1 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL DEPARTAMENTO REGIONAL EM SANTA CATARINA DIVISÃO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SETOR DE ENSINO SUPERIOR CURSO: Pós-Graduação em Didática da Educação Superior DISCIPLINA: Metodologia Científica DOCENTE: Eli Lopes da Silva, Me. DATA: 07/03/2014 ACADÊMICOS: Ademir Camillo Junior; Azelfredo Aurelio Haisi; Juçara Scheid; Marcio Luis Kroth; Nathanael Kusch Brey. PARADIGMAS DE PESQUISA 1. Introdução Neste trabalho busca-se elucidar o entendimento quanto aos paradigmas de pesquisa utilizados atualmente pela academia. Dentre eles o: positivista, uma linha mais objetiva, que primordialmente trabalha dentro de aspectos lógicos e matemáticos como estrutura para suas estratégias de pesquisa e manipulação de dados; a fenomenologia, que tem cunho mais subjetivo; o Marxismo, que busca entender as relações sociais e politicas; o Estruturalismo, cujo foco tem-se nas estruturas; e por fim o funcionalismo, que é centrado no despenho da função. 2. Positivismo Meksenas (2002) afirma que a pesquisa é uma atividade intencional, e como tal uma prática inserida na construção de planos capazes de produzir conhecimento. Nesta tentativa de produzir o conhecimento, o homem procura decifrar como ocorre o processo de produção ou construção do conhecimento, remetendo-se aos primeiro filósofos epistemológicos como Platão, sucedido por Locke e posteriormente Kant. Platão trata o conhecimento como algo que não pode ser elaborado, mais como algo superior ao ser humano e que faz parte do seu espirito (MEKSENAS, 2002). Locke mais tarde discorda de Platão admitindo que conhecimento não é algo imutável, fixo e perfeito como sugeria Platão, mais que o conhecimento era externo ao ser Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial | Faculdade Senac Jaraguá do Sul Rua dos Imigrantes, 410 | Vila Rau | CEP 89254-430 | Jaraguá do Sul | SC Tel.: (47) 3275-8400 | Fax.: (47) 3275-8405 | www.sc.senac.br 2 humano, formado a partir de ideias, construído com o contato diário com objetos, com a natureza e com as relações sociais (MEKSENAS, 2002). Ainda num momento posterior, Kant rebate o pensamento de Platão e Locke, conjecturando sobre o conhecimento ser dividido em matéria e forma ou de certo modo ideológico e empírico, como se fosse a priori ou a posteriori (MEKSENAS, 2002). Considerando assim a produção de conhecimento, seria necessária uma estruturação para que ocorra de forma científica esta produção de conhecimento. A cientificidade repousa na intencionalidade, de forma deliberada e premeditada, a fim de proporcionar conhecimento real e útil para os humanos (MEKSENAS, 2002; VERGARA, 2009). Esta estruturação da produção do conhecimento, fica subentendida por Meksenas, (2002) que trata-se da pesquisa, em si, no sentido de descobrir ou conhecer. Fundamentalmente, a pesquisa deve ocorrer de forma estruturada, seguindo uma lógica, uma filosofia, um paradigma, para que a apropriação do conhecimento exista de forma consolidada, e aceita pela comunidade cientifica. Kuhn trata o paradigma de pesquisa conjunto de compromissos de pesquisas de uma comunidade científica levando em conta a constelação de crenças, valores, técnicas partilhados pelos membros de uma comunidade determinada (OSTERMANN, 1996). Em outras palavras, especifica a forma como ocorrerá a pesquisa, considerando a metodologia, a aquisição dos dados, a manipulação dos dados, etc... O paradigma positivista, como um dos primeiros paradigmas, repousa na ideia de que a produção do conhecimento científico começa com observação neutra, se dá por indução, é cumulativa e linear e que o conhecimento científico daí obtido é definitivo (OSTERMANN, 1996). Comte afirma que o conhecimento é positivo quando fundado na observação, dando a entender sua lógica factual. Pois para Comte, a pesquisa por meio da observação é verdadeiramente cientifica quando é feita com regras (MEKSENAS, 2002). Para Meksenas (2002), a observação positiva: Conduz o cientista a elaborar um conhecimento a respeito daquilo que investiga, tal conhecimento é possível uma vez que a natureza física e social apresenta seus fenômenos segundo determinadas ordenações, isto é, existe uma espécie de mecânica que move os evento físicos e sociais; ao observar esta mecânica é possível entende-las e, finalmente, prever os Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial | Faculdade Senac Jaraguá do Sul Rua dos Imigrantes, 410 | Vila Rau | CEP 89254-430 | Jaraguá do Sul | SC