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Índice
Índice
Capa
por Rodolpho Dantas
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Opinião
• Editorial: Vuvuzela, por Francisco Balestrin
Negócios em Saúde:
• Negócios em Saúde: A evolução do negócio hospital (III), por Edson Santos
Saúde
• Neurologia ganha mais destaque nos Hospitais VITA
• Tratamento de miomas com Videohisteroscopia
• Volta Redonda adota Pacotes de Cuidados
• Cirurgia Cardíaca cada vez menos invasiva
Artigo Médico
• Humanização chega à UTI Neonatal, por Luiz Alberto Adelino Silva
Ping•Pong
• Entrevistamos Rônel Mascarenhas sobre o novo Código de Ética Médica
Gente
• A Semana de Enfermagem em Volta Redonda e Curitiba,
e os Colaboradores Torcedores
Capa
•É Goooooooooool! Nesta edição de VITAL homenageamos a Copa e a seleção brasileira
com uma reportagem sobre a história do torneio e curiosidades que marcam sua 19ª edição
Túnel do Tempo
• Saiba como Hilton Gosling, o médico da seleção de 1958, colocou Pelé em campo
Vida Digital
• Tentamos explicar pra que serve o Twitter; as atrações do Google na Copa; Foursquare
é a nova rede social
Em Rede
• Hospital VITA Batel prepara-se para a Acreditação Nível 3
• Parabéns! VITA Volta Redonda e VITA Curitiba fazem aniversário
• Congresso reúne os feras da Medicina do Futebol em Curitiba
• Negócios e Sapatos são a especialidade de Marilu
• Volta Redonda comemora Vitórias Contra o Tabaco
Cida Bandeira
• Nesta edição, nossa colunista social fala de tudo um pouco: Maurício Shogun, show do
Cid Prevalente, a gata Monalisa
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Opinião
Opinião
Vuvuzala
Francisco Balestrin
“A vida passa muito depressa para se ter pressa”.
Anônimo
O termo Vuvuzela, que até então absolutamente
desconhecíamos, apareceu nos últimos tempos
significando o “instrumento” de sopro utilizado
pelas torcidas nos estádios sul-africanos. Seu
potencial sonoro é tal, que inunda os estádios
onde hoje se realizam os jogos do mundial de
futebol, e não nos deixa esquecer, em nenhum
instante, os motivos pelos quais estão todos lá:
torcer, alucinadamente, pelo seu time de preferência, ao mesmo tempo em que demonstram,
ruidosamente, sua presença. Também é uma
verdadeira manifestação de paixão pelo desporto
e uma insistência, quase messiânica, em mostrar
os objetivos da presença nas praças em que
ocorrem os jogos e as disputas entre torcidas.
com os modelos de Acreditação Nacionais e
Internacionais, que prezam pela organização
e pela preservação do cuidado ao paciente
em um ambiente de segurança e qualidade
assistencial, não termos também uma visão
quase messiânica deste compromisso. Assim,
repetimos o mantra da qualidade da assistência que prestamos aos nossos pacientes,
com a mesma insistência e resistência que
os torcedores sul-africanos sopram as suas
Vuvuzelas. E, também como eles, temos
aqueles que de tanta insistência se tornaram
verdadeiros arautos da qualidade e segurança
da assistência médica que prestamos aos
nossos pacientes.
Neste contexto, portar uma Vuvuzela e tocála, desesperadamente, soa quase que como
um rito religioso e aponta para um sentido
objetivo: relembrar a todo o mundo (pois é
inimaginável acompanhar uma partida sem
esta insistente trilha sonora) que assistir a um
jogo sem tocá-la seria impossível. Ou seja,
torcer sem Vuvuzela seria o mesmo que não
torcer. Isto, transportado para o “mundo” da
assistência médico-hospitalar seria o mesmo
que prestar cuidados sem se preocupar com
a qualidade médica assistencial.
Poderia ser incompleto citarmos alguns líderes
deste “ressonar” dentro de nossos Hospitais
(estádios), porém poderia ser pouco estimulante
se, por outro lado, não tentássemos nomear alguns destes colegas tão comprometidos. Assim,
para deixar aqui algumas menções, gostaria
de lembrar os nomes do José Mauro, do Rônel,
da Sandra, da Vanuza e da Fernanda, em Volta
Redonda, do Luiz Kubrusly, da Neidamar, da
Marta, do Alexandre, do Osni, da Adriana e do
Jackson, em Curitiba. Vale mencionar, também,
o apoio dos nossos gestores, entre eles o
Maurício, o Deumy e o José Octávio, que desde
sempre se comprometeram com nosso mote de
prestar a melhor assistência num ambiente de
É praticamente impossível, em Hospitais como
os nossos, que há anos estão comprometidos
qualidade e segurança assistencial, dentro de
uma relação custo benefício justa e oportuna.
Muitos outros, incansáveis profissionais, deram
de si o máximo e, apesar de não estarem mais
conosco, deixaram suas marcas indeléveis e
podem se orgulhar disto, sabendo que seu lugar
nesta história sempre será lembrado.
Nossa revista VITAL deste trimestre busca apresentar um mosaico deste comprometimento.
Assim, junto de interessantes reportagens sobre
cuidados médicos e novas ações empreendidas
em nossos Hospitais, abordamos também os
aspectos que envolvem a humanização do
atendimento, a preocupação com o novo código
de Ética Médica, e medicina esportiva, tanto seu
aspecto histórico (na seção Túnel do Tempo) e
seus dias atuais com a reportagem sobre evento
de medicina do futebol em Curitiba. De resto,
nossa contribuição para a Copa do Mundo, com
uma informativa e dinâmica matéria de capa
nas páginas 14 a 16.
No mês de maio, como usualmente, prestamos
nossa homenagem ao nosso valoroso grupo
de Enfermeiros. Há anos são elas e eles que
sustentam com galhardia nossa missão institucional de prestar uma Assistência MédicoHospitalar de Excelência.
Aproveitem!
Expediente
VITA
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Presidente:
Edson Santos
Hospital VITA Batel
(41) 3883-8482;
[email protected]
Vice-Presidente Executivo:
Francisco Balestrin
Hospital VITA Curitiba
(41) 3315-1900;
[email protected]
Hospital VITA Volta Redonda
(24) 2102-0001;
[email protected]
Maternidade VITA Volta Redonda
(24) 3344-3333;
[email protected]
Grupo VITA
(11) 3817-5544;
[email protected]
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Diretor Regional Rio de Janeiro:
José Mauro Rezende
Diretor Regional Curitiba:
José Octávio Leme
Diretor de Controladoria e Finanças:
Ernesto Fonseca
Superintendente Hospital VITA Batel:
Maurício Fogaça
Superintendente Hospital VITA Curitiba:
José Octávio Leme
Superintendente Hospital VITA Volta Redonda e
Maternidade VITA Volta Redonda:
Deumy Rabelo
VITAL é uma publicação interna da
Rede VITA.
Editor: Francisco Balestrin
Conselho Editorial: Ligia Piola, Rodolpho Dantas, Josiane Fontana e Iana Adour.
Apoio Volta Redonda: Ygor Rodrigues Salgueiro
Fotos Volta Redonda: Fátima Fonseca
Apoio Curitiba: Rafael Martins
Fotos Curitiba: Rafael Danielewicz
Produção: Headline Publicações e
Assessoria (11.3951-4478).
Jornalista responsável: João Carlos de Brito
Mtb 21.952.
Direção de arte: Alex Franco. Revisão:
Ligia Piola.
Tiragem: 10.000 exemplares. Impressão
Gráfica Josemar (11.3865-6308)
Email: [email protected].
Correspondência: Av. Pedroso de Moraes 1788
São Paulo SP Cep 05420-002
Negócios em Saúde
Negócios
em Saúde
A Evolução do
Negócio Hospital III
Edson Santos
Terminei o último artigo dizendo que neste
iríamos tratar do capítulo final sobre a evolução comercial e marketing dos hospitais.
Vamos lá...
Nos anos 70 e em grande parte dos anos 80,
a preocupação com as áreas de Marketing e
a comercialização dos serviços era uma prioridade terciária. Os hospitais, pela pouca oferta
de leitos, viviam lotados e os resultados obtidos
eram fantásticos, pois existia o componente da
inflação para maximizar os resultados. Isso
ocorria de duas formas. A primeira, pela majoração constante dos preços e pela aplicação
no mercado financeiro dos lucros operacionais
obtidos, que não eram pequenos. O resultado
final mostrava uma performance invejável, que
escondia toda e qualquer ineficiência.
Não era preciso ter estratégia de Marketing.
Lembro que em 1981, quando encomendei a
uma Agência de Pesquisas um trabalho para
mapear os pacientes que recorriam ao nosso
Pronto-Socorro, algumas pessoas comentaram
que eu “estava jogando dinheiro fora”, pois
nosso PS já atendia um número de pacientes
acima de sua capacidade operacional. Com
base no resultado dessa pesquisa, construímos
e implantamos um novo Pronto-Socorro pediátrico que foi um grande sucesso. Agora vem
o melhor dessa história. Perto da inauguração,
contratamos uma Agência de Publicidade para
criar uma campanha em torno do novo serviço,
com mala-direta para potenciais usuários e
alguns anúncios. Era a primeira vez que um
anúncio de hospital aparecia no horário nobre de televisão. Fui “denunciado” por alguns
médicos e fui parar na Comissão de Ética,
onde se discutia se era ético anunciar serviços
hospitalares ao público. Por sorte, a Comissão
era formada por médicos menos retrógrados
que os denunciantes...
Em todos os hospitais a situação era muito parecida. Pacientes lotando a área de internação
à espera de leitos, atrasos e cancelamentos na
agenda de cirurgias por falta de disponibilidade na hotelaria. Era muito fácil concluir que os
hospitais precisavam se expandir.
Em Economia existe um “case” que se chama
“Florida’s Orange”, que reflete a situação várias
vezes ocorrida no mercado de suco de laranja.
