O Esplendor de Roma Resumo

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O esplendor de Roma
A família em Roma estava dividida em três estruturas distintas sendo
ela:

Família nuclear ----- composta por pai, mãe e filho.

Família ampliada ----- composta por pai, mãe, filhos, netos,
noras e genros.

Família múltipla ------ composta por pai, mãe, filhos, netos,
noras, genros, primos, parentes, amigos e outros.
Obs.: todos os modelos acima eram comandados pelo patriarca.
Roma
É a atual capital da Itália, país do continente europeu, essa cidade
desenvolveu o latim língua que deu origem às línguas modernas como:

Português;

Francês;

Espanhol;
 A república também é de origem romana.
Origem de Roma
De acordo com a História romana Rômulo e Remo são os fundadores de
Roma sendo Rômulo o primeiro rei dessa região e povos como os
Sabino e Etruscos foram essencial na formação de Roma.
A história de Roma se divide em três períodos a monarquia, a
república e o império.

Sobre os primitivos habitantes da Itália, pode-se afirmar que os etruscos
provavelmente originários da Ásia, ocuparam o Norte da Península.

Os legados romanos para as civilizações posteriores foram o direito
romano, presente até os dias de hoje na cultura do Ocidente, assim
como o latim, que deu origem a língua portuguesa, francesa, italiana e
espanhola.
A monarquia em Roma
Durante a monarquia Roma teve sete reais na seguinte ordem:
Os quatro primeiros reis eram latinos e sabinos

Rômulo (753 a.C. - 716 a.C.)

Numa Pompílio ou Panfílio (716 a.C. - 673 a.C.)

Túlio Hostílio (673 a.C. - 641 a.C.)

Anco Márcio (641 a.C. - 616 a.C.)
Os três últimos reis de origem etrusca (Tarquínios)

Tarquínio Prisco (616 a.C. - 578 a.C.)

Sérvio Túlio (Mastarna em etrusco) (578 a.C. - 534 a.C.)

Tarquínio, o Soberbo (534 a.C. - 509 a.C.)
Os etruscos foram os responsáveis pela drenagem de Roma.
A sociedade estava dividida em:

Patrícios --- os ricos proprietários de terras e tinha direito a participar
da politica.

Plebeus ---- os pobres como agricultores e artesão e não tinha direito
a participar da politica.

Clientes ----- pessoas desprezadas da sociedade como estrangeiros
e escravos libertos.

Escravos ---- escravidão por divida.
Politica
O senado era composto por patrícios que tinha como função eleger o rei
e auxiliar o rei sendo que cabia aos comícios composto por guerreiros até 45
anos aceitar ou não o rei.
A monarquia chegou ao fim com a deposição de Tarquínio em 509 a.C.
Republica Romana
A República Romana teve início em 509 a.C. a partir de
uma revolta dos patrícios que tirou do poder a monarquia
etrusca. Esta fase da história romana vai até o estabelecimento
do Império Romano em 27 a.C.
Estrutura política da República Romana

Consulado (poder executivo) -- composto por dois
cônsules. (comandava o exercito e o estado)

Senado (poder legislativo) -- os 300 senadores (patrícios)
eram escolhidos pelos cônsules ou patrícios;

Assembleia dos Cidadãos (composta por patrícios) elaborava leis que eram promulgadas pelo Senado.

Ditadura - convocada pelo Senado em períodos de crise
social ou política.

Pretores - poder judiciário.

Censores - responsáveis pela classificação da sociedade
de acordo com a renda.

Edis - administradores municipais.

Questores - responsáveis pela administração dos recursos
financeiros.
Características principais da República Romana:
- Domínio da política exercido pelos patrícios (donos de terras);
- Através do controle do poder e das instituições políticas, os
patrícios buscavam sempre se beneficiarem;
- Sociedade escravista;
- Voto baseado em rendas (censitário);
- Ausência de democracia, pois embora os plebeus pudessem
votar, o poder político dos patrícios era superior já que tinham
muito mais renda;
- Sociedade hierarquizada composta por: Patrícios (minoria com
domínio político e econômico); equestres (comerciantes); plebeus
(homens livres); clientes (agregados dos patrícios); escravos
(maior camada social).
- Sociedade patriarcal.

