Crefito-6 Revista do Revista do Conselho R egional de F isioterapia e T erapia Ocupacional - Cr efito -6 - F ortaleza - Ceará - Ano 2 - Númer o 01 - Julho de 2004 Regional Fisioterapia Terapia Crefito efito-6 Fortaleza Número Adolescentes carentes recebem apoio do NAMI Dermato -F uncional: Dermato-F -Funcional: pacientes em pósoperatórios Cr efito -6 quer seus Crefito efito-6 profissionais no Programa Saúde da Família Hansení a se ansenía se:: quem faz o tratamento fica curado! Eleições 2004 largada A lar gada para uma nova história Assi stindo portadores de Dermatoses na Santa Casa de Misericó Assis Misericórrdia Conheça o trabalho desenvolvido com a participação de estagiários Editorial Conselho R egional de F isioterapia e T erapia Regional Fisioterapia Terapia Ocupacional da Sexta Região SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL C ONSELHO REGIONAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUP ACIONAL DA SEXT A OCUPACIONAL SEXTA REGIÃO CREFITO 6 Av. Rogaciano Leite, 432 CEP: 60.810-000 Fortaleza/Ceará Fone: (85) 241.1456-Fax(85) 241.0600 E-mail: [email protected] Homepage: http://www.crefito6.org.br GESTÃO 2002/2006 PRESIDENTE Dra. Bernadete de Lourdes Alencar Gadelha CREFITO-3280-F (CE) VICEPRESIDENTE Dra. Ana Cristhina de Oliveira Brasil CREFITO-8839-F (CE) DIRETORA SECRETÁRIA Dra. Maria Hercília Dias da Paz CREFITO-3833-TO (CE) DIRETORA TESOUREIRA Dra. Milena Sampaio Magalhães CREFITO-4777-F (CE) CONSELHEIROS EFETIVOS Dr.José Balbino da Silva CREFITO-3439-F (CE) Dra. Maria Flávia Amâncio Campos CREFITO-8608-F (CE) Dr. Flávio FeitosaPessoa de Carvalho CREFITO-3840-F (CE) Dra. Rosana Maria Campos Pereira CREFITO-2831-TO (CE) Dra. Maria Aparecida da Silva Braga CREFITO-4505-TO (CE) CONSELHEIROS SUPLENTES Dra. Gilderlene Alves Femandes CREFITO-28435-F (PI) Dr. Wiron Correia Lima Filho CREFITO-19548-F (CE) Dra. Cecilma Miranda de Sousa Teixeira CREFITO-7714-F (MA) Dra. Labibe do Socorro Haber de Menezes CREFITO-11636-F (PA) Dra. SilvâniaMascarenhas da CostaPinheiro CREFITO-21534-F (CE) Dra. Lucia de Fátima Albuquerque de SousaLeão CREFITO-682-TO (CE) Dra. Valéria Barroso de Albuquerque CREFITO-714-TO (CE) DEP ART AMENTO DE FISCALIZAÇÃO DEPART ARTAMENTO Dra. Maria Flávia Amâncio Campos CREFITO-8608-F (CE) Dr. Flávio Feitosa Pessoa de Carvalho CREFITO-3840-F (CE) Dra. Maria Aparecida da Silva Braga CREFITO-4505-TO (CE) COMISSÃO DE TOMADA DE CONT AS (CT C) CONTAS (CTC) Dra. Maria Flávia Amâncio Campos CREFITO-8608-F (CE) Dr.José Balbino da Silva CREFITO-3439-F (CE) Dra. Maria Aparecida da Silva Braga CREFITO-4505-TO (CE) -2- ÉTICA na profissão A o refletir sobre o momento atual que vivenciamos em nossas relações de trabalho sobressai-se a ÉTICA. O tema emergente se refere ao conceito que orienta o modo de agir do ser humano em suas relações com o outro. Nossas ações do cotidiano profissional são permeadas de atitudes geradoras de conflitos que requerem um olhar cuidadoso sobre as questões éticas, que envolvem posturas revestidas de princípios de autonomia, honestidade, prudência, tolerância, e, sobretudo de responsabilidade. A possibilidade de reflexão diante de situações concretas nos remete ainda ao respeito, compromisso e solidariedade frente à diferença do outro. Mediante a incorporação de tais princípios, certamente teremos comportamentos éticos necessários às relações interpessoais no trabalho ou em qualquer circunstância da vida. E é embasada nestas normas de conduta que esta nova edição da Revista do CREFITO-6 vem propor aos profissionais fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais um pensar diferente daquilo que se tem visto ao longo dos anos. Com um moderno layout e mais dinâmica e informativa, a revista quer acompanhar os novos ventos que sopram a favor e navegar em águas mais calmas e cristalinas. Para celebrar estes tempos de bonança que se avizinham, esta edição traz em sua capa a matéria sobre as eleições do novo colegiado do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Esta foi sem dúvida à mudança mais importante ocorrida nos rumos da categoria nos últimos anos. Isto porque após duras batalhas judiciais e a intervenção do Ministério do Trabalho e Emprego conseguiu-se realizar o pleito. A Revista do CREFITO-6 aproveita o momento e parabeniza suas representantes na diretoria do COFFITO: a vice-presidente, Dra. Ana Cristhina de Oliveira Brasil e a conselheira efetiva, Dra. Creuza Maria Costa Lázaro. Seguindo o exemplo dos filósofos gregos que acreditavam que embora a vida seja influenciada por circunstâncias materiais, o indivíduo tem que se tornar independente desses condicionamentos através da prática de algumas virtudes fundamentais, como a prudência, o valor, a temperança e a justiça. Dra. Bernadete Alencar Gadelha Presidente do Crefito-6. Crefito-6 - Julho de 2004 Sumário Capa: Eleições 2004 A largada para uma nova história. Assim pode ser definida a eleição da diretoria do COFFITO, que tomou posse no dia 18 de junho. Marúsia Saraiva Foto de capa: Atleta José Milton de Souza Filho na Vila Olímpica da FIC (Faculdade Integrada do Ceará). Foto: 06 Conselho F ederal de F isioterapia e T erapia Federal Fisioterapia Terapia Ocupacional (COFFITO) conta com novo colegiado. Diretoria Crefito-6 quer a participação dos seus profissionais no projeto. Diretor Presidente: Dr. José Euclides Poubel e Silva Diretora Vice-Presidente: Dra. Ana Cristhina de Oliveira Brasil Diretora Secretária: Dra. Schirley Aparecida Manhães Diretor TTesoureiro: esoureiro: Dr. Ivan Pinto Varela Destaques Crefito-6 ................................ 09 Conselheiros Efetivos: Entrevista ........................................ 07 Dra. Cristhina Brasil, vice-presidente do Coffito Programa Saúde da família ........................... 08 Direção do CREFITO-6 visita o Hospital Sarah Assi stindo os portadores de Dermatoses na SCM .............. 10 Assis Alunos estagiários contribuem no trabalho Hanseníase, quem faz o tratamento fica curado ........... 12 Diagnóstico é o caminho mais rápido para a cura. Adolescentes Carentes e o NAMI ...................... 14 Trabalhos enriquecedores para docentes e dicentes. Em Busca da Recuperação .......................... 16 Dermato-Funcional aplicada na recuperação de pacientes. Cursos e Eventos .................................. 