Tel.: (47) 3275-8400 | Fax.: (47) 3275-8405 | www.sc.senac.br 3 seus movimentos. Com esse raciocínio, chegamos à máxima positivista: saber para prever, prever para poder. A autora ainda lembra que o lema dos positivistas é: ordem e progresso (MEKSENAS, 2002). Trivinõs (1987) aprofunda-se na descrição do positivismo, descrevendo suas ideias básicas, apresentadas aqui de forma resumida: a) Busca a explicação dos fenômenos através das relações dos mesmo preconizando a observação dos fatos, mas necessita da existência de uma teoria para ligar os fatos; b) Que mesmo partidário da especialização é necessário o estudo das generalidades científicas, pois o ser humano não é capaz de dissociar todas as disciplinas cientifica. Devendo existir primeiro, uma instrução fundamental sobre todas as grandes classes de fenômenos naturais. c) A distinção entre a teoria e a prática, pois para Comte, conhecer as leis dos fenômenos é tem sua primazia com relação aos interesses industriais, prescindindo assim de toda consideração prática. d) Prega a submissão da imaginação à observação, preconizando assim o assim o empirismo do misticismo como citado por ele. e) O positivismo proclama que essencialmente a função da ciência é previsão. Sendo que por outro lado, o exercício das funções intelectuais exige uma combinação de estabilidade e atividade, na qual resultam as necessidades simultâneas de ordem e progresso, ou de ligação e extensão. f) Comte deflagra 5 termos que se ligam ao entendimento do positivismo: i. Real – que difere do abstrato ou imaginário; ii. Útil – ao invés de ocioso; iii. Certeza – que distancia da indecisão; iv. Preciso – eliminando o vago; e v. Positivo – contrario ao negativo. g) E a incomensurabilidade do positivismo, onde Kuhn descreve que a ideia de incomensurabilidade está relacionada ao fato de que padrões científicos e definições são diferentes para cada paradigma, e para sustentar a tese de que as diferenças entre paradigmas sucessivos são ao mesmo tempo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial | Faculdade Senac Jaraguá do Sul Rua dos Imigrantes, 410 | Vila Rau | CEP 89254-430 | Jaraguá do Sul | SC Tel.: (47) 3275-8400 | Fax.: (47) 3275-8405 | www.sc.senac.br 4 necessária se irreconciliáveis (OSTERMANN, 1996). Ou seja, a incapacidade de conciliar princípio, e opiniões incompatíveis. Após ter descrito as principais ideias do positivismo, Triviños (1987), abordou as principais característica deste paradigma: a. Considerar a realidade como formada por partes isoladas, ou fatos atômicos. Ou seja, o mundo era um amontoado de coisas separadas, fixas. Conotando a ideia da relação entre as coisas, ou entre as variáveis; b. A incapacidade de aceitar outra realidade que não a dos fatos, que possam ser observados; c. O desinteresse pelas causas dos fenômenos, pois acreditavam que não era positivo, e não cabia a ciência como tarefa, pois o positivismo busca descobrir a relação entre as coisas, privilegiando assim a estatística, e alcançando a objetividade cientifica. Não se importando com o porquê, mais o como; d. A neutralidade da ciência, onde a ciência busca conhecer os fatos, apenas para conhecê-los, de modo absolutamente desinteressado. e. Rejeição do conhecimento metafísico, buscando o conhecimento pelos fatos e fugindo da especulação metafísica; f. O princípio da verificação, na qual toda afirmação deve ser confrontada com o dado, limitando assim o conhecimento cientifico a experiência sensorial; g. A unidade metodológica, pois os fenômenos naturais e sociais estavam regidos por leis invariáveis; h) A utilização do termo variável, que não só permitiu medir as relações entre fenômenos, mas também testar hipóteses e estabelecer generalizações; i) Fisicalismo, que consistia em traduzir todo postulado cientifico a linguagem da física; j) A inexistência do conhecimento a priori, pois para os positivistas, o conhecimento é aquilo que pode ser testado empiricamente. Contraria ao postulado Kantiano, que acreditava que a consciência era capaz de conhecer antes e independentemente da experiência; k) A distinção clara entre valor e fato, pois fatos eram objeto da ciência, e valores seriam expressões culturais, ficando assim fora do interesse do pesquisador positivista; Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial | Faculdade Senac Jaraguá do Sul Rua dos Imigrantes, 410 | Vila Rau | CEP 89254-430 | Jaraguá do Sul | SC Tel.: (47) 3275-8400 | Fax.: (47) 3275-8405 | www.sc.senac.br 5 l) E o reconhecimento de