A expansão de Roma durante a República, com o consequente domínio
da bacia do Mediterrâneo, provocou sensíveis transformações sociais e
econômicas, dentre as quais enriquecimento do Estado romano, e
aparecimento de uma poderosa classe de comerciantes, aumento do
número de escravos.
Lutas sociais entre plebeus e patrícios (séculos V a IV a.C.)
- Causas: Insatisfação dos plebeus com a falta de direitos
políticos e posse de terras. Esta insatisfação se transformou em
revoltas sociais entre plebeus e patrícios.
- Através das revoltas, os plebeus conquistaram vários direitos
sociais e políticos: fim da escravidão por dívidas; criação dos
tribunos da plebe (direito a vetar decisões do Senado que fossem
prejudiciais aos plebeus); igualdade civil (liberação de casamento
entre plebeus e patrícios); igualdade religiosa (direito de atuarem
como sacerdotes) e ampliação de direitos políticos (eleger
representantes para diversos cargos políticos).
Conquistas militares
Foi a partir do século III a.C. que os romanos começaram a fase
de expansão territorial, através de conquistas militares. Após
derrotarem os cartagineses nas Guerras Púnicas, os romanos
passaram a controlar o Mar Mediterrâneo. Em seguida, os
romanos passaram a atacar outros territórios como, por exemplo,
Síria e Macedônia. Em 59 a.C foi a vez da região da Gália ser
atacada pelos romanos, comandados por Júlio César. As
Guerras Púnicas, conflitos entre Roma e Cartago, no século II
a.C., foram motivadas pelo domínio da Sicília e disputa pelo
controle do comércio no Mar Mediterrâneo.
Consequências das conquistas militares: transformações
em Roma e crise da república
- Com as conquistas, ocorreu um aumento da concentração de
terras em posse dos patrícios (formação de latifúndios);
- Aumento da quantidade de escravos (prisioneiros de guerras);
- Surgimento dos cavaleiros, grupo social novo composto por
militares que enriqueceram com as conquistas militares;
- Aumento do êxodo rural (principalmente de camponeses),
provocado pelo uso excessivo de mão-de-obra escrava no
campo. Este fato fez aumentar a população das cidades romanas
e, por consequência, o surgimento de problemas urbanos;
- Participação dos generais romanos da vida política de Roma;
- Tentativa frustrada de Reforma Agrária (de 131 a 121 a.C.)
lideradas pelos irmãos Tibério e Caio Graco. Esta reforma agrária
tinha como objetivo fazer uma divisão das terras conquistas entre
os plebeus e diminuir as tensões sociais. Porém, teve forte
oposição dos patrícios e generais romanos.
- Aumento dos conflitos sociais entre plebeus, patrícios e
cavaleiros. Estes conflitos geraram a crise da república romana,
abrindo caminho para o estabelecimento do império.
O império romano
Fim da República – Em 46 a.C., Júlio César e suas legiões extinguem o poder
do Senado. César realiza uma ampla reorganização política e administrativa de
Roma e do império, impulsiona a romanização dos territórios dominados por
meio de colonos, distribui terras entre os soldados, reforma o calendário e
promove construções monumentais. O assassinato de César tem como
consequência a formação do triunvirato (Antônio, Otávio e Lépido), em 43 a.C.,
novas guerras internas e a repartição do império, em 40 a.C. Júlio Cesar ficou
conhecido pela expressão até tu Brutus no contexto que adquiriu grandes
poderes e privilégios especiais, como os títulos de ditador perpétuo e de censor
vitalício, suscitando lutas políticas pelo poder, sobretudo no Senado Romano.

