Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET O Padrão IEEE 802.3 (Ethernet) Gil Pinheiro UERJ-FEN-DETEL Interface Física – 10/100Mbps • O acoplamento indutivo melhora a rejeição de ruído (ruído de Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET modo comum) • Também elimina a componente DC • Interface Ethernet 10/100 Mbps (10BaseT e 100BaseT), par trançado UTP com impedância característica de 100 Ohms, conector RJ-45 DTE e DCE Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET • Os nós de uma rede podem ser de dois tipos: – Data terminal equipment (DTE)—São dispositivos geradores ou destinatários finais dos pacotes de dados. DTEs são tipicamente PCs, estações de trabalho, servidores de arquivos, impressoras de rede, etc. Todos com a característica de estação destinatária. – Data communication equipment (DCE)— Dispositivos intermediários de rede, que recebem e retransmitem pacotes de dados ao longo da rede. DCEs podem ser dispositivos autônomos tais como repetidores, comutadores (switches) ou roteadores ou interfaces de comunicação tais como placas de Categorias de Cabos Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET • Determina algumas características de cabos UTP utilizados em redes Ethernet. A impedância é sempre de 100 ohms, porém, há outras características de desempenho, tais como Near End Crosstalk. São definidos pelo TIA/EIA 568-A – Categorias 1 e 2 - Não aplicáveis às redes Ethernet – Categoria 3 – Suporta até 16 MHz. Pode ser usado com 10Base-T – Categoria 4 – Suporta até 20 MHz. Pode ser usado com 10Base-T – Categoria 5 – Suporta até 100 MHz. Pode ser usado com 10Base-T, 100Base-T4, 100Base-T2 e 100Base-TX – Categoria 5e – A categoria 5e (ou "Enhanced Cat 5") é um padrão que excede o Cat 5 em desempenho, suportando freqüências até 100 MHz. Também suporta 10Base-T, 100Base-T4, 100Base-T2 e 100BaseTX – Categoria 6 - Suporta freqüências até 250 MHz, suporta Ethernet de 1 Gbps – Categoria 7 – Padrão proposto para freqüências de até Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET Cabo Normal x Cruzado • Cabo Normal: – DTE x DCE • Cabo Cruzado (crossed): – DCE x DCE – DT x DTE Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET O Conector RJ-45 • O conector RJ-45 tem sido usado em redes até 1 Gbps • A utilização dos pares do cabo muda com a velocidade de transmissão Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET A Sub-Camada MAC • A sub-camada MAC-Client pode ser: – A sub-camada LLC: se o nó é um DTE, a sub-camada LLC permite interfacear com as camadas superiores do nó DTE A sub-camada LLC é definida pelo padrão IEEE802.2 – Uma bridge: se o nó for um DCE, as bridges provêem interligação entre redes que usam o mesmo protocolo na camada de enlace, como duas redes Ethernet ou entre Ethernet e outros protocolos previstos no padrão Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET A Interface Padrão Ethernet A Sub-Camada MAC Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET • Responsável por: – Encapsulamento dos dados: montagem do quadro, interpretação do quadro, detecção de erros durante e após a recepção – Controle de acesso ao meio: incluindo delimitação dos quadros, recuperação de uma falha de transmissão Tarefas da Camada MAC Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET • A sub-camada LLC envia requisição de envio de quadro à camada MAC contendo o endereço MAC de destino e os dados a serem enviados. Então, a sub-camada MAC: – Insere os campos PR, SFD – Insere os campos DA e SA – Os bytes de dados são inseridos no campo Data e a quantidade de bytes é inserida no campo Length, se houverem menos de 46 bytes, são inseridos bytes de enchimento – É calculado o CRC do quadro,usando DA, SA, Length e Data e é colocado no fim do quadro Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET O Quadro IEEE 802.3 Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET O Quadro IEEE 802.3 • Preâmbulo (PR) – consiste em 7 bytes, com uma seqüência alternada de 0 e 1, que avisa que um quadro está