apenas dois tipos de conhecimentos como autênticos, verdadeiros e legítimos: o Empírico, representado pelos achados das ciências naturais, e o Lógico, concebido pela lógica e pela matemática. Seguindo a ideia de características do positivismos o quadro 01 trata de suas dimensões nos aspectos epistemológicos, ontológicos e metodológicos. Quadro 01 – Concepções do paradigma positivista. ONTOLÓGICO EPISTEMOLÓGICO • Conhecimento Objetivo • É possivel aprender a realidade • Conhecimento adquerido METODOLÓGICO • Levantamentos • Experiementos Fonte: Adaptado de Lopes (2013). Como observado no quando 01, o paradigma positivista tende a objetividade, e não se apega a subjetividade. 2.1 Problema de pesquisa positivista O problema de pesquisa é o norteador do trabalho cientifico. Cunha, Dal Magro e Dias (2012) sugerem que a definição do problema de pesquisa é um ícone central para superar as dificuldades que, num primeiro momento, parece simples, mas no processo se apresenta extremamente complexo. Gressler (2004) acredita que quando um problema de pesquisa é encontrado, parte da pesquisa está encaminhada. Portanto, uma pesquisa tem seu ponto de partida quando o problema é identificado, pois se pressupõe que para a formulação da solução do problema, necessita-se de um quadro teórico e um método de pesquisa adequado, o que contribui para a criação de uma ciência (GRESSLER, 2004). Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial | Faculdade Senac Jaraguá do Sul Rua dos Imigrantes, 410 | Vila Rau | CEP 89254-430 | Jaraguá do Sul | SC Tel.: (47) 3275-8400 | Fax.: (47) 3275-8405 | www.sc.senac.br 6 Na explicitação de um problema de pesquisa de cunho positivista, encontrase a busca por relações entre fenômenos, variáveis, teste de hipótese, tais quais possibilitem a generalização. No quadro 2 e exemplificado um problema de pesquisa de cunho positivista. Quadro 2 – Exemplo de problema de pesquisa positivista. • Qual o efeito da participação do governo como acionista no desempenho econômico financeiro, de mercado e na alavancagem das empresas brasileiras, listadas na BM&FBOVESPA, após a onda de privatizações da década de 90? Positivista Fonte: Adaptado de Brey (2011) Observado o quadro 2, percebe-se que o paradigma positivista busca descobrir uma relação causal, no que tange a participação acionária do governo em relação aos diversos tipos desempenho das empresa listadas na BM&FBovespa naquele determinado período. 2.2 Metodologia positivista Contando com o problema de pesquisa definido no paradigma positivista, desenvolve-se o método que atenda as idiossincrasias deste problema pré-definido, cujo resultado, seja capaz de produzir resposta satisfatória a questão levantada. A metodologia é uma condição necessária, mas não suficiente, para a realização científica. Apesar de não haver produção do conhecimento científico sem método, a aplicação do método científico por si não produz conhecimento (SALOMON, 1999). Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial | Faculdade Senac Jaraguá do Sul Rua dos Imigrantes, 410 | Vila Rau | CEP 89254-430 | Jaraguá do Sul | SC Tel.: (47) 3275-8400 | Fax.: (47) 3275-8405 | www.sc.senac.br 7 Considerando a pergunta de pesquisa, adotou-se uma abordagem empíricoanalítica de natureza descritiva e quantitativa (OKIMURA, 2003), instrumentada por método estatístico de regressão múltipla linear. Segundo Marconi e Lakatos (2003), esse conjunto de procedimentos significa a redução de fenômenos sociológicos, econômicos, entre outros, a termos quantitativos, permitindo a manipulação estatística para que se possam comprovar as relações dos fenômenos entre si, dadas as limitações e o contexto de abrangência, possibilitando obter generalizações sobre sua natureza, ocorrência ou significado. 2.3 Operacionalização da pesquisa positivista Para a operacionalização desta pesquisa, foi realizada uma divisão em três etapas. A primeira etapa foi à coleta e tabulação dos dados contábeis, de mercado e pertinentes à estrutura de propriedade. A segunda foi a realização de uma análise descritiva quanto à estrutura de propriedade no que tange à concentração e a participação do governo como acionista. Por fim, a terceira etapa, consistiu em regressões lineares múltiplas a partir dos índices econômicos financeiros e de mercado, obtidos na primeira parte da pesquisa, com o intuito de verificar a existência da relação entre a estrutura de propriedade conectada politicamente e os tipos de desempenhos apresentados. 