Folatos é a designação atribuída a um conjunto de vitâmeros* que incluem na sua estrutura o ácido pteroico (ou tetrahidropteroico) ligado a um resíduo de glutamato ou a uma cadeia (<10) de resíduos de glutamato ligados entre si por ligações amida envolvendo o carboxilo em C5 (folil-poliglutamatos). O vitâmero que é usado como suplemento dietético é quimicamente mais estável e é (impropriamente) designado por “ácido fólico”. Tem apenas um resíduo de glutamato e o resíduo de ácido pteroico está mais oxidado que nos folatos dos alimentos naturais. ácido pteroico Os folatos presentes nos alimentos naturais (espinafres, bróculos, cogumelos, fígado, etc.) contêm vários (geralmente 5 a 8) resíduos de glutamato e, em vez de ácido pteroico contém o ácido tetrahidropteroico (este resíduo contém mais 4 hidrogénios que o ácido pteroico) No organismo dos mamíferos as formas que existem dentro das células e são metabolicamente ativas são (1) reduzidas (tetrahidrofolatos; H4-folatos) e (2) são folil-poliglutamatos. ácido tetrahidropteroico Folatos, vitamina B12 e vitamina B6 ligado a uma cadeia de poliglutamato As formas monoglutamadas (folilmonoglutamatos) atravessam membranas e existem no plasma. [email protected] *Vitâmeros são compostos distintos que, administrados a um ser vivo, têm a mesma atividade vitamínica; 2 podem, na maioria dos casos, substituir-se uns aos outros. Departamento de Bioquímica da Faculdade de Medicina do Porto A absorção dos folatos naturais implica a hidrólise prévia da cadeia de poliglutamato que ocorre por ação de hidrólases da bordadura em escova. Os folil-monoglutamatos formados são maioritariamente absorvidos para o interior dos enterócitos por transporte ativo dependente do protão. Folil-poliglutamatos N5-metil-H4-folato (poliglutamato) n H2O n glutamato N5-metil-H4-folato n H2O 2) adição de unidades monocarbonadas n glutamato Folil-monoglutamatos H4-folato monoglutamato N5 N10 CH3 H homocisteína n ADP + n Pi n glutamato n ATP H+ H4-folato sintétase de folil-poliglutamato Nos enterócitos, a primeira reação é a adição de resíduos de glutamato (sintétase de folilpoliglutamato) e a consequente formação de folil-poliglutamatos. As formas oxidadas são reduzidas pela ação da redútase do dihidrofolato. Depois ocorre a adição de unidades monocarbonadas que levam à formação de compostos como o N5-metil-H4-folato. Após hidrólise da cadeia de glutamatos o N5-metil-H4-folato (monoglutamato) sai (no polo basal dos 3 enterócitos) para a veia porta por transporte mediado. N10 CH3 H N5 N10 H H A síntase da metionina é a metionina única enzima capaz de converter o N5-metil-H4folato (quer a forma homocisteína monoglutamato quer a poliglutamato) e tem como grupo prostético a cobalamina (B12). sintétase de folil-poliglutamato H4-folato N5 N10 H H síntase da metionina (vit B12) monoglutamato N5 n ADP + n Pi monoglutamato metionina Folil-monoglutamatos Folil-poliglutamatos n ATP H4-folato n moléculas de glutamato 1) redução do ácido fólico poliglutamado pelo NADPH (formação de H4-folatos) (monoglutamato) No plasma sanguíneo, a forma predominante é o N5-metil-H4-folato (monoglutamato) que não é substrato da sintétase de folil-poliglutamato. O N5-metil-H4-folato (monoglutamato) que entra para as células do organismo (1º) sofre desmetilação por ação da síntase da metionina seguida de (2º) adição de glutamatos. A adição de glutamatos torna os folatos melhores substratos das enzimas com que interagem. H4-folato mono e poli… N5 N10 CH3 H H4-folato mono e