1 www.redevita.com.br 2 www.redevita.com.br Índice Índice Capa por Rodolpho Dantas 4 5 6 7 8 9 10 12 14 17 18 19 20 21 22 Opinião • Editorial: Vuvuzela, por Francisco Balestrin Negócios em Saúde: • Negócios em Saúde: A evolução do negócio hospital (III), por Edson Santos Saúde • Neurologia ganha mais destaque nos Hospitais VITA • Tratamento de miomas com Videohisteroscopia • Volta Redonda adota Pacotes de Cuidados • Cirurgia Cardíaca cada vez menos invasiva Artigo Médico • Humanização chega à UTI Neonatal, por Luiz Alberto Adelino Silva Ping•Pong • Entrevistamos Rônel Mascarenhas sobre o novo Código de Ética Médica Gente • A Semana de Enfermagem em Volta Redonda e Curitiba, e os Colaboradores Torcedores Capa •É Goooooooooool! Nesta edição de VITAL homenageamos a Copa e a seleção brasileira com uma reportagem sobre a história do torneio e curiosidades que marcam sua 19ª edição Túnel do Tempo • Saiba como Hilton Gosling, o médico da seleção de 1958, colocou Pelé em campo Vida Digital • Tentamos explicar pra que serve o Twitter; as atrações do Google na Copa; Foursquare é a nova rede social Em Rede • Hospital VITA Batel prepara-se para a Acreditação Nível 3 • Parabéns! VITA Volta Redonda e VITA Curitiba fazem aniversário • Congresso reúne os feras da Medicina do Futebol em Curitiba • Negócios e Sapatos são a especialidade de Marilu • Volta Redonda comemora Vitórias Contra o Tabaco Cida Bandeira • Nesta edição, nossa colunista social fala de tudo um pouco: Maurício Shogun, show do Cid Prevalente, a gata Monalisa 3 www.redevita.com.br Opinião Opinião Vuvuzala Francisco Balestrin “A vida passa muito depressa para se ter pressa”. Anônimo O termo Vuvuzela, que até então absolutamente desconhecíamos, apareceu nos últimos tempos significando o “instrumento” de sopro utilizado pelas torcidas nos estádios sul-africanos. Seu potencial sonoro é tal, que inunda os estádios onde hoje se realizam os jogos do mundial de futebol, e não nos deixa esquecer, em nenhum instante, os motivos pelos quais estão todos lá: torcer, alucinadamente, pelo seu time de preferência, ao mesmo tempo em que demonstram, ruidosamente, sua presença. Também é uma verdadeira manifestação de paixão pelo desporto e uma insistência, quase messiânica, em mostrar os objetivos da presença nas praças em que ocorrem os jogos e as disputas entre torcidas. com os modelos de Acreditação Nacionais e Internacionais, que prezam pela organização e pela preservação do cuidado ao paciente em um ambiente de segurança e qualidade assistencial, não termos também uma visão quase messiânica deste compromisso. Assim, repetimos o mantra da qualidade da assistência que prestamos aos nossos pacientes, com a mesma insistência e resistência que os torcedores sul-africanos sopram as suas Vuvuzelas. E, também como eles, temos aqueles que de tanta insistência se tornaram verdadeiros arautos da qualidade e segurança da assistência médica que prestamos aos nossos pacientes. Neste contexto, portar uma Vuvuzela e tocála, desesperadamente, soa quase que como um rito religioso e aponta para um sentido objetivo: relembrar a todo o mundo (pois é inimaginável acompanhar uma partida sem esta insistente trilha sonora) que assistir a um jogo sem tocá-la seria impossível. Ou seja, torcer sem Vuvuzela seria o mesmo que não torcer. Isto, transportado para o “mundo” da assistência médico-hospitalar seria o mesmo que prestar cuidados sem se preocupar com a qualidade médica assistencial. Poderia ser incompleto citarmos alguns líderes deste “ressonar” dentro de nossos Hospitais (estádios), porém poderia ser pouco estimulante se, por outro lado, não tentássemos nomear alguns destes colegas tão comprometidos. Assim, para deixar aqui algumas menções, gostaria de lembrar os nomes do José Mauro, do Rônel, da Sandra, da Vanuza e da Fernanda, em Volta Redonda, do Luiz Kubrusly, da Neidamar, da Marta, do Alexandre, do Osni, da Adriana e do Jackson, em Curitiba. Vale mencionar, também, o apoio dos nossos gestores, entre eles o Maurício, o Deumy e o José Octávio, que desde sempre se comprometeram com nosso mote de prestar a melhor assistência num ambiente de É praticamente impossível, em Hospitais como os nossos, que há anos estão comprometidos qualidade e segurança assistencial, dentro de uma relação custo benefício justa e oportuna. Muitos outros, incansáveis profissionais, deram de si o máximo e, apesar de não estarem mais conosco, deixaram suas marcas indeléveis e podem se orgulhar disto, sabendo que seu lugar nesta história sempre será lembrado. Nossa revista VITAL deste trimestre busca apresentar um mosaico deste comprometimento. Assim, junto de interessantes reportagens sobre cuidados médicos e novas ações empreendidas em nossos Hospitais, abordamos também os aspectos que envolvem a humanização do atendimento, a preocupação com o novo código de Ética Médica, e medicina esportiva, tanto seu aspecto histórico (na seção Túnel do Tempo) e seus dias atuais com a reportagem sobre evento de medicina do futebol em Curitiba. De resto, nossa contribuição para a Copa do Mundo, com uma informativa e dinâmica matéria de capa nas páginas 14 a 16. No mês de maio, como usualmente, prestamos nossa homenagem ao nosso valoroso grupo de Enfermeiros. Há anos são elas e eles que sustentam com galhardia nossa missão institucional de prestar uma Assistência MédicoHospitalar de Excelência. Aproveitem! Expediente VITA www.redevita.com.br Presidente: Edson Santos Hospital VITA Batel (41) 3883-8482; [email protected] Vice-Presidente Executivo: Francisco Balestrin Hospital VITA Curitiba (41) 3315-1900; [email protected] Hospital VITA Volta Redonda (24) 2102-0001; [email protected] Maternidade VITA Volta Redonda (24) 3344-3333; [email protected] Grupo VITA (11) 3817-5544; [email protected] 4 www.redevita.com.br Diretor Regional Rio de Janeiro: José Mauro Rezende Diretor Regional Curitiba: José Octávio Leme Diretor de Controladoria e Finanças: Ernesto Fonseca Superintendente Hospital VITA Batel: Maurício Fogaça Superintendente Hospital VITA Curitiba: José Octávio Leme Superintendente Hospital VITA Volta Redonda e Maternidade VITA Volta Redonda: Deumy Rabelo VITAL é uma publicação interna da Rede VITA. Editor: Francisco Balestrin Conselho Editorial: Ligia Piola, Rodolpho Dantas, Josiane Fontana e Iana Adour. Apoio Volta Redonda: Ygor Rodrigues Salgueiro Fotos Volta Redonda: Fátima Fonseca Apoio Curitiba: Rafael Martins Fotos Curitiba: Rafael Danielewicz Produção: Headline Publicações e Assessoria (11.3951-4478). Jornalista responsável: João Carlos de Brito Mtb 21.952. Direção de arte: Alex Franco. Revisão: Ligia Piola. Tiragem: 10.000 exemplares. Impressão Gráfica Josemar (11.3865-6308) Email: [email protected]. Correspondência: Av. Pedroso de Moraes 1788 São Paulo SP Cep 05420-002 Negócios em Saúde Negócios em Saúde A Evolução do Negócio Hospital III Edson Santos Terminei o último artigo dizendo que neste iríamos tratar do capítulo final sobre a evolução comercial e marketing dos hospitais. Vamos lá... Nos anos 70 e em grande parte dos anos 80, a preocupação com as áreas de Marketing e a comercialização dos serviços era uma prioridade terciária. Os hospitais, pela pouca oferta de leitos, viviam lotados e os resultados obtidos eram fantásticos, pois existia o componente da inflação para maximizar os resultados. Isso ocorria de duas formas. A primeira, pela majoração constante dos preços e pela aplicação no mercado financeiro dos lucros operacionais obtidos, que não eram pequenos. O resultado final mostrava uma performance invejável, que escondia toda e qualquer ineficiência. Não era preciso ter estratégia de Marketing. Lembro que em 1981, quando encomendei a uma Agência de Pesquisas um trabalho para mapear os pacientes que recorriam ao nosso Pronto-Socorro, algumas pessoas comentaram que eu “estava jogando dinheiro fora”, pois nosso PS já atendia um número de pacientes acima de sua capacidade operacional. Com base no resultado dessa pesquisa, construímos e implantamos um novo Pronto-Socorro pediátrico que foi um grande sucesso. Agora vem o melhor dessa história. Perto da inauguração, contratamos uma Agência de Publicidade para criar uma campanha em torno do novo serviço, com mala-direta para potenciais usuários e alguns anúncios. Era a primeira vez que um anúncio de hospital aparecia no horário nobre de televisão. Fui “denunciado” por alguns médicos e fui parar na Comissão de Ética, onde se discutia se era ético anunciar serviços hospitalares ao público. Por sorte, a Comissão era formada por médicos menos retrógrados que os denunciantes... Em todos os hospitais a situação era muito parecida. Pacientes lotando a área de internação à espera de leitos, atrasos e cancelamentos na agenda de cirurgias por falta de disponibilidade na hotelaria. Era muito fácil concluir que os hospitais precisavam se expandir. Em Economia existe um “case” que se chama “Florida’s Orange”, que reflete a situação várias vezes ocorrida no mercado de suco de laranja. Durante alguns anos, a produção de laranja na Flórida sofreu uma quebra considerável por um determinado tipo de praga. Em vários países, e principalmente no Brasil, os produtores de laranja viram a grande oportunidade de expandir suas exportações para os Estados Unidos, onde os preços foram à estratosfera, e plantaram milhões de pés de laranja. Mas existe uma regra