7 – Organologia e fisiologia vegetal: órgãos de nutrição Raiz – geralmente subterrânea e aclorofilada. Tem função de fixação e absorção de água e sais minerais. Pode armazenar nutrientes. Ex.: beterraba, batata-doce, cenoura e mandioca. Suas partes são: Colo ou coleto (zona de transição entre raiz e caule), Zona suberosa (de onde saem ramificações da raiz), Zona pilífera (apresenta pelos que realizam a absorção de água e sais) zona lisa (responsável pelo crescimento. Possui meristema primário) e coifa (revestimento para proteção durante o crescimento). A raiz possui epiderme ( revestimento aclorofilado) córtex (que possui parênquima de reserva e estrias de Caspary, que impedem o retorno para o solo da água e sais absorvidos) e cilindro central (que possui os vasos condutores) Tipos de raízes: Axial (uma raiz principal de onde saem ramificações), Fasciculada ou cabelereira (possui um feixe de raízes com espessuras e comprimentos semelhantes) e tuberosa (reserva nutrientes. Ex.: batata-doce, cenoura, nabo e mandioca). As raízes podem ser aéreas, que facilitam a fixação e oxigenação da planta, ou aquáticas (apresentam parênquima aerífero e coifa bem desenvolvida, pois quase não existe atrito com a água). Caule – geralmente aéreo, com função de condução de nutrientes e sustentação das partes aéreas. Pode ser astélico (os feixes liberolenhosos estão de forma desorganizada. Ex.: monocotiledôneas) ou eustélico (apresentam um cilindro central e vasos liberolenhosos distribuídos de forma organizada. Ex.: gimnospermas e eudicotiledôneas). Cebola, alho, inhame e batata inglesa são exemplos de caules subterrâneos que reservam nutrientes. Folhas – órgão clorofilado que realiza fotossíntese, trocas gasosas e transpiração. Possui estômatos e vasos condutores. Plantas que pedem todas as suas folhas no outono são chamadas de caducifólias, as plantas que não perdem todas as folhas de uma vez são chamadas de perenifólias. As folhas podem se modificar em espinhos, gavinhas ou insetívoras. Fisiologia vegetal – absorção, condução, transpiração e fotossíntese. Absorção: ocorre na zona pilífera onde a água penetra por osmose. Transpiração: é a saída de água que ocorre através do estômato. A abertura e fechamento do estômato depende da oferta de água no solo, concentração de gás carbônico na atmosfera, presença ou não de vento e presença de luz. A luz favorece o transporte de íons potássio para as células-guarda (aumentando sua concentração), resultando na entrada de água por osmose, deixando as células-guarda túrgidas e provocando a abertura do ostíolo. Condução: a seiva bruta é conduzida devido a coesão entre as moléculas de água. Conforme a planta transpira as moléculas de água são puxadas pela força de sucção. A seiva elaborada, por ser mais concentrada, tem condução mais lenta, sendo necessário que a água passe por osmose do xilema para o floema. Quando a seiva elaborada passa pelos órgãos vegetais, a glicose, vai sendo absorvida, reduzindo a concentração no floema. Isso provoca o retorno da água para os vasos do xilema, criando um fluxo continuo dentro da planta. Anel de Mapighi: consiste na retirada de um anel da casca da árvore, de modo que os vasos do floema (que são mais externos) sejam retirados. Dessa forma a seiva elaborada se acumula na parte de cima da planta e as raízes começam a morrer. Fotossíntese: é dividida em fase clara (a luz incide na clorofila e a faz perder elétrons, em seguida a clorofila retira elétrons da molécula de água, que se quebra e libera oxigênio para a atmosfera e hidrogênios para a fase escura). Na fase escura os hidrogênios liberados da molécula de água se unem ao dióxido de carbono e formam glicose e mais moléculas de água). A intensidade da fotossíntese varia de acordo com a concentração e luz, dióxido de carbono e temperatura. A luminosidade pode permitir o limite máximo em que a fotossíntese não pode mais ser intensificada, chamado ponto de saturação luminosa. A partir daí a velocidade só pode aumentar se os outros fatores aumentarem. A temperatura ideal para o crescimento da maioria das plantas é de 35 ºC. Ponto de compensação fótico (luminoso): quando a luminosidade chega a um ponto em que a fotossíntese é igual a respiração, a planta atinge o PC luminoso, ou seja, os dois processos se equilibram e a mesma quantidade de O2 e glicose produzidos na fotossíntese é consumida pela respiração.