Português p/ Polícia Civil-GO (Agente e

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Português p/ Polícia Civil-GO (Agente e Escrivão) - Com videoaulas
Professores: Equipe Rafaela Freitas, Rafaela Freitas
Português p/ PC-GO
Agente e Escrivão
Teoria e Questões Comentadas
Profª Rafaela Freitas Aula 00
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Ortografia e Acentuação.
Letras e grafemas, encontros vocálicos e consonantais,
dígrafos, sílabas, acento tônico.
SUMÁRIO
FONOLOGIA..........................................................................................06
FONEMA E LETRA..................................................................................07
ENCONTROS VOCÁLICOS.......................................................................08
ENCONTROS CONSONANTAIS.................................................................11
PROSÓDIA (SÍLABA TÔNICA)..................................................................16
NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO...............................................................17
ACENTUAÇÃO GRÁFICA..........................................................................19
ORTOGRAFIA OFICIAL............................................................................29
EMPREGO DO HÍFEN..............................................................................46
RESUMO..............................................................................................64
QUESTÕES COMENTADAS...................................................................... 70
LISTA DE QUESTÕES QUE FORAM COMENTADAS NESTA AULA....................89
GABARITO..........................................................................................103
O MEU ATÉ BREVE...............................................................................103
Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais
(copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a
legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.
Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os
professores que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe
adquirindo os cursos honestamente através do site Estratégia Concursos ;-)
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APRESENTAÇÃO
Olá, caros amigos do Estratégia Concursos! É um prazer!! Convido a todos
vocês a começarem comigo um curso completo de teoria e questões
comentadas que irá prepará-los para o certame da Polícia Civil de Goiás!! A
boa notícia é que saiu o edital!! Banca Cespe/UnB (com questões de múltipla
escolha), provas em 16 de outubro de 2016. São 280 vagas para agente e
220 para escrivão. Sendo assim, nada de perder tempo, vamos começar com
um material bem completo que irá oferecer uma preparação de excelência!
Gosto do contato bem direto com meus alunos! Minha função aqui é ajudálo da melhor maneira possível a alcançar o seu objetivo que é ser aprovado neste
concurso. Esteja certo de que farei de tudo para que isso aconteça, pois o seu
sucesso é também o meu!
Para que me conheça, falarei brevemente sobre mim: meu nome é Rafaela
Freitas, sou graduada em Letras pela Universidade Federal de Juiz de Fora,
onde resido, e pós-graduada em Ensino de Língua Portuguesa, pela mesma
instituição (UFJF). Desde que me formei, tenho trabalhado com a preparação
dos alunos para os mais diversos concursos públicos, em cursos presenciais e
on-line, no que tenho colocado ênfase em minha carreira.
Sou concursada em dois estados diferentes (Minas Gerais e Rio de Janeiro),
conquistei (e ainda estou conquistando) muitos objetivos com muito suor! Não
foi fácil, tenho uma família para dar atenção, uma casa para cuidar, mas AMO o
que faço, o cansaço não me vence! Sou uma apaixonada pela nossa língua mãe
e por ensiná-la! E para vocês eu digo: cada esforço será recompensado no final!
Tenham a certeza de que o português, já neste curso, não será um problema,
mas sim a solução! Você sabe muito mais dessa língua do que imagina! Confie
em mim e principalmente em seu potencial!
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OBJETIVO E CRONOGRAMA DO CURSO
Algumas informações muito importantes:
 O meu curso é composto por aulas em PDF (todo o conteúdo teórico
+ questões anteriores) e em VÍDEO (toda a teoria);

