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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL
DEPARTAMENTO REGIONAL EM SANTA CATARINA
DIVISÃO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
SETOR DE ENSINO SUPERIOR
CURSO: Pós-Graduação em Didática da Educação Superior
DISCIPLINA: Metodologia Científica
DOCENTE: Eli Lopes da Silva, Me.
DATA: 07/03/2014
ACADÊMICOS: Ademir Camillo Junior; Azelfredo Aurelio Haisi; Juçara Scheid;
Marcio Luis Kroth; Nathanael Kusch Brey.
PARADIGMAS DE PESQUISA
1. Introdução
Neste trabalho busca-se elucidar o entendimento quanto aos paradigmas de
pesquisa utilizados atualmente pela academia. Dentre eles o: positivista, uma linha
mais objetiva, que primordialmente trabalha dentro de aspectos lógicos e
matemáticos como estrutura para suas estratégias de pesquisa e manipulação de
dados; a fenomenologia, que tem cunho mais subjetivo; o Marxismo, que busca
entender as relações sociais e politicas; o Estruturalismo, cujo foco tem-se nas
estruturas; e por fim o funcionalismo, que é centrado no despenho da função.
2. Positivismo
Meksenas (2002) afirma que a pesquisa é uma atividade intencional, e como
tal uma prática inserida na construção de planos capazes de produzir conhecimento.
Nesta tentativa de produzir o conhecimento, o homem procura decifrar como ocorre
o processo de produção ou construção do conhecimento, remetendo-se aos primeiro
filósofos epistemológicos como Platão, sucedido por Locke e posteriormente Kant.
Platão trata o conhecimento como algo que não pode ser elaborado, mais como algo
superior ao ser humano e que faz parte do seu espirito (MEKSENAS, 2002). Locke
mais tarde discorda de Platão admitindo que conhecimento não é algo imutável, fixo
e perfeito como sugeria Platão, mais que o conhecimento era externo ao ser
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humano, formado a partir de ideias, construído com o contato diário com objetos,
com a natureza e
com as relações sociais (MEKSENAS, 2002). Ainda num
momento posterior, Kant rebate o pensamento de Platão e Locke, conjecturando
sobre o conhecimento ser dividido em matéria e forma ou de certo modo ideológico
e empírico, como se fosse a priori ou a posteriori (MEKSENAS, 2002).
Considerando assim a produção de conhecimento, seria necessária uma
estruturação para que ocorra de forma científica esta produção de conhecimento. A
cientificidade repousa na intencionalidade, de forma deliberada e premeditada, a fim
de proporcionar conhecimento real e útil para os humanos (MEKSENAS, 2002;
VERGARA, 2009). Esta estruturação da produção do conhecimento, fica
subentendida por Meksenas, (2002) que trata-se da pesquisa, em si, no sentido de
descobrir ou conhecer. Fundamentalmente, a pesquisa deve ocorrer de forma
estruturada, seguindo uma lógica, uma filosofia, um paradigma, para que a
apropriação do conhecimento exista de forma consolidada, e aceita pela
comunidade cientifica. Kuhn trata o paradigma de pesquisa conjunto de
compromissos de pesquisas de uma comunidade científica levando em conta a
constelação de crenças, valores, técnicas partilhados pelos membros de uma
comunidade determinada (OSTERMANN, 1996). Em outras palavras, especifica a
forma como ocorrerá a pesquisa, considerando a metodologia, a aquisição dos
dados, a manipulação dos dados, etc...
O paradigma positivista, como um dos primeiros paradigmas, repousa na
ideia de que a produção do conhecimento científico começa com observação neutra,
se dá por indução, é cumulativa e linear e que o conhecimento científico daí obtido é
definitivo (OSTERMANN, 1996). Comte afirma que o conhecimento é positivo
quando fundado na observação, dando a entender sua lógica factual. Pois para
Comte, a pesquisa por meio da observação é verdadeiramente cientifica quando é
feita com regras (MEKSENAS, 2002).