Durante alguns anos, a produção de laranja
na Flórida sofreu uma quebra considerável
por um determinado tipo de praga. Em vários
países, e principalmente no Brasil, os produtores de laranja viram a grande oportunidade
de expandir suas exportações para os Estados
Unidos, onde os preços foram à estratosfera,
e plantaram milhões de pés de laranja. Mas
existe uma regra da Natureza que diz que
todos os pés de laranja passam
a produzir depois de um
certo período de tem-
po. Resultado? Depois de 5 anos a produção
mundial de laranja quase duplicou, e o preço
internacional caiu para quase a metade do
que era antes da praga na Flórida. Nós fizemos exatamente a mesma coisa. Com a falta
de leitos, todos os hospitais empreenderam
um aumento considerável no seu número de
leitos, e, em alguns casos, sem o necessário
investimento nas áreas de infra-estrutura e de
serviços hospitalares, causando para alguns
um desbalanceamento operacional, e para
todos um desbalanceamento de mercado,
quando pela primeira vez, em muitos anos, a
oferta era maior que a demanda.
Para piorar muito as coisas, finalmente o governo tinha conseguido controlar a inflação e a
ciranda financeira acabou. Isso foi, na verdade,
o que forçou os hospitais a começarem a se
preocupar com Planos de Marketing, definição
de demanda, segmentação de serviços, foco
em determinadas especialidades da Medicina
e tudo mais que as empresas fazem quando
participam de um mercado competitivo.
Não chegou a haver uma crise, mas que foi
uma mudança radical na forma de planejar
a operação hospitalar, isso definitivamente foi.
Assim sendo, os hospitais que já tinham uma
condição tecnológica igual à dos países mais
adiantados, uma organização financeira bastante evoluída, um processo de gestão que, embora
ainda não pudesse competir com centros mais
evoluídos, já “dava
conta do recado”
para garantir uma
operação equilibrada, passaram
a contar com
profissionais de
marketing e comercialização
para auxiliar
na sustentabilidade das entidades. Anúncios
de hospital e de
serviços de Saúde
agora não levam mais
ninguém para a Comissão de Ética...
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Saúde
Saúde
Cérebros merecem todo carinho
Neurologia ganhou maior importância nos Hospitais VITA
Curitiba e VITA Batel; novos procedimentos são menos
invasivos e permitem recuperação mais rápida
A Neurologia é uma das especialidades mais
complexas da Medicina, e vem ganhando destaque com os avanços obtidos no tratamento de
problemas como tumores, obstruções e danos
vasculares localizados no crânio. Os Hospitais
VITA Curitiba e VITA Batel estão com suas
equipes de Neurologia renovadas e oferecem
tratamentos modernos, que trazem melhores
resultados e diminuem a chance de sequelas
do tratamento.
Cirurgia com radiação
Um dos passos mais modernos da nova
Neurologia são as radiocirurgias. Segundo
Carlos Mattozo, neurologista do Hospital VITA
Curitiba, a radiocirurgia pode ser utilizada no
tratamento de tumores benignos e malignos,
e é especialmente útil para tratamentos em
locais de difícil acesso, como a base do crânio.
A grande vantagem é que ela diminui o risco
das cirurgias convencionais, que podem trazer
sequelas importantes, como paralisia facial,
danos ao nervo ocular e outras. “Infelizmente,
isso ainda acontece muito, e é uma pena
que a radiocirurgia, que pode evitar muitos
desses problemas, ainda seja desconhecida
por muita gente”.
Mattozo cita, também, o tratamento de neurinomas de acústico, onde a cirurgia convencional
apresenta um risco de cerca de 30% de paralisia
do nervo facial e 70% de perda auditiva definitiva.
Nestes tumores, a radiocirurgia possui risco de
apenas 2% de ocorrências destas complicações.
A radiocirurgia também é indicada para o tratamento de malformações arteriovenosas, que
anteriormente eram diagnosticadas como não
sendo operáveis. “Certas artérias têm uma predisposição a se romper. É um problema congênito e
acontece inesperadamente; a pessoa vai dormir
e tem uma crise epiléptica, ou até mesmo entra
em coma”, diz Mattozo. Geralmente o paciente
se recupera; mas tem uma chance cada vez
maior de sofrer o problema. Nesses casos, a
Sintomas de um AVC
• Tontura excessiva
• Perda da força em um ou mais membros
• Perda de sensibilidade em uma região do corpo
Uma pessoa com esses sintomas deve ser conduzida
o mais rápido possível a um pronto-socorro preparado para emergências neurológicas; se um paciente
com AVC for atendido em até 4 horas, pode-se conseguir sua recuperação plena; mas se o atendimento
demorar, os danos podem ser irreversíveis.
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radiocirurgia é utilizada para estimular
a regeneração do
tecido da artéria, e
depois de alguns
meses o paciente
está curado.
Por dentro das veias
Gelson Koppe, chefe do Serviço de Neurologia
Intervencionista do Hospital VITA Curitiba e
professor da PUC do Paraná, é especialista em
tratamento endovascular de tromboses e aneurismas, que dispensa grandes incisões, e é feito
com aparelhos que passam pelo sistema circulatório do paciente. “Basta um furinho de 2mm
na virilha do paciente”, explica Koppe, “e é como
se estivéssemos dentro do encanamento do
organismo, o que, com um bom conhecimento
anatômico, nos permite chegar onde quisermos”.
Ele acaba de ministrar o curso de Capacitação
em Neurointervenção, onde foram mostrados os
procedimentos de sua especialidade.
Segundo Koppe, o aneurisma intracraniano ainda é a terceira causa de morte mais comum. Um
aneurisma ocorre quando a parede da artéria fica
enfraquecida em determinado ponto e então se
forma uma estrutura semelhante a uma bexiga
pendurada na artéria. Koppe também comenta
que a escolha do tipo de tratamento endovascular para o aneurisma depende da extensão e
do tipo. Se a bexiga tem um “pescoço” estreito,
geralmente faz-se a embolização, que é como
colocar um pedacinho de “palha de aço” dentro
da bexiga, o que faz com que o sangue coagule
dentro dela e evite o risco de hemorragia. Mas se
o aneurisma formou uma bexiga com “pescoço”
mais largo, pode-se usar um stent, uma espécie
de minúsculo tubo aramado, que reforça a
parede interna da artéria.
Para Koppe, pessoas que têm dor-de-cabeça
crônica, hipertensão ou diabetes, ou histórico familiar desses problemas, e também os fumantes,
são mais propensos a desenvolverem problemas
circulatórios; ele recomenda que façam visitas
periódicas ao neurologista, que poderá indicar
os exames preventivos adequados.
Neurologia em alta
O Hospital VITA Batel também ampliou a capacidade de atendimento em Neurologia, com a
chegada da médica Ester London, responsável
pelo serviço da especialidade no Hospital, e
uma equipe de três neurologistas clínicos.
Gelson Koppe (à esq.), Carlos
Mattozo e Ester London
“Existe uma grande procura em nosso prontosocorro por atendimento de pacientes que
apresentam quadro de demência, e estamos
totalmente preparados para isso”. Segundo ela,
a demência é um tipo de sintoma relacionado a várias doenças neurológicas, inclusive
Alzheimer. “Como a população de idosos vem
crescendo, e as pessoas vivem cada vez mais,
a Neurologia tende a ganhar mais espaço em
todos os hospitais”, diz Ester. A equipe também
trouxe para o Hospital o exame ecodopplertranscraniano, que auxilia no diagnóstico de
doenças cérebrovasculares.
Ester destaca a importância do trabalho que
o Hospital VITA Batel vem realizando junto à
comunidade da região, inclusive o programa
“Mais VITA”, voltado para idosos, e alerta que
para aproveitar bem a longevidade é preciso
envelhecer com qualidade de vida.
Um dos exames que Ester pretende implementar
no Hospital é a Polissonografia, um exame para
avaliar o sono do paciente, inclusive itens como
frequência respiratória, atividade cerebral e oxigenação. O exame deverá atender pessoas que
têm má qualidade de sono, o que causa queixas
de hipersonolência diurna, irritabilidade e pode
inclusive aumentar o risco de desenvolvimento
da hipertensão.
Como Funciona a Radiocirurgia
Todo mundo que já brincou de colocar fogo num pedacinho de papel usando uma lupa vai compreender
facilmente o princípio da radiocirurgia. Os raios de Sol,
separados, não são capazes de acender o fogo. Mas
quando se usa uma lupa, eles são concentrados em
um único ponto para gerar calor. Na radiocirurgia, vários
feixes muito finos de radiação são concentrados no ponto
que se quer tratar. Separados, eles não têm intensidade
suficiente para causar nenhum efeito, e atravessam os
tecidos do cérebro sem causar danos. A concentração da
radiação num ponto minúsculo é que faz o tratamento, que
consiste em danificar o DNA das células do tumor para
que ele seja neutralizado. Não há incisão, e o paciente só
precisa repousar para se recuperar do período de imobilização. “Não é preciso nem cortar o cabelo do paciente”,
explica o neurocirurgião Carlos Mattozo.
Saúde
Saúde
Videohisteroscopia, um
avanço para a mulher
A Maternidade VITA Volta Redonda oferece às suas pacientes
a videohisteroscopia, um diagnóstico rápido e preciso para
tratamento de pólipos e miomas
A videohisteroscopia é um procedimento para
diagnosticar e tratar doenças dentro da cavidade
uterina, que ultrapassa amplamente em segurança e precisão outros métodos de diagnóstico.
As principais aplicações da videohisteroscopia
são no tratamento de pólipos e miomas; mas é
também utilizado na fertilização artificial, para
determinar o local do útero em que será implantado o embrião, e em outras aplicações.
Segundo o ginecologista Felipe Canavez, da Maternidade VITA Volta Redonda, a videohisteroscopia
é uma grande evolução em relação a métodos
antigos de diagnóstico de câncer de corpo do
útero, como a curetagem, que era uma raspagem
de material do interior do útero feita às cegas. “O
endométrio, que é o tecido do interior do útero,
não é homogêneo, e o médico poderia retirar
material de uma área saudável, e assim ter um
falso diagnóstico negativo”, diz Canavez. “A grande
vantagem na videohisteroscopia é que como o
médico vê o interior do útero através da câmera,
ele pode colher material para fazer biópsia e obter
rapidamente um diagnóstico preciso”.
