1 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL 2 IMPERATRIZ-MA 2017.1 3 FACULDADE PITAGORAS DE IMPERATRIZ CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL Projeto Pedagógico elaborado pelo Núcleo Docente Estruturante do Curso de Serviço Social da Faculdade Pitágoras de Imperatriz, homologado pelo Colegiado do Curso. IMPERATRIZ – MA 2017.1 4 SUMÁRIO LISTAS DE QUADROS, FIGURAS E TABELAS ................................................ 8 APRESENTAÇÃO .............................................................................................. 9 1 CONTEXTUALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR E DO CURSO ................................................................................ 10 1.1 GRUPO KROTON EDUCACIONAL S.A. ....................................................... 10 1.2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA ..................................... 10 1.3 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR (IES) ...................................................................................................................... 11 1.4 DADOS GERAIS DO CURSO ........................................................................ 13 2 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS, RESPONSABILIDADE SOCIAL E POLÍTICAS INSTITUCIONAIS ............................................................................................. 15 2.1 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS .......................................................................... 15 2.2 RESPONSABILIDADE SOCIAL ..................................................................... 17 2.3 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO.............................. 20 3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO ........................... 24 3.1 CONCEITOS ACADÊMICOS ......................................................................... 24 3.1.1 MODELO ACADÊMICO .............................................................................. 25 3.1.2 CONCEPÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR ................. 27 3.2 METODOLOGIA: AULA MODELO E MATERIAL DIDÁTICO INSTITUCIONAL .................................................................................................. 29 3.2.1 AULA MODELO .......................................................................................... 31 3.2.2 MATERIAL DIDÁTICO ................................................................................ 34 3.3 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO E ÁREA DE ATUAÇÃO ............... 35 3.3.1 ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS...................................................... 37 3.3.2 BSC ACADÊMICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL ............................. 38 3.4 OBJETIVOS DO CURSO ............................................................................... 46 3.5. ESTRUTURA CURRICULAR ........................................................................ 47 3.5.1 MATRIZ CURRICULAR ............................................................................... 47 3.5.2 INTERDISCIPLINARIDADE ........................................................................ 51 3.5.3 FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR ............................................................... 52 3.5.4 ACESSIBILIDADE PLENA .......................................................................... 53 3.5.5 COMPATIBILIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA ........................................... 54 3.5.6 ARTICULAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA ........................................ 54 5 3.5.7 TÓPICOS ESPECIAIS ................................................................................. 54 3.5.8 DISCIPLINAS SEMIPRESENCIAIS............................................................. 54 3.6 CONTEÚDOS CURRICULARES .................................................................... 56 3.6.1 PLANO DE ENSINO .................................................................................... 57 3.6.2 EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA ................................................................. 59 3.6.3 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ....................................................................................................... 59 3.6.4 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS ....................................................................................... 59 3.6.5 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E AO ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA ................................................ 60 3.7 ATIVIDADES PRÁTICAS: AULAS PRÁTICAS E ESTÁGIO CURRICULAR 60 3.7.1 INTEGRAÇÃO E INTERAÇÃO COM O SISTEMA LOCAL E REGIONAL DE SAÚDE - SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)............................................ 60 3.8. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ................................................. 62 3.8.1 OBJETIVOS ................................................................................................. 62 3.8.2 CARGA HORÁRIA, ESTRUTURA E ORIENTAÇÃO .................................. 63 3.8.3 AVALIAÇÃO ................................................................................................ 63 3.9 ATIVIDADES COMPLEMENTARES .............................................................. 63 3.10 APOIO AO DISCENTE ................................................................................. 66 3.10.1 APOIO EXTRACLASSE ............................................................................ 66 3.10.2 APOIO PSICOPEDAGÓGICO ................................................................... 69 3.10.3 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO ................................ 70 3.10.4 ATIVIDADES DE NIVELAMENTO............................................................. 73 3.10.5 ATIVIDADES EXTRACURRICULARES .................................................... 74 3.10.6 PROGRAMAS DE PARTICIPAÇÃO EM CENTROS ACADÊMICOS E EM INTERCÂMBIOS ................................................................................................ 74 3.11 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO .............................................................................................................................. 75 3.12 ATIVIDADES DE TUTORIA.......................................................................... 76 3.13 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM .................................................................................. 77 3.14 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINOAPRENDIZAGEM ................................................................................................. 79 3.15 NÚMERO DE VAGAS................................................................................... 81 6 3.16 PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES NO ACOMPANHAMENTO E NA AVALIAÇÃO DO PPC .......................................................................................... 81 4 CORPO DOCENTE E TUTORIAL ............................................................... 83 4.1 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE .............................................. 83 4.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO .............................................. 84 4.2.1 GESTÃO DO CURSO .................................................................................. 85 4.2.2 RELAÇÃO DO COORDENADOR COM OS DOCENTES E DISCENTES DO CURSO ............................................................................................................... 87 4.2.3 REPRESENTATIVIDADE NOS COLEGIADOS SUPERIORES .................. 87 4.2.4 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DO COORDENADOR ......................................................................................... 88 4.2.5 REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR ........................................ 88 4.3 CORPO DOCENTE DO CURSO .................................................................... 88 4.3.1 TITULAÇÃO ................................................................................................ 88 4.3.2 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ................. 89 4.3.3 Experiência Profissional do Corpo Docente ............................................ 89 4.4 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO ....................................... 90 4.4.1 REPRESENTATIVIDADE DOS SEGMENTOS ........................................... 90 4.4.2 PERIODICIDADE DAS REUNIÕES............................................................. 90 4.4.3 REGISTRO E ENCAMINHAMENTO DAS REUNIÕES ............................... 90 4.4.4 COMPONENTES DO COLEGIADO DO CURSO ........................................ 91 5 INFRAESTRUTURA ...................................................................................... 92 5.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL (TI) ..................................................................................................... 92 5.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E PARA SERVIÇOS ACADÊMICOS .................................................................................. 93 5.3 SALA DE PROFESSORES ............................................................................ 93 5.4 SALAS DE AULA ........................................................................................... 93 5.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA ............... 94 5.6 BIBLIOTECA .................................................................................................. 94 5.6.1 ACERVO ...................................................................................................... 95 5.6.2 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ............................................................................. 97 5.6.3 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ............................................................ 97 5.6.4 BIBLIOTECA VIRTUAL ............................................................................... 98 5.6.5 PERIÓDICOS CIENTÍFICOS ELETRÔNICOS ............................................ 98 7 5.7 LABORATÓRIOS ......................................................................................... 100 5.7.1 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUANTIDADE ....... 100 5.7.2 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUALIDADE .......... 101 5.7.3 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: SERVIÇOS............. 101 6 REQUISITOS LEGAIS ................................................................................. 102 6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO .......................... 102 6.2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFROBRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA .................................................. 102 6.3 DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS ............................................................................................................................ 103 6.4. PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (Conforme disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012) .............................................................................................................. 103 6.5 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE........................................................... 104 6.6 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE ............................................ 105 6.7 CARGA HORÁRIA MÍNIMA - PARA BACHARELADOS ............................. 105 6.8 TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO .................................................................. 106 6.9 CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU MOBILIDADE REDUZIDA. ................................................................................. 105 6.10 DISCIPLINA DE LIBRAS (Decreto n. 5.626/2005) .................................... 106 6.11 PREVALÊNCIA DE AVALIAÇÃO PRESENCIAL PARA EAD ................... 107 6.12 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS ................................................................ 107 6.13 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ............................................... 108 7 REFERENCIAIS TEÓRICOS DO PPC ......................................................... 109 8 ANEXO I ...................................................................................................... 114 8 LISTAS DE QUADROS, FIGURAS E TABELAS Quadro 1 - O PDI e as Políticas de Ensino do Curso. .................................................................................................................................. 2 0 Quadro 2 - O PDI e as Políticas de Extensão do Curso. .................................................................................................................................. 2 2 Quadro 3 - BSC Acadêmico .................................................................................................................................. 3 8 Quadro 4 - Composição do NDE .................................................................................................................................. 8 3 Quadro 5 - Perfil do coordenador do Curso .................................................................................................................................. 8 5 Quadro 6 - Titulação do corpo docente do Curso .................................................................................................................................. 8 8 Quadro 7 - Componentes do Colegiado do Curso .................................................................................................................................. 9 1 Figura 1- Disciplinas Profissionalizantes .................................................................................................................................. 2 9 Figura 2- Aula Modelo .................................................................................................................................. 3 2 Figura 3 - Tempos Didáticos .................................................................................................................................. 3 4 Tabela 1- Matriz Curricular .................................................................................................................................. 4 7 Tabela 2- Infraestrutura da IES .................................................................................................................................. 9 2 Tabela 3 - Acervo Geral da Biblioteca ................................................................................................................................ ..9 7 Tabela 4 - E-Books ................................................................................................................................ ..9 8 9 Tabela 5 - Periódicos Eletrônicos da Base EBSCO ................................................................................................................................ ..9 8 Tabela 6 - Periódicos Eletrônicos Outras Bases ................................................................................................................................ ..9 9 10 APRESENTAÇÃO A Faculdade Pitágoras de Imperatriz entende o Projeto Pedagógico como um documento orientador de um curso, que traduz as políticas acadêmicas institucionais, fundamenta a gestão acadêmica, pedagógica e administrativa e articula as ações a serem adotadas em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais. O projeto contempla conhecimentos e saberes necessários à formação das competências, estabelecidas a partir do perfil do egresso, que nortearão todo o processo de ensino-aprendizagem. Sua estrutura prevê diversos elementos, dentre eles o contexto educacional e suas particularidades, os objetivos do curso, a matriz curricular com observância aos seus elementos e sua respectiva operacionalização, a metodologia e estratégias de ensino, os recursos humanos e materiais, bem como a infraestrutura adequada ao pleno funcionamento do curso. Dessa forma, o Projeto Pedagógico do Curso - PPC de Serviço Social foi construído coletivamente, e implementado por meio do seu Núcleo Docente Estruturante - NDE, órgão que elabora e acompanha a sua consolidação em sintonia com o Colegiado do Curso. O processo de elaboração do PPC considerou a concepção de um Curso Superior que se concentrasse na aprendizagem, no aluno e no professor. No que concerne ao primeiro, considera-se que a aprendizagem se processa por meio de uma atividade cognitiva, nesse sentido, aprender é operar mentalmente, é raciocinar, é refletir, é agir, e consequentemente, resulta em mudanças de comportamento. Entende-se o aluno como um sujeito ativo, que ao assumir o papel de protagonista do seu processo ensino-aprendizagem, viabilizará o desenvolvimento de suas capacidades intelectuais e atitudinais. Neste contexto, o professor assume o papel de mediador da aprendizagem, um processo em que a transmissão de conhecimentos evolui para uma postura dinâmica que estimula o diálogo, a interação e a cooperação. Ao professor é necessário ser capaz de adequar sua linguagem, suas estratégias e recursos ao perfil dos alunos, de forma a viabilizar uma comunicação assertiva, tornando significativa a aprendizagem. Cabe ao NDE zelar para que esse documento se reflita como o produto de olhares atentos ao perfil do profissional, às competências e habilidades, aos conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais), à matriz curricular, à metodologia de ensino, às atividades de aprendizagem, e ao processo de avaliação, de modo que todos sejam objetivo de discussões, de revisão de paradigmas, de mudança de modelos mentais, de hábitos e de culturas. Nesse sentido, esse Projeto Pedagógico está aberto às inovações, práticas e legislações, que exijam fazer reestruturações, capazes de propiciar o fortalecimento dos vínculos entre educação e sociedade, visando a, em última instância, direcionar, positivamente, os destinos das pessoas e as políticas públicas que as influenciam. Por essas razões, o PPC do Curso de Serviço Social será atualizado para fazer frente aos desafios, sempre que se fizer necessário. A preocupação que permeia todo o PPC é a formação de um profissional com senso crítico e reconhecida capacidade em articular os conceitos para resolver problemas, agindo de forma ética e com competência, criatividade, autonomia, determinação, objetividade, sensibilidade e sociabilidade, competências tão reconhecidas e valorizadas pelo mundo do trabalho. 11 1 CONTEXTUALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR E DO CURSO 1.1 GRUPO KROTON EDUCACIONAL S.A. A Faculdade Pitágoras Imperatriz faz parte do grupo Kroton Educacional, empresa privada do ramo da educação, com uma trajetória de mais de 45 anos, por meio da marca Pitágoras, na prestação de serviços educacionais, com várias unidades de ensino distribuídas pelos estados brasileiros. Dentre as instituições de ensino que agregam o grupo estão a ANHANGUERA, FAMA, PITÁGORAS, UNIC, UNIME, UNIRONDON, UNOPAR e UNIDERP. Dados Institucionais da Kroton Educacional CNPJ/MF n.º 02.800.026/0001-40 Av Paulista, 1106, Bela Vista CEP: 01310-914 – São Paulo – SP Fone: (11) 3775-2000 E-mail: comunicaçã[email protected] Home Page: www.kroton.com.br Principais Dirigentes Executivos Presidente (CFO): Rodrigo Galindo Vice-Presidente Acadêmico: Mário Ghio Junior Vice-Presidente Presencial: Américo Matiello Diretora de Avaliação e Desenvolvimento Institucional (DDI): Gislaine Moreno 1.2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA Centro de Ensino Atenas Maranhense CNPJ n.º 03.062.543/0001-21 Av.: São Luis Rei de França, nº 32 –Turu Cidade: São Luis CEP: 65065-470 Fone: (98) 2108-6000 Data de publicação no D.O.U.: nº 131 E, SEÇÃO 1, p. 47 de 09/07/2001 Representante Legal da Mantenedora NOME Valéria de Sousa Matias FUNÇÃO Diretora Geral 12 1.3 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR (IES) Faculdade Pitágoras de Imperatriz Rua Monte Catelo,161, Centro Cidade: Imperatriz Cep: 65901-100 Fone: (99)21016000 E-mail: [email protected] Home page: .www.faculdadepitagoras.com.br Data da publicação no DOU: nº 131 E,SEÇÃO 1. p.47 de 09/07/2001 Dirigentes da IES NOME Valéria de Sousa Matias Milene Vieira Santos Rocha FUNÇÃO Direção Geral Coordenação Acadêmica Valéria de Sousa Matias Mestre em Educação pela Universidade Católica de Brasília- UCB, Especialista em Psicopedagogia pela Faculdade Atenas Maranhense – FAMA, Graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Maranhão-UFMA. Tem 15 anos de experiência na área de Educação, atuando principalmente como gestora na Educação Superior; experiência na área Gestão Educacional, presidência da CPA e em Pesquisa Institucional-PI. Atuou como Diretora Acadêmica, Coordenadora de Pós-Graduação e Assessora Pedagógica. http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4231759P3 Milene Vieira Santos Rocha Mestre em Ambiente e Desenvolvimento pelo Centro Universitário - UNIVATES. Especialista em Metodologia do Ensino Superior pela Faculdade Adelmar Rosado; Licenciada em Pedagogia pela Faculdade de Educação Santa Terezinha. Experiência profissional com Assessoria Pedagógica, Assessoria Acadêmica, Coordenadora de Pós-graduação. Atualmente atuando como Coordenadora Acadêmica na Faculdade Pitágoras de Imperatriz Grupo Kroton Educacional e como Servidora Pública na rede Municipal de Educação de Imperatriz-MA. http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4433613U9 Histórico da IES Histórico da IES A Faculdade Pitágoras de Imperatriz é uma instituição de Ensino Superior privada, particular no sentido estrito, com limite territorial de atuação circunscrito ao município de Imperatriz, no Estado do Maranhão, mantida pelo Centro de Ensino Atenas Maranhense LTDA. 13 A entidade Faculdade Pitágoras de Imperatriz é pessoa jurídica de direito privado, com fins lucrativos, sediada na Rua Monte Castelo, 161, inscrita no CNPJ sob nº 03062543/0002-02 o endereço eletrônico é www.faculdadepitagoras.com.br. Em meados do ano de 2014, após aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), é formalizada a fusão de quotas entre as empresas Kroton S.A. e Anhanguera Educacional Participações S.A.O Grupo Kroton passou a ser a holding, com as mantenedoras que já possuía e também a Anhanguera Educacional. Desde então, as instituições vêm realizando um alinhamento das melhores práticas institucionais, garantindo, principalmente, a identidade das Instituições de Ensino do Grupo. Desta forma, o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Faculdade Pitágoras de Imperatriz foi aditado, considerando o novo alinhamento institucional e o replanejamento contínuo da IES, por meio de suas avaliações internas e externas, demandas e necessidades cotidianas. Para a construção do PDI, a IES passou por um processo de discussão e diálogo, envolvendo todos os setores e comunidade acadêmica. Essa discussão e diálogo foi realizada em várias etapas e proporcionou um momento muito rico e importante de reflexão sobre, onde a IES encontra-se e o que visualiza para o futuro enquanto Instituição de Ensino Superior. Assim, segue o Plano de Desenvolvimento Institucional da Faculdade Pitágoras de Imperatriz, conforme Decreto n° 5.773, de 2006, um instrumento de planejamento e gestão que considera a identidade da Faculdade Pitágoras de Imperatriz no que diz respeito à sua filosofia de trabalho, à missão a que se propõe, às estratégias para atingir suas metas e objetivos, à sua estrutura organizacional, ao Projeto Pedagógico Institucional com as diretrizes pedagógicas que orientam suas ações e as atividades acadêmicas e científicas que desenvolve ou que pretende desenvolver, as avaliações de discentes, de cursos e institucionais internas e externas que norteiam as ações de replanejamento e desenvolvimento contínuo e os recursos financeiros que dispõe. Missão “Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e de qualidade, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, contribuindo para o desenvolvimento de seus projetos de vida”. Visão “Ser referência em educação, atuando de forma inovadora e sustentável, e a melhor escolha para estudar, trabalhar e investir, líder nos mercados onde atua”. Valores Paixão por Educar - Somos educadores movidos pela paixão em formar e desenvolver pessoas; Respeito às Pessoas - Promovemos o respeito à diversidade e aos compromissos assumidos, cultivando relacionamentos; Honestidade e Responsabilidade - Agimos com integridade, transparência e assumimos os impactos de nossas ações; Fazer acontecer - Somos ágeis em transformar ideias e desafios em realizações; Foco em Geração de Valor Sustentável - Trabalhamos para gerar impactos positivos e sustentáveis para a sociedade; Trabalhar e Aprender Juntos - Unimos esforços para o mesmo propósito. 14 Dados Socioeconômicos e Socioambientais da Região O município de Imperatriz foi fundando em 16 de julho de 1852, sendo que seu primeiro nome foi Povoação de Santa Teresa do Tocantins, seu fundador foi o Frei Manuel Procópio do Coração de Maria, que exercia a função de capelão de uma expedição que partiu do porto de Belém, no dia 26 de junho de 1849. Em seguida, mais precisamente quatro anos depois, essa povoação teve seu status elevado para Vila de Imperatriz sob a lei de número 398, esse nome foi em homenagem à imperatriz Teresa Cristina. Com o passar do tempo a própria população foi ajustando e adequando esse nome até chegar como se conhece hoje simplesmente Imperatriz do Maranhão. Em 1854 pode-se destacar o período que ocorre a “maranhensização” de Imperatriz até então no pensamento de seu fundador a cidade pertencia a terras paraenses. Nesse ano estabeleceu-se uma lei (n° 772), que criara uma linha imaginária divisória que definia a ainda povoação de Santa Teresa a sua “maranhensidade”. Perdeu a proteção do Pará, mas mesmo assim continuou com a benção do Frei Manoel Procópio, que decidiu ali se instalar em definitivo e continuar brigando pelo povoado, se destacando como bom articulador entre os nativos. No dia 25 de setembro de 1858 é a data de instalação oficial da Câmara Municipal, bem como do Município. Já em 1924 acontece a elevação à categoria de cidade. O então governador Godofredo Viana assina a Lei n° 1.179, que elevaria à categoria de cidade. Muitos anos depois o governador Godofredo Viana foi homenageado com seu nome em uma das principais ruas de Imperatriz. Nos anos 50 e 60 acontece o desenvolvimento de uma forma mais acelerada com a abertura da rodovia BR-010, conhecida como a “Belém-Brasília”, inaugurada em abril de 1960, é uma verdadeiramente uma espinha dorsal do território brasileiro com extensão aproximada de 2.070 quilômetros, cortando o leste paraense, o sudoeste do Maranhão, quase todo o Goiás (hoje Estado do Tocantins) de norte a sul, e o sudoeste do Distrito Federal. A partir dela, surgiram outras ramificações, que solaparam a economia e edificaram comunidades inteiras por onde passou. No final dos anos 60 até os anos 90 Imperatriz experimenta uma verdadeira onda de transformações tanto no aspecto cultural e econômico como também no campo político e administrativo, primeiramente tem-se o ciclo do arroz que aquece a economia de forma artesanal (roça no toco), porém importante, em seguida surge o ciclo da madeira, Imperatriz se encontra no sudoeste do Estado do Maranhão, portanto, fazendo parte da Amazônia legal com uma rica e densa floresta que serviu como atrativo para exploradores de todo Brasil enriquecendo esses trabalhadores, mas também degradando o meio ambiente de forma desregrada pois essa prática não tinha nenhum tipo de fiscalização. Nas décadas de 70 e 80 surgem os primeiros pólos de movelaria, bem como o ciclo do ouro, apesar da exploração mineral acontecer em terras paraenses todos os insumos dessa modalidade eram adquiridos na cidade de Imperatriz aquecendo assim a economia local. Na década seguinte enfim Imperatriz se concretiza como o maior centro de prestação de serviços da região sul do Estado abastecendo as 49 cidades do sul do Maranhão bem como o norte de Goiás (agora, já Estado do Tocantins) e uma parte importante do Estado do Pará, as atividades se diversificam entre saúde e suas muitas especialidades. Em Imperatriz existe um importante centro atacadista de secos e molhados, com lojas de rede nacional estabelecidas na cidade, na Educação Superior tem-se 15 duas Universidades públicas (UEMA E UFMA) e no setor privado aparecem mais quatro instituições de ensino superior, o comércio de uma forma geral é bastante forte, na questão da comunicação ( a cidade possui hoje 07 canais de TV com programação local) 05 rádios FM, 03 AM, 03 jornais diários além de parte dos grandes jornais a nível nacional também circularem por essas bandas. Imperatriz possui ainda um aeroporto de médio porte com voos diários para as todas as regiões do Brasil, a ferrovia Norte-Sul também corta a cidade e é banhada pelo belíssimo navegável Rio Tocantins. Dados do Censo 2010 registram: • População: 247.505 habitantes; • Área territorial: 1.368,98 Km²; População residente por sexo: • População residente de Homens: 119.227; • População residente de Mulheres: 128.278; Agrupada por Região: Urbana: 234.547 e Rural: 12.958 pessoas. O município de acordo com o IBGE (2010) conta com cerca de 247.505 habitantes quase que completamente uma população urbana, sua área é de 1.369 km2. E, de acordo com o Censo Escolar 2011: Imperatriz tem: Ensino Fundamental: 43.065 Matrículas; Ensino Médio: 14.032 Matrículas; Docentes: Ensino Fundamental: 1.903; Docentes: Ensino Médio: 815 Docentes Região Metropolitana de Imperatriz-MA Fonte: http://www.maraweb.com.br 16 Ferrovia Norte-Sul Fonte: http://www.valec.gov.br/ferrovia.htm Rodovia BR 010 Fonte: http://www.angra2000.com.br/cidade/comochegar/belem.htm a) Breve histórico da IES O Centro de Ensino Atenas Maranhense de Imperatriz, nome anteriormente dado à Faculdade Pitágoras de Imperatriz, foi fundado em 23 de março de 1999 é uma sociedade civil de direito privado, de natureza educacional e cultural, objetivando criar e manter estabelecimentos de ensino em todos os níveis, para promover a educação, a ciência, a cultura e a arte, a serviço da comunidade, com sede e foro na cidade de São Luís, no Estado do Maranhão, localizada na Av. São Luís Rei de França, 32 – Turu, na cidade de São Luís – Estado do Maranhão. Está registrado na Junta Comercial do Maranhão sob o nº 990.050.688, mantém a atual Faculdade Pitágoras de Imperatriz, credenciada através da Portaria Ministerial nº 1.390 de 04 de julho de 2001, publicada no D.O. U . de 09 de julho de 2001. Os idealizadores da Faculdade Atenas Maranhense de Imperatriz-FAMA foram, Professor José de Ribamar Fiquene e as Professoras Zenira Massoli Fiquene e Maria de Nazaré Ferraz Tomaz, convictos de que é através da educação, do domínio do conhecimento e da formação para a cidadania que pode ser garantida, a cada pessoa, a oportunidade e o direito de alcançar a sua realização plena, assim como é impulsionado o desenvolvimento da sociedade e dos povos, conservando, transmitindo e enriquecendo seus valores e sua cultura, propuseram o desafio de 17 implantar, em Imperatriz-MA, uma instituição de ensino superior capaz de preencher, com qualidade, lacunas observadas no quadro de oferta de educação superior no Estado. Existiam, até então, duas universidade públicas, Junto a uma IES privada, insuficientes para atender sozinhas o quantitativo e a diversificação de vagas aspiradas pela massa de jovens que buscava formação em nível superior. Neste espaço, é que se pôde inscrever o projeto educacional da Instituição voltado para contribuir com o resgate do compromisso social de dar resposta à demanda das pessoas por oportunidades de formação e de inserção no mundo do trabalho, no sentido da consolidação das bases da democracia, da cidadania e do desenvolvimento da sociedade. No dia 15 de agosto de 2001 foi inaugurada a , localizada na Rua Monte Castelo, 161, Centro, o segundo curso a ser autorizado foi o de Administração, com as habilitações: Gestão de Negócios, Sistemas de Informação Gerencial e Administração Hospitalar, através da Portaria Ministerial nº 1390, de 04 de julho de 2001, publicada no D.O.U. 131, seção 1, p.47 de 09 de julho de 2001, com um total de 450 (quatrocentas e cinquenta) vagas anuais. Assim, em 24 de novembro de 2001, a Faculdade oferta o Curso de Especialização em Didática Universitária, e, ao longo desses anos já foram oferecidos à comunidade turmas: de Didática Universitária, Gestão Educacional e Metodologia da Pesquisa Científica, de Administração Pública Municipal, de Gestão Empreendedora de Negócios, de Saúde da Família, de Engenharia de Segurança no Trabalho, de Gestão Ambiental, de Administração Integrada em Marketing e Recursos Humanos, de Recursos Humanos e de Marketing Estratégico com diversas turmas formadas. Atualmente a conta com o curso de Bacharelado em Administração devidamente reconhecido pelo MEC através da Portaria nº. 88 de 12 de janeiro de 2006, com 450 (quatrocentos e cinquenta) vagas totais anuais. Atualmente a Faculdade Pitágoras de Imperatriz vem desempenhando o seu papel enquanto Instituição de Ensino, preocupada com a formação profissional do cidadão em sua totalidade, a também oferece à comunidade cursos de extensão e eventos institucionais com a finalidade de contribuir no desenvolvimento da comunidade local e regional. Desde sua origem o município de Imperatriz teve sua economia baseada em ciclos econômicos que vão desde a agricultura de subsistência, passando por atividades extrativistas iniciadas com a descoberta do caucho no Sul do Pará, em seguida, veio o forte ciclo do relacionado ao ouro. Depois de ter passado por todos esses dois ciclos, Imperatriz se firmou mesmo nas atividades comerciais e prestação de serviço nas mais diversas áreas ganhando destaque para a complexa área da saúde, constituindo-se ainda como um dos mais importantes centros atacadistas do Nordeste e Norte do Brasil, além de possuir um comércio varejista importante que atua em todos os seguimentos da manufatura, incluindo o segmento de comunicação, além de se configurar agora também como um importante centro de Ensino Superior. Dessa forma, a Faculdade Pitágoras de Imperatriz encontra-se desempenhando o seu papel enquanto Instituição responsável em contribuir na formação intelectual, social, tecnológica e política da sociedade de Imperatriz e região e busca ser reconhecida como uma instituição de destaque na educação superior brasileira, em especial no Maranhão, na formação de profissionais competentes, empreendedores, éticos e cidadãos. Em 2014, por meio da Portaria Ministerial nº 298, de 16 de maio de 2014 o nome da Faculdade é alterado e a Instituição passa a se chamar Faculdade Pitágoras de Imperatriz, publicada no D.O.U. nº 93 de 19 de maio de 2014. 18 b) Currículo do Dirigente DIRETORA: Valéria de Sousa Matias Mestre em Educação pela Universidade Católica de Brasília, Especialista em Psicopedagogia e Graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Maranhão. Tem experiência na área Gestão Educacional, CPA e em Pesquisa Institucional. Atuou como Diretora Acadêmica, Coordenadora de Pós-Graduação e Assessora Pedagógica. http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4231759P3 1.4 DADOS GERAIS DO CURSO Instituição: Faculdade Pitágoras de Imperatriz Endereço: Rua Monte Castelo, Nº 161, Centro Serviço Social Nº de vagas ofertadas: 200 vagas Turno de funcionamento: Matutino e Noturno Regime de matrícula: vestibular, Nota do ENEM, transferência externa e interna Duração do curso: 8 Semestres Carga horária total: 3000hs Coordenador do Curso: Profª. Msc. Dyllean de Cássia Oliveira Silva Atos legais: Autorizado pela portaria ministerial 809 de 22/12/2014, publicado pelo D.O.U de 22/12/2014 Contexto Educacional do Curso O contexto educacional no qual foi concebido o Curso de Serviço Social da Faculdade Pitágoras de Imperatriz busca contemplar, com qualidade, as demandas efetivas de natureza econômica, social e socioambientais, como pode ser mostrado nas informações apresentadas neste capítulo. O curso de Serviço Social da Faculdade Pitágoras de Imperatriz, propõe-se a uma leitura crítica da realidade, em que os segmentos partícipes da formação profissional possam desenvolver um processo de reflexão-ação. Para isso, busca-se garantir rigoroso trato teórico, histórico e metodológico do Serviço Social, a fim de que o discente compreenda as especificidades da profissão no contexto social. Tem-se como propósito estimular uma postura investigativa e interventiva, através de práticas de pesquisa e extensão, tendo em vista ações educativas, a vivência interdisciplinar e, sobretudo, o respeito à ética. E, considerando que o objetivo da IES é formar assistentes sociais para o enfrentamento da questão social, expressa através da complexa estrutura social, econômica e política da sociedade brasileira e, em particular, da Imperatrizense, o currículo do curso respeita as Diretrizes Curriculares para cursos de Graduação em Serviço Social que foram aprovadas, através da Resolução nº 15, de 13 de março de 2002, enfatizando a flexibilidade dos currículos plenos, integrando o ensino das disciplinas com outros componentes curriculares, tais como estágio supervisionado e atividades complementares. Atendendo aos requisitos legais do Parecer CNE/CES 08/2007 e da Resolução CNE/CES 02/2007, o curso de Serviço Social da Faculdade Pitágoras de Imperatriz 19 perfaz um total de 3.000 (três mil) horas, integralizadas num tempo mínimo de 4 (quatro) anos. Para a efetivação da coerência entre currículo e as Diretrizes Curriculares Nacionais, as disciplinas do curso são organizadas em núcleos de matérias básicas, formativas e profissionalizantes, que abordam conteúdos relacionados a fundamentos teóricometodológicos, sócio-históricos e do trabalho profissional e o estágio supervisionado. O currículo contempla, ainda, atividades complementares. FORMAS DE ACESSO AO CURSO O ingresso na Faculdade Pitágoras de Imperatriz é disciplinado pela Constituição Federal, pelos Pareceres CNE/CP no 95/98 e, sobretudo, pelo que determina o Artigo 44 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), em seu inciso II: Art. 44º. A educação superior abrangerá os seguintes cursos e programas: [...] II - de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o Ensino Médio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo. Desse modo, os alunos podem ingressar no Curso de Serviço Social por meio das seguintes formas: Concurso Vestibular Visando a selecionar candidatos, semestralmente a Faculdade Pitágoras de Imperatriz oferece Concursos Vestibulares, cujas questões buscam mensurar no candidato o seu domínio das competências e habilidades, tais como aquelas definidas e avaliadas pelo Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). As condições para submissão aos exames de seleção são que os candidatos tenham concluído o Ensino Médio ou equivalente, ou que estejam em processo de conclusão até o início das atividades letivas. Após os exames formais de seleção, caso haja vaga, o candidato pode agendar e se submeter a um exame simplificado, que busca avaliar uma produção textual argumentativa. Uma vez aprovado no exame simplificado, o candidato poderá ter acesso ao curso. Transferência Externa Indicada para alunos regularmente matriculados, ou com matrícula trancada em outra IES, cujo curso seja devidamente autorizado ou reconhecido pelo MEC. Eles podem solicitar Transferência Externa, em um processo que está condicionado à existência de vagas no curso pretendido. Caso o número de candidatos seja superior ao número de vagas, o candidato será submetido a um processo seletivo específico. Reaproveitamento de Curso Esta é uma forma de ingresso em que o candidato portador de diploma de nível superior, devidamente reconhecido, solicita isenção do vestibular para ocupar uma vaga nos cursos da IES. Este processo está condicionado à existência de vaga no curso pretendido. Caso o número de vagas seja inferior ao número de candidatos será realizado um processo seletivo específico. 