2013 Maio 02/05/2013 Cidade europeia que transforma lixo em energia lida com falta de matéria prima Oslo, na Noruega, precisa importar lixo para abastecer sua usina e gerar eletricidade. Em todo o norte da Europa, a demanda é muito maior que a oferta por The New York Times Lixo em usina de geração de energia de Oslo, na Noruega: cidade precisa importar dejetos de outros países Foto: The New York Times Fonte: http://i0.statig.com.br/bancodeimagens/9l/5f/y1/9l5fy1hya7mz0pvnc3wun1wg6.jpg A cidade de Oslo, Noruega, importa lixo. Ele é trazido da Inglaterra e da Irlanda, mas também da Suécia e de outros países da região. A cidade chega a ter planos para importar lixo do mercado americano. "Eu gostaria de importar lixo dos Estados Unidos", disse Pal Mikkelsen, em seu escritório em uma grande fábrica na periferia da cidade que transforma lixo em aquecimento e eletricidade. "O transporte marítimo é mais barato." Veja o infográfico: a cidade ideal(http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/meioambiente/a+cidade+ideal/n1596992720457.html) Oslo, uma cidade que aposta na reciclagem, onde cerca de metade da cidade e a maioria de suas escolas são aquecidas através da queima de lixo - lixo doméstico, resíduos industriais, até mesmo resíduos tóxicos e perigosos provenientes de hospitais e apreendimentos de drogas - tem um problema: ela está, literalmente, com falta de lixo para queimar. O problema não é exclusivo de Oslo, uma cidade de 1,4 milhões de habitantes. Em todo o norte da Europa, onde a prática de queimar lixo para gerar calor e eletricidade aumentou drasticamente nas últimas décadas, a demanda por lixo é muito superior à oferta. "O norte da Europa tem uma enorme capacidade de geração", disse Mikkelsen, 50, um engenheiro mecânico no ano passado foi o diretor da agência responsável por transformar lixo em energia. Mapa: pontos de coleta seletiva em São Paulo(http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/meioambiente/vejao-mapa-dos-pontos-de-coleta-seletiva-em-sao-paulo/n1597332021425.html) No entanto, a população exigente do norte da Europa produz apenas cerca de 150 milhões de toneladas de resíduos por ano, disse ele, muito pouco para abastecer e incinerar plantas que possam lidar com mais de 700 milhões de toneladas. "E os suecos continuam construindo" mais plantas, disse ele, com uma expressão de desespero no rosto, “assim como a Áustria e a Alemanha." A maioria das pessoas aprova a ideia. "Sim, absolutamente", disse Terje Worren, 36, um consultor de software, que admitiu gerar aquecimento para sua própria casa com combustível e aquecer sua água com eletricidade. "É uma ótima maneira de reutilizar o lixo." Para alguns, pode parecer bizarro que Oslo iria recorrer à importação de lixo para produzir energia. A Noruega está classificada entre os 10 maiores exportadores mundiais de petróleo e gás, e tem abundantes reservas de carvão e uma rede de mais de 1,100 usinas hidrelétricas em suas montanhas ricas em água. No entanto, disse Mikkelsen, a queima de lixo foi "uma estratégia de utilizar energia renovável, para reduzir o uso de combustíveis fósseis." É claro que outras regiões da Europa estão produzindo grandes quantidades de lixo, incluindo o sul da Itália, onde cidades como Nápoles contratou cidades na Alemanha e na Holanda para aceitarem seu lixo, ajudando a neutralizar a crise do lixo napolitano. Apesar de Oslo ter considerado aceitar o lixo italiano, preferiu ficar com o que disse ser o lixo inglês, limpo e seguro. "É uma questão sensível", disse Mikkelsen. Ainda assim, nem todo mundo se sente confortável com a proposta de acumular lixo. "De um ponto de vista ambiental, é um problema enorme", disse Lars Haltbrekken, o presidente do mais antigo grupo ambientalista da Noruega, uma afiliada da Amigos da Terra. "Existe uma pressão para produzir mais e mais lixo, porém só enquanto exista essa demanda." Em uma hierarquia de objetivos ambientais, Haltbrekken disse que produzir menos lixo deveria ficar em primeiro lugar, enquanto gerar energia a partir do lixo deveria ficar em último lugar . "O problema é que nossa menor prioridade entra em com nosso principal objetivo ", disse ele. "Então, agora nós importamos lixo de Buenos Aires e outros lugares, e também conversamos a respeito da possibilidade de importar lixo de Nápoles", acrescentou. "Nós dissemos, 'OK, pelo menos nós estamos ajudando os napolitanos, ' mas isso não é uma estratégia de longo prazo." De acordo com urbanistas, talvez não, mas por enquanto é uma necessidade. "A reciclagem e recuperação de energia têm que andar de mãos dadas", disse Rooth Olbergsveen, da agência de recuperação de resíduos da cidade. Reciclagem tem feito progressos, disse ela, e a separação de lixo orgânico, como restos de alimentos, está permitindo que Oslo produza biogás, que está agora alimentando alguns ônibus no centro de Oslo. Haltbrekken reconheceu que ele não se beneficia da energia gerada pelo lixo. Sua casa, perto do centro da cidade, construída por volta de 1890, é aquecida pela queima de pedaços de madeira, e sua água é aquecida eletricamente. Em geral, segundo ele, a Amigos da Terra, apoia as metas ambientais da cidade. No entanto, ele acrescentou: "A curto prazo, é claro, é melhor queimar o lixo em Oslo do que deixá-lo em Leeds e Bristol." Mas, "a longo prazo", disse ele, "não". Fonte: iG > Último Segundo > Notícias > Meio Ambiente(http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/meioambiente/2013-05-02/cidade-europeia-que-transformalixo-em-energia-lida-com-falta-de-materia-prima.html) 06/05/2013 Pense antes de jogar fora por Aída Carla de Araújo, do MMA Garrafas PET: reciclagem é de 56%. Foto: Paulo de Araújo/MM Fonte: http://envolverde.com.br/portal/wp-content/uploads/2013/05/n22-300x209.jpg Folheto disponível no portal do MMA dá dicas de como tratar o lixo. No Brasil, cada habitante gera em média 1,1 kg de resíduos por dia. O que fazer com ele? Pensando em conscientizar a população, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) elaborou folheto chamando a atenção para o princípio dos 3R (reduzir, reutilizar e reciclar). Trata-se de um conjunto de atitudes relacionadas aos hábitos de consumo que ajudam a poupar os recursos naturais, gerar menos resíduos e minimizar seu impacto sobre o meio ambiente, além de promover a geração de trabalho e renda. “Foi um trabalho de equipe.Tentamos resumir ao máximo o número de informações que iríamos disponibilizar naquela pequena publicação. Fomos desde a rota do lixo até a coleta seletiva”, afirma o gerente do Departamento de Ambiente Urbano do MMA, Saburo Takahashi. Segundo o folheto, os 3Rs também são objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) que prevê a extinção dos lixões até 2014. A Lei 12.305/2010, regulamenta a questão, abre caminho para que a população brasileira possa se desenvolver ainda mais e conseguir superar grandes desafios como os problemas ambientais, sociais e econômicos decorrentes do manejo inadequado dos resíduos sólidos. Recomendações Para atingir esses objetivos, bastam atitudes simples que podem ser adotadas no dia a dia da população. Adquirir sempre produtos mais duráveis, por exemplo, procurar aqueles que utilizem menos embalagens, evitar sacos plásticos, comprar o suficiente para o consumo, aproveitar tudo o que puder dos alimentos, colocar no prato só o que for comer, além de reformar e conservar objetos. De acordo com a PNRS, a reutilização é o aproveitamento de resíduos sólidos antes da sua transformação biológica, física ou físico-química. Isso significa utilizar frente e verso do papel, usar cartuchos de impressora recarregáveis, reaproveitar vidros de geleia, maionese e outros alimentos, doar materiais como roupas e objetos para instituições. E, por fim, a reciclagem que trata do processo de transformação dos resíduos sólidos em insumos e novos produtos. Para se ter uma ideia, no Brasil, 13% dos resíduos sólidos urbanos passam pelos processos de reciclagem, inclusive por compostagem. Atualmente são reciclados papel de escritório (28%); papel ondulado (70%); plásticos (19%); latas de alumínio (98%); latas de aço (49%); vidro (47%); pneus (92%); embalagens longa vida (25%); resíduo sólido orgânico urbano (4% por compostagem) e garrafas PET (56%). A PNRS estimula os municípios a adotar a coleta seletiva e destaca que os municípios devem priorizar a participação dos catadores de materiais recicláveis e as ações de educação ambiental. Com isso, é possível aumentar o índice de coleta seletiva e de reciclagem, e reduzir a quantidade de resíduos despejados nos aterros sanitários. * Publicado originalmente no site MMA(http://www.mma.gov.br/informma/item/9295-pense-antes-de-jogarfora). Fonte: MMA/Envolverde(http://envolverde.com.br/noticias/pense-antes-de-jogar-fora/) 06/05/2013 Brasil deve investir em energia renovável para não faltar luz, diz especialista por Ingrid Tavares, do UOL, em São Paulo A energia hidrelétrica é uma das melhores fontes energéticas, mas não deve ser o único recurso de um país, sentencia Roger Duncan, professor da Universidade do Texas em Austin, nos Estados Unidos. A dependência de uma fonte pode afetar o abastecimento e ainda mexer no bolso do consumidor e no ambiente. Mesmo com grande potencial hídrico, o Brasil teve de acionar no fim de 2012 suas termelétricas para impedir um sério racionamento de energia. O agravamento da seca e a falta de chuva afetaram os reservatórios das hidrelétricas, que passaram por uma baixa histórica durante o verão passado, segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico). O problema é que as usinas termelétricas usam combustíveis fósseis altamente poluentes, como óleo, gás natural ou carvão, para gerar energia. Em janeiro, as cerca de 60 termelétricas ligadas foram responsáveis, em média, por disponibilizar cerca de 13 mil megawatts de energia de uma demanda mensal de 58 mil megawatts – isto é, mais de 20% da energia de todo o país não veio de uma fonte limpa(http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/01/21/nivel-dos-reservatorios-sobe-mastermicas-vao-continuar-ligadas-afirma-ons.htm). "É importante diversificar as fontes renováveis de energia. Quando há uma dependência de uma única fonte, como a hidrelétrica no Brasil, você fica sujeito a secas e outros problemas que podem surgir. Por isso, a importância de ter diversas fontes para, quando uma não estiver plena, a outra poder compensá-la sem afetar [a população, nem o planeta]", conversa Duncan com a reportagem do UOL, após dar uma palestra na Secretaria de Energia do Estado de São Paulo, organizada em conjunto com o Consulado dos Estados Unidos em São Paulo. Referência em energias renováveis e eficiência energética nos Estados Unidos, Duncan visitou o Brasil para falar de sua experiência de 12 anos à frente da Austin Energy, a nona maior concessionária pública daquele país e que detém hoje 27% de capacidade instalada de energia limpa. Quando assumiu a empresa, nem 1% da geração vinha de fontes como o vento, o Sol ou a biomassa. Futuro solar O texano disse que o governo brasileiro precisa investir em um mapeamento das suas fontes, em especial as renováveis, para, então, escolher os recursos mais robustos em cada área e o com melhor custobenefício para cada região. "Pessoalmente não tenho como dizer que vocês têm de se concentrar nessa ou naquela fonte, mas com um inventário adequado e os estudos detalhados, ficará óbvio qual é a fonte correta para ser utilizada". Mas, entre uma fala e outra, o professor confessa suas apostas energéticas para o futuro global em uma mistura do poder solar com as "matrizes locais". "As fontes usadas nos Estados Unidos não são as mesmas do Brasil nem as da Ásia. Mas acho, em geral, que a tendência no futuro é que a energia solar se torne a principal fonte no mundo inteiro. Em segundo lugar, cito as 'fontes regionais', ou seja, as que serão produzidas em cada região, mas que não precisam ser sempre as mesmas - o Brasil tem o Etanol da cana de açúcar, por exemplo", elogia Duncan. Além disso, ele afirma que em alguns pontos do globo haverá o avanço da energia nuclear, já que "algumas necessidades energéticas são difíceis de serem fornecidas apenas por fontes renováveis". "Então essa mistura é o futuro, e essa mistura vai ser diferente em diferentes partes do mundo", conclui. Além disso, ele afirma que em alguns pontos do globo haverá o avanço da energia nuclear, já que "algumas necessidades energéticas são difíceis de serem fornecidas apenas por fontes renováveis". "Então essa mistura é o futuro, e essa mistura vai ser diferente em diferentes partes do mundo", conclui. Mas Duncan lembra que os consumidores têm de investir primeiro em um aquecedor solar, e não tampar o telhado de placas fotovoltaicas. É que fica mais barato esquentar o chuveiro, do que fornecer energia para a casa toda(http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2013/03/18/energiasolar-sai-caro-na-casa-toda-mas-vale-para-esquentar-chuveiro.htm). De acordo com os cálculos do professor, esquentar a água com a energia solar, e não mais com a elétrica, cortaria os custos em até 60%; já os painéis só conseguiriam distribuir 10% de toda a energia usada por uma família. Potencial esquecido Dados da segunda edição de O Setor Elétrico Brasileiro e a Sustentabilidade, levantamento feito por ONGs que acompanham o setor, o Brasil tem capacidade solar para atender 10% da sua demanda atual de luz(http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2012/11/12/brasil-menosprezapotencial-de-energia-solar-e-eolica-segundo-relatorio.htm) capacitando menos de 5% da área urbanizada do país. Já no caso da eólica, o potencial inexplorado corresponde quase o triplo da capacidade atual. Em São Paulo, se for considerada apenas a melhor faixa de incidência solar na região Noroeste, o governo poderia abastecer 4,6 milhões de residências por ano, que equivale a 30% de todo o consumo residencial do Estado. O estudo com 25 mapas detalhados, que foi divulgado no mês passado, foi criado a partir de dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e da análise técnica da Secretaria Estadual de Energia, lembra o subsecretário Milton Flávio, que abriu a palestra de Duncan. Fonte: UOL Notícias > Meio Ambiente(http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimasnoticias/redacao/2013/05/06/brasil-tem-de-diversificar-matriz-para-nao-racionar-luz-diz-especialista.htm) 07/05/2013 Minhoca é opção ecológica para lixo orgânico da AFP [email protected] Composteira de minhocas permite reciclar naturalmente até 30% do conteúdo da lixeira mais rápido do que a composteira clássica Cada minhoca devora diariamente entre a metade e uma vez o seu peso em resíduos orgânicos, materiais carbonados e até a poeira Foto: FRANK PERRY/AFP Fonte: http://imagem.band.com.br/zoom/f_170064.jpg Quase nada escapa à sua presença: elas se movem sutilmente em meio às cascas de batata e revelam uma silhueta rosada entre restos de verduras. No entanto, na lixeira orgânica, centenas de minhocas digerem os rejeitos, reduzindo o seu volume, e produzem um fertilizante de qualidade para as plantas. "É incrível o que comem, são hiper-vorazes!", diz Patricia Dreano, surpresa com o apetite de 400 minhocas da espécie "Eisenia Foetida" que colonizaram uma composteira feita especialmente para elas, instalado no subsolo da sua casa, situada perto de Josselin (Morbihan, oeste da França), debaixo da mesa onde prepara suas sopas. Importada da Austrália e dos Estados Unidos, a composteira de minhocas permite "reciclar naturalmente até 30% do conteúdo da nossa lixeira" mais rápido e facilmente do que a composteira clássica colocada em um canto do jardim, conta Gwénola Picard, de 42 anos. Ao lado do marido, criador de perus, ele fundou a fazenda de minhocas de Pays de Josselin, um criadouro de milhões de minhocas, que se nutrem de excrementos de cavalos, vacas, aves de criação e restos de comida recuperados dos restaurantes. Usado por particulares, o princípio é simples: cada minhoca devora diariamente entre a metade e uma vez o seu peso em resíduos orgânicos (cascas, pó de café...), materiais carbonados (papelão, jornais) e até a poeira varrida com a vassoura. À medida que o volume dos dejetos se reduz, acumula-se o de excrementos de lombrigas na composteira de minhocas, uma espécie de torre composta de bandeiras sobrepostas e buracos, para permitir o deslocamento das minhocas. "Chá de minhoca" Só falta recolher a composteira de minhocas, um fertilizante com a consistência da terra, destinado a nutrir o solo e revitalizar as plantas. "Depois de dois meses, de cada 10 quilos de dejetos, são recuperados cinco quilos", diz Gwénola Picard. Sem odores, sem moscas e sem possibilidade de que as minhocas escapem. O único problema é recolher regularmente o "chá de minhoca", um adubo líquido procedente da água da matéria em decomposição, para evitar que as minhocas se afoguem. "Abrir a composteira na minha casa já é uma prova", admite, sorridente, Patricia Ros-Chilias, diretora do centro de lazer de Josselin. O que não a impede de receber, encantada, uma composteira de minhocas cor- de-rosa