Para Meksenas (2002), a observação positiva:
Conduz o cientista a elaborar um conhecimento a respeito daquilo que
investiga, tal conhecimento é possível uma vez que a natureza física e
social apresenta seus fenômenos segundo determinadas ordenações, isto
é, existe uma espécie de mecânica que move os evento físicos e sociais; ao
observar esta mecânica é possível entende-las e, finalmente, prever os
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seus movimentos. Com esse raciocínio, chegamos à máxima positivista:
saber para prever, prever para poder.
A autora ainda lembra que o lema dos positivistas é: ordem e progresso
(MEKSENAS, 2002).
Trivinõs (1987) aprofunda-se na descrição do positivismo, descrevendo suas
ideias básicas, apresentadas aqui de forma resumida:
a) Busca a explicação dos fenômenos através das relações dos mesmo
preconizando a observação dos fatos, mas necessita da existência de uma
teoria para ligar os fatos;
b) Que mesmo partidário da especialização é necessário o estudo das
generalidades científicas, pois o ser humano não é capaz de dissociar todas
as disciplinas cientifica. Devendo existir primeiro, uma instrução fundamental
sobre todas as grandes classes de fenômenos naturais.
c) A distinção entre a teoria e a prática, pois para Comte, conhecer as leis dos
fenômenos é tem sua primazia com relação aos interesses industriais,
prescindindo assim de toda consideração prática.
d) Prega a submissão da imaginação à observação, preconizando assim o
assim o empirismo do misticismo como citado por ele.
e) O positivismo proclama que essencialmente a função da ciência é previsão.
Sendo que por outro lado, o exercício das funções intelectuais exige uma
combinação de estabilidade e atividade, na qual resultam as necessidades
simultâneas de ordem e progresso, ou de ligação e extensão.
f) Comte deflagra 5 termos que se ligam ao entendimento do positivismo:
i.
Real – que difere do abstrato ou imaginário;
ii.
Útil – ao invés de ocioso;
iii.
Certeza – que distancia da indecisão;
iv.
Preciso – eliminando o vago; e
v.
Positivo – contrario ao negativo.
g) E a incomensurabilidade do positivismo, onde Kuhn descreve que a ideia de
incomensurabilidade está relacionada ao fato de que padrões científicos e
definições são diferentes para cada paradigma, e para sustentar a tese de
que as diferenças entre paradigmas sucessivos são ao mesmo tempo
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necessária se irreconciliáveis (OSTERMANN, 1996). Ou seja, a incapacidade
de conciliar princípio, e opiniões incompatíveis.
Após ter descrito as principais ideias do positivismo, Triviños (1987), abordou as
principais característica deste paradigma:
a. Considerar a realidade como formada por partes isoladas, ou fatos atômicos.
Ou seja, o mundo era um amontoado de coisas separadas, fixas. Conotando
a ideia da relação entre as coisas, ou entre as variáveis;
b. A incapacidade de aceitar outra realidade que não a dos fatos, que possam
ser observados;
c. O desinteresse pelas causas dos fenômenos, pois acreditavam que não era
positivo, e não cabia a ciência como tarefa, pois o positivismo busca descobrir
a relação entre as coisas, privilegiando assim a estatística, e alcançando a
objetividade cientifica. Não se importando com o porquê, mais o como;
d. A neutralidade da ciência, onde a ciência busca conhecer os fatos, apenas
para conhecê-los, de modo absolutamente desinteressado.
e. Rejeição do conhecimento metafísico, buscando o conhecimento pelos fatos
e fugindo da especulação metafísica;
f. O princípio da verificação, na qual toda afirmação deve ser confrontada com o
dado, limitando assim o conhecimento cientifico a experiência sensorial;
g. A unidade metodológica, pois os fenômenos naturais e sociais estavam
regidos por leis invariáveis;
h) A utilização do termo variável, que não só permitiu medir as relações entre
fenômenos, mas também testar hipóteses e estabelecer generalizações;
i) Fisicalismo, que consistia em traduzir todo postulado cientifico a linguagem da
física;
j) A inexistência do conhecimento a priori, pois para os positivistas, o
conhecimento é aquilo que pode ser testado empiricamente. Contraria ao
postulado Kantiano, que acreditava que a consciência era capaz de conhecer
antes e independentemente da experiência;
k) A distinção clara entre valor e fato, pois fatos eram objeto da ciência, e
valores seriam expressões culturais, ficando assim fora do interesse do
pesquisador positivista;
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l) E o reconhecimento de apenas dois tipos de conhecimentos como autênticos,
verdadeiros e legítimos: o Empírico, representado pelos achados das ciências
naturais, e o Lógico, concebido pela lógica e pela matemática.
