Matéria: Física Assunto: Equilíbrio Eletrostático Prof. Alexei Muller

Matéria: Física
Assunto: Equilíbrio Eletrostático
Prof. Alexei Muller
Física
Equilíbrio Eletrostático
Um corpo encontra-se em equilíbrio eletrostático quando cessa completamente o movimento
de cargas em seu interior. Nessa situação, as cargas em excesso tendem a se distribuir em sua
superfície mais externa, o campo elétrico em seu interior fica nulo, e seu potencial elétrico
torna-se constante em qualquer ponto do corpo.
Observe abaixo algumas observações importantes sobre os corpos que atingiram o equilíbrio.
a) Campo elétrico no interior de uma esfera eletricamente carregada.
O campo elétrico é NULO no interior de um condutor eletricamente carregado, e, a partir de
um ponto muito próximo da superfície, em que o campo é máximo, este campo varia com o
inverso do quadrado da distância.
b) Potencial elétrico no interior de uma esfera eletricamente carregada.
O potencial elétrico é máximo em qualquer ponto do interior até a superfície de um corpo
eletricamente carregado, diminuindo, a partir daí, com o inverso da distância.
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Física – Prof. Alexei Muller
Atenção!
Quando aplicamos as equações tanto do campo como do potencial, devemos utilizar a
distância sempre a partir do centro do corpo, e não apenas da superfície.
O campo elétrico é NULO no interior de um condutor eletricamente carregado, e, a partir
de um ponto muito próximo da superfície, em que o campo é máximo, este campo varia
com o inverso do quadrado da distância.
c) O poder das pontas.
Quando um objeto possui pontas, a concentração de cargas elétricas nestas pontas é muito
maior do que nas outras regiões desse corpo. Isso faz o campo elétrico tornar-se mais
intenso nas proximidades dessas pontas. Esse é o princípio de funcionamento de um PARARAIOS.
Observação!
Quando uma nuvem eletrizada passa sobre o local onde o para-raios foi colocado, o
campo elétrico estabelecido entre a nuvem e a terra passa a ser muito intenso nas
proximidades de suas pontas, então o ar em torno das pontas ioniza-se, vencendo
a rigidez dielétrica e fazendo um raio poder ocorrer. Em outras palavras, há maior
probabilidade de o raio “cair” (popular, pois o raio não cai) no para-raios do que em
outro local da vizinhança.
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