20 Prouni Por meio do Programa Universidade Para Todos (Prouni) do Governo Federal é possível o ingresso de alunos de baixa renda em instituições particulares credenciadas pelo Ministério da Educação com bolsas integrais ou parciais. Enem Considerando que o Exame Nacional de Ensino Médio - Enem avalia competências e habilidades inerentes a esse nível de ensino, o candidato pode optar por ingressar na Instituição, utilizando suas notas obtidas nesse exame, de acordo com os critérios estabelecidos pelo MEC. 21 2 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS, RESPONSABILIDADE SOCIAL E POLÍTICAS INSTITUCIONAIS 2.1 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS A filosofia adotada pela Faculdade Pitágoras de Imperatriz prevê um processo educacional onde predominam a formação crítica dos indivíduos sobre a sociedade e seu papel enquanto cidadão transformador e o compromisso com a formação do homem e com o desenvolvimento social, científico e tecnológico. Acredita-se que é preciso articular a formação científico-profissional e a formação ética, política e estética; a aprendizagem como atividade de assimilação/compreensão/produção do conhecimento; e o processo de ensino-aprendizagem que tem como proposta explícita a liberdade, a igualdade, a autonomia de direitos, democracia, cidadania, humanização da natureza, existência social e do próprio homem. A instituição trabalha ações na administração, nos cursos, nos colegiados, nos Núcleos Docentes Estruturantes, no sentido de manter uma estrutura organizacional dinâmica, flexível, permitindo ajustes permanentes, adaptações e inovações contínuas, rupturas quando necessárias e transformações sobre o que está acontecendo em níveis de desenvolvimento cognitivo e tecnológico e, desta forma, se tornar agente promotora destas transformações. Para tanto, as aulas têm propostas dinâmicas, com conteúdos que usam a problematização e os estudos de casos como forma de tornar o aluno agente ativo no processo de ensino-aprendizagem. Ao mesmo tempo, essa proposta metodológica é flexível e estimula a discussão e a contextualização acerca de temas atuais entre alunos e professor, alinhados com a proposta das competências a serem desenvolvidas na aula. Essa proposta desloca qualquer ideia de que a Diretriz Acadêmica definida pela Kroton possa causar engessamento ou falta de coerência com as demandas locais. A Faculdade Pitágoras de Imperatriz se propõe a preparar profissionais pensantes, críticos, reflexivos e criativos, por meio do ensino, pesquisa e extensão, além de buscar formar profissionais competentes, éticos e cidadãos. A relação entre a concepção filosófica e a prática pedagógica tem sido acompanhada por meio de avaliações em níveis de processos, avaliações de ensino-aprendizagem e avaliações atitudinais, tendo como ferramenta fundamental a avaliação institucional e a Comissão Própria de Avaliação (CPA), bem como, em discussões sobre os cursos nos aspectos administrativos e didático-metodológicos e em atividades do cotidiano dos colegiados. O projeto pedagógico da instituição, conforme descrito no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), visa proporcionar aos alunos uma formação prática, realista, cidadã e solidária com as necessidades do meio, integrando aspectos regionais e nacionais, por meio de currículos flexíveis que permitem eleger, reformular, ampliar as modalidades de formação. Este trabalho vem sendo desenvolvido no curso por meio dos seus colegiados, Núcleos Docentes Estruturantes, avaliações aplicadas pela Comissão Própria de Avaliação e reuniões entre coordenadores de curso, diretores e discentes. Em cada matriz curricular há disciplinas optativas que permitem atender a demandas de necessidade local, caso não tenham sido contempladas em outras disciplinas, ou não tenham sido contextualizadas em discussões em salas de aula. A identidade da Faculdade Pitágoras de Imperatriz é construída continuamente, a partir dos princípios ético-políticos, epistemológicos e educacionais. Os princípios 22 ético-políticos que embasam o planejamento e as ações institucionais refletem-se nos valores e atitudes da comunidade acadêmica, nas atividades de ensino, nas relações entre as pessoas e destas com o conhecimento. Esses princípios são: I. O respeito ao ser humano, entendendo-o como cidadão integrante da sociedade, portador de direitos e deveres; II. o respeito às diversidades de pensamento e ideologias, como possibilidades de crescimento individual e social; III. o compromisso com as finalidades e objetivos da instituição, considerando a atividade-fim, educação, acima de qualquer interesse particular; IV. a busca constante da qualidade institucional através da qualidade de seus elementos humanos, de sua estrutura organizacional e de seus programas de ação; e V. o respeito às limitações físicas, mentais e emocionais. A Faculdade Pitágoras de Imperatriz também adota o Princípio Ser Educador, que norteia as ações de todos os colaboradores, pois a instituição acredita que a educação somente é possível se houver comprometimento em educar. Nessa perspectiva, se assume o compromisso em contribuir com o estabelecimento do sentimento de pertença de toda a comunidade acadêmica. O Ser Educador possui, essencialmente, como característica do seu trabalho, a capacidade formadora, empreendedora e reflexiva, que contribui para o desenvolvimento de indivíduos conscientes, guiados por valores éticos e morais necessários à coletividade. Em consonância com os princípios filosóficos, a Faculdade Pitágoras de Imperatriz reconhece a importância de sua contribuição para a melhoria das condições sociais da população, razão pela qual desenvolve ensino, pesquisa e extensão voltados para a diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade. 2.2 RESPONSABILIDADE SOCIAL A Faculdade Pitágoras de Imperatriz reconhece a importância de sua contribuição para a melhoria das condições sociais da população, razão pela qual desenvolve ensino, pesquisa e extensão voltados para a diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade. As ações de Responsabilidade Social são norteadas pelas diretrizes de seu Projeto de Desenvolvimento Institucional. Faz parte da missão da IES contribuir para melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável. Para alcançar esse objetivo, a Faculdade Pitágoras de Imperatriz desenvolve Projetos Institucionais de Responsabilidade Social e Sustentabilidade, voltados para a diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade. 23 A garantia deste comprometimento institucional dá-se por meio das seguintes políticas: I. Gestão universitária democrática, aberta e transparente, especificando seu compromisso social com o ensino de qualidade e envolvendo o corpo social na tomada de decisão e no debate e direcionamento das ações; II. investimento na capacitação do corpo docente e promoção de programas de treinamento ao pessoal administrativo, que visem à permanente qualificação e atualização; III. possibilidade de oferta de bolsas de estudos a funcionários e docentes, como também aos seus dependentes, cumprindo seu compromisso social em propiciar o acesso e o crescimento profissional; IV. promoção de palestras que abordem a promoção humana e a igualdade étnicoracial; V. realização de ações que proporcionem a educação ambiental; VI. inclusão digital por meio da disseminação das tecnologias de informação; VII. manutenção de currículos dos cursos que contemplem atividades complementares para contribuir no desenvolvimento de habilidades e competências acadêmicas, inclusive aquelas constituídas fora do âmbito escolar, relacionadas ao mundo do trabalho, à prática profissional e às ações de extensão junto à comunidade; VIII. disseminação do conhecimento por meio de projetos de extensão e cursos livres; IX. ampliação do acesso ao ensino de qualidade por meio da adesão a programas de bolsas de estudos promovidos por órgãos federais, estaduais e municipais, além de programas promovidos com recursos próprios; X. desenvolvimento de projetos de extensão que envolvam ações de inclusão social, promovendo a integração da comunidade com a instituição; XI. interação e atendimento à sociedade através de prestação de serviços de qualidade; e XII. realização de ações voltadas à educação ambiental. Por meio dessas políticas, a Faculdade Pitágoras de Imperatriz busca contribuir para o desenvolvimento econômico e social de sua região por meio de ações e programas de responsabilidade social, abaixo citadas, integrando as comunidades acadêmica e local: Trote Solidário: é um programa que tem o objetivo de engajar alunos, professores, coordenadores, colaboradores, gestores e diretores no desenvolvimento de ações que promovam cidadania, educação e trabalho em equipe, reafirmando o compromisso de IES socialmente responsável e marcando posição contrária ao trote violento. Semana do Ensino Responsável: momento em que apresenta os resultados e feitos de seus projetos sociais desenvolvidos ao longo do ano à comunidade 24 por meio de atendimentos, palestras, campanhas, oficinas, jogos e atividades recreativas envolvendo alunos e colaboradores de todos os cursos. Semana Global de Empreendedorismo: é um evento que envolve 190 países com o objetivo de fortalecer e disseminar a cultura empreendedora, conectando, capacitando e inspirando as pessoas a empreender, a partir do movimento. A Faculdade Pitágoras de Imperatriz participa todos os anos dessa semana, que ocorre durante todo o mês de novembro, por meio de diversas atividades, como oficinas, workshops, palestras, feiras, apresentação de projetos, envolvendo alunos, professores, colaboradores e a comunidade, abordando o empreendedorismo de alguma maneira. Além dessas ações, a Faculdade Pitágoras de Imperatriz adota mecanismos de incentivo e apoio à Inclusão Social, envolvendo a alocação de recursos que possibilitem o acesso e permanência dos alunos, tais como: Bolsas de estudo oferecidas por meio de uma política de gerenciamento e concessão interna; financiamentos alternativos; e atendimento ao público alvo da educação especial por meio de um núcleo que garante a acessibilidade plena a todos os acadêmicos da educação especial, respeitando seu direito de matrícula e permanência no Ensino Superior. Em consonância com os princípios filosóficos, a Faculdade Pitágoras de Imperatriz reconhece a importância de sua contribuição para a melhoria das condições sociais da população, razão pela qual desenvolve ensino, e extensão voltados para a diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade, especialmente no que se refere à sua contribuição em relação: I. À Inclusão Social: alcançada por meio da adoção de mecanismos de incentivo e apoio a processos de inclusão social, envolvendo a alocação de recursos que possibilitem o acesso e permanência dos estudantes (bolsas de estudo, atendimento ao público-alvo da educação especial, financiamentos alternativos e outros); II. à Promoção Humana e Igualdade Étnico-Racial: partindo da premissa de que “a escola tem papel preponderante para eliminação das discriminações e para emancipação dos grupos discriminados”, proporciona acesso aos conhecimentos científicos, aos registros culturais diferenciados, à conquista da racionalidade, que rege as relações sociais e raciais, aos conhecimentos avançados, indispensáveis para consolidação e ajuste das nações como educacionais, que valorizam e respeitam as pessoas para que não haja discriminações sociais e raciais em sua comunidade acadêmica; III. ao Desenvolvimento Econômico e Social: almejado por meio de ações e programas que concretizam e integram as diretrizes curriculares com os setores sociais e produtivos, incluindo o mercado profissional, assim por meio de experiências de produção e transferência de conhecimentos, tecnologias e dispositivos decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais, visando ao atendimento de demandas locais, regionais e nacionais; IV. à Defesa do Meio Ambiente: presente em ações e programas que concretizam e integram as diretrizes curriculares com as políticas relacionadas à preservação do meio ambiente, estimulando parcerias e transferência de conhecimentos, como também em experiências de produção e transferência de conhecimentos e 25 V. tecnologias decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais voltadas para a preservação e melhoria do meio ambiente; e à Preservação da Memória Cultural, da Produção Artística e do Patrimônio Cultural: buscada por meio de ações e programas que concretizam e integram as diretrizes curriculares com as políticas relacionadas ao patrimônio histórico e cultural, visando a sua preservação, como também o estímulo à transferência de conhecimentos e tecnologias, decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais com vistas à preservação da memória e do patrimônio cultural. 2.3 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO As políticas institucionais de ensino, e extensão, constantes no PDI, estão implantadas no âmbito do Curso O PDI e as Políticas de Ensino do Curso Quadro 1 - O PDI e as Políticas de Ensino do Curso. POLÍTICAS DE ENSINO DO PDI E DO CURSO Elaboração e execução de projeto para estimular abordagem interdisciplinar, a convivência, com foco em resolução problemas, a de PDI inclusive de natureza regional, respeitando as diretrizes curriculares pertinentes; O curso de Educação Serviço Social possui um currículo que está formado por módulos de aprendizagem composto pelas diversas disciplinas inter-relacionadas entre si, que se estendem do primeiro ao último período, proporcionando o desenvolvimento das competências e habilidades do Assistente Social. As disciplinas já cursadas estão presentes em todos os períodos do curso por meio da Avaliação CURSO Multidisciplinar que envolve os conteúdos ministrados. PDI Preparação do contexto e das circunstâncias para implementação das novas metodologias de ensino-aprendizagem adotadas; O curso de graduação em Serviço Social tem um projeto pedagógico construído coletivamente, centrado no aluno como sujeito da aprendizagem e apoiado no professor como facilitador e mediador do processo ensino-aprendizagem. O projeto pedagógico é orientado para a formação por competências necessárias para a empregabilidade do egresso. Incentiva a busca do aprender, pode-se citar como ação a aula estruturada, que desperta o interesse do aluno para o assunto abordado CURSO em sala de aula Elaboração e execução de projeto que, com base na abordagem interdisciplinar, maximize a integração entre a teoria e a prática, bem PDI como entre a instituição e o seu entorno; O curso de Serviço Social configura-se também numa ótica diferenciada multi e interdisciplinar, integrado em módulos norteadores, propiciando articulação entre áreas do conhecimento, teoria, prática e CURSO formação humanística Elaboração e execução de projeto de oferta de cursos baseados em currículos por competências e habilidades; PDI 26 CURSO PDI CURSO PDI CURSO PDI CURSO PDI A estrutura do Curso de Graduação em Serviço Social aborda as diversas áreas do conhecimento, habilidades, atitudes e valores éticos, fundamentais à formação do profissional; contempla a abordagem de temas, observando sempre o equilíbrio teórico-prático, permitindo, na prática e no exercício das atividades, a aprendizagem da arte de aprender; busca a abordagem precoce de temas inerentes às atividades profissionais de forma integrada, evitando a separação entre os módulos propostos, sem perda de conhecimentos essenciais ao exercício da profissão; compromete o aluno com o desenvolvimento científico e a busca do avanço tecnológico. Elaboração do BSC Acadêmico para cada curso; A construção do BSC Acadêmico do curso de Serviço Social foi dividida em fases; descritas a seguir: - Perfil do profissional almejado; - Campo de atuação de cada curso; - Competências; - Habilidades; - Banco de Conteúdos Profissionalizantes e de Conhecimento Prévio; Matriz Curricular Elaboração de atividades provocadoras de aprendizagem que visam incutir no aluno o interesse pelo tema abordado nas atividades de aprendizagem presencial e/ou não presencial; No curso de Serviço Social, a matriz curricular está estruturada para que o egresso tenha capacidade de acompanhar as constantes mudanças e a evolução do mercado. Iindependentemente de sua modalidade, deve possuir em seu currículo um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos profissionalizantes e um núcleo de conteúdos específicos que caracterizem a modalidade”. Núcleo Básico, Núcleo Profissionalizante e Núcleo Específico. Promoção do estágio supervisionado com o objetivo de oferecer ao estudante experiências práticas que complementam o seu aprendizado, de forma a aperfeiçoar o seu processo de formação profissional e humana. As especificidades do estágio são contempladas no Plano de Ensino e Aprendizagem, que respeita as determinações das Diretrizes Curriculares e do Projeto Pedagógico do Curso, assim como todos os dispositivos legais federais e os fixados pelo Ministério da Educação e órgãos competentes; A avaliação como parte integrante do processo ensino aprendizagem do curso de Serviço Social tem caráter formativo, devendo ser concebida como diagnóstica, contínua, inclusiva e processual; deverá ainda priorizar os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, considerando a verificação de competências, habilidades e atitudes, bem como os estudos posteriores necessários para atingi-las. Revisão e atualização contínua dos projetos pedagógicos segundo escala de prioridades baseada nas avaliações institucionais e nas Diretrizes Curriculares Nacionais; É desenvolvida por meio de métodos e instrumentos diversificados, tais como: execução de projetos, relatórios, trabalhos individuais e em grupo, resolução de problemas, fichas de observação, provas escritas, simulação, autoavaliação, seminários, visitas técnicas, trabalhos desenvolvidos junto à comunidade e outros em que possam ser CURSO observadas as atitudes e os conhecimentos construídos/adquiridos 27 pelo aluno. Revisão e atualização contínua dos projetos pedagógicos segundo escala de prioridades baseada na avaliação institucional e nas Diretrizes Curriculares PDI Nacionais; Deverá ser realizada, semestralmente, uma revisão do PPC, de acordo com as novas legislações da DNCE, juntamente com os coordenador da Faculdade Pitágoras de Imperatriz, Núcleo Docente Estruturante do CURSO Curso de Serviço Social e respectivo Colegiado do curso Promoção de eventos de difusão do conhecimento científico em áreas prioritárias, com envolvimento do corpo docente e discente, inclusive com PDI efeitos multiplicativos de outros eventos de que professores e alunos tenham participado; CURSO Jornadas Acadêmicas, Seminários, palestras. PDI Desenvolvimento de ações que reduzam as taxas de evasão. Conversas constantes com o coordenador de curso e elaboração frequente de atividades integradoras entre os membros da comunidade CURSO acadêmica O PDI e as Políticas de Extensão do Curso Quadro 2 - O PDI e as Políticas de Extensão do Curso. POLÍTICAS DE EXTENSÃO DO PDI E DO CURSO Aperfeiçoamento das atividades de extensão nos cursos, à luz da PDI CURSO PDI CURSO PDI CURSO autoavaliação institucional e de cursos; São coletados dados sobre o aproveitamento das atividades de extensão como: Semana do Educador Físico, cursos de Nivelamento, cursos de Extensão, Monitorias, buscando assim aperfeiçoamento e melhorias das atividades. Ampliação das atividades, segundo áreas prioritárias, especialmente onde for considerado mais necessário o estreitamento das relações entre a teoria e a prática; Estágio baseado nas atribuições dadas ao profissional de Serviço Social Oferecimento de cursos de extensão em áreas selecionadas, conforme as demandas da comunidade, detectadas mediante sondagem sistemática; Projetos correspondentes a realidade e demandas regionais tais como: Campanha dos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres; violência contra o idoso, campanha 28 PDI CURSO contra exploração infantil; Dia nacional da consciência negra. Estímulo à experimentação de novas metodologias de trabalho comunitário ou de ações sociais, envolvendo o aluno com diferentes possibilidades de atuação no sentido de reduzir as mazelas sociais e promover a disseminação do conhecimento do bem público; Estágios curriculares e extracurriculares, bem como atividades complementares dirigidas. Estabelecimento de ações que aliem a projeção da imagem da instituição a PDI CURSO PDI CURSO serviços específicos prestados à comunidade; Campanhas sociais em parcerias com diversas empresas da cidade. Serviços de Voluntariado Estabelecimento de estratégias para parcerias na busca de recursos financeiros externos, governamentais ou não governamentais, desde que compatíveis com as normas e políticas da instituição. Divulgação de trabalhos já realizados voltados para a comunidade no sentido de sensibilizar novas parcerias e financiamentos de ações sociais. 29 3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO 3.1 CONCEITOS ACADÊMICOS Para construção dos conceitos acadêmicos da instituição, primeiramente, debruçouse acerca de respostas que pudessem elucidar a seguinte pergunta: Qual o objetivo do aluno ao ingressar em um curso superior? Naturalmente vários motivos podem responder a essa questão. Entretanto, foi necessária uma resposta que em certa medida representasse a maioria dos ingressantes, pois somente assim, num trabalho de pensar e repensar conjunto e participativo, seria possível criar os conceitos, elaborar os processos e implementar ações que levassem à concretização dos objetivos da grande maioria dos futuros alunos. Considerando isso, assumiu-se que o objetivo do aluno ao ingressar no Ensino Superior é de ter sucesso pessoal e/ou profissional, é ter um sonho realizado de conquista e superação, é consquistar a empregabilidade, tornando-se apto a ingressar e manter-se no mercado de trabalho, seja por meio do emprego, do empreendedorismo, da pesquisa ou de qualquer outra forma de ocupação. Tendo reconhecido a empregabilidade como centro dessa representação, a próxima pergunta que estimulou a busca por respostas, então, foi descobrir o que é preciso ter para ganhar empregabilidade? Um dos valores emergentes na sociedade pós-industrial é a progressiva intelectualização da atividade humana, que requer cada vez mais o uso das tecnologias e do conhecimento constituído por quatro pilares: SABER, FAZER, SER e CONVIVER (DELORS, 1999). O SABER permite compreender melhor a área de conhecimento escolhida pelo aluno e compreender o ambiente sob os seus diversos aspectos. Dessa forma, deve despertar a curiosidade intelectual, estimular o sentido crítico e permitir compreender o real, mediante a aquisição de autonomia na capacidade de discernir. Entretanto, de nada adianta SABER se o aluno não consegue utilizar e aplicar os conceitos e teorias adquiridas no meio onde vive (FAZER).O SER e o CONVIVER constituem a formação do cidadão, já que trata do desenvolvimento do indívíduo e da aprendizagem do viver com os outros. A Faculdade Pitágoras de Imperatriz entende como tarefa fundamental a promoção da convivência entre os acadêmicos dos diversos cursos, trabalhando a competência socioafetiva tão necessária hoje no mercado de trabalho. Consonante com esses conceitos e com o objetivo de atender aos novos desafios da Educação Superior, foi desenvolvido o Modelo Acadêmico Kroton Learning System KLS 2.0, pautado na qualidade e na inovação, com foco na promoção da empregabilidade dos alunos. 30 3.1.1 MODELO ACADÊMICO Tendo em vista a missão, a visão e os valores da IES, que remetem para o objetivo de melhorar a vida das pessoas e ser referência em educação, com ética, respeito e integridade, promovendo o desenvolvimento das pessoas e atuando de forma inovadora e sustentável, o Curso de Graduação em Serviço Social da Faculdade Pitágoras de Imperatriz é organizado e suas matrizes curriculares são configuradas para promover a relação entre as teorias essenciais e a prática profissional, a fim de formar os egressos com as competências necessárias para atenderem às demandas da sociedade e do mercado de trabalho. Leva-se em conta, nessa perspectiva, a progressiva intelectualização da atividade humana. Atualmente, as atividades de trabalho requerem inteligência, criatividade, preparação cultural, enfim, requerem conhecimento. Ou seja, o conhecimento é um recurso indispensável. Em concordância com Delors (1999), a Faculdade Pitágoras de Imperatriz entende que cada um dos quatro pilares do conhecimento [...] deve ser objeto de atenção igual por parte do ensino estruturado, a fim de que a educação apareça como uma experiência global a levar a cabo ao longo de toda a vida, no plano cognitivo, no prático, para o indivíduo enquanto pessoa e membro da sociedade (UNESCO, 1999). Tendo como suporte pressupostos teóricos de autores como Perrenoud, Delors e Zabala, em termos práticos, foram desenvolvidas ações para cada um dos pilares que a IES define como conhecimento. A aprendizagem baseada em conteúdos acumulados é substituída pela visão de que conteúdos não constituem o núcleo de uma proposta educacional, mas representam suporte para o desenvolvimento de competências. Assim, os métodos, as técnicas e as estratégias não são meios no processo de ensinar e aprender, mas se identificam com o próprio exercício das competências, mobilizados pelas habilidades, atitudes e conhecimentos em realizações profissionais. Por meio da integração entre o SABER, o FAZER, o SER e o CONVIVER, o curso desenvolve nos alunos não apenas uma nova mentalidade para o exercício profissional, mas um conjunto de habilidades procedimentais e atitudinais, que contribuirão para a formação cidadã. O KLS 2.0 foi concebido para possibilitar a concretização desta proposta. Um modelo integrado com as tecnologias da informação e comunicação (TIC), que focaliza a qualidade e a essencialidade dos conteúdos para a formação do perfil profissional desejado. Portanto, a proposta do curso privilegia os conteúdos essenciais que poderão ser aplicados no desenvolvimento das competências necessárias para cada campo de atuação em questão. O pressuposto é o de que o conteúdo ensinado, por si só, não levará à formação do profissional que se deseja para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo. A articulação, a operacionalização e a contextualização são o cerne do processo de 31 aprendizagem para que os conhecimentos construídos e assimilados possam ser colocados em prática de forma eficaz. Consequentemente, torna-se imperativo que o processo de ensino-aprendizagem forneça ao aluno as ferramentas necessárias para que ele possa desenvolver suas competências, a partir da articulação de habilidades, tais como: mobilizar o que aprendeu, desenvolver autonomia intelectual diante de um desafio profissional, saber transformar informações em conhecimentos pessoais, fazer análises e sínteses, relacionar aprendizado e tirar conclusões. A ideia de competência pode ser sintetizada, segundo Moretto (2005), em três aspectos básicos: ideia de pessoa, ser capaz de; a ideia de mobilização, isto é, a capacidade de se mobilizar o que sabe para realizar o que se busca; e a ideia de conhecimento intelectual, a cognição. O conceito de competência, portanto, está relacionado à sua finalidade, que consiste em abordar e resolver situações complexas. Nesse contexto, o que muda na prática é que as atividades de aprendizagem que antes continham apenas conteúdos conceituais, agora, necessariamente, deverão conter conteúdos procedimentais e atitudinais trabalhados metodologicamente numa proposta relacional dos diferentes conteúdos, atividades de aprendizagem e avaliação. Para a organização da matriz curricular do KLS 2.0 foi construída uma metodologia, adaptada a partir de uma ferramenta de gestão, denominada Balanced Scorecard (BSC), desenvolvida pelos professores da Harvard Business School (HBS), Robert Kaplan e David Norton. O BSC Acadêmico é uma adaptação dos conceitos e princípios do Balanced Scorecard para escolha, organização, disponibilização, distribuição e avaliação das competências, habilidades e conteúdos de cada curso ofertado na IES. Na construção do BSC Acadêmico foram considerados: PERFIL DO EGRESSO O curso Serviço Social da Faculdade Pitágoras de Imperatriz se compromete a estruturar e atender um perfil profissional com sólida formação geral e humanística, capacidade de análise, domínio dos conceitos de sua área aliada a uma postura reflexiva e de visão crítica que fomente a capacidade e a aptidão para a aprendizagem autônoma e dinâmica de forma a atender ao mercado de trabalho. ÁREA DE ATUAÇÃO A definição de área de atuação possui o intuito de facilitar a apuração das competências e habilidades necessárias para o bom desempenho profissional e não deve ser confundida com local de trabalho. Tornar precisas as áreas de atuação do curso permite selecionar as competências e habilidades necessárias para um profissional especialista na área escolhida, porém generalista e abrangente. COMPETÊNCIAS GERAIS 32 Determinam o que o aluno deve conhecer bem para ser capaz de desempenhar suas funções na área de atuação em que está sendo formado. COMPETÊNCIAS TÉCNICAS Determinam o que o aluno deve conhecer bem para aplicar métodos, processos e ser capaz de responder às situações concretas encontradas na realidade profissional, por meio da concretização da aprendizagem na forma de um produto, tais como maquete, laudo, projeto, procedimento, entre outros. DISCIPLINA Representa o nome do componente curricular que agrega toda a estruturação de uma competência. UNIDADE DE ENSINO Trata-se das ementas que representam o conjunto de conteúdos. CONTEÚDO Desdobramento dos assuntos granulares que devem ser trabalhados para o desenvolvimento das competências previstas. CLASSIFICAÇÃO DO CONTEÚDO Determina se o conteúdo é teórico ou prático (aquele que exige roteiros de aulas práticas e vivências em laboratórios específicos/campo). CARGA HORÁRIA DO CONTEÚDO Definição de carga horária para cada conteúdo contemplado. TIPO DE OFERTA Modalidade de oferta presencial ou semipresencial (neste caso, exclusivo para curso reconhecido). CATEGORIZAÇÃO DA DISCIPLINA Disciplina de fundamento ou profissionalizante 3.1.2 CONCEPÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR O processo de concepção e organização da matriz curricular e, consequentemente, das disciplinas que a compõem, segue um percurso particular dentro do KLS 2.0. Esse percurso inicia-se com a definição das Competências que subsidiarão o ensino crítico, reflexivo e criativo, por meio do desenvolvimento de conteúdos curriculares que contemplem saberes fundamentais à construção de um perfil acadêmico e profissional do egresso. Desvia-se o foco da construção da disciplina como elemento fundador resultante no currículo, sem contudo deixar de considerar sua importância no conjunto organizado que compõe a Estrutura de uma Matriz Curricular. 33 Sendo assim, no contexto do KLS, as competências podem ser compreendidas como aptidões adquiridas quando da junção e coordenação de conhecimentos, habilidades, valores e atitudes que permitem ao aluno constituir domínio suficiente para exercer, de modo eficaz e eficiente, as atividades requeridas no contexto do trabalho, nas diversas áreas de atuação de sua profissão. Essa capacidade de mobilizar recursos cognitivos em resposta às diversas situações determina a seleção das técnicas apropriadas (o fazer associado ao aplicar, às habilidades exigidas pela prática) e suporta a definição dos conteúdos que devem ser ministrados em uma disciplina. O currículo é visto como conjunto integrado e articulado de situações-meio, didaticamente concebidas e organizadas para promover aprendizagens significativas e funcionais, o alvo de controle constitui-se na geração das competências profissionais gerais e específicas. A Faculdade Pitágoras de Imperatriz trabalha o currículo por competências, no qual o aluno passa a ser responsável pelo ato de aprender e de construir a trajetória de sua aprendizagem, em contraposição ao ensino transmissor de conteúdos, em que aluno atua como sujeito passivo. Assume-se, nessa construção, o conceito de que uma disciplina consiste na soma de competências gerais. A derivação da competência geral em seus componentes constitutivos depende, porém, da categorização das disciplinas, a saber: Disciplinas de Fundamentos ou Disciplinas Profissionalizantes. DISCIPLINAS DE FUNDAMENTOS Uma disciplina de fundamentos é, como se anuncia, elaborada para abranger as competências e conteúdos que estabelecem as relações de base e subsidiam a posterior imersão em conteúdos de cunho profissional. São alicerces que consolidam a estrutura conceitual necessária para o aluno progredir, englobando conteúdos fundamentais que se interligam aos eixos de formação. Por meio de conteúdos que orientam a construção do conhecimento, proprocionam ao aluno conhecer e aprender conceitos e contextos para que ele seja capaz de desenvolver as competências profissionalizantes. Uma boa fundamentação conceitual e contextualizada facilitará a aprendizagem dos conteúdos profissionalizantes. Uma disciplina de fundamentos é, portanto, a base estruturante para que as disciplinas profissionalizantes possam oportunizar o desenvolvimento das competências exigidas durante o exercício profissional. DISCIPLINAS PROFISSIONALIZANTES As disciplinas profissionalizantes propiciam o desenvolvimento das competências técnicas exigidas para a atuação do futuro egresso. É nesse momento do seu percurso formativo que o aluno desenvolve o fazer prático, articulando os saberes, as habilidades, técnicas e atitudes que prenunciam a capacidade de responder a situações reais e complexas com os quais os profissionais se deparam cotidianamente. Essa capacidade de aprendizagem e de resposta às situações 34 concretas contribui para o desenvolvimento de atitude profissional, possibilitando a construção dessas experiências em novos saberes, possíveis de serem mobilizados em diferentes contextos. Uma disciplina profissionalizante depreende de competências gerais e técnicas, bem como de produtos, ou entregas, relacionados ao exercício prático profissional. Os conteúdos que precisam ser ministrados derivam, portanto, da técnica e do produto (Figura 1). Figura 1- Disciplinas Profissionalizantes △G △T P C Conteúdos Competência Geral Competência Técnica Produto CONHECER para ser capaz de ATUAR PROFISSIONALMENTE , nas diferentes Áreas de Atuação APLICAR (métodos, processos, técnicas) para ser capaz de RESPONDER as situações complexas encontradas na realidade profissional. ENTREGAR (maquete, laudo, projeto), para ser capaz de SOLUCIONAR problemas. TEMAS que orientam a construção do conhecimento e que constituem a base mais granular para o processo de ensino e aprendizagem. A disciplina profissionalizante é, portanto, concebida para atender ao conceito acadêmico do KLS 2.0, por meio de um ambiente de ensino-aprendizagem, com o enfoque na empregabilidade. 3.2 METODOLOGIA: AULA MODELO E MATERIAL DIDÁTICO INSTITUCIONAL Nos dias de hoje, a educação visa fundamentalmente à preparação para o exercício da cidadania, cabendo ao curso formar acadêmicos com conhecimentos, habilidades, valores, atitudes, ética, e formas de pensar em atuar na sociedade, por meio de uma aprendizagem significativa. Nessa perspectiva, todas as ações do Curso de Serviço Social ocorrem no sentido de romper com a perspectiva tradicional e se dirigir para um modelo em que professor e aluno interagem no processo de ensino-aprendizagem, por meio de diferentes canais e procedimentos de ensino, visando que as aprendizagens se tornem significativas. O principal papel na promoção de uma aprendizagem significativa é desafiar os conceitos já aprendidos, para que se reconstruam de forma mais ampliada. Isso é feito por meio de planejamento, quando se coloca ao aluno um novo desafio, no sentido de buscar formas de provocar instabilidade cognitiva. Dessa forma, planejar uma aula significativa é a primeira etapa da metodologia a ser aplicada, pois representa, em primeira análise, buscar formas criativas e estimuladoras de desafiar as estruturas conceituais dos alunos. Isso é importante, pois, segundo Ausubel 35 (1982), “é indispensável para que haja uma aprendizagem significativa, que os alunos se predisponham a aprender significativamente”. Neste sentido, busca-se estratégias de ensino-aprendizagem utilizando recursos tais como: mapas conceituais, metodologias baseadas em projetos, tecnologias interativas de ensino, visitas técnicas, aulas práticas de laboratório, estudo de caso, problematização, grupos de verbalização e grupo de observação, metodologias de simulação, oficinas (workshops), aulas expositivas dialogadas, tempestade cerebral, seminários, aprendizagem baseada em problema, etc. O Curso de Serviço Social adota uma metodologia de trabalho que considera o perfil do ingressante, ensejando que cada disciplina ofertada possibilite o desenvolvimento das habilidades e competências projetadas, possibilitando que o egresso tenha o perfil que lhe garanta uma boa empregabilidade. Para tal, a metodologia nasce do planejamento, que propõe novas metodologias, mais atualizadas e condizentes com os perfis dos ingressantes e egressos na atualidade. Além disso, considerando os diferentes perfis que temos em nossa IES, busca-se contemplar nesse na metodologia a acessibilidade plena. Entende-se que a acessibilidade plena se remete ao direito assegurado ao públicoalvo da educação especial às condições de igualdade no acesso, na permanência e na terminalidade dos estudos na educação superior. Tais condições são promovidas institucionalmente a partir da eliminação do conjunto de barreiras, a saber: arquitetônicas, pedagógicas, atitudinais, nas comunicações e digitais. A acessibilidade arquitetônica se concretiza por meio do rompimento de barreiras físicas dentro do espaço acadêmico, incluindo a estrutura física da IES, de forma que seus ambientes permitam o desenvolvimento de atividades acadêmicas. Os exemplos mais comuns de acessibilidade arquitetônica são a presença de rampas, banheiros adaptados, elevadores adaptados, piso tátil, entre outras. A acessibilidade atitudinal está relacionada à capacidade do indivíduo de identificarse como parte integrante da diversidade, livre de preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações, visto que são as atitudes que impulsionam a remoção de barreiras. Essa acessibilidade ocorre por meio de ações e projetos relacionados à acessibilidade em toda a sua amplitude. Por meio destas atitudes, a acessibilidade metodológica (também conhecida como pedagógica) é promovida pela eliminação de barreiras por meio de metodologias e técnicas de estudo desenvolvidas pelo docente. É possível notar a acessibilidade metodológica nas salas de aula quando os professores promovem processos pedagógicos, flexibilização do tempo e utilização de recursos para viabilizar a aprendizagem de estudantes com deficiência, como, por exemplo: pranchas de comunicação, texto impresso e ampliado, softwares ampliadores e leitores de tela, comunicação alternativa, aprofundamento de estudos, entre outros recursos, conforme a Resolução VP Acadêmica de Graduação n° 1/2015, que regulamenta o atendimento ao público-alvo da educação especial, por meio do Núcleo de Educação Especial Inclusiva - NUEEI. A acessibilidade digital e nas comunicações se efetiva por meio das variadas formas de comunicação sem obstáculos, como a língua de sinais, aprofundamento de 36 estudos, uso de programas específicos por intermédio de computadores, bem como a difusão e facilidade no uso de novas tecnologias, mecanismos digitais e de tecnologias assistivas. Para garantir a contratação e gestão do Intérprete o NUEEI disponibiliza para as unidades o Manual de orientações para Gestão do Intérprete da Libras e a Declaração para solicitação de intérprete da Libras. Além das orientações para a contratação dos intérpretes da Libras e, atentos à formação do professor e a familiarização com o contexto dos alunos, a IES oferece curso de capacitação em Educação Inclusiva e em Libras, oportunizando o contato e a difusão da Língua Brasileira de Sinais. Essas orientações contribuem para a eliminação de barreiras comunicacionais. O Atendimento Educacional Especializado (AEE) ao público-alvo da educação especial no Curso de Serviço Social é realizado pelo NUEEI, composto por profissionais da área da Educação Especial, que conta com a participação colaborativa de outros profissionais do Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos (NAID), responsável pelo atendimento local na IES, composto por um representante dos coordenadores, um representante docente, um representante do Corpo técnico-administrativo e um representante da CPA. O procedimento metodológico para execução das aulas considera o que determina o Kroton Learning System, sobre cujos princípios, fundamentação e evolução foram descritos no item 3.1.1. 