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SUBMISSÃO DE IMAGENS E LAUDOS
O Padi é o primeiro programa de acreditação do Brasil em Diagnóstico por Imagem a avaliar a qualidade
dos exames e dos laudos. O processo está baseado na experiência consolidada do Colégio Brasileiro de
Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) com os selos de qualidade nas modalidades diagnósticas,
como Mamografia, Ultrassonografia, Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética.
As orientações abaixo estão divididas por modalidade diagnóstica. Em cada uma, estão descritos os
exames que deverão ser encaminhados ao Padi para fins de auditoria. A equipe especializada do Padi
avaliará se as imagens e os laudos submetidos preenchem os requisitos mínimos estabelecidos pelo
CBR.
Tudo isso será feito de maneira sigilosa e isenta. Nosso auditor radiologista não saberá a qual serviço as
imagens pertencem, nem qual médico realizou o laudo.
Os serviços deverão enviar as imagens e laudos com no máximo 03 (três) meses de realização. O prazo
para submissão será de 07 (sete) dias a contar da data na qual o Padi enviou a solicitação.
O programa é educativo: eventuais não conformidades encontradas nos exames e/ou laudos serão
informadas ao serviço com os comentários pertinentes ao caso. O serviço terá um prazo para se adequar
em relação à qualidade das imagens e dos laudos até uma nova avaliação do Padi.
Ao enviar as imagens e laudos, os arquivos deverão ser renomeados conforme especificado a seguir
(descrição do estudo aceitável). Quando a clínica ou serviço for autorizada a submeter os arquivos,
receberá orientações técnicas sobre como utilizar o sistema.
DENSITOMETRIA ÓSSEA
Os exames (incluindo os respectivos laudos) devem ser submetidos ao Padi por via eletrônica (imagens
DICOM) ou pelo correio (CD). Os nomes dos pacientes devem ser omitidos.
Observação: Serviços que possuam certificação de qualidade pelo ProQuaD (Programa de Qualidade em
Densitometria), da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso),
automaticamente preenchem todos esses critérios e dispensam avaliação e auditoria técnica de imagens
e laudos.
Devem ser submetidos 10 (dez) exames de densitometria óssea de pacientes (sem a identificação) com
os respectivos laudos. Pelo menos um exame deve ser de paciente criança ou adolescente. Pelo menos
dois exames devem ter medidas seriadas de densitometria óssea (controle evolutivo).
Nomenclatura do exame: Densitometria Óssea
Descrição do estudo aceitável: Densitometria
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ULTRASSONOGRAFIA
Os exames abaixo (incluindo os respectivos laudos) devem ser submetidos ao Padi por via eletrônica
(imagens DICOM) ou pelo correio (CD). Os nomes dos pacientes devem ser omitidos. Os exames
precisam ser necessariamente patológicos.
Observação: Serviços que possuem o selo de qualidade do CBR em Ultrassonografia automaticamente
preenchem todos esses critérios e dispensam avaliação e auditoria técnica de imagens e laudos no ano
de 2015.
1. Abdome superior: mínimo de 4 (quatro) imagens para o fígado (incluindo lobo direito, lobo
esquerdo, tronco da veia porta e veias supra-hepáticas). Os demais órgãos devem ser
documentados por, no mínimo, 2 (duas) imagens: vesícula biliar (transversal e longitudinal), baço
(transversal e longitudinal), pâncreas (transversal e longitudinal da cabeça) e hepatocolédoco. As
fotografias de cada rim, veia cava inferior e aorta ficam facultadas. Dois exames devem ser
submetidos, um contendo uma hepatopatia e outro contendo uma lesão nodular sólida ou cística
em um dos órgãos acima descritos. Pelo menos 2 (duas) imagens de cada patologia devem ser
documentadas, com mensurações, se aplicável.
