma
do hospedeiro.
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Embora não se saiba ao certo qual a origem do HIV-1 e 2 , sabe-se que uma
grande família de retrovírus relacionados a eles está presente em primatas
não-humanos, na África sub-Sahariana. Todos os membros desta família de
retrovírus possuem estrutura genômica semelhante, apresentando homologia
em torno de 50%. Além disso, todos têm a capacidade de infectar linfócitos
através do receptor CD4. Aparentemente, o HIV-1 e o HIV-2 passaram a
infectar o homem há poucas décadas; alguns trabalhos científicos recentes
sugerem que isso tenha ocorrido entre os anos 40 e 50. Numerosos retrovírus
de primatas não-humanos encontrados na África têm apresentado grande
similaridade com o HIV-1 e com o HIV-2. O vírus da imunodeficiência símia
(SIV), que infecta uma subespécie de chimpanzés africanos, é 98% similar ao
HIV-1, sugerindo que ambos evoluíram de uma origem comum. Por esses fatos,
supõe-se que o HIV tenha origem africana. Ademais, diversos estudos
sorológicos realizados na África, utilizando amostras de soro armazenadas
desde as décadas de 50 e 60, reforçam essa hipótese.
O HIV é bastante lábil no meio externo, sendo inativado por uma variedade de
agentes físicos (calor) e químicos (hipoclorito de sódio, glutaraldeído). Em
condições experimentais controladas, as partículas virais intracelulares
parecem sobreviver no meio externo por até, no máximo, um dia, enquanto
que partículas virais livres podem sobreviver por 15 dias, à temperatura
ambiente, ou até 11 dias, a 37ºC.
Recentemente, têm sido descritas, ainda, variantes genômicas (subtipos),
tanto de HIV-1 quanto de HIV-2, em pacientes infectados procedentes de
diferentes regiões geográficas. Classificam-se, assim, os isolados de HIV-1 em
dois grupos, M (major) e O (outlier), com variabilidade genética de até 30%. No
grupo M, identificam-se nove subtipos (A, B, C, D, E, F, G, H e I), e no grupo O,
apenas um. Em relação ao HIV-2 descrevem-se cinco subtipos: A, B, C, D, e E.
Embora ainda não conhecida, especula-se a possibilidade de variantes virais
possuírem diferentes índices de transmissibilidade e/ou patogenicidade.
Ciclo Biológico
• O ciclo biológico, do vírus HIV, se inicia
quando um hospedeiro entra em contato por
meio dos modos de contaminação já vistos. O
vírus age no interior das principais células do
sistema imunológico, os linfócitos. Ao entrar
nessa célula, o HIV se integra ao seu código
genético. Infectadas pelo vírus, essas células
começam a funcionar com menos eficiência
até serem destruídas. Dessa forma, com o
passar do tempo, a habilidade do organismo
para combater doenças comuns diminui,
permitindo, então, o aparecimento de
doenças oportunistas.
No interior do organismo o vírus passa
pelas
seguintes etapas:
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1 - ligação de glicoproteínas virais (gp120) ao
receptor específico da superfície celular
(principalmente CD4);
2 - fusão do envelope do vírus com a membrana da
célula hospedeira;
3 - liberação do "core" do vírus para o citoplasma da
célula hospedeira;
4 - transcrição do RNA viral em DNA
complementar, dependente da enzima transcriptase
reversa;
5 - transporte do DNA complementar para o núcleo
da célula, onde pode haver integração no genoma
celular (provírus), dependente da enzima integrase,
ou permanecer em forma circular isoladamente;
6 - o provírus é reativado e produz RNA mensageiro
viral indo então para o citoplasma da célula;
7 - proteínas virais são produzidas e quebradas em
subunidades por meio das enzimas proteases;
8 - as proteínas virais produzidas regulam a síntese
de novos genomas virais e formam a estrutura
externa de outros vírus que serão liberados pela
célula hospedeira;
9 - o vírion recém-formado é liberado para o meio
circundante da célula hospedeira, podendo
permanecer no fluído extracelular ou infectar novas
células.
MODOS DE CONTAMINAÇÃO
• Transmissão Sexual -
a
transmissão por meio de relações sem
o uso de preservativo é considerada,
pela OMS, como a mais freqüente do
ponto de vista global. Os preservativos
masculinos e femininos são a única
barreira comprovadamente eficaz
contra o HIV, e o uso correto e
sistemático deste método pode reduzir
substancialmente o risco de
transmissão do HIV
• Transmissão Sangüínea -
A
transmissão por meio da transfusão de
sangue e derivados tem apresentado
importância decrescente nos países
industrializados e naqueles que
adotaram medidas de controle da
qualidade do sangue utilizado, como é
o caso do Brasil. A transmissão
sangüínea associada ao uso de drogas
injetáveis é um meio muito eficaz de
transmissão do HIV devido ao uso
compartilhado de seringas e agulhas. A
prevenção da transmissão por meio da
transfusão de sangue e derivados se
resume ao controle da qualidade do
sangue e derivados pelos Bancos de
Sangue .