poli… N5 N10 H H vit B12 ↑ ↓ Quando há défice de vit. B12 dá-se a “armadilha dos folatos”. “Todo” o folato do organismo fica na forma de N5-metil-H4folato e deixa de cumprir os seus papeis metabólicos. Funcionalmente há um défice 4 de folatos. O H4-folato é aceitador de unidades monocarbonadas no decurso dos metabolismos da serina, glicina e colina formando H4-folato H4-folato N5,N10-metileno-H4-folato. H4-folato serina N5 N10 N5 N10 N5 N10 Dentro das células existem múltiplas formas de folatos (praticamente todas poliglutamatos) que se distinguem entre si pelo tipo de unidade monocarbonada ligada ao azoto N5, ao azoto N10 ou a ambos. As mais abundantes são o N5metil-H4-folato, o N10-formil-H4-folato e o H4folato H4-folato . N5 H N5 H As diferentes formas podem converter-se umas nas outras, mas (1) a redução do N5,N10-metilenoH4-folato a N5-metil-H4-folato e (2) a desaminação do N5-formiminoH4-folato a N5,N10-metenilo-H4folato são fisiologicamente irreversíveis. N10 H HC=O N10 CH3 H N5-metil-H4-folato; n.o. do C= -2 NADP+ NADPH redútase do metileno-H4-folato H4-folato N5 H4-folato N5 betaína N5 desamínase CH HC=NH H 5 O H4-folato também é aceitador de unidades monocarbonadas no decurso do metabolismo da histidina e também participa na conversão do formato formado na síntese de colesterol e no catabolismo do metanol e do triptofano. lanosterol triptofano H NADP+ NADPH NAD+ H4-folato NADH CO2 + NH3 sarcosina CH3 N5 CH2 H4-folato N5 N10 H H N10 NADP+ ou NAD+ NADPH ou NADH colina H4-folato H4-folato N5 N10 N5 H H Um dos três grupos metilo presentes na colina participa na regeneração de metionina; os outros dois levam à formação de glicina e N5,N10-metileno-H4-folato. H2O CH H4-folato N5 N10 N10 HC=O 6 O N10-formil-H4 folato é o dador de unidades monocarbonadas a intermediários da via metabólica de síntese de novo das purinas. Os carbonos 2 e 8 do anel purina PRPP provém do N10formil-H4-folato. 5-fosforibosilamina histidina metanol NAD+ O2 N10 N5-formimino-H4-folato N5,N10-metenilo-H4-folato NADH H2O2 H4-folato glicina betaína-homocisteína metil-transférase homocisteína NH4+ N10 ciclohidrólase N10-formil-H4-folato NAD+ ou NADPH ou NADH desidrogénase do metileno-H4-folato H Enzima de clivagem da glicina dimetil-glicina metionina NADP+ H2O A serina gera glicina e a glicina sofre desaminação oxidativa. Ambas as reações levam à formação de N5,N10-metileno-H4folato. N5,N10-metileno-H4-folato; n.o. do C= 0 N10 CH2 H4-folato N5 N5 H Hidroximetiltransférase da serina H4-folato N10 n.o. do C = +2 H N10 NH4+ H4-folato cinurenina colesterol metanal N5 GAR urocanato N10 (glicinamida-fosforibosilo) H4-folato H2O CH3 NADP+ N5 H2O FIGLU H4-folato N5 N10 H H CH2 formato ATP ADP + Pi H4-folato N5 N10 HC=O N10-formil-H4-folato H2O H4-folato N5 N10 H H AICAR H4-folato NADP+ ou NAD+ NADPH ou NADH Sintétase do N10-formil-H4-folato FGAR N5 (formilglicinamidina-fosforibosilo) Formiminotransférase do glutamato N10 H4-folato H4-folato HC=O NADPH N5 N10 N10 ciclohidrólase CH N5,N10-metenilo-H4-folato glutamato N5 N10 H H N5 desamínase N10 HC=NH N5-formimino-H4-folato H4-folato N5 H4-folato N10 HC=O H4-folato NH4+ (amino-imidazol-carboxamida-fosforibosilo) N5 N10 H H FAICAR 7 (formamido-imidazol-carboxamidafosforibosilo) IMP 8 O N5,N10-metileno-H4 folato é o dador de uma unidade monocarbonada ao 2’-desoxiuridilato na ação catalítica da síntase do timidilato . A síntese de TMP ocorre durante a fase S do ciclo celular. O TMP é o precursor do TTP, um dos substratos das polimérases de