3.2.1 AULA MODELO Em sintonia com os conceitos acadêmicos adotados, o Curso de Serviço Social vem buscando estratégias de ensino-aprendizagem por meio de metodologias ativas que desenvolvam competências e habilidades necessárias ao egresso que se quer formar, como possibilidade de desenvolvimento do pensamento, da autoanálise e da autoaprendizagem. Por meio de situações propostas, didaticamente concebidas e organizadas para promover aprendizagens significativas e funcionais, o alvo constitui-se na geração das competências profissionais gerais e técnicas. Dessa forma, o KLS 2.0 considera que a sala de aula é um espaço de aprendizado dialógico, baseando-se em situações da realidade profissional (SRs) e situaçõesproblema (SPs), que instiguem reflexão e ação. Nesse sentido, foi criada a Aula Modelo, cujos principais objetivos são: • Maximizar a eficácia das atividades em sala de aula. • Estruturar o tempo fora da sala de aula para o máximo benefício de aprendizagem. • Criar e manter o espírito de parceria entre alunos e professores. A Aula Modelo, baseada no conceito Sala de Aula Invertida, compreende três momentos didáticos, a saber: 37 Pré-aula, momento que antecede a aula, tem por objetivos desafiar, incentivar e estimular o aluno para a aprendizagem, por meio de proposições via webaula (WA), livro didático (LD), objetos de aprendizagem, textos ou outros recursos que o professor julgar relevantes. Aula mediada, momento em que são desenvolvidas atividades para resolver situações-problema, momento em que as trocas de experiências e conhecimentos são estimuladas. Pós-aula, momento destinado à realização de atividades e de propor novos desafios a fim de despertar os alunos para novas aprendizagens. As aulas são planejadas para serem desenvolvidas na seguinte sequência: Introdução: Levantamento de ideias a partir do assunto que foi proposto na pré-aula. Desenvolvimento: Desencadeamento do tema e explicação dialógica do assunto pelo professor. Conclusão: Nessa etapa o professor deve fazer uma síntese geral do assunto, retomando os pontos mais importantes, e questionando os alunos para perceber como a aprendizagem está se processando. O professor, tendo o Plano de Ensino como referência, estrutura a sua aula modelo e disponibiliza, juntamemnte com o Plano de Ensino, no Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA, apresentando uma sequência sistematizada do que deve ser desenvolvido em sala de aula, tais como: os conteúdos, os textos, os exercícios e/ou as atividades a serem realizadas. Os materiais sugeridos pelo professor não devem se limitar apenas ao assunto que será abordado, devem também permitir ao aluno o estudo aprofundado do tema. Todo o material e as atividades de aprendizagem utilizadas ficarão disponíveis para o aluno durante todo o tempo de sua formação. Assim, a qualquer momento, o aluno poderá revisar o tema estudado e, a cada semestre, terá à sua disposição não apenas os materiais e atividades de aprendizagem daquele semestre, mas também os de todos os semestres já cursados. Resumidamente, a Aula Modelo está representada pela figura abaixo (Figura 2): 38 Figura 2- Aula Modelo Esse modelo parte do pressuposto de que o conhecimento não deva ocorrer apenas ao tempo previsto para a duração das aulas, conforme determina a Resolução nº 3/2007 e no Parecer CNE/CES nº 261/2006, que define que Cabe às Instituições de Educação Superior, respeitado o mínimo dos duzentos dias letivos de trabalho acadêmico efetivo, a definição da duração da atividade acadêmica ou do trabalho discente efetivo que compreenderá: I. preleções e aulas expositivas; II. atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino e outras atividades no caso das licenciaturas. Deste modo, o aluno desenvolve, no mínimo, 60 minutos de atividades acadêmicas efetivas, 50 minutos de aula e 10 minutos de atividades orientadas compreendidas entre a pré-aula e a pós-aula. Todo o conteúdo é planejado pelo professor da disciplina, promovendo uma inter-relação entre os tempos didáticos e, consequentemente, viabilizando o desenvolvimento do aluno. Neste cenário, o professor está presente em todo o processo orientando, auxiliando e intermediando o processo de ensino-aprendizagem. É importante ressaltar que para a Aula Modelo foi estruturado um material didático baseado na sistematização conceitual e no ensino fundamentado na problematização, que possiilita ao aluno o desenvolvimento do pensamento crítico e a aplicação dos conhecimentos em situações práticas e reais. Os materiais didáticos visam potencializar o processo ensino-aprendizagem por meio de livro didático, webaula, roteiro de aulas práticas, entre outros. Para além desses materiais, o professor pode, se julgar necessário, agregar novos recursos e materiais que contribuirão com o desenvolvimento da disciplina. As disciplinas que não possuem Material Didático também terão os três momentos didáticos planejados e aplicados pelo professor da disciplina. Em uma disciplina de fundamento, a problematização do conteúdo é realizada a partir de sua competência e dos resultados geradores de aprendizagem. Já para uma disciplina profissionalizante, a problematização do conteúdo é realizada a partir da competência técnica e do produto. Resumindo, a metodologia adotada pelo KLS 2.0 pode ser representada por meio da aula modelo e pelos materiais adotados, conforme figura abaixo. Figura 2 - Tempos Didáticos 39 METODOLOGIA Pré-Aula Aula Mediada Sistematização de conceitos. Deve ser provocativa e despertar o interesse do aluno no conteúdo. Resolução de situação-problema. Aprofundamento por meio de atividades. Pós-Aula Preparação para a aula seguinte. Webaula, roteiro do vídeo, livro didático e atividades diagnósticas. Plano de aula e roteiros de aula prática (quando a disciplina exigir CH prática). Atividade de aprendizagem. Por fim, a metodologia adotada, em consonância com o modelo acadêmico, promove ações de ensino-aprendizagem para desenvolver as competências necessárias para a empregabilidade dos seus alunos. Sabe-se que entre os principais desafios da era contemporânea é que os jovens sejam protagonistas de seu próprio desenvolvimento e de suas comunidades, uma das abordagens adotadas passa pelo desenvolvimento de competências socioemocionais. Nesse processo, aprende-se a colocar em prática as atitudes e habilidades que possibilitarão ao aluno controlar suas emoções, alcançar objetivos, demonstrar empatia, manter relações sociais positivas e tomar decisões de maneira responsável. Dessa forma, com base nos quatro pilares da educação - aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver -, a Faculdade Pitágoras de Imperatriz prepara os alunos não apenas para o aprendizado dos conteúdos curriculares, mas também a serem pessoas colaborativas e críticas, preparadas para desenvolver uma atividade profissional. 3.2.2 MATERIAL DIDÁTICO O material didático da Faculdade Pitágoras de Imperatriz é um recurso pedagógico relevante, o qual auxilia o processo de ensino-aprendizagem e materializa o ensino por competências. A cada aula, correspondente a uma seção do material, o conteúdo é abordado de forma contextualizada e exemplificada numa situaçãoproblema (SP). Isso exige que o aluno compreenda e mobilize os conteúdos teóricos para análise, síntese e aplicação deles na resolução de um problema, viabilizando e reforçando o desenvolvimento das competências almejadas no perfil profissional do egresso. 40 Para o corpo docente são disponibilizados planos de aulas e roteiros para as aulas práticas, contendo orientações de didática de ensino do conteúdo e técnicas de mediação para resolução da situação-problema (SP). Tais materiais auxiliam o planejamento do professor em relação à aula, permitindo a avaliação contínua e formativa da aprendizagem em sala de aula, como também estimulam a autonomia do professor em sala de aula, permitindo a flexibilidade e interdisciplinaridade, focando nas necessidades locorregionais de seus discentes. Dessa forma, por meio dos materiais didáticos busca-se desenvolver o pensamento crítico dos alunos e as competências profissionais para a resolução de problemas, as quais são cada vez mais exigidas pelos empregadores. A produção dos materiais didáticos segue etapas rigorosas de qualidade que são organizadas por processos que interligam uma cadeia que tem como princípio a elaboração, posteriormente a editoração e, por fim, a disponibilização do material ao aluno no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Esta construção tem o BSC do curso como documento norteador para promover a transformação do conteúdo em material didático, buscando oferecer todos os elementos necessários, compatibilizando com aprofundamento e coerência, aliando teoria e prática por meio das situações-problema apresentadas ao longo do material. A acessibilidade plena ao material didático permitirá a inclusão de todos os alunos, com o rompimento de barreiras metodológicas, atitudinais, socioemocionais, de comunicação e digital. Tal aspecto se evidencia com a oferta de material didático com o uso da Linguagem de Sinais (Libras) em seus vídeos e com a disponibilidade e uso de software específico para a leitura aos deficientes visuais, permitindo o acolhimento pleno de todos os discentes por parte do professor dentro da sala de aula, especialmente aos autistas que necessitam da rotina e do acolhimento em sala de aula. 3.3 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO E ÁREA DE ATUAÇÃO Partindo do princípio de que o aluno ingressa no Ensino Superior principalmente para ter empregabilidade, o Curso de Serviço Social da Faculdade Pitágoras de Imperatriz, por meio do KLS 2.0, se preocupa com uma formação do profissionalcidadão competente e capacitado a ingressar e manter-se no mercado de trabalho, desenvolvendo-se com eficiência e eficácia na área que escolheu atuar. Para a formação desse egresso, a proposta de organização curricular é realizada em função das competências que os acadêmicos precisam desenvolver, respeitando-se as aprendizagens, conhecimentos e as construções adquiridas anteriormente. Nessa proposta, a elaboração do currículo tem como referência o perfil do egresso. É esse perfil que orientará a definição das áreas de atuação, a composição das competências a serem desenvolvidas e, consequentemente, o conjunto de elementos que contribuirão para se estabelecer as conexões necessárias. 41 Compreendendo que as competências permitem mobilizar conhecimentos para enfrentar determinadas situações, as atividades de aprendizagem vão além dos conteúdos conceituais, abrangendo também os conteúdos procedimentais e atitudinais, que garantirão o perfil profissional do egresso que se deseja formar. As competências a serem trabalhadas no curso estão de acordo com as respectivas Diretrizes Curriculares Nacionais - DCNs e têm como foco o que o egresso necessita conhecer bem para ser capaz de desenvolver suas atividades nas diversas áreas de atuação de sua profissão. Neste contexto, o egresso deve ter como pressupostos essenciais o compromisso de atuar no contexto socioeconômico e político do país, sendo um profissional e cidadão comprometido com os interesses e desafios da sociedade contemporânea e capaz de acompanhar a evolução científica e tecnológica da sua área de atuação, mantendo adequado padrão de ética profissional, conduta moral e respeito ao ser humano. Considerando as concepções filosóficas e educacionais, os objetivos formativos da IES, sua missão, visão, valores, e os preceitos dispostos no seu PDI; a Faculdade Pitágoras de Imperatriz busca que os egressos de todos os seus cursos superiores, sejam profissionais que tenham competência técnica e tecnológica em sua área de atuação; sejam capazes de se inserir no mundo do trabalho de modo compromissado com o desenvolvimento regional sustentável; tenham formação humanística e cultura geral integrada à formação técnica, tecnológica e científica; atuem com base em princípios éticos e de maneira sustentável; saibam interagir e aprimorar continuamente seus aprendizados a partir da convivência democrática com culturas, modos de ser e pontos de vista divergentes; e sejam cidadãos críticos, propositivos e dinâmicos na busca de novos conhecimentos. No âmbito do curso, o PARECER CNE/CES 492/2001, que precedeu a RESOLUÇÃO CNE/CES 15, DE 13 DE MARÇO DE 2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Serviço Social, bacharelado, define o perfil do egresso desse Curso da seguinte forma: Profissional que atua nas expressões da questão social, formulando e implementando propostas de intervenção para seu enfrentamento, com capacidade de promover o exercício pleno da cidadania e a inserção criativa e propositiva dos usuários do Serviço Social no conjunto das relações sociais e no mercado de trabalho. Em alinhamento com o disposto nos referidos Parecer e Resolução, com os pressupostos assumidos pela Faculdade, e mediante o conjunto de conhecimentos que serão internalizados ao longo do Curso de Serviço Social, busca-se que os seus egressos tenham o perfil de profissionais generalistas, aptos a analisar, interpretar e 42 agir em situações pertinentes ao Serviço Social, a partir de atitudes críticas, reflexivas e éticas, pois adquiriram habilidades suficientes para, eticamente, atuar elaborando executando e avaliando planos, programas e projetos na área social; contribuindo para viabilizar a participação dos usuários nas decisões institucionais; planejando, organizando e administrando benefícios e serviços sociais; realizando pesquisas que subsidiem formulação de políticas e ações profissionais; prestando assessoria e consultoria a órgãos da administração pública, empresas privadas e movimentos sociais em matéria relacionada às políticas sociais e à garantia dos direitos civis, políticos e sociais da coletividade; e orientando a população na identificação de recursos para atendimento e defesa de seus direitos; realizando visitas, perícias técnicas, laudos, informações e pareceres sobre matéria de Serviço Social. Considerando as habilidades e competências desenvolvidas ao longo do Curso e seu perfil profissiográfico; profissional formado em Serviço Social pela Faculdade Pitágoras de Imperatriz poderá atuar nas áreas, descritas no item 3.3.2 BSC ACADÊMICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL. 3.3.1 ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS A Política de Empregabilidade formaliza a atuação da Faculdade Pitágoras de Imperatriz quanto à promoção da inserção de seus alunos e ex-alunos no mercado de trabalho, o que afirma o compromisso em desenvolver a empregabilidade de seus alunos, por meio da promoção de sua qualificação profissional, especificamente nos seguintes aspectos: a) Promover a inserção dos alunos e ex-alunos no mercado de trabalho, por meio da intermediação de emprego e do desenvolvimento de sua empregabilidade; b) acompanhar a evolução profissional dos egressos; c) entender o impacto do Ensino Superior na vida profissional dos alunos; e d) buscar atender aos requisitos de qualificação profissional do mercado. Esses objetivos são coerentes com a missão de “Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, gerando valor de forma sustentável”. Integrante dessa política, o Canal Conecta é um portal web, criado para aproximar alunos e ex-alunos dos empregos disponíveis na região, de forma rápida, fácil e objetiva, bem como auxiliar as empresas na indicação dos melhores profissionais, de acordo com suas demandas mercadológicas atuais. Totalmente gratuita e inédita, a ferramenta permite às empresas a divulgação de suas vagas em aberto, incluindo estágio, visualização de currículos, agendamento de entrevistas e, ainda, a gestão de seus processos seletivos até a contratação do candidato. 43 Os alunos e ex-alunos formados na IES poderão se candidatar para novas vagas, acompanhar o processo seletivo, acessar conteúdos sobre carreira, empreendedorismo e mercado, para auxiliar no crescimento profissional e desenvolvimento individual. A plataforma indicará cursos livres de curta duração a preços acessíveis, com o intuito de ampliar seu potencial competitivo e preparar-se para as oportunidades de empregabilidade. Por meio de algoritmos estatísticos, o sistema do Canal Conecta faz o cruzamento de dados dos candidatos mais indicados para cargos das empresas inscritas e consolida todo e qualquer tipo de vaga, para estudantes do ensino técnico até egressos que já possuem pós-graduação. A ferramenta auxiliará na gestão da carreira do aluno por tempo indeterminado, atuando como parceira da área de RH das empresas, estabelecendo uma relação com entidades de classe e empresas locais. Dessa forma a IES restabelece também seu compromisso com a responsabilidade social e com a cidadania no local onde está inserida. Por meio do acesso ao Canal Conecta, o aluno ou egresso registrado receberá mensagens e newsletters. Com isso, o ex-aluno poderá continuar a fazer parte da vida da instituição, além de conhecer as possibilidades de continuação de seus estudos no âmbito da instituição. As pesquisas de empregabilidade, ao abranger também egressos, permitem conhecer a evolução do desempenho dos alunos em suas carreiras e, assim, entender os efeitos da formação superior sobre suas vidas, retroalimentando as decisões no âmbito da IES. Tal pesquisa permite um acompanhamento sistêmico e periódico de alunos e exalunos da Faculdade Pitágoras de Imperatriz, subsidiando análises de evolução salarial, índice de ocupação, relação entre ocupação e formação recebida, importância das atividades acadêmicas para a inserção no mercado, entre outras. 3.3.2 BSC ACADÊMICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL Considerando o perfil, as competências gerais e técnicas, o profissional formado poderá atuar nas seguintes áreas profissionais: CONSULTORIA POLÍTICA SOCIAL O BSC do curso de Serviço Social está demonstrado abaixo: PERFIL DO EGRESSO O Assistente Social generalista e humanista, com senso crítico, apto a agir eticamente, capacitado e habilitado para elaborar, executar e avaliar planos, programas e projetos na área social, bem como planejar, organizar, administrar e disseminar informações sobre benefícios, programas e projetos sociais, além de promover o exercício da cidadania com a inserção dos usuários do Serviço Social no mercado de trabalho e nas relações sociais. 44 CICLO BÁSICO DE FORMAÇÃO Conhecer, interpretar e aplicar teorias, conceitos, princípios e fundamentos oriundos da filosofia, antropologia, ética, ciência política, economia, história, psicologia, estatística e direito relacionados ao Serviço Social, oferecendo uma capacitação teórico-metodológica e ético política, concebendo uma formação interdisciplinar, humanista e holística. CICLO PROFISSIONALIZANTE CONSULTORIA Atuar na prestação de consultoria e assessoria POLÍTICA SOCIAL Atuar na elaboração, implementação, execução, gestão, planejamento e avaliação de políticas sociais voltadas para a defesa da cidadania, eminstituiçõesgovernamentaisenãogovernamentais na elaboração de diagnóstico, planejamento, execução, gestão, planejamento e equidade e justiça social. avaliação de ações sociais voltadas para a defesa da cidadania, equidade e justiça social. DISCIPLINAS Administração e Planejamento do Serviço Social Comunicação na Prática do Assistente Social Estágio Supervisionado em Serviço Social I Estágio Supervisionado em Serviço Social II Estágio Supervisionado em Serviço Social III Ética Profissional em Serviço Social DISCIPLINAS Acumulação Capitalista e Desigualdade Social Análise de Políticas Sociais Classes e Movimentos Sociais Fundamentos das Políticas Sociais Fundamentos Históricos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I Fundamentos Históricos Teóricos e Oficina de Formação: Pesquisa Social Metodológicos do Serviço Social II Pesquisa Social Fundamentos Históricos Teóricos e Seminário de Estágio Metodológicos do Serviço Social III Serviço Social e Terceiro Setor Gestão Social Tópicos Especiais em Serviço Social II Trabalho de Conclusão de Curso I Trabalho de Conclusão de Curso II Trabalho e Sociabilidade Oficina em Instrumentalidade do Serviço Social Políticas Setoriais Políticas Sociais no Brasil Psicologia Social Questão Social e Serviço Social 45 Serviço Social e Processo de Trabalho Serviço Social na área da Assistência Social Serviço Social na área da Educação Serviço Social na área da Saúde e Previdência Social Tópicos Especiais em Serviço Social I Trabalho de Conclusão de Curso I Trabalho de Conclusão de Curso II Quadro 3 - BSC Acadêmico O BSC ainda elenca as competências que o aluno terá desenvolvido com a conclusão dos conteúdos presentes no curso de Serviço Social ACUMULAÇÃO CAPITALISTA E DESIGUALDADE SOCIAL Competência geral: Conhecer o sistema capitalista segundo as análises teóricas clássicas e as transformações contemporâneas no padrão de acumulação e regulação social considerando os Direitos Humanos. Competência técnica: Conhecer as formas de desigualdade social existentes verificando sua influência nos Direitos Humanos com base na compreensão e identificação dos mesmos. ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO SERVIÇO SOCIAL Competência geral: Conhecer os fundamentos e os métodos de administração e planejamento nas políticas sociais e em instituições públicas e privadas. Competência técnica: Conhecer as fases de planejamento e implementa-las diante dos trabalhos profissionais e orientar-se quanto às diferenças entre os vários instrumentos de trabalho do Assistente Social ANÁLISE DE POLÍTICAS SOCIAIS Competência geral: Conhecer as propostas de desempenho das políticas sociais e suas técnicas de análise e de avaliação, bem como construção de indicadores sociais. Competência técnica: Conhecer e analisar os índices socioeconômicos e aplicá-los em avaliações de políticas sociais. CIÊNCIA POLÍTICA Competência geral: Conhecer, interpretar e aplicar conceitos, características e teorias acerca da Ciência Política e formação do Estado 46 CLASSES E MOVIMENTOS SOCIAIS Competência geral: Conhecer as bases teóricas sobre as classes sociais e suas manifestações sociopolíticas e culturais Competência técnica: Conhecer os movimentos sociais e a sua influência nos estudos do Serviço Social COMUNICAÇÃO NA PRÁTICA DO ASSISTENTE SOCIAL Competência geral: Conhecer as novas tecnologias da informação e da comunicação e suas implicações nas práxis do assistente social. Competência técnica: Conhecer e compreender a comunicação e sua prática na sociedade analisando sua importância para o Assistente Social Conhecer e compreender as formas e as novas tecnologias em comunicação como instrumentos para viabilizar a participação popular e comunitário, integrando o trabalho do assistente social DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL Competência geral: Conhecer as instituições de Direito no Brasil e dos direitos e garantias fundamentais. ECONOMIA POLÍTICA Competência geral: Conhecer conceitos e teorias aplicadas à Economia Política e que se relacionam à área. ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL I Competência geral: Conhecer as dimensões constitutivas do exercício profissional do Serviço Social contemplando em âmbito teórico-metodológico, técnico-operativo e ético-político. Competência técnica: Conhecer e compreender o desenvolvimento da supervisão no estágio e desenvolver o plano de estágio Conhecer e realizar o diagnóstico da realidade social na prática profissional com a elaboração de relatório de Estágio ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL II Competência geral: Conhecer as dimensões constitutivas do exercício profissional do Serviço Social contemplando em âmbito teórico-metodológico, técnico-operativo e ético-político. Competência técnica: Conhecer e compreender o desenvolvimento da supervisão no estágio e desenvolver o plano de estágio Conhecer e realizar o diagnóstico da realidade social na prática profissional com a elaboração de relatório de Estágio ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL III 47 Competência geral: Conhecer as dimensões constitutivas do exercício profissional do Serviço Social contemplando em âmbito teórico-metodológico, técnico-operativo e ético-político. Competência técnica: Conhecer e compreender o desenvolvimento da supervisão no estágio e desenvolver o plano de estágio Conhecer e realizar o diagnóstico da realidade social na prática profissional com a elaboração de relatório de Estágio ÉTICA PROFISSIONAL EM SERVIÇO SOCIAL Competência geral: Conhecer e aplicar os fundamentos sociais da dimensão ético moral da vida social e suas implicações no Serviço Social brasileiro e suas questões éticas e contemporâneas. Competência técnica: Conhecer, interpretar e aplicar os fundamentos e disposições do Código de Ética do Serviço Social de 1993 ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE Competência geral: Conhecer as relações entre a filosofia, a ética e a política. FILOSOFIA Competência geral: Conhecer as principais correntes filosóficas no século XX e sua influência no Serviço Social FORMAÇÃO SOCIAL, HISTÓRICA E POLÍTICA DO BRASIL Competência geral: Conhecer o processo de formação social, econômica, política e cultural do Brasil, desde o período colonial até a formação do Brasil contemporâneo. FUNDAMENTOS DAS POLÍTICAS SOCIAIS Competência geral: Conhecer o processo histórico e as teorias explicativas da constituição das políticas sociais no mundo e no Brasil. Competência técnica: Conhecer os direitos sociais e o modo de construção e funcionamento do fundo e orçamento público voltados para as políticas sociais. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL I Competência geral: Conhecer e interpretar conceitos, teorias filosóficas e a evolução histórica do Serviço Social Competência técnica: Conhecer a evolução histórica internacional e nacional do Serviço Social FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL II 48 Competência geral: Conhecer os aspectos socioeconômicos e influencias da década de 50 até os dias atuais Competência técnica: Conhecer e analisar o desenvolvimento social na década de 50 e do período ditatorial no Brasil e sua influência no Serviço Social FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL III Competência geral: Conhecer o contexto histórico processo de redemocratização no Brasil e a renovação do Serviço Social e discutir o Serviço Social na contemporaneidade. Competência técnica: Conhecer a aplicar conceitos teóricos metodológicos do Serviço Social GESTÃO SOCIAL Competência geral: Conhecer os fundamentos da gestão social numa perspectiva descentralizadora e participativa para a práxis do assistente social Competência técnica: Conhecer e aplicar conceitos e características da gestão social aplicando seus instrumentos visando a elaboração de planos e projetos sociais. HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE Competência geral: Conhecer as diversas correntes teóricas que explicam o homem, a vida em sociedade e as diversas formas de explicação da realidade social. LIBRAS - LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS Competência geral: Conhecer os fundamentos e a língua que possibilita o ensinoaprendizagem de surdos METODOLOGIA CIENTÍFICA Competência geral: Conhecer Técnicas e métodos de Pesquisa Científica OFICINA DE FORMAÇÃO: PESQUISA SOCIAL Competência geral: Conhecer a concepção, planejamento, elaboração de projetos de pesquisas em Serviço Social. Competência técnica: Conhecer e aplicar o processo de elaboração da pesquisa social na prática profissional. OFICINA EM INSTRUMENTALIDADE DO SERVIÇO SOCIAL Competência geral: Conhecer a instrumentalidade do Serviço Social para aplicação técnico operativos no cotidiano profissional dos Assistentes Sociais. 49 Competência técnica: Conhecer e elaborar os instrumentos técnico que o Assistente Social utiliza reconhecendo duas características essenciais PESQUISA SOCIAL Competência geral: Conhecer os fundamentos e metodologias da pesquisa social. Competência técnica: Conhecer e utilizar dos métodos de pesquisa social utilizando de seus instrumentos juntamente com os elementos quantitativos POLÍTICAS SETORIAIS Competência geral: Conhecer a análise histórica de políticas setoriais na perspectiva teórico-crítica, bem como a inserção do assistente social nas políticas setoriais. Competência técnica: Conhecer os diferentes setores e suas características visando implementar projetos e planos assistenciais. POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL Competência geral: Conhecer o a trajetória histórica e os fundamentos teóricos das políticas sociais públicas e privadas no cenário brasileiro Competência técnica: Conhecer as políticas sociais no Brasil após ditadura militar ate os dias atuais PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA Competência geral: Conhecer os fundamentos estatísticos básicos necessários à formação do profissional da área de exatas. PSICOLOGIA SOCIAL Competência geral: Conhecer e aplicar conceitos, características e teorias aplicadas à Psicologia Social QUESTÃO SOCIAL E SERVIÇO SOCIAL Competência geral: Conhecer, interpretar e aplicar conceitos, legislações, concepções e formas de manifestação da Questão Social no Serviço Social Conhecer as formas de manifestações da Questão Social no Brasil SEMINÁRIO DE ESTÁGIO Competência geral: Conhecer o processo de inserção no estágio supervisionado em Serviço Social Competência técnica: Conhecer a sistematização, os documentos e o modo de acompanhamento do Estágio Supervisionado 50 SERVIÇO SOCIAL E PROCESSO DE TRABALHO Competência geral: Conhecer a categoria trabalho como elemento fundante do ser social, relacionando-a ao Serviço Social como especialização do trabalho coletivo. Competência técnica: Conhecer e o processo de trabalho e as questões emblemáticas envolvendo o Serviço Social SERVIÇO SOCIAL E TERCEIRO SETOR Competência geral: Conhecer as bases conceituais do Terceiro Setor, sua interface com o Estado e o Mercado e o espaço sociocupacional de atuação do assistente social. Competência técnica: Conhecer o trabalho do Serviço Social no terceiro setor. SERVIÇO SOCIAL NA ÁREA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL Competência geral: Conhecer a análise histórica das políticas de assistência social na perspectiva teórico-crítica, bem como a inserção do assistente social nesta área de atuação Competência técnica: Conhecer as disposições legais e as políticas utilizadas na Seguridade e na Assistência Social SERVIÇO SOCIAL NA ÁREA DA EDUCAÇÃO Competência geral: Conhecer os fundamentos sociohistórico que particularizam o Serviço Social no trabalho coletivo próprio à política de Educação para a inclusão social. Competência técnica: Conhecer as políticas educacionais e suas características bem como compreender o papel do assistente social na educação SERVIÇO SOCIAL NA ÁREA DA SAÚDE E PREVIDÊNCIA SOCIAL Competência geral: Conhecer a análise histórica das políticas de saúde e previdência social na perspectiva teórico-crítica, bem como a inserção do assistente social nesta área de atuação Competência técnica: Conhecer as normas legais, princípios e conceitos atinentes à saúde SOCIOLOGIA Competência geral: Conhecer e interpretar conceitos e teorias dos pensadores da Sociologia TÓPICOS ESPECIAIS EM SERVIÇO SOCIAL I 51 Competência geral: Conhecer a políticas sociais envolvendo questões como gênero, portadores de deficiência e relações etnorraciais buscando utilizar de políticas afirmativas com o auxílio do Serviço Social. Competência técnica: Conhecer a questão de gênero e sua importância na atualidade diante da mudança de paradigmas e direitos TÓPICOS ESPECIAIS EM SERVIÇO SOCIAL II Competência geral: Conhecer o processo de estágio supervisionado em Serviço Social Competência técnica: Conhecer a prática do profissional do Serviço Social TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I Competência geral: Conhecer os critérios para as definições metodológicas e conhecer as etapas de elaboração do projeto de conclusão do curso. Competência técnica: Conhecer as técnicas e métodos para o delineamento do projeto. Conhecer as técnicas e métodos para o desenvolvimento do projeto, compondo a proposta com as etapas do projeto de conclusão do curso. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II Competência geral: Conhecer o processo de desenvolvimento do trabalho científico, norteado pelos os critérios da metodologia científica, cumprindo o embasamento teórico dentro do esboço do objeto de estudo. Competência técnica: Conhecer o as características e meios para estruturar o trabalho científico. Conhecer o as características e meios para o desenvolvimento do trabalho científico, e ser capaz de definir os aspectos da metodologia científica, para cumprir o embasamento teórico dentro do esboço do objeto de estudo. TRABALHO E SOCIABILIDADE Competência geral: Conhecer e aplicar conceitos e ideologias relacionadas ao Trabalho e Sociabilidade Competência técnica: Conhecer os impactos da reestruturação produtiva e mercado de trabalho na vida social 3.4 OBJETIVOS DO CURSO Os objetivos do Curso de Serviço Social foram concebidos e implementados buscando uma coerência, em uma análise sistêmica e global, com os seguintes aspectos: perfil profissional do egresso, estrutura curricular e contexto educacional. 52 Neste contexto, ao se definir o BSC do Curso de Serviço Social foi definido o perfil profissional do Assistente Social a ser formado pela Faculdade Pitágoras de Imperatriz e foram delineados os principais objetivos do Curso à luz das DCNs, dispostas na Resolução CNE/CES nº 15, de 13 de março de 2002. Assim, o Curso tem como OBJETIVO PRINCIPAL: O Assistente Social generalista e humanista, com senso crítico, apto a agir eticamente, capacitado e habilitado para elaborar, executar e avaliar planos, programas e projetos na área social, bem como planejar, organizar, administrar e disseminar informações sobre benefícios, programas e projetos sociais, além de promover o exercício da cidadania com a inserção dos usuários do Serviço Social no mercado de trabalho e nas relações sociais. O objetivo do curso é atender às necessidades locais e regionais, permitindo a integração social na comunidade externa por meio das seguintes atividades: O Curso de Serviço Social da Faculdade Pitágoras de Imperatriz – busca formar um profissional apto a atuar em organizações públicas, privadas, não governamentais e nos movimentos sociais, através de contratação direta ou através de consultoria. O Assistente Social deverá atuar na elaboração, implementação, execução, monitoramento e avaliação de políticas sócias, voltadas para a defesa da cidadania, para equidade e justiça social, para o fortalecimento de indivíduos e grupos sociais e para o desenvolvimento social. 3.5. ESTRUTURA CURRICULAR A estrutura curricular implantada no Curso de Serviço Social, da Faculdade Pitágoras de Imperatriz, a contemplar, com qualidade, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: flexibilidade, interdisciplinaridade, acessibilidade plena, compatibilidade da carga horária total e articulação da teoria com a prática. Ao apresentar uma matriz curricular, o Curso tem como preocupação realizar um currículo voltado para o alcance do perfil definido para o profissional, a partir do desenvolvimento das competências previstas no BSC, estabelecidas a partir da Resolução CNE/CES nº 15, de 13 de março de 2002, que institui as DCNS do Curso de Serviço Social, tendo em vista o mercado de trabalho e sua articulação com as tendências da profissão na sociedade contemporânea. 3.5.1 MATRIZ CURRICULAR Em atendimento ao que recomendam as Diretrizes Nacionais para Curso de Serviço Social instituídas pela Resolução CNE/CES nº 15, de 13 de março de 2002, a matriz curricular do Curso de Serviço Social é a seguinte: 53 DISCIPLINA ED – GRAMÁTICA CH CH CH SEMES TIPO DE CH TRE TEÓRI PRÁT OUTR TOTA OFERTA CA ICA OS L 1º ACO-ED 10 10 DI/INTER AT ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE 1º 60 60 1º IVA PRESEN CIAL 60 60 1º PRESEN CIAL 60 60 1º PRESEN CIAL 60 60 SOCIOLOGIA 1º PRESEN CIAL 60 60 ED - INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS 2º ACO-ED ACUMULAÇÃO CAPITALISTA E DESIGUALDADE SOCIAL FILOSOFIA FORMAÇÃO SOCIAL, HISTÓRICA E POLÍTICA DO BRASIL HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE 10 10 60 60 DI/INTER AT 2º CIÊNCIA POLÍTICA 2º IVA PRESEN CIAL FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL I 2º PRESEN CIAL 60 60 PSICOLOGIA SOCIAL 2º PRESEN CIAL 60 60 QUESTÃO SOCIAL E SERVIÇO SOCIAL 2º PRESEN CIAL 60 60 ED - COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA 3º ACO-ED 60 60 10 10 60 60 60 60 DI/INTER AT METODOLOGIA CIENTÍFICA 3º IVA PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA 3º DI/INTER AT IVA 54 ECONOMIA POLÍTICA 3º PRESEN CIAL 60 60 FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL II 3º PRESEN CIAL 60 60 TRABALHO E SOCIABILIDADE 3º PRESEN CIAL 60 60 ED - LÓGICA MATEMÁTICA 4º ACO-ED COMUNICAÇÃO NA PRÁTICA DO 10 60 60 DI/INTER AT 4º ASSISTENTE SOCIAL DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL 10 4º IVA PRESEN CIAL 60 60 ÉTICA PROFISSIONAL EM SERVIÇO SOCIAL 4º PRESEN CIAL 60 60 FUNDAMENTOS DAS POLÍTICAS SOCIAIS 4º PRESEN CIAL 60 60 4º PRESEN CIAL 60 60 5º ACO-ED FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL III ED - EMPREGABILIDADE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO 10 10 60 60 150 150 DI/INTER AT 5º SERVIÇO SOCIAL ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO IVA 5º ESTÁGIO 5º PRESEN CIAL 60 60 PESQUISA SOCIAL 5º PRESEN CIAL 60 60 SEMINÁRIO DE ESTÁGIO 5º PRESEN CIAL 60 60 SERVIÇO SOCIAL E PROCESSO DE TRABALHO 5º PRESEN CIAL 60 60 ED - EDUCAÇÃO AMBIENTAL 6º ACO-ED SOCIAL I OFICINA EM INSTRUMENTALIDADE DO SERVIÇO SOCIAL 10 10 55 OFICINA DE FORMAÇÃO: PESQUISA SOCIAL DI/INTER AT 6º 60 60 150 150 IVA ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO 6º ESTÁGIO GESTÃO SOCIAL 6º PRESEN CIAL 60 60 POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL 6º PRESEN CIAL 60 60 6º PRESEN CIAL 60 60 6º PRESEN CIAL 60 60 7º ACO-ED SOCIAL II SERVIÇO SOCIAL NA ÁREA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL SERVIÇO SOCIAL NA ÁREA DA SAÚDE E PREVIDÊNCIA SOCIAL ED - POLÍTICAS PÚBLICAS CLASSES E MOVIMENTOS SOCIAIS 10 10 60 60 150 150 DI/INTER AT 7º IVA ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO 7º ESTÁGIO POLÍTICAS SETORIAIS 7º PRESEN CIAL 60 60 SERVIÇO SOCIAL NA ÁREA DA EDUCAÇÃO 7º PRESEN CIAL 60 60 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I 7º TCC TÓPICOS ESPECIAIS EM SERVIÇO SOCIAL I 7º TÓPICOS ESPECIA IS ED - DEMOGRACIA, ÉTICA E CIDADANIA 8º ACO-ED SOCIAL III 60 60 60 60 10 10 60 60 60 60 DI/INTER AT OPTATIVA 8º SERVIÇO SOCIAL E TERCEIRO 8º IVA DI/INTER 56 AT SETOR ANÁLISE DE POLÍTICAS SOCIAIS 8º IVA PRESEN CIAL TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 8º TCC TÓPICOS ESPECIAIS EM SERVIÇO SOCIAL II 8º TÓPICOS ESPECIA IS ATIVIDADES COMPLEMENTARES * ACO-EI EMPREENDEDORISMO ** ** OPTATIV A GESTÃO DE PROJETOS ** ** OPTATIV A GESTÃO DO CONHECIMENTO ** ** OPTATIV A LIBRAS - LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS ** ** OPTATIV A ** OPTATIV A RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL 60 60 60 60 60 70 ** RESUMO DA CARGA HORÁRIA Total da Carga Horária Teórica 1.680 Total da Carga Horária Prática Disciplina Interativa 600 ED's 80 Atividades 150 Outras 70 Complementares Total da Carga Horária de TCC 120 Total da Carga Horária de Estágio 450 TOTAL GERAL 3.000 Tabela 1- Matriz Curricular 3.5.2 INTERDISCIPLINARIDADE 60 70 57 A interdisciplinaridade é uma estratégia de abordagem em que duas ou mais disciplinas podem interagir, estabelecendo relações entre os conteúdos, objetivando proporcionar um conhecimento mais abrangente e contextualizado ao aluno. Nessa concepção, permanecem os interesses próprios de cada disciplina, porém buscando soluções dos seus próprios problemas através da articulação com as outras disciplinas. No modelo KLS 2.0 essa articulação se inicia com a escolha das disciplinas de fundamento que embasam as disciplinas profissionalizantes, as quais dão suporte, a partir das competências previstas e desenvolvidas, para a atuação do futuro egresso nas diferentes áreas da profissão. 3.5.3 FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR O princípio da flexibilização da Matriz Curricular do Curso de Serviço Social é promover fluidez na oferta dos componentes curriculares e dessa forma possibilitar que coordenador e professores desenvolvam ações, entendidas como desdobramentos das competências previstas na matriz curricular, que fortalecem a identidade do curso, a partir de suas características e necessidades. Condiderando que o KLS 2.0 é organizado por competências, a flexibilidade para a oferta das disciplinas se potencializa. Significa dizer que a oferta das disciplinas se torna um processo dinâmico, que oportuniza ao aluno um percurso que o desafie e o prepare para o desenvolvimento de uma visão crítica. Rompe-se a barreira da rigidez de oferta, valorizando-se e respeitando-se a articulação entre as disciplinas. Esse dinamismo estimula o trabalho com a diversidade, a interação entre os alunos e a interdisciplinaridade. Além dessa maleabilidade na oferta e disposição de disciplinas, a flexibilização curricular se efetivará também por meio de componentes acadêmicos, tais como: Disciplinas Optativas, Trabalho de Conclusão de Curso e Atividades Complementares. FLEXIBILIDADE A flexibilidade pode ser verificada no curso de Serviço Social por meio das atividades complementares, componente obrigatório na sua estrutura curricular que perfaz um total de 150 horas do currículo, sendo 70 horas relacionadas a atividade sociais, culturais e cientificas de 80 horas EAD. Disciplinas Optativas A disciplina optativa prevista no Curso de Serviço Social é parte integrante da Matriz Curricular, oportunizando a flexibilização do currículo por meio de um elenco de disciplinas à escolha dos alunos, sendo ela: Libras, empreendedorismo, Responsabilidade Social e Ambiental. 