O videohisteroscópio consiste de um tubo que
conduz uma fibra óptica para iluminação, outra
para a câmera, um canal para soro fisiológico
e o controle de um instrumento, como uma
pinça, para colher material ou fazer algum tipo
de procedimento. Para diagnósticos, a videohisteroscopia leva de cinco a dez minutos. No caso
de tratamento de pólipos ou miomas, o procedimento é mais demorado. Tanto para exames
como para tratamento, a videohisteroscopia é
feita através da vagina da paciente, sem necessidade de qualquer tipo de incisão, e a paciente
tem alta no mesmo dia.
Felipe Canavez
Pólipos e miomas
Problema comum, principalmente em mulheres
que chegaram à menopausa, os pólipos são
estruturas que crescem para dentro do útero
e podem evoluir para tumores de endométrio,
por isso precisam ser retirados. Já o mioma é
como um espessamento ou nódulo na parede
do útero e raramente evolui para um tumor. Segundo Canavez, algumas mulheres convivem
sem problemas com miomas; mas eles podem
também causar problemas como aumento do
sangramento vaginal ou cólicas intensas, e
nesses casos precisam ser retirados.
Volta Redonda comprova
eficácia dos bundles
cujas diretrizes beneficiam diretamente pacientes internados na unidade cardiointensiva.
O Hospital VITA Volta Redonda já colhe benefícios
da implementação de bundles; o Hospital planeja ampliar
o uso da metodologia ainda neste ano
A adoção de bundles (veja
regional da Rede VITA no
box) há um ano pelo HosRio de Janeiro.
pital VITA Volta Redonda
está trazendo excelentes
“Também comprovamos a
resultados e demonstra
eficácia dos bundles na
como essa metodologia
prevenção de lesões de pele
de atendimento é eficaz.
em pacientes sujeitos a este
O Hospital implementou
risco”, diz Rezende. “Nossas
três bundles: prevenção de
taxas de prevenção de lesões
pneumonia associada à
de pele chegam a 100% em
ventilação mecânica, prealgumas unidades”. Em relavenção de trombose venosa
ção ao bundle de prevenção
profunda e prevenção de
à trombose venosa profunda,
úlcera por pressão. “Os
o Hospital alcançou índices
resultados são positivos, José Mauro Rezende
de 100% de adequação nas
pois evidenciamos redução
unidades que os adotaram.
significativa das taxas de infecção associada
Segundo Rezende, ainda em 2010 o Hospital
ao uso da ventilação mecânica”, diz José
adotará bundles de Insuficiência Cardíaca
Mauro Rezende, médico intensivista e diretor
Congestiva e Infarto Agudo do Miocárdio,
Um bundle reúne um conjunto de medidas
e práticas que, quando executadas por uma
equipe multiprofissional, provam melhorar os
resultados. A eficiência dos bundles adotados
no Hospital VITA Volta Redonda já era conhecida pela comunidade médico-científica, e a
instituição vem registrando, pelos seus próprios
indicadores, os resultados positivos. Rezende
destaca a importância do trabalho interdisciplinar integrado para implantar os bundles.
O que são bundles?
Bundle (pronuncia-se “bândou”) é uma palavra inglesa
que significa pacote. No caso dos hospitais, bundles
são pacotes de cuidados sugeridos pelo IHI (Institute
Healthcare Improvement), cuidados que, quando realizados em conjunto, têm mais impacto na recuperação
do paciente do que separadamente.
Fundado em 1991 e sediado em Cambridge, Massachusetts (EUA), o IHI é uma organização independente,
sem fins lucrativos, que ajuda a conduzir a melhoria dos
cuidados de saúde em todo o mundo.
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Saúde
Saúde
Encolheram a cirurgia cardíaca
A cirurgia cardíaca minimamente invasiva, já praticada no Hospital VITA Curitiba,
permite uma série de tratamentos sem a necessidade de abrir o tórax
equipe em cirurgias cardíacas
(mais de 4.000 procedimentos
convencionais) permitiu dominar
os procedimentos da CCMI e
oferecê-la aos pacientes brasileiros.
A cirurgia é realizada através de
incisões de 5 a 8 cm nas regiões
laterais do tórax para a passagem
dos instrumentos cirúrgicos, e,
pelo menos, mais uma incisão
menor, de 1 cm, para a passagem
do toracoscópio. Esse tipo de proMaximiliano Guimarães
Rodrigo Milani
Paulo Brofman
cedimento dispensa a chamada
esternotomia, que é o corte do
O coração é um órgão vital, que não para
professor adjunto da PUC-PR, a maior vantagem
osso esterno. Segundo Brofman, a tendência
nunca e está protegido dentro da caixa toráda CCMI é a recuperação do paciente. “Em uma
atual indica que o tratamento de problemas
cica. Nas cirurgias cardíacas convencionais, é
cirurgia convencional, o paciente leva em média
cardíacos será feito com uma intervenção cada
necessário abrir o osso esterno, que une as
60 dias para retomar suas atividades normais,
vez menor no organismo do paciente. Ele já
costelas no centro do tórax, parar o coração e
enquanto que na minimamente invasiva, são
prevê um novo tipo de aplicação para a CCMI:
utilizar a circulação extracorpórea (veja box).
aproximadamente 15 dias”, diz Milani. O paciena implantação de válvula cardíaca por catéter
Hoje, com a evolução dos procedimentos e da
te passa menos tempo na UTI e na internação, e
ou pela ponta do coração. “Isso já começa a
tecnologia, já é possível realizar cirurgias cardíesteticamente os resultados também são muito
ser feito no Brasil, e esperamos oferecer esse
acas minimamente invasivas, sem necessidade
melhores. Além disso, a dor é menor e não
serviço em breve”, diz Brofman.
de abrir o esterno e sem circulação extracorpóhá risco de instabilidade do tórax. “O aspecto
rea. A equipe dos cirurgiões cardiovasculares
psicológico também é muito importante”, diz
Paulo Brofman, Rodrigo Milani e Maximiliano
Brofman. “O paciente se sente menos invadido,
Guimarães vem realizando em Curitiba esse
o que faz com que ele tenha uma recuperação
tipo de procedimento.
mais rápida”. A equipe já realizou cerca de 100
procedimentos minimamente invasivos.
O coração funciona o tempo todo, desde que
Paulo Brofman, professor titular da PUC-PR e
nascemos. Mas como operar um órgão que
coordenador do Núcleo de Tecnologia Celular
Para Brofman, o Hospital VITA Curitiba oferece
está pulsando? Em muitas cirurgias cardíacas (mas não nas minimamente invasivas,
da PUC-PR, explica que, atualmente, as principais
todas as condições para a realização das cirurque são o assunto desta reportagem) os méaplicações da cirurgia cardíaca minimamente
gias, além de trazer conforto e segurança para
dicos param o coração e os pulmões do painvasiva (CCMI) são na revascularização do
os pacientes. Brofman destaca o nível elevado
ciente, para a realização da cirurgia. Nesse
miocárdio, cirurgia popularmente conhecida
da equipe de Enfermagem, de Fisioterapia, bem
período, tanto a circulação do sangue quanto
como ponte de safena (veja box); em valvopatias,
como dos demais serviços. Eles já receberam
sua oxigenação são feitas por aparelhos. É
principalmente da válvula mitral; para algumas
pacientes de outras cidades e até de outros
a chamada circulação extracorpórea. Depois
cardiopatias congênitas; e também no tratamento
Estados que buscam esse tipo de cirurgia.
que o procedimento é concluído, o coração e
cirúrgico de arritmias cardíacas (fibrilação atrial).
os pulmões voltam a funcionar.
Avanços
Ela também pode ser utilizada para instalação
do marca-passo ressincronizador cardíaco para
Os avanços mais importantes que possibilitratamento de insuficiência cardíaca. “Nós avataram a realização de CCMIs foram o desenliamos o paciente para saber se seu caso pode
volvimento do toracoscópio, que permite a
ser tratado com uma cirurgia minimamente inO infarto ocorre quando uma das artérias
visualização do interior do tórax com câmera;
vasiva”, explica Brofman. Apesar das restrições, a
que irriga o coração “entope” e uma detera evolução da cirurgia sem utilização de
CCMI é um enorme avanço, já que cerca de 70%
minada área do órgão fica sem oxigenação
circulação extracorpórea (veja box); e o desendas cirurgias cardíacas são de revascularização
e pode morrer. Os cirurgiões constroem
volvimento de
do miocárdio.
então um “desvio” com um enxerto de
DIFERENÇAS
equipamentos
artéria para que o coração volte a ser
Convencional
Minimamente Invasiva
de diagnóstico,
Benefícios
irrigado. Esse enxerto é feito com alguma
• incisão de 35 a 40 cm
• do lado 6 a 8 cm
que possibiliartéria do próprio paciente, que pode ser a
• serra o osso esterno
• não precisa serrar
Segundo Rotam visualizar
artéria mamária, do tórax, ou a veia safena,
• circulação extracorpórea • sem circulação extracorpórea
drigo Milani,
as lesões. Além
da perna, daí o nome “ponte de safena”. O
• coração e pulmão parados • coração e pulmão funcionando normalmente
cirurgião cardisso, a ampla
nome técnico da operação é revascularização do miocárdio
• a campo aberto
• videoassistida
diovascular e
experiência da
Circulação
extracorpórea
O que é ponte de safena?
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Artigo Médico
Artigo
Médico
Humanização chega à
UTI Neonatal e Pediátrica
Luiz Alberto Adelino Silva
esta já tiver idade para
compreender), antes de
realizá-lo.
Sempre e em qualquer situação que nosso paciente
se encontre, estimulamos
os pais a permanecerem
em nossa UTI ao lado dos
seus filhos. Temos convicção de que eles são parte
definitiva do tratamento e
devem partilhar e conviver
conosco em todas as etapas do tratamento, desde
as mais difíceis até as mais
gratificantes. Buscamos
implementar as sugestões
de humanização da equipe
e de alguns pais, sempre
procurando tornar a estada
na UTI a mais agradável e
confortável possível. Para
isso, incentivamos a visita
dos avós, liberamos os videogames, jogos, bonecas,
DVDs e outras distrações.