2.3.1 Coleta de dados Para melhor estratificar os dados para a análise, a população considerada foram todas as companhias negociadas na BM&FBOVESPA entre os anos de 1999 a 2010. A primeira amostra utilizada para a análise descritiva compreende todas as empresas negociadas na BM&FBOVESPA com dados disponíveis referente à estrutura de propriedade por ano. Para a obtenção dos dados, foram utilizadas fontes de dados secundários extraídos da base de dados Economática®, da base de dados da INFOinvest®, e de informações dos Relatórios de Informações Anuais (IAN), disponíveis na Comissão de Valores Imobiliários (CVM) e na Bolsa de Valores do Estado de São Paulo (BM&FBOVESPA). Os dados da amostra foram compostos pelas firmas listadas no período de 1999 a 2010. O ano de 1999 é um marco importante na consolidação do processo de privatização de setores como mineração e telecomunicação. O ano de 2010 representa o termo final do segundo mandato do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial | Faculdade Senac Jaraguá do Sul Rua dos Imigrantes, 410 | Vila Rau | CEP 89254-430 | Jaraguá do Sul | SC Tel.: (47) 3275-8400 | Fax.: (47) 3275-8405 | www.sc.senac.br 8 presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Além disso, este lapso temporal, ou seja, de 1999 a 2010, contêm 3 (três) mandatos presidenciais, com alternância de poder e partidária. Mendez (2009) advoga a favor da importância de um maior período de análise, pois um pequeno horizonte temporal, pode não demonstrar a relação da estrutura de propriedade com o desempenho, fortalecendo a hipótese de endogeneidade da estrutura de propriedade. 3. Fenomenologia O conceito e o termo fenomenologia foram criados pelo matemático, cientista, pesquisador e professor das faculdades de Göttingen e Freiburg im Breisgau Edmund Husserl (1859-1938). A palavra possui duas raízes gregas: phainesthai, que significa aquilo que se mostra; e logos, que é estudo. Fenomenologia é o estudo da essência das coisas. Husserl expõe a teoria básica acerca de seu novo modo de ver as coisas. Para o pensador, os fenômenos do mundo deveriam ser pensados pela óptica das percepções mentais de cada indivíduo, daí a importância de se estudar a essência das coisas. Um exemplo simplista de como funciona a fenomenologia de Husserl é dado por ele usando a figura geométrica retângulo. Um retângulo é um retângulo mesmo que as linhas paralelas sejam alteradas, não importando se são aumentadas ou diminuídas, desde que ainda se mantenham as proporções que façam-no ser um retângulo. Está aí a essência do retângulo na mente do indivíduo. Assim, a forma do retângulo sempre será preservada funcionando como um elemento imutável. A fenomenologia busca, portanto, descontaminar o mundo-da-vida dos resultados científicos, os quais implantaram uma pré-concepção básica em todos nós: a ideia de que tudo pode ser explicado cientificamente. Esquecemos que o mundo científico é apenas uma possibilidade, um simples modo de compreensão do mundo. Husserl acreditava que era preciso uma teoria do conhecimento, uma elucidação do conhecer; era preciso ir à busca dos fundamentos deste conhecimento a fim de permitir-nos compreender a pretensão do conhecimento objetivo (Kelkel & Schérer, 1982), que ainda não havia sido esclarecido efetivamente naquela época. A fenomenologia, assim compreendida, significava um novo método na constituição da essência do conhecimento (Galeffi, 2000). Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial | Faculdade Senac Jaraguá do Sul Rua dos Imigrantes, 410 | Vila Rau | CEP 89254-430 | Jaraguá do Sul | SC Tel.: (47) 3275-8400 | Fax.: (47) 3275-8405 | www.sc.senac.br 9 Husserl acreditava que há duas maneiras de combater a influência da fé da atitude natural no mundo: a primeira consiste em tomar consciência dela através da reflexão e a pôr em questão; a outra consiste em operar um ato de liberdade, ou seja, operar uma mudança radical de atitude e suspender, sem negar, a tese geral da existência do mundo (Kelkel & Schérer, 1982). É da última que tomaremos questão, pois se trata da chamada redução fenomenológica ou epoché. A epoché, portanto, trata-se do esforço de voltar à experiência original e ao mundo original despojados da contaminação pelo mundo científico (Luijpen, 1973). Trata-se, portanto, de nos colocar na atitude fenomenológica, de colocar entre parênteses as teses cogitativas que foram operadas, e ao invés de vivermos nelas, de as operarmos, operemos atos de reflexão dirigidos a elas, a fim de captá-las como