58 A disciplina optativa prevista na matriz poderá ser substituída por uma das disciplinas escolhidas, devendo ser cursada com êxito pelos alunos, para o cômputo da carga horária do curso e desenvolvimento das competências nela previstas. As disciplinas previstas no elenco de disciplinas optativas apresentam congruência com as áreas de atuação do egresso e com a legislação vigente, no que se refere à disciplina de Libras - Língua Brasileira de Sinais. A disciplina Libras, conforme determinam a Lei nº 10.436/2002 e o Decreto nº 5.626/2005, é obrigatória para as licenciaturas e o bacharelado em Fonoaudiologia e optativa para os demais cursos. Trabalho de Conclusão de Curso Descrito no item 3.8. Atividades Complementares Descritas no item 3.9. 3.5.4 ACESSIBILIDADE PLENA Conforme descrito anteriormente a Faculdade Pitágoras de Imperatriz preocupa-se com o direito às condições de igualdade no acesso, assegurado ao público-alvo da educação especial, na permanência e na terminalidade dos estudos na educação superior. Tais condições são promovidas institucionalmente a partir da eliminação do conjunto de barreiras, a saber: arquitetônicas, pedagógicas, atitudinais, nas comunicações e digitais. Para o público-alvo da educação especial, a flexibilização curricular também acontece por meio da ampliação ou redução do tempo de integralização do curso. A ampliação, considera especificidades e o tempo de aprender de alunos com deficiência intelectual, por exemplo. E a redução, pode acontecer para alunos com altas habilidades/superdotação, caso comprovado extraordinário aproveitamento, conforme previsto no Art. 47 da LDB 9.394/96. 3.5.5 COMPATIBILIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA A carga horária dos cursos é orientada pela Resolução CNE/CES nº 3/2007 e pelo Parecer CNE/CES nº 261/2006, que institui o mínimo dos duzentos dias letivos de trabalho acadêmico efetivo, por meio de preleções e aulas expositivas e/ou atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino e outras atividades no caso das licenciaturas. Dessa forma, no modelo KLS 2.0 a carga horária é mensurada em horas (60 minutos), composta de 50 minutos de aula mediada e 10 minutos de Atividades Orientadas, totalizando 60 minutos de efetiva atividade acadêmica. As Atividades Orientadas foram concebidas com a finalidade de desenvolver no aluno a cultura de autoestudo. Assim sendo, cada professor prepara e disponibiliza, antecipadamente, no Ambiente Virtual, o planejamento das atividades que preparam o aluno para a aprendizagem dos conteúdos da aula, conforme descrito anteriormente. 59 A Faculdade Pitágoras de Imperatriz, atenta à Lei nº 13.005/2014, também conhecida como Plano Nacional de Educação (PNE), visando implementar a aplicação da carga horária mínima de 10% (dez por cento) do total da carga horária do curso de Serviço Social e para atender a tal normativa legal, aplicará gradativamente o aumento de sua carga horária para as atividades de extensão, estando totalmente implementada até o ano de 2024. 3.5.6 ARTICULAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA Esta articulação da teoria com a prática é contemplada na abordagem dos diversos conteúdos, observando o equilíbrio teórico-prático, permitindo o desenvolvimento de temas, inerentes às atividades profissionais, de forma integrada, propiciando ao aluno o aprimoramento científico e a busca do avanço tecnológico. Neste contexto, a estrutura curricular desenvolvida, que possui coerência com o perfil traçado para o profissional egresso, foi organizada de forma a propiciar uma articulação dinâmica entre ensino e labor profissional, prática e teoria, ambiente acadêmico e convívio comunitário, o básico e o profissionalizante, de modo que assegure ao longo do Curso a formação científico-ético-humanista do profissional almejado e que agregue diversas competências necessárias ao desenvolvimento autônomo no pensar e decidir. Na elaboração da estrutura curricular foram adotados, também, princípios que promovem a organização do curso partindo do geral para o específico, em níveis crescentes de complexidade e em sucessivas aproximações. Assim, uma sequência de conhecimentos definirá os objetivos a serem alcançados - novos conhecimentos e habilidades (cognitivos, afetivos e psicomotores) são introduzidos em momentos subsequentes, reforçando o que já se sabe e mantendo as interligações com as informações previamente aprendidas. Deste modo, o estudante vai gradualmente se apropriando do conhecimento em uma maior amplitude e profundidade, havendo uma concentração maior de disciplinas específicas à medida que o estudante vai avançando no curso, contudo se busca esta articulação desde o início da formação acadêmica, por meio da metodologia de ensino adotada. 3.5.7 TÓPICOS ESPECIAIS Tópicos Especiais são disciplinas obrigatórias, previstas nas matrizes curriculares, que têm como finalidade oferecer aos discentes a oportunidade de estudar e discutir assuntos atuais, articulados com conteúdos específicos do curso, e, portanto, de relevância para o curso. A ementa e os conteúdos podem ser revistos, editados, atualizados ou modificados a partir da necessidade mapeada, estimulando a interdisciplinariedade no curso e buscando contribuir para o desenvolvimento de habilidades e competências acadêmicas, considerando os temas mais debatidos no momento, relacionados ao mundo do trabalho e à prática profissional. Coerente com os conceitos acadêmicos e a metodologia adotados, as disciplinas ofertadas como Tópicos Especiais promovem o debate entre o curso e os principais temas contemporâneos, a fim de formar os egressos com as competências necessárias para atenderem às demandas da sociedade e do mercado de trabalho. 60 3.5.8 DISCIPLINAS SEMIPRESENCIAIS A Portaria MEC 1.134, de 10 de outubro de 2016 (BRASIL, 2016), autoriza as instituições de ensino superior que possuam pelo menos um curso de graduação reconhecido a introduzir, na organização pedagógica e curricular de seus cursos de graduação presenciais regularmente autorizados, a oferta de até 20% (vinte por cento) da carga horária total do curso, de disciplinas na modalidade a distância. Essa mesma legislação define a oferta semipresencial como quaisquer atividades didáticas, módulos ou unidades de ensino-aprendizagem centrados na autoaprendizagem e com a mediação de recursos didáticos organizados em diferentes instrumentos de informação, que utilizem as Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs). Na modalidade semipresencial, as TICs e os materiais didáticos utilizados ampliam as possibilidades de interação no fazer pedagógico e se constituem em importante elemento de flexibilização curricular, no que diz respeito às condições individuais do estudante, ao ritmo de aprendizagem, ao local e ao tempo de dedicação aos estudos. A introdução da oferta de disciplinas semipresenciais vem complementar o modelo pedagógico do Curso de Serviço Social da Faculdade Pitágoras de Imperatriz, promovendo a inovação e o uso da tecnologia no processo de ensino-aprendizagem, contribuindo significativamente para aproximar ainda mais o aluno da realidade do mercado de trabalho. Na IES identificamos essas disciplinas com a nomenclatura de disciplinas interativas (DI), que têm por objetivos: - promover a inovação e o uso da tecnologia no processo de ensino-aprendizagem; - potencializar o uso das ferramentas tecnológicas; - oportunizar a autonomia na aprendizagem do aluno; - flexibilizar o currículo, no que diz respeito às condições individuais do estudante, ao ritmo de aprendizagem, ao local e ao tempo de dedicação aos estudos; - possibilitar a flexibilização do tempo e espaço; - contribuir para a formação de um aluno comprometido com o estudo e responsável pela organização de seu tempo; e - contribuir para aproximar o aluno da realidade do mercado de trabalho. As DIs têm dois formatos de execução, a depender da estrutura de carga horária da disciplina: 1) Disciplina interativa: disciplina composta por um conjunto de atividades proporcionais à carga horária semestral de acordo com o curso. Os conteúdos são definidos nos planos de ensino de cada disciplina. Para esse formato, o aluno terá um cronograma de atividades virtuais, a serem 61 realizadas no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), e uma agenda presencial, composta pela realização de atividades e avaliações na IES. No AVA, o aluno tem acesso a um material institucional estruturado com elementos que viabilizam o seu aprendizado: Webaula, videoaulas, livro didático interativo e atividades diagnósticas e de aprofundamento. Para suportar o desenvolvimento do aluno, tem-se a participação de atores que acompanham e o orientam durante o seu percurso na disciplina. São eles: o tutor, a quem compete a mediação do processo de ensinoaprendizagem; o coordenador de curso, que faz o acompanhamento das atividades presenciais obrigatórias realizadas pelo aluno. Cada um com papéis e atribuições específicas, definidas no regulamento e manual do aluno, disponibilizado no AVA. 2) Disciplina Blended: disciplina híbrida, com elementos presenciais e interativos, na qual parte do conteúdo é ofertada via material didático institucional, no AVA, e a outra parte do conteúdo e/ou componente prático é ofertada presencialmente, em espaços específicos na IES. O desenvolvimento do componente teórico ocorrerá, portanto, em sessões de autoestudo, com aporte de denso material didático, e sob orientação do tutor da disciplina. O desenvolvimento do componente teórico e/ou prático ocorrerá de forma presencial; havendo componentes práticos, estes acontecerão nos espaços indicados para a realização da prática (por exemplo: laboratórios de informática e/ou específicos), sob orientação do professor alocado na disciplina. O professor selecionado para aplicar a carga horária prática da Disciplina Blended atua em perfeito alinhamento com o material didático institucional da disciplina. Da mesma forma, ele deverá aplicar as práticas conforme os roteiros de aulas práticas (RAPs) fornecidos institucionalmente, como forma de garantir plena interação dos componentes práticos e teóricos e um percurso de aprendizagem adequado ao aluno. O total da carga horária prática da disciplina DI Blended direciona a quantidade de roteiros de aulas práticas (RAPs) que deverão ser desenvolvidos pelo professor. Do ponto de vista da operacionalização, a Aula Prática visa o desenvolvimento dos conteúdos, apresentados primeiramente no Livro Didático e na Webaula, via atividades mediadas de aprendizagem. Independente do formato, compartilham a mesma estrutura de material didático institucional, baseada no conceito de Aula Modelo Institucional do modelo KLS 2.0, que tem como intenção disponibilizar aos docentes e discentes da instituição um programa de aula concreto e organizado, alinhado com a missão, visão e valores da IES e com os princípios norteadores da aprendizagem ativa. Assim, todas as DIs possuem material didático que suporta o autoestudo do aluno, com o objetivo de sistematizar previamente o que será ministrado, dispondo ao aluno as leituras prévias e materiais complementares de estudo, dentro de uma perspectiva que coloca o aluno no centro do processo de ensino-aprendizagem, tornando-o ator e responsável pelo seu aprendizado. A aprovação na disciplina interativa e disciplina blended exige, além do rendimento, a integralização de no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária da disciplina. 62 Institucionalmente a oferta das disciplinas semipresenciais é normatizada por meio da Resolução. 3.6 CONTEÚDOS CURRICULARES Os conteúdos curriculares definidos para o Curso estão em consonância com o que preconiza a Resolução CNE/CES nº 15, de 13 de março de 2002, que instituiu as Diretrizes Nacionais para Cursos de Serviço Social, e buscam possibilitar, com qualidade, o desenvolvimento do perfil profissional do egresso considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: coerência com as DCNs e objetivos do curso, necessidades locorregionais, acessibilidade plena, adequação das cargas horárias (em horas), adequação da bibliografia e abordagem de conteúdos pertinentes às políticas de educação ambiental, de educação em direitos humanos, de educação das relações étnico-raciais e ao ensino de história e cultura afrobrasileira, africana e indígena e pessoas com deficiência. Integra este tópico do PPC o Anexo com todos os conteúdos das disciplinas do Curso. O Curso considera as necessidades locorregionais, objetivando atender e supri-las, gerando bem-estar à comunidade local e regional com a formação de qualidade de seu futuro egresso. Entre as necessidades locorregionais encontram-se: A acessibilidade plena é concretizada nos conteúdos por meio da eliminação de qualquer obstáculo arquitetônico, pedagógico, atitudinal, nas comunicações e digital, oferecendo mecanismos e meios para alcançar a todos os públicos no processo de ensino-aprendizagem, visando atender às diretrizes curriculares e objetivos do curso com a formação e desenvolvimento de egressos com formação de qualidade. A IES procura adequar os conteúdos ao perfil profissional do egresso, considerando as especificidades do público-alvo da educação especial. Assim, organizou o curso de “Formação em Educação Inclusiva”, e ofertou para todos os professores, buscando contribuir com as reflexões pedagógicas e adaptações necessárias para que todos os acadêmicos tenham condições de acesso para desenvolver este perfil. O egresso do curso de Serviço social deverá estar apto a atuar em organizações públicas, privadas, não-governamentais e nos movimentos sociais, através de contratação direta ou através de assessoria e consultoria. O assistente social deverá atuar na elaboração, implementação, execução, gestão, planejamento, monitoramento e avaliação de políticas, planos, programas e projetos sociais, voltados para a defesa da cidadania, equidade e justiça social, para o fortalecimento de indivíduos e grupos sociais e o desenvolvimento social. Neste contexto deve ter como pressupostos essenciais o compromisso de atuar no contexto socioeconômico e político do país, ser um profissional e cidadão comprometido com os interesses e desafios da sociedade contemporânea e capaz de acompanhar a evolução científica e tecnológica da sua área de atuação, 63 mantendo adequado padrão de ética profissional, conduta moral e respeito ao ser humano. 3.6.1 PLANO DE ENSINO O plano de ensino do Curso da Faculdade Pitágoras de Imperatriz é um instrumento de ação educativa, que promove a organização do conteúdo programático, o planejamento do processo metodológico e avaliativo, e a sistematização do processo educacional das ações dos docentes e discentes em vista à consecução dos objetivos de aprendizagem estabelecidos. O processo de elaboração considera a participação ativa dos docentes e deve ser consciente, refletido e planejado, trazendo consigo a característica da flexibilidade e da adaptabilidade a situações novas e imprevistas. O plano de ensino é elaborado e disponibilizado no ambiente virtual de aprendizagem, pois se trata de um documento em que se pactua o planejamento do semestre, a comunicação entre professor e aluno, passando a ser um instrumento de trabalho e um documento de compromisso com o processo de ensino-aprendizagem. Em consonância com seu modelo de ensino, os planos de ensino da Faculdade Pitágoras de Imperatriz são organizados e disponibilizados para os alunos, de acordo com os seguintes tópicos: I. Curso; II. Identificação da Disciplina; III. Docente; IV. Coordenador(a); V. Carga horária; VI. Objetivos da disciplina - Competências gerais - Competências técnicas (quando for o caso); VII. Estrutura da disciplina; - Unidade de Ensino; - Conteúdo Programático VIII. Proposta metodológica; IX. Sistemática de Avaliação; X. Referências Bibliográficas - Referências Básicas; - Referências Complementares; XI. Outras Referências Esse modelo de plano de ensino permite ao professor ter clareza sobre o trabalho que desenvolverá em sala de aula. Embora a maioria das IES opte por adotar o termo Objetivo Geral, a Faculdade Pitágoras de Imperatriz opta por utilizar o termo competência, considerando o entrelaçamento existente entre os conceitos de objetivo geral e competência, bem 64 como de objetivos específicos e habilidades, depreendidos a partir das leituras em Perrenoud (2002), Mager (1984) e Bloom (1971). A Faculdade Pitágoras de Imperatriz trabalha o currículo por competências, no qual o aluno passa a ser responsável pelo ato de aprender e de construir a trajetória de sua aprendizagem, em contraposição ao ensino transmissor de conteúdos, em que aluno atua como sujeito passivo. O termo Competência tem recebido vários significados ao longo do tempo. Na atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), competência é definida como: Capacidade de mobilizar, articular, colocar em ação valores, habilidades e conhecimentos necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho. (BRASIL, 1996) Diante de todo o exposto, e considerando que o plano de ensino deve guiar a ação docente no processo ensino-aprendizagem, a Faculdade Pitágoras de Imperatriz opta por utilizar o termo competências, entendendo que 1. O objetivo geral não está apenas no campo cognitivo, não se encontra em algo que o docente deseja para o seu aluno (pois esse é o seu dever ético), mas naquilo que, após a sua completa mediação, o aluno será capaz de fazer para demonstrar que, de fato, desenvolveu a competência geral projetada; 2. Uma competência geral pode originar uma competência técnica, por isso, a seguir, é necessário anunciar qual é o produto (uma entrega que consolide uma etapa de aprendizagem pelo aluno), originado por essa competência. Nesse contexto, o objetivo do conteúdo é desenvolver Competências, cujo alcance abrangerá o CONHECER e se evidenciará no FAZER do discente/egresso, prenunciando a qualidade da sua atuação como profissional. 3.6.2 EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA As ementas e conteúdos de cada disciplina estão relacionados no Anexo I. Bibliografia Básica O acervo da bibliografia básica, com no mínimo três por disciplina, está disponível na proporção média de um exemplar para menos de 200 vagas anuais autorizadas, de cada uma das disciplinas, de todos os Cursos que efetivamente utilizam o acervo, além de estar informatizado e tombado junto ao patrimônio da IES. Bibliografia Complementar O acervo da bibliografia complementar possui, pelo menos, cinco títulos por unidade curricular, com dez exemplares cada capítulo ou com acesso virtual. 65 3.6.3 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL Os conteúdos relacionados à temática de educação ambiental estão presentes nos seguintes componentes curriculares: Nos curso de Serviço Social temos a disciplina de Responsabilidade Social e ambiental que discute os paradigmas: social, ambiental, e ético no âmbito da prevenção do meio ambiente com o objetvo de provocar mudanças nos hábitos sociais. 3.6.4 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS Os conteúdos relacionados à temática de educação em direitos humanos estão presentes nos seguintes componentes curriculares: Na disciplina de acumulação capitalista e desigualdade Social que tem o objetivo de discutir os direitos humanos e sociais no contexto brasileiro na formação democrática e cidadã. 3.6.5 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E AO ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA Os conteúdos relacionados à temática de educação das relações étnico-raciais e ao ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena e estão presentes nos seguintes componentes curriculares: Na disciplina de Homem, Cultura e Sociedade que tem o objetivo de discutir o homem enquanto produtor e produto as cultura. As relações étnico-raciais e a luta antirracista do movimento negro no Brasil 3.7 . ATIVIDADES PRÁTICAS DO CURSO No contexto didático-pedagógico dos cursos de graduação é fundamental o estabelecimento de relações teórico-práticas que permitam o desenvolvimento das competências necessárias para as áreas de atuação. Nesse sentido, a estruturação curricular dos cursos de graduação da Faculdade Pitágoras de Imperatriz prevê atividades práticas, na integralização das cargas horárias dos seus cursos, principalmente com o objetivo de inserir a reflexão sobre os conceitos teóricos das respectivas disciplinas e sua contribuição ou aplicabilidade na futura profissão. 3.7.1. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO O estágio curricular supervisionado oportuniza ao discente a realização de atividades práticas em situações reais de trabalho, enquanto componente da formação profissional, seja pelo desenvolvimento da competência técnica ou pelo compromisso político-social frente à sociedade. 66 Por ser um componente fundamental na formação profissional e na cidadania dos alunos, tem como objetivos: • proporcionar o exercício do aprendizado compromissado com a realidade socioeconômica-política do país; • promover a realização de experiências de ensino e aprendizagem visando à formação profissional continuada, alicerçada no desenvolvimento de competências e habilidades, bem como no exercício do pensamento reflexivo e criativo. No Serviço Social, os estágios estão devidamente institucionalizados e normatizados pelo Regulamento geral dos estágios curriculares obrigatórios, aprovado pela Resolução Nº 533, de 29 de setembro de 2008. Carga horária Quanto ao aspecto carga horária, o estágio curricular aparece na matriz do curso Serviço Social como atividade obrigatória, perfazendo um total de 450 horas, estando assim em consonância com a DNC para os Cursos de Serviço Social. O estágio é desenvolvido em atividades extra e intramuros , distribuídas ao longo da matriz curricular com a(s) seguinte(s) denominação(ões):EstágioSupervisionado I,II e III. Existência de convênios A realização do estágio curricular da Faculdade Pitágoras de Imperatriz é feita mediante a celebração de convênios com instituições públicas e/ou privadas, governamentais e não governamentais, filantrópicas ou com fins lucrativos, que possam prover ao discente as condições necessárias para o pleno desenvolvimento da prática de estágio, em um ambiente estimulante e formativo. Nesse sentido, a IES reconhece e dispensa atenção especial à relação entre discentes estagiários, comunidade e organizações, de forma a oportunizar um ambiente colaborativo, de forte interação interpessoal e que permita a aplicação da bagagem conceitual adquirida pelo discente em diferentes contextos da prática profissional, resgatando a premissa do modelo acadêmico sobre o saber, o fazer, o ser e o conviver. Formas de apresentação Quanto às formas de apresentação, durante o estágio o aluno pode desenvolver as seguintes atividades: observação - nesta modalidade de atividade o aluno deverá entender e compreender ações de planejamento, acompanhamento e avaliação de procedimentos práticos realizados, bem como analisar criticamente as condições em que são realizadas estas ações e a sua inserção nesse contexto; coparticipação - o discente, além dos itens citados em observação, deverá auxiliar o profissional nas ações desenvolvidas durante o estágio; e intervenção - quando o discente assume as atividades junto à comunidade. Orientação e supervisão A Instituição compreende que os estágios devem propiciar a complementação do ensino e da aprendizagem, sendo planejados, executados, acompanhados e avaliados em conformidade com os currículos, programas e calendários escolares, a 67 fim de se constituírem em instrumentos de integração, em termos de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de relacionamento humano. O discente será orientado e supervisionado por professores e/ou profissionais da área do curso quando se tratar de estágio intramuros ou extramuros. Em alguns cenários de prática de estágio em espaços conveniados, é possível a participação de preceptores e/ou profissionais, designados como orientadores ou supervisores de estágio, que são responsáveis por acompanhar as questões relacionadas à prática da profissão, bem como as questões pertinentes a comportamentos, frequência ou qualquer outro assunto que exija colaboração das partes envolvidas. Coordenação É função da coordenação de estágio supervisionado realizar os contatos com as instituições conveniadas, definir os professores e pactuar os preceptores e/ou profissionais da área nos diferentes cenários de desenvolvimento das atividades, realizando o acompanhamento destes e dos seus respectivos estagiários. Avaliação A avaliação do desempenho do estagiário será realizada de forma contínua e sistemática, durante o desenvolvimento de todo o estágio, envolvendo a análise dos aspectos técnicos-científicos, sociais e humanos da profissão. São considerados na avaliação os seguintes aspectos: o grau de aproveitamento técnico-profissional, a frequência às atividades programadas, o cumprimento das atividades estabelecidas, a ética e o relacionamento pessoal, a entrega dos diários de campo, relatórios parciais e do relatório final de estágio. Os acadêmicos são avaliados tendo por base o programa de estágio e sua realização conforme o cronograma estabelecido e demais critérios relativos à sua dedicação, frequência e interesse, constantes dos planos de ensino dos respectivos estágios. As demais informações referentes aos critérios de avaliação estão descritas no Manual do aluno e em Regulamento próprio. 3.8. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma oportunidade para o aluno integrar e aplicar conhecimentos adquiridos ao longo do curso, resultando em trabalhos que tenham cunho prático ou aplicado. O modelo acadêmico adotado preconiza a importância do Trabalho de Conclusão de Curso como elemento formativo, que estimula a produção intelectual dos alunos. O TCC é a oportunidade para o aluno demonstrar sua capacidade de aplicar as competências adquiridas durante o seu percurso formativo, de forma sistematizada, em um ambiente profissional controlado e sob orientação. Por meio do TCC o discente poderá trabalhar temática relacionada à sua futura área de atuação, permitindo a pesquisa científica visando completar sua formação de qualidade e atingir o perfil desejado ao futuro egresso. 68 3.8.1 OBJETIVOS O TCC tem como objetivos: - Estimular a produção intelectual dos alunos, à luz de preceitos metodológicos e da interlocução com a prática profissional do aluno; - Demonstrar sua capacidade de aplicar as competências, sintetizando conhecimentos, habilidades e aspectos atitudinais, adquiridos durante o seu percurso formativo. 3.8.2 CARGA HORÁRIA, ESTRUTURA E ORIENTAÇÃO Em termos gerais, o aluno cursará o TCC I e TCC II, respectivamente, totalizando 120 horas, conforme previsto na estrutura curricular do Curso e o que preconizam o Regulamento e o Manual específicos da atividade. O Regulamento do TCC encontra-se anexo a este PPC e está institucionalizado pela Resolução CNE/CES 15/2002 e é de conhecimento da comunidade acadêmica, estando afixado em murais do curso e disponível na Biblioteca em local acessível. A elaboração do TCC deve observar exigências metodológicas específicas e seguir os critérios técnicos estabelecidos nas normas da ABNT sobre documentação, no que forem a eles aplicáveis, em relação aos elementos pré-textuais, textuais e póstextuais. As instruções referentes à estrutura e as orientações para a monografia encontram -se no Manual do aluno. Para realização do Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC I), o acadêmico deverá efetuar o desenvolvimento de um projeto de pesquisa, intimamente ligado ao TCC II, que, por sua vez, deve cuidar do seu desenvolvimento, resultando, preferencialmente, em um trabalho que mereça publicação. Cabe ao discente escolher o tema, formular o problema, a justificativa; os objetivos gerais e específicos; elaborar a fundamentação teórica; escolher a metodologia, elaborar o cronograma de realização do trabalho; e referenciar a bibliografia básica consultada. 3.8.3 AVALIAÇÃO A avaliação dos Trabalhos de Conclusão de Curso são contínuas e cumulativas, atendendo a um cronograma definido, considerando aspectos qualitativos e quantitativos, focalizando a aquisição de competências, habilidades e atitudes necessárias ao bom desempenho da prática profissional. Para ser considerado aprovado no TCC I e no TCC II, o acadêmico deve obter nota final igual ou superior a 7,0(Sete). Durante a realização do TCC I são contempladas três atividades avaliativas, que direcionam a elaboração do projeto, que deve ser entregue como atividade final. 69 Durante o desenvolvimento do TCC II o acadêmico dará andamento ao projeto desenvolvido no TCC I, e será avaliado por meio de quatro atividades avaliativas. As atividades de 1 (um) a 3 (três) correspondem à elaboração do TCC final e contam como peso 6 para a integralização da nota final do aluno, enquanto a atividade 4 (quatro) corresponde à defesa presencial do TCC, e conta como peso 4 para a integralização da nota final do discente. 3.9 ATIVIDADES COMPLEMENTARES O PARECER CNE/CES 492/2001, que precedeu a RESOLUÇÃO CNE/CES nº 15, DE 13 DE MARÇO DE 2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Serviço Social, bacharelado, prevê que os alunos cumpram atividades complementares durante suas formações e as anuncia no item 6, da seguinte forma: As atividades complementares, dentre as quais podem ser destacadas a monitoria, visitas monitoradas, iniciação científica, projeto de extensão, participação em seminários, publicação de produção científica e outras atividades definidas no plano acadêmico do curso. No Curso de Serviço Social da Faculdade Pitágoras de Imperatriz as Atividades Complementares são componentes curriculares obrigatórios, que se efetivam por meio de experiências ou vivências intra ou extracurriculares do discente, durante o período em que frequenta o curso. Elas têm como objetivos flexibilizar, diversificar e enriquecer a formação do acadêmico, ampliando suas chances de sucesso no mercado de trabalho, e estão institucionalizadas e regulamentadas. O Regulamento de Atividades Complementares do Curso de Serviço Social determina as formas de aproveitamento a serem cumpridas por meio de atividades, que podem englobar atividades de ensino, de extensão, de iniciação científica e de Estudos Dirigidos. De modo geral, as Atividades Complementares podem ser cumpridas por meio de I. atividades de ENSINO - cumpridas mediante aproveitamento de disciplinas afins cursadas em outro(s) curso(s) da instituição, mas não previstas na matriz curricular do discente; cursos e/ou disciplinas realizados em outras instituições; monitoria em disciplina(s) específica(s) do curso; II. atividades de EXTENSÃO – mediante participação em seminários, palestras, cursos, jornadas, congressos, conferências, encontros, cursos de atualização e similares; programas de extensão, relativos à área do curso; realização de estágios extracurriculares e execução de ações de extensão promovidas pela instituição; III. atividades de INICIAÇÃO CIENTÍFICA – por meio de participação em programas de iniciação científica; trabalhos publicados na íntegra em periódicos da área, resumos publicados em anais de eventos científicos; apresentação de trabalhos em eventos científicos; IV. atividades de ESTUDOS DIRIGIDOS – visando a desenvolver as capacidades de refletir, analisar, sintetizar, avaliar, argumentar, buscar novas informações e construir novos conhecimentos de maneira autônoma; aos alunos do Curso Serviço Social da Faculdade Pitágoras de Imperatriz, estimulando a 70 autoaprendizagem, são propostos estudos de temas que, não apenas diversificam, flexibilizam e enriquecem seus currículos, mas também desenvolvem as competências e habilidades que são essenciais para a empregabilidade. Quanto às formas de aproveitamento, os documentos comprobatórios das atividades complementares – tipo I, II e III, após apreciação pelo coordenador do curso, com a sua manifestação formal quanto à sua validação, serão encaminhados para a secretaria acadêmica, para registro no histórico escolar do aluno e guardados pela mesma até a expedição do diploma. Já as atividades cumpridas por meio dos Estudos Dirigidos serão aproveitadas mediante aprovação nas atividades por frequência e por nota, conforme descrito no Manual do Estudo Dirigido. Os Estudos Dirigidos (ED) foram instituídos como uma inovadora modalidade de Atividades Complementares Obrigatórias de ensino, respaldando-se no Parecer no 67 do CNE/CES, que estabelece um Referencial para as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação, e na Resolução CNE/CES n o 2/2007, que dispõe sobre a carga horária e os procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação. A proposta dos EDs é a concretização do desejo institucional de fazer da Educação, em todos os níveis, um instrumento de inclusão social, comprometida com a formação de atitudes, habilidades, interesses e valores que perpassam toda a realidade social, contribuindo, dessa forma, para mudanças de comportamento, a partir de uma formação acadêmica interdisciplinar. A realização das atividades referentes aos Estudos Dirigidos ocorre por meio de ambiente virtual de aprendizagem que possibilita a interatividade, o acesso a materiais didáticos, a exercícios e avaliações, a fórum de discussão, à biblioteca digital, entre outros. OBJETIVOS E ESTRUTURA DOS EDS Os EDs apresentam-se como instrumento capaz de viabilizar as exigências de qualidade pedagógica requeridas por um processo educacional que objetiva propiciar meios para que o acadêmico possa desenvolver, entre outras habilidades, a capacidade de se comunicar e interpretar de forma eficaz, de raciocinar de forma crítica e analítica e de saber conviver com as pessoas. Além disso, os Estudos Dirigidos objetivam incentivar a autoaprendizagem, produzir novos conhecimentos com a integração de informações acadêmicas, oportunizar uma nova forma de aprender e desenvolver a criatividade, contribuir para mudanças de comportamentos e atitudes e estimular a autonomia e o aprimoramento do pensamento crítico. Considerando-se que o desenvolvimento científico e tecnológico tem provocado mudanças nas necessidades de formação profissional, as atividades centram-se no desenvolvimento de competências e habilidades, vinculando-se a um conceito mais abrangente e estrutural da inteligência humana. Nesse sentido, essa formação, antes de valorizar o conteúdo, busca valorizar o desenvolvimento de habilidades cruciais para a atuação profissional em um mercado em constante mutação. 71 Para nortear os estudos foi elaborada uma matriz pedagógica, definindo-se em duas etapas: Revisão de Conhecimentos Prévios faz parte da matriz curricular de cada curso e, como o próprio nome diz, no ED de Revisão de Conhecimentos Prévios o aluno realiza atividades que permitam rever os conteúdos de Ciências Biológicas, Matemática e Língua Portuguesa, para nivelamento, e oportunizar ao aluno um melhor desempenho nas disciplinas oferecidas. Formação Geral (Empregabilidade; Políticas Públicas; Democracia, ética e cidadania; Ciência, tecnologia e sociedade; Responsabilidade Social; Formação de Professores): tem como meta possibilitar aos alunos o desenvolvimento do raciocínio crítico e analítico, a partir de temas de grande relevância social, como políticas públicas, responsabilidade socioambiental, novas tecnologias, visando a formação de cidadãos preparados de forma adequada para o mercado profissional. Os estudos de formação geral privilegiarão o desenvolvimento de habilidades, utilizando-se das seguintes estratégias: I. estudo de textos teóricos; II. pesquisas; III. sistematização e esquematização de informações; IV. resolução de questões discursivas e de múltipla escolha, com abordagens de situações-problema, estudos de caso; V. simulações e interpretação de textos, imagens, gráficos e tabelas; VI. produção escrita; e VII. discussão em fóruns. A integralização da carga horária pelo aluno nos Estudos Dirigidos é validada mediante o cumprimento dos critérios mínimos definidos em regulamento próprio e a realização das atividades nos prazos determinados no calendário. AVALIAÇÃO A realização das atividades no Ambiente Virtual de Aprendizagem conta como integralização da carga horária prevista para o ED do semestre. A nota do aluno é resultante da realização da avaliação on-line. A aprovação do aluno e, consequentemente, o cômputo da carga horária relativa à atividade, estão condicionados à integralização igual ou acima de 75% da carga horária e nota igual ou acima de 7,0 (sete). Em caso de reprovação, acumula-se o respectivo ED para o próximo semestre, não acarretando encargos financeiros, nem implicando em retenção. O detalhamento das atividades e avaliações encontram-se descritos no Manual de Estudos Dirigidos. 3.10 APOIO AO DISCENTE O atendimento aos discentes é fundamental para qualquer instituição de Ensino Superior, visto que o processo pedagógico só realiza seus objetivos quando contempla as necessidades dos alunos. Neste sentido, a Faculdade Pitágoras de 72 Imperatriz ordenou diversas formas integradas de apoio aos discentes, buscando contemplar com qualidade os programas de apoio extraclasse e psicopedagógico, de atividades de nivelamento e extracurriculares (não computadas como atividades complementares) e de participação em centros acadêmicos e em intercâmbios. 3.10.1 APOIO EXTRACLASSE O Curso de Faculdade Pitágoras de Imperatriz oferece aos seus acadêmicos o apoio extraclasse no que diz respeito à sua vida acadêmica e à sua aprendizagem, este apoio é desenvolvido na modalidade presencial e na modalidade virtual: Portal do Aluno - por meio dele é possível oferecer o apoio extraclasse aos alunos, informando-os sobre o curso, disciplinas, biblioteca, materiais didático-pedagógicos e demais informações sobre a sua vida acadêmica. Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) - constituído de Conteúdo Web, Avaliação/Exercícios On-line, Portfólio e Sistema de Mensagens, os quais têm os seguintes objetivos: I. II. III. IV. Conteúdo Web: enriquecem os conteúdos trabalhados em sala de aula por meio de conteúdos complementares à disciplina, que poderão conter hipertextos, vídeos e links para sites de interesse; Avaliação/Exercícios On-line: contribui para a fixação e verificação da aprendizagem dos conteúdos, por meio da resolução de problemas de forma contínua, além de auxiliar na complementação da avaliação presencial; Portfólio: caracteriza-se como um espaço para a postagem de trabalhos acadêmicos desenvolvidos, solicitados pelos docentes, dentro dos objetivos e critérios estabelecidos e com prazo determinado conforme calendário; e Sistema de Mensagens: espaço que possibilita a comunicação para troca de informações, como avisos, comunicados e orientações entre alunos, professores e coordenador do Curso. Serviço de Atendimento ao Aluno - Virtual - é o atendimento disponibilizado aos alunos, que permite a realização de chamadas para esclarecimento de dúvidas sobre os produtos e serviços oferecidos presencialmente, além de acolhimento de reclamações, sugestões e solicitações diversas. Portanto, além do atendimento presencial, o aluno conta com o atendimento virtual por meio de: I. CHAT, sendo uma forma de atendimento em que o aluno poderá acessar, por meio do site da instituição, de qualquer lugar do mundo, e ter respostas online de forma rápida e segura; II. Fale Conosco, o aluno poderá acessar o site e encaminhar uma mensagem de e-mail. Esta demanda é encaminhada para a equipe de atendimento, que irá registrar as solicitações e respondê-las no prazo máximo de 24h a 48h, dependendo do tipo de solicitação. Coordenação do Curso - o coordenador do Curso na Faculdade Pitágoras de Imperatriz, conforme prevê o Regimento Interno, tem como atribuições da gestão do curso: manter o clima organizacional e motivacional do corpo docente e corpo 73 discente do curso; ser corresponsável pela fidelização de alunos, bem como pelo retorno de alunos evadidos; controlar e minimizar índices de evasão do curso; apreciar todos os requerimentos formulados pelos alunos; estimular a participação dos alunos na avaliação institucional; promover ações de autoavaliação do curso; entre outras. Assim, os alunos dispõem de acesso ao coordenador do curso para atendimento presencial e individual, sempre que tiver necessidade, mediante agendamento prévio. Serviço de Atendimento ao Aluno - é a estrutura de boas-vindas aos discentes na instituição. O setor representa o ponto único de atendimento ao aluno seja qual for o serviço solicitado. São atribuições do Serviço de Atendimento ao Aluno: realizar o pronto atendimento às demandas presenciais dos alunos; facilitar a comunicação com os alunos provendo informações, documentos; facilitar e solucionar as negociações financeiras; minimizar índices de evasão; representar a Ouvidoria da instituição; atender e encaminhar os alunos com dificuldades acadêmicas aos serviços de apoio psicopedagógico; atender as solicitações e entrega de documentos acadêmicos e financeiros; coordenar e realizar o processo de matrícula; gerar os serviços solicitados pelos discentes, como: revisão de provas; segunda via de boletos etc.; promover negociação financeira com alunos inadimplentes; atendimento de retenção; efetuar atendimento PROUNI, PROMUNI, FIES e outros créditos e entregar documentos, tais como: declarações, históricos, certificados e diplomas. Sala Integrada de Coordenadores e Professores - tem por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os professores e coordenadores; serve de ponto de atendimento aos alunos, que necessitam contato com professores e coordenadores, e para executar os seguintes processos da faculdade: operacionalizar o Processo Seletivo na unidade, como a organização de salas que serão utilizadas, convocação de fiscais e garantir a segurança das provas; confeccionar e controlar processos de alterações de faltas, abono de faltas, transferências internas e externas; cadastro do quadro de horários das aulas e dos professores; cadastro, abertura e controle de salas especiais (solicitações de alunos); cadastro de aproveitamentos de estudos aprovadas pelos coordenadores de Curso; coordenar o evento de ajuste de quadro de horários dos alunos no início de cada semestre; cadastro das datas de provas para cada disciplina dos Cursos da instituição; preparar os processos com documentação física para registro de diplomas no SRD; gerir o arquivo físico de documentos dos discentes. Setor de Registro Acadêmico O SRA coordena a operacionalização dos registros acadêmicos dos alunos; a gestão das informações acadêmicas é realizada de maneira centralizada com a entrada pelas estruturas de SRA da instrução; o SRA possui quatro estruturas internas que realizam serviços específicos dentro de cada fase da vida escolar dos discentes: Processo seletivo; registro acadêmico e gestão de matrizes curriculares e horários. O processo de registro é feito eletronicamente, gerando numeração sequencial em livros virtuais pelo Sistema S.R.D., um sistema desenvolvido pela Kroton Educacional que tem como objetivo garantir a implantação de processos que resultem em eficiência operacional, melhoria contínua, crescimento e segurança nos registros de diplomas e certificados. 74 Tem como vantagem melhor eficiência no processo, rapidez e segurança nas informações, todo o sistema é informatizado, permitindo acesso de qualquer lugar para um melhor acompanhamento. O principal objetivo do Setor de Registro de Diplomas e Certificados é o trabalho cartorial de dar fé pública em diplomas e certificados. Responsabilidades do Setor de Registro de Diplomas e Certificados - SRDC: 1. Receber os processos via on-line pelo Sistema S.R.D.; 2. Proceder com a análise dos processos, conferindo as informações da vida acadêmica dos discentes e toda documentação que compõe o processo de diplomas e certificados; 3. Efetuar o registro que obedece a sequência numérica gerada pelo próprio Sistema; 4. Imprimir os diplomas e certificados de acordo com o layout de cada Unidade que compõe o Grupo Kroton em consonância aos seus atos regulatórios; 5. Gerir o controle de registros e seus livros; 6. Armazenar e controlar os processos de registro de diplomas de cada aluno. Ouvidoria - canal de comunicação entre as comunidades interna e externa e a Instituição, disponibilizado para atender, registrar e responder as demandas dos solicitantes, referentes aos serviços prestados pela IES, e que incluem sugestões, críticas, elogios, denúncias ou reclamações, que são contabilizados com vistas a produzir subsídios para as ações de aprimoramento permanente da Instituição. Cabe à Ouvidoria garantir o acesso direto a todos os membros da comunidade interna e externa para as seguintes categorias de serviços: I. reclamações fundamentadas; II. sugestões para mudanças de processos acadêmicoadministrativos; III. denúncias de natureza acadêmicoadministrativa; e IV. agradecimentos e elogios pelos serviços prestados pelos órgãos/setores da Instituição. Neste contexto, a Ouvidoria terá, prioritariamente, atendimento eletrônico, com o objetivo de facilitar e agilizar o processo de comunicação, devendo o seu endereço eletrônico ser amplamente divulgado na IES. A Ouvidoria terá até três dias úteis para responder aos contatos recebidos pelo canal eletrônico e qualquer prazo que exceda a esse limite deverá ser comunicado ao solicitante. Para garantir a melhoria e qualidade dos serviços prestados na Instituição, a Ouvidoria deverá expedir relatórios semestrais, com informação de quantidade e tipo de reclamações, denúncias, elogios, críticas ou sugestões, para integrar o relatório anual da CPA e o Plano de Ação decorrente do processo de Avaliação Institucional. 75 3.10.2 APOIO PSICOPEDAGÓGICO O apoio psicopedagógico é disponibilizado para alunos com dificuldades de aprendizagem e visa a fortalecê-los, de modo que eles possam melhorar o desempenho acadêmico. O acompanhamento enfatiza a superação e/ou minimização dos problemas emocionais que se refletem no processo ensinoaprendizagem, por meio de uma proposta metodológica de acompanhamento sistemático, desenvolvido de forma articulada com todos os setores da instituição. Os casos identificados pelos professores, de distúrbios de comportamento do aluno, dificuldades de relacionamento interpessoal, dificuldade de aprendizagem ou assimilação de determinadas disciplinas, falta de concentração, depressão e outros, deverão ser levados para o Coordenador do Curso, que encaminhará ao Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos (NAID), que poderá realizar o encaminhamento do aluno para profissionais qualificados, quando necessário. Durante o processo de interferência psicopedagógica, realizado por profissionais qualificados, poderá ser feito contato com a família, professores e coordenadores, que são de extrema importância, pois exercem um papel incentivador na valorização do aluno como pessoa ativa no processo de ensino, colaborando para o desenvolvimento da sua autoestima e liberdade. Cabe ressaltar que estas pessoas somente são envolvidas com a permissão e participação do próprio aluno. Assim, são realizados encaminhamentos para profissionais das diversas áreas, tais como: psicopedagogos, fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos, médicos, dentre outros, capacitados em prestar a melhor orientação na busca de superação das dificuldades do aluno. Após diagnóstico e orientação realizada por estes profissionais, o NAID reúne-se com a Coordenação do Curso, para elaboração de medidas a serem adotadas, com o objetivo de garantir educação inclusiva, igualdade de oportunidades, resguardando-se as diferenças e concebendo o aluno como sujeito de seu processo de aprendizagem e de construção. 3.10.3 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO O Atendimento Educacional Especializado (AEE) ao público-alvo da educação especial é realizado pelo Núcleo de Educação Especial Inclusiva (NUEEI), que tem por base os seguintes princípios: I. garantia dos direitos dos alunos caracterizados como público-alvo da Educação Especial, de acordo com as especificidades, oportunizando acesso e permanência no Ensino Superior; e II. desenvolvimento de seu papel de responsabilidade social como Instituição de Ensino Superior, respeitando a diversidade, garantindo educação justa e igualitária. Caracterizam-se como público-alvo da Educação Especial, com direito a atendimento pelo NUEEI, os alunos com: I. Deficiência (física, visual, auditiva, intelectual e múltipla); 76 II. Transtorno Global do Desenvolvimento (Autismo, Síndrome de Rett, Síndrome de Asperger e Psicose Infantil); e III. Altas habilidades/superdotação. O NUEEI é composto por profissionais da área da Educação Especial e conta com a participação colaborativa de outros profissionais do Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos (NAID), responsável pelo atendimento local na IES. São eles: I. No Ensino Presencial: um representante dos coordenadores, um representante docente, um representante do Corpo técnico-administrativo e um representante da CPA; II. Nos Polos de Apoio Presencial: coordenador do Polo, três representantes dos tutores externos e um representante da secretaria do Polo. Esses profissionais desenvolvem as seguintes ações na IES: identificam o públicoalvo da Educação Especial na IES; garantem o acesso e a permanência dos alunos caracterizados como público-alvo da Educação Especial matriculados nos cursos presenciais e à distância; adaptam materiais didáticos para os alunos caracterizados como público-alvo da Educação Especial; prestam assessorias às IES nas especificidades de acessibilidade física por meio do estudo da NBR9050 e legislação vigente; orientam os Colegiados de Curso para que propiciem ações de ensino e aprendizagem voltadas para o respeito à diversidade; orientam coordenadores, professores, tutores presenciais e à distância e demais colaboradores para o AEE, bem como para as especificidades da Educação Especial; pesquisam recursos tecnológicos e propostas que propiciem a inclusão do público-alvo da Educação Especial nos cursos de graduação, pós-graduação; acompanham a trajetória dos acadêmicos, público-alvo da educação especial, desde o ingresso até a conclusão do curso de graduação; e buscam parcerias com outras instituições específicas de atendimento educacional especializado. O Atendimento Educacional Especializado ofertado na IES segue o fluxograma que apresentamos a seguir: 77 78 3.10.4 ATIVIDADES DE NIVELAMENTO A Faculdade Pitágoras de Imperatriz, preocupada com a qualidade do ensino e a formação do seu alunado, implantou uma política de ação sistemática voltada para a 79 recuperação das deficiências de formação do ingressante dos diversos cursos da instituição, instituindo a atividade de nivelamento de Português e Matemática. Tal iniciativa tem como objetivo dar oportunidade aos alunos revisarem esses conteúdos. O nivelamento responde satisfatoriamente às expectativas dos alunos e da Instituição, pois além de serem revistos aqueles conteúdos básicos, necessários ao adequado prosseguimento de seus estudos em nível superior, favorece seu desempenho acadêmico na fase inicial do curso superior escolhido. A plataforma Studiare é outra tecnologia da informação utilizada pela IES, correspondendo à plataforma cloud que trabalha com adaptive learning, big data, data mining, analytics, blended learning e estímulos adaptativos. O seu uso objetiva propiciar ao discente conteúdos que fazem sentido para sua realidade, facilitando o processo de ensino-aprendizagem. A plataforma busca apresentar as lacunas de aprendizagem dos discentes após uma avaliação diagnóstica inicial, norteando seu processo de ensino-aprendizagem de modo individualizado diante da ferramenta adaptive learning. A plataforma busca a todo momento entender os pontos de fragilidade do aluno e, a partir deste mapeamento e dos objetivos da disciplina, propor estudos na e personalizar o percurso da aprendizagem. 3.10.5 ATIVIDADES EXTRACURRICULARES Centro de Idiomas A Faculdade Pitágoras de Imperatriz implantou um Centro de Idiomas que tem por finalidade despertar nos alunos da instituição o desejo pelo aprendizado de uma segunda língua por meio de um processo motivador e interativo. Diante da universalização das línguas modernas, em especial das Línguas Inglesa e Espanhola, devido a fatores políticos, socioculturais e econômicos, torna-se cada vez mais evidente a necessidade do conhecimento de tais idiomas por parte de quem não os têm, não somente pela influência cultural, mas principalmente no âmbito socioeconômico. O Centro de Idiomas tem como proposta de trabalho um ensino de línguas totalmente voltado para atender as necessidades dos alunos e envolvê-los num processo de comunicação real, onde haja a participação direta de cada um deles, sendo ofertados cursos de idiomas adequados aos contextos. Os acadêmicos da instituição representam o público-alvo dos cursos de capacitação em línguas estrangeiras e possuem desconto nas mensalidades, que já apresentam um valor bastante inferior àquele praticado no mercado externo à instituição. 3.10.6 PROGRAMAS DE PARTICIPAÇÃO EM CENTROS ACADÊMICOS E EM INTERCÂMBIOS Apoio aos Centros Acadêmicos - CA O Curso de Faculdade Pitágoras de Imperatriz apresentou como princípios gerais: o respeito ao ser humano, entendendo-o como cidadão integrante da sociedade, portador de direitos e deveres; e o respeito às diversidades de pensamento e ideologias, como possibilidades de crescimento individual e social. Na filosofia 80 institucional se incluiu, além da preparação de indivíduos para o mercado, a preocupação com a formação do indivíduo que busque reflexivamente e, em ações, a solução de problemas imediatos da sociedade, se constituindo num espaço privilegiado da transformação e conservação do saber, onde se exercita a reflexão, o debate e a crítica, tendo como proposta explícita a liberdade, a igualdade, a autonomia de direitos, a democracia, a cidadania, a humanização e a sua existência social. Neste contexto, os acadêmicos são incentivados pelo Curso de Serviço Social, por meio da Coordenação de Curso, a motivar os líderes de turma, eleitos a cada semestre letivo, a manterem esta atividade de forma contínua, dinâmica e renovável. Reuniões periódicas são agendadas pelo Coordenador do Curso com os líderes, quando são discutidas as diversas questões relacionadas ao desenvolvimento das atividades acadêmicas, esportivas, científicas e culturais do curso. Além disso, periodicamente, a direção da instituição convida os alunos representantes de todos os cursos para discutir questões institucionais de interesse da comunidade acadêmica. Intercâmbios Será interesse do Serviço Social aprimorar o ensino, propiciando aos seus discentes a possibilidade de estabelecer e desenvolver relações com IES estrangeiras, pois entende que o contato com culturas distintas constitui-se em um importante mecanismo de desenvolvimento intelectual para os discentes. O apoio ao intercâmbio é promovido pela Faculdade Pitágoras de Imperatriz, por meio do Programa de Bolsas de Mobilidade Internacional Santander Universidades, o qual possibilita a mobilidade internacional dos seus discentes e tem por escopo propiciar aos discentes indicados pelas faculdades conveniadas a oportunidade de acesso às culturas estrangeiras, realizando cursos em renomadas Universidades integrantes do Programa. Além disso, considera-se que o contato com culturas distintas e o estabelecimento de relações com IES localizadas em outros países constituem importante instrumento de formação intelectual dos seus estudantes. Os estudos e atividades acadêmicas a serem realizadas pelos discentes contemplados junto às IES de destino são computados, para efeito de integralização curricular, como AC, obedecendo ao disposto no Regimento Interno da instituição. Qualquer eventual aproveitamento de disciplina(s) cursada(s) pelos discentes contemplados nas IES de destino, a título de equivalência e para efeito de dispensa em disciplina(s) cursada(s) ou a cursar na instituição de origem, está sujeito a análise prévia e específica pelo Colegiado do Curso, obedecendo ao disposto no Regimento Interno. 3.11 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO As ações acadêmico-administrativas, em decorrência das autoavaliações e das avaliações externas (avaliação de Curso, Enade, CPC e outras), no âmbito do curso, compõem o planejamento estratégico da instituição. Neste contexto, os resultados da autoavaliação do Curso de Serviço Social procuram identificar os aspectos que dificultam e/ou facilitam a ação acadêmica do curso, assim como sugerem estratégias de intervenção para corrigir rumos, 81 consolidar sua ação pedagógica e alcançar efetivamente maior qualidade no ensinoaprendizagem. As ações acadêmico-administrativas, resultantes das avaliações externas avaliação de Curso, ENADE e CPC, no âmbito do curso, resultam da análise do relatório do ENADE emitido pelo MEC. São realizadas reuniões com os docentes a fim de discutir o desempenho dos acadêmicos em cada questão de conhecimento geral e específica da prova. Os resultados do questionário socioeconômico considerando as questões gerais e aquelas relacionadas ao CPC são analisadas e ações empreendidas em busca de melhorias. Não se trata apenas de levantar dados, elaborar questionários, aplicá-los, analisálos, utilizando técnicas sofisticadas, produzir relatórios, publicá-los, considerando os diversos ângulos da vida acadêmica. Esses aspectos são relevantes, mas o importante é ter clareza do que deve ser feito com os resultados levantados, com todos esses dados e informações colhidas. O importante é saber de que modo o processo de autoavaliação institucional e as avaliações externas podem ser um efetivo e eficiente instrumento de mudança e melhoria de todos os processos acadêmicos e de gestão do curso. A Comissão Própria de Avaliação trabalha de forma colaborativa com os coordenadores de curso, identificando fragilidades e potencialidades, a fim de desenvolver os Projetos de Melhorias. Todo processo é permeado por um ciclo de ações que envolvem sensibilização, coleta, análise e socialização de dados. Após a socialização dos dados revelados por meio dos instrumentos de avaliação, como o questionário de avaliação institucional, AVALIAR, os dados de ouvidoria e das avaliações externas, inicia-se o desenvolvimento e divulgação das melhorias. 3.12 ATIVIDADES DE TUTORIA As atividades de tutoria implantadas no Curso de Serviço Social buscam atender com qualidade às demandas didático-pedagógicas da estrutura curricular. O tutor estabelece a conexão entre alunos, estando diretamente em contato com eles, pois são parceiros nessa construção do conhecimento. Seu papel é muito importante, pois tem a tarefa de dialogar diretamente com os estudantes, compartilhando ideias e conhecimentos, levando às reflexões em torno do conteúdo proposto. Os tutores das disciplinas semipresenciais (Disciplinas Interativas) são responsáveis por realizar atividades de mediação do processo de ensino-aprendizagem, tendo como principais atribuições: I. conhecer a estrutura e o funcionamento das disciplinas interativas; II. participar das capacitações e treinamentos organizados pela Coordenação de Área; III. participar das reuniões periódicas com o Coordenador de área responsável pela disciplina para orientações acerca do conteúdo da disciplina, e dos critérios de avaliação do trabalho semestral; 82 IV. participar das webaulas, com a finalidade de conhecer os conteúdos programáticos para a devida orientação e acompanhamento dos alunos, interagindo com os mesmos em cada atividade a ser realizada; V. orientar os alunos nas atividades do curso, acompanhando e prestando as orientações necessárias à sua realização; VI. receber do Coordenador de área as orientações sobre os temas dos trabalhos, bem como sobre os parâmetros de avaliação a serem adotados para a conceituação dos mesmos; VII. avaliar e conceituar os trabalhos em grupo, de acordo com as orientações recebidas, oferecendo ao aluno o devido retorno sobre seu desempenho; VIII. participar diariamente do fórum de discussão, incentivando a reflexão dos alunos, tirando dúvidas e fazendo orientações acadêmicas e de conteúdo; IX. manter a coordenação da área informada sobre o andamento das atividades e sobre o desempenho dos alunos; X. organizar e encaminhar dúvidas mais frequentes para o Coordenador de área; XI. elaborar, em conjunto com o coordenador de área, o cronograma de acompanhamento das atividades a serem realizadas no período letivo; XII. acompanhar sistematicamente a planilha com o resumo da situação de cada aluno referente às atividades das disciplinas; XIII. motivar os alunos para a necessidade de estabelecer rotinas de estudo independentes para a aprendizagem em colaboração, para a responsabilidade da autoavaliação, entre outras, com vistas a assumir com competência o controle de seu aprendizado. 3.13 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) representam um conjunto de recursos tecnológicos que auxiliam nos processos informacionais e comunicativos, como importante ferramenta para o atendimento às mudanças educacionais para a melhoria da qualidade do ensino, do planejamento e da gestão dos processos educacionais. Neste contexto, o curso de Serviço Social incorpora continuamente as TICs através de diversas ferramentas, entre elas podemos destacar o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), o Banco de Objetos de Aprendizagem (BOA), o Livro Didático Digital (LDD) e a Studiare (Plataforma de Ensino Adaptativo). O AVA é um espaço virtual que proporciona aprendizagem por meio de materiais didáticos disponibilizados para as disciplinas. Neste espaço o aluno tem acesso a materiais interativos como webaulas e livros digitais, participa de discussões com 83 sua turma e realiza atividades avaliativas colaborativas. O aluno tem à sua disposição documentos relativos ao seu curso e disciplinas, tais como manuais com regras avaliativas, cronogramas de interações e também o plano de ensino da sua disciplina. Desse modo, docentes e discentes participam, de forma colaborativa, por meio da construção coletiva, do processo de aprendizagem dos conteúdos curriculares e pesquisas adicionais de temas correlatos. O Banco de Objetos de Aprendizagem (BOA) é um ambiente de estudo, onde se encontra um amplo acervo acadêmico de alta qualidade disponibilizado em diversos formatos digitais, como livros didáticos, simuladores, infográficos, vídeos, podcast e objetos digitais de aprendizagem. Por meio da ferramenta de busca avançada, o usuário pode pesquisar sobre assuntos específicos, área de conhecimento, palavras-chave, autor e tipo de objeto que deseja utilizar. O acesso a ele se dá pelo: https://krotonacademico.sharepoint.com/sites/bancodeobjetos/ Proporcionar uma experiência de aprendizagem inovadora e imersiva é a proposta do aplicativo Saber para a oferta dos Livros Didáticos Digitais (LDDs). Lançado em 2015, ele está disponível para download na Apple Store, Google Play e Windows Store, e pode ser adquirido gratuitamente por qualquer usuário. Nesse espaço, são oferecidos Livros Didáticos Digitais abertos ao público em geral e conteúdo exclusivo para os alunos de suas unidades e polos de apoio presencial. Os alunos tem acesso a centenas de LDDs sobre os mais diversos assuntos e áreas do conhecimento e vivenciam a experiência da leitura ativa, o que significa ler, escutar, assistir, interagir e simular o que aprendeu a qualquer hora e lugar. Tudo isso porque os LDDs estão disponíveis para download, garantindo o acesso aos conteúdos mesmo sem internet. A plataforma Studiare é outra tecnologia da informação utilizada pela IES, correspondendo à plataforma cloud que trabalha com adaptive learning, big data, data mining, analytics, blended learning e estímulos adaptativos. O seu uso objetiva propiciar ao discente conteúdos que fazem sentido para sua realidade, facilitando o processo de ensino-aprendizagem. A plataforma busca apresentar as lacunas de aprendizagem dos discentes após uma avaliação diagnóstica inicial, norteando seu processo de ensino–aprendizagem de modo individualizado diante da ferramenta adaptive learning. Os recursos apresentados aos discentes que ocorrem por meio do uso da plataforma Studiare são: Projeto Desafio Nota Máxima, Estudo Dirigido Nivelamento e Aula Modelo adaptativa. As TICs diretamente relacionadas à comunicação dentro da Unidade são bastante diversificadas, envolvendo a Kroton e o conjunto de unidades. Existem três grandes áreas na comunicação, compreendendo a comunicação interna direcionada a todos os colaboradores; a comunicação acadêmica direcionada para diretores, coordenadores acadêmicos e coordenadores de curso e a comunicação aos discentes. Na comunicação interna são veiculados informes, comunicações, e-mails e programas com o objetivo de divulgar informações fundamentais para o funcionamento da Companhia como um todo, além da difusão de boas práticas e campanhas adotadas. São encontrados nesta modalidade o Portal Informa (intranet), Boletim Informa, e-mails institucionais e de campanhas voltadas para os colaboradores, a Revista Conexão e a TV Kroton disponibilizada via Universidade Kroton. 84 Para a comunicação acadêmica são direcionadas informações e instruções acadêmicas para o funcionamento das unidades e dos cursos, envolvendo assuntos diretamente relacionados às competências da Diretoria Geral, Coordenação Acadêmica, Coordenação de Curso e Docentes. Os meios utilizados para esta comunicação são o Portal Espaço Acadêmico, onde são divulgados documentos, informes e orientações relacionadas à área acadêmica, como Avaliação, Documentos, Processos, ENADE entre outros. Além disto, são utilizados e-mails informativos e transmissão via satélite de informações e entrevistas às unidades, denominado Espaço Acadêmico, permitindo inclusive o envio de questionamentos sobre o tema que está sendo abordado, sendo que alguns programas são gravados e outros ocorrem ao vivo. No início de cada semestre ocorre a Semana Pedagógica em todas as unidades, utilizando reuniões com o corpo docente, coordenação e direção, sendo ainda disponibilizados programas específicos para tal fim por meio do Espaço Acadêmico, visando oferecer todas as informações necessárias, desde questões pedagógicas como também institucionais, oferecendo uma visão sistêmica da área acadêmica da IES para todos os atores envolvidos diretamente com o modelo de ensino-aprendizagem. Na comunicação direcionada aos alunos são disponibilizados o Manual do Aluno, informações, orientações, calendários, documentos, assuntos financeiros e demais questões relacionadas à vida institucional do discente via Portal do Aluno, sendo direcionados e-mails e informes visuais em TVs quando a unidade possui este mecanismo de comunicação. A informação também ocorre via afixação de avisos em painéis em sala de aula e em corredores da unidade, na Biblioteca, em laboratórios e demais locais de convivência acadêmica. O Coordenador de Curso e os professores também auxiliam para que esta comunicação se torne mais efetiva em sala de aula. Para os alunos calouros ocorre uma semana de preparação e recepção nas unidades, com o repasse de todas as informações importantes, bem como a informação do Manual do Aluno e o acesso ao Portal do Aluno, à Plataforma Studiare, ao Ambiente Virtual de Aprendizagem e à Biblioteca Virtual. O KLS 2.0 foi concebido a partir de metodologias atualizadas e aderentes às TICs centradas na autoaprendizagem, possibilitando o desenvolvimento da autonomia e da disciplina. Desse modo, foi possível compor um cenário de aprendizagem contemporâneo, inovador e motivador das atividades acadêmicas de ensino, em que as interações midiáticas são incorporadas como recursos indispensáveis. Cabe destacar que tão importante quanto a proposição destas TICs no processo de ensino-aprendizagem, é a garantia da acessibilidade e do processo de assimilação e domínio das mesmas. Para garantir acesso às TICs, o NUEEI realiza testes de acessibilidade e usabilidade com leitores de tela e orienta os setores responsáveis pelo desenvolvimento dos produtos. Além das orientações que visam as melhorias contínuas nos sites, AVAs e materiais, os alunos usuários de tecnologia assistiva são acompanhados para que as possíveis dificuldades sejam sanadas. Com base nas dificuldades apresentadas é possível, também, avaliar e adequar os produtos às necessidades deste público. Neste sentido, destaca-se a importância do corpo docente, coordenador de curso e acadêmico, diretor e demais colaboradores no monitoramento da disponibilidade e acesso a estas tecnologias na IES. 85 3.14 PROCEDIMENTOS DE APRENDIZAGEM AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO- A prática da avaliação do processo ensino–aprendizagem está intrinsecamente relacionada a uma concepção de educação e à missão a que se propõe realizar uma instituição de ensino. Para a Faculdade Pitágoras de Imperatriz, a avaliação do processo ensino-aprendizagem assume os seguintes pressupostos e princípios: É um processo contínuo e sistemático. A avaliação não tem um fim em si mesma, é um meio, um recurso para acompanhar o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem, por isso não pode ser esporádica ou improvisada. Deve ser constante e planejada, ocorrendo ao longo de todo o processo, para reorientá-lo e aperfeiçoá-lo. É funcional: Ela funciona em estreita relação com as competências e habilidades estabelecidas pelas DCNs, atendendo ao perfil do egresso, pois é o alcance desses itens que a avaliação deve buscar. É orientadora: Ela indica os avanços e dificuldades do aluno, ajudando-o a progredir na aprendizagem, orientando-o no sentido de atingir os objetivos propostos. É integral: pois deve considerar o aluno como um ser total e integrado, analisando e julgando todas as dimensões do comportamento: os elementos cognitivos, socioafetivos e psicomotor. Diante do exposto, a Faculdade Pitágoras de Imperatriz entende que a avaliação é um processo interpretativo, baseado em aspectos qualitativos e quantitativos, que permite uma redefinição e reorientação no sentido de se alcançar os objetivos propostos. Como tal, constitui-se em um importante instrumento para orientar o processo pedagógico, fornecendo informações aos alunos, aos professores e à instituição sobre a atuação dos mesmos. Desse modo, a prática da avaliação há de cumprir funções, tais como: Diagnóstico: é importante investigar os conhecimentos que o discente possui antes de se introduzir um novo assunto; Acompanhamento: para saber se as competências e habilidades propostas para o processo ensino-aprendizagem foram alcançadas; Feedback: os resultados de avaliações têm caráter de mão dupla, pois fornecem ao alunos informações sobre o seu desempenho acadêmico e ao professor dados para avaliar sua ação didática; e Promoção: a ascensão a um nível seguinte deve ser consequência do alcance das competências, habilidades e objetivos institucionais propostos, essenciais para o alcance do perfil projetado para o egresso. O processo avaliativo do rendimento acadêmico do curso de Serviço Social é regido pelas disposições gerais fixadas pelo Regimento Interno da Faculdade Pitágoras de Imperatriz, e os procedimentos de avaliação do processo ensino-aprendizagem utilizados no curso buscam ser coerentes com as concepções teóricas, filosóficas e sociais que permeiam o PPC. De modo geral, a avaliação de aprendizagem do curso é feita por disciplina e incide sobre a frequência e o rendimento escolar, mediante acompanhamento contínuo do acadêmico e dos resultados por ele obtidos nas avaliações. O processo de avaliação se traduz em um conjunto de procedimentos aplicados nas etapas formativa e somativa, objetivando, na primeira, a aferição da apreensão, pelo acadêmico, das competências e habilidades previstas no plano de ensino de cada disciplina, e na segunda, o consequente resultado. 86 As avaliações são adaptadas em formato acessível, para o público-alvo da educação especial, sempre que solicitado. Desta forma, cabe destacar a disponibilização de provas em fonte ampliada e compatíveis com leitores de tela. Além dos formatos disponibilizados, é importante salientar a ampliação de tempo para realização da avaliação, para alunos com deficiência intelectual, transtorno global do desenvolvimento e deficiência auditiva e a flexibilidade de correção. A flexibilidade de correção visa respeitar a condição dos acadêmicos, levando em consideração o processo de ensino e aprendizagem. Desta forma, o NUEEI orienta professores sobre a valorização quanto ao aspecto semântico e reconhecimento da singularidade linguística dos alunos com deficiência auditiva/surdez. Sempre que solicitado, são disponibilizados profissionais para acompanhar os acadêmicos no momento da realização das provas. Quais sejam: intérpretes da Libras para acadêmicos com surdez e ledor/transcritor para acadêmicos com deficiência visual, intelectual, transtornos globais do desenvolvimento (autismo, Síndrome de Rett e Síndrome de Asperger) e transtornos funcionais específicos (dislexia, TDAH etc.). 3.15 NÚMERO DE VAGAS O número de vagas implantadas visa corresponder, com qualidade, à dimensão do corpo docente e às condições de infraestrutura da instituição. O Curso de Serviço Social possui 200 vagas anuais autorizadas pela Portaria Autorizado pela portaria ministerial 809 de 22/12/2014, publicado pelo D.O.U de 22/12/2014 para esse numero de vagas é disponibilizado um corpo docente composto por 14 professores e uma infraestrutura de qualidade construída por qualidade de excelência. 3.16 PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES NO ACOMPANHAMENTO E NA AVALIAÇÃO DO PPC Os discentes participarão no acompanhamento do Projeto Pedagógico do Curso mediante as reuniões com o Colegiado do Curso Serviço Social, sendo registrada ata de todas as intervenções e solicitações pretendidas, tornando-se disseminador do conhecimento aos demais colegas. Da mesma forma em que compartilha as informações, poderá também receber demandas dos alunos e compartilhá-las em discussões em próximas reuniões. Estas reuniões também ocorrerão entre Coordenador de Curso e representantes de turmas, visando ouvir coletivamente as sugestões de todos os grupos de discentes. Além da oportunidade de tratar recortes de temas relevantes do projeto, associandoos ao momento pedagógicos da turma ou curso, por meio da interlocução do professor em sala de aula. Dessa forma, os professores são orientados a debater e reforçar a importância do PPC com os alunos, durante o semestre letivo, inserindo o tema em suas aulas. Entende-se o PPC como um documento vivo que revela as estratégicas e organização do curso, sujeito a inserções que oportunizam a sincronia com o 87 contexto real, importante para o estabelecimento das competências tão explicitadas pelo Modelo Acadêmico. Nesse sentido, se faz necessário ser conhecido por todos, ao mesmo tempo em que deve merecer contribuições de atores tão importantes ao cotidiano do curso, especialmente alunos, professores e coordenador. Novas interlocuções são propostas pelos professor além da avaliação realizada pela CPA, mediante itens avaliatórios específicos que fazem referência ao PPC, mensurando seu conhecimento e solicitando sugestões para melhoria do documento e do curso. 88 4 CORPO DOCENTE E TUTORIAL 4.1 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE O NDE do Curso de Serviço Social foi constituído em 14/03/2015 através da Resolução CONAES N° 1, de 17/06/2010, é constituído por um grupo de docentes que exercem liderança acadêmica no âmbito do curso, percebida na produção de conhecimentos, no desenvolvimento do ensino, e em outras dimensões entendidas como importantes pela instituição. A ata de constituição do NDE está disponível e arquivada na Coordenação do Curso. É constituído por cinco professores do curso, sendo um deles o coordenador de curso e 20% (mínimo 60%) com titulação acadêmica obtida em programas de pósgraduação stricto sensu; todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo 20% em tempo integral. Importa ressaltar que a instituição, por meio do seu Regimento Interno, assegura a estratégia de renovação parcial dos integrantes do NDE de modo a assegurar continuidade no processo de acompanhamento do curso. Quadro 4 - Composição do NDE TRABALHO DATA DE INGRESS O (integral ou parcial) NO NDE PARCIAL 14/03/201 5 PARCIAL 09/08/201 5 REGIME TITULAÇÃO NOME COMPLETO (mestrado ou doutorado) DYLLEAN DE CÁSSIA MESTRE 1 OLIVEIRA SILVA WANDERSON WENDEL 2 NORONHA LÓ MESTRE D E MARISA LOPES 3 SILVA ESPECIALISTA PARCIAL 14/03/201 5 MICHELE 4 PINHEIRO SILVA ESPECIALISTA PARCIAL 09/08/201 5 MARIA DOS REIS 5 RODRIGUES ESPECIALISTA ´PARCIAL 29/09/201 6 89 90 Atribuições do Núcleo Docente Estruturante são: I. Conhecer, adotar, implementar e contribuir para a consolidação, aplicação e melhoria do Projeto Pedagógico do Curso; II. Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino-aprendizagem do curso; III. Incentivar e contribuir para melhoria das atividades complementares; IV. Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso; V. Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares do curso; VI. Zelar pela atualização da contextualização regional do curso e sua coerência com o perfil do egresso; VII. Garantir que a estrutura do curso possibilite adicionalmente aos alunos com necessidades educacionais especiais a diversificação e a flexibilização curricular e metodológica; VIII. Assegurar estratégias de renovação parcial dos integrantes do NDE de modo a garantir continuidade no processo de acompanhamento do curso. O NDE do Curso de Serviço Social realiza reuniões com intervalos semestrais, conforme atas disponíveis e arquivadas na Coordenação do Curso, para acompanhamento, estabelecimento das estratégias de consolidação e para avaliação deste PPC. Para tanto, a Coordenação do Curso se reúne periodicamente com os líderes de turma e com os professores do curso para avaliar fragilidades e fortalezas das disciplinas e seus planos de ensino. O resultado destas reuniões, juntamente com o resultado da autoavaliações promovidas com a Comissão Própria de Avaliação (CPA), são discutidos com o NDE, que define estratégias de melhorias e adequações deste PPC. O coordenador do Curso de Serviço Social, juntamente com professores, realizam orientações aos alunos, em sala de aula, fazendo menção a partes e temas do PPC de forma a integrá-los no contexto do documento e da organização do curso, estimulando a participação da comunidade acadêmica como um todo no conhecimento e apropriação do documento, permitindo o debate e o aperfeiçoamento, inter-relacionando essas informações com a análise detalhada dos resultados refletidos nos relatórios gerados pela CPA. A versão atualizada e impressa do PPC do curso de Serviço Social enconta-se disponível na Biblioteca da Faculdade Faculdade Pitágoras de Imperatriz, em local público e acessível. Visando atender à acessibilidade plena, poderá ser divulgado também em outras modalidades que se julgar necessárias pelo NAID, após análise de corpo docente e discente. 4.