Contempla os cargos de Agente e Escrivão;
 Sempre pensando na fixação do conteúdo e na sua preparação de maneira
eficaz, o curso será focado 100% no edital publicado;
 Provas dia 16/10/16;
 Custo-benefício: seu investimento dará a tranquilidade de ter aulas em
PDF e em vídeo com tudo aquilo de que você precisa! Isso dá segurança! Além
do fórum de dúvidas, que é uma ferramenta de extrema importância para a
relação professor/aluno.
Isso tudo quer dizer que não podemos mais perder tempo e que eu
estarei aqui dando o suporte necessário para que você alcance seu objetivo!!
A ideia das videoaulas é possibilitar um melhor aprendizado para aqueles
estudantes que têm mais facilidade em aprender apenas com as aulas em PDF.
É um instrumento que poderá ser bastante útil para “dar uma variada” no
estudo. Não deixem de assistir a todos!
Os alunos que estão começando a se preparar encontrarão aqui todos os
“macetes” e dicas de que precisam para um estudo objetivo. Os concurseiros já
experientes terão com o curso uma fonte de revisão para se aprimorarem e se
atualizarem bastante na Língua Portuguesa. Todos sairão ganhando!
Para que seja completo e satisfatório, proponho que o curso seja dividido
da seguinte maneira:
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CRONOGRAMA
AULA
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MATÉRIA
Ortografia e acentuação. Emprego das Letras.
LIBERAÇÃO
06/06/2016
1
Compreensão e interpretação de texto. Tipologia
Textual. Coesão e coerência.
17/06/2016
2
Significação das palavras.
28/06/2016
3
Emprego das Classes de Palavras – Parte I
(Substantivo, adjetivo, artigo, numeral,
interjeição, conjunção, preposição, pronomes e
colocação pronominal)
07/07/2016
4
Emprego das classes gramaticais - Parte II
(Análise verbal e vozes do verbo)
18/07/2016
5
Relações de coordenação e de subordinação entre
orações e termos da oração.
18/08/2016
6
Pontuação
26/08/2016
7
Concordância nominal e verbal
06/09/2016
8
Regência nominal e verbal. Emprego do acento
indicativo da crase.
14/09/2016
9
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Revisão de conteúdos
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Desde já, coloco-me à disposição para qualquer dúvida ou esclarecimento,
pelo e-mail: [email protected] ou ainda pelo fórum de
dúvidas.
Entrem em contato comigo pelo Facebook e curtam a minha página! Darei
boas dicas por lá!
Facebook e Instagram: Palavreando com Rafa Freitas
Ah! Conhecem o aplicativo Periscope? Estarei por lá AO VIVO com dicas e
tirando as dúvidas dos meus alunos!
Rafaela Freitas / @Rafaela190619
Será um imenso prazer tê-lo como aluno! Bons estudos!
Vamos começar!!
“Seja como os pássaros que, ao pousarem um instante sobre ramos muito
leves, sentem-nos ceder, mas cantam! Eles sabem que possuem asas”.
Victor Hugo
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FONOLOGIA
Fonologia é o ramo da Linguística que estuda o sistema sonoro de um
idioma. Ao estudar a maneira como os fones (sons) se organizam dentro de uma
língua, classifica-os em unidades capazes de distinguir significados, chamadas
fonemas.
FONEMA
A palavra fonologia é formada pelos elementos gregos fono (som, voz) e
log, logia (estudo, conhecimento). Significa literalmente "estudo dos sons" ou
"estudo dos sons da voz". O homem, ao falar, emite sons. Cada indivíduo tem
uma maneira própria de realizar esses sons no ato da fala. Essas particularidades
na pronúncia de cada falante são estudadas pela Fonética.
Dá-se o nome de fonema ao menor elemento sonoro capaz de estabelecer
uma distinção de significado entre as palavras. Observe, nos exemplos a seguir,
os fonemas que marcam a distinção entre os pares de palavras:
amor – ator
morro – corro
vento – cento
Cada segmento sonoro se refere a um dado da língua portuguesa que está
em sua memória: a imagem acústica que você, como falante de português,
guarda de cada um deles. É essa imagem acústica, esse referencial de padrão
sonoro, que constitui o fonema. Os fonemas formam os significantes dos signos
linguísticos. Geralmente, aparecem representados entre barras. Assim: /m/, /b/,
/a/, /v/ etc.
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FONEMA E LETRA
1) ATENÇÃO! O fonema não deve ser confundido com a letra. Na língua
escrita, representamos os fonemas por meio de sinais chamados letras.
Portanto, letra é a representação gráfica do fonema. Na palavra sapo, por
exemplo, a letra s representa o fonema /s/ (lê-se sê); já na palavra brasa, a
mesma letra s representa o fonema /z/ (lê-se zê).
2) Às vezes, o mesmo fonema pode ser representado por mais de uma letra
do alfabeto. É o caso do fonema /z/, que pode ser representado pelas letras z,
s, x:
Exemplos: zebra / casamento / exílio
3) Em alguns casos, a mesma letra pode representar mais de um fonema.
A letra x, por exemplo, pode representar:
- o fonema sê: texto
- o fonema zê: exibir
- o fonema chê: enxame
- o grupo de sons ks: táxi
4) O número de letras nem sempre coincide com o número de fonemas.
Exemplos:
tóxico
Número de fonemas: 7
/t/ó/k/s/i/c/o/
Número de Letras: 6
galho
Número de fonemas: 4
/g/a/lh/o/
Número de letras: 5
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ENCONTROS VOCÁLICOS
Os encontros vocálicos são agrupamentos de vogais e semivogais, sem
consoantes intermediárias entre elas. É importante reconhecê-los para dividir
corretamente os vocábulos em sílabas. Existem três tipos de encontros: o
ditongo, o tritongo e o hiato.
O que são semivogais?
Saibam primeiro que em uma sílaba só é possível haver uma única vogal,
nunca mais de uma! Certo! Quando temos palavras como “lei”, não temos duas
vogais na mesma sílaba, temos uma vogal e uma semivogal, sendo a mais forte
considerada vogal e a mais fraca semivogal:
Lei >> uma única sílaba, sendo “e” a vogal e “i” a semivogal.
A mais forte é aquela que se sobressai na pronúncia!
Outros exemplos:
Bei – jo >> ditongo na primeira sílaba, sendo “e” a vogal e “i” a semivogal.
Meu >> uma única sílaba, sendo “e” a vogal e “u” a semivogal.
He - rói >> ditongo na segunda sílaba, sendo “e” a vogal e “i” a semivogal.
Fre – quen – te >> ditongo na segunda sílaba, sendo “e” a vogal e “u” a
semivogal.
Observem, queridos alunos, que a tendência das letras “i” e “u”, quando
juntas de outra vogal, é de serem semivogais! É isso mesmo, tanto que na
fonética são representadas por “y” e “w”!
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Bem legal perceber essas coisas, não é?
Vamos continuar! Saiba tudo sobre os tipos de encontros vocálicos...
1) Ditongo
É o encontro de uma vogal e uma semivogal (ou vice-versa) numa mesma
sílaba. Pode ser:
a) Crescente: quando a semivogal vem antes da vogal.
Exemplos: sé-rie (i = semivogal, e = vogal). Quadro, trégua, miséria,
gávea.
b) Decrescente: quando a vogal vem antes da semivogal.
Exemplos: pai (a = vogal, i = semivogal). Flauta, caixa, fortuito, sótão,
pônei.
c) Oral: quando o ar sai apenas pela boca.
Exemplos: pai, série, flauta, quadro...
d) Nasal: quando o ar sai pela boca e pelas fossas nasais.
Exemplos: mãe, comunhão, esperam, vem...
2) Tritongo
É a sequência formada por uma semivogal, uma vogal e uma semivogal,
sempre nessa ordem, numa só sílaba. Pode ser oral ou nasal.
Exemplos:
Paraguai - Tritongo oral
Quão - Tritongo nasal
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O “uai” em “Paraguai” só é um tritongo porque as três letras são
pronunciadas! Você ouve tanto o som do “u” quanto do “a” e do “i”, sendo a
letra “a” a mais forte, pois ela é a vogal (as outras são semivogais).
E por que eu falei isso?
Nas palavras “também” e “ninguém”, embora possa parecer que temos
tritongo, uma vez que “uém” é pronunciado “ueim”, NÃO TEMOS! São, na
verdade, ditongos nasais!
Lembrem-se: para ser um tritongo, o "u" tem que ser pronunciado, como
na palavra Paraguai.
Observe a pronúncia de ninguém: nin - gey (não esquece de nasalizar o "i"
de "nin" e o "e" final). Assim fica mais fácil perceber o ditongo "ei" ou “ey”. O
"u" e o "e" formam um único som vocálico. Trata-se então de uma Vogal + uma
Semivogal (V + SV = ditongo decrescente).
Devo lembrar que expliquei o exposto acima em linguagem simples, sem
explorar os recursos técnicos da fonética e fonologia, visando à fácil
compreensão de todos (aqueles que conhecem e aqueles que não conhecem a
linguagem técnica)!
3) Hiato
É a sequência de duas vogais numa mesma palavra que pertencem a
sílabas diferentes.
Exemplos:
Saída (sa-í-da)
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Poesia (po-e-si-a)
É tradicional considerar hiato o encontro entre uma semivogal e uma vogal
ou entre uma vogal e uma semivogal que pertencem a sílabas diferentes, como
em ge-lei-a (hiato da semivogal “i” e da vogal “a”).
ENCONTROS CONSONANTAIS
O agrupamento de duas ou mais consoantes, sem vogal intermediária,
recebe o nome de Encontro Consonantal. Existem basicamente dois tipos:
- os que resultam do contato consoante + l ou r e ocorrem numa mesma
sílaba, como em: pe-dra, pla-no, a-tle-ta, cri-se...
- os que resultam do contato de duas consoantes pertencentes a sílabas
diferentes: por-ta, rit-mo, lis-ta...
Há ainda grupos consonantais que surgem no início dos vocábulos e são
inseparáveis: pneu, gno-mo, psi-có-lo-go...
DÍGRAFOS
De maneira geral, cada fonema é representado, na escrita, por apenas uma
letra.
Exemplo: Lixo - Possui quatro fonemas e quatro letras.
Há, no entanto, fonemas que são representados, na escrita, por duas letras.
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Exemplo: Bicho - Possui quatro fonemas e cinco letras.
Na palavra acima, para representar o fonema |xe| foram utilizadas duas
letras: o c e o h.
Assim, o dígrafo ocorre quando duas letras são usadas para representar um
único fonema (di = dois + grafo = letra). Em nossa língua, há um número
razoável de dígrafos que convém conhecer. Podemos agrupá-los em dois tipos:
consonantais e vocálicos.
Dígrafos Consonantais
Letras
Fonemas
Exemplos
Lh
Lhe
Telhado
nh
Nhe
marinheiro
ch
Xe
Chave
rr
Re (no interior da
Carro
palavra)
ss
se (no interior da
Passo
palavra)
qu
que (seguido de e e i)
queijo,
quiabo
gu
gue (seguido de e e i)
guerra,
guia
sc
Se
Crescer
sç
se
Desço
xc
Se
exceção
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Dígrafos Vocálicos: registram-se na representação das vogais nasais.
Letras
Fonemas
Exemplos
am
ã
tampa
na
Canto
em
Templo
en
lenda
im
Limpo
in
Lindo
om
õ
tombo
on
tonto
um
Chumbo
um
Corcunda
"Gu" e "qu" são dígrafos somente quando seguidos de
"e" ou "i", representando os fonemas /g/ e /k/: guitarra, aquilo. Nesses casos,
a letra "u" não corresponde a nenhum fonema. Em algumas palavras, no
entanto, o "u" representa um fonema semivogal ou vogal (aguentar, linguiça,
aquífero...). Sendo assim, "gu" e "qu" não são dígrafos. Também não há dígrafos
quando são seguidos de "a" ou "o" (quase, averiguo).
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Questão para ilustrar:
Prefeitura Municipal de Monte Belo/2011/Administração.
A palavra “sagrado” apresenta
a) hiato.
b) encontro vocálico.
c) ditongo.
d) encontro consonantal.
e) dígrafo.
Comentário: vejamos:
a) hiato. – ERRADO. Não há encontro vocálico na palavra “sagrado”
b) encontro vocálico. – ERRADO. Não há encontro vocálico na palavra
“sagrado”
c) ditongo. – ERRADO. Não há encontro vocálico na palavra “sagrado”
d) encontro consonantal. – CORRETA. O encontro consonantal presente na
palavra “sagrado” é o “gr”.
e) dígrafo. – ERRADA. O encontro consonantal “gr” não é um dígrafo, pois
não as duas letras, ainda que juntas, NÃO correspondem a um único fonema,
como ocorre em “pássaro”, por exemplo.
GABARITO: D
Muito
bem,
candidatos!!
Antes
de
falarmos
sobre
acentuação e
ortografia, quero ainda falar sobre tonicidade. Pode parecer “bobo” para
alguns, mas pode ser de grande valia para outros!
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PROSÓDIA (SÍLABA TÔNICA)