19 Confira a agenda do Crefito-6 para o 2º semestre. Revista Crefito6 - Julho de 2004 Produção Gráfico/Editorial: WMcomunicação Jornalista Responsável Responsável: Wilmar Machado - MTB - 1037 CE Rua Beni de Carvalho, 139/A - Dionísio Torres - Fortaleza - Ceará Fone / Fax: (85) 248.8184 / 248.8185 e-mail: [email protected] www .wmcomunicacao .com.br www.wmcomunicacao .wmcomunicacao.com.br Crefito-6 - Julho de 2004 Dr. José Euclides Poubel e Silva – Fisioterapeuta Dra. Ana Cristhina de Oliveira Brasil Fisioterapeuta Dra. Schirley Aparecida Manhães Terapeuta Ocupacional Dr. Ivan Pinto Varela Fisioterapeuta Dra. Francisca Rego Oliveira de Araújo Fisioterapeuta Dr. Alexandre Doval da Costa Fisioterapeuta Dra. Creuza Maria Costa Lázaro Terapeuta Ocupacional Dra. Vida Belfort Mattos Terapeuta Ocupacional Dr. Luiz Bertassoni Neto Fisioterapeuta Conselheiros Suplentes: Dr. Benonias Rodrigues Torres Fisioterapeuta Dr. Fabiano Moreira da Silva Fisioterapeuta Dr. Jader Sebastião Raimundo Fisioterapeuta Dr. Jorge Tamaki Fisioterapeuta Dra. Natine Splinder Amarante Terapeuta Ocupacional Dra. Maria Lívia Carvalho Garbi Holabach Terapeuta Ocupacional Dra. Danielle dos Santos Cutrim Garros Terapeuta Ocupacional Dr. Fernando Pierrette Ferrari Fisioterapeuta Dr. Leandro Moreira da Rocha Fisioterapeuta -3- -4- Crefito-6 - Julho de 2004 Informe Publicitário A Clínica F ernanda Daniel foi Fernanda projetada e edificada para atender especialmente todas as exigências de sua clientela. E m suas novas instalações na Rua Desembargador Pires de Castro, em Terersina este Centro Fisioterápico reúne as perfeitas condições de funcionamento com mais conforto e mais espaço, salas climatizadas, piscina térmica, auditório para palestras e cursos e um amplo estacionamento. Dentre outras especialidades a Clínica Fernanda Daniel trata de Reeducação Postural Global (RPG), Crefito-6 - Julho de 2004 Reeducação Uro-Ginecológica, vários cursos visando aprimorar a qualificação de profissionais e de toda comunidade acadêmica do Piauí e Estados vizinhos. Em agosto, a Clínica Fernanda Daniel irá promover cursos de PósGraduação e Aperfeiçoamento, ministrados pelo professor Afonso Salgado e docentes da Escola de Terapia Manual e Postural - PR, referência no assunto. -5- Capa Crefito6 A Eleição da Nova Diretoria Terapeuta Ocupacional Creuza Maria Costa Lázaro como membro do Conselho Efetivo Efetivo.. U ma virada na página da história do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional COFFITO. Assim pode ser definida a eleição da nova diretoria da entidade, que tomou posse no dia 18 de junho. Após longos anos e várias batalhas judiciais, o COFFITO pôde finalmente escolher seu colegiado de forma direta através dos votos dos delegados eleitores das regionais. “Foi uma vitória da democracia e da cidadania” comemora a presidente do CREFITO-6, Dra. Bernadete de Lourdes Alencar Gadelha. Além da satisfação geral das duas categorias, a eleição no Conselho Federal teve um sabor especial para os membros do CREFITO-6, que conseguiram ingressar na nova diretoria do COFFITO duas representantes, Dra. Ana Cristhina de Oliveira Brasil, Fisioterapeuta, na Vice-Presidência e Dra. Creuza Maria Costa Lázaro, Terapeuta Ocupacional, no Conselho Efetivo. Para ter o direito de voto, os Conselhos Regionais tiveram que travar uma verdadeira batalha judicial. Mesmo contra a vontade do COFFITO, a eleição foi realizada sob a intervenção do Ministério do Trabalho e Emprego, que através de uma ação judicial deu direito de posse à nova diretoria do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. A ação tramitava na 25ª Vara Federal da 3ª Região de São Paulo, impetrada pelo Mi- -6- nistério Público Federal. Para a Presidente do CREFITO-6, Dra. Bernadete Alencar, a vitória nas eleições foi muito gratificante, pois ela acredita que a ação vai abrir precedentes para que outras entidades possam entrar na briga pelo direito ao voto e tomar as rédeas de seus próprios destinos . A presidente disse ainda que o novo colegiado que agora assume a direção “P ara ter o dir eito de “Para direito voto, os Conselhos Regionais tiveram que travar uma verdadeira batalha judicial.” do Conselho vai dar uma nova cara à entidade. “São pessoas comprometidas com propostas inovadoras que com certeza darão ao COFFITO um novo direcionamento e principalmente vão desenvolver dentro da entidade um conceito muito mais abrangente de cidadania”, avalia. Segundo a Dra. Bernadete, ao tomar posse em meio a um processo eletivo conturbado, a nova diretoria do Conselho Federal terá subsídios para trabalhar a partir de agora com uma gestão compartilhada, onde cada membro terá voz e direito a expressar seus pontos de vista. Além de mais autono- mia, a escolha democrática dará aos Conselhos Regionais voz ativa e conseqüentemente uma participação maior diante das decisões do Conselho Federal. Para a direção do CREFITO-6 a presença de dois representantes em cargos importantes no Conselho Federal significa uma maior democratização das decisões nacionais. Assim, a região Nordeste, terá agora mais oportunidade para elaborar e desenvolver seus projetos. “Volto a afirmar que este foi o processo mais democrático pelo qual passamos nos últimos anos. Acredito que a partir de agora, o Conselho será de todos e com isto só se tem a ganhar, independentemente de ideologias ou interesses políticos”, enfatiza Dra. Bernadete. A posse Na solenidade de posse ocorrida no último dia 18 es teve preesteve sente a representante do Ministério do TTrabarabalho e Emprego, Eneida Bello Dutra Dutra.. Crefito-6 - Julho de 2004 Entrevista Dra. Cristhina Brasil Eleita vice-presidente do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - COFFITO, a fisioterapeuta cearense, Dra. Ana Cristhina de Oliveira Brasil vai ocupar um dos cargos mais importantes da entidade. Na opinião de Dra. Cristhina, a sua escolha para a função ganhará mais importância, principalmente para a região Nordeste, que enfrenta dificuldades peculiares ao restante do país. A Revista do Crefito6 conversou com a fisioterapeuta logo depois de sua posse. Veja a seguir os principais trechos da entrevista: Crefito-6 - Julho de 2004 Crefito-6 - A sra. hoje ocupa um dos e a fundamentação da co-participação e cargos mais importantes no COFFITO. co-responsabilidade entre o COFFITO, os De que forma isso vai contribuir para o CREFITOs, as Entidades Nacionais profisfortalecimento e desenvolvimento das sionais e acadêmicas da Fisioterapia e da duas profissões no nordeste do país? Terapia e os profissionais em si, para que O fato de ocuparmos a Vice-presinum grande movimento, se possa buscar dência do COFFITO, muito nos honra, o restabelecimento, com dignidade e justipois foi um voto de confiança unânime ça social do status que é devidamente do plenário do Conselho Federal. merecido para as nossas categorias. O inA nova administração do COFFITO gresso no Programa de Saúde da Família procurará atender todas as demandas faz parte de uma das muitas necessidaoriundas de todos os seus Regionais com des de nossas categorias e estaremos traigualdade e justiça, através de um probalhando politicamente em prol de tal incesso de co-responsabilidade e co-partitento. cipação entre o Conselho Federal e os Regionais, assim como também uma articuCrefito-6 - A boa relação profissiolação que deverá ser estabelecida com as nal e pessoal da sra. tanto com os memdemais entidades da bros do COFFITO e Fisioterapia e da TeraCREFITO-6, vai facipia Ocupacional em litar o desenvolvi“A nova administração do âmbito nacional. mento do seu trabaCOFFITO procurará atender lho? Contudo, é muito importante o coA nova gestão todas as demandas oriundas do COFFITO nhecimento da real é uma situação das duas cade todos os seus Regionais equipe