projeto pedagógico do curso de serviço social

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1
PROJETO PEDAGÓGICO
DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
2
IMPERATRIZ-MA
2017.1
3
FACULDADE PITAGORAS DE IMPERATRIZ
CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Projeto Pedagógico elaborado pelo Núcleo
Docente Estruturante do Curso de Serviço
Social da Faculdade Pitágoras de Imperatriz,
homologado pelo Colegiado do Curso.
IMPERATRIZ – MA
2017.1
4
SUMÁRIO
LISTAS DE QUADROS, FIGURAS E TABELAS ................................................ 8
APRESENTAÇÃO .............................................................................................. 9
1 CONTEXTUALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
SUPERIOR E DO CURSO ................................................................................ 10
1.1 GRUPO KROTON EDUCACIONAL S.A. ....................................................... 10
1.2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA ..................................... 10
1.3 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR
(IES) ...................................................................................................................... 11
1.4 DADOS GERAIS DO CURSO ........................................................................ 13
2 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS, RESPONSABILIDADE SOCIAL E POLÍTICAS
INSTITUCIONAIS ............................................................................................. 15
2.1 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS .......................................................................... 15
2.2 RESPONSABILIDADE SOCIAL ..................................................................... 17
2.3 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO.............................. 20
3
ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO ........................... 24
3.1 CONCEITOS ACADÊMICOS ......................................................................... 24
3.1.1 MODELO ACADÊMICO .............................................................................. 25
3.1.2 CONCEPÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR ................. 27
3.2 METODOLOGIA: AULA MODELO E MATERIAL DIDÁTICO
INSTITUCIONAL .................................................................................................. 29
3.2.1 AULA MODELO .......................................................................................... 31
3.2.2 MATERIAL DIDÁTICO ................................................................................ 34
3.3 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO E ÁREA DE ATUAÇÃO ............... 35
3.3.1 ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS...................................................... 37
3.3.2 BSC ACADÊMICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL ............................. 38
3.4 OBJETIVOS DO CURSO ............................................................................... 46
3.5. ESTRUTURA CURRICULAR ........................................................................ 47
3.5.1 MATRIZ CURRICULAR ............................................................................... 47
3.5.2 INTERDISCIPLINARIDADE ........................................................................ 51
3.5.3 FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR ............................................................... 52
3.5.4 ACESSIBILIDADE PLENA .......................................................................... 53
3.5.5 COMPATIBILIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA ........................................... 54
3.5.6 ARTICULAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA ........................................ 54
5
3.5.7 TÓPICOS ESPECIAIS ................................................................................. 54
3.5.8 DISCIPLINAS SEMIPRESENCIAIS............................................................. 54
3.6 CONTEÚDOS CURRICULARES .................................................................... 56
3.6.1 PLANO DE ENSINO .................................................................................... 57
3.6.2 EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA ................................................................. 59
3.6.3 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO
AMBIENTAL ....................................................................................................... 59
3.6.4 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO EM
DIREITOS HUMANOS ....................................................................................... 59
3.6.5 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO DAS
RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E AO ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA
AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA ................................................ 60
3.7 ATIVIDADES PRÁTICAS: AULAS PRÁTICAS E ESTÁGIO CURRICULAR 60
3.7.1 INTEGRAÇÃO E INTERAÇÃO COM O SISTEMA LOCAL E REGIONAL
DE SAÚDE - SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)............................................ 60
3.8. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ................................................. 62
3.8.1 OBJETIVOS ................................................................................................. 62
3.8.2 CARGA HORÁRIA, ESTRUTURA E ORIENTAÇÃO .................................. 63
3.8.3 AVALIAÇÃO ................................................................................................ 63
3.9 ATIVIDADES COMPLEMENTARES .............................................................. 63
3.10 APOIO AO DISCENTE ................................................................................. 66
3.10.1 APOIO EXTRACLASSE ............................................................................ 66
3.10.2 APOIO PSICOPEDAGÓGICO ................................................................... 69
3.10.3 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO ................................ 70
3.10.4 ATIVIDADES DE NIVELAMENTO............................................................. 73
3.10.5 ATIVIDADES EXTRACURRICULARES .................................................... 74
3.10.6 PROGRAMAS DE PARTICIPAÇÃO EM CENTROS ACADÊMICOS E EM
INTERCÂMBIOS ................................................................................................ 74
3.11 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO
.............................................................................................................................. 75
3.12 ATIVIDADES DE TUTORIA.......................................................................... 76
3.13 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO
ENSINO-APRENDIZAGEM .................................................................................. 77
3.14 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINOAPRENDIZAGEM ................................................................................................. 79
3.15 NÚMERO DE VAGAS................................................................................... 81
6
3.16 PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES NO ACOMPANHAMENTO E NA
AVALIAÇÃO DO PPC .......................................................................................... 81
4
CORPO DOCENTE E TUTORIAL ............................................................... 83
4.1 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE .............................................. 83
4.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO .............................................. 84
4.2.1 GESTÃO DO CURSO .................................................................................. 85
4.2.2 RELAÇÃO DO COORDENADOR COM OS DOCENTES E DISCENTES DO
CURSO ............................................................................................................... 87
4.2.3 REPRESENTATIVIDADE NOS COLEGIADOS SUPERIORES .................. 87
4.2.4 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA
DO COORDENADOR ......................................................................................... 88
4.2.5 REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR ........................................ 88
4.3 CORPO DOCENTE DO CURSO .................................................................... 88
4.3.1 TITULAÇÃO ................................................................................................ 88
4.3.2 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ................. 89
4.3.3 Experiência Profissional do Corpo Docente ............................................ 89
4.4 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO ....................................... 90
4.4.1 REPRESENTATIVIDADE DOS SEGMENTOS ........................................... 90
4.4.2 PERIODICIDADE DAS REUNIÕES............................................................. 90
4.4.3 REGISTRO E ENCAMINHAMENTO DAS REUNIÕES ............................... 90
4.4.4 COMPONENTES DO COLEGIADO DO CURSO ........................................ 91
5 INFRAESTRUTURA ...................................................................................... 92
5.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO
INTEGRAL (TI) ..................................................................................................... 92
5.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E PARA
SERVIÇOS ACADÊMICOS .................................................................................. 93
5.3 SALA DE PROFESSORES ............................................................................ 93
5.4 SALAS DE AULA ........................................................................................... 93
5.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA ............... 94
5.6 BIBLIOTECA .................................................................................................. 94
5.6.1 ACERVO ...................................................................................................... 95
5.6.2 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ............................................................................. 97
5.6.3 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ............................................................ 97
5.6.4 BIBLIOTECA VIRTUAL ............................................................................... 98
5.6.5 PERIÓDICOS CIENTÍFICOS ELETRÔNICOS ............................................ 98
7
5.7 LABORATÓRIOS ......................................................................................... 100
5.7.1 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUANTIDADE ....... 100
5.7.2 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUALIDADE .......... 101
5.7.3 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: SERVIÇOS............. 101
6 REQUISITOS LEGAIS ................................................................................. 102
6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO .......................... 102
6.2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS
RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA
AFROBRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA .................................................. 102
6.3 DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS
............................................................................................................................ 103
6.4. PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNO DO
ESPECTRO AUTISTA (Conforme disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro
de 2012) .............................................................................................................. 103
6.5 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE........................................................... 104
6.6 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE ............................................ 105
6.7 CARGA HORÁRIA MÍNIMA - PARA BACHARELADOS ............................. 105
6.8 TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO .................................................................. 106
6.9 CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU
MOBILIDADE REDUZIDA. ................................................................................. 105
6.10 DISCIPLINA DE LIBRAS (Decreto n. 5.626/2005) .................................... 106
6.11 PREVALÊNCIA DE AVALIAÇÃO PRESENCIAL PARA EAD ................... 107
6.12 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS ................................................................ 107
6.13 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ............................................... 108
7 REFERENCIAIS TEÓRICOS DO PPC ......................................................... 109
8 ANEXO I ...................................................................................................... 114
8
LISTAS DE QUADROS, FIGURAS E TABELAS
Quadro 1 - O PDI e as Políticas de Ensino do Curso.
.................................................................................................................................. 2
0
Quadro 2 - O PDI e as Políticas de Extensão do Curso.
.................................................................................................................................. 2
2
Quadro 3 - BSC Acadêmico
.................................................................................................................................. 3
8
Quadro 4 - Composição do NDE
.................................................................................................................................. 8
3
Quadro 5 - Perfil do coordenador do Curso
.................................................................................................................................. 8
5
Quadro 6 - Titulação do corpo docente do Curso
.................................................................................................................................. 8
8
Quadro 7 - Componentes do Colegiado do Curso
.................................................................................................................................. 9
1
Figura 1- Disciplinas Profissionalizantes
.................................................................................................................................. 2
9
Figura 2- Aula Modelo
.................................................................................................................................. 3
2
Figura 3 - Tempos Didáticos
.................................................................................................................................. 3
4
Tabela 1- Matriz Curricular
.................................................................................................................................. 4
7
Tabela 2- Infraestrutura da IES
.................................................................................................................................. 9
2
Tabela 3 - Acervo Geral da Biblioteca
................................................................................................................................ ..9
7
Tabela 4 - E-Books
................................................................................................................................ ..9
8
9
Tabela 5 - Periódicos Eletrônicos da Base EBSCO
................................................................................................................................ ..9
8
Tabela 6 - Periódicos Eletrônicos Outras Bases
................................................................................................................................ ..9
9
10
APRESENTAÇÃO
A Faculdade Pitágoras de Imperatriz entende o Projeto Pedagógico como um
documento orientador de um curso, que traduz as políticas acadêmicas
institucionais, fundamenta a gestão acadêmica, pedagógica e administrativa e
articula as ações a serem adotadas em conformidade com as Diretrizes Curriculares
Nacionais. O projeto contempla conhecimentos e saberes necessários à formação
das competências, estabelecidas a partir do perfil do egresso, que nortearão todo o
processo de ensino-aprendizagem. Sua estrutura prevê diversos elementos, dentre
eles o contexto educacional e suas particularidades, os objetivos do curso, a matriz
curricular com observância aos seus elementos e sua respectiva operacionalização,
a metodologia e estratégias de ensino, os recursos humanos e materiais, bem como
a infraestrutura adequada ao pleno funcionamento do curso.
Dessa forma, o Projeto Pedagógico do Curso - PPC de Serviço Social foi construído
coletivamente, e implementado por meio do seu Núcleo Docente Estruturante - NDE,
órgão que elabora e acompanha a sua consolidação em sintonia com o Colegiado
do Curso. O processo de elaboração do PPC considerou a concepção de um Curso
Superior que se concentrasse na aprendizagem, no aluno e no professor. No que
concerne ao primeiro, considera-se que a aprendizagem se processa por meio de
uma atividade cognitiva, nesse sentido, aprender é operar mentalmente, é raciocinar,
é refletir, é agir, e consequentemente, resulta em mudanças de comportamento.
Entende-se o aluno como um sujeito ativo, que ao assumir o papel de protagonista
do seu processo ensino-aprendizagem, viabilizará o desenvolvimento de suas
capacidades intelectuais e atitudinais. Neste contexto, o professor assume o papel
de mediador da aprendizagem, um processo em que a transmissão de
conhecimentos evolui para uma postura dinâmica que estimula o diálogo, a interação
e a cooperação. Ao professor é necessário ser capaz de adequar sua linguagem,
suas estratégias e recursos ao perfil dos alunos, de forma a viabilizar uma
comunicação assertiva, tornando significativa a aprendizagem.
Cabe ao NDE zelar para que esse documento se reflita como o produto de olhares
atentos ao perfil do profissional, às competências e habilidades, aos conteúdos
(conceituais, procedimentais e atitudinais), à matriz curricular, à metodologia de
ensino, às atividades de aprendizagem, e ao processo de avaliação, de modo que
todos sejam objetivo de discussões, de revisão de paradigmas, de mudança de
modelos mentais, de hábitos e de culturas.
Nesse sentido, esse Projeto Pedagógico está aberto às inovações, práticas e
legislações, que exijam fazer reestruturações, capazes de propiciar o fortalecimento
dos vínculos entre educação e sociedade, visando a, em última instância, direcionar,
positivamente, os destinos das pessoas e as políticas públicas que as influenciam.
Por essas razões, o PPC do Curso de Serviço Social será atualizado para fazer
frente aos desafios, sempre que se fizer necessário.
A preocupação que permeia todo o PPC é a formação de um profissional com senso
crítico e reconhecida capacidade em articular os conceitos para resolver problemas,
agindo de forma ética e com competência, criatividade, autonomia, determinação,
objetividade, sensibilidade e sociabilidade, competências tão reconhecidas e
valorizadas
pelo
mundo
do
trabalho.
11
1 CONTEXTUALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
SUPERIOR E DO CURSO
1.1 GRUPO KROTON EDUCACIONAL S.A.
A Faculdade Pitágoras Imperatriz faz parte do grupo Kroton Educacional, empresa
privada do ramo da educação, com uma trajetória de mais de 45 anos, por meio da
marca Pitágoras, na prestação de serviços educacionais, com várias unidades de
ensino distribuídas pelos estados brasileiros. Dentre as instituições de ensino que
agregam o grupo estão a ANHANGUERA, FAMA, PITÁGORAS, UNIC, UNIME,
UNIRONDON, UNOPAR e UNIDERP.
Dados Institucionais da Kroton Educacional
CNPJ/MF n.º 02.800.026/0001-40 Av
Paulista, 1106, Bela Vista
CEP: 01310-914 – São Paulo – SP
Fone: (11) 3775-2000
E-mail:
comunicaçã[email protected]
Home Page: www.kroton.com.br
Principais Dirigentes Executivos
Presidente (CFO): Rodrigo Galindo
Vice-Presidente Acadêmico: Mário Ghio Junior
Vice-Presidente Presencial: Américo Matiello
Diretora de Avaliação e Desenvolvimento Institucional (DDI): Gislaine Moreno
1.2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA
Centro de Ensino Atenas Maranhense
 CNPJ n.º 03.062.543/0001-21
 Av.: São Luis Rei de França, nº 32 –Turu
 Cidade: São Luis
 CEP: 65065-470
 Fone: (98) 2108-6000
 Data de publicação no D.O.U.: nº 131 E, SEÇÃO 1, p. 47 de 09/07/2001
Representante Legal da Mantenedora
NOME
Valéria de Sousa Matias
FUNÇÃO
Diretora Geral
12
1.3 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR (IES)
Faculdade Pitágoras de Imperatriz
Rua Monte Catelo,161, Centro
Cidade: Imperatriz
Cep: 65901-100
Fone: (99)21016000
E-mail: [email protected]
Home page: .www.faculdadepitagoras.com.br
Data da publicação no DOU: nº 131 E,SEÇÃO 1. p.47 de 09/07/2001
Dirigentes da IES
NOME
Valéria de Sousa Matias
Milene Vieira Santos Rocha
FUNÇÃO
Direção Geral
Coordenação Acadêmica
Valéria de Sousa Matias
Mestre em Educação pela Universidade Católica de Brasília- UCB, Especialista em
Psicopedagogia pela Faculdade Atenas Maranhense – FAMA, Graduação em Pedagogia pela
Universidade Federal do Maranhão-UFMA. Tem 15 anos de experiência na área de
Educação, atuando principalmente como gestora na Educação Superior; experiência na área
Gestão Educacional, presidência da CPA e em Pesquisa Institucional-PI. Atuou como Diretora
Acadêmica, Coordenadora de Pós-Graduação e Assessora Pedagógica.
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4231759P3
Milene Vieira Santos Rocha
Mestre em Ambiente e Desenvolvimento pelo Centro Universitário - UNIVATES. Especialista
em Metodologia do Ensino Superior pela Faculdade Adelmar Rosado; Licenciada em
Pedagogia pela Faculdade de Educação Santa Terezinha. Experiência profissional com
Assessoria Pedagógica, Assessoria Acadêmica, Coordenadora de Pós-graduação.
Atualmente atuando como Coordenadora Acadêmica na Faculdade Pitágoras de Imperatriz Grupo Kroton Educacional e como Servidora Pública na rede Municipal de Educação de
Imperatriz-MA.
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4433613U9
Histórico da IES
Histórico da IES
A Faculdade Pitágoras de Imperatriz é uma instituição de Ensino Superior privada,
particular no sentido estrito, com limite territorial de atuação circunscrito ao
município de Imperatriz, no Estado do Maranhão, mantida pelo Centro de Ensino
Atenas Maranhense LTDA.
13
A entidade Faculdade Pitágoras de Imperatriz é pessoa jurídica de direito privado,
com fins lucrativos, sediada na Rua Monte Castelo, 161, inscrita no CNPJ sob nº
03062543/0002-02 o endereço eletrônico é www.faculdadepitagoras.com.br.
Em meados do ano de 2014, após aprovação do Conselho Administrativo de
Defesa Econômica (CADE), é formalizada a fusão de quotas entre as empresas
Kroton S.A. e Anhanguera Educacional Participações S.A.O Grupo Kroton passou a
ser a holding, com as mantenedoras que já possuía e também a Anhanguera
Educacional.
Desde então, as instituições vêm realizando um alinhamento das melhores práticas
institucionais, garantindo, principalmente, a identidade das Instituições de Ensino do
Grupo. Desta forma, o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Faculdade
Pitágoras de Imperatriz foi aditado, considerando o novo alinhamento institucional e
o replanejamento contínuo da IES, por meio de suas avaliações internas e externas,
demandas e necessidades cotidianas.
Para a construção do PDI, a IES passou por um processo de discussão e diálogo,
envolvendo todos os setores e comunidade acadêmica. Essa discussão e diálogo
foi realizada em várias etapas e proporcionou um momento muito rico e importante
de reflexão sobre, onde a IES encontra-se e o que visualiza para o futuro enquanto
Instituição de Ensino Superior. Assim, segue o Plano de Desenvolvimento
Institucional da Faculdade Pitágoras de Imperatriz, conforme Decreto n° 5.773, de
2006, um instrumento de planejamento e gestão que considera a identidade da
Faculdade Pitágoras de Imperatriz no que diz respeito à sua filosofia de trabalho, à
missão a que se propõe, às estratégias para atingir suas metas e objetivos, à sua
estrutura organizacional, ao Projeto Pedagógico Institucional com as diretrizes
pedagógicas que orientam suas ações e as atividades acadêmicas e científicas que
desenvolve ou que pretende desenvolver, as avaliações de discentes, de cursos e
institucionais internas e externas que norteiam as ações de replanejamento e
desenvolvimento contínuo e os recursos financeiros que dispõe.
Missão
“Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e de qualidade,
formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, contribuindo para o
desenvolvimento de seus projetos de vida”.
Visão
“Ser referência em educação, atuando de forma inovadora e sustentável, e a melhor
escolha para estudar, trabalhar e investir, líder nos mercados onde atua”.
Valores
Paixão por Educar - Somos educadores movidos pela paixão em formar e
desenvolver pessoas;
Respeito às Pessoas - Promovemos o respeito à diversidade e aos compromissos
assumidos, cultivando relacionamentos;
Honestidade e Responsabilidade - Agimos com integridade, transparência e
assumimos os impactos de nossas ações;
Fazer acontecer - Somos ágeis em transformar ideias e desafios em realizações;
Foco em Geração de Valor Sustentável - Trabalhamos para gerar impactos positivos
e sustentáveis para a sociedade;
Trabalhar e Aprender Juntos - Unimos esforços para o mesmo propósito.
14
Dados Socioeconômicos e Socioambientais da Região
O município de Imperatriz foi fundando em 16 de julho de 1852, sendo que
seu primeiro nome foi Povoação de Santa Teresa do Tocantins, seu fundador foi o
Frei Manuel Procópio do Coração de Maria, que exercia a função de capelão de uma
expedição que partiu do porto de Belém, no dia 26 de junho de 1849.
Em seguida, mais precisamente quatro anos depois, essa povoação teve seu
status elevado para Vila de Imperatriz sob a lei de número 398, esse nome foi em
homenagem à imperatriz Teresa Cristina. Com o passar do tempo a própria
população foi ajustando e adequando esse nome até chegar como se conhece hoje
simplesmente Imperatriz do Maranhão.
Em 1854 pode-se destacar o período que ocorre a “maranhensização” de
Imperatriz até então no pensamento de seu fundador a cidade pertencia a terras
paraenses. Nesse ano estabeleceu-se uma lei (n° 772), que criara uma linha
imaginária divisória que definia a ainda povoação de Santa Teresa a sua
“maranhensidade”. Perdeu a proteção do Pará, mas mesmo assim continuou com a
benção do Frei Manoel Procópio, que decidiu ali se instalar em definitivo e continuar
brigando pelo povoado, se destacando como bom articulador entre os nativos.
No dia 25 de setembro de 1858 é a data de instalação oficial da Câmara
Municipal, bem como do Município. Já em 1924 acontece a elevação à categoria de
cidade. O então governador Godofredo Viana assina a Lei n° 1.179, que elevaria à
categoria de cidade. Muitos anos depois o governador Godofredo Viana foi
homenageado com seu nome em uma das principais ruas de Imperatriz.
Nos anos 50 e 60 acontece o desenvolvimento de uma forma mais acelerada
com a abertura da rodovia BR-010, conhecida como a “Belém-Brasília”, inaugurada
em abril de 1960, é uma verdadeiramente uma espinha dorsal do território brasileiro
com extensão aproximada de 2.070 quilômetros, cortando o leste paraense, o
sudoeste do Maranhão, quase todo o Goiás (hoje Estado do Tocantins) de norte a
sul, e o sudoeste do Distrito Federal. A partir dela, surgiram outras ramificações, que
solaparam a economia e edificaram comunidades inteiras por onde passou.
No final dos anos 60 até os anos 90 Imperatriz experimenta uma verdadeira
onda de transformações tanto no aspecto cultural e econômico como também no
campo político e administrativo, primeiramente tem-se o ciclo do arroz que aquece a
economia de forma artesanal (roça no toco), porém importante, em seguida surge o
ciclo da madeira, Imperatriz se encontra no sudoeste do Estado do Maranhão,
portanto, fazendo parte da Amazônia legal com uma rica e densa floresta que serviu
como atrativo para exploradores de todo Brasil enriquecendo esses trabalhadores,
mas também degradando o meio ambiente de forma desregrada pois essa prática
não tinha nenhum tipo de fiscalização.
Nas décadas de 70 e 80 surgem os primeiros pólos de movelaria, bem como
o ciclo do ouro, apesar da exploração mineral acontecer em terras paraenses todos
os insumos dessa modalidade eram adquiridos na cidade de Imperatriz aquecendo
assim a economia local. Na década seguinte enfim Imperatriz se concretiza como o
maior centro de prestação de serviços da região sul do Estado abastecendo as 49
cidades do sul do Maranhão bem como o norte de Goiás (agora, já Estado do
Tocantins) e uma parte importante do Estado do Pará, as atividades se diversificam
entre saúde e suas muitas especialidades.
Em Imperatriz existe um importante centro atacadista de secos e molhados,
com lojas de rede nacional estabelecidas na cidade, na Educação Superior tem-se
15
duas Universidades públicas (UEMA E UFMA) e no setor privado aparecem mais
quatro instituições de ensino superior, o comércio de uma forma geral é bastante
forte, na questão da comunicação ( a cidade possui hoje 07 canais de TV com
programação local) 05 rádios FM, 03 AM, 03 jornais diários além de parte dos
grandes jornais a nível nacional também circularem por essas bandas.
Imperatriz possui ainda um aeroporto de médio porte com voos diários para
as todas as regiões do Brasil, a ferrovia Norte-Sul também corta a cidade e é
banhada pelo belíssimo navegável Rio Tocantins. Dados do Censo 2010 registram:
•
População: 247.505 habitantes;
•
Área territorial: 1.368,98 Km²;
População residente por sexo:
•
População residente de Homens: 119.227;
•
População residente de Mulheres: 128.278;
Agrupada por Região: Urbana: 234.547 e Rural: 12.958 pessoas.
O município de acordo com o IBGE (2010) conta com cerca de 247.505
habitantes quase que completamente uma população urbana, sua área é de 1.369
km2. E, de acordo com o Censo Escolar 2011:
Imperatriz tem:


Ensino Fundamental: 43.065 Matrículas;
Ensino Médio: 14.032 Matrículas;

Docentes: Ensino Fundamental: 1.903;