Trata-se da correta emissão de palavras quanto à posição da sílaba tônica,
segundo as normas da língua culta. Existe uma série de vocábulos que, ao serem
proferidos, acabam tendo o acento prosódico deslocado. Ao erro prosódico dáse o nome de silabada. Observe os exemplos.
1) São oxítonas (sílaba tónica é a última da palavra):
condor
novel
ureter
mister
Nobel
ruim
2) São paroxítonas:
austero
ciclope
Madagáscar
recorde
caracteres
filantropo
pudico
rubrica
3) São proparoxítonas:
aerólito
lêvedo
quadrúmano
alcíone
munícipe
trânsfuga
Existem palavras cujo acento prosódico é incerto, mesmo na língua culta.
Observe os exemplos a seguir, sabendo que a primeira pronúncia dada é a mais
utilizada na língua atual.
acrobata – acróbata
réptil - reptil
Bálcãs – Balcãs
xerox - xérox
projétil – projetil
zangão - zângão
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NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO
A partir de 1º de janeiro de 2009 passou a vigorar no Brasil e em todos os
países da CLP (Comunidade de países de Língua Portuguesa) o período de
transição para as novas regras ortográficas que se finaliza em 31 de dezembro
de 2015. Desde então, os concursos têm cobrado as novas regras a fim de saber
se os alunos estão “por dentro”. A partir deste ano, 2016, termina o fase de
transição e o acordo começa a valer! Nesta aula, apresentarei a ortografia e
acentuação já adaptadas ao novo acordo e ressaltarei as mudanças que
aconteceram!
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa foi assinado em Lisboa, em 16
de dezembro de 1990, por Portugal, Brasil, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo
Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e, posteriormente, por Timor Leste. No Brasil,
o Acordo foi aprovado pelo Decreto Legislativo no 54, de 18 de abril de 1995.
Esse Acordo é meramente ortográfico; portanto, restringe-se à língua escrita,
não afetando nenhum aspecto da língua falada. Ele não elimina todas as
diferenças ortográficas observadas nos países que têm a língua portuguesa como
idioma oficial, mas é um passo em direção à pretendida unificação ortográfica
desses países.
Unificar a ortografia do nosso idioma não é uma preocupação atual! No
quadro a seguir tem-se, resumidamente, as principais tentativas de unificação
ortográfica já ocorridas entre os países lusófonos. No Brasil, note que já houve
duas reformas ortográficas: em 1943 e 1971. Assim, um brasileiro com mais de
65 anos está prestes a passar pela terceira reforma. Em Portugal, a última
reforma aconteceu em 1945.
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Cronologia das Reformas Ortográficas na Língua Portuguesa
Séc XVI até ao séc. XX - Em Portugal e no Brasil a escrita praticada
era de caráter etimológico (procurava-se a raiz latina ou grega para
escrever as palavras).
1907 - A Academia Brasileira de Letras começa a simplificar a escrita
nas suas publicações.
1910 - Implantação da República em Portugal – foi nomeada uma
Comissão para estabelecer uma ortografia simplificada e uniforme para ser
usada nas publicações oficiais e no ensino.
1911 - Primeira Reforma Ortográfica – tentativa de uniformizar e
simplificar a escrita de algumas formas gráficas, mas que não foi extensiva
ao Brasil.
1915 - A Academia Brasileira de Letras resolve harmonizar a
ortografia com a portuguesa.
1919 - A Academia Brasileira de Letras revoga a sua resolução de
1915.
1924 - A Academia de Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de
Letras começam a procurar uma grafia comum.
1929 - A Academia Brasileira de Letras lança um novo sistema gráfico.
1931 - Foi aprovado o primeiro Acordo Ortográfico entre o Brasil e
Portugal, que visava suprimir as diferenças, unificar e simplificar a língua
portuguesa, contudo não foi posto em prática.
1938 - Foram sanadas as dúvidas quanto à acentuação de palavras.
1943 - Foi redigido, na primeira Convenção ortográfica entre Brasil e
Portugal, o Formulário Ortográfico de 1943.
1945 - O acordo ortográfico tornou-se lei em Portugal, mas no Brasil
não foi ratificado pelo Governo. Os brasileiros continuaram a regular-se
pela ortografia anterior, do Vocabulário de 1943.
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1971 - Foram promulgadas alterações no Brasil, reduzindo as
divergências ortográficas com Portugal.
1973 - Foram promulgadas alterações em Portugal, reduzindo as
divergências ortográficas com o Brasil.
1975 - A Academia das Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de
Letras elaboram novo projeto de acordo, que não foi aprovado oficialmente.
1986 - O presidente brasileiro José Sarney promoveu um encontro
dos sete países de língua portuguesa - Angola, Brasil, Cabo Verde, GuinéBissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe - no Rio de Janeiro.
Foi apresentado o Memorando Sobre o Acordo Ortográfico da Língua
Portuguesa.
1990 - A Academia das Ciências de Lisboa convocou novo encontro
juntando uma Nota Explicativa do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa
– as duas academias elaboram a base do Acordo Ortográfico da Língua
Portuguesa. O documento entraria em vigor (de acordo com o 3º artigo do
mesmo) no dia 1º de Janeiro de 1994, após depositados todos os
instrumentos de ratificação de todos os Estados junto do Governo
português.
1996 - O último acordo foi apenas ratificado por Portugal, Brasil e
Cabo Verde.
2004 - Os ministros da Educação da CPLP reuniram-se em Fortaleza
(Brasil) para propor a entrada em vigor do Acordo Ortográfico, mesmo sem
a ratificação de todos os membros.
ACENTUAÇÃO GRÁFICA
As regras da ortografia baseiam-se na constatação de que, em nossa língua,
as palavras mais numerosas são as paroxítonas, seguidas pelas oxítonas. A
maioria das paroxítonas termina em -a, -e, -o, -em, podendo ou não ser
seguidas de "s". Essas paroxítonas, por serem maioria, não são acentuadas
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graficamente. Já as proparoxítonas, por serem pouco numerosas, são sempre
acentuadas.
Proparoxítonas
Sílaba tônica: antepenúltima.
As proparoxítonas são todas acentuadas graficamente.
Exemplos: trágico, patético, árvore.
Paroxítonas
Sílaba tônica: penúltima.
Acentuam-se as paroxítonas terminadas em:
L
fácil
N
pólen
R
cadáver
ps
bíceps
x
tórax
us
vírus
i, is
júri, lápis
om, ons
iândom, íons
um, uns
álbum, álbuns
ã(s), ão(s)
órfã, órfãs, órfão, órfãos
ditongo oral (seguido ou
não de s)
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jóquei, túneis
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1) As paroxítonas terminadas em "n" são acentuadas (hífen), mas as que
terminam em "ens", não. (hifens, jovens)
2) Não são acentuados os prefixos terminados em "i" e "r". (semi, super)
3) ATENÇÃO: algumas palavras podem ser classificadas como paroxítona
eventuais ou proparoxítonas! Isso vai depende da gramática base e, muitas
vezes, da banca. Trata-se do seguinte:
Fé – ri – as / Fé – rias >> qual das duas formas de separação silábica está
correta?
II. As palavras férias, comércio, história, entre outras que terminam com
ditongo, são paroxítonas eventuais, ou seja, são separadas assim: fé – rias, co
– mér - cio, his – tó – ria, sendo acentuadas pela seguinte regra: paroxítonas
terminadas em ditongo.
II. É possível, ainda, encontrar as mesmas palavras em outras gramáticas
classificadas como proparoxítonas: fé – ri - as, co – mér – ci - o, his – tó – ri a, sendo acentuadas pela seguinte regra: toda proparoxítona deve ser
acentuada.
O Cespe/UnB não deixa claro qual regra de acentuação seguir para esses
casos, mas não fiquem preocupados! A banca cobra da seguinte forma:
Afirmação: As palavras comércio e história são acentuadas pela mesma
regra.
CERTO! Independente da regra (paroxítonas eventuais ou proparoxítonas)
podemos dizer que são acentuadas pelo mesmo motivo!
Oxítonas
Sílaba tônica: última
Acentuam-se as oxítonas terminadas em:
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a(s):
sofá, sofás
e(s):
jacaré, vocês
o(s):
paletó, avós
em, ens:
ninguém, armazéns
Monossílabos
Os monossílabos, conforme a intensidade com que são proferidos, podem
ser tônicos ou átonos.
Monossílabos Tônicos
Possuem autonomia fonética, sendo proferidos fortemente na frase onde
aparecem. Acentuam-se os monossílabos tônicos terminados em:
a(s): lá, cá
e(s): pé, mês
o(s): só, pó, nós, pôs
Monossílabos Átonos
Não possuem autonomia fonética, sendo proferidos fracamente, como se
fossem sílabas átonas do vocábulo a que se apoiam.
Exemplos:
o(s), a(s), um, uns, me, te, se, lhe nos, de, em, e, que etc.
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1) Os monossílabos átonos são palavras vazias de sentido, vindo
representados
por
artigos,
pronomes
oblíquos,
elementos
de
ligação
(preposições, conjunções).
2) Há monossílabos que são tônicos numa frase e átonos em outras.
Exemplos:
Você trouxe sua mochila para quê? (tônico) / Que tem dentro da sua
mochila? (átono)
Há sempre um más para questionar. (tônico) / Eu sei seu nome, mas não
me recordo agora. (átono)
Muitos verbos, ao se combinarem com pronomes oblíquos, produzem
formas oxítonas ou monossilábicas que devem ser acentuadas por acabarem
assumindo alguma das terminações contidas nas regras. Exemplos:
beijar + a = beijá-la
fez + o = fê-lo
dar + as = dá-las
fazer + o = fazê-lo
Regras Especiais
Além das regras fundamentais, há um conjunto de regras destinadas a pôr
em evidência alguns detalhes sonoros das palavras. Observe:
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Ditongos Abertos
Os ditongos éi, éu e ói, sempre que tiverem pronúncia aberta em palavras
oxítonas (éi e não êi), são acentuados. Veja:
éi (s): anéis, fiéis, papéis.
éu (s): troféu, céus.
ói (s): herói, constrói, caubóis .
Essa regra é nova! A antiga foi alterada pelo novo acordo
ortográfico.
• Nova Regra: Ditongos abertos (ei, oi) não são mais acentuados em
palavras paroxítonas
• Regra Antiga: assembléia, platéia, idéia, colméia, boléia, panacéia,
Coréia, hebréia, bóia, paranóia, jibóia, apóio, heróico, paranóico
• Como ficou: assembleia, plateia, ideia, colmeia, boleia, panaceia, Coreia,
hebreia, boia, paranoia, jiboia, apoio, heroico, paranoico
Atenção:
a palavra destróier é acentuada por ser uma paroxítona
terminada em "r" (e não por possuir ditongo aberto "ói").
Hiatos
Acentuam-se o "i" e "u" tônicos quando formam hiato com a vogal anterior,
estando eles sozinhos na sílaba ou acompanhados apenas de "s", desde que
não sejam seguidos por "-nh".
Exemplos:
sa - í – da
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e - go - ís -mo
sa - ú – de
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Não se acentuam, portanto, hiatos como os das palavras:
ju – iz
ra - iz
ru - im
ca - ir
Razão: -i ou -u não estão sozinhos nem acompanhados de -s na sílaba.
Observação: cabe esclarecer que existem hiatos acentuados não por serem
hiatos, mas por outras razões. Veja os exemplos abaixo:
po-é-ti-co: proparoxítona
bo-ê-mio: paroxítona terminada em ditongo crescente.
ja-ó: oxítona terminada em "o".
Alguns acentos não existem mais, segundo o Novo Acordo
Ortográfico.
• Nova Regra: o hiato 'oo' não é mais acentuado.
• Regra Antiga: enjôo, vôo, corôo, perdôo, côo, môo, abençôo, povoo.
• Como ficou: enjoo, voo, coroo, perdoo, coo, moo, abençoo, povoo.
• Nova Regra: o hiato 'ee' não é mais acentuado.
• Regra Antiga: crêem, dêem, lêem, vêem, descrêem, relêem, reveem.
• Como ficou: creem, deem, leem, veem, descreem, releem, reveem.
• Nova Regra: não existe mais o acento diferencial em palavras
homógrafas.
•
Regra
Antiga:
pára
(verbo),
péla
(substantivo
e
verbo),
pêlo
(substantivo), pêra (substantivo), péra (substantivo), pólo (substantivo).
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• Como ficou: para (verbo), pela (substantivo e verbo), pelo (substantivo),
pera (substantivo), pera (substantivo), polo (substantivo).
Observação:

