Aula 3 -imunidade inata Arquivo - Aprender

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AULA 3
Imunidade Inata
Neutrófilo fagocitando
MTB
Professora Patrícia Albuquerque
Aula 3 – 5/9/2014
Imunidade inata e Imunidade adaptativa
Fig. 1-1
Copyright
© 2011 by Saunders,
an imprint
Elsevier Inc.Inc.
Abbas, Lichtman, and Pillai. Cellular and Molecular Immunology, 7th edition. Copyright © 2012
by Saunders,
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Resposta imune a uma agressão
• 0 – 4 h: imunidade inata. Efetores préformados, não-específicos
• 4 – 96 h: imunidade induzida inicial (inata).
Inflamação.
• >96 h: imunidade adaptativa. Processamento
e apresentação de antígenos, reconhecimento
por linfócitos B e T.
Resposta imune a uma agressão
• 0 – 4 h: imunidade inata. Efetores préformados, não-específicos
• 4 – 96 h: imunidade induzida inicial (inata).
Inflamação.
• >96 h: imunidade adaptativa. Processamento
e apresentação de antígenos, reconhecimento
por linfócitos B e T.
Componentes da Imunidade Inata
• Barreiras físicas, químicas e biológicas
– Peptídeos antimicrobianos
• Células: Fagócitos e Células NK
• Receptores de padrões moleculares
• Fatores solúveis: Sistema do complemento
inflamação
Resposta adaptativa
Barreiras físicas
•
•
•
•
Pele e mucosas
Pêlos, unhas
Esmalte e dentina
Temperatura corporal
Imunidade Inata
Pele: estrutura e componentes
Nature Reviews Immunology 14, 289–301 (2014) doi:10.1038/nri3646
Importância das barreiras físicas
• HIV e HCV em usuários de drogas injetáveis
• Infecções após cirurgias do sistema digestivo
Barreiras químicas e biológicas
•
•
•
•
pH ácido (pele, estômago)
Muco, saliva
Peristaltismo
Competição com microbiota normal
Regulação da resposta imune por
microrganismos
Nature Reviews Immunology 14, 289–301 (2014) doi:10.1038/nri3646
Peptídeos antimicrobianos
Peptídeos antimicrobianos
Células do sistema imune inato
Células do sistema imune inato
•Neutrófilos
•Macrófagos
•
•
•
•
•Células NK
•Células dendríticas
Fagocitose
Desgranulação
Indução de apoptose de células infectadas
Secreção de mediadores inflamatórios
– Citocinas: IL-1, IL-6, IL-10, IL-12, TNF-α
– Quimiocinas: IL-8, CXCL-?, CCL-?
– Eicosanóides: PGE2, LTB4
• Apresentação de antígenos e indução da resposta
imune adaptativa
Receptores de padrões moleculares
EPIDERME
DERME
Macrófago
Cél. Dendrítica
COMO SABER SE É PRÓPRIO OU NÃO-PRÓPRIO?
Superfície de células humanas
Superficie de células bacterianas
Superfície de células bacterianas
PAMP -
Pathogen associated molecular pattern
Padrão molecular associado a patógenos
Especificidade das imunidades inatas e adaptativa
Table 4-1
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Reconhecimento de PAMPs
PRR
-
Pattern recognition receptor
Receptor de reconhecimento de padrões
Receptores toll-like (TLR)
Resposta imune a uma agressão
• 0 – 4 h: imunidade inata. Efetores préformados, não-específicos
• 4 – 96 h: imunidade induzida inicial (inata).
Inflamação.
• >96 h: imunidade adaptativa. Processamento
e apresentação de antígenos, reconhecimento
por linfócitos B e T.
Inflamação
• Resposta complexa dos tecidos vascularizados
contra um agente nocivo gerador de lesão ou
morte celular/tecidual
–
–
–
–
Infecção
Agentes químicos
Agentes físicos
Trauma
• Destruir ou limitar (conter) o agente nocivo.
• Caracterizado pelo exsudato e infiltrado
leucocitário
• Inicia processo de reparo e cicatrização
Inflamação
• Potencialmente danosa ao organismo
• Reação exarcerbada: infecção severa
• Prolongada: quando o agente nocivo resiste
erradicação
• Inapropriada: quando direcionada contra
auto-antígenos em doenças auto-imunes ou
em alergias (reações de hipersensibilidade).