da qual tetegorias profissionais nho a honra e o pracom igualdade e justiça, no Nordeste do Brazer de fazer parte. sil. Para tanto não só nosso grupo de através de um processo de Em a nossa experiência, trabalho não existe como também a dos o “eu” e sim o “nós”, co-responsabilidade e cooutros conselheiros extensivo aos Regido Nordeste será de participação entre o Conselho onais. Nossa intengrande valia para o é promover Federal e os Regionais, assim ção planejamento das esações que possam tratégias de ação refavorecer a curto, como também uma lativas a esta região. médio e longo prazo articulação que deverá ser todos os fisioteraCrefito-6 - A sra. e terapeutas estabelecida com as demais peutas já tem algum projeto ocupacionais do ou cronograma de tra- entidades da Fisioterapia e da Brasil. O fato de eu balho para ser colocater vindo do Terapia Ocupacional em do em prática durante CREFITO-6, onde o seu mandato? mantenho relações âmbito nacional.” Não existe o nospessoais e profissiso projeto de trabaonais sólidas, me lho e sim o projeto de trabalho da equideixaram segura quanto a ajudar na compe gestora do COFFITO que, consoante posição desta nova equipe do COFFITO, com as propostas que foram feitas em pois foram estas pessoas com as quais campanha, está sendo elaborado pelo me relaciono que me apoiaram nesta lonplenário do COFFITO e pelo Colégio de ga jornada de mais de dois anos em busPresidentes dos Regionais eleitos de ca da eleição para a renovação do acordo com a resolução nº. 277/04. E Colegiado do COFFITO. A qual aproveito muito em breve será divulgado na Repara agradecer imensamente, neste esvista e no site do COFFITO, bem como paço a mim concedido. Agradecendo em todos os veículos informativos dos também aos membros do atual COFFITO Conselhos Regionais. na pessoa de nosso Presidente Dr. Crefito-6 - Quais são as prioridades? Euclides Poubel que me convidou para O ingresso dos profissionais no Prograparticipar da chapa Movimento e Ação ma Saúde da Família é uma delas? que deu origem a atual gestão do A prioridade principal é a introdução COFFITO. -7- O Ministro da Saúde recebe o projeto do Crefito-6. CREFITO -6 quer participação de seus CREFITO-6 pr ofissionais no Pr ograma Saúde da F amília profissionais Programa Família O projeto para inclusão dos profissionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional no Programa Saúde da Família (PSF) foi entregue nas mãos do Ministro da Saúde, Humberto Costa, durante umas de suas visitas à Fortaleza. O documento foi entregue pela Deputada Federal e Presidente da Associação Beneficente Cearense de Reabilitação (ABCR), Dra. Gorete Pereira e pela presidente do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Sexta Região - CREFITO6, Dra. Bernadete Gadelha. Diante desta ação, o intuito do CREFITO6 é melhorar o atendimento a população assistida pelo PSF e ampliar o campo de trabalho de seus profissionais em todo país. Só no Ceará existem hoje 958 Terapeutas Ocupacionais e 2794 Fisioterapeutas. Se a idéia lançada pelo CREFITO-6 for acatada, no Ceará poderá surgir novo mercado para Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais. O ministro Humberto Costa já deu o aval dele ao projeto, mas disse que a iniciativa deve partir dos próprios municípios, através da execução de concur- -8- sos estaduais. A cidade de Sobral, na região norte do estado, é um exemplo de que o projeto tem tudo para dar certo. Há quatro anos, o município agregou, a título de experiência, profissionais de Fisioterapia às equipes do Programa Saúde da Família. Em 2002, os Terapeutas Ocupacionais também foram ingressados ao Programa. Os resultados já foram reconhecidos. Recentemente, a cidade recebeu do Ministério da Saúde, o Prêmio Nacional de Experiência em Saúde da Família. O Título é concedido aos municípios de todo o país que estão mudando o conceito de saúde no Brasil. Uma Comissão Julgadora formada pelo Ministério da Saúde, com representantes do setor governamental, não governamental e universidades, avalia resultados como a melhoria dos indicadores de saúde da população, as demonstrações concretas de reestruturação dos serviços de saúde, criatividade, reacionalidade, transparência na aplicação dos recursos e participação comunitária. Com a “carta branca” do Ministério da Saúde, os diretores do CREFITO-6, jun- tamente com a Deputada Gorete Pereira, que também é Fisioterapeuta passam a trabalhar a partir de agora diretamente com os Municípios. A idéia é que os profissionais do Ceará sejam encampados pelo programa o mais rápido possível. O P rograma Saúde da FFamíamíPrograma lia (PSF) foi criado em 1994 pelo Governo Federal, e tem como objetivo desenvolver uma nova orientação no modelo assistencial de saúde no país. Através de uma melhor distribuição das responsabilidades entre os diversos serviços da saúde e a população. Ao longo d os dez anos de sua dos implantação, o PSF deu um salto qualitativo nas ações governamentais relacionadas à saúde. Atualmente, o Programa funciona com uma equipe reduzida de profissionais composta de médico, enfermeiro, odontólogo e um agente comunitário. Crefito-6 - Julho de 2004 Destaques Crefito-6 Direção do Crefito-6 visita Hospital Sarah Kubischeck de Fortaleza. O convite foi feito pela direção do Hospital. Na visita formal, os diretores do Crefito-6, representados por sua presidente Dra. Bernadete Gadelha, pela diretora secretária, Dra. Hercília Dias, pela coordenadora do Departamento de Fiscalização (DEFIS), Dra. Flávia Amâncio e pelo conselheiro efetivo, Dr. Flávio Feitosa conheceram todos os departamentos e o funcionamento do hospital especializado em reabilitação do sistema locomotor. Os diretores ficaram impressionados com a estrutura física, com a qualidade dos equipamentos utilizados no atendimento e com o quadro especializado de profissionais. Mas a entidade não recebeu apenas elogios. A direção do CREFITO-6 criticou alguns procedimentos adotados pela entidade. A forma de atendimento é o ponto mais polêmico na visão dos diretores. Segundo eles, o aces- ENTREGA DE DOCUMENTOS: A reunião para entrega de documentos é realizada no auditório da sede do CREFITO-6 visando repassar para os profissionais a cédula de identidade, carteira profissional e diploma original. O registro e a identificação através de documentos expedidos pelos Conselhos Regionais são fundamentais para o desempenho da profissão. A documentação dá mais segurança e credibilidade para o profissional e confiança para quem busca seus serviços. No CREFITO-6, a entrega de documentos é feita periodicamente. A maior distribuição coincide com o final das graduações de Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais formados pelas universidades nos estados que estão sob sua Jurisdição. Crefito-6 - Julho de 2004 so aos pacientes que precisam de atendimento no Sarah é feito apenas por telefone. Depois do contato, as pessoas ficam aguardando a vaga e o chamado da entidade em sua residência. Os diretores também não viram com bons olhos a forma de tratamento adotada pelo