Instituto Superior de Engenharia do Porto Departamento de Engenharia Electrotécnica Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores SISEL - Sistemas Electromecânicos Exercícios de Motores eléctricos em sistemas de controlo 2006 SISEL - Sistemas Electromecânicos Motores eléctricos em sistemas de controlo 1. Considere as zonas limite de funcionamento da característica T(ω) (binário motor T versus velocidade angular ω) de um motor DC de excitação separada com binário e velocidade nominais, Tn e ωn, respectivamente. As figuras A e B representam duas eventuais possibilidades com zonas de funcionamento a velocidades inferior e superior à velocidade nominal ωn. A sombreado está representada a zona interdita de funcionamento devido a excederem-se os limites nominais. T Figura A T Tn Figura B Tn zona A1 zona A2 ω ωn 0 zona B2 zona B1 ω ωn 0 Então, pode afirmar-se que o gráfico correcto está representado: A) A Figura A está correcta e a Figura B está incorrecta B) As Figuras A e B estão ambas correctas C) A Figura A está incorrecta e a Figura B está correcta D) As Figuras A e B estão ambas incorrectas 2. Considere as zonas limite de funcionamento da característica T(ω) (binário motor T versus velocidade angular ω) de um motor DC de excitação separada controlado pela armadura (i.e. com excitação constante) com binário e velocidade nominais, Tn e ωn, respectivamente. As figuras A e B representam duas eventuais possibilidades com zonas de funcionamento a velocidades inferior e superior à velocidade nominal ωn. A sombreado está representada a zona interdita de funcionamento devido a excederem-se os limites nominais. T Figura A T Tn Figura B Tn zona A1 0 ωn zona B2 zona B1 zona A2 ω 0 ωn ω Então, para o tipo de controlo efectuado, o sistema pode trabalhar na: A) Zona A1 B) Zona B1 C) Zona A2 D) Zona B2 1 SISEL - Sistemas Electromecânicos Motores eléctricos em sistemas de controlo 3. Considere o sistema de controlo de velocidade de motor DC representado na figura. Sejam Una, Tn e ωn, a tensão nominal na armadura, o binário motor nominal e a velocidade nominal do motor DC, respectivamente. Nesta situação a região de funcionamento do motor (no plano binário motor T versus velocidade angular ω) encontra-se no: A) 1º Quadrante B) 2º Quadrante C) 1º e 2º Quadrantes D) 1º e 4º Quadrantes 4. Considere o sistema de controlo de velocidade de motor DC representado na figura. Sejam Una, Tn e ωn, a tensão nominal na armadura, o binário motor nominal e a velocidade nominal do motor DC, respectivamente. T +Tn -ωn 2ºQ 1ºQ 3ºQ 4ºQ rede 3~ +ωn Ia Conversor AC → DC ω iF=const. + Ua T, ω − -Tn Suponha um conversor AC→DC tal que –Una ≤ Ua ≤ +Una permitindo a circulação de corrente eléctrica num só sentido (i.e., Ia ≥ 0). Nesta situação a região de funcionamento do motor (no plano binário motor T versus velocidade angular ω) encontra-se no: A) 1º e 4º Quadrantes B) 1º e 2º Quadrantes C) 2º Quadrante D) 1º Quadrante 5. Considere o sistema de controlo de velocidade de motor DC representado na figura. rede 3~ + Conversor AC → DC iF Ua − T, ω Conversor AC → DC rede 3~ Sejam Una e ωn, respectivamente a tensão nominal na armadura e a velocidade nominal do motor DC. Então, para iF constante, variando a tensão tal que Ua < Una aplicada pelo conversor AC → DC à armadura do motor resulta: B) Uma velocidade ω < ωn A) Uma velocidade ω > ωn C) A tensão Ua não tem influência em ω D) Outro resultado 2 SISEL - Sistemas Electromecânicos Motores eléctricos em sistemas de controlo 6. Considere o sistema de controlo de velocidade de motor DC representado na figura. Sejam {Uan, Ian} e {Tn ,ωn} respectivamente, a tensão e a corrente nominais na armadura e o binário e a velocidade nominal. rede 3~ iA iF=const + Conversor AC → DC Ua T, ω − Suponha um conversor AC → DC tal que −Uan ≤ Ua ≤ +Uan, −Ian ≤ iA ≤ +Ian e que a corrente de excitação iF é mantida constante no valor nominal iFn. Então, é possível: A) Velocidades −ωn ≤ ω ≤ +ωn e frenagem com recuperação de energia B) Velocidades ω > ωn e não permite frenagem com recuperação de energia C) Somente o binário T = Tn para velocidades −ωn ≤ ω ≤ +ωn D) Binários −Tn ≤ T ≤ Tn para somente a velocidade ω = ωn 7. Considere o sistema de controlo de velocidade de motor de corrente contínua de excitação separada controlado pela armadura. Sejam, respectivamente, ω e Τ a velocidade e o binário desenvolvido pelo motor e ua e ia a tensão e corrente na armadura do motor. Então, em regime permanente, pode dizer-se que: A) Um aumento da tensão fornecida ua origina um aumento do binário T desenvolvido pelo motor B) Um aumento do binário T solicitado pela carga ao motor origina um aumento da corrente ia C) Não é possível variar a velocidade ω D) Outra situação 8. Considere o sistema de controlo de velocidade de motor DC representado na figura. Sejam Una e ωn, respectivamente a tensão nominal na armadura e a velocidade nominal do motor DC. rede 3~ + Conversor AC → DC iF Ua − T, ω Conversor AC → DC rede 3~ Então, mantendo constante a tensão Ua = Una aplicada pelo conversor AC → DC à armadura do motor e variando a corrente de excitação −iFn≤iF ≤+iFn (onde iFn é o valor nominal) resulta: B) Uma velocidade ω < ωn A) Uma velocidade ω > ωn D) Outro resultado C) A corrente iFn não tem influência em ω 3 SISEL - Sistemas Electromecânicos Motores eléctricos em sistemas de controlo 9. Considere o sistema de controlo de velocidade de motor DC representado na figura. Sejam Una, IFn e ωn, respectivamente, a tensão nominal na armadura, a corrente nominal de excitação e a velocidade nominal do motor DC. rede 3~ iF + Conversor AC → DC Ua T, ω − Suponha um conversor AC → DC com −Una ≤ Ua ≤ +Una e permitindo a circulação de corrente eléctrica num só sentido. Então, é possível obter: A) Uma frenagem com recuperação de energia B) Velocidades ω superiores à nominal se iF > IFn C) Velocidades ω superiores à nominal se 0 ≤ Ua ≤ +Una D) Outro resultado 10. Considere o sistema de controlo de velocidade de motor DC representado na figura. Sejam Ua, iF, ω e Τ, respectivamente, a tensão na armadura, a corrente de excitação, a velocidade e o binário do motor DC. Suponha que os conversores AC → DC são totalmente tiristorizados e que os conversores 1 e 2 estão montados numa configuração anti-paralelo. Então, a situação que melhor se adapta a um funcionamento típico do sistema vem: rede 3~ Bobine interfases Conversor 1 AC → DC Conversor 2 AC → DC rede 3~ Rectificador + iF rede ~ Ua − T, ω A) O motor DC pode funcionar nos quatro quadrantes de binário T versus velocidade ω, com valores de velocidade não superiores ao nominal B) O motor DC pode funcionar em dois quadrantes de binário T versus velocidade ω, com valores de velocidade não superiores ao nominal C) O motor DC pode funcionar em dois quadrantes de binário T versus velocidade ω, com valores seja inferiores seja superiores aos nominais D) Outro caso 4 SISEL - Sistemas Electromecânicos Motores eléctricos em sistemas de controlo 11. Considere o sistema de controlo de velocidade de um motor DC através do conversor DC/DC representado na figura. Os parâmetros do sistema são os seguintes: - Tensão aplicada U=100 V. - Parâmetros do motor: Resistência da armadura Ra (Ω) 0,5 Indutância da armadura La (mH) 10 Constante do motor Km (V/rpm) 0,05 - Carga solicita uma corrente na armadura constante de Ia = 10 A. - ton: intervalo de tempo em que o interruptor está ligado (on). - toff: intervalo de tempo em que o interruptor está desligado (off). - T=ton+toff: período do sinal PWM (Pulse Width Modulation). a) Para um “duty cycle” D1=ton/T do interruptor do conversor, o motor roda à velocidade N1. Então, para um “duty cycle” D2>D1, o motor rodará a uma velocidade N2, tal que: A) N2<N1 B) N2=N1 C) N2>N1 D) Outro resultado b) A velocidade máxima Nmáx que o motor atinge é de: A) Nmáx=2200 rpm B) Nmáx=1900 rpm C) Nmáx=2000 rpm D) Nmáx=1500 