chegando e provê a sincronização dos relógios de transmissão e recepção • Start of Frame Delimiter (SFD) – Consiste em 1 byte, com uma seqüência alternada de bits 0 e 1 e dois últimos bits iguais a 1. Indicando que o próximo byte é o início do endereço de destino • Destination Address (DA) – Consiste em 6 bytes, identificando o endereço de destino do quadro. O bit mais significativo (se igual a 0) indica se o endereço é individual ou de grupo (igual a 1). O bit seguinte indica se o endereço é globalmente (=0) ou localmente administrado Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET O Quadro IEEE 802.3 • Source Address (SA) – Consiste em 6 bytes, identificando o endereço de origem, sempre um endereço individual, com o bit mais significativo sempre 0 • Length/Type – Consiste em 2 bytes, indicando a quantidade de bytes no campo de dados ou a identificação do tipo de quadro. Se o valor for igual ou menor que 1500, indica o tamanho do campo de dados. Se for maior ou igual a 0x800 hex, indica um tipo do quadro opcional (EtherType) • Data – É uma seqüência de bytes de qualquer valor, com até 1500 bytes de comprimento. Se a quantidade de bytes a ser enviada for inferior a 46 bytes, este campo deve ser preenchido até completar 46 bytes. Endereçamento MAC Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET • O endereço de acesso ao meio (MAC address) é construído conforme a seguir: Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET Endereçamento MAC • O endereço MAC é administrado pelo IEEE se for de administração global. É composto de duas partes: os campos OUI e o NIC Specific • OUI (Organizationally Unique Address) define o código do fabricante da interface (placa) de rede • NIC Specific define o número de série da interface de rede do fabricante • O endereço MAC é único no mundo, quando o bit 2 do Byte 6 (mais significativo) for = 0 (globally unique), sendo administrado pelo IEEE. Se este bit Endereçamento MAC Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET • O endereço MAC pode ser usado para endereçar um quadro IEEE 802.3 conforme a seguir: – UNICAST: um DTE se comunica com outro DTE – MULTICAST: um DTE envia mensagem a um grupo restrito de DTEs de uma rede – BROADCAST: um DTE envia mensagem a todos os DTEs de uma rede Unicast Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET switch • UNICAST: Um DTE envia um quadro a outro DTE da rede, o campo Destination Address define o endereço MAC do DTE de destino Multicast Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET switch O switch replica o quadro aos DTEs do grupo • MULTICAST : Um DTE envia um quadro a um grupo de DTEs na rede, o campo Destination Address define o endereço de um grupo de DTEs da rede. O endereço MAC é um endereço de grupo se o Bit1 do Byte 6 for = 1 (Multicast). Nesse caso, um DTE atende com o seu endereço individual (UNICAST) e de grupo MULTICAST • Faixa de endereços multicast: 01-00-5E-00-00-00 a 01-00- Endereçamento MAC Multicast Endereço IP Multicast Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET Endereço MAC Multicast Mapeamento de endereço IP Multicast para endereço MAC Multicast Broadcast Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET switch O switch replica o quadro aos DTEs da rede • BROADCAST : Um DTE envia um quadro a todos os DTEs na rede, o campo Destination Address possui o valor reservado FF:FF:FF:FF:FF (Broadcast). Nesse caso, um DTE atende com o Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET O Campo LEN/Type • Além de definir o comprimento, o campo Len/Type pode definir o tipo de quadro. • É usado para definir o comprimento (LENGTH) do campo Data, quando seu valor for menor do que 0x800 hex. • É usado para definir o tipo de quadro (Ethertype) quando for maior ou igual a 0x800 hex. • Quando Len/Type for utilizado para definir o tipo de quadro (Ethertype), o comprimento será definido na camada 3. • Há uma codificação, padronizada pelo IEEE, de valores para esse campo (Ethertype). Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET O Campo EtherType Exemplos Exemplos de uso do EtherType Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET Quadro 802.1q (VLAN) – Type = 8100 Quadro IP – Type = 0800 Datagrama IP Type = 0800 Práticas Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET • Mostrar pacotes da MV ao PC com Wireshark – Quadro Broadcast (ICMP) – Usando “ping” – filtro ICMP – Usando programa “sendraw” – filtro endereço MAC - SA = MV – Quadro Unicast O Controle de Acesso CSMA/CD Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET • O CSMA/CD é um protocolo de acesso ao meio, conforme a seguir: – Carrier Sense – Verificação de portadora, cada estação escuta o meio antes de iniciar a sua transmissão, para verificar se há outra transmitindo – Multiple Access – Acesso múltiplo, cada estação pode transmitir a qualquer momento, se a rede estiver livre (sem portadora) – Collision Detection – Detecção de colisão, se duas estações transmitirem ao mesmo, o sinal na rede ficará ininteligível. Para detectar a colisão, durante a transmissão, cada estação compara o seu sinal transmitido com o A Detecção de Colisão Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET • Quando ocorre uma colisão entre duas estações distantes na rede, podemos analisar os eventos imediatamente antes dessa colisão ocorrer: – Uma estação A inicia a sua transmissão – Alguns instantes depois, uma outra estação B também inicia a sua transmissão, mas logo detecta que houve uma colisão – A estação A só detecta a colisão instantes após da estação B A Detecção de Colisão Quadro da estação A R R Colisão R A B Quadro da estação B Rede de comprimento L Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET • • • • • A estação B detecta a colisão e logo pára de transmitir, sabendo que seu quadro colidiu, mas o sinal na rede já está corrompido A “colisão” (seqüência de bits não inteligíveis) se propaga na rede até a estação A A estação A somente saberá que o seu quadro gerou uma colisão, se detectar que a colisão ocorreu enquanto estava transmitindo o seu quadro Então, existe um comprimento (ou duração) de quadro mínima, que possibilita a detecção da colisão. Abaixo desse limite, a colisão não será detectada pela estação, mais distante, que a gerou Este comprimento de quadro mínimo está associado a um Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET Os Limites para a Operação em Half Duplex Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET O Quadro GigaBit Ethernet • O quadro deve ser aumentado, através do campo Extension, para possibilitar a detecção de colisão. Após a recepção, o campo é retirado pela camada de enlace Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET Principais Suplementos do IEEE 802.3 Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET Evolução do Padrão 802.3 10Base5 • • Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET • • • • • • 1º Padrão Ethernet 10Base5 significa 10 Mbps de velocidade de transmissão, banda BASE, segmento de 500 m Sinal com codificação Manchester Meio físico - cabo coaxial grosso de 50 Ohms Conectores coaxiais do tipo N Opera em Half-duplex, podendo haver colisões entre estações no meio Vantagem: bastante confiável, devido a robustez do meio físico, novas estações são acrescentadas através de derivações (conector “vampiro”) Desvantagens: meio físico pesado e pouco flexível, meio físico compartilhado dificulta o isolamento de problemas, taxa de transmissão limitada, half-duplex, a colisão limita o desempenho em altas demandas de tráfego (protocolo não determinístico – CMSA/CD) Instalação 10Base5 Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET • Utiliza um transceptor (MAU) por nó de rede Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET AUI (Attachment Unit Interface) • Conecta uma placa de rede a um transceptor • Comprimento máximo de 50m • Usada extensivamente no padrão 10Base2 • • Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET • • • • • • 2º Padrão Ethernet 10Base2 significa 10 Mbps de velocidade de