o ser absoluto que são (Husserl, 1950). Assim, Husserl inventou não uma técnica de reflexão, mas o único caminho para uma fenomenologia transcendental, que permita abrir o acesso a uma dimensão inteiramente nova da experiência (Kelker & Schérer, 1982). A máxima de Husserl, "regressar às coisas mesmas", só seria possível executando a redução fenomenológica. Portanto, ela se torna essencial para a fenomenologia, e inclui o sujeito-como-cogito como a mais original experiência do mundo vivido. É importante salientar que a redução fenomenológica não põe em dúvida o ser dos objetos, mas apenas seus atributos, ou seja, tudo o que é absorvido onticamente pela atitude natural do homem, tudo o que se faz presente como realidade para nossa consciência enquanto vivência ingênua. A epoché, portanto, não representa um ponto de vista cético, uma vez que a fenomenologia não nega jamais o "mundo" à maneira sofista, que põe em dúvida sua existência. É neste sentido que Kelkel e Shérer (1982) admitem a redução fenomenológica de Husserl como um método menos radical que o de Descartes, o qual punha em dúvida a própria existência do mundo. Depraz et al. (2006) concluem que não basta explicitar os passos da redução fenomenológica: é preciso compreender o que significa viver fenomenologicamente. Isto não significa que a descrição do método não seja importante, mas o método é apenas um caminho que desemboca em um fim. 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Porém, esses alunos que nós estamos formando, futuros gestores, estarão em sua grande maioria atuando em empresas com políticas definidas, culturas organizacionais rígidas, mesmo havendo administração participativa, faz-se necessário “seguir” normas e padrões pré-estabelecidos. Diante desse contexto, como aliar o paradigma da fenomenologia com o mundo do trabalho, para o qual formamos gestores? 4. Marxismo Meksenas (2002) cita que em Marx encontramos uma concepção filosófica que define a ciência e tecnologia como produtos da história, assim criticando a ideia da ciência pura, acima das relações sociais, que por ser desvinculada da politica e da economia seria capaz de orientar o desenvolvimento a sociedade. Entende-se então que a ciência é produto da história e continuará sendo, enquanto houver relações entre indivíduos e com a natureza. Assim só podemos conhecer, conceituar e pesquisar o mundo quando admito que o individuo age socialmente com ou contra seus semelhantes. Como exemplo, Meksenas (2002) diz que a educação emerge como questão a ser examinada num momento específico e torna-se objeto de uma ciência e apenas a pesquisaremos de modo efetivo ao percebermos que ela é um fato histórico e não apenas uma questão cognitiva. Ou seja, devemos examinar a educação dentro do contexto balizado pelas relações de classe, pela economia, pela Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial | Faculdade Senac Jaraguá do Sul Rua dos Imigrantes, 410 | Vila Rau | CEP 89254-430 | Jaraguá do Sul | SC Tel.: (47) 3275-8400 | Fax.: (47) 3275-8405 | www.sc.senac.br 11 política e que decorrem de determinado modo da organização social (MEKSENAS, 2002). Com base nisso, Konder (1995) afirma que o método dialético do materialismo histórico desenvolvido por Marx consiste em reconhecer essa situação e procurar extrair as consequências dela. Esta concepção conduziu Marx ao estudo da economia burguesa não para legitima-la, mas sim para por a prova. Para isso realizou a leitura das obras de Adam Smith e David Ricardo, das quais ambas abordaram Hegel. A filosofia Hegeliana e idealista elabora-se distante do mundo material, os burgueses por sua vez reduzem sua ciência ao domínio exclusivo dos cálculos racionais para o “se dar bem” na sociedade em que se vive (MEKSENAS, 2002). Marx (1980) preleciona: “Com o desenvolvimento da burguesia, isto é, do capital, desenvolve-se também o proletariado, a classe dos operários modernos, que só podem viver se encontrarem trabalho e que só o encontram na medida em que este aumenta o capital. Estes operários constrangidos a vender-se diariamente são mercadoria, artigos de comércio como qualquer outro e em consequência estão sujeitos a todas as vicissitudes da concorrência a todas as flutuações do mercado... (MARX, 1980).” Para Marx (1980), ao se converter força de trabalho em mercadorias as relações sociais de produção capitalista criaram uma sociedade na qual: 1. As interações entre as pessoas assumem sempre uma forma de troca, oferecendo algo e esperando que algo seja oferecido em troca. 