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO O Coordenador de Curso de Serviço Social é a Profª Msc Dyllean de Cássia Oliveira Silva designado pelo Diretor da instituição, sendo o responsável pelo curso – gestor eficaz, crítico, reflexivo, flexível e proativo –, catalisa o comprometimento com uma visão clara e forte, bem como envolve-se na busca vigorosa desta, 91 estimulando padrões mais elevados de desempenho de todo o corpo docente e corpo discente de seu curso. A Profª Msc Dyllean de Cássia Oliveira Silva busca uma atuação com qualidade considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: gestão do curso, relação com os docentes e discentes e representatividade nos colegiados superiores. Quadro 5 - Perfil do coordenador do Curso TITULAÇÃO FORMAÇÃO TEMPO EXERCÍCIO NA IES D E ACADÊMICA TEMPO EXERCÍCIO DE NA FUNÇÃO DE COORDENADO R MÁXIMA (Data de admissão (graduação) OBTIDA (Data da Portaria na IES) De designação para o cargo) SERVIÇO SOCIAL MESTRE 3 ANOS 06/04/2015 4.2.1 GESTÃO DO CURSO Em conformidade com o previsto no Regimento da IES, são funções do Coordenador de Curso: I. Coordenar e supervisionar as atividades dos professores do curso; II. Convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso; III. Representar a Coordenação do Curso perante as autoridades e órgãos da Faculdade; IV. Elaborar, em consonância com o Diretor da Faculdade, o planejamento estratégico do curso sob sua gestão; V. Elaborar, implementar e acompanhar o orçamento do curso; 92 VI. Gerenciar e responsabilizar-se pela coordenação dos processos operacionais, pedagógicos e de registro do curso; VII. Propor a adoção de estratégias de avaliação e ensino adequadas à educação inclusiva; VIII. Manter o clima organizacional e motivacional do corpo docente e corpo discente do curso; IX. Disseminar princípios e políticas que garantam a inclusão social e assegurar condições de acesso e permanência a estudantes com deficiências; X. Gerenciar e manter a padronização do Projeto Pedagógico do Curso em conformidade com os princípios institucionais; XI. Coordenar o planejamento, (re)elaboração e avaliação das atividades de aprendizagem do curso; XII. Buscar melhorias metodológicas de aprendizagem em sua área e implementálas em seu curso; XIII. Supervisionar as atividades dos professores do curso, buscando a maximização da qualidade do trabalho dos docentes; XIV. Ser responsável pela coordenação das instalações físicas, laboratórios e equipamentos do curso; XV. Ser responsável pelo estímulo e controle da frequência dos docentes e discentes; XVI. Ser responsável pela indicação da contratação e demissão de docentes do curso; XVII. Ser corresponsável pela fidelização de alunos, bem como pelo retorno de alunos evadidos; XVIII. Ser corresponsável pela divulgação do curso; XIX. Estimular a oferta e participação em atividades complementares, eventos e cursos de extensão; XX. Ser responsável pelos estágios supervisionados e não supervisionados realizados pelos discentes, quando aplicável; XXI. Ser corresponsável pela realização das atividades complementares, quando previstas; XXII. Ser responsável pelo estímulo para o bom desempenho dos discentes nas Avaliações Nacionais, como ENADE e outras aplicáveis pelo nível do programa e pelo desempenho otimizado do curso nas demais avaliações; 93 XXIII. Ser corresponsável por ações que promovam a empregabilidade dos estudantes e dos egressos; XXIV. Ser corresponsável pelo reconhecimento do curso e renovação periódica desse processo por parte do MEC, quando aplicável; XXV. Estimular a participação dos alunos na avaliação institucional; XXVI. Promover ações de autoavaliação do curso; XXVII. Ser responsável pelo desenvolvimento do corpo docente para aplicação de novas metodologias e técnicas pedagógicas; XXVIII. Ser responsável pela inscrição de alunos regulares e irregulares nas Avaliações Nacionais, como ENADE e outras aplicáveis pelo nível do programa, nos termos legais; XXIX. Coordenar o processo de seleção dos professores da área profissional (específica do curso); XXX. Pronunciar-se sobre matrícula, quando necessário, e acompanhar o estudo do processo de transferência de aluno, inclusive no que se refere à adaptação, ao aproveitamento de estudos e à dispensa de disciplina, para deliberação superior; XXXI. Acompanhar o cumprimento do calendário escolar; XXXII. Dar parecer sobre representação de aluno contra professor, quando couber; XXXIII. Controlar e minimizar índices de evasão do curso; XXXIV. Apreciar todos os requerimentos formulados pelos alunos, não previstos no Regimento Interno. 4.2.2 RELAÇÃO DO COORDENADOR COM OS DOCENTES E DISCENTES DO CURSO A relação da Profª Msc Dyllean de Cássia Oliveira Silva com os docentes e discentes do curso é avaliada por meio de questionário presente na autoavaliação e os relatórios resultantes deste processo são analisados pela CPA da instituição, ocorrendo a disponibilização subsequente à Coordenação do Curso, onde se pode verificar a relação estabelecida do(a) coordenador Profª Msc Dyllean de Cássia Oliveira Silva com os docentes e discentes do Curso de Serviço Social da Faculdade Pitágoras de Imperatriz. 4.2.3 REPRESENTATIVIDADE NOS COLEGIADOS SUPERIORES O coordenador do Curso de Serviço Social conforme prevê o Regimento Interno da instituição, preside o Colegiado do Curso, órgão deliberativo em matéria de natureza acadêmica operacional, administrativa e disciplinar. 94 Além disso, conforme o artigo 15 do Regimento Interno, poderá atuar como representante do Conselho Superior da Instituição, órgão máximo de natureza normativa, consultiva e deliberativa em matéria de políticas e procedimentos, administrativa, disciplinar, de natureza didático-científica da Faculdade. O artigo 51 do Regimento Interno prevê a participação de coordenador de curso na composição do Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos, com o objetivo de garantir o atendimento ao Estudante com Deficiências, limitações, superdotações e com Transtorno do Espectro Autista, prevendo o desenvolvimento de ações voltadas para o acesso, para a permanência e para qualidade do ensino oferecidos aos estudantes matriculados na Instituição e aos seus colaboradores e também promover ações de difusão dos Direitos Humanos, como processo dinâmico, multidimensional, que envolva toda a comunidade acadêmica e que dissemine a necessidade de igualdade e de defesa da dignidade humana. 4.2.4 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DO COORDENADOR O coordenador do Curso, professor(a) Profª Msc Dyllean de Cássia Oliveira Silva, possui 10 anos e oito meses de magistério superior sendo 1( Hum) ano e oito meses de gestão acadêmica, totalizando 11 anos e oito meses de experiência, entre elas: política de saúde, assistência social e habitação conforme comprovantes no Curriculum profissional conforme comprovantes no currículo profissional do coordenador. Para executar a gestão acadêmica o coordenador trabalha e domina a legislação e tecnologia educacional disponível para seu curso, compatibilizando seu desenvolvimento científico na área educacional e na gestão de processos acadêmicos e na atualização e mudança curricular. 4.2.5 REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR O regime de trabalho do coordenador é de tempo parcial sendo que o numero de vagas anuais autorizadas para o curso de Serviço Social é de 200 (duzentas) vagas, e as horas semanais dedicadas à coordenação é de 20 (vinte) horas. 4.3 CORPO DOCENTE DO CURSO 4.3.1 TITULAÇÃO O curso de Serviço Social possui 14 (quatorze) docentes, conforme a relação abaixo, sendo 4 (quatro) docentes com titulação obtida em programas de pós graduação Stict Sensu, ou seja, 50% (cinquenta por cento), conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais. Quadro 6 - Titulação do corpo docente do Curso PROFESSORES TITULAÇÃO DYLLEAN DE CÁSSIA O. SILVA MESTRE 95 WANDERSON WENDEL LO MESTRE VALENTIM AGUAIR FILHO MESTRE NIELE MARCIA ALBUQUERQUE MESTRE ALLISON OLIVEIRA DOUTOR 4.3.2 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO O Curso de Serviço Social possui 90% dos docentes com regime de trabalho de tempo parcial ou integral, conforme contratos de trabalho anexados às respectivas pastas individuais de cada professor. 4.3.3 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E DE MAGISTÉRIO DO CORPO DOCENTE DOCENTE TEMPO DE TEMPO DE EXPERIÊNCIA EXPERIÊNCIA NO PROFISSIONAL MAGISTÉRIO SUPERIOR Dyllean de Cassia Oliveira Silva 10 anos 12 anos Wanderson Wendel Noronha Lo 12 anos 12 anos Michele Pinheiro Silva 3 anos 3 anos Marysa Lopes Silva 6 anos 6 anos Niele Marcia de Amaral Albuquerque 10 anos 9 anos Maria dos Reis Silva Rodrigues 4 anos 4 anos Kaleb Fernandes Mariano 5 anos 5 anos Alisson Oliveira 5 anos 5 anos Rosilene Silva 13 anos 13 anos Conceição de Maria Aguiar 9 anos 9 anos Jaelbe José Sousa de Almeida 6 Anos 6 anos Francisco Sousa 7 anos 7 anos Maria Zenilda Lira Rego 16 anos 16 anos 4.3.5 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA 96 De acordo com os respectivos currículos lattes, é possível comprovar que, pelo menos, 30% dos docentes do Curso de Serviço Social possuem, nos últimos três anos, 12 ( doze) produções científica, cultural, artística ou tecnológica, entendidas como livros, capítulos de livros, material didático institucional, artigos em periódicos especializados, textos completos em anais de eventos científicos, resumos publicados em anais de eventos internacionais, propriedade intelectual depositada ou registrada, produções culturais, artísticas, técnicas e inovações tecnológicas relevantes, publicações nacionais com e sem Qualis e regionais, considerando sua abrangência. Para a Faculdade Pitágoras de Imperatriz, a publicação tem como principal objetivo promover a produção intelectual, exercendo função essencial, na medida em que disponibiliza a divulgação dos resultados de pesquisa e promove a disseminação de conhecimentos, permitindo aos docentes aperfeiçoar e atingir o nível exigido pela comunidade científica. Para a publicação de artigos, os docentes do Curso Serviço Social contam com as revistas institucionais, disponíveis no link http://www.pgsskroton.com.br. Os critérios para publicação estão de acordo com os padrões estabelecidos pela comunidade científica. A Revista conta com equipe constituída por editores científicos, corpo editorial externo, especialistas em editoração científica e revisores. 4.4 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO O funcionamento do Colegiado do Curso de Serviço Social está regulamentado e institucionalizado, conforme Regimento Interno da Faculdade Pitágoras de Imperatriz, considerando em uma análise sistêmica e global os aspectos: representatividade dos segmentos, periodicidade das reuniões, registros e encaminhamentos das decisões. 4.4.1 REPRESENTATIVIDADE DOS SEGMENTOS De acordo com o Regimento Geral da Instituição, o Colegiado de Curso, órgão deliberativo em matéria de natureza acadêmica operacional, administrativa e disciplinar, é constituído: I. pelo Coordenador de Curso; II. por 3(três) representantes dos professores; III. por 1(um) representante dos alunos, indicado por seu órgão representativo, que esteja regularmente matriculado no curso e que não tenha sido reprovado em nenhuma disciplina, dentre as já cursadas. 4.4.2 PERIODICIDADE DAS REUNIÕES As reuniões do Colegiado do Curso de Serviço Social serão programadas e realizadas a cada semestre letivo, sendo realizada, ordinariamente, uma vez por semestre. Reuniões extraordinárias poderão ocorrer em conformidade com o artigo 25 do Regimento Interno da Faculdade Pitágoras de Imperatriz. 97 4.4.3 REGISTRO E ENCAMINHAMENTO DAS REUNIÕES Nas reuniões do Colegiado do Curso de Serviço Social serão produzidas as atas que, após lidas e acordadas, deverão ser devidamente assinadas e arquivadas para fins de registro documental da Coordenação do Curso. Após a realização das reuniões com a discussão e aprovação dos pontos de pauta, os encaminhamentos serão feitos pelos respectivos responsáveis designados em cada reunião. E, de acordo com o Regimento Interno da Instituição, compete ao Colegiado de Cursos: I. Apresentar propostas relacionadas ao Projeto Pedagógico do Curso e acompanhar sua execução; II. Coordenar os programas de ensino e as experiências pedagógicas; III. Propor alterações na regulamentação da verificação do rendimento escolar, do trancamento de matrícula, da reopção de curso, da transferência e da obtenção de novo título, para decisão do Conselho Superior; IV. Acompanhar a execução do regime didático e o cumprimento de programas aprovados; V. Emitir resoluções, normas complementares e ordens de serviço, dentro de sua esfera de competência; VI. Propor práticas de diversificação e flexibilização curricular, ouvido o NDE, quando couber, e estabelecer parâmetros para a consolidação da aprendizagem por todos os alunos do curso, inclusive aqueles com deficiência fisiológica ou psicológica, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação; VII. Analisar e aprovar, em primeira instância, alterações no Projeto Pedagógico do Curso, propostas pelo NDE, quando couber, e encaminhar o PPC para aprovação do Conselho Superior; VIII. Propor e implementar a autoavaliação no âmbito do curso em complemento à avaliação institucional; IX. Deliberar sobre proposta do Coordenador do Curso para desligamento de discente da Faculdade motivado por ato de indisciplina, contrário à lei ou que apresente risco à integridade física ou moral dos discentes, professores e empregados da Faculdade; X. Aprovar o plano acadêmico da Empresa Júnior, quando houver; XI. Exercer outras funções na sua esfera de competência, de acordo com o Regimento Interno. 4.4.4 COMPONENTES DO COLEGIADO DO CURSO Quadro 7 - Componentes do Colegiado do Curso 98 NOME DO COMPONENTE DYLLEAN DE CÁSSOIA OLIVEIRA SILVA WANDERSON WENDEL NORONHA LO MARYSA LOPES SILVA MICHELE PINHEIRO SILVA MARCÍLIO BORBA CORTEZ REPRESENTAÇÃO COORDENADORA PROFESSOR PROFESSOR PROFESSOR ALUNO 5 INFRAESTRUTURA A Faculdade Pitágoras de Imperatriz de 140,4 m² destinada às instalações administrativas. Estas instalações são compostas por diversos ambientes, conforme especifica a tabela abaixo: Tabela 2- Infraestrutura da IES Local Administrativo Diretória Recepção Coordenação de Pós-Graduação e Extensão – CPEx SRM RH SICP CPD Quantidade de sala 01 01 01 01 01 01 01 01 Metragem (m2) Capacidade 26,7 18,98 12,38 18,56 04 02 02 03 29,58 8,94 12,56 10,6 -2 01 04 02 5.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL (TI) Os espaços de trabalho na SICP para os docentes em tempo integral buscarão atender com qualidade os aspectos: disponibilidade de equipamentos de informática em função do número de professores, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade. Nesses ambientes, serão disponibilizados 02 equipamentos de informática para os professores em regime de tempo integral, sendo ainda disponibilizada rede Wi-Fi para aqueles que trarão seus computadores portáteis. Para uma adequada utilização do espaço é realizada limpeza duas vezes ao dia pelo funcionário Vanderly. O ambiente possui iluminação natural e artificial. A iluminação natural é permitida pela presença de três grandes janela. A iluminação artificial é 99 feita por meio de lâmpadas fluorescentes. Para manter o ambiente com temperatura agradável existe uma central de ar condicionado. 5.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E PARA SERVIÇOS ACADÊMICOS O espaço destinado às atividades de coordenação estará localizado na SICP – cabines de atendimento e terá por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os professores e coordenadores e servir de ponto de atendimento aos alunos que necessitam de algum contato com coordenadores. Cada coordenador possuirá gabinete individual de 6 metros quadrados, que contará com computador, arquivos e telefone. Serão disponibilizadas senhas para acesso a todos os sistemas, de modo que seja permitida sua familiarização e uso. 5.3 SALA DE PROFESSORES A convivência e a cooperação serão condições importantes do cotidiano dos educadores de todos os cursos, relações estas que, na medida em que se buscará a melhoria da qualidade interpessoal e intrapessoal, poderá se desenvolver e se aperfeiçoar competências na perspectiva de viver juntos e, a partir da troca de experiências, haver um desempenho melhor no processo de ensinoaprendizagem. Neste processo, o que se pretende com a SICP é resgatar e valorizar atitudes e comportamentos mais humanos e cooperativos, para que surjam inovações e atividades de aprendizagem conjuntas entre os docentes dos diversos cursos. Nesse espaço, serão disponibilizados 03 equipamentos de informática para os professores, sendo ainda disponibilizada rede Wi-Fi para aqueles que trarão seus computadores portáteis. A SICP da FACULDADE PITÁGORAS DE IMPERATRIZ possuirá 12,56 metros quadrados, iluminação artificial, acústica, refrigeração com ar-condicionado, condições de acessibilidade plena, no moldes elencados no 3,2, limpeza, conservação e comodidade. 5.4 SALAS DE AULA O curso possui 234 discentes matriculados no curso distribuídos em 03 turmas no turno matutino e 05 turma no turno noturno, de modo a permitir a excelente acomodação de seus discentes em suas salas de aula. A FACULDADE PITÁGORAS DE IMPERATRIZ possui uma área de 942,14 m² destinada às salas de aula, totalizando 26 salas, conforme tabela a seguir. NUMERAÇÃO DAS SALAS 16 17 19 20 21 DIMENSÕES CAPACIDADE (M²) 70,2 84 55,9 72 55,9 72 55,9 72 79,1 92 100 22 70,2 84 23 55,9 64 24 55,9 64 27 79,2 92 28 70,2 84 29 55,9 64 33 70,2 84 35 55,9 64 36 55,9 64 TOTAL 942,1 Estarão equipadas com ventiladores, exaustores de ar e ar-condicionado para um maior conforto. As salas de aula serão limpas diariamente e estarão preparadas para atender aos requisitos de acessibilidade plena nos moldes elencados no item 3.2. Também estarão disponíveis para a utilização em sala de aula televisão com DVD, videocassete etelão, que poderão ser solicitados previamente pelos docentes. As salas de aulas contarão com o quadro branco, projetor multimídia (data-show) e cadeiras almofadas. 5.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA A IES possui 04 laboratórios com capacidade para 30 alunos, com 30 computadores de mesa, scanner, softwares, de modo a atender plenamente número total de usuários. Possui internet via banda larga, contando com Wi-Fi nos espaço de convivência, refrigeração com ar-condicionado, limpeza e conservação dos espaços físicos e equipamentos. A atualização de equipamentos e softwares será feita através de trabalho conjunto entre a diretoria, coordenadores e professores da unidade, visando ofertar novas tecnologias e equipamentos modernos a seus discentes. Esse trabalho será realizado no início de cada semestre, obedecendo à política de atualização de equipamentos e softwares A total adequação do espaço físico com condições de acessibilidade plena nos moldes elencados no item 3.2 irá eliminar as barreiras arquitetônicas, pedagógicas, atitudinais, de comunicação e digital. O laboratório de informática contará com os seguintes softwares: - AutoCad; - MatLab; - Simulink. Os laboratórios e os outros meios implantados de acesso à informática para o curso buscam atender, de maneira excelente, considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: quantidade de equipamentos relativa ao número total de usuários, acessibilidade, velocidade de acesso à internet, política de atualização de equipamentos e softwares e adequação do espaço físico. 5.6 BIBLIOTECA 101 O Sistema de Bibliotecas da IES, unidade de apoio ao ensino, pesquisa e extensão, é formado pelo acervo bibliográfico presencial e virtual, e conta com recursos tecnológicos, espaços físicos adequados, serviços e produtos. Com base neste novo cenário educacional, a Instituição vem buscando novas abordagens e modelos na prestação de serviços e ofertas de produtos. Na Biblioteca, buscamos caminhos inovadores e criativos para apoiar a aprendizagem a distância e presencial, e, principalmente, oferecer aos estudantes de ambas as modalidades oportunidades iguais de acesso às fontes de informação. Com as novas tecnologias e ferramentas de comunicação, a Biblioteca Virtual da Instituição tem como meta ofertar produtos e serviços à comunidade acadêmica, provocando na Instituição um “repensar nossas ações“, bem como a maneira em que os nossos serviços serão prestados no futuro. A Biblioteca tem, como premissa para atendimento, “informação ao alcance de todos“. E todos, para nossa unidade, são nossos alunos, professores, colaboradores, público-alvo da educação especial e a comunidade ao entorno desta. Os serviços disponibilizados pela biblioteca compreendem: Empréstimo domiciliar; Consulta local; Reserva local e on-line; Renovação local e on-line; Serviço de referência; Acesso a serviço de cópias de documentos da instituição; Serviços específicos ao deficiente visual; Ponto adicional para devolução de obras; Serviço de comutação bibliográfica; Apoio aos alunos quanto à normalização de trabalhos acadêmicos; Visita orientada; Catalogação na fonte de Trabalhos de Conclusão de Curso; Empréstimo entre Bibliotecas (EEB). As unidades recebem ainda suporte e apoio do corporativo para possíveis adequações e ampliações de espaço para a Biblioteca Presencial, orientação para as necessidades de acessibilidade plena nos termos do item 3.2, treinamento para as formas de acesso a novos produtos e serviços disponíveis na Biblioteca Virtual. Para facilitar e motivar os alunos no acesso aos E-books, periódicos científicos, jornais e revistas, são elaborados e encaminhados aos bibliotecários tutoriais com orientações de acesso às bases de dados, com o objetivo de capacitá-los e, por consequência, a orientação a alunos e professores. Também são ofertadas capacitações específicas, para que bibliotecários e assistentes recebam treinamento para apoio aos alunos público-alvo da educação especial. O horário de funcionamento da biblioteca da IES busca atender toda a necessidade da comunidade acadêmica, adequando-se à realidade da Unidade. Assim, a Biblioteca funciona, de segunda a sexta entre 8 as 12hs e 15 as 22hs. Aos sábados, funciona das 8 as 12hs. 5.6.1 ACERVO 102 O acervo da biblioteca está disponível no catálogo on-line da Instituição, possibilitando a recuperação da informação pela internet, permitindo a possibilidade de buscas por meio da consulta simples e avançada. No catálogo on-line também é possível realizar reservas e renovação de empréstimos. O processamento técnico do acervo é feito de acordo com padrões bibliográficos, adotando as regras de catalogação5 Anglo-Americano (AACR2) e o sistema padrão de classificação bibliográfica a Classificação Decimal Dewey (CDD). O preparo físico dos livros é feito pela aplicação da identificação patrimonial (número de tombo) e de etiquetas contendo o número de chamada na lombada do livro. O sistema de circulação é automatizado, permitindo o controle através da carteira de identidade estudantil. A atualização do acervo é feita por meio de trabalho conjunto entre o Sistema Integrado de Bibliotecas - SIBLI, coordenadores e professores da unidade, em função das bibliografias adotadas nos Planos de Ensino. Este trabalho é realizado no início de cada semestre, obedecendo à Política de Aquisição, Expansão e Atualização do Acervo Bibliográfico. Todas as aquisições da biblioteca estão documentadas por notas fiscais e/ou termos de doações (originais ou cópias autenticadas disponíveis na unidade). O acervo do Sistema de Bibliotecas é totalmente informatizado pelo sistema Pergamum, no que diz respeito ao processamento técnico, trabalhos de circulação, catalogação, reserva (na biblioteca ou on-line) e consulta e renovação pelo catálogo on-line. A Biblioteca possui o serviço de alerta que informa a disponibilidade do material reservado. As unidades ainda contam com o apoio de uma equipe de especialistas em Biblioteca no corporativo, encarregados de identificar novos conteúdos, fornecedores e melhorias no acesso à informação, sejam através de conteúdos para a Biblioteca Virtual ou presencial. A aquisição sob demanda é feita no início de cada ano letivo, mas, no decorrer deste, outras sugestões podem ser feitas pelos coordenadores, professores e alunos, sendo que as obras são adquiridas de acordo com a necessidade de atualização das áreas, respeitada a programação orçamentária para esse fim. Também são fontes de sugestões de aquisições: o serviço de atendimento ao público e empréstimo entre bibliotecas, pois esses fornecem indicações sobre materiais que são procurados pelos usuários, mas que possuem alta demanda e/ou inexistentes em uma determinada unidade. Essas sugestões são reunidas, organizadas e distribuídas conforme procedimento estabelecido, sendo que este processo constitui a base do modelo de aquisição sob demanda. A organização das sugestões contribui para que seja adquirido material necessário e de acordo com a disponibilidade de recursos financeiros. No planejamento preestabelecido para a vigência do Plano de Desenvolvimento Institucional, a Biblioteca apresenta um plano de evolução para o crescimento de acervo. Outra função da Política de Aquisição e Atualização do Acervo Bibliográfico é a formação cultural, com a aquisição de grande número de títulos e periódicos, e- 103 books e jornais, os quais possam oferecer informações diárias com a melhor qualidade. Além disso, são disponibilizadas matérias multimídias que agregam títulos técnicos e também filmes temáticos, desde clássicos do cinema até obras contemporâneas, as quais são utilizadas em exercícios pedagógicos com os alunos. Em ambos os casos, o processo de aquisição obedece às mesmas normas adotadas para a compra de obras do modelo de aquisição sob demanda. Outro formato de aquisição previsto é a compra dos Livros-Texto por parte de nossos alunos e ofertada pela Instituição através dos serviços prestados pela Biblioteca. O Programa do Livro-Texto (PLT), em função da alta qualidade das obras aliada ao baixo custo, incentiva a leitura e promove a cultura do combate às cópias de livros. Existe ainda a Livraria Kroton, que permite a aquisição de obras indicadas na Bibliografia básica e complementar, bem como PLTs a um custo menor, sendo ofertados descontos de até 70% no preço de mercado, sendo ainda praticadas outras ofertas, como a aquisição de combos de livros a valores diferenciados a seus discentes e funcionários de todas as áreas. Tais ofertas e aquisições podem ser realizadas por meio do link http://www.livrariakroton.com.br/. Os Planos de Ensino das disciplinas são o ponto de referência fundamental para tal atualização, para a bibliografia básica, complementar e periódico científico. Tabela 3 - Acervo Geral da Biblioteca ÁREA DO CONHECIMENTO CNPQ Enciclopédias e Referências Ciências Exatas e da Terra Ciências da Saúde Ciências Sociais Aplicadas Ciências Humanas Engenharias Linguística, Letras e Artes Ciências Biológicas Ciências Agrárias Multidisciplinares TOTAL QTD. DE TÍTULOS 19.490 117.051 59.470 332.116 150.451 27.919 149.089 11.024 11.957 13.996 892.563 QTD. EXEMPLARES 36.834 290.542 224.122 1.242.814 403.332 120.085 391.188 41.276 23.825 53.637 2.827.655 5.6.2 BIBLIOGRAFIA BÁSICA O acervo da bibliografia básica possui 12 (doze) títulos por disciplina, com disponibilização na proporção média de um exemplar para 10 vagas anuais autorizadas/pretendidas. Todo o acervo de bibliografia básica está informatizado e tombado junto ao patrimônio da IES. 104 5.6.3 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR O acervo da bibliografia complementar possui cinco títulos por disciplina, com disponibilização de dois exemplares de cada título ou com acervo virtual. 5.6.4 BIBLIOTECA VIRTUAL A Biblioteca Virtual é um espaço que facilita o acesso à informação científica e cultural, além de levar comodidade aos alunos e eliminar barreiras de espaço e tempo. É referencial de pesquisa nas diversas áreas do conhecimento, já que promove a difusão intelectual. Esta ferramenta é composta por bases de dados, ebooks, periódicos de acesso livre, teses, monografias, artigos e links de órgãos institucionais, Regulamento, Fale Conosco e inclusive orientações quanto a acesso às bases de dados e orientações na elaboração de Trabalhos de Conclusão de Curso com base na Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. O acesso ocorre por meio do link https://biblioteca-virtual.com/. Atualmente, a Biblioteca Virtual disponibiliza a seus alunos, professores e colaboradores de forma geral, um total aproximado de 15.103 títulos de periódicos científicos, nas diversas áreas de conhecimento oferecidas pela Instituição, com acesso livre e de forma remota. Desta forma, auxilia na aprendizagem, permite o acesso simultâneo de vários usuários, amplia a coleção bibliográfica do acervo de forma significativa e diária. Destacamos, ainda, que praticamente toda a bibliografia complementar dos alunos se encontra disponível na Biblioteca Virtual, ofertando a seus usuários acesso simultâneo, de forma remota através de qualquer dispositivo móvel. A bibliografia complementar que está disponível na Biblioteca Virtual é atualizada e seu acervo cresce diariamente, conforme demonstrado na tabela abaixo: Tabela 4 - E-Books Títulos de e-books Cengage Minha Biblioteca Pearson TOTAL Quantidade 260 6.051 3.277 9.588 5.6.5 PERIÓDICOS CIENTÍFICOS ELETRÔNICOS O acervo de periódicos da Faculdade Pitágoras de Imperatriz está disposto de acordo com as necessidades de cada curso, possuindo um total de 480 títulos de assinaturas correntes distribuídas nas principais áreas do conhecimento, além de assinaturas dos principais jornais estaduais e municipais, com o acervo atualizado. 105 Tabela 5 - Periódicos Eletrônicos da Base EBSCO ÁREA DO CONHECIMENTO CNPQ Ciências Exatas e da Terra Ciências da Saúde Ciências Sociais Aplicadas Ciências Humanas Engenharias Linguística, Letras e Artes Ciências Biológicas Ciências Agrárias Multidisciplinares TOTAL QTD. ESTRANGEIRA 6166 2880 2600 990 437 578 250 643 149 14.693 QTD. NACIONAL 106 29 79 31 25 16 15 85 2 388 Tabela 6 - Periódicos Eletrônicos Outras Bases Revista dos Tribunais Doutrinas Jurisprudência Súmulas Legislação Revistas Quantidade 30.000 97.000 42.111 50.000 27 IOB - Informação Objetiva Legislação Procedimento Notícia IOB - Informação Objetiva - Revista Síntese Legislação Jurisprudência Doutrina Práticas Processuais Súmulas Quantidade 190.581 7.241 30.420 Quantidade 222.118 19.821.326 9.209 352 11.997 Com a finalidade de manter nossos alunos e professores atualizados em relação ao mercado de forma geral, a Instituição se preocupa em proporcionar aos mesmos os principais jornais de circulação nacional e internacional, especialmente alguns direcionados aos cursos em funcionamento na Unidade. Com acesso através da Base Press Reader, o conteúdo disponível passa por reavaliação anualmente, privilegiando as escolhas em âmbito nacional, internacional e regional. Jornais Press Reader Jornais - Títulos Estrangeiros Jornais - Títulos Nacionais Quantidade 2.575 29 106 Revistas TOTAL 1.469 4.073 5.7 LABORATÓRIOS Os laboratórios da Instituição são implementados para atender todas as áreas do conhecimento ofertadas na IES, orientados pelos cursos de graduação que estão em funcionamento, com a finalidade de assegurar as premissas acadêmicas previstas nesse documento e nos respectivos roteiros de aula prática. A importância dos laboratórios na IES também está presente nas pesquisas, relacionadas aos trabalhos realizados em sala de aula, e de conclusão de curso, onde os mesmos ofertam horários específicos para desenvolvimento dos trabalhos sem impactar na programação das aulas. A preocupação da IES centra-se em oferecer os melhores equipamentos, sempre em sintonia com o mercado e roteiro das aulas práticas. Os técnicos de laboratórios são treinados e capacitados a preparar, montar e desmontar as aulas práticas, assegurando que as próximas turmas encontrem os laboratórios em condições de utilização. A estrutura física respeita o previsto em relação às normas de acessibilidade plena e equipamentos de segurança, para que todos tenham acesso aos serviços oferecidos sem causar qualquer tipo de dano aos alunos, professores e colaboradores presentes neste ambiente. Os laboratórios estão preparados para atender a demanda dos alunos caracterizados como público-alvo da Educação Especial, por meio de acessibilidade atitudinal, arquitetônica, instrumental, pedagógica e nas comunicações. Desta forma, Faculdade Pitágoras de Imperatriz dispõe de espaços adaptados com placas de sinalização, rampas de acesso, elevador adaptado e portas adaptadas de acordo com a NBR 9.050. Os computadores contam com leitor de tela instalado (NVDA) e, sempre que solicitado, a IES disponibiliza profissionais para o acompanhamento dos alunos, como o intérprete da Libras e ledor transcritor. A IES possui ainda uma equipe de profissionais especialistas em laboratórios, nas diversas áreas de conhecimento, cujas atividades principais são apoiar e zelar pela atualização dos equipamentos, planos de manutenção e garantir a entrega de insumos necessários para o bom andamento das atividades. Para garantir o programa de manutenção e atualização de equipamentos, os laboratórios são inventariados anualmente. Esta equipe ainda tem como atividade pesquisar constantemente novos fornecedores no mercado, nacional e internacional, que possam contribuir para manter as práticas alinhadas às tecnologias mais modernas ofertadas em um país com proporções continentais. A IES possui um programa de capacitação, a todos os técnicos de laboratórios, com a finalidade de desenvolver competências relacionadas às práticas laboratoriais, estímulo à pesquisa, garantir a utilização dos EPIs , aprendizagem para novos equipamentos e roteiros de aula. 107 5.7.1 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUANTIDADE Os laboratórios didáticos especializados implantados com respectivas normas de funcionamento, utilização e segurança atendem, com qualidade, em uma análise sistêmica e global, aos aspectos: quantidade de equipamentos adequada aos espaços físicos e alunos vagas autorizadas/pretendidas, conforme tabela. 5.7.2 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUALIDADE Os laboratórios especializados implantados com respectivas normas de funcionamento, utilização e segurança buscam atender, com qualidade, em uma análise sistêmica e global, aos aspectos: adequação, acessibilidade plena, atualização de equipamentos e disponibilidade de insumos. A atualização de equipamentos e insumos é feita através de trabalho conjunto entre a Diretoria, coordenadores e professores da unidade, visando ofertar novas tecnologias e equipamentos modernos a seus discentes. Este trabalho é realizado no início de cada semestre, obedecendo à Política e Ações de Conservação, Manutenção e Atualização de Espaço Físico e Equipamentos. 5.7.2 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: SERVIÇOS Os serviços dos laboratórios especializados implantados com respectivas normas de funcionamento, utilização e segurança buscam atender, com qualidade, em uma análise sistêmica e global, aos aspectos: apoio técnico, manutenção de equipamentos e atendimento à comunidade, conforme descrito abaixo. O curso de Serviço Social tem como espaço de ação interdisciplinar e de atendimento ao publico o Núcleo Interdisciplinar de saúde e Cidadania (NISC), que tem como objetivo o atendimento à comunidade interna e externa referente à orientação de direitos sociais, assessoria e organizações comunitárias, consultoria social e atividades de pesquisa. Esse serviço garante na Faculdade Pitágoras de Imperatriz a existência de um espaço para o exercício profissional, visto que trabalha com a oferta de vagas de estagio supervisionado obrigatório para os discentes do curso, além de ser um espaço aberto à comunidade local, atuando no exercício da extensão. Atualmente, uma docente do curso é responsável pelas atividades desenvolvidas no NISC. Dentre os projetos em andamento e previstos, há um trabalho continuado sobre ética junto ao corpo discente e outro destinado aos educadores administrativos da Faculdade Pitagóras de Imperatriz, além da continuidade d trabalho destinado à comunidade do entorno. O trabalho está sendo construído em parceria com o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Serviço Social e Interdisciplinares (NEPSSI), que, através de seus responsáveis funciona como um centro estimulador de pesquisa. 6 REQUISITOS LEGAIS 6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO 108 O Projeto Pedagógico do Curso - PPC de Serviço Social está coerente com a Resolução CNE/CES nº 15, de 13 de março de 2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Serviço Social, e buscou-se atendê-la integralmente. 6.2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFROBRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA (Conforme Lei n. 11.645, de 10/3/2008; Resolução CNE/CP n. 01, de 17/06/2004) A temática da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena está inclusa na disciplina Homem, Cultura e Sociedade e em outras atividades curriculares do curso, tais como os Estudos Dirigidos. A Faculdade Pitágoras de Imperatriz entende que esta temática nos sistemas de ensino significa o reconhecimento da importância da questão do combate ao preconceito, ao racismo e à discriminação da sociedade em redução A disciplina Homem, Cultura e Sociedade articula a formação humano-social, por meio do estudo do homem e de suas relações sociais, integrando aspectos psicossociais, culturais, filosóficos e antropológicos. São abordados assuntos como igualdade básica de pessoa humana como sujeito de direitos; a compreensão de que a sociedade é formada por pessoas que pertencem a grupos étnico-raciais distintos, que possuem cultura e história próprias, igualmente valiosas, e que em conjunto constroem, na nação brasileira, sua história; o conhecimento e a valorização da história dos povos africanos e da cultura afrobrasileira na construção histórica e cultural brasileira; a superação da indiferença, injustiça e desqualificação com que os negros, os povos indígenas e também as classes populares às quais os negros, no geral, pertencem, são comumente tratados; a desconstrução, por meio de questionamentos e análises críticas, objetivando eliminar conceitos, ideias, comportamentos veiculados pela ideologia do branqueamento, pelo mito da supremacia racial, que tanto mal fazem a negros, índios e brancos. Além desses, outros importantes assuntos são abordados, como: a Consolidação da Sociedade Global e Implicações Ambientais, Sociedade, Exclusão e Direitos Humanos por meio do desenvolvimento de conteúdos sobre Antropologia, Cultura, Formação do Povo Brasileiro, Heranças Indígenas, Portuguesas e Africanas, Discriminação racial, sexual, social, de pessoas com deficiência e de gênero. A Lei 11.645 (BRASIL, 2008) e a Resolução CNE/CP n.1 (BRASIL, 2004), que concedem a mesma orientação quanto à temática indígena, não são apenas instrumentos de orientação para o combate à discriminação, são inclusive leis afirmativas, no sentido de que reconhecem a escola como lugar da formação de cidadãos e afirmam a relevância desta em promover a necessidade de valorização das matrizes culturais que fizeram do Brasil um país rico e múltiplo. Cabe esclarecer que o termo raça é utilizado com frequência nas relações sociais brasileiras, para informar como determinadas características físicas, como cor de pele, tipo de cabelo, entre outras, influenciam, interferem e até mesmo determinam o 109 destino e o lugar social dos sujeitos no interior da sociedade brasileira. Contudo, o termo foi modificado pelo Movimento Negro que, em várias situações, o utiliza com um sentido político e de valorização do legado deixado pelos africanos. É importante esclarecer que o emprego do termo étnico, na expressão étnico-racial, serve para marcar que essas relações tensas devido às diferenças na cor da pele e traços fisionômicos o são também devido à raiz cultural plantada na ancestralidade africana, que difere em visão de mundo, valores e princípios das de origem indígena, europeia e asiática. Assim sendo, a educação das relações étnico-raciais impõe aprendizagens entre brancos, negros e índios, trocas de conhecimentos, quebra de desconfianças e a criação de um projeto conjunto para construção de uma sociedade justa, igual, equânime. 6.3 DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS (Conforme disposto no Parecer CNE/CP n° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP n° 1, de 30/05/2012). Educação em Direitos Humanos (Parecer CP/CNE N° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CP/CNE N° 1, de 30/05/2012) está contemplada na disciplina Homem, Cultura e Sociedade e, transversalmente, nas demais disciplinas do curso, tais como: acumulação capitalista, como tema recorrente, garantindo atendimento ao requisito legal. Por meio do seu Núcleo de Acessibilidade local (NAID – Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos), a IES garante o atendimento dos “princípios da educação em direitos”: a dignidade humana, a igualdade de direitos, o reconhecimento e valorização das diferenças e da diversidade, a democracia na educação, a transversalidade. O NAID é orientado pelo NUEEI - Núcleo de Educação Especial Inclusiva, que propicia ao aluno, regularmente matriculado, a permanência no Ensino Superior, garantindo o direito à Educação Inclusiva, de acordo com as especialidades, acolhendo a diversidade e garantindo educação justa e igualitária. Ao NAID caberá promover ações de difusão dos Direitos Humanos, como processo dinâmico, que envolva toda a comunidade acadêmica e que dissemine a necessidade de igualdade e de defesa da dignidade humana. ACUMULAÇÃO CAPITALISTA E DESIGUALDADE SOCIAL Ementa: A construção dos direitos humanos e constituição federal da república de 1988 Conteúdos: A Constituição Federal da República do Brasil de 1988. O serviço social e os direitos humanos: a busca da cidadania. Os Direitos Humanos. Os Direitos Sociais. HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE 110 Ementa: A consolidação da sociedade global Conteúdos: Acesso à informação e interconectividade global. Antecedentes históricos Aquecimento global. Aspectos econômicos e sociais da globalização. Aspectos políticos e culturais da globalização Cenários possíveis. Globalização como processo disforme, heterogêneo e inacabado. Implicações ambientais da globalização. Multiculturalismo e Homogeneidade cultural Pressupostos da globalização LIBRAS - LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS Ementa: Aspectos gramaticais da Libras Conteúdos: Adjetivos Classificadores Estruturas sintáticas da Libras Flexão de pessoa Pronomes interrogativos Pronomes pessoais e possessivos Recursos narrativos da Libras Verbos "manuais" Verbos com concordância Verbos sem concordância 6.4. PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (Conforme disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012) O atendimento à Lei 12.764, de 27 de dezembro de 2012, é garantido pelo Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos – NAID. O NAID, responsável pelo Atendimento Educacional Especializado (AEE), realiza o acompanhamento dos alunos caracterizados como público-alvo da Educação Especial, a saber, pessoas com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, desde o processo seletivo até o término do curso. Desta forma, busca garantir os recursos de acessibilidade necessários para a inclusão deste público. Cabe ressaltar que compõem o grupo de pessoas com Transtorno Global do Desenvolvimento as com Transtorno do Espectro Autista, Síndrome de Rett, Síndrome de Asperger e Psicose Infantil. O NAID é responsável em garantir que a proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, nos termos legais, seja completamente atendida. As avaliações são adaptadas em formato acessível, para o público-alvo da educação especial, sempre que solicitado. Desta forma, cabe destacar a disponibilização de provas em fonte ampliada e compatíveis com leitores de tela. Além dos formatos disponibilizados, é importante salientar a ampliação de tempo para realização da avaliação, para alunos com deficiência intelectual, transtorno global do desenvolvimento e deficiência auditiva, e a flexibilidade de correção. 