nova em folha no refeitório das crianças. "É muito prática porque não precisa ir à rua" nos dias de chuva ou frio. "Estão ali do lado, sabemos que temos que alimentar nossas minhocas", explica. "É um gesto automático: comemos e, em vez de jogarmos fora os restos, antes perguntamos se é possível reciclá-los", disse. Embora o método seduza quase todos, "a demanda aumenta nas comunidades", constata Frédéric Raveaud, da empresa Collavet-Plastiques, e criador do Eco-Worms, único modelo de composteira de minhocas francês, muito colorido. "Há quatro anos, quando começamos, era um produto para engajados", mas agora vendemos entre "3.000 e 3.500". No município de Saint-Jean-Brévelay, perto de Vannes, onde são vendidos a partir de 40 euros a peça, vinte particulares já estão em filas de espera. "Os dejetos orgânicos que deveriam ir para as composteiras representam entre 15% e 20% do conteúdo das lixeiras", diz Maxime Lohézic, do serviço ambiental desta comunidade. "O potencial (destas minhocas) é enorme", pois estes animais são menores e mais discretos do que as tradicionais, que vão se tornar os "novos bichos de estimação", após o pedido das autoridades competentes para reciclar os dejetos de consumo privado. Fonte: Band.com.br > Notícias > Ciência(http://noticias.band.uol.com.br/ciencia/noticia/?id=100000596556) 07/05/2013 Economia – Alagoas será a sede da primeira usina de etanol de segunda geração no Brasil por PB - Poratl de Bragança Redação(http://noticias.portalbraganca.com.br/author/thomaz) Desde 1984, pesquisadores da equipe da Embrapa Monitoramento por Satélite vêm trabalhando com a questão da avaliação e do monitoramento do impacto ambiental da cana-de-açúcar. Várias metodologias foram desenvolvidas e aplicadas no Nordeste e no Sudeste. Esta página apresenta os principais conceitos e resultados obtidos pela Embrapa Monitoramento por Satélite em parceria com várias instituições governamentais e não governamentais. Fonte: http://www.cana.cnpm.embrapa.br/images/capa.jpg O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou hoje (7) a aprovação de empréstimo, no valor de R$ 300 milhões, para a construção da primeira usina de etanol de segunda geração no Brasil. A obra será construída pela empresa Bioflex Agroindustrial, do grupo GranInvest, no município de São Miguel dos Campos (AL). O empreendimento será o segundo do tipo no mundo, de acordo com informação da assessoria de imprensa do banco. O projeto faz parte do Programa de Apoio à Inovação Tecnológica Industrial dos Setores Sucroenergético e Sucroquímico (Paiss), criado pelo BNDES em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério da Ciência , Tecnologia e Inovação, em 2011. Seu objetivo é apoiar o desenvolvimento, a produção e a comercialização de inovações tecnológicas destinadas ao processamento de biomassa gerada a partir da cana-de-açúcar. A unidade terá capacidade de produção de 82 milhões de litros por safra. O etanol de segunda geração dará maior sustentabilidade ao etanol produzido no Brasil, avalia o banco. A expectativa é que ele contribua para elevar a atual produtividade industrial do etanol em até 45%, atingindo em torno de 10 mil litros por hectare. O etanol de segunda geração, também chamado etanol celulósico, é produzido a partir de resíduos agrícolas, como o bagaço da cana, palhas e outros tipos de biomassa vegetal. Com o anúncio feito hoje, o total de operações aprovadas no âmbito do Paiss sobe para R$ 2 bilhões. Ao todo, foram selecionados pelo programa 35 projetos voltados para o desenvolvimento e produção de etanol à base de celulose e de produtos químicos derivados da biomassa da cana. Eles representam investimentos superiores a R$ 3 bilhões, informou o BNDES por meio de sua assessoria. Com informações da Agência Brasil Fonte: PB Portal de Bragança > Notícias > Economia(http://noticias.portalbraganca.com.br/economia/economia-alagoas-sera-a-sede-da-primeira-usinade-etanol-de-segunda-geracao-no-brasil.php) 08/05/2013 Ministros reconhecem que mais ações climáticas são necessárias por Fabiano Ávila, do CarbonoBrasil Os representantes dos Ministérios de Meio Ambiente de 35 países que estiveram em Berlim Foto: UNFCCC Fonte: http://envolverde.com.br/portal/wp-content/uploads/2013/05/n13-300x201.jpg Declaração final dos Diálogos Climáticos de Petersberg afirma que os esforços existentes não são suficientes para lidar com o aquecimento global e defende iniciativas de REDD+ e eficiência energética. “Os ministros percebem com grande preocupação que as ações atualmente planejadas não são o bastante para limitar o aumento das temperaturas em 2ºC. Para alcançar esse objetivo, todos os países precisam inspirar e possibilitar urgentemente mais ações climáticas, coletivamente e individualmente, com os países desenvolvidos assumindo a dianteira.” Esse é um dos parágrafos do documento final dos Diálogos Climáticos de Petersberg, evento que reuniu os representantes dos Ministérios de Meio Ambiente de 35 países, incluindo Brasil, Índia, China e Estados Unidos, em Berlim, na Alemanha. A declaração começa destacando os ganhos relacionados a uma transformação no nosso modo de vida. “Múltiplas oportunidades econômicas estão associadas à transição para as baixas emissões de gases do efeito estufa e para a economia verde, como a criação de empregos e benefícios para a saúde pública e inovação. Essas mudanças não devem acontecer apenas no que diz respeito à produção, mas também nos padrões de consumo.” Nesse sentido, os ministros apontam que é necessário o engajamento e o apoio de toda a sociedade nas soluções climáticas. Qualquer ação para mitigar o aquecimento global seria desperdiçada se sua implementação não for completa. “Elevar a conscientização é fundamental. Uma comunicação proativa com o público é, portanto, essencial”. Sobre o futuro acordo climático, que deve estar pronto em 2015 para substituir o Protocolo de Quioto em 2020, a declaração afirma que buscar o mínimo denominador comum para o consenso não será o suficiente. “O novo acordo deve conter fortes incentivos para medidas ambiciosas e para maneiras inovadoras de gerar ações climáticas [...] O tratado deve respeitar o princípio de responsabilidades comuns, porém diferenciadas, levando em conta assim a natureza dinâmica das mudanças climáticas e das responsabilidades, capacidades e circunstâncias nacionais.” Durante a reunião, a maioria dos ministros destacou a importância da transparência de todas as ações. Mas houve divisão sobre qual deverá ser o primeiro passo, muitos desejam que as nações assumam metas obrigatórias de redução das emissões de gases do efeito estufa, enquanto outros defendem que antes seria necessário estabelecer compromissos nacionais internos. Iniciativas como o REDD+, o corte no uso de poluentes climáticos de vida curta, como o metano, a busca pela eficiência energética e os investimentos em fontes renováveis de energia foram reconhecidas como uma parte importante da mitigação do aquecimento global e os ministros sugeriram que sejam mais apreciadas dentro das negociação climáticas. Sobre as negociações em si, o documento final de Petersberg identifica que a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (UNFCCC) é o fórum apropriado para os debates. A próxima Conferência do Clima das Nações Unidas (COP 19) será realizada em Varsóvia, na Polônia, em novembro, e o foco dela também foi discutido pelos ministros. “Será em Varsóvia que as fundações para o novo acordo climático serão construídas [...] A COP 19 deverá avançar nas definições sobre a estrutura e natureza do acordo de 2015, que deve ser ambicioso, justo e transparente.” Leia a declaração final na íntegra (inglês)(http://pt.scribd.com/doc/140004333/Petersberg4-Conclusions-Bf) * Publicado originalmente no CarbonoBrasil(http://www.institutocarbonobrasil.org.br/mudancas_climaticas1/noticia=733939). site Fonte: CarbonoBrasil/Envolverde(http://envolverde.com.br/noticias/ministros-reconhecem-que-mais-acoesclimaticas-sao-necessarias/) 13/05/2013 Planeta está em 'zona de perigo' com alta concentração de CO2, diz ONU Volume de CO2 na atmosfera atingiu marca histórica nos Estados Unidos. Alerta veio da comissária da ONU para o Clima, Christiana Figueres. do G1, em São Paulo A concentração de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, que superou pela primeira vez a marca de 400 partes por milhão (ppm) na última semana, deixa o planeta em uma "zona de perigo", advertiu nesta segunda-feira (13) a secretária-executiva para o clima das Nações Unidas, Christiana Figueres. "Com 400 ppm de CO2 na atmosfera, superamos o limite histórico e entramos em uma zona de perigo", afirma Figueres, citada em um comunicado divulgado em Bonn, na Alemanha, sede da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês) "O mundo tem que acordar e perceber o que isto significa para a segurança dos seres humanos, para seu bemestar e seu desenvolvimento econômico", completa Figueres, que destacou também que "ainda existe uma oportunidade para evitar os piores efeitos da mudança climática" e fez um pedido à comunidade internacional para dar uma "resposta política capaz de enfrentar este desafio". Ela lembrou também da rodada de negociação climática entre os países, que deve ocorrer no fim do ano na Polônia, que terá como foco a construção de um novo plano global para conter as altas taxas de CO2 na atmosfera. O novo tratado (ou protocolo) está previsto para ser assinado em 2015 e entrar em vigor a partir de 2020 – tempo de espera considerado longo por nações vulneráveis para assumir compromissos mais firmes. Ele substituirá o Protocolo de Kyoto, único acordo já ativo pelo qual parte dos países ricos se compromete a reduzir seus gases estufa. Em colapso Caso a temperatura global aumente mais que os 2ºC previstos, cientistas consideram que o planeta entrará em um sistema climático marcado pelos fenômenos extremos Limite simbólico Na última quinta-feira (9), o observatório situado no vulcão de Mauna Loa, no Havaí, registrou uma concentração de CO2 de 400,03 ppm, informou a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, na sigla em inglês) Apesar desta ser uma medida pontual, a média anual de 2013 deve superar os 400 ppm, um número simbólico que marca uma tendência inquietante do planeta para o aquecimento, segundo os analistas. O objetivo fixado pela comunidade internacional em 2009 é manter o aquecimento global a uma elevação máxima da temperatura de 2ºC em relação aos níveis registrados antes da era industrial. Caso os 2ºC sejam superados, os cientistas consideram que o planeta entrará em um sistema climático marcado pelos fenômenos extremos. Com uma média anual de 400 ppm de concentração de CO2, o aquecimento global previsto será de pelo menos 2,4ºC, segundo o relatório mais recente do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). E as perspectivas são pessimistas: as emissões de CO2 na atmosfera não param de aumentar e, caso a tendência persista, a temperatura pode aumentar entre 3 e 5 graus. Emissões descontroladas Relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) divulgado no ano passado alertou que, mesmo se até 2020 os países aplicarem políticas públicas que ajudem a reduzir a emissão de gases de efeito estufa, o limite máximo proposto pelos cientistas para aquela data terá sido ultrapassado. De acordo com o relatório “A lacuna das emissões”, em tradução livre do inglês, mesmo que todos os países cumpram nos próximos oito anos o que foi prometido em acordos climáticos firmados em conferências da ONU, eles ainda emitiriam 8 bilhões de toneladas (gigatoneladas) de gases a mais que o limite proposto para 2020. O teto de emissões fixado por cientistas para 2020 é de 44 gigatoneladas de CO2 equivalente (medida que soma a concentração de dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e outros gases). No entanto, há um cenário pior, caso nada seja feito. Se nos próximos oito anos nenhum governo cumprir o que prometeu e as políticas verdes deixarem de ser vistas como prioridade - acrescentando ainda o desenvolvimento econômico previsto para o período, as emissões de gases ultrapassariam em 14 gigatoneladas o limite calculado pelos cientistas. Emissões provenientes de indústria na França. Quantidade de CO2 na atmosfera é preocupante Foto: Joel Saget/AFP Fonte: http://s2.glbimg.com/llTOLYvENCG_DBREznazVtvDEY=/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2012/05/24/emissao.jpg Fonte: G1 >Natureza(http://g1.globo.com/natureza/noticia/2013/05/planeta-esta-em-zona-de-perigo-comalta-concentracao-de-co2-diz-onu.html) 13/05/2013 Brasil quer usar fraturamento hidráulico para explorar gás Fonte: http://1.bp.blogspot.com/-USN9foxL10/UZFEh_1CoQI/AAAAAAABXQg/qg3qxO9StjE/s1600/0,,16677061_303,00.jpg Proibido em países da Europa, polêmico método é condenado por oferecer riscos ao meio ambiente. Agência Nacional do Petróleo garante monitorar o tema, mas ONGs alertam para perigo de contaminação da água e do solo. Uma polêmica técnica de extração de gás natural, proibida em alguns países da Europa, será testada pela primeira vez no Brasil. O fraturamento hidráulico (fracking, em inglês) é questionado pela falta de estudos sobre possíveis danos ambientais. A extração de gás natural por meio de fraturamento hidráulico é considerada uma alternativa diante do esgotamento das reservas naturais mais acessíveis. Para extrair o gás, é preciso "explodir" as rochas. O processo começa com uma perfuração até a camada rochosa de xisto. Após atingir uma profundidade de mais de 1,5 mil metros, uma bomba injeta água com areia e produtos químicos em alta pressão, o que amplia as fissuras na rocha. Este procedimento liberta o gás aprisionado, que flui para a superfície e pode então ser recolhido. Uma referênca sobre o tema é um estudo feito pela Duke University, na Pensilvânia, em que os cientistas chamaram a atenção para o aumento da concentração de metano na água potável em locais próximos aos poços usados para o fraturamento hidráulico. Potencial promissor De acordo com a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), com o fraturamento hidráulico o Brasil poderia chegam à 10ª posição no ranking de maiores reservas mundiais de gás de xisto, também conhecido como gás não convencional. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) pretende realizar em outubro um leilão sobre a exploração desse gás. As bacias cotadas para entrar nesta rodada são a do Parecis (MT), do Parnaíba (entre Maranhão e Piauí), do Recôncavo (BA), além das bacias do rio Paraná (entre Paraná e Mato Grosso do Sul) e do Rio São Francisco (entre Minas Gerais e Bahia). Mas embora seja promissora economicamente, a técnica controversa é criticada por ambientalistas. "Há uma clara vontade política para que isso aconteça [a exploração por meio de fraturamento hidráulico], especialmente após as recentes avaliações muito otimistas sobre o potencial de gás de xisto em terra no Brasil", disse à DW Brasil Antoine Simon, da divisão europeia da organização internacional Amigos da Terra. A entidade assinou, junto com o Greenpeace e outras organizações de proteção ao meio ambiente, uma carta pública em que expõe os motivos para o posicionamento contrário ao procedimento. Para as entidades, parece não haver qualquer debate sobre as questões ambientais, sociais e de saúde sobre os impactos gerados por essa atividade. A própria ANP reconhece a falta de estudos sobre os impactos ambientais da prática. "O tema fraturamento hidráulico tem causado alvoroço na imprensa mundial, pois seus riscos não foram esclarecidos plenamente", admitiu a assessoria de imprensa da entidade. Na avaliação da ANP, o método possibilita aumentar a produção de gás natural, mas ainda apresenta altos custos e complexidade nas operações. Risco de contaminação Entre os principais impactos ambientais alertados pelos especialistas estão a contaminação da água e do solo, riscos de explosão com a liberação de gás metano, consumo excessivo de água para provocar o fracionamento da rocha, além do uso de substâncias químicas para favorecer a exploração. Ainda há a preocupação de que a técnica possa estimular movimentos tectônicos que levem a terremotos. Para o coordenador do programa Mudanças Climáticas e Energia da organização ambientalista WWFBrasil, Carlos Rittl, os aspectos sociais e ambientais são totalmente ignorados: "o único argumento por trás da exploração é o econômico", observa. "Essa tecnologia não se provou segura em nenhum lugar do mundo". Outro ponto questionado pelo especialista é o fato de o Brasil investir na exploração de combustíveis fósseis, em vez de apostar em fontes renováveis. Ele lembra que pelo menos 2/3 das reservas mundiais conhecidas precisam permanecer no subsolo para evitar o aquecimento global. "O Brasil é muito abundante em fontes de energia de baixo impacto. O governo investe muito menos em energia eólica e solar, em aproveitamento da própria biomassa da cana-de-açúcar e de resíduos de madeira, por exemplo", considera. Proibido na França e na Bulgária O fraturamento hidráulico é motivo de controvérsia em todo o mundo. De acordo com a organização Amigos da