rpm 12. Um motor DC de ímans permanentes possui as seguintes características: Pn = 40 kW; Un = 230 V; ωn = 1750 rpm. Este motor apresenta uma corrente In = 205 A à carga nominal e uma resistência do circuito da armadura de Ra = 0.097 Ω. Considere desprezáveis as perdas mecânicas do motor. a) Determine a velocidade de rotação deste motor quando o binário de carga é TL = 150 Nm e a tensão aplicada aos terminais do circuito da armadura é Ua = 230 V. b) Determine a tensão que deve ser aplicada aos terminais do circuito da armadura de forma a que o motor rode a metade da velocidade nominal com o mesmo binário de carga aplicado (TL = 150 Nm). 5 SISEL - Sistemas Electromecânicos Motores eléctricos em sistemas de controlo 13. Considere um sistema de controlo do motor assíncrono e as curvas T(ω) de binário versus velocidade para o motor e a carga representados na figura. Tmotor T Tcarga ω ωn 0 Então, o sistema electrónico de alimentação do motor consiste em: motor assíncrono B) A) motor assíncrono Conversor AC → AC + T, ω rede 3~ T, ω Inversor − alimentação DC C) motor assíncrono Conversor AC → DC T, ω Conversor AC → DC rede 3~ D) Outro 14. Considere o sistema de controlo de velocidade de motor assíncrono accionando uma carga, conforme representado na figura, onde s e Τ representam, respectivamente, o deslizamento e o binário do motor. Além disso, seja f a frequência da tensão sinusoidal U fornecida pelo inversor. Então, a curva T(s) de binário versus deslizamento que melhor se adapta ao funcionamento típico deste sistema no modo U/f ≈ constante deverá ser da forma: T A) T Tcarga 0 B) T Tcarga s 0 C) Tcarga Tcarga s 0 D) T s 0 s 6 SISEL - Sistemas Electromecânicos Motores eléctricos em sistemas de controlo 15. Considere o sistema de controlo de velocidade de motor assíncrono accionando uma carga, conforme representado na figura, onde ω e Τ representam, respectivamente, a velocidade e o binário. Considere que os valores nominais da tensão e frequência de alimentação são, respectivamente, Un e fn. Além disso, seja ωn a velocidade nominal do motor e f a frequência da tensão sinusoidal U fornecida pelo inversor. motor assíncrono Inversor + − U, f T, ω Então, a curva de tensão versus frequência de alimentação U(f) deverá ser da forma: B) U A) U Un Un ω<ωn fn f 0 ω>ωn Un Un f 0 D) U C) U ω<ωn fn 0 ω>ωn f f ω<ωn fn 0 ω>ωn ω<ωn fn ω>ωn 16. Considere o sistema de controlo de velocidade (ω) de motor assíncrono representado na figura. motor assíncrono rede 3~ T, ω Carga TL(ω) Então, para um binário de carga TL(ω), variando o ângulo de disparo ψ dos tirístores obtém-se a característica: (ωS – velocidade de sincronismo para f=50Hz e ψ2>ψ1>0) A) B) T T Ψ2 Ψ=0 TL(ω) Ψ1 Ψ1 Ψ=0 TL(ω) Ψ2 0 ωS ω C) Com o sistema representado na figura não é possível variar a velocidade de um motor assíncrono. 0 ωS ω D) Outro resultado 7 SISEL - Sistemas Electromecânicos Motores eléctricos em sistemas de controlo 17. Considere os dois sistemas de controlo do motor assíncrono representados abaixo. Sistema 1 Sistema 2 motor assíncrono motor assíncrono + rede 3~ − Inversor T, ω ω, T Sejam ω e T, respectivamente as velocidades instantânea e o binário fornecido à carga. Então, pode afirmar-se que, em condições normais de funcionamento: A) Os sistemas 1 e 2 proporcionam uma eficiência energética idêntica B) O sistema 1 permite obter velocidades de rotação ω superiores à nominal C) Os dois sistemas permitem obter binários T inferiores ao nominal D) Outro resultado 18. Considere o sistema de controlo de velocidade de motor assíncrono accionando uma carga constituída por um ventilador, conforme representado na figura. Sejam ω − velocidade instantânea do motor, ωn - velocidade nominal do motor, Τ − binário instantâneo do motor, Τn - binário nominal do motor. rede 3~ motor assíncrono T, ω Carga Então, pode dizer-se que: A) O sistema permite obter binários Τ > Τn (para qualquer valor de ω) B) O sistema somente