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BRANTA®
losartana potássica + besilato de anlodipino
Comprimido revestido - 50 mg + 5 mg
BULA PARA PROFISSIONAL DE SAÚDE
Bula de acordo com a Resolução-RDC nº 47/2009
BRANTA®
losartana potássica + besilato de anlodipino
I-
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
BRANTA®
losartana potássica + besilato de anlodipino
APRESENTAÇÕES
Comprimidos revestidos 50 mg + 5 mg: embalagens com 10 e 30 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido de BRANTA® contém:
losartana potássica............................................................................................................. 50,0 mg
besilato de anlodipino ...................................................................................................... 6,930 mg
(equivalente a 5 mg de anlodipino)
Excipientes: fosfato de cálcio dibásico (anidro), amido, amidoglicolato de sódio, povidona,
celulose microcristalina, dióxido de silício (coloidal), estearato de magnésio, hipromelose,
macrogol, dióxido de titânio, talco e amarelo crepúsculo laca.
II- INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
1.
INDICAÇÕES
BRANTA® é indicado no tratamento da hipertensão leve.
2.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
Em estudo multicêntrico, aberto, fase III, realizado no Brasil com 116 pacientes portadores de
hipertensão arterial estágio I, a associação fixa em uma mesma forma farmacêutica, de 5 mg de
besilato de anlodipino e 50 mg de losartana potássica, normalizou a PA em 47,1 % dos
pacientes com 1 comprimido ao dia. Com o uso de 2 comprimidos ao dia a eficácia elevou-se
para 83,3 %.
3.
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Farmacodinâmica:
- losartana potássica: é um antagonista do receptor da angiotensina II (tipo AT1). A
angiotensina II, um potente vasoconstritor, é o principal hormônio ativo do sistema reninaangiotensina e o maior determinante da fisiopatologia da hipertensão. A angiotensina II liga-se
ao receptor AT1 encontrado em muitos tecidos (por exemplo, músculo vascular liso, glândulas
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adrenais, rins e coração) e desencadeia várias ações biológicas importantes, incluindo
vasoconstrição e liberação de aldosterona. A angiotensina II também estimula a proliferação de
células da musculatura lisa.
A losartana bloqueia seletivamente o receptor AT1. Tanto a losartana quanto o seu metabólito
farmacologicamente ativo de ácido carboxílico (E-3174), bloqueiam todas as ações
fisiologicamente relevantes da angiotensina II, in vitro e in vivo, sem levar em consideração sua
fonte ou a via de síntese.
A losartana não tem efeitos agonistas e não se liga ou bloqueia outros receptores de hormônios
ou canais iônicos importantes na regulação cardiovascular. Além disso, a losartana não inibe a
ECA (cininase II), a enzima que degrada a bradicinina. Consequentemente, não existe qualquer
potencialização de efeitos indesejáveis mediados pela bradicinina.
Durante a administração de losartana, a supressão da resposta negativa da angiotensina II sobre
a secreção da renina leva ao aumento da atividade da renina no plasma (ARP). O aumento da
ARP leva a um aumento da angiotensina II no plasma. Apesar destes acréscimos, a atividade
anti-hipertensiva e supressão da concentração plasmática de aldosterona se mantém, indicando
um bloqueio efetivo dos receptores de angiotensina II. Após a descontinuação da losartana, os
valores da ARP e angiotensina II diminuíram dentro de três dias aos valores basais.
Tanto a losartana como o seu principal metabólito ativo têm uma afinidade muito maior para o
receptor-AT1 do que para o receptor-AT2. O metabólito ativo é 10 a 40 vezes mais ativo do que
a losartana em uma relação de peso por peso.
O início do efeito da ação da losartana na pressão sanguínea começa entre 2-3 horas e a ação
máxima ocorre em 6 horas.
-besilato de anlodipino: é um antagonista dos canais de cálcio do tipo di-hidropiridina
(antagonista do íon cálcio ou bloqueador do canal lento de cálcio) que inibe o influxo
transmembrana do íon cálcio para o interior da musculatura lisa vascular e cardíaca. Dados
experimentais sugerem que o anlodipino se liga tanto aos sítios de ligação de di-hidropiridina
quanto de não di-hidropiridina. Os processos contráteis dos músculos cardíaco e liso vascular
dependem dos movimentos dos íons de cálcio extracelular para dentro das células, através de
canais iônicos específicos.
O anlodipino inibe o influxo de íons de cálcio através das membranas celulares, seletivamente,
com maior efeito nas células do músculo liso vascular do que nas células do músculo cardíaco.
A concentração de cálcio sérico não é afetado pelo anlodipino. Na faixa de pH fisiológico, o
anlodipino é um composto ionizado (pKa=8,6), e a sua interação cinética com o receptor dos
canais de cálcio é caracterizada por um índice gradual de associação e dissociação com o sítio
de ligação do receptor, resultando em um início gradual de ação. O anlodipino é um
vasodilatador arterial periférico que atua diretamente no músculo liso vascular reduzindo a
resistência vascular periférica e pressão arterial. O mecanismo de alívio da angina pelo
anlodipino ainda não está completamente definido, porém sabe-se que este medicamento possui
as seguintes funções:
- Angina de esforço: em pacientes com angina de esforço, o anlodipino reduz a resistência
periférica total (pós-carga), contra a qual o coração trabalha e reduz o produto frequência
cardíaca X pressão, assim como a demanda de oxigênio do miocárdio em qualquer nível de
exercício.
- Angina vasoespástica: O anlodipino bloqueia a constrição e restaura o fluxo sanguíneo das
artérias coronárias e arteríolas em resposta ao cálcio, epinefrina potássica, serotonina e análogo
do tromboxano A2 em modelos animais experimentais e em vasos coronários humanos. Esta
inibição do espasmo coronário é responsável pela eficácia do anlodipino na angina
vasoespástica (de Prinzmetal ou variante).
