Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias FÍSICA 2. (olimpíada Colombiana de Física) – A figura mostra um sistema de seis forças aplicadas em uma partícula. O lado de cada quadrado na figura representa uma força de intensidade 1,0N. MÓDULO 33 Cinemática VII 1. Considere três forças, F1, F2 e F3, de intensidades constantes e iguais a 3,0N, 4,0N e 6,0N, respectivamente. Os ângulos formados entre as forças podem ser modificados adequadamente. Determine a) a intensidade mínima que a resultante das três forças poderá ter. b) a intensidade máxima que a resultante das três forças poderá ter. resolução: a) Podemos acertar um ângulo entre F1 e F2 de modo que a resultante entre F1 e F2 tenha módulo 6,0N, pois 1,0N ≤ |F1 + F2| ≤ 7,0N. se a força F3 for oposta a esta resultante entre F1 e F2, a resultante total será nula. A força resultante do sistema tem intensidade igual a: a) zero b) 3,0N c) 4,0N d) 5,0N e) 6,0N resolução: 1) F1 + F2 + F3 = 0 (polígono de forças fechado) 2) F1 + F2 + F3 = 0 b) A intensidade máxima sempre ocorre quando tiverem a mesma direção e o mesmo sentido: Fmáx = F1 + F2 + F3 = 13,0N r = F4 + F5 + F6 (regra do polígono) F1 , F2 e r = F5 F3 兩 r 兩 = 3,0N resposta: B respostas: a) zero b) 13,0N –1 3. Três forças coplanares constantes e de módulos F1 = 5N, F2 = 2兹苶 3 N e F3 = 16N passam a atuar sobre uma partícula A que, inicialmente, encontrava-se em repouso, conforme a figura abaixo. Para que a partícula fique em equilíbrio, devemos aplicar sobre ela uma quarta força F4 cujo módulo, em newtons, vale, a) 2 b) 8 c) 9兹苶3 Dados sen 30° = cos 60° = 0,5 d)21 e) 23兹苶3 兹苶3 sen 60° = cos 30° = ––––– 4. (Fuvest-sP) – Um corpo move-se sobre um plano com uma trajetória dada pelo vetor posição r = i + t2 j, em que t é o tempo e e são constantes positivas. O instante no qual o corpo cruza a reta tracejada mostrada na figura é dado por a) ––––– tg b) tg d) –– tg 1 e) ––––– tg –– c) –– –– 2 i = versor do eixo x y = versor do eixo y resolução: resolução: o vetor posição r tem uma componente na direção x constante () e na direção y uma componente t2. Na direção x, temos: rx = F1 + F2 cos 30° – F3 cos 60° 1 兹苶3 3 . ––––– – 16 . –– (N) rx = 5 + 2兹苶 2 2 rx = 5 + 3 – 8 = 0 Na direção y, temos: ry = F3 cos 30° + F2 cos 60° 1 3 16 兹苶 3 . –– ry = ––––––– + 2兹苶 2 (N) 2 3N ry = 9兹苶 Portanto, para que a resultante seja nula, a 4.ª força deve ter apenas uma componente Fy = – 9 兹苶 3 N. resposta: C 2– xe = : ye = (tg ) . = te2 te2 = (tg ) –– te = resposta: D (tg ) –– MÓDULO 34 Cinemática VIII 1. (AFA-2010) – Um carro percorre uma curva circular com velocidade escalar constante de 15 m/s completandoa em 5 兹苶 2 s, conforme figura abaixo. resolução: v = v0 + t v = 0 + att v = att v2 ac = ––– r (at t)2 –––––– ac = r ac at t2 ––––– = –––––– at r resposta: e É correto afirmar que o módulo da aceleração vetorial média experimentada pelo carro nesse trecho, em m/s2, é a) 0 b) 1,8 c) 3,0 d) 5,3 resolução: 1) 兩 ∆v 兩2 = 兩 v1兩2 = 兩 v2兩2 兩 ∆v 兩2 = (15)2 + (15)2 = 2 (15)2 兩 ∆v 兩 = 15 兹苶 2 m/s 2) 兩 ∆v 兩 兩 am兩 = ––––– ∆t 兩 am兩 2 15 兹苶 兩 ∆v 兩 = ––––– = –––––– (m/s2) 2 5 兹苶 ∆t 兩 am兩 = 3,0 m/s2 resposta: C 2. (ITA) – Uma partícula descreve um movimento circular de raio R, partindo do repouso e com aceleração tangencial de intensidade constante (aT). A relação entre as intensidades da aceleração centrípeta (ac) e da aceleração tangencial: ac /aT, em um instante t, é a) a2 t /R T d) aT t/R R b) ––– t2 aT 3. (ItA-2007) – A figura mostra uma pista de corrida A B C D E F, com seus trechos retilíneos e circulares percorridos por um atleta desde o ponto A, de onde parte do repouso, até a chegada em F, onde pára. Os trechos BC, CD e DE são percorridos com a mesma velocidade de módulo constante. Considere as seguintes afirmações: I. O movimento do atleta é acelerado nos trechos AB, BC, DE e EF. II. O sentido da aceleração vetorial média do movimento do atleta é o mesmo nos trechos AB e EF. III.O sentido da aceleração vetorial média do movimento do atleta é para sudeste no trecho BC, e, para sudoeste, no DE. Então, está(ão) correta(s) a) apenas a I. b) apenas a I e II. c) apenas a I e III. d) apenas a II e III. e) todas. c) V2/R e) aT t2 /R –3 resolução: I) (?) A questão admite duas interpretações para a expressão “movimento acelerado”. se entendermos “movimento acelerado” como aquele em que o atleta tem aceleraçao não-nula, concluímos que o movimento será acelerado nos trechos AB, BC, De e eF, o que torna correta a opção I. se entendermos “movimento acelerado” como aquele em que o módulo da velocidade aumenta, então o movimento será acelerado apenas no trecho AB e a opção I seria falsa. II) (v) No trecho AB, o módulo da velocidade aumenta e a aceleração vetorial média tem o mesmo sentido do movimento, isto é, é orientada do sul para o norte. No trecho eF, o módulo da velocidade diminui (movimento retardado) e a aceleração vetorial média tem sentido oposto ao do movimento, isto é, orientada do sul para o norte. 4. (Fuvest) – Uma partícula desloca-se, no sentido horário, sobre uma trajetória circular de raio r = 3,0m. A magnitude da velocidade da partícula, em função do tempo, é dada por V = 1,0 + 2,0t, com V em m/s e t em segundos. Se em t = 1,0s, a partícula se encontra na posição P indicada na figura, o vetor aceleração da partícula, com módulo medido em m/s2, nesse instante, é a) 2,0 i b) 2,0 i – 4,0 j c) –3,0 i e) –2,0 i + 2,0 j d) 2,0 i – 3,0 j Nota: i e j são os versores dos eixos x e y, respectivamente resolução: 1) No instante t = 1,0s, temos v1 = 1,0 + 2,0 . 1,0(m/s) = 3,0m/s 2) | at| = | | = 2,0m/s2 3) (3,0)2 v2 | acp| = ––– = ––––– (m/s2) = 3,0m/s2 r 3,0 Portanto: at = 2,0 i (movimento acelerado, pois v > 0 e > 0) III) (v) A aceleração vetorial média tem o mesmo sentido da variação de velocidade vetorial acp = –3,0 j (dirigida a = at + acp para o centro o) a = 2,0 i – 3,0 j (sI) ∆v am = –––– ∆t resposta: D No trecho BC, temos: 兩 vB兩 = 兩vC兩 = 45° MÓDULO 35 Eletrodinâmica VI 1. (IMe-2008) – A figura ilustra um circuito resistivo conectado