MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias 2 SISTEMAS LINEARES MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Coordenação do Curso das Engenharias e Tecnologia Índice de tabelas Tabela 1- Matéria Prima e Produtos..........................................................................................................................6 Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:25:48 11a edição CN24NB ii MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Coordenação do Curso das Engenharias e Tecnologia Sumário CAPITULO 2............................................................................................................................................................4 2 METODOS DIRETOS PARA A SOLUÇÃO DE SISTEMAS LINEARES.........................................................4 TRANFORMAÇÕES ELEMENTARES............................................................................................................5 2.1 ELIMINAÇÃO DE GAUSS...............................................................................................................................6 2.1.1 EXERCÍCIOS.............................................................................................................................................6 2.2 PIVOTAMENTO PARCIAL.......................................................................................................................13 2.2.1 Estratégias De Pivotamento................................................................................................................13 2.2.1.1 Pivotação parcial..............................................................................................................................13 2.3.1 Exercicios............................................................................................................................................15 2.3 PIVOTAMENTO TOTAL OU COMPLETO..............................................................................................17 2.4 FATORIZAÇÃO LU....................................................................................................................................20 2.4.1 EXERCICIOS.....................................................................................................................................23 2.5 FATORAÇÃO DE CHOLESKY ou DECOMPOSIÇAO DE CHOLESKY...............................................28 2.5.1 Exercicios............................................................................................................................................29 2.6 TECNICAS ITERATIVAS PARA SOLUCIONAR SISTEMAS LINEARES............................................33 2.6.1 Metodo Iterativo de Jacobi..................................................................................................................34 2.6.1.1Criterio de Convergencia para o Método de Jacobi....................................................................34 2..6.2 Método Iterativo de Gauss-Seidel......................................................................................................37 2.6.3 Exercicios............................................................................................................................................39 2.7 NOÇÕES DE MAL CONDICIONAMENTO.............................................................................................39 2.7.1 Norma Matricial..................................................................................................................................40 2.7.1.1 Exercicios...................................................................................................................................41 J) MATRIZ INVERSA PELA ADJUNTA.........................................................................................................44 L) USANDO SOFTWARE MATEMÁTICO....................................................................................................45 2.8 APLICAÇÕES NA FERRAMENTA MATEMATICA...............................................................................45 2.5.2 Aplicações da Ferramenta Matematica Scilab....................................................................................47 2.5.3 Aplicações da Ferramenta Matematica wxmaxima............................................................................47 REFERÊNCIAS......................................................................................................................................................50 Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:25:48 11a edição CN24NB iii MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias CAPITULO 2 2 METODOS DIRETOS PARA A SOLUÇÃO DE SISTEMAS LINEARES • Para BARROSO (1987, p.17) através de um sistema linear S n de n equações e n variáveis pode-se aplicar em calculo de estruturas, redes elétricas e solução de equações diferenciais, entre outras. • Um sistema linear Sn de n equações com n incógnitas: a11 x 1a 12 x 2...a1n x n =b 1 a x a x ...a 2n x n =b 2 S n= 21 1 22 2 .............. an1 x 1an2 x 2...a nn x n=b n • Sob a forma matricial Sn pode ser escrito como Ax=b, onde A é uma matriz aumentada quadrada de ordem n, b e x são matrizes n por 1 , e aij é chamado de coeficiente da variável xj e os bj são chamados de termos independentes. • A matriz A é chamada matriz dos coeficientes e a matriz aumentada ou matriz completa do sistema. [ ] a11 a 12 ... a1n b 1 B= a21 a22 ... a 2n b 2 ......... a n1 a n2 ... a nn b n Os números = [A:b]1 x 1 , x 2 , . .. , x n constituem uma solução do sistema linear e as equações transformam em igualdades numéricas. A solução é escrito na forma de matriz coluna: [] x 1T x X= 2 ... xn 1Concatenção de matrizes Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:25:48 CN24NB 12 a EDIÇÃO 4 