dermatite seborreica - TCC On-line

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DERMATITE SEBORREICA – TRATAMENTO COM OLÉOS ESSENCIAL DE
MELALEUCA.
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Paula Vanessa Saraiva , Vanderleia Ap. Souza Grein , Simone Cosmo³.
1 Acadêmico do curso de Tecnologia em Estética e Cosmética da Universidade Tuiuti do
Paraná (Curitiba, PR);
2 Acadêmico do curso de Tecnologia em Estética e Cosmética da Universidade Tuiuti do
Paraná.
3 Professora Orientadora do curso de Tecnologia em Estética e Cosmética da Universidade
Tuiuti do Paraná (Curitiba, PR).
Endereço para correspondência: Paula Vanessa Saraiva, [email protected],
Vanderleia Ap. de Souza Grein, [email protected], Simome Cosmo,
[email protected].
Resumo: Os cabelos tem função muito importante para a autoestima das pessoas a
aparência que eles expressam é muito relevante para que ela se sinta segura no
ambiente em que convivem. Pessoas que tem dermatite seborreica tem aparência
insegura, por causa da oleosidade excessiva e aparência de sujidade, a descamação
da pele é muito elevada levando-as a ter vergonha da aparência. Este artigo apresenta
como objetivo estudar o tratamento e as causas da dermatite seborreica através do
óleo essência de melaleuca e seus carreadores (esfoliante, shampoos de salvia), o
mesmo trata de assuntos importantes como a incidência da doença em portadores do
vírus HIV e o porquê desta ocorrência. Estudos de casos foram realizados com duas
amostras com incidência da doença por no mínimo 5 anos proporcionando resultados
muito satisfatórios e comprovando a eficácia e eficiência do tema aqui proposto, com
embasamento de autores renomados e tem experiências no assunto aqui descrito.
Palavras-chave: Dermatite seborreica, Couro Cabeludo, Oléo de Melaleuca.
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INTRODUÇÃO
A dermatite seborreica se caracteriza por lesões de pele tipo rash (erupção
cutânea), com placas vermelhas que coçam e podem descamar. As lesões surgem
habitualmente em áreas com grande produção de oleosidade na pele, como couro
cabeludo, face, região peitoral, canal auditivo e costas (PINHEIRO, 2016).
Por
apresentar
características
lipófilas,
este
microorganismo
(Pityrosporum ovale) concentra-se particularmente em regiões ricas em
glândulas sebáceas, ocasionando eritema e prurido (BOIXAREU, 1995). A
dermatite seborreica (DS) é uma doença inflamatória crônica comum, que
acomete cerca de 1 a 3% da população geral dos EUA, sendo 3 a 5% em
adultos jovens (SAMPAIO, 2011).
São alguns exemplos de lesões de pele que nem sempre são mandadas
para exame anatomopatológico, sendo dispensadas antes mesmo de obterem
um diagnostico decisivo, como: Dermatites seborreicas, pólipos fibroepiteliais
(acrocórdons), cistos epidérmicos e nevos melanocíticos “comuns” (WERNER,
2009).
Segundo Leite e Carvalho; 2013 apud Reuter, Melfort e Schempp
(2000), provam os benefícios do uso do óleo de melaleuca em formulações
tópicas e xampus para o controle da caspa, prurido e inflamação em casos de
dermatite seborreica e até mesmo no tratamento da psoríaso.
O objetivo desse artigo é identificar dermatite seborreica em pessoas
com HIV e analisar se o óleo essencial de melaleuca é eficaz no tratamento
dermatite seborreica.
Cabelo
Segundo GOMES (2009), os cabelos são fibras queratinizadas. Que
nascem do folículo piloso onde fica a raiz do cabelo. Cada haste do cabelo
possui três partes: Parte interna que se chama medula, em alguns fios ela é
inexistente; externa que se chama cutícula, onde ocorre a proteção dos fios de
cabelo contra as agressões externas; o córtex é responsável pela elasticidade
e resistência dos fios, onde são encontrados os grânulos de melanina que são
responsáveis pelo pigmento, embora possam ser encontrados também na
medula. O folículo piloso é a parte interna que é a raiz do cabelo, onde são
encontradas células que ficam na papila dérmica e no bulbo capilar que
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existem as glândulas sebáceas que produzem a oleosidade natural dos
cabelos e da pele.