Será possível se falar em humanização diante
de um ambiente em que, à primeira vista, tudo o
que se vê são aparelhos, alarmes, crianças e recém natos deitados em sono aparente, imóveis
de maneira bem diferente do habitual? Com
sondas, venopunção, cateteres, tubos, enfim,
toda uma parafernália necessária para salvar
vidas? Nós, da Neovida, equipe da UTI Neonatal
e Pediátrica da Maternidade VITA Volta Redonda,
estamos certos que sim. Acreditamos que não
recebemos pacientes e sim crianças e recémnatos; junto com elas seus pais, irmãos, avós,
toda uma estrutura familiar abalada, insegura
por uma doença que os deixou momentaneamente sem chão. O que fazer então? Surgem
diagnósticos, exames, pareceres, especialistas
e as mais modernas técnicas disponíveis que
nosso Hospital oferece 24 horas por dia. De
repente aquele pequeno ser, que até agora
só havia recebido afagos, carinho e afeto dos
familiares, passa a ser atendido por profissionais
(enfermeiros, médicos, fisioterapeutas, psicólogos). Todos ciosos de seus deveres necessários
ao tratamento.
Toda esta situação conjuntural costuma gerar
ainda mais insegurança e medo. E é nesta
Queremos que os pais e as nossas crianças
hora que vale à pena reconhecer a necessidade
sintam que têm ao seu lado profissionais de
de se conversar com um profissional de saúde;
saúde e amigos, comprometidos e envolvidos
todos, sejam médicos, enfermeiros, fisioterapeude forma definitiva com o sucesso de seu tratas, psicólogos, temos esta obrigação profissiotamento. Que sofremos com seu sofrimento e
nal. Mas também a de atuar carinhosamente
nos sentimos felizes com sua recuperação. Que
como um amigo que tem uma mão forte, uma
nada nos faz mais felimão que ampara e que
zes do que o momento
encoraja. Alguém que
da transferência da UTI
ouça, que entenda que
para o quarto. Para nós,
não é perda de tempo
este é um trabalho de
dar atenção a uma queitoda uma equipe, e disso
xa, uma angústia; prestar
estamos seguros: humaatenção a um detalhe
nizar, tornar humano o
que possa parecer sem
ambiente de nossa UTI.
sentido, mas que tem um
Significa a aproximação
significado muito grande
das nossas crianças com
para quem chama atensuas famílias. Signifição a ele. Toda dor que
ca sermos capazes de
um procedimento possa
muita emoção com suas
causar, será suportável
emoções, sejam elas
se as pessoas souberem
de qualquer natureza:
e compreenderem o bealegria, tristeza, raiva,
nefício que ele poderá
inconformismo. Afinal,
trazer. Se o profissional
de saúde for capaz de Luiz Alberto Adelino Silva é Diretor Médico sabemos que aí está a
explicá-lo ao pai, à mãe Intensivista da UTI Neonatal e Pediátrica verdadeira dimensão de
ser humano.
e à própria criança (se da Maternidade VITA Volta Redonda
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Entrevista
Um novo Código para a Medicina
No dia 13 de maio de 2010
entrou em vigor a atualização
do Código de Ética Médica
pelo Conselho Federal de
Medicina. Resultado de
dois anos de sugestões e
discussões dos Conselhos
Regionais de Medicina,
profissionais e instituições
científicas, o Código reflete
os novos tempos da relação
entre médico e paciente: estes
mais informados e conscientes
de seus direitos; aqueles,
com um arsenal tecnológico
muito mais amplo, o que
traz novos dilemas quanto à
manutenção da vida por meios
artificiais. Nesta entrevista,
Rônel Mascarenhas e Silva,
diretor clínico do Hospital VITA
Volta Redonda, fala sobre
as principais mudanças no
Código de Ética:
VITAL - Qual o centro das mudanças deste
novo Código de Ética Médica?
Rônel Mascarenhas e Silva - Os valores mais
importantes que nortearam esta atualização
do Código foram as garantias de segurança
assistencial aos pacientes e o exercício da
vocação humanitária e social da profissão
médica. O novo Código enfatiza a relação do
médico com o paciente como um entendimento especial, de altíssimo valor humano, e
que deve ser exaustivamente preservado com
o que há de melhor em termos de relacionamento entre as pessoas.
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VITAL - Quais as mudanças mais significativas
do novo Código de Ética?
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RMS - Já existentes na antiga versão do Código, são mantidas e enfatizadas as proibições
aos médicos no que se refere à prática da
eutanásia, manipulação genética, rompimento
do segredo profissional, comercialização da
atividade, receita sem ver o paciente, letra ilegível, falta injustificada a plantões e execução
de pesquisas impondo riscos desnecessários
aos pacientes.
O novo Código ensina que há um enorme
compromisso da atividade dos médicos com
a sociedade e que eles são os verdadeiros
educadores em relação à natureza da condição humana, ensinando a todos – pacientes
e sociedade – os limites dos poderes e das
possibilidades humanas: (1) todas as pessoas
morrerão, quantidade alguma de recursos
conseguirá evitar isto, (2) a maioria das pessoas, infelizmente, sofrerá antes de morrer e
quantidade alguma de recursos conseguirá
evitar isto; (3) o conhecimento médico é
probabilístico, não é exato; (4) os recursos da
Medicina são limitados, ainda que já tenham
se desenvolvido muito; (5) a responsabilidade
pelo sucesso dos resultados na assistência à
saúde não é somente dos médicos. É de todos
os envolvidos: profissionais de saúde, das instituições de saúde, das fontes de financiamento
à saúde (SUS, operadoras, seguradoras) e,
também, do paciente.
VITAL – O novo código melhora essa relação
médico-paciente?
RMS - A pregação ética do Código luta para
romper a perigosa tendência desta relação
se transformar em um enfrentamento enviesado por garantias judiciais e ameaças, que
certamente culminaria com o final do mútuo
respeito e consideração que deve prevalecer
nesta relação, lançando o exercício da Medicina em um formato impessoal, dispendioso
e de desfechos imprevisíveis.
O novo Código ensina e reitera ao médico a
importância de preservar os fundamentos que
diferenciam a profissão médica, provocando
uma maior e melhor reflexão de valores
por parte da categoria, buscando resgatar a
postura ética que em tantos profissionais se
corrompeu.
O Conselho Federal de Medicina resume assim
a orientação aos médicos dada pelo novo
Código: ”O médico deve exercer a Medicina
sem discriminação de qualquer natureza, deve
praticar a solidariedade entre médicos e, pessoalmente responsável pelos seus atos, deve
preservar a sua independência profissional,
livrando-se, em benefício dos pacientes, de
influências pessoais ou materiais de empregadores, pagadores, instituições, indústria e
outros interesses” .
VITAL - A atuação do médico ficou mais
restrita?
RMS - Na visão do novo Código, médicos e
pacientes têm total garantia da sua liberdade
de conduta. O médico tem liberdade de atuação, desde que haja responsabilidade, respeito
e aplicação das melhores técnicas disponíveis.
A pessoa é livre para escolher o seu médico,
livre para aceitar ou rejeitar o que o médico
possa lhe oferecer: exames, consultas, receitas,
internações, cirurgias, participação em pesquisa, redação, guarda e consulta da ficha e do
prontuário individual. Porém, este exercício da
sua liberdade de escolha depende do paciente
receber todas as informações do médico, claras
e completas.
VITAL - Algo muda para o paciente?
RMS - O paciente, por sua vez, na medida
em que é estimulado a discutir de forma
clara e consistente com seu médico todas
as variáveis que influenciarão nas decisões
que tomarão, evitará também ser influenciado
por informações de baixa qualidade, como
aquelas obtidas por busca mal orientada
na Internet ou fruto da opinião leviana de
leigos, até mesmo de profissionais de saúde
irresponsáveis.
Com base nesta orientação de entendimento
responsável entre o médico e o paciente é que
cada vez mais se tornará rotina a prática do
consentimento informado documentado, não
como um exclusivo instrumento de defesa do
médico, mas fundamentalmente como uma
expressão visível do entendimento consciente
das duas partes.
A exigência de que a receita seja escrita
em letra legível e, portanto, seja uma prescrição clara do tratamento indicado, é uma
segurança para o próprio médico. Hoje, a
anotação médica, a receita, é um grande
recurso de defesa do profissional; mas se a
letra estiver ilegível, ela de nada servirá e
tanto o paciente quanto o médico podem
ser prejudicados.
VITAL - Muitas pessoas têm buscado informações na Internet antes de irem ao consultório.
Como os médicos lidam com essa nova
situação?
RMS - Essa não é tanto uma questão de
ética, refere-se mais à relação entre médico e
paciente. Realmente, muitos pacientes já trazem
suas próprias informações e opiniões quando
chegam ao consultório. Em primeiro lugar, eu
nunca desmereço essas informações, porque
essa pessoa as procurou com a melhor das intenções. O que faço, juntamente com o paciente,
é avaliar a qualidade desses dados e de onde
foram originados, se são confiáveis ou não, e
podemos inclusive utilizá-los. Acho até mesmo
importante, e é o que eu faço, indicar as boas
fontes de informação para o paciente.
As principais mudanças
O Código de Ética Médica não é uma lei, mas antes uma orientação para o
trabalho do médico. Segundo o Conselho Federal de Medicina, o médico que
infringir o código pode sofrer processo administrativo, e as consequências vão de
uma advertência até o descredenciamento. Mas somente a justiça comum pode
condenar o profissional a pagar indenizações ou ser detido, caso tenha cometido
um crime. De modo geral, a nova versão do Código valorizou o poder de decisão
do paciente quanto ao seu tratamento. Veja alguns de seus principais pontos.
É vedado ao médico:
Artigo 22 - Deixar de obter consentimento do paciente ou de seu representante
legal após esclarecê-lo sobre o procedimento a ser realizado, salvo em caso de
risco iminente de morte.
Artigo 24 - Deixar de garantir ao paciente o exercício do direito de decidir livremente sobre sua pessoa ou seu bem-estar, bem como exercer sua autoridade
para limitá-lo.
