UNIVERSIDADE SÃO MARCOS DATA: HORÁRIO DE ENTRADA: RGM: Curso: TECNOLOGIA EM REDES DE TELECOM. Roteiro – Parte Prática: DISC. CIRCUITOS SEQUÊNCIAIS Profs Resps.: SÉRGIO PEREIRA / HERMEVALDO P. REIS Lab.: ECE - 1 Apoio Geral: EQUIPE LAB TELE 2007 Turma: 5º/6ºA – 2º SEMESTRE DE 2007 HORÁRIO DE SAÍDA: BANCADA: NOMES DOS COMPONENTES DO GRUPO DE TRABALHO: PROJETO - CONTADORES ASSÍNCRONOS O objetivo desse projeto extra é aplicar os conceitos vistos em aula teórica e os experimentos realizados em ambiente de laboratório e desenvolver um pequeno projeto: Contador síncrono ou assíncrono e implementá-los em hardware (montagem em proto-board) e também em software de simulação - MULTISIM. Para montagem e testes desse projeto está prevista a realização em três fases seqüênciais, como está citado no diagrama abaixo: FASE I OSCILADOR 555 FASE II CIRCUITO COM FLIP-FLOP FASE III DECODIFICADOR E DISPLAY 1 - FASE I – OSCILADOR 555 O objetivo dessa primeira fase é calcular a freqüência de oscilação quando trabalha como circuito estável. O 555 é um circuito integrado (chip) utilizado em uma variedade de aplicações de temporização ou como multivibrador. O 555 tem três modos de operação: Modo monoestável: nesta configuração, o CI 555 funciona como um disparador. Suas aplicações incluem temporizadores, detector de pulso, chaves imunes a ruído, interruptores de toque, etc; Modo estável: O CI 555 opera como um oscilador. Os usos incluem pisca-pisca de LED, geradores de pulso, relógios, geradores de tom, alarmes de segurança, etc; Modo biestável: o CI 555 pode operar como um flip-flop, se o pino DIS não for conectado e se não for utilizado capacitor. A aplicações incluem chaves imunes a ruído, etc. Iremos utilizar o 555 como oscilador eletrônico (modo estável) é um circuito eletrônico que produz um sinal eletrônico repetitivo, em nossa aplicação uma onda quadrada. Sem a necessidade de aplicação de um sinal externo. 1 UNIVERSIDADE SÃO MARCOS Curso: TECNOLOGIA EM REDES DE TELECOM. Roteiro – Parte Prática: DISC. CIRCUITOS SEQUÊNCIAIS Profs Resps.: SÉRGIO PEREIRA / HERMEVALDO P. REIS Lab.: ECE - 1 Apoio Geral: EQUIPE LAB TELE 2007 Turma: 5º/6ºA – 2º SEMESTRE DE 2007 O impulso aparece quando a entrada de disparo (TRIGGER IN) cai abaixo de 1/3 da tensão de alimentação, que neste caso é de 5V. A entrada do pulso de disparo tem que ser mais curta que a largura do impulso de saída T. Às vezes convém proporcionar o impulso do disparador médio de um circuito diferenciador formado por um capacitor e uma resistência. O impulso de saída procedente deste circuito é aproximadamente igual a constante de tempo RC, no que a largura se refere. Na figura 1 mostra um circuito estável que utiliza um CI 555. Figura 1 – Circuito de modo estável 555. A temporização se controla por meio dos valores de Ra, Rb e C. A saída é alta durante um tempo Th, dado pela expressão: Th = 0,695 (Ra + Rb) C A saída é baixa durante um tempo T1, dado pela expressão: T1 = 0,695 Rb C Algebricamente pode demonstrar que o período total e a freqüência de repetição dos impulsos são demonstrados por: T = Th + T1 = 0,695 (Ra = 2Rb) C F = 1/T = 1,44/ ( (Ra + 2Rb) C) O 555 tem duas entradas de controle adicionais. Uma entrada de reposição (RESET) que para imediatamente a saída e a põe a nível baixo, e uma entrada de tensão de controle (Cv) que se pode utilizá-la para varia a largura do impulso de saída, variando a tensão contínua a ela aplicada e que varia a freqüência estável de oscilação. 