O acento diferencial ainda permanece no verbo 'poder' (3ª pessoa
do Pretérito Perfeito do Indicativo - 'pôde') e no verbo 'pôr' para diferenciar da
preposição 'por'.
• Nova Regra: não se acentua mais a letra 'u' nas formas verbais
rizotônicas, quando precedido de 'g' ou 'q' e antes de 'e' ou 'i' (gue, que, gui,
qui).
• Regra Antiga: argúi, apazigúe, averigúe, enxagúe, enxagúemos, oblique.
• Como ficou: argui, apazigue, averigue, enxague, enxaguemos, oblique.
• Nova Regra: não se acentua mais 'i' e 'u' tônicos em paroxítonas quando
precedidos de ditongo.
• Regra Antiga: baiúca, boiúna, cheiínho, saiínha, feiúra, feiúme.
•
Como
ficou:
baiuca,
boiuna,
cheiinho,
saiinha,
feiura,
feiume.
Verbos Ter e Vir
Acentua-se com circunflexo a 3ª pessoa do plural do presente do indicativo
dos verbos ter e vir, bem como nos seus compostos (deter, conter, reter, advir,
convir, intervir etc.). Veja:
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Ele tem
Eles têm
Ela vem
Elas vêm
Ele retém
Eles retêm
Ele intervém
Eles intervêm
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Obs.: nos verbos compostos de ter e vir, o acento ocorre obrigatoriamente,
mesmo no singular. Distingue-se o plural do singular mudando o acento de
agudo para circunflexo:
Ele detém - eles detêm
Ele advém - eles advêm
Questão TRE-MG/2013
Assinale a alternativa em que todas as palavras são acentuadas
graficamente pelo mesmo motivo.
a) é – têm – ética.
b) só – porém – política.
c) até – também – mínimo.
d) democrática – ético – único.
e) excluído – legítimas – ilegítima.
Comentário: as palavras da alternativa D são todas acentuadas por serem
proparoxítonas, por tanto, este é o gabarito da questão. Vejamos a acentuação
dos outros vocábulos;
a) é – monossílabo tônico terminado em “e”.
têm – acentuado para indicar que o verbo está no plural.
ética – acentuado por ser proparoxítono.
b) só – monossílabo tônico terminado em “o”.
porém – oxítono terminado em “em”.
política - acentuado por ser proparoxítono.
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c) até – oxítono terminado em “e”.
também – oxítono terminado em “em”.
mínimo – acentuado por ser proparoxítono.
e) excluído – “i” tônico formando hiato com a vogal anterior.
legítimas – ilegítima – acentuados por serem proparoxítonos.
GABARITO: C
Questão Telebrás/Cespe/2015
A palavra “está” recebe acento gráfico em decorrência da mesma regra que
determina o emprego do acento no vocábulo “três”.
(
) CERTO
(
) ERRADO
Comentário: observem, queridos, que NÃO é a mesma regra que exige a
acentuação das palavras “três” e “está”:
Está = oxítona acentuada por terminar em “a”
Três = monossílabo tônico acentuado por terminar em “es”.
Sendo assim, questão ERRADA.
Questão TRT/Cespe/2013
Os vocábulos juízes e país são acentuados de acordo com regras de
acentuação gráfica distintas.
(
) CERTO
(
) ERRADO
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Comentário: Nas palavras "raiz" e "país", há um o hiato, certo? (a-i), mas,
apesar
de
aparentemente
se
tratar
do
mesmo
contexto
ortográfico,
correspondem a regras diferentes, pois a consoante que segue esse hiato é
diferente, o que corresponde a pontos diferentes do Acordo Ortográfico. Em
"raiz" a consoante que segue o hiato é "z", em "país" é "s". Trata-se de pequenas
diferenças, que justificam, por exemplo, uma diferença de acentuação gráfica
entre o singular raiz e o plural raízes.
Assim, em raiz, trata-se de um - i - tónico antecedido de uma vogal com a
qual forma um hiato, seguido de um -z que faz parte da mesma sílaba. Veja a
regra:
“As vogais tónicas/tônicas grafadas i e u das palavras oxítonas e
paroxítonas não levam acento agudo quando, antecedidas de vogal com que não
formam ditongo, constituem sílaba com a consoante seguinte, como é o caso de
nh, l, m, n, r e z: bainha, moinho, rainha; adail, paul, Raul; Aboim, Coimbra,
ruim; ainda, constituinte, oriundo, ruins, triunfo; atrair, demiurgo, influir,
influirmos, juiz, raiz, etc.”
Em país ou em raízes, trata-se de um - i - tónico antecedido de uma vogal
com a qual forma um hiato, mas que em país é seguido de um -s, que faz parte
da mesma sílaba, e que em raízes é seguido de um -z, que faz parte da sílaba
seguinte. Regra:
“As vogais tónicas/tônicas grafadas i e u das palavras oxítonas e
paroxítonas levam acento agudo quando antecedidas de uma vogal com que não
formam ditongo e desde que não constituam sílaba com a eventual consoante
seguinte, excetuando o caso de s: adaís (pl. de adail), aí, atraí (de atrair), baú,
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caís (de cair), Esaú, jacuí, Luís, país, etc.; alaúde, amiúde, Araújo, Ataíde,
atraíam (de atrair), atraísse (id.), baía, balaústre, cafeína, ciúme, egoísmo,
faísca, faúlha, graúdo, influíste (de influir), juízes, Luísa, miúdo, paraíso, raízes,
recaída, ruína, saída, sanduíche, etc.”
Então... raízes e país fazem parte sim da mesma regra gramatical de
acentuação! Questão ERRADA!
Cantinho de livro... esse Cespe...
ORTOGRAFIA OFICIAL
A ortografia, fruto de uma convenção (acordos ortográficos), caracteriza-se
por estabelecer padrões para a forma escrita das palavras. Essa escrita está
relacionada tanto a critérios etimológicos (ligados à origem das palavras) quanto
fonológicos (ligados aos fonemas representados). A melhor maneira de treinar
a ortografia é ler, escrever e consultar o dicionário sempre que houver dúvida.
O Alfabeto
O alfabeto da língua portuguesa é formado por 26 letras (antes do novo
acordo ortográfico eram 23, acrescentou-se agora o K, W e Y).
Emprego das letras K, W e Y.
Utilizam-se nos seguintes casos:
a) Em antropônimos originários de outras línguas e seus derivados.
Exemplos: Kant, kantismo; Darwin, darwinismo; Taylor, taylorista.
b) Em topônimos originários de outras línguas e seus derivados.
Exemplos: Kuwait, kuwaitiano.
c) Em siglas, símbolos, e mesmo em palavras adotadas como unidades de
medida de curso internacional.
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Exemplos: K (Potássio), W (West), kg (quilograma), km (quilômetro), Watt.
ENTÃO... Tais casos continuam em uso, mas as letras fazem parte
do alfabeto.
Emprego de X e Ch
Emprega-se o X:
1) Após um ditongo.
Exemplos: caixa, frouxo, peixe.
Exceção: recauchutar e seus derivados.
2) Após a sílaba inicial "en".
Exemplos: enxame, enxada, enxaqueca.
Exceção: palavras iniciadas por "ch" que recebem o prefixo "en-".
Exemplos: encharcar (de charco), enchiqueirar (de chiqueiro), encher e
seus derivados (enchente, enchimento, preencher...).
3) Após a sílaba inicial "me-".
Exemplos: mexer, mexerica, mexicano, mexilhão
Exceção: mecha
4) Em vocábulos de origem indígena ou africana e nas palavras inglesas
aportuguesadas.
Exemplos: abacaxi, xavante, orixá, xará, xerife, xampu.
5) Nas seguintes palavras: bexiga, bruxa, coaxar, faxina, graxa, lagartixa,
lixa, lixo, puxar, rixa, oxalá, praxe, roxo, vexame, xadrez, xarope, xaxim,
xícara, xale, xingar etc.
Emprega-se o dígrafo Ch:
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1) Nos seguintes vocábulos: bochecha, bucha, cachimbo, chalé, charque,
chimarrão, chuchu, chute, cochilo, debochar, fachada, fantoche, ficha, flecha,
mochila, pechincha, salsicha, tchau etc.
Emprego de G e J
Para representar o fonema /j/ na forma escrita, a grafia considerada
correta é aquela que ocorre de acordo com a origem da palavra. Veja os
exemplos:
Gesso: Origina-se do grego gypsos.
Jipe: Origina-se do inglês jeep.
Emprega-se o G:
1) Nos substantivos terminados em -agem, -igem, -ugem.
Exemplos: barragem, miragem, viagem, origem, ferrugem.
Exceção: pajem.
2) Nas palavras terminadas em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio .
Exemplos: estágio, privilégio, prestígio, relógio, refúgio.
3) Nas palavras derivadas de outras que se grafam com g.
Exemplos: engessar (de gesso), massagista (de massagem), vertiginoso
(de vertigem).
4) Nos seguintes vocábulos: algema, auge, bege, estrangeiro, geada,
gengiva, gibi, gilete, hegemonia, herege, megera, monge, rabugento, vagem.
Emprega-se o J:
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1) Nas formas dos verbos terminados em -jar ou –jear.
Exemplos:
Arranjar: arranjo, arranje, arranjem.
Despejar: despejo, despeje, despejem.
Gorjear: gorjeie, gorjeiam, gorjeando.
Enferrujar: enferruje, enferrujem.
Viajar: viajo, viaje, viajem.
2) Nas palavras de origem tupi, africana, árabe ou exótica.
Exemplos: biju, jiboia, canjica, pajé, jerico, manjericão, Moji
3) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam j.
Exemplos:
Laranja – Laranjeira.
Loja – Lojista.
Lisonja – lisonjeado.
Nojo – nojeira.
Jeito – ajeitar.
Cereja – cerejeira.
Varejo – varejista.
Rijo – enrijecer.
4) Nos seguintes vocábulos: berinjela, cafajeste, jeca, jegue, majestade,
jeito, jejum, laje, traje, pegajento.
Emprego de S e Z
Emprega-se o S:
1) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam s no radical.
Exemplos:
Análise – analisar.
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Catálise – catalisador.
Casa – casinha, casebre.
Liso – alisar.
2) Nos sufixos -ês e -esa, ao indicarem nacionalidade, título ou origem.
Exemplos:
burguês- burguesa
inglês- inglesa
chinês- chinesa
milanês- milanesa
3) Nos sufixos formadores de adjetivos -ense, -oso e –osa.
Exemplos:
Gostoso – gostosa.
Amoroso – amorosa.
Teimoso – teimosa.
Catarinense.
Palmeirense.
4) Nos sufixos gregos -ese, -isa, -osa.
Exemplos: catequese, diocese, poetisa, profetisa, sacerdotisa, glicose,
metamorfose, virose.
5) Após ditongos.
Exemplos: coisa, pouso, lousa, náusea.
6) Nas formas dos verbos pôr e querer, bem como em seus derivados.
Exemplos: pus, pôs, pusemos, puseram, pusera, pusesse, puséssemos,
quis, quisemos, quiseram, quiser, quisera, quiséssemos, repus, repusera,
repusesse, repuséssemos.
7) Nos seguintes nomes próprios personativos: Baltasar, Heloísa, Inês,
Isabel, Luís, Luísa, Resende, Sousa, Teresa, Teresinha, Tomás.
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8) Nos seguintes vocábulos: abuso, asilo, através, aviso, besouro, brasa,
cortesia, decisão, despesa, empresa, freguesia, fusível, maisena, mesada,
paisagem, paraíso, pêsames, presépio, presídio, querosene, raposa, surpresa,
tesoura, usura, vaso, vigésimo, visita etc.
Emprega-se o Z:
1) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam z no radical.
Exemplos:
Deslize – deslizar.
Razão – razoável.
Vazio – esvaziar.
Raiz – enraizar.
Cruz – cruzeiro.
2) Nos sufixos -ez, -eza, ao formarem substantivos abstratos a partir de
adjetivos.
Exemplos:
Inválido – invalidez.
Limpo – limpeza.
Macio – maciez.
Rígido – rigidez.
Frio – frieza.
Nobre – nobreza.
Pobre – pobreza.
Surdo – surdez.
3) Nos sufixos -izar, ao formar verbos e -ização, ao formar substantivos.
Exemplos:
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Civilizar - civilização
Hospitalizar - hospitalização
Colonizar - colonização
Realizar - realização
4) Nos derivados em -zal, -zeiro, -zinho, -zinha, -zito, -zita.
Exemplos: cafezal, cafezeiro, cafezinho, arvorezinha, cãozito, avezita.
5) Nos seguintes vocábulos: azar, azeite, azedo, amizade, buzina, bazar,
catequizar, chafariz, cicatriz, coalizão, cuscuz, proeza, vizinho, xadrez, verniz
etc.
6) Nos vocábulos homófonos, estabelecendo distinção no contraste entre o
S e o Z.
Exemplos:
Cozer (cozinhar) e coser (costurar).
Prezar (ter em consideração) e presar (prender).
Traz (forma do verbo trazer) e trás (parte posterior).
Em muitas palavras, a letra X soa como Z. Veja os exemplos:
Exame
Exato
Exausto Exemplo Existir
Exótico
Inexorável
Emprego de S, Ç, X e dos dígrafos Sc, Sç, Ss, Xc, Xs .
Existem diversas formas para a representação do fonema /S/. Observe:
Emprega-se o S:
Nos substantivos derivados de verbos terminados em "-andir", "ender", "-verter" e "-pelir".
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Exemplos:
Expandir
Pretender -
Verter -
Expelir
expansão
pretensão
versão
expulsão
Estender
Suspender -
Converter -
Repelir
extensão
suspensão
conversão
repulsão
Emprega-se Ç:
Nos substantivos derivados dos verbos "ter" e "torcer".
Exemplos:
Ater - atenção
Torcer - torção
Deter - detenção
Distorcer -distorção
Manter - manutenção
Contorcer - contorção
Emprega-se o X:
Em alguns casos, a letra X soa como Ss.
Exemplos: auxílio, expectativa, experto, extroversão, sexta, sintaxe,
texto, trouxe.
Emprega-se Sc:
Nos termos eruditos.
Exemplos: acréscimo, ascensorista, consciência, descender, discente,
fascículo, fascínio, imprescindível, miscigenação, miscível, plebiscito, rescisão,
seiscentos, transcender etc.
Emprega-se Sç:
Na conjugação de alguns verbos.
Exemplos:
Nascer- nasço, nasça.
Crescer- cresço, cresça.
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Descer- desço, desça.
Emprega-se Ss:
Nos substantivos derivados de verbos terminados em "-gredir", "-mitir",
"-ceder" e "-cutir".
Exemplos:
Agredir
Demitir
Ceder
Discutir
agressão
demissão
cessão
discussão
Progredir
Transmitir
Exceder
Repercutir
progressão
transmissão
excesso
repercussão
Emprega-se o Xc e o Xs:
Em dígrafos que soam como Ss
Exemplos:
exceção, excêntrico, excedente, excepcional, exsudar
Observações sobre o uso da letra X
1) O X pode representar os seguintes fonemas:
/ch/ - xarope, vexame
/cs/ - axila, nexo
/z/ - exame, exílio
/ss/ - máximo, próximo
/s/ - texto, extenso
2) Não soa nos grupos internos -xce- e -xciExemplos: excelente, excitar
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Emprego das letras E e I
Na língua falada, a distinção entre as vogais átonas /e/ e /i / pode não ser
nítida. Observe:
Emprega-se o E:
1) Em sílabas finais dos verbos terminados em -oar, -uar
Exemplos:
Magoar - magoe, magoes
Continuar- continue, continues
2) Em palavras formadas com o prefixo ante- (antes, anterior)
Exemplos: antebraço, antecipar
3) Nos seguintes vocábulos:
Cadeado, confete, disenteria, empecilho, irrequieto, mexerico, orquídea
Emprega-se o I:
1) Nas sílabas finais dos verbos terminados em -air, -oer, -uir
Exemplos:
Cair- cai
Doer- dói
Influir- influi
2) Em palavras formadas com o prefixo anti- (contra)
Exemplos:
Anticristo, antitetânico
3) Nos seguintes vocábulos: aborígine, artimanha, chefiar, digladiar,
penicilina, privilégio
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Emprego das letras O e U:
A oposição o/u é responsável pela diferença de significado de algumas
palavras.
Veja os exemplos:
Comprimento (extensão) e cumprimento (saudação, realização)
Soar (emitir som) e suar (transpirar)
Grafam-se com a letra O: bolacha, bússola, costume, moleque
Grafam-se com a letra U: camundongo, jabuti, Manuel, tábua
Emprego da letra H
Esta letra, em início ou fim de palavras, não tem valor fonético. Conservouse apenas como símbolo, por força da etimologia e da tradição escrita. A palavra
hoje, por exemplo, grafa-se desta forma devido a sua origem na forma latina
hodie.
Emprega-se o H:
1) Inicial, quando etimológico
Exemplos: hábito, hesitar, homologar, Horácio
2) Medial, como integrante dos dígrafos ch, lh, nh
Exemplos: flecha, telha, companhia
3) Final e inicial, em certas interjeições
Exemplos: ah!, ih!, eh!, oh!, hem?, hum!
4) Em compostos unidos por hífen, no início do segundo elemento, se
etimológico
Exemplos: anti-higiênico, pré-histórico, super-homem etc.
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1) No substantivo Bahia, o "h" sobrevive por tradição. Note que, nos
substantivos derivados, como baiano, baianada ou baianinha, ele não é utilizado.
2) Os vocábulos erva, Espanha e inverno não possuem a letra "h" na sua
composição. No entanto, seus derivados eruditos sempre são grafados com h.
Veja: herbívoro, hispânico, hibernal.
Emprego das Iniciais Maiúsculas e Minúsculas