Seguindo a ideia de características do positivismos o quadro 01 trata de suas
dimensões nos aspectos epistemológicos, ontológicos e metodológicos.
Quadro 01 – Concepções do paradigma positivista.
ONTOLÓGICO
EPISTEMOLÓGICO
• Conhecimento
Objetivo
• É possivel
aprender a
realidade
• Conhecimento
adquerido
METODOLÓGICO
• Levantamentos
• Experiementos
Fonte: Adaptado de Lopes (2013).
Como observado no quando 01, o paradigma positivista tende a objetividade, e não
se apega a subjetividade.
2.1 Problema de pesquisa positivista
O problema de pesquisa é o norteador do trabalho cientifico. Cunha, Dal
Magro e Dias (2012) sugerem que a definição do problema de pesquisa é um ícone
central para superar as dificuldades que, num primeiro momento, parece simples,
mas no processo se apresenta extremamente complexo. Gressler (2004) acredita
que quando um problema de pesquisa é encontrado, parte da pesquisa está
encaminhada. Portanto, uma pesquisa tem seu ponto de partida quando o problema
é identificado, pois se pressupõe que para a formulação da solução do problema,
necessita-se de um quadro teórico e um método de pesquisa adequado, o que
contribui para a criação de uma ciência (GRESSLER, 2004).
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Na explicitação de um problema de pesquisa de cunho positivista, encontrase a busca por relações entre fenômenos, variáveis, teste de hipótese, tais quais
possibilitem a generalização. No quadro 2 e exemplificado um problema de pesquisa
de cunho positivista.
Quadro 2 – Exemplo de problema de pesquisa positivista.
• Qual o efeito da participação do
governo como acionista no
desempenho econômico
financeiro, de mercado e na
alavancagem das empresas
brasileiras, listadas na
BM&FBOVESPA, após a onda de
privatizações da década de 90?
Positivista
Fonte: Adaptado de Brey (2011)
Observado o quadro 2, percebe-se que o paradigma positivista busca
descobrir uma relação causal, no que tange a participação acionária do governo em
relação aos diversos tipos desempenho das empresa listadas na BM&FBovespa
naquele determinado período.
2.2 Metodologia positivista
Contando com o problema de pesquisa definido no paradigma positivista,
desenvolve-se o método que atenda as idiossincrasias deste problema pré-definido,
cujo resultado, seja capaz de produzir resposta satisfatória a questão levantada. A
metodologia é uma condição necessária, mas não suficiente, para a realização
científica. Apesar de não haver produção do conhecimento científico sem método, a
aplicação do método científico por si não produz conhecimento (SALOMON, 1999).
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Considerando a pergunta de pesquisa, adotou-se uma abordagem empíricoanalítica de natureza descritiva e quantitativa (OKIMURA, 2003), instrumentada por
método estatístico de regressão múltipla linear. Segundo Marconi e Lakatos (2003),
esse conjunto de procedimentos significa a redução de fenômenos sociológicos,
econômicos, entre outros, a termos quantitativos, permitindo a manipulação
estatística para que se possam comprovar as relações dos fenômenos entre si,
dadas
as
limitações
e
o
contexto
de
abrangência,
possibilitando
obter
generalizações sobre sua natureza, ocorrência ou significado.
2.3 Operacionalização da pesquisa positivista
Para a operacionalização desta pesquisa, foi realizada uma divisão em três
etapas. A primeira etapa foi à coleta e tabulação dos dados contábeis, de mercado e
pertinentes à estrutura de propriedade. A segunda foi a realização de uma análise
descritiva quanto à estrutura de propriedade no que tange à concentração e a
participação do governo como acionista. Por fim, a terceira etapa, consistiu em
regressões lineares múltiplas a partir dos índices econômicos financeiros e de
mercado, obtidos na primeira parte da pesquisa, com o intuito de verificar a
existência da relação entre a estrutura de propriedade conectada politicamente e os
tipos de desempenhos apresentados.