O período durante o qual o cabelo cresce tem o nome de fase
anagénica; dura cerca de 1 a 3 ou 4 anos. Durante esta fase, o bulbo piloso
situado na extremidade inferior do folículo regenera-se para voltar a produzir a
fibra capilar. O cabelo cresce cerca de 1 cm por mês. A segunda fase,
catagénica, também chamada fase de involução, dura 2 a 3 semanas. É a
conclusão da produção da fibra. O folículo retrai-se à superfície do couro
cabeludo. Essas semanas vão permitir ao cabelo preparar-se para a fase de
repouso. A terceira e última fase do ciclo de vida do cabelo: a fase telogénica,
corresponde ao período de repouso. O cabelo não cresce mais, mas
permanece agarrado ao folículo durante cerca de 3 meses. No final desses 3
meses, o cabelo cai durante a lavagem ou escovagem. Pode dar-se início a
uma nova fase anagénica. LOPES (2015).
Segundo a SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia, 2013), os
cabelos apresentam diferentes características, de acordo com o grupo étnico
ao qual a pessoa pertence e dependendo da genética de cada um. As
variações raciais e individuais irão determinar o padrão de crescimento e
também sua forma e textura. Os cabelos lisos são típicos de etnias mongólicas,
orientais, esquimós e indígenas. Se você fizer um corte transversal nestes fios
eles apresentarão uma forma arredondada e a queratina é distribuída
uniformemente pelo fio. Já os cabelos ondulados são típicos dos caucasianos,
mas podem ser encontrados em diversas etnias. No corte transversal os fios
possuem
formato
ovalado,
a
queratina
é
distribuída
irregularmente
concentrando-se em uma das extremidades, mais do que na outra. E por fim,
os cabelos crespos, comuns na etnia negra, possui formato elíptico, bem
achatado, e a distribuição da queratina é irregular.
O tipo de cabelo é determinado pelo formato do bulbo capilar (raiz),
sendo apenas diferente no formato geométrico da secção transversal de cada
fio e o grau da ondulação de cada fio de cabelo. No caso dos ondulados a
forma geométrica é levemente elíptica e a muito elíptica vem os cabelos
crespos (BIONDO, DONATI 2011).
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Segundo Pedro, R. (2004) o ph do couro cabeludo está entre 4.0 e 5.6, a
camada hidrolipídica que protege o cabelo tem pH levemente ácido entre 4,2 e
5,8. Portanto, pH ideal para um shampoo de uso diário está entre 5 e 6.
O verão é conhecido como a estação mais prejudicial à saúde dos
cabelos. Tanto o calor, quanto o frio são prejudiciais aos cabelos: o verão
resseca os cabelos e deixa-os mais sujeitos a danos. O fio capilar envelhece
ao longo do tempo e pode ficar branco e quebradiço rapidamente. Já no
inverno, muitos pacientes procuram os consultórios, pois o mesmo deixa o
cabelo mais oleoso e sujeito à dermatite. Existem doenças capilares para todas
as estações e cada uma merece um cuidado específico. O risco de o cabelo
desidratar por causa dos banhos quentes e demorados também é grande
(FERNANDES, 2013).
Cabelos oleosos são muito mais brilhosos e tem um aspecto molhado,
sem volume e geralmente são finos. Isso por que uma disfunção, que pode
estar associada ao stress, alimentação, hormônios, alterações emocionais e
poluição fazem com que as glândulas sebáceas secretem o sebo de forma
excessiva. Essa condição pode ser também adquirida por uso inadequado de
produtos capilares cosméticos, exposição a ambiente úmido e onde existem
vapores de gordura. Esse distúrbio também favorece o surgimento ou piora do
quadro de quem tem problemas de caspa, seborreia e queda de cabelo.