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias • Os sistemas lineares podem ser classificados quanto ao numero de soluções em compatível, quando tem solução e incompatível não tem solução. • Os sistemas compatíveis podem ser determinados ( uma solução) ou indeterminados ( varias soluções). TRANFORMAÇÕES ELEMENTARES BARROSO (1987,p.17) • trocar a ordem de duas equações do sistema • multiplicar uma equação do sistema por uma constante não nula • adicionar duas equações do sistema LEON (2011, p.13) Sistemas sobredeterminados• há mais equações que variáveis, são geralmente inconsistentes. LEON (2011, p.15) Sistemas Subdeterminados • menos equações do que variáveis. • Um sistema subdeterminado possa ser inconsistente , mas geralmente são consistentes com um numero infinito de soluções. Métodos diretos: estes métodos determinam a solução de um sistema linear com um numero finito de operações. BARROSO(1987, p.17) DALCIDIO( 1989,p.68), o método de Gauss é indicado para matrizes densas não simétricas de ordem até 50. Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:25:48 CN24NB 12 a EDIÇÃO 5 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias a) ELIMINAÇÃO DE GAUSS 2.1 ELIMINAÇÃO DE GAUSS 2.1.1 EXERCÍCIOS 1) BOLDRINI ( 1980, p.51), resolva os sistemas lineares: a) x1+2x2-x3+3x4=1 b) x+y+z=4 c) x +y+z=4 d) x-2y+3z=0 2x+5y-2z=3 2x+5y-2z=3 2x+5y+6z=0 x+7y-7z=5 2) FRANCO (2009, p.162) aplicações práticas. Sejam x1,x2,x3,x4 o numero de quatro produtos que podem ser produzidos no decorrer de uma semana. Para a produção de cada unidade , precisa-se de tres tipos diferentes de matérias-primas A, B e C, conforme indicado na tabela 1.0: Tabela 1- Matéria Prima e Produtos materia-prima produtos A B C 1 1 2 4 2 2 0 1 3 4 2 3 4 3 1 2 Para produzir uma unidade de (1) precisa-se de 1 unidade de A, 2 de B e 4 de C. Se existem disponíveis 30,20 e 40 unidades de A, B, C, respectivamente , quantas unidades de cada produto pode ser produzido? Resolva o sistema linear pela eliminação de Gauss. [] 6 −x 4+ 8 2 X= −x 4+ 8 2 x4 Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:25:48 CN24NB 12 a EDIÇÃO 6 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias 3) BOLDRINI ( 1980, p.54)Faça o balanceamento das reações: a)HF + SiO2 →SiF4+H2O ( dissolução do vidro em HF) SOLUÇÃO : xHF + ySiO2 →zSiF4+tH2O equações do balanceamento da reação química H: x =2t F: x=4z Si: y =z O: 2y =t 4) LEON (2011, p.17) FLUXO DE TRÁFEGO. Em uma regiao central de certa cidade, dois conjuntos de ruas mão única se interceptam conforme figura seguir . O volume de trafego 450 310 A 610 D x1 640 x4 x2 520 B x3 520 C 600 x3 480 390 * em cada intersecção, o numero de automóveis entrando deve ser o mesmo que o numero saindo. x1+450=x2+610 ( intersecção A) x2+520=x3+480 ( intersecção B) x3+390=x4+600 ( intersecção C) Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:25:48 CN24NB 12 a EDIÇÃO 7 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias x4+640=x1+310 ( intersecção D) • em seguida resolver o sistema linear. • RESPOSTA: [k+330;k+170;k+210;k]T 5) LEON (2011, p.24) FLUXO DE TRÁFEGO.Em uma regiao central de certa cidade, dois conjuntos de ruas mao única se interceptam conforme figura seguir . O volume de tráfego: 380 430 A x4 x1 D 450 x2 420 400 540 B x3 420 resposta: x1=280 x2=230 x3=350 C 470 x4=590 LEIS DE KIRCHHOF LEON(2011, p.18) 1. em qualquer nó , a soma das correntes entrando é igual a soma das correntes saindo. 2. Ao longo de qualquer malha fechada, a soma algebrica de todos os ganhos de tensão deve ser igual a soma algebrica de todas as quedas de tensão. Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:25:48 CN24NB 12 a EDIÇÃO 8 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias 6)LEON(2011, p.18) As quedas de tensao E cada resistor são dadas pela lei de Ohm, E=iR onde i representa a corrente em ampéres e R a resistencia em ohms. Solução : primeira lei i1+i3=i2 ( nó A) i2=i1+i3 ( nó B) segunda lei 4i1 +2i2=8 malha superior 2i2 +(2+3)i3=9 malha inferior resposta: i1=1 i2=2 i3=1 Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:25:48 CN24NB 12 a EDIÇÃO 9 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias 7) LEON( 2011, p.25) a) solução : (nó A) i1+i3=i2 ( nó B) i2=i1+i3 2i1 +2i2=16 2i2 +3i3=0 resposta:[ 5;3;-2] b) solução ( no A) i2=i1+i3 ( no B) i2=i1+i3 2i1+ 4i2=20 4i2+2i3=20 Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:25:50 CN24NB 12 a EDIÇÃO 10 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias c) solução : (nó A) i1+i3==i2 ( nó B) i1+i4=i2 ( nó C) i3+i6=i5 ( nó D) i5=i4+i6 malha superior 2i2+4i1=8 malha 2i2+4i5=0 malha inferior 4i5 +5i6=10 resposta: (2,0,-2,-2,0,2) 8) BARROSO(1987, p.37), determinar o vetor solução dos sistemas lineares através do método de Eliminação de Gauss: 4 casas 2x13x2x3−x4=6,9 −x1 x2−4x3x4=−6,6 a) solução exata do sistema x1 x2x3x4=10,2 4x1−5x2x3−2x4=−12,3 [ [ [ −1 1 −4 1 −6,6 2 3 1 −1 6,9 1 1 1 1 10,2 4 −5 1 −2 −12,3 −1 1 −4 0 5 −7 0 2 −3 0 −1 −15 ] ] 1 −6,6 1 −6,3 2 3,6 2 −38,7 −1 1 −4 1 −6,6 0 −1 −15 2 −38,7 0 2 −3 2 3,6 0 5 −7 1 −6,3 ] pivo:-1 operações: 2L1+L2 ; 1*L1+L3 ; 4L1+ L4 permutando L2 e L4 pivo: -1 operações: 2L2+L3 ; 5*L2+L4 Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:25:50 CN24NB 12 a EDIÇÃO 11 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias [ [ −1 1 −4 1 −6,6 0 −1 −15 2 −38,7 0 0 −33 6 −73,8 0 0 −82 11 −199,8 ] pivo : -33 -2,4848*L3+ L4 −1 1 −4 1 −6,6 0 −1 −15 2 −38,7 0 0 −33 6 −73,8 0 0 0 −3,9088 −16,4218 x4=4,2012 x3=3,0002 [ ] 6,8968 b̃ = −6,6 10,2006 −12,3 x2=2,0994 ] x1=0,8998 [ ] 0,0032 0 resíduo= −0,0006 0 * todos os resíduos menores que 10-2 Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:25:51 CN24NB 12 a EDIÇÃO 12 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias b) PIVOTAMENTO PARCIAL 2.2 PIVOTAMENTO PARCIAL 2.2.1 Estratégias De Pivotamento 2.2.1.1 Pivotação parcial CLAUDIO(1989, p.76-79) , é o mesmo que algoritmo de Gauss, com um troca ▪ de linhas sistemáticas, de modo a minimizar os erros de arredondamento. A escolha dos pivôs é feita da seguinte maneira: ▪ 1. é o elemento de maior valor absoluto na coluna 1 2. é o elemento de maior valor absoluto na coluna 2 da matriz-resto. * outra variante técnica do pivotamento parcial é tornar os pivos unitários visando diminuir o erro de arredondamento. 