2 UNIVERSIDADE SÃO MARCOS Curso: TECNOLOGIA EM REDES DE TELECOM. Roteiro – Parte Prática: DISC. CIRCUITOS SEQUÊNCIAIS Profs Resps.: SÉRGIO PEREIRA / HERMEVALDO P. REIS Lab.: ECE - 1 Apoio Geral: EQUIPE LAB TELE 2007 Turma: 5º/6ºA – 2º SEMESTRE DE 2007 Figura 2 – Configuração do circuito de modo estável 555 Figura 3 – Circuito simulado no MULTISIM - Modo estável 555 3 UNIVERSIDADE SÃO MARCOS Curso: TECNOLOGIA EM REDES DE TELECOM. Roteiro – Parte Prática: DISC. CIRCUITOS SEQUÊNCIAIS Profs Resps.: SÉRGIO PEREIRA / HERMEVALDO P. REIS Lab.: ECE - 1 Apoio Geral: EQUIPE LAB TELE 2007 Turma: 5º/6ºA – 2º SEMESTRE DE 2007 1.2 - RELAÇÃO DE MATERIAL Quantidade 1 1 1 1 1 5 1 2 2 - Descrição Fonte de tensão de +5VCC (VDC) Matriz de contatos Multímetro Osciloscópio CI LM555, NE555 Resistores de 100, 1K e 10K Ω Potenciômetro de 100K Ω Capacitores 100nF Cabos banana-banana Fios rígidos 0,51mm φ 2 - FASE II – CIRCUITOS COM FLIP-FLOP E CIRCUITOS COMBINATÓRIOS PARA CONTADOR ASSÍNCRONO Nessa fase será verificado o funcionamento de contadores assíncronos Crescente e Decrescente. 2.1 - PREPARAÇÃO – CONCEITOS 2.1.1- Contador Assíncronos Crescente Nestes contadores, a saída de um Flip-Flop é ligada a entrada de clock do Flip-Flop seguinte, ou seja, somente um Flip-Flop é controlado por pulsos de clock externos. O numero “n” de estados internos irá caracterizar o modulo do contador. Assim, por exemplo, um contador que possui oito estados internos é dito de modulo 8. Se este contador for do tipo crescente, a sua base binária de contagem é de 000 a 111. Figura 4 - Contador Assíncronos Crescente O ciclo de contagem se repete após o 8º pulso de clock, pois todas as saídas mudam de nível lógico “1” para nível “0”, forçando o retorno ao estado inicial: Q2 = 0, Q1 = 0 e Q0 = 0. 4 UNIVERSIDADE SÃO MARCOS Curso: TECNOLOGIA EM REDES DE TELECOM. Roteiro – Parte Prática: DISC. CIRCUITOS SEQUÊNCIAIS Profs Resps.: SÉRGIO PEREIRA / HERMEVALDO P. REIS Lab.: ECE - 1 Apoio Geral: EQUIPE LAB TELE 2007 Turma: 5º/6ºA – 2º SEMESTRE DE 2007 Pode-se, então, construir a seguinte tabela: Figura 5 – Seqüência de Saída do Contador e Diagrama de Estado do Contador Crescente 2.1.2 - Contador Assíncrono Decrescente O contador módulo 8 também pode fornecer em suas saídas, uma contagem decrescente como mostra o diagrama de estados abaixo: Figura 6 –Diagrama de Estado do Contador Descrescente Uma das formas de se construir um contador assíncrono decrescente módulo 8 é dada abaixo: 5 UNIVERSIDADE SÃO MARCOS Curso: TECNOLOGIA EM REDES DE TELECOM. Roteiro – Parte Prática: DISC. CIRCUITOS SEQUÊNCIAIS Profs Resps.: SÉRGIO PEREIRA / HERMEVALDO P. REIS Lab.: ECE - 1 Apoio Geral: EQUIPE LAB TELE 2007 Turma: 5º/6ºA – 2º SEMESTRE DE 2007 Figura 