Inflamação aguda
Inflamação nos dedos do pé
Inflamação Aguda
Sinais cardinais da inflamação aguda
Dor, Calor, Rubor, Tumor (edema) e Perda de
função
Cellulits = acute skin
infection commonly
caused by Streptococcus
pyogenesor
Staphylococcus aureus
Inflamação aguda
• Reposta rápida a lesão ou microrganismos
– Proteínas plasmáticas
– Introdução de leucócitos
• Duas reações
– Vascular: vasodilatação e aumento da
permeabilidade vascular
– Celular: extravazamento; e migração de leucócitos
Inflamação - Resumo
•
Vasodilatação
– Histamina e outros mediadores na
musculature lisa
– Aumento de fluxo (calor e rubor)
•
Aumento de permeabilidade da
microvasculature
– Liberação de fluido rico em proteínas para o
espaço extravascular
•
Estase
– Perda de fluido
– Aumento do diametro dos vasos
– Concentração de hemácias e aumento de
viscosidade do sangue
– Congestão vascular e vermelhidão
•
Acúmulo de leucócitos (neutrofilos) ao
longo do endotélio.
– Expressão de moléculas de adesão
– Adesão
– Migração
•
•
Fagocitose do agente agressor
Teminação da resposta inflamatória
Inflamação aguda: Exudação
Reações vasculares: mudanças no fluxo e na permeabilidade dos vasos
Aumento da Permeabilidade celular
Migração de células
Inflamação aguda derivada de infecção
Citocinas pró-inflamatórias
Quimiocinas
INFLAMAÇÃO
Ações sistêmicas:
Febre, ↑ fatores
solúveis plasmáticos
Citocinas: Fator de Necrose Tumoral a (TNF-a) e
interleucina 1 (IL-1) e IL-6 mudam a morfologia,
permeabilidade e propriedades adesivas das céls.
endoteliais
Obs : prostaglandina e leucotrienos
Endotélio vascular é normalmente
impermeável a leucócitos
Para que?
Mecanismo de extravasamento de
neutrófilos
INDUÇÃO DA RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA
Fagocitose e morte de microrganismos
Fig. 4-12
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Figura 2.52 A resposta de fase aguda produz moléculas que se
ligam a bactérias, mas não a células do hospedeiro.
Sistema complemento
Conjunto de proteínas plasmáticas na forma de pró-enzimas
que, quando ativadas, desencadeiam uma reação em
cascata, seqüencial, dando origem a produtos funcionais.
Funções:
1. opsonização
2. lise de células-alvo
3. quimiotaxia
Vias de ativação do sistema
complemento
1. Clássica
2. Alternativa
3. Lecitina
Vias do Complemento
Fig. 4-9
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Proteínas ativadoras do Complemento
Fig. 4-10
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Proteínas da via do complemento
Complexo antígenoanticorpo
da via clássica:
C1q, C1r, C1s, C2, C4, C3, C5, C6, C7, C8 e C9
da via alternativa:
B, D, C3, C5, C6, C7, C8 e C9
PAMPs de
micro-organismos
da via lecitina :
MBL, masp 1 e 2, C2, C4, C3, C5, C6, C7, C8 e C9
Figura 2.24 Diagrama esquemático da cascata do complemento.
Figura 2.25 (Parte 1) Resumo dos principais componentes
e ações efetoras do complemento.
Figura 2.25 (Parte 2) Resumo dos principais componentes
e ações efetoras do complemento.
Figura 2.26 (Parte 1) Classes funcionais de proteínas
no sistema do complemento.
Figura 2.26 (Parte 2) Classes funcionais de proteínas
no sistema do complemento.
Figura 2.27 A primeira proteína na via clássica de ativação do
complemento é C1, que é um complexo de C1q, C1r e C1s.
Figura 2.28 A via clássica de ativação do complemento gera uma C3 convertase que
deposita um grande número de moléculas
de C3b na superfície do patógeno.
Complexo de ataque a membrana
Kuby J, Immunology
Complemento e opsonização
Os fragmentos C3b e C4b funcionam como opsoninas, para os quais fagócitos possuem
receptores.
Complemento e quimiotaxia
• C3a, C4a e C5a
• Receptores em
– Neutrófilos
– Monócitos/macrófagos
Micro-organismo
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