AIDS Síndrome da imunodeficiência adquirida Características 1-infecção de linfócitos TCD4+, macrófagos e células dendríticas pelo vírus da imunodeficiência humana - HIV 2-imunossupressão profunda 3-infecções por patógenos oportunistas e desenvolvimento de tumores 4-caquexia 5- degeneração sistema nervoso central Global Estimates of People Living with HIV/AIDS, 1990-2009 35.000.000 30.000.000 25.000.000 20.000.000 End 2009: 33.3 Million 15.000.000 10.000.000 Estimativa p/ 2010: 50-75 milhões de pessoas infectada ≈ 14.000 novos casos/dia 5.000.000 SOURCE: Kaiser Family Foundation, based on UNAIDS, Report on the Global AIDS Epidemic, 2010 and Special Data Request. 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998 1997 1996 1995 1994 1993 1992 1991 1990 0 People Living with HIV by Region, as Percent of Global Total, 2010 Global HIV/AIDS Prevalence Rate = 0.8% <1% (99 countries) 1-5% (35 countries) 5-10% (5 countries) >10% (9 countries) NA NOTES: Data are estimates. Prevalence rates include adults ages 15-49. SOURCE: Kaiser Family Foundation, www.GlobalHealthFacts.org, based on UNAIDS, Report on the Global AIDS Epidemic, 2010. HIV -HIV é um retrovírus -Familia Lentivírus (atacam SI) -HIV-1 (mais comum ) e -HIV-2 ( síndrome clínica semelhante ) Diferenças: Distribuição Gravidade Estrutura genômica Antigenicidade RECEPTORES ENVOLVIDOS NA INFECÇÃO Receptor clássico: CD4 Co-receptor: Receptor para quimiocina (CCR5; CXCR4) Células-alvo: T CD4+, Macrófagos, DC MOLÉCULAS DO VÍRUS E RECEPTORES CELULARES ENVOLVIDOS NA INFECÇÃO Vírus M-trópico (R5) = gp120:CCR5 Vírus T-trópico (X4)= gp120:CXCR4 Vírus dual-trópico (R5X4)= gp120:ambos receptores Mecanismo de entrada do vírus na célula Internaliza MHC-I FUSÃO DA PARTÍCULA VIRAL COM A CÉLULA-ALVO Brotamento de partículas virais - HIV Vírus M-trópico (R5) – liga-se ao receptor CCR5: fase precoce da infecção Macrófagos têm menos CD4 mas têm meia vida mais longa: maior permanência de vírus na célula (reservatório) Cel dendritica (DC) tb expressa CD4 e receptor CCR5 Linfócitos T CD4+ tb expressam CCR5, mas a quantidade dessas células nas mucosas é muito menor do que a de DC e macrófagos. Nos linfonodos, onde as células T estão em grande quantidade, haverá infecção massiva dessas células • Vírus T-trópicos (X4) – liga-se ao receptor CXCR4: fase mais tardia da infecção • Linfócitos T têm mais CD4 e meia vida mais curta – Variante mais virulenta que elimina grande número de linfócitos • Linfócitos T de memória – meia vida mais longa e expressão de CCR5 – torna-se produtiva sob estimulação com antígeno ou citocinas TRANSMISSÃO • relações sexuais sem preservativo • transfusão de sangue, • compartilhamento de seringas ou • objetos cortantes que possuam resíduos de sangue • durante a gestação ou amamentação Infecção HIV Controle p/ SI Infecção aguda Infecção crônica tecido linfóide Fase aguda • Transporte de vírions para os linfonodos (macrófagos ou células dendríticas) • replicação abundante de vírus nos órgãos linfóides periféricos - viremia • febre, cefaléia, faringite, linfadenopatia generalizada e erupções cutâneas • disseminação generalizada do vírus • desenvolvimento de resposta imune específica Fase de latência • Replicação lenta e contínua dos vírus nos linfonodos e baço • ausência ou escassez de manifestações clínicas • maioria dos linfócitos T circulantes está livre de vírus • destruição contínua de linfócitos nos órgãos periféricos (1-2 milhões/dia) • declínio progressivo de células CD4+ totais FASE DE IMUNODEFICIÊNCIA • Destruição de praticamente todos os linfócitos T CD4+ (<200 cel/mm3) • suscetibilidade a infecções por agentes oportunistas • neoplasias • caquexia • insuficiência renal • degeneração do SNC Sintomas AIDS – – – – – – – – Tosse e dificuldade respiratória Dificuldade de deglutição Diarréia severa Febre Perda de visãos Náusea e vômito Perda de peso e fadiga Coma CONSEQUÊNCIAS DA IMUNOSSUPRESSÃO NA AIDS INFECÇÕES OPORTUNISTAS: Protozoários (P. carinii, Criptosporidium, Toxoplasma) Bactérias (Micobacterias, Salmonela) Fungos (Candida, Histoplasma) Vírus (Citomegalovírus, Herpes) Lipoatrofia facial associada ao HIV DECURSO CLÍNICO