da Natureza que diz que todos os pés de laranja passam a produzir depois de um certo período de tem- po. Resultado? Depois de 5 anos a produção mundial de laranja quase duplicou, e o preço internacional caiu para quase a metade do que era antes da praga na Flórida. Nós fizemos exatamente a mesma coisa. Com a falta de leitos, todos os hospitais empreenderam um aumento considerável no seu número de leitos, e, em alguns casos, sem o necessário investimento nas áreas de infra-estrutura e de serviços hospitalares, causando para alguns um desbalanceamento operacional, e para todos um desbalanceamento de mercado, quando pela primeira vez, em muitos anos, a oferta era maior que a demanda. Para piorar muito as coisas, finalmente o governo tinha conseguido controlar a inflação e a ciranda financeira acabou. Isso foi, na verdade, o que forçou os hospitais a começarem a se preocupar com Planos de Marketing, definição de demanda, segmentação de serviços, foco em determinadas especialidades da Medicina e tudo mais que as empresas fazem quando participam de um mercado competitivo. Não chegou a haver uma crise, mas que foi uma mudança radical na forma de planejar a operação hospitalar, isso definitivamente foi. Assim sendo, os hospitais que já tinham uma condição tecnológica igual à dos países mais adiantados, uma organização financeira bastante evoluída, um processo de gestão que, embora ainda não pudesse competir com centros mais evoluídos, já “dava conta do recado” para garantir uma operação equilibrada, passaram a contar com profissionais de marketing e comercialização para auxiliar na sustentabilidade das entidades. Anúncios de hospital e de serviços de Saúde agora não levam mais ninguém para a Comissão de Ética... 5 www.redevita.com.br Saúde Saúde Cérebros merecem todo carinho Neurologia ganhou maior importância nos Hospitais VITA Curitiba e VITA Batel; novos procedimentos são menos invasivos e permitem recuperação mais rápida A Neurologia é uma das especialidades mais complexas da Medicina, e vem ganhando destaque com os avanços obtidos no tratamento de problemas como tumores, obstruções e danos vasculares localizados no crânio. Os Hospitais VITA Curitiba e VITA Batel estão com suas equipes de Neurologia renovadas e oferecem tratamentos modernos, que trazem melhores resultados e diminuem a chance de sequelas do tratamento. Cirurgia com radiação Um dos passos mais modernos da nova Neurologia são as radiocirurgias. Segundo Carlos Mattozo, neurologista do Hospital VITA Curitiba, a radiocirurgia pode ser utilizada no tratamento de tumores benignos e malignos, e é especialmente útil para tratamentos em locais de difícil acesso, como a base do crânio. A grande vantagem é que ela diminui o risco das cirurgias convencionais, que podem trazer sequelas importantes, como paralisia facial, danos ao nervo ocular e outras. “Infelizmente, isso ainda acontece muito, e é uma pena que a radiocirurgia, que pode evitar muitos desses problemas, ainda seja desconhecida por muita gente”. Mattozo cita, também, o tratamento de neurinomas de acústico, onde a cirurgia convencional apresenta um risco de cerca de 30% de paralisia do nervo facial e 70% de perda auditiva definitiva. Nestes tumores, a radiocirurgia possui risco de apenas 2% de ocorrências destas complicações. A radiocirurgia também é indicada para o tratamento de malformações arteriovenosas, que anteriormente eram diagnosticadas como não sendo operáveis. “Certas artérias têm uma predisposição a se romper. É um problema congênito e acontece inesperadamente; a pessoa vai dormir e tem uma crise epiléptica, ou até mesmo entra em coma”, diz Mattozo. Geralmente o paciente se recupera; mas tem uma chance cada vez maior de sofrer o problema. Nesses casos, a Sintomas de um AVC • Tontura excessiva • Perda da força em um ou mais membros • Perda de sensibilidade em uma região do corpo Uma pessoa com esses sintomas deve ser conduzida o mais rápido possível a um pronto-socorro preparado para emergências neurológicas; se um paciente com AVC for atendido em até 4 horas, pode-se conseguir sua recuperação plena; mas se o atendimento demorar, os danos podem ser irreversíveis. 6 www.redevita.com.br radiocirurgia é utilizada para estimular a regeneração do tecido da artéria, e depois de alguns meses o paciente está curado. Por dentro das veias Gelson Koppe, chefe do Serviço de Neurologia Intervencionista do Hospital VITA Curitiba e professor da PUC do Paraná, é especialista em tratamento endovascular de tromboses e aneurismas, que dispensa grandes incisões, e é feito com aparelhos que passam pelo sistema circulatório do paciente. “Basta um furinho de 2mm na virilha do paciente”, explica Koppe, “e é como se estivéssemos dentro do encanamento do organismo, o que, com um bom conhecimento anatômico, nos permite chegar onde quisermos”. Ele acaba de ministrar o curso de Capacitação em Neurointervenção, onde foram mostrados os procedimentos de sua especialidade. Segundo Koppe, o aneurisma intracraniano ainda é a terceira causa de morte mais comum. Um aneurisma ocorre quando a parede da artéria fica enfraquecida em determinado ponto e então se forma uma estrutura semelhante a uma bexiga pendurada na artéria. Koppe também comenta que a escolha do tipo de tratamento endovascular para o aneurisma depende da extensão e do tipo. Se a bexiga tem um “pescoço” estreito, geralmente faz-se a embolização, que é como colocar um pedacinho de “palha de aço” dentro da bexiga, o que faz com que o sangue coagule dentro dela e evite o risco de hemorragia. Mas se o aneurisma formou uma bexiga com “pescoço” mais largo, pode-se usar um stent, uma espécie de minúsculo tubo aramado, que reforça a parede interna da artéria. Para Koppe, pessoas que têm dor-de-cabeça crônica, hipertensão ou diabetes, ou histórico familiar desses problemas, e também os fumantes, são mais propensos a desenvolverem problemas circulatórios; ele recomenda que façam visitas periódicas ao neurologista, que poderá indicar os exames preventivos adequados. Neurologia em alta O Hospital VITA Batel também ampliou a capacidade de atendimento em Neurologia, com a chegada da médica Ester London, responsável pelo serviço da especialidade no Hospital, e uma equipe de três neurologistas clínicos. Gelson Koppe (à esq.), Carlos Mattozo e Ester London “Existe uma grande procura em nosso prontosocorro por atendimento de pacientes que apresentam quadro de demência, e estamos totalmente preparados para isso”. Segundo ela, a demência é um tipo de sintoma relacionado a várias doenças neurológicas, inclusive Alzheimer. “Como a população de idosos vem crescendo, e as pessoas vivem cada vez mais, a Neurologia tende a ganhar mais espaço em todos os hospitais”, diz Ester. A equipe também trouxe para o Hospital o exame ecodopplertranscraniano, que auxilia no diagnóstico de doenças cérebrovasculares. Ester destaca a importância do trabalho que o Hospital VITA Batel vem realizando junto à comunidade da região, inclusive o programa “Mais VITA”, voltado para idosos, e alerta que para aproveitar bem a longevidade é preciso envelhecer com qualidade de vida. Um dos exames que Ester pretende implementar no Hospital é a Polissonografia, um exame para avaliar o sono do paciente, inclusive itens como frequência respiratória, atividade cerebral e oxigenação. O exame deverá atender pessoas que têm má qualidade de sono, o que causa queixas de hipersonolência diurna, irritabilidade e pode inclusive aumentar o risco de desenvolvimento da hipertensão. Como Funciona a Radiocirurgia Todo mundo que já brincou de colocar fogo num pedacinho de papel usando uma lupa vai compreender facilmente o princípio da radiocirurgia. Os raios de Sol, separados, não são capazes de acender o fogo. Mas quando se usa uma lupa, eles são concentrados em um único ponto para gerar calor. Na radiocirurgia, vários feixes muito finos de radiação são concentrados no ponto que se quer tratar. Separados, eles não têm intensidade suficiente para causar nenhum efeito, e atravessam os tecidos do cérebro sem causar danos. A concentração da radiação num ponto minúsculo é que faz o tratamento, que consiste em danificar o DNA das células do tumor para que ele seja neutralizado. Não há incisão, e o paciente só precisa repousar para se recuperar do período de imobilização. “Não é preciso nem cortar o cabelo do paciente”, explica o neurocirurgião Carlos Mattozo. Saúde Saúde Videohisteroscopia, um avanço para a mulher A Maternidade VITA Volta Redonda oferece às suas pacientes a videohisteroscopia, um diagnóstico rápido e preciso para tratamento de pólipos e miomas A videohisteroscopia é um procedimento para diagnosticar e tratar doenças dentro da cavidade uterina, que ultrapassa amplamente em segurança e precisão outros métodos de diagnóstico. As principais aplicações da videohisteroscopia são no tratamento de pólipos e miomas; mas é também utilizado na fertilização artificial, para determinar o local do útero em que será implantado o embrião, e em outras aplicações. Segundo o ginecologista Felipe Canavez, da Maternidade VITA Volta Redonda, a videohisteroscopia é uma grande evolução em relação a métodos antigos de diagnóstico de câncer de corpo do útero, como a curetagem, que era uma raspagem de material do interior do útero feita às cegas. “O endométrio, que é o tecido do interior do útero, não é homogêneo, e