hospital. Hoje, dependendo do caso, o paciente é atendido apenas uma vez. Depois da primeira consulta ele recebe orientações, através de uma cartilha explicativa e continua o tratamento em casa com o acompanhamento dos familiares. Os retornos são feitos através de reuniões agendadas previamente. Segundo a direção do CREFITO-6, com algumas mudanças, o hospital que já tem seu nome solidificado no cenário nacional como importante pólo de saúde poderia se tornar também referência no Ceará. CREFITO-6 abre as portas para alunos da disciplina de ética da Unifor e FIC N as aulas que acontecem no auditório do Conselho, os alunos das disciplinas de Fisioterapia e Terapia Ocupacional das faculdades FIC e Unifor recebem várias informações que vão ajudá-los na preparação para o mercado de trabalho. As aulas são centradas na disciplina de ética profissional, mas durante as palestras que envolvem professores, convidados e membros do Conselho, os alunos descobrem a importância e aprendem a identificar e a diferenciar as competências dos Conselhos Regionais, Associações e outras entidades de classe. Faculdade Integrada do Ceará (FIC) A presidente do CREFITO-6, Dra. Bernadete Gadelha, na condição de representante dos profissionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, parabeniza a Faculdade Integrada do Ceará (FIC), bem como a todos os diretores, coordenadores, professores, alunos e funcionários pelo resultado obtido na avaliação do Ministério da Educação. A FIC recebeu o Conceito MUITO BOM do MEC, nota que conceitua a Faculdade na área de Fisioterapia como uma das melhores do país em qualidade de ensino. A direção do CREFITO-6, além de orgulho, sente-se honrada por saber que a FIC conduz com responsabilidade, respeito e profissionalismo a preparação e formação de seus alunos para o mercado de trabalho. “É dessa segurança que os nossos futuros profissionais precisam e é desse profissional que a população necessita, parabéns a todos”. Bernadete Gadelha – Presidente do CREFITO-6 CREFITO -6 participa CREFITO-6 da FUTURE. N o estande montado no bloco G do Centro de Convenções, profissionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, alunos e professores participaram de forma inovadora da FUTURE, a maior feira de Rumos e Atitudes do país. No trabalho que teve como objetivo a divulgação das duas profissões, os Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais desenvolveram várias atividades e serviços como a realização de exames para avaliação de teste de memória e estresse. Os estudantes que procuraram o estande receberam ainda informações gerais sobre as duas profissões e puderam conhecer melhor o mercado de trabalho. Os diretores do CREFITO-6 fazem uma análise bastante positiva do evento como instrumento de valorização e fortalecimento da classe. Segundo eles mais de 2000 mil pessoas passaram pelo estande nos três dias de feira. De modo especial, a direção do Crefito-6 agradece às coordenações dos cursos de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Unifor pela cooperação dos professores e alunos que deram plantões no estande. -9- Terapia Ocupacional Assistindo aos portador es portadore de Dermatoses na A Santa Casa assistência aos portadores de dermatoses na Santa Casa da Misericórdia de Fortaleza teve início com a necessidade de aulas práticas da disciplina dermatologia do Curso de Terapia Ocupacional da Universidade de Fortaleza Unifor. Em 1995, ao assumir essa disciplina, passei a refletir sobre a forma de assistência dos profissionais da instituição oferecida a esta clientela durante o período hospitalar, principalmente pelo uso da abordagem profilática para eliminação dos sintomas e, possivelmente “cura” da doença. Diante desse cenário, sentia a necessidade de uma intervenção preventiva que fosse possível modificar os fatores que aprovaram o estado clínico do doente, bem como a redução de suas intercorrências e que facilitasse sua integração ou reintegração à sociedade. Ante esta realidade, as ações da Terapia Ocupacional no campo hospitalar no atendimento aos portadores de dermatoses não estão restritas à abordagem terapêutica. Para a cura da patologia, mas, principalmente, na abordagem educativa de forma a promover, manter e melhorar a saúde através de técnicas específicas que façam com que essas pessoas conheçam suas realidades, seus problemas e, juntas, possam selecioná-Ios de acordo com as possibilidades e disponibilidades de cada uma. O objetivo maior é facilitar o processo de aprendizagem da prática dos cuidados indispensáveis ao corpo, prevenindo assim as possíveis recidivas e retornos à instituição hospitalar. A Terapia Ocupacional atua em diferentes campos e com pessoas muitas vezes ditas marginalizadas, quer seja pelo estigma provocado pela doença ou pelas situações de perdas ou sofrimentos impostos pela patologias, levandonos a refletir numa intervenção mais -10- abrangente e direcionada não apenas para a recuperação de partes fragmentadas, mas também dos aspectos psicológicos, sociais, emocionais e efetivos influenciados pela enfermidade. A doença de pele impõe mudança no estilo de vida das pessoas, já que influencia diretamente na imagem cor- “Em 1995, ao assumir essa disciplina, passei a refletir sobre a forma de assistência dos profissionais da instituição oferecida a esta clientela durante o período hospitalar, principalmente pelo uso da abordagem profilática para eliminação dos sintomas e, possivelmente a “cura” da doença.” poral, negativamente no comportamento e atitudes, gerando sentimento de desvalorização pessoal, mudanças na auto-estima e no auto-conceito. Além disso, quando a causa é de origem ocupacional, a pessoa poderá sentir-se incapacitada, com receio de tomar-se menos importante para si e para os outros. O que se propõe na prática da Terapia Ocupacional é a produção da subjetividade durante a realização das atividades, sendo estas classificadas em pessoais da vida diária, recreativas, criativas e expressivas, educativas e intelectuais, vocacionais e sociabilizantes, objetivando-se propiciar extravasamento de sentimentos, treinar habilidades, alí- Dra. Maria Hercília Dias da P az Paz Docente da Universidade de Fortaleza e M estra em Educação em Saúde Saúde.. vio das tenções, desenvolver funções (fisicas, mentais e sociais), estimular movimentos e a criatividade. Dessa maneira, a clínica da Terapia Ocupacional, no atendimento às pessoas portadoras de dermatoses, constitui um espaço propiciador de subjetivação por favorecer a elas o encontro com sua identidade, capacidade e criatividade durante o desempenho das atividades terapêuticas, permitindo.lhe que retornem ao seu lugar: o da atividade humana. A prática da disciplina Terapia Ocupacional Aplicada à Dermatologia na Santa Casa da Misericórdia acontece nas segundas e quartas-feiras, no turno da tarde, obedecendo o horário de atendimento das 13:30h às 17 hortas. Os atendimentos são realizados pelos acadêmicos nas enfermarias feminina e masculina da Clínica I, sob minha supervisão direta e orientação