2.3.1 Coleta de dados
Para melhor estratificar os dados para a análise, a população considerada
foram todas as companhias negociadas na BM&FBOVESPA entre os anos de 1999
a 2010. A primeira amostra utilizada para a análise descritiva compreende todas as
empresas negociadas na BM&FBOVESPA com dados disponíveis referente à
estrutura de propriedade por ano. Para a obtenção dos dados, foram utilizadas
fontes de dados secundários extraídos da base de dados Economática®, da base de
dados da INFOinvest®, e de informações dos Relatórios de Informações Anuais
(IAN), disponíveis na Comissão de Valores Imobiliários (CVM) e na Bolsa de Valores
do Estado de São Paulo (BM&FBOVESPA). Os dados da amostra foram compostos
pelas firmas listadas no período de 1999 a 2010. O ano de 1999 é um marco
importante na consolidação do processo de privatização de setores como mineração
e telecomunicação. O ano de 2010 representa o termo final do segundo mandato do
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presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Além disso, este lapso temporal, ou seja, de
1999 a 2010, contêm 3 (três) mandatos presidenciais, com alternância de poder e
partidária. Mendez (2009) advoga a favor da importância de um maior período de
análise, pois um pequeno horizonte temporal, pode não demonstrar a relação da
estrutura de propriedade com o desempenho, fortalecendo a hipótese de
endogeneidade da estrutura de propriedade.
3. Fenomenologia
O conceito e o termo fenomenologia foram criados pelo matemático, cientista,
pesquisador e professor das faculdades de Göttingen e Freiburg im Breisgau
Edmund Husserl (1859-1938). A palavra possui duas raízes gregas: phainesthai,
que significa aquilo que se mostra; e logos, que é estudo.
Fenomenologia é o
estudo da essência das coisas. Husserl expõe a teoria básica acerca de seu novo
modo de ver as coisas. Para o pensador, os fenômenos do mundo deveriam ser
pensados pela óptica das percepções mentais de cada indivíduo, daí a importância
de se estudar a essência das coisas.
Um exemplo simplista de como funciona a fenomenologia de Husserl é dado
por ele usando a figura geométrica retângulo. Um retângulo é um retângulo mesmo
que as linhas paralelas sejam alteradas, não importando se são aumentadas ou
diminuídas, desde que ainda se mantenham as proporções que façam-no ser um
retângulo. Está aí a essência do retângulo na mente do indivíduo. Assim, a forma do
retângulo sempre será preservada funcionando como um elemento imutável.
A fenomenologia busca, portanto, descontaminar o mundo-da-vida dos
resultados científicos, os quais implantaram uma pré-concepção básica em todos
nós: a ideia de que tudo pode ser explicado cientificamente. Esquecemos que o
mundo científico é apenas uma possibilidade, um simples modo de compreensão do
mundo. Husserl acreditava que era preciso uma teoria do conhecimento, uma
elucidação do conhecer; era preciso ir à busca dos fundamentos deste
conhecimento a fim de permitir-nos compreender a pretensão do conhecimento
objetivo (Kelkel & Schérer, 1982), que ainda não havia sido esclarecido efetivamente
naquela época. A fenomenologia, assim compreendida, significava um novo método
na constituição da essência do conhecimento (Galeffi, 2000).
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Husserl acreditava que há duas maneiras de combater a influência da fé da
atitude natural no mundo: a primeira consiste em tomar consciência dela através da
reflexão e a pôr em questão; a outra consiste em operar um ato de liberdade, ou
seja, operar uma mudança radical de atitude e suspender, sem negar, a tese geral
da existência do mundo (Kelkel & Schérer, 1982). É da última que tomaremos
questão, pois se trata da chamada redução fenomenológica ou epoché. A epoché,
portanto, trata-se do esforço de voltar à experiência original e ao mundo original
despojados da contaminação pelo mundo científico (Luijpen, 1973). Trata-se,
portanto, de nos colocar na atitude fenomenológica, de colocar entre parênteses as
teses cogitativas que foram operadas, e ao invés de vivermos nelas, de as
operarmos, operemos atos de reflexão dirigidos a elas, a fim de captá-las como o
ser absoluto que são (Husserl, 1950).