Docentes: Ensino Médio: 815 Docentes
Região Metropolitana de Imperatriz-MA
Fonte: http://www.maraweb.com.br
16
Ferrovia Norte-Sul
Fonte: http://www.valec.gov.br/ferrovia.htm
Rodovia BR 010
Fonte:
http://www.angra2000.com.br/cidade/comochegar/belem.htm
a) Breve histórico da IES
O Centro de Ensino Atenas Maranhense de Imperatriz, nome anteriormente dado à
Faculdade Pitágoras de Imperatriz, foi fundado em 23 de março de 1999 é uma
sociedade civil de direito privado, de natureza educacional e cultural, objetivando criar
e manter estabelecimentos de ensino em todos os níveis, para promover a educação,
a ciência, a cultura e a arte, a serviço da comunidade, com sede e foro na cidade de
São Luís, no Estado do Maranhão, localizada na Av. São Luís Rei de França, 32 –
Turu, na cidade de São Luís – Estado do Maranhão. Está registrado na Junta
Comercial do Maranhão sob o nº 990.050.688, mantém a atual Faculdade Pitágoras
de Imperatriz, credenciada através da Portaria Ministerial nº 1.390 de 04 de julho de
2001, publicada no D.O. U . de 09 de julho de 2001.
Os idealizadores da Faculdade Atenas Maranhense de Imperatriz-FAMA foram,
Professor José de Ribamar Fiquene e as Professoras Zenira Massoli Fiquene e Maria
de Nazaré Ferraz Tomaz, convictos de que é através da educação, do domínio do
conhecimento e da formação para a cidadania que pode ser garantida, a cada
pessoa, a oportunidade e o direito de alcançar a sua realização plena, assim como é
impulsionado o desenvolvimento da sociedade e dos povos, conservando,
transmitindo e enriquecendo seus valores e sua cultura, propuseram o desafio de
17
implantar, em Imperatriz-MA, uma instituição de ensino superior capaz de preencher,
com qualidade, lacunas observadas no quadro de oferta de educação superior no
Estado.
Existiam, até então, duas universidade públicas, Junto a uma IES privada,
insuficientes para atender sozinhas o quantitativo e a diversificação de vagas
aspiradas pela massa de jovens que buscava formação em nível superior. Neste
espaço, é que se pôde inscrever o projeto educacional da Instituição voltado para
contribuir com o resgate do compromisso social de dar resposta à demanda das
pessoas por oportunidades de formação e de inserção no mundo do trabalho, no
sentido da consolidação das bases da democracia, da cidadania e do
desenvolvimento da sociedade.
No dia 15 de agosto de 2001 foi inaugurada a , localizada na Rua Monte Castelo,
161, Centro, o segundo curso a ser autorizado foi o de Administração, com as
habilitações: Gestão de Negócios, Sistemas de Informação Gerencial e Administração
Hospitalar, através da Portaria Ministerial nº 1390, de 04 de julho de 2001, publicada
no D.O.U. 131, seção 1, p.47 de 09 de julho de 2001, com um total de 450
(quatrocentas e cinquenta) vagas anuais.
Assim, em 24 de novembro de 2001, a Faculdade oferta o Curso de Especialização
em Didática Universitária, e, ao longo desses anos já foram oferecidos à comunidade
turmas: de Didática Universitária, Gestão Educacional e Metodologia da Pesquisa
Científica, de Administração Pública Municipal, de Gestão Empreendedora de
Negócios, de Saúde da Família, de Engenharia de Segurança no Trabalho, de Gestão
Ambiental, de Administração Integrada em Marketing e Recursos Humanos, de
Recursos Humanos e de Marketing Estratégico com diversas turmas formadas.
Atualmente a conta com o curso de Bacharelado em Administração devidamente
reconhecido pelo MEC através da Portaria nº. 88 de 12 de janeiro de 2006, com 450
(quatrocentos e cinquenta) vagas totais anuais.
Atualmente a Faculdade Pitágoras de Imperatriz vem desempenhando o seu papel
enquanto Instituição de Ensino, preocupada com a formação profissional do cidadão
em sua totalidade, a também oferece à comunidade cursos de extensão e eventos
institucionais com a finalidade de contribuir no desenvolvimento da comunidade local
e regional. Desde sua origem o município de Imperatriz teve sua economia baseada
em ciclos econômicos que vão desde a agricultura de subsistência, passando por
atividades extrativistas iniciadas com a descoberta do caucho no Sul do Pará, em
seguida, veio o forte ciclo do relacionado ao ouro.
Depois de ter passado por todos esses dois ciclos, Imperatriz se firmou mesmo nas
atividades comerciais e prestação de serviço nas mais diversas áreas ganhando
destaque para a complexa área da saúde, constituindo-se ainda como um dos mais
importantes centros atacadistas do Nordeste e Norte do Brasil, além de possuir um
comércio varejista importante que atua em todos os seguimentos da manufatura,
incluindo o segmento de comunicação, além de se configurar agora também como um
importante centro de Ensino Superior. Dessa forma, a Faculdade Pitágoras de
Imperatriz encontra-se desempenhando o seu papel enquanto Instituição responsável
em contribuir na formação intelectual, social, tecnológica e política da sociedade de
Imperatriz e região e busca ser reconhecida como uma instituição de destaque na
educação superior brasileira, em especial no Maranhão, na formação de profissionais
competentes, empreendedores, éticos e cidadãos.
Em 2014, por meio da Portaria Ministerial nº 298, de 16 de maio de 2014 o nome
da Faculdade é alterado e a Instituição passa a se chamar Faculdade Pitágoras de
Imperatriz, publicada no D.O.U. nº 93 de 19 de maio de 2014.
18
b) Currículo do Dirigente
DIRETORA:
Valéria de Sousa Matias
Mestre em Educação pela Universidade Católica de Brasília, Especialista em
Psicopedagogia e Graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Maranhão.
Tem experiência na área Gestão Educacional, CPA e em Pesquisa Institucional.
Atuou como Diretora Acadêmica, Coordenadora de Pós-Graduação e Assessora
Pedagógica.
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4231759P3
1.4 DADOS GERAIS DO CURSO
 Instituição:
Faculdade Pitágoras de Imperatriz
 Endereço:
Rua Monte Castelo, Nº 161, Centro
 Serviço Social
 Nº de vagas ofertadas: 200 vagas
 Turno de funcionamento: Matutino e Noturno
 Regime de matrícula:
vestibular, Nota do ENEM, transferência externa e
interna
 Duração do curso:
8 Semestres
 Carga horária total:
3000hs
 Coordenador do Curso: Profª. Msc. Dyllean de Cássia Oliveira Silva
 Atos legais:
Autorizado pela portaria ministerial 809 de
22/12/2014, publicado pelo D.O.U de 22/12/2014
Contexto Educacional do Curso
O contexto educacional no qual foi concebido o Curso de Serviço Social da
Faculdade Pitágoras de Imperatriz busca contemplar, com qualidade, as demandas
efetivas de natureza econômica, social e socioambientais, como pode ser mostrado
nas informações apresentadas neste capítulo.
O curso de Serviço Social da Faculdade Pitágoras de Imperatriz, propõe-se a uma
leitura crítica da realidade, em que os segmentos partícipes da formação profissional
possam desenvolver um processo de reflexão-ação. Para isso, busca-se garantir
rigoroso trato teórico, histórico e metodológico do Serviço Social, a fim de que o
discente compreenda as especificidades da profissão no contexto social. Tem-se
como propósito estimular uma postura investigativa e interventiva, através de práticas
de pesquisa e extensão, tendo em vista ações educativas, a vivência interdisciplinar
e, sobretudo, o respeito à ética.
E, considerando que o objetivo da IES é formar assistentes sociais para o
enfrentamento da questão social, expressa através da complexa estrutura social,
econômica e política da sociedade brasileira e, em particular, da Imperatrizense, o
currículo do curso respeita as Diretrizes Curriculares para cursos de Graduação em
Serviço Social que foram aprovadas, através da Resolução nº 15, de 13 de março de
2002, enfatizando a flexibilidade dos currículos plenos, integrando o ensino das
disciplinas com outros componentes curriculares, tais como estágio supervisionado e
atividades complementares.
Atendendo aos requisitos legais do Parecer CNE/CES 08/2007 e da Resolução
CNE/CES 02/2007, o curso de Serviço Social da Faculdade Pitágoras de Imperatriz
19
perfaz um total de 3.000 (três mil) horas, integralizadas num tempo mínimo de 4
(quatro) anos.
Para a efetivação da coerência entre currículo e as Diretrizes Curriculares Nacionais,
as disciplinas do curso são organizadas em núcleos de matérias básicas, formativas e
profissionalizantes, que abordam conteúdos relacionados a fundamentos teóricometodológicos, sócio-históricos e do trabalho profissional e o estágio supervisionado.
O currículo contempla, ainda, atividades complementares.
FORMAS DE ACESSO AO CURSO
O ingresso na Faculdade Pitágoras de Imperatriz é disciplinado pela Constituição
Federal, pelos Pareceres
CNE/CP no 95/98 e, sobretudo, pelo que determina o Artigo 44 da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (LDB), em seu inciso II:
Art. 44º. A educação superior abrangerá os seguintes cursos e
programas: [...]
II - de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o
Ensino Médio ou equivalente e tenham sido classificados em
processo seletivo.
Desse modo, os alunos podem ingressar no Curso de Serviço Social por meio das
seguintes formas:
Concurso Vestibular
Visando a selecionar candidatos, semestralmente a Faculdade Pitágoras de
Imperatriz oferece Concursos Vestibulares, cujas questões buscam mensurar no
candidato o seu domínio das competências e habilidades, tais como aquelas definidas
e avaliadas pelo Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). As condições para
submissão aos exames de seleção são que os candidatos tenham concluído o Ensino
Médio ou equivalente, ou que estejam em processo de conclusão até o início das
atividades letivas. Após os exames formais de seleção, caso haja vaga, o candidato
pode agendar e se submeter a um exame simplificado, que busca avaliar uma
produção textual argumentativa. Uma vez aprovado no exame simplificado, o
candidato poderá ter acesso ao curso.
Transferência Externa
Indicada para alunos regularmente matriculados, ou com matrícula trancada em outra
IES, cujo curso seja devidamente autorizado ou reconhecido pelo MEC. Eles podem
solicitar Transferência Externa, em um processo que está condicionado à existência
de vagas no curso pretendido. Caso o número de candidatos seja superior ao número
de vagas, o candidato será submetido a um processo seletivo específico.
Reaproveitamento de Curso
Esta é uma forma de ingresso em que o candidato portador de diploma de nível
superior, devidamente reconhecido, solicita isenção do vestibular para ocupar uma
vaga nos cursos da IES. Este processo está condicionado à existência de vaga no
curso pretendido. Caso o número de vagas seja inferior ao número de candidatos
será realizado um processo seletivo específico.
20
Prouni
Por meio do Programa Universidade Para Todos (Prouni) do Governo Federal é
possível o ingresso de alunos de baixa renda em instituições particulares
credenciadas pelo Ministério da Educação com bolsas integrais ou parciais.
Enem
Considerando que o Exame Nacional de Ensino Médio - Enem avalia competências e
habilidades inerentes a esse nível de ensino, o candidato pode optar por ingressar na
Instituição, utilizando suas notas obtidas nesse exame, de acordo com os critérios
estabelecidos pelo MEC.
21
2 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS, RESPONSABILIDADE SOCIAL E POLÍTICAS
INSTITUCIONAIS
2.1 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS
A filosofia adotada pela Faculdade Pitágoras de Imperatriz prevê um processo
educacional onde predominam a formação crítica dos indivíduos sobre a sociedade e
seu papel enquanto cidadão transformador e o compromisso com a formação do
homem e com o desenvolvimento social, científico e tecnológico. Acredita-se que é
preciso articular a formação científico-profissional e a formação ética, política e
estética; a aprendizagem como atividade de assimilação/compreensão/produção do
conhecimento; e o processo de ensino-aprendizagem que tem como proposta
explícita a liberdade, a igualdade, a autonomia de direitos, democracia, cidadania,
humanização da natureza, existência social e do próprio homem.
A instituição trabalha ações na administração, nos cursos, nos colegiados, nos
Núcleos Docentes Estruturantes, no sentido de manter uma estrutura organizacional
dinâmica, flexível, permitindo ajustes permanentes, adaptações e inovações
contínuas, rupturas quando necessárias e transformações sobre o que está
acontecendo em níveis de desenvolvimento cognitivo e tecnológico e, desta forma, se
tornar agente promotora destas transformações. Para tanto, as aulas têm propostas
dinâmicas, com conteúdos que usam a problematização e os estudos de casos como
forma de tornar o aluno agente ativo no processo de ensino-aprendizagem. Ao
mesmo tempo, essa proposta metodológica é flexível e estimula a discussão e a
contextualização acerca de temas atuais entre alunos e professor, alinhados com a
proposta das competências a serem desenvolvidas na aula. Essa proposta desloca
qualquer ideia de que a Diretriz Acadêmica definida pela Kroton possa causar
engessamento ou falta de coerência com as demandas locais.
A Faculdade Pitágoras de Imperatriz se propõe a preparar profissionais pensantes,
críticos, reflexivos e criativos, por meio do ensino, pesquisa e extensão, além de
buscar formar profissionais competentes, éticos e cidadãos.
A relação entre a concepção filosófica e a prática pedagógica tem sido acompanhada
por meio de avaliações em níveis de processos, avaliações de ensino-aprendizagem
e avaliações atitudinais, tendo como ferramenta fundamental a avaliação institucional
e a Comissão Própria de Avaliação (CPA), bem como, em discussões sobre os
cursos nos aspectos administrativos e didático-metodológicos e em atividades do
cotidiano dos colegiados.
O projeto pedagógico da instituição, conforme descrito no Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI), visa proporcionar aos alunos uma formação prática, realista,
cidadã e solidária com as necessidades do meio, integrando aspectos regionais e
nacionais, por meio de currículos flexíveis que permitem eleger, reformular, ampliar as
modalidades de formação. Este trabalho vem sendo desenvolvido no curso por meio
dos seus colegiados, Núcleos Docentes Estruturantes, avaliações aplicadas pela
Comissão Própria de Avaliação e reuniões entre coordenadores de curso, diretores e
discentes. Em cada matriz curricular há disciplinas optativas que permitem atender a
demandas de necessidade local, caso não tenham sido contempladas em outras
disciplinas, ou não tenham sido contextualizadas em discussões em salas de aula.
A identidade da Faculdade Pitágoras de Imperatriz é construída continuamente, a
partir dos princípios ético-políticos, epistemológicos e educacionais. Os princípios
22
ético-políticos que embasam o planejamento e as ações institucionais refletem-se nos
valores e atitudes da comunidade acadêmica, nas atividades de ensino, nas relações
entre as pessoas e destas com o conhecimento. Esses princípios são:
I. O respeito ao ser humano, entendendo-o como cidadão integrante da sociedade,
portador de direitos e deveres;
II. o respeito às diversidades de pensamento e ideologias, como possibilidades de
crescimento individual e social;
III. o compromisso com as finalidades e objetivos da instituição, considerando a
atividade-fim, educação, acima de qualquer interesse particular;
IV. a busca constante da qualidade institucional através da qualidade de seus
elementos humanos, de sua estrutura organizacional e de seus programas de ação; e
V. o respeito às limitações físicas, mentais e emocionais.
A Faculdade Pitágoras de Imperatriz também adota o Princípio Ser Educador, que
norteia as ações de todos os colaboradores, pois a instituição acredita que a
educação somente é possível se houver comprometimento em educar. Nessa
perspectiva, se assume o compromisso em contribuir com o estabelecimento do
sentimento de pertença de toda a comunidade acadêmica.
O Ser Educador possui, essencialmente, como característica do seu trabalho, a
capacidade formadora, empreendedora e reflexiva, que contribui para o
desenvolvimento de indivíduos conscientes, guiados por valores éticos e morais
necessários à coletividade.
Em consonância com os princípios filosóficos, a Faculdade Pitágoras de Imperatriz
reconhece a importância de sua contribuição para a melhoria das condições sociais
da população, razão pela qual desenvolve ensino, pesquisa e extensão voltados para
a diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a
promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da
sociedade.
2.2 RESPONSABILIDADE SOCIAL
A Faculdade Pitágoras de Imperatriz reconhece a importância de sua contribuição
para a melhoria das condições sociais da população, razão pela qual desenvolve
ensino, pesquisa e extensão voltados para a diversidade e consciência humana,
buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o
atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade.
As ações de Responsabilidade Social são norteadas pelas diretrizes de seu Projeto
de Desenvolvimento Institucional. Faz parte da missão da IES contribuir para
melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável.
Para alcançar esse objetivo, a Faculdade Pitágoras de Imperatriz desenvolve
Projetos Institucionais de Responsabilidade Social e Sustentabilidade, voltados para a
diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a
promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da
sociedade.
23
A garantia deste comprometimento institucional dá-se por meio das seguintes
políticas:
I. Gestão universitária democrática, aberta e transparente, especificando seu
compromisso social com o ensino de qualidade e envolvendo o corpo social na
tomada de decisão e no debate e direcionamento das ações;
II. investimento na capacitação do corpo docente e promoção de programas de
treinamento ao pessoal administrativo, que visem à permanente qualificação e
atualização;
III. possibilidade de oferta de bolsas de estudos a funcionários e docentes, como
também aos seus dependentes, cumprindo seu compromisso social em propiciar o
acesso e o crescimento profissional;
IV. promoção de palestras que abordem a promoção humana e a igualdade étnicoracial;
V. realização de ações que proporcionem a educação ambiental;
VI. inclusão digital por meio da disseminação das tecnologias de informação;
VII. manutenção de currículos dos cursos que contemplem atividades
complementares para contribuir no desenvolvimento de habilidades e competências
acadêmicas, inclusive aquelas constituídas fora do âmbito escolar, relacionadas ao
mundo do trabalho, à prática profissional e às ações de extensão junto à comunidade;
VIII. disseminação do conhecimento por meio de projetos de extensão e cursos livres;
IX. ampliação do acesso ao ensino de qualidade por meio da adesão a programas de
bolsas de estudos promovidos por órgãos federais, estaduais e municipais, além de
programas promovidos com recursos próprios;
X. desenvolvimento de projetos de extensão que envolvam ações de inclusão social,
promovendo a integração da comunidade com a instituição;
XI. interação e atendimento à sociedade através de prestação de serviços de
qualidade; e
XII. realização de ações voltadas à educação ambiental.
Por meio dessas políticas, a Faculdade Pitágoras de Imperatriz busca contribuir para
o desenvolvimento econômico e social de sua região por meio de ações e programas
de responsabilidade social, abaixo citadas, integrando as comunidades acadêmica e
local:
Trote Solidário: é um programa que tem o objetivo de engajar alunos,
professores, coordenadores, colaboradores, gestores e diretores no
desenvolvimento de ações que promovam cidadania, educação e trabalho em
equipe, reafirmando o compromisso de IES socialmente responsável e
marcando posição contrária ao trote violento.
Semana do Ensino Responsável: momento em que apresenta os resultados e
feitos de seus projetos sociais desenvolvidos ao longo do ano à comunidade
24
por meio de atendimentos, palestras, campanhas, oficinas, jogos e atividades
recreativas envolvendo alunos e colaboradores de todos os cursos.
Semana Global de Empreendedorismo: é um evento que envolve 190 países
com o objetivo de fortalecer e disseminar a cultura empreendedora,
conectando, capacitando e inspirando as pessoas a empreender, a partir do
movimento. A Faculdade Pitágoras de Imperatriz participa todos os anos
dessa semana, que ocorre durante todo o mês de novembro, por meio de
diversas atividades, como oficinas, workshops, palestras, feiras, apresentação
de projetos, envolvendo alunos, professores, colaboradores e a comunidade,
abordando o empreendedorismo de alguma maneira.
Além dessas ações, a Faculdade Pitágoras de Imperatriz adota mecanismos
de incentivo e apoio à Inclusão Social, envolvendo a alocação de recursos que
possibilitem o acesso e permanência dos alunos, tais como:
Bolsas de estudo oferecidas por meio de uma política de gerenciamento e
concessão interna; financiamentos alternativos; e atendimento ao público alvo
da
educação especial por meio de um núcleo que garante a acessibilidade plena
a todos os acadêmicos da educação especial, respeitando seu direito de
matrícula e permanência no Ensino Superior.
Em consonância com os princípios filosóficos, a Faculdade Pitágoras de Imperatriz
reconhece a importância de sua contribuição para a melhoria das condições sociais
da população, razão pela qual desenvolve ensino, e extensão voltados para a
diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a
promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da
sociedade, especialmente no que se refere à sua contribuição em relação:
I.
À Inclusão Social: alcançada por meio da adoção de mecanismos de incentivo
e apoio a processos de inclusão social, envolvendo a alocação de recursos que
possibilitem o
acesso e permanência dos estudantes (bolsas de estudo, atendimento ao
público-alvo da educação especial, financiamentos alternativos e outros);
II. à Promoção Humana e Igualdade Étnico-Racial: partindo da premissa de que
“a escola tem papel preponderante para eliminação das discriminações e para
emancipação dos grupos discriminados”, proporciona acesso aos
conhecimentos científicos, aos registros culturais diferenciados, à conquista da
racionalidade, que rege as relações sociais e raciais, aos conhecimentos
avançados, indispensáveis para consolidação e ajuste das nações como
educacionais, que valorizam e respeitam as pessoas para que não haja
discriminações sociais e raciais em sua comunidade
acadêmica;
III. ao Desenvolvimento Econômico e Social: almejado por meio de ações e
programas que concretizam e integram as diretrizes curriculares com os setores
sociais e produtivos, incluindo o mercado profissional, assim por meio de
experiências de produção e transferência de conhecimentos, tecnologias e
dispositivos decorrentes das
atividades científicas, técnicas e culturais, visando ao atendimento de demandas
locais, regionais e nacionais;
IV. à Defesa do Meio Ambiente: presente em ações e programas que concretizam
e integram as diretrizes curriculares com as políticas relacionadas à preservação
do meio ambiente, estimulando parcerias e transferência de conhecimentos,
como também em experiências de produção e transferência de conhecimentos e
25
V.
tecnologias decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais voltadas
para a preservação e melhoria do meio ambiente; e
à Preservação da Memória Cultural, da Produção Artística e do Patrimônio
Cultural: buscada por meio de ações e programas que concretizam e integram
as diretrizes curriculares com as políticas relacionadas ao patrimônio histórico e
cultural, visando a sua preservação, como também o estímulo à transferência de
conhecimentos e tecnologias, decorrentes das atividades científicas, técnicas e
culturais com vistas à preservação da memória e do patrimônio cultural.
2.3 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO
As políticas institucionais de ensino, e extensão, constantes no PDI, estão
implantadas no âmbito do Curso
O PDI e as Políticas de Ensino do Curso
Quadro 1 - O PDI e as Políticas de Ensino do Curso.
POLÍTICAS DE ENSINO DO PDI E DO CURSO
Elaboração
e
execução
de
projeto
para
estimular
abordagem
interdisciplinar, a convivência, com foco em resolução
problemas,
a
de
PDI
inclusive de natureza regional, respeitando as diretrizes curriculares
pertinentes;
O curso de Educação Serviço Social possui um currículo que está
formado por módulos de aprendizagem composto pelas diversas
disciplinas inter-relacionadas entre si, que se estendem do primeiro ao
último período, proporcionando o desenvolvimento das competências e
habilidades do Assistente Social. As disciplinas já cursadas estão
presentes em todos os períodos do curso por meio da Avaliação
CURSO Multidisciplinar que envolve os conteúdos ministrados.
PDI
Preparação do contexto e das circunstâncias para implementação das
novas metodologias de ensino-aprendizagem adotadas;
O curso de graduação em Serviço Social tem um projeto pedagógico
construído coletivamente, centrado no aluno como sujeito da
aprendizagem e apoiado no professor como facilitador e mediador do
processo ensino-aprendizagem. O projeto pedagógico é orientado para
a formação por competências necessárias para a empregabilidade do
egresso. Incentiva a busca do aprender, pode-se citar como ação a aula
estruturada, que desperta o interesse do aluno para o assunto abordado
CURSO em sala de aula
Elaboração e execução de projeto que, com base na abordagem
interdisciplinar, maximize a integração entre a teoria e a prática, bem
PDI
como
entre a instituição e o seu entorno;
O curso de Serviço Social configura-se também numa ótica
diferenciada multi e interdisciplinar, integrado em módulos norteadores,
propiciando articulação entre áreas do conhecimento, teoria, prática e
CURSO formação humanística
Elaboração e execução de projeto de oferta de cursos baseados
em currículos por competências e habilidades;
PDI
26
CURSO
PDI
CURSO
PDI
CURSO
PDI
CURSO
PDI
A estrutura do Curso de Graduação em Serviço Social aborda as
diversas áreas do conhecimento, habilidades, atitudes e valores éticos,
fundamentais à formação do profissional; contempla a abordagem de
temas, observando sempre o equilíbrio teórico-prático, permitindo, na
prática e no exercício das atividades, a aprendizagem da arte de
aprender; busca a abordagem precoce de temas inerentes às atividades
profissionais de forma integrada, evitando a separação entre os
módulos propostos, sem perda de conhecimentos essenciais ao
exercício da profissão; compromete o aluno com o desenvolvimento
científico e a busca do avanço tecnológico.
Elaboração do BSC Acadêmico para cada curso;
A construção do BSC Acadêmico do curso de Serviço Social foi dividida
em fases; descritas a seguir: - Perfil do profissional almejado; - Campo
de atuação de cada curso; - Competências; - Habilidades; - Banco de
Conteúdos Profissionalizantes e de Conhecimento Prévio; Matriz
Curricular
Elaboração de atividades provocadoras de aprendizagem que visam
incutir
no aluno o interesse pelo tema abordado nas atividades de
aprendizagem
presencial e/ou não presencial;
No curso de Serviço Social, a matriz curricular está estruturada para que
o egresso tenha capacidade de acompanhar as constantes mudanças e
a evolução do mercado. Iindependentemente de sua modalidade, deve
possuir em seu currículo um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de
conteúdos profissionalizantes e um núcleo de conteúdos específicos
que caracterizem a modalidade”.
Núcleo Básico, Núcleo
Profissionalizante e Núcleo Específico.
Promoção do estágio supervisionado com o objetivo de oferecer ao
estudante
experiências práticas que complementam o seu aprendizado, de forma
a
aperfeiçoar o seu processo de formação profissional e humana. As
especificidades do estágio são contempladas no Plano de Ensino
e
Aprendizagem, que respeita as determinações das Diretrizes
Curriculares e
do Projeto Pedagógico do Curso, assim como todos os dispositivos
legais
federais e os fixados pelo Ministério da Educação e órgãos
competentes;
A avaliação como parte integrante do processo ensino aprendizagem do
curso de Serviço Social tem caráter formativo, devendo ser concebida
como diagnóstica, contínua, inclusiva e processual; deverá ainda
priorizar os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, considerando a
verificação de competências, habilidades e atitudes, bem como os
estudos posteriores necessários para atingi-las.
Revisão e atualização contínua dos projetos pedagógicos segundo
escala de prioridades baseada nas avaliações institucionais e
nas Diretrizes Curriculares Nacionais;
É desenvolvida por meio de métodos e instrumentos diversificados, tais
como: execução de projetos, relatórios, trabalhos individuais e em
grupo, resolução de problemas, fichas de observação, provas escritas,
simulação, autoavaliação, seminários, visitas técnicas, trabalhos
desenvolvidos junto à comunidade e outros em que possam ser
CURSO observadas as atitudes e os conhecimentos construídos/adquiridos
27
pelo aluno.
Revisão e atualização contínua dos projetos pedagógicos segundo
escala de
prioridades baseada na avaliação institucional e nas Diretrizes
Curriculares
PDI
Nacionais;
Deverá ser realizada, semestralmente, uma revisão do PPC, de acordo
com as novas legislações da DNCE, juntamente com os coordenador da
Faculdade Pitágoras de Imperatriz, Núcleo Docente Estruturante do
CURSO Curso de Serviço Social e respectivo Colegiado do curso
Promoção de eventos de difusão do conhecimento científico em
áreas
prioritárias, com envolvimento do corpo docente e discente, inclusive
com
PDI
efeitos multiplicativos de outros eventos de que professores e alunos
tenham
participado;
CURSO Jornadas Acadêmicas, Seminários, palestras.
PDI
Desenvolvimento de ações que reduzam as taxas de evasão.
Conversas constantes com o coordenador de curso e elaboração
frequente de atividades integradoras entre os membros da comunidade
CURSO acadêmica
O PDI e as Políticas de Extensão do Curso
Quadro 2 - O PDI e as Políticas de Extensão do Curso.
POLÍTICAS DE EXTENSÃO DO PDI E DO CURSO
Aperfeiçoamento das atividades de extensão nos cursos, à luz
da
PDI
CURSO
PDI
CURSO
PDI
CURSO
autoavaliação institucional e de cursos;
São coletados dados sobre o
aproveitamento das atividades de
extensão como: Semana do Educador
Físico, cursos de Nivelamento, cursos
de Extensão, Monitorias, buscando
assim aperfeiçoamento e melhorias das
atividades.
Ampliação das atividades, segundo áreas prioritárias, especialmente
onde for
considerado mais necessário o estreitamento das relações entre a
teoria e a
prática;
Estágio baseado nas atribuições dadas
ao profissional de Serviço Social
Oferecimento de cursos de extensão em áreas selecionadas,
conforme as
demandas da comunidade, detectadas mediante sondagem
sistemática;
Projetos correspondentes a realidade e
demandas
regionais
tais
como:
Campanha dos 16 dias de ativismo pelo
fim da violência contra as mulheres;
violência contra o idoso, campanha
28
PDI
CURSO
contra exploração infantil; Dia nacional
da consciência negra.
Estímulo à experimentação de novas metodologias de trabalho
comunitário
ou de ações sociais, envolvendo o aluno com diferentes possibilidades
de
atuação no sentido de reduzir as mazelas sociais e promover a
disseminação
do conhecimento do bem público;
Estágios curriculares e
extracurriculares, bem como atividades
complementares dirigidas.
Estabelecimento de ações que aliem a projeção da imagem da
instituição a
PDI
CURSO
PDI
CURSO
serviços específicos prestados à comunidade;
Campanhas sociais em parcerias com
diversas empresas da cidade. Serviços
de Voluntariado
Estabelecimento de estratégias para parcerias na busca de
recursos
financeiros externos, governamentais ou não governamentais, desde
que
compatíveis com as normas e políticas da instituição.
Divulgação de trabalhos já realizados
voltados para a comunidade no sentido
de sensibilizar novas parcerias e
financiamentos de ações sociais.
29
3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO
3.1 CONCEITOS ACADÊMICOS
Para construção dos conceitos acadêmicos da instituição, primeiramente, debruçouse acerca de respostas que pudessem elucidar a seguinte pergunta:
Qual o objetivo do aluno ao ingressar em um curso superior?
Naturalmente vários motivos podem responder a essa questão. Entretanto, foi
necessária uma resposta que em certa medida representasse a maioria dos
ingressantes, pois somente assim, num trabalho de pensar e repensar conjunto e
participativo, seria possível criar os conceitos, elaborar os processos e implementar
ações que levassem à concretização dos objetivos da grande maioria dos futuros
alunos. Considerando isso, assumiu-se que o objetivo do aluno ao ingressar no
Ensino Superior é de ter sucesso pessoal e/ou profissional, é ter um sonho realizado
de conquista e superação, é consquistar a empregabilidade, tornando-se apto a
ingressar e manter-se no mercado de trabalho, seja por meio do emprego, do
empreendedorismo, da pesquisa ou de qualquer outra forma de ocupação.
Tendo reconhecido a empregabilidade como centro dessa representação, a próxima
pergunta que estimulou a busca por respostas, então, foi descobrir o que é preciso
ter para ganhar empregabilidade?
Um dos valores emergentes na sociedade pós-industrial é a progressiva
intelectualização da atividade humana, que requer cada vez mais o uso das
tecnologias e do conhecimento constituído por quatro pilares: SABER, FAZER, SER
e CONVIVER (DELORS, 1999).
O SABER permite compreender melhor a área de conhecimento escolhida pelo
aluno e compreender o ambiente sob os seus diversos aspectos. Dessa forma, deve
despertar a curiosidade intelectual, estimular o sentido crítico e permitir compreender
o real, mediante a aquisição de autonomia na capacidade de discernir. Entretanto,
de nada adianta SABER se o aluno não consegue utilizar e aplicar os conceitos e
teorias adquiridas no meio onde vive (FAZER).O SER e o CONVIVER constituem a
formação do cidadão, já que trata do desenvolvimento do indívíduo e da
aprendizagem do viver com os outros.
A Faculdade Pitágoras de Imperatriz entende como tarefa fundamental a promoção
da convivência entre os acadêmicos dos diversos cursos, trabalhando a
competência socioafetiva tão necessária hoje no mercado de trabalho.
Consonante com esses conceitos e com o objetivo de atender aos novos desafios da
Educação Superior, foi desenvolvido o Modelo Acadêmico Kroton Learning System KLS 2.0, pautado na qualidade e na inovação, com foco na promoção da
empregabilidade dos alunos.
30
3.1.1 MODELO ACADÊMICO
Tendo em vista a missão, a visão e os valores da IES, que remetem para o objetivo
de melhorar a vida das pessoas e ser referência em educação, com ética, respeito e
integridade, promovendo o desenvolvimento das pessoas e atuando de forma
inovadora e sustentável, o Curso de Graduação em Serviço Social da Faculdade
Pitágoras de Imperatriz é organizado e suas matrizes curriculares são configuradas
para promover a relação entre as teorias essenciais e a prática profissional, a fim de
formar os egressos com as competências necessárias para atenderem às demandas
da sociedade e do mercado de trabalho.
Leva-se em conta, nessa perspectiva, a progressiva intelectualização da atividade
humana. Atualmente, as atividades de trabalho requerem inteligência, criatividade,
preparação cultural, enfim, requerem conhecimento. Ou seja, o conhecimento é um
recurso indispensável.
Em concordância com Delors (1999), a Faculdade Pitágoras de Imperatriz entende
que cada um dos quatro pilares do conhecimento
[...] deve ser objeto de atenção igual por parte do ensino
estruturado, a fim de que a educação apareça como uma
experiência global a levar a cabo ao longo de toda a vida, no
plano cognitivo, no prático, para o indivíduo enquanto pessoa e
membro da sociedade (UNESCO, 1999).
Tendo como suporte pressupostos teóricos de autores como Perrenoud, Delors e
Zabala, em termos práticos, foram desenvolvidas ações para cada um dos pilares
que a IES define como conhecimento.
A aprendizagem baseada em conteúdos acumulados é substituída pela visão de que
conteúdos não constituem o núcleo de uma proposta educacional, mas representam
suporte para o desenvolvimento de competências. Assim, os métodos, as técnicas e
as estratégias não são meios no processo de ensinar e aprender, mas se identificam
com o próprio exercício das competências, mobilizados pelas habilidades, atitudes e
conhecimentos em realizações profissionais.
Por meio da integração entre o SABER, o FAZER, o SER e o CONVIVER, o curso
desenvolve nos alunos não apenas uma nova mentalidade para o exercício
profissional, mas um conjunto de habilidades procedimentais e atitudinais, que
contribuirão para a formação cidadã.
O KLS 2.0 foi concebido para possibilitar a concretização desta proposta. Um
modelo integrado com as tecnologias da informação e comunicação (TIC), que
focaliza a qualidade e a essencialidade dos conteúdos para a formação do perfil
profissional desejado. Portanto, a proposta do curso privilegia os conteúdos
essenciais que poderão ser aplicados no desenvolvimento das competências
necessárias para cada campo de atuação em questão.
O pressuposto é o de que o conteúdo ensinado, por si só, não levará à formação do
profissional que se deseja para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo. A
articulação, a operacionalização e a contextualização são o cerne do processo de
31
aprendizagem para que os conhecimentos construídos e assimilados possam ser
colocados em prática de forma eficaz.
Consequentemente, torna-se imperativo que o processo de ensino-aprendizagem
forneça ao aluno as ferramentas necessárias para que ele possa desenvolver suas
competências, a partir da articulação de habilidades, tais como: mobilizar o que
aprendeu, desenvolver autonomia intelectual diante de um desafio profissional,
saber transformar informações em conhecimentos pessoais, fazer análises e
sínteses, relacionar aprendizado e tirar conclusões.
A ideia de competência pode ser sintetizada, segundo Moretto (2005), em três
aspectos básicos: ideia de pessoa, ser capaz de; a ideia de mobilização, isto é, a
capacidade de se mobilizar o que sabe para realizar o que se busca; e a ideia de
conhecimento intelectual, a cognição.
O conceito de competência, portanto, está relacionado à sua finalidade, que consiste
em abordar e resolver situações complexas. Nesse contexto, o que muda na prática
é que as atividades de aprendizagem que antes continham apenas conteúdos
conceituais, agora, necessariamente, deverão conter conteúdos procedimentais e
atitudinais trabalhados metodologicamente numa proposta relacional dos diferentes
conteúdos, atividades de aprendizagem e avaliação.
Para a organização da matriz curricular do KLS 2.0 foi construída uma metodologia,
adaptada a partir de uma ferramenta de gestão, denominada Balanced Scorecard
(BSC), desenvolvida pelos professores da Harvard Business School (HBS), Robert
Kaplan e David Norton.
O BSC Acadêmico é uma adaptação dos conceitos e princípios do Balanced
Scorecard para escolha, organização, disponibilização, distribuição e avaliação das
competências, habilidades e conteúdos de cada curso ofertado na IES.
Na construção do BSC Acadêmico foram considerados:
PERFIL DO EGRESSO
O curso Serviço Social da Faculdade Pitágoras de Imperatriz se compromete a
estruturar e atender um perfil profissional com sólida formação geral e humanística,
capacidade de análise, domínio dos conceitos de sua área aliada a uma postura
reflexiva e de visão crítica que fomente a capacidade e a aptidão para a
aprendizagem autônoma e dinâmica de forma a atender ao mercado de trabalho.
ÁREA DE ATUAÇÃO
A definição de área de atuação possui o intuito de facilitar a apuração das
competências e habilidades necessárias para o bom desempenho profissional e não
deve ser confundida com local de trabalho. Tornar precisas as áreas de atuação do
curso permite selecionar as competências e habilidades necessárias para um
profissional especialista na área escolhida, porém generalista e abrangente.
COMPETÊNCIAS GERAIS
32
Determinam o que o aluno deve conhecer bem para ser capaz de desempenhar
suas funções na área de atuação em que está sendo formado.
COMPETÊNCIAS TÉCNICAS
Determinam o que o aluno deve conhecer bem para aplicar métodos, processos e
ser capaz de responder às situações concretas encontradas na realidade
profissional, por meio da concretização da aprendizagem na forma de um produto,
tais como maquete, laudo, projeto, procedimento, entre outros.
DISCIPLINA
Representa o nome do componente curricular que agrega toda a estruturação de
uma competência.
UNIDADE DE ENSINO
Trata-se das ementas que representam o conjunto de conteúdos.
CONTEÚDO
Desdobramento dos assuntos granulares que devem ser trabalhados para o
desenvolvimento das competências previstas.
CLASSIFICAÇÃO DO CONTEÚDO
Determina se o conteúdo é teórico ou prático (aquele que exige roteiros de aulas
práticas e vivências em laboratórios específicos/campo).
CARGA HORÁRIA DO CONTEÚDO
Definição de carga horária para cada conteúdo contemplado.
TIPO DE OFERTA
Modalidade de oferta presencial ou semipresencial (neste caso, exclusivo para curso
reconhecido).
CATEGORIZAÇÃO DA DISCIPLINA
Disciplina de fundamento ou profissionalizante
3.1.2 CONCEPÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR
O processo de concepção e organização da matriz curricular e, consequentemente,
das disciplinas que a compõem, segue um percurso particular dentro do KLS 2.0.
Esse percurso inicia-se com a definição das Competências que subsidiarão o ensino
crítico, reflexivo e criativo, por meio do desenvolvimento de conteúdos curriculares
que contemplem saberes fundamentais à construção de um perfil acadêmico e
profissional do egresso. Desvia-se o foco da construção da disciplina como elemento
fundador resultante no currículo, sem contudo deixar de considerar sua importância
no conjunto organizado que compõe a Estrutura de uma Matriz Curricular.
33
Sendo assim, no contexto do KLS, as competências podem ser compreendidas
como aptidões adquiridas quando da junção e coordenação de conhecimentos,
habilidades, valores e atitudes que permitem ao aluno constituir domínio suficiente
para exercer, de modo eficaz e eficiente, as atividades requeridas no contexto do
trabalho, nas diversas áreas de atuação de sua profissão. Essa capacidade de
mobilizar recursos cognitivos em resposta às diversas situações determina a seleção
das técnicas apropriadas (o fazer associado ao aplicar, às habilidades exigidas pela
prática) e suporta a definição dos conteúdos que devem ser ministrados em uma
disciplina.
O currículo é visto como conjunto integrado e articulado de situações-meio,
didaticamente concebidas e organizadas para promover aprendizagens significativas
e funcionais, o alvo de controle constitui-se na geração das competências
profissionais gerais e específicas. A Faculdade Pitágoras de Imperatriz trabalha o
currículo por competências, no qual o aluno passa a ser responsável pelo ato de
aprender e de construir a trajetória de sua aprendizagem, em contraposição ao
ensino transmissor de conteúdos, em que aluno atua como sujeito passivo.
Assume-se, nessa construção, o conceito de que uma disciplina consiste na soma
de competências gerais. A derivação da competência geral em seus componentes
constitutivos depende, porém, da categorização das disciplinas, a saber: Disciplinas
de Fundamentos ou Disciplinas Profissionalizantes.
DISCIPLINAS DE FUNDAMENTOS
Uma disciplina de fundamentos é, como se anuncia, elaborada para abranger as
competências e conteúdos que estabelecem as relações de base e subsidiam a
posterior imersão em conteúdos de cunho profissional. São alicerces que
consolidam a estrutura conceitual necessária para o aluno progredir, englobando
conteúdos fundamentais que se interligam aos eixos de formação.
Por meio de conteúdos que orientam a construção do conhecimento, proprocionam
ao aluno conhecer e aprender conceitos e contextos para que ele seja capaz de
desenvolver as competências profissionalizantes. Uma boa fundamentação
conceitual e contextualizada facilitará a aprendizagem dos conteúdos
profissionalizantes.
Uma disciplina de fundamentos é, portanto, a base estruturante para que as
disciplinas profissionalizantes possam oportunizar o desenvolvimento das
competências exigidas durante o exercício profissional.
DISCIPLINAS PROFISSIONALIZANTES
As disciplinas profissionalizantes propiciam o desenvolvimento das competências
técnicas exigidas para a atuação do futuro egresso. É nesse momento do seu
percurso formativo que o aluno desenvolve o fazer prático, articulando os saberes,
as habilidades, técnicas e atitudes que prenunciam a capacidade de responder a
situações reais e complexas com os quais os profissionais se deparam
cotidianamente. Essa capacidade de aprendizagem e de resposta às situações
34
concretas contribui para o desenvolvimento de atitude profissional, possibilitando a
construção dessas experiências em novos saberes, possíveis de serem mobilizados
em diferentes contextos.
Uma disciplina profissionalizante depreende de competências gerais e técnicas, bem
como de produtos, ou entregas, relacionados ao exercício prático profissional. Os
conteúdos que precisam ser ministrados derivam, portanto, da técnica e do produto
(Figura 1).
Figura 1- Disciplinas Profissionalizantes
△G
△T
P
C
Conteúdos
Competência Geral
Competência Técnica
Produto
CONHECER para ser
capaz de ATUAR
PROFISSIONALMENTE
, nas diferentes Áreas
de Atuação
APLICAR (métodos,
processos, técnicas)
para ser capaz de
RESPONDER as
situações complexas
encontradas na
realidade profissional.
ENTREGAR
(maquete, laudo,
projeto), para ser
capaz de
SOLUCIONAR
problemas.
TEMAS que orientam
a construção do
conhecimento e que
constituem a base
mais granular para o
processo de ensino e
aprendizagem.
A disciplina profissionalizante é, portanto, concebida para atender ao conceito
acadêmico do KLS 2.0, por meio de um ambiente de ensino-aprendizagem, com o
enfoque na empregabilidade.
3.2 METODOLOGIA: AULA MODELO E MATERIAL DIDÁTICO INSTITUCIONAL
Nos dias de hoje, a educação visa fundamentalmente à preparação para o exercício
da cidadania, cabendo ao curso formar acadêmicos com conhecimentos,
habilidades, valores, atitudes, ética, e formas de pensar em atuar na sociedade, por
meio de uma aprendizagem significativa.
Nessa perspectiva, todas as ações do Curso de Serviço Social ocorrem no sentido
de romper com a perspectiva tradicional e se dirigir para um modelo em que
professor e aluno interagem no processo de ensino-aprendizagem, por meio de
diferentes canais e procedimentos de ensino, visando que as aprendizagens se
tornem significativas.
O principal papel na promoção de uma aprendizagem significativa é desafiar os
conceitos já aprendidos, para que se reconstruam de forma mais ampliada. Isso é
feito por meio de planejamento, quando se coloca ao aluno um novo desafio, no
sentido de buscar formas de provocar instabilidade cognitiva. Dessa forma, planejar
uma aula significativa é a primeira etapa da metodologia a ser aplicada, pois
representa, em primeira análise, buscar formas criativas e estimuladoras de desafiar
as estruturas conceituais dos alunos. Isso é importante, pois, segundo Ausubel
35
(1982), “é indispensável para que haja uma aprendizagem significativa, que os
alunos se predisponham a aprender significativamente”.
Neste sentido, busca-se estratégias de ensino-aprendizagem utilizando recursos tais
como: mapas conceituais, metodologias baseadas em projetos, tecnologias
interativas de ensino, visitas técnicas, aulas práticas de laboratório, estudo de caso,
problematização, grupos de verbalização e grupo de observação, metodologias de
simulação, oficinas (workshops), aulas expositivas dialogadas, tempestade cerebral,
seminários, aprendizagem baseada em problema, etc.
O Curso de Serviço Social adota uma metodologia de trabalho que considera o perfil
do ingressante, ensejando que cada disciplina ofertada possibilite o desenvolvimento
das habilidades e competências projetadas, possibilitando que o egresso tenha o
perfil que lhe garanta uma boa empregabilidade. Para tal, a metodologia nasce do
planejamento, que propõe novas metodologias, mais atualizadas e condizentes com
os perfis dos ingressantes e egressos na atualidade.
Além disso, considerando os diferentes perfis que temos em nossa IES, busca-se
contemplar nesse na metodologia a acessibilidade plena.
Entende-se que a acessibilidade plena se remete ao direito assegurado ao públicoalvo da educação especial às condições de igualdade no acesso, na permanência e
na terminalidade dos estudos na educação superior. Tais condições são promovidas
institucionalmente a partir da eliminação do conjunto de barreiras, a saber:
arquitetônicas, pedagógicas, atitudinais, nas comunicações e digitais.
A acessibilidade arquitetônica se concretiza por meio do rompimento de barreiras
físicas dentro do espaço acadêmico, incluindo a estrutura física da IES, de forma
que seus ambientes permitam o desenvolvimento de atividades acadêmicas. Os
exemplos mais comuns de acessibilidade arquitetônica são a presença de rampas,
banheiros adaptados, elevadores adaptados, piso tátil, entre outras.
A acessibilidade atitudinal está relacionada à capacidade do indivíduo de identificarse como parte integrante da diversidade, livre de preconceitos, estigmas,
estereótipos e discriminações, visto que são as atitudes que impulsionam a remoção
de barreiras. Essa acessibilidade ocorre por meio de ações e projetos relacionados à
acessibilidade em toda a sua amplitude.
Por meio destas atitudes, a acessibilidade metodológica (também conhecida como
pedagógica) é promovida pela eliminação de barreiras por meio de metodologias e
técnicas de estudo desenvolvidas pelo docente. É possível notar a acessibilidade
metodológica nas salas de aula quando os professores promovem processos
pedagógicos, flexibilização do tempo e utilização de recursos para viabilizar a
aprendizagem de estudantes com deficiência, como, por exemplo: pranchas de
comunicação, texto impresso e ampliado, softwares ampliadores e leitores de tela,
comunicação alternativa, aprofundamento de estudos, entre outros recursos,
conforme a Resolução VP Acadêmica de Graduação n° 1/2015, que regulamenta o
atendimento ao público-alvo da educação especial, por meio do Núcleo de Educação
Especial Inclusiva - NUEEI.
A acessibilidade digital e nas comunicações se efetiva por meio das variadas formas
de comunicação sem obstáculos, como a língua de sinais, aprofundamento de
36
estudos, uso de programas específicos por intermédio de computadores, bem como
a difusão e facilidade no uso de novas tecnologias, mecanismos digitais e de
tecnologias assistivas. Para garantir a contratação e gestão do Intérprete o NUEEI
disponibiliza para as unidades o Manual de orientações para Gestão do Intérprete da
Libras e a Declaração para solicitação de intérprete da Libras.
Além das orientações para a contratação dos intérpretes da Libras e, atentos à
formação do professor e a familiarização com o contexto dos alunos, a IES oferece
curso de capacitação em Educação Inclusiva e em Libras, oportunizando o contato e
a difusão da Língua Brasileira de Sinais.
Essas orientações contribuem para a eliminação de barreiras comunicacionais.
O Atendimento Educacional Especializado (AEE) ao público-alvo da educação
especial no Curso de Serviço Social é realizado pelo NUEEI, composto por
profissionais da área da Educação Especial, que conta com a participação
colaborativa de outros profissionais do Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos
Humanos (NAID), responsável pelo atendimento local na IES, composto por um
representante dos coordenadores, um representante docente, um representante do
Corpo técnico-administrativo e um representante da CPA.
O procedimento metodológico para execução das aulas considera o que determina o
Kroton Learning System, sobre cujos princípios, fundamentação e evolução foram
descritos no item 3.1.1.
3.2.1 AULA MODELO
Em sintonia com os conceitos acadêmicos adotados, o Curso de Serviço Social vem
buscando estratégias de ensino-aprendizagem por meio de metodologias ativas que
desenvolvam competências e habilidades necessárias ao egresso que se quer
formar, como possibilidade de desenvolvimento do pensamento, da autoanálise e da
autoaprendizagem.
Por meio de situações propostas, didaticamente concebidas e organizadas para
promover aprendizagens significativas e funcionais, o alvo constitui-se na geração
das competências profissionais gerais e técnicas.
Dessa forma, o KLS 2.0 considera que a sala de aula é um espaço de aprendizado
dialógico, baseando-se em situações da realidade profissional (SRs) e situaçõesproblema (SPs), que instiguem reflexão e ação.
Nesse sentido, foi criada a Aula Modelo, cujos principais objetivos são:
• Maximizar a eficácia das atividades em sala de aula.
• Estruturar o tempo fora da sala de aula para o máximo benefício de
aprendizagem.
• Criar e manter o espírito de parceria entre alunos e professores.
A Aula Modelo, baseada no conceito Sala de Aula Invertida, compreende três
momentos didáticos, a saber:
37
Pré-aula, momento que antecede a aula, tem por objetivos desafiar,
incentivar e estimular o aluno para a aprendizagem, por meio de proposições
via webaula (WA), livro didático (LD), objetos de aprendizagem, textos ou
outros recursos que o professor julgar relevantes.
Aula mediada, momento em que são desenvolvidas atividades para resolver
situações-problema, momento em que as trocas de experiências e
conhecimentos são estimuladas.
Pós-aula, momento destinado à realização de atividades e de propor novos
desafios a fim de despertar os alunos para novas aprendizagens.
As aulas são planejadas para serem desenvolvidas na seguinte sequência:
Introdução: Levantamento de ideias a partir do assunto que foi proposto na
pré-aula.
Desenvolvimento: Desencadeamento do tema e explicação dialógica do
assunto pelo professor.
Conclusão: Nessa etapa o professor deve fazer uma síntese geral do
assunto, retomando os pontos mais importantes, e questionando os alunos
para perceber como a aprendizagem está se processando.
O professor, tendo o Plano de Ensino como referência, estrutura a sua aula modelo
e disponibiliza, juntamemnte com o Plano de Ensino, no Ambiente Virtual de
Aprendizagem - AVA, apresentando uma sequência sistematizada do que deve ser
desenvolvido em sala de aula, tais como: os conteúdos, os textos, os exercícios e/ou
as atividades a serem realizadas.
Os materiais sugeridos pelo professor não devem se limitar apenas ao assunto que
será abordado, devem também permitir ao aluno o estudo aprofundado do tema.
Todo o material e as atividades de aprendizagem utilizadas ficarão disponíveis para
o aluno durante todo o tempo de sua formação. Assim, a qualquer momento, o aluno
poderá revisar o tema estudado e, a cada semestre, terá à sua disposição não
apenas os materiais e atividades de aprendizagem daquele semestre, mas também
os de todos os semestres já cursados.
Resumidamente, a Aula Modelo está representada pela figura abaixo (Figura 2):
38
Figura 2- Aula Modelo
Esse modelo parte do pressuposto de que o conhecimento não deva ocorrer apenas
ao tempo previsto para a duração das aulas, conforme determina a Resolução nº
3/2007 e no Parecer CNE/CES nº 261/2006, que define que
Cabe às Instituições de Educação Superior, respeitado o
mínimo dos duzentos dias letivos de trabalho acadêmico
efetivo, a definição da duração da atividade acadêmica ou do
trabalho discente efetivo que compreenderá:
I. preleções e aulas expositivas;
II. atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios,
atividades em biblioteca, iniciação científica, trabalhos
individuais e em grupo, práticas de ensino e outras atividades
no caso das licenciaturas.
Deste modo, o aluno desenvolve, no mínimo, 60 minutos de atividades acadêmicas
efetivas, 50 minutos de aula e 10 minutos de atividades orientadas compreendidas
entre a pré-aula e a pós-aula. Todo o conteúdo é planejado pelo professor da
disciplina, promovendo uma inter-relação entre os tempos didáticos e,
consequentemente, viabilizando o desenvolvimento do aluno. Neste cenário, o
professor está presente em todo o processo orientando, auxiliando e intermediando
o processo de ensino-aprendizagem.
É importante ressaltar que para a Aula Modelo foi estruturado um material didático
baseado na sistematização conceitual e no ensino fundamentado na
problematização, que possiilita ao aluno o desenvolvimento do pensamento crítico e
a aplicação dos conhecimentos em situações práticas e reais. Os materiais didáticos
visam potencializar o processo ensino-aprendizagem por meio de livro didático,
webaula, roteiro de aulas práticas, entre outros. Para além desses materiais, o
professor pode, se julgar necessário, agregar novos recursos e materiais que
contribuirão com o desenvolvimento da disciplina. As disciplinas que não possuem
Material Didático também terão os três momentos didáticos planejados e aplicados
pelo professor da disciplina.
Em uma disciplina de fundamento, a problematização do conteúdo é realizada a
partir de sua competência e dos resultados geradores de aprendizagem. Já para
uma disciplina profissionalizante, a problematização do conteúdo é realizada a partir
da competência técnica e do produto.
Resumindo, a metodologia adotada pelo KLS 2.0 pode ser representada por meio da
aula modelo e pelos materiais adotados, conforme figura abaixo.
Figura 2 - Tempos Didáticos
39


METODOLOGIA
Pré-Aula
Aula Mediada
Sistematização de
conceitos.
Deve ser
provocativa e
despertar o
interesse do aluno
no conteúdo.

Resolução de
situação-problema.

Aprofundamento
por meio de
atividades.
Pós-Aula

Preparação para a
aula seguinte.

Webaula, roteiro
do vídeo, livro
didático e
atividades
diagnósticas.

Plano de aula e
roteiros de aula
prática (quando a
disciplina exigir
CH prática).

