AVALIAÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E PARÂMETROS METABÓLICOS EM PACIENTES COM SÍNDROME LIPODISTRÓFICA DO HIV. Khayro Lima dos Reis (Bolsista PIBIC/UFPA) – [email protected] Curso de Medicina, Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde. Rosana Maria Feio Libonati (Orientadora) – [email protected] Curso de Pós-Graduação em Doenças Tropicais, Núcleo de Medicina Tropical – UFPA A terapia antirretroviral, utilizada em pacientes HIV positivos, é acompanhada de diversas alterações metabólicas, como dislipidemia, redistribuição da gordura corporal, entre outros. Por isso, o objetivo deste estudo foi investigar a influência do nível de atividade física sobre as formas clínicas de lipodistrofia e distúrbios metabólicos nesses pacientes. O estudo foi do tipo transversal-analítico e as informações foram coletadas através de entrevista e também pela solicitação de exames laboratoriais e de imagens para complementar o banco de dados. Além disso, os dados antropométricos foram obtidos através de exame físico e da Bioimpedância. Os resultados mostraram predominância do tipo de lipodistrofia mista em ambos os gêneros masculino e feminino (70,0% e 83,3%, respectivamente). Já em relação às categorias de atividade física, a mais frequente foi a categoria 1, ou seja, pacientes que eram sedentários (44,8%). Não foi encontrada relação entre categoria de lipodistrofia e de atividade física (p=0,3796). Já no que diz respeito ao perfil lipídico, a maioria dos pacientes tinha dislipidemia (84,5%) e que, ao relacionar os níveis de atividade física com o perfil lipídico, notou-se que pacientes com maiores níveis de atividade física possuíam melhores valores de HDL-c (p=0,0106). Pacientes do gênero masculino, em relação à composição corporal, teve um maior percentual de massa magra (p=0,0001), enquanto que o gênero feminino teve uma maior porcentagem de massa gorda (p=0,0001). Atrelado a isso, pacientes que tinham maiores valores de Mets/semana, possuíam menores porcentagens de gordura corporal tanto pela soma de pregas quanto pela Bioimpedância (p=0,0062 e p=0,0297, respectivamente) e ainda possuíam uma percentagem maior de massa magra (0,0131). Com isso, fica evidente a relação benéfica da atividade física em pacientes em uso crônico de antirretrovirais, melhorando assim o perfil metabólico e diminuindo o risco de doenças cardiovasculares. Palavras-chave: Lipodistrofia, atividade física, metabólicos. Título do projeto do orientador: Terapia antirretroviral e lipodistrofia: uma abordagem clínicoepidemiológica e etiopatogênica. Classificação do trabalho na Tabela de Áreas do Conhecimento no CNPQ Grande-área: Ciências da Saúde Área: Medicina Subárea: Endocrinologia