(ROCHA, 2011).
Dermatite Seborreica
As glândulas sebáceas produzem a oleosidade ou o sebo da pele. Mais
numerosas e maiores na face, couro cabeludo e porção superior do tronco, não
existem na palma da mão e planta dos pés. Estas glândulas eliminam sua
secreção no folículo pilo sebácea. São estruturas lobulares e saculares que
com seus canais excretores abrem-se no terço superior do folículo abaixo de
sua abertura externa (LIVRE, 2008).
As glândulas sebáceas têm mais produção de ácidos graxos nos
cabelos lisos e finos, pois deixa a raiz com oleosidade excessiva e cabelos sem
movimentos. Os cabelos mistos também possuem grande produção de sebo na
raiz e pontas secas, pois a oleosidade do couro cabeludo não e distribuída
pelas pontas (GOMES, 2010).
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A dermatite seborreia (DS), é uma alteração crônica, não é transmitida
através do contato, é uma inflamação que ocorre no estrato córneo, onde
existe maior numero de glândulas sebáceas. São identificadas por placas
amareladas, descamativas e vermelhidão, de formato arredondado ou ovaladas
(STEINER,1998).
A DS possui dois picos de incidência: um no recém-nascido, até os três
meses de vida, e outro na fase adulta, aproximadamente entre os 30 e 60 anos
de idade. A apresentação bimodal da doença (ao nascimento e pós-puberal)
sugere que ela esteja relacionada a hormônios sexuais. Os homens são
acometidos com maior frequência em todas as faixas etárias e não há
predileção racial. A apresentação bimodal da doença (ao nascimento e póspuberal) sugere que ela esteja relacionada a hormônios sexuais. Os homens
são acometidos com maior frequência em todas as faixas etárias e não há
predileção racial (GUPTA, 2004).
Além da infecção pelo virus HIV, algumas doenças neurológicas também
causam com maior incidência de DS, como a doença de Parkinson. Pacientes
parkinsonianos em tratamento com levodopa (composto formado apartir da
tirosona, como fase intermédia da sintese das catecolaminas, é utilizado no
tratamento da doença de Parkinson), apresentam melhora da DS (PARISH,
WYBURN 1970).
Segundo Gomes, (2010) a DS é considera um distúrbio causado pelo
excesso de secreção sebácea, que acaba provocando irritação no couro
cabeludo. Em um grau mínimo, a DS é percebida apenas como caspa e
oleosidade excessiva, com alguma coceira no couro cabeludo. Nesse estágio
ela pode ser combatida com produtos destinados ao controle da oleosidade e
contendo ativos anticaspa, como coaltar, ictiol, acido salicílico entre outros.
Essa doença não é contagiosa, e quando se encontra em um grau mais
avançado, seus sintomas são irritação e coceira, seguidas por vermelhidão e
descamação do couro cabeludo.
A Malassez foi a primeira pessoa a descrever elementos fúngicos
leveduriformes em escamas do couro cabeludo, provavelmente representativas
da doença que vira a ser conhecida como DS após a descrição original de
Unna 1887. Em 1952, Leone relacionou o Pityrosporum ovale à pitriáse do
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couro cabeludo, ao eczema seborreico figurado e a varias outras dermatoses
escamozas (LEONE R.,1952).
A dermatite seborréica apresenta um caráter crônico, com tendência a
períodos de melhora e piora. A doença costuma agravar-se, no inverno, em
situações de fadiga ou estresse emocional, por ingestão de alimentos
gordurosos e bebidas alcoólicas, fumo e banhos quentes (ROSSI, 2001;
BRASIL RNP, 2002).
A caspa sinaliza que o couro cabeludo está com dermatite seborreica,
cujos sintomas são – além da própria caspa – excesso de oleosidade,
vermelhidão e coceira. A dermatite pode causar queda de cabelo. Ou seja, se a
pessoa está com caspa é sinal que pode estar perdendo cabelos por causa de
dermatite. Se for este o seu caso, procure seu dermatologista. (MILAN B.,
2012).