Atividade de
aprendizagem.
Por fim, a metodologia adotada, em consonância com o modelo acadêmico,
promove ações de ensino-aprendizagem para desenvolver as competências
necessárias para a empregabilidade dos seus alunos.
Sabe-se que entre os principais desafios da era contemporânea é que os jovens
sejam protagonistas de seu próprio desenvolvimento e de suas comunidades, uma
das abordagens adotadas passa pelo desenvolvimento de competências
socioemocionais. Nesse processo, aprende-se a colocar em prática as atitudes e
habilidades que possibilitarão ao aluno controlar suas emoções, alcançar objetivos,
demonstrar empatia, manter relações sociais positivas e tomar decisões de maneira
responsável.
Dessa forma, com base nos quatro pilares da educação - aprender a conhecer,
aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver -, a Faculdade Pitágoras de
Imperatriz prepara os alunos não apenas para o aprendizado dos conteúdos
curriculares, mas também a serem pessoas colaborativas e críticas, preparadas para
desenvolver uma atividade profissional.
3.2.2 MATERIAL DIDÁTICO
O material didático da Faculdade Pitágoras de Imperatriz é um recurso pedagógico
relevante, o qual auxilia o processo de ensino-aprendizagem e materializa o ensino
por competências. A cada aula, correspondente a uma seção do material, o
conteúdo é abordado de forma contextualizada e exemplificada numa situaçãoproblema (SP). Isso exige que o aluno compreenda e mobilize os conteúdos teóricos
para análise, síntese e aplicação deles na resolução de um problema, viabilizando e
reforçando o desenvolvimento das competências almejadas no perfil profissional do
egresso.
40
Para o corpo docente são disponibilizados planos de aulas e roteiros para as aulas
práticas, contendo orientações de didática de ensino do conteúdo e técnicas de
mediação para resolução da situação-problema (SP). Tais materiais auxiliam o
planejamento do professor em relação à aula, permitindo a avaliação contínua e
formativa da aprendizagem em sala de aula, como também estimulam a autonomia
do professor em sala de aula, permitindo a flexibilidade e interdisciplinaridade,
focando nas necessidades locorregionais de seus discentes.
Dessa forma, por meio dos materiais didáticos busca-se desenvolver o pensamento
crítico dos alunos e as competências profissionais para a resolução de problemas,
as quais são cada vez mais exigidas pelos empregadores.
A produção dos materiais didáticos segue etapas rigorosas de qualidade que são
organizadas por processos que interligam uma cadeia que tem como princípio a
elaboração, posteriormente a editoração e, por fim, a disponibilização do material ao
aluno no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).
Esta construção tem o BSC do curso como documento norteador para promover a
transformação do conteúdo em material didático, buscando oferecer todos os
elementos necessários, compatibilizando com aprofundamento e coerência, aliando
teoria e prática por meio das situações-problema apresentadas ao longo do material.
A acessibilidade plena ao material didático permitirá a inclusão de todos os alunos,
com o rompimento de barreiras metodológicas, atitudinais, socioemocionais, de
comunicação e digital. Tal aspecto se evidencia com a oferta de material didático
com o uso da Linguagem de Sinais (Libras) em seus vídeos e com a disponibilidade
e uso de software específico para a leitura aos deficientes visuais, permitindo o
acolhimento pleno de todos os discentes por parte do professor dentro da sala de
aula, especialmente aos autistas que necessitam da rotina e do acolhimento em sala
de aula.
3.3 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO E ÁREA DE ATUAÇÃO
Partindo do princípio de que o aluno ingressa no Ensino Superior principalmente
para ter empregabilidade, o Curso de Serviço Social da Faculdade Pitágoras de
Imperatriz, por meio do KLS 2.0, se preocupa com uma formação do profissionalcidadão competente e capacitado a ingressar e manter-se no mercado de trabalho,
desenvolvendo-se com eficiência e eficácia na área que escolheu atuar.
Para a formação desse egresso, a proposta de organização curricular é realizada
em função das competências que os acadêmicos precisam desenvolver,
respeitando-se as aprendizagens, conhecimentos e as construções adquiridas
anteriormente.
Nessa proposta, a elaboração do currículo tem como referência o perfil do egresso.
É esse perfil que orientará a definição das áreas de atuação, a composição das
competências a serem desenvolvidas e, consequentemente, o conjunto de
elementos que contribuirão para se estabelecer as conexões necessárias.
41
Compreendendo que as competências permitem mobilizar conhecimentos para
enfrentar determinadas situações, as atividades de aprendizagem vão além dos
conteúdos conceituais, abrangendo também os conteúdos procedimentais e
atitudinais, que garantirão o perfil profissional do egresso que se deseja formar.
As competências a serem trabalhadas no curso estão de acordo com as respectivas
Diretrizes Curriculares Nacionais - DCNs e têm como foco o que o egresso necessita
conhecer bem para ser capaz de desenvolver suas atividades nas diversas áreas de
atuação de sua profissão.
Neste contexto, o egresso deve ter como pressupostos essenciais o compromisso
de atuar no contexto socioeconômico e político do país, sendo um profissional e
cidadão comprometido com os interesses e desafios da sociedade contemporânea e
capaz de acompanhar a evolução científica e tecnológica da sua área de atuação,
mantendo adequado padrão de ética profissional, conduta moral e respeito ao ser
humano.
Considerando as concepções filosóficas e educacionais, os objetivos formativos da
IES, sua missão, visão, valores, e os preceitos dispostos no seu PDI; a Faculdade
Pitágoras de Imperatriz busca que os egressos de todos os seus cursos superiores,
sejam profissionais que

tenham competência técnica e tecnológica em sua área de atuação;

sejam capazes de se inserir no mundo do trabalho de modo compromissado
com o desenvolvimento regional sustentável;

tenham formação humanística e cultura geral integrada à formação técnica,
tecnológica e científica;

atuem com base em princípios éticos e de maneira sustentável;

saibam interagir e aprimorar continuamente seus aprendizados a partir
da convivência democrática com culturas, modos de ser e pontos de vista
divergentes;
e sejam cidadãos críticos, propositivos e dinâmicos na busca de novos
conhecimentos.

No âmbito do curso, o PARECER CNE/CES 492/2001, que precedeu a
RESOLUÇÃO CNE/CES 15, DE 13 DE MARÇO DE 2002, que instituiu as Diretrizes
Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Serviço Social,
bacharelado, define o perfil do egresso desse Curso da seguinte forma:
Profissional que atua nas expressões da questão social,
formulando e implementando propostas de intervenção
para seu enfrentamento, com capacidade de promover o
exercício pleno da cidadania e a inserção criativa e
propositiva dos usuários do Serviço Social no conjunto
das relações sociais e no mercado de trabalho.
Em alinhamento com o disposto nos referidos Parecer e Resolução, com os
pressupostos assumidos pela Faculdade, e mediante o conjunto de conhecimentos
que serão internalizados ao longo do Curso de Serviço Social, busca-se que os seus
egressos tenham o perfil de profissionais generalistas, aptos a analisar, interpretar e
42
agir em situações pertinentes ao Serviço Social, a partir de atitudes críticas,
reflexivas e éticas, pois adquiriram habilidades suficientes para, eticamente, atuar
elaborando executando e avaliando planos, programas e projetos na área social;
contribuindo para viabilizar a participação dos usuários nas decisões
institucionais; planejando, organizando e administrando benefícios e serviços
sociais;
realizando pesquisas que subsidiem formulação de políticas e ações profissionais;
prestando assessoria e consultoria a órgãos da administração pública, empresas
privadas e movimentos sociais em matéria relacionada às políticas sociais e à
garantia dos direitos civis, políticos e sociais da coletividade; e orientando a
população na identificação de recursos para atendimento e defesa de seus direitos;
realizando visitas, perícias técnicas, laudos, informações e pareceres sobre matéria
de Serviço Social.
Considerando as habilidades e competências desenvolvidas ao longo do Curso e
seu perfil profissiográfico; profissional formado em Serviço Social pela
Faculdade Pitágoras de Imperatriz poderá atuar nas áreas, descritas no item 3.3.2
BSC ACADÊMICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL.
3.3.1 ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS
A Política de Empregabilidade formaliza a atuação da Faculdade Pitágoras de
Imperatriz quanto à promoção da inserção de seus alunos e ex-alunos no mercado
de trabalho, o que afirma o compromisso em desenvolver a empregabilidade de
seus alunos, por meio da promoção de sua qualificação profissional,
especificamente nos seguintes aspectos:
a) Promover a inserção dos alunos e ex-alunos no mercado de trabalho, por meio da
intermediação de emprego e do desenvolvimento de sua empregabilidade;
b) acompanhar a evolução profissional dos egressos;
c) entender o impacto do Ensino Superior na vida profissional dos alunos; e
d) buscar atender aos requisitos de qualificação profissional do mercado.
Esses objetivos são coerentes com a missão de “Melhorar a vida das pessoas por
meio da educação responsável, formando cidadãos e preparando profissionais para
o mercado, gerando valor de forma sustentável”.
Integrante dessa política, o Canal Conecta é um portal web, criado para aproximar
alunos e ex-alunos dos empregos disponíveis na região, de forma rápida, fácil e
objetiva, bem como auxiliar as empresas na indicação dos melhores profissionais,
de acordo com suas demandas mercadológicas atuais.
Totalmente gratuita e inédita, a ferramenta permite às empresas a divulgação de
suas vagas em aberto, incluindo estágio, visualização de currículos, agendamento
de entrevistas e, ainda, a gestão de seus processos seletivos até a contratação do
candidato.
43
Os alunos e ex-alunos formados na IES poderão se candidatar para novas vagas,
acompanhar o processo seletivo, acessar conteúdos sobre carreira,
empreendedorismo e mercado, para auxiliar no crescimento profissional e
desenvolvimento individual. A plataforma indicará cursos livres de curta duração a
preços acessíveis, com o intuito de ampliar seu potencial competitivo e preparar-se
para as oportunidades de empregabilidade.
Por meio de algoritmos estatísticos, o sistema do Canal Conecta faz o cruzamento
de dados dos candidatos mais indicados para cargos das empresas inscritas e
consolida todo e qualquer tipo de vaga, para estudantes do ensino técnico até
egressos que já possuem pós-graduação.
A ferramenta auxiliará na gestão da carreira do aluno por tempo indeterminado,
atuando como parceira da área de RH das empresas, estabelecendo uma relação
com entidades de classe e empresas locais. Dessa forma a IES restabelece também
seu compromisso com a responsabilidade social e com a cidadania no local onde
está inserida.
Por meio do acesso ao Canal Conecta, o aluno ou egresso registrado receberá
mensagens e newsletters. Com isso, o ex-aluno poderá continuar a fazer parte da
vida da instituição, além de conhecer as possibilidades de continuação de seus
estudos no âmbito da instituição.
As pesquisas de empregabilidade, ao abranger também egressos, permitem
conhecer a evolução do desempenho dos alunos em suas carreiras e, assim,
entender os efeitos da formação superior sobre suas vidas, retroalimentando as
decisões no âmbito da IES.
Tal pesquisa permite um acompanhamento sistêmico e periódico de alunos e exalunos da Faculdade Pitágoras de Imperatriz, subsidiando análises de evolução
salarial, índice de ocupação, relação entre ocupação e formação recebida,
importância das atividades acadêmicas para a inserção no mercado, entre outras.
3.3.2 BSC ACADÊMICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Considerando o perfil, as competências gerais e técnicas, o profissional formado
poderá atuar nas seguintes áreas profissionais:
CONSULTORIA POLÍTICA SOCIAL
O BSC do curso de Serviço Social está demonstrado abaixo:
PERFIL DO EGRESSO
O Assistente Social generalista e humanista, com senso crítico, apto a agir
eticamente, capacitado e habilitado para elaborar, executar e avaliar planos,
programas e projetos na área social, bem como planejar, organizar, administrar e
disseminar informações sobre benefícios, programas e projetos sociais, além de
promover o exercício da cidadania com a inserção dos usuários do Serviço Social
no mercado de trabalho e nas relações sociais.
44
CICLO BÁSICO DE FORMAÇÃO
Conhecer, interpretar e aplicar teorias, conceitos, princípios e fundamentos
oriundos da filosofia, antropologia, ética, ciência política, economia, história,
psicologia, estatística e direito relacionados ao Serviço Social, oferecendo uma
capacitação teórico-metodológica e ético política, concebendo uma formação
interdisciplinar, humanista e holística.
CICLO PROFISSIONALIZANTE
CONSULTORIA
Atuar na prestação de consultoria e
assessoria
POLÍTICA SOCIAL
Atuar na elaboração, implementação,
execução,
gestão, planejamento e avaliação de
políticas
sociais voltadas para a defesa da
cidadania,
eminstituiçõesgovernamentaisenãogovernamentais na elaboração de
diagnóstico,
planejamento, execução, gestão,
planejamento e
equidade e justiça social.
avaliação de ações sociais voltadas para a
defesa
da cidadania, equidade e justiça social.
DISCIPLINAS
Administração e Planejamento do Serviço
Social
Comunicação na Prática do Assistente
Social
Estágio Supervisionado em Serviço Social
I
Estágio Supervisionado em Serviço Social
II
Estágio Supervisionado em Serviço Social
III
Ética Profissional em Serviço Social
DISCIPLINAS
Acumulação Capitalista e Desigualdade
Social
Análise de Políticas Sociais
Classes e Movimentos Sociais
Fundamentos das Políticas Sociais
Fundamentos Históricos Teóricos e
Metodológicos do Serviço Social I
Fundamentos Históricos Teóricos e
Oficina de Formação: Pesquisa Social
Metodológicos do Serviço Social II
Pesquisa Social
Fundamentos Históricos Teóricos e
Seminário de Estágio
Metodológicos do Serviço Social III
Serviço Social e Terceiro Setor
Gestão Social
Tópicos Especiais em Serviço Social II
Trabalho de Conclusão de Curso I
Trabalho de Conclusão de Curso II
Trabalho e Sociabilidade
Oficina em Instrumentalidade do Serviço
Social
Políticas Setoriais
Políticas Sociais no Brasil
Psicologia Social
Questão Social e Serviço Social
45
Serviço Social e Processo de Trabalho
Serviço Social na área da Assistência
Social
Serviço Social na área da Educação
Serviço Social na área da
Saúde e Previdência Social
Tópicos Especiais em Serviço
Social I Trabalho de Conclusão
de Curso I
Trabalho de Conclusão de Curso II
Quadro 3 - BSC Acadêmico
O BSC ainda elenca as competências que o aluno terá desenvolvido com a
conclusão dos conteúdos presentes no curso de Serviço Social
ACUMULAÇÃO CAPITALISTA E DESIGUALDADE SOCIAL
Competência geral: Conhecer o sistema capitalista segundo as análises teóricas
clássicas e as transformações contemporâneas no padrão de acumulação e
regulação social considerando os Direitos Humanos.
Competência técnica: Conhecer as formas de desigualdade social existentes
verificando sua influência nos Direitos Humanos com base na compreensão e
identificação dos mesmos.
ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO SERVIÇO SOCIAL
Competência geral: Conhecer os fundamentos e os métodos de administração e
planejamento nas políticas sociais e em instituições públicas e privadas.
Competência técnica: Conhecer as fases de planejamento e implementa-las diante
dos trabalhos profissionais e orientar-se quanto às diferenças entre os vários
instrumentos de trabalho do Assistente Social
ANÁLISE DE POLÍTICAS SOCIAIS
Competência geral: Conhecer as propostas de desempenho das políticas sociais e
suas técnicas de análise e de avaliação, bem como construção de indicadores
sociais.
Competência técnica: Conhecer e analisar os índices socioeconômicos e aplicá-los
em avaliações de políticas sociais.
CIÊNCIA POLÍTICA
Competência geral: Conhecer, interpretar e aplicar conceitos, características e
teorias acerca da Ciência Política e formação do Estado
46
CLASSES E MOVIMENTOS SOCIAIS
Competência geral: Conhecer as bases teóricas sobre as classes sociais e suas
manifestações sociopolíticas e culturais
Competência técnica: Conhecer os movimentos sociais e a sua influência nos
estudos do Serviço Social
COMUNICAÇÃO NA PRÁTICA DO ASSISTENTE SOCIAL
Competência geral: Conhecer as novas tecnologias da informação e da
comunicação e suas implicações nas práxis do assistente social.
Competência técnica: Conhecer e compreender a comunicação e sua prática na
sociedade analisando sua importância para o Assistente Social
Conhecer e compreender as formas e as novas tecnologias em comunicação como
instrumentos para viabilizar a participação popular e comunitário, integrando o
trabalho do assistente social
DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL
Competência geral: Conhecer as instituições de Direito no Brasil e dos direitos e
garantias fundamentais.
ECONOMIA POLÍTICA
Competência geral: Conhecer conceitos e teorias aplicadas à Economia Política e
que se relacionam à área.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL I
Competência geral: Conhecer as dimensões constitutivas do exercício profissional
do Serviço Social contemplando em âmbito teórico-metodológico, técnico-operativo e
ético-político.
Competência técnica: Conhecer e compreender o desenvolvimento da supervisão
no estágio e desenvolver o plano de estágio
Conhecer e realizar o diagnóstico da realidade social na prática profissional com a
elaboração de relatório de Estágio
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL II
Competência geral: Conhecer as dimensões constitutivas do exercício profissional
do Serviço Social contemplando em âmbito teórico-metodológico, técnico-operativo e
ético-político.
Competência técnica: Conhecer e compreender o desenvolvimento da supervisão
no estágio e desenvolver o plano de estágio
Conhecer e realizar o diagnóstico da realidade social na prática profissional com a
elaboração de relatório de Estágio
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL III
47
Competência geral: Conhecer as dimensões constitutivas do exercício profissional
do Serviço Social contemplando em âmbito teórico-metodológico, técnico-operativo e
ético-político.
Competência técnica: Conhecer e compreender o desenvolvimento da supervisão
no estágio e desenvolver o plano de estágio
Conhecer e realizar o diagnóstico da realidade social na prática profissional com a
elaboração de relatório de Estágio
ÉTICA PROFISSIONAL EM SERVIÇO SOCIAL
Competência geral: Conhecer e aplicar os fundamentos sociais da dimensão ético
moral da vida social e suas implicações no Serviço Social brasileiro e suas questões
éticas e contemporâneas.
Competência técnica: Conhecer, interpretar e aplicar os fundamentos e
disposições do Código de Ética do Serviço Social de 1993
ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE
Competência geral: Conhecer as relações entre a filosofia, a ética e a política.
FILOSOFIA
Competência geral: Conhecer as principais correntes filosóficas no século XX e sua
influência no Serviço Social
FORMAÇÃO SOCIAL, HISTÓRICA E POLÍTICA DO BRASIL
Competência geral: Conhecer o processo de formação social, econômica, política e
cultural do Brasil, desde o período colonial até a formação do Brasil contemporâneo.
FUNDAMENTOS DAS POLÍTICAS SOCIAIS
Competência geral: Conhecer o processo histórico e as teorias explicativas da
constituição das políticas sociais no mundo e no Brasil.
Competência técnica: Conhecer os direitos sociais e o modo de construção e
funcionamento do fundo e orçamento público voltados para as políticas sociais.
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO
SOCIAL I
Competência geral: Conhecer e interpretar conceitos, teorias filosóficas e a
evolução histórica do Serviço Social
Competência técnica: Conhecer a evolução histórica internacional e nacional do
Serviço Social
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO
SOCIAL
II
48
Competência geral: Conhecer os aspectos socioeconômicos e influencias da
década de 50 até os dias atuais
Competência técnica: Conhecer e analisar o desenvolvimento social na década de
50 e do período ditatorial no Brasil e sua influência no Serviço Social
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO
SOCIAL III
Competência geral: Conhecer o contexto histórico processo de redemocratização
no Brasil e a renovação do Serviço Social e discutir o Serviço Social na
contemporaneidade.
Competência técnica: Conhecer a aplicar conceitos teóricos metodológicos do
Serviço Social
GESTÃO SOCIAL
Competência geral: Conhecer os fundamentos da gestão social numa perspectiva
descentralizadora e participativa para a práxis do assistente social
Competência técnica: Conhecer e aplicar conceitos e características da gestão
social aplicando seus instrumentos visando a elaboração de planos e projetos
sociais.
HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE
Competência geral: Conhecer as diversas correntes teóricas que explicam o
homem, a vida em sociedade e as diversas formas de explicação da realidade
social.
LIBRAS - LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
Competência geral: Conhecer os fundamentos e a língua que possibilita o ensinoaprendizagem de surdos
METODOLOGIA CIENTÍFICA
Competência geral: Conhecer Técnicas e métodos de Pesquisa Científica
OFICINA DE FORMAÇÃO: PESQUISA SOCIAL
Competência geral: Conhecer a concepção, planejamento, elaboração de projetos
de pesquisas em Serviço Social.
Competência técnica: Conhecer e aplicar o processo de elaboração da pesquisa
social na prática profissional.
OFICINA EM INSTRUMENTALIDADE DO SERVIÇO SOCIAL
Competência geral: Conhecer a instrumentalidade do Serviço Social para aplicação
técnico operativos no cotidiano profissional dos Assistentes Sociais.
49
Competência técnica: Conhecer e elaborar os instrumentos técnico que o
Assistente Social utiliza reconhecendo duas características essenciais
PESQUISA SOCIAL
Competência geral: Conhecer os fundamentos e metodologias da pesquisa social.
Competência técnica: Conhecer e utilizar dos métodos de pesquisa social
utilizando de seus instrumentos juntamente com os elementos quantitativos
POLÍTICAS SETORIAIS
Competência geral: Conhecer a análise histórica de políticas setoriais na
perspectiva teórico-crítica, bem como a inserção do assistente social nas políticas
setoriais.
Competência técnica: Conhecer os diferentes setores e suas características
visando implementar projetos e planos assistenciais.
POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL
Competência geral: Conhecer o a trajetória histórica e os fundamentos teóricos das
políticas sociais públicas e privadas no cenário brasileiro
Competência técnica: Conhecer as políticas sociais no Brasil após ditadura militar
ate os dias atuais
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
Competência geral: Conhecer os fundamentos estatísticos básicos necessários à
formação do profissional da área de exatas.
PSICOLOGIA SOCIAL
Competência geral: Conhecer e aplicar conceitos, características e teorias
aplicadas à Psicologia Social
QUESTÃO SOCIAL E SERVIÇO SOCIAL
Competência geral: Conhecer, interpretar e aplicar conceitos, legislações,
concepções e formas de manifestação da Questão Social no Serviço Social
Conhecer as formas de manifestações da Questão Social no Brasil
SEMINÁRIO DE ESTÁGIO
Competência geral: Conhecer o processo de inserção no estágio supervisionado
em Serviço Social
Competência técnica: Conhecer a sistematização, os documentos e o modo de
acompanhamento do Estágio Supervisionado
50
SERVIÇO SOCIAL E PROCESSO DE TRABALHO
Competência geral: Conhecer a categoria trabalho como elemento fundante do ser
social, relacionando-a ao Serviço Social como especialização do trabalho coletivo.
Competência técnica: Conhecer e o processo de trabalho e as questões
emblemáticas envolvendo o Serviço Social
SERVIÇO SOCIAL E TERCEIRO SETOR
Competência geral: Conhecer as bases conceituais do Terceiro Setor, sua interface
com o Estado e o Mercado e o espaço sociocupacional de atuação do assistente
social.
Competência técnica: Conhecer o trabalho do Serviço Social no terceiro setor.
SERVIÇO SOCIAL NA ÁREA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
Competência geral: Conhecer a análise histórica das políticas de assistência social
na perspectiva teórico-crítica, bem como a inserção do assistente social nesta área
de atuação
Competência técnica: Conhecer as disposições legais e as políticas utilizadas na
Seguridade e na Assistência Social
SERVIÇO SOCIAL NA ÁREA DA EDUCAÇÃO
Competência geral: Conhecer os fundamentos sociohistórico que particularizam o
Serviço Social no trabalho coletivo próprio à política de Educação para a inclusão
social.
Competência técnica: Conhecer as políticas educacionais e suas características
bem como compreender o papel do assistente social na educação
SERVIÇO SOCIAL NA ÁREA DA SAÚDE E PREVIDÊNCIA SOCIAL
Competência geral: Conhecer a análise histórica das políticas de saúde e
previdência social na perspectiva teórico-crítica, bem como a inserção do assistente
social nesta área de atuação
Competência técnica: Conhecer as normas legais, princípios e conceitos atinentes
à saúde
SOCIOLOGIA
Competência geral: Conhecer e interpretar conceitos e teorias dos pensadores da
Sociologia
TÓPICOS ESPECIAIS EM SERVIÇO SOCIAL I
51
Competência geral: Conhecer a políticas sociais envolvendo questões como
gênero, portadores de deficiência e relações etnorraciais buscando utilizar de
políticas afirmativas com o auxílio do Serviço Social.
Competência técnica: Conhecer a questão de gênero e sua importância na
atualidade diante da mudança de paradigmas e direitos
TÓPICOS ESPECIAIS EM SERVIÇO SOCIAL II
Competência geral: Conhecer o processo de estágio supervisionado em Serviço
Social
Competência técnica: Conhecer a prática do profissional do Serviço Social
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I
Competência geral: Conhecer os critérios para as definições metodológicas e
conhecer as etapas de elaboração do projeto de conclusão do curso.
Competência técnica: Conhecer as técnicas e métodos para o delineamento do
projeto.
Conhecer as técnicas e métodos para o desenvolvimento do projeto, compondo a
proposta com as etapas do projeto de conclusão do curso.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
Competência geral: Conhecer o processo de desenvolvimento do trabalho
científico, norteado pelos os critérios da metodologia científica, cumprindo o
embasamento teórico dentro do esboço do objeto de estudo.
Competência técnica: Conhecer o as características e meios para estruturar o
trabalho científico.
Conhecer o as características e meios para o desenvolvimento do trabalho científico,
e ser capaz de definir os aspectos da metodologia científica, para cumprir o
embasamento teórico dentro do esboço do objeto de estudo.
TRABALHO E SOCIABILIDADE
Competência geral: Conhecer e aplicar conceitos e ideologias relacionadas ao
Trabalho e Sociabilidade
Competência técnica: Conhecer os impactos da reestruturação produtiva e
mercado de trabalho na vida social
3.4 OBJETIVOS DO CURSO
Os objetivos do Curso de Serviço Social foram concebidos e implementados
buscando uma coerência, em uma análise sistêmica e global, com os seguintes
aspectos: perfil profissional do egresso, estrutura curricular e contexto educacional.
52
Neste contexto, ao se definir o BSC do Curso de Serviço Social foi definido o perfil
profissional do Assistente Social a ser formado pela Faculdade Pitágoras de
Imperatriz e foram delineados os principais objetivos do Curso à luz das DCNs,
dispostas na Resolução CNE/CES nº 15, de 13 de março de 2002.
Assim, o Curso tem como OBJETIVO PRINCIPAL:
O Assistente Social generalista e humanista, com senso
crítico, apto a agir eticamente, capacitado e habilitado
para elaborar, executar e avaliar planos, programas e
projetos na área social, bem como planejar, organizar,
administrar e disseminar informações sobre benefícios,
programas e projetos sociais, além de promover o
exercício da cidadania com a inserção dos usuários do
Serviço Social no mercado de trabalho e nas relações
sociais.
O objetivo do curso é atender às necessidades locais e regionais, permitindo a
integração social na comunidade externa por meio das seguintes atividades:
O Curso de Serviço Social da Faculdade Pitágoras de Imperatriz – busca formar um
profissional apto a atuar em organizações públicas, privadas, não governamentais e
nos movimentos sociais, através de contratação direta ou através de consultoria. O
Assistente Social deverá atuar na elaboração, implementação, execução,
monitoramento e avaliação de políticas sócias, voltadas para a defesa da cidadania,
para equidade e justiça social, para o fortalecimento de indivíduos e grupos sociais
e para o desenvolvimento social.
3.5. ESTRUTURA CURRICULAR
A estrutura curricular implantada no Curso de Serviço Social, da Faculdade
Pitágoras de Imperatriz, a contemplar, com qualidade, em uma análise sistêmica e
global, os aspectos: flexibilidade, interdisciplinaridade, acessibilidade plena,
compatibilidade da carga horária total e articulação da teoria com a prática.
Ao apresentar uma matriz curricular, o Curso tem como preocupação realizar um
currículo voltado para o alcance do perfil definido para o profissional, a partir do
desenvolvimento das competências previstas no BSC, estabelecidas a partir da
Resolução CNE/CES nº 15, de 13 de março de 2002, que institui as DCNS do
Curso de Serviço Social, tendo em vista o mercado de trabalho e sua articulação
com as tendências da profissão na sociedade contemporânea.
3.5.1 MATRIZ CURRICULAR
Em atendimento ao que recomendam as Diretrizes Nacionais para Curso de Serviço
Social
instituídas pela Resolução CNE/CES nº 15, de 13 de março de 2002, a matriz
curricular do Curso de Serviço Social é a seguinte:
53
DISCIPLINA
ED – GRAMÁTICA
CH
CH
CH
SEMES TIPO DE CH
TRE
TEÓRI PRÁT OUTR TOTA
OFERTA CA
ICA
OS
L
1º
ACO-ED
10
10
DI/INTER
AT
ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE
1º
60
60
1º
IVA
PRESEN
CIAL
60
60
1º
PRESEN
CIAL
60
60
1º
PRESEN
CIAL
60
60
SOCIOLOGIA
1º
PRESEN
CIAL
60
60
ED - INTERPRETAÇÃO DE
TEXTOS
2º
ACO-ED
ACUMULAÇÃO CAPITALISTA E
DESIGUALDADE SOCIAL
FILOSOFIA
FORMAÇÃO SOCIAL,
HISTÓRICA E POLÍTICA
DO BRASIL
HOMEM, CULTURA E
SOCIEDADE
10
10
60
60
DI/INTER
AT
2º
CIÊNCIA POLÍTICA
2º
IVA
PRESEN
CIAL
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS
TEÓRICOS E
METODOLÓGICOS DO
SERVIÇO SOCIAL I
2º
PRESEN
CIAL
60
60
PSICOLOGIA SOCIAL
2º
PRESEN
CIAL
60
60
QUESTÃO SOCIAL E SERVIÇO
SOCIAL
2º
PRESEN
CIAL
60
60
ED - COMUNICAÇÃO ORAL E
ESCRITA
3º
ACO-ED
60
60
10
10
60
60
60
60
DI/INTER
AT
METODOLOGIA CIENTÍFICA
3º
IVA
PROBABILIDADE E
ESTATÍSTICA
3º
DI/INTER
AT
IVA
54
ECONOMIA POLÍTICA
3º
PRESEN
CIAL
60
60
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS
TEÓRICOS E
METODOLÓGICOS DO
SERVIÇO SOCIAL II
3º
PRESEN
CIAL
60
60
TRABALHO E SOCIABILIDADE
3º
PRESEN
CIAL
60
60
ED - LÓGICA MATEMÁTICA
4º
ACO-ED
COMUNICAÇÃO NA PRÁTICA
DO
10
60
60
DI/INTER
AT
4º
ASSISTENTE SOCIAL
DIREITO E LEGISLAÇÃO
SOCIAL
10
4º
IVA
PRESEN
CIAL
60
60
ÉTICA PROFISSIONAL EM
SERVIÇO SOCIAL
4º
PRESEN
CIAL
60
60
FUNDAMENTOS DAS
POLÍTICAS SOCIAIS
4º
PRESEN
CIAL
60
60
4º
PRESEN
CIAL
60
60
5º
ACO-ED
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS
TEÓRICOS E
METODOLÓGICOS DO
SERVIÇO SOCIAL III
ED - EMPREGABILIDADE
ADMINISTRAÇÃO E
PLANEJAMENTO DO
10
10
60
60
150
150
DI/INTER
AT
5º
SERVIÇO SOCIAL
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
EM SERVIÇO
IVA
5º
ESTÁGIO
5º
PRESEN
CIAL
60
60
PESQUISA SOCIAL
5º
PRESEN
CIAL
60
60
SEMINÁRIO DE ESTÁGIO
5º
PRESEN
CIAL
60
60
SERVIÇO SOCIAL E
PROCESSO DE TRABALHO
5º
PRESEN
CIAL
60
60
ED - EDUCAÇÃO AMBIENTAL
6º
ACO-ED
SOCIAL I
OFICINA EM
INSTRUMENTALIDADE DO
SERVIÇO SOCIAL
10
10
55
OFICINA DE FORMAÇÃO:
PESQUISA SOCIAL
DI/INTER
AT
6º
60
60
150
150
IVA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
EM SERVIÇO
6º
ESTÁGIO
GESTÃO SOCIAL
6º
PRESEN
CIAL
60
60
POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL
6º
PRESEN
CIAL
60
60
6º
PRESEN
CIAL
60
60
6º
PRESEN
CIAL
60
60
7º
ACO-ED
SOCIAL II
SERVIÇO SOCIAL NA ÁREA DA
ASSISTÊNCIA
SOCIAL
SERVIÇO SOCIAL NA ÁREA DA
SAÚDE E
PREVIDÊNCIA SOCIAL
ED - POLÍTICAS PÚBLICAS
CLASSES E MOVIMENTOS
SOCIAIS
10
10
60
60
150
150
DI/INTER
AT
7º
IVA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
EM SERVIÇO
7º
ESTÁGIO
POLÍTICAS SETORIAIS
7º
PRESEN
CIAL
60
60
SERVIÇO SOCIAL NA ÁREA DA
EDUCAÇÃO
7º
PRESEN
CIAL
60
60
TRABALHO DE CONCLUSÃO
DE CURSO I
7º
TCC
TÓPICOS ESPECIAIS EM
SERVIÇO SOCIAL I
7º
TÓPICOS
ESPECIA
IS
ED - DEMOGRACIA, ÉTICA E
CIDADANIA
8º
ACO-ED
SOCIAL III
60
60
60
60
10
10
60
60
60
60
DI/INTER
AT
OPTATIVA
8º
SERVIÇO SOCIAL E TERCEIRO
8º
IVA
DI/INTER
56
AT
SETOR
ANÁLISE DE POLÍTICAS
SOCIAIS
8º
IVA
PRESEN
CIAL
TRABALHO DE CONCLUSÃO
DE CURSO II
8º
TCC
TÓPICOS ESPECIAIS EM
SERVIÇO SOCIAL II
8º
TÓPICOS
ESPECIA
IS
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
*
ACO-EI
EMPREENDEDORISMO **
**
OPTATIV
A
GESTÃO DE PROJETOS **
**
OPTATIV
A
GESTÃO DO CONHECIMENTO
**
**
OPTATIV
A
LIBRAS - LÍNGUA BRASILEIRA
DE SINAIS **
**
OPTATIV
A
**
OPTATIV
A
RESPONSABILIDADE SOCIAL E
AMBIENTAL
60
60
60
60
60
70
**
RESUMO DA CARGA HORÁRIA
Total da Carga Horária Teórica 1.680
Total da Carga Horária Prática
Disciplina
Interativa 600
ED's 80
Atividades
150
Outras 70
Complementares
Total da Carga Horária de TCC 120
Total da Carga Horária de Estágio 450
TOTAL GERAL 3.000
Tabela 1- Matriz Curricular
3.5.2 INTERDISCIPLINARIDADE
60
70
57
A interdisciplinaridade é uma estratégia de abordagem em que duas ou mais
disciplinas podem interagir, estabelecendo relações entre os conteúdos,
objetivando proporcionar um conhecimento mais abrangente e contextualizado ao
aluno.
Nessa concepção, permanecem os interesses próprios de cada disciplina, porém
buscando soluções dos seus próprios problemas através da articulação com as
outras disciplinas.
No modelo KLS 2.0 essa articulação se inicia com a escolha das disciplinas de
fundamento que embasam as disciplinas profissionalizantes, as quais dão suporte,
a partir das competências previstas e desenvolvidas, para a atuação do futuro
egresso nas diferentes áreas da profissão.
3.5.3 FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR
O princípio da flexibilização da Matriz Curricular do Curso de Serviço Social é
promover fluidez na oferta dos componentes curriculares e dessa forma possibilitar
que coordenador e professores desenvolvam ações, entendidas como
desdobramentos das competências previstas na matriz curricular, que fortalecem a
identidade do curso, a partir de suas características e necessidades.
Condiderando que o KLS 2.0 é organizado por competências, a flexibilidade para a
oferta das disciplinas se potencializa. Significa dizer que a oferta das disciplinas se
torna um processo dinâmico, que oportuniza ao aluno um percurso que o desafie e o
prepare para o desenvolvimento de uma visão crítica. Rompe-se a barreira da
rigidez de oferta, valorizando-se e respeitando-se a articulação entre as disciplinas.
Esse dinamismo estimula o trabalho com a diversidade, a interação entre os alunos
e a interdisciplinaridade.
Além dessa maleabilidade na oferta e disposição de disciplinas, a flexibilização
curricular se efetivará também por meio de componentes acadêmicos, tais como:
Disciplinas Optativas, Trabalho de Conclusão de Curso e Atividades
Complementares.
FLEXIBILIDADE
A flexibilidade pode ser verificada no curso de Serviço Social por meio das
atividades complementares, componente obrigatório na sua estrutura curricular que
perfaz um total de 150 horas do currículo, sendo 70 horas relacionadas a atividade
sociais, culturais e cientificas de 80 horas EAD.
Disciplinas Optativas
A disciplina optativa prevista no Curso de Serviço Social é parte integrante da Matriz
Curricular, oportunizando a flexibilização do currículo por meio de um elenco de
disciplinas à escolha dos alunos, sendo ela: Libras, empreendedorismo,
Responsabilidade Social e Ambiental.
58
A disciplina optativa prevista na matriz poderá ser substituída por uma das
disciplinas escolhidas, devendo ser cursada com êxito pelos alunos, para o cômputo
da carga horária do curso e desenvolvimento das competências nela previstas. As
disciplinas previstas no elenco de disciplinas optativas apresentam congruência com
as áreas de atuação do egresso e com a legislação vigente, no que se refere à
disciplina de Libras - Língua Brasileira de Sinais.
A disciplina Libras, conforme determinam a Lei nº 10.436/2002 e o Decreto nº
5.626/2005, é obrigatória para as licenciaturas e o bacharelado em Fonoaudiologia e
optativa para os demais cursos.
Trabalho de Conclusão de Curso
Descrito no item 3.8.
Atividades Complementares
Descritas no item 3.9.
3.5.4 ACESSIBILIDADE PLENA
Conforme descrito anteriormente a Faculdade Pitágoras de Imperatriz preocupa-se
com o direito às condições de igualdade no acesso, assegurado ao público-alvo da
educação especial, na permanência e na terminalidade dos estudos na educação
superior. Tais condições são promovidas institucionalmente a partir da eliminação do
conjunto de barreiras, a saber: arquitetônicas, pedagógicas, atitudinais, nas
comunicações e digitais.
Para o público-alvo da educação especial, a flexibilização curricular também
acontece por meio da ampliação ou redução do tempo de integralização do curso. A
ampliação, considera especificidades e o tempo de aprender de alunos com
deficiência intelectual, por exemplo. E a redução, pode acontecer para alunos com
altas habilidades/superdotação, caso comprovado extraordinário aproveitamento,
conforme previsto no Art. 47 da LDB 9.394/96.
3.5.5 COMPATIBILIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA
A carga horária dos cursos é orientada pela Resolução CNE/CES nº 3/2007 e pelo
Parecer CNE/CES nº 261/2006, que institui o mínimo dos duzentos dias letivos de
trabalho acadêmico efetivo, por meio de preleções e aulas expositivas e/ou
atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em biblioteca,
iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino e outras
atividades no caso das licenciaturas.
Dessa forma, no modelo KLS 2.0 a carga horária é mensurada em horas (60
minutos), composta de 50 minutos de aula mediada e 10 minutos de Atividades
Orientadas, totalizando 60 minutos de efetiva atividade acadêmica. As Atividades
Orientadas foram concebidas com a finalidade de desenvolver no aluno a cultura de
autoestudo. Assim sendo, cada professor prepara e disponibiliza, antecipadamente,
no Ambiente Virtual, o planejamento das atividades que preparam o aluno para a
aprendizagem dos conteúdos da aula, conforme descrito anteriormente.
59
A Faculdade Pitágoras de Imperatriz, atenta à Lei nº 13.005/2014, também
conhecida como Plano Nacional de Educação (PNE), visando implementar a
aplicação da carga horária mínima de 10% (dez por cento) do total da carga horária
do curso de Serviço Social e para atender a tal normativa legal, aplicará
gradativamente o aumento de sua carga horária para as atividades de extensão,
estando totalmente implementada até o ano de 2024.
3.5.6 ARTICULAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA
Esta articulação da teoria com a prática é contemplada na abordagem dos diversos
conteúdos, observando o equilíbrio teórico-prático, permitindo o desenvolvimento de
temas, inerentes às atividades profissionais, de forma integrada, propiciando ao
aluno o aprimoramento científico e a busca do avanço tecnológico. Neste contexto, a
estrutura curricular desenvolvida, que possui coerência com o perfil traçado para o
profissional egresso, foi organizada de forma a propiciar uma articulação dinâmica
entre ensino e labor profissional, prática e teoria, ambiente acadêmico e convívio
comunitário, o básico e o profissionalizante, de modo que assegure ao longo do
Curso a formação científico-ético-humanista do profissional almejado e que agregue
diversas competências necessárias ao desenvolvimento autônomo no pensar e
decidir.
Na elaboração da estrutura curricular foram adotados, também, princípios que
promovem a organização do curso partindo do geral para o específico, em níveis
crescentes de complexidade e em sucessivas aproximações. Assim, uma sequência
de conhecimentos definirá os objetivos a serem alcançados - novos conhecimentos
e habilidades (cognitivos, afetivos e psicomotores) são introduzidos em momentos
subsequentes, reforçando o que já se sabe e mantendo as interligações com as
informações previamente aprendidas. Deste modo, o estudante vai gradualmente se
apropriando do conhecimento em uma maior amplitude e profundidade, havendo
uma concentração maior de disciplinas específicas à medida que o estudante vai
avançando no curso, contudo se busca esta articulação desde o início da formação
acadêmica, por meio da metodologia de ensino adotada.
3.5.7 TÓPICOS ESPECIAIS
Tópicos Especiais são disciplinas obrigatórias, previstas nas matrizes curriculares,
que têm como finalidade oferecer aos discentes a oportunidade de estudar e discutir
assuntos atuais, articulados com conteúdos específicos do curso, e, portanto, de
relevância para o curso.
A ementa e os conteúdos podem ser revistos, editados, atualizados ou modificados
a partir da necessidade mapeada, estimulando a interdisciplinariedade no curso e
buscando contribuir para o desenvolvimento de habilidades e competências
acadêmicas, considerando os temas mais debatidos no momento, relacionados ao
mundo do trabalho e à prática profissional.
Coerente com os conceitos acadêmicos e a metodologia adotados, as disciplinas
ofertadas como Tópicos Especiais promovem o debate entre o curso e os principais
temas contemporâneos, a fim de formar os egressos com as competências
necessárias para atenderem às demandas da sociedade e do mercado de trabalho.
60
3.5.8 DISCIPLINAS SEMIPRESENCIAIS
A Portaria MEC 1.134, de 10 de outubro de 2016 (BRASIL, 2016), autoriza as
instituições de ensino superior que possuam pelo menos um curso de graduação
reconhecido a introduzir, na organização pedagógica e curricular de seus cursos de
graduação presenciais regularmente autorizados, a oferta de até 20% (vinte por
cento) da carga horária total do curso, de disciplinas na modalidade a distância.
Essa mesma legislação define a oferta semipresencial como quaisquer atividades
didáticas, módulos ou unidades de ensino-aprendizagem centrados na
autoaprendizagem e com a mediação de recursos didáticos organizados em
diferentes instrumentos de informação, que utilizem as Tecnologias da Informação e
da Comunicação (TICs).
Na modalidade semipresencial, as TICs e os materiais didáticos utilizados ampliam
as possibilidades de interação no fazer pedagógico e se constituem em importante
elemento de flexibilização curricular, no que diz respeito às condições individuais do
estudante, ao ritmo de aprendizagem, ao local e ao tempo de dedicação aos
estudos.
A introdução da oferta de disciplinas semipresenciais vem complementar o modelo
pedagógico do Curso de Serviço Social da Faculdade Pitágoras de Imperatriz,
promovendo a inovação e o uso da tecnologia no processo de ensino-aprendizagem,
contribuindo significativamente para aproximar ainda mais o aluno da realidade do
mercado de trabalho.
Na IES identificamos essas disciplinas com a nomenclatura de disciplinas interativas
(DI), que têm por objetivos:
- promover a inovação e o uso da tecnologia no processo de ensino-aprendizagem;
- potencializar o uso das ferramentas tecnológicas;
- oportunizar a autonomia na aprendizagem do aluno;
- flexibilizar o currículo, no que diz respeito às condições individuais do estudante,
ao ritmo de aprendizagem, ao local e ao tempo de dedicação aos estudos;
- possibilitar a flexibilização do tempo e espaço;
- contribuir para a formação de um aluno comprometido com o estudo e responsável
pela organização de seu tempo; e
- contribuir para aproximar o aluno da realidade do mercado de trabalho.
As DIs têm dois formatos de execução, a depender da estrutura de carga horária da
disciplina:
1) Disciplina interativa: disciplina composta por um conjunto de atividades
proporcionais à carga horária semestral de acordo com o curso. Os
conteúdos são definidos nos planos de ensino de cada disciplina. Para
esse formato, o aluno terá um cronograma de atividades virtuais, a serem
61
realizadas no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), e uma agenda
presencial, composta pela realização de atividades e avaliações na IES.
No AVA, o aluno tem acesso a um material institucional estruturado com
elementos que viabilizam o seu aprendizado: Webaula, videoaulas, livro
didático interativo e atividades diagnósticas e de aprofundamento. Para
suportar o desenvolvimento do aluno, tem-se a participação de atores que
acompanham e o orientam durante o seu percurso na disciplina. São eles:
o tutor, a quem compete a mediação do processo de ensinoaprendizagem; o coordenador de curso, que faz o acompanhamento das
atividades presenciais obrigatórias realizadas pelo aluno. Cada um com
papéis e atribuições específicas, definidas no regulamento e manual do
aluno, disponibilizado no AVA.
2) Disciplina Blended: disciplina híbrida, com elementos presenciais e
interativos, na qual parte do conteúdo é ofertada via material didático
institucional, no AVA, e a outra parte do conteúdo e/ou componente
prático é ofertada presencialmente, em espaços específicos na IES.
O desenvolvimento do componente teórico ocorrerá, portanto, em sessões
de autoestudo, com aporte de denso material didático, e sob orientação do
tutor da disciplina. O desenvolvimento do componente teórico e/ou prático
ocorrerá de forma presencial; havendo componentes práticos, estes
acontecerão nos espaços indicados para a realização da prática (por
exemplo: laboratórios de informática e/ou específicos), sob orientação do
professor alocado na disciplina.
O professor selecionado para aplicar a carga horária prática da Disciplina
Blended atua em perfeito alinhamento com o material didático institucional
da disciplina. Da mesma forma, ele deverá aplicar as práticas conforme os
roteiros de aulas práticas (RAPs) fornecidos institucionalmente, como
forma de garantir plena interação dos componentes práticos e teóricos e
um percurso de aprendizagem adequado ao aluno. O total da carga
horária prática da disciplina DI Blended direciona a quantidade de roteiros
de aulas práticas (RAPs) que deverão ser desenvolvidos pelo professor.
Do ponto de vista da operacionalização, a Aula Prática visa o
desenvolvimento dos conteúdos, apresentados primeiramente no Livro
Didático e na Webaula, via atividades mediadas de aprendizagem.
Independente do formato, compartilham a mesma estrutura de material didático
institucional, baseada no conceito de Aula Modelo Institucional do modelo KLS 2.0,
que tem como intenção disponibilizar aos docentes e discentes da instituição um
programa de aula concreto e organizado, alinhado com a missão, visão e valores da
IES e com os princípios norteadores da aprendizagem ativa.
Assim, todas as DIs possuem material didático que suporta o autoestudo do aluno,
com o objetivo de sistematizar previamente o que será ministrado, dispondo ao
aluno as leituras prévias e materiais complementares de estudo, dentro de uma
perspectiva que coloca o aluno no centro do processo de ensino-aprendizagem,
tornando-o ator e responsável pelo seu aprendizado.
A aprovação na disciplina interativa e disciplina blended exige, além do rendimento,
a integralização de no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária da
disciplina.
62
Institucionalmente a oferta das disciplinas semipresenciais é normatizada por meio
da Resolução.
3.6 CONTEÚDOS CURRICULARES
Os conteúdos curriculares definidos para o Curso estão em consonância com o
que preconiza a Resolução CNE/CES nº 15, de 13 de março de 2002, que instituiu
as Diretrizes Nacionais para Cursos de Serviço Social, e buscam possibilitar, com
qualidade, o desenvolvimento do perfil profissional do egresso considerando, em
uma análise sistêmica e global, os aspectos: coerência com as DCNs e objetivos
do curso, necessidades locorregionais, acessibilidade plena, adequação das
cargas horárias (em horas), adequação da bibliografia e abordagem de conteúdos
pertinentes às políticas de educação ambiental, de educação em direitos humanos,
de educação das relações étnico-raciais e ao ensino de história e cultura afrobrasileira, africana e indígena e pessoas com deficiência. Integra este tópico do
PPC o Anexo com todos os conteúdos das disciplinas do Curso.
O Curso considera as necessidades locorregionais, objetivando atender e supri-las,
gerando bem-estar à comunidade local e regional com a formação de qualidade de
seu futuro egresso.
Entre as necessidades locorregionais encontram-se:
A acessibilidade plena é concretizada nos conteúdos por meio da eliminação de
qualquer obstáculo arquitetônico, pedagógico, atitudinal, nas comunicações e
digital, oferecendo mecanismos e meios para alcançar a todos os públicos no
processo de ensino-aprendizagem, visando atender às diretrizes curriculares e
objetivos do curso com a formação e desenvolvimento de egressos com formação
de qualidade.
A IES procura adequar os conteúdos ao perfil profissional do egresso,
considerando as especificidades do público-alvo da educação especial. Assim,
organizou o curso de
“Formação em Educação Inclusiva”, e ofertou para todos os professores, buscando
contribuir com as reflexões pedagógicas e adaptações necessárias para que todos
os acadêmicos tenham condições de acesso para desenvolver este perfil.
O egresso do curso de Serviço social deverá estar apto a atuar em organizações
públicas, privadas, não-governamentais e nos movimentos sociais, através de
contratação direta ou através de assessoria e consultoria. O assistente social deverá
atuar na elaboração, implementação, execução, gestão, planejamento, monitoramento
e avaliação de políticas, planos, programas e projetos sociais, voltados para a defesa
da cidadania, equidade e justiça social, para o fortalecimento de indivíduos e grupos
sociais e o desenvolvimento social.
Neste contexto deve ter como pressupostos essenciais o compromisso de atuar no
contexto socioeconômico e político do país, ser um profissional e cidadão
comprometido com os interesses e desafios da sociedade contemporânea e capaz
de acompanhar a evolução científica e tecnológica da sua área de atuação,
63
mantendo adequado padrão de ética profissional, conduta moral e respeito ao ser
humano.
3.6.1 PLANO DE ENSINO
O plano de ensino do Curso da Faculdade Pitágoras de Imperatriz é um
instrumento de ação educativa, que promove a organização do conteúdo
programático, o planejamento do processo metodológico e avaliativo, e a
sistematização do processo educacional das ações dos docentes e discentes em
vista à consecução dos objetivos de aprendizagem estabelecidos.
O processo de elaboração considera a participação ativa dos docentes e deve ser
consciente, refletido e planejado, trazendo consigo a característica da flexibilidade
e da adaptabilidade a situações novas e imprevistas. O plano de ensino é
elaborado e disponibilizado no ambiente virtual de aprendizagem, pois se trata de
um documento em que se pactua o planejamento do semestre, a comunicação
entre professor e aluno, passando a ser um instrumento de trabalho e um
documento de compromisso com o processo de ensino-aprendizagem.
Em consonância com seu modelo de ensino, os planos de ensino da Faculdade
Pitágoras de Imperatriz são organizados e disponibilizados para os alunos, de
acordo com os seguintes tópicos:
I. Curso;
II.
Identificação
da
Disciplina; III. Docente;
IV.
Coordenador(a);
V. Carga horária;
VI.
Objetivos da disciplina
- Competências gerais
- Competências técnicas (quando for o
caso);
VII. Estrutura da disciplina;
- Unidade de Ensino;
- Conteúdo Programático
VIII. Proposta metodológica;
IX. Sistemática de Avaliação;
X. Referências Bibliográficas
- Referências Básicas;
- Referências
Complementares;
XI.
Outras
Referências
Esse modelo de plano de ensino permite ao professor ter clareza sobre o trabalho
que desenvolverá em sala de aula.
Embora a maioria das IES opte por adotar o termo Objetivo Geral, a Faculdade
Pitágoras de Imperatriz opta por utilizar o termo competência, considerando o
entrelaçamento existente entre os conceitos de objetivo geral e competência, bem
64
como de objetivos específicos e habilidades, depreendidos a partir das leituras em
Perrenoud (2002), Mager (1984) e Bloom (1971).
A Faculdade Pitágoras de Imperatriz trabalha o currículo por competências, no qual
o aluno passa a ser responsável pelo ato de aprender e de construir a trajetória de
sua aprendizagem, em contraposição ao ensino transmissor de conteúdos, em que
aluno atua como sujeito passivo.
O termo Competência tem recebido vários significados ao longo do tempo. Na atual
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), competência é definida
como:
Capacidade de mobilizar, articular, colocar em ação valores,
habilidades e conhecimentos necessários para o desempenho
eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho.
(BRASIL, 1996)
Diante de todo o exposto, e considerando que o plano de ensino deve guiar a ação
docente no processo ensino-aprendizagem, a Faculdade Pitágoras de Imperatriz
opta por utilizar o termo competências, entendendo que
1. O objetivo geral não está apenas no campo cognitivo, não se encontra em
algo que o docente deseja para o seu aluno (pois esse é o seu dever ético),
mas naquilo que, após a sua completa mediação, o aluno será capaz de fazer
para demonstrar que, de fato, desenvolveu a competência geral projetada;
2. Uma competência geral pode originar uma competência técnica, por isso, a
seguir,
é necessário anunciar qual é o produto (uma entrega que consolide uma
etapa de aprendizagem pelo aluno), originado por essa competência.
Nesse contexto, o objetivo do conteúdo é desenvolver Competências, cujo alcance
abrangerá o CONHECER e se evidenciará no FAZER do discente/egresso,
prenunciando a qualidade da sua atuação como profissional.
3.6.2 EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA
As ementas e conteúdos de cada disciplina estão relacionados no Anexo I.
Bibliografia Básica
O acervo da bibliografia básica, com no mínimo três por disciplina, está disponível na
proporção média de um exemplar para menos de 200 vagas anuais autorizadas, de
cada uma das disciplinas, de todos os Cursos que efetivamente utilizam o acervo,
além de estar informatizado e tombado junto ao patrimônio da IES.
Bibliografia Complementar
O acervo da bibliografia complementar possui, pelo menos, cinco títulos por
unidade curricular, com dez exemplares cada capítulo ou com acesso virtual.
65
3.6.3 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Os conteúdos relacionados à temática de educação ambiental estão presentes nos
seguintes componentes curriculares:
Nos curso de Serviço Social temos a disciplina de Responsabilidade Social e
ambiental que discute os paradigmas: social, ambiental, e ético no âmbito da
prevenção do meio ambiente com o objetvo de provocar mudanças nos hábitos
sociais.
3.6.4 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO EM
DIREITOS HUMANOS
Os conteúdos relacionados à temática de educação em direitos humanos estão
presentes nos seguintes componentes curriculares: Na disciplina de acumulação
capitalista e desigualdade Social que tem o objetivo de discutir os direitos
humanos e sociais no contexto brasileiro na formação democrática e cidadã.
3.6.5 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO DAS
RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E AO ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA
AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA
Os conteúdos relacionados à temática de educação das relações étnico-raciais e
ao ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena e estão presentes
nos seguintes componentes curriculares:
Na disciplina de Homem, Cultura e Sociedade que tem o objetivo de discutir o
homem enquanto produtor e produto as cultura. As relações étnico-raciais e a luta
antirracista do movimento negro no Brasil
3.7 . ATIVIDADES PRÁTICAS DO CURSO
No contexto didático-pedagógico dos cursos de graduação é fundamental o
estabelecimento de relações teórico-práticas que permitam o desenvolvimento das
competências necessárias para as áreas de atuação. Nesse sentido, a estruturação
curricular dos cursos de graduação da Faculdade Pitágoras de Imperatriz prevê
atividades práticas, na integralização das cargas horárias dos seus cursos,
principalmente com o objetivo de inserir a reflexão sobre os conceitos teóricos das
respectivas disciplinas e sua contribuição ou aplicabilidade na futura profissão.
3.7.1. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
O estágio curricular supervisionado oportuniza ao discente a realização de
atividades práticas em situações reais de trabalho, enquanto componente da
formação profissional, seja pelo desenvolvimento da competência técnica ou pelo
compromisso político-social frente à sociedade.
66
Por ser um componente fundamental na formação profissional e na cidadania dos
alunos, tem como objetivos:
• proporcionar o exercício do aprendizado compromissado com a realidade
socioeconômica-política do país;
• promover a realização de experiências de ensino e aprendizagem visando à
formação profissional continuada, alicerçada no desenvolvimento de competências e
habilidades, bem como no exercício do pensamento reflexivo e criativo.
No Serviço Social, os estágios estão devidamente institucionalizados e normatizados
pelo Regulamento geral dos estágios curriculares obrigatórios, aprovado pela
Resolução Nº 533, de 29 de setembro de 2008.
Carga horária
Quanto ao aspecto carga horária, o estágio curricular aparece na matriz do curso
Serviço Social como atividade obrigatória, perfazendo um total de 450 horas,
estando assim em consonância com a DNC para os Cursos de Serviço Social. O
estágio é desenvolvido em atividades extra e intramuros , distribuídas ao longo da
matriz curricular com a(s) seguinte(s) denominação(ões):EstágioSupervisionado I,II
e III.
Existência de convênios
A realização do estágio curricular da Faculdade Pitágoras de Imperatriz é feita
mediante a celebração de convênios com instituições públicas e/ou privadas,
governamentais e não governamentais, filantrópicas ou com fins lucrativos, que
possam prover ao discente as condições necessárias para o pleno desenvolvimento
da prática de estágio, em um ambiente estimulante e formativo. Nesse sentido, a IES
reconhece e dispensa atenção especial à relação entre discentes estagiários,
comunidade e organizações, de forma a oportunizar um ambiente colaborativo, de
forte interação interpessoal e que permita a aplicação da bagagem conceitual
adquirida pelo discente em diferentes contextos da prática profissional, resgatando a
premissa do modelo acadêmico sobre o saber, o fazer, o ser e o conviver.
Formas de apresentação
Quanto às formas de apresentação, durante o estágio o aluno pode desenvolver as
seguintes atividades: observação - nesta modalidade de atividade o aluno deverá
entender e compreender ações de planejamento, acompanhamento e avaliação de
procedimentos práticos realizados, bem como analisar criticamente as condições em
que são realizadas estas ações e a sua inserção nesse contexto; coparticipação - o
discente, além dos itens citados em observação, deverá auxiliar o profissional nas
ações desenvolvidas durante o estágio; e intervenção - quando o discente assume
as atividades junto à comunidade.
Orientação e supervisão
A Instituição compreende que os estágios devem propiciar a complementação do
ensino e da aprendizagem, sendo planejados, executados, acompanhados e
avaliados em conformidade com os currículos, programas e calendários escolares, a
67
fim de se constituírem em instrumentos de integração, em termos de treinamento
prático, de aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de relacionamento humano.
O discente será orientado e supervisionado por professores e/ou profissionais da
área do curso quando se tratar de estágio intramuros ou extramuros. Em alguns
cenários de prática de estágio em espaços conveniados, é possível a participação
de preceptores e/ou profissionais, designados como orientadores ou supervisores de
estágio, que são responsáveis por acompanhar as questões relacionadas à prática
da profissão, bem como as questões pertinentes a comportamentos, frequência ou
qualquer outro assunto que exija colaboração das partes envolvidas.
Coordenação
É função da coordenação de estágio supervisionado realizar os contatos com as
instituições conveniadas, definir os professores e pactuar os preceptores e/ou
profissionais da área nos diferentes cenários de desenvolvimento das atividades,
realizando o acompanhamento destes e dos seus respectivos estagiários.
Avaliação
A avaliação do desempenho do estagiário será realizada de forma contínua e
sistemática, durante o desenvolvimento de todo o estágio, envolvendo a análise dos
aspectos técnicos-científicos, sociais e humanos da profissão. São considerados na
avaliação os seguintes aspectos: o grau de aproveitamento técnico-profissional, a
frequência às atividades programadas, o cumprimento das atividades estabelecidas,
a ética e o relacionamento pessoal, a entrega dos diários de campo, relatórios
parciais e do relatório final de estágio. Os acadêmicos são avaliados tendo por base
o programa de estágio e sua realização conforme o cronograma estabelecido e
demais critérios relativos à sua dedicação, frequência e interesse, constantes dos
planos de ensino dos respectivos estágios.
As demais informações referentes aos critérios de avaliação estão descritas no
Manual do aluno e em Regulamento próprio.
3.8. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO



O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma oportunidade para o aluno
integrar e aplicar conhecimentos adquiridos ao longo do curso, resultando em
trabalhos que tenham cunho prático ou aplicado.
O modelo acadêmico adotado preconiza a importância do Trabalho de
Conclusão de Curso como elemento formativo, que estimula a produção
intelectual dos alunos. O TCC é a oportunidade para o aluno demonstrar sua
capacidade de aplicar as competências adquiridas durante o seu percurso
formativo, de forma sistematizada, em um ambiente profissional controlado e
sob orientação.
Por meio do TCC o discente poderá trabalhar temática relacionada à sua
futura área de atuação, permitindo a pesquisa científica visando completar
sua formação de qualidade e atingir o perfil desejado ao futuro egresso.
68
3.8.1 OBJETIVOS
O TCC tem como objetivos:
- Estimular a produção intelectual dos alunos, à luz de preceitos metodológicos e da
interlocução com a prática profissional do aluno;
- Demonstrar sua capacidade de aplicar as competências, sintetizando
conhecimentos, habilidades e aspectos atitudinais, adquiridos durante o seu
percurso formativo.
3.8.2 CARGA HORÁRIA, ESTRUTURA E ORIENTAÇÃO
Em termos gerais, o aluno cursará o TCC I e TCC II, respectivamente, totalizando
120 horas, conforme previsto na estrutura curricular do Curso e o que preconizam o
Regulamento e o Manual específicos da atividade. O Regulamento do TCC
encontra-se anexo a este PPC e está institucionalizado pela Resolução CNE/CES
15/2002 e é de conhecimento da comunidade acadêmica, estando afixado em
murais do curso e disponível na Biblioteca em local acessível.
A elaboração do TCC deve observar exigências metodológicas específicas e seguir
os critérios técnicos estabelecidos nas normas da ABNT sobre documentação, no
que forem a eles aplicáveis, em relação aos elementos pré-textuais, textuais e póstextuais. As instruções referentes à estrutura e as orientações para a monografia
encontram -se no Manual do aluno.
Para realização do Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC I), o acadêmico deverá
efetuar o desenvolvimento de um projeto de pesquisa, intimamente ligado ao TCC II,
que, por sua vez, deve cuidar do seu desenvolvimento, resultando,
preferencialmente, em um trabalho que mereça publicação.
Cabe ao discente escolher o tema, formular o problema, a justificativa; os objetivos
gerais e específicos; elaborar a fundamentação teórica; escolher a metodologia,
elaborar o cronograma de realização do trabalho; e referenciar a bibliografia básica
consultada.
3.8.3 AVALIAÇÃO
A avaliação dos Trabalhos de Conclusão de Curso são contínuas e cumulativas,
atendendo a um cronograma definido, considerando aspectos qualitativos e
quantitativos, focalizando a aquisição de competências, habilidades e atitudes
necessárias ao bom desempenho da prática profissional. Para ser considerado
aprovado no TCC I e no TCC II, o acadêmico deve obter nota final igual ou superior
a 7,0(Sete).
Durante a realização do TCC I são contempladas três atividades avaliativas, que
direcionam a elaboração do projeto, que deve ser entregue como atividade final.
69
Durante o desenvolvimento do TCC II o acadêmico dará andamento ao projeto
desenvolvido no TCC I, e será avaliado por meio de quatro atividades avaliativas. As
atividades de 1 (um) a 3 (três) correspondem à elaboração do TCC final e contam
como peso 6 para a integralização da nota final do aluno, enquanto a atividade 4
(quatro) corresponde à defesa presencial do TCC, e conta como peso 4 para a
integralização da nota final do discente.
3.9 ATIVIDADES COMPLEMENTARES
O PARECER CNE/CES 492/2001, que precedeu a RESOLUÇÃO CNE/CES nº 15,
DE 13 DE MARÇO DE 2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para
os cursos de graduação em Serviço Social, bacharelado, prevê que os alunos
cumpram atividades complementares durante suas formações e as anuncia no item
6, da seguinte forma:
As atividades complementares, dentre as quais podem ser
destacadas a monitoria, visitas monitoradas, iniciação
científica, projeto de extensão, participação em seminários,
publicação de produção científica e outras atividades
definidas no plano acadêmico do curso.
No Curso de Serviço Social da Faculdade Pitágoras de Imperatriz as Atividades
Complementares são componentes curriculares obrigatórios, que se efetivam por
meio de experiências ou vivências intra ou extracurriculares do discente, durante o
período em que frequenta o curso. Elas têm como objetivos flexibilizar, diversificar e
enriquecer a formação do acadêmico, ampliando suas chances de sucesso no
mercado de trabalho, e estão institucionalizadas e regulamentadas.
O Regulamento de Atividades Complementares do Curso de Serviço Social
determina as formas de aproveitamento a serem cumpridas por meio de atividades,
que podem englobar atividades de ensino, de extensão, de iniciação científica e de
Estudos Dirigidos. De modo geral, as Atividades Complementares podem ser
cumpridas por meio de
I.
atividades de ENSINO - cumpridas mediante aproveitamento de disciplinas
afins cursadas em outro(s) curso(s) da instituição, mas não previstas na matriz
curricular do discente; cursos e/ou disciplinas realizados em outras instituições;
monitoria em
disciplina(s) específica(s) do curso;
II. atividades de EXTENSÃO – mediante participação em seminários, palestras,
cursos, jornadas, congressos, conferências, encontros, cursos de atualização e
similares; programas de extensão, relativos à área do curso; realização de
estágios
extracurriculares e execução de ações de extensão promovidas pela instituição;
III. atividades de INICIAÇÃO CIENTÍFICA – por meio de participação em
programas de iniciação científica; trabalhos publicados na íntegra em
periódicos da área, resumos
publicados em anais de eventos científicos; apresentação de trabalhos em
eventos científicos;
IV. atividades de ESTUDOS DIRIGIDOS – visando a desenvolver as capacidades
de refletir, analisar, sintetizar, avaliar, argumentar, buscar novas informações e
construir novos conhecimentos de maneira autônoma; aos alunos do Curso
Serviço Social da Faculdade Pitágoras de Imperatriz, estimulando a
70
autoaprendizagem, são propostos estudos de temas que, não apenas
diversificam, flexibilizam e enriquecem seus currículos, mas também
desenvolvem as competências e habilidades que são essenciais para a
empregabilidade.
Quanto às formas de aproveitamento, os documentos comprobatórios das atividades
complementares – tipo I, II e III, após apreciação pelo coordenador do curso, com a
sua manifestação formal quanto à sua validação, serão encaminhados para a
secretaria acadêmica, para registro no histórico escolar do aluno e guardados pela
mesma até a expedição do diploma. Já as atividades cumpridas por meio dos
Estudos Dirigidos serão aproveitadas mediante aprovação nas atividades por
frequência e por nota, conforme descrito no Manual do Estudo Dirigido.
Os Estudos Dirigidos (ED) foram instituídos como uma inovadora modalidade de
Atividades Complementares Obrigatórias de ensino, respaldando-se no Parecer no
67 do CNE/CES, que estabelece um Referencial para as Diretrizes Curriculares
Nacionais dos Cursos de Graduação, e na Resolução CNE/CES n o 2/2007, que
dispõe sobre a carga horária e os procedimentos relativos à integralização e duração
dos cursos de graduação.
A proposta dos EDs é a concretização do desejo institucional de fazer da Educação,
em todos os níveis, um instrumento de inclusão social, comprometida com a
formação de atitudes, habilidades, interesses e valores que perpassam toda a
realidade social, contribuindo, dessa forma, para mudanças de comportamento, a
partir de uma formação acadêmica interdisciplinar.
A realização das atividades referentes aos Estudos Dirigidos ocorre por meio de
ambiente virtual de aprendizagem que possibilita a interatividade, o acesso a
materiais didáticos, a exercícios e avaliações, a fórum de discussão, à biblioteca
digital, entre outros.
OBJETIVOS E ESTRUTURA DOS EDS
Os EDs apresentam-se como instrumento capaz de viabilizar as exigências de
qualidade pedagógica requeridas por um processo educacional que objetiva
propiciar meios para que o acadêmico possa desenvolver, entre outras habilidades,
a capacidade de se comunicar e interpretar de forma eficaz, de raciocinar de forma
crítica e analítica e de saber conviver com as pessoas.
Além disso, os Estudos Dirigidos objetivam incentivar a autoaprendizagem, produzir
novos conhecimentos com a integração de informações acadêmicas, oportunizar
uma nova forma de aprender e desenvolver a criatividade, contribuir para mudanças
de comportamentos e atitudes e estimular a autonomia e o aprimoramento do
pensamento crítico.
Considerando-se que o desenvolvimento científico e tecnológico tem provocado
mudanças nas necessidades de formação profissional, as atividades centram-se no
desenvolvimento de competências e habilidades, vinculando-se a um conceito mais
abrangente e estrutural da inteligência humana. Nesse sentido, essa formação,
antes de valorizar o conteúdo, busca valorizar o desenvolvimento de habilidades
cruciais para a atuação profissional em um mercado em constante mutação.
71
Para nortear os estudos foi elaborada uma matriz pedagógica, definindo-se em duas
etapas:
Revisão de Conhecimentos Prévios faz parte da matriz curricular de cada
curso e, como o próprio nome diz, no ED de Revisão de Conhecimentos
Prévios o aluno realiza atividades que permitam rever os conteúdos de
Ciências Biológicas, Matemática e Língua Portuguesa, para nivelamento, e
oportunizar ao aluno um melhor desempenho nas disciplinas oferecidas.
Formação Geral (Empregabilidade; Políticas Públicas; Democracia, ética e
cidadania; Ciência, tecnologia e sociedade; Responsabilidade Social;
Formação de Professores): tem como meta possibilitar aos alunos o
desenvolvimento do raciocínio crítico e analítico, a partir de temas de grande
relevância social, como políticas públicas, responsabilidade socioambiental,
novas tecnologias, visando a formação de cidadãos preparados de forma
adequada para o mercado profissional.
Os estudos de formação geral privilegiarão o desenvolvimento de habilidades,
utilizando-se das seguintes estratégias:
I. estudo de textos teóricos;
II. pesquisas;
III. sistematização e esquematização de informações;
IV. resolução de questões discursivas e de múltipla escolha, com
abordagens de situações-problema, estudos de caso;
V. simulações e interpretação de textos, imagens, gráficos e
tabelas; VI. produção escrita; e
VII. discussão em fóruns.
A integralização da carga horária pelo aluno nos Estudos Dirigidos é validada
mediante o cumprimento dos critérios mínimos definidos em regulamento próprio e a
realização das atividades nos prazos determinados no calendário.
AVALIAÇÃO
A realização das atividades no Ambiente Virtual de Aprendizagem conta como
integralização da carga horária prevista para o ED do semestre. A nota do aluno é
resultante da realização da avaliação on-line. A aprovação do aluno e,
consequentemente, o cômputo da carga horária relativa à atividade, estão
condicionados à integralização igual ou acima de 75% da carga horária e nota igual
ou acima de 7,0 (sete).
Em caso de reprovação, acumula-se o respectivo ED para o próximo semestre, não
acarretando encargos financeiros, nem implicando em retenção. O detalhamento
das atividades e avaliações encontram-se descritos no Manual de Estudos Dirigidos.
3.10 APOIO AO DISCENTE
O atendimento aos discentes é fundamental para qualquer instituição de Ensino
Superior, visto que o processo pedagógico só realiza seus objetivos quando
contempla as necessidades dos alunos. Neste sentido, a Faculdade Pitágoras de
72
Imperatriz ordenou diversas formas integradas de apoio aos discentes, buscando
contemplar com qualidade os programas de apoio extraclasse e psicopedagógico,
de atividades de nivelamento e extracurriculares (não computadas como atividades
complementares) e de participação em centros acadêmicos e em intercâmbios.
3.10.1 APOIO EXTRACLASSE
O Curso de Faculdade Pitágoras de Imperatriz oferece aos seus acadêmicos o apoio
extraclasse no que diz respeito à sua vida acadêmica e à sua aprendizagem, este
apoio é desenvolvido na modalidade presencial e na modalidade virtual:
Portal do Aluno - por meio dele é possível oferecer o apoio extraclasse aos alunos,
informando-os sobre o curso, disciplinas, biblioteca, materiais didático-pedagógicos
e demais informações sobre a sua vida acadêmica.
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) - constituído de Conteúdo Web,
Avaliação/Exercícios On-line, Portfólio e Sistema de Mensagens, os quais têm os
seguintes objetivos:
I.
II.
III.
IV.
Conteúdo Web: enriquecem os conteúdos trabalhados em sala de aula por
meio de conteúdos complementares à disciplina, que poderão conter
hipertextos, vídeos e
links para sites de interesse;
Avaliação/Exercícios On-line: contribui para a fixação e verificação da
aprendizagem dos conteúdos, por meio da resolução de problemas de forma
contínua, além de auxiliar na complementação da avaliação presencial;
Portfólio: caracteriza-se como um espaço para a postagem de
trabalhos
acadêmicos desenvolvidos, solicitados pelos docentes, dentro dos objetivos
e critérios estabelecidos e com prazo determinado conforme calendário; e
Sistema de Mensagens: espaço que possibilita a comunicação para troca de
informações, como avisos, comunicados e orientações entre alunos,
professores e coordenador do Curso.
Serviço de Atendimento ao Aluno - Virtual - é o atendimento disponibilizado aos
alunos, que permite a realização de chamadas para esclarecimento de dúvidas
sobre os produtos e serviços oferecidos presencialmente, além de acolhimento de
reclamações, sugestões e solicitações diversas. Portanto, além do atendimento
presencial, o aluno conta com o atendimento virtual por meio de:
I. CHAT, sendo uma forma de atendimento em que o aluno poderá acessar, por
meio do site da instituição, de qualquer lugar do mundo, e ter respostas online de forma
rápida e segura;
II. Fale Conosco, o aluno poderá acessar o site e encaminhar uma mensagem
de e-mail. Esta demanda é encaminhada para a equipe de atendimento, que
irá registrar as solicitações e respondê-las no prazo máximo de 24h a 48h,
dependendo do tipo de solicitação.
Coordenação do Curso - o coordenador do Curso na Faculdade Pitágoras de
Imperatriz, conforme prevê o Regimento Interno, tem como atribuições da gestão do
curso: manter o clima organizacional e motivacional do corpo docente e corpo
73
discente do curso; ser corresponsável pela fidelização de alunos, bem como pelo
retorno de alunos evadidos; controlar e minimizar índices de evasão do curso;
apreciar todos os requerimentos formulados pelos alunos; estimular a participação
dos alunos na avaliação institucional; promover ações de autoavaliação do curso;
entre outras. Assim, os alunos dispõem de acesso ao coordenador do curso para
atendimento presencial e individual, sempre que tiver necessidade, mediante
agendamento prévio.
Serviço de Atendimento ao Aluno - é a estrutura de boas-vindas aos discentes na
instituição. O setor representa o ponto único de atendimento ao aluno seja qual for o
serviço solicitado. São atribuições do Serviço de Atendimento ao Aluno: realizar o
pronto atendimento às demandas presenciais dos alunos; facilitar a comunicação
com os alunos provendo informações, documentos; facilitar e solucionar as
negociações financeiras; minimizar índices de evasão; representar a Ouvidoria da
instituição; atender e encaminhar os alunos com dificuldades acadêmicas aos
serviços de apoio psicopedagógico; atender as solicitações e entrega de
documentos acadêmicos e financeiros; coordenar e realizar o processo de matrícula;
gerar os serviços solicitados pelos discentes, como: revisão de provas; segunda via
de boletos etc.; promover negociação financeira com alunos inadimplentes;
atendimento de retenção; efetuar atendimento PROUNI, PROMUNI, FIES e outros
créditos e entregar documentos, tais como: declarações, históricos, certificados e
diplomas.
Sala Integrada de Coordenadores e Professores - tem por objetivo promover a
integração e a convivência entre todos os professores e coordenadores; serve de
ponto de atendimento aos alunos, que necessitam contato com professores e
coordenadores, e para executar os seguintes processos da faculdade:
operacionalizar o Processo Seletivo na unidade, como a organização de salas que
serão utilizadas, convocação de fiscais e garantir a segurança das provas;
confeccionar e controlar processos de alterações de faltas, abono de faltas,
transferências internas e externas; cadastro do quadro de horários das aulas e dos
professores; cadastro, abertura e controle de salas especiais (solicitações de
alunos); cadastro de aproveitamentos de estudos aprovadas pelos coordenadores
de Curso; coordenar o evento de ajuste de quadro de horários dos alunos no início
de cada semestre; cadastro das datas de provas para cada disciplina dos Cursos da
instituição; preparar os processos com documentação física para registro de
diplomas no SRD; gerir o arquivo físico de documentos dos discentes.
Setor de Registro Acadêmico