• Transmissão Perinatal
-
A
transmissão perinatal ocorre devido a
exposição da criança durante a gestação,
parto ou aleitamento materno. Podendo
ocorrer na gestação devido a transfusão do
sangue materno para o feto durante as
contrações uterinas, infecção após a rotura
das membranas, contato do feto com as
secreções ou sangue infectados do trato
genital materno. A prevenção pode ocorrer
com o uso de AZT durante a gestação.
• Transmissão Ocupacional A transmissão ocupacional ocorre
quando profissionais da área da saúde
sofrem ferimentos com instrumentos
pérfuro-cortantes contaminados com
sangue ou secreções com mucosas de
pacientes portadores do HIV. Meios
eficazes de prevenir a contaminação
são a utilização sistemática das
normas de biossegurança, a
determinação dos fatores de risco
associados e na sua eliminação, e na
implantação de novas tecnologias da
instrumentação usadas na rotina de
procedimentos invasivos.
SINTOMAS
• Não se pode dizer que existam sintomas
diretamente relacionados ao vírus da Aids: na
verdade, devem-se às chamadas doenças
oportunistas – aquelas que se aproveitam do
enfraquecimento do organismo para se
instalarem, como tuberculose, pneumonia,
Sarcoma de Kasposi, etc.
Por outro lado, existem vários “sinais” do
desenvolvimento da Aids. Entre os mais
freqüentes, encontram-se: emagrecimento
com perda de mais de 10% do peso corporal;
diarréia prolongada (por mais de um mês);
febre persistente (por mais de um mês); tosse
seca e sem motivo aparente; suores
noturnos; fadiga permanente; candidíase
(sapinho) persistente, entre outros...
• A ausência de sintomas evidentes da doença
não exclui a possibilidade de haver infecção
pelo vírus HIV pois a pessoa pode estar
infectada pelo HIV e não ter desenvolvido a
doença (aids), não tendo, portanto, nenhum
sintoma da doença. A aids propriamente dita
pode levar mais de 10 anos para aparecer e
manifestar os primeiros sinais e sintomas.
• O tempo que uma pessoa infectada leva para
aparecer sintomas varia muito de pessoa
para pessoa: não existe qualquer prazo
definido. A maioria passa mais de dez anos
sem nada diferente e alguns podem até nunca
desenvolver Aids, mesmo estando infectados
pelo HIV. Lembre-se: o acompanhamento
médico adequado é um dos fatores que mais
contribui para a qualidade e o tempo de vida
Modos de prevenção
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PREVENÇÃO E CONTROLE
As principais estratégias de prevenção empregadas pelos programas de
controle envolvem: a promoção do uso de preservativos, a promoção do uso
de agulhas e seringas esterilizadas ou descartáveis, o controle do sangue e
derivados, a adoção de cuidados na exposição ocupacional a material
biológico e o manejo adequado das outras DST.
Preservativos
Os preservativos masculinos e femininos são a única barreira
comprovadamente efetiva contra o HIV, e o uso correto e consistente deste
método pode reduzir substancialmente o risco de transmissão do HIV e das
outras DST.
O uso regular de preservativos pode levar ao aperfeiçoamento na sua técnica
de utilização, reduzindo a freqüência de ruptura e escape e,
consequentemente, aumentando sua eficácia. Estudos recentes
demonstraram que o uso correto e sistemático do preservativo masculino
reduz o risco de aquisição do HIV e outras DST em até 95%.
Espermicidas
Os produtos espermicidas à base de nonoxinol-9 são capazes de inativar o HIV
e agentes de outras DST "in vitro", e poderiam ter um papel importante na
redução da transmissão sexual do HIV, se usados em associação com os
preservativos. Estudos recentes sugerem que a concentração de nonoxinol-9,
normalmente preconizada nos preservativos, seria insuficiente para inativar o
HIV, sendo que o uso de concentrações mais elevadas poderiam apresentar
toxicidade. Entretanto, a segurança e eficácia dos espermicidas atualmente
disponíveis, nas condições de uso corrente, não estão bem estabelecidas, e
mais estudos clínicos controlados são necessários para esta determinação.
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Prevenção em usuários de drogas injetáveis (UDI)
Desde 1986, ficou claro que os UDI representavam um grupo focal particularmente importante, devido ao
risco específico de ocorrência de epidemias de HIV nesta população, e ao potencial de representarem a
interface através da qual a infecção por HIV se difundiria para a população heterossexual não usuária de
drogas e consequentemente para as crianças.