o médico poderia retirar material de uma área saudável, e assim ter um falso diagnóstico negativo”, diz Canavez. “A grande vantagem na videohisteroscopia é que como o médico vê o interior do útero através da câmera, ele pode colher material para fazer biópsia e obter rapidamente um diagnóstico preciso”. O videohisteroscópio consiste de um tubo que conduz uma fibra óptica para iluminação, outra para a câmera, um canal para soro fisiológico e o controle de um instrumento, como uma pinça, para colher material ou fazer algum tipo de procedimento. Para diagnósticos, a videohisteroscopia leva de cinco a dez minutos. No caso de tratamento de pólipos ou miomas, o procedimento é mais demorado. Tanto para exames como para tratamento, a videohisteroscopia é feita através da vagina da paciente, sem necessidade de qualquer tipo de incisão, e a paciente tem alta no mesmo dia. Felipe Canavez Pólipos e miomas Problema comum, principalmente em mulheres que chegaram à menopausa, os pólipos são estruturas que crescem para dentro do útero e podem evoluir para tumores de endométrio, por isso precisam ser retirados. Já o mioma é como um espessamento ou nódulo na parede do útero e raramente evolui para um tumor. Segundo Canavez, algumas mulheres convivem sem problemas com miomas; mas eles podem também causar problemas como aumento do sangramento vaginal ou cólicas intensas, e nesses casos precisam ser retirados. Volta Redonda comprova eficácia dos bundles cujas diretrizes beneficiam diretamente pacientes internados na unidade cardiointensiva. O Hospital VITA Volta Redonda já colhe benefícios da implementação de bundles; o Hospital planeja ampliar o uso da metodologia ainda neste ano A adoção de bundles (veja regional da Rede VITA no box) há um ano pelo HosRio de Janeiro. pital VITA Volta Redonda está trazendo excelentes “Também comprovamos a resultados e demonstra eficácia dos bundles na como essa metodologia prevenção de lesões de pele de atendimento é eficaz. em pacientes sujeitos a este O Hospital implementou risco”, diz Rezende. “Nossas três bundles: prevenção de taxas de prevenção de lesões pneumonia associada à de pele chegam a 100% em ventilação mecânica, prealgumas unidades”. Em relavenção de trombose venosa ção ao bundle de prevenção profunda e prevenção de à trombose venosa profunda, úlcera por pressão. “Os o Hospital alcançou índices resultados são positivos, José Mauro Rezende de 100% de adequação nas pois evidenciamos redução unidades que os adotaram. significativa das taxas de infecção associada Segundo Rezende, ainda em 2010 o Hospital ao uso da ventilação mecânica”, diz José adotará bundles de Insuficiência Cardíaca Mauro Rezende, médico intensivista e diretor Congestiva e Infarto Agudo do Miocárdio, Um bundle reúne um conjunto de medidas e práticas que, quando executadas por uma equipe multiprofissional, provam melhorar os resultados. A eficiência dos bundles adotados no Hospital VITA Volta Redonda já era conhecida pela comunidade médico-científica, e a instituição vem registrando, pelos seus próprios indicadores, os resultados positivos. Rezende destaca a importância do trabalho interdisciplinar integrado para implantar os bundles. O que são bundles? Bundle (pronuncia-se “bândou”) é uma palavra inglesa que significa pacote. No caso dos hospitais, bundles são pacotes de cuidados sugeridos pelo IHI (Institute Healthcare Improvement), cuidados que, quando realizados em conjunto, têm mais impacto na recuperação do paciente do que separadamente. Fundado em 1991 e sediado em Cambridge, Massachusetts (EUA), o IHI é uma organização independente, sem fins lucrativos, que ajuda a conduzir a melhoria dos cuidados de saúde em todo o mundo. 7 www.redevita.com.br Saúde Saúde Encolheram a cirurgia cardíaca A cirurgia cardíaca minimamente invasiva, já praticada no Hospital VITA Curitiba, permite uma série de tratamentos sem a necessidade de abrir o tórax equipe em cirurgias cardíacas (mais de 4.000 procedimentos convencionais) permitiu dominar os procedimentos da CCMI e oferecê-la aos pacientes brasileiros. A cirurgia é realizada através de incisões de 5 a 8 cm nas regiões laterais do tórax para a passagem dos instrumentos cirúrgicos, e, pelo menos, mais uma incisão menor, de 1 cm, para a passagem do toracoscópio. Esse tipo de proMaximiliano Guimarães Rodrigo Milani Paulo Brofman cedimento dispensa a chamada esternotomia, que é o corte do O coração é um órgão vital, que não para professor adjunto da PUC-PR, a maior vantagem osso esterno. Segundo Brofman, a tendência nunca e está protegido dentro da caixa toráda CCMI é a recuperação do paciente. “Em uma atual indica que o tratamento de problemas cica. Nas cirurgias cardíacas convencionais, é cirurgia convencional, o paciente leva em média cardíacos será feito com uma intervenção cada necessário abrir o osso esterno, que une as 60 dias para retomar suas atividades normais, vez menor no organismo do paciente. Ele já costelas no centro do tórax, parar o coração e enquanto que na minimamente invasiva, são prevê um novo tipo de aplicação para a CCMI: utilizar a circulação extracorpórea (veja box). aproximadamente 15 dias”, diz Milani. O paciena implantação de válvula cardíaca por catéter Hoje, com a evolução dos procedimentos e da te passa menos tempo na UTI e na internação, e ou pela ponta do coração. “Isso já começa a tecnologia, já é possível realizar cirurgias cardíesteticamente os resultados também são muito ser feito no Brasil, e esperamos oferecer esse acas minimamente invasivas, sem necessidade melhores. Além disso, a dor é menor e não serviço em breve”, diz Brofman. de abrir o esterno e sem circulação extracorpóhá risco de instabilidade do tórax. “O aspecto rea. A equipe dos cirurgiões cardiovasculares psicológico também é muito importante”, diz Paulo Brofman, Rodrigo Milani e Maximiliano Brofman. “O paciente se sente menos invadido, Guimarães vem realizando em Curitiba esse o que faz com que ele tenha uma recuperação tipo de procedimento. mais rápida”. A equipe já realizou cerca de 100 procedimentos minimamente invasivos. O coração funciona o tempo todo, desde que Paulo Brofman, professor titular da PUC-PR e nascemos. Mas como operar um órgão que coordenador do Núcleo de Tecnologia Celular Para Brofman, o Hospital VITA Curitiba oferece está pulsando? Em muitas cirurgias cardíacas (mas não nas minimamente invasivas, da PUC-PR, explica que, atualmente, as principais todas as condições para a realização das cirurque são o assunto desta reportagem) os méaplicações da cirurgia cardíaca minimamente gias, além de trazer conforto e segurança para dicos param o coração e os pulmões do painvasiva (CCMI) são na revascularização do os pacientes. Brofman destaca o nível elevado ciente, para a realização da cirurgia. Nesse miocárdio, cirurgia popularmente conhecida da equipe de Enfermagem, de Fisioterapia, bem período, tanto a circulação do sangue quanto como ponte de safena (veja box); em valvopatias, como dos demais serviços. Eles já receberam sua oxigenação são feitas por aparelhos. É principalmente da válvula mitral; para algumas pacientes de outras cidades e até de outros a chamada circulação extracorpórea. Depois cardiopatias congênitas; e também no tratamento Estados que buscam esse tipo de cirurgia. que o procedimento é concluído, o coração e cirúrgico de arritmias cardíacas (fibrilação atrial). os pulmões voltam a funcionar. Avanços Ela também pode ser utilizada para instalação do marca-passo ressincronizador cardíaco para Os avanços mais importantes que possibilitratamento de insuficiência cardíaca. “Nós avataram a realização de CCMIs foram o desenliamos o paciente para saber se seu caso pode volvimento do toracoscópio, que permite a ser tratado com uma cirurgia minimamente inO infarto ocorre quando uma das artérias visualização do interior do tórax com câmera; vasiva”, explica Brofman. Apesar das restrições, a que irriga o coração “entope” e uma detera evolução da cirurgia sem utilização de CCMI é um enorme avanço, já que cerca de 70% minada área do órgão fica sem oxigenação circulação extracorpórea (veja box); e o desendas cirurgias cardíacas são de revascularização e pode morrer. Os cirurgiões constroem volvimento de do miocárdio. então um “desvio” com um enxerto de DIFERENÇAS equipamentos artéria para que o coração volte a ser Convencional Minimamente Invasiva de diagnóstico, Benefícios irrigado. Esse enxerto é feito com alguma • incisão de 35 a 40 cm • do lado 6 a 8 cm que possibiliartéria do próprio paciente, que pode ser a • serra o osso esterno • não precisa serrar Segundo Rotam visualizar artéria mamária, do tórax, ou a veia safena, • circulação extracorpórea • sem circulação extracorpórea drigo Milani, as lesões. Além da perna, daí o nome “ponte de safena”. O • coração e pulmão parados • coração e pulmão funcionando normalmente cirurgião cardisso, a ampla nome técnico da operação é revascularização do miocárdio • a campo aberto • videoassistida diovascular e experiência da Circulação extracorpórea O que é ponte de safena? 