O SRA coordena a operacionalização dos registros acadêmicos dos alunos; a
gestão das informações acadêmicas é realizada de maneira centralizada com
a entrada pelas estruturas de SRA da instrução;
o SRA possui quatro estruturas internas que realizam serviços específicos
dentro de cada fase da vida escolar dos discentes: Processo seletivo; registro
acadêmico e gestão de matrizes curriculares e horários.
O processo de registro é feito eletronicamente, gerando numeração sequencial em
livros virtuais pelo Sistema S.R.D., um sistema desenvolvido pela Kroton
Educacional que tem como objetivo garantir a implantação de processos que
resultem em eficiência operacional, melhoria contínua, crescimento e segurança nos
registros de diplomas e certificados.
74
Tem como vantagem melhor eficiência no processo, rapidez e segurança nas
informações, todo o sistema é informatizado, permitindo acesso de qualquer lugar
para um melhor acompanhamento.
O principal objetivo do Setor de Registro de Diplomas e Certificados é o trabalho
cartorial de dar fé pública em diplomas e certificados.
Responsabilidades do Setor de Registro de Diplomas e Certificados - SRDC:
1. Receber os processos via on-line pelo Sistema S.R.D.;
2. Proceder com a análise dos processos, conferindo as informações da vida
acadêmica dos discentes e toda documentação que compõe o processo de diplomas
e certificados;
3. Efetuar o registro que obedece a sequência numérica gerada pelo próprio
Sistema;
4. Imprimir os diplomas e certificados de acordo com o layout de cada Unidade que
compõe o Grupo Kroton em consonância aos seus atos regulatórios;
5. Gerir o controle de registros e seus livros;
6. Armazenar e controlar os processos de registro de diplomas de cada aluno.
Ouvidoria - canal de comunicação entre as comunidades interna e externa e a
Instituição, disponibilizado para atender, registrar e responder as demandas dos
solicitantes, referentes aos serviços prestados pela IES, e que incluem sugestões,
críticas, elogios, denúncias ou reclamações, que são contabilizados com vistas a
produzir subsídios para as ações de aprimoramento permanente da Instituição.
Cabe à Ouvidoria garantir o acesso direto a todos os membros da comunidade
interna e externa para as seguintes categorias de serviços:
I. reclamações fundamentadas;
II. sugestões para mudanças de processos acadêmicoadministrativos; III. denúncias de natureza acadêmicoadministrativa; e
IV. agradecimentos e elogios pelos serviços prestados pelos órgãos/setores da
Instituição.
Neste contexto, a Ouvidoria terá, prioritariamente, atendimento eletrônico, com o
objetivo de facilitar e agilizar o processo de comunicação, devendo o seu endereço
eletrônico ser amplamente divulgado na IES. A Ouvidoria terá até três dias úteis
para responder aos contatos recebidos pelo canal eletrônico e qualquer prazo que
exceda a esse limite deverá ser comunicado ao solicitante.
Para garantir a melhoria e qualidade dos serviços prestados na Instituição, a
Ouvidoria deverá expedir relatórios semestrais, com informação de quantidade e tipo
de reclamações, denúncias, elogios, críticas ou sugestões, para integrar o relatório
anual da CPA e o Plano de Ação decorrente do processo de Avaliação Institucional.
75
3.10.2 APOIO PSICOPEDAGÓGICO
O apoio psicopedagógico é disponibilizado para alunos com dificuldades de
aprendizagem e visa a fortalecê-los, de modo que eles possam melhorar o
desempenho acadêmico. O acompanhamento enfatiza a superação e/ou
minimização dos problemas emocionais que se refletem no processo ensinoaprendizagem, por meio de uma proposta metodológica de acompanhamento
sistemático, desenvolvido de forma articulada com todos os setores da instituição.
Os casos identificados pelos professores, de distúrbios de comportamento do aluno,
dificuldades de relacionamento interpessoal, dificuldade de aprendizagem ou
assimilação de determinadas disciplinas, falta de concentração, depressão e outros,
deverão ser levados para o Coordenador do Curso, que encaminhará ao Núcleo de
Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos (NAID), que poderá realizar o
encaminhamento do aluno para profissionais qualificados, quando necessário.
Durante o processo de interferência psicopedagógica, realizado por profissionais
qualificados, poderá ser feito contato com a família, professores e coordenadores,
que são de extrema importância, pois exercem um papel incentivador na valorização
do aluno como pessoa ativa no processo de ensino, colaborando para o
desenvolvimento da sua autoestima e liberdade. Cabe ressaltar que estas pessoas
somente são envolvidas com a permissão e participação do próprio aluno.
Assim, são realizados encaminhamentos para profissionais das diversas áreas, tais
como: psicopedagogos, fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos, médicos, dentre
outros, capacitados em prestar a melhor orientação na busca de superação das
dificuldades do aluno. Após diagnóstico e orientação realizada por estes
profissionais, o NAID reúne-se com a Coordenação do Curso, para elaboração de
medidas a serem adotadas, com o objetivo de garantir educação inclusiva, igualdade
de oportunidades, resguardando-se as diferenças e concebendo o aluno como
sujeito de seu processo de aprendizagem e de construção.
3.10.3 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
O Atendimento Educacional Especializado (AEE) ao público-alvo da educação
especial é realizado pelo Núcleo de Educação Especial Inclusiva (NUEEI), que tem
por base os seguintes princípios:
I. garantia dos direitos dos alunos caracterizados como público-alvo da
Educação Especial, de acordo com as especificidades, oportunizando acesso
e permanência
no Ensino Superior; e
II. desenvolvimento de seu papel de responsabilidade social como Instituição de
Ensino Superior, respeitando a diversidade, garantindo educação justa e
igualitária.
Caracterizam-se como público-alvo da Educação Especial, com direito a
atendimento pelo NUEEI, os alunos com:
I. Deficiência (física, visual, auditiva, intelectual e múltipla);
76
II. Transtorno Global do Desenvolvimento (Autismo, Síndrome de Rett, Síndrome
de Asperger e Psicose Infantil); e
III. Altas habilidades/superdotação.
O NUEEI é composto por profissionais da área da Educação Especial e conta com a
participação colaborativa de outros profissionais do Núcleo de Acessibilidade,
Inclusão e Direitos Humanos (NAID), responsável pelo atendimento local na IES.
São eles:
I. No Ensino Presencial: um representante dos coordenadores, um
representante docente, um representante do Corpo técnico-administrativo e
um representante da CPA;
II. Nos Polos de Apoio Presencial: coordenador do Polo, três representantes dos
tutores externos e um representante da secretaria do Polo.
Esses profissionais desenvolvem as seguintes ações na IES: identificam o públicoalvo da Educação Especial na IES; garantem o acesso e a permanência dos alunos
caracterizados como público-alvo da Educação Especial matriculados nos cursos
presenciais e à distância; adaptam materiais didáticos para os alunos caracterizados
como público-alvo da Educação Especial; prestam assessorias às IES nas
especificidades de acessibilidade física por meio do estudo da NBR9050 e legislação
vigente; orientam os Colegiados de Curso para que propiciem ações de ensino e
aprendizagem voltadas para o respeito à diversidade; orientam coordenadores,
professores, tutores presenciais e à distância e demais colaboradores para o AEE,
bem como para as especificidades da Educação Especial; pesquisam recursos
tecnológicos e propostas que propiciem a inclusão do público-alvo da Educação
Especial nos cursos de graduação, pós-graduação; acompanham a trajetória dos
acadêmicos, público-alvo da educação especial, desde o ingresso até a conclusão
do curso de graduação; e buscam parcerias com outras instituições específicas de
atendimento educacional especializado.
O Atendimento Educacional Especializado ofertado na IES segue o fluxograma que
apresentamos
a
seguir:
77
78
3.10.4 ATIVIDADES DE NIVELAMENTO
A Faculdade Pitágoras de Imperatriz, preocupada com a qualidade do ensino e a
formação do seu alunado, implantou uma política de ação sistemática voltada para a
79
recuperação das deficiências de formação do ingressante dos diversos cursos da
instituição, instituindo a atividade de nivelamento de Português e Matemática. Tal
iniciativa tem como objetivo dar oportunidade aos alunos revisarem esses
conteúdos.
O nivelamento responde satisfatoriamente às expectativas dos alunos e da
Instituição, pois além de serem revistos aqueles conteúdos básicos, necessários ao
adequado prosseguimento de seus estudos em nível superior, favorece seu
desempenho acadêmico na fase inicial do curso superior escolhido.
A plataforma Studiare é outra tecnologia da informação utilizada pela IES,
correspondendo à plataforma cloud que trabalha com adaptive learning, big data,
data mining, analytics, blended learning e estímulos adaptativos. O seu uso objetiva
propiciar ao discente conteúdos que fazem sentido para sua realidade, facilitando o
processo de ensino-aprendizagem. A plataforma busca apresentar as lacunas de
aprendizagem dos discentes após uma avaliação diagnóstica inicial, norteando seu
processo de ensino-aprendizagem de modo individualizado diante da ferramenta
adaptive learning. A plataforma busca a todo momento entender os pontos de
fragilidade do aluno e, a partir deste mapeamento e dos objetivos da disciplina,
propor estudos na e personalizar o percurso da aprendizagem.
3.10.5 ATIVIDADES EXTRACURRICULARES
Centro de Idiomas
A Faculdade Pitágoras de Imperatriz implantou um Centro de Idiomas que tem por
finalidade despertar nos alunos da instituição o desejo pelo aprendizado de uma
segunda língua por meio de um processo motivador e interativo. Diante da
universalização das línguas modernas, em especial das Línguas Inglesa e
Espanhola, devido a fatores políticos, socioculturais e econômicos, torna-se cada
vez mais evidente a necessidade do conhecimento de tais idiomas por parte de
quem não os têm, não somente pela influência cultural, mas principalmente no
âmbito socioeconômico.
O Centro de Idiomas tem como proposta de trabalho um ensino de línguas
totalmente voltado para atender as necessidades dos alunos e envolvê-los num
processo de comunicação real, onde haja a participação direta de cada um deles,
sendo ofertados cursos de idiomas adequados aos contextos. Os acadêmicos da
instituição representam o público-alvo dos cursos de capacitação em línguas
estrangeiras e possuem desconto nas mensalidades, que já apresentam um valor
bastante inferior àquele praticado no mercado externo à instituição.
3.10.6 PROGRAMAS DE PARTICIPAÇÃO EM CENTROS ACADÊMICOS E EM
INTERCÂMBIOS
Apoio aos Centros Acadêmicos - CA
O Curso de Faculdade Pitágoras de Imperatriz apresentou como princípios gerais: o
respeito ao ser humano, entendendo-o como cidadão integrante da sociedade,
portador de direitos e deveres; e o respeito às diversidades de pensamento e
ideologias, como possibilidades de crescimento individual e social. Na filosofia
80
institucional se incluiu, além da preparação de indivíduos para o mercado, a
preocupação com a formação do indivíduo que busque reflexivamente e, em ações,
a solução de problemas imediatos da sociedade, se constituindo num espaço
privilegiado da transformação e conservação do saber, onde se exercita a reflexão, o
debate e a crítica, tendo como proposta explícita a liberdade, a igualdade, a
autonomia de direitos, a democracia, a cidadania, a humanização e a sua existência
social.
Neste contexto, os acadêmicos são incentivados pelo Curso de Serviço Social, por
meio da Coordenação de Curso, a motivar os líderes de turma, eleitos a cada
semestre letivo, a manterem esta atividade de forma contínua, dinâmica e renovável.
Reuniões periódicas são agendadas pelo Coordenador do Curso com os líderes,
quando são discutidas as diversas questões relacionadas ao desenvolvimento das
atividades acadêmicas, esportivas, científicas e culturais do curso. Além disso,
periodicamente, a direção da instituição convida os alunos representantes de todos
os cursos para discutir questões institucionais de interesse da comunidade
acadêmica.
Intercâmbios
Será interesse do Serviço Social aprimorar o ensino, propiciando aos seus discentes
a possibilidade de estabelecer e desenvolver relações com IES estrangeiras, pois
entende que o contato com culturas distintas constitui-se em um importante
mecanismo de desenvolvimento intelectual para os discentes.
O apoio ao intercâmbio é promovido pela Faculdade Pitágoras de Imperatriz, por
meio do Programa de Bolsas de Mobilidade Internacional Santander Universidades,
o qual possibilita a mobilidade internacional dos seus discentes e tem por escopo
propiciar aos discentes indicados pelas faculdades conveniadas a oportunidade de
acesso às culturas estrangeiras, realizando cursos em renomadas Universidades
integrantes do Programa. Além disso, considera-se que o contato com culturas
distintas e o estabelecimento de relações com IES localizadas em outros países
constituem importante instrumento de formação intelectual dos seus estudantes.
Os estudos e atividades acadêmicas a serem realizadas pelos discentes
contemplados junto às IES de destino são computados, para efeito de integralização
curricular, como AC, obedecendo ao disposto no Regimento Interno da instituição.
Qualquer eventual aproveitamento de disciplina(s) cursada(s) pelos discentes
contemplados nas IES de destino, a título de equivalência e para efeito de dispensa
em disciplina(s) cursada(s) ou a cursar na instituição de origem, está sujeito a
análise prévia e específica pelo Colegiado do Curso, obedecendo ao disposto no
Regimento Interno.
3.11 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO
As ações acadêmico-administrativas, em decorrência das autoavaliações e das
avaliações externas (avaliação de Curso, Enade, CPC e outras), no âmbito do curso,
compõem o planejamento estratégico da instituição.
Neste contexto, os resultados da autoavaliação do Curso de Serviço Social
procuram identificar os aspectos que dificultam e/ou facilitam a ação acadêmica do
curso, assim como sugerem estratégias de intervenção para corrigir rumos,
81
consolidar sua ação pedagógica e alcançar efetivamente maior qualidade no ensinoaprendizagem.
As ações acadêmico-administrativas, resultantes das avaliações externas avaliação de Curso, ENADE e CPC, no âmbito do curso, resultam da análise do
relatório do ENADE emitido pelo MEC. São realizadas reuniões com os docentes a
fim de discutir o desempenho dos acadêmicos em cada questão de conhecimento
geral e específica da prova. Os resultados do questionário socioeconômico
considerando as questões gerais e aquelas relacionadas ao CPC são analisadas e
ações empreendidas em busca de melhorias.
Não se trata apenas de levantar dados, elaborar questionários, aplicá-los, analisálos, utilizando técnicas sofisticadas, produzir relatórios, publicá-los, considerando os
diversos ângulos da vida acadêmica. Esses aspectos são relevantes, mas o
importante é ter clareza do que deve ser feito com os resultados levantados, com
todos esses dados e informações colhidas. O importante é saber de que modo o
processo de autoavaliação institucional e as avaliações externas podem ser um
efetivo e eficiente instrumento de mudança e melhoria de todos os processos
acadêmicos e de gestão do curso.
A Comissão Própria de Avaliação trabalha de forma colaborativa com os
coordenadores de curso, identificando fragilidades e potencialidades, a fim de
desenvolver os Projetos de Melhorias. Todo processo é permeado por um ciclo de
ações que envolvem sensibilização, coleta, análise e socialização de dados. Após a
socialização dos dados revelados por meio dos instrumentos de avaliação, como o
questionário de avaliação institucional, AVALIAR, os dados de ouvidoria e das
avaliações externas, inicia-se o desenvolvimento e divulgação das melhorias.
3.12 ATIVIDADES DE TUTORIA
As atividades de tutoria implantadas no Curso de Serviço Social buscam atender
com qualidade às demandas didático-pedagógicas da estrutura curricular.
O tutor estabelece a conexão entre alunos, estando diretamente em contato com
eles, pois são parceiros nessa construção do conhecimento. Seu papel é muito
importante, pois tem a tarefa de dialogar diretamente com os estudantes,
compartilhando ideias e conhecimentos, levando às reflexões em torno do conteúdo
proposto.
Os tutores das disciplinas semipresenciais (Disciplinas Interativas) são responsáveis
por realizar atividades de mediação do processo de ensino-aprendizagem, tendo
como principais atribuições:
I. conhecer a estrutura e o funcionamento das disciplinas interativas;
II. participar das capacitações e treinamentos organizados pela Coordenação de
Área;
III. participar das reuniões periódicas com o Coordenador de área responsável pela
disciplina para orientações acerca do conteúdo da disciplina, e dos critérios de
avaliação do trabalho semestral;
82
IV. participar das webaulas, com a finalidade de conhecer os conteúdos
programáticos para a devida orientação e acompanhamento dos alunos, interagindo
com os mesmos em cada atividade a ser realizada;
V. orientar os alunos nas atividades do curso, acompanhando e prestando as
orientações necessárias à sua realização;
VI. receber do Coordenador de área as orientações sobre os temas dos trabalhos,
bem como sobre os parâmetros de avaliação a serem adotados para a conceituação
dos mesmos;
VII. avaliar e conceituar os trabalhos em grupo, de acordo com as orientações
recebidas, oferecendo ao aluno o devido retorno sobre seu desempenho;
VIII. participar diariamente do fórum de discussão, incentivando a reflexão dos
alunos, tirando dúvidas e fazendo orientações acadêmicas e de conteúdo;
IX. manter a coordenação da área informada sobre o andamento das atividades e
sobre o desempenho dos alunos;
X. organizar e encaminhar dúvidas mais frequentes para o Coordenador de área;
XI. elaborar, em conjunto com o coordenador de área, o cronograma de
acompanhamento das atividades a serem realizadas no período letivo;
XII. acompanhar sistematicamente a planilha com o resumo da situação de cada
aluno referente às atividades das disciplinas;
XIII. motivar os alunos para a necessidade de estabelecer rotinas de estudo
independentes para a aprendizagem em colaboração, para a responsabilidade da
autoavaliação, entre outras, com vistas a assumir com competência o controle de
seu aprendizado.
3.13 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO
ENSINO-APRENDIZAGEM
Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) representam um conjunto de
recursos tecnológicos que auxiliam nos processos informacionais e comunicativos,
como importante ferramenta para o atendimento às mudanças educacionais para a
melhoria da qualidade do ensino, do planejamento e da gestão dos processos
educacionais.
Neste contexto, o curso de Serviço Social incorpora continuamente as TICs através
de diversas ferramentas, entre elas podemos destacar o Ambiente Virtual de
Aprendizagem (AVA), o Banco de Objetos de Aprendizagem (BOA), o Livro Didático
Digital (LDD) e a Studiare (Plataforma de Ensino Adaptativo).
O AVA é um espaço virtual que proporciona aprendizagem por meio de materiais
didáticos disponibilizados para as disciplinas. Neste espaço o aluno tem acesso a
materiais interativos como webaulas e livros digitais, participa de discussões com
83
sua turma e realiza atividades avaliativas colaborativas. O aluno tem à sua
disposição documentos relativos ao seu curso e disciplinas, tais como manuais com
regras avaliativas, cronogramas de interações e também o plano de ensino da sua
disciplina. Desse modo, docentes e discentes participam, de forma colaborativa, por
meio da construção coletiva, do processo de aprendizagem dos conteúdos
curriculares e pesquisas adicionais de temas correlatos.
O Banco de Objetos de Aprendizagem (BOA) é um ambiente de estudo, onde se
encontra um amplo acervo acadêmico de alta qualidade disponibilizado em diversos
formatos digitais, como livros didáticos, simuladores, infográficos, vídeos, podcast e
objetos digitais de aprendizagem. Por meio da ferramenta de busca avançada, o
usuário pode pesquisar sobre assuntos específicos, área de conhecimento,
palavras-chave, autor e tipo de objeto que deseja utilizar. O acesso a ele se dá pelo:
https://krotonacademico.sharepoint.com/sites/bancodeobjetos/
Proporcionar uma experiência de aprendizagem inovadora e imersiva é a proposta
do aplicativo Saber para a oferta dos Livros Didáticos Digitais (LDDs). Lançado em
2015, ele está disponível para download na Apple Store, Google Play e Windows
Store, e pode ser adquirido gratuitamente por qualquer usuário. Nesse espaço, são
oferecidos Livros Didáticos Digitais abertos ao público em geral e conteúdo exclusivo
para os alunos de suas unidades e polos de apoio presencial. Os alunos tem acesso
a centenas de LDDs sobre os mais diversos assuntos e áreas do conhecimento e
vivenciam a experiência da leitura ativa, o que significa ler, escutar, assistir, interagir
e simular o que aprendeu a qualquer hora e lugar. Tudo isso porque os LDDs estão
disponíveis para download, garantindo o acesso aos conteúdos mesmo sem internet.
A plataforma Studiare é outra tecnologia da informação utilizada pela IES,
correspondendo à plataforma cloud que trabalha com adaptive learning, big data,
data mining, analytics, blended learning e estímulos adaptativos. O seu uso objetiva
propiciar ao discente conteúdos que fazem sentido para sua realidade, facilitando o
processo de ensino-aprendizagem. A plataforma busca apresentar as lacunas de
aprendizagem dos discentes após uma avaliação diagnóstica inicial, norteando seu
processo de ensino–aprendizagem de modo individualizado diante da ferramenta
adaptive learning. Os recursos apresentados aos discentes que ocorrem por meio do
uso da plataforma Studiare são: Projeto Desafio Nota Máxima, Estudo Dirigido
Nivelamento e Aula Modelo adaptativa.
As TICs diretamente relacionadas à comunicação dentro da Unidade são bastante
diversificadas, envolvendo a Kroton e o conjunto de unidades. Existem três grandes
áreas na comunicação, compreendendo a comunicação interna direcionada a todos
os colaboradores; a comunicação acadêmica direcionada para diretores,
coordenadores acadêmicos e coordenadores de curso e a comunicação aos
discentes.
Na comunicação interna são veiculados informes, comunicações, e-mails e
programas com o objetivo de divulgar informações fundamentais para o
funcionamento da Companhia como um todo, além da difusão de boas práticas e
campanhas adotadas. São encontrados nesta modalidade o Portal Informa (intranet),
Boletim Informa, e-mails institucionais e de campanhas voltadas para os
colaboradores, a Revista Conexão e a TV Kroton disponibilizada via Universidade
Kroton.
84
Para a comunicação acadêmica são direcionadas informações e instruções
acadêmicas para o funcionamento das unidades e dos cursos, envolvendo assuntos
diretamente relacionados às competências da Diretoria Geral, Coordenação
Acadêmica, Coordenação de Curso e Docentes. Os meios utilizados para esta
comunicação são o Portal Espaço Acadêmico, onde são divulgados documentos,
informes e orientações relacionadas à área acadêmica, como Avaliação,
Documentos, Processos, ENADE entre outros. Além disto, são utilizados e-mails
informativos e transmissão via satélite de informações e entrevistas às unidades,
denominado Espaço Acadêmico, permitindo inclusive o envio de questionamentos
sobre o tema que está sendo abordado, sendo que alguns programas são gravados
e outros ocorrem ao vivo. No início de cada semestre ocorre a Semana Pedagógica
em todas as unidades, utilizando reuniões com o corpo docente, coordenação e
direção, sendo ainda disponibilizados programas específicos para tal fim por meio do
Espaço Acadêmico, visando oferecer todas as informações necessárias, desde
questões pedagógicas como também institucionais, oferecendo uma visão sistêmica
da área acadêmica da IES para todos os atores envolvidos diretamente com o
modelo de ensino-aprendizagem.
Na comunicação direcionada aos alunos são disponibilizados o Manual do Aluno,
informações, orientações, calendários, documentos, assuntos financeiros e demais
questões relacionadas à vida institucional do discente via Portal do Aluno, sendo
direcionados e-mails e informes visuais em TVs quando a unidade possui este
mecanismo de comunicação. A informação também ocorre via afixação de avisos
em painéis em sala de aula e em corredores da unidade, na Biblioteca, em
laboratórios e demais locais de convivência acadêmica. O Coordenador de Curso e
os professores também auxiliam para que esta comunicação se torne mais efetiva
em sala de aula.
Para os alunos calouros ocorre uma semana de preparação e recepção nas
unidades, com o repasse de todas as informações importantes, bem como a
informação do Manual do Aluno e o acesso ao Portal do Aluno, à Plataforma
Studiare, ao Ambiente Virtual de Aprendizagem e à Biblioteca Virtual.
O KLS 2.0 foi concebido a partir de metodologias atualizadas e aderentes às TICs
centradas na autoaprendizagem, possibilitando o desenvolvimento da autonomia e
da disciplina.
Desse modo, foi possível compor um cenário de aprendizagem contemporâneo,
inovador e motivador das atividades acadêmicas de ensino, em que as interações
midiáticas são incorporadas como recursos indispensáveis. Cabe destacar que tão
importante quanto a proposição destas TICs no processo de ensino-aprendizagem, é
a garantia da acessibilidade e do processo de assimilação e domínio das mesmas.
Para garantir acesso às TICs, o NUEEI realiza testes de acessibilidade e usabilidade
com leitores de tela e orienta os setores responsáveis pelo desenvolvimento dos
produtos. Além das orientações que visam as melhorias contínuas nos sites, AVAs e
materiais, os alunos usuários de tecnologia assistiva são acompanhados para que
as possíveis dificuldades sejam sanadas. Com base nas dificuldades apresentadas é
possível, também, avaliar e adequar os produtos às necessidades deste público.
Neste sentido, destaca-se a importância do corpo docente, coordenador de curso e
acadêmico, diretor e demais colaboradores no monitoramento da disponibilidade e
acesso a estas tecnologias na IES.
85
3.14 PROCEDIMENTOS DE
APRENDIZAGEM
AVALIAÇÃO DOS
PROCESSOS DE ENSINO-
A prática da avaliação do processo ensino–aprendizagem está intrinsecamente
relacionada a uma concepção de educação e à missão a que se propõe realizar uma
instituição de ensino. Para a Faculdade Pitágoras de Imperatriz, a avaliação do
processo ensino-aprendizagem assume os seguintes pressupostos e princípios:
É um processo contínuo e sistemático. A avaliação não tem um fim em si
mesma, é um meio, um recurso para acompanhar o desenvolvimento do
processo ensino-aprendizagem, por isso não pode ser esporádica ou
improvisada. Deve ser constante e planejada, ocorrendo ao longo de todo o
processo, para reorientá-lo e aperfeiçoá-lo.
É funcional: Ela funciona em estreita relação com as competências e
habilidades estabelecidas pelas DCNs, atendendo ao perfil do egresso, pois
é o alcance desses itens que a avaliação deve buscar.
É orientadora: Ela indica os avanços e dificuldades do aluno, ajudando-o a
progredir na aprendizagem, orientando-o no sentido de atingir os objetivos
propostos.
É integral: pois deve considerar o aluno como um ser total e integrado,
analisando e julgando todas as dimensões do comportamento: os elementos
cognitivos, socioafetivos e psicomotor.
Diante do exposto, a Faculdade Pitágoras de Imperatriz entende que a avaliação
é um processo interpretativo, baseado em aspectos qualitativos e quantitativos,
que permite uma redefinição e reorientação no sentido de se alcançar os
objetivos propostos. Como tal, constitui-se em um importante instrumento para
orientar o processo pedagógico, fornecendo informações aos alunos, aos
professores e à instituição sobre a atuação dos mesmos. Desse modo, a prática
da avaliação há de cumprir funções, tais como:
Diagnóstico: é importante investigar os conhecimentos que o discente
possui antes de se introduzir um novo assunto;
Acompanhamento: para saber se as competências e habilidades propostas
para o processo ensino-aprendizagem foram alcançadas;
Feedback: os resultados de avaliações têm caráter de mão dupla, pois
fornecem ao alunos informações sobre o seu desempenho acadêmico e ao
professor dados para avaliar sua ação didática; e
Promoção: a ascensão a um nível seguinte deve ser consequência do
alcance das competências, habilidades e objetivos institucionais propostos,
essenciais para o alcance do perfil projetado para o egresso.
O processo avaliativo do rendimento acadêmico do curso de Serviço Social é regido
pelas disposições gerais fixadas pelo Regimento Interno da Faculdade Pitágoras de
Imperatriz, e os procedimentos de avaliação do processo ensino-aprendizagem
utilizados no curso buscam ser coerentes com as concepções teóricas, filosóficas e
sociais que permeiam o PPC.
De modo geral, a avaliação de aprendizagem do curso é feita por disciplina e incide
sobre a frequência e o rendimento escolar, mediante acompanhamento contínuo do
acadêmico e dos resultados por ele obtidos nas avaliações. O processo de avaliação
se traduz em um conjunto de procedimentos aplicados nas etapas formativa e
somativa, objetivando, na primeira, a aferição da apreensão, pelo acadêmico, das
competências e habilidades previstas no plano de ensino de cada disciplina, e na
segunda, o consequente resultado.
86
As avaliações são adaptadas em formato acessível, para o público-alvo da educação
especial, sempre que solicitado. Desta forma, cabe destacar a disponibilização de
provas em fonte ampliada e compatíveis com leitores de tela. Além dos formatos
disponibilizados, é importante salientar a ampliação de tempo para realização da
avaliação, para alunos com deficiência intelectual, transtorno global do
desenvolvimento e deficiência auditiva e a flexibilidade de correção.
A flexibilidade de correção visa respeitar a condição dos acadêmicos, levando em
consideração o processo de ensino e aprendizagem. Desta forma, o NUEEI orienta
professores sobre a valorização quanto ao aspecto semântico e reconhecimento da
singularidade linguística dos alunos com deficiência auditiva/surdez.
Sempre que solicitado, são disponibilizados profissionais para acompanhar os
acadêmicos no momento da realização das provas. Quais sejam: intérpretes da
Libras para acadêmicos com surdez e ledor/transcritor para acadêmicos com
deficiência visual, intelectual, transtornos globais do desenvolvimento (autismo,
Síndrome de Rett e Síndrome de Asperger) e transtornos funcionais específicos
(dislexia, TDAH etc.).
3.15 NÚMERO DE VAGAS
O número de vagas implantadas visa corresponder, com qualidade, à dimensão do
corpo docente e às condições de infraestrutura da instituição.
O Curso de Serviço Social possui 200 vagas anuais autorizadas pela Portaria
Autorizado pela portaria ministerial 809 de 22/12/2014, publicado pelo D.O.U de
22/12/2014 para esse numero de vagas é disponibilizado um corpo docente
composto por 14 professores e uma infraestrutura de qualidade construída por
qualidade de excelência.
3.16 PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES NO ACOMPANHAMENTO E NA
AVALIAÇÃO DO PPC
Os discentes participarão no acompanhamento do Projeto Pedagógico do Curso
mediante as reuniões com o Colegiado do Curso Serviço Social, sendo registrada
ata de todas as intervenções e solicitações pretendidas, tornando-se disseminador
do conhecimento aos demais colegas. Da mesma forma em que compartilha as
informações, poderá também receber demandas dos alunos e compartilhá-las em
discussões em próximas reuniões.
Estas reuniões também ocorrerão entre Coordenador de Curso e representantes de
turmas, visando ouvir coletivamente as sugestões de todos os grupos de discentes.
Além da oportunidade de tratar recortes de temas relevantes do projeto, associandoos ao momento pedagógicos da turma ou curso, por meio da interlocução do
professor em sala de aula. Dessa forma, os professores são orientados a debater e
reforçar a importância do PPC com os alunos, durante o semestre letivo, inserindo o
tema em suas aulas.
Entende-se o PPC como um documento vivo que revela as estratégicas e
organização do curso, sujeito a inserções que oportunizam a sincronia com o
87
contexto real, importante para o estabelecimento das competências tão explicitadas
pelo Modelo Acadêmico. Nesse sentido, se faz necessário ser conhecido por todos,
ao mesmo tempo em que deve merecer contribuições de atores tão importantes ao
cotidiano do curso, especialmente alunos, professores e coordenador.
Novas interlocuções são propostas pelos professor além da avaliação realizada pela
CPA, mediante itens avaliatórios específicos que fazem referência ao PPC,
mensurando seu conhecimento e solicitando sugestões para melhoria do documento
e do curso.
88
4 CORPO DOCENTE E TUTORIAL
4.1 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE
O NDE do Curso de Serviço Social foi constituído em 14/03/2015 através da
Resolução CONAES N° 1, de 17/06/2010, é constituído por um grupo de docentes
que exercem liderança acadêmica no âmbito do curso, percebida na produção de
conhecimentos, no desenvolvimento do ensino, e em outras dimensões entendidas
como importantes pela instituição. A ata de constituição do NDE está disponível e
arquivada na Coordenação do Curso.
É constituído por cinco professores do curso, sendo um deles o coordenador de
curso e 20% (mínimo 60%) com titulação acadêmica obtida em programas de pósgraduação stricto sensu; todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial
ou integral, sendo 20% em tempo integral. Importa ressaltar que a instituição, por
meio do seu Regimento Interno, assegura a estratégia de renovação parcial dos
integrantes do NDE de modo a assegurar continuidade no processo de
acompanhamento do curso.
Quadro 4 - Composição do NDE
TRABALHO
DATA
DE
INGRESS
O
(integral ou
parcial)
NO NDE
PARCIAL
14/03/201
5
PARCIAL
09/08/201
5
REGIME
TITULAÇÃO
NOME
COMPLETO
(mestrado ou
doutorado)
DYLLEAN
DE
CÁSSIA
MESTRE
1 OLIVEIRA SILVA
WANDERSON
WENDEL
2 NORONHA LÓ
MESTRE
D
E
MARISA LOPES
3 SILVA
ESPECIALISTA
PARCIAL
14/03/201
5
MICHELE
4 PINHEIRO SILVA
ESPECIALISTA
PARCIAL
09/08/201
5
MARIA DOS REIS
5 RODRIGUES
ESPECIALISTA
´PARCIAL
29/09/201
6
89
90
Atribuições do Núcleo Docente Estruturante são:
I. Conhecer, adotar, implementar e contribuir para a consolidação, aplicação e
melhoria do Projeto Pedagógico do Curso;
II. Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades
de ensino-aprendizagem do curso;
III. Incentivar e contribuir para melhoria das atividades complementares;
IV. Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do
curso; V. Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares do
curso;
VI. Zelar pela atualização da contextualização regional do curso e sua
coerência com o perfil do egresso;
VII. Garantir que a estrutura do curso possibilite adicionalmente aos alunos
com necessidades educacionais especiais a diversificação e a flexibilização
curricular e metodológica;
VIII. Assegurar estratégias de renovação parcial dos integrantes do NDE de
modo a garantir continuidade no processo de acompanhamento do curso.
O NDE do Curso de Serviço Social realiza reuniões com intervalos semestrais,
conforme atas disponíveis e arquivadas na Coordenação do Curso, para
acompanhamento, estabelecimento das estratégias de consolidação e para
avaliação deste PPC. Para tanto, a Coordenação do Curso se reúne periodicamente
com os líderes de turma e com os professores do curso para avaliar fragilidades e
fortalezas das disciplinas e seus planos de ensino. O resultado destas reuniões,
juntamente com o resultado da autoavaliações promovidas com a Comissão Própria
de Avaliação (CPA), são discutidos com o NDE, que define estratégias de melhorias
e adequações deste PPC.
O coordenador do Curso de Serviço Social, juntamente com professores, realizam
orientações aos alunos, em sala de aula, fazendo menção a partes e temas do PPC
de forma a integrá-los no contexto do documento e da organização do curso,
estimulando a participação da comunidade acadêmica como um todo no
conhecimento e apropriação do documento, permitindo o debate e o
aperfeiçoamento, inter-relacionando essas informações com a análise detalhada dos
resultados refletidos nos relatórios gerados pela CPA.
A versão atualizada e impressa do PPC do curso de Serviço Social enconta-se
disponível na Biblioteca da Faculdade Faculdade Pitágoras de Imperatriz, em local
público e acessível. Visando atender à acessibilidade plena, poderá ser divulgado
também em outras modalidades que se julgar necessárias pelo NAID, após análise
de corpo docente e discente.
4.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO
O Coordenador de Curso de Serviço Social é a Profª Msc Dyllean de Cássia
Oliveira Silva designado pelo Diretor da instituição, sendo o responsável pelo curso
– gestor eficaz, crítico, reflexivo, flexível e proativo –, catalisa o comprometimento
com uma visão clara e forte, bem como envolve-se na busca vigorosa desta,
91
estimulando padrões mais elevados de desempenho de todo o corpo docente e
corpo discente de seu curso.
A Profª Msc Dyllean de Cássia Oliveira Silva busca uma atuação com qualidade
considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: gestão do curso,
relação com os docentes e discentes e representatividade nos colegiados
superiores.
Quadro 5 - Perfil do coordenador do Curso
TITULAÇÃO
FORMAÇÃO
TEMPO
EXERCÍCIO NA
IES
D
E
ACADÊMICA
TEMPO
EXERCÍCIO
DE
NA
FUNÇÃO
DE
COORDENADO
R
MÁXIMA
(Data de
admissão
(graduação)
OBTIDA
(Data da
Portaria
na IES)
De designação
para o
cargo)
SERVIÇO
SOCIAL
MESTRE
3 ANOS
06/04/2015
4.2.1 GESTÃO DO CURSO
Em conformidade com o previsto no Regimento da IES, são funções do
Coordenador de Curso:
I. Coordenar e supervisionar as atividades dos professores do curso;
II. Convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso;
III. Representar a Coordenação do Curso perante as autoridades e órgãos da
Faculdade;
IV. Elaborar, em consonância com o Diretor da Faculdade, o planejamento
estratégico do curso sob sua gestão;
V. Elaborar, implementar e acompanhar o orçamento do curso;
92
VI. Gerenciar e responsabilizar-se pela coordenação dos processos operacionais,
pedagógicos e de registro do curso;
VII. Propor a adoção de estratégias de avaliação e ensino adequadas à educação
inclusiva;
VIII. Manter o clima organizacional e motivacional do corpo docente e corpo discente
do curso;
IX. Disseminar princípios e políticas que garantam a inclusão social e assegurar
condições de acesso e permanência a estudantes com deficiências;
X. Gerenciar e manter a padronização do Projeto Pedagógico do Curso em
conformidade com os princípios institucionais;
XI. Coordenar o planejamento, (re)elaboração e avaliação das atividades de
aprendizagem do curso;
XII. Buscar melhorias metodológicas de aprendizagem em sua área e implementálas em seu curso;
XIII. Supervisionar as atividades dos professores do curso, buscando a maximização
da qualidade do trabalho dos docentes;
XIV. Ser responsável pela coordenação das instalações físicas, laboratórios e
equipamentos do curso;
XV. Ser responsável pelo estímulo e controle da frequência dos docentes e
discentes;
XVI. Ser responsável pela indicação da contratação e demissão de docentes do
curso;
XVII. Ser corresponsável pela fidelização de alunos, bem como pelo retorno de
alunos evadidos;
XVIII. Ser corresponsável pela divulgação do curso;
XIX. Estimular a oferta e participação em atividades complementares, eventos e
cursos de extensão;
XX. Ser responsável pelos estágios supervisionados e não supervisionados
realizados pelos discentes, quando aplicável;
XXI. Ser corresponsável pela realização das atividades complementares, quando
previstas;
XXII. Ser responsável pelo estímulo para o bom desempenho dos discentes nas
Avaliações Nacionais, como ENADE e outras aplicáveis pelo nível do programa e
pelo desempenho otimizado do curso nas demais avaliações;
93
XXIII. Ser corresponsável por ações que promovam a empregabilidade dos
estudantes e dos egressos;