A disseminação da infecção pelo HIV entre UDI em muitos países com características diferentes, levantou
importantes questões sobre a natureza do comportamento dos dependentes, e da possibilidade de
modificá-lo mediante intervenções preventivas, de modo a reduzir a transmissão do HIV.
Houve ceticismo inicial acerca da eficácia de ações educativas nessa população. O temor de que a
estratégia de redução de danos, baseadas na facilitação do acesso a equipamento estéril de injeções
pudesse levar ao aumento da população de usuários de drogas injetáveis, não se concretizou.
Há atualmente evidências suficientes para concluir que foi possível reduzir o nível epidêmico da
transmissão do HIV em locais onde programas inovadores de saúde pública foram iniciados
precocemente. Os elementos desses programas de prevenção incluem orientação educativa,
disponibilidade de testes sorológicos, facilitação de acesso aos serviços de tratamento da dependência
de drogas, acesso a equipamento estéril de injeção, além de ações que se desenvolvem na comunidade
de usuários de drogas a partir da intervenção de profissionais de saúde e/ou agente comunitários,
recrutados na própria comunidade.
Em relação às mudanças comportamentais, demonstrou-se que os UDI podem ser sensíveis às ações
preventivas e capazes de reduzir a freqüência das situações de risco. Porém, se todos os estudos
demonstram redução de risco, evidenciam, infelizmente, a persistência de níveis importantes do
comportamento de risco, mesmo nas cidades onde se obteve razoável impacto com as ações
preventivas.
Exposição ocupacional
Embora alguns tipos de exposição acidental, como o contato de sangue ou secreções com mucosas ou
pele íntegra teoricamente possam ser responsáveis por infecção pelo HIV, os seus riscos são
insignificantes quando comparados com a exposição percutânea, através de instrumentos pérfurocortantes.
Fatores como prevalência da infecção pelo HIV na população de pacientes, grau de experiência dos
profissionais de saúde no cuidado desse tipo de paciente, uso de precauções universais (luvas, óculos
de proteção, máscaras, aventais, etc.), bem como a freqüência de utilização de procedimentos invasivos,
podem também influir no risco de transmissão do HIV.
O meio mais eficiente para reduzir tanto a transmissão profissional-paciente quanto a pacienteprofissional, baseia-se na utilização sistemática das normas de biossegurança, na determinação dos
fatores de risco associados, e na sua eliminação, bem como na implantação de novas tecnologias da
instrumentação usadas na rotina de procedimentos invasivos.
Métodos Terapêuticos
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Os cientistas perceberam que o vírus da Aids tem duas enzimas
muito importantes para a sua reprodução: uma delas é a
transcriptase reversa e a outra se chama protease. As armas
químicas disponíveis para atacar o vírus da AIDS tentam bloquear a
ação destas enzimas para impedir a reprodução do vírus em duas
etapas diferentes. O AZT, o primeiro remédio ativo no combate ao
vírus HIV, nasceu exatamente para inibir a, a transcriptase reversa.
Os remédios que inibem a transcriptase reversa tentam impedir que
o Rna do vírus da AIDS se transforme em uma molécula de DNA.
Caso esses inibidores não resolvam o problema , o RNA do vírus da
AIDS vira DNA e se apossa do núcleo da célula, obrigando-a a
produzir cópias do HIV.Quando as partes começam a se juntar para
formar novos virus inteiros, entra em campo um outro remédio que
vai bloquear a enzima responsável por esse processo: a protease.
Esses remédios se chamam inibidores de protease, e agem no último
estágio da formação do HIV. O doutor chinês David Ho e equipe
descobriram, entre 1994 e 1995 que utilizando uma bateria pesada
de remédios combinados, ao invés de usar um único tipo de inibidor,
era possível aumentar a resistência dos pacientes e dimuir a taxa de
vírus no sangue. Esta foi uma das melhores notícias no combate ao
vírus da AIDS dos últimos anos. A terapia do Dr.Ho ficou conhecida
como coquetel anti-HIV, permitiu melhorar muito a qualidade de vida
das pessoas que estão com o HIV.
• 1-Inibidores da transcriptase reversa: São drogas
que inibem a replicação do HIV bloqueando a ação
da enzima transcriptase reversa, que age
convertendo o RNA do vírus em DNA: Zidovudina
(AZT) cápsula; Zidovudina (AZT) injetável;
Zidovudina (AZT) solução oral; Didanosina (ddI)
comprimido; Zalcitabina (ddC) comprimido;
Lamivudina (3TC) comprimido; Estavudina (d4T)
cápsula; e Abacavir comprimidos. Nãonucleosídeos: Nevirapina comprimido; Delavirdina
comprimido; e Efavirenz comprimido. Nucleotídeo:
Adefovir dipivoxil: comprimido.
