XII Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação - SEPesq Centro Universitário Ritter dos Reis O papel da variabilidade genética do HIV-1 na progressão e patogenia da Aids Paula da Rosa Bettim Centro Universitário Ritter dos Reis – Uniritter [email protected] Dennis Maletich Junqueira Doutor Centro Universitário Ritter dos Reis – Uniritter [email protected] Resumo: O curso tradicional da infecção pelo HIV inclui uma síndrome clínica aguda de gravidade variável, com um período prolongado de latência e uma fase final caracterizada pelo aparecimento de sintomas clínicos severos. No entanto, estas características não ocorrem de forma homogênea na população. A heterogeneidade genética do HIV em conjunto com a extrema diversidade genética da resposta imune do hospedeiro são fatores determinantes para o entendimento da variabilidade fenotípica da doença. Este conjunto de características dá à infecção e aos parâmetros relacionados, como transmissibilidade e patogenia, uma complexidade que dificulta o estudo e comparação das diferentes variantes genéticas do vírus. Apesar de todo o conhecimento sobre a infecção e patogenia do HIV, ainda não está claro o papel das variantes genéticas do vírus na evolução clínica da infecção. Alguns estudos, porém, observam variações pontuais entre determinados subtipos e características como progressão, patogênese e transmissão. Da mesma forma, mutações específicas em determinados genes dos vírus vêm sendo relacionadas a manifestações clínicas diferentes. Desta forma, o conhecimento e entendimento sobre a variabilidade genética do HIV-1 em diferentes regiões do mundo pode ser importante para entender as diferentes evoluções da doença e prever os possíveis impactos para a saúde pública. XII Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação SEPesq – 24 a 28 de outubro de 2016