Terra, o método é permitido na Polônia e no Reino Unido, mas proibido na França e na Bulgária. Outros países europeus declararam moratória à técnica de extração, com o objetivo de fazer uma análise mais aprofundada sobre os impactos ambientais. É o caso da Irlanda, República Tcheca, Romênia, Alemanha e Espanha. O Greenpeace se posicionou oficialmente contra o método. A instituição diz ter sérias preocupações com os impactos diretos e indiretos sobre a saúde individual e pública. Segundo a entidade, muitos desses impactos não são só locais, mas podem ser sentidos em nível regional e mesmo global. Produção de gás de xisto De acordo com a ANP, há registros de operações de fraturamento hidráulico convencional desde 1950 no Brasil. A agência afirma que, desde então, mais de 6 mil operações foram realizadas utilizando baixas pressões e vazões, sem registros de incidentes graves. Não há experiência no Brasil de realização de fraturamento com volumes de fluido e potência hidráulica nos níveis utilizados nos Estados Unidos, onde se concentra a produção. De acordo com a IEA, a experiência norte-americana mostra que o gás não convencional pode ser explorado economicamente. A produção de gás de xisto nos Estados Unidos aumentou de forma acentuada a partir de 2005. Cinco anos depois, o gás de xisto já representava mais de 20% da produção de gás do país. Fonte: Deutsche Welle/TERRA.COM > Notícias > Ciência(http://noticias.terra.com.br/ciencia/brasil-querusar-fraturamento-hidraulico-para-explorar-gas,2c66901143f8e310VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html) 14/05/2013 Nível recorde de CO2 forma novo marco na mudança climática por Agência EFE(http://info.abril.com.br/autores/agencia-efe/) Foto: sx.chu Fonte: http://info.abril.com.br/images/materias/2013/05/mudanca-climatica-20130514115326.jpg Los Angeles – A concentração de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera alcançou um novo marco na história das medições científicas, uma marca que certifica, segundo os analistas, a realidade de um aquecimento global de consequências imprevisíveis e cada vez mais preocupantes. Na semana passada, a presença de CO2 no ar chegou as 400 partes por milhão de moléculas nos registros da estação atmosférica Mauna Loa, no Havaí, considerada o epicentro mundial para o estudo dos gases do efeito estufa desde que começou a operar em 1958. O número em si não se traduz em uma "ameaça imediata" para o ser humano, como explicou à Agência Efe o geoquímico Ralph Keeling do Centro Oceanográfico de San Diego, na Califórnia, mas é um dado simbólico com o qual os cientistas tentam conscientizar mentes. "É um patamar ao qual não deveríamos ter chegado. De fato, não seria preciso ter superado os 350", declarou Keeling, um dos responsáveis do relatório publicado na sexta-feira pela Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA, em inglês) dos Estados Unidos. Este especialista sustenta que a civilização se encontra "em zona de perigo" sem que no horizonte próximo se vejam sinais de melhoria. Em 25 anos estima-se que o CO2 representará 450 partes por milhão de moléculas de ar dado o contínuo uso de combustíveis fósseis para o desenvolvimento dos países. A queima de carvão, petróleo e gás natural está sendo o motor da dramática aceleração do aumento do CO2 na atmosfera, disse em conversa telefônica com a Efe o diretor da divisão de vigilância global da NOAA em seu laboratório do Colorado, James Butler. "Durante a civilização humana o dióxido de carbono esteve em níveis de entre 180 a 280 partes por milhão. Em pouco mais de 100 anos, a espécie humana o elevou a 400. Não há ciclo natural neste planeta capaz de fazer algo assim tão rápido", esclareceu Butler. Ainda não se sabe se existe um ponto sem retorno, aquele que uma vez superado gere uma desestabilização tão drástica que condene o ser humano a calamidades climáticas globais que, por enquanto, são mais próprias dos filmes; um ultimato que, apesar de trágico, nos ajudaria a tomar medidas para frear as emissões. "As pessoas não veem perigos em curto prazo, portanto não se assustam, isso é parte do problema. Se nos concentrarmos no longo prazo, nos daremos conta que a magnitude do que estamos fazendo é muito preocupante", insistiu Keeling, cujo pai foi pioneiro no estudo do dióxido de carbono. A chamada "Curva de Keeling", criada por Charles David Keeling, está na base das demonstrações que validam as teorias da mudança climática que deram origem às cúpulas ambientais de Kioto e Copenhague. Charles Keeling faleceu em 2005 e seu filho Ralph continuou seu legado. "Não penso que meu pai teria se surpreendido muito por termos chegado a este ponto, embora ele esperasse que, uma vez sabendo da existência de uma rápida mudança no clima, teríamos feito mais", comentou seu descendente. Para Butler, as pessoas têm que fazer um esforço para "entender suficientemente" que o aquecimento global "é verdade" e "têm que confiar em quem sabe mais", mas admite que "isso é difícil". "Leva entre 10 e 20 anos para que se notem os efeitos", indicou Butler. Uma vez na atmosfera, o CO2 permanece ali durante milhares de anos, o que faz com que as mudanças climatológicas radiquem nas emissões acumulativas. A taxa de aumento de dióxido de carbono se acelerou desde que começaram as análises contínuas em 1958, ao passar de 0,7 partes por milhão ao ano então a uma média de 2,1 partes por milhão na última década. Devido ao aumento da temperatura no planeta, se prevê que nos próximos anos os gases metano que se encontram em sedimentos superficiais nos oceanos e sob o gelo do ártico se liberem na atmosfera. Esse gás poderia acelerar até cinco vezes mais o aquecimento global. Algo similar já aconteceu em tempos pré-históricos, lembrou Butler. Também não é a primeira vez que o CO2 se situa nos níveis atuais, mas isso ocorreu de forma gradual em períodos de milhares de anos quando o homem ainda dava seus primeiros passos como australopiteco. Fonte: Info Exame > Notícias Tecnologias Verdes(http://info.abril.com.br/noticias/tecnologias-verdes/nivelrecorde-de-co2-forma-novo-marco-na-mudanca-climatica-14052013-23.shl) 14/05/2013 Não deveríamos ter superado os 350, diz especialista sobre nível do CO2 Concentração de dióxido de carbono na atmosfera superou 400 partes por milhão de moléculas, segundo relatório A concentração recorde de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, de 400 partes por milhão de moléculas, não se traduz em uma "ameaça imediata" para o ser humano, mas deveria ter sido evitada. "É um patamar ao qual não deveríamos ter chegado. De fato, não seria preciso ter superado os 350", declarou à Agência EFE o geoquímico Ralph Keeling, do Centro Oceanográfico de San Diego, na Califórnia, e um dos responsáveis do relatório publicado na sexta-feira pela Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA, em inglês) dos Estados Unidos. A marca registrada pela estação atmosférica Mauna Loa, no Havaí, considerada o epicentro mundial para o estudo dos gases do efeito estufa desde que começou a operar em 1958, é, segundo analistas, a realidade de um aquecimento global de consequências imprevisíveis e cada vez mais preocupantes. Keeling sustenta que a civilização se encontra "em zona de perigo" sem que no horizonte próximo se vejam sinais de melhoria. Em 25 anos, estima-se que o CO2 representará 450 partes por milhão de moléculas de ar devido ao contínuo uso de combustíveis fósseis para o desenvolvimento dos países. A queima de carvão, petróleo e gás natural está sendo o motor da dramática aceleração do aumento do CO2 na atmosfera, disse em conversa telefônica com a EFE o diretor da divisão de vigilância global da NOAA em seu laboratório do Colorado, James Butler. "Durante a história da civilização humana, o dióxido de carbono esteve em níveis de entre 180 a 280 partes por milhão. Em pouco mais de 100 anos, a espécie humana o elevou a 400. Não há ciclo natural neste planeta capaz de fazer algo assim tão rápido", esclareceu Butler. Ainda não se sabe se existe um ponto sem retorno, aquele que uma vez superado gere uma desestabilização tão drástica que condene o ser humano a calamidades climáticas globais que, por enquanto, são mais próprias dos filmes; um ultimato que, apesar de trágico, nos ajudaria a tomar medidas para frear as emissões. "As pessoas não veem perigos em curto prazo, portanto, não se assustam. Isso é parte do problema. Se nos concentrarmos no longo prazo, nos daremos conta que a magnitude do que estamos fazendo é muito preocupante", insistiu Keeling, cujo pai foi pioneiro no estudo do dióxido de carbono. A chamada "Curva de Keeling", criada por Charles David Keeling, está na base das demonstrações que validam as teorias da mudança climática que deram origem às cúpulas ambientais de Kioto e Copenhague. Charles Keeling faleceu em 2005 e seu filho, Ralph, continuou seu legado. "Não penso que meu pai teria se surpreendido muito por termos chegado a este ponto, embora ele esperasse que, uma vez sabendo da existência de uma rápida mudança no clima, teríamos feito mais", comentou. Para Butler, as pessoas têm que fazer um esforço para "entender suficientemente" que o aquecimento global "é verdade" e "têm que confiar em quem sabe mais", mas admite que "isso é difícil". "Leva entre 10 e 20 anos para que se notem os efeitos", indicou Butler. Uma vez na atmosfera, o CO2 permanece ali durante milhares de anos, o que faz com que as mudanças climatológicas radiquem nas emissões acumulativas. A taxa de aumento de dióxido de carbono se acelerou desde que começaram as análises contínuas em 1958, ao passar de 0,7 partes por milhão ao ano então a uma média de 2,1 partes por milhão na última década. Devido ao aumento da temperatura no planeta, se prevê que nos próximos anos os gases metano que se encontram em sedimentos superficiais nos oceanos e sob o gelo do ártico se liberem na atmosfera. Esse gás poderia acelerar até cinco vezes mais o aquecimento global. Algo similar já ocorreu em tempos préhistóricos, lembrou Butler. Também não é a primeira vez que o CO2 se situa nos níveis atuais, mas isso ocorreu de forma gradual em períodos de milhares de anos quando o homem ainda dava seus primeiros passos como australopiteco. Veja períodos em que a vida na Terra quase acabou Extinções em massa(http://www.terra.com.br/noticias/infograficos/extincao-massa/) Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/infograficos/extincao-massa/img/iframe.jpg EFE - Agencia EFE - Todos os direitos reservados. Está proibido todo tipo de reprodução sem autorização escrita da Agencia EFE S/A. Fonte: TERRA.COM > Notícias > Ciência(http://noticias.terra.com.br/ciencia/nao-deveriamos-ter-superadoos-350-diz-especialista-sobre-nivel-do-co2,80af95d82cd9e310VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html) 14/05/2013 Instituto Ethos lança Carta de Compromisso pela Gestão Sustentável de Resíduos Sólidos por Flávia Albuquerque - Agência Brasil(http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-05-14/instituto-ethoslanca-carta-de-compromisso-pela-gestao-sustentavel-de-residuos-solidos) Documento busca adesão de empresas na destinação correta de lixo e na coleta seletiva dos resíduos. Mais de 60 emrpesas já assinaram Foto: Blog do Mílton Jung/Creative Commons Fonte: http://www.ebc.com.br/sites/default/files/styles/large/public/caminhao_de_lixo.jpg São Paulo – Pelo menos 62 empresas já aderiram à Carta de Compromisso pela Gestão Sustentável de Resíduos Sólidos, lançada hoje (14) pelo Instituto Ethos, na capital paulista. O documento busca a adesão voluntária de companhias em todos os setores para agilizar a implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) entre os governos e o âmbito corporativo. Entre os compromissos das empresas estão a destinação ambientalmente correta dos resíduos gerados em suas atividades, a promoção de coleta seletiva em projetos patrocinados pela empresa e o estímulo a pesquisas sobre o ciclo de vida dos produtos. O gerente executivo de Políticas Públicas do Instituto Ethos, Caio Magri, explicou que para os governos a Carta pede a revisão fiscal e tributária para auxiliar na ampliação do mercado da reciclagem e da logística reversa; a criação de mecanismos eficientes para fiscalização e autuação, visando a garantia dos acordos setoriais, e o investimento para abertura de mais aterros sanitários em todo o país. “O objetivo é que essas novas políticas públicas, aqui sinalizadas, possam ser um vetor de indução de mudanças para as empresas e o mercado, contribuindo de forma decisiva para a PNRS”. Magri reforçou que é preciso colocar a PNRS como um marco regulatório para todos os estados, harmonizando as políticas públicas, já que em alguns pontos há políticas locais contraditórias ou incompletas do ponto de vista da PNRS. “Precisamos de um marco regulatório que seja igual para todos e a referência e o mais avançado que nós temos é a PNRS. Há municípios, por exemplo, que têm leis de tratamento de resíduos que não incluem os catadores. Isso é um equívoco. A lei tem que ser mudada. Os estados e municípios têm que mudar a lei”. O representante do Ministério do Meio Ambiente, Nei Maranhão, falou que o Brasil é assimétrico em muitos aspectos e com avanço diferenciado para a evolução das prática das políticas públicas estabelecidas pelo governo federal. “Eu acho que nossa lei de resíduos sólidos é muito inovadora porque propõe gestão compartilhada, obrigando que haja envolvimento entre consumidores, fabricantes e a cadeia de distribuição, assim como o poder público”. O presidente do Instituto Ethos, Jorge Abrahão, destacou que a entidade tem tentando contribuir com a criação de espaços que propiciem o avanço das agendas e reconhecendo a importância da integração com a sociedade civil. “Somente com a combinação de esforços das empresas, aprendendo com a sociedade civil e dialogando fortemente com o governo, é que o país conseguirá vencer os desafios que existem”. Edição: Denise Griesinger Direitos autorais: Creative Commons - CC BY 3.0 Fonte: EBC > Notícias > Brasil(http://www.ebc.com.br/noticias/brasil/2013/05/instituto-ethos-lanca-carta-decompromisso-pela-gestao-sustentavel-de) 15/05/2013 Com incentivo financeiro, Las Vegas adota medidas sustentáveis por Redação do EcoD O excesso de luzes nos cassinos, hotéis e restaurantes sempre foi o chamariz de Las Vegas Fonte: http://envolverde.com.br/portal/wp-content/uploads/2013/05/Las-Vegas.jpg Uma cidade que surge em meio a uma formação desértica, em 1905. Uma outra cidade iluminada, repleta de faixas, cassinos e casas de shows que recebe, por ano, 40 milhões de turistas. Os dois casos referem-se à Las Vegas, nos Estados Unidos, conglomerado urbano famoso pelos desperdício de energia. Mas se esta metrópole acumulava críticas pelas suas fachadas, também é verdade que passou a receber muitos elogios a partir de 2005, por conta de suas iniciativas sustentáveis, segundo noticiou o Guardian Sustainable Business Blog. As mudanças em Las Vegas tornaram-se mais contundentes depois que o Legislativo do estado de Nevada aprovou um pacote de incentivos financeiros. Os empresários que adotam medidas ambientalmente sustentáveis nas construções, por exemplo, têm esse gasto ressarcido pelo governo. Os empreendimentos construídos sob o conceito Leed (Liderança em Energia e Design Ambiental) devem estar aliados a uma série de sistemas de classificação para a concepção, construção e operação. Para receber o certificado Leed Building é preciso reduzir insumos desde a construção, adotar ideias criativas para a geração de energia, ser adaptado à geografia local, às paisagens; e reutilizar os resíduos. As ideias do Leed já são adotadas em 135 países. Em Las Vegas, são 97 construções com esses princípios. Água Os grandes prédios da cidade mostram como reduzir o desperdício do recurso. Descargas diminuem 1,28 litros de água a cada vez que são acionadas. O modelo mais tradicional tem seis litros por descarga. Outra medida é o uso de uma “supermáquina” usada em hotéis para lavagem de lençóis, que reduz em 30 litros o gasto de água por lavagem. Sistema de descarga adotada nos hotéis reduz em 4 litros a quantidade de água jogada fora. Já com o reuso de colheres e copos estabelecimentos economizam U$ 800 mil. Para a irrigação de jardins, campos e gramados, um resort resolveu usar nanofiltros para limpar a água de uma corrente subterrânea, considerada imprópria para o consumo humano. Lixo Os cassinos geradores de 500 mil toneladas de lixo anuais tentam reduzir a pegada ecológica. Antes a maioria desse insumo ia para os aterros sanitários. Com o incentivo do governo, os empreendimentos investiram na triagem dos resíduos sólidos, além de destinar para a venda, por exemplo, plástico, papel e produtos de alumínio. Os resíduos das refeições são enviados para uma fazenda de porcos nas proximidades ou passam por compostagem. O óleo que é usado no cozimento é recolhido e vendido para ser convertido em biocombustível. O reparo de colheres e copos, que normalmente acabavam no lixo devido a danos ínfimos, tem evitado o gasto de 800.000 dólares (R$ 1,6 milhões), por ano. * Publicado