O início do efeito da ação do anlodipino na pressão sanguínea começa entre 3-5 horas e a ação
máxima ocorre em 8 horas.
Farmacocinética:
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- losartana potássica é prontamente absorvida a partir do trato gastrointestinal após a
administração de doses orais, mas sofre substancial metabolismo de primeira passagem,
resultando em uma biodisponibilidade sistêmica de aproximadamente 33%. A losartana
potássica é metabolizada em um metabólito ativo de ácido carboxílico E-3174 (EXP-3174), que
tem maior atividade farmacológica que a losartana. Alguns metabólitos inativos também são
formados. O metabolismo de primeira passagem ocorre através do citocromo P450 e isoenzimas
CYP2C9 e CYP3A4. O pico das concentrações plasmáticas de losartana e E-3174 ocorrem
cerca de 1 hora e 3 a 4 horas, respectivamente, após uma dose oral. Tanto a losartana como o E3174 tem ligação com as proteínas plasmáticas > 98%. A losartana é excretada na urina e nas
fezes por via biliar. Aproximadamente 4% da dose oral é excretada inalterada na urina e cerca
de 6%, na forma de metabólito ativo. A losartana potássica e o E-3174 têm meia vida de
eliminação final de cerca de 1,5 à 2,5 horas e 3-9 horas, respectivamente.
Populações especiais:
Em pacientes hipertensos idosos a concentração plasmática de losartana e seu metabólito ativo
não diferem essencialmente daquelas encontradas em pacientes hipertensos jovens.
Em pacientes hipertensos do sexo feminino os níveis plasmáticos de losartana foram até duas
vezes mais altas em relação a pacientes hipertensos do sexo masculino, enquanto os níveis
plasmáticos do metabolito ativo não diferiram entre homens e mulheres. Em pacientes com
cirrose hepática leve a moderada induzida por alcoolismo, os níveis plasmáticos de losartana e
do seu metabólito ativo, após administração oral, foram, respectivamente, 5 e 1,7 vezes maiores
do que em voluntários jovens do sexo masculino.
As concentrações plasmáticas de losartana não foram alteradas em pacientes com depuração
plasmática de creatinina > 10 mL/min. Em comparação com pacientes com função renal normal,
a área sob a curva (ASC) de losartana é cerca de 2 vezes maior nos pacientes hemodialisados.
As concentrações plasmáticas do metabólito ativo não foram alteradas em pacientes com
insuficiência renal ou em pacientes em hemodiálise.
Nem a losartana nem o metabólito ativo podem ser removidos por hemodiálise.
- besilato de anlodipino: após administração oral de doses terapêuticas, o anlodipino é bem
absorvidocom picos plasmáticos entre 6 e 12 horas. A biodisponibilidade absoluta foi estimada
entre 64 e 90%. A biodisponibilidade do anlodipino não é alterada pela ingestão de alimentos. O
anlodipino é amplamente (cerca de 90%) convertido em metabólitos inativos via metabolismo
hepático, com 10% de fármaco inalterado e 60% de metabólitos excretados na urina. A
eliminação do plasma é bifásica, com uma meia-vida de eliminação final entre 30-50 horas. Os
níveis plasmáticos no estado de equilíbrio (steady state) são alcançados após 7-8 dias da
administração diária consecutiva.
A farmacocinética do anlodipino não é significantemente influenciada pela insuficiência renal.
Portanto, pacientes com insuficiência renal podem tomar a dose inicial usual. Pacientes idosos e
pacientes com insuficiência hepática apresentam depuração plasmática do anlodipino reduzida,
resultando em aumento da ASC em aproximadamente 40-60%; portanto, a dose inicial mais
baixa poderá ser necessária. Foi observado um aumento semelhante na ASC em pacientes com
insuficiência cardíaca moderada a grave.
Uso em idosos
A dose selecionada para pacientes idosos deve ser cautelosa, geralmente começando com doses
mais baixas, refletindo a maior frequência de diminuição da função hepática, renal ou cardíaca e
de doenças concomitantes ou outros tratamentos medicamentosos. Os pacientes idosos
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apresentam uma reduzida depuração plasmática de anlodipino e uma dose inicial mais baixa
pode ser necessária.
4.
CONTRAINDICAÇÕES
BRANTA® é contraindicado nos seguintes casos:
- pacientes com hipersensibilidade aos bloqueadores dos receptores da angiotensina, aos
antagonistas de canais de cálcio do tipo di-hidropiridina ou aos demais componentes da fórmula,
- casos de gravidez (2º e 3º trimestres)
- pacientes com histórico de angioedema ou qualquer efeito adverso relatado em tratamento
anterior com bloqueadores de receptores de angiotensina ou antagonistas de canal de cálcio
- hipocalemia resistente ao tratamento ou hipercalcemia
- choque cardiogênico, estenose aórtica clinicamente significante, angina instável (excluindo
angina de Prinzmetal),
- insuficiência hepática severa, colestase e doenças obstrutivas biliares,
- hiponatremia refratária,
- hiperuricemia sintomática/ gota,
- insuficiência renal severa (por exemplo, a depuração da creatinina <30 ml / min),
- anúria,
- não co-administrar alisquireno com losartana em pacientes com diabetes.
Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos de idade.
5.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Losartana
Hipotensão em pacientes com depleção de volume: em pacientes com depleção do volume
intravascular (isto é, aqueles tratados com diuréticos), pode ocorrer hipotensão sintomática após
o início da terapia com losartana. Estas condições devem ser corrigidas antes da administração
da losartana, ou uma dose inicial mais baixa deve ser utilizada.
Hipersensibilidade: angioedema
Insuficiência hepática: com base nos dados farmacocinéticos que demonstraram concentrações
plasmáticas de losartana significativamente aumentadas em pacientes com cirrose hepática, uma
dose mais baixa deve ser considerada para pacientes com insuficiência hepática.