Várias razões explicam as perseguições sofridas pelos cristãos no
Império Romano, entre elas a oposição à religião do Estado Romano e a
negação da origem divina do Imperador, pelos cristãos.
Caio Júlio César (100 a.C.-44 a.C.), um dos maiores chefes militares de
toda a História, nasce em família aristocrática e alavanca suas ambições
políticas com campanhas brilhantes contra as tribos que habitam as
atuais França e Bélgica. Participa do primeiro triunvirato em 60 a.C., ao
lado de Pompeu e Crasso. Com a morte de Crasso, disputa o poder com
Pompeu, que é apoiado pelo Senado. César é destituído do cargo de
governador das Gálias e recebe ordens para depor as armas. Decide, ao
contrário, invadir a Itália e ao atravessar o Rubicão (riacho que separava
a Gália da Itália) pronuncia a famosa frase Alea jacta est, "A sorte está
lançada". A seguir, conquista Roma e a península Itálica. Invade o Egito
intervindo na disputa dinástica a favor de Cleópatra. Em 47 a.C. chega à
Ásia, onde obtém rápida vitória sobre Farnaces, rei do Ponto, quando diz
outra frase célebre Veni, vidi, vinci ("Vim, vi, venci"). De volta a Roma,
torna-se cônsul vitalício e ditador perpétuo. É assassinado com 23
facadas, nas escadarias do Senado, por vários senadores liderados por
Brutus, seu filho adotivo, e Caio Cássio. Ao ser atacado, César se
defende até ver Brutus. Pronuncia então sua última frase famosa, "Até
tu, Brutus", e deixa de lutar.
Divisão do império – O Tratado de Brindisi (40 a.C.) divide o Império
Romano entre Antônio, Otávio e Lépido. Antônio fica com o oriente,
Otávio com o ocidente e Lépido com a África. Roma e a península Itálica
são domínio comum do triunvirato. Em 39 a.C., pelo Tratado de Miseno,
Sexto Pompeu recebe a Sicília, a Sardenha, a Córsega e a Acaia, com o
compromisso de abastecer Roma de grãos. Embora o triunvirato tenha
sido renovado por mais cinco anos, em 38 a.C., as guerras internas
prolongam-se até 30 a.C., quando Otávio (depois chamado de Otávio
Augusto) derrota Antônio e Cleópatra e domina o Egito.
Otávio Augusto (63 a.C. –14 d.C.), conhecido também como César
Augusto, é o primeiro imperador romano, embora jamais governado de
forma despótica. Sobrinho-neto e herdeiro declarado de Júlio César,
estudava na Ilíria, do outro lado do mar Adriático, quando sabe do
assassinato do tio-avô. Organiza então um exército e assume o controle
de Roma, ao lado de dois poderosos amigos de César, Marco Antônio e
Lépido. Os três se aliam contra os assassinos de César e, em seguida,
passam a lutar entre si. Em 30 a.C. declara guerra à união de Antônio e
Cleópatra e transforma o Egito em província romana. O Senado lhe
outorga o título de Augusto e ele passa a exercer o poder absoluto por
44 anos. Augusto pacifica as Gálias, reforma os costumes, amplia os
territórios do império até o Elba e o Danúbio e proclama a paz universal
(Pax Augusta).
Sucessores de Augusto – Nomeado por Augusto como seu sucessor,
Tibério Júlio César assume o império em 14 d.C. Tibério reforça o
caráter oligárquico do poder, passa ao Senado a prerrogativa de eleger
os magistrados e enfrenta conspirações palacianas que resultam em
processos de lesa-majestade, execuções e suicídios.
Calígula – Caio César Germânico é o sucessor de Tibério em 37 d.C.
Fica conhecido por Calígula, diminutivo do tipo de sandália usada pelos
soldados.Transforma o principado em monarquia teocrática inspirada no
estilo oriental. Persegue os senadores ricos e fica famoso por suas
críticas ao Senado nomeando cônsul seu cavalo Incitatus. É
assassinado pela guarda pretoriana em 41.
Cláudio – Retoma a tradição administrativa de Augusto e conquista o
sul da Britânia e a Trácia. É assassinado em 54 por sua segunda
mulher, Agripina, que coloca seu filho Nero no trono.Nero – Déspota que
desencadeia uma série de assassinatos, incluindo o da própria mãe,
Agripina. Incendeia Roma e inicia a perseguição aos cristãos. É deposto
pelo Senado e suicida-se em 68. A ele sucedem-se quatro imperadores
durante o ano de 69, substituídos pela dinastia flávia (Vespasiano, Tito e
Domiciano), entre 69 e 96.
Império Romano no tempo de Adriano em 130 d.c.
Economia romana – É basicamente agrária e pastoril no período
da Realeza. A partir da República, quando o Império se expande,
tem acesso aos escravos e desenvolve o comércio.
Sociedade de patrícios e plebeus – Sob o domínio dos
etruscos, há uma nobreza proprietária de terras, súditos livres