2. Convertido em mercadorias, o poder de decisão esta na mão de poucos e a maioria é obrigada a aceitar as condições impostas. 3. O trabalho passa a representar um fardo e perde a sua dimensão lúdica, de criação e realização pessoal. Entende-se então, que segundo Marx (1980) a percepção que o capitalismo é um grande depósito de mercadorias, e que por fim indaga: O que pode existir além das mercadorias? Que relações sociais elas escondem? Diante dessas questões o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial | Faculdade Senac Jaraguá do Sul Rua dos Imigrantes, 410 | Vila Rau | CEP 89254-430 | Jaraguá do Sul | SC Tel.: (47) 3275-8400 | Fax.: (47) 3275-8405 | www.sc.senac.br 12 próprio Marx respondeu, que antes mesmo das mercadorias e das relações de troca encontramos a produção, definindo assim as classes sociais básicas: os proprietários dos meios de produção e os proprietários da força de trabalho. Que nesta relação, os detentores da força de trabalho vendem-se por um valor manifesto no salário, assim tornando também em mercadoria a capacidade de trabalho (MEKSENAS, 2002). Porém, assim os detentores dos meios de produção sabem que ao comprar a força de trabalho adquirem uma mercadoria peculiar, a única, presente na natureza capaz de produzir mais que o necessário para sua recomposição. Ou seja, o que produz o lucro. Todo excedente econômico fica com o capitalista, que quanto mais trabalho compra, mais enriquece. Marx (1980) aponta: “...qual seja, os fenômenos só podem ser compreendidos em sua contradição: os capitalistas e burgueses afirmam-se ao negarem às classes trabalhadoras uma parcela significativa do valor que elas produziram e a que tinham direito (MARX, 1980).” O método de Marx concebe os fenômenos em análise como sendo históricos, dotados de materialidade e movidos pela contradição: afirmação-negação-nova afirmação. Desse método resulta a tese que concebe o conhecimento como um movimento que se dá no marco da luta de classes e, assim, a ciência e a pesquisa afirmam-se como fenômenos que contribuem para a manutenção da atual sociedade capitalista (MEKSENAS, 2002). 4.1 O problema de pesquisa do marxismo A concepção de que o indivíduo faz e é feito pela sociedade permite valorizar a práxis individual além da práxis de classe. Ou seja, minha ação pessoal é tão importante como a ação de classe (MEKSENAS, 2002). Assim, para nós professores, temos que ter consciência de que a aula que estamos ministrando pode vir a ser uma intervenção social capaz de contribuir ou reproduzir a sociedade. Na mesa linha de raciocínio um pesquisador precisa Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial | Faculdade Senac Jaraguá do Sul Rua dos Imigrantes, 410 | Vila Rau | CEP 89254-430 | Jaraguá do Sul | SC Tel.: (47) 3275-8400 | Fax.: (47) 3275-8405 | www.sc.senac.br 13 entender que sua pesquisa pode vir a ser uma intervenção social, capaz de contribuir para transformar ou reproduzir a vida social. E assim, com todos, a partir do momento que uma ação individual assemelhase a outra, e mais outra, tornam-se múltiplas na reprodução ou transformação da vida social: constituem-se ações de grupos e depois em ações de classes (MEKSENAS, 2002). O Marxismo utiliza como referência o histórico de acontecimentos e vida do indivíduo. Hoje, através da popularização da tecnologia e da internet, nós professores temos que competir com um mundo de informações disponíveis e com a distração que ela gera em nossos alunos. Através do paradigma Marxisista, como o histórico da educação pode nos ajudar a lidar com essa situação e melhorar nossa didática como professores nos dias de hoje? 5. Estruturalismo O método estruturalista foi usado pela primeira vez pelo linguista suíço Ferdinand de Saussure (1857-1913) em sua obra póstuma, editada por alunos, Curso de Linguística Geral. Nesta obra, Saussure fornece as bases teóricas para duas importantes ciências do século 20: a Linguística Estrutural e a Semiologia, ou ciência dos signos. “É uma abordagem surgida no início do século XX que, a exemplo do positivismo e da abordagem sistêmica, confere um caráter formal à ciência, aplicando a mesma postura metodológica para as realidades social e natural” (MARTINS; THEÓPHILO, 2009, p.42). O estruturalismo como construção teórica foi iniciada por Claude Lévi-Strauss. A partir das suas ideias, o entendimento estruturalista ganhou corpo e se desdobrou em dois planos. O primeiro fundamentou uma das correntes filosóficas que animaram