originalmente no site EcoD(http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2013/maio/com-incentivofinanceiro-las-vegas-adota-medidas?tag=cidades-sustentaveis). Fonte: EcoD/Envolverde(http://envolverde.com.br/noticias/com-incentivo-financeiro-las-vegas-adotamedidas-sustentaveis/) 16/05/2013 O modelo hidroelétrico está se esgotando no Brasil? Segundo especialistas, a fim de garantir oferta, país deve priorizar a construção de novas usinas. Mas para avançar Amazônia a dentro é preciso superar desafios, sem atropelos por Vanessa Barbosa(http://exame.abril.com.br/jornalistas/vanessa-barbosa), EXAME.COM(http://exame.abril.com.br/) de Usina de Santo Antonio, em construção no Rio Madeira, na Bacia Amazônica Foto: Santo Antonio/Divulgação Fonte: http://exame3.abrilm.com.br/assets/images/2013/3/138867/size_590_antonio.jpg?1363114299 São Paulo – Polêmicas envolvendo a construção de grandes hidrelétricas(http://exame.abril.com.br/topicos/hidreletricas) na Amazônia(http://exame.com.br/topicos/amazonia) e seus impactos socioambientais, incluindo a questão indígena, dão a sensação de que o modelo hidroelétrico está se esgotando. Soma-se a isso a vulnerabilidade das usinas(http://exame.com.br/topicos/usinas) ao humor do clima. A falta de chuvas tem levado os reservatórios a níveis preocupantes, que obrigam o acionamento das termelétricas. Para especialistas em energia(http://exame.com.br/topicos/energia), o país deve continuar priorizando a construção de novas usinas hidroelétricas. Segundo o professor Nivalde de Castro, diretor do Grupo de Estudos do Setor de Energia Elétrica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Gesel/UFRJ), a justificativa é simples: "Trata-se de uma fonte que temos em abundancia, barata e limpa", afirmou durante evento em Foz do Iguaçu realizado pelo movimento Planeta Sustentável. Atualmente, o país conta com 972 usinas, que somam 82,5GW, ou 65,7% da capacidade da matriz energética brasileira. Na prática, quase 90% da energia que consumimos vem de usinas hidrelétricas. Mas a forma como a expansão do setor está acontecendo, diz o especialista, não tem permitido construir usinas com reservatórios, como se fazia antes, por esbarrar em limites legais. Justamente para suprir a ausência de reservatório ao longo do ano nas usinas a fio d'água, é preciso de fontes complementares. De acordo com o especialista, o país precisa investir em fontes renováveis como bioeletricidade e eólica, mas para ter segurança, também é preciso contar com termelétricas. "As outras fontes são intermitentes", explica. Mais de 100 usinas previstas para a Amazônia Na visão de Cláudio Sales, do Instituto Acende Brasil, para aproveitar a competitividade de seus recursos naturais e desenvolver seu potencial hidroelétrico, o país tem um desafio grande: aprender a lidar sem atropelos com a questão indígena. Na Amazônia, o potencial hidrelétrico brasileiro é de 250 mil MW. Já foram aproveitados 35% desse potencial. Mais de 100 usinas estão previstas para região. Acontece que boa parte das regiões promissoras estão em áreas de reservas indígenas. "Dos 19.673MW de potencia adicional previstos no Plano Decenal de Energia 2021, 16.089MW (82%) interferem em terras indígenas", diz. Sales destaca, entretanto, que segundo a Constituição o aproveitamento dos recursos hídricos, incluídos os potenciais energéticos em terras indígenas, só podem ser efetivados com autorização do Congresso Nacional, ouvidas as comunidades afetadas. Mas o Brasil ainda não regulamentou esse processo de consulta aos povos indígenas, ressalta. "Para fazer tem que fazer direito, não de forma atropelada, como está acontecendo com Belo Monte(http://exame.com.br/topicos/belo-monte)", afirma. Segundo Pedro Bara, líder da Estratégia de Infraestrutura da Iniciativa Amazônia Viva do WWF, envolver a sociedade e promover o debate qualificado em torno dos interesses, necessidades e urgência de se implantar grandes projetos de infraestrutura em áreas conservadas da Amazônia é imprescindível uma vez que as consequência afetarão a todos. "Não podemos sair fazendo projeto sem olhar o big picture, é uma Bacia só na Amazônia. Ainda não caiu a ficha do setor elétrico", critica. A realização de consultas públicas e debates é um passo importante para viabilizar a participação da sociedade na construção de um modelo sustentável para a região, defende. Fonte: EXAME.COM > Notícias > Meio Ambiente e Energia(http://exame.abril.com.br/meio-ambiente-eenergia/noticias/o-modelo-hidroeletrico-esta-se-esgotando-no-brasil) 17/05/2013 Gargalos impedem avanço da reciclagem e deixam empresas com até 30% de capacidade ociosa por Vinícius Lisboa, da Agência Brasil Fonte: http://envolverde.com.br/portal/wp-content/uploads/2013/05/n39.jpg Rio de Janeiro – A coleta seletiva ainda enfrenta gargalos para se tornar abrangente no país, como determina a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que entrará em vigor na segunda metade do ano que vem. A avaliação foi feita por André Vilhena, diretor do Compromisso Empresarial pela Reciclagem (Cempre), fórum que reúne 38 grandes empresas nacionais e multinacionais desde a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Rio 92. Vilhena destaca que um dos entraves para o avanço da coleta seletiva no Brasil é a falta de qualificação dos gestores locais responsáveis por elaborar os planos municipais de resíduos sólidos: “O envolvimento das prefeituras é o ponto de partida. Temos hoje poucos municípios fazendo a coleta seletiva e, principalmente, fazendo a coleta seletiva de forma abrangente. Para mudar isso, os gestores públicos necessitam de treinamento para que possam efetivamente implantar os programas em seus municípios”. A falta de capacitação é mais grave no interior, mas também está longe do ideal nas grandes cidades: “Vamos pegar os exemplos das maiores cidades do Brasil: os programas tanto de São Paulo quanto do Rio de Janeiro são muito pouco abrangentes, precisam passar por uma reformulação e ampliação significativas. Sem dúvida alguma, no curto espaço de tempo, precisamos melhorar muito os programas de coleta seletiva nas cidades brasileiras, especialmente nas maiores”. Com programas de coleta seletiva pouco organizados, a indústria recicladora padece de pouca oferta de matéria-prima e, segundo estimativas do Cempre, funciona, em média, com capacidade ociosa entre 20% e 30%. Levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em 2010 já mostrava que o Brasil deixava de movimentar R$ 8 bilhões anualmente por não aproveitar o potencial do setor. De acordo com o Cempre, apenas 14% das cidades brasileiras têm coleta seletiva, sendo 86% delas no Sudeste. Outro entrave para a reciclagem no Brasil, segundo Vilhena, é o peso tributário sobre o setor, que se beneficiaria de mudanças na cobrança de impostos: “De cara, deveria ser dispensado o recolhimento do ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços] na venda de sucatas e materiais recicláveis, além de produtos com 100% de material reciclado. Poderia ser feita, a partir disso, uma redução gradativa do imposto conforme o percentual de material reciclado na composição”, defende ele, que acredita haver bitributação no caso do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI): “em alguns setores, o produto já teve a cobrança do IPI [Imposto sobre Produtos Industrializados]. quando foi descartado, e tem o desconto de novo durante a reciclagem”. Edson Freitas, da organização não governamental EccoVida, concorda com as duas análises: “muita gente prefere a informalidade por causa dos impostos. Pago uns 30% de imposto sobre minhas garrafas e ainda tenho que pagar para destinar o lixo não aproveitável. Um dos projetos que desenvolvo, de produção de telhas a partir de PET [politereftalato de etileno, utilizado na fabricação de embalagens e outros produtos], eu trouxe de Manaus, porque lá não era viável por falta de plástico selecionado”. Em seu galpão, o presidente da ONG conta que processa mil toneladas de material reciclado por mês, mas a falta de oferta o impede de vender o dobro disso de matéria-prima para fábricas como a Companhia de Bebidas das Américas (Ambev), que usa suas PETs na produção de garrafas 100% recicladas, que corresponderam a 28% da produção em 2012 e devem chegar a 40% em 2013. No ano passado, a companhia reutilizou 60 milhões de PETs na produção, número que deve saltar para 130 milhões neste ano, com a autorização da Anvisa para o uso de material reciclável em mais três fábricas da empresa, somando seis homologadas. A produção de PET a partir de material reciclável economiza 70% de energia e reduz em 70% a emissão de gás carbônico na atmosfera. Além das PETs, a Ambev também produz, em sua fábrica de vidro, sete em cada dez garrafas desse material inteiramente com cacos reciclados, sendo 88% deles provenientes da própria cervejaria e 12% de cooperativas. O problema da falta de material de que Freitas se queixa, no entanto, não é causado só pela escassez de planos municipais. Para Vilhena, é preciso maior envolvimento da população: “Temos que melhorar o engajamento do cidadão brasileiro nos programas de coleta seletiva, que ainda estão aquém do desejado”. Edson Freitas destaca que é preciso uma mudança de pensamento em relação aos materiais recicláveis: “nem chamo de lixo uma PET ou uma embalagem de papelão, porque não são lixo. Têm o mesmo valor que tinham quando o produto estava armazenado dentro delas. É só limpar que continua a ser material com valor comercial e utilidade”. * Edição: Graça Adjuto ** Publicado originalmente no site Agência Brasil(http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-0517/gargalos-impedem-avanco-da-reciclagem-e-deixam-empresas-com-ate-30-de-capacidade-ociosa). Fonte: Agência Brasil/Envolverde(http://envolverde.com.br/noticias/gargalos-impedem-avanco-dareciclagem-e-deixam-empresas-com-ate-30-de-capacidade-ociosa/) 17/05/2013 Rio de Janeiro quer selecionar 25% do lixo até 2016 por Vinícius Lisboa, da Agência Brasil Fonte: http://envolverde.com.br/portal/wp-content/uploads/2013/05/n210.jpg Rio de Janeiro – Com apenas 1% de lixo recolhido em coleta seletiva em 2012, o município do Rio quer aumentar esse percentual para 25% até 2016 e começará neste ano a pôr em prática as medidas que buscarão esse objetivo. Em cerca de três meses, a Central de Triagem de Irajá será inaugurada, dando início ao projeto orçado em R$ 50 milhões, anunciado em 2011. O projeto recebeu investimentos de R$ 22 milhões, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e de R$ 28 milhões da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb). “Ela vai atender aos bairros de Irajá, Marechal Hermes e Deodoro”, adiantou o coordenador de Projetos de Coleta Seletiva da Comlurb, Jorge Otero. Segundo ele, nove caminhões de lixo vão circular nos bairros a partir da inauguração e apenas mulheres trabalharão na coleta seletiva. As garis passaram por uma capacitação de 15 dias e serão responsáveis também por advertir as residências que não aderirem ao novo modo de coleta. “Na primeira vez, os moradores serão avisados. Na segunda, advertidos. Se houver terceira, haverá multa”, explica Otero. Ele diz que o valor da punição ainda não está definido. As garis do projeto foram selecionadas no banco de classificados do último concurso e vão iniciar o trabalho no novo modelo. Um detalhe diferente na coleta seletiva será o uniforme: em vez do tradicional laranja, elas vestirão camisas verdes. A Central de Triagem de Irajá será a primeira das seis que funcionarão na cidade. Ainda neste ano, deve ser inaugurada a da Central do Brasil, no bairro da Gamboa, que atenderá ao centro e à zona sul. Na zona norte, haverá uma central na Penha, e mais três serão construídas na zona oeste: em Bangu, Campo Grande e Vargem Grande. Para a coleta, não será necessário separar os diferentes tipos de material reciclável. As garis recolherão o “lixo molhado” e o “seco” em dias alternados. O lixo molhado inclui os materiais orgânicos e os papéis de banheiro e cozinha, já o seco é todo material reciclável: papel, plástico, metal, vidro, isopor e outros. Na central de Irajá, 200 catadores de cooperativas trabalharão sem precisar de atravessadores para vender o que selecionarem, e outros 300 devem ser empregados pela unidade Central do Brasil. O lançamento oficial do projeto deve ocorrer ainda neste mês. De acordo com Otero, a coleta seletiva é realizada atualmente em 44 bairros da cidade, mas sem atingi-los em sua totalidade. O coordenador da Comlurb assegura que, ainda neste ano, esses locais terão a coleta seletiva em todas as ruas e casas. * Edição: Graça Adjuto ** Publicado originalmente no site Agência Brasil(http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-05-17/rio-querselecionar-25-do-lixo-ate-2016). Fonte: Agência Brasil/Envolverde(http://envolverde.com.br/noticias/rio-de-janeiro-quer-selecionar-25-do-lixoate-2016/) 20/05/2013 Transformar lixo em riqueza depende primeiro do fabricante por Ricardo Abramovay* Foto: Divulgação/ Internet Fonte: http://envolverde.com.br/portal/wp-content/uploads/2013/05/ResiduosSolidos.jpg O principal instrumento que permitiu aos países desenvolvidos ampliar de maneira significativa a reciclagem de resíduos sólidos, desde o início do milênio, é a responsabilidade ampliada do produtor (Extended Producer Responsibility, na expressão em inglês). Relatório recém-publicado pela agência ambiental européia(http://www.eea.europa.eu/pressroom/newsreleases/highest-recycling-rates-in-austria) mostra que a quantidade de lixo incinerada ou mandada para aterros reduziu e que a reciclagem, no continente, passou de 23% a 35% dos resíduos, entre 2001 e 2010, um aumento muito considerável. Mais que isso: a Alemanha vem conseguindo descasar a produção de riqueza da geração de lixo. Relatório do Bifa Environmental Institute(http://www.bmu.de/fileadmin/bmuimport/files/english/pdf/application/pdf/3r_abschlussbericht_en_bf.pdf) mostra que, entre 2000 e 2008 (portanto, antes da crise), o PIB, em termos reais, cresceu quase dez por cento, e o volume de lixo caiu nada menos que 15%. A intensidade em lixo da vida econômica, medida decisiva para avaliar a qualidade da relação que uma sociedade mantém com seus recursos ecossistêmicos, declina mais de 22%. Maior riqueza e menos lixo: como isso é possível? A responsabilidade ampliada do produtor ajuda a responder essa pergunta. O conceito, que hoje se encontra no âmago das políticas europeias e é adotado também em vários Estados norte-americanos, foi usado pela primeira vez em 1990 pelo pesquisador Thomas Lindhqvist num relatório para o Ministério do Meio Ambiente da Suécia. Vale a pena citar sua própria definição: “A responsabilidade ampliada do produtor é uma estratégia de proteção ambiental para alcançar o objetivo de reduzir o impacto ambiental de um produto tornando seu fabricante responsável pelo conjunto do ciclo de vida do produto e, especialmente, por sua coleta, sua reciclagem e sua disposição final”. É claro que, para que isso ocorra, o consumidor tem que fazer uma separação correta, os comerciantes devem possuir dispositivos onde alguns resíduos serão colocados, e o governo precisa organizar a coleta nos domicílios. Mas é ilusão imaginar que o avanço europeu recente na redução do lixo e na elevação da taxa de reciclagem seja apenas devido ao nível educacional da população e à eficiência das prefeituras. O fundamental, e que em última análise responde pelos bons resultados europeus, é a responsabilidade do fabricante pelo conjunto do ciclo de vida do produto. No caso francês, por exemplo, já existem 19 cadeias produtivas em que vigora um ecoimposto que contribui para financiar os sistemas municipais de coleta e reciclagem. Quem produz o detrito paga antecipadamente (e cobra de seu consumidor, é claro) por dar-lhe a destinação correta. Acaba de ser aprovada uma lei segundo a qual quem compra uma cadeira paga 0,20 euros por sua reciclagem futura e 4 euros para que um colchão não acabe na rua ou num rio. É uma prática contrária à que marcou o crescimento econômico do século 20. Na prática corrente até aqui, a vida econômica se organiza de maneira linear, a partir do procedimento “pega-produz-consome-joga”. Os produtos vão do berço à sepultura e, para fazer novos produtos, recorrese novamente a matérias-primas virgens, que alimentam processos produtivos, cujos resultados são consumidos e, em seguida, jogados fora. O problema é que não existe esse “fora”. A escassez e o encarecimento das matérias-primas, as possibilidades cada vez mais limitadas de encontrar espaços para aterros e os custos exorbitantes da incineração abrem caminho a que os agentes econômicos passem a tratar como fonte de riqueza os materiais até então destinados ao lixo. Relatório recente da Fundação Macarthur(http://www.ellenmacarthurfoundation.org/business/reports/ce2013) fala em economia circular, em oposição à economia linear do “pega-produz-consome-joga”: a economia circular é aquela em que parte crescente dos resíduos é usada como insumo na fabricação de novos produtos. Numa economia circular, a própria concepção do produto, seu design, já