2.2.1.2 GILAT ( 2008, p. 124) Potenciais dificuldades encontradas com a aplicação do método de eliminação de Gaus a) o elemento pivo é igual a zero • se o valor do pivo for igual a zero pode ser corrigido com a mudança da ordem das linhas ( outro pivo diferente de zero) chamado de pivotação. b)o elemento pivo é pequeno em relação aos demais termos da linha pivo. • Ocorre erros de arredondamento significativos. 9) Seja o sistema linear SPF( 10,4,-10,10) : 0,0003x1 + 12,34x2=12,343 0,4321x1 +x2=5,321 soluçao exata: solução: [ [ ] X= 10 1 0,0003 12,34 12,343 0,4321 1 5,321 ] * usando notação de ponto flutuante o numero 12,343= 0,12343*102= 0,1234*102=12,34 [ 0,0003 12,34 12,34 0,4321 1 5,321 ] Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:25:51 CN24NB 12 a EDIÇÃO 13 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias usando a eliminação de Gauss. m1=-0,4321/0,0003=-1440,3333=0,14403333*104 =-1440 ( SPF(10,4,-10,10) [ • -1440*12,34+1=-17768,6=-0,177686*105=0,1777*105=-17770 • -1440*12,34+5,321=-17764,279=-0,1776*105=-17760 0,0003 12,34 12,34 0 −17770 −17760 ] x2=0,9994 operação realizada :m1*L1+L2 primeira linha 0,0003*x1+12,34*x2=12,34 0,0003*x1+12,34*0,9994=12,34 0,0003*x1+12,33=12,34 x1=33,33 Aplicando o pivotamento parcial [ [ 0,4321 1 5,321 0,0003 12,34 12,34 0,4321 1 5,321 0 12,34 12,34 ] ] m1=0,0003/0,4321=0,0006943=0,6943*10-3 x2=1 x1=10 10) FRANCO( 2009, p.146-147) Através do método de eliminação de Gauss, resolver o sistema linear: 0,0001x1+ x2=1 x1+x2=2 usando em todas as operações com tres digitos significativos. X=[0;1] solução : [ [ 0,0001 1 1 1 1 2 ] 0,0001 1 1 0 −9999 −9998 ] m1=-10000 Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:25:51 CN24NB 12 a EDIÇÃO 14 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias x2=1 e x1=0 11) Resolver pelo pivoteamento parcial resposta: x=[1;1] [ 1 1 2 0,0001 1 1 ] m1=-0,0001 [ 1 1 2 0 1 1 ] x1=1 x2=1 2.3.1 Exercicios 12) CLAUDIO (1987, p.89) Resolva o sistema linear com pivoteamento parcial usando 5 casas após a virgula: 2,4759 x1 +1,6235x2+4,6231x3=0,0647 1,4725 x1+ 0,9589x2-1,3253x3=1,0473 2,6951x1+2,8965x2-1,4794x3=-0,6789 [ 2,6951 2,8965 −1,4794 −0,6789 0 −0,62363 −0,51702 1,41822 0 −1,03743 5,98218 0,68839 ] m1=-0,54636 m2=-0,91867 m1*L1+L2 m2*L1+L3 [ 2,6951 2,8965 −1,4794 −0,6789 0 −1,03743 5,98218 0,68839 0 0 −4,11309 1,00441 ] m3=-0,60113 m3*L2+L3 Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:25:51 CN24NB 12 a EDIÇÃO 15 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias [ 1,84056 X = −2,07169 −0,24420 ] [ 0,06469 b̃ = 1,04732 −0,67889 ] [ 0,00001 b−b̃ =resíduo=r= −0,00002 −0,00001 para calcular b̃ faz-se a substituição do ] X no sistema de equações. 13) BARROSO (1987, p.37) ,determinar o vetor solução dos sistemas lineares através do método da Pivotação parcial. * 4 casas após a virgula 2x13x2x3−x4=6,9 −x1 x2−4x3x4=−6,6 a) x1 x2x3x4=10,2 4x1−5x2x3−2x4=−12,3 Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:25:51 CN24NB 12 a EDIÇÃO 16 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias c) PIVOTAMENTO TOTAL OU COMPLETO 2.3 PIVOTAMENTO TOTAL OU COMPLETO • Em sistema linear escolhe o elemento de maior módulo e não pertencente à coluna dos termos independentes. • Quando ocorre um pivo nulo deve-se efetuar uma troca de linhas para escolher um pivo não nulo. • Outra maneira de se evitar o pivo nulo é usar o método da pivotação completa. • Esta pivotação minimiza a ampliação dos erros de arredondamento durante as eliminação, sendo recomendado na resolução de sistemas lineares de maior porte. BARROSO(1987, p.40). 14) BARROSO (1987, p.37) ,determinar o vetor solução dos sistemas lineares através do método da Pivotação Completa : 4 casas após a virgula 2x1+3x2+ x3− x4=6,9 −x1+ x2−4x3+ x4=−6,6 a) x1+ x2+ x3+ x4=10,2 4x1−5x2+ x3−2x4=−12,3 SOLUÇAO: permutou a L1 com L4 4 −5 1 −2 −12,3 −1 1 −4 1 −6,6 1 1 1 1 10,2 2 3 1 −1 6,9 pivo: -5 0,2*L1+L2 0,2*L1+L3 0,6*L1+L4 Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:25:51 CN24NB 12 a EDIÇÃO 17 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias 4 −5 1 −2 −12,3 −0,2 0 −3,8 0,6 −9,06 1,8 0 1,2 0,6 7,74 4,4 0 1,6 −2,2 −0,48 pivo: 4,4 permutou a L4 com L2 4 −5 1 −2 −12,3 4,4 0 1,6 −2,2 −0,48 1,8 0 1,2 0,6 7,74 −0,2 0 −3,8 0,6 −9,06 operações L2 ~ L3 ; L2~L4 -0,4091*L2+L3 0,0455*L2+L4 4 −5 1 −2 −12,3 4,4 0 1,6 −2,2 −0,48 0 0 0,5454 1,5 7,9364 0 0 −3,7272 0,5 −9,0818 pivo: -3,7272 0,1463*L3+L4 permutar L4 ~L3 1,5731 x4=6,6077 [ ] 0,9002 2,1 VETOR SOLUÇAO: X = 3 4,2004 [ ] 6,9 b̃ = −6,5998 10,2005 −12,3 [ ] 0 resíduo= −0,0002 −0,0005 0 * todos os resíduos menores que 10-3 Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:25:51 CN24NB 12 a EDIÇÃO 18 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias 4x13x22x3 x4=10 x12x23x34x4=5 b) x1−x2−x3−x4=−1 x1x2x3 x4=3 4 3 2 1 10 0 1,25 2,5 3,75 2,5 0 -1,75 -1,5 -1,25 -3,5 0 0,25 0,5 0,75 0,5 Pivo: 4 4 3 2 1 0 1,25 2,5 3,75 2,5 0 -1,3333 -0,6667 0 10 -2,6667 0 0 0 0 0 Pivo:3,75 Pivo: -0,6667 primeira equação : 4*x1+3*x2+2*x3+1*x4=10 isolando a variável do pivo 10−x 4−2∗x 3−3∗x 2 4 x 1= segunda equação 1,25*x2+2,5*x3+3,75*x4=2,5 isolando a variável do pivo x 4= 2,5−1,25∗x 2−2,5∗x 3 3,75 terceira equação -1,3333*x2-0,6667*x3=-2,6667 isolando a variável do pivo x 2= −2,6667+0,6667∗x 3 −1,3333 quarta equação 0x3=0 (variável livre- aparece em todas as equações) x 