transmissão, banda BASE, segmento de 185 m Sinal com codificação Manchester Meio físico - cabo coaxial fino (RG-59) de 50 Ohms Conectores coaxiais do tipo BNC Opera em Half-duplex, podendo haver colisões entre estações no meio Vantagem: meio físico bastante flexível e de fácil instalação, menor custo que 10Base5 ao dispensar transceptores Desvantagens: meio físico compartilhado dificulta o isolamento de problemas, taxa de transmissão limitada, half-duplex, a colisão limita o desempenho em altas demandas de tráfego (protocolo não determinístico – CMSA/CD), topologia de conexões em série limita o cabeamento na instalação, expansão mais difícil que 10Base5 pois precisa parar a rede Camada Física do Padrão IEEE802.3 - Subcamadas • Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET • Subcamadas do padrão IEEE 802.3 para os modos 10BaseT, 100BaseT e 1000BaseT Os modos de 10, 100 e 1000 Mbps também são conhecidos como: – 10 Mbps – Ethernet – 100 Mbps – Fast Ethernet – 1000 Mbps – Gigabit Ethernet • GMII - Gigabit medium independent interface O padrão mais recente (2002): 10 Gbps – 10 Gigabit Ethernet Códigos de Linha Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET • São códigos utilizados para a transmissão de dados digitais, utilizando sinais digitais ou analógicos. • Alguns tipos de código de linha – RZ (Return to Zero) – NRZ (Non Return to Zero) – NRZI (Non Return to Zero Inverted) – MLT-3 (Multi Level – 3) – Manchester – Manchester Diferencial Códigos de Linha Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET • Para a transmissão eficiente de informação através do meio físico o sinal deve possuir algumas características • São características desejáveis de um código de linha: – Fornecer boa relação sinal x ruído – Obter uma distribuição espectral do sinal adequada, sinais com espectro mais concentrado geram maior interferência eletromagnética (EMI) em outros sistemas, cross-talk – Ausência de componente DC em sistemas que demandem transmissão por RF, fibra ótica ou acoplamento por transformador – A componente DC também requer sinais de maior potência, devendo ser evitada sempre que possível – Simplicidade e baixo custo Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET Código de Linha NRZ (Non Return to Zero) • • • • • • É o código mais simples, consiste num sinal de linha (+E,0) que corresponde ao nível lógico (0 ou 1) Só ocorre transição na linha se o bit a ser transmitido mudar A sincronização dos relógios é mais difícil em longas seqüências de bits, pela ausência de transições intermediárias Não há diferença entre uma seqüência de bits 0 e a linha em repouso (Idle) Possui um valor DC diferente de zero, isso é ruim quando é necessário isolamento galvânico, usual em redes Ethernet Codificação pouco eficiente em termos de espectro de freqüência Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET Código de Linha NRZI (Non Return to Zero Inverted) • • • • • Só ocorre transição na linha se o bit a ser transmitido for 1, com nível 0 a linha permanece inalterada Esse código resolve a questão de uma longa seqüência de bits 1 sem transições Não há diferença entre uma seqüência de bits 0 e a linha em repouso (Idle) Possui um valor DC diferente de zero, isso é ruim quando é necessário isolamento galvânico, usual em redes Ethernet Codificação pouco eficiente em termos de espectro de freqüência Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET Código Manchester • • • Os bits de dados são codificados nas transições do sinal (Nível 0 – Transição 0/1, Nível 1 – Transição 1/0) Esse código resolve a questão de uma longa seqüência de bits 1 ou 0 sem transições, pois ocorre uma transição a cada bit Esquema de codificação de linha da Ethernet de 10Mbps (10 Base T) Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET Código de Linha RZ (Return to Zero) • A cada bit, o sinal de linha retorna a zero • Há uma transição na linha mesmo se o bit a ser transmitido não mudar • Possui uma eficiência de codificação de 1 bit/baud, para cada 2 bits (baud) requer 2 