Nomenclatura do exame: Abdome superior
Descrição do estudo aceitável:
a) Abdome
b) Abdômen
c) Abdome Total
d) Abdômen Total
2. Vias urinárias: mínimo de 2 (duas) imagens para o rim direito, 2 (duas) imagens para o rim
esquerdo e 2 (duas) imagens para a bexiga. Dois exames devem ser submetidos, um contendo
um cálculo (renal ou no ureter) e um contendo uma lesão nodular sólida ou cística renal. Pelo
menos 2 (duas) imagens de cada patologia devem ser documentadas, com as respectivas
mensurações, se aplicável.
Nomenclatura do exame: Vias urinárias
Descrição do estudo aceitável:
a) Vias urinárias
b) Rins e vias urinárias
c) Rins
3. Pelve feminina (transabdominal): mínimo de 2 (duas) imagens para bexiga, útero, ovário direito e
ovário esquerdo. Dois exames devem ser submetidos, contendo uma patologia uterina e uma
patologia ovariana. Pelo menos 2 (duas) imagens de cada patologia devem ser documentadas,
com mensurações, se aplicável.
Nomenclatura do exame: Pelve feminina (transabdominal)
Descrição do estudo aceitável:
a) Pélvica
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b) Pélvica feminina
c) Transabdominal ou suprapúbica
4. Pelve feminina (transvaginal): mínimo de 2 (duas) imagens para útero, ovário direito e ovário
esquerdo. Pelo menos 2 (duas) imagens de cada patologia devem ser documentadas, com
mensurações, se aplicável.
Nomenclatura do exame: Pelve feminina (transvaginal)
Descrição do estudo aceitável:
a) Pélvica
b) Pélvica feminina
5. Obstetrícia (caso o serviço de imagem realize este tipo de exame): mínimo de 12 (doze) imagens
no total devem ser documentadas. Deve haver um exame diferente para cada trimestre
gestacional: primeiro trimestre (entre 6 e 12 semanas de idade gestacional); segundo trimestre
(entre 13 e 26 semanas de idade gestacional); terceiro trimestre (mais de 27 semanas de idade
gestacional).
Nomenclatura do exame: Obstetrícia
Descrição do estudo aceitável:
a) Obstétrico
b) Morfológico
6. Tireoide: mínimo de 2 (duas) imagens para o lobo direito, 2 (duas) imagens para o lobo esquerdo
e 1 (uma) imagem da região do istmo. Dois exames devem ser submetidos, um contendo uma
tireoidopatia difusa (com ou sem doppler) e outro contendo uma lesão nodular tireoidiana sólida
ou cística.
Nomenclatura do exame: Tireoide
Descrição do estudo aceitável:
a) Tiróide
b) Tireoide
c) Tireoide com Doppler
7. Mama: pelo menos 1 (uma) imagem de cada quadrante mamário. Dois exames devem ser
submetidos, contendo alguma patologia (cisto, nódulo sólido, calcificação ou distorção
arquitetural). Pelo menos 2 (duas) imagens de cada patologia devem ser documentadas, com
mensurações, se aplicável.
Nomenclatura do exame: Mama
Descrição do estudo aceitável:
a) Mamária
b) Mamárias
c) Mamas
8. Musculoesquelético: Dois exames devem ser submetidos, sendo:
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A. Um exame de ombro, contendo pelo menos 1 (uma) imagem dos tendões supraespinhal,
subescapular, infraespinhal e cabo longo do bíceps; 1 (uma) imagem do ventre muscular
supraespinhal e 1 (uma) imagem do recesso articular posterior. O exame enviado deve ter
necessariamente 1 (uma) patologia tendínea;
B. Um exame de punho, patológico. Deve ser documentada pelo menos 1 (uma) imagem de cada
estrutura a seguir: nervo mediano, grupamentos tendíneos extensores, tendões flexores.