1) Utiliza-se inicial maiúscula:
a) No começo de um período, verso ou citação direta.
Exemplos:
Disse o Padre Antonio Vieira: "Estar com Cristo em qualquer lugar, ainda
que seja no inferno, é estar no Paraíso".
"Auriverde pendão de minha terra, Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que à luz do sol encerra. As promessas divinas da Esperança…".
(Castro Alves)
- No início dos versos que não abrem período, é facultativo o uso da letra
maiúscula.
Por exemplo:
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"Aqui, sim, no meu cantinho, vendo rir-me o candeeiro, gozo o bem de
estar sozinho e esquecer o mundo inteiro."
- Depois de dois pontos, não se tratando de citação direta, usa-se letra
minúscula.
Por exemplo:
"Chegam os magos do Oriente, com suas dádivas: ouro, incenso, mirra."
(Manuel Bandeira).
b) Nos antropônimos, reais ou fictícios.
Exemplos: Pedro Silva, Cinderela, D. Quixote.
c) Nos topônimos, reais ou fictícios.
Exemplos: Rio de Janeiro, Rússia, Macondo.
d) Nos nomes mitológicos.
Exemplos: Dionísio, Netuno.
e) Nos nomes de festas e festividades.
Exemplos: Natal, Páscoa, Ramadã.
f) Em siglas, símbolos ou abreviaturas internacionais.
Exemplos: ONU, Sr., V. Ex.ª.
g) Nos nomes que designam altos conceitos religiosos, políticos ou
nacionalistas.
Exemplos: Igreja (Católica, Apostólica, Romana), Estado, Nação, Pátria,
União etc.
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Esses nomes escreve-se com inicial minúscula quando são empregados em
sentido geral ou indeterminado.
Exemplo: Todos amam sua pátria.
Emprego FACULTATIVO de letra maiúscula:
a) Nos nomes de logradouros públicos, templos e edifícios.
Exemplos:
Rua da Liberdade ou rua da Liberdade.
Igreja do Rosário ou igreja do Rosário.
Edifício Azevedo ou edifício Azevedo.
2) Utiliza-se inicial minúscula:
a) Em todos os vocábulos da língua, nos usos correntes.
Exemplos: carro, flor, boneca, menino, porta.
b) Nos nomes de meses, estações do ano e dias da semana.
Exemplos:
Janeiro, julho, dezembro etc.
Segunda, sexta, domingo etc.
Primavera, verão, outono, inverno.
c) Nos pontos cardeais.
Exemplos:
Percorri o país de norte a sul e de leste a oeste.
Estes são os pontos colaterais: nordeste, noroeste, sudeste, sudoeste.
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Quando empregados em sua forma absoluta, os pontos cardeais são
grafados com letra maiúscula.
Exemplos:
Nordeste (região do Brasil).
Ocidente (europeu).
Oriente (asiático).
Depois de dois pontos, não se tratando de citação direta, usa-se letra
minúscula.
Exemplo: "Chegam os magos do Oriente, com suas dádivas: ouro,
incenso, mirra." (Manuel Bandeira)
Emprego FACULTATIVO de letra minúscula:
a) Nos vocábulos que compõem uma citação bibliográfica.
Exemplos:
Crime e Castigo ou Crime e castigo.
Grande Sertão: Veredas ou Grande sertão: veredas.
Em Busca do Tempo Perdido ou Em busca do tempo perdido.
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b) Nas formas de tratamento e reverência, bem como em nomes sagrados
e que designam crenças religiosas.
Exemplos:
Governador Mário Covas ou governador Mário Covas.
Papa João Paulo II ou papa João Paulo II.
Excelentíssimo Senhor Reitor ou excelentíssimo senhor reitor.
Santa Maria ou santa Maria.
c) Nos nomes que designam domínios de saber, cursos e disciplinas.
Exemplos:
Português ou português.
Línguas e Literaturas Modernas ou línguas e literaturas modernas.
História do Brasil ou história do Brasil.
Arquitetura ou arquitetura.
Questão CBTU-METROREC/2014/Analista de Gestão
Dentre os pares abaixo, assinale o que apresenta a grafia correta da forma
verbal correspondente.
a) urbana / urbanizar.
b) prioridade / preorizar.
c) mobilidade / mobilisar.
d) desenvolvimento / dezenvolver.
Comentário: O verbo correspondente de “urbana” é realmente “urbanizar”,
com a terminação “izar”, que é grafada sempre com “z”. As palavras erradas na
outras alternativas são “preorizar”, “mobilisar” e “dezenvolver”, sendo a escrita
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correta: “priorizar”, “mobilizar” e “desenvolver”. Atenção, as palavras que já
possuem “s” devem ser derivadas com “s” também: pesquisa = pesquisar.
GABARITO: A
Questão HOB/2015/Agente de administração
“Pessoas bem - humoradas fazem _____________ para manter uma vida
social saudável, por isso são _____________ num mundo em que imperam
pessoas _____________ e difíceis.” Assinale a alternativa que completa correta
e sequencialmente a afirmativa anterior.
a) conseções / exceções / jeniozas.
b) conseções / esseções / geniozas.
c) concessões / exseções / jeniosas.
d) conceções / exceções / geniosas.
e) concessões / exceções / geniosas.
Comentário: “concessões” deriva de “ceder”, por isso é grafado com “c”,
além disso, a terminação “der”, retirada, deriva palavras com “ss”.
Verbos terminados por DER, DIR, MIR, TER e TIR são grafados com SS:
exceder = excesso, excessivo, por tanto, exceções.
Geniosas vem de gênio, com “g”, além do uso das terminações OSA, com
“s” na palavra.
GABARITO: E
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EMPREGO DO HÍFEN
O hífen é usado com vários fins em nossa ortografia, geralmente, sugerindo
a ideia de união semântica, ou seja, união do sentido de duas ou mais
palavras. As regras de emprego do hífen são muitas, o que faz com que algumas
dúvidas só possam ser solucionadas com o auxílio de um bom dicionário.
Entretanto, é possível reduzir a quantidade de dúvidas sobre o seu uso ao
observarmos algumas orientações básicas. O uso do hífen sofreu alterações
importantes com o Novo Acordo Ortográfico. As regras a seguir já estão
atualizadas de acordo com ele.
Conheça os casos de emprego do hífen (-):
1) Na separação de sílabas.
Exemplos:
Vo-vó;
Pás-sa-ro;
U-ru-guai.
2) Para ligar pronomes oblíquos átonos a verbos e à palavra "eis".
Exemplos:
Deixa-o;
Obedecer-lhe;
Chamar-se-á (mesóclise);
Mostre-se-lhe (dois pronomes relacionados ao mesmo verbo);
Ei-lo.
3) Em substantivos compostos, cujos elementos conservam sua
autonomia fonética e acentuação própria, mas perdem sua significação
individual para construir uma unidade semântica, um conceito único.
Exemplos:
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Amor-perfeito,
arco-íris,
conta-gotas,
decreto-lei,
guarda-chuva,
médico-cirurgião, norte-americano etc.
4) Em compostos nos quais o primeiro elemento é numeral.
Exemplos: primeira-dama, primeiro-ministro, segundo-tenente, segundafeira, quinta-feira etc.
5) Em compostos homogêneos (contendo dois adjetivos, dois verbos ou
elementos repetidos).
Exemplos: técnico-científico, luso-brasileiro; quebra-quebra, corre-corre,
reco-reco, blá-blá-blá etc.
6) Nos topônimos compostos iniciados pelos adjetivos grã, grão, ou por
forma verbal ou cujos elementos estejam ligados por artigos.
Exemplos:
Grã- Bretanha, Grão -Pará;
Passa-Quatro, Quebra-Costas, Traga-Mouros, Trinca-Fortes;
Albergaria-a-Velha, Baía de Todos-os-Santos, Entre-os-Rios,
Montemor-o-Novo, Trás-os-Montes.
Obs.: os outros topônimos compostos escreve-se com os elementos
separados, sem hífen: América do Sul, Belo Horizonte, Cabo Verde etc. O
topônimo Guiné-Bissau é, contudo, uma exceção consagrada pelo uso.
7) Emprega-se o hífen nas palavras compostas que designam espécies
botânicas e zoológicas, estejam ou não ligadas por preposição ou qualquer
outro elemento.
Exemplos: couve-flor, erva-doce, feijão-verde, erva-do-chá, ervilha-decheiro, bem-me-quer (planta), andorinha-grande, formiga-branca, cobrad'água, lesma-de-conchinha, bem-te-vi etc.
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Obs.: não se usa o hífen quando os compostos que designam espécies
botânicas e zoológicas são empregados fora de seu sentido original. Observe a
diferença de sentido: bico-de-papagaio (espécie de planta ornamental, com
hífen) e bico de papagaio (deformação nas vértebras, sem hífen).
8) Emprega-se o hífen nos compostos com os elementos além, aquém,
recém e sem.
Exemplos: além-mar, aquém-fronteiras, recém-nascido, sem-vergonha.
9) Usa-se o hífen sempre que o prefixo terminar com a mesma letra com
que se inicia a outra palavra.
Exemplos: anti-inflacionário, inter-regional, sub-bibliotecário, tele-entrega
etc.
NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO
Esta regra faz parte do novo acordo. Antes dele, antiinflacionário,
antiinflamatório, microônibus, microondas eram grafadas assim, sem hífen!
10) Emprega-se hífen (e não travessão) entre elementos que formam não
uma palavra, mas um encadeamento vocabular:
Exemplos:
A divisa Liberdade-Igualdade-Fraternidade;
A ponte Rio-Niterói;
A ligação Angola-Moçambique;
A relação professor-aluno.
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11) Nas formações por sufixação será empregado o hífen nos vocábulos
terminados por sufixos de origem tupi-guarani que representam formas
adjetivas, tais como -açu, -guaçu e -mirim, se o primeiro elemento acabar em
vogal acentuada graficamente, ou por tônica nasal.
Exemplos: Andá-açu, capim-açu, sabiá-guaçu, arumã-mirim, cajá-mirim
etc.
12) Usa-se hífen com o elemento mal antes de vogal, h ou l.
Exemplos: mal-acabado, mal-estar, mal-humorado, mal-limpo.
13) Nas locuções não se costuma empregar o hífen, salvo naquelas já
consagradas pelo uso.
Exemplos: café com leite, cão de guarda, dia a dia, fim de semana, ponto
e vírgula, tomara que caia.
Locuções consagradas: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa,
mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará, à queima-roupa.
Prefixos e Elementos de Composição
Usa-se o hífen com diversos prefixos e elementos de composição. Veja o
quadro a seguir, já nas regras do Novo Acordo:
HAVERÁ HÍFEN:
Usa-se hífen com os prefixos:
Quando a palavra seguinte começa
por:
Ante-, Anti-, Contra-, Entre-,
H ou VOGAL IDÊNTICA À QUE TERMINA
Extra-, Infra-, Intra-, Sobre-,
O PREFIXO
Supra-, Ultra-
Exemplos com H:
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ante-hipófise, anti-herói, entre-hostil,
contra-hospitalar, extra-humano,
infra-hepático, sobre-humano,
supra-hepático, ultra-hiperbólico.
Exemplos com vogal idêntica:
anti-inflamatório, contra-ataque,
infra-axilar, sobre-estimar,
supra-auricular, ultra-aquecido.
H ou R
Exemplos:
Hiper-, Inter-, Super-
hiper-hidrose, hiper-raivoso,
inter-humano, inter-racial,
super-homem, super-resistente.
B-H-R
Exemplos:
sub-bloco, sub-hepático, sub-humano,
Sub-
sub-região.
Obs.: as formas escritas sem hífen e sem
"h", como por exemplo "subumano" e
"subepático" também são aceitas.
B, R - D (Apenas com o prefixo "Ad")
Exemplos: ab-rogar (pôr em desuso),
Ab-, Ad-, Ob-, Sob-
ad-rogar (adotar), ob-reptício
(astucioso), sob-roda, ad-digital
DIANTE DE QUALQUER PALAVRA
Ex- (no sentido de estado
Exemplos: ex-namorada,
anterior), Sota-, Soto-, Vice-, Vizo- sota-soberania (não total), soto-mestre
(substituto), vice-reitor, vizo-rei
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DIANTE DE QUALQUER PALAVRA
Exemplos: pós-graduação,
Pós-, Pré-, Pró- (tônicos e com
significados próprios)
pré-escolar, pró-democracia
Obs.: se os prefixos não forem
autônomos, não haverá hífen. Exemplos:
predeterminado, pressupor, pospor,
propor.
H, M, N ou VOGAL
Exemplos:
Circum-, Pan-
circum-meridiano,
circum-navegação,
circum-oral,
pan-americano, pan-mágico,
pan-negritude.
Pseudoprefixos
(diferem-se
dos H ou VOGAL IDÊNTICA À QUE TERMINA O
prefixos por apresentarem elevado PREFIXO
grau de independência e possuírem Exemplos
com
H:
geo-histórico,
uma significação mais ou menos mini-hospital, neo-helênico,
delimitada, presente à consciência proto-história, semi-hospitalar.
dos falantes): Aero-, Agro-, Arqui-, Exemplos
com
vogal
idêntica:
Auto-, Bio-, Eletro-, Geo-, Hidro-, arqui-inimigo, auto-observação,
Macro-, Maxi-, Mega-, Micro-, Mini- eletro-ótica, micro-ondas, micro-ônibus,
,
Multi-,
Neo-,
Pluri-,
Proto-, neo-ortodoxia, semi-interno,
Pseudo-, Retro-, Semi-, Tele-
tele-educação.
NÃO HAVERÁ HÍFEN
1) Não se utilizará o hífen em palavras iniciadas pelo prefixo ‘co-’. Ele irá
se juntar ao segundo elemento, mesmo que este se inicie por 'o' ou 'h'. Neste
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último caso, corta-se o 'h'. Se a palavra seguinte começar com 'r' ou 's', dobramse essas letras.
Exemplos:
coadministrar,
coautor,
coexistência,
cooptar,
coerdeiro,
corresponsável, cosseno
2) Com os prefixos pre- e re- não se utilizará o hífen, mesmo diante de
palavras começadas por 'e'.
Exemplos: preeleger, preexistência, reescrever, reedição.
3) Nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo terminar em vogal e
o segundo elemento começar por r ou s, estas consoantes serão duplicadas e
não se utilizará o hífen.
Exemplos:
contrarregra,
antirreligioso,
contrassenso,
antissemita,
arquirrivalidade,
extrasseco,
infrassom,
autorretrato,
eletrossiderurgia,
neorrealismo etc.
Não confunda as grafias das palavras autorretrato e porta-retrato. A
primeira é composta pelo prefixo auto-, o que justifica a ausência do hífen e a
duplicação da consoante 'r'. 'Porta-retrato', por outro lado, não possui prefixo:
o elemento 'porta' trata-se de uma forma do verbo "portar". Assim, esse
substantivo composto deve ser sempre grafado com hífen.
4) Nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo terminar em vogal e
o segundo elemento começar por vogal diferente, não se utilizará o hífen.
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Exemplos:
contraindicação,
antiaéreo,
autoajuda,
infraestrutura,
autoestrada,
intraocular,
plurianual,
agroindustrial,
pseudoartista,
semiembriagado, ultraelevado etc.
5) Não se utilizará o hífen nas formações com os prefixos des- e in-, nas
quais o segundo elemento tiver perdido o "h" inicial.
Exemplos: desarmonia, desumano, desumidificar, inábil, inumano etc.
6) Não se utilizará o hífen com a palavra não, ao possuir função prefixal.
Exemplos: não violência, não agressão, não comparecimento.
Lembre-se:
Não se utiliza o hífen em palavras que possuem os elementos "bi", "tri",
"tetra", "penta", "hexa" etc.
Exemplos:
bicampeão,
bimensal,
bimestral,
bienal,
tridimensional,
trimestral, triênio, tetracampeão, tetraplégico, pentacampeão, pentágono etc.
Observações:
- Em relação ao prefixo "hidro-", em alguns casos pode haver duas formas
de grafia (dupla grafia).
Exemplos: "Hidroavião" e "hidravião"; "hidroenergia" e "hidrenergia".
- No caso do elemento "socio-", o hífen será utilizado apenas quando houver
função de substantivo (= de associado).
Exemplos: sócio-gerente / socioeconômico.
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Saiba Mais sobre o Uso do Hífen
- Travessão e Hífen
Não confunda o travessão com o hífen: o travessão é um sinal de pontuação
mais longo do que o hífen.
- Hífen e translineação
Havendo coincidência de fim de linha com o hífen, deve-se, por clareza
gráfica, repeti-lo no início da linha seguinte.
Exemplos:
ex- alferes
guarda-chuva
Por favor, diga-nos logo o que aconteceu.
Conheça algumas diferenças de significação que o uso (ou ausência) do
hífen pode provocar:
Significado sem uso do hífen
Meio dia = metade do dia
Significado com uso do hífen
Ao meio-dia = às 12h
Pão duro = pão envelhecido
Pão-duro = sovina
Cara suja = rosto sujo
Cara-suja = espécie de periquito
Copo de leite = copo com leite
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Copo-de-leite = flor
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Muita atenção! Algumas palavras ou expressões da nossa ortografia acabam
nos deixando loucos na hora de escrevê-las, não é? Mal com L ou com U? Abaixo
ou a baixo? Há com H ou sem H? A fim ou Afim? E por aí vai.... Pois é! Está na
hora de resolver este problema!