Insuficiência renal: alterações na função renal foram relatadas em indivíduos susceptíveis ao
tratamento com losartana, como consequência da inibição do sistema renina-angiotensinaaldosterona, E alguns pacientes, essas alterações na função renal foram reversíveis após a
descontinuação da terapia. Em pacientes cuja função renal depende da atividade do sistema
renina-angiotensina-aldosterona (por exemplo, pacientes com insuficiência cardíaca congestiva
severa), o tratamento com inibidores da enzima conversora de angiotensina foi associado com
oligúria e/ou azotemia progressiva e, raramente, com falência renal aguda e/ou morte.
Resultados semelhantes foram relatados com losartana.
Em estudos com inibidores da ECA em pacientes com estenose arterial renal unilateral ou
bilateral, foram relatados aumento da creatinina sérica ou nitrogênio ureico no sangue (NUS) .
Efeitos similares foram relatados com a losartana. Em alguns pacientes, estes efeitos foram
reversíveis após a descontinuação da terapia.
Desequilíbrio eletrolítico: o desequilíbrio eletrolítico é comum em pacientes com insuficiência
renal, com ou sem diabetes, e devem ser corrigidos. Em um estudo clínico que envolveu
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pacientes com diabetes do tipo 2 com proteinúria, a incidência de hipercalemia foi maior no
grupo tratado com losartana em comparação com o grupo placebo, entretanto, poucos pacientes
descontinuaram a terapia devido a hipercalemia.
Suplementos de potássio: pacientes em tratamento com losartana devem ser orientados para não
utilizar suplementos de potássio ou substitutos de sal contendo potássio sem consultar o médico
prescritor.
Gravidez: pacientes do sexo feminino em idade fértil devem ser informadas sobre as
consequências da exposição à losartana durante a gravidez. Discutir as opções de tratamento
com as mulheres que planejam engravidar.
Pediatria: os recém-nascidos com histórico de exposição in útero à losartana potássica devem
ser observados cuidadosamente a fim de verificar a ocorrência de hipotensão ou oligúria. Nesses
casos, deve-se direcionar os cuidados para o suporte da pressão arterial e perfusão renal. Pode
ser necessário transfusões de sangue e diálise como meio de reverter à hipotensão e/ou
substituição da disfunção renal.
Pacientes idosos: do número total de pacientes que receberam losartana em um estudo
clínico controlado para hipertensão, 391 pacientes (19%) tinham 65 anos ou mais,
enquanto que 37 pacientes (2%) tinham 75 anos ou mais. Em um estudo clínico
controlado para proteção renal em pacientes diabéticos tipo 2 com proteinúria, 248
pacientes (33%) tinham 65 anos ou mais. Em um estudo clínico controlado para a
redução do risco combinado de mortalidade cardiovascular, acidente vascular cerebral e
infarto do miocárdio em pacientes hipertensos com hipertrofia ventricular esquerda,
2857 pacientes (62%) tinham 65 anos ou mais, enquanto 808 pacientes (18%) tinham 75
anos ou mais. Não foram observadas diferenças significativas na eficácia ou segurança
entre estes pacientes e os pacientes mais jovens; no entanto, a maior sensibilidade de
indivíduos mais idosos não pode ser descartada.
Os pacientes idosos possuem um risco maior na diminuição das funções hepática, renal ou
cardíaca. BRANTA® deve ser utilizado nesses pacientes com cautela, de acordo com a
recomendação médica.
Raça: no estudo LIFE, pacientes negros hipertensos com hipertrofia ventricular
esquerda tiveram menor risco de acidente vascular cerebral com atenolol do que com
losartana. Dada a dificuldade em interpretar as diferenças de subconjuntos em grandes
estudos clínicos, não se sabe se a diferença observada é o resultado do acaso. No
entanto, o estudo LIFE não fornece evidências de que os benefícios da losartana na
redução dos riscos de eventos cardiovasculares em pacientes hipertensos com
hipertrofia ventricular esquerda se aplicam aos pacientes negros.
Anlodipino
Hipotensão: a hipotensão sintomática é possível, particularmente, em pacientes com
estenose aórtica grave. No entanto, devido ao início gradual da ação, é improvável a
evolução para um quadro de hipotensão aguda.
Agravamento da angina ou infarto agudo do miocárdio: o agravamento da angina e
infarto agudo do miocárdio podem se desenvolver após o início ou aumento da dose de
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anlodipino, particularmente em pacientes com doença arterial coronariana obstrutiva
grave.
Suspensão do tratamento com betabloqueadores: o anlodipino não é um betabloqueador, portanto, não promove proteção contra os riscos de uma descontinuação
abrupta de betabloqueadores. Assim, qualquer descontinuação deverá ser por uma
redução gradual da dose do betabloqueador.
Pacientes com insuficiência hepática: administrar com precaução em pacientes com
insuficiência hepática, pois deve-se levar em consideração que o anlodipino é
amplamente metabolizado pelo fígado e a sua meia-vida de eliminação plasmática (t1/2)
em pacientes com insuficiência hepática é de 56 horas.
Pacientes com insuficiência cardíaca: o anlodipino está associado com aumento de
relatos de edema pulmonar, apesar de não haver diferenças significativas na incidência
do agravamento da insuficiência cardíaca.
GRAVIDEZ E LACTAÇÃO
- Losartana
Toxicidade fetal: o uso de drogas que atuam no sistema renina-angiotensina durante o segundo
e terceiro trimestres de gravidez diminuem a função renal do feto e aumentam a morbidade e
morte fetal e do recém-nascido. O oligoidrâmnio resultante pode estar associado com hipoplasia
pulmonar e deformações ósseas no feto. As potenciais reações adversas neonatais incluem
deformação craniana, anúria, hipotensão, insuficiência renal e morte. Quando houver
confirmação de gravidez, deve-se descontinuar o tratamento com BRANTA® o mais rápido
possível.