a segunda metade do século XX. O segundo irradiou sua epistemologia para os mais diversos campos das ciências humanas e sociais. Dentre esses Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial | Faculdade Senac Jaraguá do Sul Rua dos Imigrantes, 410 | Vila Rau | CEP 89254-430 | Jaraguá do Sul | SC Tel.: (47) 3275-8400 | Fax.: (47) 3275-8405 | www.sc.senac.br 14 campos figura o das ciências da gestão, entendida como compreendendo os estudos organizacionais e os estudos administrativos. “Um traço fundamental do estruturalismo é a concepção de que o conhecimento da realidade somente torna-se possível quando são identificadas suas formas subjacentes e invariantes, ou já dadas” (MARTINS; THEÓPHILO, 2009, p.43). LéviStrauss procurou uma ponte entre o lógico e o empírico, um fundamento que pudesse dar conta da diversidade do mundo, um instrumental que fosse deduzido, ele também, do real. Algo que não fosse a simples descrição do empírico imediato ou para a pura abstração, que fosse uma teoria do possível. 5.1 As Estruturas O procedimento metodológico do estruturalismo é orientado pelo entendimento do que vem a ser a estrutura, de suas características e de suas propriedades. Para Martins e Theóphilo (2009, p43), “o estruturalismo não se organiza em uma escola única; compreende diversos movimentos particulares e autores que nem sempre concordam entre si”. Enquanto outras formas de pensamento se concentram no sentido de como as coisas funcionam ou, focam-se diretamente em fenômenos isolados, a ideia central do estruturalismo é a de que a estrutura é o conjunto de relações, ela é o determinante na explicação. É possível realizar uma síntese da caracterização do estruturalismo, sob a condição expressa de considerar dois aspectos: “[...] existe um ideal comum da intencionalidade que alcançam ou investigam todos os ‘estruturalistas’, ao passo que suas intenções críticas são infinitamente invariáveis.” Em vista disso, caso se deseje definir o estruturalismo em oposição a outras ideias, serão encontradas diversidades e contradições de todas as naturezas. (MARTINS e THEÓPHILO, 2009, p.43) Percebe-se então que as estruturas servem para organizar essa união do conhecimento abstrato com o conhecimento empírico gerando o embasamento teórico através dos chamados modelos. Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial | Faculdade Senac Jaraguá do Sul Rua dos Imigrantes, 410 | Vila Rau | CEP 89254-430 | Jaraguá do Sul | SC Tel.: (47) 3275-8400 | Fax.: (47) 3275-8405 | www.sc.senac.br 15 Segundo Lévi-Strauss, citado por Martins e Theóphilo (2009, p. 44) “Uma questão importante é determinar em que nível se situa a estrutura a ser estudada [...] a estrutura visada pela pesquisa atinge-se por meio da elaboração de modelos: “Os modelos são o objeto próprio das análises estruturais”” Com essa observação, Martins e Theóphilo (2009) permitem observar que o modelo se transforma em um conjunto de normas e regras específicas que vão depois dar a validade teórica do modelo. Este modelo será considerado estruturado se atender às seguintes condições: • Deve oferecer características de sistema – a modificação em um dos elementos deve produzir modificações nos outros. • Deve pertencer a um grupo de transformações – a variação combinada dps elementos deve levar a uma transformação do modelo. • Deve ser possível prever as reações do modelo às modificações verificadas em seus elementos. • O modelo deve explicar todos os casos observados em relação aos seus elementos. (MARTINS e THEÓPHILO, 2009, p.44) O método estruturalista considera o objeto como totalidade passível de descrição a partir dos elementos que a constituem e das relações que mantém entre si. O estruturalismo, ao construir um método de análise formal, pretende dar objetividade ao estudo do humano. Em essência, leva à prática do organizar e do administrar uma possibilidade concreta de teorização. 5.2 Problema de Pesquisa para o estruturalismo Para esclarecer sobre o processo de modelização do estruturalismo podemos propor o estudo do fechamento das empresas nos primeiros 5 anos de existência. Em um primeiro nível observacional, ele podemos tomar o fechamento sob perspectiva dos casos individuais considerando a empresa, o meio, etc. Em um segundo nível, podemos verificar a partir do conjunto (estatística). Considera a frequência dos fechamentos em diferentes sociedades, em diferentes épocas, etc. Dessas relações extrai os modelos das várias formas de fechamentos, do fechamento em sociedades diferentes, da relação entre o fechamento e outros Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial | Faculdade Senac Jaraguá do Sul Rua dos Imigrantes, 410 | Vila Rau | CEP 89254-430 | Jaraguá do Sul | SC Tel.: (47) 3275-8400 | Fax.: (47) 3275-8405 | www.sc.senac.br 16 fenômenos sociais, políticos, etc. A análise estrutural compara os modelos entre si, procurando encontrar propriedades formais (leis, lógicas) que encerrem estruturas explicativas do fenômeno do fechamento das empresas em geral. 