incorpora e amplia as possibilidades de recuperação e reutilização dos materiais nele contidos. Isso revoluciona, por exemplo, a maneira como são fabricados bens eletrônicos, cujas ligas devem prever recuperação e manuseio fácil, sem o que o destino de materiais, muitas vezes raros e preciosos, acabará sendo o lixo e, pior, o lixo tóxico, já que a separação dos componentes é muito difícil. Existindo responsabilidade ampliada do produtor, o fabricante exigirá de seus engenheiros um produto que, contrariamente ao que ocorre hoje, facilite o trabalho da reciclagem e, preferencialmente, o reuso da maior parte daquilo que o integra. O trabalho da Fundação Macarthur mostra que, na Grã-Bretanha, a substituição de garrafas descartáveis de cerveja pela velha prática do depósito de vasilhame permitiria, por exemplo, a redução de 20% do custo total do produto. Onze Estados norte-americanos já adotaram leis que obrigam a volta dessa prática. O consumo de cerveja “one-way”, por exemplo, pode ser mais confortável, mas, se o seu custo real estiver incorporado ao produto, caberá ao consumidor saber se deseja, de fato, pagar por ele. São exemplos importantes e que oferecem lições valiosas, neste momento em que, no Brasil, se estabelecem os acordos setoriais que vão dar vida para a nossa Política Nacional de Resíduos Sólidos. Acabar com os lixões, melhorar a situação dos catadores e ampliar seu papel no interior da política são objetivos decisivos. Mas a capacidade de a PNRS diminuir a produção de lixo e ampliar a reciclagem depende, antes de tudo, de mecanismos que estimulem os fabricantes a usar menos materiais, menos energia e propiciar à sociedade maiores oportunidades de transformar lixo em riqueza. É fundamental então que fique claramente esclarecida sua responsabilidade pelos resíduos ligados aos produtos que colocam no mercado. * Ricardo Abramovay é professor titular da FEA e do IRI-USP, pesquisador do CNPq e da Fapesp, e autor deMuito Além da Economia Verde, lançado na Rio+20 pela Editora Planeta Sustentável. ** Publicado originalmente no site Prêmio Empreendedor Social/Folha de S. Paulo(http://www1.folha.uol.com.br/empreendedorsocial/colunas/2013/05/1278057-transformar-lixo-emriqueza-depende-primeiro-do-fabricante.shtml). (Prêmio Empreendedor Social/ Folha de S. Paulo) Fonte: Envolverde(http://envolverde.com.br/ambiente/transformar-lixo-em-riqueza-depende-primeiro-dofabricante/) 20/05/2013 Falta de lixo em Oslo, Noruega, pode comprometer geração de eletricidade Pouca produção de resíduos de outros países pode afetar usinas. Europa produz 150 milhões de toneladas de lixo por ano. do New York Times Usina de incineração do lixo e que gera energia elétrica para população de Oslo, na Noruega. Falta de lixo preocupa autoridades Foto: Brian Cliff Olguin/The New York Times Fonte: http://s2.glbimg.com/nD3fbC_bi1qE4NkeWPChfKUEPzg=/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2013/05/19/oslo2.jpg Oslo é uma cidade que importa lixo: uma parte vem da Inglaterra e a outra da Irlanda. Ela também recebe lixo da vizinha Suécia e tem até planos de aproveitar o mercado dos Estados Unidos. "Eu gostaria de trazer um pouco de lixo americano", afirmou Pal Mikkelsen em seu escritório em uma usina gigante na periferia da cidade, onde o lixo é transformado em calor e eletricidade. "O transporte marítimo é barato." Oslo(http://g1.globo.com/mundo/noruega/cidade/oslo.html) cuida da natureza: metade da cidade e quase todas as escolas são aquecidas pela queima de lixo – lixo doméstico, industrial e até mesmo lixo hospitalar e tóxico, vindo da apreensão de drogas. Contudo, a cidade enfrenta um problema: Oslo não tem mais lixo para queimar. O problema não acontece só em Oslo, uma cidade de 1,4 milhão de habitantes. Em todo o norte da Europa, onde a prática de queimar lixo para gerar calor e eletricidade cresceu drasticamente nas últimas décadas, a demanda por lixo é muito superior à oferta. "O norte da Europa possui grande capacidade de gerar energia", afirmou Mikkelsen, um engenheiro mecânico de 50 anos que atua como gestor da agência de geração de energia a partir do lixo em Oslo. Embora a população exigente do norte da Europa produza apenas 150 milhões de toneladas de lixo por ano, isso é muito pouco para as usinas de incineração, que são capazes de processar mais de 700 milhões de toneladas. "Além disso, os suecos constroem mais usinas", afirmou com olhar exasperado, "assim como a Áustria e a Alemanha". Estocolmo se tornou uma concorrente tão grande que chegou a convencer algumas cidades norueguesas a enviar seu lixo ao país vizinho. De navio ou caminhão, incontáveis toneladas de lixo saem de regiões que produzem resíduos demais para outras que têm capacidade de incinerá-lo e produzir energia. "Existe um mercado europeu para o lixo – os resíduos viraram commodity", afirmou Hege Rooth Olbergsveen, conselheira sênior do programa de recuperação de lixo de Oslo. "É um mercado que só cresce." Embora a população exigente do norte da Europa produza apenas 150 milhões de toneladas de lixo por ano, isso é muito pouco para as usinas de incineração, que são capazes de processar mais de 700 milhões de toneladas Lixo exportado: uma boa ideia? A maior parte das pessoas aprova a ideia. "Sim, com certeza", afirmou Terje Worren, de 36 anos, um consultor de software que admitiu aquecer a casa com óleo e a água com eletricidade. "Essa é uma ótima maneira de reaproveitar o lixo." Os ingleses também gostam da ideia, embora não costumem transformar o lixo em energia. A empresa de Yorkshire que faz a coleta de lixo em cidades como Leeds, no norte de Inglaterra, agora exporta até mil toneladas de lixo por mês – ou "combustível derivado de resíduos", como o lixo é chamado após a seleção daquilo que não pode ser incinerado – para países no norte da Europa, incluindo a Noruega, de acordo com Donna Cox, porta-voz da prefeitura de Leeds. O imposto sobre os aterros sanitários que é cobrado pelo governo inglês torna mais barata a exportação para lugares como Oslo. "Isso nos ajuda a reduzir os gastos cada vez maiores com o imposto", escreveu Cox em um email. Para algumas pessoas, parece estranho que Oslo importe lixo para produzir energia, levando-se em consideração que a Noruega(http://g1.globo.com/topico/noruega/) está entre os dez maiores exportadores de petróleo e gás natural do mundo e tem reservas abundantes de carvão mineral, além de uma rede com mais de mil usinas hidrelétricas nas montanhas do país. Ainda assim, Mikkelsen afirmou que a queima de resíduos era "uma medida renovável para reduzir o consumo de combustíveis fósseis". Naturalmente, outras regiões da Europa produzem grandes quantidades de lixo, incluindo o sul da Itália, onde cidades como Nápoles pagaram o governo da Alemanha e da Holanda para aceitar o lixo da cidade, ajudando a reduzir a crise do lixo. Embora Oslo tenha levado em consideração o lixo da Itália, a cidade preferiu continuar com o lixo inglês, que era mais limpo e seguro. "É uma questão complicada", afirmou Mikkelsen. Fonte: http://s2.glbimg.com/oWlmDTtJZ3BEdSPLCEQkZkTOJM=/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2013/05/19/620x650_incinerador_.jpg Reciclagem Lixo pode ser apenas lixo em algumas partes do mundo, mas em Oslo é algo muito tecnológico. As famílias separam tudo, colocando lixo orgânico em sacolas verdes, plásticos em sacolas azuis e vidros em outras. As sacolas são entregues gratuitamente em supermercados e outras lojas. A maior das duas usinas de incineração de lixo de Mikkelsen utiliza sensores computadorizados para separar as sacolas de acordo com a cor, levando-as aos fornos por meio de esteiras. A arquitetura da usina, com seu exterior curvado e luzes que podem ser vistas de longe pelos motoristas que passam, compete com a da belíssima Ópera de Oslo. Ainda assim, nem todo mundo se sente confortável com essa dependência do lixo. "Do ponto de vista ambiental, o problema é enorme", afirmou Lars Haltbrekken, diretor do grupo ambientalista mais antigo da Noruega, afiliado aos Amigos da Terra. "Isso eleva a pressão por uma produção de dejetos cada vez maior, enquanto houver esse excesso de capacidade produtiva". Segundo Haltbrekken, a redução da produção de lixo vem em primeiro lugar na hierarquia dos objetivos ambientais, ao passo que a geração de energia a partir do lixo deveria estar em último. "O problema é que nossa menor prioridade entra em conflito com a maior", afirmou. "Por isso, agora importamos lixo de Leeds e de outros lugares e temos discussões com Nápoles", acrescentou. "Dissemos: 'Tudo bem, estamos ajudando os napolitanos', mas isso não é estratégia de longo prazo". Talvez não, afirmam urbanistas, mas, por enquanto, isso é uma necessidade. "A reciclagem e a recuperação de energia precisam caminhar lado a lado", afirmou Rooth Olbergsveen, da agência de recuperação de lixo da cidade. A reciclagem fez grandes progressos, afirmou, e a separação de lixo orgânico, como restos de alimentos, começou a permitir a produção do biogás em Oslo, que está servido de combustível para os ônibus da cidade. Haltbrekken reconheceu que não se beneficia da energia gerada pelo lixo. Sua casa fica perto do centro da cidade e foi construída em 1890; por isso, seu aquecimento ambiente é feito por meio da queima de madeira e o da água, por meio de eletricidade. Em geral, afirmou, os Amigos da Terra apoiam os objetivos ambientais da cidade. Ainda assim, ele acrescentou que "em curto prazo, é melhor queimar o lixo em Oslo do que deixá-lo em Leeds ou Bristol". Mas, no longo prazo, "não pode continuar assim", afirmou. Lixo é removido em usina de Oslo e encaminhado para incineração Foto: Brian Cliff Olguin/The New York Times Fonte: http://s2.glbimg.com/zbm5RXEajivsVpgCfuiyh5FNEvA=/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2013/05/19/oslo1.jpg Fonte: G1 > Natureza(http://g1.globo.com/natureza/noticia/2013/05/falta-de-lixo-em-oslo-noruega-podecomprometer-geracao-de-eletricidade.html) 20/05/2013 Causa de tremores, extração de gás provoca dilema na Holanda por Anna Holligan, da BBC News na Holanda Klaas Koster e Jannette Schoorl mostram a rachadura na parede de sua casa em Middelstum Fonte: http://wscdn.bbc.co.uk/worldservice/assets/images/2013/05/20/130520105803_rachadura_holanda_304x17 1_hhh_nocredit.jpg O governo da Holanda está sendo pressionado a reduzir a extração de gás no norte da Holanda por causa dos terremotos na região, cada vez mais fortes e frequentes. O fenômeno é uma maldição para os milhares de habitantes que vivem perto dos campos de gás de Groningen – o maior complexo do tipo na Europa. Existe um consenso entre todas as partes envolvidas no problema – incluindo as empresas de gás – de que o processo de extração do gás está por trás dos terremotos, mas o país está enriquecendo com a exploração. Em 2012 o governo holandês faturou cerca de 14 bilhões de euros (R$ 32 milhões) com os campos de gás de Groningen. Sem essa receita, o deficit da Holanda seria semelhante ao do Chipre (6,3%), país fortemente atingido pela crise econômica. "É um estrondo vindo em sua direção, cada vez mais alto", diz Daniella Blanken, que coordena o Groningen Ground Moviment. "Tudo começa a tremer. E termina com um estrondo, como se um peso enorme tivesse caído sobre a casa. É assustador, realmente assustador". Daniella nos levou para visitar um bairro novo nos arredores da cidade. É um subúrbio típico holandês, com um canal correndo pelo lado esquerdo da rua. Mas Middelstum é uma das áreas mais atingidas pelos terremotos. Quantas dessas casas foram afetadas? "Pelo menos 60%, mas as mais antigas sofreram mais", conta Daniella. Rachaduras Existem aproximadamente 60 mil casas dentro da zona de terremotos. As empresas de gás estão lidando com cerca de 6.000 reclamações relacionadas a danos. Mais cedo, na cozinha aconchegante da casa de Daniella, a voz tremeu de emoção para explicar seu desespero: "Queremos que eles coloquem a nossa segurança acima de tudo, mas eles não colocam". "O governo tem que proteger seus cidadãos", disse ela, fazendo uma pausa antes de acrescentar: "Nós não nos sentimos protegidos". Estacionamos do lado de fora de uma casa de fazenda enfeitada com flores. Número 13, lar de Klaas Koster e Jannette Schoorl. Eles chamam a atenção para uma rachadura irregular de cerca de 7cm de largura que atravessa um degrau de concreto e sobe pela parede externa da casa, como se um raio tivesse atingido o imóvel e deixado ali uma marca feia e permanente. "Os especialistas dizem que esta parte da casa está dizendo adeus," diz Klaas. Seu tom de voz é jovial, um esforço deliberado para lidar com um problema que os moradores não podem evitar. O piso da sala está claramente afundando. É uma grande preocupação numa região que se encontra quase totalmente abaixo do nível do mar. Esta não é uma região que pode se dar ao luxo de afundar ainda mais. Também não pode se dar ao luxo de abrir mão do uso de gás. No Parlamento holandês, em Haia, a 200 km de distância, o ministro da Economia, Henk Kamp, explica o porquê: "Quase todas as pessoas aquecem suas casas com o gás de Groningen e cozinham suas refeições com o gás de Groningen". "É muito importante também para o orçamento do nosso governo". O governo holandês possui grande participação nos campos de gás. Enquanto há simpatia pelo situação dos moradores, poucos estão dispostos a sacrificar a prosperidade econômica gerada pelo gás de Groningen. É como colocou o atendente de um estacionamento: "Se os moradores de Groningen não gostam, eles devem se mudar para outro lugar". Há uma outra razão pela qual o Ministério da Economia rejeitou algumas recomendações científicas para reduzir imediatamente a escala de explorações: contratos. "Temos contratos de longo prazo com outros países", o ministro admite. "E isso é também um ponto importante para nós". O governo não conseguiu dar valor exato aos montantes que estão em jogo. O Ministro da Economia disse que estava fazendo um levantamento sobre as possíveis multas para o caso de redução no fornecimento de gás para clientes estrangeiros. Nada pode ser excluído O gás em Groningen foi descoberto na década de 1960. Desde então, o governo holandês arrecadou cerca de 250 bilhões de euros na venda deste recurso natural. Em agosto passado, houve um tremor de magnitude 3,4, maior do que qualquer especialista já havia previsto. Ele minou a confiança dos moradores e obrigou o governo a abrir um inquérito. "Nós sempre soubemos que terremotos poderiam ocorrer, mas agora não sabemos mais a que magnitude estes podem chegar", diz Chiel Seinen, que representa a empresa petrolífera NAM, que incorpora as empresas Royal Dutch Shell Plc e Exxon Mobil Corp. Seinen disse que sua empresa mantém um regime de indenizações, e que não há limites para estas. "As pessoas podem contar que nós da NAM iremos compensá-los pelos danos causados pelos tremores de terra", diz ele. Quando pergunto se Chiel Seinen acredita que vidas possam estar em perigo, ele levanta as sobrancelhas: "Você não pode excluir nada. Se as pessoas estão no lugar errado, na hora errada..." E esse é o medo das famílias que vivem na região há várias gerações, muito antes das empresas de gás começarem a sacudi-la. O Groningen Ground Movement considera levar seu caso ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, usando como base a violação do seu direito básico de viver sem medo. De volta à fazenda, Klaas Koster serve um chá de erva doce e pega uma pilha de recortes de jornais – contrastando a escala de cobertura nos jornais com o nível de respostas do governo. Ele e Jannette Schoorl são duas das muitas pessoas que ainda aguardam por algum tipo de compensação. Eles estão cansados de lutar para convencer os especialistas, financiados pela NAM, de que as últimas rachaduras foram causadas pelas extrações. E Jannette está tendo problemas para dormir: "Nós dormimos debaixo de uma viga. À noite eu penso: e se houver um terremoto e essa viga cair em cima da gente? Espero viver para contar sobre isso". Fonte: BBC Brasil Notícias(http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/05/130520_terremoto_holanda_an.shtml) > 20/05/2013 Mercado de materiais de construção ecológicos vive boom Estimulado pela demanda por edifícios mais sustentáveis, mercado de materiais “verdes” deve dobrar até 2020, atingindo 254 bilhões de dólares por Vanessa Barbosa(http://exame.abril.com.br/jornalistas/vanessa-barbosa), EXAME.COM(http://exame.abril.com.br/) de Materiais verdes: mercado deve crescer quase 120% em sete anos Foto: Ian Muttoo/Flickr.com/CC Fonte: http://exame2.abrilm.com.br/assets/images/2013/5/196046/size_590_parede-verde.jpg?1369062603 São Paulo – O mercado de construção verde(http://exame.com.br/tags/edificios-verdes) parece ter passado ileso pela crise econômica mundial. A demanda por edifícios sustentáveis(http://exame.com.br/topicos/sustentabilidade) continua em alta e desperta o interesse por produtos que também contenham credenciais ecofriendly. De acordo com um novo relatório feito pela consultoria Navigant Research, o mercado mundial de materiais de construção ecológicos deve crescer dos atuais 116 bilhões