Comparação da Entomofauna em Mata de Galeria e Cerrado sensu stricto no Jardim Botânico de Brasília/DF Feliphe de F. Novais1; Fábio W. M. Da Silva1; Kássio de L. Braga1; Maurício M. Rodrigues2; Juliano B. Carregaro1; 1 Faculdade Anhanguera de Brasília, CEP:71950-550, Brasília, DF, [email protected]; 2Universidade de Brasília – UnB. CEP: 70910-900, Brasília, DF, [email protected] Insetos representam o maior táxon de animais, e sua importância ecológica é inquestionável. Os estudos da riqueza e diversidade desse grupo são essenciais para análises de impacto ambiental e trabalhos de conservação. O cerrado é constituído por diferentes fitofisionomias que variam desde formação campestre até florestas densas, cada uma possuindo características distintas tais como luminosidade, umidade e temperatura, o que pode influenciar a riqueza em cada local. O objetivo do trabalho foi comparar a riqueza e diversidade de grupos de insetos entre a mata de galeria e o cerrado sensu stricto no jardim botânico de Brasília/DF. A coleta foi realizada em Fev/2012, utilizando “pitafalls”, (15 cm de altura; 10 cm de abertura). Em cada fitofisionomia foram instalados três “grids” de 5x4 metros cada, contendo 30 “pitfalls” distanciados por 1 metro. Os insetos foram identificados e estão distribuídos em 8 ordens, totalizando 4.274 indivíduos coletados. Hymenoptera foi a ordem mais abundante (43,49%), seguida de Diptera (24,80%), Coleoptera (20,23%), Isoptera (3,86%), Orthoptera (2,99%), Lepidoptera (2,24%), Hemiptera (1,77%) e Blattaria (0,58%). Quando os dados são comparados por área, no cerrado sensu stricto a ordem dominante foi a Hymenoptera (53,27%) e na mata de galeria foi Diptera (38,41%). A similaridade entre as áreas foi alta (Índice de Morisita = 78%), com todas as ordens coocorrendo nas áreas. A proporção das ordens Hymenoptera, Diptera, Isoptera, Orthoptera, Lepidoptera, Hemiptera e Blattaria foi significativamente diferente entre as áreas (Qui-Quadrado, p< 0.0001), mostrando que a composição das comunidades diferiu. Este registro indica que os fatores de cada fitofisionomia não alterou a quantidade de grupos que ocorrem, mas sim na composição de cada um, incitando a necessidade uma identificação mais específica, podendo assim reconhecer melhor as diferenças entre as áreas, e com isso realizar uma melhor comparação entre as fitofisionomias amostradas. Palavras-chave: hymenoptera, diptera, fitofisionomia. Apoio/financiamento: PIC-Anhanguera (Programa de Iniciação Científica)