O aparecimento destas reações é geralmente associado com o uso destes fármacos no segundo e
terceito trimestres da gravidez. A maioria dos estudos epidemiológicos, que examinaram
anormalidades fetais após a exposição a anti-hipertensivos no primeiro trimestre, não
destinguiram as drogas que afetam o sistema renina-angiotensina dos demais agentes antihipertensivos. O controle adequado da hipertensão durante a gravidez é importante para
otimizar os resultados tanto para a mãe quanto para o feto.
Nos raros casos em que não há alternativa adequada para a terapia com fármacos que agem no
sistema renina-angiotensina para um determinado paciente, informar a gestantes sobre o
potencial risco para o feto. Realizar exames de ultrassom em série para avaliar o meio intraamniótico.
Se for detectado oligoidrâmnio, descontinue BRANTA®, ao menos que seja considerado
essencial para a vida da mãe. A realização de teste fetal pode ser recomendada dependendo da
semana da gestação. Pacientes e médicos devem estar cientes que o oligoidrâmnio podem não
ser detectado antes do feto ter sofrido dano irreversível.
Os recém-nascidos com histórico de exposição in utero à losartana devem ser observados
cuidadosamente a fim de verificar a ocorrência de hipotensão, oligúria e hipercalemia. A
losartana potássica demonstrou efeitos adversos em fetos e neonatos de ratos, incluindo
diminuição
do
peso
corporal,
atraso no desenvolvimento físico e comportamental, mortalidade e toxicidade renal. Com
exceção do ganho de peso em neonatais (que foi afetada com doses tão baixas quanto 10
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mg/kg/dia), doses associadas com esses efeitos excederam 25 mg/kg/dia (aproximadamente três
vezes o máximo da dose humana recomendada de 100 mg em uma base de mg / m2). Estes
resultados são atribuídos à exposição da droga no final da gestação e durante a lactação. Níveis
significativos de losartana e do seu metabólito ativo demonstraram estar presentes no plasma
fetal de ratos durante a gestação tardia e em leite de rato.
Carcinogênese, Mutagênese e Comprometimento da Fertilidade: a losartana potássica não é
carcinogênica quando administrada em doses máximas toleradas para ratos e camundongos por
105 e 92 semanas, respectivamente. As fêmeas de ratos que receberam doses mais elevadas (270
mg/kg/dia) apresentaram incidência ligeiramente maior de adenoma de células acinares
pancreáticas. As doses máximas toleradas (270 mg/kg/dia em ratos, 200 mg/kg/dia em
camundongos) forneceram exposições sistêmicas de losartana e seu metabólito
farmacologicamente ativo em aproximadamente 160 e 90 vezes (em ratos) e 30 e 15 vezes (em
camundongos) em relação a exposição de um ser humano de 50 kg recebendo 100 mg por dia.
A losartana potássica mostrou-se negativa na mutagênese microbiana, ensaios mutagênicos das
células mamárias V-79, na eluição alcalina in vitro e em ensaios in vitro e in vivo de aberração
cromossômica. Adicionalmente, o metabólito ativo não demonstrou evidências de
genotoxicidade na mutagênese microbiana, eluição alcalina in vitro e em ensaios de aberração
cromossómica in vitro.
Em estudos com ratos machos, a fertilidade e o desempenho reprodutivo não foram afetados
com a administração de doses orais de losartana potássica de apróximadamente 150 mg /kg dia.
A administração de doses tóxicas em fêmeas (200/300 mg/kg/dia) foi associada a uma
diminuição significativa (p <0,05) no corpo lúteo, implantes e fetos vivos na cesariana. Na dose
de 100 mg /kg /dia, observaou-se uma diminuição no corpo lúteo. A relação destes resultados
para o tratamento é incerta.
Em ratas não prenhas que receberam doses de 135 mg kg dia durante 7 dias, a exposição
sistêmica (ASCs) para losartana e seu metabólito ativo foi de aproximadamente 66 e 26 vezes a
exposição alcançada no homem com a dose diária máxima recomendada em humanos de 100
mg.
Lactantes: não se sabe se a losartana é excretada no leite materno, mas níveis significativos de
losartana e seu metabólito ativo mostraram-se presentes no leite de ratas. Devido ao potencial de
efeitos adversos em lactentes, deve-se decidir quanto a interrupção da amamentação ou
descontinuação do tratamento, levando em consideração a importância do medicamento para a
mãe.
- Anlodipino
O anlodipino deve ser administrado durante a gravidez apenas se os potenciais
benefícios justificarem os potenciais riscos para o feto. Nenhuma evidencia de
teratogenicidade ou outra toxicidade fetal foi encontrada em ratas e coelhas prenhas que
foram tratadas oralmente com anlodipino em doses de até 10 mg de anlodipino/kg/dia
(respectivamente, 8 vezes 2 e 23 vezes 2 da dose humana máxima recomendada de 10
mg em uma base de mg/m2), durante os seus respectivos períodos de maior
organogênese.
Lactantes: não se sabe se o anlodipino é excretado no leite humano. Na ausência dessa
informação, recomenda-se que a amamentação seja interrompida enquanto anlodipino é
administrado.
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Categoria de risco na gravidez: D.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
6.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
- losartana potássica:
• Hidroclorotiazida, digoxina, varfarina, cimetidina e fenobarbital: nos estudos clínicos
de farmacocinética realizados com hidroclorotiazida, digoxina, varfarina, cimetidina e
fenobarbital não foram identificadas interações medicamentosas de importância clínica.
• Rifampicina: a rifampicina, um indutor de metabolismo de fármacos, diminui as
concentrações de losartana e seu metabólito ativo.
• Cetonocazol: não afeta a conversão da losartana para seu metabólito ativo após a
administração intravenosa da losartana.
• Eritromicina: não apresenta efeito clinicamente significante após administração oral.
