A2 Diário matutino fundado em 1903 DIRETORIA EXECUTIVA Presidente: Laelso Rodrigues Vice-presidente:José Augusto Marinho Mauad 1º tesoureiro:Francisco Antonio Pinto 2º tesoureiro: Mauro Antonio Correa da Silva 1º secretário: José Roberto Alves 2º secretário: José Oswair Drigo Diretor de patrimônio: Rubens Cury Basso Conselho Editorial: Laelso Rodrigues, Paulo Virgílio Guariglia, Hélio Sola Aro, Luiz Antonio Zamuner e Carlos Hingst Corrá CONSELHO SUPERIOR Presidente: Tiberany Ferraz dos Santos Vice-presidente: José Antonio Fasiaben Secretário: João Roberto Muller SOROCABA • TERÇA-FEIRA • 22 DE FEVEREIRO DE 2011 DEPARTAMENTO JORNALÍSTICO Editor Responsável Anclar Patric Crippa Mendes ([email protected]) Endereço Av. Eng. Carlos R. Mendes, 2800. Bairro Alto da Boa Vista, Sorocaba-SP, Cep: 18013-280. www.cruzeirodosul.inf.br Telefone (0-15) 2102-5100 Fax (0-15) 2102-5190. O noticiário nacional e internacional é fornecido pelas agências Estado e France Presse. 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No sábado passado, dia 19 de fevereiro, também à meia noite, o horário voltou ao normal nesses estados. Os números oficiais com os resultados do horário de verão 2010/2011 ainda não foram completamente fechados, mas segundo o Ministério das Minas e Energia na versão passada (2009/2010) foram economizados um total de 786 GWh. Para conseguir toda essa eletricidade, seria necessária uma usina de aproximadamente 90 MW funcionando a pleno 365 dias por ano com 100% de eficiência. Apesar dos números parecerem grandiosos, o que é economizado com o horário de verão é muito pouco. Por exemplo, a capacidade instalada da Usina Hidrelétrica de Itaipu, uma das maiores do mundo, é 14.000 MW. Ou seja, só o lado brasileiro de Itaipu, de 7.000 MW, é quase 80 vezes maior que a “usina” equivalente de 90 MW economizada no horário de verão 2009/2010. Segundo o Ministério, o total economizado na versão 2010/2011 é só 0,5% do que as regiões sul, centro-oeste e sudeste consomem o ano inteiro. Essa economia realmente é pequena, mas é muito importante, principalmente ao se considerar que foi obtida com custo zero. Quem não acha importante, provavelmente não viveu ou não lembra do racionamento que houve no país em 2001/2002, quando o Brasil quase parou por conta de um verão que choveu menos que o esperado e os reservatórios das hidrelétricas ficaram próximos do limite mínimo. Isso significa que, na área de energia, ainda mais com a economia do país crescendo, qualquer economia é válida, mesmo sendo pequena. Outro motivo para se exaltar economias de energia é que, se não houvessem, a energia não economizada poderia ser suprida com uma fonte não renovável, como as que abastecem as termelétricas. Os apagões que acometem o país, como o último do início do mês no nordeste, são outra mostra de que qualquer economia de energia é muito bem-vinda. Apesar dos benefícios, o horário de verão não agrada a todos. Muitos adoram as horas a mais de luz natural depois do trabalho, enquanto outros detestam acordar sem o sol ter aparecido e/ou afirmam que o novo horário altera o seu metabolismo para pior. O fato é que a idéia do horário de verão pegou porque é simples: no verão os dias são naturalmente mais longos e o novo horário os estica ainda mais, fazendo com que demoremos mais para acendermos as luzes, daí a economia. Atualmente,uma grande parte dos países do hemisfério norte adotam o horário de verão. Já no hemisfério sul são poucos os países que utilizam a prática e casos como o Brasil são raridade: no país a mudança de horário está institucionalizada de vez, sem a necessidade de leis anuais definindo início e fim. Desde 2008, sabe-se que começará no terceiro domingo de outubro e terminará no terceiro domingo de fevereiro. O decreto prevê uma exceção: se por acaso o terceiro domingo de fevereiro for domingo de carnaval, o fim do horário de verão será adiado por uma semana. Até quem inventou a eletricidade pensou em algo parecido com o horário de verão. Em 1784, época em que era embaixador americano na França, Benjamin Franklin sugeriu que os parisienses economizassem velas acordando mais cedo. Porém, a mudança de horário só foi realmente proposta pela primeira vez em 1895, pelo entomologista inglês/neozelandês George