DA INFECÇÃO FASE AGUDA FASE DE LATÊNCIA HIV IMUNODEFICIÊNCIA CD4+ RESPOSTA IMUNE NA INFECÇÃO PELO HIV Acs Células Tc:3 semanas RI humoral e Imunodiagnóstico 6 semanas Soroconversão Janela imunológica Período em que o individuo não apresenta Acs detectáveis, mas pode passar o vírus Mecanismos de Imunodeficiências (Diminuição de céls Th) Efeito citopático: brotamento do vírus=Lise da cél T Interferência na replicação normal ou função normal Sincício entre célula infectada e célula sadia via gp120--CD4 gp120 DNA viral não integrado ou RNA= Toxicidade Proteínas Tat podem escapar das células infectadas e penetrar em células subjacentes, interferindo em sua ativação Mecanismos de Imunodeficiências - INDIRETOS 1. O suicídio de células CD4+ nos pacientes com HIV pode ser decorrente da liberação de gp 120 solúveis, que se ligam às moléculas CD4+ dos linfócitos T. permite a interação de anticorpos anti HIV em duas moléculas de CD4+, provocando um sinal para que estas células expressem prematuramente moléculas Fas funcionais Morte tb p/ ADCC 2. Ligação 3. O Fas pode induzir morte celular imediatamente se a célula encontrar um linfócito T ativado expressando o ligante de Fas. 4. Alternativamente a célula primada pode morrer se ela ligar-se a um antígeno apresentado por uma APC, evento que induz a expressão de Fas ligante pela própria célula POR QUE O SISTEMA IMUNE NÃO CONTROLA A INFECÇÃO PELO HIV ? MECANISMOS DE ESCAPE 1-Alto grau de mutação 65 X maior que influenza Variação nas glicoproteínas do envelope Variação no mesmo paciente Variação entre pacientes MECANISMOS DE ESCAPE 2-Diminui expressão de MHCclasse I (Proteína Nef) 3- Inibição preferencial da imunidade mediada por células ↓ células Th1 – IL IL--2 e INFINF-γ ↑ células Th2 – IL IL--4 e ILIL-10 ENYME LINKED IMMUNOSORBENT ASSAY (ELISA) Ags HIV Acs anti-HIV ELISA POSITIVO ELISA não determina a especificidade dos anticorpos detectados. Resultados positivos deverão ser confirmados por Western Blot REAÇÃO DE WESTERN BLOT 1-Eletroforese de mistura de Ags do HIV PCR Reação da polimerase em cadeia MONITORAMENTO DA INFECÇÃO Quantificação de Linfócitos CITOMETRIA DE FLUXO QUANTIFICAÇÃO DE CARGA VIRAL PCR FORMAS DE PREVENÇÃO • Uso de preservativos (camisinhas masculina e feminina). • Utilização de agulhas e seringas descartáveis em procedimentos médicos. •Esterilização de instrumentos cortantes, que entrem em contato com sangue •Rigorosos testes anti-HIV nas transfusões de sangue TRATAMENTO DA INFECÇÃO PELO HIV 1-INIBIDORES DE TRANSCRIPTASE REVERSA 2-INIBIDORES DE PROTEASE 1 2 Inibidores da transcriptase reversa = Análogos de nucleosídeos deoxitimidina (AZT); deoxicitidina e deoxiadenosina Zidovudina (AZT) – interfere com a transcrição reversa Longo tempo – efeitos colaterais, vírus resistentes AZT Transcriptase reversa HIV-1 DNA polimerase humana Efeitos colaterais incorporado DNA – morte celular Precursores hemáceas - anemia HAART (Highly Active Anti-Retroviral Therapy) Inibidor de protease 2 inibidores transcriptase ↓ Carga viral, melhora saúde dos pacientes tempo restrito de administração, grande n° pílulas a serem tomadas efeitos colaterais sérios Baixa adesão dos pacientes ao tratamento TRATAMENTO DA INFECÇÃO PELO HIV Tratamento transformou AIDS letal em doença crônica POR QUE AINDA NÃO TEMOS UMA VACINA EFICIENTE PARA A AIDS? Fatores que dificultam o desenvolvimento de vacinas anti-HIV • O HIV pode ficar latente por longo período antes de provocar a AIDS • O HIV tem uma velocidade de mutação muito elevada e seleciona de modo eficiente as variantes mais resistentes ao sistema imune • O HIV morto é pouco antigênico e o uso de vírus atenuado (vivo) é pouco seguro • Não há modelo animal eficiente para testar as vacinas anti-HIV AIDSVAX (gp120) é a única que chegou a um ensaio de Fase III em humanos, o estágio final de pesquisa, que inclui milhares de adultos da América do Norte e Europa (EUA, Canadá e Holanda) Vacinas baseadas em peptídeos sintéticos Vetores virais recombinantes contendo genes do HIV Partículas virais incompletas manipuladas laboratorialmente Vacinas de DNA utilizam genes do HIV como vacina modelos animais de infecção pelo SIV