• Fluconazol o fluconazol, um inibidor da P450 2C9, diminui a concentração do
metabólito ativo e aumenta a concentração da losartana, As consequências
farmacodinâmicas do uso concomitante de losartana e inibidores da P450 2C9 não
foram estudadas. Indivíduos que não metabolizam a losartana no metabólito ativo
demonstraram ter um defeito específico e raro no citocromo P450 2C9. Estes dados
sugerem que a conversão da losartana para seu metabólito ativo é mediada
principalmente pelo P450 2C9 e não pelo P450 3A4.
• Diuréticos poupadores de potássio, suplementos de potássio ou substitutos de sal que
contêm potássio: assim como com outras drogas que bloqueiam a angiotensina II ou
seus efeitos, o uso concomitante de diuréticos poupadores de potássio (por exemplo:
espirolactona, triantereno, amilorida), suplementos de potássio ou substitutos de sal que
contêm potássio podem levar ao aumento de potássio sérico.
• Lítio: assim como outras drogas que afetam a excreção de sódio, a excreção de lítio
pode ser reduzida. Por isso, deve-se monitorar cuidadosamente os níveis séricos de lítio,
caso os sais de lítio sejam co-administradoscom antagonistas de receptores de
angiotensina II. O aumento da concentração sérica de lítio e a sua toxicidade foram
relatados durante a administração concomitante de lítio com antagonistas dos receptores
de angiotensina II. Portanto, os níveis séricos de lítio devem ser monitorados durante o
uso concomitante.
• Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) - incluindo inibidores seletivos da
cicloxigenase-2 (inibidores da COX-2): em pacientes idosos ou hipovolêmicos
(incluindo aqueles sob tratamento com diuréticos), ou com comprometimento da função
renal, que estão em tratamento com fármacos anti-inflamatórios não esteroides,
incluindo inibidores seletivos da COX-2, a administração concomitante de antagonistas
de receptores da angiotensina II (incluindo losartana) pode resultar em maior
deterioração da função renal, incluindo possível insuficiência renal aguda. Esses efeitos
são geralmente reversíveis; portanto, em pacientes recebendo losartana e terapia com
AINEs, a função renal deve ser monitorada periodicamente. O efeito anti-hipertensivo
dos antagonistas dos receptores da angiotensina II, incluindo a losartana, pode ser
atenuado por AINEs (inibidores seletivos da COX-2).
• Duplo bloqueio do sistema renina-angiotensina (SRA): o duplo bloqueio do sistema
renina-angiotensina (SRA) através do uso combinado de inibidores da ECA,
bloqueadores dos receptores da angiotensina ou alisquireno está associado com um
aumento dos riscos da hipotensão, síncope, hipercalemia e alteração da função renal
(incluindo insuficiência renal aguda) comparado com o uso de monoterapia. Deve-se
monitorar a pressão arterial, a função renal e os eletrólitos nos pacientes em tratamento
com losartana e agentes que afetam o SRA.
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•
Alisquireno: não coadministrar alisquireno com losartana em pacientes com diabetes.
Evite a administração de alisquireno com losartana em pacientes com insuficiência
renal (TFG <60 mL/min).
- besilato de anlodipino:
• Cimetidina: a coadministração de anlodipino com cimetidina não alterou a
farmacocinética do anlodipino.
• Suco de toranja (grapefruit): A administração de anlodipino com a toranja ou suco de
toranja não é recomendada, pois a biodisponibilidade pode ser aumentada em alguns
pacientes resultando em aumento dos efeitos de redução da pressão arterial.
• Hidróxido de alumínio e hidróxido de magnésio (antiácidos): a coadministração de
hidróxido de magnésio e hidróxido de alumínio (antiácidos) com uma dose única de
anlodipino não teve efeito significante na farmacocinética do anlodipino.
• Sildenafila: uma dose única de 100 mg de sildenafila em indivíduos com hipertensão
essencial não produziu efeito nos parâmetros farmacocinéticos do anlodipino. Quando o
anlodipino e a sildenafila foram usados em combinação, cada agente exerceu seu efeito
de redução de pressão sanguínea de maneira independente.
• Atorvastatina: a coadministração de doses múltiplas de 10 mg de anlodipino e 80 mg de
atorvastatina não resultou em qualquer mudança significativa nos parâmetros farmacocinéticos
no estado de equilíbrio (steady state) da atorvastatina.
• Digoxina: a coadministração de anlodipino e digoxina não alterou os níveis séricos de
digoxina ou a depuração renal de digoxina nos voluntários sadios.
• Etanol (álcool): dose única e doses múltiplas de 10 mg de anlodipino não tiveram efeito
significante na farmacocinética do etanol.
• Varfarina: a coadministração de anlodipino e varfarina não alterou o tempo de resposta
de protombina da varfarina.
• Inibidores de CYP3A4: quando usado com eritromicina em pacientes jovens e diltiazem
em pacientes idosos, a concentração plasmática de anlodipino aumentou em 22% e 50%
respectivamente. Inibidores fortes da CYP3A4 (por ex. cetoconazol, itraconazol,
ritonavir) podem aumentar as concentrações plasmáticas do anlodipino por uma
extensão superior ao diltiazem. O anlodipino deve ser usado com cautela quando
administrado com inibidores da CYP3A4; contudo, nenhum relato de evento adverso foi
atribuído a esta interação.
• Indutores de CYP3A4: não há dados disponíveis relacionados ao efeito dos indutores de
CYP3A4 sobre o anlodipino. O anlodipino deve ser usado com cautela quando
administrado com indutores de CYP3A4.
7.
CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Conservar em temperatura ambiente (15 a 30°C). Proteger da luz e umidade.
Desde que respeitados os cuidados de armazenamento, o medicamento apresenta uma validade
de 24 meses a contar da data de sua fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem
original.
BRANTA® 50 mg + 5 mg: comprimido revestido de coloração laranja, redondo, biconvexo,
sulcado em um dos lados e liso do outro.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
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Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
8.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
Os comprimidos de BRANTA® deverão ser engolidos inteiros. Não devem ser mastigados ou
triturados.