transições • A máxima freqüência de sinalização é igual a taxa de transmissão (baud rate) • Possui um valor DC diferente de zero, isso é ruim quando é necessário isolamento galvânico, usual em redes Ethernet Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET Código MLT-3 (Multi Level – 3) • • • Código com 3 níveis de tensão (-1,0,+1) Utilizado no padrão 100Base-TX Similar ao código NRZ – Bit 0 – mantém estado anterior – Bit 1 – inverter estado anterior • • Possui uma eficiência de codificação de 1 bit/baud, porém, requer 4 transições (baud) para completar um ciclo completo (-1/0, 0/+1, +1/0,0/-1) A máxima freqüência de sinalização é ¼ da taxa de transmissão (baud rate). Exemplo: sinal de 25MHz numa taxa de 100 Mbps (100BASE-TX) Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET O Código 4B/5B • É um código de grupo de bits, que transforma um conjunto de 4 bits de dados num código de 5 bits na transmissão (e ao contrário na recepção) • Adiciona mais 16 códigos aos 16 códigos de dados (de 4 bits), possibilita a existência de códigos de controle (início de quadro Ethernet) • A freqüência do sinal também aumenta após o 4B/5B • Por exemplo, o byte A5 será codificado como: Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET O Código 4B/5B Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET O Chip Intel 82562ET • • • • Controlador conforme o padrão IEEE 802.3, modos 10BASE-T e 100BASE-TX Autonegociação conforme IEEE 802.3u Controle de equalização digital adaptativa Operação no modo 100BASE-TX – Codificação 4B/5B – Os símbolos 5B são serializados e transmitidos a uma taxa de 125 Mbps, utilizando o código de linha MLT-3, o qual é transmitido no cabo par trançado (UTP ou STP) – Portanto, com o MLT-3, a taxa de sinalização máxima será de 31,25MHz Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET Camada Física do IEEE 802.3 em 10/100 Mbps Chip KS8721CL Conector RJ-45 Camada Física do IEEE 802.3 em 10/100 Mbps Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET Operando a 100 Mbps Conector RJ-45 Camada Física do IEEE 802.3 em 10/100 Mbps Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET Operando a 10 Mbps Conector RJ-45 Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET Codificações Manchester, NRZI e MLT3 No Padrão 100 Mbps • No canal de transmissão – Taxa de transmissão: 100 Mbps – Após conversão 4B/5B: 100 x 5/4 = 125 Mbps – Após conversão 5B/MLT3: 125 / 4 = 31,25 MHz Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET • Conclusão: – A taxa de transmissão é de 100 Mbps, porém a taxa de sinalização (máxima) é de 31,25 MHz. – Vantagens no uso do MLT-3: ao trabalhar com menores freqüências a atenuação dos cabos de rede é menor, a emissão de interferência eletromagnética é menor e permite o uso de cabos mais baratos No Padrão 10 Mbps • No canal de transmissão Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET – Taxa de transmissão: 10 Mbps – Após codificação Manchester: 10 x 2 = 20 MHz • Conclusão: a taxa de transmissão é de 10 Mbps, porém a taxa de sinalização (máxima) é de 20 MHz. Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET Equalização Adaptativa • Com a transmissão de dados em alta velocidade, a atenuação nos cabos com a freqüência torna-se um problema. Em operação normal, o conteúdo harmônico do sinal pode variar muito, devido a aleatoriedade da forma de onda do sinal • Esta variação da intensidade do sinal deve ser compensada para assegurar a integridade dos dados recebidos • Com o aumento do comprimento do cabo de rede a atenuação aumenta. E como o comprimento do cabo depende da instalação, é necessário um circuito auto-adaptativo, que ajuste a intensidade do sinal recebido, compensando a atenuação do cabo Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET O Circuito Embaralhador (Scrambler) • O embaralhador (scrambler) é necessário para que a radiação emitida pelo cabo de rede esteja dentro dos limites da legislação de radiação eletromagnética (EMI) aplicável. Isso é feito através do espalhamento da