Alguns fatores de formação da cultura brasileira

Propaganda
TÍTULO DO CURSO: Algumas reflexões sobre a formação
da cultura brasileira.
PROPONENTE DO CURSO: Benedito Eliseu Leite Cintra.
1. Ementa
A cultura brasileira tem suas raízes formadoras desde tempos remotos a.C. A referência é para o pensamento de Enrique Dussel propondo
uma Filosofia da Libertação na América Latina. O autor considera que historicamente predominou em toda a América Latina a cultura do dominador
europeu invasor do continente. Prevaleceu a cultura da cristandade medieval na confluência dos humanismos helênico e semita. Ao dizer de Paulo
Freire, entre o grego e o semita, a proposição é de uma pendência que ainda percorre a cultura brasileira. Contudo, deve-se procurar algum discernimento entre o humanismo helênico e o humanismo semita. A dimensão
ética do ser humano concentra-se no entendimento da liberdade e da responsabilidade. O desconhecimento da crítica que hoje se faz ao cristianismo ingênuo ainda prejudica o trabalho psicológico de cura. A sabedoria
semita, também presente no diálogo inter-humano da pedagogia de Paulo
Freire, poderia inspirar o psicólogo a também ser um pedagogo.
2. Objetivos
1. Indicar a antiguidade da cultura a que pertencemos.
2. Indicar como nesta cultura se escondem conflitos não esclarecidos.
3. Indicar que o fundamento do humano é o inter-humano.
4. Propor uma diferença entre moral e ética.
3. Conteúdo programático
1. Proposição do tema.
2. O que é cultura.
3. Humanismo helênico e humanismo semita.
4. Conclusão
4. Metodologia de ensino
A palavra do proponente do curso será originária. As palavras dos
participantes do curso serão abertura para reflexão de esclarecimento e
aprofundamento. Não se pretende uma dinâmica de simples ensinamento.
5. Recursos didáticos
Texto do curso a ser fornecido pelos organizadores do evento.
Datashow.
6. Bibliografia
BÍBLIA DE JERUSALÉM (A), São Paulo, Paulinas, 1981.
CHOURAQUI, André. No Princípio (Gênesis). Rio de Janeiro, Imago, 1995.
CINTRA, Benedito Eliseu Leite Cintra. “A Verdade supõe a Justiça”. Reflexão. Instituto de Filosofia. PUCCAMP. Ano XXI, nº 66, set.-dez., 1996.
CINTRA, Benedito Eliseu Leite. Paulo Freire entre o grego e o semita. Educação:
Filosofia e Comunhão. Porto Alegre, EDIPUCRS, 1998.
DUSSEL, Enrique. El humanismo helénico. Buenos Aires, EUDEBA, 1975.
DUSSEL, Enrique. El humanismo semita. Buenos Aires, EUDEBA, 1969.
DUSSEL, Enrique. Para uma ética da libertação latino-americana. São Paulo, Piracicaba, Loyola, UNIMEP, sd.
FREIRE, Paulo. Cartas à Guiné-Bissau. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1977.
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro, Paz e Terra,
1967.
FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação? Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1971.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1970.
LÉVINAS, Emmanuel. Totalité et Infini. Dordrecht/Boston/London, Kluwer Academic Publishers, 1988.
MARÍAS, Julián. Biografia da Filosofia e Idéia da Metafísica. São Paulo, Duas Cidades, 1966.
MEMMI, Albert. Retrato do Colonizado Precedido pelo Retrato do Colonizador. Rio
de Janeiro, Paz e Terra, 1977.
MERLEAU-PONTY, Maurice. Phénoménologie de la perception. Paris, Gallimard,
1945.
MONDOLFO, Rodolfo. O pensamento antigo. São Paulo, Mestre Jou, 1973.
PLATÃO. Diálogos. São Paulo, Abril Cultural, 1972.
RIZZANTE, Ana Maria. “Eu serei para ele como aquela que dá a paz”. Revista de
Interpretação Bíblica Latino-Americana. Petrópolis, Vozes, 1995.
WEFFORT, Francisco C. “Educação e Política”. FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. 2a. edição. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1969, págs. 1-26.
7. Carga horária
8 (oito horas)
8. Número de vagas
20 vagas.
Download