3=λ Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:25:51 CN24NB 12 a EDIÇÃO 19 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias 15) BARROSO( 1987, p.41) Resolver o sistema linear , usando 5 casas após a vírgula: 0,8754 x 1+ 3,0081 x 2 +0,9358 x3 +1,1083 x 4=0,8472 2,4579 x 1−0,8758 x 2+1,1516 x 3−4,5148 x 4=1,1221 resposta: X=[1;-1;2;1]T 5,2350 x 1−0,8473 x 2−2,3582 x3 +1,1419 x 4=2,5078 2,1015 x 1 +8,1083 x 2−1,3232 x 3 +2,1548 x 4=−6,4984 i) pivotamento total ii) pivotamento parcial iii) eliminação de Gauss d) FATORIZAÇÃO LU 2.4 FATORIZAÇÃO LU • Para KOLMAN (1999, p.443), uma matriz é decomposta como um produto de uma matriz triangular inferior com uma matriz triangular superior. • Esta decomposição leva o algoritmo para resolver um sistema linear Ax=b. • A popularidade deste método faz com que forneça uma maneira mais “ barata” de resolver um sistema linear quando se faz uma mudança no vetor b de Ax=b. • A decomposição para resolver o sistema linear , onde U e´ a matriz triangular superior e L e´ uma matriz triangular inferior. • A matriz U e´ resolvida sem colocar a matriz aumentada [ U: b], e possuem todos os elementos diagonais diferentes de zero. • A solução é obtida de baixo para cima. Para a construção da matriz L, coloca-se na diagonal principal iguais a 1. • Colocar na primeira coluna L1 , respectiva os multiplicadores com sinal trocado e assim por diante. • Suponha que uma matriz A n x n pode ser escrita com um produto de uma matriz triangular inferior L com uma matriz triangular superior U, ou seja : A=LU. • Entåo diz-se que A tem uma fatorização LU ou decomposição LU. • Substituindo A=LU, no sistema Ax=b, escreve-se (LU)x=b. Fazendo Ux=z , então essa equação matricial fica escrita Lz=b. Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:25:51 CN24NB 12 a EDIÇÃO 20 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias Segundo BURDEN (2003, p.339-341), esta fatoração e´ chamada de método de Doolitle e requer que valores iguais a 1 estejam na diagonal de L. Então as matrizes L e U podem ser escritas: Para LAY (1999, p.125) , existem matrizes unidades triangulares inferiores E1...Ep tais que: E p ... E 1∗A=U A=( E p ... E 3 . E 2 . E 1)−1∗U ou −1 −1 −1 L=E−1 1 ∗E 2 ∗E 3 ... E P A=L*U O método de Crout requer valores iguais a 1 estejam na diagonal de U Seja Ax=b fonte:http://www.monografias.com/trabajos92/factorizacion-matrices/image023.png • A=Lc*Uc • A matriz Lc (matriz triangular inferior) possui diagonal principal diferente de zero e diferente de 1 e é obtida da seguinte maneira: • Lc=L*D ( as matrizes L e D são obtidas da fatoração LU, onde D é matriz diagonal da matriz U) , esta matriz Lc é triangular inferior. • Para obter a matriz triangular superior UC do método de Crout , divide cada linha matriz U ( fatoração LU ) pelos elementos da diagonal principal. • Então pode- se escrever :A=Lc*Uc • ou a matriz pode ser fatorada na forma de: Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:25:51 CN24NB 12 a EDIÇÃO 21 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias • A=L*D*Uc= Lc*UC • L= matriz triangular inferior com diagonal igual a 1 da fatoração LU • D= matriz diagonal de U • UC= matriz triangular superior com diagonal principal igual a 1. O esforço computacional • • CUNHA(2009, p.34) , em um sistema triangular requer n2 operações. 2n 3 2n 3 3n 2 7n Para eliminação de Gauss requer e para n grande + − 3 3 2 6 Na fatoração LU tem dois sistemas triangulares portanto requer 2n2 operações. ALGORITMO DA FATORIZAÇÃO LU DOOLITLE Os elementos da matriz L são os aij e os de U são os uij . u1k a1k u jk a jk j1 jk k 1, , n j 1 ji u ik k j, , n ; j 2 i 1 a j1 j 2, , n u11 1 a jk u kk k 1 ji u ik i 1 j k 1, , n ; k 2 fonte: http://MetodosNumericoseEstatisticos/MNEaula04.ppt Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:25:51 CN24NB 12 a EDIÇÃO 22 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias 2.4.1 EXERCICIOS x 1 x 23x 4=4 2x 1x 2− x 3x 4=1 3x 1−x 2 −x 32x 4 =−3 −x 12x 23x 3−x 4=4 16)BURDEN( 2003, p.340), seja o sistema linear [ 1 1 0 3 0 −1 −1 −5 U= 0 0 3 13 0 0 0 −13 ] [ 1 0 2 1 L= 3 4 −1 −3 0 0 1 0 0 0 0 1 ] RESPOSTA: [ -1;2;0;1]T 17) BURDEN (2003, p.345) Resolver o seguinte sistema linear pelas seguintes fatorações: 2x 1−x 2 + x 3=−1 3x 1+ 3x 2+ 9x 3=0 3x 1+ 3x 2+ 5x 3=0 i) Doolitle solução 1: passo1: eliminação de Gauss [ 2 −1 1 A= 3 3 9 3 3 5 ] [ 2 −1 1 U = 0 4,5 7,5 0 4,5 3,5 ] [ 2 −1 1 U = 0 4,5 7,5 0 0 −4 ] [ 1 0 0 L= 1,5 1 0 1,5 1 1 ] operações m1=-3/2=-1,5 m1*L1+L2 m2=-3/2=-1,5 m2*L1+L3 m3=-4,5/4,5=-1 m3*L2+L3 passo 2: Ux=z e Lz=b resposta: Z=[-1;1,5;0] X=[-1/3;1/3;0] solução 2: Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:25:51 CN24NB 12 a EDIÇÃO 23 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias [ 1 0 0 L= L 21 1 0 L 31 L32 1 ] [ u11 u12 u13 U = 0 u 22 u 23 0 0 u33 ] [ ] 2 −1 1 A= 3 3 9 3 3 5 ii) Crout A=LDLc a matriz Lc é obtida atraves da matriz [ 2 −1 1 U = 0 4,5 7,5 0 0 −4 [ ] 2 2 elemento de cada diagonal, U c = 0 −1 2 4,5 4,5 0 [ ][ 0 ][ 1 2 7,5 4,5 −4 −4 1 0 0 2 0 0 1 −0,5 0,5 AC = 1,5 1 0 0 4,5 0 0 1 5 /3 1,5 1 1 0 0 −4 0 0 1 [ ][ [ ] , dividindo cada linha pelo 1 −0,5 0,5 U c= 0 1 5/3 0 0 1 ] ] ] ] 1 0 0 2 0 0 L= L*D= 1,5 1 0 0 4,5 0 1,5 1 1 0 0 −4 [ ][ 2 0 0 1 −0,5 0,5 = A= 3 4,5 0 0 1 5 /3 3 4.5 −4 0 0 1 A=(L*D) *Uc iii) solução pela fatoração LU Lz=b e Ux=z resposta: Z=[-0,5;1/3;0] X=[-1/3;1/3;0] Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:25:52 CN24NB 12 a EDIÇÃO 24 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias 18) KOLMANN (1999, p.448) , resolver os sistemas lineares Ax=b pelas seguinte fatorações: i) Doolitle ii) Crout a) A=[ 2 3 4;4 5 10;4 8 2] b=[6;16;2] solução i) fatoração LU - doolitle [ ] [ ] ] [ ] 2 3 4 U = 0 −1 2 0 0 −2 1 0 0 L= 2 1 0 2 −2 1 ii) crout [ 1 0 0 L= 2 1 0 2 −2 1 2 0 0 D= 0 −1 0 0 0 −2 [ 2 0 0 Lc = L∗D= 4 −1 0 4 2 −2 • ] Na matriz Uc é obtida atraves da matriz U e para obter a diagonal principal 1 é preciso dividir cada linha pelo elemento da diagonal principal. [ ] 2 2 U c= 0 0 3 2 −1 −1 0 4 2 2 −1 −2 −2 [ ] 1 U c= 0 0 3 2 2 1 −2 0 1 , então matriz A pode ser fatorada da seguinte maneira: [ 2 0 0 Lc = L∗D= 4 −1 0 4 2 −2 ] [ ] 1 U c= 0 0 3 2 2 1 −2 0 1 , A=Lc*Uc ou pode ser decomposta na forma : A=L*D* Uc Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:25:52 CN24NB 12 a EDIÇÃO 25 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias [ 1 0 0 L= 2 1 0 2 −2 1 ] [ 2 0 0 D= 0 −1 0 0 0 −2 ] [ ] 1 U c= 0 0 3 2 2 1 −2 0 1 iii) solução do sistema linear pela fatoração LU. Lz=b • [ ] [] [] 6 b= 16 2 1 0 0 L= 2 1 0 2 −2 1 resposta : 6 z= 4 −2 Ux=z [ 2 3 4 U = 0 −1 2 0 0 −2 ] [] 6 z= 4 −2 [] 4 x= −2 1 iv) solução do sistema pelo método de Crout Lc*z=b • [ ] [] [] 2 0 0 Lc = 4 −1 0 4 2 −2 6 b= 16 2 3 Z= resposta: −4 1 • Uc=Z Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:25:52 CN24NB 12 a EDIÇÃO 26 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias [ ] 1 U c= 0 0 3 2 2 1 −2 0 1 [] 3 Z= −4 1 [] 4 resposta: X = −2 1 b) A=[ 2 8 0;2 2 -3;1 2 7] b=[18;3;12] c)A=[ -3 1 -2;-12 10 -6; 15 13 12] b=[15;82;-5] [ ... ... 3 ... 4 −1 10 8 19)FRANCO (2009, p.128) Aplicando-se a fatoração LU A= ... −3 12 11 0 −2 −5 10 as matrizes [ ... ... ... ... 2 ... ... ... L= 3 0 ... ... .. ... 1 ... ] [ ... −1 ... 5 0 1 ... −2 U= ... 0 3 −4 0 ... 0 10 ] . Preencher ] os obteve-se espaços pontilhados, usando o método de Doolitle. Respostas: A=[ a11=2 a12=-1 a13=5 a31=6 ] L= diagonal principal igual a 1 , L31=0 L32=-2 ] U= [ u11=2 u12 =-1 u13=3 u23=4 ] KOLMAN(1998, p.244) diagonalização de matrizes: B=P−1∗A∗P A= matriz primitiva P=autovetores B=resulta na diagonal os autovalores Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:25:52 CN24NB 12 a EDIÇÃO 27 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias e) FATORAÇÃO DE CHOLESKY ou DECOMPOSIÇAO DE CHOLESKY 2.5 FATORAÇÃO DE CHOLESKY ou DECOMPOSIÇAO DE CHOLESKY • Em BURDEN (2003, p.349), o método de Cholesky, que requer que lii =uii para cada i. • A matriz definida positiva é chamada definida positiva simétrica. • Em PERESSINI (1988), a fatoração LLT resolve um sistema linear Ax=b onde U= LT é uma matriz triangular superior com os elementos da diagonal positivos. • Condição para uma matriz ser definida positiva de tamanho n xn: • a) aii>0 para cada i=1,2,...,n • b) xTAx>0 para todo vetor n-dimensional. • c)determinante matrizes condutoras ou submatrizes são positivas. • d) na eliminação de Gauss sem intercambio de linhas todos os pivôs positivos. • Matriz nxn A e chamada de estritamente em diagonal quando • • é valido para cada i=1,2,...,n BURDEN (2003, p.346). KOLMANN(1998, p.399) uma matriz simétrica A é positica definida se e somente se todos os autovalores são posítivos. • A matriz L na fatorizaçao de Cholesky da matriz definida positiva pode ser calculada pela seguinte matriz equação A=LLT. [ ][ ] l 11 .... l 21 l 22 .... .... l n1 l n2 ... l nn l 11 l 21 ... l n1 ... l 22 ... l n2 ........ l nn =A=L*LT Para resolver o sistema Ax=b faz-se: Lz=b e Lty=z ou pode ser fatorada a matriz simétrica definida positiva conforme RUGGIERO ( 1996,p.147) • A=GGT • A=LU Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:25:52 CN24NB 12 a EDIÇÃO 28 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias • A=LDLT • U=DLT D= √ D diagonal da matriz U A=(L∗D)∗( D∗LT ) sendo G=L∗D A=GGT 2.5.1 Exercicios 20)BURDEN (2003, p.352-357) ( ) 4 −1 1 a) Fatores a matriz A= −1 4,25 2,75 pelos seguintes métodos : 1 2,75 3,5 i) doolitle ii) crout iii) cholesky solução 1: doolitle ( 1 0 0 L= −0,25 1 0 0,25 0,75 1 ) ( 4 −1 1 U= 0 4 3 0 0 1 ) a diagonal principal :4.4,1 são autovalores da matriz U solução 2: crout Lc=L*D Uc= dividir cada linha pelo elemento da diagonal principal ( )( )( 1 0 0 4 0 0 4 /4 −1/4 1/4 −0,25 1 0 0 4 0 0 4/ 4 3/4 0,25 0,75 1 0 0 1 0 0 1/1 [ 4 0 0 Lcrout = −1 4 0 1 3 1 * ] [ 1 −1 /4 1/4 U crout = 0 1 3/4 0 0 1 ) ] Lcrout =U doolitle * matriz simétrica Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:25:52 CN24NB 12 a EDIÇÃO 29 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias solução 3: cholesky A matriz LDLT: ( )( )( 1 0 0 4 0 0 1 −0,25 0,25 −0,25 1 0 0 4 0 0 1 0,75 0,25 0,75 1 0 0 1 0 0 1 ) * calcular a raiz quadrada da diagonal principal da matriz U ( doolitle) 1 0 0 −0,25 1 0 0,25 0,75 1 ( ( 1 0 0 −0,25 1 0 0,25 0,75 1 ( )( )( ) √4 0 0 √4 0 0 )( ) 0 √4 0 0 1 −0,25 0,25 1 0,75 0 0 0 1 √1 0 0 √4 0 0 0 √1 ) 2 0 0 G= −0,5 1 0 0,5 1,5 1 conclusão: ( ) ( ) ( 2 0 0 2 −0,5 0,5 4 −1 1 t G= −0,5 2 0 G = 0 2 1,5 A= −1 4,25 2,75 0,5 1,5 1 0 0 1 1 2,75 3,5 ) produto :G*Gt =A Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:25:52 CN24NB 12 a EDIÇÃO 30 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias b) Mostrar que a matriz simétrica é definida positiva. ( ) 2 −1 0 A= −1 2 −1 0 −1 2 Dica: calcular os determinantes das submatrizes c) Considere as matrizes 7 2 0 e 6 4 −3 , mostre que é possível ou A= 3 5 −1 B= 4 −2 0 0 5 −6 −3 0 1 não fatorar pela decomposição de Cholesky. 21) Resolva os sistemas lineares pela fatorações i) doolitle ii) crout iii) cholesky a) 2x1 –x2 =3 -x1 +2x2 –x3=-3 -x2 +2x3=1 b) 4x1 +x2 +x3+x4=0,65 x1 +3x2 –x3 +x4=0,05 x1- x2 +2x3 =0 x1+x2 + 2x4 =0,5 Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:25:52 CN24NB 12 a EDIÇÃO 31 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias 22) FRANCO (2009,p.145) Aplicando-se o processo de Cholesky a matriz A, obteve-se : [ ... 2 ... ... ... 8 10 −8 A= 3 10 14 −5 ... −8 ... 29 ] =L*Lt onde [ 1 ... ... ... L= 2 ... ... ... ... 2 1 ... 0 −4 ... 2 ] Preencher os espaços pontilhados com valores adequados. 