Nomenclatura do exame: Musculoesquelético
Descrição do estudo aceitável:
a) Ombro
b) Punho
c) Mão
9. Doppler de carótidas e vertebrais: enviar 1 (um) exame das artérias carótidas com documentação
modo B das carótidas comum, interna, externa e bifurcação, além das artérias vertebrais, de cada
lado. Mapeamento Doppler: enviar documentação com análise espectral das artérias vertebrais,
carótidas comum interna e externa, bilateral. Enviar mínimo de 2 (duas) imagens coloridas das
bifurcações carotídeas.
Nomenclatura do exame: Doppler de carótidas e vertebrais
Descrição do estudo aceitável:
a) Doppler colorido de carótidas
b) Doppler de carótidas ou vertebrais
c) Mapeamento Doppler de carótidas
d) USG Doppler
e) Ultrassonografia Doppler
10. Doppler venoso de membros inferiores para pesquisa de trombose venosa profunda: enviar 1
(um) exame com documentação modo B das veias femorais, poplíteas, gastrocnêmias e soleares
da perna. Mapeamento Doppler: enviar imagens com análise espectral e imagens coloridas.
Nomenclatura do exame: Doppler venoso de membros inferiores para pesquisa de trombose venosa
profunda
Descrição do estudo aceitável:
a) Doppler venoso de membros inferiores
b) Doppler de membros inferiores
c) USG Doppler
d) Ultrassonografia Doppler
e) Doppler Colorido
11. Doppler venoso de membros inferiores para estudo de veias superficiais: enviar 1 (um) exame
com patologia, documentação modo B das veias safenas, interna e externa. Documentar ramos
venosos superficiais e ramos perfurantes, se patológicos. Mapeamento Doppler: enviar imagens
com análise espectral e imagens coloridas.
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Nomenclatura do exame: Doppler venoso de membros inferiores para estudo de veias superficiais
Descrição do estudo aceitável:
a) Doppler venoso de membros inferiores
b) Doppler de membros inferiores
c) USG Doppler
d) Ultrassonografia Doppler
e) Doppler Colorido
12. Caso o serviço não realize exame das artérias carótidas ou das veias dos membros inferiores,
pode enviar uma das seguintes opções:
a) Um exame das artérias renais;
b) Um exame transvaginal com massa pélvica;
c) Um exame do sistema esplâncnico;
d) Um exame das artérias do membro inferior ou artérias do membro superior.
Nomenclatura do exame: Doppler venoso de membros inferiores
Descrição do estudo aceitável:
a) Doppler
É fundamental que tais exames sejam patológicos. Devem ser enviadas imagens em modo B, imagens
coloridas e imagens com análise espectral.
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Os exames abaixo (incluindo os respectivos laudos) devem ser submetidos ao Padi por via eletrônica
(imagens DICOM) ou pelo correio (CD). Os nomes dos pacientes devem ser omitidos. Os exames
precisam ser necessariamente patológicos.
Observação: Serviços que possuem o selo de qualidade do CBR em Tomografia Computadorizada
automaticamente preenchem todos esses critérios e dispensam avaliação e auditoria técnica de imagens
e laudos no ano de 2015.
1. Abdome superior ou total com contraste e aquisição de imagens nas fases arterial, portal e
equilíbrio.
Descrição do estudo aceitável:
a) Abdome
b) Abdômen
c) Abdome Total
d) Abdômen Superior
2. Tórax.
Descrição do estudo aceitável:
a) Tórax
b) Torácica
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3. Angiotomografia arterial, se o serviço realiza este tipo de exame.
Descrição do estudo aceitável:
a) Angiotomografia
4. Angiotomografia de coronárias, se o serviço realiza este tipo de exame (no caso, o tomógrafo
deve ter no mínimo 64 fileiras de detectores).