8 www.redevita.com.br Artigo Médico Artigo Médico Humanização chega à UTI Neonatal e Pediátrica Luiz Alberto Adelino Silva esta já tiver idade para compreender), antes de realizá-lo. Sempre e em qualquer situação que nosso paciente se encontre, estimulamos os pais a permanecerem em nossa UTI ao lado dos seus filhos. Temos convicção de que eles são parte definitiva do tratamento e devem partilhar e conviver conosco em todas as etapas do tratamento, desde as mais difíceis até as mais gratificantes. Buscamos implementar as sugestões de humanização da equipe e de alguns pais, sempre procurando tornar a estada na UTI a mais agradável e confortável possível. Para isso, incentivamos a visita dos avós, liberamos os videogames, jogos, bonecas, DVDs e outras distrações. Será possível se falar em humanização diante de um ambiente em que, à primeira vista, tudo o que se vê são aparelhos, alarmes, crianças e recém natos deitados em sono aparente, imóveis de maneira bem diferente do habitual? Com sondas, venopunção, cateteres, tubos, enfim, toda uma parafernália necessária para salvar vidas? Nós, da Neovida, equipe da UTI Neonatal e Pediátrica da Maternidade VITA Volta Redonda, estamos certos que sim. Acreditamos que não recebemos pacientes e sim crianças e recémnatos; junto com elas seus pais, irmãos, avós, toda uma estrutura familiar abalada, insegura por uma doença que os deixou momentaneamente sem chão. O que fazer então? Surgem diagnósticos, exames, pareceres, especialistas e as mais modernas técnicas disponíveis que nosso Hospital oferece 24 horas por dia. De repente aquele pequeno ser, que até agora só havia recebido afagos, carinho e afeto dos familiares, passa a ser atendido por profissionais (enfermeiros, médicos, fisioterapeutas, psicólogos). Todos ciosos de seus deveres necessários ao tratamento. Toda esta situação conjuntural costuma gerar ainda mais insegurança e medo. E é nesta Queremos que os pais e as nossas crianças hora que vale à pena reconhecer a necessidade sintam que têm ao seu lado profissionais de de se conversar com um profissional de saúde; saúde e amigos, comprometidos e envolvidos todos, sejam médicos, enfermeiros, fisioterapeude forma definitiva com o sucesso de seu tratas, psicólogos, temos esta obrigação profissiotamento. Que sofremos com seu sofrimento e nal. Mas também a de atuar carinhosamente nos sentimos felizes com sua recuperação. Que como um amigo que tem uma mão forte, uma nada nos faz mais felimão que ampara e que zes do que o momento encoraja. Alguém que da transferência da UTI ouça, que entenda que para o quarto. Para nós, não é perda de tempo este é um trabalho de dar atenção a uma queitoda uma equipe, e disso xa, uma angústia; prestar estamos seguros: humaatenção a um detalhe nizar, tornar humano o que possa parecer sem ambiente de nossa UTI. sentido, mas que tem um Significa a aproximação significado muito grande das nossas crianças com para quem chama atensuas famílias. Signifição a ele. Toda dor que ca sermos capazes de um procedimento possa muita emoção com suas causar, será suportável emoções, sejam elas se as pessoas souberem de qualquer natureza: e compreenderem o bealegria, tristeza, raiva, nefício que ele poderá inconformismo. Afinal, trazer. Se o profissional de saúde for capaz de Luiz Alberto Adelino Silva é Diretor Médico sabemos que aí está a explicá-lo ao pai, à mãe Intensivista da UTI Neonatal e Pediátrica verdadeira dimensão de ser humano. e à própria criança (se da Maternidade VITA Volta Redonda 9 www.redevita.com.br Entrevista Um novo Código para a Medicina No dia 13 de maio de 2010 entrou em vigor a atualização do Código de Ética Médica pelo Conselho Federal de Medicina. Resultado de dois anos de sugestões e discussões dos Conselhos Regionais de Medicina, profissionais e instituições científicas, o Código reflete os novos tempos da relação entre médico e paciente: estes mais informados e conscientes de seus direitos; aqueles, com um arsenal tecnológico muito mais amplo, o que traz novos dilemas quanto à manutenção da vida por meios artificiais. Nesta entrevista, Rônel Mascarenhas e Silva, diretor clínico do Hospital VITA Volta Redonda, fala sobre as principais mudanças no Código de Ética: VITAL - Qual o centro das mudanças deste novo Código de Ética Médica? Rônel Mascarenhas e Silva - Os valores mais importantes que nortearam esta atualização do Código foram as garantias de segurança assistencial aos pacientes e o exercício da vocação humanitária e social da profissão médica. O novo Código enfatiza a relação do médico com o paciente como um entendimento especial, de altíssimo valor humano, e que deve ser exaustivamente preservado com o que há de melhor em termos de relacionamento entre as pessoas. 10 10 VITAL - Quais as mudanças mais significativas do novo Código de Ética? www.redevita.com.br www.redevita.com.br RMS - Já existentes na antiga versão do Código, são mantidas e enfatizadas as proibições aos médicos no que se refere à prática da eutanásia, manipulação genética, rompimento do segredo profissional, comercialização da atividade, receita sem ver o paciente, letra ilegível, falta injustificada a plantões e execução de pesquisas impondo riscos desnecessários aos pacientes. O novo Código ensina que há um enorme compromisso da atividade dos médicos com a sociedade e que eles são os verdadeiros educadores em relação à natureza da condição humana, ensinando a todos – pacientes e sociedade – os limites dos poderes e das possibilidades humanas: (1) todas as pessoas morrerão, quantidade alguma de recursos conseguirá evitar isto, (2) a maioria das pessoas, infelizmente, sofrerá antes de morrer e quantidade alguma de recursos conseguirá evitar isto; (3) o conhecimento médico é probabilístico, não é exato; (4) os recursos da Medicina são limitados, ainda que já tenham se desenvolvido muito; (5) a responsabilidade pelo sucesso dos resultados na assistência à saúde não é somente dos médicos. É de todos os envolvidos: profissionais de saúde, das instituições de saúde, das fontes de financiamento à saúde (SUS, operadoras, seguradoras) e, também, do paciente. VITAL – O novo código melhora essa relação médico-paciente? RMS - A pregação ética do Código luta para romper a perigosa tendência desta relação se transformar em um enfrentamento enviesado por garantias judiciais e ameaças, que certamente culminaria com o final do mútuo respeito e consideração que deve prevalecer nesta relação, lançando o exercício da Medicina em um formato impessoal, dispendioso e de desfechos imprevisíveis. O novo Código ensina e reitera ao médico a importância de preservar os fundamentos que diferenciam a profissão médica, provocando uma maior e melhor reflexão de valores por parte da categoria, buscando resgatar a postura ética que em tantos profissionais se corrompeu. O Conselho Federal de Medicina resume assim a orientação aos médicos dada pelo novo Código: ”O médico deve exercer a Medicina sem discriminação de qualquer natureza, deve praticar a solidariedade entre médicos e, pessoalmente responsável pelos seus atos, deve preservar a sua independência profissional, livrando-se, em benefício dos pacientes, de influências pessoais ou materiais de empregadores, pagadores, instituições, indústria e outros interesses” . VITAL - A atuação do médico ficou mais restrita? RMS - Na visão do novo Código, médicos e pacientes têm total garantia da sua liberdade de conduta. O médico tem liberdade de atuação, desde que haja responsabilidade, respeito e aplicação das melhores técnicas disponíveis. A pessoa é livre para escolher o seu médico, livre para aceitar ou rejeitar o que o médico possa lhe oferecer: exames, consultas, receitas, internações, cirurgias, participação em pesquisa, redação, guarda e consulta da ficha e do prontuário individual. Porém, este exercício da sua liberdade de escolha depende do paciente receber todas as informações do médico, claras e completas. VITAL - Algo muda para o paciente? RMS - O paciente, por sua vez, na medida em que é estimulado a discutir de forma clara e consistente com seu médico todas as variáveis que influenciarão nas decisões que tomarão, evitará também ser influenciado por informações de baixa qualidade, como aquelas obtidas por busca mal orientada na Internet ou fruto da opinião leviana de leigos, até mesmo de profissionais de saúde irresponsáveis. Com base nesta orientação de entendimento responsável entre o médico e o paciente é que cada vez mais se tornará rotina a prática do consentimento informado documentado, não como um exclusivo instrumento de defesa do médico, mas fundamentalmente como uma expressão visível do entendimento consciente das duas partes. A exigência de que a receita seja escrita em letra legível e, portanto, seja uma prescrição clara do tratamento indicado, é uma segurança para o próprio médico. Hoje, a anotação médica, a receita, é um grande recurso de defesa do profissional; mas se a letra estiver ilegível, ela de nada servirá e tanto o paciente quanto o médico podem ser prejudicados. VITAL - Muitas pessoas têm buscado informações na Internet antes de irem ao consultório. Como os médicos lidam com essa nova situação? RMS - Essa não é tanto uma questão de ética, refere-se mais à relação entre médico e paciente. Realmente, muitos pacientes já trazem suas próprias informações e opiniões quando chegam ao consultório. Em primeiro lugar, eu nunca desmereço essas informações, porque essa pessoa as procurou com a melhor das intenções. O que faço, juntamente com o paciente, é avaliar a qualidade desses dados e de onde foram originados, se são confiáveis ou não, e podemos inclusive utilizá-los. Acho até mesmo importante, e