Posologia: 1 comprimido uma vez ao dia. Dependendo da resposta do paciente, a dose poderá
ser aumentada para 2 comprimidos uma vez ao dia.Pode ser administrado com ou sem
alimentos.
Em caso de esquecimento de administração da dose, o paciente deve tomar a dose omitida de
BRANTA® assim que se lembrar. Se for perto da próxima tomada, pular a dose esquecida e
prosseguir com o horário regular da dosagem. Nunca tomar dose em duplicata do medicamento
para recompensar a dose esquecida.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
9.
REAÇÕES ADVERSAS
BRANTA® é uma associação de dose fixa de losartana potássica e besilato de anlodipino.
Por essa razão, pode causar reações adversas comuns a uma ou às duas substâncias desta
combinação. Os dados apresentados abaixo estão relacionados à administração de losartana
potássica e besilato de anlodipino isolados:
- losartana potássica
A segurança da losartana foi avaliada em mais de 3300 pacientes adultos tratados para
hipertensão essencial e no geral 4058 pacientes/indivíduos. Mais de 1200 pacientes foram
tratados durante mais de 6 meses e mais de 800 para mais de um ano. No geral, o tratamento
com losartana foi bem tolerado. A incidência geral de experiências adversas relatadas com
losartana foi semelhante ao placebo. Em ensaios clínicos controlados, a descontinuação da
terapia devido a experiências adversas clínicas foi necessária em 2,3% dos pacientes tratados
com losartana e 3,7% dos pacientes que receberam placebo.
A tabela de eventos adversos a seguir é baseada em um quadro de 6 a 12 semanas, placebocontrolado, envolvendo mais de 1000 pacientes em várias doses (10-150 mg) de losartana e
mais de 300 pacientes que receberam placebo. Todas as doses de losartana foram agrupadas,
pois nenhum dos eventos adversos pareceu ter uma frequência relacionada com a dose. As
experiências adversas relatadas em ≥1 % dos pacientes tratados com losartana são mais
frequentes do que com o placebo conforme dados mostrados na tabela abaixo.
Músculoesquelético
Cãibra
Dor nas costas
Dor nas pernas
Sistema nervoso/psiquiátrico
Tontura
Respiratório
Congestão nasal
Infecção
das vias aéreas
BU-03
10
Losartana
(n=1075)
%incidência
Placebo
(n=334)
%incidência
1
2
1
0
1
0
3
2
2
8
1
7
superiores
Sinusite
1
0
Os eventos adversos seguintes também foram relatados por 1% ou mais dos pacientes tratados
com losartana potássica, ocorrendo mais frequentemente no grupo que foi administrado o
placebo: astenia/fadiga, edema/inchaço, dor abdominal, dor no peito, náusea, dor de cabeça,
faringite, diarreia, dispepsia, mialgia, insônia, tosse e alterações nos seios paranasais.
As mesmas taxas de eventos adversos ocorreram em homens e mulheres, pacientes idosos e
jovens e pacientes negros e brancos. Um paciente com hipersensibilidade conhecida à aspirina e
penicilina, quando tratado com losartana, foi retirado do estudo devido a inchaço dos lábios e
pálpebras e erupção cutânea facial. Foi reportado como angioedema que retornou ao estado
normal 5 dias depois da descontinuação da terapia.
Descamação superficial da epiderme das palmas das mãos e hemólise foram relatados em um
indivíduo.
Além dos eventos adversos referidos acima, eventos potencialmente importantes que ocorreram
em pelo menos dois pacientes / indivíduos expostos a losartana ou outros eventos adversos que
ocorreram em < 1 % dos pacientes em ensaios clínicos são listados abaixo. Não é possível
determinar se estes eventos tiveram relação causal com a losartana:
Geral: edema facial, febre, efeitos ortostáticos e síncope.
Sistema Cardiovascular: angina pectoris, bloqueio secundário atrioventricular, acidente
vascular cerebral, hipotensão, infarto agudo do miocárdio, arritmias incluindo fibrilação atrial,
palpitações, bradicardia sinusal, taquicardia, taquicardia ventricular e fibrilação ventricular.
Sistema Digestório: anorexia, constipação, dor de dente, boca seca, flatulência, gastrite e
vômito.
Sistema Hematológico: anemia.
Sistema metabólico: gota.
Sistema músculoesquelético: dor no braço, dor no quadril, edema das articulações, dor no
joelho, dor músculo-esquelética, dor no ombro, rigidez, artralgia, artrite, fibromialgia e fraqueza
muscular.
Sistema nervoso/psiquiátrico: transtorno de ansiedade, ataxia, confusão, depressão, sonho
anormal, hipoestesia, diminuição da libido, comprometimento da memória, enxaqueca,
nervosismo, parestesia, neuropatia periférica, transtorno de pânico, distúrbio do sono,
sonolência, tremor e vertigem.
Sistema respiratório: dispneia, bronquite, desconforto faríngeo, epistaxe, rinite e dificuldade
respiratória.
Pele: alopecia, dermatite, pele seca, equimose, eritema, rubor, fotossensibilidade, prurido,
erupção cutânea, sudorese e urticária.
Sistema sensorial: visão embaçada, ardor / picadas nos olhos, conjuntivite, alteração do paladar,
tinido, diminuição da acuidade visual.
Sistema urogenital: impotência, noctúria, alteração da frequência de micção, infecção do trato
urinário.