Descrição do estudo aceitável:
a) Coronárias
5. Crânio
Descrição do estudo aceitável:
a) Crânio
b) Encéfalo
c) Cabeça
6. Ossos temporais
Descrição do estudo aceitável:
a) Ossos Temporais
b) Mastoide
7. Pescoço
Descrição do estudo aceitável:
a) Pescoço
b) Face
c) Face e Pescoço
d) Cabeça e Pescoço
8. Coluna lombar
Descrição do estudo aceitável:
a) Lombar
b) Coluna Lombar
9. Uma articulação
Descrição do estudo aceitável:
a) Ombro
b) Punho
c) Mão
d) Quadril
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e)
f)
g)
h)
i)
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Cotovelo
Joelho
Tornozelo
Pé
Sacro-ilíacas
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Os exames abaixo (incluindo os respectivos laudos) devem ser submetidos ao Padi por via eletrônica
(imagens DICOM) ou pelo correio (CD). Os nomes dos pacientes devem ser omitidos. Os exames
precisam ser necessariamente patológicos.
Observação: Serviços que possuem o selo de qualidade do CBR em Ressonância Magnética
automaticamente preenchem todos esses critérios e dispensam avaliação e auditoria técnica de imagens
e laudos no ano de 2015.
1. Abdome superior: se possível com imagens de difusão e com séries pós-contraste (fases arterial,
portal e equilíbrio).
Descrição do estudo aceitável:
a) Abdome
b) Abdômen
c) Abdome Total
d) Abdômen Superior
2. Pelve feminina
Descrição do estudo aceitável:
a) Pélvica
b) Pelve Feminina
c) Útero e ovários
3. Crânio: se possível, com imagens de difusão.
Descrição do estudo aceitável:
a) Crânio
b) Encéfalo
c) Cabeça
d) Neuro
4. Hipófise ou órbitas
Descrição do estudo aceitável:
a) Hipófise
b) Sela
c) Sela Túrcica
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5. Coluna cervical
Descrição do estudo aceitável:
a) Coluna cervical
6. Ombro
Descrição do estudo aceitável:
a) Ombro
7. Quadril
Descrição do estudo aceitável:
a) Quadril
b) Bacia
8. Tornozelo
Descrição do estudo aceitável:
a) Pé
b) Tornozelo
c) Retropé
9. Angio-RM Arterial de Crânio
Descrição do estudo aceitável:
a) Angio
10. Mama, caso o serviço realize este tipo de exame.
Descrição do estudo aceitável:
a) Mama
b) Mamária
MAMOGRAFIA
Cinco exames de mamografia (incluindo os respectivos laudos) devem ser submetidos ao Padi por via
eletrônica (imagens DICOM) ou pelo correio (CD ou documentação em filme). Os nomes dos pacientes
devem ser omitidos.
Observação: Serviços que possuem o selo de qualidade do CBR em Mamografia automaticamente
preenchem todos esses critérios e dispensam avaliação e auditoria técnica de imagens e laudos no ano
de 2015.
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1. Todos os padrões de densidade mamária descritos no BI-RADS® deverão estar
OBRIGATORIAMENTE representados (mamas lipossubstituídas, com densidades fibroglandulares
esparsas, heterogeneamente densas e extremamente densas);
2. Todos os estudos deverão conter OBRIGATORIAMENTE lesões, sendo que ao menos 2 (dois)
casos deverão conter nódulo(s) e 2 (dois) casos deverão conter microcalcificações (podendo ser
lesões benignas, provavelmente benignas ou suspeitas).
Nomenclatura do exame: Mamografia
Descrição do estudo aceitável:
a) Mamografia
RAIOS-X
1. Radiografia de Tórax PA
1.1 Apneia inspiratória profunda: visualização de seis espaços intercostais anteriores ou 10
(dez) posteriores, acima do diafragma;
1.2 Posicionamento simétrico: processos espinhosos projetados de maneira equidistante
das projeções das extremidades mediais das clavículas;
1.3 Bordo medial das escápulas projetados fora dos campos pulmonares;
1.4 Gradeado costal acima do diafragma nítido;
1.5 Nítida reprodução da trama vascular (até 15 mm da pleura);
1.6 Fina reprodução de:
a) Traqueia e brônquios proximais;
b) Bordos cardíacos e da aorta;
c) Diafragma e seios costofrênicos laterais e cisuras.