23) FRANCO (2009,p.159) Relacione os sistemas lineares : I) II) [] 3x 2+ 2x3 =5 x 1+ 4x 2+ x 3=6 2x 2+ 5x3=7 1 resposta: X = 1 1 [ ] [] [] −2x1 + 2x 2=−1 1,357 X = x 1+ 3x 2− x 3=3 resposta: 0,8572 0,9286 −x 2+ 2x 3=1 x 1+ 2x 2+ x 3=4 4 1 Z= X = 2x + 6x =8 III) resposta: 0 1 1 2 1 1 x 1+ 4x 3=5 e resolva pela eliminação de Gauss ou decomposição de Cholesky. 24) Dada a matriz [ 2 1 −1 A= 1 10 2 −1 2 4 ] calcular A-1 utilizando o processo de Cholesky. 25) BURDEN( 2003,p.358) Encontre α de modo que [ α 1 −1 A= 1 2 1 −1 1 4 ] seja definida positiva. Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:25:52 CN24NB 12 a EDIÇÃO 32 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias f) MÉTODOS ITERATIVOS 2.6 TECNICAS ITERATIVAS PARA SOLUCIONAR SISTEMAS LINEARES • Para BURDEN (2003, p.381), os métodos iterativos de Jacobi e de Gauss-Seidel surgiram no final do século XVIII. • Estas técnicas são raramente utilizadas para solucionar sistemas lineares de pequenas dimensões. • Em sistemas grandes, com uma grande porcentagem de entradas zero, essas técnicas são eficientes em termos tanto de calculo como de armazenamento. • São sistemas que surgem na analise de circuitos e na solução numérica de problemas de valor limite e equações diferenciais parciais. • Esta técnica iterativa para resolver sistemas linear nxn Ax=b começa com um aproximação inicial x(o) para a solução x e gera uma seqüência de vetores x K para k =0 até ꝏ(infinito) , que converge para x. • O sistema Ax=b e convertido em um sistema equivalente na forma x=Tx+c para alguma matriz T e algum vetor c fixos. • Quando o vetor inicial xo ter sido selecionado, a seqüência de vetores para aproximar a solução ‘e gerada calculando-se: k x =Tx k−1 c para cada k=1,2,3... Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:25:52 CN24NB 12 a EDIÇÃO 33 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias g) MÉTODO DE JACOBI 2.6.1 Metodo Iterativo de Jacobi BURDEN(2003, p.383) A equação Ax=b ou (D-L-U)x=b , é transformada em Dx=(L+U)x+b, isolando x, • tem-se : −1 −1 x=D LU xD b para D matriz não singular. Resulta na forma matricial da técnica iterativa de Jacobi: • x k+1 −1 (k) −1 =D ( L+U ) x + D b para k=0,1,2,... Introduzindo a notação T j=D−1 LU e c j=D−1 b , então a técnica iterativa de Jacobi passa a ter a forma x k+1=Tx k +c Critério de interrupção de Passo: ∥x k −x k −1∥ tol ∥ x k∥ ( tol=tolerância) Para BARROSO (1987, p.52), continua-se a gerar aproximações até que um dos critérios seja satisfeito: max ∣x k1 − x ∣tol k ou k>M , M=numero maximo de iterações. Nota: a tolerância (Epsílon) fixa o grau de precisão das soluções. 2.6.1.1Criterio de Convergencia para o Método de Jacobi a) BARRROSO (1989,p.67) Criterio das Linhas: é condição suficiente para que a iteração convirja, que: n ∣a ii∣> ∑ j=1 e j≠i ∣aij∣ para i=1,2,..n b) Criterio das colunas:é condição suficiente para que a iteração convirja, que: n ∣a jj∣> ∑ i=1 ei≠ j ∣aij∣ Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:25:52 CN24NB 12 a EDIÇÃO 34 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias Na pratica são usados criterios de suficiencia de convergência tanto para o metodo de Jacobi e Gauss-Seidel. Este Criterio de convergência para o metodo de Jacobi converge testanto se a matriz dos coeficientes é estritamente diagonalmente dominante.FRANCO (2009, p.173) 26)O Sistema linear Ax=b dado por 10x1 –x2 +2x3=6 -x1 +11x2 –x3+3x4=25 2x1-x2+10x3-x4=-11 3x2-x3+8x4=15 resolva pelo método de Jacobi. [] 0 o 0 X 0 0 , e o critério de parada ϵ<10−3 solução: isolar cada variável x1,x2,x3,x4 e encontrar as equações e compor a matriz T com a diagonal igual a zero. k x =Tx k−1 c Construir uma tabela para x1,x2,x3 e x4 Usar o vetor inicial nulo. Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:25:52 CN24NB 12 a EDIÇÃO 35 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias k x1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 x2 0 0,6000 1,0473 0,9326 1,0152 0,9890 1,0032 0,9981 1,0006 0,9997 1,0001 x3 0 2,2727 1,7159 2,0533 1,9537 2,0114 1,9922 2,0023 1,9987 2,0004 1,9998 x4 0 -1,1000 -0,8052 -1,0493 -0,9681 -1,0103 -0,9945 -1,0020 -0,9990 -1,0004 -0,9998 criterio de parada 0 1,8750 0,8852 1,1309 0,9738 1,0214 0,9944 1,0036 0,9989 1,0006 0,9998 FALSO FALSO FALSO FALSO FALSO FALSO FALSO FALSO FALSO VERDADEIRO Sintaxe: E(ABS(C5-C4)<10^-3;ABS(D5-D4)<10^-3;ABS(E5-E4)<10^-3;ABS(F5-F4)<10^-3) 2.6.1.2 Exercicios 27) Obtenha as 4 primeiras iterações do método de Jacobi para os seguintes sistemas lineares, usando xo=0. a)3x1-x2+x3=1 3x1+6x2+2x3=0 3x1+3x2+7x3=4 28) Resolva o seguinte sistema linear : a) [ ][ ][ ] [ ] 1 0 0 2 3 −1 x1 2 2 1 0 0 −2 1 x2 = −1 −1 0 1 0 0 3 x3 1 Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:25:52 CN24NB 12 a EDIÇÃO 36 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias h) MÉTODO DE GAUSS-SEIDEL 2..6.2 Método Iterativo de Gauss-Seidel • A forma matricial do método de Gauss-Seidel é: (D-L)xk=Uxk-1+b Isolando xk tem-se: xk= (D-L)-1Uxk-1+(D-L)-1b • Em LAY (1999),uma matriz A, nxn é chamada de estritamente dominante se o modulo de cada elemento da diagonal principal é maior que a soma dos módulos dos outros elementos da sua linha. • A velocidade de convergência depende do quanto os elementos da diagonal principal dominam as somas de linhas correspondentes. 2.6.2.1 Criterio de Convergência para o Método de Gauss-Seidel. FRANCO ( 2009,p.177-178) , o metodo de Gauss-Seidel converge se : a) criterio de Sassenfeld for satisfeito : max i 1 onde os Βi=α s são calculados por recorrencia através de : 1in Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:25:53 CN24NB 12 a EDIÇÃO 37 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias fonte:http://www.ctec.ufal.br/professor/enl/metnum/condicao_para_convergencia.htm n - ordem do sistema linear que se deseja resolver aij - coeficientes das equações do sistema Este critério garante que o método de Gauss-Seidel convergirá para um dado SEL se a quantidade M, definida por: M = max β i 1≤i≤n for menor que 1 (M<1 M<1). 