nas atividades. O critério de atendimento está sempre voltado para os casos de maior necessidade da assistência terapêutica ocupacional. Crefito-6 - Julho de 2004 Essa intervenção é relevante junto aos outros profissionais, por transformar o espaço institucional dedicado ao tratamento das pessoas portadoras de dermatoses. Primeiro, por não ter um profissional de assistência continua contratado pela instituição no setor e, segundo, no sentido de agir como instrumento na construção da subjetividade destes sujeitos. No acontecer dos atendimentos, são muitos os depoimentos de conforto que estas pessoas demonstram ao participar do processo de avaliação inicial, sendo este momento utilizado pelo paciente não apenas para repasse de sua doença, mas também de captar informações sobre os seus problemas e as orientações necessárias para controle e prevenção da doença. Escutamos depoimentos vários. Gravamos alguns, que reproduzimos a seguir: - É bom ver a doutora interessada em ajudar no nosso problema. - A doença de pele dá nojo nas pessoas, mas vocês se dedicam de um jeito que faz a gente sentir-se melhor. - Quando eu faço essas tarefas que vocês mandam, esqueço das coceiras, da dor e até da angústia da cabeça. Era bom se vocês tivessem aqui sempre. - Com essas atividades a gente se sente mais alegre e melhor no hospital. Ao realizar minha dissertação no Mestrado de Educação em Saúde, com essa clientela e nessa instituição caritativa, me sinto feliz por ser Terapeuta Ocupacional e por ajudar essas pessoas a se conscientizarem de sua doença e também de poder amenizar os sofrimentos decorrentes dela, nos aspectos biopsicossocial. Pacientes e Estagiários na Santa Casa de Fortaleza Crefito-6 - Julho de 2004 -11- Especial Crefito6 Flávio Feitosa Hanseníase: Quem trata cura A Hanseníase passou, por muito tempo, relegada ao esquecimento por grande parte da população em geral assim como da mídia. Mais recentemente, tem sido voltada a atenção para esse problema e um maior número de profissionais de saúde têm se dedicado à pesquisa e divulgação de sua cura. Um exemplo concreto desse engajamento é a participação de celebridades em comerciais propagando a cura da hanseníase e a necessidade de se procurar uma unidade de saúde quando o paciente se deparar com manchas esbranquiçadas ou avermelhadas e com perda de sensibilidade. Já vai longe o conhecimento da existência dessa doença, poderíamos nos remontar aos idos tempos de Cristo, onde a Bíblia (Levítico, capítulos 13 e 14) relata passagens e as curas realizadas em portadores de hanseníase, nome utilizado atualmente para designar o que antes era conhecido por lepra. A palavra lepra vem do grego e significa escamoso e, no entanto, na antigüidade, era utilizada para identificar doenças que hoje são conhecidas como psoríase, eczema e outras dermatoses. Afinal, o nome lepra perdurou por muito tempo e seus portadores carregaram consigo o estigma da doença uma vez que há implicações psico-sociais resultantes do pavor injustificado que a maioria tem da doença e de seus portadores. O termo “leproso” encerra em seu bojo horror, ignorância, medo, superstição, o que tem cercado os portadores de hanseníase desde os tempos mais remotos até o presente. Por outro lado, deve-se ter em conta que não há apenas “leprosos” mas sim crianças, homens e mulheres, sofrendo com esse estigma, por vezes simples, por vezes complexo. Em 1873, foi descoberto por Gerhard Amauer Hansen, médico norueguês, o micróbio (microbacteriun leprae) causador da infecção e por isso foi adotado esse termo em sua homenagem. A palavra ganha muita força ao ser utilizada para servir como designação de alguma coisa e, dependendo do caso, vem carregada de preconceito, motivo pelo qual foi adotado, no Brasil, o termo hanseníase (ao invés de lepra) desde 1976, uma vez que se tornou alvo da lei -12- Dr eitosa P essoa de Car valho – FFisioterapeuta, isioterapeuta, Especialista em FFisioteraisioteraDr.. Flávio FFeitosa Pessoa Carvalho aculdade -respiratória, Docente da disciplina De Cárdio-respiratória, Derr mato mato-- Funcional da FFaculdade pia Cárdio FIC, Assessor Técnico do Hospital de Reabilitação Antônio Justa, Membro da equipe de TTratamento ratamento de Queimados do IJF e Conselheiro Efetivo do CREFITO -6. CREFITO-6. Nº. 9010, publicada no Diário Oficial de 03.03.1995. Como reconhecer a hanseníase A hanseníase é uma doença causada por um micróbio chamado bacilo de Hansen e que ataca a pele e os nervos, principalmente dos braços, das pernas e dos olhos, levando o doente a perder a capacidade de sentir calor, dor, frio e às vezes até o tato. Devido a isso, a pessoa se queima e se fere com facilidade sem perceber de imediato. A ferida pode se infeccionar e com isso haver destruição de tecidos, ferimentos graves e perda ou diminuição do tamanho dos ossos, úlceras nos olhos, etc. É possível reconhecêla através de sintomas característicos como: uma ou mais manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele, dor nos nervos dos braços, das mãos, das pernas ou dos pés, partes do corpo com formigamento ou dormência, caroços no corpo, ausência de dor em casos de queimaduras ou cortes nos braços, mãos, pernas ou pés. Transmissão Sua transmissão acontece pelas vias respiratórias e, algumas vezes, através de contato com o ferimento da pele de um doente. No entanto, para ocorrer essa transmissão, é preciso que o indivíduo conviva muito tempo com o doente e que esse doente não esteja em tratamento. É significativo se deixar claro que a maioria das pessoas tem resistência própria ao bacilo e que a hanseníase não é passada de pai para filho, ou seja, não é hereditária. O Brasil ocupa o segundo lugar em prevalência em todo mundo, sendo superado somente pela Índia. O Ceará, como o restante do Brasil, tem buscado a eliminação da hanseníase como problema de saúde pública visando a redução do coeficiente de prevalência para 1 caso em cada 10.000 habitantes até 2005. Formas clínicas Quando se fala em hanseníase, podese destacar quatro tipos principais: indeterminada, tuberculóide, virchowiana e dimorfa. A indeterminada se caracteriza por lesões iniciais planas, esbranquiçadas Crefito-6 - Julho de 2004 ou avermelhadas com sensibilidade ou não na mancha e é uma forma não-contagiante. A tuberculóide apresenta manchas avermelhadas bem definidas e dormentes. É uma forma não-contagiante onde não se encontram bacilos nas lesões. Já a virchowiana apresenta manchas vermelhovinhosas ou acastanhadas, mal definidas, onde a pele tem nódulos e caroços. É uma forma contagiante e sempre se encontram bacilos nas lesões. A dimorfa pode ou não ser contagiante e as lesões ora se assemelham mais à forma virchowiana, ora a tuberculóide. Tratamento Um tratamento precoce e adequado por meios de técnicas simples de prevenção de incapacidades pode-se evitar o agravamento de problemas físicos. O tratamento é medicamentoso, através da poliquimioterapia (PQT) e é administrado nos Postos e Centros de Saúde de forma gratuita por um período de seis a doze meses, dependendo