Dermatite Atópica
A dermatite atópica (DA) é uma doença inflamatória de curso crônico,
recidivante, de etiologia multifatorial, que causa expressivo comprometimento
da qualidade de vida nos pacientes afetados. Caracteriza-se por prurido
intenso, xerodermia, hiperatividade cutâneas e lesões de morfologia e
distribuição típicas variável conforme a faixa etária da criança. Em pacientes
pediátricos atópicos, a inflamação é caracterizada por níveis elevados de IgE
(Imunoglobulina E). O termo atopia atualmente significa tendência pessoal e/ou
familiar para tornarse sensibilizado e produzir anticorpos específicos classe IgE
em resposta à alérgenos. A prevalência tem aumentado nos últimos anos e os
fatores provavelmente implicados neste aumento de casos seriam a
predisposição genética, poluição, infecções e exposição alergênica (AMARAL,
2012).
Embora a dermatite de contato (DC) seja frequentemente associada à
etiologia alérgica, cerca de 80% das dermatites de contato são provocadas por
substâncias irritantes, levando à DC não alérgicas ou irritativas. O processo
inflamatório da dermatite de contato alérgica (DCA) é mediado por mecanismos
imunológicos, podendo ser causada por substâncias inorgânicas, orgânicas,
vegetais ou sintéticas, enquanto que a dermatite de contato por irritantes (DCI)
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é causada por dano tissular direto após contato com o agente agressor que
inicia a reação inflamatória (MOTTA, BIANCHI, 2011).
A DCA pode apresentar-se na fase aguda com muito prurido, vesículas e
bolhas. Na fase subaguda o prurido e o eritema são de menor intensidade e,
em geral, não há vesículas. Na forma crônica o prurido é mínimo, com ruptura
de vesículas, descamação com alguns sinais de pós-inflamação, como
hiperpigmentação, hipopigmentação e/ou liquenificação (REV. BRAS. ALERG.
IMUNOPATOL, 2011).
Tratamento Das Dermatites
Indivíduos atópicos devem evitar a exposição tópica em que possam se
sensibilizar facilmente. A proteção da pele a produtos químicos que causam
dermatite de contat atópica (DCA) é difícil. Têm-se tentado várias formas de
barreiras, como luvas, cremes e/ou pomadas protetoras com resultados em
geral pouco eficazes, especialmente por longo período1. A hipossensibilização
não está indicada, na literatura vários trabalhos têm demonstrado falhas neste
tipo de tratamento. O tratamento na fase aguda ,baseia-se no uso de
compressas frias, corticoides tópicos ou orais, PUVA e imunossupressores
(MOTTA AA Et Al, 2006).
O tratamento da dermatite seborréica é estabelecido, de acordo com a
idade do doente e com a intensidade e extensão das manifestações clínicas.
Porém não existe medicação que acabe definitivamente com a doença, mas
seus sintomas poderão ser controlados (TAVEIRA, 2001; BRASIL RNP, 2002).
O tratamento é geralmente realizado com medicações de uso tópico na
forma de xampus, loções capilares ou cremes e, em alguns casos, medicações
por via oral podem ser utilizadas (BRASIL RNP, 2002).
Em geral, nas formas de dermatite seborréica discretas, as lavagens são
suficientes, associadas à aplicação de loções, solutos ou xampus contendo
cetoconazol, piroctona olamina, ácido salicílico e redutores, como coaltar
purificado. Entretanto, nas formas intermédias, além dos produtos anteriores,
às vezes, é necessária a aplicação de corticosteróides isolados de potência
intermediária, ou em associação com antimicóticos por períodos de cinco a oito
dias. Já nas formas graves e disseminadas, está indicada a administração
sistêmica de corticosteróides ou derivados do imidazol (itraconazol) e radiação
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ultravioleta, método chamado PUVA, que consiste na ingestão de um
psoraleno e aplicação de raios ultravioleta (TAVEIRA, 2001).