1.7 Visualização de parênquima pulmonar e estruturas mediastinais em situação
retrocardíacas;
1.8 Boa visualização de T1 a T5;
1.9 Inclusão de todo o tórax (das fossas supraclaviculares às cúpulas);
1.10
Parâmetros técnicos:
1.10.1 Gerador trifásico ou alta frequência, de tensão máxima de 150 Kv;
1.10.2 Foco ≤ 1.3 mm e filtro equivalente a 3 mm de alumínio;
1.10.3 Distância foco-filme: 180 cm (140 a 200);
1.10.4 Grade antidifusora: sim;
1.10.5 FOV: 36 x 43 cm (35 x 35 ou 30 x 40 em função do tamanho);
1.10.6 Tensão: 115-140 kV;
1.10.7 Intensidade: 75 mA;
1.10.8 Controle automático de exposição se disponível: 2 células laterais;
1.10.9 Tempo de exposição: 0,02 a 0,04 segundos;
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1.10.10 Carga: 1,5 a 3 mAs.
Nomenclatura do exame: Radiografia de Tórax PA
Descrição do estudo aceitável:
a) Tórax;
b) Pulmão.
2. Radiografia de Tórax Perfil
2.1 Apneia inspiratória profunda;
2.2 Braços elevados;
2.3 Sobreposição dos bordos pulmonares posteriores;
2.4 Visualização da traqueia e dos seios costofrênicos e cisuras;
2.5 Fina reprodução do bordo posterior do coração, aorta, mediastino, diafragma, esterno e
coluna;
2.6 Parâmetros técnicos:
2.6.1 Gerador trifásico ou alta frequência, de tensão máxima de 150 kV;
2.6.2 Foco ≤ 1,3 mm e filtro equivalente a 3 mm de alumínio;
2.6.3 Distância foco-filme: 180 cm (140 a 200);
2.6.4 Grade antidifusora: sim;
2.6.5 FOV: 36 x 43 cm (35 x 35 ou 30 x 40 em função do tamanho);
2.6.6 Tensão: 115-140 kV;
2.6.7 Intensidade: 75 mAs;
2.6.8 Controle automático de exposição se disponível: 2 células laterais;
2.6.9 Tempo de exposição: 0,04 a 0,1 segundos;
2.6.10 Carga: 3 a 7,5 mAs.
Nomenclatura do exame: Radiografia de Tórax Perfil
Descrição do estudo aceitável:
a) Tórax;
b) Pulmão.
3 Radiografia de Abdome AP/PA
3.1 Visualização das corticais dos platôs vertebrais como uma linha única, na região do raio
central;
3.2 Fina reprodução dos pedículos vertebrais;
3.3 Reprodução das articulações intervertebrais;
3.4 Reprodução dos processos transversos e espinhosos;
3.5 Reprodução nítida do osso trabecular e das corticais;
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3.6 Reprodução de tecidos moles, especialmente os bordos psoáticos, renais e sombra
vesicoprostática / vesico-uterina;
3.7 Reprodução das articulações sacro-ilíacas;
3.8 Inclusão da totalidade das cúpulas diafragmáticas e de pelo menos o bordo superior da
sínfise púbica;
3.9 Parâmetros técnicos:
3.9.1
Gerador trifásico ou alta frequência, de tensão máxima de 150 kV;
3.9.2
Foco ≤ 1,3 mm e filtro equivalente a 2,5 mm de alumínio;
3.9.3
Distância foco-filme: 100 cm;
3.9.4
Grade antidifusora: sim;
3.9.5
FOV: 36 x 43 cm (35 x 35 ou 30 x 40 em função do tamanho);
3.9.6
Tensão: 70-80 kV;
3.9.7
Intensidade: 200-300 mAs;
3.9.8
Controle automático de exposição se disponível: 2 células laterais;
3.9.9
Tempo de exposição: 0,15 a 0,3 segundos;
3.9.10
Carga: 30 a 90 mAs.