XXIV. Ser corresponsável pelo reconhecimento do curso e renovação periódica
desse processo por parte do MEC, quando aplicável;
XXV. Estimular a participação dos alunos na avaliação institucional;
XXVI. Promover ações de autoavaliação do curso;
XXVII. Ser responsável pelo desenvolvimento do corpo docente para aplicação de
novas metodologias e técnicas pedagógicas;
XXVIII. Ser responsável pela inscrição de alunos regulares e irregulares nas
Avaliações Nacionais, como ENADE e outras aplicáveis pelo nível do programa, nos
termos legais;
XXIX. Coordenar o processo de seleção dos professores da área profissional
(específica do curso);
XXX. Pronunciar-se sobre matrícula, quando necessário, e acompanhar o estudo do
processo de transferência de aluno, inclusive no que se refere à adaptação, ao
aproveitamento de estudos e à dispensa de disciplina, para deliberação superior;
XXXI. Acompanhar o cumprimento do calendário escolar;
XXXII. Dar parecer sobre representação de aluno contra professor, quando couber;
XXXIII. Controlar e minimizar índices de evasão do curso;
XXXIV. Apreciar todos os requerimentos formulados pelos alunos, não previstos no
Regimento Interno.
4.2.2 RELAÇÃO DO COORDENADOR COM OS DOCENTES E DISCENTES DO
CURSO
A relação da Profª Msc Dyllean de Cássia Oliveira Silva com os docentes e discentes
do curso é avaliada por meio de questionário presente na autoavaliação e os
relatórios resultantes deste processo são analisados pela CPA da instituição,
ocorrendo a disponibilização subsequente à Coordenação do Curso, onde se pode
verificar a relação estabelecida do(a) coordenador Profª Msc Dyllean de Cássia
Oliveira Silva com os docentes e discentes do Curso de Serviço Social da Faculdade
Pitágoras de Imperatriz.
4.2.3 REPRESENTATIVIDADE NOS COLEGIADOS SUPERIORES
O coordenador do Curso de Serviço Social conforme prevê o Regimento Interno da
instituição, preside o Colegiado do Curso, órgão deliberativo em matéria de natureza
acadêmica operacional, administrativa e disciplinar.
94
Além disso, conforme o artigo 15 do Regimento Interno, poderá atuar como
representante do Conselho Superior da Instituição, órgão máximo de natureza
normativa, consultiva e deliberativa em matéria de políticas e procedimentos,
administrativa, disciplinar, de natureza didático-científica da Faculdade.
O artigo 51 do Regimento Interno prevê a participação de coordenador de curso na
composição do Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos, com o
objetivo de garantir o atendimento ao Estudante com Deficiências, limitações,
superdotações e com Transtorno do Espectro Autista, prevendo o desenvolvimento
de ações voltadas para o acesso, para a permanência e para qualidade do ensino
oferecidos aos estudantes matriculados na Instituição e aos seus colaboradores e
também promover ações de difusão dos Direitos Humanos, como processo
dinâmico, multidimensional, que envolva toda a comunidade acadêmica e que
dissemine a necessidade de igualdade e de defesa da dignidade humana.
4.2.4 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA
DO COORDENADOR
O coordenador do Curso, professor(a) Profª Msc Dyllean de Cássia Oliveira Silva,
possui 10 anos e oito meses de magistério superior sendo 1( Hum) ano e oito meses
de gestão acadêmica, totalizando 11 anos e oito meses de experiência, entre elas:
política de saúde, assistência social e habitação conforme comprovantes no
Curriculum profissional conforme comprovantes no currículo profissional do
coordenador.
Para executar a gestão acadêmica o coordenador trabalha e domina a legislação e
tecnologia educacional disponível para seu curso, compatibilizando seu
desenvolvimento científico na área educacional e na gestão de processos
acadêmicos e na atualização e mudança curricular.
4.2.5 REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR
O regime de trabalho do coordenador é de tempo parcial sendo que o numero de
vagas anuais autorizadas para o curso de Serviço Social é de 200 (duzentas) vagas,
e as horas semanais dedicadas à coordenação é de 20 (vinte) horas.
4.3 CORPO DOCENTE DO CURSO
4.3.1 TITULAÇÃO
O curso de Serviço Social possui 14 (quatorze) docentes, conforme a relação
abaixo, sendo 4 (quatro) docentes com titulação obtida em programas de pós
graduação Stict Sensu, ou seja, 50% (cinquenta por cento), conforme documentos
comprobatórios anexados aos
respectivos currículos profissionais.
Quadro 6 - Titulação do corpo docente do Curso
PROFESSORES
TITULAÇÃO
DYLLEAN DE CÁSSIA O. SILVA
MESTRE
95
WANDERSON WENDEL LO
MESTRE
VALENTIM AGUAIR FILHO
MESTRE
NIELE MARCIA ALBUQUERQUE
MESTRE
ALLISON OLIVEIRA
DOUTOR
4.3.2 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO
O Curso de Serviço Social possui 90% dos docentes com regime de trabalho de
tempo parcial ou integral, conforme contratos de trabalho anexados às respectivas
pastas individuais de cada professor.
4.3.3 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E DE MAGISTÉRIO DO CORPO DOCENTE
DOCENTE
TEMPO DE
TEMPO DE
EXPERIÊNCIA
EXPERIÊNCIA
NO
PROFISSIONAL
MAGISTÉRIO
SUPERIOR
Dyllean de Cassia Oliveira Silva
10 anos
12 anos
Wanderson Wendel Noronha Lo
12 anos
12 anos
Michele Pinheiro Silva
3 anos
3 anos
Marysa Lopes Silva
6 anos
6 anos
Niele Marcia de Amaral Albuquerque
10 anos
9 anos
Maria dos Reis Silva Rodrigues
4 anos
4 anos
Kaleb Fernandes Mariano
5 anos
5 anos
Alisson Oliveira
5 anos
5 anos
Rosilene Silva
13 anos
13 anos
Conceição de Maria Aguiar
9 anos
9 anos
Jaelbe José Sousa de Almeida
6 Anos
6 anos
Francisco Sousa
7 anos
7 anos
Maria Zenilda Lira Rego
16 anos
16 anos
4.3.5 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA
96
De acordo com os respectivos currículos lattes, é possível comprovar que, pelo
menos,
30% dos docentes do Curso de Serviço Social possuem, nos últimos três anos, 12 (
doze) produções científica, cultural, artística ou tecnológica, entendidas como livros,
capítulos
de
livros,
material
didático
institucional,
artigos
em
periódicos
especializados, textos completos em anais de eventos científicos, resumos
publicados em anais de eventos internacionais, propriedade intelectual depositada
ou registrada, produções culturais, artísticas, técnicas e inovações tecnológicas
relevantes, publicações nacionais com e sem Qualis e regionais, considerando sua
abrangência.
Para a Faculdade Pitágoras de Imperatriz, a publicação tem como principal objetivo promover
a produção intelectual, exercendo função essencial, na medida em que disponibiliza a
divulgação dos resultados de pesquisa e promove a disseminação de conhecimentos,
permitindo aos docentes aperfeiçoar e atingir o nível exigido pela comunidade científica.
Para a publicação de artigos, os docentes do Curso Serviço Social contam com as revistas
institucionais, disponíveis no link http://www.pgsskroton.com.br. Os critérios para publicação
estão de acordo com os padrões estabelecidos pela comunidade científica. A Revista conta
com equipe constituída por editores científicos, corpo editorial externo, especialistas em
editoração científica e revisores.
4.4 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO
O funcionamento do Colegiado do Curso de Serviço Social está regulamentado e
institucionalizado, conforme Regimento Interno da Faculdade Pitágoras de Imperatriz,
considerando em uma análise sistêmica e global os aspectos: representatividade dos
segmentos, periodicidade das reuniões, registros e encaminhamentos das decisões.
4.4.1 REPRESENTATIVIDADE DOS SEGMENTOS
De acordo com o Regimento Geral da Instituição, o Colegiado de Curso, órgão deliberativo
em matéria de natureza acadêmica operacional, administrativa e disciplinar, é constituído:
I. pelo Coordenador de Curso;
II. por 3(três) representantes dos professores;
III. por 1(um) representante dos alunos, indicado por seu órgão representativo, que esteja
regularmente matriculado no curso e que não tenha sido reprovado em nenhuma
disciplina, dentre as já cursadas.
4.4.2 PERIODICIDADE DAS REUNIÕES
As reuniões do Colegiado do Curso de Serviço Social serão programadas e realizadas a cada
semestre letivo, sendo realizada, ordinariamente, uma vez por semestre. Reuniões
extraordinárias poderão ocorrer em conformidade com o artigo 25 do Regimento Interno da
Faculdade Pitágoras de Imperatriz.
97
4.4.3 REGISTRO E ENCAMINHAMENTO DAS REUNIÕES
Nas reuniões do Colegiado do Curso de Serviço Social serão produzidas as atas que, após
lidas e acordadas, deverão ser devidamente assinadas e arquivadas para fins de registro
documental da Coordenação do Curso.
Após a realização das reuniões com a discussão e aprovação dos pontos de pauta, os
encaminhamentos serão feitos pelos respectivos responsáveis designados em cada reunião.
E, de acordo com o Regimento Interno da Instituição, compete ao Colegiado de Cursos:
I. Apresentar propostas relacionadas ao Projeto Pedagógico do Curso e acompanhar sua
execução;
II. Coordenar os programas de ensino e as experiências pedagógicas;
III. Propor alterações na regulamentação da verificação do rendimento escolar, do
trancamento de matrícula, da reopção de curso, da transferência e da obtenção de novo
título, para decisão do Conselho Superior;
IV. Acompanhar a execução do regime didático e o cumprimento de programas
aprovados;
V. Emitir resoluções, normas complementares e ordens de serviço, dentro de sua esfera
de competência;
VI. Propor práticas de diversificação e flexibilização curricular, ouvido o NDE, quando
couber, e estabelecer parâmetros para a consolidação da aprendizagem por todos os
alunos do curso, inclusive aqueles com deficiência fisiológica ou psicológica,
transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação;
VII. Analisar e aprovar, em primeira instância, alterações no Projeto Pedagógico do
Curso, propostas pelo NDE, quando couber, e encaminhar o PPC para aprovação do
Conselho Superior;
VIII. Propor e implementar a autoavaliação no âmbito do curso em complemento à
avaliação institucional;
IX. Deliberar sobre proposta do Coordenador do Curso para desligamento de discente
da Faculdade motivado por ato de indisciplina, contrário à lei ou que apresente risco à
integridade física ou moral dos discentes, professores e empregados da Faculdade;
X. Aprovar o plano acadêmico da Empresa Júnior, quando houver;
XI. Exercer outras funções na sua esfera de competência, de acordo com o Regimento
Interno.
4.4.4 COMPONENTES DO COLEGIADO DO CURSO
Quadro 7 - Componentes do Colegiado do Curso
98
NOME DO COMPONENTE
DYLLEAN DE CÁSSOIA OLIVEIRA
SILVA
WANDERSON WENDEL NORONHA LO
MARYSA LOPES SILVA
MICHELE PINHEIRO SILVA
MARCÍLIO BORBA CORTEZ
REPRESENTAÇÃO
COORDENADORA
PROFESSOR
PROFESSOR
PROFESSOR
ALUNO
5 INFRAESTRUTURA
A Faculdade Pitágoras de Imperatriz de 140,4 m² destinada às instalações
administrativas. Estas instalações são compostas por diversos ambientes,
conforme especifica a tabela abaixo:
Tabela 2- Infraestrutura da IES
Local
Administrativo
Diretória
Recepção
Coordenação de
Pós-Graduação e
Extensão – CPEx
SRM
RH
SICP
CPD
Quantidade de
sala
01
01
01
01
01
01
01
01
Metragem (m2)
Capacidade
26,7
18,98
12,38
18,56
04
02
02
03
29,58
8,94
12,56
10,6
-2
01
04
02
5.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL
(TI)
Os espaços de trabalho na SICP para os docentes em tempo integral buscarão
atender com qualidade os aspectos: disponibilidade de equipamentos de informática
em função do número de professores, dimensão, limpeza, iluminação, acústica,
ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade.
Nesses ambientes, serão disponibilizados 02 equipamentos de informática para os
professores em regime de tempo integral, sendo ainda disponibilizada rede Wi-Fi
para aqueles que trarão seus computadores portáteis.
Para uma adequada utilização do espaço é realizada limpeza duas vezes ao dia pelo
funcionário Vanderly. O ambiente possui iluminação natural e artificial. A iluminação
natural é permitida pela presença de três grandes janela. A iluminação artificial é
99
feita por meio de lâmpadas fluorescentes. Para manter o ambiente com temperatura
agradável existe uma central de ar condicionado.
5.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E PARA
SERVIÇOS ACADÊMICOS
O espaço destinado às atividades de coordenação estará localizado na SICP –
cabines de atendimento e terá por objetivo promover a integração e a convivência
entre todos os professores e coordenadores e servir de ponto de atendimento aos
alunos que necessitam de algum contato com coordenadores.
Cada coordenador possuirá gabinete individual de 6 metros quadrados, que contará
com computador, arquivos e telefone. Serão disponibilizadas senhas para acesso a
todos os sistemas, de modo que seja permitida sua familiarização e uso.
5.3 SALA DE PROFESSORES
A convivência e a cooperação serão condições importantes do cotidiano dos
educadores de todos os cursos, relações estas que, na medida em que se buscará a
melhoria da qualidade interpessoal e intrapessoal, poderá se desenvolver e se
aperfeiçoar competências na perspectiva de viver juntos e, a partir da
troca de experiências, haver um desempenho melhor no processo de ensinoaprendizagem.
Neste processo, o que se pretende com a SICP é resgatar e valorizar atitudes e
comportamentos mais humanos e cooperativos, para que surjam inovações e
atividades de aprendizagem conjuntas entre os docentes dos diversos cursos.
Nesse espaço, serão disponibilizados 03 equipamentos de informática para os
professores, sendo ainda disponibilizada rede Wi-Fi para aqueles que trarão seus
computadores portáteis.
A SICP da FACULDADE PITÁGORAS DE IMPERATRIZ possuirá 12,56 metros
quadrados, iluminação artificial, acústica, refrigeração com ar-condicionado,
condições de acessibilidade plena, no moldes elencados no 3,2, limpeza,
conservação e comodidade.
5.4 SALAS DE AULA
O curso possui 234 discentes matriculados no curso distribuídos em 03 turmas no
turno matutino e 05 turma no turno noturno, de modo a permitir a excelente
acomodação de seus discentes em suas salas de aula.
A FACULDADE PITÁGORAS DE IMPERATRIZ possui uma área de 942,14 m²
destinada às salas de aula, totalizando 26 salas, conforme tabela a seguir.
NUMERAÇÃO
DAS SALAS
16
17
19
20
21
DIMENSÕES CAPACIDADE
(M²)
70,2
84
55,9
72
55,9
72
55,9
72
79,1
92
100
22
70,2
84
23
55,9
64
24
55,9
64
27
79,2
92
28
70,2
84
29
55,9
64
33
70,2
84
35
55,9
64
36
55,9
64
TOTAL
942,1
Estarão equipadas com ventiladores, exaustores de ar e ar-condicionado para um
maior conforto. As salas de aula serão limpas diariamente e estarão preparadas para
atender aos requisitos de acessibilidade plena nos moldes elencados no item 3.2.
Também estarão disponíveis para a utilização em sala de aula televisão com DVD,
videocassete etelão, que poderão ser solicitados previamente pelos docentes.
As salas de aulas contarão com o quadro branco, projetor multimídia (data-show) e
cadeiras almofadas.
5.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA
A
IES
possui 04 laboratórios
com
capacidade
para 30 alunos,
com 30 computadores de mesa, scanner, softwares, de modo a atender plenamente
número total de usuários. Possui internet via banda larga, contando com Wi-Fi nos
espaço de convivência, refrigeração com ar-condicionado, limpeza e conservação
dos espaços físicos e equipamentos.
A atualização de equipamentos e softwares será feita através de trabalho conjunto
entre a diretoria, coordenadores e professores da unidade, visando ofertar novas
tecnologias e equipamentos modernos a seus discentes. Esse trabalho será
realizado
no
início de cada
semestre,
obedecendo
à
política de atualização de equipamentos e softwares
A total adequação do espaço físico com condições de acessibilidade plena nos
moldes elencados no item 3.2 irá eliminar as barreiras arquitetônicas, pedagógicas,
atitudinais, de comunicação e digital.
O laboratório de informática contará com os seguintes softwares:
- AutoCad;
- MatLab;
- Simulink.
Os laboratórios e os outros meios implantados de acesso à informática para
o curso buscam atender, de maneira excelente, considerando, em uma análise
sistêmica e global, os aspectos: quantidade de equipamentos relativa ao número
total de usuários,
acessibilidade,
velocidade
de acesso
à
internet,
política de atualização de equipamentos e softwares e adequação do espaço físico.
5.6 BIBLIOTECA
101
O Sistema de Bibliotecas da IES, unidade de apoio ao ensino, pesquisa e extensão,
é formado pelo acervo bibliográfico presencial e virtual, e conta com recursos
tecnológicos, espaços físicos adequados, serviços e produtos.
Com base neste novo cenário educacional, a Instituição vem buscando novas
abordagens e modelos na prestação de serviços e ofertas de produtos.
Na Biblioteca, buscamos caminhos inovadores e criativos para apoiar a
aprendizagem a distância e presencial, e, principalmente, oferecer aos estudantes
de ambas as modalidades oportunidades iguais de acesso às fontes de informação.
Com as novas tecnologias e ferramentas de comunicação, a Biblioteca Virtual da
Instituição tem como meta ofertar produtos e serviços à comunidade acadêmica,
provocando na Instituição um “repensar nossas ações“, bem como a maneira em
que os nossos serviços serão prestados no futuro. A Biblioteca tem, como premissa
para atendimento, “informação ao alcance de todos“. E todos, para nossa unidade,
são nossos alunos, professores, colaboradores, público-alvo da educação especial e
a comunidade ao entorno desta.
Os serviços disponibilizados pela biblioteca compreendem:
Empréstimo domiciliar;
Consulta local;
Reserva local e on-line;
Renovação local e on-line;
Serviço de referência;
Acesso a serviço de cópias de documentos da instituição;
Serviços específicos ao deficiente visual;
Ponto adicional para devolução de obras;
Serviço de comutação bibliográfica;
Apoio aos alunos quanto à normalização de trabalhos acadêmicos;
Visita orientada;
Catalogação na fonte de Trabalhos de Conclusão de Curso;
Empréstimo entre Bibliotecas (EEB).
As unidades recebem ainda suporte e apoio do corporativo para possíveis
adequações e ampliações de espaço para a Biblioteca Presencial, orientação para
as necessidades de acessibilidade plena nos termos do item 3.2, treinamento para
as formas de acesso a novos produtos e serviços disponíveis na Biblioteca Virtual.
Para facilitar e motivar os alunos no acesso aos E-books, periódicos científicos,
jornais e revistas, são elaborados e encaminhados aos bibliotecários tutoriais com
orientações de acesso às bases de dados, com o objetivo de capacitá-los e, por
consequência, a orientação a alunos e professores.
Também são ofertadas capacitações específicas, para que bibliotecários e
assistentes recebam treinamento para apoio aos alunos público-alvo da educação
especial.
O horário de funcionamento da biblioteca da IES busca atender toda a necessidade
da comunidade acadêmica, adequando-se à realidade da Unidade. Assim, a
Biblioteca funciona, de segunda a sexta entre 8 as 12hs e 15 as 22hs. Aos sábados,
funciona das 8 as 12hs.
5.6.1 ACERVO
102
O acervo da biblioteca está disponível no catálogo on-line da Instituição,
possibilitando a recuperação da informação pela internet, permitindo a possibilidade
de buscas por meio da consulta simples e avançada. No catálogo on-line também é
possível realizar reservas e renovação de empréstimos.
O processamento técnico do acervo é feito de acordo com padrões bibliográficos,
adotando as regras de catalogação5 Anglo-Americano (AACR2) e o sistema padrão
de classificação bibliográfica a Classificação Decimal Dewey (CDD). O preparo físico
dos livros é feito pela aplicação da identificação patrimonial (número de tombo) e de
etiquetas contendo o número de chamada na lombada do livro. O sistema de
circulação é automatizado, permitindo o controle através da carteira de identidade
estudantil.
A atualização do acervo é feita por meio de trabalho conjunto entre o Sistema
Integrado de Bibliotecas - SIBLI, coordenadores e professores da unidade, em
função das bibliografias adotadas nos Planos de Ensino. Este trabalho é realizado
no início de cada semestre, obedecendo à Política de Aquisição, Expansão e
Atualização do Acervo Bibliográfico.
Todas as aquisições da biblioteca estão documentadas por notas fiscais e/ou termos
de doações (originais ou cópias autenticadas disponíveis na unidade).
O acervo do Sistema de Bibliotecas é totalmente informatizado pelo sistema
Pergamum, no que diz respeito ao processamento técnico, trabalhos de circulação,
catalogação, reserva (na biblioteca ou on-line) e consulta e renovação pelo catálogo
on-line. A Biblioteca possui o serviço de alerta que informa a disponibilidade do
material reservado.
As unidades ainda contam com o apoio de uma equipe de especialistas em
Biblioteca no corporativo, encarregados de identificar novos conteúdos,
fornecedores e melhorias no acesso à informação, sejam através de conteúdos para
a Biblioteca Virtual ou presencial.
A aquisição sob demanda é feita no início de cada ano letivo, mas, no decorrer
deste, outras sugestões podem ser feitas pelos coordenadores, professores e
alunos, sendo que as obras são adquiridas de acordo com a necessidade de
atualização das áreas, respeitada a programação orçamentária para esse fim.
Também são fontes de sugestões de aquisições: o serviço de atendimento ao
público e empréstimo entre bibliotecas, pois esses fornecem indicações sobre
materiais que são procurados pelos usuários, mas que possuem alta demanda e/ou
inexistentes em uma determinada unidade. Essas sugestões são reunidas,
organizadas e distribuídas conforme procedimento estabelecido, sendo que este
processo constitui a base do modelo de aquisição sob demanda. A organização das
sugestões contribui para que seja adquirido material necessário e de acordo com a
disponibilidade de recursos financeiros.
No planejamento preestabelecido para a vigência do Plano de Desenvolvimento
Institucional, a Biblioteca apresenta um plano de evolução para o crescimento de
acervo.
Outra função da Política de Aquisição e Atualização do Acervo Bibliográfico é a
formação cultural, com a aquisição de grande número de títulos e periódicos, e-
103
books e jornais, os quais possam oferecer informações diárias com a melhor
qualidade. Além disso, são disponibilizadas matérias multimídias que agregam
títulos técnicos e também filmes temáticos, desde clássicos do cinema até obras
contemporâneas, as quais são utilizadas em exercícios pedagógicos com os alunos.
Em ambos os casos, o processo de aquisição obedece às mesmas normas
adotadas para a compra de obras do modelo de aquisição sob demanda.
Outro formato de aquisição previsto é a compra dos Livros-Texto por parte de
nossos alunos e ofertada pela Instituição através dos serviços prestados pela
Biblioteca. O Programa do Livro-Texto (PLT), em função da alta qualidade das obras
aliada ao baixo custo, incentiva a leitura e promove a cultura do combate às cópias
de livros.
Existe ainda a Livraria Kroton, que permite a aquisição de obras indicadas na
Bibliografia básica e complementar, bem como PLTs a um custo menor, sendo
ofertados descontos de até 70% no preço de mercado, sendo ainda praticadas
outras ofertas, como a aquisição de combos de livros a valores diferenciados a seus
discentes e funcionários de todas as áreas. Tais ofertas e aquisições podem ser
realizadas por meio do link http://www.livrariakroton.com.br/.
Os Planos de Ensino das disciplinas são o ponto de referência fundamental para tal
atualização, para a bibliografia básica, complementar e periódico científico.
Tabela 3 - Acervo Geral da
Biblioteca
ÁREA DO CONHECIMENTO
CNPQ
Enciclopédias e Referências
Ciências Exatas e da Terra
Ciências da Saúde
Ciências Sociais Aplicadas
Ciências Humanas
Engenharias
Linguística, Letras e Artes
Ciências Biológicas
Ciências Agrárias
Multidisciplinares
TOTAL
QTD. DE TÍTULOS
19.490
117.051
59.470
332.116
150.451
27.919
149.089
11.024
11.957
13.996
892.563
QTD. EXEMPLARES
36.834
290.542
224.122
1.242.814
403.332
120.085
391.188
41.276
23.825
53.637
2.827.655
5.6.2 BIBLIOGRAFIA BÁSICA
O acervo da bibliografia básica possui 12 (doze) títulos por disciplina, com
disponibilização na proporção média de um exemplar para 10 vagas anuais
autorizadas/pretendidas.
Todo o acervo de bibliografia básica está informatizado e tombado junto ao
patrimônio da IES.
104
5.6.3 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
O acervo da bibliografia complementar possui cinco títulos por disciplina, com
disponibilização de dois exemplares de cada título ou com acervo virtual.
5.6.4 BIBLIOTECA VIRTUAL
A Biblioteca Virtual é um espaço que facilita o acesso à informação científica e
cultural, além de levar comodidade aos alunos e eliminar barreiras de espaço e
tempo. É referencial de pesquisa nas diversas áreas do conhecimento, já que
promove a difusão intelectual. Esta ferramenta é composta por bases de dados, ebooks, periódicos de acesso livre, teses, monografias, artigos e links de órgãos
institucionais, Regulamento, Fale Conosco e inclusive orientações quanto a acesso
às bases de dados e orientações na elaboração de Trabalhos de Conclusão de
Curso com base na Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. O acesso
ocorre por meio do link https://biblioteca-virtual.com/.
Atualmente, a Biblioteca Virtual disponibiliza a seus alunos, professores e
colaboradores de forma geral, um total aproximado de 15.103 títulos de periódicos
científicos, nas diversas áreas de conhecimento oferecidas pela Instituição, com
acesso livre e de forma remota. Desta forma, auxilia na aprendizagem, permite o
acesso simultâneo de vários usuários, amplia a coleção bibliográfica do acervo de
forma significativa e diária.
Destacamos, ainda, que praticamente toda a bibliografia complementar dos alunos
se encontra disponível na Biblioteca Virtual, ofertando a seus usuários acesso
simultâneo, de forma remota através de qualquer dispositivo móvel. A bibliografia
complementar que está disponível na Biblioteca Virtual é atualizada e seu acervo
cresce diariamente, conforme demonstrado na tabela abaixo:
Tabela 4 - E-Books
Títulos de e-books
Cengage
Minha Biblioteca
Pearson
TOTAL
Quantidade
260
6.051
3.277
9.588
5.6.5 PERIÓDICOS CIENTÍFICOS ELETRÔNICOS
O acervo de periódicos da Faculdade Pitágoras de Imperatriz está disposto de
acordo com as necessidades de cada curso, possuindo um total de 480 títulos de
assinaturas correntes distribuídas nas principais áreas do conhecimento, além de
assinaturas dos principais jornais estaduais e municipais, com o acervo atualizado.
105
Tabela 5 - Periódicos Eletrônicos da Base EBSCO
ÁREA DO CONHECIMENTO CNPQ
Ciências Exatas e da Terra
Ciências da Saúde
Ciências Sociais Aplicadas
Ciências Humanas
Engenharias
Linguística, Letras e Artes
Ciências Biológicas
Ciências Agrárias
Multidisciplinares
TOTAL
QTD. ESTRANGEIRA
6166
2880
2600
990
437
578
250
643
149
14.693
QTD. NACIONAL
106
29
79
31
25
16
15
85
2
388
Tabela 6 - Periódicos Eletrônicos Outras Bases
Revista dos Tribunais
Doutrinas
Jurisprudência
Súmulas
Legislação
Revistas
Quantidade
30.000
97.000
42.111
50.000
27
IOB - Informação Objetiva
Legislação
Procedimento
Notícia
IOB - Informação Objetiva - Revista Síntese
Legislação
Jurisprudência
Doutrina
Práticas Processuais
Súmulas
Quantidade
190.581
7.241
30.420
Quantidade
222.118
19.821.326
9.209
352
11.997
Com a finalidade de manter nossos alunos e professores atualizados em relação ao
mercado de forma geral, a Instituição se preocupa em proporcionar aos mesmos os
principais jornais de circulação nacional e internacional, especialmente alguns
direcionados aos cursos em funcionamento na Unidade. Com acesso através da
Base Press Reader, o conteúdo disponível passa por reavaliação anualmente,
privilegiando as escolhas em âmbito nacional, internacional e regional.
Jornais Press Reader
Jornais - Títulos Estrangeiros
Jornais - Títulos Nacionais
Quantidade
2.575
29
106
Revistas
TOTAL
1.469
4.073
5.7 LABORATÓRIOS
Os laboratórios da Instituição são implementados para atender todas as áreas do
conhecimento ofertadas na IES, orientados pelos cursos de graduação que estão
em funcionamento, com a finalidade de assegurar as premissas acadêmicas
previstas nesse documento e nos respectivos roteiros de aula prática.
A importância dos laboratórios na IES também está presente nas pesquisas,
relacionadas aos trabalhos realizados em sala de aula, e de conclusão de curso,
onde os mesmos ofertam horários específicos para desenvolvimento dos trabalhos
sem impactar na programação das aulas.
A preocupação da IES centra-se em oferecer os melhores equipamentos, sempre
em sintonia com o mercado e roteiro das aulas práticas. Os técnicos de laboratórios
são treinados e capacitados a preparar, montar e desmontar as aulas práticas,
assegurando que as próximas turmas encontrem os laboratórios em condições de
utilização.
A estrutura física respeita o previsto em relação às normas de acessibilidade plena
e equipamentos de segurança, para que todos tenham acesso aos serviços
oferecidos sem causar qualquer tipo de dano aos alunos, professores e
colaboradores presentes neste ambiente. Os laboratórios estão preparados para
atender a demanda dos alunos caracterizados como público-alvo da Educação
Especial, por meio de acessibilidade atitudinal, arquitetônica, instrumental,
pedagógica e nas comunicações. Desta forma, Faculdade Pitágoras de Imperatriz
dispõe de espaços adaptados com placas de sinalização, rampas de acesso,
elevador adaptado e portas adaptadas de acordo com a NBR 9.050. Os
computadores contam com leitor de tela instalado (NVDA) e, sempre que solicitado,
a IES disponibiliza profissionais para o acompanhamento dos alunos, como o
intérprete da Libras e ledor transcritor.
A IES possui ainda uma equipe de profissionais especialistas em laboratórios, nas
diversas áreas de conhecimento, cujas atividades principais são apoiar e zelar pela
atualização dos equipamentos, planos de manutenção e garantir a entrega de
insumos necessários para o bom andamento das atividades. Para garantir o
programa de manutenção e atualização de equipamentos, os laboratórios são
inventariados anualmente. Esta equipe ainda tem como atividade pesquisar
constantemente novos fornecedores no mercado, nacional e internacional, que
possam contribuir para manter as práticas alinhadas às tecnologias mais modernas
ofertadas em um país com proporções continentais.
A IES possui um programa de capacitação, a todos os técnicos de laboratórios, com
a finalidade de desenvolver competências relacionadas às práticas laboratoriais,
estímulo à pesquisa, garantir a utilização dos EPIs , aprendizagem para novos
equipamentos e roteiros de aula.
107
5.7.1 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUANTIDADE
Os laboratórios didáticos especializados implantados com respectivas normas de
funcionamento, utilização e segurança atendem, com qualidade, em uma análise
sistêmica e global, aos aspectos: quantidade de equipamentos adequada aos
espaços físicos e alunos vagas autorizadas/pretendidas, conforme tabela.
5.7.2 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUALIDADE
Os laboratórios especializados implantados com respectivas normas de
funcionamento, utilização e segurança buscam atender, com qualidade, em uma
análise sistêmica e global, aos aspectos: adequação, acessibilidade plena,
atualização de equipamentos e disponibilidade de insumos.
A atualização de equipamentos e insumos é feita através de trabalho conjunto entre
a Diretoria, coordenadores e professores da unidade, visando ofertar novas
tecnologias e equipamentos modernos a seus discentes. Este trabalho é realizado
no início de cada semestre, obedecendo à Política e Ações de Conservação,
Manutenção e Atualização de Espaço Físico e Equipamentos.
5.7.2 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: SERVIÇOS
Os serviços dos laboratórios especializados implantados com respectivas normas de
funcionamento, utilização e segurança buscam atender, com qualidade, em uma
análise sistêmica e global, aos aspectos: apoio técnico, manutenção de
equipamentos e atendimento à comunidade, conforme descrito abaixo.
O curso de Serviço Social tem como espaço de ação interdisciplinar e de
atendimento ao publico o Núcleo Interdisciplinar de saúde e Cidadania (NISC), que
tem como objetivo o atendimento à comunidade interna e externa referente à
orientação de direitos sociais, assessoria e organizações comunitárias, consultoria
social e atividades de pesquisa. Esse serviço garante na Faculdade Pitágoras de
Imperatriz a existência de um espaço para o exercício profissional, visto que trabalha
com a oferta de vagas de estagio supervisionado obrigatório para os discentes do
curso, além de ser um espaço aberto à comunidade local, atuando no exercício da
extensão.
Atualmente, uma docente do curso é responsável pelas atividades desenvolvidas no
NISC. Dentre os projetos em andamento e previstos, há um trabalho continuado
sobre ética junto ao corpo discente e outro destinado aos educadores
administrativos da Faculdade Pitagóras de Imperatriz, além da continuidade d
trabalho destinado à comunidade do entorno. O trabalho está sendo construído em
parceria com o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Serviço Social e
Interdisciplinares (NEPSSI), que, através de seus responsáveis funciona como um
centro estimulador de pesquisa.
6 REQUISITOS LEGAIS
6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO
108
O Projeto Pedagógico do Curso - PPC de Serviço Social está coerente com a
Resolução CNE/CES nº 15, de 13 de março de 2002, que instituiu as Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Serviço Social, e buscou-se
atendê-la integralmente.
6.2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS
RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA
AFROBRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA
(Conforme Lei n. 11.645, de 10/3/2008; Resolução CNE/CP n. 01, de 17/06/2004)
A temática da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena está inclusa na disciplina
Homem, Cultura e Sociedade e em outras atividades curriculares do curso, tais
como os Estudos Dirigidos. A Faculdade Pitágoras de Imperatriz entende que esta
temática nos sistemas de ensino significa o reconhecimento da importância da
questão do combate ao preconceito, ao racismo e à discriminação da sociedade em
redução
A disciplina Homem, Cultura e Sociedade articula a formação humano-social, por
meio do estudo do homem e de suas relações sociais, integrando aspectos
psicossociais, culturais, filosóficos e antropológicos.
São abordados assuntos como igualdade básica de pessoa humana como sujeito de
direitos; a compreensão de que a sociedade é formada por pessoas que pertencem
a grupos étnico-raciais distintos, que possuem cultura e história próprias, igualmente
valiosas, e que em conjunto constroem, na nação brasileira, sua história; o
conhecimento e a valorização da história dos povos africanos e da cultura afrobrasileira na construção histórica e cultural brasileira; a superação da indiferença,
injustiça e desqualificação com que os negros, os povos indígenas e também as
classes populares às quais os negros, no geral, pertencem, são comumente
tratados; a desconstrução, por meio de questionamentos e análises críticas,
objetivando eliminar conceitos, ideias, comportamentos veiculados pela ideologia do
branqueamento, pelo mito da supremacia racial, que tanto mal fazem a negros,
índios e brancos.
Além desses, outros importantes assuntos são abordados, como: a Consolidação da
Sociedade Global e Implicações Ambientais, Sociedade, Exclusão e Direitos
Humanos por meio do desenvolvimento de conteúdos sobre Antropologia, Cultura,
Formação do Povo Brasileiro, Heranças Indígenas, Portuguesas e Africanas,
Discriminação racial, sexual, social, de pessoas com deficiência e de gênero.
A Lei 11.645 (BRASIL, 2008) e a Resolução CNE/CP n.1 (BRASIL, 2004), que
concedem a mesma orientação quanto à temática indígena, não são apenas
instrumentos de orientação para o combate à discriminação, são inclusive leis
afirmativas, no sentido de que reconhecem a escola como lugar da formação de
cidadãos e afirmam a relevância desta em promover a necessidade de valorização
das matrizes culturais que fizeram do Brasil um país rico e múltiplo.
Cabe esclarecer que o termo raça é utilizado com frequência nas relações sociais
brasileiras, para informar como determinadas características físicas, como cor de
pele, tipo de cabelo, entre outras, influenciam, interferem e até mesmo determinam o
109
destino e o lugar social dos sujeitos no interior da sociedade brasileira. Contudo, o
termo foi modificado pelo Movimento Negro que, em várias situações, o utiliza com
um sentido político e de valorização do legado deixado pelos africanos.
É importante esclarecer que o emprego do termo étnico, na expressão étnico-racial,
serve para marcar que essas relações tensas devido às diferenças na cor da pele e
traços fisionômicos o são também devido à raiz cultural plantada na ancestralidade
africana, que difere em visão de mundo, valores e princípios das de origem indígena,
europeia e asiática.
Assim sendo, a educação das relações étnico-raciais impõe aprendizagens entre
brancos, negros e índios, trocas de conhecimentos, quebra de desconfianças e a
criação de um projeto conjunto para construção de uma sociedade justa, igual,
equânime.
6.3 DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS
(Conforme disposto no Parecer CNE/CP n° 8, de 06/03/2012, que originou a
Resolução CNE/CP n° 1, de 30/05/2012).
Educação em Direitos Humanos (Parecer CP/CNE N° 8, de 06/03/2012, que originou
a Resolução CP/CNE N° 1, de 30/05/2012) está contemplada na disciplina Homem,
Cultura e Sociedade e, transversalmente, nas demais disciplinas do curso, tais
como: acumulação capitalista, como tema recorrente, garantindo atendimento ao
requisito legal.
Por meio do seu Núcleo de Acessibilidade local (NAID – Núcleo de Acessibilidade,
Inclusão e Direitos Humanos), a IES garante o atendimento dos “princípios da
educação em direitos”: a dignidade humana, a igualdade de direitos, o
reconhecimento e valorização das diferenças e da diversidade, a democracia na
educação, a transversalidade. O NAID é orientado pelo NUEEI - Núcleo de
Educação Especial Inclusiva, que propicia ao aluno, regularmente matriculado, a
permanência no Ensino Superior, garantindo o direito à Educação Inclusiva, de
acordo com as especialidades, acolhendo a diversidade e garantindo educação justa
e igualitária.
Ao NAID caberá promover ações de difusão dos Direitos Humanos, como processo
dinâmico, que envolva toda a comunidade acadêmica e que dissemine a
necessidade de igualdade e de defesa da dignidade humana.
ACUMULAÇÃO CAPITALISTA E DESIGUALDADE SOCIAL
Ementa: A construção dos direitos humanos e constituição federal da
república de 1988
Conteúdos:
A Constituição Federal da República do Brasil de 1988.
O serviço social e os direitos humanos: a busca da cidadania.
Os Direitos Humanos.
Os Direitos Sociais.
HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE
110
Ementa: A consolidação da sociedade global
Conteúdos:
Acesso à informação e interconectividade global.
Antecedentes históricos
Aquecimento global.
Aspectos econômicos e sociais da globalização.
Aspectos políticos e culturais da globalização
Cenários possíveis.
Globalização como processo disforme, heterogêneo e inacabado.
Implicações ambientais da globalização.
Multiculturalismo e Homogeneidade cultural
Pressupostos da globalização
LIBRAS - LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
Ementa: Aspectos gramaticais da Libras
Conteúdos:
Adjetivos
Classificadores
Estruturas sintáticas da Libras
Flexão de pessoa
Pronomes interrogativos
Pronomes pessoais e possessivos
Recursos narrativos da Libras
Verbos "manuais"
Verbos com concordância
Verbos sem concordância
6.4. PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNO DO
ESPECTRO AUTISTA (Conforme disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro
de 2012)
O atendimento à Lei 12.764, de 27 de dezembro de 2012, é garantido pelo Núcleo
de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos – NAID. O NAID, responsável pelo
Atendimento Educacional Especializado (AEE), realiza o acompanhamento dos
alunos caracterizados como público-alvo da Educação Especial, a saber, pessoas
com
deficiência,