Tratamentos Naturais para Dermatite Seborreica
A argiloterapia em tratamentos capilares é utilizada para tratar o couro
cabeludo com excesso de oleosidade, caspa e seborreia, pois promove uma
limpeza profunda removendo as células mortas, removendo ainda as
impurezas e descongestionando a área em que houve a aplicação,
(VASCONCELOS, e Cols, 2008). O uso nessas afecções é eficaz, pois a argila
possui propriedades bactericida, regeneradora, anti-inflamatória e antisséptica.
A argila verde e a mais indicada para esses tratamentos, pois possui ação
adstringente, cicatrizante e oxigenante (MEDEIROS, 2013).
Segundo Lavabre, (2005) os óleos essenciais são componentes muito
ativos e não devem ser utilizados puros, devem sempre ser diluídos em meio
neutro e em proporções segura. Muitos têm um aroma adocicado, cítricos em
excesso, para contornar esse problema, faz-se uso da sinergia, que é a mistura
de vários óleos essenciais de forma a produzir um aroma agradável sem abrir
mão da utilização do óleo indicado na terapia. Segundo Wichrowski, (2007)
relata a eficácia dos óleos essenciais nas ações antissépticas, cicatrizante,
anti-infecciosa e estimulante do couro cabeludo. Essas ações serão efetivas se
os óleos foram convenientemente extraído e corretamente conservado. Sua
ação se da através do sistema circulatório, pois eles possuem moléculas
pequenas que podem penetrar através da pele. A forma de se usar e diluir os
óleos no xampu e misturar a argila em seguida, aplicar nos cabelos úmidos e
massagear o couro cabeludo por aproximadamente por 10 minutos.
Oléo Essencial De Melaleuca
O óleo de melaleuca, conhecido internacionalmente como tea tree, é um
óleo essencial volátil obtido por destilação por arraste a vapor ou
hidrodestilação das folhas de uma espécie arbórea originária da Austrália, a
Melaleuca alternifolia, de grande importância medicinal (CASTRO etal., 2005).
Esse óleo essencial possui comprovada ação antimicrobiana contra bactérias e
bolores patogênicos ou não. Além disso, sua composição química é complexa.
É
uma
mistura
de
hidrocarbonetos
terpênicos,
principalmente
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monoterpenos, sesquiterpenos e de seus álcoois associados (ANDRADE et al.,
2003; CARSON et al., 2006).
A Melaleuca pertence a família das mirtáceas, que possui 130 gêneros e
fazem parte dela o eucalipto e o cravo. O gênero Melaleuca compreende
aproximadamente 200 espécies, todas nativas da Austrália. A árvore de tea
tree pode chegar a 6 metros de altura, porém seu crescimento é muito lento, e
pode viver por anos como um arbusto. Dentre as muitas propriedades do óleo,
podemos citar sua ação bactericida, antifúngica, germicida, expectorante,
antisséptica, antivirótica e cicatrizante (PYTOTERÁPICA, 2013).
Wichrowski (2007), afirma que a forma de tratamento dos óleos
essenciais se da através do sistema circulatório, pois eles possuem moléculas
pequenas o bastante que podem penetrar através da pele, e os seus benefícios
começam em aproximadamente meia hora.
Os óleos são também conhecidos como óleo voláteis, óleos etéreos ou
essências. Biavatti e
Leite
são princípios aromáticos
(2005)
encontrados
afirma
em
que:
“Óleos essenciais
diferentes óleos
vegetais
pertencentes a família diversas. Por evaporarem quando expostos ao ar à
temperatura ambiente são também chamados de óleos voláteis ou etéreos.