Artigo 31 - Desrespeitar o direito do paciente ou de seu representante legal de
decidir livremente sobre a execução de práticas diagnósticas ou terapêuticas,
salvo em caso de iminente risco de morte.
Artigo 34 - Deixar de informar ao paciente o diagnóstico, o prognóstico, os riscos
e os objetivos do tratamento, salvo quando a comunicação direta possa provocarlhe dano, devendo, nesse caso, fazer a comunicação a seu representante legal.
Artigo 41 - Abreviar a vida do paciente, ainda que a pedido deste ou de seu
representante legal.
Parágrafo único. Nos casos de doença incurável e terminal, deve o médico oferecer
todos os cuidados paliativos disponíveis sem empreender ações diagnósticas ou
terapêuticas inúteis ou obstinadas, levando sempre em consideração a vontade
expressa do paciente ou, na sua impossibilidade, a de seu representante legal.
Artigo 42 - Desrespeitar o direito do paciente de decidir livremente sobre método
contraceptivo, devendo sempre esclarecê-lo sobre indicação, segurança, reversibilidade e risco de cada método
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Gente
Gente
Semana de Enfermagem 2010
A Semana de Enfermagem deste ano foi comemorada
nos Hospitais da Rede VITA com uma série de eventos
homenageando Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem,
bem como palestras educativas e oficinas.
Maurício Fogaça, superintendente
do Hospital VITA Batel, fala
sobre qualidade e segurança
assistencial
Palestra da fisioterapeuta
Cynthia Zilly sobre Ergonomia e
Enfermagem
Oficina de
maquiagem de
O Boticário
Francisco
Balestrin,
vicepresidente
do Grupo
VITA, dá
palestra no
Hospital
VITA Batel
O médico Edélsio Alves
Júlio em palestra sobre
Qualidade de Vida no
auditório do Hospital
VITA Curitiba
Malucos por futebol
Alberton Araújo Telles,
da controladoria técnica
do Hospital VITA Volta
Redonda, já em clima de
Copa do Mundo.
Rosana Cruz, do Hospital
VITA Curitiba, e Kléberson,
jogador do Flamengo
convocado para a Seleção
Brasileira
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Ricardo Alexandre Casara (com a
bandeira), do Hospital VITA Curitiba,
gosta tanto de futebol que enfrentou
17 horas de ônibus para ver o Atlético
Paranaense enfrentar o Cerro Porteño
em Assunção, Paraguai, em 2005, pela
Libertadores da América
Palestra da Semana de Enfermagem no
auditório do Hospital VITA Volta Redonda
O Hospital VITA Volta Redonda
fez um banner em homenagem
ao dia do Enfermeiro
Parte da equipe de Enfermagem de
Volta Redonda posa num dos eventos
comemorativos
Sandra
Portela,
Iana Adour
e Fernanda
Felippe
Os enfermeiros e técnicos de enfermagem do VITA Volta
Redonda foram homenageados com um delicioso coquetel
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Capa
Capa
Todo mundo ligado
na COPA
Agora tudo tem que esperar um pouco, porque começou a Copa
do Mundo de Futebol 2010 na África do Sul e não tem nada
mais importante acontecendo no planeta. O torneio hipnotiza
milhões de pessoas, da Coreia do Norte ao Paraguai, em
torno de um esporte apenas, unzinho, enquanto as Olimpíadas
têm 34 modalidades (incluindo, claro, o futebol). Estima-se
que 2,63 bilhões de pessoas assistiram a Copa de 2006 na
Alemanha, e a audiência desta edição pode ser ainda maior.
Nesta matéria reunimos diversas curiosidades sobre a Copa do
Mundo da FIFA, que está em sua 19ª edição, para você esnobar
conhecimentos futebolísticos durante os intervalos de jogos.
Tudo começou no Uruguai
A Federação Internacional
de Futebol (FIFA) foi fundada
em Paris em 1904, mas foi só
em 1930 que ela conseguiu
realizar o primeiro torneio
mundial do esporte. Se já
havia times importantes, se
o futebol já atraía multidões
em vários países, por que a
demora? Basicamente porque não havia um ambiente
propício, devido à I Guerra
Mundial (1914-1018) e à crise
econômica que se seguiu.
O futebol foi uma modalidade de grande destaque nas Estádio Centenário de Montevidéu
Olimpíadas de 1924 (França)
ficariam três meses sem os craques que
e 1928 (Alemanha), com o Uruguai campeão
viessem para o Uruguai. Assim houve um
em ambas, mas o esporte poderia não figurar
boicote à competição. Outras sete equipes
na edição seguinte, em 1932, porque estava
eram da América do Sul e duas da Amése profissionalizando. Assim, o governo
rica do Norte. Não houve eliminatórias, as
uruguaio ofereceu uma série de facilidades
seleções foram simplesmente convidadas, e
para que a FIFA fizesse seu primeiro torneio
o campeão foi o próprio Uruguai, que ficou
internacional exclusivo de futebol, pagando
com a Taça do Mundo.
até mesmo o custeio de viagem e acomodações, além da construção de um estádio
Quatro anos depois, a Copa aconteceu na Itália,
para 80 mil pessoas, o famoso Estádio Cene o campeão foi novamente o país-sede. Dessa
tenário, em comemoração aos 100 anos da
vez 32 países participaram da eliminatória que
independência do país.
definiu os 16 participantes. O Brasil é, até hoje,
o único país que participou das 19 edições da
Dessa primeira edição participaram apenas
Copa. Como será o país sede em 2014, sua par13 equipes, e só quatro eram da Europa.
ticipação já está garantida, então já podemos
Na época não havia voos intercontinentais,
contabilizar 20 Copas com Brasil.
e entre viagens e jogos, os times europeus
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Jules Rimet, a
taça derretida
Ao preparar a primeira
edição da Copa do Mundo,
a FIFA decidiu criar um troféu
realmente impressionante para
o campeão, e encomendou a um
famoso medalhista, Abel Lafleur,
um troféu feito com 3,8 quilos
de ouro puro. Propôs-se que
a taça ficaria a cada quatro
anos com o país campeão
do torneio e em definitivo
com quem se tornasse
tricampeão, o que era
considerado extremamente difícil e que, portanto,
levaria muito tempo para acontecer. Como se sabe, não foi tanto tempo assim.
Em 1946 o troféu foi batizado como Taça Jules
Rimet, em homenagem ao presidente da FIFA
e principal artífice do torneio.
A taça foi roubada duas vezes. A primeira na
Inglaterra, em 1966: o ladrão foi preso, mas
não revelou onde estava o troféu, que acabou sendo encontrado de um jeito realmente
inusitado. David Corbette passeava com seu
cachorrinho Pikles, quando este farejou algo
em uma praça no sul de Londres. Era a taça.
O cachorro foi premiado com um suprimento
vitalício de ração.
Da segunda vez o troféu não teve tanta sorte.
Foi roubado em 1983, da sede da CBF no
Rio de Janeiro. Os ladrões foram presos, mas
o troféu já havia sido derretido. Em 1986, a
Kodak doou uma réplica para a CBF.
A Primeira na África
Na primeira Copa, em 1930,
não havia nenhum país africano representado, nem nas
eliminatórias. Na Copa seguinte,
1934, Egito e, vejam só, Palestina
participaram das eliminatórias. O Egito
eliminou a Palestina e em seguida, na
Copa propriamente dita, foi eliminado
pela Hungria (4 x 2).
Jogadores africanos famosos
Eusébio
Argélia
Costa do
Marfim
A África só voltou a participar da
Copa em 1962, com o Marrocos. Desde então,
tem sempre pelo menos um representante. A
primeira vitória de um país do continente foi
em 1978, com a Tunísia, que venceu o
México por 3 x 1. Até hoje, as melhores
classificações foram as quartas de final,
com Camarões em 1990 e Senegal
em 2002.
Este ano é diferente: a Copa tem cinco seleções classificadas (Nigéria, Argélia, Gana,
Camarões e Costa do Marfim), mais a África
do Sul (o país sede não precisa participar
das eliminatórias).
Gana
Camarões
Just Fontaine
Nigéria
Os mais campeões
Zagalo
único tetracampeão: duas vezes como jogador
(1958 e 1962), uma vez como técnico (1970) e
uma vez como auxiliar técnico (1994)
Lothar Matthäus
(Alemanha)
maior número de
jogos em Copas
(25), participou de
cinco Copas como
jogador (1982,
1986, 1990, 1994,
1998).
Considerado o melhor
jogador português
de todos os tempos,
Eusébio nasceu em
Maputo, Moçambique, na época colônia
portuguesa. Tornouse conhecido como
jogador do Benfica,
time pelo qual estreou em 1961, com três gols
numa vitória de 4 x 2 sobre o Atlético. O “Pantera Negra”, como era chamado, ficou famoso
pela elegância de suas jogadas e potência das
finalizações. Conquistou 11 títulos nacionais
pelo Benfica e foi o maior goleador da Copa
de 1966 na Inglaterra, com 9 gols. Na infância
em Moçambique, Eusébio jogava no time “Os
Brasileiros”, já que os heróis da molecada eram
nossos jogadores.
Pelé
único tricampeão como jogador
O marroquino Just
Fontaine tem um recorde bastante difícil
de quebrar: é o maior
goleador em uma única Copa, com 13 gols
em 1958 na Suécia
(Ronaldo é o maior
goleador de Copas,
com 15 gols em quatro edições). Ele iniciou sua carreira pelo time
Casablanca em 1950, em 1953 foi para a França,
jogar pelo Nice e finalmente pelo Stade de Reims
em 1956, time que foi praticamente a base da
seleção Francesa de 1958. Fontaine marcou o
primeiro gol sofrido pelo Brasil nessa Copa, em
um jogo que terminou 5 x 2 para o Brasil e onde
ele confessa que tentava se concentrar e não
ficar só assistindo as jogadas de Pelé.