a duas fontes de tensão constante. Considere as resistências em ohms. O módulo da corrente I que atravessa o resistor de 2,0W é, aproximadamente: No trecho De, temos: 兩 vD兩 = 兩ve 兩 = 45° Admitindo-se que a primeira interpretação de movimento acelerado seja a pretendida pelo examinador, optamos pela resposta e. resposta: e 4– a) 0,86A d) 2,97A b) 1,57A e) 3,65A c) 2,32A resolução: resolução: Aplicando-se a 1ª lei de Kirchhoff ao nó (C), temos: i1 + i2 = i3 (I) Aplicando-se a 2ª lei de Kirchhoff às malhas e , nos sentidos indicados, temos: ) 冦u substituindo-se o valor de i3 , vem: uAD + uDC = uAC 4,0iAD + 2,0 i = 12 BD + uDC = uBC 5,0iBD + 2,0 i = 7,0 12 – 2,0 I iAD = ––––––––– 4,0 + 10 i3 + 1 . i1 – 2 = 0 11 i1 + 10 i2 = 2 7,0 – 2,0 I e iBD = ––––––––– 5,0 ) Como iAD + iBD = I (lei dos Nós), então: (II) + 10 i3 + 1 i2 – 2 + 1 i2 – 2 = 0 substituindo-se o valor de i3 , vem: 88 12 – 2,0 I 7,0 – 2,0 I ––––––––– + ––––––––– = I I = ––– @ 2,32A 38 4,0 5,0 10 i1 + 12 i2 = 4 resposta: C resolvendo-se o sistema: (III) { 11 i1 + 10 i2 = 2 10 i1 + 12 i2 = 4 temos: 2. (ItA-94) – Baseado no esquema a seguir, no qual, = 2,0V, ri = 1,0W e r = 10W e as correntes estão indicadas, podemos concluir que os valores de i1, i2, i3 e VB – VA são: a) b) c) d) e) i1 0,20A –0,18A 0,20A –0,50A 0,18A i2 –0,40A 0,33A 0,40A 0,75A 0,33A i3 0,20A 0,15A 0,60A 0,25A 0,51A VB – VA 2,0V –1,5V 6,0V –2,5V 5,1V i1 = –0,50 A e i2 = 0,75A, que, substituídos na equação (I), dá i3 = 0,25A. Fazendo-se o percurso BDA, temos: vB – vA = + 1 . i1 – 2 (sI) vB – vA = + 1. (–0,50) – 2 (sI) vB – vA = –2,5 v resposta: D –5 3. (ITA-2007) – No circuito da figura, têm-se as resistências R, R1, R2 e as fontes V1 e V2 aterradas, A corrente i indicada é (V1R2 – V2R1) a) ––––––––––––––––––––. R1R2 + R R2 + R R1 (V1R1 + V2R2) b) ––––––––––––––––––––. R1R2 + R R2 + R R1 c) (V1R1 – V2R2) ––––––––––––––––––––. R1R2 + R R2 + R R1 (V1R2 + V2R1) d) ––––––––––––––––––––. R1R2 + R R2 + R R1 e) (V2R1 – V1R2) ––––––––––––––––––––. R1R2 + R R2 + R R1 V2 – r i De 햴: i2 = –––––––– r2 V1 – r i V2 – r i em 햲: i = –––––––– + –––––––– r1 r2 r1r2i = V1r2 – r . r2i + V2r1 – r . r1i r1r2i + r . r2i + r . r1i = V1r2 + V2r1 V1r2 + V2r1 i = ––––––––––––––––––– r1r2 + r r2 + r r1 resposta: D MÓDULO 36 Eletrodinâmica VI 1. (IMe-rJ) – O elemento passivo k, cuja potência máxima de utilização é de 30watts, tem a característica tensão-corrente dada pelo gráfico a seguir: resolução: Nó A: i = i1 + i2 햲 Malha –V1 + r1i1 + ri = 0 V1 = r1i1 + ri 햳 Malha –V2 + r2i2 + ri = 0 V2 = r2i2 + ri 햴 De 햳: i1 = V1 – r i –––––––– r1 Determine o maior valor positivo que se pode permitir para a tensão V da bateria. resolução: 1) A potência máxima de utilização do elemento passivo k é de 30W. Portanto, temos: Pk = Vk Ik 30 = VkIk 6– observa-se pelo gráfico característico do elemento k que o produto acima se verifica para o ponto no qual os valores são: Ik = 1,5A e vk = 20v 2) o circuito proposto é dado por: a) b) i = I + Ik malha : 10 Ik + vk – 10 I = 0 10 . 