6. Funcionalismo A principal característica do funcionalismo reside na análise da relação das partes e do todo, nas funções dos elementos e seus impactos para a organização e o ambiente. O funcionalismo tem suas origens na psicologia e antropologia e está mais voltada para a geração de descrições investigativas a cerca das funções existentes em uma organização. Martins e Theóphilo (2009) descrevem da seguinte maneira os estudos funcionalistas. "Tais estudos são mais presentes nas investigações que envolvem análises e avaliações de papéis, funcionamento das organizações, avaliação, planejamento, coordenação, expectativas, etc.". Isto quer dizer que as pesquisas funcionalistas usam técnicas com análise comparativa e analogias para identificar padrões de comportamento esperados e seus resultados, como por exemplo, o plano e execução, objetivo e atividade, teoria e prática, etc. (MARTINS e THEÓPHILO, 2009, p. 42). Para Bruyne, Herman e Schoutheete (1991), deve-se buscar as necessidades e objetivos dos atores com base nas análises feitas pelo pesquisador e não somente na visão subjetiva destes atores. Para Durkheim, citado por Bruyne, Herman e Schoutheete (1991, pg. 144), o funcionalismo está embasado na visão sobre o método, seus resultados são limitados quanto a análise da origem e significado dos elementos que estão sendo analisados: "Mostrar para que um fato é útil não é explicar como ele nasceu nem como ele é o que é". O paradigma funcionalista preocupa-se com o equilíbrio do sistema, avaliando a contribuição de cada parte em suas funções específicas. Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial | Faculdade Senac Jaraguá do Sul Rua dos Imigrantes, 410 | Vila Rau | CEP 89254-430 | Jaraguá do Sul | SC Tel.: (47) 3275-8400 | Fax.: (47) 3275-8405 | www.sc.senac.br 17 Problema de pesquisa Nos trabalhos de Atividade Complementar e Conclusão Semestral da Faculdade SENAC, utiliza-se com frequência a abordagem funcionalista para análise das empresas partícipes de tais trabalhos. Os trabalhos da 5ª fase de TGTI têm como foco avaliar e propor melhorias na maturidade da empresa partícipe "TCS - Maturidade na Governança de TI: análise da empresa X". Com isso, pode-se definir o problema de pesquisa, no caso específico, como sendo a identificação e análise da maturidade dos processos de TI, segundo metodologias e referenciais teóricos de mercado, propondo melhorias na padronização e controles da TI que possam trazem maior organização e resultados da área de TI para o negócio da empresa. 6.1 Problema de pesquisa para o funcionalismo Nos trabalhos de Atividade Complementar e Conclusão Semestral da Faculdade SENAC, utiliza-se com frequência a abordagem funcionalista para análise das empresas partícipes de tais trabalhos. Os trabalhos da 5ª fase de TGTI têm como foco avaliar e propor melhorias na maturidade da empresa partícipe "TCS - Maturidade na Governança de TI: análise da empresa X". Com isso, pode-se definir o problema de pesquisa, no caso específico, como sendo a identificação e análise da maturidade dos processos de TI, segundo metodologias e referenciais teóricos de mercado, propondo melhorias que possam trazem maior organização e resultados da área de TI para o negócio da empresa. 7. Considerações finais Foi possível observar as idiossincrasias de cada paradigma, e a partir disso, elaborar um problema de pesquisa para cada visão paradigmática apresentada. 8. Referências BREY, N. K. Conexões politicas em estruturas de propriedade: o governo como acionista. 2011, 116p. Dissertação de Mestrado, Biguaçu, UNIVALI, 2011. Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial | Faculdade Senac Jaraguá do Sul Rua dos Imigrantes, 410 | Vila Rau | CEP 89254-430 | Jaraguá do Sul | SC Tel.: (47) 3275-8400 | Fax.: (47) 3275-8405 | www.sc.senac.br 18 BRUYNE, P. D.; HERMAN, J.; SCHOUTHEETE, M. D. Dinâmica da pesquisa em ciências sociais: os pólos da prática metodológica. 3. ed. 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