transtorno
global
do
desenvolvimento
e
altas
habilidades/superdotação, desde o processo seletivo até o término do curso. Desta
forma, busca garantir os recursos de acessibilidade necessários para a inclusão
deste público. Cabe ressaltar que compõem o grupo de pessoas com Transtorno
Global do Desenvolvimento as com Transtorno do Espectro Autista, Síndrome de
Rett, Síndrome de Asperger e Psicose Infantil.
O NAID é responsável em garantir que a proteção dos Direitos da Pessoa com
Transtorno do Espectro Autista, nos termos legais, seja completamente atendida. As
avaliações são adaptadas em formato acessível, para o público-alvo da educação
especial, sempre que solicitado. Desta forma, cabe destacar a disponibilização de
provas em fonte ampliada e compatíveis com leitores de tela. Além dos formatos
disponibilizados, é importante salientar a ampliação de tempo para realização da
avaliação, para alunos com deficiência intelectual, transtorno global do
desenvolvimento e deficiência auditiva, e a flexibilidade de correção.
111
A flexibilidade de correção visa respeitar a condição dos acadêmicos, levando em
consideração o processo de ensino e aprendizagem. Desta forma, o NUEEI orienta
professores sobre a valorização quanto ao aspecto semântico e reconhecimento da
singularidade linguística dos alunos com deficiência auditiva/surdez. Sempre que
solicitado, são disponibilizados profissionais para acompanhar os acadêmicos no
momento da realização das provas. Quais sejam: intérpretes da Libras para
acadêmicos com surdez e ledor/transcritor para acadêmicos com deficiência visual,
intelectual, transtornos globais do desenvolvimento (autismo, Síndrome de Rett e
Síndrome de Asperger) e transtornos funcionais específicos (dislexia, TDAH etc.).
Para garantir acesso nos processos acadêmicos, sempre que solicitado, o NAID
designará profissional para acompanhar o estudante.
6.5 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE
O quadro abaixo apresenta o corpo docente do Curso de Serviço Social, no qual
pode ser verificado que todos os professores possuem formação em pós-graduação
(lato sensu ou stricto sensu).
Quadro 6.3 – Titulação do corpo docente do Curso – lato sensu e stricto sensu.
1
2
3
4
5
6
7
8
9
1
11
12
13
NOME DO DOCENTE
Alisson Oliveira
Dyllean de Cássia Oliveira Silva
Marysa Lopes Silva
Michele Pinheiro da Silva
Niele Marcia de Amaral de Albuquerque
Wanderson Noronha Lo
Rosilene Silva
Maria dos Reis Silva Rodrigues
Francisco Sousa
Kaleb Fernandes Mariano
Conceição Aguiar
Jaelbe José Mariano de Almeida
Maria Zenilda Lira Rego
TITULAÇÃO
Doutor
Mestre
Especialização
Especialista
Mestre
Mestre
Especialista
Especialista
Especialista
Especialista
Especialista
Especialista
Especialista
6.6 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE
(Conforme Resolução CONAES n° 1, de 17/06/2010)
O NDE do Curso de Serviço Social é constituído, de acordo com a Resolução
CONAES n° 1, de 17/06/2010, por um grupo de cinco docentes, conforme descrito
no item 4.1:
PROFESORES
Dyllean de Cássia Oliveira Silva
Marysa Lopes Silva
REGIME DE TRABALHO
Integral
Parcial
112
Michele Pinheiro Silva
Wanderson Wendel Noronha Lo
Maria dos Reis Rodrigues
Parcial
Parcial
Parcial
6.7 CARGA HORÁRIA MÍNIMA - PARA BACHARELADOS
(Conforme Resolução CNE/CES n.º 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial).
O Curso de Serviço Social totaliza 3000 horas e atende à carga horaria mínima em
horas estabelecidas nas Resoluções CNE/CES nº 02/2007, conforme pode ser
demonstrado no quadro a seguir.
Total da Carga Horária Teórica 1.680
Total da Carga Horária Prática
Disciplina
Interativa 600
ED's 80
Atividades
150
Outras
70
Complementares
Total da Carga Horária de TCC 120
Total da Carga Horária de Estágio 450
TOTAL GERAL 3.000
Como explicado no item sobre Aula Modelo, o parecer CNE/CES nº 261/2006 define
que a carga horária é mensurada em horas (60 minutos) de atividades acadêmicas
e de trabalho discente efetivo, e que a hora-aula é decorrente de necessidades
acadêmicas das instituições de Ensino Superior.
6.8 TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO
Resolução CNE/CES n.º 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial).
O curso desserviço social totaliza 300 mil horas e atende a carga horária mínima em
horas estabelecidas na resolução CNE/CES n.02/2007 e o prazo máximo é de seis
anos.
6.9 CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU
MOBILIDADE REDUZIDA.
Conforme disposto na CF/88, art. 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da ABNT, na
Lei N° 10.098/2000, na Lei N° 13.146/2015, nos Decretos N° 5.296/2004, N°
6.949/2009, N° 7.611/2011 e na Portaria N° 3.284/2003,
A Instituição, em respeito e acolhimento à diversidade, concebe a Educação
Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva de forma transversal, pois entende
113
que a inclusão escolar deve perpassar todos os níveis e modalidades de ensino.
Dessa forma, oferece aos alunos público-alvo da Educação Especial o Atendimento
Educacional Especializado (AEE) e os recursos necessários para garantir a
acessibilidade, desde o ingresso até a conclusão do curso de graduação. Cabe
ressaltar que a concepção de inclusão da Instituição converge com a Política
Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e busca
garantir a acessibilidade aos alunos com deficiência, transtorno global do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.
A Faculdade Pitágoras de Imperatriz apresenta condições de acesso para pessoas
com deficiência e/ou mobilidade reduzida, atendendo ao Decreto 5.296/2004 e
disponibilizando rampas de acesso às áreas acadêmico-administrativas, elevadores,
possui em sua infraestrutura piso tátil, placas em braile, rampas, banheiros
adaptados, entre outros.
O NAID - Núcleo de Acessibilidade e Inclusão e Direitos Humanos garante o
atendimento a todas as condições de acessibilidade arquitetônica de acordo com a
NBR 9050, pedagógica e atitudinal.
A quebra de barreiras atitudinais, por meio de processos de implementação de
núcleos de acessibilidade, sensibilização e formação humana, converge com um dos
valores da IES, ou seja, o “respeito às pessoas”, contribuindo para a construção da
cultura institucional inclusiva.
6.10 DISCIPLINA DE LIBRAS (Decreto n. 5.626/2005)
A Faculdade Pitágoras de Imperatriz contempla a disciplina de Língua Brasileira de
Sinais - Libras na estrutura curricular do Curso de Serviço Social, sendo esta uma
disciplina obrigatória na sua estrutura curricular, atendendo ao disposto no Decreto
n. 5.626/2005 e da Lei Nº 13.146 que a prevê como disciplina optativa sendo esta
ofertada aos alunos do quarto período na matriz curricular.
6.11 PREVALÊNCIA DE AVALIAÇÃO PRESENCIAL PARA EAD
Decreto n. 5.622/2005, art. 4 inciso II.
Os resultados dos exames presenciais prevalecem sobre os demais resultados
obtidos em quaisquer outras formas de avaliação a distância, no Curso de Serviço
Social conforme prevê o Decreto n. 5.622/2005, Art. 4, inciso II.
6.12 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS
(Art. 32 da Portaria Normativa N° 40, de 12/12/2007, alterada pela Portaria
Normativa MEC N° 23, de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010)
As informações acadêmicas exigidas pela Portaria Normativa nº 40, de 12/12/2007,
alterada pela Portaria Normativa MEC nº 23, de 01/12/2010, publicada em
29/12/2010, estão disponibilizadas na forma impressa e virtual. Estão afixadas em
local visível, próximo ao SAA OU SICP, as seguintes informações:
114
I. ato autorizativo expedido pelo MEC, com a data de publicação no DOU;
II. dirigentes da instituição e Coordenador de Curso efetivamente em exercício;
III. relação dos professores que integram o corpo docente do curso, com a
respectiva formação, titulação e regime de trabalho;
IV. matriz curricular do Curso;
V. resultados obtidos nas últimas avaliações realizadas pelo MEC, quando
houver; e
VI. valor corrente dos encargos financeiros a serem assumidos pelos alunos,
incluindo mensalidades, taxas de matrícula e respectivos reajustes e todos os
ônus incidentes sobre a atividade educacional.
As seguintes informações estão disponibilizadas em página eletrônica própria no site
da instituição ou curso e também na biblioteca:
I. Projeto Pedagógico do Curso e componentes curriculares, sua duração,
requisitos e critérios de avaliação;
II. conjunto de normas que regem a vida acadêmica, incluídos o Estatuto ou
Regimento que instruíram os pedidos de ato autorizativo junto ao MEC;
III. descrição da biblioteca quanto ao seu acervo de livros e periódicos,
relacionada à área do curso, política de atualização e informatização, área
física disponível e
formas de acesso e utilização;
IV. descrição da infraestrutura física destinada ao curso, incluindo laboratórios,
equipamentos instalados, infraestrutura de informática e redes de informação.
6.13 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
O reconhecimento do papel transformador da temática Educação Ambiental torna-se
cada vez mais visível diante do atual contexto regional, nacional e mundial em que a
preocupação com as mudanças climáticas, a degradação da natureza, a redução da
biodiversidade, os riscos socioambientais locais e globais, e as necessidades
planetárias são evidenciados na prática social atual.
A Faculdade Pitágoras de Imperatriz entende que o termo Educação Ambiental é
empregado para especificar um tipo de educação, um elemento estruturante em
constante desenvolvimento, demarcando um campo político de valores e práticas,
mobilizando a comunidade acadêmica, comprometida com as práticas pedagógicas
transformadoras, capaz de promover a cidadania ambiental.
Neste contexto, no Curso de Serviço Social há integração da educação ambiental às
disciplinas do curso de modo transversal, contínuo e permanente. Os componentes
curriculares que abordam a temática Educação Ambiental durante o período de
integralização do curso são: o Estudo Dirigido e as disciplinas de responsabilidade
social e ambiental, homem, cultura e sociedade, política social.
115
Além disso Faculdade Pitágoras de Imperatriz concebeu como política institucional,
o Projeto Ecopitágoras por meio do qual são desenvolvidas ações junto à
comunidade acadêmica da Instituição, com os seguintes objetivos: desenvolver a
compreensão integrada do meio ambiente para fomentar novas práticas sociais e de
produção e consumo; garantir a democratização e acesso às informações referentes
à área socioambiental; estimular a mobilização social e política e o fortalecimento da
consciência crítica; incentivar a participação individual e coletiva na preservação do
equilíbrio do meio ambiente; estimular a cooperação entre as diversas regiões do
país, em diferentes formas de arranjos territoriais, visando à construção de uma
sociedade ambientalmente justa e sustentável, e também fortalecer a cidadania, a
autodeterminação dos povos e a solidariedade, a igualdade e o respeito aos direitos
humanos.
7 REFERENCIAIS TEÓRICOS DO PPC
AUSUBEL, D. P. A aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. São
Paulo: Moraes, 1982.
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Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005, p.
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Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 1996.
BRASIL. Lei n. 9.795, de 27/04/1999 e Decreto n. 4.281, de 25/6/2002. Dispõe sobre
a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá
outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder
Executivo, Brasília, DF, 2002a.
BRASIL. Resolução CNE/CP n. 2/2002 (licenciaturas). Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002b.
116
BRASIL. Resolução CNE/CP n. 3, 18/12/2002). Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002c.
BRASIL. Lei n. 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior – SINAES e dá outras providências. Brasília, DF:
Presidência da República, 2004.
BRASIL. Lei n. 11.645, de 10 de março de 2008. Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2008.
BRASIL. Decreto n. 5.296/2004. Diário Oficial [da] República Federativa do
Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2004.
BRASIL. Decreto n. 5.622/2005, art. 4, inciso II. Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2005a.
BRASIL. Decreto n. 5.626/2005. Diário Oficial [da] República Federativa do
Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2005b.
BRASIL. Resolução CNE/CP n. 1/2006 (Pedagogia). Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006a.
BRASIL. Portaria n. 10, 28/7/2006. Diário Oficial [da] República Federativa do
Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006b.
BRASIL. Portaria n. 1024, 11/5/2006. Diário Oficial [da] República Federativa do
Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006c.
BRASIL. Portaria Normativa n. 12/2006. Diário Oficial [da] República Federativa
do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006d.
BRASIL. Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial).
Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF,
2007a.
BRASIL. Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial).
Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF,
2007b.
BRASIL. Resolução CNE/CES n. 04/2009 (área de saúde, bacharelado, presencial).
Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF,
2009a.
BRASIL. Resolução CNE/CES n. 04/2009 (área de saúde, bacharelado, presencial).
Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF,
2009b.
BRASIL. Resolução CNE/CP n. 1, 17/6/2004. Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2004.
BRASIL. Portaria nº 3, de 2 de julho de 2007. Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2007.
117
BRASIL. Portaria nº 1.326, de 18 de novembro de 2010. Aprova, em extrato, o
Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação: Bacharelados e Licenciatura, na
modalidade de educação a distância, do Sistema Nacional de Educação Superior –
SINAES. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo,
Brasília, DF, 2010a.
BRASIL. Portaria nº 1134, de 10 de outubro de 2016. Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2016.
BRASIL. Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007. Instituição do eMEC, sistema eletrônico de fluxo de trabalho e gerenciamento de informações
relativas aos processos de regulação da educação superior no sistema federal de
educação. Teve nova redação, foi consolidada e publicada no D.O.U em 29 de
dezembro de 2010 como Portaria Normativa / MEC n. 23. Diário Oficial [da]
República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2010b.
BRASIL. Portaria Normativa MEC 23, de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010.
Altera dispositivos da Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007. Diário
Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2010c.
______. Resolução CNE/CES n.º 2/2007 (graduação, bacharelado, presencial).
Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF,
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______. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza. Porto Alegre: Artmed, 2001.
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contemporânea:
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e aprendizagem. 6. ed. São Paulo: Ícone. 1998.
ZABALA, A. A prática educativa. Porto Alegre: Artmed, 1998.
120
8 ANEXO I
1º SEMESTRE
ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE
Ementa: A disputa contemporânea entre as concepções de
mundo Conteúdos:
A Social-democracia e o Estado de Bem-Estar Social. A reação da Europa ao
modelo socialista. Os anos dourados do capitalismo. Meados do século XX.
Consolidação do Estado Liberal e do Capitalismo no Séc. XIX e início do século
XX.
O esgotamento dos modelos social-democrata e socialista. O liberalismo
revisitado. O neoliberalismo no final do século XX. A crise mundial do início do
século XXI e o questionamento do neoliberalismo. Políticas públicas e intervenção
estatal.
O Socialismo como alternativa real ao capitalismo: URSS, China e Cuba.
Ementa: A formação do pensamento ocidental
Conteúdos:
A lógica aristotélica e formação dos conceitos universais.
A maiêutica socrática. O racionalismo platônico e o mundo das
ideias. Agostinho e a revelação divina como fonte de
conhecimento. Condições históricas para o surgimento da
Filosofia.
Definição de mito. Natureza do mito. Função
do mito. Immanuel Kant e o movimento
iluminista.
John Locke e o Empirismo.
O convencionalismo e relativismo dos
sofistas. Principais características do
período pré-socrático. René Descartes e o
racionalismo.
Tomás de Aquino e a busca pela conciliação entre fé e razão.
Ementa: A política e a evolução das concepções de mundo
Conteúdos:
Agostinho e o direito divino de governar.
Aristóteles e o homem como um animal político.
Hobbes e o Estado Soberano.
Locke, o Estado Liberal e o direito à propriedade.
Maquiavel e o realismo político.
Os regimes políticos.
Os sofistas e a política como uma construção circunstancial.
Platão e a construção idealista da República.
Rousseau e o contrato social.
Ementa: Formação da Moral Ocidental
Conteúdos:
Hegel e a moral como uma construção histórico-cultural.
121
Kant e o imperativo
categórico. Nietzsche e
genealogia da moral.
O conceito de virtude em Aristóteles e a sabedoria prática.
O dualismo platônico e o antagonismo entre o corpo e a alma
racional. Renê Descartes: o valor da intenção.
Rousseau e a moral do coração.
Santo Agostinho: a importância da
revelação. Sartre e a questão da
liberdade.
Sofistas e o relativismo ético. Sócrates e o racionalismo ético.
Bibliografia Básica:
11(ONZE) exemplares
Bibliografia Complementar:
6 (SEIS) EXEMPLARES
ACUMULAÇÃO CAPITALISTA E DESIGUALDADE SOCIAL
Ementa: A construção dos direitos humanos e constituição federal da
república de 1988
Conteúdos:
A Constituição Federal da República do Brasil de 1988.
O serviço social e os direitos humanos: a busca da cidadania.
Os Direitos Humanos.
Os Direitos Sociais.
Ementa: As várias fases do capitalismo
Conteúdos:
A explicação do modo de produção capitalista segundo Marx.
As fases históricas do capitalismo.
Da acumulação do capital à mais-valia.
Ideologia e relações sociais.
Ementa: As várias formas da
desigualdade Conteúdos:
A desigualdade de renda.
A desigualdade educacional, racial, de
gênero. Indicadores da desigualdade de
renda.
País rico x escassez de recursos – uma contradição a ser desvelada.
Ementa: Do feudalismo ao capitalismo
Conteúdos:
A revolta dos trabalhadores.
As contradições entre o capital e o trabalho.
Iniciando um percurso histórico.
122
Questão social, que conceito é esse?
Bibliografia Básica:
7 ( Sete) EXEMPLARES
Bibliografia Complementar:
5 ( Cinco) EXEMPLARES
FILOSOFIA
Ementa: A reflexão ética contemporânea
Conteúdos:
Aprendendo o conceito de cultura do colonizado.
O processo de formação da sociedade contemporânea.
Relação entre ética e estética.
Relação entre tecnologia e exclusão.
Ementa: Filosofia medieval e
moderna Conteúdos:
A formação da sociedade moderna e a mudança de paradigma
científico. A sociedade medieval e o conhecimento.
Há uma essencialidade nas coisas?
Questões filosóficas modernas que introduziram a ideia de consciência humana.
Ementa: Introdução à filosofia
Conteúdos:
A passagem do mito ao logos.
Metafísica e Ontologia; Ciências que estudam o Ser.
O que é o ser?
O que é um problema filosófico.
Ementa: Problemas filosóficos modernos
Conteúdos:
Arte e Consumo na ideologização social.
Conceito de cidadania e ética.
Conceito de estética.
Conceituando cultura.
Bibliografia Básica:
7(Sete) exemplares
Bibliografia Complementar:
8 (oito) exemplares
FORMAÇÃO SOCIAL, HISTÓRICA E POLÍTICA DO BRASIL
123
Ementa: Brasil Colonial
Conteúdos:
Antecedentes Lusitanos, Grandes Navegações e Descobrimentos
Bandeiras, Mineração e a Passagem do rural para o urbano
Família Patriarcal; "O Homem Cordial"; O Público e o Privado; Patrimonialismo e
Burocracia.
Matrizes culturais brasileiras: Tradição Ibérica, Cultura Indígena e Africana,
Economia de Exportação e Escravidão Africana.
Ementa: Brasil Imperial
Conteúdos:
A vinda da Família Real Portuguesa; Processo de Independência; Escravidão e a
construção da cidadania no Brasil.
Primeiro Reinado; Formação do Estado; Constituição de 1824 e a
Exclusão. Regências; Crise e Revoltas Regenciais; Golpe da Maioridade
e o Café Segundo Reinado; Auge Econômico; O fim do Império e o
advento da República.
Ementa: Brasil Republicano (1889/1945)
Conteúdos:
Era Vargas (1930/1937).
Estado Novo e Legislação Trabalhista de Vargas.
Primeira República (1889/1930) e Movimentos Sociais da Primeira
República. Revolução de 1930 e Novas bases políticas e econômicas.
Ementa: Brasil Republicano (1945 até os dias atuais)
Conteúdos:
Golpe Militar de 1964.
Novos sujeitos coletivos; Internacionalização e Globalização da Economia
no Brasil. Redemocratização de 1945 a 1964; Crise do Populismo.
Redemocratização; Nova República e Constituição de 1988.
Bibliografia Básica:
6 (seis) exemplares
Bibliografia Complementar:
6 ( seis) exemplares
SOCIOLOGIA
Ementa: Análise Sociológica de Pesquisa Social. Da Teoria à
Prática Conteúdos:
Conclusão de análise
sociológica. Debate e Análise
de Pesquisa. Pesquisa
Empírica.
Teoria, Pesquisa e Prática Social.
Ementa: Sociologia Compreensiva ou Interpretativa
Conteúdos:
124
A teoria burocrática.
O método da compreensão aos fatos humanos
sociais. Racionalidade Prática, Teórica,
Substantiva e Formal.
Sociologia Compreensiva ou Interpretativa; Introdução: Vida e Obra de Max Weber.
Ementa: Sociologia Dialética
Conteúdos:
Análise das Sociedades e suas transformações.
Estudo das relações sociais na sociedade moderna e
contemporânea. Materialismo Histórico e Dialético.
Sociologia Dialética.
Ementa: Sociologia Positiva
Conteúdos:
A Sociedade para Durkheim; A Influência do Positivismo no
Brasil. Durkheim e a Teoria Sociológica: Fato Social.
Processo de Constituição da Sociologia: Fase Formação, Sistematização e
Consolidação. Vida e Obra de Auguste Comte; Conte e o desenvolvimento da
Sociologia.
Bibliografia Básica:
7( sete) exemplares
Bibliografia Complementar:
8 ( exemplares)
2º SEMESTRE
HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE
Ementa: A consolidação da sociedade global
Conteúdos:
Acesso à informação e interconectividade global.
Antecedentes históricos
Aquecimento global.
Aspectos econômicos e sociais da globalização.
Aspectos políticos e culturais da globalização
Cenários possíveis.
Globalização como processo disforme, heterogêneo e inacabado.
Implicações ambientais da globalização.
Multiculturalismo e Homogeneidade cultural
Pressupostos da globalização
Ementa: As ciências sociais: formas de compreender o mundo
Conteúdos:
A busca da cientificidade da Sociologia.
125
A crítica marxista ao Estado; A dominação ideológica a partir de K. Marx; A
experiência da alienação.
A especificidade do fenômeno sociológico: o fato social.
A explicação materialista da vida social; O trabalho como característica
humana. As leituras de Durkheim, Weber e Marx.
O tipo-ideal; O desenvolvimento do capitalismo moderno: o espírito capitalista e a
ética protestante.
Origem e desenvolvimento da sociedade capitalista: a acumulação primitiva e
extração da mais-valia; O modo de produção: infraestrutura e superestrutura.
Os tipos de desigualdade em perspectiva weberiana: classe, estamento e
partido. Os tipos de sociedade e as formas de solidariedade; A relação
indivíduo-sociedade. Os três tipos puros de dominação legítima.
Ementa: O Capitalismo: o surgimento de um novo mundo.
Conteúdos:
A distinção entre Ciências Naturais e Ciências
Humanas. A Revolução Francesa e um novo
modelo político. Antecedentes da Revolução
Francesa.
Antecedentes da Revolução Industrial.
Declínio do feudalismo e a emergência do capitalismo
comercial. O Capitalismo e a Sociedade de Classes.
O capitalismo e racionalização do mundo.
O contexto histórico de surgimento das Ciências Humanas e
Sociais. O desenvolvimento da Sociologia e seus principais
pensadores. Revolução Industrial e a consolidação de um novo
modelo econômico.
Ementa: Sociedade, Exclusão e Direitos Humanos
Conteúdos:
A condição humana. Explicações deterministas & Explicações antropológicas.
Cultura: definições iniciais, características da cultura, Explicações sobre a origem
das diferenças culturais.
A distinção entre país, estado e nação; Paulo Prado e a discussão sobre a
identidade nacional. Etnocentrismo x Relativismo cultural. Conceitos de raça e
etnia.
A formação histórica e heterogênea do povo brasileiro.
A implantação de políticas afirmativas relacionadas às relações inter-étnicas: a Lei
11645 e o Estatuto da Igualdade Racial e políticas públicas.
Antropologia como ciência: definição, objeto, objetivos e histórico. Campos de
estudo: Antropologia Biológica e Antropologia Cultural.
As heranças indígenas, portuguesa e africana.
Movimentos de resistência contra o preconceito e a discriminação
no Brasil O Mito da democracia racial.
O preconceito como negação dos direitos humanos.
Políticas afirmativas e as cotas como instrumentos de inclusão e de garantia dos
direitos humanos.
Políticas afirmativas relacionadas à diversidade sexual, às questões de gênero e à
pessoa com deficiência.
126
Reflexões sobre discriminação racial, sexual, social, de pessoas com deficiência e
de gênero.
Bibliografia Básica:
6 (seis) exemplares
Bibliografia Complementar:
7 ( sete) exemplares
CIÊNCIA POLÍTICA
Ementa: Ciência Política e Estado moderno
Conteúdos:
As teorias contratualistas.
Estado, Poder, Partidos Políticos, Regimes Políticos.
Formas de dominação, poder e autoridade.
O constitucionalismo.
Ementa: Conceitos de Ciência Política
Conteúdos:
A autodeterminação versus o poder da propaganda política.
A democracia como a forma de governo do mundo atual.
A questão da opinião pública e o papel do Congresso.
Comportamento Político.
Ementa: Democracia e Análise Política
Conteúdos:
"Técnico" - pesquisa policy-oriented, o "Político" e o
"empreendedor". A questão da cidadania.
Explorando o conceito de Análise de Política através da
prática. Parlamentarismo e presidencialismo.
Ementa: Fundamentos teóricos acerca da formação do Estado
moderno: Conteúdos:
A justificativa racional da
soberania. Antiguidade Clássica.
O Estado Medieval e o Estado
Moderno. O significado do conceito
de política.
Bibliografia Básica:
10( dez) exemplares
Bibliografia Complementar:
7 ( sete) exemplares
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO
SOCIAL
I
127
Ementa: As condições Históricas para o surgimento do Serviço
Social Conteúdos:
As práticas sociais de transição.
As práticas sociais e o surgimento do Serviço Social âmbito
Internacional. O Serviço Social na Europa e nos EUA.
Os métodos de trabalho dos pioneiros do Serviço Social.
Ementa: As condições Históricas: as práticas sociais e o surgimento do
Serviço Social no âmbito Nacional;
Conteúdos:
Contextualização histórica das décadas de 30 e 40 no Brasil.
Espaços de ação e prática dos primeiros Assistentes Sociais.
Institucionalização da prática profissional dos assistentes sociais.
Os pioneiros do Serviço Social no Brasil e as primeiras escolas.
Ementa: As influências filosóficas e sociológicas no Serviço
Social Conteúdos:
Positivismo; Tomismo; Neotomismo; Funcionalismo; Fenomenologia.
Serviço Social de caso.
Serviço Social de comunidade.
Serviço Social de grupo.
Ementa: O Serviço Social seus conceitos
Conteúdos:
Categorias e seus significados: realidade social, necessidades sociais, questão
social, política social, assistência pública.
Cidadania e direitos sociais.
Mercado de trabalho e Áreas de atuação.
O Serviço Social enquanto profissão originada na divisão social do trabalho da
sociedade capitalista.
Bibliografia Básica:
6(seis) exemplares
Bibliografia Complementar:
7(sete) exemplares
PSICOLOGIA SOCIAL
Ementa: Introdução à Psicologia
Conteúdos:
A constituição da psicologia enquanto campo científico.
A Psicologia sócio histórica.
Conceitos fundamentais da Psicologia
Principais teorias da Psicologia.
Ementa: Psicologia Social e Grupos Sociais
Conteúdos:
A formação dos grupos sociais.
A Psicologia Social e sua evolução histórica.
128
Atividade e Subjetividade.
Socialização primária e socialização secundária.
Ementa: Psicologia Social e Percepção social
Conteúdos:
Identidade.
Ideologia e sociedade.
O processo de alienação.
O processo de consciência na vida em sociedade.
Ementa: Psicologia Social e Vida em Sociedade
Conteúdos:
Aspectos históricos do processo ideológico.
Elementos subjetivos na produção e reprodução da vida social.
O processo grupal e as Instituições.
Papéis sociais.
Bibliografia Básica:
6(seis) exemplares
Bibliografia Complementar:
7(sete) exemplares
QUESTÃO SOCIAL E SERVIÇO SOCIAL
Ementa: Análise dos elementos conjunturais presentes na
realidade Conteúdos:
Apresentação das expressões da Questão Social
Brasileira. Enfrentamentos da Questão Social no
Brasil.
Reflexão e discussão das expressões da Questão Social na
atualidade. Regulação através da legislação.
Ementa: Manifestações da questão social brasileira
Conteúdos:
A importância da ação interdisciplinar.
Características e trabalho do Serviço Social.
Desafio entre as desigualdades e a participação popular.
Enfrentamento no Trabalho, com a família e na sociedade.
Ementa: O surgimento da Questão Social
Conteúdos:
Análise do surgimento da Questão social no Brasil.
Análise histórica da Questão social no mundo.
Conceituação da Questão Social.
Correlação de forças.
Ementa: Questão Social Brasileira e o Serviço Social
Conteúdos:
129
Identificação da legislação referente a questão
social. Proteção e Direitos sociais.
Questão Social – Objeto do Serviço Social.
Resgate histórico da assistência frente a discussão da questão social.
Bibliografia Básica:
7( sete) exemplares
Bibliografia Complementar:
8 (oito) exemplares
3º SEMESTRE
METODOLOGIA CIENTÍFICA
Ementa: Cientificidade do Conhecimento
Conteúdos:
A ciência em construção, aspectos históricos e
conceituais A ética e a ciência.
A filosofia como suporte para a ciência.
As diferentes formas de explicação para os fenômenos – os diferentes tipos de
conhecimento.
Característica do conhecimento
científico. Características do
conhecimento filosófico.
Características do senso comum
Conceituando o senso comum
O espírito científico.
O pensamento científico.
O senso comum como base para o desenvolvimento da ciência.
Ementa: Normas e Padronização Científica
Conteúdos:
A apresentação oral do trabalho.
As principais normas da ABNT utilizada em um trabalho
científico. Aspectos formais de um TCC conforme as
normas da ABNT
Como elaborar papers e sua utilização em apresentações
acadêmicas. Considerações sobre a tabulação e análise de
dados
Eventos científicos
O que é um artigo científico – Normas da ABNT para a elaboração do artigo
científico. O que são as normas para apresentação de trabalhos científicos – a
padronização.
Ementa: Projeto de
Pesquisa Conteúdos:
130
A pesquisa bibliográfica e a revisão bibliográfica num processo de investigação
científica. A pesquisa qualitativa e a pesquisa quantitativa.
As características da pesquisa
bibliográfica As características da
pesquisa documental
As principais abordagens teóricas no âmbito das ciências
sociais. Elementos do projeto de pesquisa.
O que é um projeto de pesquisa?
Os paradigmas da ciência – a influência das ciências
naturais. Técnicas para coleta de dados.
Ementa: Tipos de Produção
Científica Conteúdos:
A pesquisa como ferramenta para construção do conhecimento
científico A pesquisa como princípio.
Como elaborar resumos e resenhas – normas da
ABNT Compreendendo melhor os resumos e
resenhas. Diferentes tipos de leitura.
O fichamento como estratégia para registro de
informações. O método científico
O método científico e a
pesquisa. O que é pesquisa?
Utilizando os recursos da informática – organização de arquivos.
Vantagens da utilização dos princípios do método científico nas práticas
profissionais.
Bibliografia Básica:
9 (oito) exemplares
Bibliografia Complementar:
8 (oito) exemplares
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
Ementa: Distribuições de Probabilidade Discretas e Contínuas
Conteúdos:
Definição da Distribuição Discreta de probabilidade; Distribuição de Probabilidade
Binomial Distribuição de Probabilidade de Poisson; Definição da Distribuição
Contínua de Probabilidade
Distribuição Normal
Espaço amostral; Eventos disjuntos
Ementa: Medidas Numéricas
Conteúdos:
Amostragem não probabilística; Amostragem probabilística
Introdução a Estatística; Grandes áreas da Estatística; População e Amostra; Fases
do Método Estatístico; Séries Estatísticas
131
Medidas de Assimetria; Distribuição Simétrica; Distribuição Assimétrica;
Coeficientes de Assimetria; Medidas de Curtose; Coeficiente Percentílico de
Curtose; Coeficiente Momento de Curtose
Medidas de Tendência Central; Média; Média Simples; Média Ponderada; Média
Geométrica; Média Harmônica; Mediana; Moda; Medidas de Dispersão; Amplitude
Total; Variância; Desvio Padrão; Coeficiente de Variação
Ementa: Métodos tabulares e Métodos
Gráficos Conteúdos:
Coeficiente de Correlação Linear; Uso e aplicabilidade do coeficiente de
Correlação Coeficiente de Determinação; Regressão Linear simples – método dos
mínimos quadrados Quartis; Decis, Quintis, Percentis Boxplot
Tabelas de Frequências; Diagrama de Dispersão
Ementa: Probabilidade e Estatística no Excel
Conteúdos:
Distribuição de Probabilidade no Excel
Estatística Descritiva no Excel
Funções e pacotes estatísticos no software Excel
Modelos de regressão e gráficos de dispersão no Excel
Bibliografia Básica:
8(oito) exemplares
Bibliografia Complementar:
9(nove) exemplares
ECONOMIA POLÍTICA
Ementa: Compreendendo a lógica econômica
Conteúdos:
Conceitos fundamentais da Economia como
ciência; Economia Política Clássica
Economia Pura
Indicadores econômicos: a definição e o uso do índice de movimentação
econômica.
Ementa: Crescimento Econômico, Empreendedorismo e Desenvolvimento
Conteúdos:
Análise e reflexões sobre a Economia Local.
As consequências morais do crescimento econômico.
Aspectos econômicos e Políticos determinantes da Política Social
Brasileira. Empreendedor de negócio, interno e social.
Ementa: Escolas: Clássicas, Neoclássicas e a Crítica Marxista da economia
política Conteúdos:
A teoria do Liberalismo.
Características da Teoria
Neoclássica. Escola clássica.
Produção, Consumo, Distribuição, Troca (Circulação).
132
Ementa: Globalização da Economia e os enfrentamentos locais
Conteúdos:
As modificações do papel do Estado na Economia.
Diferenciação dos tipos de consumidores.
Economia e Sustentabilidade Social.
Política Internacional de Fronteiras.
Bibliografia Básica:
5 (Cinco)
Bibliografia Complementar:
8 (oito) exemplares
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO
SOCIAL
II
Ementa: A realidade brasileira nos “anos dourados”
Conteúdos:
Contextualização Histórica.
Euforia do Governo JK.
Plano de Metas.
Reflexão das práticas tradicionais do Serviço Social.
Ementa: O desenvolvimentismo sociedade brasileira na década de 1950 e a
busca por mudanças no Serviço Social
Conteúdos:
A busca pela mudança.
Novas bases de legitimação do Serviço Social.
O desenvolvimentismo como política.
O Serviço Social no contexto do desenvolvimentismo.
Ementa: Período Ditatorial
Conteúdos:
A modificações dos primeiros anos da ditadura militar na sociedade
brasileira. Atos Inconstitucionais.
Contextualização histórica da realidade brasileira a partir dos
anos 60. O golpe militar de 1964.
Ementa: Tendências e possibilidades para a profissão
Conteúdos:
Impactos do regime ditatorial para a profissão.
Intenção de Ruptura.
Perspectiva Modernizadora.
Reatualização do Conservadorismo.
Bibliografia Básica:
8 (oito) exemplares
Bibliografia Complementar:
133
10 (dez) exemplares
TRABALHO E SOCIABILIDADE
Ementa: Mutações no mundo do trabalho
Conteúdos:
Fordismo.
O trabalho na antiguidade.
Reestruturação produtiva.
Toyotismo.
Ementa: O conceito de mundo do trabalho
Conteúdos:
Definição de trabalho.
Mercado, lucro e mais-valia.
O sentido ontológico do trabalho.
Trabalho, objetivação e subjetivação.
Ementa: O trabalho na contemporaneidade
Conteúdos:
Acumulação flexível, trabalho e estranhamento.
Centralidade do trabalho.
Trabalho e contemporaneidade.
Trabalho e sociabilidade: lazer e atividades produtivas.
Ementa: Teoria do trabalho
Conteúdos:
A análise sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho segundo
Antunes. Althusser, os aparelhos ideológicos de Estado e o lugar da força
produtiva. Estado e consciência de classe.
Ideologias e trabalho: Estado, relações de produção e organização da força
produtiva segundo Vladimir Lênin.
Sociedade civil, sociedade política, hegemonia e relações estruturais segundo
Gramsci.
Bibliografia Básica:
6 (seis) exemplares
Bibliografia Complementar:
9 (nove) exemplares
4º SEMESTRE
COMUNICAÇÃO NA PRÁTICA DO ASSISTENTE SOCIAL
Ementa: Comunicação Alternativa
Conteúdos:
134
Conceito de Comunicação Popular e Comunitária: fundamentos teóricos e
históricos. Conceito de Participação.
Limites e Desafios da Comunicação Popular e Comunitária na práxis do Assistente
Social. Metodologias e técnicas participativas para o trabalho social; Mediação
como instrumento estratégico na práxis
Ementa: Comunicação e Democracia
Conteúdos:
A democratização da Comunicação.
Características da configuração midiática contemporânea.
Enfrentamentos da Realidade Virtual e o cotidiano.
Relação entre Informação, alienação e democracia.
Ementa: Comunicação social
Conteúdos:
Comunicação é diálogo.
Conceito de Comunicação.
Filosofia da linguagem e as práticas comunicacionais: O signo como arena da luta
de classe.
Novas tecnologias em comunicação: fundamentos teóricos e históricos.
Ementa: Práxis Comunicativa
Conteúdos:
A banalização da comunicação das expressões da questão social na atualidade; o
código de ética e a prática profissional no enfrentamento da questão social.
As práticas de Comunicação Popular e Comunitária.
Dimensão pedagógica da profissão (A realidade subjetiva) e a relação
Comunicação e educação.
Instrumentos e Instrumentalidade como ferramenta de comunicação
Bibliografia Básica:
10 (dez) exemplares
Bibliografia Complementar:
8 (oito) exemplares
DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL
Ementa: Direito e Seguridade Social
Conteúdos:
Estatuto da Criança e do Adolescente.
Lei do Assistente Social.
Lei Orgânica da Assistência Social.
Seguridade social, Saúde, Previdência e Assistência social.
Ementa: Direitos e Garantias Fundamentais
Conteúdos:
Comunicação social, meio ambiente, família, criança, adolescente e
idoso. Direitos Sociais Fundamentais.
135
Educação, cultura e desporto, ciência e
tecnologia. Principais direitos e garantias
individuais e coletivos.
Ementa: Introdução ao estudo do direito e noções de Direito do
Trabalho Conteúdos:
A Hierarquia das Leis; O processo Legislativo.
Conceito e classificação do Direito; Divisão clássica do
Direito. Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT.
Noções preliminares do estudo do Direito.
Ementa: Temas de Direito Constitucional e de Teoria Geral do Estado
Conteúdos:
A República Federativa do Brasil; Tripartição das Funções do Poder.
Apresentação da Constituição Federal.
Ordem Constitucional Brasileira; Forma e Sistema de Governo.
Regime Político; Forma de Estado; Estado Democrático de Direito.
Bibliografia Básica:
9 (nove) exemplares
Bibliografia Complementar:
10 (dez) exemplares
ÉTICA PROFISSIONAL EM SERVIÇO SOCIAL
Ementa: Ética e as
Profissões Conteúdos:
A concepção da ética nas
profissões. Conceito de ética.
Conceito de moral.
O contexto histórico da relação do homem com o trabalho, os princípios que
norteiam a ética no processo de produção diante da concepção dos Códigos de
Ética profissionais.
Ementa: O Código de Ética do Serviço Social de
1993 Conteúdos:
As determinações socioeconômicas, ideopolíticas e culturais que incidem sobre as
diversas formulações éticas do Serviço Social, perpassando pelas dimensões
teórico-normativas do Código de Ética.
Ética e as profissões (definição de ética; valores contemporâneos; a relação da
ética e o exercício profissional).
Evolução sócio histórica dos Códigos de Ética da profissão de Serviço Social de
1947, 1965, 1975, 1986, 1993.
Os fundamentos e significados e o processo histórico dos códigos de ética dos