permite obter binários Τ < Τn e velocidades ω < ωn C) O sistema permite obter somente velocidades ω > ωn D) O sistema permite obter somente velocidades ω = ωn 19. Considere o sistema de controlo do motor assíncrono representado na figura. Sejam ω e ωn, respectivamente as velocidades instantânea e nominal do motor e T o binário fornecido à carga. motor assíncrono rede 3~ ω, T Então, o sistema introduz harmónicos de ordem elevada na tensão aplicada ao motor pelo que: A) Resulta uma velocidade ω > ωn B) Resulta somente a velocidade ω = ωn mas aumenta o binário T fornecido à carga C) Melhora o rendimento energético do motor qualquer que seja a velocidade ω D) Outro resultado 8 SISEL - Sistemas Electromecânicos Motores eléctricos em sistemas de controlo 20. Considere o sistema de controlo de velocidade de motor assíncrono representado na figura. motor assíncrono ventilação forçada + Inversor − T, ω a) Dado que o sistema incorpora uma unidade de ventilação forçada pode afirmar-se que: A) A carga não solicita binários T próximos do nominal para velocidades ω baixas B) A carga solicita binários T próximos do nominal para velocidades ω baixas C) Para velocidades ω baixas a carga só solicita binários T muito inferiores ao nominal D) O motor assíncrono trabalha sempre a velocidades ω elevadas b) Seja fn = 50 Hz a frequência nominal da tensão de alimentação do motor assíncrono. Para velocidades ω de funcionamento do motor assíncrono superiores à nominal, o inversor deve providenciar uma tensão de alimentação com frequência f tal que: A) f = fn B) f < fn C) f > fn C) Indiferente 21. Considere o sistema de controlo de velocidade de motor síncrono accionando uma carga, conforme representado na figura, onde ω e Τ representam, respectivamente, a velocidade e o binário (δ - ângulo de carga). Seja f a frequência da tensão fornecida pelo inversor e seja f1 < f2 < f3. motor síncrono Inversor + ventilação forçada − T, ω Então, as curvas de binário versus velocidade T(ω) serão da forma: A) T C) T B) T δ=90º δ=90º δ=0º 0 ω3 ω2 ω1 ω δ=90º ω3 ω2 ω1 ω δ=90º δ=0º δ=0º 0 D) T 0 ω1 ω2 ω3 ω δ=0º 0 ω1 ω2 ω3 ω 22. Considere um sistema de controlo de posição que adopta como actuador um motor passo a passo. Então, pode dizer-se que se trata de uma aplicação envolvendo: A) Potências muito elevadas (e.g. MW) B) Binários muito elevados (e.g. 100 Nm) C) Uma eficiência energética muito elevada D) Outro resultado 9 SISEL - Sistemas Electromecânicos Motores eléctricos em sistemas de controlo 23. Considere o accionamento de uma carga através de um motor passo a passo. Então, em geral, trata-se de um accionamento requerendo: A) Elevados binários B) Facilidade de ‘interface’ com circuito digital de controlo C) Elevadas potências D) Elevada eficiência energética 24. Considere a sequência temporal de excitação de fases de um motor passo a passo (com três fases) representada na figura. corrente na fase A tempo corrente na fase B tempo corrente na fase C tempo Então, pode dizer-se que se trata de uma sequência de excitação de fases de: A) Uma fase B) Meio passo C) Duas fases D) Outro resultado 25. Considere a alimentação de fases de um motor passo a passo com as fases A, B, C. A figura representa a corrente nas fases versus tempo. corrente fase A t fase B t fase C t Então, pode dizer-se que se trata de um modo de alimentação: A) Unipolar B) Bipolar C) Outro resultado 26. Considere a alimentação de um motor passo a passo com duas fases {A, B} representada na figura. corrente na fase A tempo corrente na fase B tempo Então, pode dizer-se que se trata de: A) Uma sequência de excitação de fases de “uma fase” B) Uma sequência de excitação de fases de “meio passo” C) Uma sequência de excitação de fases de “duas fases” D) Uma sequência de excitação de fases de “Mini-passo” (ou “Micro-passo”) 10 SISEL - Sistemas Electromecânicos Motores eléctricos em sistemas de controlo 27. Considere a alimentação bipolar de um motor