de dólares para mais de 254 bilhões de dólares em 2020, um aumento de quase 120%. "Materiais de construção verdes contam com tecnologias avançadas que reduzem seu impacto ambiental em relação aos produtos tradicionais e possibilitam melhor desempenho do edifício", diz Eric Bloom, analista sênior de pesquisa da Research Navigant. O crescimento do mercado futuro de edifícios verdes e o uso proporcional de materiais verdes serão impulsionados, segundo o estudo, por uma combinação de políticas e regulamentações que priorizam a eficiência energética e design ecológico, a expansão de programas de certificação voluntária para edifícios e pela redução de custos dos materiais. Além disso, a demanda do consumidor por esse tipo de edifício e a crescente evidência de que eles conferem vantagens de mercado quantificáveis - que vão da economia de energia e corte de custos operacionais à valorização imobiliária – também deverão contribuir para a alta desse mercado, avalia a consultoria. Fonte: EXAME.COM > Notícias > Meio Ambiente e Energia(http://exame.abril.com.br/meio-ambiente-eenergia/noticias/mercado-de-materiais-de-construcao-ecologicos-vive-boom) 21/05/2013 Brasil estuda geração de energia elétrica a partir de resíduos sólidos urbanos por Redação CicloVivo A tecnologia pode reduzir os impactos ambientais dos aterros sanitários, principal forma de tratamento utilizada no Brasil. Foto: Agência Brasil Fonte: http://envolverde.com.br/portal/wp-content/uploads/2013/05/n510.jpg Representantes do governo federal e do setor privado se reuniram na última quinta-feira (16), em São Paulo (SP), para debater a viabilidade técnica e econômica da implantação de uma usina de geração de energia elétrica a partir da incineração de resíduos sólidos urbanos – tecnologia conhecida como mass burning. As discussões foram baseadas em dados iniciais de um estudo contratado pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), que mostra como esse tipo de tecnologia é usado em outros países, o possível modelo de negócio nacional e o arcabouço legal necessário. Um dos pontos cruciais do debate é o custo de instalação e manutenção do empreendimento. “Uma usina como essa tem capacidade para, através da incineração, converter os resíduos em vapor, por onde é gerada a energia elétrica. Além disso, ela opera com filtros destinados ao tratamento dos gases efluentes da combustão, antes que eles sejam dispersos na atmosfera. Segundo o estudo, realizado pela Proema Engenharia e Serviços Ltda, toda a estrutura envolve um investimento estimado em 140 milhões de euros, além do custo de manutenção, que pode ficar em 29 milhões por ano”, conta Junia Motta, coordenadora da Área de Química da ABDI. Por outro lado, frente aos altos custos desse tipo de recuperação energética estão os impactos ambientais dos aterros sanitários, principal forma de tratamento utilizada no Brasil e que envolve alto risco de contaminação do solo no longo prazo. “O grande destaque do projeto que estamos desenvolvendo aqui é a definição de um modelo técnico-econômico que torne viável a instalação de uma usina de mass burning no Brasil. Por meio do estudo e da colaboração de diversas instâncias envolvidas, estamos adequando esse objetivo à realidade do país e, com isso, tornando-o possível”, afirma o gerente de projetos da ABDI, Miguel Nery. A versão final do documento deve ser apresentada em julho, mas empresas como Braskem, Foz do Brasil/Odebrecht, Foxx e Proema já estão inseridas no debate e participaram do encontro. Também estiveram presentes representantes do Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos (Plastivida), da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) e da Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública (ABLP). Entre os dados mostrados no evento está o crescente uso do mass burning em países como Estados Unidos, Portugal, Inglaterra, França e, principalmente, Alemanha. “Vemos que essas nações promovem cada vez mais a incineração, ainda que também realizem outros tipos de tratamento de resíduos, como reciclagem, compostagem e aterros sanitários. A Alemanha se destaca por promover os mass burning desde 1965 – em 2009, o país já tinha cerca de 70 usinas – e por já não possuir aterros, seguindo a diretriz da Comissão Europeia de eliminar todos os aterros sanitários até 2020”, descreve Maria Helena Orth, diretora da Proema. * Publicado originalmente no site CicloVivo(http://ciclovivo.com.br/noticia/brasil-estuda-geracao-de-energiaeletrica-a-partir-de-residuos-solidos-urbanos). Fonte: CicloVivo/Envolverde(http://envolverde.com.br/noticias/brasil-estuda-geracao-de-energia-eletrica-apartir-de-residuos-solidos-urbanos/) 21/05/2013 Hong Kong lança plano para enfrentar crise do lixo Foto de 6 março de 2013 mostra lixão em Hong Kong Fonte: http://www.domtotal.com/img/noticias/2013-05/613715_142077.jpg Hong Kong lançou nesta segunda-feira um plano de dez anos para reduzir o lixo individual em 40% como parte de um esforço para acompanhar as outras cidades asiáticas e prevenir uma crise ambiental iminente. Com uma população de mais de 7 milhões de habitantes, a cidade atualmente envia 1,27 quilo diário de lixo por pessoa para três grandes depósitos ao ar livre, que devem alcançar sua capacidade máxima em 2020. O projeto do governo propõe atingir esta meta de redução, expandindo a reciclagem, tarifando os serviços sobre resíduos domésticos e melhorando a infraestrutura relacionada com o lixo. Também debate a possibilidade de construir incineradores e aumentar os locais de depósito disponíveis. "Para enfrentar os desafios da questão do lixo precisamos fundamentalmente dos esforços conjuntos de toda a comunidade para adotar uma cultura ambientalmente sustentável na vida cotidiana", afirmou a jornalistas o secretário municipal de Meio Ambiente, Wong Kam-sing. "Estamos comprometidos em tomar todas as iniciativas e decisões necessárias de forma a podermos colocar Hong Kong em um caminho claro, na direção de um estilo de vida de menos uso e menos lixo", afirmou Wong no documento. O governo espera reciclar 55% do lixo da cidade, incinerar 23% e descartar 22% em depósitos até 2022. Em 2011, 52% do lixo foram descartados em depósitos e 48%, reciclados. Mas a proposta de construir um incinerador é impopular entre moradores e alguns ambientalistas. Outras medidas possíveis incluem a expansão da reciclagem dos resíduos alimentares, um sistema de separação e coleta de lixo e uma determinação sobre a construção de extensões de depósitos de lixo. Segundo o relatório, a maior parte das 9.000 toneladas de resíduos gerados em Hong Kong todos os dias é de origem doméstica, de empresas e indústrias e é composta, em sua maior parte, de putrescíveis, papel e plásticos. A cidade do sul da China tem uma elevada taxa de produção de lixo em comparação com outras cidades asiáticas com desenvolvimento econômico semelhante, disse Wong, que acrescentou que Hong Kong ficou para trás porque não seguiu os passos necessários para reduzir o lixo. A geração local de lixo per capita é maior do que em outras grandes cidades asiáticas, incluindo Tóquio e Seul, que geram, respectivamente, 0,77 kg e 0,95 kg de lixo diário por pessoa, segundo o documento. Wong também citou o exemplo de Taipé, onde um sistema de taxação do lixo por volume reduziu a quantidade de resíduos por pessoa em 65% entre 2000 e 2011, segundo estatísticas da Autoridade Ambiental de Taiwan. O Departamento de Proteção Ambiental da cidade havia apresentado anteriormente um projeto de dez anos para a gestão do lixo da cidade em 2005, mas foi criticado por ter fracassado em implementar grande parte do plano. AFP - Todos os direitos reservados. Está proibido todo tipo de reprodução sem autorização Fonte: TERRA.COM > Notícias > Ciência > Sustentabilidade(http://noticias.terra.com.br/ciencia/sustentabilidade/hong-kong-lanca-plano-para-enfrentarcrise-do-lixo,fe5c2278212ce310VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html) 21/05/2013 Brasil avança na elaboração de Plano de Redução de Poluentes O Inventário de Emissões de Dioxinas e Furanos será usado como base para definir as regras para controlar a liberação desses elementos por Carolina Gonçalves Fonte: http://www.hojeemdia.com.br/polopoly_fs/1.122264.1368271154!/image/image.jpg_gen/derivatives/landscap e_315/image.jpg Em setembro de 2014, o governo deve apresentar um Plano Nacional de Redução de Emissões de Poluentes Orgânicos Permanentes, que será construído a partir de inventários sobre a situação de substâncias presentes no País, como o que foi lançado nesta terça-feira em Brasília sobre as emissões de dioxinas e furanos. O levantamento revela quanto é emitido no Brasil, os Estados que mais concentram emissões e as atividades que mais respondem pela liberação das duas substâncias. O documento, que foi elaborado nos últimos dois anos, a partir de dados repassados pelos setores responsáveis por atividades emissoras de dioxinas e furanos, mostra que atividades como a incineração de resíduos e a produção de metais ferrosos estão entre as principais emissoras. Como permanecem muito tempo na natureza, esses elementos podem ser absorvidos por animais em toda a cadeia alimentar e alcançar os seres humanos. No corpo humano, as substâncias podem provocar doenças nervosas, imunológicas, reprodutivas e câncer. As dioxinas e furanos, diferentes de outros poluentes já proibídos no País, não são produzidas intencionalmente para serem utilizadas como produto final. "São elementos produzidos como consequência de outros processos, mas que tem um dos mais altos graus de toxicidade, ou seja, pequenas quantidades dessas substâncias são capazes de produzir grandes estragos", explicou Letícia Carvalho, director de Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA). O Inventário Nacional de Fontes e Estimativas de Emissões de Dioxinas e Furanos será usado como base pelos especialistas e autoridades do governo, que devem se debruçar sobre as regras e acordos para controlar a liberação desses elementos por vários setores. "Melhores técnicas e melhores práticas são os melhores caminhos preconizado pela Convenção de Estocolmo para dar conta das dioxinas e furanos, mas não será uma regulação proibitiva", acrescentou Letícia Carvalho. Mesmo não compondo o ranking dos maiores desafios do País e a lista dos 21 Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs) proibitivos pela Convenção de Estocolmo, ratificada por vários países em 2004, as dioxinas e furanos estão classificados entre as substâncias mais perigosas, capazes de provocar doenças e ameaçar sistemas silvestres. A convenção não prevê o banimento, mas recomenda o controle dessas substâncias. As emissões desses elementos também ocorrem, por exemplo, a partir das atividades de setores como o de transporte e geração de energia e de queimas feitas a céu aberto e despejo incorreto de resíduos. "Ao inventariar essas fontes vai ser possível definir estratégias e a gente pode discutir com base do que existe no País", disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. De acordo com a ministra, com a exposição das fontes e da situação do País que está entre os 14 menos poluentes do mundo entre os emissores de dioxinas e furanos, será possível definir a estratégia para cumprir as determinações de Estocolmo. "Todos os países signatários terão de fazer o inventários e começamos o processo aqui. O caminho está desenhado, a estratégia está definida e os recursos estão alocados. Esse é o primeiro inventário, com toda a identificação de fontes e os outros inventários de outros POPs estão sendo concluídos", garantiu Izabella Teixeira. No País, a região sudeste foi apontada como uma das maiores emissoras, impulsionada pela atividade industrial em estados como Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. O Pará também foi destacado no relatório em função da extração de minério de ferro. No Distrito Federal, unidade da federação que também ocupa o topo da lista, foram observados o uso de incineradores para eliminação de resíduos as queimas a céu aberto. Fonte: Agência Brasil/TERRA.COM > Notícias > Ciência > Sustentabilidade(http://noticias.terra.com.br/ciencia/sustentabilidade/brasil-avanca-na-elaboracao-de-planode-reducao-de-poluentes,5de32278212ce310VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html) 21/05/2013 Encontro brasileiro quer tirar do papel metas sustentáveis Participantes devem apontar caminhos mais práticos para decisões tomadas em conferências internacionais Fonte: http://www.portalaz.com.br/imagens/geral/20130521101222_3922d.jpg Quase um ano depois da Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, lideranças de governos e de organizações da sociedade civil ligadas ao meio ambiente começam a discutir nesta terça-feira, em Brasília, alternativas para tirar do papel metas que combinam desenvolvimento econômico, ambiental e social em todo o planeta. Os participantes da 12ª edição do Encontro Verde das Américas terão dois dias para apontar caminhos mais práticos para os acordos diplomáticos e as decisões tomadas em conferências internacionais, como a que ocorreu no Rio de Janeiro em junho do ano passado. As palestras e discussões previstas para o evento devem resultar em uma carta com as reivindicações e as recomendações que os participantes considerarem mais relevantes. Depois de consolidado, o documento Carta Verde das Américas será entregue a autoridades e organizações brasileiras e de outros países que atuam na área. Toda a discussão, que ocorrerá nas salas e corredores do Museu da República, na Esplanada dos Ministérios, será marcado pelo relato de experiências como a da indústria turística mexicana e portuguesa, da evolução de políticas ambientais adotadas pela Indonésia, pelo Quênia, por Cuba e pela Costa Rica, e pela agenda de adaptação às mudanças climáticas implantada na Malásia e na Noruega. A expectativa é que outras iniciativas de menor proporção e mais locais sejam apresentadas para que os participantes do encontro consigam definir estratégias mais eficazes para a adoção de práticas sustentáveis pelas diferentes economias do mundo. Autoridades brasileiras foram convidadas para resgatar a memória da Rio+20, reforçando as metas estipuladas na conferência, e para mostrar como os termos de ajustamento de conduta, conhecidos como TAC, adotados no Brasil, estão dando bons resultados na solução de impasses ambientais envolvendo comunidades tradicionais, grandes empresas e governos, por exemplo. Os brasileiros também vão apontar as dificuldades na gestão de resíduos sólidos e os desafios e potencialidades das unidades de conservação no país. O encontro, que começará com a entrega de um prêmio a uma personalidade ou instituição que se destacou nos últimos meses por adotar medidas em busca da sustentabilidade, será seguido por uma discussão em torno do futuro da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (Otca). O secretário-geral da organização, Robby Ramlakhan, pretende destacar a importância da cooperação para a integração amazônica, que envolve a Bolívia, o Brasil, a Colômbia, o Equador, a Guiana, o Peru, Suriname e a Venezuela. O grupo tem buscado alternativas financeiras para viabilizar projetos importantes na região. A Otca conta apenas com recursos de países como a Alemanha para o esforço de manter projetos de conservação e desenvolvimento em andamento na floresta amazônica formada pelo território dos oito países. Fonte: Agência Brasil/TERRA.COM > Notícias > Ciência > Sustentabilidade(http://noticias.terra.com.br/ciencia/sustentabilidade/encontro-brasileiro-quer-tirar-do-papelmetas-sustentaveis,973daa33a92ce310VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html) 22/05/2013 Ecotorcedor arrecada mais de 1 tonelada de resíduos recicláveis no paulistão 2013 por Assessoria de Imprensa Fonte: http://envolverde.com.br/portal/wp-content/uploads/2013/05/n87.jpg Mogi Mirim foi o município com os melhores resultados, seguido de Itu, Sorocaba, Lins e Ribeirão Preto. Entre os meses de janeiro e maio o Programa Ecotorcedor – realizado pela Manager Esportes, Netcommerce e WIdeias com apoio institucional da Federação Paulista de Futebol e patrocínio da Tetra Pak – percorreu as 17 cidades-sedes do Campeonato Paulista Série A1 2013 envolvendo os torcedores em diversas ações ligadas à sustentabilidade e cidadania. Neste período, mais de 1 tonelada de resíduos recicláveis foram coletados nos ecopontos instalados nos estádios. Com o apoio das prefeituras locais, foram plantadas 16.260 mudas para a formação de bosques urbanos e houve a arrecadação de 12.220 itens em roupas e brinquedos, 3 toneladas de alimentos não perecíveis e 35 mil itens de higiene e limpeza para distribuição a entidades de assistência social. O município de Mogi Mirim foi o que apresentou os melhores resultados, cumprindo todas as ações propostas pelo programa. O prefeito Luís Gustavo Antunes Stupp será homenageado com o troféu “Prefeito Sustentável”. Itu, Sorocaba, Lins e Ribeirão Preto ocupam, respectivamente, o segundo, terceiro, quarto e quinto lugares no ranking. Entre os torcedores, que formaram uma rede de mais de 