Olisadebe
Parreira
maior número de participações como técnico
de seleções (6): Brasil (1994), Kuwait (1982),
Emirados Árabes (1990), Arábia Saudita (1998),
novamente Brasil (2006) e África do Sul (2010). O
recorde anterior era de Bora Milutinovic (Sérvia,
5 seleções): México (1986), Costa Rica (1990),
EUA (1994), Nigéria (1998) e China (2002).
Emmanuel Olisadebe,
nas­cido na Nigéria, naturalizou-se polonês para
poder participar da Copa
de 2002 representando
seu país de adoção. Nesse ano ele quebrou o recorde como jogador com
maior número de gols
marcados por um jogador
polonês em uma Copa do mundo, incluindo
as eliminatórias (nove no total, mas apenas
um no torneio propriamente dito). Ao longo
de sua carreira, Olisadebe jogou no Varsóvia
(Polônia), Panathinaikos (Grécia), Portsmouth
(Inglaterra) e Henan Construction (China).
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Capa
Capa
Brasileiros em
outras seleções
Cartazes das Copas
Nesta Copa o Brasil tornou-se o maior
exportador de craques para seleções de
outros países: no total são seis jogadores
ex-brasileiros, ou com dupla cidadania.
Portugal
Pepe (zagueiro)
Liédson (atacante)
Deco (meio-de-campo)
1930 Uruguai
1934 Itália
1938 França
1950 Brasil
1954 Suíça
Alemanha
Cacau (atacante)
Estados Unidos
Benny Feilhaber (meio-de-campo)
Japão
Tanaka (volante)
1958 Suécia
1962 Chile
1966 Inglaterra
1970 México
1974 Alemanha*
Número de
participantes nas
Copas
Desde a primeira edição, o número de participantes da fase final do torneio vem aumentando sempre.
1930
13 times
1934 a 1978
16 times *
1982 e 1986
24 times
1990 a 2010
32 times
1986 México
1978 Argentina
1982 Espanha
1990 Itália
1994 Est. Unidos
* não houve torneio em 1942 e 1946, devido à II Guerra Mundial
1998 França
Capitães das
Seleções Brasileiras
Campeãs
Quanto às posições, dois eram zagueiros e
dois laterais-direitos.
1958 - Bellini (zagueiro) (criou o gesto de
erguer a Copa)
1962 - Mauro Ramos (zagueiro)
1970 - Carlos Alberto Torres (lateral-direito)
1994 - Dunga (Volante)
2002 Coréia do
Sul e Japão
2006 Alemanha
2010 África do Sul
* em 1974 a Alemanha encontrava-se politicamente dividita entre Ocidental e Oriental, o campeonato foi organizado apenas pela Alemanha Ocidental
Uma Copa sem estreantes
A Copa de 2010 é a primeira a não ter seleções estreantes. A
Eslováquia seria uma estreante, mas o país pertencia à antiga
Checoslováquia, que foi duas
vezes vice-campeã, em 1934 e
1962, e, portanto, considera-se
que já participou. O mesmo
se aplica à Sérvia, que fazia
parte da Iugoslávia, e, assim,
participou da Copa de 2006
na Alemanha como Sérvia e
Montenegro.
2002 - Cafu (lateral-direito)
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Fontes (informações e imagens): UOL, Ig, Yahoo, Veja, Agência Brasil, O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, O Globo, Fifa, CBF, Isto É, Wikipedia, Wikimedia.
Obs.: não conseguimos identificar a origem de algumas das imagens utilizadas.
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Túnel do Tempo
Túnel
do Tempo
Gosling, o médico do
Brasil Campeão
Nas duas primeiras edições da Copa do Mundo, em 1930 e 1934, não havia médico na
equipe técnica da Seleção. Esse profissional só
foi incluído a partir de 1938, com os médicos
José Maria Castelo Branco e Álvaro Lopes
Cançado, o “Nariz” (veja box). Mas o primeiro
médico a ter uma atuação crucial no torneio
foi Hilton Gosling, que acompanhou a seleção
campeã de 1958.
Hilton Gosling nasceu em 1923, no Rio de
Janeiro, e desde criança gostava de jogar
futebol com o irmão Helcio.
Enquanto estudante de Medicina, tornou-se assistente
do departamento médico
do Fluminense, e, depois de
formado, médico do time.
Quando foi chamado para
ser o médico da seleção de
1958, Gosling era professor
assistente na Santa Casa de
Misericórdia do Rio de Janeiro, e colocou toda a equipe
médica para fazer o diagnóstico e tratamento dos atletas.
Gosling convocou também o
psicólogo João Carvalhaes e
o dentista Mário Trigo para
acompanharem a seleção.
Os problemas odontológicos,
aliás, eram vários e graves.
Trigo e sua equipe fizeram dezenas de extrações e obturações; muitos jogadores, inclusive
Pelé, estavam ameaçados de não participar
do torneio devido a problemas dentários, que
ele resolveu. Trigo era muito divertido e um
grande piadista, ajudava a entreter os atletas
nas concentrações, e acompanhou também a
seleção de 1962 na Copa do Chile.
Às vésperas da Copa de 1958, a Seleção Brasileira fez um amistoso em São Paulo contra
o Corinthians, no Pacaembu. Já participava a
nova estrela do time, Pelé, que sofreu uma falta
violenta no joelho. A contusão foi tão grave
que a participação de Pelé estava em dúvida.
Gosling bancou seu paciente e ele foi incluído
na seleção que viajou para a Suécia, mesmo
sem poder participar dos dois primeiros jogos
da Copa, contra a Áustria e Inglaterra, nem
dos dois amistosos contra a Fiorentina e Internazionale. Para que Pelé entrasse no terceiro
jogo, contra a temida União Soviética, Gosling
aplicou um tratamento de choque no rapaz de
Acima, Mário Trigo, dentista da seleção de 1958, e Hilton
Gosling. Ao lado, Nilton De Sordi, lateral-direito na Copa do
Mundo de 58, é examinado pelo Dr. Hilton Gosling. (revista
Manchete Esportiva, de 5 de julho de 1958).
Os Médicos da Seleção Brasileira
1938 - José Maria Castelo Branco e Álvaro Lopes
Cançado (Nariz)
1950 - Amílcar Giffoni e Newton Paes Barreto
1954 - Newton Paes Barreto
1958 a 1966 - Hilton Gosling
1970 a 1978 - Lídio Toledo e Mauro Pompeu
1982 e 1986 - Ricardo Vivacqua e Neilor Lasmar
1990 e 1994 - Lídio Toledo e Mauro Pompeu
1998 - Lídio Toledo e Joaquim Maximiano da Mata
2002 a 2010 - José Luís Runco
17 anos: toalhas molhadas em água fervente
envolvendo o joelho machucado, tratamento
a que Pepe e Dida também foram submetidos.
No dia do jogo, Pelé estava pronto para entrar
em campo. Resultado? 2 x 0 para o Brasil.
O irmão Hélcio Gosling conta que, ao retornar
da Copa de 1962, Hilton fez uma “travessura”:
trouxe a taça Jules Rimet para sua casa, para
Nariz, um
doutor jogador
Em 1938, ano da Copa da França,
o estudante de medicina Álvaro Lopes Cançado era também jogador de futebol profissional,
dos bons. Ele começou a carreira no Atlético
Mineiro, passou pelo Fluminense e estava no
Botafogo nesse ano. Foi convocado para a
seleção brasileira e, como era estudante de
Medicina, acumulou as funções de jogador e
médico da delegação.
mostrar para a família e amigos. “Estávamos
admirando o troféu quando, a certa altura,
ligou o João Havelange, presidente da CBF,
e perguntou ‘Hilton, você sabe onde está a
Taça?’, ele respondeu ‘Está aqui!’, e foi devolver
o troféu”, conta Hélcio.
Fontes: “O Eterno Futebol”, de Mário Trigo; “Pelé - Os
Dez Corações do Rei”, de José Castello
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Dicas de sites e tecnologia
Seja achado com o Foursquare
Para entender o Twitter
Se você tem se perguntado “o que é
esse tal twitter?” ou “pra que serve?”, fique
sabendo que não está sozinho. Milhares, talvez milhões de pessoas se
fazem diariamente essas questões.
Por quê? Para quê?
A definição clássica do Twitter
é: um microblog, um serviço de distribuição de mensagens de no máximo
140 caracteres. O autor não escolhe
para quem vai mandar esses textos. Em
vez disso ele é escolhido pelos leitores. De
modo que se eu, autor, acho que tenho algo interessante a dizer, publico no twitter. Pode ser que eu seja
lido, pode ser que não, depende de quem me “segue”.
Artistas famosos, por exemplo, ganham imediatamente milhares de “seguidores” quando começam a
“twittar”. A maior parte das pessoas, porém, tem de
fazer um esforço danado e publicar coisas realmente
interessantes se quiser ser “seguido”.
Já como leitor do twitter, ou “seguidor”,
escolho a quem quero ler, ou “seguir”. E
vou receber apenas “tweets” (que é como
são chamados os textos publicados no
Twitter) das pessoas que escolhi: amigos,
artistas, jornalistas, jogadores de futebol,
enfim, as pessoas que eu acho que têm
algo interessante a dizer. E só delas.
Não é como no email, onde acabamos
recebendo dezenas de mensagens indesejadas (spam). Outra vantagem é que como as
mensagens são de no máximo 140 caracteres,
elas têm que ser curtas e diretas.
Para muitas pessoas, o Twitter é simplesmente
diversão, ler as piadas e saber o que os amigos estão
fazendo; mas o serviço também é usado profissionalmente, e muito. Por exemplo, você pode “seguir” os
profissionais e entidades de destaque de sua área de
atuação, e assim receber informações a que de outra
forma nunca teria acesso.
Cala boca
galvão no
Twitter
Tweetdeck facilita acesso
Para tornar o uso do Twitter mais fácil, você pode instalar
o Tweetdeck, um programa que serve como auxiliar para
ler e publicar no Twitter. O software é gratuito e pode ser
baixado do endereço http://www.tweetdeck.com/
Durante a abertura
da Copa 2010, a
mensagem mais
“twittada” foi “Cala
boca galvão”, por usuários brasileiros. Foi uma quantidade tão grande que a expressão foi parar nos “trends”,
que são uma lista dos itens mais publicados no Twitter.