Nomenclatura do exame: Radiografia de Abdome AP/PA
Descrição do estudo aceitável:
a) Abdome.
4 Urografia
4.1 Elevação da densidade do parênquima renal (efeito nefrogênico);
4.2 Reprodução da pelve renal e dos cálices (até 3 mm de resolução);
4.3 Séries de radiografias realizadas com diferentes intervalos de tempo a partir do inicio da
injeção, ajustado individualmente ao paciente de maneira a permitir a documentação de toda
a árvore urinária;
4.4 Individualizações de calcificações com até 1 mm;
4.5 Bom discernimento das junções pielo-ureterais e uretero-piélicas;
4.6 Bexiga vazia e cheia;
4.7 Parâmetros técnicos: vide abdome AP.
Nomenclatura do exame: Urografia
Descrição do estudo aceitável:
a) Urografia;
b) Urografia excretora.
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5 EED
5.1 Relevografia gástrica e duodenal;
5.2 Série revelando todo o esôfago contrastado em AP e oblíqua posterior esquerda;
5.3 Estômago e AP e oblíquas;
5.4 Bulbo duodenal distendido com contraste e em duplo contraste;
5.5 Quadro duodenal;
5.6 Parâmetros técnicos: vide abdome AP.
Nomenclatura do exame: EED
Descrição do estudo aceitável:
a) EED;
b) Esôfago Estômago Duodeno;
c) Esôfago Estômago Duodenografia.
6 Coluna Cervical – AP, Perfil e Oblíquas
6.1 Incluir junções crânio-cervical e cérvico-torácica;
6.2 Linha dos espinhosos passando pela incisura esternal na incidência AP;
6.3 Visualização das corticais dos platôs vertebrais como linhas únicas;
6.4 Espaços intervertebrais corretamente tangenciados no perfil;
6.5 Forames de conjugação alinhados nas grafias oblíquas;
6.6 Processos articulares interapofisários sobrepostos no perfil;
6.7 Reprodução nítida do osso trabecular e das corticais;
6.8 Parâmetros técnicos:
6.8.1 Gerador trifásico ou alta frequência, de tensão máxima de 150 kV;
6.8.2 Foco ≤ 1,3 mm e filtro equivalente a ≥ 3 mm de alumínio;
6.8.3 Distância foco-filme: 100 a 110 cm;
6.8.4 Grade antidifusora: sim;
6.8.5 FOV: 24 x 30 ou 18 x 24 cm;
6.8.6 Tensão: 60-70 kV;
6.8.7 Intensidade: 75 mAs;
6.8.8 Controle automático de exposição se disponível: 1 célula;
6.8.9 Tempo de exposição: 0,1 a 0,5 segundos;
6.8.10 Carga: 20 a 40 mAs.
Nomenclatura do exame: Coluna Cervical – AP, Perfil e Oblíquas
Descrição do estudo aceitável:
a) Coluna Cervical
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7 Ombro AP em rotação neutra
7.1 Campo de visão cobrindo da acrômio-clavicular, cerca de 10 cm de úmero, o essencial da
escápula, juntamente com uma pequena amostragem do gradeado costal e a superfície
cutânea deltoidea;
7.2 Espaço gleno-umeral aberto com sobreposição dos bordos glenoideanos anterior e
posterior;