Demais/ De mais
Demais, caracterizado como advérbio de intensidade, equivale a muito,
excessivamente.
Nossa! A meu ver você parece egoísta demais.
Como pronome indefinido corresponde a “os restantes, os outros”.
Ele foi o único que se sobressaiu entre os demais.
De mais caracteriza-se como o oposto do termo “de menos”.
Há alunos de mais nesta sala.

Há/ A
Há, depreendendo o sentido de impessoalidade (por isso permanece
sempre na terceira pessoa do singular), revela o sentido de existir ou fazer.
Nesta sala há verdadeiros talentos na área de exatas.
O A tanto pode indicar tempo futuro (que se conta de hoje para o futuro)
ou apenas se revelar como uma preposição.
Daqui a alguns meses concluiremos nossa pesquisa.
Não entregue esta encomenda a ele.
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
A cerca de/ Acerca de/ Cerca de/ Há cerca de.
A cerca de ou cerca de retrata o sentido de “aproximadamente, mais ou
menos”.
O parque foi construído a cerca de quinhentos metros do condomínio.
O tempo estimado pelo profissional foi cerca de três semanas para a
conclusão das obras.
Acerca de corresponde ao sentido de “a respeito de, sobre”.
Durante a reunião, muito se discutiu acerca da problemática ambiental.
Há cerca de relaciona-se ao sentido de tempo decorrido, haja vista que o
verbo haver se encontra na sua forma impessoal.
Há cerca de três anos não visito meus familiares.