passo a passo com duas fases {A,B} em que se pretende adoptar uma sequência de excitação de fases de meio passo. A figura mostra a corrente iA(t) na fase A, onde 8τ representa o período de repetição. iA(t) corrente na fase A +I −I tempo 0 τ 2τ 3τ 4τ 5τ 6τ 7τ 8τ Então, a corrente na fase B vem: A) iB(t)=+I se 2τ<t<3τ, iB(t)=−I se 4τ<t<5τ, iB(t)=0 no restante B) iB(t)=+I se τ<t<4τ, iB(t)=−I se 5τ<t<8τ, iB(t)=0 no restante C) iB(t)=+I se τ<t<3τ, iB(t)=−I se 5τ<t<7τ, iB(t)=0 no restante D) Outro resultado 28. Considere a sequência temporal de excitação de fases de um motor passo a passo (com três fases {A,B,C} e alimentação bipolar) da figura onde iA, iB, iC e t representam, respectivamente, as correntes nas fases e o tempo. iA t iB t iC t Então, pode dizer-se que se trata de uma sequência de excitação de fases de: A) Uma fase B) Meio passo C) Duas fases D) Outro resultado 29. Considere a alimentação bipolar de um motor passo a passo com quatro fases {A,B,C,D}. A figura mostra a corrente ia(t) na fase A, durante um certo período de tempo. ia(t) +I tempo −I 0 τ 2τ 3τ 4τ 5τ 6τ 7τ 8τ 9τ 10τ 11τ Sabendo que 8τ representa o período de repetição e que se trata de uma sequência de excitação de fases de meio passo, então, pode dizer-se que a alimentação da fase C vem: ic(t)=0 no restante, 0 < t < 8τ A) ic(t)=+I se τ< t < 4τ, ic(t)=−I se 5τ < t < 8τ, ic(t)=0 no restante, τ < t < 9τ B) ic(t)=+I se 2τ < t < 5τ, ic(t)=−I se 6τ < t < 9τ, C) ic(t)=+I se 3τ < t < 6τ, ic(t)=−I se 7τ < t < 10τ, ic(t)=0 no restante, 2τ < t < 10τ D) Outro resultado 11 SISEL - Sistemas Electromecânicos Motores eléctricos em sistemas de controlo 30. Considere a alimentação de um motor passo a passo no modo bipolar. Então, pode concluir-se que: A) O motor passo a passo é, necessariamente, de relutância variável B) O motor passo a passo é, necessariamente, de íman permanente ou híbrido C) Não é possível tirar conclusões sobre o tipo construtivo do motor passo a passo D) Outro resultado 31. Considere a característica T(ω) de binário versus velocidade de um motor passo a passo representada na figura. T zona A zona B zona C ω Então, pode dizer-se que tipicamente se tem: A) zona A- sobrevelocidade, zona B- arranque/paragem, zona C- ressonância B) zona A- ressonância, zona B- arranque/paragem, zona C- sobrevelocidade C) zona A- ressonância, zona B- sobrevelocidade, zona C- arranque/paragem D) zona A- arranque/paragem, zona B- ressonância, zona C- sobrevelocidade 32. Considere a característica T(ω) de binário versus velocidade ω de um motor passo a passo representada na figura e uma carga mecânica composta por uma inércia J e um atrito B. T zona A ω Então, pode dizer-se que a zona A A) É invariável com o valor de B B) É variável: T(ω) diminui para valores crescentes de B C) É variável: T(ω) aumenta para valores crescentes de B D) Outro resultado 33. Considere a característica T(ω) de binário versus velocidade de um motor passo a passo representada na figura. T zona A ω Então, pode dizer-se que a zona A deve ser : A) Adoptada sempre pois o motor passo a passo apresenta maior eficiência B) Adoptada somente para circuitos de alimentação resistivos C) Evitada pois corresponde a uma instabilidade de funcionamento D) Não existe qualquer razão para adoptar ou evitar a zona A 12 SISEL - Sistemas Electromecânicos Motores eléctricos em sistemas de controlo 34. Considere a característica T(ω) de binário versus velocidade de um motor passo a passo representada na figura. T leg ω Então, se J representar a inércia do rotor e da carga, pode dizer-se que a legenda leg deve ser: A) leg = “J crescente” B) leg = “J decrescente” C) leg = “J constante” D) Outro resultado 35. Considere o circuito de alimentação de um motor passo a passo representado na figura. Então, trata-se de um circuito do tipo: A) resistivo C) “bipolar” B) “chopper” D) Outro tipo de circuito 36. Considere o circuito de alimentação de um motor passo a passo representado na figura. A introdução do condensador C em paralelo com a resistência série Rs pode conduzir a uma melhoria do desempenho em certas situações conforme representado no gráfico binário vs velocidade. Explique, sucintamente, o papel do condensador C, as suas vantagens, limitações e/ou eventuais inconvenientes. 