Principais benefícios da spirulina em portadores do vírus da

PRINCIPAIS BENEFÍCIOS DA SPIRULINA EM PORTADORES DO VÍRUS DA
IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA: REVISÃO SISTEMÁTICA
Beatriz Alves Peixoto Gurgel1
Raquel Magalhães Castelo Branco Craveiro2
Daiana Cordeiro Rodrigues1
Lívia Sousa Barbosa3
Francisco Fleury Uchoa Santos Júnior3,4
Karla Camila Lima de Souza4
Introdução: A Spirulina é uma cianobactéria fotoautotrófica pertencente ao grupo Arthrospira
platensis também conhecida como microalga verde-azulada com forma em espiral. Considerada um
suplemento alimentar para humanos e animais e de grande interesse comercial, pois apresenta uma
variedade de compostos bioquímicos, tais como: aminoácidos essenciais, ácidos graxos da família do
Ômega 6 capaz de controlar os níveis séricos de colesterol por meio da redução de lipoproteínas de
baixa densidade (LDL). Composta por uma diversidade de vitaminas: vitamina A (retinol), C (ácido
ascórbico), D (calciferol), E (tocoferol), vitamina K, vitaminas do complexo B: B1 (tiamina), B2
(riboflavina), B3 (niacina), B5 (ácido pantotênico), B6 (piridoxina), B7 (biotina), B9 (ácido fólico) e
B12 (cobalamina), além de uma variedade de minerais como: cálcio, ferro, fósforo, magnésio,
manganês, selênio, potássio e zinco, conferindo a essa cianobactéria o efeito antiviral, bactericida,
antioxidante e antiflogístico. Com essa riqueza de elementos presentes em sua composição a spirulina é
considerada uma importante ferramenta no tratamento de portadores do Vírus da Imunodeficiência
Humana (HIV), uma vez que a maioria destes indivíduos apresenta déficit metabólico e imunitário que
culminam na progressão da infecção e surgimento da Síndrome da Deficiência Adquirida (AIDS).
Objetivo: Mostrar os principais benefícios da spirulina em portadores com HIV. Metodologia: Trata-se
de uma revisão sistemática realizada na base de dados: PubMed, Scholar Google e Bireme referente ao
período de 2004 à 2016, utilizando-se os seguintes descritores em língua portuguesa e inglesa: spirulina,
HIV, saúde e cheers. Teve como critérios de inclusão artigos que demonstravam os principais
benefícios da spirulina em portadores com HIV. Resultados: A spirulina utilizada em portadores com
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HIV com diferentes faixas etárias demonstrou que houve uma melhora no estado nutricional desses
indivíduos, estabilizou o peso corporal, aumentou significativamente os níveis de creatinina,
hemoglobina e linfócitos T auxiliares CD4, melhorou a sensibilidade da insulina com diminuição da
glicose sanguínea e gamaglobulinas, além de promover a redução da carga viral e aumento da
capacidade antioxidante celular. Conclusão: Pacientes com HIV podem desenvolver diversas alterações
metabólicas e imunológicas. Entretanto, a spirulina se mostrou eficaz no combate dessas alterações
orgânicas em diferentes faixas etárias evidenciando seu papel antioxidante, antiviral e nutricional.
Descritores: HIV, AIDS, Spirulina
REFERÊNCIAS
NGO-MATIP, Marthe-Elise et al. Impact of daily supplementation of Spirulina platensis on the
immune system of naïve HIV-1 patients in Cameroon: a 12-months single blind, randomized,
multicenter trial. Nutrition Journal, v. 14, p. 2 - 7, 2015.
AZABJI-KENFACK, M. et al. Potential of Spirulina Platensis as a Nutritional Supplement in
Malnourished HIV-Infected Adults in Sub-Saharan Africa: A Randomised, Single-Blind Study.
Nutrition and Metabolic Insights, v. 4, p. 29-37, 2011.
AZABJI-KENFACK, M et al. The Effect of Spirulina platensis versus Soybean on Insulin Resistance in
HIV-Infected Patients: A Randomized Pilot Study. Nutrients, v. 3, p. 712-724, 2011.
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