7 - Contador Assíncronos Descrescente 2.3- Metodologia M1- Será montado, inicialmente, um contador assíncrono crescente de módulo 16 (de 0 a 15), utilizando Flip-Flop tipo JK master-slave e depois um contador decrescente de módulo 16. M2- em seguida, será montado um contador assíncrono UP-DOWN de módulo 8. Uma linha de controle irá determinar o tipo de contagem. Esta contagem será monitorada por display de sete segmentos, utilizando-se o CI 7447 para decodificar/ acionar o display. 2.4 - Relação de Material Quantidade 1 1 1 1 1 2 2 1 1 4 8 6 1 - Descrição Matriz de contatos Fonte de alimentação de +5V CI 7400 CI 7408 CI 7432 CI 7476 CI 4027 CI 7447 Display de 7-segmentos tipo ando comum LEDs Resistores de 330Ω Resistores de 1Ω Chave H-H Fios rígidos 0,51mm φ 6 UNIVERSIDADE SÃO MARCOS Curso: TECNOLOGIA EM REDES DE TELECOM. Roteiro – Parte Prática: DISC. CIRCUITOS SEQUÊNCIAIS Profs Resps.: SÉRGIO PEREIRA / HERMEVALDO P. REIS Lab.: ECE - 1 Apoio Geral: EQUIPE LAB TELE 2007 Turma: 5º/6ºA – 2º SEMESTRE DE 2007 2.5 - Praticando P1- Utilizando-se Flip-Flops tipo JK master-slave, sensíveis a borda de descida (CI 7476), montar e estudar a seqüência de contagem do circuito mostrado a seguir. Impor estado inicial igual a zero, através do controle Clear. Figura 9 – Circuito com Flip-Flop P2 - Montar e estuda a seqüência de contagem do circuito a seguir. Impor estado inicial iguala 15, através do contador Preset. P3 - Colocar a linha de controle X em “0” e aplicar pulsos de clock, monitorando a seqüência de contagem através do display. P4- Colocar a linha de controle X em “1” e aplicar pulsos de clock, monitorando a seqüência de contagem através do display. P5- Utilizando Flip-Flops JK sensíveis à borda de subida (CI 4027), montar o contador assíncrono a seguir. A seqüência de contagem será monitoramento pelo display de 7 segmentos. Para isso utiliza-se o CI 7447. 7 UNIVERSIDADE SÃO MARCOS Curso: TECNOLOGIA EM REDES DE TELECOM. Roteiro – Parte Prática: DISC. CIRCUITOS SEQUÊNCIAIS Profs Resps.: SÉRGIO PEREIRA / HERMEVALDO P. REIS Lab.: ECE - 1 Apoio Geral: EQUIPE LAB TELE 2007 Turma: 5º/6ºA – 2º SEMESTRE DE 2007 Figura 12 – Circuito com Flip-Flop utilizando o circuito eliminador de ruíd 3 - FASE III – DECODIFICADOR BCD DE 7 SEGMENTOS E DISPLAY Nessa fase, o objetivo é verificar o funcionamento de um CI decodificador em conjunto com um display de 7 segmentos. 3.1 PREPARAÇÃO – CONCEITOS Display Para verificação dos algarismos decimais é comum utilizar em mostrador onde a combinação de 7 segmentos de retas, luminosos ou não, são capazes de formar os 10 algarismos do sistema decimal. Este dispositivo é conhecido como display de 7 segmentos. Existem displays de 7 segmentos eletromecânicos, outros construídos com lâmpadas incandescentes, displays que utilizam LEDs, cristal liquido, etc. um tipo muito conhecido é o construído com LEDs. Os LEDs que constituem o display são alocados no componente numa disposição padrão recebendo cada um deles uma letra minúscula para identificação. As letras são a, b, c, d, e, f e g. os displays trazem, ainda, m ponto identificado