Vernon Hudson, que queria mais tempo para coletar insetos. No entanto, só virou lei pela primeira vez na Alemanha, em 1916, durante a Primeira Guerra Mundial, visando a economia de carvão. No Brasil, o horário de verão estreou em 1931 e, no sábado passado, encerrou-se a trigésima sexta edição deste no país. A justificativa dos mais variados governos para sua adoção é sempre a mesma: no verão brasileiro, o calor e a produção industrial turbinada pelo Natal fazem com que o consumo de eletricidade aumente e a coisa fica particularmente crítica das 18h às 20h, o chamado horário de pico. Segundo o Ministério das Minas e Energia, somente nesse período do dia, a adoção do horário de verão representa cerca de 4 a 5% de economia na demanda por eletricidade nas regiões participantes. Na área de energia, ainda mais com a economia do país crescendo, qualquer economia é válida, mesmo sendo pequena Sandro Donnini Mancini (www.sorocaba.unesp.br/professor/mancini; [email protected]) é professor da Unesp de Sorocaba (www.sorocaba.unesp.br) para os cursos de graduação em Engenharia Ambiental, Mestrado e Doutorado em Ciência e Tecnologia de Materiais e Mestrado em Engenharia Civil e Ambiental. Escreve a cada duas semanas, às terças-feiras, neste espaço. Mudar para conservar O Senado marcou para hoje o início oficial da discussão da reforma política, que na Câmara só precisa da escolha dos integrantes da comissão extraordinária para começar também a tocar os trabalhos. Ainda vai se estabelecer uma agenda de assuntos prioritários, mas o que se desenha no horizonte é mais uma vez a discussão de uma pauta voltada para os interesses dos próprios partidos, distante de temas que poderiam de fato alterar a relação entre representantes e representados. Os mandachuvas do Congresso e os morubixabas com poder de influência sobre as forças políticas mais relevantes ali representadas resolveram que “não adianta” tentar fazer a reforma política ideal. Por exemplo: nada de mexer no voto obrigatório nem de tentar esmiuçar a proposta do voto distrital (puro ou misto), de modo a explicar o que essas alterações poderiam significar no relacionamento entre o mundo político e a sociedade. Suas excelências decidiram que o Brasil ainda não está preparado para adotar regras vigentes em democracias mais avançadas e, portanto, tendem a fixar um rol de alterações que na verdade não resolvem o principal: a crise de representatividade que assola a nossa política. Preferem puxar as brasas para as respectivas sardinhas: uns propondo lista fechada para a eleição de deputado, outros defendendo o financiamento público de campanha, indiferentes à óbvia rejeição que a transferência de mais recursos públicos para os partidos provocará na população, quase todos se interessam pela abertura de uma “janela” para permitir o troca-troca partidário. São itens bastante familiares, por serem muito repetidos como solução ao que aparentemente não tem remédio. Uma inovação, porém, começa a ganhar corpo e a formar consenso entre um grupo de poderosos: eleição majoritária para deputados. É o chamado “distritão”, uma invenção local pela qual o Estado seria o distrito e os eleitos seriam os mais votados, obedecido o número de vagas disponível em cada um dos Estados. Argumentam seus defensores que isso acabaria com as coligações proporcionais que tantas deformações provocam na representação e traduziria respeito ao conceito de maioria. Visto de longe, o argumento até faz sentido. Mas, destrinchado, permite que se chegue a conclusão diferente. Um estudioso do tema e defensor do voto distrital - em que o Estado é dividido em vários territórios eleitorais e neles cada partido apresenta apenas um candidato, criando uma relação direta com o eleitorado do distrito -, o exdeputado tucano Arnaldo Madeira aponta uma série de defeitos. O mais grave deles o de representar uma troca de seis por meia dúzia. Madeira fez umas contas e chegou à conclusão de que, se a última eleição tivesse sido feita sob esse critério, dos 70 deputados de São Paulo apenas oito não seriam aqueles hoje com mandato. Ou seja, o perfil da bancada seria quase o mesmo. Outro defeito: como o deputado seria efetivamente dono pessoal dos votos, a consequência natural seria a perda de importância do partido