29) O sistema linear dado 10x1 –x2 +2x3=6 -x1 +11x2 –x3+3x4=25 2x1-x2+10x3-x4=-11 3x2-x3+8x4=15 resolva pelo metodo de Gauss-Seidel. Solução: k x1 0 1 2 3 4 5 x2 0 0,6000 1,0302 1,0066 1,0009 1,0001 x3 0 2,3273 2,0369 2,0036 2,0003 2,0001 x4 0 -0,9873 -1,0145 -1,0025 -1,0003 -1,0002 criterio de parada 0 0,8789 0,9843 0,9984 0,9998 0,9998 FALSO FALSO FALSO FALSO VERDADEIRO 30)Mostre que o método de Gauss-Seidel gera uma seqüência que converge para a solução do seguinte sistema, desde que as equações estejam devidamente arrumadas: x1-3x2+x3=-2 -6x1+4x2+11x3=1 5x1-2x2-2x3=9 Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:25:53 CN24NB 12 a EDIÇÃO 38 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias 2.6.3 Exercicios 31) FRANCO (2008, p.194) Considere cada um dos seguintes sistemas lineares : I) x12x25x3=20 3x1−3x27x3=18 x16x2− x3=10 II) x13x2x3=10 10x1−2x27x3=27 4x1x22x3=12 a) sem rearranjar as equações, tente achar as soluções iterativamente, usando os métodos de Jacobi e Gauss-Seidel, começando com x o =1,001 , 2,01,3 ,01t . b) rearranje as equações de tal modo que satisfaçam os critérios de convergência e repita o que foi feito no item (a). c)verifique suas soluções nas equações originais. i) NOÇÕES DE MAL CONDICIONAMENTO 2.7 NOÇÕES DE MAL CONDICIONAMENTO • BARROSO ( 1987, p.74), para avaliar a precisão da solução resíduo r =b− A∗̂x , onde • Se x̂ x do sistema Ax=b, o é a solução computada. x for uma boa aproximação para x , é esperado que as componentes de r seja valores pequenos. • Valores pequenos para as componentes do resíduo podem não indicar que x seja uma boa aproximação para x. Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:25:53 CN24NB 12 a EDIÇÃO 39 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias 32) a) Seja o sistema linear x1+ 1,001x2=2,001 0,999x1+ x2=1,999 • a solução exata do sistema [ 1;1] r=[0;0] • para x =[2; 0,001] o resíduo r=[-0,00001; 0] b)x1+ 1,001x2=2 0,999x1+ x2=1,999 solução: [-999;1000] resíduo=[0;0] *o sistema é mal condicionado c) Seja o sistema linear: 0,992x + 0,873y=0,119 0,481x+0,421y=0,060 solução :[1,-1]T d) 0,992 x +0,873y=0,12 ( valor perturbado) 0,481x+0,421y=0,060 solução:[0,8154 ; -0,7891] e) Uma matriz mal condicionada é a matriz de Hilbert. Aij = 1 i j−1 Um modo de se detetar o mal condicionamento é através do determinante normalizado da matriz dos coeficientes do sistema dado; se o determinante normalizado for sensivelmente menor que a unidade, o sistema será mal condicionado. Se A é uma matriz de ordem n , seu determinante normalizado, denotado por det(Norm A) é dado por : det norm A= det A 1 2 ... n onde = i ,1 i ,2 i ,n 2 2 2 2.7.1 Norma Matricial Segundo FRANCO (2008, p.16-17) , seja A uma matriz (nxn) . Define-se: Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:25:53 CN24NB 12 a EDIÇÃO 40 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias n ∥A∥∞ = máx ∑ ∣aij∣ ( norma linha) 1in j=1 2.7.1.1 Exercicios 33) Considere as matrizes ∥A∥∞ ∥B∥∞ [ ] 2 1 A= 3 2 [ ] 3 2 1 B= 2 2 1 3 3 2 , [ 2 1 3 −1 4 3 8 2 C= 6 7 10 1 3 −1 0 1 ] , calcule ∥C∥∞ . 34)BURDEN (2003, p.372),seja a a matriz A=[1 2 1;0 3 -1;5 -1 1] calcule a ∥A∥∞ . 35)Seja o sistema linear x1+2x2+3x3=1 2x1+3x2 +4x3=-1 3x1+4x2+6x3=2 sendo dado T T X =[0 ;−7 ; 5] solução geral e X =[−0,33 ;−7,9 ; 5,8] solução aproximada ∞ e∥A X −b∥∞ Respostas: 0,9 e 0,27. calcule : ∥X − X∥ • Para CLAUDIO (1989, p.79-84), seja um sistema sistema linear Ax=y e os vetores soluções x1 e x2 duas aproximações exata para x. • Qual das aproximações é melhor? • Uma forma trivial seria calcular os resíduos dados por r1=y-Ax1 e r2=y-Ax2. 36)Seja o sistema linear: 0,24x+0,36y+,12z=0,84 0,12x+0,16y+0,24z=0,52 0,15x+0,21y+0,25z=0,64 e sejam x1=[25,-14,-1]T e x2=[-3,4,0]T Os resíduos são : [ 0 0 0,08] e [0,12 0,24 0,25] Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:25:53 CN24NB 12 a EDIÇÃO 41 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias A solução exata : [-3,4,1]T , embora modulo r1 < modulo de r2, a solução de x2 é melhor que x1. Conclusão: Nem sempre a aproximação de menor resíduo é a melhor ou mais exata. Um problema é dito mal condicionado se pequenas alterações nos dados de entrada ocasionam grandes erros no resultado final. Quando o sistema linear é 2x2 é fácil de verificar ( construção das retas) , mas quando aumenta o tamanho do sistema é preciso um meio de medir este condicionamento. Seja o sistema linear Ax=b e o sistema linear com alguma perturbação Ax=b’ . Então a solução Ax=b’ é x’ . Qual é a modificação em x , sabendo que b foi alterado para b’ . Ax=b A(x-x’)=b-b’ (x-x’)=A-1(b-b’) Aplicando a norma de vetores, indicada por uma barra e a norma de matrizes indicada por duas barras ∥.∥∞ . Aplicando uma propriedade de norma de matrizes: ∣x −x '∣≤∥A−1∥∣b−b '∣ (1) Divindo por |x|: ∣x −x '∣ ∥A−1∥ ≤ ∣b−b '∣ ∣x∣ ∣x∣ Pode-se escrever : ∥x∥≤∥A−1∥∥b∥ Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:25:53 CN24NB 12 a EDIÇÃO 42 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias 1 ∥A∥ ≤ (2) ∥x∥ ∣b∣ Multiplicando as equações (1) e (2) ambos os membros. ∣x −x '∣ ∣b−b '∣ ≤∥A−1∥∥A∥ ∣x∣ ∣b∣ valor relativo provocado pela alteração fator dos sistema linear de b para b’ de valor relativo de perturbação ampliação feita no sistema Ax=b A definição de condicionamento é dado por: cond (A)= ||A||* ||A-1|| FRANCO (2008, p.153) o cond (A) será considerado grande quando valer por volta de 10000 ou mais. Então o sistema será mal condicionado. 37)Sejam os sistemas lineares a) x1+ 1,001x2=2,001 0,999x1+ x2=1,999 b)0,992x + 0,873y=0,119 0,481x+0,421y=0,060 calcule cond (A)= ||A||* ||A-1|| e verifique se os sistemas são mal ou bem condicionado. 