pela letra “p”. Quanto ao tipo de ligação interna, os displays podem ser classificados como anodo comum e catodo comum. No display anodo comum, todos os anodos dos LEDs que formam o display 8 UNIVERSIDADE SÃO MARCOS Curso: TECNOLOGIA EM REDES DE TELECOM. Roteiro – Parte Prática: DISC. CIRCUITOS SEQUÊNCIAIS Profs Resps.: SÉRGIO PEREIRA / HERMEVALDO P. REIS Lab.: ECE - 1 Apoio Geral: EQUIPE LAB TELE 2007 Turma: 5º/6ºA – 2º SEMESTRE DE 2007 estão ligados entre si formando um único terminal – o anodo comum. No display catodo comum, todos os catodos dos LEDs que formam o display estão ligados entre si formando um único terminal – o catodo comum. Figura 13 – Display de 7 segmentos anodo e catodo comum Os LEDs que compõem o display suportam no máximo 2V/ 20mA, portanto não podem ser ligados diretamente nas saídas das portas lógicas. É necessário utilizar um resistor em serie para proteger os LEDs da corrente excessiva. 3.2 - Decodificador 7447 A Figura seguinte mostra os pinos do CI 7447 - decodificador/ driver BCD para 7 segmentos, ativo em nível baixo, saída – coletor aberto. Figura 14 – Decodificador 7447 9 UNIVERSIDADE SÃO MARCOS Curso: TECNOLOGIA EM REDES DE TELECOM. Roteiro – Parte Prática: DISC. CIRCUITOS SEQUÊNCIAIS Profs Resps.: SÉRGIO PEREIRA / HERMEVALDO P. REIS Lab.: ECE - 1 Apoio Geral: EQUIPE LAB TELE 2007 Turma: 5º/6ºA – 2º SEMESTRE DE 2007 3.3 - Tabela de Funcionamento do CI 7447 Figura 15 – Tabela de Funcionamento do CI Decodificador 7447 3.4 - METODOLOGIA M1 – Será implementado um circuito acionador decodificador para display de 7 segmentos usando o CI 744 e um display anodo comum do tipo SD 567. 3.5 - RELAÇÃO DE MATERIAL Quantidade 1 1 1 1 1 7 2 - Descrição Fonte de tensão de +5VCC (VDC) Matriz de contatos Multímetro CI 7447 Display SD 567 (anodo comum) Resistores de 330 Ω Cabos banana-banana Fios rígidos 0,51mm φ 10 UNIVERSIDADE SÃO MARCOS Curso: TECNOLOGIA EM REDES DE TELECOM. Roteiro – Parte Prática: DISC. CIRCUITOS SEQUÊNCIAIS Profs Resps.: SÉRGIO PEREIRA / HERMEVALDO P. REIS Lab.: ECE - 1 Apoio Geral: EQUIPE LAB TELE 2007 Turma: 5º/6ºA – 2º SEMESTRE DE 2007 3.6 - PRATICANDO P1 – Implementar o circuito abaixo. Figura 16 – Decodificador 7447 e Display de 7 segmentos. P2 – Ligar a fonte de alimentação e aplicar níveis lógicos as entradas A, B, C e D do circuito, conforme as indicações das linhas da tabela da verdade. Para cada situação de entrada verificar o algarismo formando no display. P3 – Colocar por um instante a entrada Lamp Test em nível baixo, ligando-se o pino 3 ao terra do circuito. (RI-II) P4 – Verificar o que acontece ao passar a entrada BI / RBO DO Vcc para o terra. 4 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] ARAÚJO, Celso de e CHUI, William Soler. Praticando Eletrônica Digital, 3ed. São PauloSP: Érica, 2000. [2] DEGEM SYSTEMS. EB-134 – Circuitos de Lógica Seqüênciais (Parte Prática). DEGEM SYSTEMS, 2000. [3] CAPUANO F. G. Elementos de Eletrônica Digital. 32ª edição, ed. Érica. São Paulo, 2005. [4] TOCCI, R. J., Sistemas Digitais – Princípios e Aplicações. 5ª edição, ed. LTC, Rio de Janeiro – RJ, 1999. 11