Algum gaiato resolveu dizer para os usuários do resto do
mundo, não lusófonos, que “galvão” era um pássaro em
extinção no Brasil e “cala boca galvão”, uma campanha
para salvá-lo, com cartaz e tudo. Outra explicação é que
“cala boca galvão” era o novo clipe de Lady Gaga. E o
mundo se pôs a repetir a frase, sem saber o que significa.
Olhos nos olhos com Skype
Estádios da
Copa em 3D
O Skype (http://www.skype.com) é o mais conhecido
serviço de telefonia pela Internet do mundo: se você e
a pessoa com quem você quer conversar têm o Skype
instalado em seus computadores, podem conversar à
vontade, pela módica quantia de nada, mesmo que você
esteja no Brasil e seu interlocutor, no Japão. Se isso não
é suficientemente tentador, saiba que no Skype você
pode fazer uma ligação com vídeo, ou seja, ver e ser
visto, basta ter uma webcam conectada ao micro.
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O site Google preparou várias
atrações para os torcedores
durante a Copa 2010 que podem
ser acessadas em http://www.
google.com.br/worldcup/. Um dos
destaques é um mapa da África
do Sul no Google Maps com as
nove cidades-sede marcadas,
cada uma com modelos em 3D
dos estádios, inclusive o aclamado Soccer City de Johanesburgo.
Para visualizar os modelos é preciso ter o Google Earth instalado
(http://earth.google.com/).
Agora você pode anunciar ao mundo onde está, basta
um celular e uma conta no site Foursquare (http://foursquare.com/). Quando você chegar a algum lugar, por
exemplo, um jogo de futebol, ou uma danceteria, você
faz um “check-in” no Foursquare através do celular,
para que seus amigos da rede Foursquare saibam
que você está lá. O serviço também mostra dicas de
outros usuários sobre o próprio local e imediações. O
Foursquare funciona nos celulares iPhone, Blackberry,
Android e Palm Pre, ou pelo site móvel do serviço.
O 3D vai pegar você!
Se até agora era necessário ir a salas especiais de cinema
para ver imagens que reproduzem a sensação de profundidade da vida real, a indústria eletrônica está preparando
televisores e videogames que vão trazer isso para sua
sala de estar. A tv tridimensional da Sony deve chegar ao
Brasil em setembro, por módicos 13 mil reais (o modelo
de 52 polegadas). Samsung também já está fazendo prévenda de seus modelos 3D. No Japão, a Sony começou
a distribuir títulos de jogos tridimensionais para Playstation
3. Para se ver o efeito 3D é preciso usar óculos especiais,
como no cinema.
Em Rede
Em
Rede
A um passo da Excelência
O Hospital VITA Batel prepara-se para a auditoria que o levará
ao patamar mais elevado da Acreditação Hospitalar
Em maio de 2009, o Hospital VITA Batel recebeu o certificado de Acreditação ONA Nível 2,
uma categoria conhecida como Acreditação
Plena. Agora, parte para um desafio ainda
maior: alcançar o nível de Acreditação mais
elevado que existe, ONA Nível 3, ou Acreditação com Excelência. A preparação para dar
esse novo passou levou pouco mais do que
12 meses, um prazo bastante reduzido para
uma tarefa desse porte. Está programada uma
pré-auditoria nos dias 16 e 17 de junho, que
vai indicar os últimos ajustes necessários para
alcançar o nível de Excelência. A auditoria
propriamente dita ocorrerá posteriormente.
Um dos maiores desafios da nova etapa é envolver todos os colaboradores e o corpo clínico
no processo de melhoria contínua, o que requer
que todos exponham suas ideias e opiniões
quanto ao aperfeiçoamento dos processos de
atendimento. Ou seja, é preciso debater, criticar,
sugerir, tudo dentro de um ambiente de colaboração profissional, sem temor de que o debate
se torne pessoal. “Nossa maior preocupação é
que as pessoas possam efetivamente ter espa-
ço para contribuir para a melhoria do
processo de qualidade, sabendo que
podem debater, discutir e contrariar com
bastante liberdade, sem que isso saia
do campo profissional”, diz Maurício
Fogaça, superintendente do Hospital
VITA Batel. “São as divergências de
opiniões, o esforço para argumentação
e a vontade sincera de avançar que
geram a melhoria contínua e em outras
palavras, qualidade”.
Melhorando sempre
Segundo Alexandre Raichert, coordenador do
Escritório da Qualidade do Hospital VITA Batel,
as diferenças entre os níveis de Acreditação
são significativas: no Nível 2, o Hospital precisa
obedecer a critérios rigorosos de segurança e organização. Já para chegar ao Nìvel 3, ele precisa
manter tudo que já havia conquistado no nível 2
e acrescentar as práticas de gestão da qualidade,
um conceito mais conhecido como “melhoria
contínua”. No nível de Excelência, o Hospital
passa a analisar sistematicamente seus proces-
Alexandre
Raichert (acima)
e Mauricio
Fogaça
sos para identificar falhas. Grupos de trabalho
soluções que são implementadas e testadas,
num ciclo de melhoria contínua que traz mais
eficiência e segurança ao atendimento.
Essa iniciativa é organizada na forma de
protocolos, constituídos por ações de atendimento coordenadas e comprovadas, para as
áreas de atuação que constituem a “vocação”
do Hospital. No caso do VITA Batel, são AVCs,
cirurgia bariátrica, dor torácica e Sepse (sinais
de infecção generalizada). “Esses protocolos
geram segurança e qualidade para o paciente”,
diz Raichert.
Aniversário dos Hospitais VITA
Volta Redonda e VITA Curitiba
O Hospital VITA Volta Redonda acaba de completar dez anos sob a bandeira VITA, que trouxe
uma nova forma de administração e atendimento para a instituição, fundada há 57 anos
pela CSN (Companhia Siderúrgica Nacional).
“Muitos dos atuais colaboradores estão neste
Hospital há décadas, e é uma alegria ver como
nestes 10 anos ele se tornou uma referência
nacional em termos de qualidade, e manteve
estas pessoas unidas, oferecendo o que há
de mais moderno, eficiente e humano para os
nossos pacientes”, diz Iana Adour, Assessora
de Comunicação do Hospital.
O Hospital VITA Curitiba também fez aniversário: são 14 anos de serviços prestados à
capital paranaense. Inaugurado em março
de 1996, o Hospital é um dos mais modernos
do País, tendo como principal característica o
atendimento de alta complexidade. “O Hospi-
tal VITA Curitiba, por ser o primeiro da Rede
VITA, e o maior, torna esta data ainda mais
importante e representativa, com mais um ano
de consolidação e crescimento no mercado
paranaense”, diz José Octávio Leme, diretor
regional do Grupo VITA em Curitiba. O Hospital
faz atualmente cerca de 10.000 atendimentos
mensais no pronto-socorro, o que demonstra
o quanto os curitibanos confiam e buscam
espontaneamente a instituição.
Os colaboradores do
Hospital VITA
Volta Redonda ganharam
um almoço
especial, com
bolo e tudo
Banner
comemorativo lembra
a fundação
há 57 anos
e a atual
marca VITA
Apresentação musical em comemoração
ao aniversário do Hospital VITA Curitiba
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Em Rede
Em
Rede
Curitiba recebe evento de
Medicina do Futebol
O 1º Congresso Internacional de Medicina do Futebol recebeu
dezenas de médicos de clubes de todo o País no Centro de
Excelência do Atlético Paranaense, às vésperas da Copa do
Mundo; os Hospitais VITA Batel e VITA Curitiba apoiaram o
evento; este último foi o hospital de referência da Seleção
Brasileira enquanto os jogadores estiveram na cidade
Curitiba foi sede do 1º Congresso
Internacional de Medicina do Futebol, ocorrido nos dias 7 e 8 de maio,
no Centro de Treinamento do Clube
Atlético Paranaense (CT do Caju),
em Curitiba. O evento, presidido
pelo médico Edilson Thiele, chefe do
Departamento Médico atleticano e
ortopedista do Hospital VITA Curitiba,
contou com a presença de importantes nomes da medicina esportiva,
como o próprio médico da Seleção
Brasileira José Luiz Runco, o médico
da Seleção do Paraguai Osvaldo
Pangracio, o médico da FIFA Bert
Mandelbaum, o médico do FC Porto
Espregueira Mendes, o médico chileno Carlos
Sterling, entre outros.
José Luiz Runco, Edilson Thiele e José Octávio Leme
Com o auditório sempre lotado
nas palestras do Congresso, o
espaço do CT do Caju foi pequeno
para tanta procura
Temas principais
Com mais 140 médicos presentes, incluindo todos os médicos dos clubes da primeira e segunda divisão do País, o 1º Congresso
O Congresso teve 28 palestras e 10 debates,
de Medicina do Futebol teve como principais
com a participação de aproximadamente 350
destaques os temas de prevenção de lesões e
pessoas, entre congressistas, palestrantes e imde protocolo único para avaliação de atletas.
prensa. Médicos de 32 clubes brasileiros estive“Prevenção é o há de mais importante para
ram no CT do Caju nos dois dias do evento, que
o médico do futebol hoje em dia”, destaca
também contou com a presença de médicos de
Thiele, “especialmente de lesões do ligamento
cinco seleções: a Brasileira, Brasileira de Futsal,
cruzado anterior”. Enquanto um problema de
Americana, Paraguaia e Chilena.
menisco pode afastar
um jogador por 15
Runco, 12 anos de Seleção
dias, uma lesão no
ligamento cruzado
José Luiz Runco, médico da Seleção Brasileira
anterior, no joelho,
desde julho de 1998, inclusive da pentacampeã
pode afastá-lo por
de 2002, foi um dos organizadores do 1º Conquatro a seis megresso de Medicina do Futebol, e estava com a
ses, uma temporada
Seleção em Curitiba, às vésperas do embarque
inteira.
para a África do Sul. Em entrevista para a VITAL,
ele destacou a importância do evento para a especialidade, com a presença de grandes nomes
como Osvaldo Pangracio e Bert Mandelbaum.