Assim, Husserl inventou não uma técnica de reflexão, mas o único caminho
para uma fenomenologia transcendental, que permita abrir o acesso a uma
dimensão inteiramente nova da experiência (Kelker & Schérer, 1982). A máxima de
Husserl, "regressar às coisas mesmas", só seria possível executando a redução
fenomenológica. Portanto, ela se torna essencial para a fenomenologia, e inclui o
sujeito-como-cogito como a mais original experiência do mundo vivido.
É importante salientar que a redução fenomenológica não põe em dúvida o
ser dos objetos, mas apenas seus atributos, ou seja, tudo o que é absorvido
onticamente pela atitude natural do homem, tudo o que se faz presente como
realidade para nossa consciência enquanto vivência ingênua. A epoché, portanto,
não representa um ponto de vista cético, uma vez que a fenomenologia não nega
jamais o "mundo" à maneira sofista, que põe em dúvida sua existência. É neste
sentido que Kelkel e Shérer (1982) admitem a redução fenomenológica de Husserl
como um método menos radical que o de Descartes, o qual punha em dúvida a
própria existência do mundo.
Depraz et al. (2006) concluem que não basta explicitar os passos da redução
fenomenológica: é preciso compreender o que significa viver fenomenologicamente.
Isto não significa que a descrição do método não seja importante, mas o método é
apenas um caminho que desemboca em um fim.
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3.1 Problema de pesquisa da fenomenologia
Conclui-se que a fenomenologia é o estudo da consciência e dos objetos da
consciência e que a redução fenomenológica, é o processo pelo qual tudo que é
informado pelos sentidos é mudado em uma experiência de consciência, em um
fenômeno que consiste em se estar consciente de algo. Coisas, imagens, fantasias,
atos, relações, pensamentos eventos, memórias, sentimentos, etc. constituem
nossas experiências de consciência. Ou seja, é o modo como o conhecimento do
mundo acontece, a visão do mundo que o indivíduo tem.
Analisando o propósito do paradigma da fenomenologia, percebe-se que cada vez
mais há espaço para que os professores levem seus alunos ao pensamento crítico,
a serem formadores de opinião. Porém, esses alunos que nós estamos formando,
futuros gestores, estarão em sua grande maioria atuando em empresas com
políticas definidas, culturas organizacionais rígidas, mesmo havendo administração
participativa, faz-se necessário “seguir” normas e padrões pré-estabelecidos. Diante
desse contexto, como aliar o paradigma da fenomenologia com o mundo do
trabalho, para o qual formamos gestores?
4. Marxismo
Meksenas (2002) cita que em Marx encontramos uma concepção filosófica
que define a ciência e tecnologia como produtos da história, assim criticando a ideia
da ciência pura, acima das relações sociais, que por ser desvinculada da politica e
da economia seria capaz de orientar o desenvolvimento a sociedade.
Entende-se então que a ciência é produto da história e continuará sendo,
enquanto houver relações entre indivíduos e com a natureza. Assim só podemos
conhecer, conceituar e pesquisar o mundo quando admito que o individuo age
socialmente com ou contra seus semelhantes.
Como exemplo, Meksenas (2002) diz que a educação emerge como questão
a ser examinada num momento específico e torna-se objeto de uma ciência e
apenas a pesquisaremos de modo efetivo ao percebermos que ela é um fato
histórico e não apenas uma questão cognitiva. Ou seja, devemos examinar a
educação dentro do contexto balizado pelas relações de classe, pela economia, pela
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política e que decorrem de determinado modo da organização social (MEKSENAS,
2002).
Com base nisso, Konder (1995) afirma que o método dialético do
materialismo histórico desenvolvido por Marx consiste em reconhecer essa situação
e procurar extrair as consequências dela. Esta concepção conduziu Marx ao estudo
da economia burguesa não para legitima-la, mas sim para por a prova. Para isso
realizou a leitura das obras de Adam Smith e David Ricardo, das quais ambas
abordaram Hegel. A filosofia Hegeliana e idealista elabora-se distante do mundo
material, os burgueses por sua vez reduzem sua ciência ao domínio exclusivo dos
cálculos racionais para o “se dar bem” na sociedade em que se vive (MEKSENAS,
2002).