energia do sinal no cabo ao longo do espectro de freqüência • Após o embaralhamento, a freqüência do sinal fica aleatoriamente distribuída ao longo de um amplo espectro de freqüência • Sem o embaralhador, o sinal estaria mais concentrado numa faixa de freqüências mais estreita, excedendo o limite da legislação • Como a radiação eletromagnética não é problemática em fibras óticas, esse circuito é desnecessário no padrão 100BASE-FX Regra 5-4-3 Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET • Num segmento de rede Ethernet não pode haver mais do que: – 5 segmentos de rede – 4 repetidores (e/ou hubs) – 3 mixing segments (segmentos de cabo coaxial – onde o tráfego de várias estações pode se misturar, podendo ocorrer colisão entre várias estações). Essa regra deixa de existir com segmentos do tipo par trançado ou fibra ótica. Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET Conversor de Mídia • É um dispositivo de camada física, que possibilita a conversão de sinal entre mídias. Geralmente, converte de fibra ótica para par trançado. • Com a fibra ótica, é possível estender a distância das redes, aumentar a imunidade a descargas atmosféricas / EMI e implementar o isolamento galvânico entre as áreas conectadas (importante em sistemas de automação industrial) Funções de um HUB Repetidor Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET • Um hub repetidor é um dispositivo de camada Física, que deve atender aos seguintes requisitos (IEEE 802.3): – – – – – Restaurar a amplitude do sinal Restaurar a simetria do sinal Re-temporizar o sinal Remontar o preâmbulo Reforçar a colisão em todos os segmentos da rede – Estender fragmentos – Deve atender a regra 5-4-3 Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET Funções de um HUB Repetidor • A arquitetura moderna de redes Ethernet é do tipo estrela, sendo necessário um Hub para expandir a rede acima de 2 estações • Um hub repetidor é voltado para redes Ethernet de meio físico compartilhado (Half-duplex Ethernet), onde apenas uma estação pode transmitir de cada vez, senão ocorrem colisões • As colisões devem ser detectadas por todas as estações da rede, para permitir o descarte de quadros defeituosos e a funcionalidade do protocolo CSMA/CD. • Um hub repetidor deve ser transparente para a rede, por outro lado, deve reforçar as colisões em todas as portas do hub • Apesar de ser um equipamento antigo, ainda é usado em aplicações onde o tempo de resposta é critico (da ordem de alguns ms). Exemplo: Funções de um HUB Comutador (ou Switch) Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET • Um hub comutador (switch) permite que os domínios de broadcast e de colisão sejam separados • Um hub comutador (switch) é um dispositivo de camada de Enlace, que deve atender aos seguintes requisitos: – Pode efetuar algumas as funções de um hub repetidor, exceto reforçar as colisões em todas as portas – Deve atuar como um bridge (isolando o tráfego entre duas ou mais sub-redes), mantendo uma tabela de endereços de rede em cada porta – Pode possuir funções de QoS, implementada através de várias filas de saída (queue) associadas a cada porta. A prioridade define o Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET Arquitetura de um Switch Ethernet Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET Switch Ethernet com funções de DHCP, PPoE, firewall, roteador e NAT Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET Quando usar um Hub ou Switch? Item Recomendação Baixo custo Hub Baixa latência de dados Hub Aplicações simples Hub Operação a 100 Mbps Switches Operação em Full Duplex Switches Auto-negociação Switches Grandes distâncias Switches Isolamento de tráfego entre portas Switches Analisadores de rede Hub Redes Virtuais (VLAN) • Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET • Quando é necessário expandir redes, uma solução de baixo custo, bastante utilizada, são as redes virtuais (VLAN = Virtual Local Area Network) Justificativa para as VLAN: – Os quadros de broadcast desempenham diversas funções indispensáveis ao funcionamento de uma rede. Por exemplo, sempre que um nó IP deseja encontrar o endereço MAC de um nó de rede, é gerado um pacote de broadcast ARP (Address Resolution Protocol) do tipo: “Qual o endereço MAC da máquina com endereço IP x.y.z.w?”