• 2-Inibidores da protease: Estas drogas agem no
último estágio da formação do HIV, impedindo a
ação da enzima protease que é fundamental para a
fragmentação das cadeias de proteínass produzidas
pela célula infectada em proteínas virais estruturais
e enzimas que formarão cada partícula do HIV.
Indinavir cápsula; Ritonavir cápsula; Saquinavir
cápsula; Nelfinavir cápsula; Amprenavir cápsula
Dados Epidemiológicos
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Estima-se que cerca de 593 mil pessoas vivam com HIV ou aids no
Brasil. Segundo parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS),
o Brasil mantém sua posição, entre os países com epidemia,
concentrada (quando o número de casos, novos ou antigos, em
qualquer população de risco é maior que 5%, mas menor que 5% nas
populações que não apresentam condutas de risco), com
prevalência da infecção pelo HIV de 0,61% entre a população de 15
a 49 anos, sendo 0,42% entre as mulheres e 0,80% entre os homens.
A estabilização das taxas de prevalência do HIV certamente está
associada às mudanças de comportamento e às práticas e atitudes
da população brasileira frente às questões relacionadas à
transmissão do HIV. O uso consistente do preservativo é a medida
considerada mais eficiente para impedir a transmissão do HIV pela
via sexual. Estudos com jovens de 17 a 21 anos, conscritos do
Exército Brasileiro, mostram que o uso de preservativo, com
parceiro eventual, vem aumentando nos últimos anos. Destaca-se,
também, o aumento observado no uso de preservativos entre os
jovens em sua primeira relação sexual.
O índice de comportamento sexual de risco (ICSR) diminuiu no
período entre 1999 e 2002. Esta diminuição é mais expressiva entre
homens que fazem sexo com outros homens (HSH) e usuários de
drogas injetáveis (UDI).
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Entre os principais fatores de vulnerabilidade ao HIV estão: a falta de
conhecimento sobre as formas de transmissão e proteção; o uso inconsistente
ou a falta de uso de preservativos; e a multiplicidade de parceiros sexuais.
Dados da Pesquisa de Conhecimento, Atitudes e Práticas na População
Brasileira (PCAP-BR), realizada em 2004, mostram que quase 91% da
população brasileira, com idades entre 15 e 54 anos, citou espontaneamente a
relação sexual como forma de transmissão do HIV e 94% citou o uso de
preservativo como forma de prevenção da infecção. O conhecimento foi maior
entre as pessoas de 25 a 39 anos, entre os mais escolarizados e entre as
pessoas residentes nas regiões Sul e Sudeste. Além disso, quase 90% da
população brasileira de 15 a 54 anos relatou já ter tido alguma relação sexual
na vida e, destes, 81% eram sexualmente ativos no ano anterior à realização
da pesquisa. Dos ativos, quase 20% relatou ter tido mais de 10 parceiros na
vida e 4%, mais de cinco parceiros eventuais no último ano. Entre os jovens de
15 a 24 anos, essa proporção alcança 7%.
Ainda de acordo com a PCAP-BR de 2004, os indicadores relacionados ao uso
de preservativos mostram que aproximadamente 38% da população
sexualmente ativa usou preservativo na última relação sexual,
independentemente da parceria. Essa proporção chega a 57% quando se
consideram apenas os jovens de 15 a 24 anos. O uso de preservativos na
última relação sexual com parceiro eventual foi de 67%. No que diz respeito
ao uso consistente de preservativos, ou seja, ao uso em todas as relações
sexuais, aproximadamente 25% da população sexualmente ativa, de 15 a 54
anos, relatou uso regular de preservativo no último ano, atingindo 51,5%
quando se considera o uso com parceiro eventual. Vinte e oito por cento da
população sexualmente ativa já havia se testado para o HIV alguma vez na
vida. A cobertura da testagem é maior entre as mulheres sexualmente ativas
(35%) do que entre os homens (21,4%) devido, principalmente, ao incentivo à
realização do teste anti-HIV durante o pré-natal.
Estatísticas do HIV
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De 1980 a junho de 2007 foram notificados 474.273 casos de aids no País – 289.074 no
Sudeste, 89.250 no Sul, 53.089 no Nordeste, 26.757 no Centro Oeste e 16.103 no Norte. No
Brasil e nas regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste, a incidência de aids tende à
estabilização. No Norte e Nordeste, a tendência é de crescimento. Segundo critérios da
Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil tem uma epidemia concentrada, com taxa de
prevalência da infecção pelo HIV de 0,6% na população de 15 a 49 anos.
Em 2006, considerando dados preliminares, foram registrados 32.628 casos da doença. Em
2005, foram identificados 35.965 casos, representando uma taxa de incidência de 19,5
casos de aids a cada 100 mil habitantes.