é o que eu faço, indicar as boas fontes de informação para o paciente. As principais mudanças O Código de Ética Médica não é uma lei, mas antes uma orientação para o trabalho do médico. Segundo o Conselho Federal de Medicina, o médico que infringir o código pode sofrer processo administrativo, e as consequências vão de uma advertência até o descredenciamento. Mas somente a justiça comum pode condenar o profissional a pagar indenizações ou ser detido, caso tenha cometido um crime. De modo geral, a nova versão do Código valorizou o poder de decisão do paciente quanto ao seu tratamento. Veja alguns de seus principais pontos. É vedado ao médico: Artigo 22 - Deixar de obter consentimento do paciente ou de seu representante legal após esclarecê-lo sobre o procedimento a ser realizado, salvo em caso de risco iminente de morte. Artigo 24 - Deixar de garantir ao paciente o exercício do direito de decidir livremente sobre sua pessoa ou seu bem-estar, bem como exercer sua autoridade para limitá-lo. Artigo 31 - Desrespeitar o direito do paciente ou de seu representante legal de decidir livremente sobre a execução de práticas diagnósticas ou terapêuticas, salvo em caso de iminente risco de morte. Artigo 34 - Deixar de informar ao paciente o diagnóstico, o prognóstico, os riscos e os objetivos do tratamento, salvo quando a comunicação direta possa provocarlhe dano, devendo, nesse caso, fazer a comunicação a seu representante legal. Artigo 41 - Abreviar a vida do paciente, ainda que a pedido deste ou de seu representante legal. Parágrafo único. Nos casos de doença incurável e terminal, deve o médico oferecer todos os cuidados paliativos disponíveis sem empreender ações diagnósticas ou terapêuticas inúteis ou obstinadas, levando sempre em consideração a vontade expressa do paciente ou, na sua impossibilidade, a de seu representante legal. Artigo 42 - Desrespeitar o direito do paciente de decidir livremente sobre método contraceptivo, devendo sempre esclarecê-lo sobre indicação, segurança, reversibilidade e risco de cada método 11 www.redevita.com.br Gente Gente Semana de Enfermagem 2010 A Semana de Enfermagem deste ano foi comemorada nos Hospitais da Rede VITA com uma série de eventos homenageando Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem, bem como palestras educativas e oficinas. Maurício Fogaça, superintendente do Hospital VITA Batel, fala sobre qualidade e segurança assistencial Palestra da fisioterapeuta Cynthia Zilly sobre Ergonomia e Enfermagem Oficina de maquiagem de O Boticário Francisco Balestrin, vicepresidente do Grupo VITA, dá palestra no Hospital VITA Batel O médico Edélsio Alves Júlio em palestra sobre Qualidade de Vida no auditório do Hospital VITA Curitiba Malucos por futebol Alberton Araújo Telles, da controladoria técnica do Hospital VITA Volta Redonda, já em clima de Copa do Mundo. Rosana Cruz, do Hospital VITA Curitiba, e Kléberson, jogador do Flamengo convocado para a Seleção Brasileira 12 www.redevita.com.br Ricardo Alexandre Casara (com a bandeira), do Hospital VITA Curitiba, gosta tanto de futebol que enfrentou 17 horas de ônibus para ver o Atlético Paranaense enfrentar o Cerro Porteño em Assunção, Paraguai, em 2005, pela Libertadores da América Palestra da Semana de Enfermagem no auditório do Hospital VITA Volta Redonda O Hospital VITA Volta Redonda fez um banner em homenagem ao dia do Enfermeiro Parte da equipe de Enfermagem de Volta Redonda posa num dos eventos comemorativos Sandra Portela, Iana Adour e Fernanda Felippe Os enfermeiros e técnicos de enfermagem do VITA Volta Redonda foram homenageados com um delicioso coquetel 13 www.redevita.com.br Capa Capa Todo mundo ligado na COPA Agora tudo tem que esperar um pouco, porque começou a Copa do Mundo de Futebol 2010 na África do Sul e não tem nada mais importante acontecendo no planeta. O torneio hipnotiza milhões de pessoas, da Coreia do Norte ao Paraguai, em torno de um esporte apenas, unzinho, enquanto as Olimpíadas têm 34 modalidades (incluindo, claro, o futebol). Estima-se que 2,63 bilhões de pessoas assistiram a Copa de 2006 na Alemanha, e a audiência desta edição pode ser ainda maior. Nesta matéria reunimos diversas curiosidades sobre a Copa do Mundo da FIFA, que está em sua 19ª edição, para você esnobar conhecimentos futebolísticos durante os intervalos de jogos. Tudo começou no Uruguai A Federação Internacional de Futebol (FIFA) foi fundada em Paris em 1904, mas foi só em 1930 que ela conseguiu realizar o primeiro torneio mundial do esporte. Se já havia times importantes, se o futebol já atraía multidões em vários países, por que a demora? Basicamente porque não havia um ambiente propício, devido à I Guerra Mundial (1914-1018) e à crise econômica que se seguiu. O futebol foi uma modalidade de grande destaque nas Estádio Centenário de Montevidéu Olimpíadas de 1924 (França) ficariam três meses sem os craques que e 1928 (Alemanha), com o Uruguai campeão viessem para o Uruguai. Assim houve um em ambas, mas o esporte poderia não figurar boicote à competição. Outras sete equipes na edição seguinte, em 1932, porque estava eram da América do Sul e duas da Amése profissionalizando. Assim, o governo rica do Norte. Não houve eliminatórias, as uruguaio ofereceu uma série de facilidades seleções foram simplesmente convidadas, e para que a FIFA fizesse seu primeiro torneio o campeão foi o próprio Uruguai, que ficou internacional exclusivo de futebol, pagando com a Taça do Mundo. até mesmo o custeio de viagem e acomodações, além da construção de um estádio Quatro anos depois, a Copa aconteceu na Itália, para 80 mil pessoas, o famoso Estádio Cene o campeão foi novamente o país-sede. Dessa tenário, em comemoração aos 100 anos da vez 32 países participaram da eliminatória que independência do país. definiu os 16 participantes. O Brasil é, até hoje, o único país que participou das 19 edições da Dessa primeira edição participaram apenas Copa. Como será o país sede em 2014, sua par13 equipes, e só quatro eram da Europa. ticipação já está garantida, então já podemos Na época não havia voos intercontinentais, contabilizar 20 Copas com Brasil. e entre viagens e jogos, os times europeus 14 www.redevita.com.br Jules Rimet, a taça derretida Ao preparar a primeira edição da Copa do Mundo, a FIFA decidiu criar um troféu realmente impressionante para o campeão, e encomendou a um famoso medalhista, Abel Lafleur, um troféu feito com 3,8 quilos de ouro puro. Propôs-se que a taça ficaria a cada quatro anos com o país campeão do torneio e em definitivo com quem se tornasse tricampeão, o que era considerado extremamente difícil e que, portanto, levaria muito tempo para acontecer. Como se sabe, não foi tanto tempo assim. Em 1946 o troféu foi batizado como Taça Jules Rimet, em homenagem ao presidente da FIFA e principal artífice do torneio. A taça foi roubada duas vezes. A primeira na Inglaterra, em 1966: o ladrão foi preso, mas não revelou onde estava o troféu, que acabou sendo encontrado de um jeito realmente inusitado. David Corbette passeava com seu cachorrinho Pikles, quando este farejou algo em uma praça no sul de Londres. Era a taça. O cachorro foi premiado com um suprimento vitalício de ração. Da segunda vez o troféu não teve tanta sorte. Foi roubado em 1983, da sede da CBF no Rio de Janeiro. Os ladrões foram presos, mas o troféu já havia sido derretido. Em 1986, a Kodak doou uma réplica para a CBF. A Primeira na África Na primeira Copa, em 1930, não havia nenhum país africano representado, nem nas eliminatórias. Na Copa seguinte, 1934, Egito e, vejam só, Palestina participaram das eliminatórias. O Egito eliminou a Palestina e em seguida, na Copa propriamente dita, foi eliminado pela Hungria (4 x 2). Jogadores africanos famosos Eusébio Argélia Costa do Marfim A África só voltou a participar da Copa em 1962, com o Marrocos. Desde então, tem sempre pelo menos um representante. A primeira vitória de um país do continente foi em 1978, com a Tunísia, que venceu o México por 3 x 1. Até hoje, as melhores classificações foram as quartas de final, com Camarões em 1990 e Senegal em 2002. Este ano é diferente: a Copa tem cinco seleções classificadas (Nigéria, Argélia, Gana, Camarões e Costa do Marfim), mais a África do Sul (o país sede não precisa participar das eliminatórias). Gana Camarões Just Fontaine Nigéria Os mais campeões Zagalo único tetracampeão: duas vezes como jogador (1958 e 1962), uma vez como técnico (1970) e uma vez como auxiliar técnico (1994) Lothar Matthäus (Alemanha) maior número de jogos em Copas (25), participou de cinco Copas como jogador (1982, 1986, 1990, 1994, 1998). Considerado o melhor jogador português de todos os tempos, Eusébio nasceu em Maputo, Moçambique, na época colônia portuguesa. Tornouse conhecido como jogador do Benfica, time pelo qual estreou em 1961, com três gols numa vitória de 4 x 2 sobre o Atlético. O “Pantera Negra”, como era chamado, ficou famoso pela elegância de suas jogadas e potência das finalizações. Conquistou 11 títulos nacionais pelo Benfica e foi o maior goleador da Copa de 1966 na Inglaterra, com 9 gols. Na infância em Moçambique, Eusébio jogava no time “Os Brasileiros”, já que os heróis da molecada eram nossos jogadores. Pelé único tricampeão como jogador O marroquino Just Fontaine tem um recorde bastante difícil de quebrar: é o maior goleador em uma única Copa, com 13 gols em 1958 na Suécia (Ronaldo é o maior goleador de Copas, com 15 gols em quatro edições). Ele iniciou sua carreira pelo time Casablanca em 1950, em 1953 foi para a França, jogar pelo Nice e finalmente pelo Stade de Reims em 1956, time que foi praticamente a base da seleção Francesa de 1958. Fontaine marcou o primeiro gol sofrido pelo Brasil nessa Copa, em um jogo que terminou 5 x 2 para o Brasil e onde ele confessa que tentava se concentrar e não ficar só assistindo as jogadas de Pelé. Olisadebe Parreira maior número de participações como técnico de seleções (6): Brasil (1994), Kuwait (1982), Emirados Árabes (1990), Arábia Saudita (1998), novamente Brasil (2006) e África do Sul (2010). O recorde anterior era de Bora Milutinovic (Sérvia, 5 seleções): México (1986), Costa Rica (1990), EUA (1994), Nigéria (1998) e China (2002). Emmanuel Olisadebe, nas­cido na Nigéria, naturalizou-se polonês para poder participar da Copa de 2002 representando seu país de adoção. Nesse ano ele quebrou o recorde como jogador com maior número de gols marcados por um jogador polonês em uma Copa do mundo, incluindo as eliminatórias (nove no total, mas apenas um no torneio propriamente dito). Ao longo de sua carreira, Olisadebe jogou no Varsóvia (Polônia), Panathinaikos (Grécia), Portsmouth (Inglaterra) e Henan Construction (China). 