1,5 + 20 – 10I = 0 I = 3,5A c) 2) Com K fechada: 1) No nó N, temos: i1 = i2 + i3 (1) 2) Na malha da esquerda: + 12 – 1 i2 – 2 i2 + 3 i3 – 6 = 0 malha : 10 I + 10 i – v + 10i = 0 10I + 20i = v 10 . I + 20 (I + Ik) = v 10 . 3,5 + 20 (3,5 + 1,5) = v v = 135v resposta: 135v r = 3W 6=3+r 12 – 3 i2 + 3i3 – 6 = 0 3 (i3 – i2 ) = –6 i2 – i3 = 2 3) (2) Na malha da direita: + 6 – 3 i3 – 2 i1 – 4 i1 + 26 = 0 –3 i3 – 6 i1 = –32 3 i3 + 6 i1 = 32 (3) De (2): i2 = 2 + i3 32 – 3 i3 De (3): i1 = ––––––––– 6 32 – 3 i3 em (1): ––––––––– = 2 + i3 + i3 6 32 – 3 i3 = 12 + 12 i3 2. No circuito abaixo, no qual os geradores elétricos são ideais, verifica-se que, ao mantermos a chave K aberta, a intensidade de corrente assinalada pelo amperímetro ideal A é i = 1A. Ao fecharmos essa chave K, o mesmo amperímetro assinalará uma intensidade de corrente igual a i’. Calcule o valor de i’. 20 = 15 i3 Portanto: 4 i3 = ––– A 3 4 i2 = 2 + ––– (A) 3 10 i2 = ––– A 3 10 o amperímetro indica i2 = –––– A 3 10 resposta: i’ = i2 = –––– A 3 resolução: 1) Com K aberta: 12 – 6 = (2 + 1 + r) 1 –7 3. (ItA-2005) – Um técnico em eletrônica deseja medir a corrente que passa pelo resistor de 12 W no circuito da figura. Para tanto, ele dispõe apenas de um galvanômetro e uma caixa de resistores. O galvanômetro possui resistência interna Rg = 5 kW e suporta, no máximo, uma corrente de 0,1 mA. Determine o valor máximo do resistor R a ser colocado em paralelo com o galvanômetro para que o técnico consiga medir a corrente. Assim: i3 = ig + is 1,2 = 0,1 . 10 –3 + is is = 1,1999A os resistores rg e r estão em paralelo, assim: u(r) = u(r g) r . is = rg . ig r . 1,1999 = 5 . 10 3 . 0,1 . 10 –3 r @ 0,42W obs.: Ao inserirmos o galvanômetro no circuito, o valor de i3 , de fato, altera-se, o que nos remete à seguinte solução: resolução: utilizando as leis de Kirchhoff, vem: Nó A i1 + i2 = i3 (I) Malha –2i2 + 12 – 24 + 4i1 = 0 (II) utilizando-se das leis de Kirchhoff, vem: Nó A: i1 + i2 = i3 (I) Malha : – 2i2 + 12 – 24 + 4i1 = 0 (II) Malha : 12 i3 – 12 + 2i2 = 0 (III) De I, II e III, vem: i3 = 1,2A Inserindo-se, agora, o galvanômetro e o respectivo resistor de resistência r associado em paralelo e admitindo-se que esta associação será ainda percorrida por uma intensidade de corrente de 1,2A, vem: Malha 12i3 + 5,0 . 10 3 . 0,1 . 10–3 – 12 + 2i2 = 0 (III) De I, II e III, temos: i3 = 1,1625A os resistores rg e r estão associados em paralelo, assim: i3 = ig + is 1,1625 = 0,1 . 10–3 + is is = 1,1624 A ainda, u(r) = u(r g) r . is = rg . ig r . 1,1624 = 5 . 103 . 0,1 . 10 –3 r @ 0,43W respostas: 0,42W ou 0,43W 8– exercícios-tarefa ■ MóDulos 33 e 34 1. Na figura, representamos quatro forças. Cada lado do quadrado pontilhado corresponde a 1N. 1 O módulo da força resultante das quatro forças representadas é igual a a) 0 b) 1N c) 2N d) 4N e) 8N 4. (Fuvest-trANsFerêNCIA) – A figura abaixo representa a trajetória bidimensional de uma partícula movendo-se no plano xy. Se a partícula passa pelo ponto P, no instante de tempo t, e pelo ponto Q, após 