que trabalham na agricultura e nos ofícios e escravos,
prisioneiros de guerra ou por dívidas. Sob o domínio romano, há
os romanos livres e os escravos. Os romanos livres configuram
duas grandes classes: os patrícios, ou nobreza territorial e militar,
e os plebeus. Entre os plebeus estão os camponeses (pequenos
proprietários ou lavradores das terras públicas), os artesãos e os
soldados das centúrias. Além do escravismo, os patrícios utilizam
o sistema da clientela, no qual trabalhadores livres produzem nos
latifúndios em troca de proteção e de parte do que produzem.
Com o fim das conquistas militares e as invasões bárbaras
(século III) o escravismo é substituído pelo colonato, uma forma
de servidão voluntária com base na antiga tradição da clientela.
Cultura romana – A mais importante contribuição é no campo do
direito, que constitui a base do sistema judiciário das nações
ocidentais. Outras inovações são o alfabeto latino, a arquitetura
com arcos e abóbada, o retrato, o relevo histórico e o mural
decorativo. Os romanos recebem influência da cultura grega na
pintura de afrescos, artesanato e escultura. Destaque para
poetas como Horácio, Ovídio e Virgílio, historiadores como
Varrão, Júlio César, Catão e Tito Lívio, e literatos como Plauto,
Cícero e Andrônico.
Religião romana – Politeísta, com sacrifícios rituais. Sofre
influência grega, com deuses equivalentes (por exemplo, Zeus é
Júpiter, Ares é Marte). Com a expansão militar, os romanos
assimilam cultos orientais e também o cristianismo, que chega a
Roma por volta do ano 50 e se difunde rapidamente entre os
plebeus. Durante o império, os romanos veneram o soberano e
têm seus cultos supervisionados pela magistratura estatal, sendo
o imperador o sumo pontífice.
Império Romano e cristianismo – As perseguições à nova
religião começam com Nero (ano 54 a 68), numa reação ao
crescimento do cristianismo e à recusa dos cristãos em venerar o
imperador. Os cristãos são perseguidos até 313, quando o
imperador Constantino, pelo Edito de Milão, concede-lhes
liberdade de culto e igualdade de direitos, além da devolução dos
bens expropriados da igreja cristã. Em 392, com o imperador
Teodósio, o cristianismo torna-se a religião oficial do Império
Romano. Constantino (280-337) passa a juventude na corte de
Diocleciano. Em 305 se junta ao pai, nomeado césar do ocidente,
e participa da campanha da Bretanha. Um ano depois, é
aclamado imperador. Em 324, após derrotar os outros césares,
torna-se único imperador e elege Constantinopla como a capital
do império unificado. É conhecido por ter encerrado a
perseguição aos cristãos e colocado o cristianismo em situação
de igualdade com os cultos pagãos. Com o passar dos anos, sua
adesão ao cristianismo se acentua: proíbe que os senhores
matem seus escravos, coíbe o adultério e o concubinato. Antes
de morrer, recebe o batismo cristão.
Declínio do Império Romano – Começa antes do ano 200, com
a crescente pressão dos chamados povos bárbaros, tanto o
submetido pelo Império Romano quanto os que vivem nas
regiões limítrofes. Essa situação leva o império a abandonar
várias províncias e agrava as disputas internas. Sucedem-se os
imperadores militares, numa tentativa de frear a decadência do
império. Mesmo apoiados no exército, os imperadores militares
duram pouco tempo no poder e são, quase todos, assassinados.
Com o objetivo de sufocar as rebeliões internas, reforçar as
fronteiras do império e reiniciar a expansão no oriente, os
cidadãos romanos são transformados em súditos, os
camponeses ficam vinculados à gleba e os artesãos formam
comunidades obrigatórias de trabalho (corporações) para prover
o exército. Em 297, o imperador Diocleciano divide o império em
dois augustos e dois césares, num sistema chamado tetrarquia,
implantado para acabar com as agitações nas sucessões
imperiais. Mas o absolutismo não consegue deter o declínio do
Império, apesar das tentativas posteriores do imperador
Constantino, entre 324 e 337.
Império do Ocidente e do Oriente – Em 394, acossado pelas
grandes migrações e pelas invasões dos bárbaros, o Império
Romano se divide em dois. Formam-se o Império Romano do
Oriente, ou Império Bizantino, com capital em Constantinopla
(mais tarde Bizâncio), e o do ocidente, com capital em Roma. O
império do ocidente subsiste por 80 anos, atacado por germanos
e hunos, até se extinguir em 476. O império do oriente estendese até 1453.
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