Marx (1980) preleciona:
“Com o desenvolvimento da burguesia, isto é, do capital, desenvolve-se
também o proletariado, a classe dos operários modernos, que só podem viver
se encontrarem trabalho e que só o encontram na medida em que este
aumenta o capital. Estes operários constrangidos a vender-se diariamente
são mercadoria, artigos de comércio como qualquer outro e em consequência
estão sujeitos a todas as vicissitudes da concorrência a todas as flutuações
do mercado... (MARX, 1980).”
Para Marx (1980), ao se converter força de trabalho em mercadorias as
relações sociais de produção capitalista criaram uma sociedade na qual:
1.
As interações entre as pessoas assumem sempre uma forma de troca,
oferecendo algo e esperando que algo seja oferecido em troca.
2.
Convertido em mercadorias, o poder de decisão esta na mão de poucos e a
maioria é obrigada a aceitar as condições impostas.
3.
O trabalho passa a representar um fardo e perde a sua dimensão lúdica, de
criação e realização pessoal.
Entende-se então, que segundo Marx (1980) a percepção que o capitalismo é
um grande depósito de mercadorias, e que por fim indaga: O que pode existir além
das mercadorias? Que relações sociais elas escondem? Diante dessas questões o
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próprio Marx respondeu, que antes mesmo das mercadorias e das relações de troca
encontramos a produção, definindo assim as classes sociais básicas: os
proprietários dos meios de produção e os proprietários da força de trabalho. Que
nesta relação, os detentores da força de trabalho vendem-se por um valor manifesto
no salário, assim tornando também em mercadoria a capacidade de trabalho
(MEKSENAS, 2002).
Porém, assim os detentores dos meios de produção sabem que ao comprar a
força de trabalho adquirem uma mercadoria peculiar, a única, presente na natureza
capaz de produzir mais que o necessário para sua recomposição. Ou seja, o que
produz o lucro. Todo excedente econômico fica com o capitalista, que quanto mais
trabalho compra, mais enriquece.
Marx (1980) aponta:
“...qual seja, os fenômenos só podem ser compreendidos em sua
contradição: os capitalistas e burgueses afirmam-se ao negarem às classes
trabalhadoras uma parcela significativa do valor que elas produziram e a que
tinham direito (MARX, 1980).”
O método de Marx concebe os fenômenos em análise como sendo históricos,
dotados de materialidade e movidos pela contradição: afirmação-negação-nova
afirmação. Desse método resulta a tese que concebe o conhecimento como um
movimento que se dá no marco da luta de classes e, assim, a ciência e a pesquisa
afirmam-se como fenômenos que contribuem para a manutenção da atual sociedade
capitalista (MEKSENAS, 2002).
4.1 O problema de pesquisa do marxismo
A concepção de que o indivíduo faz e é feito pela sociedade permite valorizar
a práxis individual além da práxis de classe. Ou seja, minha ação pessoal é tão
importante como a ação de classe (MEKSENAS, 2002).
Assim, para nós professores, temos que ter consciência de que a aula que
estamos ministrando pode vir a ser uma intervenção social capaz de contribuir ou
reproduzir a sociedade. Na mesa linha de raciocínio um pesquisador precisa
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entender que sua pesquisa pode vir a ser uma intervenção social, capaz de
contribuir para transformar ou reproduzir a vida social.
E assim, com todos, a partir do momento que uma ação individual assemelhase a outra, e mais outra, tornam-se múltiplas na reprodução ou transformação da
vida social: constituem-se ações de grupos e depois em ações de classes
(MEKSENAS, 2002).
O Marxismo utiliza como referência o histórico de acontecimentos e vida do
indivíduo. Hoje, através da popularização da tecnologia e da internet, nós
professores temos que competir com um mundo de informações disponíveis e com a
distração que ela gera em nossos alunos. Através do paradigma Marxisista, como o
histórico da educação pode nos ajudar a lidar com essa situação e melhorar nossa
didática como professores nos dias de hoje?
5. Estruturalismo
O método estruturalista foi usado pela primeira vez pelo linguista suíço
Ferdinand de Saussure (1857-1913) em sua obra póstuma, editada por alunos,
Curso de Linguística Geral. Nesta obra, Saussure fornece as bases teóricas para
duas importantes ciências do século 20: a Linguística Estrutural e a Semiologia, ou
ciência dos signos.