13 SISEL - Sistemas Electromecânicos Motores eléctricos em sistemas de controlo 37. Considere o circuito de alimentação de um motor passo a passo (MPP) representado na figura seguinte. a) Descreva sucintamente o funcionamento deste circuito. b) Quais as principais vantagens e limitações deste circuito de alimentação dos enrolamentos de MPP? 38. Considere o circuito de alimentação de um motor passo a passo representado na figura. Quais são as principais vantagens e limitações deste circuito de alimentação dos enrolamentos de MPP. 14 SISEL - Sistemas Electromecânicos Motores eléctricos em sistemas de controlo 39. Considere o motor passo a passo, multi-secção, com três fases {A, B, C} e 10 dentes no rotor, representado esquematicamente na figura. Determine o passo θ e indique o sentido de rotação quando se alimentam as fases na sequência S = CAB CAB... 40. Considere o sistema com um motor passo-a-passo (MPP) de relutância variável de 4 fases (A, B, C, D) e de 2 pólos representado na figura seguinte. SA A SB SC B D SD C Esboce as sequências temporais de excitação de um passo e de meio passo do MPP no sentido indirecto (i.e. sentido dos ponteiros do relógio) nos diagramas a seguir apresentados. Comece a sequência pela fase A e pela posição do rótor indicada na figura. 15 SISEL - Sistemas Electromecânicos Motores eléctricos em sistemas de controlo (soluções) Soluções 1. A (ver página 2.8 dos apontamentos das aulas teóricas) 2. A 3. D 4. B 5. B 6. A 7. B (ver página 2.6 dos apontamentos das aulas teóricas) 8. D ω > ωn e ω < ωn 9. D (ver página 2.12 dos apontamentos das aulas teóricas) 10. A 11. a) C 11. b) B N max = U max − R a I a K 12. a) U a = Ra I a + K b ω 230 − 0.097 × 205 ⇔ K b = 0.12 V/rpm 1750 Kb = P = Tω 40000 ⇔ Tn = 218.27 Nm Tn = 2π 1750 × 60 T = Ki Ia Ki = Tn 218.27 ⇔ Ki = = 1.064 Nm/A 205 In 230-0.097 ω= 150 Ki K ⇔ ω = 1803 rpm 12 b) U a = Ra I a + K b ω Ua = 0.097 × 150 + 0.12 × 875 = 118,7 V 1.064 13. B) 1 SISEL - Sistemas Electromecânicos Motores eléctricos em sistemas de controlo (soluções) 14. A) 15. D 16. A 17. C 18. B 19. D 20. a) B 20. b) C 21. C) 22. D 23. B 24. B 25. A 26. C 27. B 28. B 29. D a forma de onda da alimentação da fase C é simétrica da apresentada para a fase A 30. B 31. D 32. B 33. C 34. A 35. D (aula prática 7) 36. ver livro “Motores passo a passo”, pg. 52 (secção 4.5.1) 37. a) O circuito apresentado é o circuito de alimentação com multiplicação de tensão. Supondo o condensador C carregado à tensão de alimentação Vcc, quando se inicia a alimentação de uma fase, o transístor T é colocado em condução e o díodo D fica polarizado a V=2Vcc. Com o fornecimento de corrente ao enrolamento, o condensador descarrega-se parcialmente. Dado que V=Vcc+vc, onde vc representa a tensão no condensador, a descarga de C implica a diminuição da tensão fornecida. Bloqueando o transístor T a alimentação passa pelo díodo D pelo que a tensão fornecida vem V=Vcc e o condensador recupera a carga através da resistência Rs. 37 b) Este circuito de alimentação proporciona uma subida rápida da corrente através de um aumento da tensão aplicada aos enrolamentos resultante de uma pré-carga de um condensador. Esta estratégia é adoptada em 2 SISEL - Sistemas Electromecânicos Motores eléctricos em sistemas de controlo (soluções) regimes de arranque e paragem onde permite um desempenho superior ao de um simples circuito resistivo convencional. 38. Circuito de alimentação série. Ver livro “Motores passo a passo”, pg. 55 (secção 4.5.5) 39. 10 dentes/secção, 3 secções 360º θ= = 12º 10 × 3 Sentido horário 40. página 2.36 dos apontamentos das aulas teóricas. 3