130 mil pessoas na fan page do Ecotorcedor no Facebook e acumularam pontos ao participar das ações, a disputa por prêmios como tablets, notebooks, bicicletas, smartphones, vídeo games e vagas para jogar em um estádio oficial durante o torneio comemorativo Ecopa – que será realizado em junho – teve 128 ganhadores. A torcida do S.C. Corinthians foi a mais participativa e o clube também será homenageado, por meio de seu presidente Mário Gobbi, com o troféu “Torcida Sustável”. “Os resultados superaram nossas expectativas, tanto pela participação ativa dos torcedores quanto pelo engajamento das prefeituras, secretarias de Esportes e Meio Ambiente. Ficou provado que o futebol pode e deve cumprir um importante papel como formador de opinião para a sustentabilidade, incentivando atitudes que reflitam a nova base da consciência cidadã. Devemos, portanto, fazer disso uma prática contínua, especialmente nos preparando para os grandes eventos esportivos que podem fazer do Brasil um grande exemplo para o mundo”, afirma Lívio Giosa, diretor executivo do Programa Ecotorcedor. A tabela completa com dados sobre a participação e pontuação dos torcedores, clubes e prefeituras está disponível no site www.ecotorcedor.com.br e na a fan page www.facebook.com/Ecotorcedor. Fonte: Envolverde(http://envolverde.com.br/noticias/ecotorcedor-arrecada-mais-de-1-tonelada-de-residuosreciclaveis-no-paulistao-2013/) 24/05/2013 Saneamento - será que desta vez vai? por Washington Novaes * Segundo este jornal (15/5), o governo federal está anunciando que no mês que vem, como parte de um "pacote de investimentos para impulsionar a economia", começa a implantar o Plano Nacional de Saneamento Básico, em discussão desde 2007 e que prevê R$ 508,5 bilhões a serem aplicados até 2033, "para universalizar o acesso de todas as residências a água de boa qualidade, assim como o tratamento dos esgotos coletados". Mais 20 anos. E para "impulsionar a economia"... Mas será que desta vez os planos conseguem sair do campo das intenções? Garante o Ministério das Cidades que já no segundo semestre R$ 50 bilhões devem sair dos cofres públicos para as obras ainda em 2013 e 2014. E que também haverá uma complementação de R$ 2 bilhões por ano, com a isenção do pagamento do PIS e da Cofins para as empresas do setor. Com esses e outros recursos se pretende investir em saneamento R$ 298,1 bilhões "nos próximos 20 anos". Os restantes R$ 210,4 bilhões deverão vir "dos Estados, municípios e empresas privadas". Sempre ficam dúvidas. Ainda falta assinar contratos com grande parte das empresas que operarão com os R$ 40 bilhões projetados para ocorrerem imediatamente. Hoje só estão sendo investidos pelo governo federal R$ 500 milhões, ou a centésima parte do projetado - e ainda assim, segundo o ministério, é "mais do que era investido em todo o setor há seis anos". Porque, segundo o próprio ministro, "a área do saneamento básico não tinha projeto e nem política; faltava formulação de política". Nesse caso, onde ficam os dois mandatos do governo anterior e os primeiros anos deste, seu sucessor? O fato é que ainda temos 10% das residências sem receber água de boa qualidade e, de acordo com a Pnad (2011), 37,4% sem ligação com redes de esgotos (23 milhões de casas, 70 milhões de pessoas). Para completar, diz o IBGE (maio de 2012) que 11% dos domicílios estão em áreas com esgotos a céu aberto. Não são as únicas dúvidas. Do orçamento total de R$ 16,1 bilhões para essa área em 2012, apenas R$ 3,5 bilhões foram aplicados. Não espanta, assim, que até em algumas capitais de Estados os esgotos coletados não cheguem a 10%. Ou que apenas 36,3% dos esgotos das cem maiores cidades sejam canalizados. E que 5,4 bilhões de litros de esgotos não tratados sejam despejados a cada dia em cursos d'água e no mar onde são a principal causa de poluição (O Globo, 25/9/2012). Por essas e outras causas, cidades como Ribeirão Preto (SP), com mais de 500 mil habitantes, só podem consumir água subterrânea. Também só pode ser de perplexidade a reação ante a notícia de que as redes de água no Brasil continuem a perder 37,5% da que sai das estações de tratamento. A grande exceção é Brasília, onde a perda está próxima de zero. No Estado de São Paulo, é de 32,5%; na capital, 25,6%, com a redução nos últimos anos permitindo uma economia de R$ 275,8 milhões anuais. O ceticismo quanto à possibilidade de avanços ainda encontra argumentos no fato de que a partir de janeiro de 2014 deixarão de receber recursos da União para o saneamento municípios que não formularam projetos para os serviços de coleta e tratamento de esgotos, além do abastecimento de água - mas só 11% deles os apresentaram no prazo, tal como ocorreu com os projetos para a área dos resíduos sólidos. Levantamento do Instituto Trata Brasil mostra (21/5) que mesmo as maiores cidades, acima de 500 mil habitantes, não têm usado recursos no setor; 65% das 138 obras monitoradas em dezembro de 2012, apesar do valor de R$ 6,1 bilhões, estavam paralisadas atrasadas ou não iniciadas. Só 20 obras estavam concluídas no final de 2012. De um ano para o outro, as obras paralisadas passaram de 23% para 34%. É lamentável que seja assim, num momento em que estão sendo encontradas soluções em várias partes, no Brasil e fora. Brasília mesmo chegou a praticamente 100% no abastecimento de água e na coleta de esgotos. Nesta última, como já se comentou neste espaço, foi vital a adoção, há mais de 20 anos, do sistema de coleta por ramais condominiais, que reduz entre 30% e 50% os custos, sem prejuízo da qualidade (apenas enfrentando a resistência das grandes empreiteiras). Criado pelo engenheiro pernambucano José Carlos Mello, esse sistema já atende hoje a mais de 15 milhões de pessoas em diversos locais do País, embora viva "escondido". Portugal também avançou extraordinariamente no setor, com outros métodos: trata 90% de seus esgotos e abastece com água 97,1% da população, graças, inclusive, a consórcios intermunicipais. Esse tipo de consórcio também deveria ter sido adotado há muito tempo no Brasil, principalmente na área dos resíduos, na qual cerca de 50% do que é coletado vai parar em lixões a céu aberto (que terão de ser eliminados, conforme a Política Nacional de Resíduos Sólidos). Aterros adequados, instalados em locais equidistantes dos municípios que se associassem, economizariam recursos e permitiriam soluções mais rápidas. Da mesma forma, é preciso que os municípios se convençam da necessidade de reciclar, por meio de compostagem, os resíduos orgânicos, que significam pelo menos 50% do lixo coletado. O processo de compostagem permite em pouco tempo transformar em fertilizante (para jardins e canteiros públicos, contenção de encostas e outros usos que não a alimentação humana - de modo a evitar riscos com metais pesados) a parcela maior do lixo domiciliar e comercial, que contribui decisivamente para em poucos anos esgotar um aterro sanitário. Retornando ao início, não estamos condenados, como os moradores de Londres (EcoD, 14/5), a utilizar nas casas água de esgotos tratada e reciclada, como comentou o jornal The Guardian, porque em 25 anos a capital britânica aumentará em 80% seu consumo. Temos condições privilegiadas por aqui. Mas continuamos achando que temos todo o tempo para enfrentar os dramas. Não é assim. * WASHINGTON NOVAES É JORNALISTA. E-MAIL: [email protected]. Fonte: O Estado de São Paulo > Opinião(http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,saneamento--sera-que-desta-vez-vai-,1035058,0.htm) 25/05/2013 Embrapa amplia sua capacidade na pesquisa sobre biogás Fonte: http://www.rondonoticias.com.br/imagensNoticias/thumbs/embrapa2_1.jpg A Embrapa Suínos e Aves, empresa de pesquisa agropecuária vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, será a responsável pela operação do primeiro Laboratório de Estudos em Biogás de Santa Catarina. A estrutura fará parte do Laboratório de Análises Físico-Químicas da Embrapa Suínos e Aves, localizada em Concórdia, no Oeste catarinense, e será oficialmente inaugurada na próxima segunda-feira, 27 de maio, às 17h, com a presença do governador do Estado, João Raimundo Colombo. O Laboratório de Estudos em Biogás é resultado de um convênio com a SCGÁS (Companhia de Gás de Santa Catarina), que auxiliou com recursos financeiros, a DBFZ (Centro Alemão de Pesquisa em Biomassa) e GIZ (Sociedade Alemã de Cooperação Internacional), que forneceram tecnologia e treinamento para os técnicos da Embrapa Suínos e Aves na cidade alemã de Leipzig. O projeto também teve o apoio da BGT Energie, empresa que desenvolve projetos de usinas de gás e energia. A Embrapa Suínos e Aves pesquisa a geração de biogás desde os anos 80. A partir do ano 2000, essa alternativa de tratamento dos resíduos da produção agrícola voltou a ser procurada especialmente por suinocultores e, desde então, a Embrapa desenvolveu várias pesquisas sobre o tema. Agora, ganhará mais condições para realizar análises físico-químicas de resíduos orgânicos (incluindo os de suínos), avaliando assim a qualidade e o potencial de geração de biogás resultante da decomposição anaeróbia destes substratos. A expectativa é de que a Embrapa Suínos e Aves tenha, a partir de agora, ainda mais capacidade para fazer parte de iniciativas que pretendem explorar a geração de biogás a partir do aproveitamento de resíduos. “Vamos colocar o laboratório à disposição de órgãos públicos e empresas privadas que pretendem desenvolver ações neste sentido. Nossa intenção é assinar acordos de cooperação técnica que nos permitam avançar em nossas pesquisas e, ao mesmo tempo, oferecer serviços importantes às cadeias produtivas com as quais atuamos”, disse o chefe geral da Embrapa Suínos e Aves, Dirceu Talamini. Autor: Embrapa Fonte: rondonoticias.com.br > Notícias(http://www.rondonoticias.com.br/ler.php?id=120859) 28/05/2013 Banco Mundial diz que 1,2 bi de pessoas não têm acesso à eletricidade por Agência EFE(http://info.abril.com.br/autores/agencia-efe/) As populações que não têm acesso à eletricidade se concentram na África e na Ásia Foto: Photo Pin Fonte: http://info.abril.com.br/images/materias/2013/05/Eletricidade-20130528204433.jpg Washington – Cerca de 1,2 bilhões de pessoas não têm acesso à eletricidade no mundo todo e 2,8 bilhões têm que recorrer a madeira ou biomassa para cozinhar, informou nesta terça-feira o Banco Mundial (BM) em um novo relatório sobre energia. "A demanda continuou ultrapassando a provisão. A eletricidade precisa ser acessível, e gerada cada vez mais de maneira sustentável e utilizada eficientemente", afirmou Rachel Kyte, vice-presidente do organismo internacional em comunicado. O relatório, elaborado junto com a Agência Internacional de Energia (AIE), assinala que entre 1990 e 2010 cerca de 1,7 bilhões de pessoas obtiveram acesso à eletricidade, mas ressaltaram que o número só é ligeiramente superior ao crescimento da população nessas duas décadas, de 1,6 bilhões. Segundo o documento, 80% das pessoas que não têm acesso à eletricidade vivem em áreas rurais e a maioria se encontra na Ásia e na África Subsaariana. Por outro lado, destaca que o progresso na expansão do acesso à eletricidade e combustíveis fósseis foi apenas "modesto" e que 18% da energia global consumida é de origem renovável. O organismo internacional ressaltou a importância de alcançar o objetivo traçado pelas Nações Unidas de dobrar a porcentagem de energia de origem renovável até 36% em 2030, ao lembrar que o consumo de energia não deixou de crescer. Por isso, lembrou que os países que lideram o consumo energético mundial, especialmente Estados Unidos e China, deverão ser os principais em fomentar uma maior eficiência no consumo energético. Fonte: Info EXAME.COM > Notícias > Mercado(http://info.abril.com.br/noticias/mercado/banco-mundial-dizque-1-2-bi-de-pessoas-nao-tem-acesso-a-eletricidade-28052013-46.shl) 28/05/2013 Estudo revela que 24 milhões de toneladas de lixo tiveram destino inadequado em 2012 por Daniel Mello, Repórter da Agência Brasil Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/26/gallery_assi st715269/prev/AMCA_2829.jpg São Paulo – Em 2012, foram enviados para destinos inadequados 24 milhões de toneladas de lixo (37,5%), segundo levantamento da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), divulgado hoje (28). A pesquisa aponta ainda que, dos 64 milhões de toneladas de resíduos gerados ao longo do ano passado, 6,2 milhões não foram sequer coletados. O percentual de coleta apresentou, entretanto, um aumento de 1,9% em comparação a 2011, totalizando 55 milhões de toneladas em 2012. “Percebemos, nesses dez anos de estudo, que o índice de coleta tem crescido paulatinamente, indicando que a universalização desses serviços é um caminho possível”, avaliou o diretor executivo da Abrelpe, Carlos Silva Filho. O Nordeste é a região com maior percentual de resíduos levados para destinações inadequadas, como lixões. De acordo com o estudo, 65% do lixo gerado na região, um total de 25,8 mil toneladas por dia, não tiveram destinação final adequada. Apenas 77% dos resíduos produzidos no Nordeste são coletados, sendo que a região responde por 26% (51,6 mil toneladas diárias) do lixo gerado no país. A melhor cobertura de coleta foi verificada no Sudeste (96,8%), a região que melhor destina os resíduos, com 72% do lixo (pouco mais de 70 mil toneladas diárias) enviados para aterros sanitários. Apesar disso, 51% das cidades da região, o equivalente a 854 municípios, não tratam adequadamente os seus resíduos. Para o diretor da Abrelpe, faltam os investimentos necessários para avançar na coleta e destinação correta dos resíduos sólidos. “As mudanças demandadas pela PNRS [Política Nacional de Resíduos Sólidos] requerem investimentos concretos e perenidade”, ressaltou. O problema, segundo Silva Filho, é que muitas cidades não têm condições de aportar esses recursos. “A maioria desses municípios tem menos de 10 mil habitantes e não dispõe de condições técnicas e financeiras para solucionar a questão dos resíduos sólidos de maneira isolada”, completou. Edição: Juliana Andrade Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir as matérias é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil Fonte: EBC > Notícias > Meio Ambiente(http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-05-28/estudo-revelaque-24-milhoes-de-toneladas-de-lixo-tiveram-destino-inadequado-em-2012) 29/05/2013 O que fazer com o lixo por Tinna Oliveira, do MMA Fonte: http://envolverde.com.br/portal/wp-content/uploads/2013/05/n810.jpg MMA explica na Câmara as atribuições de todos na gestão adequada dos resíduos sólidos. Em audiência púbica na Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (28/05), a diretora de Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Zilda Veloso, explicou como se dá a responsabilidade compartilhada na gestão dos resíduos sólidos, conforme determina a Política Nacional de Resíduos Sólidos (lei nº 12.350), aprovada em 2010. A regulamentação define o envolvimento de todos segmentos – governo, fabricante, importador, comerciante, distribuidor e a sociedade em geral no descarte e reciclagem do lixo. “Nós estamos tratando de uma lei que ficou quase 20 anos tramitando no Congresso Nacional e não foi à toa”, disse. “Ela traz uma mudança de postura do cidadão comum aos empresários”. A audiência, promovida pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, foi iniciativa do deputado Guilherme Campos (PSB-SP). O parlamentar afirmou que pretende abrir o debate em torno de proposta de sua autoria que prevê a criação de uma comissão especial, onde seriam feitos, eventualmente, ajustes na lei, com base em experiências bem-sucedidas e ouvindo todos os setores. Segundo ele, existem diversos projetos tramitando que interferem na legislação em vigor, o que poderia descaracterizar o que foi aprovado e está vigorando. Logística Reversa O principal tema em debate foi a logística reversa, que consiste em procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento e reciclagem, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada. Zilda Veloso lembrou que a lei também é importante para tentar mudar uma cultura histórica de enterrar o lixo, o que ajudaria a reduzir os impactos negativos no meio ambiente e à saúde por conta da gestão inadequada. Sobre a responsabilidade compartilhada que a logística reversa exige, a diretora afirma que todos possuem atribuições individualizadas e encadeadas. “Para o consumidor, pede-se o descarte correto dos produtos; aos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes o procedimento da logística reversa e aos municípios a limpeza pública e o manejo dos resíduos”, enfatizou. Pela lei em vigor, a logística reversa até agora é obrigatória nas seguintes cadeias produtivas: agrotóxicos, seus resíduos e embalagens; pilhas e baterias; pneus; óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; produtos eletroeletrônicos e seus componentes, além de produtos comercializados em embalagens plásticas, metálicas ou de vidro. Para viabilizar e ampliar o procedimento, estão sendo feitos outros acordos setoriais, que são atos contratuais firmados entre o poder