da forma clínica. O paciente não deve se ausentar da família, trabalho, escola ou qualquer outro convívio social, uma vez que, mesmo os que têm o tipo contagioso, deixam de transmitir a doença na medida que iniciam o tratamento. Em tempos mais remotos, quando não havia um tratamento específico, os indivíduos ficavam incapacitados para o trabalho e a vida social. Hoje, por outro lado, existem medicamentos que curam a doença em pouco tempo. O problema reside no fato dos nervos, da pele, braços e pernas que já tenham sido afetados não poderem voltar a exercer suas funções normalmente. Um grave problema é o fato de que as reações do organismo ao bacilo podem ainda atingir os nervos, mesmo durante o tratamento ou depois da alta (reações hansênicas). Ações da Fisioterapia na prevenção de incapacidades físicas. Além do tratamento com a PQT, é de suma importância a atuação dos fisioterapeutas na reabilitação dos pacientes com comprometimento dos nervos (trigêmeo, auricular, facial, radial, ulnar, mediano, tibial posterior e fibular comum), através do uso de técnicas para prevenção das incapacidades e das deformidades físicas provocadas pela doença, (veja o quadro)tais como: A avaliação neurológica é fundamental não só para o diagnóstico da hanseníase como também para o trata- Crefito-6 - Julho de 2004 mento e para o acompanhamento do caso. Percebe-se que há um número quase ilimitado de ações nas quais a atuação da Fisioterapia se torna de suma importância para que o paciente possa restabelecer suas funções físicas de forma adequada. Apesar de todo conhecimento acadêmico, nem sempre os objetivos são alcançados com eficácia dado que o a deficiência se instaurou no paciente e o que o fisioterapeuta pode, quando muito, diminuir as incapacidades já instaladas. O orgulho de um profissional nessa área é ver o paciente voltar a ter sua independência. Trabalhando como fisioterapeuta, atendendo pacientes com hanseníase no Hospital de Reabilitação Antonio Justa, em Maracanau-CE, pude perceber, no início, que não existia um tratamento específico preventivo para aqueles pacientes que se encontravam seqüelados, mutilados, com dificuldades de realizar suas atividades da vida diária e, além disso, pacientes com problemas que comprometiam sua independência física, psíquica e social. Pode-se, até hoje, perceber que ainda não há livros direcionados ao tratamento fisioterapêutico específico para hanseníase, no entanto existem manuais de orientação para prevenção e tratamento das incapacidades físicas elaborados e distribuídos pelo Ministério da Saúde e Coordenação Estadual de Controle da Hanseníase. O que interessa ao profissional é se adequar a essa realidade e transferir seus conhecimentos para uma área tão específica que apenas o contato com o paciente definirá algumas das ações mais direcionadas ao tratamento. O fisioterapeuta tem que ser visionário o suficiente para entender que tanto há limitações no paciente quanto em si mesmo, dado que, em alguns momentos, ele se sente frustrado por não poder reverter o processo de inabilidade do paciente. Um outro fator de suma importância é o preconceito que alguns profissionais tem de tratar esse tipo de paciente. Antes mesmo de aplicar as técnicas da Fisioterapia, o profissional deverá vencer seus próprios preconceitos tendo que superar suas barreiras no contato com o paciente. DEFORMIDADES FÍSICAS PROVOCADAS PELA DOENÇA 1. Nariz Nariz: secreções sanguinolentas, úlceras ou perfuração do septo nasal; 2. Olhos Olhos: ressecamento, diminuição ou ausência de sensibilidade na córnea, lagoftalmo, triquíase e corpo estranho conjuntival; 3. Mãos Mãos: ressecamento, calosidades, úlceras e feridas. Diminuição ou perda de sensibilidade protetora, fraqueza muscular, encurtamento ou retração dos tecidos moles que provocam dedos em garra; 4. Pés Pés: ressecamento, fissuras, calosidades, úlceras plantares, feridas, encurtamento ou retração dos tecidos moles, diminuição ou ausência de sensibilidade protetora e fraqueza muscular que provoca o pé caído e garra de artelhos. -13- Pr ojetos Cr efito -6 T erapia Ocupacional Projetos Crefito efito-6 Terapia Adolescentes carentes contam com apoio do NAMI Desenvolver atividades junto a adolescentes da comunidade do Dendê. Esse é o objetivo do Projeto de Atenção e Assistência à Comunidade (PAAC), realizado pelo serviço de Terapia Ocupacional do Núcleo de Atenção Médica Integrada (NAMI) da Universidade de Fortaleza (UNIFOR). O NAMI, Núcleo de Atenção Médica Integrada, criado em 1991 pela Terapeuta Marta Sampaio, desenvolve atividades terapêuticas ocupacionais visando atender às necessidades dos adolescentes da comunidade do Dendê. Motivada pelas idéias da Dra. Marta, oito anos após sua criação, a terapeuta ocupacional, Dra. Rosana Campos assumiu o projeto dando continuidade aos trabalhos criando o Projeto de Atenção e Assistência à Comunidade, o PAAC. O projeto inicial beneficiava apenas as adolescentes, mas a criação do PAAC incluiu em seu programa a participação dos meninos. Os trabalhos de- Cartão animado em 3 dimensões: oficina produtiva para adolescentes carentes -14- senvolvidos incluem dinâmicas de grupo, oficinas terapêuticas e profissionalizantes, palestras, debates, orientações sobre sexualidade (prevenção de doenças e gravidez precoce indesejada), uso de drogas, etc. Além de informar, o projeto impede a ociosidade desses jovens, garantindo fora do horário escolar entretenimento e disciplina evitando o contato com drogas, violência e prostituição.”Vimos a carência em relação à aplicação de atividades terapêuticas ocupacionais, objetivando a inserção de adolescentes que sofrem com o contexto sócio-econômico em que vivem” relata Dra. Rosana Campos. Para ela, a população do Dendê é excluída diante do aumento de competitividade no mercado de trabalho levando esses adolescentes às ruas em busca de sobrevivência. A Terapia Ocupacional fundamentada através do modelo da Ocupação Humana, segundo Kielhofner Apud Hagedom (2002) e do Modelo Sócio-Cultural Comunitário citado por Caníglia Crefito-6 - Julho de 2004 (1996) objetiva explorar a capacidade, interesses, necessidades e limitações do adolescente, desenvolvendo e melhorando as habilidades pessoais. Através de um tratamento, assim é que se previne a disfunção emocional que caracteriza os adolescentes com conduta problemática. Esse é o objetivo do PAAC, realizado pelo ser viço de Terapia Ocupacional do Núcleo de Atenção Médica Integrada (NAMI) da Universidade de Fortaleza (UNIFOR). O projeto atende hoje cerca de 20 adolescentes por dois semestres, tendo um intervalo durante o mês de julho. Com o intuito de expandir o PAAC para uma visão interdisciplinar, neste semestre foram incluídos no projeto três acadêmicas de Terapia Ocupacional, uma de Psicologia com pesquisa para trabalho de conclusão de curso (TCC) e três acadêmicos de Fisioterapia, objetivando a orientação vocacional. Crefito-6 - Julho de 2004 Depoimentos dos Adolescentes acompanhados pelo NAMI E.S – “Faz com que a gente procure mais alcançar