Abaixo/ A baixo
Abaixo revela o sentido de lugar menos elevado, inferior.
Para Marcela, era inaceitável que ocupasse uma posição abaixo de suas
verdadeiras pretensões.
A baixo significa “para baixo”.
Quando percebemos, lá estava o brinquedo sendo levado correnteza a
baixo.

Acima / A cima
Acima retrata o sentido de “um lugar mais elevado, superior”.
Conforme pode perceber na lista de aprovados, seu nome se encontra
acima do meu.
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A cima significa “para cima”.
Todos os convidados me olharam de baixo a cima.

A fim / Afim
A fim relaciona-se ao sentido de “finalidade, objetivo pretendido”.
A fim de evitar maiores contratempos, ele resolveu afastar-se de sua amiga.
Afim classifica-se como um adjetivo invariável, cuja significância se atribui
à semelhança, afinidade.
Como na antiga grade havia matérias afins, pude adiantar bastante o meu
curso.

A menos de / Há menos de
A menos, classifica-se como locução prepositiva e retrata o sentido de
tempo futuro ou distância aproximada.
Encontramo-nos a menos de dois quilômetros do destino almejado.
A menos de um mês estaremos de férias.
Há
menos
de
significa
“aproximadamente,
mais
ou
menos”,
conjuntamente ao verbo haver, que, estando de forma impessoal, denota tempo
decorrido.
Ele saiu de casa há menos de dois anos.

Ao encontro de / De encontro a
Ao encontro de revela o sentido de a favor de.
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As propostas dos candidatos vão ao encontro do que espera a população.
De encontro a significa oposição, ideia contrária.
Suas opiniões vão de encontro às minhas.

Ao invés de/ Em vez de
Ao invés de denota o sentido de “ao contrário de”
Ao invés de calar-se, continuou discutindo com seu superior.
Em vez de exprime a ideia de substituição, “em lugar de’.
Em vez de viajar nas férias, optou por descansar em casa.

Mas/ Mais
Mas integra a classe das conjunções, revelando o sentido de ideia contrária,
oposição.
Não pôde comparecer ao aniversário, mas enviou o presente.
Mais pode ser classificado como advérbio de intensidade ou pronome
indefinido.
Clarice foi a menina que mais se destacou durante a apresentação.

Mau/ Mal
Mau pertence à classe dos adjetivos, podendo ser utilizado quando
significar o contrário de “bom”.
Ele
é
um
mau
aluno.
(Poderíamos
substituí-lo
por
bom)
Mal pode adquirir os seguintes valores morfológicos:
* advérbio de modo – podendo ser substituído por “bem”.
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Carlos foi mal sucedido durante o tempo em que atuou nesta profissão. (O
contrário poderia ter acontecido.)
* conjunção subordinativa temporal – denota o sentido de “assim
que, quando”.
Mal chegava em casa, já começavam as discussões.
* substantivo – neste caso, sempre aparece precedido de artigo ou
qualquer outro determinante.
Este mal só pode ser resolvido com a chegada dele.

A par/ Ao par
A par significa estar ciente de algo, informado sobre um determinado
assunto.
Quando ela resolveu se abrir, seus pais já estavam a par de tudo.
Ao par indica o sentido de equivalência cambial.
O euro e o dólar já estiveram ao par por algum tempo.

Tampouco / Tão pouco
Tampouco equivale a “também não”.
Quem não respeita a si próprio, tampouco respeita a seus semelhantes.
Tão pouco equivale a muito pouco.
Como posso me divertir se ganho tão pouco?

Onde / Aonde
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Onde é utilizado mediante o emprego de verbos que indicam sentido
estático, permanente.
Gostaria muito de saber onde ele mora.
Aonde é utilizado com verbos que indicam movimento.
Aonde vais com tamanha pressa?

Se não / Senão
Se não equivale a caso não, indicando uma probabilidade.
Se não chover, iremos ao cinema amanhã.
Senão equivale a “caso contrário” ou “a não ser’.
Espero que estejas bem preparado, senão não conseguirás obter bom
resultado.

Na medida em que / À medida que
Na medida em que exprime relação de causa, equivalendo-se a porque,
já que, uma vez que.
Na medida em que os inquilinos não cumpriam com o pagamento em dia,
iam sendo despejados.
À medida que indica proporção, simultaneidade.
À medida que o tempo passa, mais aumenta a saudade.