O Boletim Epidemiológico 2007 trouxe, pela primeira vez, dados sobre a proporção de
pessoas que continuaram vivendo com aids em até cinco anos após o diagnóstico. O
estudo foi feito com base no número de pessoas identificadas com a doença em 2000. Os
dados apontam que, cinco anos depois de diagnosticadas, 90% das pessoas com aids no
Sudeste estavam vivas. Nas outras regiões, os percentuais foram de 78%, no Norte; 80%,
no Centro Oeste; 81%, no Nordeste; e 82%, no Sul.
A análise mostra, ainda, que 20,5% dos indivíduos diagnosticados com aids no Norte
haviam morrido em até um ano após a descoberta da doença. No Centro Oeste, o
percentual foi de 19,2% e no Nordeste, de 18,3%. Na região Sudeste, o indicador cai para
16,8% e, no Sul, para 13,5%. A média do Brasil foi de 16,1%. Em números absolutos, o Brasil
registrou 192.709 óbitos por aids, de 1980 a 2006, considerando que os dados do ano
passado ainda são preliminares.
Na série histórica, foram identificados 314.294 casos de aids em homens e 159.793 em
mulheres. Ao longo do tempo, a razão entre os sexos vem diminuindo de forma progressiva.
Em 1985, havia 15 casos da doença em homens para 1 em mulher. Hoje, a relação é de 1,5
para 1. Na faixa etária de 13 a 19 anos, há inversão na razão de sexo, a partir de 1998.
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Em ambos os sexos, a maior parte dos casos se concentra na faixa etária de
25 a 49 anos. Porém, nos últimos anos, tem-se verificado aumento percentual
de casos na população acima de 50 anos, em ambos os sexos.
Em 2005, foram identificados 700 casos de aids na população de menores de
cinco anos, representando taxa de incidência de 3,9 casos por 100 mil
habitantes. Em 2006, foram registrados 526 casos em menores de 5 anos, mas
esse número provavelmente está subnotificado. Considerando as regiões, a
taxa de incidência é maior no Sul (6,1), seguido do Sudeste (4,4); Nordeste
(3,1); Norte (2,7) e Centro Oeste (2,6).
Do total de 192.709 óbitos por aids identificados no Brasil (1980-2006*), a
maioria foi no Sudeste, com 131.840 mortes em decorrência da doença. Em
seguida, vêm Sul (28.784), Nordeste (18.379), Centro Oeste (8.738) e Norte
(4.968).
Em 2004, pesquisa de abrangência nacional estimou que no Brasil cerca de
593 mil pessoas, entre 15 a 49 anos de idade, vivem com HIV e aids (0,61%).
Deste número, cerca de 208 mil são mulheres (0,42%) e 385 mil são homens
(0,80%).
A mesma pesquisa mostra que quase 91% da população brasileira de 15 a 54
anos citou a relação sexual como forma de transmissão do HIV e 94% citou o
uso de preservativo como forma de prevenção da infecção. O conhecimento é
maior entre as pessoas de 25 a 39 anos, entre os mais escolarizados e entre
as pessoas residentes nas regiões Sul e Sudeste.
Os indicadores relacionados ao uso de preservativos mostram que
aproximadamente 38% da população sexualmente ativa usou preservativo na
última relação sexual, independentemente da parceria. Este número chega a
57% quando se consideram apenas os jovens de 15 a 24 anos. O uso de
preservativos na última relação sexual com parceiro eventual foi de 67%. A
proporção comparável em 1998 foi de 63,7%.
Estatísticas do HIV
• Há cinco anos o estado não registra
aumento no número de pacientes
internados por causa de doenças
provocadas pelo vírus. Mas as
estatísticas ainda preocupam. De
acordo com a Secretaria estadual de
Saúde a cada ano, o Rio de Janeiro
registra 1,5 mil novos casos de
contaminação por HIV.
Estatísticas do Hiv
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Conforme o relatório anual do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre
HIV/aids, existem no mundo aproximadamente 33 milhões de pessoas vivendo
com HIV/aids. Esse número inclui os 2,5 milhões estimados de pessoas que
adquiriram o HIV durante 2004.
O número de pessoas que vivem com o HIV diminuiu globalmente em
comparação com os dos anos anteriores. A diferença nos números se deve ao
aperfeiçoamento da metodologia e às ações efetivas de enfrentamento da
epidemia que vêm sendo desenvolvidas em diversos países.
A África Subsaariana é a área mais afetada, com aproximadamente dois
terços do total mundial (22,5 milhões de pessoas com o HIV); desse número
três quartos são do sexo feminino. A região também concentra 76% das
mortes pela doença.