Tosse seca persistente (com pouco percentual de incidência) foi associada com a utilização de
inibidores da ECA, e, na prática, pode ser uma causa da descontinuação da terapia com
inibidores da ECA. Dois estudos clínicos prospectivos, randomizados, duplo-cego paralelo e
controlado foram realizados para avaliar os efeitos de losartana sobre a incidência de tosse em
pacientes hipertensos que tiveram tosse ao receber a terapia com inibidores da ECA. Os
pacientes que tiveram a tosse típica dos inibidores da ECA quando comparados com lisinopril, e
cuja tosse desapareceu com placebo, foram randomizados com losartana 50 mg , lisinopril 20
BU-03
11
mg ou o placebo (um estudo, n = 97 ) ou a hidroclorotiazida 25 mg (n=135). O período do
tratamento duplo-cego durou até 8 semanas. A incidência de tosse é demonstrada abaixo:
Estudo 1*
Tosse
Estudo 2#
Tosse
Hidroclorotiazida
25%
Placebo
35%
Losartana
17%
Losartana
29%
Lisinopril
69%
Lisinopril
62%
* Demografia = (89% caucasiano , 64 % do sexo feminino )
#
Demografia = (90% caucasiano , 51 % do sexo feminino )
Estes estudos demonstram que a incidência de tosse associada com a terapia de losartana em
uma população que todos tinham tosse associada com a terapia com inibidores da ECA,
é semelhante ao que está relacionado com a hidroclorotiazida ou terapia com placebo.
Casos de tosse, incluindo reexposição (rechallenge) positiva, foram relatados com o uso de
losartana na experiência pós-comercialização.
Pacientes Hipertensos com Hipertrofia Ventricular Esquerda: No estudo LIFE, os eventos
adversos com losartana foram semelhantes aqueles previamente relatados por pacientes com
hipertensão.
Nefropatia em pacientes diabéticos tipo 2: No estudo RENAAL envolvendo 1513 pacientes
tratados com losartana ou placebo, a incidência geral de experiências adversas relatadas foram
semelhantes para os dois grupos. A losartana foi geralmente bem tolerada, conforme
evidenciado por uma incidência de descontinuação similar devido a eventos adversos em
comparação com o placebo (19% para a losartana, 24% para o placebo). Independentemente da
relação com a droga, as experiências adversas demonstradas na tabela abaixo ocorreram em uma
frequência maior do que com placebo e foram relatadas com uma incidência de ≥ 4% dos
pacientes tratados com losartana em um cenário de terapia anti-hipertensiva convencional:
Geral
Astenia/Fadiga
Dor no peito
Febre
Infecção
Gripe
Trauma
Cardiovascular
Hipotensão
Hipotensão ortostática
Digestório
Diarreia
Dispepsia
Gastrite
Endócrino
Neuropatia diabética
Doença vascular diabética
Olhos, orelha, nariz
BU-03
12
e
Losartana e Incidência da
terapia convencional antihipertensiva %
(n=751)
Placebo e Incidência da
terapia convencional antihipertensiva
(n=762)
14
12
4
5
10
4
10
8
3
4
9
3
7
4
3
1
15
4
5
10
3
4
4
10
3
9
garganta
Catarata
Sinusite
Hematológica
Anemia
Metabólico e Nutricional
Hipercalemia
Hipoglicemia
Ganho de peso
Musculoesquelético
Dor nas costas
Dor na perna
Dor no joelho
Fraqueza muscular
Sistema nervoso
Hipoestesia
Sistema respiratório
Bronquite
Tosse
Pele
Celulite
Urogenital
Infecção do trato urinário
7
6
5
5
14
11
7
14
4
3
10
3
12
5
5
7
10
4
4
4
5
4
10
11
9
10
7
6
16
13
Experiências pós-comercialização:
As reações adversas adicionais a seguir foram notificadas nas experiências pós-comercialização:
Digestório: hepatite (raramente relatada)
Desordens gerais e Condições no local de administração: mal-estar
Hematológica: trombocitopenia (raramente relatada)
Hipersensibilidade: angioedema, incluindo edema de laringe e glote, causando obstrução das
vias aéreas e/ou inchaço da face, lábios, faringe e/ou língua foram raramente relatados em
pacientes tratados com losartana. Alguns destes pacientes tiveram experiências anteriores de
angioedema com outras drogas, incluindo os inibidores da ECA. Também foram reportados
vasculite, incluindo púrpura de Henoch- Schönlein e reações anafiláticas.
Metabólico e Nutricional: hipercalemia e hiponatremia.
Musculoesquelético: raros casos de rabdomiólise foram relatados em pacientes que receberam
bloqueador dos receptores de angiotensina II.
Desordens do sistema nervoso: disgeusia.
Sistema respiratório: tosse seca (descrito anteriormente).
Pele: eritrodermia.
Testes laboratoriais: em ensaios clínicos controlados, alterações clinicamente importantes nos
padrões dos parâmetros laboratoriais foram raramente associadas com a administração de
losartana.
Creatinina e uréia no sangue: pequenos aumentos da uréia no sangue ou da creatinina sérica
foram observados em menos de 0,1 % dos pacientes com hipertensão essencial tratados apenas
com losartana.
Hemoglobina e Hematócrito: pequenas reduções da hemoglobina e hematócrito ocorreram com
frequência em pacientes tratados somente com a losartana, mas raramente eram de importância
clínica. Nenhum paciente descontinuou o tratamento devido à anemia.
Testes da função hepática: elevações das enzimas hepáticas e/ou da bilirrubina sérica
ocasionalmente ocorreram. Em pacientes com hipertensão essencial tratados apenas com
BU-03
13
losartana, um paciente (<0,1%) descontinuou a terapia devido a estas experiências adversas
laboratoriais.
-besilato de anlodipino:
Entre todas as reações adversas mais comuns e relacionadas com a dose estão: edema, tontura,
rubor e palpitações. Algumas outras reações adversas como cefaleia, fadiga, náuseas, dor
abdominal e sonolência ocorrem em maior incidência, mas não estão relacionadas com a dose.
Há chances de algumas outras reações adversas ocorrerem raramente, conforme lista abaixo:
Cardiovascular: arritmia (incluindo taquicardia ventricular e fibrilação atrial), bradicardia, dor
no peito, hipotensão, isquemia periférica, síncope, taquicardia, vertigem postural, hipotensão
postural e vasculite.