1 segundo, a velocidade vetorial média da partícula entre P e Q, em unidades do sistema SI, é dada por: b) 2 i + 3 j c) 2 i + 2 j a) 6 i + 3 j e) 3 i + 6 j d) 6 i + 2 j Dados: i é o versor do eixo x; j é o versor do eixo y 2. A figura mostra 5 forças representadas por vetores de origem comum, dirigindo-se aos vérticesde um hexágono regular. Sendo 10N o módulo da força FC , a intensidade da resultante dessas 5 forças é: 5. (ITA) – Um ponto material tem aceleração vetorial constante. A respeito de sua trajetória, podemos afirmar: a) pode ser uma circunferência; b) só pode ser uma reta; c) só pode ser uma parábola; d) só pode ser uma reta ou uma parábola; e) só pode ser um ponto, uma reta ou uma parábola. a) 50 N b) 45 N c) 40 N d) 35 N e) 30 N 3. (uNesP) – Um caminhoneiro efetuou duas entregas de mercadorias e, para isso, seguiu o itinerário indicado pelos vetores deslocamentos d1 e d2 ilustrados na figura. | 6. O gráfico da velocidade escalar em função do tempo, mostrado a seguir, representa o movimento de um carro que descreve uma trajetória circular de raio 16,0m. | | | Para a primeira entrega, ele deslocou-se 10 km e para a segunda entrega, percorreu uma distância de 6 km. Ao final da segunda entrega, a distância a que o caminhoneiro se encontra do ponto de partida é a) 4 km b) 8 km 3 km d) 8 兹苶 e) 16 km 19 km c) 2 兹苶苶 Pedem-se: a) a velocidade escalar média entre os instantes t = 0 e t = 6,0s. b) o intervalo de tempo, a partir do instante t = 0, para que o carro complete uma volta. Adote π = 3. c) o módulo da aceleração vetorial no instante t = 8,0s. –9 7. Uma partícula descreve uma circunferência de raio R = 4,0m com aceleração escalar variando com o tempo t segundo a relação: = 2,0t – 4,0 (SI) Sabe-se que em certo instante t1 a aceleração vetorial da partícula é nula. Pedem-se: a) o instante t1. b) o gráfico da função = f(t). c) a velocidade escalar da partícula no instante t = 0. d) o módulo da aceleração vetorial da partícula no instante t = 0. ■ MóDulos 35 e 36 1. (ItA) – No circuito a seguir, quando o cursor é colocado no ponto C, o amperímetro A não acusa passagem de corrente. Qual a diferença de potencial entre os pontos C e B? a) 4V b) 6V c) 10V d) 16V e) nenhum dos valores acima. 2. (ItA) – No circuito da figura, o gerador tem f.e.m. de 12,0V e resistência interna desprezível. Liga-se o ponto B à Terra (potencial zero). O terminal negativo N do gerador ficará ao potencial VN, e a potência dissipada no circuito, por efeito Joule, será P. 3. No circuito anterior, o gerador e o receptor são ideais e as correntes têm os sentidos indicados. Se a intensidade da corrente i1 é 5A, então o valor da resistência do resistor R é a) 8W b) 5W c) 4W d) 6W e) 3W 4. No circuito elétrico representado a seguir, os sentidos das correntes foram indicados corretamente e a intensidade de corrente i2 é 2A. A força eletromotriz do gerador ideal vale 40V e a força contra-eletromotriz do receptor ideal vale a) 5 V b) 12 V c) 15 V d) 20 V e) 25 V 5. (Fuvest-sP) – No circuito