“É uma abordagem surgida no início do século XX que, a exemplo do positivismo e
da abordagem sistêmica, confere um caráter formal à ciência, aplicando a mesma
postura metodológica para as realidades social e natural” (MARTINS; THEÓPHILO,
2009, p.42).
O estruturalismo como construção teórica foi iniciada por Claude Lévi-Strauss. A
partir das suas ideias, o entendimento estruturalista ganhou corpo e se desdobrou
em dois planos. O primeiro fundamentou uma das correntes filosóficas que
animaram a segunda metade do século XX. O segundo irradiou sua epistemologia
para os mais diversos campos das ciências humanas e sociais. Dentre esses
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campos figura o das ciências da gestão, entendida como compreendendo os
estudos organizacionais e os estudos administrativos.
“Um traço fundamental do estruturalismo é a concepção de que o conhecimento da
realidade somente torna-se possível quando são identificadas suas formas
subjacentes e invariantes, ou já dadas” (MARTINS; THEÓPHILO, 2009, p.43). LéviStrauss procurou uma ponte entre o lógico e o empírico, um fundamento que
pudesse dar conta da diversidade do mundo, um instrumental que fosse deduzido,
ele também, do real. Algo que não fosse a simples descrição do empírico imediato
ou para a pura abstração, que fosse uma teoria do possível.
5.1 As Estruturas
O procedimento metodológico do estruturalismo é orientado pelo entendimento do
que vem a ser a estrutura, de suas características e de suas propriedades. Para
Martins e Theóphilo (2009, p43), “o estruturalismo não se organiza em uma escola
única; compreende diversos movimentos particulares e autores que nem sempre
concordam entre si”.
Enquanto outras formas de pensamento se concentram no sentido de como as
coisas funcionam ou, focam-se diretamente em fenômenos isolados, a ideia central
do estruturalismo é a de que a estrutura é o conjunto de relações, ela é o
determinante na explicação.
É possível realizar uma síntese da caracterização do estruturalismo, sob a
condição expressa de considerar dois aspectos: “[...] existe um ideal comum
da intencionalidade que alcançam ou investigam todos os ‘estruturalistas’, ao
passo que suas intenções críticas são infinitamente invariáveis.” Em vista
disso, caso se deseje definir o estruturalismo em oposição a outras ideias,
serão encontradas diversidades e contradições de todas as naturezas.
(MARTINS e THEÓPHILO, 2009, p.43)
Percebe-se então que as estruturas servem para organizar essa união do
conhecimento abstrato com o conhecimento empírico gerando o embasamento
teórico através dos chamados modelos.
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Segundo Lévi-Strauss, citado por Martins e Theóphilo (2009, p. 44) “Uma
questão importante é determinar em que nível se situa a estrutura a ser
estudada [...] a estrutura visada pela pesquisa atinge-se por meio da
elaboração de modelos: “Os modelos são o objeto próprio das análises
estruturais””
Com essa observação, Martins e Theóphilo (2009) permitem observar que o
modelo se transforma em um conjunto de normas e regras específicas que vão
depois dar a validade teórica do modelo. Este modelo será considerado estruturado
se atender às seguintes condições:
•
Deve oferecer características de sistema – a modificação em um dos
elementos deve produzir modificações nos outros.
•
Deve pertencer a um grupo de transformações – a variação
combinada dps elementos deve levar a uma transformação do modelo.
•
Deve ser possível prever as reações do modelo às modificações
verificadas em seus elementos.
•
O modelo deve explicar todos os casos observados em relação aos
seus elementos. (MARTINS e THEÓPHILO, 2009, p.44)
O método estruturalista considera o objeto como totalidade passível de descrição a
partir dos elementos que a constituem e das relações que mantém entre si. O
estruturalismo, ao construir um método de análise formal, pretende dar objetividade
ao estudo do humano. Em essência, leva à prática do organizar e do administrar
uma possibilidade concreta de teorização.
5.2 Problema de Pesquisa para o estruturalismo
Para esclarecer sobre o processo de modelização do estruturalismo podemos
propor o estudo do fechamento das empresas nos primeiros 5 anos de existência.
