Em vista de não se dispor de informações adequadas sobre pacientes com enfermidades hepáticas préexistentes, seu uso em tais casos não é recomendado, a não ser que circunstâncias clínicas especiais assim o indiquem. cloridrato de lincomicina INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS A eritromicina inibe a atividade antibacteriana da lincomicina, porque elas competem pelo mesmo sítio de ação. Com os bloqueadores neuromusculares, a lincomicina interage aumentando o efeito destas substâncias, prolongando o seu efeito paralisante e por esta razão, deve ser administrada com cautela em pacientes sob anestesia. Esta interação pode ser revertida pelo uso de neostigmina e ventilação assistida. A lincomicina interage com antidiarréicos, antimiastêmicos, antiperistálticos, adsorventes, e ainda, analgésicos opióides. FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES Solução injetável 300 mg/ mL: Embalagens com 1 e 50* ampolas de 1 mL Solução injetável 600 mg/2 mL: Embalagens com 1 e 50* ampolas de 2 mL. *Embalagem Hospitalar Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999 USO ADULTO E PEDIÁTRICO REAÇÕES ADVERSAS Em geral, a tolerância à lincomicina é boa, mas alguns pacientes podem apresentar náuseas, vômitos, dor abdominal e diarréia, de frequência e gravidade variáveis. A ocorrência de diarréia com o uso da lincomicina varia entre 3 % e 23 %. Efeitos gastrintestinais adversos freqüentemente ocorrem com a administração oral, intramuscular ou intravenosa, podendo ser graves o suficiente para necessitar da descontinuação do tratamento. A colite pseudomembranosa induzida pela lincomicina é usualmente caracterizada por diarréia severa e cólicas abdominais e pode ser associada à passagem de sangue e muco. Em pacientes alérgicos podem ocorrer: exantema urticariforme, prurido, febre, eosinofilia, granulocitopenia, edema angioneurótico e, excepcionalmente síndrome de Stevens- Johnson. Raramente, podem ocorrer reações de hepatotoxicidade, com icterícia e alteração das provas de função hepática. ALTERAÇÕES EM EXAMES CLÍNICOS E LABORATORIAIS Alterações nas concentrações de alanina aminotransferase, fosfatase alcalina e também de aspartato amino transferase no soro. POSOLOGIA - Adultos : Intramuscular: 600 mg, a cada 24 horas (ou 12 horas em casos mais graves). Intravenosa: 600 mg a 1g, a cada 8 a 12 horas (infusão em 5% de glicose, água destilada ou salina). - Crianças: Intramuscular: 10 mg/kg, a cada 24 horas (ou 12 horas em casos graves). Intravenosa: 10 a 20 mg/kg/dia, em 2 ou 3 doses (infusão como para adultos). SUPERDOSE Em casos de superdose podem ocorrer efeitos gastrintestinais, incluindo dor abdominal, náuseas, vômitos e diarréia. A superdose tem sido tratada com lavagem gástrica. USO INJETÁVEL (I.M. / I.V.) COMPOSIÇÃO Cada mL contém : cloridrato de lincomicina..............................................................................................................................................300mg veículo q.s.p. ...................................................................................................................................................................1mL (álcool benzílico e água destilada). INFORMAÇÕES AO PACIENTE - O cloridrato de lincomicina tem ação antibacteriana. - Conservar em temperatura ambiente (15°a 30°C). Proteger da luz. - Prazo de validade: 24 MESES. Não use medicamento com o prazo de validade vencido; poderá ocorrer diminuição significativa do seu efeito terapêutico. - "Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término". "Informe seu médico se está amamentando". - "Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento". - "Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico". - "Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, tais como: febre, prurido, cólica e diarréia". - "TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS". - O cloridrato de lincomicina interage com antidiarréicos, antimiastênicos, antiperistálticos, adsorventes, cloranfenicol, e ainda analgésicos opióides. Pode ocorrer aumento ou diminuição do efeito de um desses fármacos quando utilizados concomitantemente. - O produto é contra-indicado para pacientes com história de hipersensibilidade aos componentes da fórmula, doença gastrintestinal, disfunção hepática ou renal. - "Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando antes do início ou durante o tratamento". - "NÃO USE MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE". INFORMAÇÕES TÉCNICAS O cloridrato de lincomicina é um antibiótico considerado bacteriostático, que pode ser bactericida em altas concentrações. Inibe a síntese protéica na bactéria. PACIENTES IDOSOS O uso em pacientes idosos (acima de 60 anos) requer prescrição e acompanhamento médico. Registro no M.S. nº1.0465.0285 Farm. Responsável: Dr. Marco Aurélio Limirio G. Filho - CRF-GO nº 3.524 Nº do lote, data de fabricação e prazo de validade: VIDE CARTUCHO. INDICAÇÕES Infecções por bactérias Gram-positivas, incluindo estreptococos, estafilococos (inclusive os produtores de penicilinase) e pneumococos. A lincomicina também tem sido usada em infecções causadas por protozoários como a toxoplasmose. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA CONTRA-INDICAÇÕES PACIENTES HIPERSENSÍVEIS À LINCOMICINA, PACIENTES COM DOENÇA GASTRINTESTINAL, HEPÁTICA OU RENAL. TRATAMENTO DE INFECÇÕES BACTERIANAS LEVES OU VIRÓTICAS. Prezado Cliente: Você acaba de receber um produto Neo Química. Em caso de alguma dúvida quanto ao produto, lote, data de fabricação, ligue para nosso SAC - Serviço de Atendimento ao Consumidor. PRODUZIDO POR: NeoLatina Comércio e Indústria Farmacêutica Ltda. VPR-3 - Quadra 2-A - Módulos 20/21 - DAIA - CEP 75133-600 - Anápolis - GO Laboratório Neo Química Com. e Ind. Ltda. VPR 1 - Quadra 2-A - Módulo 4 - DAIA - Anápolis - GO - CEP 75132-020 www.neoquimica.com.br C.N.P.J.: 29.785.870/0001-03 - Indústria Brasileira 724 - 00102 30007226 - 06/2008 PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS Como qualquer outra droga, a lincomicina deverá ser empregada com precaução em pacientes com história de asma brônquica ou alergia significativa. O uso de antibióticos pode ocasionar, em certos casos, um crescimento excessivo de microrganismos não sensíveis. Medidas adicionais deverão ser tomadas caso apareçam tais infecções. Com relação à diarréia, casos moderados exibindo mínima alteração da mucosa, podem responder à simples interrupção da droga. Casos moderados a severos, incluindo aqueles com ulceração na forma pseudomembranosa, devem ser controlados com líquidos, eletrólitos e suplementação protéica conforme o indicado. Outras causas de colite devem ser consideradas. Diarréia tem sido observada algumas semanas após o término do tratamento com a lincomicina. O médico deve ser alertado para esta possibilidade. Embora não haja evidência de efeitos prejudiciais à mãe ou ao feto, a exemplo de outros antibióticos, a lincomicina deve ser administrada com precaução em mulheres grávidas. A lincomicina não é recomendada para recém-nascidos, na profilaxia de febre reumática, e em pacientes com moléstias renais, hepáticas, endócrinas ou metabólicas pré-existentes. Durante o tratamento prolongado com a lincomicina, deverão ser feitos estudos periódicos da função hepática e recontagem sangüínea. O uso da lincomicina em pacientes com hepatopatias graves deve ser julgado em função da relação risco/benefício, preferindo-se evitar o uso deste antibiótico se houver esta condição clínica.