e o aumento do caráter personalista na política. Bom para a democracia? Certamente contraditório com o conceito de que partidos fortes correspondem a uma democracia fortalecida. Ademais, nem de longe o distritão permite ao eleitor criar um vínculo com o eleito que dê a ele o sentido de posse do representante existente no sistema distrital clássico, ou até no misto, em que parte dos deputados é eleita pelo distrito e parte pela lista partidária. A questão principal no centro de toda essa discussão de reforma política é o compromisso (ou falta dele) entre quem vota e quem é votado. Daí talvez a resistência do Congresso a começar um debate em torno do voto distrital, argumentando com a impossibilidade de ser aprovado. O motivo, desconfia Madeira a partir de sua experiência na política, muito provavelmente está no fato de que isso sim altera a representação, “pois desenvolve a consciência da cidadania”. O que de forma alguma interessa a quem se lixa para a opinião pública, assim passa muito bem obrigado de um mandato para outro. Os mandachuvas do Congresso e os morubixabas com poder de influência sobre as forças políticas mais relevantes ali representadas resolveram que ‘não adianta’ tentar fazer a reforma política ideal “Queremos que as pessoas venham aqui ao feirão para vender coisas boas e não tenham dúvidas das procedências dos veículos” “Tenho somente que agradecer a cada momento neste gramado, cada instante, cada grito da torcida me apoiando” Delegado de polícia Acácio Leite, sobre fiscalização realizada no feirão dos automóveis do Mangal. (21/02/2011) Ex-jogador Ronaldo despedindo-se da torcida corintiana, no Pacaembu. (21/02/2011) “Queremos descobrir as dificuldades. Sabemos que alguns condomínios grandes, horizontais, já fazem o serviço. Mas queremos atingir todos os do município” H á 100 anos, o Cruzeiro do Sul publicava edital do delegado João Eremita da Silva Ramos, que proibia as brincadeiras com água durante os dias de Carnaval, conhecidas como entrudo. “Outrosim faz saber que, nesses dias, não poderá sahir á rua qualquer pessoa phantasiada, ou bando carnavalesco, sem previa licença da Policia.” O Cruzeiro do Sul apoiava a iniciativa do delegado. HOJE Nesta terça-feira, o sol aparece forte, faz calor e não chove na região de Januária e nos vales do Jequitinhonha e do Mucuri, no norte de Minas Gerais e no norte do Espírito Santo. Nas demais áreas paulistas, mineiras e no Rio de Janeiro e Espírito Santo, sol forte, aumento de nuvens e pancadas de chuva a partir da tarde. Faz bastante calor em todas as áreas. Em Sorocaba, sol e aumento de nuvens de manhã. Pancadas de chuva à tarde e à noite. A temperatura oscila entre 21 e 32ºC. (Fonte: Climatempo) PRÓXIMOS DIAS Em Sorocaba amanhã Sol com muitas nuvens. Pancadas de chuva à tarde e à noite Carlos Laino, secretário de Parcerias de Sorocaba, sobre a coleta seletiva de lixo nos condomínios. (21/02/2011) quinta-feira Sol com muitas nuvens durante o dia. Períodos de nublado, com chuva a qualquer hora sexta-feira Sol o dia todo. Muitas nuvens e pancadas de chuva de manhã e à noite PARADA IRREGULAR O que justifica um carro parado sobre o canteiro existente na alça da Castelinho? Muitos observadores podem pensar que se trata de uma pane seca, elétrica ou mecânica no veículo. Mas na verdade o que ocorre no local é que o gramado tem sido usado como área de estacionamento, quando motoristas esperam por passageiros que descem dos ônibus naquele trecho da rodovia. Apesar de ser um lugar seguro e cômodo, a parada ali é uma infração de trânsito sujeita a multa. (Fonte: Climatempo) FASES DA LUA CHEIA Começou dia 18/2, às 8h36 ALDO V. SILVA A pequena economia do horário de verão E-mail: [email protected] VOTORANTIM - Avenida 31 de Março, nº 531, centro, CEP: 18110-000.Tel (15) 3243-2654. CAMPINAS/SP - Rua Pandiá Calogeras, 78 - Cambui CEP 13024-170 Tel (19) 3255-6717- 3295-6705 BRASILIA/DF - Tel (61) 3323-4701 RIO DE JANEIRO/RJ - Tel (21) 2246-8121 BELO HORIZONTE/MG - Tel (31) 3411-7333 CURITIBA/PR - Tel (41) 3324 - 6591/33243324.1659 / Fax (41) 324 - 3014 SANTA CATARINA - Tel (48) 3025-2930-3025.6308 PORTO ALEGRE/RS - tel/fax (51) 3366-0400. MINGUANTE Começa dia 24/2, às 23h27 NOVA Começa dia 4/3, às 20h47 CRESCENTE Começa dia 12/3, às 23h46