DNA. Ciclo do dihidrofolato Uma das possíveis consequências do défice de folatos é a anemia megaloblástica que se caracteriza pela presença no sangue e na medula óssea de eritrócitos imaturos e de grande tamanho (megaloblastos). normoblastos megaloblastos A suplementação com folato nas mulheres na altura da conceção faz diminuir a incidência de defeitos do encerramento do tubo neural nos embriões. A causa deste efeito dos folatos é desconhecida, mas poderá estar relacionada com a necessidade aumentada de folato nas células em rápida multiplicação (como é o caso das células do tubo neural do embrião). O deficit de folatos pode provocar hiper-homocisteinemia, um sinal estatisticamente associado ao desenvolvimento precoce de aterosclerose. A razão da homocisteinemia ↑ está relacionada com a diminuição da “salvação da metionina” pela síntase da metionina. metionina H4-folato mono e poli… S-adenosil-metionina N5 N10 H H Síntase da metionina S-adenosil-homocisteína H4-folato mono e poli… O aparecimento de megaloblastos pode ser explicada pelo papel do N5,N10-metileno-H4-folato na síntese de TTP (timidino-trifosfato) e do DNA. No défice de folatos a síntese e a reparação do DNA está prejudicada enquanto que a síntese de RNA e proteínas é menos comprometida. As 9 células precursoras dos eritrócitos crescem de tamanho mas a divisão celular fica prejudicada. Os folatos são degradados por clivagem oxidativa do resíduo de ácido tetrahidropteroico do folil-poliglutamato, seguido da libertação (hidrólise) de glutamatos e acetilação. O produto Nacetil-aminobenzoilglutamato é excretado na urina. H4-folato N5 [homocisteína] ↑ N10 CH3 10 A vitamina B12 também é designada por cobalamina de que existem vários vitâmeros. A sua estrutura química é muito complexa contendo um átomo de cobalto hexavalente que está no centro de um anel tetrapirrólico de corrina e que também está ligado a um azoto do anel dimetil-benzimidazol. Os diferentes vitâmeros da vitamina B12, distinguemse pelos diferentes grupos químicos que se ligam na sexta valência do cobalto. Exemplos: (poliglutamato) corrina R= -CH3 ⇒ metil-cobalamina 5’-desoxiadenosina ⇒ desoxiadenosil-cobalamina -OH ⇒ hidroxi-cobalamina -N=C ⇒ ciano-cobalamina N-acetilaminobenzoilglutamato pteridina CoA dimetilbenzimidazol acetil-CoA No plasma sanguíneo a forma predominante é a metil-cobalamina e nas células (a forma de reserva) é a 5’-desoxiadenosil-cobalamina. n-1 H2O aminobenzoilpoliglutamato n-1 moléculas de glutamato aminobenzoilglutamato 11 A vitamina B12 está ausente em vegetais. É produzida por microorganismos e existe na carne, peixe, ovos e mariscos. 12 Desde o estômago até ao sangue, a vitamina B12 interage com diferentes proteínas. Desliga-se das proteínas a que está ligada nos alimentos (por ação do pH ácido e da pepsina), para se ligar a proteínas R (haptocorrinas). No duodeno, desliga-se das proteínas para se ligar ao fator intrínseco (uma proteína essencial para absorção). No plasma viaja ligada à transcobalamina. célula principal H+ pepsina na maior parte dos casos, a causa dos défices de vitamina B12 está relacionada com alterações no processo que permite a sua absorção a partir de alimentos naturais. São causas possíveis de défice de vitamina B12: 1-aclorídria inflamatória ou uso crónico de inibidores da bomba de protões. 