Para Runco, que é médico do Flamengo há 29 anos, atender um time de futebol pode
ser mais simples do que atender o paciente de consultório, apesar do alto desempenho que se espera do esportista: “O atleta a gente acompanha de perto, diariamente,
isso facilita o trabalho”, diz Runco. “Sabemos como ele se lesionou, temos um
histórico detalhado e fica mais fácil decidir o que fazer”.
Durante o período em que a Seleção Brasileira esteve na cidade, o Hospital VITA
Curitiba foi o hospital de referência para o Grupo, ou seja, o hospital que seria a
primeira opção caso houvesse necessidade.
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Já a questão do protocolo único é uma
iniciativa para padronizar a avaliação de
atletas. “Hoje, cada
clube faz exames da
forma que acha mais
adequada”, diz Thiele,
“e nós estamos incentivando os clubes a
seguirem o protocolo FIFA 11+: quando um
jogador trocar de clube, ele não terá que repetir
toda uma bateria de testes”.
Parcerias
O Centro de Excelência do Atlético Paranaense
(CECAP) conta hoje com um Departamento
Médico de nível internacional, sob o comando
de Thiele, oferecendo as melhores condições
técnicas e profissionais para a reabilitação de
jogadores. Graças a esse Centro de Excelência,
o Atlético Paranaense conseguiu reduzir, em
2009, o tempo que seus jogadores lesionados
ficavam afastados do gramado.
Segundo Thiele, o Departamento Médico do
Atlético Paranaense foi o primeiro no Brasil
a fazer parcerias com empresas, entre elas
o Hospital VITA Curitiba. “Com isso nós
conseguimos oferecer o melhor em termos
tecnológicos e de atendimento para nossos
atletas e, ao mesmo tempo, reduzir os custos
para o clube”, diz Thiele. O Departamento Médico do Atlético Paranaense é um dos mais
completos do País, com 14 pessoas no total,
dos quais oito médicos, cinco fisioterapeutas
e um fisiologista.
Em Rede
Em
Rede
Marilu do outro lado do balcão
Ela é formada em Administração e teve a oportunidade de
conhecer as duas faces do negócio de Saúde: como prestadora
de serviços e como fonte pagadora
Perfil
Marilu Cichon de Liz
vestuário: sapatos
prato: carnes vermelhas
hobby: cinema
qualidade: organização
defeito: ansiedade
esporte: caminhada (em
shopping)
Marilu Cichon de Liz é gestora
de negócios dos Hospitais VITA
Batel e VITA Curitiba, e está
diretamente subordinada à
Diretoria Regional do Grupo
VITA em Curitiba. “Trabalhar em
saúde é um desafio diário”, diz
Marilu. “Por mais que sejam negócios, estamos administrando
situações que não envolvem
apenas dinheiro, mas vidas, e
isso não é fácil”.
A carreira profissional de Marilu, que é curitibana, começou com um estágio em uma operadora de saúde em Brasília. “Essas empresas
são hoje as principais fontes pagadoras dos
hospitais”, explica Marilu. “Então, quando eu
vim para o Grupo VITA, foi como se eu passasse
para o outro lado do balcão”. Para ela, foi uma
experiência muito enriquecedora ter vivido os
dois lados da moeda, primeiro trabalhando
com quem paga pelos serviços, e depois com
quem presta os serviços. “Agora eu consigo
ver a atividade de um hospital de forma mais
completa e concreta; não são apenas números, mas estou em contato com os médicos,
enfermeiros e pacientes”, diz Marilu.
Marilu é casada com Cleiton, economista, e
eles são pais da Marina, de 3 anos, que ganha
um irmãozinho em outubro. Como o trabalho
toma a maior parte do seu dia, o tempo restante é dedicado principalmente à família. Marilu
e Cleiton gostam de ir ao cinema e de viajar, e
incluem a pequena Marina nos passeios.
A paixão “consumística” de Marilu são os
sapatos: “Eu acho que tenho muitos; já meu
marido tem certeza”, brinca. A pequena Marina
está aprendendo com a mãe: “Outro dia ela me
disse, ‘mãe, eu preciso de uma bota’”. Marilu
adora carnes vermelhas e gosta de peixe. Mas
não suporta qualquer tipo de ave, seja frango,
codorna ou faisão.
Primeiras vitórias
contra o cigarro em
Volta Redonda
Metade dos participantes do Programa Antitabagismo
conseguiram parar de fumar; veja o depoimento da Helena, uma
ex-fumante para quem o apoio do Programa foi essencial
O Programa Antitabagismo do Hospital VITA
Volta Redonda continua e já deu ótimos resultados. Este ano foram duas turmas, com um
total de 16 inscritos, e metade conseguiu parar
de fumar. O programa é realizado por uma clínica antitabagista, com suporte de uma equipe
multiprofissional, formada por cardiologista,
psicólogo, nutricionista, professor de Educação
Física e ex-fumantes. São doze encontros semanais, com apresentação de casos verídicos,
dinâmica de grupo, suporte motivacional e
apoio medicamentoso, se necessário. Quem não
conseguiu desta vez não deve se desmotivar,
porque parar de fumar realmente não é uma
tarefa simples, exige persistência.
Helena Maria Vieira, técnica de Enfermagem, foi
uma dos que conseguiram parar de fumar com
Helena, seis meses longe do cigarro
o apoio do programa. “Fui fumante por uns 30
anos, e cheguei a fumar um maço e meio por dia”,
conta Helena. “Eu queria parar de fumar, mas não
sabia como”. Segundo ela, foi muito importante ter
ajuda. Helena acredita que não conseguiria parar
sem o suporte do Programa Antitabagismo.
Dicas para parar de fumar
“É uma superação a cada dia; eu não digo que
parei de fumar, mas que hoje não fumei”, diz
Helena, que está há seis meses sem fumar.
À medida que o tempo passa, o hábito vai
enfraquecendo e fica cada vez mais fácil
ficar sem o tabaco. Por exemplo: ela tinha seu
lugar de fumar para assistir televisão. Então
aprendeu que evitar aquele hábito e aquele
lugar ajudava a resistir ao cigarro. E quando
a vontade vem forte, Helena toma um copo
d’água, dá uma volta e, pronto! A vontade
passou. “Hoje eu tenho um bem estar geral,
me sinto muito melhor”, afirma. “Estou mais
cheirosa, até o paladar melhorou”..
• Não desista na primeira adversidade, ou na primeira
tentativa frustrada;
• Identifique quais são as situações que estimulam
a sua vontade de fumar (exemplos: após o café, ao
ingerir bebidas alcoólicas, quando está ao telefone,
entre outras) e procure evitá-las;
• Não fume dentro da própria residência e se desfaça
de objetos relacionados ao tabaco, como cinzeiros,
isqueiros e carteiras de cigarro;
• Procure não mais associar sua rotina ao fumo e crie
novos hábitos, se possível, prazerosos;
• Para combater a ansiedade, pratique atividades
físicas e assimile um estilo de vida mais saudável
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Bem-vinda, Luísa
A chegada da linda Luísa,
no dia 23 de abril, foi
comemorada com uma
festinha no Hospital VITA
Volta Redonda. Os pais
corujas, Luís Gomes Rebelo
Jr e Cristina Neves Rebelo
adoraram
Cid
Prevalente
faz o show
A banda Cid
Prevalente arrasou na festa
de aniversário
de dez anos
do grupo de
motociclistas
Bichos do Paraná. A banda é formada por Atani
(guitarra), Adriano (vocal), e Daniel (contra-baixo),
todos do Hospital VITA Curitiba, Masterson (bateria) e
Edson (harmônica e backing vocal).
Monalisa, a gata
Ela chegou, assim sem
avisar, e ganhou um pires
de leite. No dia seguinte,
voltou e ganhou mais leite.
No terceiro dia já ganhou
ração e hoje é a mascote
da sede do Grupo VITA em
São Paulo, onde tem casinha, pratinhos e cobertor.
Simpósio em
Penedo
O laboratório Labs
D’Or e o Hospital
VITA Volta Redonda patrocinaram
o Simpósio de Urologia da Região
Sul Fluminense,
realizado em Penedo (RJ) no dia 15 de maio. Na
foto, Luiz Atan, coordenador do evento, Fernando Almeira, um dos palestrantes, e as enfermeiras Juliana
Muniz Ferreira e Daphne Santos Natal.
Rônel Internacional
Rônel Mascarenhas e Silva,
gastroenterologista e diretor
clínico do Hospital VITA Volta Redonda, foi a New Orleans (EUA) para se atualizar
na DDW – Digestive Disease
Week 2010, o mais importante evento internacional
da sua especialidade.
Talita sempre alerta!
No dia 17 de abril, Talita Renné Mendonça,
enfermeira-chefe da
Educação do Hospital VITA
Curitiba, deu uma palestra
sobre Primeiros Socorros
para o Grupo de Escoteiros do Colégio Marista,
inclusive com uma simulação de salvamento.
Apoio ao Lar dos Velhinhos
O Hospital VITA Volta Redonda
tornou-se um dos apoiadores do
Lar dos Velhinhos no Projeto Meu
Lar Meu Mundo. A doação de duas
cotas permitiu a reforma de dois
quartos no Lar. Na foto, alguns dos
moradores.
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VITAL é tri no Aster
Awards
Pe l o t e r c e i r o
a n o consecutivo, a revista
VITAL (sim, esta
mesma que vo­
cê está lendo) recebeu a premiação
internacional Aster Awards
Gold, na categoria de publicações de marketing do
setor de Saúde. A gente
merece!
Qualidade é com a Rucieli
Rucieli Toniolo é a nova
enfermeira chefe do
Escritório da Qualidade
do Hospital VITA Curitiba.
Anteriormente ela era Enfermeira do NGSA - Núcleo
de Gestão e Segurança
Assistencial.
Maurício Shogun no VITA
Curitiba
O campeão mundial de
MMA (Mixed Martial Arts)
Maurício “Shogun”, curitibano, esteve em maio no Hospital VITA Curitiba para visitar
o ortopedista Mário Namba
e equipe, que trataram
de seu joelho. Ele trouxe o
cinturão de campeão que
acaba de conquistar no
Mundial UFC em Montreal
(Canadá).
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