Assistentes Sociais.
Ementa: O Projeto Ético Político do Serviço Social e a legislação
profissional Conteúdos:
A consciência crítica referente aos valores e princípios norteadores do exercício
profissional;
136
A profissão e às direções ético-políticas das respostas profissionais historicamente
construídas.
O compromisso do profissional com o Projeto ético político do Serviço Social diante
da legislação profissional.
Os aportes teóricos, filosóficos e ideológicos que informam as concepções de
homem e de sociedade.
Ementa: Os Códigos de Ética do Serviço Social Brasileiro
Conteúdos:
As questões ético-morais na relação indivíduo e sociedade.
O debate ético-moral sobre as diversas dimensões da vida social e profissional.
Os conceitos de ética, valores e moral e aos assuntos pertinentes às questões
éticas do cotidiano profissional do Assistente Social.
Os fundamentos ético-morais, com a reflexão das questões ético-morais na relação
indivíduo e sociedade, com o debate ético-moral sobre as diversas dimensões da
vida social e profissional.
Bibliografia Básica:
11 (onze) exemplares
Bibliografia Complementar:
10 ( dez) exemplares
FUNDAMENTOS DAS POLÍTICAS SOCIAIS
Ementa: A política social e o serviço social
Conteúdos:
A s políticas sociais e os direitos sociais
Modelos de Proteção Social.
Organização profissional.
Políticas sociais públicas e privadas.
Ementa: Determinações econômicas das políticas sociais.
Conteúdos:
A constituição do fundo público.
A gestão do fundo público
Financiamento e orçamento público e privado
Reprodução e gestão da força de trabalho
Ementa: Fundamentos Teóricos da Política Social
Conteúdos:
Compreensão teórico/metodológica da realidade.
Posicionamentos ideopolíticos
Principais matrizes do conhecimento e da ação do Serviço Social.
Vertentes de análise do serviço social.
Ementa: Trajetória histórica da Política Social e Walfare State
Conteúdos:
Período Laisseferiano / liberalismo econômico.
Período Neoliberal.
137
Período Populista / desenvolvimentista.
Período tecnocrático militar.
Bibliografia Básica:
10( dez) exemplares
Bibliografia Complementar:
8 ( oito) exemplares
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO
SOCIAL
III
Ementa: A redemocratização da sociedade brasileira e suas determinações
junto a profissão
Conteúdos:
Avanços das políticas
sociais. Constituição de
1988.
Novos espaços sócio ocupacionais.
O processo de redemocratização da sociedade brasileira.
Ementa: Direção teórico metodológica do Serviço Social
Conteúdos:
Documento de Araxá.
Documento de Sumaré.
Documento de Teresópolis.
Método de BH.
Ementa: O movimento de reconceituação da
profissão Conteúdos:
A crítica ao Serviço Social Tradicional.
A perspectiva remodernizadora e a reatualização do conservadorismo.
As principais características do movimento de reconceituação na América
Latina. O movimento de reconceituação no Brasil.
Ementa: Serviço Social na Contemporaneidade
Conteúdos:
Conselhos.
Organização Política da categoria.
Rumo ao século XXI.
Serviço Social e Direitos Sociais.
Bibliografia Básica:
9 (nove) exemplares
Bibliografia Complementar:
8 (oito) exemplares
138
5º SEMESTRE
ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO SERVIÇO SOCIAL
Ementa: A racionalidade do planejamento
Conteúdos:
Conceitos, fases e diferentes tipos de planejamento.
Elementos básicos do conceito de planejamento.
Histórico do planejamento no Brasil.
Princípios e pressupostos do planejamento.
Ementa: Dinâmica do processo de planejamento
Conteúdos:
Dimensão política do planejamento.
Primeira aproximação: Delimitação do objeto.
Segunda aproximação: Estudo de situação.
Terceira aproximação.
Ementa: O pensamento estratégico e Elementos de Gestão
Conteúdos:
Dimensões do planejamento.
Norteadores estratégicos.
Planejamento estratégico e Serviço Social.
Teoria geral do planejamento.
Ementa: Planificação
Conteúdos:
Construção de objetivos, Metas e Estratégias de ação.
Controle e avaliação: Critérios avaliativos (eficiência, eficácia e
efetividade) Diferenças entre planos, programas e projetos.
Implantação e execução.
Bibliografia Básica:
10 (dez) exemplares
Bibliografia Complementar:
8 (oito) exemplares
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL I
Ementa: Diagnóstico da realidade social I
Conteúdos:
Caracterização da População.
Contextualização histórica da instituição em que está estagiando.
Natureza dos programas e projetos.
Política Social.
Processo decisório.
Recursos Financeiros.
Relação demanda/cobertura do atendimento.
139
Ementa: Diagnóstico da realidade social II
Conteúdos:
Cotidiano do exercício profissional.
Elaboração do Relatório de Estágio.
Relação profissional de trabalho com os demais atores institucionais.
Serviço Social na Instituição.
Ementa: Plano de estágio
Conteúdos:
Elaboração do Plano de Estágio.
Problematização para Elaboração do Plano de Estágio.
Ementa: Supervisão em estágio
Conteúdos:
Supervisão acadêmica.
Supervisão de campo.
Bibliografia Básica:
5 (cinco) exemplares
Bibliografia Complementar:
4 (quatro) exemplares
OFICINA EM INSTRUMENTALIDADE DO SERVIÇO SOCIAL
Ementa: A construção do projeto
Conteúdos:
A diferença entre projeto de intervenção e projeto de pesquisa.
Definição dos objetivos geral e específicos; Erros na elaboração de
objetivos. O estudo da situação ou diagnóstico.
Roteiro de um projeto de intervenção.
Ementa: Instrumentalidade no Serviço Social
Conteúdos:
Conceito de instrumentalidade.
Conceito de método, metodologia, técnica, instrumentos.
Instrumentalidade: processo histórico.
Instrumentos quantitativos e qualitativos.
Ementa: O instrumental técnico do Assistente Social
Conteúdos:
Conceito de instrumentos diretos e indiretos.
Observação participante, reunião, dinâmica de grupo.
Orientação, entrevista, visita domiciliar, visita institucional.
Relatório social, estudo social, perícia social, parecer social, atas.
Ementa: O projeto de intervenção e o
planejamento Conteúdos:
Elementos da ação profissional.
Interlocução com o projeto societário, profissional e ético-político.
140
Modalidades de projetos, ciclo de vida de um projeto e qualidades esperáveis de
um projeto.
Relembrando conceitos: planejamento, planos, programas e projetos.
Bibliografia Básica:
10 (dez) exemplares
Bibliografia Complementar:
8 (oito) exemplares
PESQUISA SOCIAL
Ementa: A natureza das ciências sociais
Conteúdos:
A dimensão investigativa na teoria social.
O fazer ciência pela sociedade humana.
Tendências na teoria social.
Teoria e Metodologia em ciências sociais.
Ementa: História Oral
Conteúdos:
A ética na História Oral.
Breve histórico da pesquisa social.
Metodologia da História Oral.
Práticas de pesquisa em História Oral.
Ementa: Pesquisa Ação e Métodos de Pesquisa
Social Conteúdos:
Estabelecendo Categoria de análise: Gênero, Raça, PCD, dentre
outros. Fundamentos da Pesquisa Ação.
Instrumentos de Pesquisa: Observação; entrevista; questionário, estudo
de caso. Metodologia da Pesquisa Ação.
Ementa: Pesquisa Qualitativa
Conteúdos:
A pesquisa qualitativa.
Abordagens conceituais sobre: espaço, território, região, regionalização, escala,
redes geográficas e meio ambiente.
O elemento filosófico.
O elemento quali-quantitativo.
Bibliografia Básica:
8 (oito) exemplares
Bibliografia Complementar:
8 (oito) exemplares
SEMINÁRIO DE ESTÁGIO
141
Ementa: Documentos de supervisão e acompanhamento do Estágio
Supervisionado em Serviço Social
Conteúdos:
Documentos de supervisão e acompanhamento do Estágio Supervisionado em
Serviço Social: Ficha de Supervisão De Campo; Ficha de Orientação Acadêmica;
Ficha de Acompanhamento De Estágio; Ficha de Avaliação De Estágio Curricular.
Elaboração do Relatório de Estágio I Seminário Elaboração do Relatório de
Estágio II - Seminário. Plano de Estágio.
Ementa: Introdução ao estágio supervisionado em Serviço
Social Conteúdos:
Estágio I: Contextualização histórica da instituição em que está estagiando;
Natureza dos programas e projetos; Política Social; Recursos Financeiros.
Marco legal do estágio em Serviço Social: Lei de Estágio 11.788, Resoluções
CFESS 493 e 533, Diretriz Curricular; Código de Ética; Política Nacional de Estágio.
O Cotidiano: espaço privilegiado da prática
profissional. O estágio como espaço de ensino e
aprendizagem.
Ementa: Planejamento, execução e avaliação no estágio supervisionado em
Serviço Social
Conteúdos:
Estágio I: Objetivo e âmbito institucional: Caracterização da População: Processo
decisório; Relação demanda/cobertura do atendimento; Serviço Social na
Instituição; Cotidiano do exercício profissional; Relação profissional de trabalho com
os demais atores institucionais. Estágio II: Projeto de Ação Parte I: Apresentação,
Justificativa, Objetivos, Público Alvo; Metas a Atingir; Metodologia.
Estágio II: Projeto de Ação Parte II: Recursos Humanos, Parceiros ou Instituições
Apoiadoras, Avaliação, Cronograma De Execução, Bibliografia Referenciada,
Anexo.
Estágio III: Execução e Avaliação do Projeto de Ação.
Ementa: Sistematização e Ética no estágio supervisionado em
Serviço Social Conteúdos:
Elaboração do Relatório de Estágio III Seminário Estudo sobre a relação teoria e
prática.
Ética Profissional e o Estágio Supervisionado.
Reflexão sobre a supervisão acadêmica e de campo e sua dimensão pedagógica.
Bibliografia Básica:
9 (nove) exemplares
Bibliografia Complementar:
8 (oito) exemplares
SERVIÇO SOCIAL E PROCESSO DE TRABALHO
Ementa: A categoria trabalho e o Serviço Social
142
Conteúdos:
Divisão do trabalho.
Questão social.
Serviço Social: síntese do contexto histórico.
Significado do trabalho.
Ementa: O processo cotidiano do trabalho do assistente social
Conteúdos:
Desafios do Serviço Social.
Dimensão educativa e investigativa da profissão.
Espaços sócio ocupacionais.
O Serviço Social e os novos tempos: particularidades do trabalho.
Ementa: Processos de Trabalho e Serviço Social
Conteúdos:
Condição de trabalhador assalariado.
Indefinição profissional.
O cotidiano e o método dialético.
Práxis.
Ementa: Serviço social: profissão integrante da divisão sócio técnica do
trabalho Conteúdos:
Estrutura dos processos de trabalho.
O social e seus significados.
Prática versus processo de trabalho.
Significado de processos de trabalho.
Bibliografia Básica:
8 (oito) exemplares
Bibliografia Complementar:
10 (dez) exemplares
6º SEMESTRE
OFICINA DE FORMAÇÃO: PESQUISA SOCIAL
Ementa: Método e estratégias na Pesquisa Social
Conteúdos:
Coleta de dados.
Pesquisa de fontes bibliográficas.
Sistematização dos dados.
Tratamento de Dados.
Ementa: Metodologia e normalização na Pesquisa
Social Conteúdos:
Itens do trabalho científico.
Metodologia da Problematização com o Arco de Maguerez: exemplo de um
caminho para a Pesquisa Social.
143
Normas para
citações. Plágio.
Ementa: Particularidades da Pesquisa Social
Conteúdos:
A produção de conhecimento e ciência.
Identidade e subjetividade na Pesquisa Social.
Interatividade, Complexidade e Intencionalidade na Pesquisa Social.
O método de investigação cientifica.
Ementa: Problema e objetivos na Pesquisa Social
Conteúdos:
O problema de pesquisa.
Objetivo geral.
Objetivos de pesquisa.
Objetivos específicos.
Bibliografia Básica:
7(sete) exemplares
Bibliografia Complementar:
6 ( seis) exemplares
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL II
Ementa: Diagnóstico da realidade social
Conteúdos:
Revisão/elaboração da Observação da Realidade.
Ementa: Elaboração de Projeto de Ação
Conteúdos:
Elaboração da Apresentação do Projeto de
Ação. Elaboração da Avaliação do Projeto
de Ação.
Elaboração da Justificativa e Objetivos do Projeto de Ação.
Elaboração da Metodologia do Projeto de Ação.
Elaboração do Cronograma De Execução, Bibliografia Referenciada e Anexos do
Projeto de Ação.
Elaboração do Público Alvo e Metas a Atingir do Projeto de Ação.
Elaboração do Relatório de Estágio II.
Elaboração dos Recursos Humanos, Parceiros ou Instituições Apoiadoras do
Projeto de Ação.
Levantamento bibliográfico do Projeto de
Ação. Redação final do Projeto de Ação.
Ementa: Plano de estágio
Conteúdos:
Elaboração do Plano de Estágio II.
Problematização para Elaboração do Plano de Estágio II.
Ementa: Supervisão em estágio
144
Conteúdos:
Supervisão acadêmica II.
Supervisão de campo II.
Bibliografia Básica:
8(oito) exmplares
Bibliografia Complementar:
9 (nove) exemplares
GESTÃO SOCIAL
Ementa: Considerações gerais sobre a Gestão Social
Conteúdos:
A gestão social e a estratégia de mercado.
Conceituação do termo de gestão.
O mundo do trabalho no século XX.
Princípio da gestão social.
Ementa: Descentralização e territorialização
Conteúdos:
Conceitos, eficiência, eficácia e efetividade do modelo.
O Serviço Social e o desafio da governabilidade democrática; Novos Desafios
Profissionais. Principais eixos norteadores do SUAS.
Rede de suporte social.
Ementa: Instrumentos de
gestão Conteúdos:
Controle social.
Monitoramento e avaliação por meio dos indicadores sociais e análise dos
indicadores sociais através de gráficos e tabelas.
Planos, Programas e Projetos: elaboração/execução e
avaliação. Principais indicadores sociais, sua construção e
aplicabilidade.
Ementa: Sistema de garantia de Direitos
Conteúdos:
Capacidades.
Intersetorialidade.
Orçamento público.
Parceria entre o público e o privado.
Bibliografia Básica:
11( onze) exemplares
Bibliografia Complementar:
10 (dez) exemplares
145
POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL
Ementa: As Políticas Sociais após a Constituição Federal
de 1988 Conteúdos:
Constituição Federal de 1988: Direitos Sociais / Seguridade Social.
Descentralização político administrativo e a participação popular no exercício do
Controle Social; Funções dos Conselhos Gestores de Políticas Sociais.
Desmonte da Nação: Implantação do Projeto Neoliberal e os reflexos para a
população brasileira.
Princípios da Universalização dos Direitos Sociais e Seguridade Social.
Ementa: Contexto Político e econômico do surgimento das Políticas sociais
no Brasil:
Conteúdos:
Desenvolvimento capitalista no Brasil.
Expressões da questão social no Brasil até a década de 20 e a reação do
Estado. Revolução de 1930.
Surgimento das Políticas sociais no Brasil.
Ementa: Políticas Sociais na Era Vargas
Conteúdos:
Características dos Governos de Getúlio Vargas: Provisório, Constitucional e
Estado Novo. Era Vargas e o cenário político, econômico e social.
Organização dos trabalhadores urbanos e a reação do
Estado. Relação do Estado com a Classe Trabalhadora.
Ementa: Políticas Sociais: Ditadura e Democratização
Conteúdos:
Conquistas sociais.
Movimentos Sociais e a construção da Constituição Federal de 1988.
Período da Ditadura Militar: cenário político, funções das políticas sócias e
resistência dos trabalhadores.
Período Pós Vargas: 1945 a 1964.
Bibliografia Básica:
9(nove) exemplares
Bibliografia Complementar:
8 (oito) exemplares
SERVIÇO SOCIAL NA ÁREA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
Ementa: A Assistência Social na Atualidade
Conteúdos:
Conceitos e proposta do Sistema Único de Assistência Social.
Eixos Estruturantes do SUAS.
Espaços de atuação do Assistente Social: CRAS, CREAS, Serviço de Acolhimento
Institucional.
146
Tipificação Nacional dos Serviços Sócio assistenciais.
Ementa: Construção Histórica da Assistência Social até 1988
Conteúdos:
Contexto político, econômico e social no Governo Getúlio Vargas e o fortalecimento
das entidades filantrópicas.
Organização dos Trabalhadores no início do
século XX. Surgimento do Serviço Social No
Brasil.
Trajetória da Assistência Social no Brasil.
Ementa: Construção Histórica da Assistência Social pós
1988 Conteúdos:
A Assistência Social antes da Constituição Federal de 1988.
Contexto Político, Econômico e Social da década de 80 do
século XX. O direito social da assistência aos desamparados.
Princípios e Diretrizes constitucionais.
Ementa: Seguridade Social e a Assistência Social
Conteúdos:
Construção do Sistema Único de Assistência Social.
Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS.
Políticas Sociais e Neoliberalismo.
Seguridade Social: Política de Assistência Social.
Bibliografia Básica:
10( dez) exemplares
Bibliografia Complementar:
8 (oito) exemplares
SERVIÇO SOCIAL NA ÁREA DA SAÚDE E PREVIDÊNCIA SOCIAL
Ementa: Contexto histórico da implantação da Política Pública de Saúde
no Brasil Conteúdos:
A reforma sanitária e psiquiátrica no Brasil.
Elaboração do Sistema Único de Saúde.
Política Pública de Saúde no Brasil.
Princípios do SUS.
Ementa: Financiamento da Previdência Social
Conteúdos:
Atuação do Assistente Social no INSS.
Benefícios Previdenciários e os critérios para inclusão.
Construção da isonomia: trabalhador urbano/rural/empregado doméstico/
contribuinte autônomo.
Financiamento da Seguridade Social.
Ementa: O Sistema Único de Saúde
147
Conteúdos:
Desafios para a Saúde Pública e Saúde Coletiva.
Diretrizes Constitucionais: Descentralização e Municipalização.
Diretrizes Constitucionais: Participação e Controle Social.
Impasses e desafios na gestão do SUS – a demanda por um novo pacto de gestão.
Ementa: Questões de Saúde e Previdência Social no Brasil
Brasil: Estado de Bem-Estar Ocupacional.
Construção do Sistema de Proteção Social no Brasil a partir da Lei Eloy
Chaves. Modelos de Atenção à Saúde.
Seguridade Social: Previdência Social.
Bibliografia Básica:
9 (nove) exemplares
Bibliografia Complementar:
8(oito) exemplares
7º SEMESTRE
CLASSES E MOVIMENTOS SOCIAIS
Ementa: Abordagens históricas e teóricas no estudo dos movimentos
sociais Conteúdos:
Conceituação de movimentos sociais.
Lutas sociais.
Movimentos populares enquanto sujeitos coletivos.
Trajetória inicial dos movimentos sociais.
Ementa: Manifestações do estado brasileiro frente aos movimentos
sociais Conteúdos:
Autonomia dos saberes.
Distintos poderes.
Os direitos sociais na constituição brasileira de 1988.
Relações de estado.
Ementa: Manifestações sócio-político-culturais
Conteúdos:
Multiculturalismo.
Organização, mobilização, ações coletivas e ONGs.
Os movimentos culturais e populares.
Proposituras e avanços.
Ementa: Movimentos sociais, direitos humanos e serviço social
Conteúdos:
Análise de conjuntura.
Luta pela democracia.
148
Lutas e conquistas de defesas de direitos da população.
Possibilidades e limites profissionais.
Bibliografia Básica:
9( nove) exemplares
Bibliografia Complementar:
8( oito) exemplares
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL III
Ementa: Diagnóstico da realidade social
Conteúdos:
Revisão/elaboração da Observação da Realidade II.
Ementa: Plano de estágio
Conteúdos:
Elaboração do Plano de Estágio III.
Problematização para Elaboração do Plano de Estágio III.
Ementa: Projeto de Ação
Conteúdos:
Elaboração da Apresentação do Projeto de
Ação II. Elaboração da Avaliação do Projeto
de Ação II.
Elaboração da Justificativa e Objetivos do Projeto de Ação II.
Elaboração da Metodologia do Projeto de Ação II.
Elaboração do Cronograma De Execução, Bibliografia Referenciada e Anexos do
Projeto de Ação II.
Elaboração do Público Alvo e Metas a Atingir do Projeto de Ação II.
Elaboração do Relatório de Estágio III.
Elaboração dos Recursos Humanos, Parceiros ou Instituições Apoiadoras do
Projeto de Ação II.
Levantamento bibliográfico do Projeto de
Ação II. Redação final do Projeto de Ação II.
Ementa: Supervisão em estágio
Conteúdos:
Supervisão acadêmica III.
Supervisão de campo III.
Bibliografia Básica:
9( nove) exemplares
Bibliografia Complementar:
8( oito) exemplares
149
POLÍTICAS SETORIAIS
Ementa: O papel da sociedade na formulação, implementação, gestão e
controle das políticas setoriais.
Conteúdos:
Questão Agrária.
Questão Indígena.
Questão Urbana.
Quilombolas.
Ementa: O processo histórico e o desenvolvimento das políticas sociais
setoriais. Conteúdos:
Política da Pessoa portadora de deficiência.
Política do Idoso.
Política do Meio Ambiente.
Política Habitacional.
Ementa: Política de atenção às Crianças e adolescentes
Conteúdos:
A Constituição Federal de 1988 e o Estatuto da Criança e do Adolescente.
A trajetória histórica das políticas de atendimentos às crianças e aos adolescentes.
Confrontos teóricos, jurídicos e culturais entre os princípios do Estatuto da Criança
e do Adolescente.
Os Conselhos de Direitos de Crianças e de Adolescentes, os Conselhos Tutelares e
os Fundos para a Infância e a Adolescência.
Ementa: Políticas Sociais Setoriais e o Serviço Social.
Conteúdos:
A população enquanto protagonista nas diversas políticas
setoriais. Enfrentamento do Estado e da sociedade perante as
políticas setoriais. Políticas Sociais, Serviço Social e o projeto
profissional.
Serviço Social, ação profissional e o projeto ético-político.
Bibliografia Básica:
5(cinco) exemplares
Bibliografia Complementar:
6( seis) exemplares
SERVIÇO SOCIAL NA ÁREA DA EDUCAÇÃO
Ementa: A escola e o papel do serviço social
Conteúdos:
A leitura da inserção do Serviço Social na política educacional sob o prisma da
relação entre o mercado de trabalho, a organização do trabalho coletivo e as
particularidades do espaço sócio ocupacional na área educacional.
A problematização da educação como campo de atuação do Estado a partir da
política social.
150
Análise do papel do assistente social na escola a partir da legislação já positivada e
dos projetos de lei em debate.
Relações de poder na escola.
Ementa: A questão social e o contexto das atuais políticas educacionais
Conteúdos:
A escola e a desigualdade social.
Ações do Estado e a escola pública ao longo da história.
O significado estratégico da política educacional no âmbito das relações de
produção e reprodução social.
Questão social e as transformações na educação - democratização e exclusão.
Ementa: O planejamento educacional no Brasil
Conteúdos:
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
(IDEB) O financiamento da educação no Brasil.
Plano de Desenvolvimento da
Educação. Políticas para avaliação e
regulação.
Ementa: Política educacional, conceito, características e implicações para a
educação
Conteúdos:
A organização do sistema educacional brasileiro.
O que é política educacional - A Lei de Diretrizes e Bases da Educação
9394/96. Princípios da Gestão Democrática na educação
Projeto Político-pedagógico e Regimento Escolar.
Bibliografia Básica:
5 ( cinco) exemplares
Bibliografia Complementar:
4 ( quatro) exemplares
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I
Ementa: Definição do Tema
Conteúdos:
Definição do Problema.
Elaboração do tema provisório.
Estabelecimento do Objetivo Geral.
Estabelecimento dos Objetivos Específicos.
Proposta da Justificativa.
Ementa: Estrutura do Projeto
Conteúdos:
Desenvolvimento da fundamentação teórica.
Elaboração de: Capa, Contracapa e Sumário.
151
Elaboração do Cronograma de trabalho, das Referências bibliográficas. Inserção
dos Apêndices e dos Anexos.
Inserção da Metodologia fundamentada e dos Resultados Esperados.
Redação de: Introdução, Problema, Objetivo Geral, Objetivos Específicos e
Justificativa.
Ementa: Metodologia da Pesquisa
Conteúdos:
Delineamento da Metodologia.
Elaboração do Cronograma de trabalho.
Estabelecimento dos Resultados esperados.
Fundamentação Metodológica.
Organização das Referências Bibliográficas utilizadas.
Ementa: Projeto Final
Conteúdos:
Correções do Projeto revisado.
Revisão da Fundamentação teórica.
Revisão da Introdução.
Revisão das definições metodológicas do Projeto.
Revisão do texto Projeto.
Bibliografia Básica:
4( quatro) exemplares
Bibliografia Complementar:
6( seis) exemplares
TÓPICOS ESPECIAIS EM SERVIÇO SOCIAL I
Ementa: A Era dos Direitos – Emergência do Estado Moderno e o direito à
diferença Conteúdos:
A importância em se delinear os conceitos envolvidos na discussão sobre o direito à
diferença.
Características das as noções de direito do Estado Moderno e a importância dos
Movimentos Sociais.
Novo Constitucionalismo e o princípio da dignidade humana.
O conceito de Paradigma e a transição entre o paradigma medieval e liberal.
Ementa: Ações Afirmativas – Estratégias de Superação de
Discriminações Conteúdos:
Contexto brasileiro dos novos movimentos sociais e a luta pelo direito à
diferença. Definição de ações afirmativas.
Noções de redistribuição e
reconhecimento. Principais abordagens
teóricas.
Ementa: Direito à Diferença e questões de gênero
152
Conteúdos:
A diferença entre discriminação lícita e ilícita.
Conquistas e reivindicações dos movimentos
feministas.
O Estado Democrático de Direito e os Direitos Civis da população
LGBT. O que é o conceito de gênero.
Ementa: Direito à Diferença: Pessoas com deficiência e questões
etnorraciais Conteúdos:
Abolição da escravidão e a construção do mito da democracia
racial. As principais discriminações raciais.
Breve contexto sócio histórico entre sociedade e pessoas com
deficiência. Conceito de raça enquanto identidade social.
Bibliografia Básica:
9 ( nove) exemplares
Bibliografia Complementar:
8 (oito) exemplares
8º SEMESTRE
SERVIÇO SOCIAL E TERCEIRO SETOR
Ementa: Estado e Terceiro Setor
Conteúdos:
A articulação do Estado com as organizações do Terceiro Setor, no contexto
neoliberal, para o enfrentamento da questão social.
Desafios, possibilidades e limites às organizações do Terceiro Setor no Brasil.
Interface e papéis do Estado e Terceiro Setor no enfrentamento da questão social.
O rebatimento dos princípios e diretrizes das políticas sociais na gestão das
organizações do Terceiro Setor.
Ementa: Gestão de Organizações do Terceiro Setor
Conteúdos:
Gestão de Pessoas nas Organizações do Terceiro
Setor. Gestão Estratégica nas Organizações do
Terceiro Setor.
Instrumentos e ferramentas para a gestão de organizações do
Terceiro Setor. O marketing institucional e a captação de recursos.
Ementa: O Serviço Social no Terceiro Setor
Conteúdos:
Desafios contemporâneos acerca do Terceiro Setor.
O assistente social e a assessoria e consultoria em organizações do Terceiro Setor.
O assistente social na gestão e na prestação de serviços diretos em organizações
do Terceiro Setor.
153
O Plano Gestor Institucional: Programas e Projetos Setoriais.
Ementa: Terceiro Setor: Fundamentos Teóricos
Conteúdos:
Conceitos, características e configuração histórica no contexto neoliberal
brasileiro. Diversidade e abrangência das organizações do Terceiro Setor
no Brasil.
Estado, Mercado e Terceiro Setor: interfaces e diferenciações.
Pessoas e qualificações jurídicas do Terceiro Setor no Brasil: Associação e
Fundação; Utilidade Pública Federal, Municipal e Estadual; CEBAS e OSCIP.
Bibliografia Básica:
5 ( cinco) exemplares
Bibliografia Complementar:
6 ( seis) exemplares
ANÁLISE DE POLÍTICAS SOCIAIS
Ementa: Análise Socioeconômica
Conteúdos:
Análise de Projetos Sociais.
Leitura do Coeficiente de Gini.
Leitura do Índice de Desenvolvimento Humano - IDH.
Leitura do PIB e PIB per capto dos territórios.
Ementa: Leitura Território
Conteúdos:
Análise socioeconômica dos territórios
brasileiros. Definição de Territórios e
Territorialização.
Desafios do trabalho em rede na análise de políticas sociais.
O trabalho em rede na elaboração do diagnóstico social local/regional.
Ementa: Monitoramento e Avaliação
Conteúdos:
Análise de resultados de políticas sociais públicas.
Desafios do Serviço Social na análise de políticas sociais.
Monitoramento e Avaliação de Políticas Sociais.
Relevância e significado da avaliação.
Ementa: Políticas Sociais no Brasil
Conteúdos:
Atual cenário das políticas sociais.
Avaliações de Políticas Sociais
Públicas. Construção de indicadores
sociais.
154
Resgatando conceitos de Políticas Sociais e processo de construção;
Bibliografia Básica:
8( oito) exemplares
Bibliografia Complementar:
6 ( seis) exemplares
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
Ementa: Alinhamento Final
Conteúdos:
Alinhamento e revisão do trabalho
final. Entrega das Considerações
Finais. Entrega do Resumo.
Entrega do Sumário.
Verificação das normas. Inserção de todos os elementos pré e pós-textuais.
Ementa: Estrutura do Trabalho
Conteúdos:
Adequações da Metodologia.
Conferência das Referências Bibliográficas.
Definição dos subcapítulos componentes dos capítulos.
Estruturação dos capítulos a serem redigidos.
Fundamentação teórica do desenvolvimento do trabalho.
Ementa: Fundamentação Teórica
Conteúdos:
Apresentação dos resultados e da discussão.
Desenvolvimento e fundamentação do Capítulo 2.
Desenvolvimento e fundamentação do Capítulo 3.
Elaboração e ajustes do Referencial teórico do trabalho.
Entrega da Estrutura do Trabalho.
Ementa: Sumário, Resumo e Considerações Finais
Conteúdos:
Desenvolvimento do Resumo.
Elaboração das Considerações Finais.
Elaboração do Sumário.
Entrega da Fundamentação Teórica.
Revisão do texto.
Bibliografia Básica:
6( seis) exemplares
Bibliografia Complementar:
155
5 ( cinco) exemplares
TÓPICOS ESPECIAIS EM SERVIÇO SOCIAL II
Ementa: A supervisão e sua vinculação com o estágio
Conteúdos:
Concepção de sujeito.
Definição de estágio e de supervisão.
Elementos da supervisão.
Perspectiva legal da supervisão.
Ementa: Planejamento do estágio supervisionado em Serviço
Social Conteúdos:
Aspectos gerais do planejamento
Definição de supervisão acadêmica e de campo.
Dimensão pedagógica da supervisão.
Sistematização do Plano de estágio.
Ementa: Práxis e avaliação do estágio supervisionado em Serviço
Social Conteúdos:
Documentação de estágio.
Execução e avaliação do processo de estágio do aluno.
Práxis do assistente social na supervisão acadêmica.
Práxis do assistente social na supervisão de campo.
Ementa: Questões históricas e legais acerca do estágio em Serviço
Social Conteúdos:
A Política Nacional de Estágio em Serviço
Social. A Resolução CFESS 533/2008.
Aspectos históricos da supervisão.
Considerações sobre o estágio
supervisionado.
Bibliografia Básica:
10 ( dez) exemplares
Bibliografia Complementar:
6 ( seis) exemplares
DISCIPLINAS OPTATIVAS
EMPREENDEDORISMO
Ementa: Oportunidade Empreendedora
Conteúdos:
Análise do setor. Nicho de mercado. Público-Alvo. Análise dos
Competidores. Pesquisa de mercado.
156
Como gerar ideias de negócios; Fontes obtenção ideias. Como reconhecer
oportunidades de negócios; como avaliar oportunidades de negócios.
Conceito, importância, objetivos, público-alvo e estrutura de um Plano de
Negócios. Definir o diferencial competitivo, o modelo negócios e a estratégia
futura da empresa Negócios de escala. Linha de produtos/serviços. Mercado
e consumidor.
Segmentação.
Ementa: Os Desafios do Empreendedor
Conteúdos:
Conceito de Startup e Projetos Solidários. Desafios da inovação. Clima de
Inovação. Cultura de inovação. Como a Inovação Tecnológica pode ajudar o
empreendedor. Novas configurações de empresa. Inovar X Empreender X
Sustentar Negócios. Discussão sobre os desafios do empreendedorismo e
da carreira empreendedora.
Organização dos processos da empresa. Ferramentas de gestão. Assessoria à
gestão (Sebrae, Cooperativas, incubadoras, franquias, etc.). Questões Jurídicas.
Venda consultiva x venda transacional. Canais de distribuição. E-commerce.
Representantes de vendas. Vendas. Multimarcas. Processo de vendas.
Relacionamento com cliente. Visual merchandising. Ciclo de vendas. Funil de
vendas. Construindo e gerenciando equipe de vendas.
Ementa: Panorama do Empreendedorismo
Conteúdos:
Conceito; Origem; Evolução do Empreendedorismo - Contexto nacional e
mundial. Intraempreendedor x empreendedor; Organização
Intraempreendedora. Desenvolvendo Perfil Empreendedor dentro da
Organização.
O Processo Empreendedor; as diferentes maneiras de empreender.
Empreendedorismo Social x Corporativo. Práticas de Empreendedorismo (Brasil x
Mundo). Perfil Empreendedor; Atitudes e Habilidades Empreendedoras.
Ementa: Plano de
Negócios Conteúdos:
Demonstrações contábeis (Balanço e DRE projetados). Fluxo de Caixa
projetado. Índices financeiros (VPL, TIR, ROE, etc.). Outras formas de
Valuation do negócio. Principais falhas do planejamento financeiro.
Formas de levantar capital. Fontes de captação de recursos. Angels e Venture
Capitalists. Programas do Governo (FINEP, BNDES, etc.). Capital próprio, de
familiares e amigos. Linhas de crédito bancário. Órgão de fomento. Capital de
Risco. Investimento Anjo e Venture Capital. Processo de Investimento. Valuation.
Fontes criativas de recursos. Crowdfunding.
Principais conceitos de marketing: Estratégias de marketing (4P’s). Criação e
Posicionamento da marca. Relacionamento com a mídia. Marketing de guerrilha.
Investindo em marketing.
Bibliografia Básica:
8( oito)
Bibliografia Complementar:
10( dez) exemplares
157
GESTÃO DE PROJETOS
Ementa: Conceitos Gerais sobre Gestão de Projetos
Conteúdos:
Boas práticas: Guias de conhecimento em gestão de projetos. Introdução ao
PMI, guia PMBOK. Estrutura funcional (organograma) e escritórios de gestão.
Planejamento do projeto: Ciclo de Vida de um Projeto - ambiente e etapas.
Gestão da integração do projeto.
Projeto: evolução, conceitos e características
Sucesso de um projeto e principais causas das falhas dos projetos.
Ementa: Gerenciamento de Riscos, Aquisições e Sustentabilidade em
Projetos Conteúdos:
Gerenciamento de portfólio de projeto: projetos simultâneos, priorização e
fatores estratégicos
Gestão da sustentabilidade do projeto: conceito, gerenciamento e alinhamento
das áreas de conhecimento
Gestão das aquisições do projeto: tipos de contrato; o que, quando, como,
quanto e sob quais condições comprar; seleção e administração de contratos
Gestão dos riscos do projeto: conceitos, fases iniciais da gestão de riscos,
análise qualitativa e quantitativa dos riscos, controle dos riscos.
Ementa: Gerenciamento de Escopo, Tempo e Custos em
Projetos Conteúdos:
Financiamento e Viabilidade do projeto. Formas de financiamento de
projetos. Gestão de custos: orçamento, custos, controle e avaliação de
desempenho
Gestão de tempo do projeto: desdobrar a Estrutura Analítica do Projeto em
atividades; e cronograma.
Gestão do escopo do produto e do projeto: requisitos, definição, estrutura e
controle.
Ementa: Gerenciamento de Qualidade, Recursos Humanos e
Comunicação em Projetos
Conteúdos:
Competências aplicadas, competências individuais e dos times em Gestão de
Projetos. Modelo integrado de competências.
Gestão da comunicação do projeto: framework Integrado de Comunicações.
Conceito emissor-receptor. Stakeholders. Distribuição da informação e
geração de relatórios de desempenho.
Gestão da qualidade do projeto: conceito, planejamento, garantia e controle.
Ferramentas. Gestão dos recursos humanos do projeto: divisão de funções,
formação da equipe, aspectos comportamentais e resolução de conflitos
Bibliografia Básica:
9 (nove) livros
Bibliografia Complementar:
8 (oito) livros
158
GESTÃO DO CONHECIMENTO
Ementa: Fundamentos Sobre o Conhecimento
Conteúdos:
Aprendizagem individual e organizacional e Organizações que aprendem
Contexto atual: organização baseada no conhecimento e Características da
organização que valorizam o conhecimento
Diferenciação do conhecimento em relação aos dados e as
informações Tipos básicos do conhecimento: tácito e explícito.
Ementa: Gestão do
Conhecimento. Conteúdos:
A empresa dialética. Criação do conhecimento organizacional. Plataformas para
criação de conhecimento organizacional.
Barreiras individuais e organizacionais à criação de conhecimento. Criação de
contextos favoráveis.
Criação do conhecimento Inter organizacional. Conhecimento e
redes. Modelos de conversão do conhecimento. A Espiral do
Conhecimento.
Ementa: Implantação da Gestão do Conhecimento
Conteúdos:
Conceitos e modelos de gestão do conhecimento.
Cultura organizacional frente à gestão do conhecimento.
Fatores estratégicos para implantação da gestão do conhecimento.
Processo de implantação da gestão do conhecimento.
Ementa: Valor Organizacional
Conteúdos:
As principais inovações recentes em gestão do conhecimento. Conhecimento sem
fronteiras. A evolução tecnológica da informação frente às tendências da gestão do
conhecimento.
Conhecimento como estratégia competitiva
sustentável. Conhecimento como fator para
geração de inovação.
Indicadores da capacidade organizacional de realizar a gestão do conhecimento.
Bibliografia Básica:
13 (livros)
Bibliografia Complementar:
11 (onze) livros
LIBRAS - LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
Ementa: Aspectos gramaticais da Libras
Conteúdos:
Adjetivos
Classificadores
Estruturas sintáticas da Libras
Flexão de pessoa
159
Pronomes interrogativos
Pronomes pessoais e possessivos
Recursos narrativos da Libras
Verbos "manuais"
Verbos com concordância
Verbos sem concordância
Ementa: Aspectos linguísticos e culturais da Libras
Conteúdos:
Diferenças culturais na interação em
Libras Alfabeto manual da Libras
Apresentação pessoal em Libras
Configurações de mão, movimento, localização e orientação da (s)
mão (s) Cumprimentos em Libras
Derivações na Libras
Desmitificando algumas crenças sobre a
Libras Expressões faciais afetivas e
gramaticais Formação de sinais compostos
Incorporações na Libras
Manifestações artísticas e
culturais Variedades
linguísticas da Libras
Ementa: Fundamentos históricos e conceituais da educação de
surdos Conteúdos:
A educação de surdos na
Antiguidade
A educação de surdos na Idade
Média
A educação de surdos na Idade Moderna até os dias atuais
A Libras como símbolo de identidade
Abordagem de ensino bilíngue
Abordagem de ensino oralista
Aparelho de Amplificação Sonora Individual e Implante Coclear
Concepções sócio antropológica e patológica da surdez
Diferentes identidades surdas
Graus de perdas auditivas
O conceito de identidade
Tipos de perdas auditivas
Ementa: O surdo na escola
Conteúdos:
A escrita de alunos surdos
Atendimento educacional
especializado Código de ética do
intérprete
Diferença entre tradutor e intérprete de
Libras Escolas ou classes bilíngues para
alunos surdos
Estratégias didáticas de ensino de língua portuguesa como segunda língua para
surdos Fundamentação legal do ensino de língua portuguesa como segunda
160
língua para surdos Inclusão do aluno surdo na sala regular com ou sem a
presença de intérprete de Libras O ensino de Libras como primeira língua
O ensino de Libras como segunda
língua O intérprete educacional de
Libras
O profissional docente de Libras.
Bibliografia Básica:
7 (sete) livros
Bibliografia Complementar:
6 ( seis) livros
RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL
Ementa: Crises Ambiental e Social e o Desenvolvimento Sustentável
Conteúdos:
Apresentação das principais situações de crises ambientais no Brasil e no mundo e
suas origens e consequências.
Discussão das questões sociais e éticas relacionadas ao Capitalismo X Gestão
Ambiental, com um viés no paradigma econômico, social e ambiental.
Conceituação e dinâmica de Desenvolvimento Sustentável e de Sustentabilidade.
Apresentação das principais questões relacionadas às ações de ONGs e
Organismos Internacionais paradoxalmente aos interesses econômicos e políticos
do Estado.
Ementa: Contradições do Desenvolvimento Sustentável e a Abordagem
Ecológica e Social
Conteúdos:
Apresentação da evolução histórica e os reflexos no contemporâneo.
Conceituação de Governança Corporativa e de Responsabilidade Social
Empresarial. Discussão a respeito da triangulação dos interesses de lucro versus
produção em massa versus meios de produção, em uma abordagem ambiental.
Ampliação da discussão por meio da proposta da análise e da fundamentação de
consumo verrsus sociedade de risco.
Ementa: Políticas Socioambientais e a Gestão Corporativa
Conteúdos:
Apresentação do cenário e das principais ações de políticas públicas ambientais no
Brasil e no Mundo.
Concepção e aplicação do Ecomarxismo ou Ecossocialismo.
Conceituação de indicadores de sustentabilidade e exemplos dos principais
modelos/sistemas brasileiros e internacionais. Discussão sobre os Indicadores
Ethos para Negócios Sustentáveis e Responsáveis.
Apresentação das principais novas tecnologias para a Gestão Ambiental nos
diversos segmentos de negócios.
Ementa: Alternativas Socioambientais
Conteúdos:
Apresentação das características de negócios sociais, uma abordagem
ambiental. Conceituação e dinâmica da Economia Solidária, Colaborativa e
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Criativa. Apresentação das principais questões relacionadas à Educação
Ambiental.
Discussão de fechamento sobre a relação existente entre Responsabilidade Social
Ambiental e o Consumo Consciente.
Bibliografia Básica:
10( dez) livros
Bibliografia Complementar:
8 (oito) livros
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