Na América Latina, o relatório afirma que a epidemia permanece estável. Em
2007, o número estimado de novas infecções na região foi de 100 mil; e o de
mortes, de 58 mil. Atualmente, estima-se que 1,6 milhão de pessoas vivam
com aids na América Latina.
O documento também indica aumento de 150% no número de pessoas
infectadas na Europa Oriental e Ásia Central: passou de 630 mil, em 2001,
para 1,6 milhão, em 2007. Noventa por cento das pessoas com HIV no Leste
Europeu vivem na Ucrânia e na Rússia.
Mapa do Hiv no mundo
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Dúvidas respondidas por
expecialista
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Que teste detecta o vírus da aids?
O teste mais utilizado nas investigações diagnósticas, para detecção de
anticorpos anti-HIV no organismo, é o Elisa. Ele procura no sangue do
indivíduo os anticorpos que, naturalmente, o corpo desenvolve em resposta à
infecção pelo HIV. O resultado desse teste é rápido, mas, ocasionalmente,
pode surgir um falso positivo (resultado positivo para o HIV, em uma pessoa
não contaminada pelo vírus). Por isso, caso o resultado seja positivo,
aconselha-se repetir o Elisa e, em seguida, fazer o teste de Western Blot para
que não restem quaisquer dúvidas. O teste de Western Blot é mais sensível e
define, com mais precisão, a presença de anticorpos anti-HIV no sangue. No
entanto, como é mais complicado e exige condições técnicas mais avançadas,
só é utilizado como confirmação do Elisa.
Os exames habituais (ELISA e Western-Blot) detectam anticorpos contra o HIV,
produzidos pelo sistema imune do hospedeiro. Desta forma, existe um período
(chamado de "janela imunológica") em que o indivíduo pode star infectado,
sem, no entanto, ter estabelecido ainda uma taxa de anticorpos em quantidade
detectável. Assim, o indivíduo com infecção recente, ainda não detectável
pelos exames habituais, pode transmitir o vírus, uma vez que esse já pode
estar circulante no sangue e ser eliminado nas secreções. Além disso, na fase
inicial da infecção, as taxas de vírus circulantes podem ser altas, uma vez que
a resposta de defesa do hospedeiro ainda não está estruturada.
O teste sorológico para AIDS pode ser realizado em laboratórios clínicos
particulares. Porém, o ideal é realizar o exame após consulta e
aconselhamento médico.
Onde fazer o exame?
É recomendável fazer o teste de aids em um Centro de Testagem e
aconselhamento (CTA), onde ele é gratuito, pois estes centros pertencem à
rede pública de saúde .
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Atualmente, ainda há a distinção entre grupo de risco e grupo de não risco?
Essa distinção não existe mais. No começo da epidemia, pelo fato da aids
atingir, principalmente, os homens homossexuais, os usuários de drogas
injetáveis e os hemofílicos, eles eram, à época, considerados grupos de risco.
Atualmente, fala-se em comportamento de risco e não mais em grupo de risco,
pois o vírus passou a se espalhar de forma geral, não mais se concentrando
apenas nesses grupos específicos. Por exemplo, o número de
heterossexuais infectados por HIV tem aumentado proporcionalmente com a
epidemia nos últimos anos, principalmente entre mulheres.
O que se considera um comportamento de risco, que possa vir a ocasionar
uma infecção pelo vírus da aids (HIV)?
Relação sexual (homo ou heterossexual) com pessoa infectada, sem o uso de
preservativos; compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente, no
uso de drogas injetáveis; transfusão de sangue contaminado pelo HIV;
reutilização de objetos perfuro-cortantes com presença de sangue ou fluidos
contaminados pelo HIV.
Qual o tempo de sobrevida de um indivíduo portador do HIV?
Até o começo da década de 90, a aids era considerada uma doença que levava
à morte em um prazo relativamente curto. Porém, com o surgimento do
coquetel (combinação de medicamentos responsáveis pelo atual tratamento
de pacientes HIV positivo) as pessoas infectadas passaram a viver mais. Esse
coquetel é capaz de manter a carga viral do sangue baixa, o que diminui os
danos causados pelo HIV no organismo e aumenta o tempo de vida da pessoa
infectada.
O tempo de sobrevida (ou seja, os anos de vida pós-infecção) é indefinido e
varia de indivíduo para indivíduo. Por exemplo, algumas pessoas começaram a
usar o coquetel em meados dos anos noventa e ainda hoje gozam de boa
saúde. Outras apresentam complicações mais cedo e têm reações adversas
aos medicamentos. Há, ainda, casos de pessoas que, mesmo com os
remédios, têm infecções oportunistas (infecções que se instalam,
aproveitando-se de um momento de fragilidade do sistema de defesa do corpo,
o sistema imunológico).
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Quanto tempo o HIV sobrevive em ambiente externo?