nossos sonhos. Prepara a gente para conseguir algum trabalho”. E.S.R – “É uma oportunidade de aprender mais, de sair das ruas e de dá a gente entendimento quando vamos procurar um trabalho”. L.R – “Realça nossa visão em relação a outras chances. Mostra a gente novas oportunidades de vida como aprender novas atividades. O Projeto nos ensina muitas coisas. Tudo o que é feito é conversado com a gente. Isso nos ajuda muito na vida profissional”. Acadêmicos de Psicologia , T erapia Terapia Ocupacional e Fisioterapia realizando trabalhos com os adolescentes adolescentes.. -15- Fisioterapia Capa EM BUSCA DA RECUPERAÇÃO A Fisioterapia Dermato-Funcional tem os objetivos preventivos e reabilitadores, bem como a avaliação e tratamento de seqüelas de ordem dermatológica, circulatória e estética. A Fisioterapia Dermato-Funcional como é mais conhecida é uma especialidade da Fisioterapia que atua na recuperação e prevenção de seqüelas nos pacientes em pré e pós-operatório ou com lesões no tecido intergumentar (pele). A técnica alivia desde hematomas, equimoses e aderências até outras complicações da pele, incluindo as estéticas. Conseqüentemente esta atividade vem ampliar as atividades do Fisioterapeuta nas mais diversas áreas da medicina, incluindo o profissional a uma equipe multidisciplinar na qual atuavam isoladamente. Esta equipe inclui um cirurgião e dermatologista plástico e um esteticista, cada um trabalhando conjuntamente, mas respeitando as suas especialidades. Para o melhor aproveitamento da técnica, o profissional analisa o paciente como um todo evidenciando as características de cada um adaptando uma relação terapêutica individual e de maior eficácia, priorizando uma melhor qualidade de vida aos pacientes. Uma pele operada e descolada por exemplo, deve ser preservada na primeira semana para depois ser tratada de um modo fisioterapêutico específico ao trauma. Segundo Dr. Olavo Ximenes Júnior, que desde 1989 trabalha com a técnica, este procedimento é necessário pois a pele se encontra ferida internamente necessitando de uma aderência fisiológica. A especialidade interfere nas condições dermatológicas, vasculares, endócrino-metabólicos, oncológicas, alterações odontológicas, acupuntura e tratamentos em vítimas de queimadu- -16- ras. A Dermato-Funcional é de extrema importância dada capacidade de restauração do órgão afetado, devolvendo a integridade de seu sistema e funções. O tratamento prevê a recuperação físico-funcional dos distúrbios endócrinometabólicos, dermatológicos e músculo-esquelético. “Além dos tratamentos pré e pós-operatórios em cirurgias estéticas e reparadoras, outras alterações em geral tratadas com a Dermato-Funcional incluem o combate à celulite, à gordura localizada, à flacidez cutânea e muscular e às estrias.” Dr. Olavo Ximenes Júnior é membro do diretório da Sociedade Brasileira de Fisioterapia Dermato-Funcional e trouxe para Fortaleza essa técnica em 1989. “Na mesma época em que a DermatoFuncional estava começando a ser usada em grandes centros médicos como São Paulo e Rio de Janeiro. Fortaleza foi uma capital pioneira” lembra . Além dos tratamentos pré e pós- Dr isioterapeuta Dr.. Olavo Júnior - FFisioterapeuta operatórios em cirurgias estéticas e reparadoras, outras alterações em geral tratadas com a Dermato-Funcional incluem o combate à celulite, à gordura localizada, à flacidez cutânea e muscular e às estrias. Pacientes submetidos a cirurgias como as de abdomenplastias sempre apresentam dúvidas com relação aos tratamentos pós-operatórios. Segundo o fisioterapeuta, a região tratada será a única exposta e não há necessidade da paciente se despir. Dr. Olavo Ximenes Júnior adverte sobre os cuidados que o paciente tem que ter quando procurar onde fazer o tratamento. “As pessoas têm que tomar cuidado com os serviços oferecidos em clinicas não habilitadas. É preciso verificar o registro do Ministério da Saúde, as inspeções do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional e ver a qualificação do profissional, não podendo esquecer que a dermato-funcional visa o lado funcional e não só estético”. Os pacientes não devem se empolgar com os chamados “pacotes de tratamento”, principalmente se estes forem promocionais. Segundo ele, o bom especialista cobra os honorários dentro da tabela fixa nacionalmente e realiza um trabalho científico. A especialidade e os tratamentos nela usados seguem a resolução 80 do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, que determina sua utilização apenas por profissionais qualificados. Para uma maior qualificação é necessário que o fisioterapeuta seja pósgraduado na área de Dermato-funcional em curso de no mínimo um ano de duração. Segundo Olavo Ximenes Júnior, “Os médicos e população devem exigir a qualificação dos fisioterapeutas”. O fisioterapeuta dispõe através da Sociedade Brasileira de Dermato-Funcional de uma lista com nomes de profissionais pós-graduados na área e normas Crefito-6 - Julho de 2004 Nota de R epúdio Repúdio exercidas pelos especialistas (Fórum- 2003-Recife). Na opinião do fisioterapeuta, o modismo sobre a drenagem linfática tem sua razão de ser, pois os resultados são ótimos, mas ressalva que devese observar um maior cuidado nos pós-operatórios. Segundo Dr. Olavo Ximenes Júnior, a técnica é apenas mais um método utilizado pelo profissional que faz uso de aparelhos específicos que somente ele tem a formação para operar. No pósoperatório a drenagem linfática não deve ser feita de modo prolongado e obedecendo a regra fixada no tratamento. Já no caso da lipoaspiração, os resultados tem sido excelentes nos pacientes que realizam tratamentos antes da cirurgia para mobilizar a gordura que será aspirada. No pós-lipo ou abdomemplastias o organismo reage com algumas fibroses. Após 21 dias pode ser feito um procedimento fisioterapeutico associado à dermotonia que deixa a cirurgia em perfeito estado e a pele mais uniforme. Esse processo vem sendo utilizado com muito sucesso nos encapsulamentos de prótese de silicone, trabalho desenvolvido pelo próprio fisioterapeuta. Serviço Público Federal CONSELHO REGIONAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUP ACIONAL D A SEX TA REGIÃO CREFITO -6 OCUPA DA SEXT CREFITO-6 Av Rogaciano Leite, 432 – CEP: 60.810-000 Fortaleza/ Ceará – F one: (85) 241 1456 F ax: 241 0600. Fone: Fax: Ilmo Sr Presidente em exercício do Conselho Federal de F isioterapia e T erapia Ocupacional – COOFITO Fisioterapia Terapia MD: Dr da Dr.. André Luiz Bentin de Lacer Lacerda Brasília, 26 de maio de 2004 NOTA DE REPÚDIO I – O Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Sexta Região, vem à presença de Vossa Senhoria, manifestar o mais profundo REPÚDIO à decisão adotada pelo COFFITO, ao editar a Resolução Nº 267, de 22 de maio de 2004, publicada no Diário Oficial da União de 25.05.2004, que criou o CREFITO 12, desmembrando os Estados do Maranhão, Pará, Amazonas, Roraima e Amapá, da jurisdição do CREFITO 6. II – Referida medida, tomada de forma arbitrária, e com falta de transparência, ante a absoluta