mostrado na Fig. 1, os três resistores têm valores R1 = 2W, R2 = 20W e R3 = 5W. A bateria B tem tensão constante de 12V. A corrente i1 é considerada positiva no sentido indicado. Entre os instantes t = 0s e t = 100s, o gerador G fornece uma tensão variável V = 0,5t (V em volt e t em segundo). R3 + G R1 i1 – Os valores de VN e P serão dados por: VN P a) +9,0V 12,0W b) –9,0V 12,0W c) nulo 48,0W d) nulo 3,0W e) nulo 12,0W 10 – + 12V – Fig.1 B R2 a) Determine o valor da corrente i1 para t = 0s. b) Determine o instante t0 em que a corrente i1 é nula. c) Trace a curva que representa a corrente i1 em função do tempo t, no intervalo de 0 a 100s. Utilize os eixos da figura adiante, indicando claramente a escala da corrente, em ampère (A). d) Determine o valor da potência P recebida ou fornecida pela bateria B no instante t = 90s. i1 (A) 0 0 20 40 60 80 100 t(s) 6. (FuVesT-sP) – No circuito da figura, o componente D, ligado entre os pontos A e B, é um diodo. Esse dispositivo se comporta, idealmente, como uma chave controlada pela diferença de potencial entre seus terminais. Sejam VA e VB os potenciais elétricos dos pontos A e B, respectivamente. Se VB < VA, o diodo se comporta como uma chave aberta, não deixando fluir nenhuma corrente através dele, e se VB ≥ VA, o diodo se comporta como uma chave fechada, de resistência tão pequena que pode ser desprezada, ligando o ponto B ao ponto A. O resistor R tem uma resistência variável de 0 a 2Ω. 1 Sabe-se que VB ≥ VA quando 0 ≤ R < –– Ω e VB < VA 3 1 quando –– Ω < R ≤ 2Ω. 3 Neste circuito determine o valor da a) corrente i através do resistor R, quando a sua resistência é 2Ω. b) corrente i0, através do resistor R, quando a sua resistência é zero e o valor da corrente nos outros elementos do circuito. resolução dos exercícios-tarefa ■ MóDulos 33 e 34 2) 1) F1 F2 F3 F4 o vetor AB de módulo 2N representa a soma F1 + F2 . o vetor CD de módulo 2N representa a soma F3 + F4 A soma AB + CD terá módulo 4N e representa a força resultante F1 + F2 + F3 + F4. resposta: D Colocando-se Fe a partir da extremidade de FB e FA a partir da extremidade de FD, verificamos que, pela regra do polígono: FB FD + Fe = FC + FA = FC – 11 r = 3 FC |r| = 3 | FC| = 30N A partir do instante t1 = 6,0s, falta percorrer 16,0m. resposta: e 3) A distância x é dada pela aplicação da lei dos co-senos no triângulo da figura: x2 = d12 + d22 – 2d1 d2 cos 60° 1 x2 = (10) 2 + (6)2 – 2 . 10 . 6 . ––– 2 16,0 ∆s v = –––– 20,0 = –––– ∆t = 0,8s ∆t ∆t t = t1 + ∆t = 6,8s c) No instante t = 8,0s, o movimento é circular e uniforme e a aceleração é centrípeta. v2 (20,0)2 | acp| = ––– = –––––– (m/s2) r 16,0 x2 = 100 + 36 – 60 = 76 = 4 . 19 x = 2 兹苶苶 19 km | acp| = 25,0m/s2 respostas: a) @ 13,3m/s b) 6,8s c) 25,0m/s2 resposta: C 7) a) Para que a aceleração vetorial seja nula, devemos ter simultaneamente nulas as acelerações tangencial e centrípeta. Como | a | = | |, basta impormos que, no instante t1, a aceleração escalar seja nula: 4) = 2,0t – 4,0 (sI) 0 = 2,0t1 – 4,0 t1 = 2,0s b) d = 6 i + 2 j (sI) vm d 6 i+2 j = –––– = ––––––––– (sI) 1 ∆t vm = 6 i + 2 j (sI) resposta: D 5) resposta: e 冦 = –4,0m/s 冧 冦 = 0 冧 2 c) (1) ∆s 80,0m 2) vm = –––– = –––––– ∆t 6,0s vm = 13,3m/s b) Para completar uma volta, a distância percorrida deve ser: ∆s = C = 2πr = 2 . 