38) ARENALES (2008, p.49) Considere o sistema linear : [ ][ ] [ ][ ] [ ] [ ] x1 x1 1 1 2 1 1 2 = = b) 1 1.00001 x 2 2.00001 1 1.00001 x 2 1.9999 resolva-os e calcule o condicionamento das matrizes e escreva se é mal ou bem condicionado. a) 39) BURDEN ( 2003, p.402) O seguintes sistemas lineares Ax=b tem x como solução real e ∥b− A x̃ ∥ x̃ como soluçaõ aproximada. Calcule ∥x − x̃ ∥∞ ; K ( A)∞ ; ∥A∥∞ 3,9 1,6 x 1 = 5,5 1 0,98 X= X̃ = a) 6,8 2,9 x 2 9,7 1 1,1 [ ][ ] [ ] [] Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:25:53 CN24NB [ ] 12 a EDIÇÃO 43 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias b) x1 +2x2 =3 1,0001 x1 +2x2=3,0001 [] X= 1 1 [ ] 0,96 X̃ = 1,02 J) MATRIZ INVERSA PELA ADJUNTA . Cálculo da matriz C dos cofatores de A. Seja A, a matriz , então a matriz C dos cofatores de A é Cofator Ai,j do elemento a11 (1): Cofator Ai,j do elemento a12 (3): Cofator Ai,j do elemento a21 (2): Cofator Ai,j do elemento a22 (0): De posse dos valores dos cofatores escrevemos a matriz C dos cofatores: Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:25:59 CN24NB 12 a EDIÇÃO 44 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias 3. Cálculo da matriz Adjunta de A.A matriz adjunta A é a transposta da matriz C dos cofatores, isto é: A = Ct Portanto temos: 4. Cálculo da inversa A-1, pelo teorema encontrados anteriormente no teorema temos: Multiplicando pelos elementos da matriz A, obtemos enfim a inversa de A. fonte:http://www.infoescola.com/matematica/matriz-inversa-inversao-por-matriz-adjunta/ L) USANDO SOFTWARE MATEMÁTICO 2.8 APLICAÇÕES NA FERRAMENTA MATEMATICA • SOLUÇAO NO WXMAXIMA PELO COMANDO TRIANGULARIZE • INFORMA A MATRIZ MATRIZ AMPLIhADA DO SISTEMA. (%i4) Matrix([2,3,1,-1,6.9],[-1,1,-4,1,6.6],[1,1,1,1,10.2],[4,-5,1,-2,-12.3]) • LINHA DE COMANDO: triangularize(%i4); (%o9)matrix([20,30,10,-10,69],[0,-2200,-200,0,-5220],[0,0,-6000,-16500,-87300 [0,0,0,- 322500,-1750500]) *a matriz fica tela em forma de matriz escalonada ou triangularizada. Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:26:00 CN24NB 12 a EDIÇÃO 45 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias * para resolver este sistema linear utilizando o comando TRIANGULARIZE , neste caso precisa-se de uma calculadora. EXERCICIO NUMERO 10 SOLUÇÃO 1:WXMÁXIMA (%i2) algsys([x=2*t, x=4*z, y=z, 2*y=t], [x,y,z,t]); (%o2) [[x=%r1,y=%r1/4, z=%r1/4,t=%r1/2]] %r( variável livre que pode ser atribuida como w t=w/2 z=w/4 y=w/4 x=w SOLUÇÃO 2 : SCILAB A=[1 0 0 -2;1 0 -4 0;0 1 -1 0; 0 2 0 -1] b=[0;0;0;0] X8=linsolve(A,-b) * encontra apenas solução nula disp('comando RREF ') disp('matriz ampliada do sistema') Ab8=[A8,b8] disp('forma escada ') X81=rref(Ab8) [ 1 0 0 0 0 1 0 0 0 −2 0 0 −0,5 0 1 −0,5 0 0 0 0 ] * a partir desta matriz na forma escada tem que resolver a mão este sistema linear. SOLUÇÃO 1 : SCILAB COMANDO : linsolve A=[ 2 -1 3;4 -3 2;1 1 1; 3 1 1] b=[11;0;6;4] X=linsolve(A,-b) SOLUÇÃO 2 : SCILAB COMANDO : RREF Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:26:00 CN24NB 12 a EDIÇÃO 46 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias disp('comando RREF ') disp('matriz ampliada do sistema') Ab=[A,b] disp('forma escada ') X2=rref(Ab) SOLUÇÃO 3 : WXMÁXIMA COMANDOS: EQUAÇÕES/SISTEMAS LINEARES /NUMERO DE EQUAÇÕES/ DIGITAR AS VARIÁVEIS (%i1) linsolve([2*x-y+3*z=11, 4*x-3*y+2*z=0, x+y+z=6, 3*x+y+z=4], [x,y,z]);Dependent equations eliminated: (4)(%o1) [x=-1,y=2,z=5] * aqui é possível ver quando o sistema é possível e indeterminado, uma solução e impossível. APLICAÇÕES NA FERRAMENTA MATEMATICA WXMAXIMA • (%i10) matrix([3,2], [1,6]); • (%o10) matrix([3,2],[1,6]) • (%i11) lu_factor (%o10); • (%o11) [matrix([3,2],[1/3,16/3]),[1,2],generalring] • (%i12) get_lu_factors(%o11); • (%o12) [matrix([1,0],[0,1]),matrix([1,0],[1/3,1]),matrix([3,2],[0,16/3])] APLICAÇÕES NA FERRAMENTA MATEMATICA SCILAB >> A=[ 3 2;1 6] >> [L,U,P]= lu(A) *P=matriz permutação 2.5.2 Aplicações da Ferramenta Matematica Scilab >>L =chol(A) * resultado matriz triangular superior e a matriz triangular inferior fazer transposta: L'*L=B 2.5.3 Aplicações da Ferramenta Matematica wxmaxima • (%i12) matrix( [4,3], [3,8]); • (%o12) matrix([4,3],[3,8]) • (%i13) cholesky (%o12); • (%o13) matrix([2,0],[3/2,sqrt(23)/2]) Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:26:00 CN24NB 12 a EDIÇÃO 47 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias 40) Exemplo: Uma matriz mal condicionada é a matriz de Hilbert USANDO O WXMAXIMA: (%i1) h [i, j] := 1 / (i + j - 1); 1 h := --------i, j i + j - 1 (%i2) genmatrix (h, 3, 3); [ 1 1] [1 - -] [ 2 3] [ ] [1 1 1] (%o2) [- - -] [2 3 4] [ ] [1 1 1] [- - -] [3 4 5] (%o1) fonte: http://maxima.sourceforge.net/docs/manual/pt/maxima_25.html Função: mat_cond (M, 1) Função: mat_cond (M, inf) • • Retorna o número condiciona da norma de ordem p da matriz m. Os valores permitidos para p são 1 e inf. • Essa função utiliza a factorização linear alta para inverter a matriz m. • Dessa forma o tempo de execução para mat_cond é proporcional ao cubo do tamanho da matriz; • lu_factor determina as associações baixa e alta para o número de condição de norma infinita em tempo proporcional ao quadrado do tamanho da matriz. • (%i6) matrix( [1,2], [5,9]); Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:26:00 CN24NB 12 a EDIÇÃO 48 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias • (%o6) matrix([1,2],[5,9]) • (%i7) mat_cond(%o6,1); • (%o7) 154 • (%i8) mat_cond(%o6,inf); • (%o8) 154 • a principio esta calculando a norma infinita pelas linhas • ou • mat_norm(A,inf); norma infinita das linhas APLICAÇÕES NA FERRAMENTA MATEMATICA SCILAB -->A=[1 2; 5 9] A = 1. 2. 5. 9. -->cond(A) ans = 110.99099 Prof .Jorge Roberto Grobe 30/03/2015 09:26:00 CN24NB 12 a EDIÇÃO 49 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO Curso das Engenharias REFERÊNCIAS • ARENALES, Selma Helena de Vasconcelos; DAREZZO, Artur (Autor). 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