Óleos essenciais são metabolitos vegetais secundários produzidos pelas
plantas por outras necessidades que não a de nutrição por exemplo, para a
atração e repelência de insetos e ação alopática. A sua produção está
integrada à fisiologia de toda a planta, por isso sua composição e quantidade
dependem das enzimas especificas que catalisam a produção de compostos
voláteis em um órgão, do estágio de desenvolvimento e de estresses abióticos,
como a salinidade do solo, a umidade e a temperatura. A extração dos óleos
essenciais pode ser efetuada de varias formas, sendo dependente da parte da
planta a qual o óleo é extraído. Dentre os métodos mais empregados, está à
destilação por arraste a vapor de água, a vácuo, à prensagem a frio,
o enfleuragem, a extração por solvente e a extração por CO² supercrítico
(SANGWAN et al., 2001).
O óleo das folhas pode conter quantidades variadas de terpenos
(pineno, terpeno e cimeno), terpineol (terpinen-4- ol), sesquiterpenos e cineol,
que
são os
constituintes mais
importantes
relacionados à atividade
antimicrobiana (SAWAYA et al., 2002; SIMÕES et al., 2002). Tais substâncias
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permitem a esse óleo apresentar um amplo espectro de ação antibacteriana,
que compreende tanto as espécies gram positivas quanto as gram negativas,
além de atividade antif úngica potente. Atribui-se ao óleo de melaleuca,
caracter ísticas terapêuticas interessantes como ação anticomicose, dermatite,
eczema, dor de dente, mau-hálito, dentre outros (PRIEST & PRIEST, 2002;
ANDRADE et al., 2003).
Cosmeticamente, o óleo de melaleuca pode ser incorporado em cremes,
loções, sabonetes e xampus antissépticos, em produtos para a limpeza da pele
oleosa e removedores de maquiagem, em after-shaves, pós-depilatórios,
desodorantes, em xampus e loções para cabelos oleosos e/ou caspa,
preparações after-sport, etc (CHRISTOPH et al.,2001).
Xampu
Hernandez e Mercier-Fresnel (1999, p.249) conceituam os xampus como
“produtos destinados a limpeza do cabelo e do couro cabeludo”. Os autores
resaltam ainda que os xampus devem: Deixar os cabelos soltos e brilhantes;
Não ser muito detergentes; Não modificar o pH ácido do couro cabeludo; Não
irritar os olhos.
Na compreenção de Maia e Mota (2009), os xampus são agentes de
limpeza destinados à remoção de oliosidade, suor, descamação das células
epidérmicas, residuos de poluição e de outros produtos capilares que se
acumulam diariamente nos cabelos e couro cabeludo. Além da sua função
inicial de limpeza, ele deve ainda proporcionar brilho, maciez, eliminando a
eletricidade estática e falicitando o ato de pentear.
Para a elaboração de xampus para cabelos oleosos e anti-caspa os
principios
ativos
são
fundamentais
e
responsáveis
pela
ação
antifungica/bactericida, queratolítica e antipruriginosos, características do
produto para cabelos oleosos e com caspa. Podem ser tanto de origem
vegetal, animal, obtidos sintéticamente ou por biotecnologia (REBELLO, 2005).
MATERIAIS E METODOS
Foi realizada uma pesquisa bibliográfica com publicações entre os anos
de 1952 a 2016, por meio do site da Scielo, Sociedade Brasileira de
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Dermatologia e Tricologia Médica, para consulta de seus acervos de dados
como Guia Médico, Terapia Capilar, Eczema Seborreico entre outros.
Os descritores utilizados foram: Dermatite, couro cabelo, melaleuca e
glândulas sebáceas.
A metodologia utilizada é de natureza quantitativa, onde foi realizado
uma ficha de anamennese para avaliar o quadro do paciente de inclusão que
utilizou como parâmetro a oleosidade excessiva, descamação amarelada,
vermelhidão no couro cabeludo e coceira, e excluídos pacientes que tinham
pouca oleosidade no couro cabeludo e que não apresentavam descamação e
irritabilidade. O procedimento foi realizado em duas pessoas de gênero
feminino, de faixa etária de 35 à 50 anos, com quadro de dermatite seborreica
com mais de 5 anos de incidência da doença. Os mesmos apresentavam
descamação amarelada, oleosidade excessiva e coceira.