3 . 16,0 (m) = 96,0m 12 – ∆v = área do gráfico ( x t) 2,0 . 4,0 ∆v1 = – –––––––– (m/s) ∆v1 = –4,0m/s 2 6) a) 1) ∆s = área (v x t) 2,0 4,0 ∆s = (12,0 + 4,0) –––– + (20,0 + 12,0) –––– (m) 2 2 ∆s = 80,0m t = 2,0s t=0 (2) No instante t1, devemos ter v1 = 0 porque a aceleração centrípeta deve ser nula. (3) ∆v1 = v1 – v0 –4,0 = 0 – v0 d) (1) (2) v0 = 4,0m/s 兩 at 兩 = 兩0兩 = 4,0m/s2 (instante t = 0) v02 16,0 兩 acp兩 = ––– = –––– (m/s2) = 4,0m/s2 4,0 r a2 = a 2t + a2cp (3) a20 = (4,0)2 + (4,0)2 a0 = 4,0 兹苶 2 m/s2 cp respostas: a) 2,0s c) 4,0m/s Finalmente: P = (r1 + r2) i2 P = (3,0 + 9,0) . 1,02 P = 12,0W resposta: B 3) b) ver gráfico d) 4,0 兹苶 2 m/s2 ■ MóDulos 35 e 36 1) se o amperímetro não acusa passagem de corrente elétrica, o circuito dado resume-se a: Nó A i = i1 + i2 i = 5 + i2 (1) Malha +14 + 2 . i2 – 4 . i1 = 0 +14 + 2i2 – 4 . 5 = 0 Assim, temos: i2 = 3A De (1), vem i = 8A Malha +4 . i1 + r . i – 60 = 0 +4 . 5 + r . 8 – 60 = 0 r = 5W uCB + uAC = 10v resposta: B uCB + 4v = 10v uCB = 6v 4) resposta: B 2) Cálculo da intensidade total (i) da corrente elétrica: 12 e i = –––––––– i = –––––––– (A) r1 + r2 3,0 + 9,0 Mas: uBC = r2 i vB – vC = 9,0 (1,0) vB – vC = 9,0v temos ainda: vB = 0 e vC = vN 0 – vN = 9,0v vN = –9,0v i = 1,0A Nó A: i1 = 2 + i3 Malha : e’ + 5 . 2 + 2 . i1 – 40 = 0 e’ + 2 i1 = 30 Malha : +10 i3 + 2 i1 – 40 = 0 5 i3 + i1 = 20 – 13 De e i1 = 5A e i3 = 3A em 15 – 0,5t c) De i1 = ––––––––––, concluímos que o gráfico i1 x t 7,5 e’ + 2 . 5 = 30 é retilíneo. Para t = 100s, temos i1 @ – 4,7A e’ = 20v resposta: D Assim, temos o gráfico: i1 (Α) 5) 3 i i + 2 R 3 =5Ω i 1 i2 – A i2 – R 1 =2Ω + G V i1 – i β 0 R 2 = 20Ω + + – 0 + – 12V 20 40 60 80 100 t(s) −1 −2 α −3 −4 Nó A: i + i1 = i2 −5 Malha : r2 . i2 – 12 + r1 i1 = 0 20 . i2 – 12 + 2 i1 = 0 i1 + 10 i2 = 6 Malha : – r1 i1 + 12 – v + r3 i = 0 – 2 i1 + 12 – v + 5i = 0 d) Para t = 90s, temos: 7,5 i1 = 15 – 0,5 . 90 i1 = – 4A Portanto, a bateria B funciona, neste instante, como receptor e a potência recebida será: P = u . i1 P = 12 . 4 (W) respostas: a) 2A b) 30s c) gráfico acima d) 48W 5i – 2 i1 = v – 12 6) a) sendo r = 2W, temos vB < vA e o diodo se comporta como uma chave aberta. Neste caso, temos o circuito: em : i1 + 10 (i + i1) = 6 11 i1 + 10i = 6 5,5 i1 + 5i = 3 – : 7,5 i1 = 15 – v 15 – 0,5t 7,5 i1 = 15 – 0,5t i1 = ––––––––––– 7,5 a) Para t = 0, vem: i1 = 2A b) Para i1 = 0, vem: t = 30s 14 – P = 48W Pela lei de Pouillet, resulta: e i = –––– ∑r 20 i = ––– 5 i=4A Malha : –20 + 2i1 + 8 = 0 i1 = 6A Malha : –8 + 1 . i0 = 0 i0 = 8A b) Para r = 0, temos vB ≥ vA e o diodo se comporta como uma chave fechada de resistência muito pequena que pode ser desprezada. temos o circuito: Nó A: i1 + i2 = i0 6 + i2 = 8 respostas: a) 4A i2 = 2A b) 8A 6A 2A – 15