15 www.redevita.com.br Capa Capa Brasileiros em outras seleções Cartazes das Copas Nesta Copa o Brasil tornou-se o maior exportador de craques para seleções de outros países: no total são seis jogadores ex-brasileiros, ou com dupla cidadania. Portugal Pepe (zagueiro) Liédson (atacante) Deco (meio-de-campo) 1930 Uruguai 1934 Itália 1938 França 1950 Brasil 1954 Suíça Alemanha Cacau (atacante) Estados Unidos Benny Feilhaber (meio-de-campo) Japão Tanaka (volante) 1958 Suécia 1962 Chile 1966 Inglaterra 1970 México 1974 Alemanha* Número de participantes nas Copas Desde a primeira edição, o número de participantes da fase final do torneio vem aumentando sempre. 1930 13 times 1934 a 1978 16 times * 1982 e 1986 24 times 1990 a 2010 32 times 1986 México 1978 Argentina 1982 Espanha 1990 Itália 1994 Est. Unidos * não houve torneio em 1942 e 1946, devido à II Guerra Mundial 1998 França Capitães das Seleções Brasileiras Campeãs Quanto às posições, dois eram zagueiros e dois laterais-direitos. 1958 - Bellini (zagueiro) (criou o gesto de erguer a Copa) 1962 - Mauro Ramos (zagueiro) 1970 - Carlos Alberto Torres (lateral-direito) 1994 - Dunga (Volante) 2002 Coréia do Sul e Japão 2006 Alemanha 2010 África do Sul * em 1974 a Alemanha encontrava-se politicamente dividita entre Ocidental e Oriental, o campeonato foi organizado apenas pela Alemanha Ocidental Uma Copa sem estreantes A Copa de 2010 é a primeira a não ter seleções estreantes. A Eslováquia seria uma estreante, mas o país pertencia à antiga Checoslováquia, que foi duas vezes vice-campeã, em 1934 e 1962, e, portanto, considera-se que já participou. O mesmo se aplica à Sérvia, que fazia parte da Iugoslávia, e, assim, participou da Copa de 2006 na Alemanha como Sérvia e Montenegro. 2002 - Cafu (lateral-direito) 16 Fontes (informações e imagens): UOL, Ig, Yahoo, Veja, Agência Brasil, O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, O Globo, Fifa, CBF, Isto É, Wikipedia, Wikimedia. Obs.: não conseguimos identificar a origem de algumas das imagens utilizadas. www.redevita.com.br Túnel do Tempo Túnel do Tempo Gosling, o médico do Brasil Campeão Nas duas primeiras edições da Copa do Mundo, em 1930 e 1934, não havia médico na equipe técnica da Seleção. Esse profissional só foi incluído a partir de 1938, com os médicos José Maria Castelo Branco e Álvaro Lopes Cançado, o “Nariz” (veja box). Mas o primeiro médico a ter uma atuação crucial no torneio foi Hilton Gosling, que acompanhou a seleção campeã de 1958. Hilton Gosling nasceu em 1923, no Rio de Janeiro, e desde criança gostava de jogar futebol com o irmão Helcio. Enquanto estudante de Medicina, tornou-se assistente do departamento médico do Fluminense, e, depois de formado, médico do time. Quando foi chamado para ser o médico da seleção de 1958, Gosling era professor assistente na Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, e colocou toda a equipe médica para fazer o diagnóstico e tratamento dos atletas. Gosling convocou também o psicólogo João Carvalhaes e o dentista Mário Trigo para acompanharem a seleção. Os problemas odontológicos, aliás, eram vários e graves. Trigo e sua equipe fizeram dezenas de extrações e obturações; muitos jogadores, inclusive Pelé, estavam ameaçados de não participar do torneio devido a problemas dentários, que ele resolveu. Trigo era muito divertido e um grande piadista, ajudava a entreter os atletas nas concentrações, e acompanhou também a seleção de 1962 na Copa do Chile. Às vésperas da Copa de 1958, a Seleção Brasileira fez um amistoso em São Paulo contra o Corinthians, no Pacaembu. Já participava a nova estrela do time, Pelé, que sofreu uma falta violenta no joelho. A contusão foi tão grave que a participação de Pelé estava em dúvida. Gosling bancou seu paciente e ele foi incluído na seleção que viajou para a Suécia, mesmo sem poder participar dos dois primeiros jogos da Copa, contra a Áustria e Inglaterra, nem dos dois amistosos contra a Fiorentina e Internazionale. Para que Pelé entrasse no terceiro jogo, contra a temida União Soviética, Gosling aplicou um tratamento de choque no rapaz de Acima, Mário Trigo, dentista da seleção de 1958, e Hilton Gosling. Ao lado, Nilton De Sordi, lateral-direito na Copa do Mundo de 58, é examinado pelo Dr. Hilton Gosling. (revista Manchete Esportiva, de 5 de julho de 1958). Os Médicos da Seleção Brasileira 1938 - José Maria Castelo Branco e Álvaro Lopes Cançado (Nariz) 1950 - Amílcar Giffoni e Newton Paes Barreto 1954 - Newton Paes Barreto 1958 a 1966 - Hilton Gosling 1970 a 1978 - Lídio Toledo e Mauro Pompeu 1982 e 1986 - Ricardo Vivacqua e Neilor Lasmar 1990 e 1994 - Lídio Toledo e Mauro Pompeu 1998 - Lídio Toledo e Joaquim Maximiano da Mata 2002 a 2010 - José Luís Runco 17 anos: toalhas molhadas em água fervente envolvendo o joelho machucado, tratamento a que Pepe e Dida também foram submetidos. No dia do jogo, Pelé estava pronto para entrar em campo. Resultado? 2 x 0 para o Brasil. O irmão Hélcio Gosling conta que, ao retornar da Copa de 1962, Hilton fez uma “travessura”: trouxe a taça Jules Rimet para sua casa, para Nariz, um doutor jogador Em 1938, ano da Copa da França, o estudante de medicina Álvaro Lopes Cançado era também jogador de futebol profissional, dos bons. Ele começou a carreira no Atlético Mineiro, passou pelo Fluminense e estava no Botafogo nesse ano. Foi convocado para a seleção brasileira e, como era estudante de Medicina, acumulou as funções de jogador e médico da delegação. mostrar para a família e amigos. “Estávamos admirando o troféu quando, a certa altura, ligou o João Havelange, presidente da CBF, e perguntou ‘Hilton, você sabe onde está a Taça?’, ele respondeu ‘Está aqui!’, e foi devolver o troféu”, conta Hélcio. Fontes: “O Eterno Futebol”, de Mário Trigo; “Pelé - Os Dez Corações do Rei”, de José Castello 17 www.redevita.com.br Dicas de sites e tecnologia Seja achado com o Foursquare Para entender o Twitter Se você tem se perguntado “o que é esse tal twitter?” ou “pra que serve?”, fique sabendo que não está sozinho. Milhares, talvez milhões de pessoas se fazem diariamente essas questões. Por quê? Para quê? A definição clássica do Twitter é: um microblog, um serviço de distribuição de mensagens de no máximo 140 caracteres. O autor não escolhe para quem vai mandar esses textos. Em vez disso ele é escolhido pelos leitores. De modo que se eu, autor, acho que tenho algo interessante a dizer, publico no twitter. Pode ser que eu seja lido, pode ser que não, depende de quem me “segue”. Artistas famosos, por exemplo, ganham imediatamente milhares de “seguidores” quando começam a “twittar”. A maior parte das pessoas, porém, tem de fazer um esforço danado e publicar coisas realmente interessantes se quiser ser “seguido”. Já como leitor do twitter, ou “seguidor”, escolho a quem quero ler, ou “seguir”. E vou receber apenas “tweets” (que é como são chamados os textos publicados no Twitter) das pessoas que escolhi: amigos, artistas, jornalistas, jogadores de futebol, enfim, as pessoas que eu acho que têm algo interessante a dizer. E só delas. Não é como no email, onde acabamos recebendo dezenas de mensagens indesejadas (spam). Outra vantagem é que como as mensagens são de no máximo 140 caracteres, elas têm que ser curtas e diretas. Para muitas pessoas, o Twitter é simplesmente diversão, ler as piadas e saber o que os amigos estão fazendo; mas o serviço também é usado profissionalmente, e muito. Por exemplo, você pode “seguir” os profissionais e entidades de destaque de sua área de atuação, e assim receber informações a que de outra forma nunca teria acesso. Cala boca galvão no Twitter Tweetdeck facilita acesso Para tornar o uso do Twitter mais fácil, você pode instalar o Tweetdeck, um programa que serve como auxiliar para ler e publicar no Twitter. O software é gratuito e pode ser baixado do endereço http://www.tweetdeck.com/ Durante a abertura da Copa 2010, a mensagem mais “twittada” foi “Cala boca galvão”, por usuários brasileiros. Foi uma quantidade tão grande que a expressão foi parar nos “trends”, que são uma lista dos itens mais publicados no Twitter. Algum gaiato resolveu dizer para os usuários do resto do mundo, não lusófonos, que “galvão” era um pássaro em extinção no Brasil e “cala boca galvão”, uma campanha para salvá-lo, com cartaz e tudo. Outra explicação é que “cala boca galvão” era o novo clipe de Lady Gaga. E o mundo se pôs a repetir a frase, sem saber o que significa. Olhos nos olhos com Skype Estádios da Copa em 3D O Skype (http://www.skype.com) é o mais conhecido serviço de telefonia pela Internet do mundo: se você e a pessoa com quem você quer conversar têm o Skype instalado em seus computadores, podem conversar à vontade, pela módica quantia de nada, mesmo que você esteja no Brasil e seu interlocutor, no Japão. Se isso não é suficientemente tentador, saiba que no Skype você pode fazer uma ligação com vídeo, ou seja, ver e ser visto, basta ter uma webcam conectada ao micro. 