O vírus da aids é bastante sensível ao meio externo. Estima-se que ele possa
viver em torno de uma hora fora do organismo humano. Graças a uma
variedade de agentes físicos (calor, por exemplo) e químicos (água sanitária,
glutaraldeído, álcool, água oxigenada) pode tornar-se inativo rapidamente.
Para se fazer o diagnóstico de uma possível infecção pelo HIV, que período de
tempo deve-se esperar para fazer o teste de aids?
Após exposição à situação de risco, recomenda-se uma espera de 03 meses
(90 dias) para fazer o teste de identificação.
A ausência de sintomas evidentes da doença exclui a possibilidade de haver
infecção pelo vírus HIV?
Não. A pessoa pode estar infectada pelo HIV e não ter desenvolvido a doença
(aids), não tendo, portanto, nenhum sintoma da doença. A aids propriamente
dita pode levar mais de 10 anos para aparecer e manifestar os primeiros sinais
e sintomas.
Após a infecção pelo HIV, quanto tempo pode demorar até a manifestação dos
primeiros sintomas da aids em si?
Em geral, os primeiros sintomas da aids começam a aparecer entre oito e dez
anos após a infecção pelo HIV, como conseqüência à diminuição do número
de linfócitos T CD4+, que são as células de defesa do organismo. Esse tempo,
porém, varia de pessoa para pessoa. Há casos em que a aids demora mais
tempo para se manifestar, podendo a presença do HIV passar despercebida
por vários anos. Há registro de casos em que se passaram 15 anos até a
manifestação dos primeiros sintomas da doença (aparecimento das infecções
oportunistas), tempo este denominado período de incubação. Nessa fase, o
acompanhamento médico é muito importante. A queda da contagem de
linfócitos T CD4+ é de 30 a 90 células por ano e está diretamente relacionada
à velocidade da reprodução viral e à progressão para a aids.
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O que é fase aguda da infecção pelo HIV?
A fase aguda é o período imediatamente após a infecção pelo vírus da aids. As
manifestações clínicas da fase aguda podem variar desde gripes até uma síndrome que se
assemelha à mononucleose (síndrome clínica caracterizada por mal estar, dor de cabeça,
febre, dor de garganta, aumento de gânglios ou ínguas localizadas no pescoço ou
generalizadas e inflamação do fígado - hepatite - leve e transitória). Os sintomas duram, em
média, 14 dias. Depois desse período, ocorre a estabilização do quadro.
Se após um comportamento de risco a pessoa contrai o vírus da aids, quais são e quando
surgirão os primeiros sinais dessa infecção pelo HIV?
A manifestação do vírus não ocorre de forma idêntica para todas as pessoas. Porém,
geralmente, os sintomas aparecem como uma gripe (febre alta, dores pelo corpo e mal
estar) acompanhada de manchas vermelhas pelo corpo (denominadas rash cutâneo) e
linfadenopatia generalizada (aumento dos gânglios em diferentes partes do corpo). O tempo
entre a exposição ao vírus e o aparecimento dos primeiros sintomas é de cinco a 30 dias,
com uma duração média na faixa de sete a 14 dias. No entanto, como os sinais e sintomas
dessa fase são inespecíficos e comuns a outras patologias, eles não definem o diagnóstico
de infecção pelo HIV. Por isso, a única maneira de saber a causa de tais sintomas é
fazendo um teste anti-HIV.
Qual o risco de contágio com aparelhos cortantes como aparelhos de barbear, brincos,
alicates e piercings?
Atualmente, a maioria dos aparelhos perfuro-cortantes fabricados, como seringas,
máquinas de tatuar, aparelhos para colocar brincos ou piercings, são feitos com materiais
descartáveis, que não podem ser usados mais de uma vez. Em caso de dúvida, sugerimos
perguntar no local sobre os materiais utilizados. O risco de contaminação no contato do
sangue com a pele e mucosa oral é menor do que a exposição percutânea (injeção), porque
há maior quantidade de células-alvo suscetíveis à infecção pelo HIV na corrente sanguínea.
Além disso, na pele e na mucosa oral existem barreiras imunológicas e não-imunológicas
que conferem um determinado grau de proteção, uma vez que estes lugares estão em
permanente contato com o meio externo e com microorganismos.
Mesmo com a ausência de ejaculação durante o ato sexual é possível ser infectado pelo
HIV?
Apesar de o vírus da aids estar mais presente no esperma, essa não é a única forma do
vírus ser transmitido em uma relação sexual. Há, também, a possibilidade de infecção pela
secreção expelida antes da ejaculação ou pela secreção da vagina, por exemplo. Os
fatores que aumentam o risco de transmissão do HIV, nesses casos, são: imunodeficiência
avançada, relação anal receptiva, relação sexual durante a menstruação e presença de
outras doenças sexualmente transmissíveis como cancro mole, sífilis e herpes genital.