7.3 Espaço gleno-umeral aberto e mensurável;
7.4 Individualização das corticais dos tubérculos;
7.5 Reprodução nítida do osso trabecular e das corticais;
7.6 Parâmetros técnicos:
7.6.1 Equipamento convencional, se possível com escopia;
7.6.2 Foco fino;
7.6.3 Distância foco-filme = 1 metro;
7.6.4 Grade antidifusora: sim;
7.6.5 Tensão: 65 – 75 KV;
7.6.6 Intensidade de corrente: 100 mAs;
7.6.7 Tempo: 0,3 segundos;
7.6.8 Carga: 30 mAs.
Nomenclatura do exame: Ombro AP em rotação neutra
Descrição do estudo aceitável:
a) Ombro
8 Joelho AP e Perfil
8.1 Campo de visão da transição metadiafisária distal do úmero à proximal da tíbia;
8.2 Sobreposição dos bordos dos platôs tibiais;
8.3 Eminência intercondileana centrada entre os côndilos (AP);
8.4 Discreta flexão e sobreposição dos bordos inferiores dos côndilos (P);
8.5 Discernimento do tecido adiposo subquadriciptal;
8.6 Reprodução nítida do osso trabecular e das corticais;
8.7 Flexão de 20º a 30º para a incidência em perfil;
8.8 Parâmetros técnicos;
8.8.1 Equipamento convencional, se possível com escopia;
8.8.2 Foco fino;
8.8.3 Distância foco-filme = 1 metro a 1,10 metro;
8.8.4 Grade antidifusora: sim;
8.8.5 Tensão: 60 – 70KV;
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8.8.6 Intensidade de corrente: 100mA;
8.8.7 Tempo: 0,3 segundos;
8.8.8 Carga: 30 mAs.
Nomenclatura do exame: Joelho AP e Perfil
Descrição do estudo aceitável:
a) Joelho
9 Seios da Face (Fronto-naso e Mento-naso)
9.1 Campo de visão cobrindo couro cabeludo do vertex craniano até corpo de C2;
9.2 Visualização nítida da díploe e das suturas;
9.3 Reprodução simétrica dos seios maxilares e frontais, órbitas, fossas nasais e ossos da
face;
9.4 Projeção de bordos superiores dos rochedos com a metade inferior das órbitas (frontonaso) e abaixo do soalho dos seios maxilares (mento-naso);
9.5 Visualização das paredes dos seios;
9.6 Visualização de eventuais espessamentos mucosos e/ou níveis líquidos;
9.7 Parâmetros técnicos:
9.7.1 Equipamento convencional, se possível com escopia;
9.7.2 Foco fino;
9.7.3 Distância foco-filme = 1metro a 1,2 metro;
9.7.4 Grade antidifusora: sim;
9.7.5 Tensão: 65 – 70 KV;
9.7.6 Intensidade da corrente: 150 mA;
9.7.7 Tempo de exposição: 0,5 – 0,7 segundos;
9.7.8 Carga: 80 – 120 mAs.
Nomenclatura do exame: Seios da Face (Fronto-naso e Mento-naso)
Descrição do estudo aceitável:
a) Seios da face
b) Face
10 Punho AP e Perfil
10.1 Campo de visão incluindo da diáfise radial distal às diáfises metacarpianas;
10.2 Estiloide ulnar alinhado com cortical medial da ulna (AP);
10.3 Cortical lateral do rádio alinhada com o terceiro metacarpo (AP);
10.4 Sobreposição de rádio e ulna (P);
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10.5 Margem anterior do pisiforme a meio caminho entre margem anterior do capitato e do
tubérculo do escafoide (P);
10.6 Alinhamento do rádio com a coluna média (lunato-capitato) no perfil;
10.7 Reprodução das interlinhas articulares entre ossos do carpo e rádio-cárpica (AP);
10.8 Parâmetros técnicos:
10.8.1 Equipamento convencional, se possível com escopia;
10.8.2 Foco fino;
10.8.3 Distância foco-filme = 1metro a 1,2 metro;
10.8.4 Grade antidifusora: não;
10.8.5 Tensão: 45 KV;
10.8.6 Intensidade de corrente: 100 mA;
10.8.7 Tempo: 0,05 segundos;
10.8.8 Carga: 5 mAs.
Nomenclatura do exame: Punho AP e Perfil
Descrição do estudo aceitável:
a) Punho.
ANEXO
As modalidades, exames e descrições aceitáveis estão resumidas no Anexo da Diretriz de Submissão de
Imagens e Laudos.
15
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