18 www.redevita.com.br O site Google preparou várias atrações para os torcedores durante a Copa 2010 que podem ser acessadas em http://www. google.com.br/worldcup/. Um dos destaques é um mapa da África do Sul no Google Maps com as nove cidades-sede marcadas, cada uma com modelos em 3D dos estádios, inclusive o aclamado Soccer City de Johanesburgo. Para visualizar os modelos é preciso ter o Google Earth instalado (http://earth.google.com/). Agora você pode anunciar ao mundo onde está, basta um celular e uma conta no site Foursquare (http://foursquare.com/). Quando você chegar a algum lugar, por exemplo, um jogo de futebol, ou uma danceteria, você faz um “check-in” no Foursquare através do celular, para que seus amigos da rede Foursquare saibam que você está lá. O serviço também mostra dicas de outros usuários sobre o próprio local e imediações. O Foursquare funciona nos celulares iPhone, Blackberry, Android e Palm Pre, ou pelo site móvel do serviço. O 3D vai pegar você! Se até agora era necessário ir a salas especiais de cinema para ver imagens que reproduzem a sensação de profundidade da vida real, a indústria eletrônica está preparando televisores e videogames que vão trazer isso para sua sala de estar. A tv tridimensional da Sony deve chegar ao Brasil em setembro, por módicos 13 mil reais (o modelo de 52 polegadas). Samsung também já está fazendo prévenda de seus modelos 3D. No Japão, a Sony começou a distribuir títulos de jogos tridimensionais para Playstation 3. Para se ver o efeito 3D é preciso usar óculos especiais, como no cinema. Em Rede Em Rede A um passo da Excelência O Hospital VITA Batel prepara-se para a auditoria que o levará ao patamar mais elevado da Acreditação Hospitalar Em maio de 2009, o Hospital VITA Batel recebeu o certificado de Acreditação ONA Nível 2, uma categoria conhecida como Acreditação Plena. Agora, parte para um desafio ainda maior: alcançar o nível de Acreditação mais elevado que existe, ONA Nível 3, ou Acreditação com Excelência. A preparação para dar esse novo passou levou pouco mais do que 12 meses, um prazo bastante reduzido para uma tarefa desse porte. Está programada uma pré-auditoria nos dias 16 e 17 de junho, que vai indicar os últimos ajustes necessários para alcançar o nível de Excelência. A auditoria propriamente dita ocorrerá posteriormente. Um dos maiores desafios da nova etapa é envolver todos os colaboradores e o corpo clínico no processo de melhoria contínua, o que requer que todos exponham suas ideias e opiniões quanto ao aperfeiçoamento dos processos de atendimento. Ou seja, é preciso debater, criticar, sugerir, tudo dentro de um ambiente de colaboração profissional, sem temor de que o debate se torne pessoal. “Nossa maior preocupação é que as pessoas possam efetivamente ter espa- ço para contribuir para a melhoria do processo de qualidade, sabendo que podem debater, discutir e contrariar com bastante liberdade, sem que isso saia do campo profissional”, diz Maurício Fogaça, superintendente do Hospital VITA Batel. “São as divergências de opiniões, o esforço para argumentação e a vontade sincera de avançar que geram a melhoria contínua e em outras palavras, qualidade”. Melhorando sempre Segundo Alexandre Raichert, coordenador do Escritório da Qualidade do Hospital VITA Batel, as diferenças entre os níveis de Acreditação são significativas: no Nível 2, o Hospital precisa obedecer a critérios rigorosos de segurança e organização. Já para chegar ao Nìvel 3, ele precisa manter tudo que já havia conquistado no nível 2 e acrescentar as práticas de gestão da qualidade, um conceito mais conhecido como “melhoria contínua”. No nível de Excelência, o Hospital passa a analisar sistematicamente seus proces- Alexandre Raichert (acima) e Mauricio Fogaça sos para identificar falhas. Grupos de trabalho soluções que são implementadas e testadas, num ciclo de melhoria contínua que traz mais eficiência e segurança ao atendimento. Essa iniciativa é organizada na forma de protocolos, constituídos por ações de atendimento coordenadas e comprovadas, para as áreas de atuação que constituem a “vocação” do Hospital. No caso do VITA Batel, são AVCs, cirurgia bariátrica, dor torácica e Sepse (sinais de infecção generalizada). “Esses protocolos geram segurança e qualidade para o paciente”, diz Raichert. Aniversário dos Hospitais VITA Volta Redonda e VITA Curitiba O Hospital VITA Volta Redonda acaba de completar dez anos sob a bandeira VITA, que trouxe uma nova forma de administração e atendimento para a instituição, fundada há 57 anos pela CSN (Companhia Siderúrgica Nacional). “Muitos dos atuais colaboradores estão neste Hospital há décadas, e é uma alegria ver como nestes 10 anos ele se tornou uma referência nacional em termos de qualidade, e manteve estas pessoas unidas, oferecendo o que há de mais moderno, eficiente e humano para os nossos pacientes”, diz Iana Adour, Assessora de Comunicação do Hospital. O Hospital VITA Curitiba também fez aniversário: são 14 anos de serviços prestados à capital paranaense. Inaugurado em março de 1996, o Hospital é um dos mais modernos do País, tendo como principal característica o atendimento de alta complexidade. “O Hospi- tal VITA Curitiba, por ser o primeiro da Rede VITA, e o maior, torna esta data ainda mais importante e representativa, com mais um ano de consolidação e crescimento no mercado paranaense”, diz José Octávio Leme, diretor regional do Grupo VITA em Curitiba. O Hospital faz atualmente cerca de 10.000 atendimentos mensais no pronto-socorro, o que demonstra o quanto os curitibanos confiam e buscam espontaneamente a instituição. Os colaboradores do Hospital VITA Volta Redonda ganharam um almoço especial, com bolo e tudo Banner comemorativo lembra a fundação há 57 anos e a atual marca VITA Apresentação musical em comemoração ao aniversário do Hospital VITA Curitiba 19 www.redevita.com.br Em Rede Em Rede Curitiba recebe evento de Medicina do Futebol O 1º Congresso Internacional de Medicina do Futebol recebeu dezenas de médicos de clubes de todo o País no Centro de Excelência do Atlético Paranaense, às vésperas da Copa do Mundo; os Hospitais VITA Batel e VITA Curitiba apoiaram o evento; este último foi o hospital de referência da Seleção Brasileira enquanto os jogadores estiveram na cidade Curitiba foi sede do 1º Congresso Internacional de Medicina do Futebol, ocorrido nos dias 7 e 8 de maio, no Centro de Treinamento do Clube Atlético Paranaense (CT do Caju), em Curitiba. O evento, presidido pelo médico Edilson Thiele, chefe do Departamento Médico atleticano e ortopedista do Hospital VITA Curitiba, contou com a presença de importantes nomes da medicina esportiva, como o próprio médico da Seleção Brasileira José Luiz Runco, o médico da Seleção do Paraguai Osvaldo Pangracio, o médico da FIFA Bert Mandelbaum, o médico do FC Porto Espregueira Mendes, o médico chileno Carlos Sterling, entre outros. José Luiz Runco, Edilson Thiele e José Octávio Leme Com o auditório sempre lotado nas palestras do Congresso, o espaço do CT do Caju foi pequeno para tanta procura Temas principais Com mais 140 médicos presentes, incluindo todos os médicos dos clubes da primeira e segunda divisão do País, o 1º Congresso O Congresso teve 28 palestras e 10 debates, de Medicina do Futebol teve como principais com a participação de aproximadamente 350 destaques os temas de prevenção de lesões e pessoas, entre congressistas, palestrantes e imde protocolo único para avaliação de atletas. prensa. Médicos de 32 clubes brasileiros estive“Prevenção é o há de mais importante para ram no CT do Caju nos dois dias do evento, que o médico do futebol hoje em dia”, destaca também contou com a presença de médicos de Thiele, “especialmente de lesões do ligamento cinco seleções: a Brasileira, Brasileira de Futsal, cruzado anterior”. Enquanto um problema de Americana, Paraguaia e Chilena. menisco pode afastar um jogador por 15 Runco, 12 anos de Seleção dias, uma lesão no ligamento cruzado José Luiz Runco, médico da Seleção Brasileira anterior, no joelho, desde julho de 1998, inclusive da pentacampeã pode afastá-lo por de 2002, foi um dos organizadores do 1º Conquatro a seis megresso de Medicina do Futebol, e estava com a ses, uma temporada Seleção em Curitiba, às vésperas do embarque inteira. para a África do Sul. Em entrevista para a VITAL, ele destacou a importância do evento para a especialidade, com a presença de grandes nomes como Osvaldo Pangracio e Bert Mandelbaum. Para Runco, que é médico do Flamengo há 29 anos, atender um time de futebol pode ser mais simples do que atender o paciente de consultório, apesar do alto desempenho que se espera do esportista: “O atleta a gente acompanha de perto, diariamente, isso facilita o trabalho”, diz Runco. “Sabemos como ele se lesionou, temos um histórico detalhado e fica mais fácil decidir o que fazer”. Durante o período em que a Seleção Brasileira esteve na cidade, o Hospital VITA Curitiba foi o hospital de referência para o Grupo, ou seja, o hospital que seria a primeira opção caso houvesse necessidade. 