ausência de consulta aos jurisdicionados envolvidos, revela por parte do COFFITO, um absoluto desprezo e desrespeito aos profissionais de vossa jurisdição, constituindo-se em ato abusivo e desfundamentado, visando atender interesses inconfessáveis. III – O CREFITO – 6, em 16 de junho de 2003, através de ofício CREFITO-6/GAPRE / Nº 210/03, consultou ao então Presidente do COFFITO, que enumerasse quais os “parâmetros necessários a um possível desmembramento dos Estados da Região Norte, da jurisdição deste CREFITO-6, com a possível criação do CREFITO 10”. IV – Em resposta, o Dr Ruy Gallart de Menezes, através do Ofício COFFITO GAPRE / nº 061/03, recebido em 01/07/2003 informou, “que os critérios para análise e viabilização de criação de novo CREFITO perante o COFFITO são os seguintes: “As pessoas têm que tomar cuidado com serviços oferecidos em clínicas não habilitadas. É preciso verificar o registro do Ministério da Saúde, as inspeções do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional e ver a qualificação do profissional, não podendo esquecer que a dermatofuncional visa o lado funcional e não só estético”. Dr Dr.. Olavo Júnior em ação 01)Estabilidade econômico-financeira do CREFITO de técnica;; origem, após o desmembramento – análise técnica 02)Nível de inadimplência na comunidade profissional receptora do novo CREFITO; 03)Capacidade da população profissional em manter a integridade econômica-financeira de nova instituição; 04)Manifestação coletiva dos profissionais de que conhecem as responsabilidades que serão assumidas e o desejo concreto da criação do novo CREFITO, o que deverá ocorrer em assembléias convocadas especialmente para este fim, composta apenas por profissionais com identificação em ata e registro em CREFITO; 05)Manifestação oficial do CREFITO – 6 de que é favorável ao seu desmembramento”. V – Para nossa surpresa e revolta, o COFFITO não adotou nenhum dos citados critérios técnicos por ele mesmo prefixados, tendo apenas justificado o desmembramento territorial procedido, sob neles argumento da “necessidade de redistribuição territorial do CREFITO-6, face a grandeza geográfica de sua jurisdição”. VI – Diante de tamanho menosprezo na conduta da matéria tão sensível, e de tamanha relevância da questão envolvida, vem o CREFITO-6, neste ato representando todos os nossos profissionais prejudicados, em nome dos fundamentais princípios da moralidade administrativa, impessoalidade e da ética, que foram absolutamente desrespeitados pela decisão aqui impugnada, manifestar o mais profundo repúdio à forma com que foi conduzido o esdrúxulo desmembramento efetivado. Atenciosamente, Dra. Bernadete de Lourdes Alencar Gadelha Presidente do CREFITO-6 Crefito-6 - Julho de 2004 -17- Agenda Cursos e Eventos Curso Internacional de Cinética F uncional A programação inicia-se com o Curso Internacional de Cinética Funcional segundo S. Klein-Vogelbach, entre os dias 03 e 07 de setembro, no Rio de Janeiro. As aulas serão ministradas pela Dra. Marisa Solari (Suíça). Curso Internacional de Hidroterapia Logo após, acontece também no Rio de Janeiro, o Curso Internacional de Hidroterapia. Os métodos abordados durantes as aulas, serão: Halliwick e Bad Ragaz, Hidro na Algia Lombar, Hidro na Geriatria e Hidro na Reumatologia. O evento será no Rio de Janeiro, e terá como ministrantes os doutores Johan Lambeck (Holanda) e Urs Gamper (Suíça – Halliwick e Bad Ragaz no Rio de janeiro, em novembro). Cursos Halliwick e Bad Ragaz Os Cursos Halliwick e Bad Ragaz acontecerão também em São Paulo e Porto Alegre. No Rio de Janeiro: de 04 a 18 de novembro de 2004 ou 30 de março a 13 de abril de 2005. São Paulo: 29 de outubro a 03 de novembro de 2004 ou 24 a 29 de março de 2005. Em Porto Alegre, de 15 a 21 de abril de 2005. Maiores informações: Dra Sandra J. Wegner, (21) 2287 8413 / 2522 8841 ou [email protected] e www.hidrovida.fst.br. Curso de FFormação eormação e Atualização TTerático na Avaliação e no TTraraPrático órico P tamento das Disfunções da Articulação TTemporomandibular emporomandibular (A TM) (ATM) No período de 06 a 08 de julho, acontece o Curso de Formação e Atualização -18- Teórico Prático na Avaliação e no Tratamento das Disfunções da Articulação Temporomandibular (ATM). As aulas serão ministradas pela Professora Doutora Débora Beviláqua Grossi e estão abertas para profissionais e alunos da área de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Odontologia. O evento acontece no Parthenon Saint Martin. Curso Internacional Propriocepção, Equilíbrio e Deformação da Coluna V ertebral. Durante os dias 06 e 07 de agosto, acontece no Centro de Conferências do Hotel Luzeiros, o I Curso Internacional Propriocepção, Equilíbrio e Deformação da Coluna Cerebral. O evento está aberto para profissionais e estudantes da área de Fisioterapia e Terapia Ocupacional XXV Curso Básico de TTratamento ratamento Neuroevolutivo (Conceito Bobath) Nos meses de julho e agosto, o Centro de Recuperação Neurológica, CuritibaParaná, estará promovendo o XXV Curso Básico de Tratamento Neuroevolutivo (Conceito Bobath). As aulas acontecem entre os dias 1º de julho e 20 de agosto, com a coordenação da especialista em Fisioterapia Neurofuncional, Edda de Castilho. O evento é para profissionais Fisioterapeutas, Fonoaudiólogos e Terapeutas Ocupacionais que trabalhem com pacientes neurológicos e tem como objetivo treiná-los na utilização de técnicas fisioterápicas com a finalidade de auxiliar os pacientes na reabilitação das lesões do sistema nervoso. Informações: [email protected] V Congresso Norte-Nordeste de Terapia Ocupacional (V CONNTO) No período de 04 a 08 de outubro, Fortaleza sedia o V Congresso Norte-Nordeste de Terapia Ocupacional (V CONNTO). O evento tem como objetivo divulgar trabalhos realizados por profissionais da área, onde a Comissão Científica será responsável pela análise e escolha dos trabalhos a serem apresentados. As atividades a serem analisadas durante o V CONNTO estão sendo recebidos até as vésperas do evento na Rua Joaquim Sá, 879, Fortaleza. E através do e-mail [email protected]. II Congresso Internacional de Fisioterapia Manual Entre os dias 27 e 30 de outubro, acontece no Centro de Convenções da Universidade Federal de Pernambuco, em Recife, o II Congresso Internacional de Fisioterapia Manual. O evento está aberto para profissionais e estudantes de Fisioterapia. Maiores informações através do site: www.fisioterapiamanual.com.br. Curso Internacional RPG - Sistema Australiano (SP (SP,, RG) Toby Hall - Austrália - (agosto) Informações: Valéria Figueiredo - Cursos de Fisioterapia. Fones: (43) 3325.7656, 3336.1107 ou 0800 - 43 -7008 site: www.vfcursos.com.br email: [email protected] Curso de Aprimoramento em Fisioterapia Dermato -F uncional -Funcional Ministrante: Dra Maria Silvia M. Pires Campos Local: Curitiba - PR, Datas: Jan/ 2005 e Julho/2005 Carga horária de 140 horas Informações: Dra Daniele Bernardi Fones 3019-5631/ 91014-8399” Crefito-6 - Julho de 2004 Crefito-6 - Julho de 2004 -19- -20- Crefito-6 - Julho de 2004