público e fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes, tendo em vista a implantação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto. “O acordo é uma oportunidade de negociação”, destacou a representante do MMA durante a audiência. * Publicado originalmente no site Ministério do Meio Ambiente(http://www.mma.gov.br/informma/item/9364o-que-fazer-com-o-lixo). Fonte: MMA/Envolverde(http://envolverde.com.br/noticias/o-que-fazer-com-o-lixo/) 29/05/2013 Brasil é o sétimo maior consumidor de energia do mundo, afirma Banco Mundial por Redação EcoD Cerca de 1,2 bilhão de pessoas não têm acesso à eletricidade. Foto: UN Photo/Kibae Park Fonte: http://envolverde.com.br/portal/wp-content/uploads/2013/05/n617.jpg Quantas pessoas no mundo inteiro carecem de acesso à eletricidade e aos combustíveis domésticos seguros? Qual é a parcela de uso de energia renovável em todo o mundo? O que estamos fazendo para melhorar a eficiência energética? O Relatório Estrutura de Acompanhamento Global da Energia Sustentável para Todos, publicado no Fórum de Energia, em Viena (Áustria), no dia 28 de maio, responde a essas perguntas e pode indicar rumos para as políticas brasileiras, que é o sétimo maior consumidor de energia do mundo, segundo o documento. O país está atrás da China, EUA, Rússia, Índia, Japão e Alemanha. O estudo apresenta dados nacionais e globais, que indicam o tamanho dos desafios para que os países cumpram os três objetivos da iniciativa Energia Sustentável para Todos (SE4ALL). São eles: proporcionar acesso universal à energia moderna, dobrar o uso de energia renovável e duplicar a taxa de melhoria da eficiência energética – tudo isso até 2030. Atualmente, no mundo, cerca de 1,2 bilhão de pessoas (quase a população da Índia) não têm acesso à eletricidade e 2,8 bilhões dependem da lenha ou de outra fonte de biomassa para combustível doméstico, que quando estão na fase sólida poluem o ambiente e prejudicam a saúde, o que contribui para cerca de 4 milhões de mortes prematuras, na maioria de mulheres e crianças. O relatório identificou os países de alto impacto que oferecem o maior potencial de progressos rápidos. Vinte países na Ásia e na África representam cerca de dois terços de todas as pessoas sem acesso à eletricidade e três quartos dos usuários de combustíveis domésticos sólidos. Outros 20 países de alto impacto – entre eles, o Brasil – são responsáveis por 80% do consumo de energia e deverão liderar o caminho para duplicar a parcela de fontes renováveis a 36% da mescla global de energia e dobrar a melhoria da eficiência energética. Um exemplo de progresso entre esses países é a China: o país mais populoso do mundo é o maior consumidor de energia, mas está também liderando o mundo em expansão da energia renovável e na taxa de melhoria da eficiência energética. O relatório concluiu que, para o alcance das metas, serão necessárias medidas políticas, que devem incluir incentivos fiscais, financeiros e econômicos, fim dos subsídios a combustíveis fósseis e definição do preço do carbono. A comunidade global também terá de investir em melhorias energéticas, apontou o documento, que estima os atuais investimentos em energia: cerca de 409 bilhões de dólares por ano. O valor deve dobrar para alcançar as três metas. Segundo o Banco Mundial, seriam necessários entre 600 e 800 bilhões de dólares adicionais, incluindo pelo menos 45 bilhões de dólares para expansão da eletricidade, 4,4 bilhões de dólares para combustíveis destinados à culinária moderna, 394 bilhões para eficiência energética e 174 bilhões para energia renovável. Qual é o ritmo de expansão do acesso à energia? Embora 1,7 bilhão de pessoas tenham conseguido acesso à eletricidade entre 1990 e 2010, a taxa estava ligeiramente à frente com relação ao crescimento da população (em 1,6 bilhão) no mesmo período. O ritmo dessa expansão terá que dobrar para atingir a meta de 100% até 2030. Chegar a esse ponto exigirá um investimento adicional por ano de 45 bilhões de dólares em acesso, cinco vezes o nível anual. Do ponto de vista do aquecimento global, no entanto, o custo dessa expansão é baixo: levar a eletricidade às pessoas aumentaria as emissões globais de dióxido de carbono em menos de 1%. SE4ALL e relatório A Energia Sustentável para Todos, uma coalizão global de governos, setor privado, sociedade civil e organizações internacionais, pretende alcançar a meta dobrando o volume de energia renovável na mescla global de energia, passando da parcela atual de 18% para 36% até o ano limite. A iniciativa também procura dobrar a taxa de melhoria da eficiência energética. O SE4ALL foi lançado em 2011 pelo secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, que atualmente preside o conselho consultivo juntamente com o presidente do Grupo Banco Mundial, Jim Yong Kim. A Estrutura de Acompanhamento Global é um marco nesse esforço, afirmou Rachel Kyte, vice-presidente do Banco Mundial para a área de Desenvolvimento Sustentável e membro da iniciativa Energia Sustentável para Todos. “A estrutura oferece parâmetros para cumprir as metas globais de energia”, afirmou ela. “Todos poderão medir o progresso com relação a essas informações de base. E sabemos que isso é importante, porque o que se mede é o que será feito”. * Publicado originalmente no site EcoD(http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2013/maio/brasil-e-osetimo-maior-consumidor-de-energia-do?tag=energia). Fonte: EcoD/Envolverde(http://envolverde.com.br/noticias/brasil-e-o-setimo-maior-consumidor-de-energiado-mundo-afirma-banco-mundial/) 29/05/2013 Volume de lixo cresce em proporção maior que a população brasileira por André Trigueiro* Foto: Divulgação/ Internet Fonte: http://envolverde.com.br/portal/wp-content/uploads/2013/05/lixocapa.gif Em 2012, 24 milhões de toneladas foram descartadas inadequadamente. Geração de lixo por pessoa aumentou de 955g por dia para 1,223 kg. Boa parte do lixo produzido no Brasil termina em lugares inadequados. É o que revela uma pesquisa divulgada, com exclusividade, pela coluna Sustentável. Na última década, 40 milhões de brasileiros ascenderam socialmente. Essa nova classe média passou a consumir mais, e quem consome mais gera mais lixo. Nos últimos dez anos, a população do Brasil aumentou 9,65%. No mesmo período, o volume de lixo cresceu mais do que o dobro disso, 21%. É mais consumo, gerando mais lixo, que nem sempre vai para o lugar certo. Segundo a Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), apenas no ano passado, foram descartados 24 milhões de toneladas de resíduos em lugares inadequados. Isso seria suficiente para encher 168 estádios de futebol do tamanho do Maracanã. O Nordeste é a região que tem o maior volume de resíduos descartados em lugares impróprios. No lixão de Itabuna, no sul da Bahia, por exemplo, diariamente, toneladas de lixo são despejadas sem nenhum tratamento. “Nós temos no Brasil hoje, ainda, mais de 3 mil municípios que fazem uso dessas formas de destinação inadequadas. É muita coisa ainda para ser arrumada no país”, diz Carlos Silva Filho, diretor-executivo da Abrelpe. Em dez anos, de 2003 a 2012, a geração de lixo por pessoa aumentou de 955g por dia para 1,223 kg. Foi o que aconteceu na casa de Jeferson e Denise, no subúrbio do Rio de Janeiro. O aumento da renda mudou também o lixo. “Embalagem de iogurte, embalagem de leite, enlatado, leite em caixa. Nós dois trabalhamos fora, e, no final de semana. estamos sempre pedindo comida por telefone“, diz o empresário Jeferson Rodrigues. Para José Gustavo Feres, economista do IPEA, é um retrato do que acontece em todo o país. “As pessoas com mais renda consomem mais eletroeletrônicos, consomem mais embalagens plásticas, e este tipo de resíduo tem impacto ambiental maior até do que os resíduos orgânicos”, afirma. Até 2014, a Política Nacional de Resíduos Sólidos determina que os lixões devem ser erradicados e substituídos por aterros sanitários. A diretora do Ministério do Meio Ambiente diz que esse prazo será mantido. “O governo têm colocado recursos por parte do Governo Federal e têm incentivado as prefeituras a se engajarem nessa ideia de fazer a gestão integrada dos resíduos sólidos urbanos”, afirma Zilda Veloso, diretora do Ministério do Meio Ambiente. O coordenador da pesquisa da Abrelpe diz que o desafio é grande. “Nós tivemos um aumento na geração e não tivemos o correspondente na destinação, ou seja, o país evoluiu economicamente, mas não evoluiu ambientalmente”, diz Silva. * André Trigueiro é jornalista com pós-graduação em Gestão Ambiental pela Coppe-UFRJ onde hoje leciona a disciplina geopolítica ambiental, professor e criador do curso de Jornalismo Ambiental da PUC-RJ, autor do livro Mundo Sustentável – Abrindo Espaço na Mídia para um Planeta em Transformação, coordenador editorial e um dos autores dos livros Meio Ambiente no Século XXI, e Espiritismo e Ecologia, lançado na Bienal Internacional do Livro, no Rio de Janeiro, pela Editora FEB, em 2009. É apresentador do Jornal das Dez e editor chefe do programa Cidades e Soluções, da Globo News. É também comentarista da Rádio CBN e colaborador voluntário da Rádio Rio de Janeiro. Mundo ** Publicado originalmente no site Sustentável(http://www.mundosustentavel.com.br/2013/05/volume-de-lixo-cresce-em-proporcao-maior-quea-populacao-brasileira/). Fonte: Mundo Sustentável/Envolverde(http://envolve(rde.com.br/sociedade/volume-de-lixo-cresce-emproporcao-maior-que-a-populacao-brasileira/) 29/05/2013 Vida digna para todos Fonte: http://www.mma.gov.br/media/k2/items/cache/3ec69bb1fef0a0d44adf9d9c0cadfa56_XL.jpg Semana do Meio Ambiente abre espaço para debate sobre Rio+20 e Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis por Tinna Oliveira A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, abre, nesta segunda-feira (03/06), às 9h, as comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente, com uma programação que se desenvolverá ao longo da semana. Em seguida, acontecerá o debate “A Geopolítica do Desenvolvimento Sustentável”. O evento concentrará as atividades no Jardim Botânico do Rio de Janeiro e reunirá representantes de organizações governamentais e não governamentais, organismos internacionais, setor privado e academia. Será, na opinião da ministra, uma oportunidade para que especialistas e sociedade civil possam debater o Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis (PPCS), que tem como proposta assegurar vida plena e digna para todos. Visa, também, relembrar os compromissos assumidos pelo Brasil e outros países, em 2012, na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). “A expectativa é poder detalhar melhor, discutir mais o PPCS e criar alternativas para avançar, a fim de alcançar o objetivo final que é o de entregar medidas institucionais, processos de capacitação, decisões e acordos setoriais que visem à sustentabilidade”, destaca a secretaria de Articulação Institucional e Cidadania do Ministério do Meio Ambiente, Mariana Meirelles. PROGRAMAÇÃO O evento será dividido em duas partes. Durante a manhã, haverá painéis sobre contratações públicas, construção e varejo, atividades que levam em conta a sustentabilidade. “É importante trabalhar critérios de sustentabilidade que possam ser úteis, por exemplo, nas construções públicas e privadas”, diz Mariana Meirelles. “Esse tema e muitos outros serão debatidos, juntamente com nossos parceiros”. No período da tarde, acontecerão oficinas sobre consumismo infantil, embalagens e meio ambiente, estilo de vida sustentável, relatórios de sustentabilidade nas empresas, cadeia produtiva da construção, compras públicas sustentáveis e os setores industriais. Todas essas questões ambientais discutidas visam garantir um futuro mais justo e sustentável para o Brasil. Mais informações no hotsite(http://hotsite.mma.gov.br/semanadomeioambiente/) do evento. EVENTOS PARALELOS Outros eventos em comemoração à data acontecem em Brasília. Na quinta-feira (06/06), às 9h30, o Ministério do Meio Ambiente promove, juntamente com a Câmara dos Deputados, o seminário sobre os Desafios para a Implementação da Lei dos Resíduos Sólidos, no Anexo II da Câmara (confira a programação completa aqui(http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoespermanentes/cmads/seminarios-e-outros-eventos/eventos-2013/seminarios/seminario-desafios-para-aimplementacao-da-lei-dos-residuos-solidos/programacao)). O evento marca a mobilização em torno da IV Conferência Nacional do Meio Ambiente (CNMA), que acontece de 24 a 27 de outubro, em Brasília. O evento também serve como etapa preparatória para a conferência virtual que acontecerá entre 26 de agosto e 10 de setembro. Além disso, a Câmara, por meio da Comissão do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e do e-Democracia é parceira do MMA na organização da conferência virtual. O evento discutirá os quatro eixos temáticos da conferência: Produção e Consumo Sustentáveis; Redução dos Impactos Ambientais; Geração de Trabalho, Emprego e Renda; e Educação Ambiental. EDUCAÇÃO AMBIENTAL O MMA também comemora o Dia da Educação Ambiental, 3 de junho, com duas programações. O Departamento de Educação Ambiental, com o apoio do Governo do Distrito Federal, prepara uma Sala Verde Especial nos jardins em frente ao edifício sede do órgão, localizado na Esplanada dos Ministérios. A sala, com materiais e vídeos educativos socioambientais, será aberta ao público a partir das 14h e permanece até o dia 7 de junho. Em parceria com o Ministério da Educação (MEC) e a Universidade de Brasília (UnB), o MMMA também promove o 2° Painel de Debates sobre Educação Ambie ntal, no auditório 2 Candangos, da UnB. Será discutido o papel da Educação Ambiental na construção da sustentabilidade universitária. Para participar do debate, inscreva-se aqui(https://docs.google.com/forms/d/1kw1k_aBczCUMTNErbKKgr2yaD9y37n9xnQF7IICmegs/viewform). Fonte: MMA > InfoMMA > Notícias(http://www.mma.gov.br/informma/item/9366-vida-digna-para-todos) 31/05/2013 Búzios critica projeto estadual de lançamento de esgoto no município PRAIA RASA, com águas tranquilas e pouco profundas localiza-se no extremo esquerdo da Praia de Manguinhos Fonte: http://www.buziosturismo.com/itens_gerais/buziosvirtual/praias_rasa.jpg O governador Sérgio Cabral (PMDB) encaminhou à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), em regime de Urgência, um Projeto de Lei que pretende lançar em Armação dos Búzios o esgoto de outros três municípios e, segundo os moradores e a prefeitura, trará prejuízos ao meio ambiente, transformando a cidade num grande reservatório de esgoto. A população está mobilizada junto com o prefeito, André Granado (PSC), para tentar derrubar a medida. O projeto 2158/2013 libera R$ 11,5 milhões de subsídio à Prolagos – concessionária responsável pelo serviço de saneamento e abastecimento de água – e tem como uma de suas finalidades “transpor os efluentes das estações de tratamento de esgotos de Iguaba Grande e São Pedro da Aldeia, da Lagoa de Araruama para o Rio UNA”, que deságua na Praia Rasa, em Búzios. “É destruir três praias e recuperar meia. Esse projeto de lei vai realmente destruir parte de Búzios”, define a presidente da ONG Ativa Búzios, Monica Werkhauser. A moradora conta que a população está se mobilizando para sensibilizar os parlamentares a votar contra o projeto. “Queremos evitar que Búzios vire o penico da Região dos Lagos”, diz ela. Uma petição pública foi feita e um protesto está marcado na cidade para o próximo dia 5 – Dia Internacional do Meio Ambiente. Na semana passada, uma audiência pública foi realizada na Câmara Municipal de Búzios para debater o projeto. O prefeito André Granado e o vice, Carlos Muniz, além de deputados, representantes do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e da Prolagos estiveram presentes. Granado explica que o projeto trará prejuízos ao meio ambiente e à pesca local: “Não podemos salvar a Lagoa de Araruama e matar os nossos pescadores, matar as nossas praias”. “Com certeza as entidades envolvidas vão encontrar uma outra opção”, disse. A Prolagos utiliza um sistema de tratamento de esgoto chamado de tomada a tempo seco que “consiste na interceptação do esgoto presente nas galerias pluviais, evitando que seja despejado in natura no meio ambiente". A concessionária, entretanto, explica em seu site que “quando chove muito e por um período prolongado, as comportas são abertas evitando inundações. O sistema de abertura das comportas é automatizado e abre quando a água represada atinge um nível pré-estabelecido. Quando isso acontece, o esgoto já está suficientemente diluído pela água de chuva”. “Mais absurdo é dizer que este despejo não faria nenhum mal ao meio ambiente, pois já estaria diluído. Como se a água pudesse diluir microorganismo muito nocivos à saúde humana”, afirma o biólogo e morador de Búzios, Carlos Simas, ressaltando que o modelo de tratamento utilizado pela Prolagos é ineficiente. Fonte: TERRA.COM > Notícias > Ciência Sustentabilidade(http://noticias.terra.com.br/ciencia/sustentabilidade/buzios-critica-projeto-estadual-delancamento-de-esgoto-no-municipio,c6b71c92b5bfe310VgnVCM3000009acceb0aRCRD.html) >