Segundo os pesquisadores o óleo melaleuca é fungicida e
bactericida, é um óleo essencial que poder ser aplicado diversamente sobre o
couro cabeludo e por isso tem uma permeação na camada da epiderme.
Higienizar o cabelo com shampoo que tenha ph neutro, mais
próximo do ph do cabelo para não causar irritabilidade no couro cabeludo,
porque o ph é mais acido próximo da raiz em torno de 4 e comprimento e
pontas em torno de 7.0 que é mais neutro para não danificar a fibra de cabelo,
e sim retirar a sujidade do couro cabeludo. A sujidade do couro cabeludo é por
produção das glândulas sebáceas e células mortas, poluição e resíduos de
produtos deixados na fibra do cabelo. A esfoliação é a remoção de células
mortas e abre mais os poros para penetrar mais o ativo que é o óleo melaleuca
essencial.
Após o shampoo o uso do condicionador é fundamental para o
fechamento das cutículas do cabelo, e em seguida o uso do protetor térmico
para proteger o cabelo do calor do secador e raios solares.
Através da fixa anamnese identifica o foto tipo de pele, a cor do
cabelo, espessura do cabelo, se já fez algum procedimento químico, se tem
alguma lesão no couro cabeludo, e quais produtos que se usam diariamente,
qual a alimentação do paciente, ingestão de água, vícios, se pratica alguma
atividade física, se alguém da família tem dermatite seborreica.
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Realizar massagem relaxante e ativadora da circulação sanguínea no couro
cabeludo utilizando a polpa dos dedos, durante 5 a 10 minutos. Massagear
todo o couro, orelha, pescoço e ombros. Desembaraçar os cabelos com auxilio
de um pente.
Passar o esfoliante e adicionar junto 12 gotas óleo essencial de
melaleuca no couro cabeludo e aguardar por 15 a 20 minutos.
Enxaguar os cabelos e molhar primeiro a raiz e massageando
lentamente e retirar o excesso do esfoliante com água abundante.
Lavar os cabelos com shampoo neutro de Salvia com gotas de
óleo melaleuca (18 gotas cabelos longo, 12 gotas cabelos médios e 6 gotas
cabelos curtos) e repetir quantas vezes for necessário ate que o cabelo esteja
limpo.
Aplicar condicionador para neutralizar a carga negativa deixada do
shampoo, utilizando o condicionador positivo que sela cutículas do cabelo em
comprimento e pontas, porem não aplicar no couro cabeludo e deixando agir
por 5 minutos.
Enxaguar bem o cabelo e retirar o excesso de água com uma
toalha. Passar um protetor térmico e secar os cabelos com secador conforme a
preferência do paciente.
As medias utilizadas no processo são:
- 50 gramas de esfoliante
- 12 gotas de óleo essencial de melaleuca
- 30 ml de shampoo
- 50 gramas de condicionador
- 15 gramas de protetor térmico
Uma vez por semana e indicar para o paciente a adicionar no
shampoo vinte gotas de óleo de melaleuca em seu shampoo que deve ser de
salvia para continuar o tratamento em casa. A duração do tratamento é em
torno de noventa dias.
RESULTADOS E DISCUSSÃO .
O óleo de melaleuca em contato com os poros elimina bactérias que
contribuem para o aparecimento de comedões e acne. Outro benefício é a
eficácia contra coceiras na cabeça, indicado para caspa ou dermatite
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seborreica em couro cabeludo, por suas propriedades antisseborreica e antiinflamatória, (DINIZ, 2015).
Com base em estudos realizados anteriormente e analises práticas em
pacientes com o quadro de dermatite seborreica crônica, observou-se a
eficácia do óleo de melaleuca nos tratamentos que foram realizados no período
de 90 dias em dois pacientes com quadro clinico de 5 a 15 anos de incidência
da doença, sabendo-se que o óleo de melaeuca tem propriedades bactericidas
e fungicidas e um excelente cicatrizante e alta permeabilidade na pele,
atingindo o tecido subcutâneo por ser uma molécula pequena. Foram excluídos
casos de gravidez, pois pode provocar aborto por ser absorvido pela corrente
sanguínea e metabolizado pelo fígado, em crianças menores de 5 anos que
obtém o extrato córneo muito fino podendo ocasionar intoxicação e em idosos
por possuírem a pele desidratada e levando ao efeito cumulativo ao organismo.