20 www.redevita.com.br Já a questão do protocolo único é uma iniciativa para padronizar a avaliação de atletas. “Hoje, cada clube faz exames da forma que acha mais adequada”, diz Thiele, “e nós estamos incentivando os clubes a seguirem o protocolo FIFA 11+: quando um jogador trocar de clube, ele não terá que repetir toda uma bateria de testes”. Parcerias O Centro de Excelência do Atlético Paranaense (CECAP) conta hoje com um Departamento Médico de nível internacional, sob o comando de Thiele, oferecendo as melhores condições técnicas e profissionais para a reabilitação de jogadores. Graças a esse Centro de Excelência, o Atlético Paranaense conseguiu reduzir, em 2009, o tempo que seus jogadores lesionados ficavam afastados do gramado. Segundo Thiele, o Departamento Médico do Atlético Paranaense foi o primeiro no Brasil a fazer parcerias com empresas, entre elas o Hospital VITA Curitiba. “Com isso nós conseguimos oferecer o melhor em termos tecnológicos e de atendimento para nossos atletas e, ao mesmo tempo, reduzir os custos para o clube”, diz Thiele. O Departamento Médico do Atlético Paranaense é um dos mais completos do País, com 14 pessoas no total, dos quais oito médicos, cinco fisioterapeutas e um fisiologista. Em Rede Em Rede Marilu do outro lado do balcão Ela é formada em Administração e teve a oportunidade de conhecer as duas faces do negócio de Saúde: como prestadora de serviços e como fonte pagadora Perfil Marilu Cichon de Liz vestuário: sapatos prato: carnes vermelhas hobby: cinema qualidade: organização defeito: ansiedade esporte: caminhada (em shopping) Marilu Cichon de Liz é gestora de negócios dos Hospitais VITA Batel e VITA Curitiba, e está diretamente subordinada à Diretoria Regional do Grupo VITA em Curitiba. “Trabalhar em saúde é um desafio diário”, diz Marilu. “Por mais que sejam negócios, estamos administrando situações que não envolvem apenas dinheiro, mas vidas, e isso não é fácil”. A carreira profissional de Marilu, que é curitibana, começou com um estágio em uma operadora de saúde em Brasília. “Essas empresas são hoje as principais fontes pagadoras dos hospitais”, explica Marilu. “Então, quando eu vim para o Grupo VITA, foi como se eu passasse para o outro lado do balcão”. Para ela, foi uma experiência muito enriquecedora ter vivido os dois lados da moeda, primeiro trabalhando com quem paga pelos serviços, e depois com quem presta os serviços. “Agora eu consigo ver a atividade de um hospital de forma mais completa e concreta; não são apenas números, mas estou em contato com os médicos, enfermeiros e pacientes”, diz Marilu. Marilu é casada com Cleiton, economista, e eles são pais da Marina, de 3 anos, que ganha um irmãozinho em outubro. Como o trabalho toma a maior parte do seu dia, o tempo restante é dedicado principalmente à família. Marilu e Cleiton gostam de ir ao cinema e de viajar, e incluem a pequena Marina nos passeios. A paixão “consumística” de Marilu são os sapatos: “Eu acho que tenho muitos; já meu marido tem certeza”, brinca. A pequena Marina está aprendendo com a mãe: “Outro dia ela me disse, ‘mãe, eu preciso de uma bota’”. Marilu adora carnes vermelhas e gosta de peixe. Mas não suporta qualquer tipo de ave, seja frango, codorna ou faisão. Primeiras vitórias contra o cigarro em Volta Redonda Metade dos participantes do Programa Antitabagismo conseguiram parar de fumar; veja o depoimento da Helena, uma ex-fumante para quem o apoio do Programa foi essencial O Programa Antitabagismo do Hospital VITA Volta Redonda continua e já deu ótimos resultados. Este ano foram duas turmas, com um total de 16 inscritos, e metade conseguiu parar de fumar. O programa é realizado por uma clínica antitabagista, com suporte de uma equipe multiprofissional, formada por cardiologista, psicólogo, nutricionista, professor de Educação Física e ex-fumantes. São doze encontros semanais, com apresentação de casos verídicos, dinâmica de grupo, suporte motivacional e apoio medicamentoso, se necessário. Quem não conseguiu desta vez não deve se desmotivar, porque parar de fumar realmente não é uma tarefa simples, exige persistência. Helena Maria Vieira, técnica de Enfermagem, foi uma dos que conseguiram parar de fumar com Helena, seis meses longe do cigarro o apoio do programa. “Fui fumante por uns 30 anos, e cheguei a fumar um maço e meio por dia”, conta Helena. “Eu queria parar de fumar, mas não sabia como”. Segundo ela, foi muito importante ter ajuda. Helena acredita que não conseguiria parar sem o suporte do Programa Antitabagismo. Dicas para parar de fumar “É uma superação a cada dia; eu não digo que parei de fumar, mas que hoje não fumei”, diz Helena, que está há seis meses sem fumar. À medida que o tempo passa, o hábito vai enfraquecendo e fica cada vez mais fácil ficar sem o tabaco. Por exemplo: ela tinha seu lugar de fumar para assistir televisão. Então aprendeu que evitar aquele hábito e aquele lugar ajudava a resistir ao cigarro. E quando a vontade vem forte, Helena toma um copo d’água, dá uma volta e, pronto! A vontade passou. “Hoje eu tenho um bem estar geral, me sinto muito melhor”, afirma. “Estou mais cheirosa, até o paladar melhorou”.. • Não desista na primeira adversidade, ou na primeira tentativa frustrada; • Identifique quais são as situações que estimulam a sua vontade de fumar (exemplos: após o café, ao ingerir bebidas alcoólicas, quando está ao telefone, entre outras) e procure evitá-las; • Não fume dentro da própria residência e se desfaça de objetos relacionados ao tabaco, como cinzeiros, isqueiros e carteiras de cigarro; • Procure não mais associar sua rotina ao fumo e crie novos hábitos, se possível, prazerosos; • Para combater a ansiedade, pratique atividades físicas e assimile um estilo de vida mais saudável 21 www.redevita.com.br Bem-vinda, Luísa A chegada da linda Luísa, no dia 23 de abril, foi comemorada com uma festinha no Hospital VITA Volta Redonda. Os pais corujas, Luís Gomes Rebelo Jr e Cristina Neves Rebelo adoraram Cid Prevalente faz o show A banda Cid Prevalente arrasou na festa de aniversário de dez anos do grupo de motociclistas Bichos do Paraná. A banda é formada por Atani (guitarra), Adriano (vocal), e Daniel (contra-baixo), todos do Hospital VITA Curitiba, Masterson (bateria) e Edson (harmônica e backing vocal). Monalisa, a gata Ela chegou, assim sem avisar, e ganhou um pires de leite. No dia seguinte, voltou e ganhou mais leite. No terceiro dia já ganhou ração e hoje é a mascote da sede do Grupo VITA em São Paulo, onde tem casinha, pratinhos e cobertor. Simpósio em Penedo O laboratório Labs D’Or e o Hospital VITA Volta Redonda patrocinaram o Simpósio de Urologia da Região Sul Fluminense, realizado em Penedo (RJ) no dia 15 de maio. Na foto, Luiz Atan, coordenador do evento, Fernando Almeira, um dos palestrantes, e as enfermeiras Juliana Muniz Ferreira e Daphne Santos Natal. Rônel Internacional Rônel Mascarenhas e Silva, gastroenterologista e diretor clínico do Hospital VITA Volta Redonda, foi a New Orleans (EUA) para se atualizar na DDW – Digestive Disease Week 2010, o mais importante evento internacional da sua especialidade. Talita sempre alerta! No dia 17 de abril, Talita Renné Mendonça, enfermeira-chefe da Educação do Hospital VITA Curitiba, deu uma palestra sobre Primeiros Socorros para o Grupo de Escoteiros do Colégio Marista, inclusive com uma simulação de salvamento. Apoio ao Lar dos Velhinhos O Hospital VITA Volta Redonda tornou-se um dos apoiadores do Lar dos Velhinhos no Projeto Meu Lar Meu Mundo. A doação de duas cotas permitiu a reforma de dois quartos no Lar. Na foto, alguns dos moradores. 22 www.redevita.com.br VITAL é tri no Aster Awards Pe l o t e r c e i r o a n o consecutivo, a revista VITAL (sim, esta mesma que vo­ cê está lendo) recebeu a premiação internacional Aster Awards Gold, na categoria de publicações de marketing do setor de Saúde. A gente merece! Qualidade é com a Rucieli Rucieli Toniolo é a nova enfermeira chefe do Escritório da Qualidade do Hospital VITA Curitiba. Anteriormente ela era Enfermeira do NGSA - Núcleo de Gestão e Segurança Assistencial. Maurício Shogun no VITA Curitiba O campeão mundial de MMA (Mixed Martial Arts) Maurício “Shogun”, curitibano, esteve em maio no Hospital VITA Curitiba para visitar o ortopedista Mário Namba e equipe, que trataram de seu joelho. Ele trouxe o cinturão de campeão que acaba de conquistar no Mundial UFC em Montreal (Canadá). 23 www.redevita.com.br e nt a. a ur itib d r cia Cu n ê do er o em n f ra re çã b l i v ita sele e p s a do ho oss n ce do a n r i o h ol ão d l, t c u S Es raç o . a d a l p a e re ric estr p f a a Á xta n a. , e d s a i A av or ela B g ITI om E a ca p R c us CU o é b ITA iss na V l m ta pro i sp m o H co o ss o N 24 www.redevita.com.br