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O beijo, no caso de um dos parceiros ter feridas ou fissuras na boca, é uma via
de contágio?
Segundo estudos, não há evidências de transmissão do HIV pelo beijo. Para
que houvesse possibilidade de transmissão, seria necessário que houvesse
uma lesão grave de gengiva e sangramento na boca. O HIV pode ser
encontrado na saliva, porém as substâncias encontradas na saliva são
capazes de neutralizá-lo. Práticas como beijar na boca, fumar o mesmo
cigarro, tomar água no mesmo copo, não oferecem riscos.
A prática do sexo oral sem proteção implica risco de infecção pelo HIV?
Se comparado a outras formas de contágio (sexo vaginal, sexo anal e
compartilhamento de seringas, por exemplo), o risco relacionado ao sexo oral
é baixo. Contudo, oferece riscos maiores para quem pratica (ou seja, o
parceiro ativo), dependendo fundamentalmente da carga viral (quantidade do
vírus no sangue) do indivíduo infectado e se há presença de ferimentos na
boca de quem pratica (gengivites, aftas, machucados causados pela escova
de dente). Caso não haja nenhum ferimento na boca, o risco de contágio é
menor. Isto se explica, talvez, pela acidez do estômago, que pode tornar o
vírus inativo, quando deglutido. No entanto, na prática de sexo oral
desprotegido, há o risco de se contrair herpes, uretrite, hepatite B, ou HPV,
independente da sorologia do parceiro.
A existência de ferimentos e machucados nos genitais aumenta o risco de
contágio?
Sim. Feridas nos órgãos genitais aumentam o risco de transmissão do HIV,
pois facilitam o contato do sangue com secreções, que têm risco muito alto
de infecção. Geralmente essas feridas, assim como corrimentos, bolhas e
verrugas, são resultado de alguma DST. O uso de preservativos em todas as
relações sexuais é o método mais eficaz para reduzir o risco de transmissão
tanto das DST quanto do vírus da aids.
Campanhas
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O Vista-se é um selo que passa a assinar todas as peças de
promoção ao uso do preservativo produzidas pelo Ministério da
Saúde e seus parceiros e que poderá ser aplicada também nos
materiais de prevenção das ONG, empresas da iniciativa privada e
outras instituições governamentais.
A campanha do Dia Mundial de Luta contra a Aids de 2007 tem como
foco principal os jovens entre 14 e 24 anos.
A intenção é afirmar os direitos do jovem de viver sua sexualidade e
de ter acesso ao preservativo e a informação. A abordagem se soma
aos esforços para munir a juventude dos conceitos de prevenção e de
direitos humanos, refletidos em projetos como o Saúde e Prevenção
nas Escolas e nas ações de parceiros do governo e em ações da
sociedade civil e de organismos internacionais.
Neste ano, a campanha de carnaval dá continuidade
ao tema do Dia Mundial de Luta Contra a Aids de
2007. O foco continua sendo o jovem, e a chamada
principal “Qual a sua atitude na Luta Contra a Aids?”,
também permanece.
Diagnóstico
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O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito em laboratórios, a partir da
realização de testes sorológicos. No Brasil, o diagnóstico laboratorial da
infecção pelo HIV é regulamentado por meio da Portaria de Nº 59/GM/MS, de 28
de janeiro de 2003.
Para o diagnóstico correto do HIV, deve-se considerar a fase da doença, dada
sua grande capacidade de manifestar-se de diferentes formas em cada pessoa.
Na fase aguda, apresentam-se as patologias virais. Na fase inicial da aids
propriamente dita, deve ser analisado o quadro clínico do paciente e o órgão
atingido, por exemplo, meningites bacterianas para afecções do Sistema
Nervoso Central ou pneumonias para doenças do trato respiratório.
O profissional deve saber conduzir a investigação laboratorial após suspeita
de risco de infecção pelo HIV.
O tempo necessário para que o exame de aids detecte a presença do HIV no
sangue é geralmente de três a 12 semanas depois de adquirido o vírus, com
período médio de aproximadamente dois meses. Esse tempo decorrido entre
a infecção pelo HIV e a detecção de anticorpos pelos testes sorológicos
(positivação da sorologia para o HIV), é chamado de janela imunológica. Por
isso, é preciso estar atento a esse período em casos de risco de infecção
recente e resultado negativo de sorologia anti-HIV
Bibliografia
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Wikipedia
Aids.gov.br
Webciencia.com/10_aids.htm
Aidsbrasil.com.br
Aids.org.br
Google Imagens
Veja on-line
Grupo
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Renan n:31
Henrique Soares n : 12
Matheus Rocha n:24
Peter n: 29
João Gabriel n :18
Rodrigo Bastos n: 32
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