Em um primeiro nível observacional, ele podemos tomar o fechamento sob
perspectiva dos casos individuais considerando a empresa, o meio, etc. Em um
segundo nível, podemos verificar a partir do conjunto (estatística). Considera a
frequência dos fechamentos em diferentes sociedades, em diferentes épocas, etc.
Dessas relações extrai os modelos das várias formas de fechamentos, do
fechamento em sociedades diferentes, da relação entre o fechamento e outros
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fenômenos sociais, políticos, etc. A análise estrutural compara os modelos entre si,
procurando encontrar propriedades formais (leis, lógicas) que encerrem estruturas
explicativas do fenômeno do fechamento das empresas em geral.
6. Funcionalismo
A principal característica do funcionalismo reside na análise da relação das partes e
do todo, nas funções dos elementos e seus impactos para a organização e o
ambiente.
O funcionalismo tem suas origens na psicologia e antropologia e está mais voltada
para a geração de descrições investigativas a cerca das funções existentes em uma
organização.
Martins e Theóphilo (2009) descrevem da seguinte maneira os estudos
funcionalistas.
"Tais estudos são mais presentes nas investigações que envolvem análises e
avaliações
de
papéis,
funcionamento
das
organizações,
avaliação,
planejamento, coordenação, expectativas, etc.". Isto quer dizer que as
pesquisas funcionalistas usam técnicas com análise comparativa e analogias
para identificar padrões de comportamento esperados e seus resultados,
como por exemplo, o plano e execução, objetivo e atividade, teoria e prática,
etc. (MARTINS e THEÓPHILO, 2009, p. 42).
Para Bruyne, Herman e Schoutheete (1991), deve-se buscar as necessidades e
objetivos dos atores com base nas análises feitas pelo pesquisador e não somente
na visão subjetiva destes atores.
Para Durkheim, citado por Bruyne, Herman e Schoutheete (1991, pg. 144), o
funcionalismo está embasado na visão sobre o método, seus resultados são
limitados quanto a análise da origem e significado dos elementos que estão sendo
analisados: "Mostrar para que um fato é útil não é explicar como ele nasceu nem
como ele é o que é".
O paradigma funcionalista preocupa-se com o equilíbrio do sistema, avaliando a
contribuição de cada parte em suas funções específicas.
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Problema de pesquisa
Nos trabalhos de Atividade Complementar e Conclusão Semestral da Faculdade
SENAC, utiliza-se com frequência a abordagem funcionalista para análise das
empresas partícipes de tais trabalhos.
Os trabalhos da 5ª fase de TGTI têm como foco avaliar e propor melhorias na
maturidade da empresa partícipe "TCS - Maturidade na Governança de TI: análise
da empresa X". Com isso, pode-se definir o problema de pesquisa, no caso
específico, como sendo a identificação e análise da maturidade dos processos de TI,
segundo metodologias e referenciais teóricos de mercado, propondo melhorias na
padronização e controles da TI que possam trazem maior organização e resultados
da área de TI para o negócio da empresa.
6.1 Problema de pesquisa para o funcionalismo
Nos trabalhos de Atividade Complementar e Conclusão Semestral da Faculdade
SENAC, utiliza-se com frequência a abordagem funcionalista para análise das
empresas partícipes de tais trabalhos.
Os trabalhos da 5ª fase de TGTI têm como foco avaliar e propor melhorias na
maturidade da empresa partícipe "TCS - Maturidade na Governança de TI: análise
da empresa X". Com isso, pode-se definir o problema de pesquisa, no caso
específico, como sendo a identificação e análise da maturidade dos processos de TI,
segundo metodologias e referenciais teóricos de mercado, propondo melhorias que
possam trazem maior organização e resultados da área de TI para o negócio da
empresa.
7. Considerações finais
Foi possível observar as idiossincrasias de cada paradigma, e a partir disso,
elaborar um problema de pesquisa para cada visão paradigmática apresentada.
8. Referências
BREY, N. K. Conexões politicas em estruturas de propriedade: o governo como
acionista. 2011, 116p. Dissertação de Mestrado, Biguaçu, UNIVALI, 2011.
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