2-receção cirúrgica do estômago célula parietal B12-proteínas Embora os vegetarianos estritos possam ter défice de vitamina B12 de causa dietética, transcobalamina -B12 proteínas Proteínas R 3-anemia perniciosa (doença auto imune com destruição das células parietais em que há anticorpos contra o fator intrínseco). B12 transcobalamina Proteína R – B12 B12 endossoma Proteínas R digeridas Fator intrínseco Fator intrínseco – B12 Fator intrínseco – B12 Fator intrínseco hidrolisado B12 Enterócito do íleo cubilina 13 As reservas de vitamina B12 estão maioritariamente no fígado e, porque a sua eliminação (urinária e biliar) é muito lenta, o organismo pode manter-se saudável durante anos após a interrupção da absorção de vitamina B12. 14 As manifestações de défice de vitamina B12 são: A cobalamina é o grupo prostético da síntase da metionina. No processo catalítico a cobalamina aceita o grupo metilo do N5-metil-H4-folato convertendo-se em metil-cobalamina 1- Anemia megaloblástica causada por défice secundário de folatos (“armadilha dos folatos”). que é o dador direto do grupo metilo à homocisteína. H4-folato monoglutamato metionina Síntase da metionina 2- Degenerescência subaguda combinada = desmielinização axonal com neuropatia irreversível que pode incluir demência grave. O mecanismo é desconhecido. plasma H H urina N10 ↓ n ATP n ADP + n Pi H4-folato poliglutamato N5 N10 H H serina H4-folato monoglutamato CH3 Porque a administração de ácido fólico trata e previne eficazmente a anemia megaloblástica pode mascarar um défice de vitamina B12 e a consequente desmielinização axonal. Na ausência de anemia o défice de vitamina B12 pode ser mais difícil de diagnosticar. 15 N10 homocisteína N5 desmielinização N5 n glutamato Sintétase de folilpoliglutamato vit B12 glicina ↑ ↓ 2’-dUMP ↓ H4-folato N5 N10 CH2 H2-folato A síntase de metionina é a única enzima que é capaz de catalisar a conversão do N5-metil-H4folato em H4-folato. Por isso ocorre a “armadilha dos folatos” e, consequentemente, anemia megaloblástica. N5 N10 H H TMP ↓ TTP ↓ O défice de vit. B12 provoca secundariamente défice de folatos porque o N5-metil-H4-folato que entra nas células (forma monoglutamato) vindo do plasma não é desmetilado. Sem H4-folato (desmetilado) não ocorre a adição de glutamatos. 16 O N5-metil-H4-folato não se mantêm dentro da célula e há eliminação aumentada. Para além da síntase da metionina só existe uma outra enzima que tem como grupo prostético a vitamina B12 (o vitâmero 5’-desoxiadenosil-cobalamina), a mútase da L-metil-malonil-CoA. Propionato Isoleucina Valina Metionina Treonina Ácidos gordos de cadeia ímpar CO2 ADP + Pi ATP propionil-CoA trifosfato cobalamina H2O CoA H2O ATP L-metil-malonil-CoA 5’-desoxiadenosilcobalamina apoenzima 3 Pi D-metil-malonil-CoA NADP+ Os vitâmeros da vitamina B6 são absorvidos no intestino na forma desfosforilada. Dentro das células uma cínase fosforila a piridoxina, o piridoxal e a piridoxamina formando os derivados fosforilados. A forma ativa é o piridoxal-fosfato (PLP). A formação do PLP a partir de piridoxamina-P e piridoxina-P é catalisada pela oxídase da piridox(am)ina-fosfato. =O -NH2 No catabolismo forma-se ácido piridóxico que é eliminado no rim. -OH piridoxina-P OH O2 Ácido metil-malónico mútase da L-metilmalonil-CoA mútase da L-metil-malonil-CoA 5’-desoxiadenosilcobalamina 5’-desoxiadenosiltransférase piridoxina H2O NADPH + ATP → Cerca de 100 enzimas têm como grupo prostético o PLP (piridoxal-fosfato); a maioria envolvidas no metabolismo dos aminoácidos mas… Glicogénio (n) Glicose-1-P Cerca de 80% do PLP do organismo está ligado às fosforílases de glicogénio hepático e muscular. =O -NH2 -OH cínase Para além das transamínases (da alanina, do aspartato, dos aminoácidos ramificados, etc.) o PLP também é o grupo prostético das descarboxílases dos L-aminoácidos, da enzima de clivagem da glicina, da hidroxi-metil-transférase da serina, da síntase da cistationina, da síntase do ácido δaminolevulínico (ALA)… glicina H4-folato serina N5 N10 H H HMT da serina H4-folato N5 N10 H H succinil-CoA CoA + CO2 ácido δ-aminolevulínico (ALA) Enzima de clivagem da glicina heme H4-folato NAD+ α-cetoácido X (α α-cetoglutarato) Há muitas transamínases. Catalisam reações, geralmente fisiologicamente reversíveis, em que um dos substratos é (quase) sempre o glutamato que é dador do grupo amina a α-cetoácidos Y 19 formando-se o α-aminoácido Y correspondente… O2 piridoxamina-P 18 α-aminoácido X (glutamato) α-aminoácido Y (aspartato, alanina, serina, tirosina, α-AAs ramificados) Oxídase da piridox(am)inafosfato NH2 glicina α-cetoácido Y (oxalacetato, piruvato, hidroxipiruvato, p-hidroxifenilpiruvato, αcetoácidos ramificados) NH4+ H2O2 PLP piridoxamina Glicogénio (n-1) As enzimas mais conhecidas que têm como grupo prostético o PLP são as transamínases: ADP + piridoxal Quando há défice de vitamina B12 há ↑ de metil-malonil-CoA nas células e ↑ do ácido metilmalónico no sangue e na urina que denuncia diminuição da atividade da mútase de L-metilmalonil-CoA. O mesmo acontece quando há défice congénito desta mútase, mas só no caso do 17 défice de vitamina B12 é que há degenerescência subaguda combinada . Pi H2O2 ALP Pi succinil-CoA ácido piridóxico Oxídase da piridox(am)inafosfato N5 NADH N10 CO2 + NH3 metionina CH2 histidina CO2 glutamato 5-hidroxitriptofano L-dopa homocisteína GABA Descarboxílases serina histamina serotonina dopamina cistationina Alguns aminoácidos ou seus derivados são neurotransmissores... 20 O deficit dietético de vit.B6 é raríssimo porque esta vit. existe em quase todos os alimentos naturais (os vegetais contêm piridoxina e os animais piridoxamina-P e PLP). Porque é que um dos possíveis sintomas do deficit de vit. B6 são convulsões? Relação com alterações nas concentrações intracerebrais de neurotransmissores formados ou catabolizados pelas enzimas “dependentes” do PLP… 1) A importância da vitamina B6 na dieta ficou claramente demonstrada quando, em 1953, ocorreu nos EUA uma epidemia de convulsões em bebés alimentados exclusivamente com uma determinada marca de “leite de substituição”. A fórmula não continha vit. B6. (1956) Pub Healf Rep 71: 445 2) O deficit de vit. B6 também pode ocorrer em doentes (com tuberculose) tratados com isoniazida. A isoniazida reage (reação não enzímica) com o PLP causando a sua depleção… Às vezes o défice de vit. B6 manifesta-se como um neuropatia periférica (perda de sensibilidade), mas não se sabe porquê. glicina succinil-CoA Outras causas (raras) de défice de vit. B6: PLP 3) Défice congénito de fosfátase alcalina (ALP) ⇒ o PLP que viaja no plasma não é desfosforilado… e só a forma desfosforilada pode penetrar nas células. 4) Défice de oxídase da piridox(am)ina-fosfato ⇒ a piridoxina-P e a piridoxamina-P não podem ser convertidas na forma ativa (PLP) célula CoA + CO2 ácido δ-aminolevulínico (ALA síntase do ALA (PLP) Piridoxal + Pi Heme (grupo O2 H2O2 21 Bibliografia Stipanuk, M. H. & Caudill, M. A. (2013) Biochemical, Physiological, Molecular Aspects of Human Nutrition, 3rd edn, Sunders, Elsevier., USA. Murray, R. K., Granner, D. K., Mayes, P. A. & Rodwell, V. W. 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B6. prostético da hemoglobina) 22