111 A flexibilidade de correção visa respeitar a condição dos acadêmicos, levando em consideração o processo de ensino e aprendizagem. Desta forma, o NUEEI orienta professores sobre a valorização quanto ao aspecto semântico e reconhecimento da singularidade linguística dos alunos com deficiência auditiva/surdez. Sempre que solicitado, são disponibilizados profissionais para acompanhar os acadêmicos no momento da realização das provas. Quais sejam: intérpretes da Libras para acadêmicos com surdez e ledor/transcritor para acadêmicos com deficiência visual, intelectual, transtornos globais do desenvolvimento (autismo, Síndrome de Rett e Síndrome de Asperger) e transtornos funcionais específicos (dislexia, TDAH etc.). Para garantir acesso nos processos acadêmicos, sempre que solicitado, o NAID designará profissional para acompanhar o estudante. 6.5 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE O quadro abaixo apresenta o corpo docente do Curso de Serviço Social, no qual pode ser verificado que todos os professores possuem formação em pós-graduação (lato sensu ou stricto sensu). Quadro 6.3 – Titulação do corpo docente do Curso – lato sensu e stricto sensu. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 11 12 13 NOME DO DOCENTE Alisson Oliveira Dyllean de Cássia Oliveira Silva Marysa Lopes Silva Michele Pinheiro da Silva Niele Marcia de Amaral de Albuquerque Wanderson Noronha Lo Rosilene Silva Maria dos Reis Silva Rodrigues Francisco Sousa Kaleb Fernandes Mariano Conceição Aguiar Jaelbe José Mariano de Almeida Maria Zenilda Lira Rego TITULAÇÃO Doutor Mestre Especialização Especialista Mestre Mestre Especialista Especialista Especialista Especialista Especialista Especialista Especialista 6.6 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE (Conforme Resolução CONAES n° 1, de 17/06/2010) O NDE do Curso de Serviço Social é constituído, de acordo com a Resolução CONAES n° 1, de 17/06/2010, por um grupo de cinco docentes, conforme descrito no item 4.1: PROFESORES Dyllean de Cássia Oliveira Silva Marysa Lopes Silva REGIME DE TRABALHO Integral Parcial 112 Michele Pinheiro Silva Wanderson Wendel Noronha Lo Maria dos Reis Rodrigues Parcial Parcial Parcial 6.7 CARGA HORÁRIA MÍNIMA - PARA BACHARELADOS (Conforme Resolução CNE/CES n.º 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial). O Curso de Serviço Social totaliza 3000 horas e atende à carga horaria mínima em horas estabelecidas nas Resoluções CNE/CES nº 02/2007, conforme pode ser demonstrado no quadro a seguir. Total da Carga Horária Teórica 1.680 Total da Carga Horária Prática Disciplina Interativa 600 ED's 80 Atividades 150 Outras 70 Complementares Total da Carga Horária de TCC 120 Total da Carga Horária de Estágio 450 TOTAL GERAL 3.000 Como explicado no item sobre Aula Modelo, o parecer CNE/CES nº 261/2006 define que a carga horária é mensurada em horas (60 minutos) de atividades acadêmicas e de trabalho discente efetivo, e que a hora-aula é decorrente de necessidades acadêmicas das instituições de Ensino Superior. 6.8 TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO Resolução CNE/CES n.º 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial). O curso desserviço social totaliza 300 mil horas e atende a carga horária mínima em horas estabelecidas na resolução CNE/CES n.02/2007 e o prazo máximo é de seis anos. 6.9 CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU MOBILIDADE REDUZIDA. Conforme disposto na CF/88, art. 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da ABNT, na Lei N° 10.098/2000, na Lei N° 13.146/2015, nos Decretos N° 5.296/2004, N° 6.949/2009, N° 7.611/2011 e na Portaria N° 3.284/2003, A Instituição, em respeito e acolhimento à diversidade, concebe a Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva de forma transversal, pois entende 113 que a inclusão escolar deve perpassar todos os níveis e modalidades de ensino. Dessa forma, oferece aos alunos público-alvo da Educação Especial o Atendimento Educacional Especializado (AEE) e os recursos necessários para garantir a acessibilidade, desde o ingresso até a conclusão do curso de graduação. Cabe ressaltar que a concepção de inclusão da Instituição converge com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e busca garantir a acessibilidade aos alunos com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. A Faculdade Pitágoras de Imperatriz apresenta condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida, atendendo ao Decreto 5.296/2004 e disponibilizando rampas de acesso às áreas acadêmico-administrativas, elevadores, possui em sua infraestrutura piso tátil, placas em braile, rampas, banheiros adaptados, entre outros. O NAID - Núcleo de Acessibilidade e Inclusão e Direitos Humanos garante o atendimento a todas as condições de acessibilidade arquitetônica de acordo com a NBR 9050, pedagógica e atitudinal. A quebra de barreiras atitudinais, por meio de processos de implementação de núcleos de acessibilidade, sensibilização e formação humana, converge com um dos valores da IES, ou seja, o “respeito às pessoas”, contribuindo para a construção da cultura institucional inclusiva. 6.10 DISCIPLINA DE LIBRAS (Decreto n. 5.626/2005) A Faculdade Pitágoras de Imperatriz contempla a disciplina de Língua Brasileira de Sinais - Libras na estrutura curricular do Curso de Serviço Social, sendo esta uma disciplina obrigatória na sua estrutura curricular, atendendo ao disposto no Decreto n. 5.626/2005 e da Lei Nº 13.146 que a prevê como disciplina optativa sendo esta ofertada aos alunos do quarto período na matriz curricular. 6.11 PREVALÊNCIA DE AVALIAÇÃO PRESENCIAL PARA EAD Decreto n. 5.622/2005, art. 4 inciso II. Os resultados dos exames presenciais prevalecem sobre os demais resultados obtidos em quaisquer outras formas de avaliação a distância, no Curso de Serviço Social conforme prevê o Decreto n. 5.622/2005, Art. 4, inciso II. 6.12 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS (Art. 32 da Portaria Normativa N° 40, de 12/12/2007, alterada pela Portaria Normativa MEC N° 23, de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010) As informações acadêmicas exigidas pela Portaria Normativa nº 40, de 12/12/2007, alterada pela Portaria Normativa MEC nº 23, de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010, estão disponibilizadas na forma impressa e virtual. Estão afixadas em local visível, próximo ao SAA OU SICP, as seguintes informações: 114 I. ato autorizativo expedido pelo MEC, com a data de publicação no DOU; II. dirigentes da instituição e Coordenador de Curso efetivamente em exercício; III. relação dos professores que integram o corpo docente do curso, com a respectiva formação, titulação e regime de trabalho; IV. matriz curricular do Curso; V. resultados obtidos nas últimas avaliações realizadas pelo MEC, quando houver; e VI. valor corrente dos encargos financeiros a serem assumidos pelos alunos, incluindo mensalidades, taxas de matrícula e respectivos reajustes e todos os ônus incidentes sobre a atividade educacional. As seguintes informações estão disponibilizadas em página eletrônica própria no site da instituição ou curso e também na biblioteca: I. Projeto Pedagógico do Curso e componentes curriculares, sua duração, requisitos e critérios de avaliação; II. conjunto de normas que regem a vida acadêmica, incluídos o Estatuto ou Regimento que instruíram os pedidos de ato autorizativo junto ao MEC; III. descrição da biblioteca quanto ao seu acervo de livros e periódicos, relacionada à área do curso, política de atualização e informatização, área física disponível e formas de acesso e utilização; IV. descrição da infraestrutura física destinada ao curso, incluindo laboratórios, equipamentos instalados, infraestrutura de informática e redes de informação. 6.13 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL O reconhecimento do papel transformador da temática Educação Ambiental torna-se cada vez mais visível diante do atual contexto regional, nacional e mundial em que a preocupação com as mudanças climáticas, a degradação da natureza, a redução da biodiversidade, os riscos socioambientais locais e globais, e as necessidades planetárias são evidenciados na prática social atual. A Faculdade Pitágoras de Imperatriz entende que o termo Educação Ambiental é empregado para especificar um tipo de educação, um elemento estruturante em constante desenvolvimento, demarcando um campo político de valores e práticas, mobilizando a comunidade acadêmica, comprometida com as práticas pedagógicas transformadoras, capaz de promover a cidadania ambiental. Neste contexto, no Curso de Serviço Social há integração da educação ambiental às disciplinas do curso de modo transversal, contínuo e permanente. Os componentes curriculares que abordam a temática Educação Ambiental durante o período de integralização do curso são: o Estudo Dirigido e as disciplinas de responsabilidade social e ambiental, homem, cultura e sociedade, política social. 115 Além disso Faculdade Pitágoras de Imperatriz concebeu como política institucional, o Projeto Ecopitágoras por meio do qual são desenvolvidas ações junto à comunidade acadêmica da Instituição, com os seguintes objetivos: desenvolver a compreensão integrada do meio ambiente para fomentar novas práticas sociais e de produção e consumo; garantir a democratização e acesso às informações referentes à área socioambiental; estimular a mobilização social e política e o fortalecimento da consciência crítica; incentivar a participação individual e coletiva na preservação do equilíbrio do meio ambiente; estimular a cooperação entre as diversas regiões do país, em diferentes formas de arranjos territoriais, visando à construção de uma sociedade ambientalmente justa e sustentável, e também fortalecer a cidadania, a autodeterminação dos povos e a solidariedade, a igualdade e o respeito aos direitos humanos. 7 REFERENCIAIS TEÓRICOS DO PPC AUSUBEL, D. P. A aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo: Moraes, 1982. ALBRECHT, K. Revolução dos Serviços: como as empresas podem revolucionar a maneira de tratar os seus clientes. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 1992. BOSSIDY, L.; CHARAN, R. Execução – A disciplina para atingir resultados. Rio de Janeiro: Campus, 2004. BELLONI, I. A educação superior na nova LDB. In: BRZEZINSKI, I. (Org.) LDB Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005, p. 136-137. BLOOM, B. S. et al. Taxonomy of educational objectives. New York: David Mckay, 1956. 262 p. (v. 1) BLOOM, B. S.; HASTINGS, J. T.; MADAUS, G. F. Handbook on formative and sommative evaluation of student learning. New York: McGraw Hill, 1971. 923 p. BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF: MEC, 1996. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 1996. BRASIL. Lei n. 9.795, de 27/04/1999 e Decreto n. 4.281, de 25/6/2002. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002a. BRASIL. Resolução CNE/CP n. 2/2002 (licenciaturas). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002b. 116 BRASIL. Resolução CNE/CP n. 3, 18/12/2002). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002c. BRASIL. Lei n. 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2004. BRASIL. Lei n. 11.645, de 10 de março de 2008. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2008. BRASIL. Decreto n. 5.296/2004. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2004. BRASIL. Decreto n. 5.622/2005, art. 4, inciso II. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2005a. BRASIL. Decreto n. 5.626/2005. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2005b. BRASIL. Resolução CNE/CP n. 1/2006 (Pedagogia). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006a. BRASIL. Portaria n. 10, 28/7/2006. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006b. BRASIL. Portaria n. 1024, 11/5/2006. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006c. BRASIL. Portaria Normativa n. 12/2006. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006d. BRASIL. Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2007a. BRASIL. Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2007b. BRASIL. Resolução CNE/CES n. 04/2009 (área de saúde, bacharelado, presencial). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2009a. BRASIL. Resolução CNE/CES n. 04/2009 (área de saúde, bacharelado, presencial). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2009b. BRASIL. Resolução CNE/CP n. 1, 17/6/2004. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2004. BRASIL. Portaria nº 3, de 2 de julho de 2007. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2007. 117 BRASIL. Portaria nº 1.326, de 18 de novembro de 2010. Aprova, em extrato, o Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação: Bacharelados e Licenciatura, na modalidade de educação a distância, do Sistema Nacional de Educação Superior – SINAES. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2010a. BRASIL. Portaria nº 1134, de 10 de outubro de 2016. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2016. BRASIL. Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007. Instituição do eMEC, sistema eletrônico de fluxo de trabalho e gerenciamento de informações relativas aos processos de regulação da educação superior no sistema federal de educação. Teve nova redação, foi consolidada e publicada no D.O.U em 29 de dezembro de 2010 como Portaria Normativa / MEC n. 23. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2010b. BRASIL. Portaria Normativa MEC 23, de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010. Altera dispositivos da Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2010c. ______. Resolução CNE/CES n.º 2/2007 (graduação, bacharelado, presencial). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2007. BRETAS, M. L. Ordem na Cidade: O exercício cotidiano da autoridade. Rio de Janeiro: Rocco, 1997. BRUNER, J. Acción, pensamiento y lenguaje. Madrid: Alianza Editorial, 2002. CAMARGO, P. Mapa do saber. Disponível em: http://www2.uol.com.br/aprendiz/n_revistas/revista_educacao/setembro01/entrevista. htm. Acesso em 11/10/2012. CAPES – FUNDAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR. Tabela de Áreas de Conhecimento. Disponível em: http://www.capes.gov.br/avaliacao/tabela-de-areas-de-conhecimento. Acesso em 27/10/12. CHRISTENSEN, Clayton M. O Dilema da Inovação: Quando novas tecnologias levam empresas ao fracasso. São Paulo: Makron Books, 2001. 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Porto Alegre: Artmed, 2001. ______. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1999. PRIGOGINE, I. O fim das certezas: tempo, ciências e as leis da natureza. São Paulo: Unesp, 1996. RIBEIRO DA SILVA, A. C.; PACHECO, J. A. Organização Curricular por Competências no Ensino Superior. Dificuldades e Possibilidades. In: SILVA, B.; ALMEIDA, L. (org.) Actas do VIII Congresso Galaico-Português de Psicopedagogia. Braga: CIEd, pp. 2929-2941. SALDANHA, L. E. Educação brasileira funcionamento. São Paulo, McGraw-Hill, 1978. contemporânea: organização e SANTOS, B. S. A Universidade no século XXI: para uma reforma democrática e emancipatória da Universidade. São Paulo: Cortez, 2004. SCHÖN, D. A. Educando o Profissional Reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. SENGE, P. et al. Presença: propósito humano e o campo do futuro. São Paulo: Cultrix, 2007. STENGERS, I.; PRIGOGINE, I. A nova aliança. Metamorfose da Ciência. 3. ed. Brasilia: UNB, 1997. TAPSCOTT, D. Economia Digital: promessa e perigo na era da inteligência em rede. São Paulo: Makron Books, 1997. UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. Guia de organização curricular: o ensino de graduação e a melhoria curricular. Niterói, 1998. VYGOTSKY, L. S.; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 6. ed. São Paulo: Ícone. 1998. ZABALA, A. A prática educativa. Porto Alegre: Artmed, 1998. 120 8 ANEXO I 1º SEMESTRE ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE Ementa: A disputa contemporânea entre as concepções de mundo Conteúdos: A Social-democracia e o Estado de Bem-Estar Social. A reação da Europa ao modelo socialista. Os anos dourados do capitalismo. Meados do século XX. Consolidação do Estado Liberal e do Capitalismo no Séc. XIX e início do século XX. O esgotamento dos modelos social-democrata e socialista. O liberalismo revisitado. O neoliberalismo no final do século XX. A crise mundial do início do século XXI e o questionamento do neoliberalismo. Políticas públicas e intervenção estatal. O Socialismo como alternativa real ao capitalismo: URSS, China e Cuba. Ementa: A formação do pensamento ocidental Conteúdos: A lógica aristotélica e formação dos conceitos universais. A maiêutica socrática. O racionalismo platônico e o mundo das ideias. Agostinho e a revelação divina como fonte de conhecimento. Condições históricas para o surgimento da Filosofia. Definição de mito. Natureza do mito. Função do mito. Immanuel Kant e o movimento iluminista. John Locke e o Empirismo. O convencionalismo e relativismo dos sofistas. Principais características do período pré-socrático. René Descartes e o racionalismo. Tomás de Aquino e a busca pela conciliação entre fé e razão. Ementa: A política e a evolução das concepções de mundo Conteúdos: Agostinho e o direito divino de governar. Aristóteles e o homem como um animal político. Hobbes e o Estado Soberano. Locke, o Estado Liberal e o direito à propriedade. Maquiavel e o realismo político. Os regimes políticos. Os sofistas e a política como uma construção circunstancial. Platão e a construção idealista da República. Rousseau e o contrato social. Ementa: Formação da Moral Ocidental Conteúdos: Hegel e a moral como uma construção histórico-cultural. 121 Kant e o imperativo categórico. Nietzsche e genealogia da moral. O conceito de virtude em Aristóteles e a sabedoria prática. O dualismo platônico e o antagonismo entre o corpo e a alma racional. Renê Descartes: o valor da intenção. Rousseau e a moral do coração. Santo Agostinho: a importância da revelação. Sartre e a questão da liberdade. Sofistas e o relativismo ético. Sócrates e o racionalismo ético. Bibliografia Básica: 11(ONZE) exemplares Bibliografia Complementar: 6 (SEIS) EXEMPLARES ACUMULAÇÃO CAPITALISTA E DESIGUALDADE SOCIAL Ementa: A construção dos direitos humanos e constituição federal da república de 1988 Conteúdos: A Constituição Federal da República do Brasil de 1988. O serviço social e os direitos humanos: a busca da cidadania. Os Direitos Humanos. Os Direitos Sociais. Ementa: As várias fases do capitalismo Conteúdos: A explicação do modo de produção capitalista segundo Marx. As fases históricas do capitalismo. Da acumulação do capital à mais-valia. Ideologia e relações sociais. Ementa: As várias formas da desigualdade Conteúdos: A desigualdade de renda. A desigualdade educacional, racial, de gênero. Indicadores da desigualdade de renda. País rico x escassez de recursos – uma contradição a ser desvelada. Ementa: Do feudalismo ao capitalismo Conteúdos: A revolta dos trabalhadores. As contradições entre o capital e o trabalho. Iniciando um percurso histórico. 122 Questão social, que conceito é esse? Bibliografia Básica: 7 ( Sete) EXEMPLARES Bibliografia Complementar: 5 ( Cinco) EXEMPLARES FILOSOFIA Ementa: A reflexão ética contemporânea Conteúdos: Aprendendo o conceito de cultura do colonizado. O processo de formação da sociedade contemporânea. Relação entre ética e estética. Relação entre tecnologia e exclusão. Ementa: Filosofia medieval e moderna Conteúdos: A formação da sociedade moderna e a mudança de paradigma científico. A sociedade medieval e o conhecimento. Há uma essencialidade nas coisas? Questões filosóficas modernas que introduziram a ideia de consciência humana. Ementa: Introdução à filosofia Conteúdos: A passagem do mito ao logos. Metafísica e Ontologia; Ciências que estudam o Ser. O que é o ser? O que é um problema filosófico. Ementa: Problemas filosóficos modernos Conteúdos: Arte e Consumo na ideologização social. Conceito de cidadania e ética. Conceito de estética. Conceituando cultura. Bibliografia Básica: 7(Sete) exemplares Bibliografia Complementar: 8 (oito) exemplares FORMAÇÃO SOCIAL, HISTÓRICA E POLÍTICA DO BRASIL 123 Ementa: Brasil Colonial Conteúdos: Antecedentes Lusitanos, Grandes Navegações e Descobrimentos Bandeiras, Mineração e a Passagem do rural para o urbano Família Patriarcal; "O Homem Cordial"; O Público e o Privado; Patrimonialismo e Burocracia. Matrizes culturais brasileiras: Tradição Ibérica, Cultura Indígena e Africana, Economia de Exportação e Escravidão Africana. Ementa: Brasil Imperial Conteúdos: A vinda da Família Real Portuguesa; Processo de Independência; Escravidão e a construção da cidadania no Brasil. Primeiro Reinado; Formação do Estado; Constituição de 1824 e a Exclusão. Regências; Crise e Revoltas Regenciais; Golpe da Maioridade e o Café Segundo Reinado; Auge Econômico; O fim do Império e o advento da República. Ementa: Brasil Republicano (1889/1945) Conteúdos: Era Vargas (1930/1937). Estado Novo e Legislação Trabalhista de Vargas. Primeira República (1889/1930) e Movimentos Sociais da Primeira República. Revolução de 1930 e Novas bases políticas e econômicas. Ementa: Brasil Republicano (1945 até os dias atuais) Conteúdos: Golpe Militar de 1964. Novos sujeitos coletivos; Internacionalização e Globalização da Economia no Brasil. Redemocratização de 1945 a 1964; Crise do Populismo. Redemocratização; Nova República e Constituição de 1988. Bibliografia Básica: 6 (seis) exemplares Bibliografia Complementar: 6 ( seis) exemplares SOCIOLOGIA Ementa: Análise Sociológica de Pesquisa Social. Da Teoria à Prática Conteúdos: Conclusão de análise sociológica. Debate e Análise de Pesquisa. Pesquisa Empírica. Teoria, Pesquisa e Prática Social. Ementa: Sociologia Compreensiva ou Interpretativa Conteúdos: 124 A teoria burocrática. O método da compreensão aos fatos humanos sociais. Racionalidade Prática, Teórica, Substantiva e Formal. Sociologia Compreensiva ou Interpretativa; Introdução: Vida e Obra de Max Weber. Ementa: Sociologia Dialética Conteúdos: Análise das Sociedades e suas transformações. Estudo das relações sociais na sociedade moderna e contemporânea. Materialismo Histórico e Dialético. Sociologia Dialética. Ementa: Sociologia Positiva Conteúdos: A Sociedade para Durkheim; A Influência do Positivismo no Brasil. Durkheim e a Teoria Sociológica: Fato Social. Processo de Constituição da Sociologia: Fase Formação, Sistematização e Consolidação. Vida e Obra de Auguste Comte; Conte e o desenvolvimento da Sociologia. Bibliografia Básica: 7( sete) exemplares Bibliografia Complementar: 8 ( exemplares) 2º SEMESTRE HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE Ementa: A consolidação da sociedade global Conteúdos: Acesso à informação e interconectividade global. Antecedentes históricos Aquecimento global. Aspectos econômicos e sociais da globalização. Aspectos políticos e culturais da globalização Cenários possíveis. Globalização como processo disforme, heterogêneo e inacabado. Implicações ambientais da globalização. Multiculturalismo e Homogeneidade cultural Pressupostos da globalização Ementa: As ciências sociais: formas de compreender o mundo Conteúdos: A busca da cientificidade da Sociologia. 125 A crítica marxista ao Estado; A dominação ideológica a partir de K. Marx; A experiência da alienação. A especificidade do fenômeno sociológico: o fato social. A explicação materialista da vida social; O trabalho como característica humana. As leituras de Durkheim, Weber e Marx. O tipo-ideal; O desenvolvimento do capitalismo moderno: o espírito capitalista e a ética protestante. Origem e desenvolvimento da sociedade capitalista: a acumulação primitiva e extração da mais-valia; O modo de produção: infraestrutura e superestrutura. Os tipos de desigualdade em perspectiva weberiana: classe, estamento e partido. Os tipos de sociedade e as formas de solidariedade; A relação indivíduo-sociedade. Os três tipos puros de dominação legítima. Ementa: O Capitalismo: o surgimento de um novo mundo. Conteúdos: A distinção entre Ciências Naturais e Ciências Humanas. A Revolução Francesa e um novo modelo político. Antecedentes da Revolução Francesa. Antecedentes da Revolução Industrial. Declínio do feudalismo e a emergência do capitalismo comercial. O Capitalismo e a Sociedade de Classes. O capitalismo e racionalização do mundo. O contexto histórico de surgimento das Ciências Humanas e Sociais. O desenvolvimento da Sociologia e seus principais pensadores. Revolução Industrial e a consolidação de um novo modelo econômico. Ementa: Sociedade, Exclusão e Direitos Humanos Conteúdos: A condição humana. Explicações deterministas & Explicações antropológicas. Cultura: definições iniciais, características da cultura, Explicações sobre a origem das diferenças culturais. A distinção entre país, estado e nação; Paulo Prado e a discussão sobre a identidade nacional. Etnocentrismo x Relativismo cultural. Conceitos de raça e etnia. A formação histórica e heterogênea do povo brasileiro. A implantação de políticas afirmativas relacionadas às relações inter-étnicas: a Lei 11645 e o Estatuto da Igualdade Racial e políticas públicas. Antropologia como ciência: definição, objeto, objetivos e histórico. Campos de estudo: Antropologia Biológica e Antropologia Cultural. As heranças indígenas, portuguesa e africana. Movimentos de resistência contra o preconceito e a discriminação no Brasil O Mito da democracia racial. O preconceito como negação dos direitos humanos. Políticas afirmativas e as cotas como instrumentos de inclusão e de garantia dos direitos humanos. Políticas afirmativas relacionadas à diversidade sexual, às questões de gênero e à pessoa com deficiência. 126 Reflexões sobre discriminação racial, sexual, social, de pessoas com deficiência e de gênero. Bibliografia Básica: 6 (seis) exemplares Bibliografia Complementar: 7 ( sete) exemplares CIÊNCIA POLÍTICA Ementa: Ciência Política e Estado moderno Conteúdos: As teorias contratualistas. Estado, Poder, Partidos Políticos, Regimes Políticos. Formas de dominação, poder e autoridade. O constitucionalismo. Ementa: Conceitos de Ciência Política Conteúdos: A autodeterminação versus o poder da propaganda política. A democracia como a forma de governo do mundo atual. A questão da opinião pública e o papel do Congresso. Comportamento Político. Ementa: Democracia e Análise Política Conteúdos: "Técnico" - pesquisa policy-oriented, o "Político" e o "empreendedor". A questão da cidadania. Explorando o conceito de Análise de Política através da prática. Parlamentarismo e presidencialismo. Ementa: Fundamentos teóricos acerca da formação do Estado moderno: Conteúdos: A justificativa racional da soberania. Antiguidade Clássica. O Estado Medieval e o Estado Moderno. O significado do conceito de política. Bibliografia Básica: 10( dez) exemplares Bibliografia Complementar: 7 ( sete) exemplares FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL I 127 Ementa: As condições Históricas para o surgimento do Serviço Social Conteúdos: As práticas sociais de transição. As práticas sociais e o surgimento do Serviço Social âmbito Internacional. O Serviço Social na Europa e nos EUA. Os métodos de trabalho dos pioneiros do Serviço Social. Ementa: As condições Históricas: as práticas sociais e o surgimento do Serviço Social no âmbito Nacional; Conteúdos: Contextualização histórica das décadas de 30 e 40 no Brasil. Espaços de ação e prática dos primeiros Assistentes Sociais. Institucionalização da prática profissional dos assistentes sociais. Os pioneiros do Serviço Social no Brasil e as primeiras escolas. Ementa: As influências filosóficas e sociológicas no Serviço Social Conteúdos: Positivismo; Tomismo; Neotomismo; Funcionalismo; Fenomenologia. Serviço Social de caso. Serviço Social de comunidade. Serviço Social de grupo. Ementa: O Serviço Social seus conceitos Conteúdos: Categorias e seus significados: realidade social, necessidades sociais, questão social, política social, assistência pública. Cidadania e direitos sociais. Mercado de trabalho e Áreas de atuação. O Serviço Social enquanto profissão originada na divisão social do trabalho da sociedade capitalista. Bibliografia Básica: 6(seis) exemplares Bibliografia Complementar: 7(sete) exemplares PSICOLOGIA SOCIAL Ementa: Introdução à Psicologia Conteúdos: A constituição da psicologia enquanto campo científico. A Psicologia sócio histórica. Conceitos fundamentais da Psicologia Principais teorias da Psicologia. Ementa: Psicologia Social e Grupos Sociais Conteúdos: A formação dos grupos sociais. A Psicologia Social e sua evolução histórica. 128 Atividade e Subjetividade. Socialização primária e socialização secundária. Ementa: Psicologia Social e Percepção social Conteúdos: Identidade. Ideologia e sociedade. O processo de alienação. O processo de consciência na vida em sociedade. Ementa: Psicologia Social e Vida em Sociedade Conteúdos: Aspectos históricos do processo ideológico. Elementos subjetivos na produção e reprodução da vida social. O processo grupal e as Instituições. Papéis sociais. Bibliografia Básica: 6(seis) exemplares Bibliografia Complementar: 7(sete) exemplares QUESTÃO SOCIAL E SERVIÇO SOCIAL Ementa: Análise dos elementos conjunturais presentes na realidade Conteúdos: Apresentação das expressões da Questão Social Brasileira. Enfrentamentos da Questão Social no Brasil. Reflexão e discussão das expressões da Questão Social na atualidade. Regulação através da legislação. Ementa: Manifestações da questão social brasileira Conteúdos: A importância da ação interdisciplinar. Características e trabalho do Serviço Social. Desafio entre as desigualdades e a participação popular. Enfrentamento no Trabalho, com a família e na sociedade. Ementa: O surgimento da Questão Social Conteúdos: Análise do surgimento da Questão social no Brasil. Análise histórica da Questão social no mundo. Conceituação da Questão Social. Correlação de forças. Ementa: Questão Social Brasileira e o Serviço Social Conteúdos: 129 Identificação da legislação referente a questão social. Proteção e Direitos sociais. Questão Social – Objeto do Serviço Social. Resgate histórico da assistência frente a discussão da questão social. Bibliografia Básica: 7( sete) exemplares Bibliografia Complementar: 8 (oito) exemplares 3º SEMESTRE METODOLOGIA CIENTÍFICA Ementa: Cientificidade do Conhecimento Conteúdos: A ciência em construção, aspectos históricos e conceituais A ética e a ciência. A filosofia como suporte para a ciência. As diferentes formas de explicação para os fenômenos – os diferentes tipos de conhecimento. Característica do conhecimento científico. Características do conhecimento filosófico. Características do senso comum Conceituando o senso comum O espírito científico. O pensamento científico. O senso comum como base para o desenvolvimento da ciência. Ementa: Normas e Padronização Científica Conteúdos: A apresentação oral do trabalho. As principais normas da ABNT utilizada em um trabalho científico. Aspectos formais de um TCC conforme as normas da ABNT Como elaborar papers e sua utilização em apresentações acadêmicas. Considerações sobre a tabulação e análise de dados Eventos científicos O que é um artigo científico – Normas da ABNT para a elaboração do artigo científico. O que são as normas para apresentação de trabalhos científicos – a padronização. Ementa: Projeto de Pesquisa Conteúdos: 130 A pesquisa bibliográfica e a revisão bibliográfica num processo de investigação científica. A pesquisa qualitativa e a pesquisa quantitativa. As características da pesquisa bibliográfica As características da pesquisa documental As principais abordagens teóricas no âmbito das ciências sociais. Elementos do projeto de pesquisa. O que é um projeto de pesquisa? Os paradigmas da ciência – a influência das ciências naturais. Técnicas para coleta de dados. Ementa: Tipos de Produção Científica Conteúdos: A pesquisa como ferramenta para construção do conhecimento científico A pesquisa como princípio. Como elaborar resumos e resenhas – normas da ABNT Compreendendo melhor os resumos e resenhas. Diferentes tipos de leitura. O fichamento como estratégia para registro de informações. O método científico O método científico e a pesquisa. O que é pesquisa? Utilizando os recursos da informática – organização de arquivos. Vantagens da utilização dos princípios do método científico nas práticas profissionais. Bibliografia Básica: 9 (oito) exemplares Bibliografia Complementar: 8 (oito) exemplares PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA Ementa: Distribuições de Probabilidade Discretas e Contínuas Conteúdos: Definição da Distribuição Discreta de probabilidade; Distribuição de Probabilidade Binomial Distribuição de Probabilidade de Poisson; Definição da Distribuição Contínua de Probabilidade Distribuição Normal Espaço amostral; Eventos disjuntos Ementa: Medidas Numéricas Conteúdos: Amostragem não probabilística; Amostragem probabilística Introdução a Estatística; Grandes áreas da Estatística; População e Amostra; Fases do Método Estatístico; Séries Estatísticas 131 Medidas de Assimetria; Distribuição Simétrica; Distribuição Assimétrica; Coeficientes de Assimetria; Medidas de Curtose; Coeficiente Percentílico de Curtose; Coeficiente Momento de Curtose Medidas de Tendência Central; Média; Média Simples; Média Ponderada; Média Geométrica; Média Harmônica; Mediana; Moda; Medidas de Dispersão; Amplitude Total; Variância; Desvio Padrão; Coeficiente de Variação Ementa: Métodos tabulares e Métodos Gráficos Conteúdos: Coeficiente de Correlação Linear; Uso e aplicabilidade do coeficiente de Correlação Coeficiente de Determinação; Regressão Linear simples – método dos mínimos quadrados Quartis; Decis, Quintis, Percentis Boxplot Tabelas de Frequências; Diagrama de Dispersão Ementa: Probabilidade e Estatística no Excel Conteúdos: Distribuição de Probabilidade no Excel Estatística Descritiva no Excel Funções e pacotes estatísticos no software Excel Modelos de regressão e gráficos de dispersão no Excel Bibliografia Básica: 8(oito) exemplares Bibliografia Complementar: 9(nove) exemplares ECONOMIA POLÍTICA Ementa: Compreendendo a lógica econômica Conteúdos: Conceitos fundamentais da Economia como ciência; Economia Política Clássica Economia Pura Indicadores econômicos: a definição e o uso do índice de movimentação econômica. Ementa: Crescimento Econômico, Empreendedorismo e Desenvolvimento Conteúdos: Análise e reflexões sobre a Economia Local. As consequências morais do crescimento econômico. Aspectos econômicos e Políticos determinantes da Política Social Brasileira. Empreendedor de negócio, interno e social. Ementa: Escolas: Clássicas, Neoclássicas e a Crítica Marxista da economia política Conteúdos: A teoria do Liberalismo. Características da Teoria Neoclássica. Escola clássica. Produção, Consumo, Distribuição, Troca (Circulação). 132 Ementa: Globalização da Economia e os enfrentamentos locais Conteúdos: As modificações do papel do Estado na Economia. Diferenciação dos tipos de consumidores. Economia e Sustentabilidade Social. Política Internacional de Fronteiras. Bibliografia Básica: 5 (Cinco) Bibliografia Complementar: 8 (oito) exemplares FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL II Ementa: A realidade brasileira nos “anos dourados” Conteúdos: Contextualização Histórica. Euforia do Governo JK. Plano de Metas. Reflexão das práticas tradicionais do Serviço Social. Ementa: O desenvolvimentismo sociedade brasileira na década de 1950 e a busca por mudanças no Serviço Social Conteúdos: A busca pela mudança. Novas bases de legitimação do Serviço Social. O desenvolvimentismo como política. O Serviço Social no contexto do desenvolvimentismo. Ementa: Período Ditatorial Conteúdos: A modificações dos primeiros anos da ditadura militar na sociedade brasileira. Atos Inconstitucionais. Contextualização histórica da realidade brasileira a partir dos anos 60. O golpe militar de 1964. Ementa: Tendências e possibilidades para a profissão Conteúdos: Impactos do regime ditatorial para a profissão. Intenção de Ruptura. Perspectiva Modernizadora. Reatualização do Conservadorismo. Bibliografia Básica: 8 (oito) exemplares Bibliografia Complementar: 133 10 (dez) exemplares TRABALHO E SOCIABILIDADE Ementa: Mutações no mundo do trabalho Conteúdos: Fordismo. O trabalho na antiguidade. Reestruturação produtiva. Toyotismo. Ementa: O conceito de mundo do trabalho Conteúdos: Definição de trabalho. Mercado, lucro e mais-valia. O sentido ontológico do trabalho. Trabalho, objetivação e subjetivação. Ementa: O trabalho na contemporaneidade Conteúdos: Acumulação flexível, trabalho e estranhamento. Centralidade do trabalho. Trabalho e contemporaneidade. Trabalho e sociabilidade: lazer e atividades produtivas. Ementa: Teoria do trabalho Conteúdos: A análise sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho segundo Antunes. Althusser, os aparelhos ideológicos de Estado e o lugar da força produtiva. Estado e consciência de classe. Ideologias e trabalho: Estado, relações de produção e organização da força produtiva segundo Vladimir Lênin. Sociedade civil, sociedade política, hegemonia e relações estruturais segundo Gramsci. Bibliografia Básica: 6 (seis) exemplares Bibliografia Complementar: 9 (nove) exemplares 4º SEMESTRE COMUNICAÇÃO NA PRÁTICA DO ASSISTENTE SOCIAL Ementa: Comunicação Alternativa Conteúdos: 134 Conceito de Comunicação Popular e Comunitária: fundamentos teóricos e históricos. Conceito de Participação. Limites e Desafios da Comunicação Popular e Comunitária na práxis do Assistente Social. Metodologias e técnicas participativas para o trabalho social; Mediação como instrumento estratégico na práxis Ementa: Comunicação e Democracia Conteúdos: A democratização da Comunicação. Características da configuração midiática contemporânea. Enfrentamentos da Realidade Virtual e o cotidiano. Relação entre Informação, alienação e democracia. Ementa: Comunicação social Conteúdos: Comunicação é diálogo. Conceito de Comunicação. Filosofia da linguagem e as práticas comunicacionais: O signo como arena da luta de classe. Novas tecnologias em comunicação: fundamentos teóricos e históricos. Ementa: Práxis Comunicativa Conteúdos: A banalização da comunicação das expressões da questão social na atualidade; o código de ética e a prática profissional no enfrentamento da questão social. As práticas de Comunicação Popular e Comunitária. Dimensão pedagógica da profissão (A realidade subjetiva) e a relação Comunicação e educação. Instrumentos e Instrumentalidade como ferramenta de comunicação Bibliografia Básica: 10 (dez) exemplares Bibliografia Complementar: 8 (oito) exemplares DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL Ementa: Direito e Seguridade Social Conteúdos: Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei do Assistente Social. Lei Orgânica da Assistência Social. Seguridade social, Saúde, Previdência e Assistência social. Ementa: Direitos e Garantias Fundamentais Conteúdos: Comunicação social, meio ambiente, família, criança, adolescente e idoso. Direitos Sociais Fundamentais. 135 Educação, cultura e desporto, ciência e tecnologia. Principais direitos e garantias individuais e coletivos. Ementa: Introdução ao estudo do direito e noções de Direito do Trabalho Conteúdos: A Hierarquia das Leis; O processo Legislativo. Conceito e classificação do Direito; Divisão clássica do Direito. Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. Noções preliminares do estudo do Direito. Ementa: Temas de Direito Constitucional e de Teoria Geral do Estado Conteúdos: A República Federativa do Brasil; Tripartição das Funções do Poder. Apresentação da Constituição Federal. Ordem Constitucional Brasileira; Forma e Sistema de Governo. Regime Político; Forma de Estado; Estado Democrático de Direito. Bibliografia Básica: 9 (nove) exemplares Bibliografia Complementar: 10 (dez) exemplares ÉTICA PROFISSIONAL EM SERVIÇO SOCIAL Ementa: Ética e as Profissões Conteúdos: A concepção da ética nas profissões. Conceito de ética. Conceito de moral. O contexto histórico da relação do homem com o trabalho, os princípios que norteiam a ética no processo de produção diante da concepção dos Códigos de Ética profissionais. Ementa: O Código de Ética do Serviço Social de 1993 Conteúdos: As determinações socioeconômicas, ideopolíticas e culturais que incidem sobre as diversas formulações éticas do Serviço Social, perpassando pelas dimensões teórico-normativas do Código de Ética. Ética e as profissões (definição de ética; valores contemporâneos; a relação da ética e o exercício profissional). Evolução sócio histórica dos Códigos de Ética da profissão de Serviço Social de 1947, 1965, 1975, 1986, 1993. Os fundamentos e significados e o processo histórico dos códigos de ética dos Assistentes Sociais. Ementa: O Projeto Ético Político do Serviço Social e a legislação profissional Conteúdos: A consciência crítica referente aos valores e princípios norteadores do exercício profissional; 136 A profissão e às direções ético-políticas das respostas profissionais historicamente construídas. O compromisso do profissional com o Projeto ético político do Serviço Social diante da legislação profissional. Os aportes teóricos, filosóficos e ideológicos que informam as concepções de homem e de sociedade. Ementa: Os Códigos de Ética do Serviço Social Brasileiro Conteúdos: As questões ético-morais na relação indivíduo e sociedade. O debate ético-moral sobre as diversas dimensões da vida social e profissional. Os conceitos de ética, valores e moral e aos assuntos pertinentes às questões éticas do cotidiano profissional do Assistente Social. Os fundamentos ético-morais, com a reflexão das questões ético-morais na relação indivíduo e sociedade, com o debate ético-moral sobre as diversas dimensões da vida social e profissional. Bibliografia Básica: 11 (onze) exemplares Bibliografia Complementar: 10 ( dez) exemplares FUNDAMENTOS DAS POLÍTICAS SOCIAIS Ementa: A política social e o serviço social Conteúdos: A s políticas sociais e os direitos sociais Modelos de Proteção Social. Organização profissional. Políticas sociais públicas e privadas. Ementa: Determinações econômicas das políticas sociais. Conteúdos: A constituição do fundo público. A gestão do fundo público Financiamento e orçamento público e privado Reprodução e gestão da força de trabalho Ementa: Fundamentos Teóricos da Política Social Conteúdos: Compreensão teórico/metodológica da realidade. Posicionamentos ideopolíticos Principais matrizes do conhecimento e da ação do Serviço Social. Vertentes de análise do serviço social. Ementa: Trajetória histórica da Política Social e Walfare State Conteúdos: Período Laisseferiano / liberalismo econômico. Período Neoliberal. 137 Período Populista / desenvolvimentista. Período tecnocrático militar. Bibliografia Básica: 10( dez) exemplares Bibliografia Complementar: 8 ( oito) exemplares FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL III Ementa: A redemocratização da sociedade brasileira e suas determinações junto a profissão Conteúdos: Avanços das políticas sociais. Constituição de 1988. Novos espaços sócio ocupacionais. O processo de redemocratização da sociedade brasileira. Ementa: Direção teórico metodológica do Serviço Social Conteúdos: Documento de Araxá. Documento de Sumaré. Documento de Teresópolis. Método de BH. Ementa: O movimento de reconceituação da profissão Conteúdos: A crítica ao Serviço Social Tradicional. A perspectiva remodernizadora e a reatualização do conservadorismo. As principais características do movimento de reconceituação na América Latina. O movimento de reconceituação no Brasil. Ementa: Serviço Social na Contemporaneidade Conteúdos: Conselhos. Organização Política da categoria. Rumo ao século XXI. Serviço Social e Direitos Sociais. Bibliografia Básica: 9 (nove) exemplares Bibliografia Complementar: 8 (oito) exemplares 138 5º SEMESTRE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO SERVIÇO SOCIAL Ementa: A racionalidade do planejamento Conteúdos: Conceitos, fases e diferentes tipos de planejamento. Elementos básicos do conceito de planejamento. Histórico do planejamento no Brasil. Princípios e pressupostos do planejamento. Ementa: Dinâmica do processo de planejamento Conteúdos: Dimensão política do planejamento. Primeira aproximação: Delimitação do objeto. Segunda aproximação: Estudo de situação. Terceira aproximação. Ementa: O pensamento estratégico e Elementos de Gestão Conteúdos: Dimensões do planejamento. Norteadores estratégicos. Planejamento estratégico e Serviço Social. Teoria geral do planejamento. Ementa: Planificação Conteúdos: Construção de objetivos, Metas e Estratégias de ação. Controle e avaliação: Critérios avaliativos (eficiência, eficácia e efetividade) Diferenças entre planos, programas e projetos. Implantação e execução. Bibliografia Básica: 10 (dez) exemplares Bibliografia Complementar: 8 (oito) exemplares ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL I Ementa: Diagnóstico da realidade social I Conteúdos: Caracterização da População. Contextualização histórica da instituição em que está estagiando. Natureza dos programas e projetos. Política Social. Processo decisório. Recursos Financeiros. Relação demanda/cobertura do atendimento. 139 Ementa: Diagnóstico da realidade social II Conteúdos: Cotidiano do exercício profissional. Elaboração do Relatório de Estágio. Relação profissional de trabalho com os demais atores institucionais. Serviço Social na Instituição. Ementa: Plano de estágio Conteúdos: Elaboração do Plano de Estágio. Problematização para Elaboração do Plano de Estágio. Ementa: Supervisão em estágio Conteúdos: Supervisão acadêmica. Supervisão de campo. Bibliografia Básica: 5 (cinco) exemplares Bibliografia Complementar: 4 (quatro) exemplares OFICINA EM INSTRUMENTALIDADE DO SERVIÇO SOCIAL Ementa: A construção do projeto Conteúdos: A diferença entre projeto de intervenção e projeto de pesquisa. Definição dos objetivos geral e específicos; Erros na elaboração de objetivos. O estudo da situação ou diagnóstico. Roteiro de um projeto de intervenção. Ementa: Instrumentalidade no Serviço Social Conteúdos: Conceito de instrumentalidade. Conceito de método, metodologia, técnica, instrumentos. Instrumentalidade: processo histórico. Instrumentos quantitativos e qualitativos. Ementa: O instrumental técnico do Assistente Social Conteúdos: Conceito de instrumentos diretos e indiretos. Observação participante, reunião, dinâmica de grupo. Orientação, entrevista, visita domiciliar, visita institucional. Relatório social, estudo social, perícia social, parecer social, atas. Ementa: O projeto de intervenção e o planejamento Conteúdos: Elementos da ação profissional. Interlocução com o projeto societário, profissional e ético-político. 140 Modalidades de projetos, ciclo de vida de um projeto e qualidades esperáveis de um projeto. Relembrando conceitos: planejamento, planos, programas e projetos. Bibliografia Básica: 10 (dez) exemplares Bibliografia Complementar: 8 (oito) exemplares PESQUISA SOCIAL Ementa: A natureza das ciências sociais Conteúdos: A dimensão investigativa na teoria social. O fazer ciência pela sociedade humana. Tendências na teoria social. Teoria e Metodologia em ciências sociais. Ementa: História Oral Conteúdos: A ética na História Oral. Breve histórico da pesquisa social. Metodologia da História Oral. Práticas de pesquisa em História Oral. Ementa: Pesquisa Ação e Métodos de Pesquisa Social Conteúdos: Estabelecendo Categoria de análise: Gênero, Raça, PCD, dentre outros. Fundamentos da Pesquisa Ação. Instrumentos de Pesquisa: Observação; entrevista; questionário, estudo de caso. Metodologia da Pesquisa Ação. Ementa: Pesquisa Qualitativa Conteúdos: A pesquisa qualitativa. Abordagens conceituais sobre: espaço, território, região, regionalização, escala, redes geográficas e meio ambiente. O elemento filosófico. O elemento quali-quantitativo. Bibliografia Básica: 8 (oito) exemplares Bibliografia Complementar: 8 (oito) exemplares SEMINÁRIO DE ESTÁGIO 141 Ementa: Documentos de supervisão e acompanhamento do Estágio Supervisionado em Serviço Social Conteúdos: Documentos de supervisão e acompanhamento do Estágio Supervisionado em Serviço Social: Ficha de Supervisão De Campo; Ficha de Orientação Acadêmica; Ficha de Acompanhamento De Estágio; Ficha de Avaliação De Estágio Curricular. Elaboração do Relatório de Estágio I Seminário Elaboração do Relatório de Estágio II - Seminário. Plano de Estágio. Ementa: Introdução ao estágio supervisionado em Serviço Social Conteúdos: Estágio I: Contextualização histórica da instituição em que está estagiando; Natureza dos programas e projetos; Política Social; Recursos Financeiros. Marco legal do estágio em Serviço Social: Lei de Estágio 11.788, Resoluções CFESS 493 e 533, Diretriz Curricular; Código de Ética; Política Nacional de Estágio. O Cotidiano: espaço privilegiado da prática profissional. O estágio como espaço de ensino e aprendizagem. Ementa: Planejamento, execução e avaliação no estágio supervisionado em Serviço Social Conteúdos: Estágio I: Objetivo e âmbito institucional: Caracterização da População: Processo decisório; Relação demanda/cobertura do atendimento; Serviço Social na Instituição; Cotidiano do exercício profissional; Relação profissional de trabalho com os demais atores institucionais. Estágio II: Projeto de Ação Parte I: Apresentação, Justificativa, Objetivos, Público Alvo; Metas a Atingir; Metodologia. Estágio II: Projeto de Ação Parte II: Recursos Humanos, Parceiros ou Instituições Apoiadoras, Avaliação, Cronograma De Execução, Bibliografia Referenciada, Anexo. Estágio III: Execução e Avaliação do Projeto de Ação. Ementa: Sistematização e Ética no estágio supervisionado em Serviço Social Conteúdos: Elaboração do Relatório de Estágio III Seminário Estudo sobre a relação teoria e prática. Ética Profissional e o Estágio Supervisionado. Reflexão sobre a supervisão acadêmica e de campo e sua dimensão pedagógica. Bibliografia Básica: 9 (nove) exemplares Bibliografia Complementar: 8 (oito) exemplares SERVIÇO SOCIAL E PROCESSO DE TRABALHO Ementa: A categoria trabalho e o Serviço Social 142 Conteúdos: Divisão do trabalho. Questão social. Serviço Social: síntese do contexto histórico. Significado do trabalho. Ementa: O processo cotidiano do trabalho do assistente social Conteúdos: Desafios do Serviço Social. Dimensão educativa e investigativa da profissão. Espaços sócio ocupacionais. O Serviço Social e os novos tempos: particularidades do trabalho. Ementa: Processos de Trabalho e Serviço Social Conteúdos: Condição de trabalhador assalariado. Indefinição profissional. O cotidiano e o método dialético. Práxis. Ementa: Serviço social: profissão integrante da divisão sócio técnica do trabalho Conteúdos: Estrutura dos processos de trabalho. O social e seus significados. Prática versus processo de trabalho. Significado de processos de trabalho. Bibliografia Básica: 8 (oito) exemplares Bibliografia Complementar: 10 (dez) exemplares 6º SEMESTRE OFICINA DE FORMAÇÃO: PESQUISA SOCIAL Ementa: Método e estratégias na Pesquisa Social Conteúdos: Coleta de dados. Pesquisa de fontes bibliográficas. Sistematização dos dados. Tratamento de Dados. Ementa: Metodologia e normalização na Pesquisa Social Conteúdos: Itens do trabalho científico. Metodologia da Problematização com o Arco de Maguerez: exemplo de um caminho para a Pesquisa Social. 143 Normas para citações. Plágio. Ementa: Particularidades da Pesquisa Social Conteúdos: A produção de conhecimento e ciência. Identidade e subjetividade na Pesquisa Social. Interatividade, Complexidade e Intencionalidade na Pesquisa Social. O método de investigação cientifica. Ementa: Problema e objetivos na Pesquisa Social Conteúdos: O problema de pesquisa. Objetivo geral. Objetivos de pesquisa. Objetivos específicos. Bibliografia Básica: 7(sete) exemplares Bibliografia Complementar: 6 ( seis) exemplares ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL II Ementa: Diagnóstico da realidade social Conteúdos: Revisão/elaboração da Observação da Realidade. Ementa: Elaboração de Projeto de Ação Conteúdos: Elaboração da Apresentação do Projeto de Ação. Elaboração da Avaliação do Projeto de Ação. Elaboração da Justificativa e Objetivos do Projeto de Ação. Elaboração da Metodologia do Projeto de Ação. Elaboração do Cronograma De Execução, Bibliografia Referenciada e Anexos do Projeto de Ação. Elaboração do Público Alvo e Metas a Atingir do Projeto de Ação. Elaboração do Relatório de Estágio II. Elaboração dos Recursos Humanos, Parceiros ou Instituições Apoiadoras do Projeto de Ação. Levantamento bibliográfico do Projeto de Ação. Redação final do Projeto de Ação. Ementa: Plano de estágio Conteúdos: Elaboração do Plano de Estágio II. Problematização para Elaboração do Plano de Estágio II. Ementa: Supervisão em estágio 144 Conteúdos: Supervisão acadêmica II. Supervisão de campo II. Bibliografia Básica: 8(oito) exmplares Bibliografia Complementar: 9 (nove) exemplares GESTÃO SOCIAL Ementa: Considerações gerais sobre a Gestão Social Conteúdos: A gestão social e a estratégia de mercado. Conceituação do termo de gestão. O mundo do trabalho no século XX. Princípio da gestão social. Ementa: Descentralização e territorialização Conteúdos: Conceitos, eficiência, eficácia e efetividade do modelo. O Serviço Social e o desafio da governabilidade democrática; Novos Desafios Profissionais. Principais eixos norteadores do SUAS. Rede de suporte social. Ementa: Instrumentos de gestão Conteúdos: Controle social. Monitoramento e avaliação por meio dos indicadores sociais e análise dos indicadores sociais através de gráficos e tabelas. Planos, Programas e Projetos: elaboração/execução e avaliação. Principais indicadores sociais, sua construção e aplicabilidade. Ementa: Sistema de garantia de Direitos Conteúdos: Capacidades. Intersetorialidade. Orçamento público. Parceria entre o público e o privado. Bibliografia Básica: 11( onze) exemplares Bibliografia Complementar: 10 (dez) exemplares 145 POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL Ementa: As Políticas Sociais após a Constituição Federal de 1988 Conteúdos: Constituição Federal de 1988: Direitos Sociais / Seguridade Social. Descentralização político administrativo e a participação popular no exercício do Controle Social; Funções dos Conselhos Gestores de Políticas Sociais. Desmonte da Nação: Implantação do Projeto Neoliberal e os reflexos para a população brasileira. Princípios da Universalização dos Direitos Sociais e Seguridade Social. Ementa: Contexto Político e econômico do surgimento das Políticas sociais no Brasil: Conteúdos: Desenvolvimento capitalista no Brasil. Expressões da questão social no Brasil até a década de 20 e a reação do Estado. Revolução de 1930. Surgimento das Políticas sociais no Brasil. Ementa: Políticas Sociais na Era Vargas Conteúdos: Características dos Governos de Getúlio Vargas: Provisório, Constitucional e Estado Novo. Era Vargas e o cenário político, econômico e social. Organização dos trabalhadores urbanos e a reação do Estado. Relação do Estado com a Classe Trabalhadora. Ementa: Políticas Sociais: Ditadura e Democratização Conteúdos: Conquistas sociais. Movimentos Sociais e a construção da Constituição Federal de 1988. Período da Ditadura Militar: cenário político, funções das políticas sócias e resistência dos trabalhadores. Período Pós Vargas: 1945 a 1964. Bibliografia Básica: 9(nove) exemplares Bibliografia Complementar: 8 (oito) exemplares SERVIÇO SOCIAL NA ÁREA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL Ementa: A Assistência Social na Atualidade Conteúdos: Conceitos e proposta do Sistema Único de Assistência Social. Eixos Estruturantes do SUAS. Espaços de atuação do Assistente Social: CRAS, CREAS, Serviço de Acolhimento Institucional. 146 Tipificação Nacional dos Serviços Sócio assistenciais. Ementa: Construção Histórica da Assistência Social até 1988 Conteúdos: Contexto político, econômico e social no Governo Getúlio Vargas e o fortalecimento das entidades filantrópicas. Organização dos Trabalhadores no início do século XX. Surgimento do Serviço Social No Brasil. Trajetória da Assistência Social no Brasil. Ementa: Construção Histórica da Assistência Social pós 1988 Conteúdos: A Assistência Social antes da Constituição Federal de 1988. Contexto Político, Econômico e Social da década de 80 do século XX. O direito social da assistência aos desamparados. Princípios e Diretrizes constitucionais. Ementa: Seguridade Social e a Assistência Social Conteúdos: Construção do Sistema Único de Assistência Social. Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS. Políticas Sociais e Neoliberalismo. Seguridade Social: Política de Assistência Social. Bibliografia Básica: 10( dez) exemplares Bibliografia Complementar: 8 (oito) exemplares SERVIÇO SOCIAL NA ÁREA DA SAÚDE E PREVIDÊNCIA SOCIAL Ementa: Contexto histórico da implantação da Política Pública de Saúde no Brasil Conteúdos: A reforma sanitária e psiquiátrica no Brasil. Elaboração do Sistema Único de Saúde. Política Pública de Saúde no Brasil. Princípios do SUS. Ementa: Financiamento da Previdência Social Conteúdos: Atuação do Assistente Social no INSS. Benefícios Previdenciários e os critérios para inclusão. Construção da isonomia: trabalhador urbano/rural/empregado doméstico/ contribuinte autônomo. Financiamento da Seguridade Social. Ementa: O Sistema Único de Saúde 147 Conteúdos: Desafios para a Saúde Pública e Saúde Coletiva. Diretrizes Constitucionais: Descentralização e Municipalização. Diretrizes Constitucionais: Participação e Controle Social. Impasses e desafios na gestão do SUS – a demanda por um novo pacto de gestão. Ementa: Questões de Saúde e Previdência Social no Brasil Brasil: Estado de Bem-Estar Ocupacional. Construção do Sistema de Proteção Social no Brasil a partir da Lei Eloy Chaves. Modelos de Atenção à Saúde. Seguridade Social: Previdência Social. Bibliografia Básica: 9 (nove) exemplares Bibliografia Complementar: 8(oito) exemplares 7º SEMESTRE CLASSES E MOVIMENTOS SOCIAIS Ementa: Abordagens históricas e teóricas no estudo dos movimentos sociais Conteúdos: Conceituação de movimentos sociais. Lutas sociais. Movimentos populares enquanto sujeitos coletivos. Trajetória inicial dos movimentos sociais. Ementa: Manifestações do estado brasileiro frente aos movimentos sociais Conteúdos: Autonomia dos saberes. Distintos poderes. Os direitos sociais na constituição brasileira de 1988. Relações de estado. Ementa: Manifestações sócio-político-culturais Conteúdos: Multiculturalismo. Organização, mobilização, ações coletivas e ONGs. Os movimentos culturais e populares. Proposituras e avanços. Ementa: Movimentos sociais, direitos humanos e serviço social Conteúdos: Análise de conjuntura. Luta pela democracia. 148 Lutas e conquistas de defesas de direitos da população. Possibilidades e limites profissionais. Bibliografia Básica: 9( nove) exemplares Bibliografia Complementar: 8( oito) exemplares ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL III Ementa: Diagnóstico da realidade social Conteúdos: Revisão/elaboração da Observação da Realidade II. Ementa: Plano de estágio Conteúdos: Elaboração do Plano de Estágio III. Problematização para Elaboração do Plano de Estágio III. Ementa: Projeto de Ação Conteúdos: Elaboração da Apresentação do Projeto de Ação II. Elaboração da Avaliação do Projeto de Ação II. Elaboração da Justificativa e Objetivos do Projeto de Ação II. Elaboração da Metodologia do Projeto de Ação II. Elaboração do Cronograma De Execução, Bibliografia Referenciada e Anexos do Projeto de Ação II. Elaboração do Público Alvo e Metas a Atingir do Projeto de Ação II. Elaboração do Relatório de Estágio III. Elaboração dos Recursos Humanos, Parceiros ou Instituições Apoiadoras do Projeto de Ação II. Levantamento bibliográfico do Projeto de Ação II. Redação final do Projeto de Ação II. Ementa: Supervisão em estágio Conteúdos: Supervisão acadêmica III. Supervisão de campo III. Bibliografia Básica: 9( nove) exemplares Bibliografia Complementar: 8( oito) exemplares 149 POLÍTICAS SETORIAIS Ementa: O papel da sociedade na formulação, implementação, gestão e controle das políticas setoriais. Conteúdos: Questão Agrária. Questão Indígena. Questão Urbana. Quilombolas. Ementa: O processo histórico e o desenvolvimento das políticas sociais setoriais. Conteúdos: Política da Pessoa portadora de deficiência. Política do Idoso. Política do Meio Ambiente. Política Habitacional. Ementa: Política de atenção às Crianças e adolescentes Conteúdos: A Constituição Federal de 1988 e o Estatuto da Criança e do Adolescente. A trajetória histórica das políticas de atendimentos às crianças e aos adolescentes. Confrontos teóricos, jurídicos e culturais entre os princípios do Estatuto da Criança e do Adolescente. Os Conselhos de Direitos de Crianças e de Adolescentes, os Conselhos Tutelares e os Fundos para a Infância e a Adolescência. Ementa: Políticas Sociais Setoriais e o Serviço Social. Conteúdos: A população enquanto protagonista nas diversas políticas setoriais. Enfrentamento do Estado e da sociedade perante as políticas setoriais. Políticas Sociais, Serviço Social e o projeto profissional. Serviço Social, ação profissional e o projeto ético-político. Bibliografia Básica: 5(cinco) exemplares Bibliografia Complementar: 6( seis) exemplares SERVIÇO SOCIAL NA ÁREA DA EDUCAÇÃO Ementa: A escola e o papel do serviço social Conteúdos: A leitura da inserção do Serviço Social na política educacional sob o prisma da relação entre o mercado de trabalho, a organização do trabalho coletivo e as particularidades do espaço sócio ocupacional na área educacional. A problematização da educação como campo de atuação do Estado a partir da política social. 150 Análise do papel do assistente social na escola a partir da legislação já positivada e dos projetos de lei em debate. Relações de poder na escola. Ementa: A questão social e o contexto das atuais políticas educacionais Conteúdos: A escola e a desigualdade social. Ações do Estado e a escola pública ao longo da história. O significado estratégico da política educacional no âmbito das relações de produção e reprodução social. Questão social e as transformações na educação - democratização e exclusão. Ementa: O planejamento educacional no Brasil Conteúdos: Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) O financiamento da educação no Brasil. Plano de Desenvolvimento da Educação. Políticas para avaliação e regulação. Ementa: Política educacional, conceito, características e implicações para a educação Conteúdos: A organização do sistema educacional brasileiro. O que é política educacional - A Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96. Princípios da Gestão Democrática na educação Projeto Político-pedagógico e Regimento Escolar. Bibliografia Básica: 5 ( cinco) exemplares Bibliografia Complementar: 4 ( quatro) exemplares TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I Ementa: Definição do Tema Conteúdos: Definição do Problema. Elaboração do tema provisório. Estabelecimento do Objetivo Geral. Estabelecimento dos Objetivos Específicos. Proposta da Justificativa. Ementa: Estrutura do Projeto Conteúdos: Desenvolvimento da fundamentação teórica. Elaboração de: Capa, Contracapa e Sumário. 151 Elaboração do Cronograma de trabalho, das Referências bibliográficas. Inserção dos Apêndices e dos Anexos. Inserção da Metodologia fundamentada e dos Resultados Esperados. Redação de: Introdução, Problema, Objetivo Geral, Objetivos Específicos e Justificativa. Ementa: Metodologia da Pesquisa Conteúdos: Delineamento da Metodologia. Elaboração do Cronograma de trabalho. Estabelecimento dos Resultados esperados. Fundamentação Metodológica. Organização das Referências Bibliográficas utilizadas. Ementa: Projeto Final Conteúdos: Correções do Projeto revisado. Revisão da Fundamentação teórica. Revisão da Introdução. Revisão das definições metodológicas do Projeto. Revisão do texto Projeto. Bibliografia Básica: 4( quatro) exemplares Bibliografia Complementar: 6( seis) exemplares TÓPICOS ESPECIAIS EM SERVIÇO SOCIAL I Ementa: A Era dos Direitos – Emergência do Estado Moderno e o direito à diferença Conteúdos: A importância em se delinear os conceitos envolvidos na discussão sobre o direito à diferença. Características das as noções de direito do Estado Moderno e a importância dos Movimentos Sociais. Novo Constitucionalismo e o princípio da dignidade humana. O conceito de Paradigma e a transição entre o paradigma medieval e liberal. Ementa: Ações Afirmativas – Estratégias de Superação de Discriminações Conteúdos: Contexto brasileiro dos novos movimentos sociais e a luta pelo direito à diferença. Definição de ações afirmativas. Noções de redistribuição e reconhecimento. Principais abordagens teóricas. Ementa: Direito à Diferença e questões de gênero 152 Conteúdos: A diferença entre discriminação lícita e ilícita. Conquistas e reivindicações dos movimentos feministas. O Estado Democrático de Direito e os Direitos Civis da população LGBT. O que é o conceito de gênero. Ementa: Direito à Diferença: Pessoas com deficiência e questões etnorraciais Conteúdos: Abolição da escravidão e a construção do mito da democracia racial. As principais discriminações raciais. Breve contexto sócio histórico entre sociedade e pessoas com deficiência. Conceito de raça enquanto identidade social. Bibliografia Básica: 9 ( nove) exemplares Bibliografia Complementar: 8 (oito) exemplares 8º SEMESTRE SERVIÇO SOCIAL E TERCEIRO SETOR Ementa: Estado e Terceiro Setor Conteúdos: A articulação do Estado com as organizações do Terceiro Setor, no contexto neoliberal, para o enfrentamento da questão social. Desafios, possibilidades e limites às organizações do Terceiro Setor no Brasil. Interface e papéis do Estado e Terceiro Setor no enfrentamento da questão social. O rebatimento dos princípios e diretrizes das políticas sociais na gestão das organizações do Terceiro Setor. Ementa: Gestão de Organizações do Terceiro Setor Conteúdos: Gestão de Pessoas nas Organizações do Terceiro Setor. Gestão Estratégica nas Organizações do Terceiro Setor. Instrumentos e ferramentas para a gestão de organizações do Terceiro Setor. O marketing institucional e a captação de recursos. Ementa: O Serviço Social no Terceiro Setor Conteúdos: Desafios contemporâneos acerca do Terceiro Setor. O assistente social e a assessoria e consultoria em organizações do Terceiro Setor. O assistente social na gestão e na prestação de serviços diretos em organizações do Terceiro Setor. 153 O Plano Gestor Institucional: Programas e Projetos Setoriais. Ementa: Terceiro Setor: Fundamentos Teóricos Conteúdos: Conceitos, características e configuração histórica no contexto neoliberal brasileiro. Diversidade e abrangência das organizações do Terceiro Setor no Brasil. Estado, Mercado e Terceiro Setor: interfaces e diferenciações. Pessoas e qualificações jurídicas do Terceiro Setor no Brasil: Associação e Fundação; Utilidade Pública Federal, Municipal e Estadual; CEBAS e OSCIP. Bibliografia Básica: 5 ( cinco) exemplares Bibliografia Complementar: 6 ( seis) exemplares ANÁLISE DE POLÍTICAS SOCIAIS Ementa: Análise Socioeconômica Conteúdos: Análise de Projetos Sociais. Leitura do Coeficiente de Gini. Leitura do Índice de Desenvolvimento Humano - IDH. Leitura do PIB e PIB per capto dos territórios. Ementa: Leitura Território Conteúdos: Análise socioeconômica dos territórios brasileiros. Definição de Territórios e Territorialização. Desafios do trabalho em rede na análise de políticas sociais. O trabalho em rede na elaboração do diagnóstico social local/regional. Ementa: Monitoramento e Avaliação Conteúdos: Análise de resultados de políticas sociais públicas. Desafios do Serviço Social na análise de políticas sociais. Monitoramento e Avaliação de Políticas Sociais. Relevância e significado da avaliação. Ementa: Políticas Sociais no Brasil Conteúdos: Atual cenário das políticas sociais. Avaliações de Políticas Sociais Públicas. Construção de indicadores sociais. 154 Resgatando conceitos de Políticas Sociais e processo de construção; Bibliografia Básica: 8( oito) exemplares Bibliografia Complementar: 6 ( seis) exemplares TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II Ementa: Alinhamento Final Conteúdos: Alinhamento e revisão do trabalho final. Entrega das Considerações Finais. Entrega do Resumo. Entrega do Sumário. Verificação das normas. Inserção de todos os elementos pré e pós-textuais. Ementa: Estrutura do Trabalho Conteúdos: Adequações da Metodologia. Conferência das Referências Bibliográficas. Definição dos subcapítulos componentes dos capítulos. Estruturação dos capítulos a serem redigidos. Fundamentação teórica do desenvolvimento do trabalho. Ementa: Fundamentação Teórica Conteúdos: Apresentação dos resultados e da discussão. Desenvolvimento e fundamentação do Capítulo 2. Desenvolvimento e fundamentação do Capítulo 3. Elaboração e ajustes do Referencial teórico do trabalho. Entrega da Estrutura do Trabalho. Ementa: Sumário, Resumo e Considerações Finais Conteúdos: Desenvolvimento do Resumo. Elaboração das Considerações Finais. Elaboração do Sumário. Entrega da Fundamentação Teórica. Revisão do texto. Bibliografia Básica: 6( seis) exemplares Bibliografia Complementar: 155 5 ( cinco) exemplares TÓPICOS ESPECIAIS EM SERVIÇO SOCIAL II Ementa: A supervisão e sua vinculação com o estágio Conteúdos: Concepção de sujeito. Definição de estágio e de supervisão. Elementos da supervisão. Perspectiva legal da supervisão. Ementa: Planejamento do estágio supervisionado em Serviço Social Conteúdos: Aspectos gerais do planejamento Definição de supervisão acadêmica e de campo. Dimensão pedagógica da supervisão. Sistematização do Plano de estágio. Ementa: Práxis e avaliação do estágio supervisionado em Serviço Social Conteúdos: Documentação de estágio. Execução e avaliação do processo de estágio do aluno. Práxis do assistente social na supervisão acadêmica. Práxis do assistente social na supervisão de campo. Ementa: Questões históricas e legais acerca do estágio em Serviço Social Conteúdos: A Política Nacional de Estágio em Serviço Social. A Resolução CFESS 533/2008. Aspectos históricos da supervisão. Considerações sobre o estágio supervisionado. Bibliografia Básica: 10 ( dez) exemplares Bibliografia Complementar: 6 ( seis) exemplares DISCIPLINAS OPTATIVAS EMPREENDEDORISMO Ementa: Oportunidade Empreendedora Conteúdos: Análise do setor. Nicho de mercado. Público-Alvo. Análise dos Competidores. Pesquisa de mercado. 156 Como gerar ideias de negócios; Fontes obtenção ideias. Como reconhecer oportunidades de negócios; como avaliar oportunidades de negócios. Conceito, importância, objetivos, público-alvo e estrutura de um Plano de Negócios. Definir o diferencial competitivo, o modelo negócios e a estratégia futura da empresa Negócios de escala. Linha de produtos/serviços. Mercado e consumidor. Segmentação. Ementa: Os Desafios do Empreendedor Conteúdos: Conceito de Startup e Projetos Solidários. Desafios da inovação. Clima de Inovação. Cultura de inovação. Como a Inovação Tecnológica pode ajudar o empreendedor. Novas configurações de empresa. Inovar X Empreender X Sustentar Negócios. Discussão sobre os desafios do empreendedorismo e da carreira empreendedora. Organização dos processos da empresa. Ferramentas de gestão. Assessoria à gestão (Sebrae, Cooperativas, incubadoras, franquias, etc.). Questões Jurídicas. Venda consultiva x venda transacional. Canais de distribuição. E-commerce. Representantes de vendas. Vendas. Multimarcas. Processo de vendas. Relacionamento com cliente. Visual merchandising. Ciclo de vendas. Funil de vendas. Construindo e gerenciando equipe de vendas. Ementa: Panorama do Empreendedorismo Conteúdos: Conceito; Origem; Evolução do Empreendedorismo - Contexto nacional e mundial. Intraempreendedor x empreendedor; Organização Intraempreendedora. Desenvolvendo Perfil Empreendedor dentro da Organização. O Processo Empreendedor; as diferentes maneiras de empreender. Empreendedorismo Social x Corporativo. Práticas de Empreendedorismo (Brasil x Mundo). Perfil Empreendedor; Atitudes e Habilidades Empreendedoras. Ementa: Plano de Negócios Conteúdos: Demonstrações contábeis (Balanço e DRE projetados). Fluxo de Caixa projetado. Índices financeiros (VPL, TIR, ROE, etc.). Outras formas de Valuation do negócio. Principais falhas do planejamento financeiro. Formas de levantar capital. Fontes de captação de recursos. Angels e Venture Capitalists. Programas do Governo (FINEP, BNDES, etc.). Capital próprio, de familiares e amigos. Linhas de crédito bancário. Órgão de fomento. Capital de Risco. Investimento Anjo e Venture Capital. Processo de Investimento. Valuation. Fontes criativas de recursos. Crowdfunding. Principais conceitos de marketing: Estratégias de marketing (4P’s). Criação e Posicionamento da marca. Relacionamento com a mídia. Marketing de guerrilha. Investindo em marketing. Bibliografia Básica: 8( oito) Bibliografia Complementar: 10( dez) exemplares 157 GESTÃO DE PROJETOS Ementa: Conceitos Gerais sobre Gestão de Projetos Conteúdos: Boas práticas: Guias de conhecimento em gestão de projetos. Introdução ao PMI, guia PMBOK. Estrutura funcional (organograma) e escritórios de gestão. Planejamento do projeto: Ciclo de Vida de um Projeto - ambiente e etapas. Gestão da integração do projeto. Projeto: evolução, conceitos e características Sucesso de um projeto e principais causas das falhas dos projetos. Ementa: Gerenciamento de Riscos, Aquisições e Sustentabilidade em Projetos Conteúdos: Gerenciamento de portfólio de projeto: projetos simultâneos, priorização e fatores estratégicos Gestão da sustentabilidade do projeto: conceito, gerenciamento e alinhamento das áreas de conhecimento Gestão das aquisições do projeto: tipos de contrato; o que, quando, como, quanto e sob quais condições comprar; seleção e administração de contratos Gestão dos riscos do projeto: conceitos, fases iniciais da gestão de riscos, análise qualitativa e quantitativa dos riscos, controle dos riscos. Ementa: Gerenciamento de Escopo, Tempo e Custos em Projetos Conteúdos: Financiamento e Viabilidade do projeto. Formas de financiamento de projetos. Gestão de custos: orçamento, custos, controle e avaliação de desempenho Gestão de tempo do projeto: desdobrar a Estrutura Analítica do Projeto em atividades; e cronograma. Gestão do escopo do produto e do projeto: requisitos, definição, estrutura e controle. Ementa: Gerenciamento de Qualidade, Recursos Humanos e Comunicação em Projetos Conteúdos: Competências aplicadas, competências individuais e dos times em Gestão de Projetos. Modelo integrado de competências. Gestão da comunicação do projeto: framework Integrado de Comunicações. Conceito emissor-receptor. Stakeholders. Distribuição da informação e geração de relatórios de desempenho. Gestão da qualidade do projeto: conceito, planejamento, garantia e controle. Ferramentas. Gestão dos recursos humanos do projeto: divisão de funções, formação da equipe, aspectos comportamentais e resolução de conflitos Bibliografia Básica: 9 (nove) livros Bibliografia Complementar: 8 (oito) livros 158 GESTÃO DO CONHECIMENTO Ementa: Fundamentos Sobre o Conhecimento Conteúdos: Aprendizagem individual e organizacional e Organizações que aprendem Contexto atual: organização baseada no conhecimento e Características da organização que valorizam o conhecimento Diferenciação do conhecimento em relação aos dados e as informações Tipos básicos do conhecimento: tácito e explícito. Ementa: Gestão do Conhecimento. Conteúdos: A empresa dialética. Criação do conhecimento organizacional. Plataformas para criação de conhecimento organizacional. Barreiras individuais e organizacionais à criação de conhecimento. Criação de contextos favoráveis. Criação do conhecimento Inter organizacional. Conhecimento e redes. Modelos de conversão do conhecimento. A Espiral do Conhecimento. Ementa: Implantação da Gestão do Conhecimento Conteúdos: Conceitos e modelos de gestão do conhecimento. Cultura organizacional frente à gestão do conhecimento. Fatores estratégicos para implantação da gestão do conhecimento. Processo de implantação da gestão do conhecimento. Ementa: Valor Organizacional Conteúdos: As principais inovações recentes em gestão do conhecimento. Conhecimento sem fronteiras. A evolução tecnológica da informação frente às tendências da gestão do conhecimento. Conhecimento como estratégia competitiva sustentável. Conhecimento como fator para geração de inovação. Indicadores da capacidade organizacional de realizar a gestão do conhecimento. Bibliografia Básica: 13 (livros) Bibliografia Complementar: 11 (onze) livros LIBRAS - LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS Ementa: Aspectos gramaticais da Libras Conteúdos: Adjetivos Classificadores Estruturas sintáticas da Libras Flexão de pessoa 159 Pronomes interrogativos Pronomes pessoais e possessivos Recursos narrativos da Libras Verbos "manuais" Verbos com concordância Verbos sem concordância Ementa: Aspectos linguísticos e culturais da Libras Conteúdos: Diferenças culturais na interação em Libras Alfabeto manual da Libras Apresentação pessoal em Libras Configurações de mão, movimento, localização e orientação da (s) mão (s) Cumprimentos em Libras Derivações na Libras Desmitificando algumas crenças sobre a Libras Expressões faciais afetivas e gramaticais Formação de sinais compostos Incorporações na Libras Manifestações artísticas e culturais Variedades linguísticas da Libras Ementa: Fundamentos históricos e conceituais da educação de surdos Conteúdos: A educação de surdos na Antiguidade A educação de surdos na Idade Média A educação de surdos na Idade Moderna até os dias atuais A Libras como símbolo de identidade Abordagem de ensino bilíngue Abordagem de ensino oralista Aparelho de Amplificação Sonora Individual e Implante Coclear Concepções sócio antropológica e patológica da surdez Diferentes identidades surdas Graus de perdas auditivas O conceito de identidade Tipos de perdas auditivas Ementa: O surdo na escola Conteúdos: A escrita de alunos surdos Atendimento educacional especializado Código de ética do intérprete Diferença entre tradutor e intérprete de Libras Escolas ou classes bilíngues para alunos surdos Estratégias didáticas de ensino de língua portuguesa como segunda língua para surdos Fundamentação legal do ensino de língua portuguesa como segunda 160 língua para surdos Inclusão do aluno surdo na sala regular com ou sem a presença de intérprete de Libras O ensino de Libras como primeira língua O ensino de Libras como segunda língua O intérprete educacional de Libras O profissional docente de Libras. Bibliografia Básica: 7 (sete) livros Bibliografia Complementar: 6 ( seis) livros RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL Ementa: Crises Ambiental e Social e o Desenvolvimento Sustentável Conteúdos: Apresentação das principais situações de crises ambientais no Brasil e no mundo e suas origens e consequências. Discussão das questões sociais e éticas relacionadas ao Capitalismo X Gestão Ambiental, com um viés no paradigma econômico, social e ambiental. Conceituação e dinâmica de Desenvolvimento Sustentável e de Sustentabilidade. Apresentação das principais questões relacionadas às ações de ONGs e Organismos Internacionais paradoxalmente aos interesses econômicos e políticos do Estado. Ementa: Contradições do Desenvolvimento Sustentável e a Abordagem Ecológica e Social Conteúdos: Apresentação da evolução histórica e os reflexos no contemporâneo. Conceituação de Governança Corporativa e de Responsabilidade Social Empresarial. Discussão a respeito da triangulação dos interesses de lucro versus produção em massa versus meios de produção, em uma abordagem ambiental. Ampliação da discussão por meio da proposta da análise e da fundamentação de consumo verrsus sociedade de risco. Ementa: Políticas Socioambientais e a Gestão Corporativa Conteúdos: Apresentação do cenário e das principais ações de políticas públicas ambientais no Brasil e no Mundo. Concepção e aplicação do Ecomarxismo ou Ecossocialismo. Conceituação de indicadores de sustentabilidade e exemplos dos principais modelos/sistemas brasileiros e internacionais. Discussão sobre os Indicadores Ethos para Negócios Sustentáveis e Responsáveis. Apresentação das principais novas tecnologias para a Gestão Ambiental nos diversos segmentos de negócios. Ementa: Alternativas Socioambientais Conteúdos: Apresentação das características de negócios sociais, uma abordagem ambiental. Conceituação e dinâmica da Economia Solidária, Colaborativa e 161 Criativa. Apresentação das principais questões relacionadas à Educação Ambiental. Discussão de fechamento sobre a relação existente entre Responsabilidade Social Ambiental e o Consumo Consciente. Bibliografia Básica: 10( dez) livros Bibliografia Complementar: 8 (oito) livros