Sistema Nervoso central e periférico: hipoestasia, neuropatia periférica, parestesia, tremor e
vertigem.
Sistema Digestório: anorexia, constipação, dispepsia, disfagia, diarreia, flatulência,
pancreatite, vômito e hiperplasia gengival.
Geral: reação alérgica, astenia, lombalgia, fogachos, rigidez, suor e taquicardia, mal-estar, dor,
calafrio, ganho e perda de peso.
Sistema músculoesquelético: artralgia, artrose, cãibras e mialgia.
Sistema Psiquiátrico: disfunção sexual (homens e mulheres), insônia, nervosismo, depressão,
sonhos anormais, ansiedade e despersonalização.
Sistema respiratório: dispneia e epistaxe.
Pele e anexos: angioedema, eritema multiforme, prurido, erupção cutânea e erupção cutânea
eritematosa e máculo-papular.
Sistema sensorial: visão anormal, conjuntivite, diplopia, dor ocular e tinido.
Sistema urinário: alteração da frequência de micção, desordem na micção e noctúria.
Sistema nervoso autônomo: boca seca e aumento do suor.
Metabólico e nutricional: hiperglicemia e sede.
Sistema hematopoiético: leucopenia, púrpura e trombocitopenia.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a
Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
10. SUPERDOSE
- losartana potássica:
Letalidade significativa foi observada em camundongos e ratos após a administração oral de
1000 mg/kg e 2000 mg/kg, respectivamente, equivalente a aproximadamente 44 e 170 vezes a
dose máxima recomendada em humanos em uma base de mg/m2.
Dados limitados estão disponíveis sobre a superdose em humanos.
Sintomas: a manifestação mais provável de superdose é a hipotensão e a taquicardia. Pode
ocorrer bradicardia por estimulação parassimpática (vagal).
Tratamento: se ocorrer hipotensão sintomática, o tratamento de suporte deve ser instituído. Nem
a losartana potássica nem o seu metabólito ativo (E-3174) podem ser removidos por
hemodiálise.
BU-03
14
- besilato de anlodipino:
A experiência de superdose intencional em humanos com anlodipino é limitada.
Sintomas: dados disponíveis sugerem que uma superdose poderia resultar em excessiva
vasodilatação periférica e hipotensão acentuada e provavelmente prolongada e, a possibilidade,
de uma taquicardia reflexa.
Tratamento: em caso de superdose de anlodipino, deve ser instituído medida ativa de suporte
cardiovascular, incluindo monitoramento das funções cardíaca e respiratória, além de
aferimentos frequentes de pressão arterial. Se ocorrer hipotensão, providenciar suporte
cardiovascular, incluindo elevação das extremidades e administração criteriosa de fluidos. Caso
a hipotensão permaneça sem resposta as medidas adotadas, realizar a administração de
vasopressores (como por exemplo a fenilefrina), com atenção para o volume de fluido circulante
e eliminação urinária. Uma vez que o anlodipino é altamente ligado às proteínas, a hemodiálise
não constitui um benefício para o paciente. Como a absorção do besilato de anlodipino é lenta,
deve ser realizada lavagem gástrica. O gluconato de cálcio endovenoso pode ajudar na reversão
dos efeitos de bloqueio da entrada de cálcio. Um agente vasoconstritor pode ser útil na
recuperação do tônus vascular e da pressão arterial, desde que o uso do mesmo não seja
contraindicado.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
III- DIZERES LEGAIS
MS - 1.0525.0032
Farmacêutica Responsável: Dra. Cintia M. Ito Sakaguti- CRF-SP n° 31.875
Importado por:
Torrent do Brasil Ltda.
Av. Tamboré, 1180 – Módulos A4, A5 e A6
Barueri - SP
CNPJ 33.078.528/0001-32
Fabricado por:
Torrent Pharmaceuticals Ltd.
Indrad - Índia
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SAC: 0800.7708818
Esta bula foi aprovada em 01/02/2016.
BU-03
BU-03
15
Anexo B
Histórico de alteração para a bula
Dados da submissão eletrônica
Data do
expediente
N° expediente
Assunto
Dados da petição/notificação que altera bula
Data do
expediente
14/01/2016
22/03/2016
Versão atual
18/02/2014
17/02/2014
Assunto
1165273/16-0
AFE - Alteração
endereço da Sede
Data de
aprovação
Itens de bula21
01/02/2016
- Dizeres Legais: Alteração
do endereço da importadora
de “Módulo A5” para
“Módulos A4, A5 e A6”
-
VP: Quando não devo usar
este medicamento?, O que
devo saber antes de usar este
medicamento?, e Quais os
males que este medicamento
pode me causar?
VPS: Resultados de eficácia,
Características
farmacológicas,
Contraindicação,
Advertências e precauções,
Interações medicamentosas,
Reações Adversas e
Superdose
-
Dizeres Legais (alteração do
logo da empresa)
VP e VPS
-
Atualização de texto de bula
conforme RDC 47/09
Alteração dos Dizeres Legais
(responsável técnico)
VP e VPS
-
Atualização de texto de bula
conforme RDC 47/09
Alteração dos Dizeres Legais
(responsável técnico)
VP e VPS
Notificação de
Alteração de Texto de
Bula - RDC 60/12
-
20/03/2015
N° expediente
Dados das alterações de bulas
0248328/15-9
Notificação de alteração
de texto de bula – RDC
60/12
0126198/14-3
Inclusão Inicial de Texto
de Bula - RDC 60/12
0121548/14-5
Inclusão Inicial de Texto
de Bula - RDC 60/12
Guia de Submissão Eletrônica de Texto de Bula_v5_13.01.14
-
-
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-
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-
-
-
-
Versões
(VP/VPS)22
VP e VPS
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