Com o inicio do tratamento em Julho de 2016, foram realizados uma vez
por semana, utilizando o procedimento de esfoliação associado ao óleo de
melaleuca e adicionado 3 gotas do mesmo no shampoo. Observou-se após a
segunda sessão uma redução da descamação, coceiras e irritabilidade do
couro cabeludo em 40%. Ao realizar a terceira sessão houve uma melhora
significativa do quadro irritativo da pele, da quarta sessão em diante o paciente
relatou não sentir mais coceira, irritabilidade e o processo inflamatório diminuiu.
Na quinta sessão não houve mais nenhum sintoma da doença e após deu-se
continuidade ao tratamento e o paciente relatou a sensação de limpeza e
frescor na região tratada. Os pacientes descreveram nunca ter obtido
resultados tão significativos como o realizado na metodologia, sendo que
procuraram varias outras opções de tratamento.
O bem estar, limpeza e melhora na circulação local por causa da
massagem estimulante realizada no local estimulando sensoriais do couro
cabeludo que assim,proporcionando remoção de células mortas e ocasionando
o bem estar, comprovam que o óleo de melaleuca por ser um ativo natural é
eficaz no tratamento aqui proposto, obtendo resultados mais do que o
esperado.
Segundo Helfer (2015), com os tratamentos estéticos realizados com o
óleo essencial de melaleuca, a patologia (dermatite seborreica), pode ser
controlada de forma a não causar mais um incômodo importante ao paciente,
14
aumentando assim sua autoestima. Os sintomas estão sendo diminuídos
gradativamente,
mente, observando-se
observando se a diminuição do prurido, da descamação e do
eritema. A perspectiva é de que haja relevante melhora no quadro da patologia,
podendo o paciente prosseguir apenas com o tratamento de manutenção, para
evitar recidivas.
Não foram observados anomalias ou problemas no momento ou
posterior ao tratamento, pois foi realizado teste de tolerância ao óleo essencial
de melaleuca 24 horas antes de iniciar o tratamento definitivo, para verificar se
os pacientes não teriam alergias posteriores.
Figura 1: Antes do tratamento.
15
Figura 2: Após o tratamento.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base nos autores citados conclui-se
conclui se que os objetivos aqui
propostos foram eficazes e obtiveram bons resultados provando que a hipótese
é concreta e que pode ser utilizada para tratamentos estéticos e clínicos no
caso da dermatite seborreica que é uma doença crônica que causa muito
desconforto e afeta psicologicamente a autoestima do paciente. O tratamento
proporciona uma chance de controle da doença trazendo ao mesmo
me
uma vida
saudável e sociável. As pesquisas realizadas comprovam que a dermatite
seborreica é uma alteração crônica e não contagiosa autoimune e que é mais
frequente em portadores de HIV, por obterem o sistema imunológico mais
abalado pela doença e a dermatite
dermatite ser recorrente de linfócitos T CD4 as
mesmas prejudicas pelo vírus HIV.
16
Os resultados comprovam que o óleo de melaleuca por ser altamente
absorvente pela camada epidérmica e por ser fungicida e bactericida atua
como excelente combatente aos micro-organismos Pityrosporum ovale que são
os causadores da dermatite seborreica, associado ao carreador aqui citado o
“esfoliante” e ao shampoo de sálvia que auxiliam na limpeza do couro
cabeludo. Especialmente ressalta a importância do tecnólogo em estética, que
é responsável por acompanhar e analisar o quadro clinico do paciente que tem
que ser atendido com o conhecimento necessário e com responsabilidade,
para garantir a segurança e bem estar ao mesmo, pois o tecnólogo tem
embasamento pratico e teórico para realizar esses procedimentos de maneira
correta.
17
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