. – Numa rede Ethernet de segmento simples (onde o meio físico halfduplex é compartilhado – ex.: cabo coaxial, hubs), o domínio de broadcast é o mesmo domínio de colisão. O tráfego de broadcast pode aumentar bastante a colisão no segmento compartilhado. – Por outro lado, os vários segmentos Ethernet conectados através de um switch formam um domínio de broadcast, composto por vários domínios de colisão. – Com o uso de switches, cada porta está associada a um DTE, formando um domínio de colisão de apenas 1 nó. Porém, o domínio de broadcast pode ter milhares de DTEs. Desse modo, o gerenciamento dessas “redes planas” pode complicar devido ao tráfego de broadcast. A segmentação da rede com switches melhora o desempenho da rede na comunicação Unicast, mas não o faz no tráfego Broadcast – A solução natural nessas grandes redes é o uso de sub-redes, o que requer o uso de roteadores, que via de regra, são equipamentos caros Redes Virtuais As VLANs são uma solução de baixo custo para a ampliação e segregação de redes, sem aumento no cabeamento físico. Porém, perde-se em disponibilidade do sistema. Requer switches especiais com essa funcionalidade. Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET Trunk (VLAN Frame) switch Cada cor representa uma VLAN, as VLANs não se comunicam entre si, a menos que haja um roteador externo ou interno ao Switch switch Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET O Quadro 802.1q (VLAN Trunk) Identificador (EtherType) de que esse quadro está associado a uma VLAN Identificador da Rede Virtual Prioridade Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET QoS – Qualidade de Serviço • A qualidade de serviço é necessária para adequar o desempenho da rede ao atraso admissível para uma determinada aplicação • Um dos problemas do tráfego de redes é a latência, que é decorrente da espera em filas de switches (FIFOs), do desempenho aleatório do tráfego da rede, etc. • Aplicações de multimídia requerem baixa latência, da ordem de dezenas de milissegundos • São definidas classes para os fluxos de dados, ao passarem pelos switches, os fluxos de maior prioridade são enviados primeiro num segmento de rede. Para isso, são criadas filas de saída por classe de tráfego, para cada segmento de rede. Arquitetura de um Switch Ethernet Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET Filas de saída Tipo de Serviço e Prioridade Exemplos Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET Prioridade do Datagrama IP Prioridade do Quadro (VLAN) Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET QoS - Classes de Prioridade (Conforme a IEEE 802.1D) Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET QoS - Classes de Prioridade (Conforme a IEEE 802.1D) • Quantidade de filas em função da quantidade de classes disponíveis Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET Alimentação de Dispositivos • PoE: Power over Ethernet, consiste na alimentação de dispositivos através de cabos de rede Ethernet • Compatível com os cabos CAT-5 e com os padrões 10BASETX e 100BASETX, onde são utilizados apenas 2 pares do cabo (sinais Rx e Tx) • Regulamentado pelo padrão IEEE802.3af • Para dispositivos de baixa potência (Webcam e sensores) Gil Pinheiro – UERJ-FEN-DETEL-ETHERNET Alimentação de Dispositivos Potência Consumida (PD) - Watts Classes Estado Potência Máxima da Fonte (PSE) Watts 0 Default 15,4 0,44 a 12,95 1 Opcion al 4 0,44 a 12,95 2 Opcion al 7 3,84 a 6,49 3 Opcion proteção al 15,4 6,49 a 12,95 • Para a do dispositivos alimentado (PD), é utilizado o método “resistive power discovery”, que consiste no PSE monitorar a corrente da linha periodicamente • Se a corrente for inferior a 5 a 10 mA, o PSE desliga a alimentação para o dispositivo (PD) imediatamente, para protegê-lo