Por que / por quê / porque / porquê
POR QUE (separado e sem acento)
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A forma por que é a sequência de uma preposição (por) e um pronome
interrogativo (que). Equivale a "por qual razão", "por qual motivo":
Exemplos:
Desejo saber por que você voltou tão tarde para casa.
Por que você comprou este casaco?
Há casos em que por que representa a sequência preposição + pronome
relativo, equivalendo a "pelo qual" (ou alguma de suas flexões (pela qual, pelos
quais, pelas quais).
Exemplos:
Estes são os direitos por que estamos lutando.
O túnel por que passamos existe há muitos anos.
POR QUÊ (separado e com acento)
Caso surja no final de uma frase, imediatamente antes de um ponto (final,
de interrogação, de exclamação) ou de reticências, a sequência deve ser grafada
por quê, pois, devido à posição na frase, o monossílabo "que" passa a ser
tônico.
Exemplos:
Estudei bastante ontem à noite. Sabe por quê?
Será deselegante se você perguntar novamente por quê!
PORQUE (junto e sem acento)
A forma porque é uma conjunção, equivalendo a pois, já que, uma vez
que, como. Costuma ser utilizado em respostas, para explicação ou causa.
Exemplos:
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Vou
ao
supermercado
porque
não
temos
mais
frutas.
Você veio até aqui porque não conseguiu telefonar?
PORQUÊ (junto e com acento)
A forma porquê representa um substantivo. Significa "causa", "razão",
"motivo" e normalmente surge acompanhada de palavra determinante (artigo,
por exemplo).
Exemplos:
Não consigo entender o porquê de sua ausência.
Existem muitos porquês para justificar esta atitude.
Você não vai à festa? Diga-me ao menos um porquê.
Veja abaixo o quadro-resumo:
Forma
Emprego
Exemplos
Por que ele chorou?
Em
Por que
frases
interrogativas
(diretas e indiretas)
Em substituição à expressão
"pelo qual" (e suas variações)
(Interrogativa direta)
Digam-me por que ele chorou.
(Interrogativa indireta)
Os bairros por que passamos
eram sujos. (Por que = pelos
quais)
Por quê No final de frases
Porque
Em frases afirmativas e em
respostas
Porquê Como substantivo
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Eles estão revoltados por quê? Ele
não veio não sei por quê.
Não fui à festa porque choveu.
Todos sabem o porquê de seu
medo.
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Questão para ilustrar:
Prefeitura de Uberlândia/2012/Consulplan
As A ortografia é a parte da língua responsável pela grafia correta das
palavras. Essa grafia baseia-se no padrão culto da língua. Assinale a afirmativa
INCORRETA quanto à ortografia.
a) Por que as alunas foram suspensas?
b) Quero saber o porquê dessa discussão.
c) Não estudamos porque tivemos tempo suficiente.
d) Não fizeram a tarefa por quê?
e) Todos sabiam porquê Melissa tinha sido reprovada.
Comentário: a alternativa que traz erro no uso do porquê é a E: Todos
sabiam porquê Melissa tinha sido reprovada. Justificativa: quando equivaler a
“por qual razão” deve ser grafado separado e sem acento, assim: Todos sabiam
por que Melissa tinha sido reprovada.
Vejamos as outras alternativas:
a) Por que as alunas foram suspensas? – CORRETA. Início de pergunta.
b) Quero saber o porquê dessa discussão. – CORRETA. Substantivado,
Sinônimo de “o motivo”.
c) Não estudamos porque tivemos tempo suficiente. – CORRETA.
Introduzindo explicação, resposta.
d) Não fizeram a tarefa por quê? – CORRETA. Final de pergunta.
GABARITO: E
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Resumo da acentuação no Novo Acordo Ortográfico
Tipo de
Quando
palavra ou
acentuar
sílaba
Exemplos
(como
Observações (como ficaram)
eram)
Continua tudo igual ao que era antes
Simpática,
Proparoxítonas
Sempre
lúcido, sólido,
cômodo
da nova ortografia. Observe: Pode-se
usar acento agudo ou circunflexo de
acordo com a pronúncia da região:
acadêmico, fenômeno (Brasil)
académico, fenómeno (Portugal).
Fácil, táxi,
Se terminadas
em: R, X, N, L,
I, IS, UM,
Paroxítonas
UNS, US, PS,
Ã, ÃS, ÃO,
ÃOS; ditongo
oral, seguido
ou não de S
tênis, hífen,
próton,
álbum(ns),
vírus, caráter,
látex, bíceps,
ímã, órfãs,
bênção,
órfãos, cárie,
árduos, pólen,
éden.
Continua tudo igual. Observe: 1)
Terminadas em ENS não levam
acento: hifens, polens. 2) Usa-se
indiferentemente agudo ou
circunflexo se houver variação de
pronúncia: sêmen, fêmur (Brasil) ou
sémen, fémur (Portugal). 3) Não
ponha acento nos prefixos
paroxítonos que terminam em R nem
nos que terminam em I: interhelênico, super-homem, anti-herói,
semi-internato.
Continua tudo igual. Observe: 1.
Oxítonas
Se terminadas
Vatapá,
em: A, AS, E,
igarapé, avô,
ES, O, OS, EM,
avós, refém,
ENS
parabéns
terminadas em I, IS, U, US não
levam acento: tatu, Morumbi,
abacaxi. 2. Usa-se indiferentemente
agudo ou circunflexo se houver
variação de pronúncia: bebê, purê
(Brasil); bebé, puré (Portugal).
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Monossílabos
tônicos (são
oxítonas
também)
Terminados
em A, AS, E,
ES, O, OS
Vá, pás, pé,
mês, pó, pôs
Continua tudo igual. Atente para os
acentos nos verbos com formas
oxítonas: adorá-lo, debatê-lo, etc.
1. Se o i e u forem seguidos de s, a
regra se mantém: balaústre,
egoísmo, baús, jacuís. 2. Não se
acentuam i e u se depois vier 'nh':
Í e Ú em
palavras
oxítonas e
paroxítonas
Í e Ú levam
Saída, saúde,
rainha, tainha, moinho. 3. Esta regra
acento se
miúdo, aí,
é nova: nas paroxítonas, o i e u não
estiverem
Araújo, Esaú,
serão mais acentuados se vierem
sozinhos na
Luís, Itaú,
depois de um ditongo: baiuca,
sílaba (hiato)
baús, Piauí
bocaiuva, feiura, saiinha (saia
pequena), cheiinho (cheio). 4. Mas,
se, nas oxítonas, mesmo com
ditongo, o i e u estiverem no final,
haverá acento: tuiuiú, Piauí, teiú.
Esta regra desapareceu (para
palavras paroxítonas). Escreve-se
Ditongos
abertos em
palavras
agora: ideia, colmeia, celuloide, boia.
EI, OI
idéia, colméia,
Observe: há casos em que a palavra
bóia
se enquadrará em outra regra de
paroxítonas
acentuação. Por exemplo: contêiner,
Méier, destróier serão acentuados
porque terminam em R.
Ditongos
Papéis, herói,
abertos em
ÉIS, ÉU(S),
heróis, troféu,
palavras
ÓI(S)
céu, mói
oxítonas
(moer)
Arguir e
Verbos arguir
e redarguir
(agora sem
trema)
somente para palavras oxítonas com
uma ou mais sílabas).
Esta regra desapareceu. Os verbos
redarguir
usavam acento
agudo em
arguir e redarguir perderam o acento
agudo em várias formas (rizotônicas):
eu arguo (fale: ar-gú-o, mas não
algumas
pessoas do
indicativo, do
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Continua tudo igual (mas, cuidado:
acentue); ele argui (fale: ar-gúi),
mas não acentue.
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subjuntivo e
do imperativo
afirmativo.
Aguar
enxaguar,
averiguar,
Esta regra sofreu alteração. Observe:
apaziguar,
Quando o verbo admitir duas
delinquir,
pronúncias diferentes, usando a ou i
Verbos
obliquar
tônicos, aí acentuamos estas vogais:
terminados em
usavam acento
eu águo, eles águam e enxáguam a
guar, quar e
agudo em
roupa (a tônico); eu delínquo, eles
quir
algumas
delínquem (í tônico). Se a tônica, na
pessoas do
pronúncia, cair sobre o u, ele não
indicativo, do
será acentuado: Eu averiguo (diga
subjuntivo e
averi-gú-o, mas não acentue) o caso.
do imperativo
afirmativo.
ôo, êe
Esta regra desapareceu. Agora se
vôo, zôo,
escreve: zoo, perdoo veem, magoo,
enjôo, vêem
voo.
Na terceira
Verbos ter e
vir
pessoa do
Eles têm, eles
plural do
presente do
vêm
Continua tudo igual. Ele vem aqui;
eles vêm aqui. Eles têm sede; ela
tem sede.
indicativo
Na terceira
pessoa do
Derivados de
ter e vir
(obter,
manter,
intervir)
singular leva
Ele obtém,
acento agudo;
detém,
na terceira
mantém; eles
pessoa do
obtêm,
plural do
detêm,
presente
mantêm
Continua tudo igual.
levam
circunflexo
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Esta regra desapareceu, exceto para
os verbos: PODER (diferença entre
passado e presente. Ele não pôde ir
ontem, mas pode ir hoje. PÔR
(diferença com a preposição por):
Vamos por um caminho novo, então
vamos pôr casacos; TER e VIR e seus
Acento
compostos (ver acima). Observe: 1)
diferencial
Perdem o acento as palavras
compostas com o verbo PARAR: Pararaios, para-choque. 2) FÔRMA (de
bolo): O acento será opcional; se
possível, deve-se evitá-lo: Eis aqui a
forma para pudim, cuja forma de
pagamento é parcelada.
Trema (O trema não é acento gráfico).
Desapareceu o trema sobre o U em todas as palavras do português: Linguiça,
averiguei, delinquente, tranquilo, linguístico.
Exceto as de língua estrangeira: Günter, Gisele Bündchen, müleriano.
Resumo do uso do hífen – Novo Acordo Ortográfico
• Nova Regra: o hífen não é mais utilizado em palavras formadas de
prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por 'r' ou
's', sendo que essas devem ser dobradas.
• Regra Antiga: ante-sala, ante-sacristia, auto-retrato, anti-social, antirugas, arqui-romântico, arqui-rivalidade, auto-regulamentação, auto-sugestão,
contra-senso, contra-regra, contra-senha, extra-regimento, extra-sístole, extraseco, infra-som, ultra-sonografia, semi-real, semi-sintético, supra-renal, suprasensível.
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•
Como
antirrugas,
ficou:
antessala,
arquirromântico,
contrassenha,
antessacristia,
autorretrato,
arquirrivalidade,
extrarregimento,
extrassístole,
antissocial,
autorregulamentação,
extrasseco,
infrassom,
intrarrenal, ultrarromântico, ultrassonografia, suprarrenal, suprassensível.
Observação:
• em prefixos terminados por 'r', permanece o hífen se a palavra seguinte
for
iniciada
pela
mesma
letra:
hiper-realista,
hiper-requintado,
hiper-
requisitado, inter-racial, inter-regional, inter-relação, super-racional, superrealista, super-resistente etc.
• Nova Regra: o hífen não é mais utilizado em palavras formadas de
prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por outra
vogal.
• Regra Antiga: auto-afirmação, auto-ajuda, auto-aprendizagem, autoescola, auto-estrada, auto-instrução, contra-exemplo, contra-indicação, contraordem, extra-escolar, extra-oficial, infra-estrutura, intra-ocular, intra-uterino,
neo-expressionista,
neo-imperialista,
semi-aberto,
semi-árido,
semi-
automático, semi-embriagado, semi-obscuridade, supra-ocular, ultra-elevado.
• Como ficou: autoafirmação, autoajuda, autoaprendizagem, autoescola,
autoestrada, autoinstrução, contraexemplo, contraindicação, contraordem,
extraescolar,
extraoficial,
infraestrutura,
intraocular,
intrauterino,
neoexpressionista, neoimperialista, semiaberto, semiautomático, semiárido,
semiembriagado, semiobscuridade, supraocular, ultraelevado.
Observações:
• essa nova regra vai uniformizar algumas exceções já existentes antes:
antiaéreo, antiamericano, socioeconômico etc.
• essa regra não se encaixa quando a palavra seguinte iniciar por 'h': antiherói, anti-higiênico, extra-humano, semi-herbáceo etc.
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• Nova Regra: agora utiliza-se hífen quando a palavra é formada por um
prefixo (ou falso prefixo) terminado em vogal + palavra iniciada pela mesma
vogal.
•
Regra
antiimperialista,
Antiga:
antiibérico,
arquiinimigo,
antiinflamatório,
arquiirmandade,
antiinflacionário,
microondas,
microônibus,
microorgânico
• Como ficou: anti-ibérico, anti-inflamatório, anti-inflacionário, antiimperialista, arqui-inimigo, arqui-irmandade, micro-ondas, micro-ônibus, microorgânico
Observações:
• essa regra foi alterada por conta da regra anterior: prefixo termina com
vogal + palavra inicia com vogal diferente = não tem hífen; prefixo termina com
vogal + palavra inicia com mesma vogal = com hífen
• uma exceção é o prefixo 'co'. Mesmo que a outra palavra se inicie com a
vogal 'o', NÃO se utliza hífen.
• Nova Regra: Não usamos mais hífen em compostos em que, pelo uso,
perdeu-se a noção de composição.
• Regra Antiga: manda-chuva, pára-quedas, pára-quedista, pára-lama,
pára-brisa, pára-choque, pára-vento.
• Como ficou: mandachuva, paraquedas, paraquedista, paralama,
parabrisa, parachoque, paravento.
Observação:
• o uso do hífen permanece em palavras compostas que não contêm
elemento de ligação e constituem unidade sintagmática e semântica, mantendo
o acento próprio, bem como naquelas que designam espécies botânicas e
zoológicas: ano-luz, azul-escuro, médico-cirurgião, conta-gotas, guarda-chuva,
segunda-feira, tenente-coronel, beija-flor, couve-flor,
erva-doce, mal-me-quer, bem-te-vi etc.
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O USO DO HÍFEN PERMANECE
• Em palavras formadas por prefixos 'ex-', 'vice-', 'soto-': ex-marido,
vice-presidente, soto-mestre.
• Em palavras formadas por prefixos 'circum-' e 'pan-' + palavras iniciadas
em vogal, M ou N: pan-americano, circum-navegação.
• Em palavras formadas com os prefixos 'pré-', 'pró-' e 'pós-' + palavras
que têm significado próprio: pré-natal, pró-desarmamento, pós-graduação
• Em palavras formadas por 'além', 'aquém', 'recém', 'sem': além-mar,
além-fronteiras, aquém-oceano, recém-nascidos, recém-casados, sem-número,
sem-teto.
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01. (MPU – 2015 - Técnico do MPU - Segurança Institucional e
Transporte – CESPE) Com relação às ideias e às estruturas linguísticas do
texto I, julgue o item que se segue.
A palavra “cível" recebe acento gráfico em decorrência da mesma regra que
determina o emprego de acento em amável e útil.
(
) CERTO
(
) ERRADO
Comentário: As palavras fazem parte da mesma regra: acentuam-se as
paroxítonas terminadas em L, N, R, X, I, UM, US, Ã, ÃO, PS e ditongo, sendo,
no caso, paroxítonas terminadas em L. Um macete para não errar a acentuação
das paroxítonas é saber que elas são acentuadas quando terminam de forma
diferente das oxítonas. Acentuam-se as oxítonas terminadas em: A(S), E(s),
O(S), EM, Ens. Todas as paroxítonas que diferem dessas regras são acentuadas.
Ex: Cível, hífen, táxi etc.
GABARITO: CERTO
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02. (ICMBIO – 2014 – CESPE) Julgue os itens seguintes, relativos às
ideias e aos aspectos estruturais do texto acima.
A mesma regra de acentuação gráfica se aplica aos vocábulos “homogênea”
(l.9), “médio” (l.18) e “bromélias” (l.19).
(
) CERTO
(
) ERRADO
Comentário: “homogênea” (l.9), “médio” (l.18) e “bromélias” (l.19) são
paroxítonas terminadas em ditongo (encontro vocálico na mesma sílaba), logo
sempre serão acentuadas, vejam:
Ho.mo.gê.neas
mé.dio
bro.mé.lias
Esse tipo de análise é comum nas provas do CESPE! Sempre cai! Mas,
ATENÇÃO: Na palavra “homogênea”, o e tem o som de i, configurando uma
semivogal.
HO-MO-GÊ-NEA = paroxítona terminada em ditongo crescente.
Não caia na pegadinha de achar que se trata de um hiato no final do
vocábulo, ou seja, duas vogais separadas uma em cada sílaba. (HO-MO-GÊ-NEA).
GABARITO: CERTO
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03. (Caixa – 2014 – Médico do Trabalho – CESPE) Julgue os próximos
itens, relativos ao texto acima.
O emprego do acento gráfico em “incluíram” e “número” justifica-se com
base na mesma regra de acentuação.
(
) CERTO
(
) ERRADO
Comentário: as palavras “incluíram” e “número” são acentuadas por regras
diferentes:
In-clu-í-ram = Acentuam-se o I e o U, quando tônicos, formando hiato com
a vogal anterior ou precedidos de vogais que não sejam eles próprios nem
ditongos, sozinhos na sílaba (ou com o -s) e não seguidos de -nh. Exemplo: Viú-va, Sa-ís-te.
Nú-me-ro =Todas a proparoxítonas são acentuadas.
GABARITO: ERRADO
Clarice Lispector. O escrito. In: A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco,
2008.
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04. (BACEN – 2013 – Analista – CESPE) Considerando as ideias e os
aspectos linguísticos do texto acima, julgue os itens seguintes.
O emprego do acento gráfico na palavra “arqueológica” e na palavra
“áspera” justifica-se com base na mesma regra de acentuação.
(
) CERTO
(
) ERRADO
Comentário: todas as proparoxítonas são acentuadas, por isso, as palavras
ar-que-o-ló-gi-ca e ás-pe-ra são acentuadas pelo mesmo motivo.
GABARITO: CERTO
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05. (MJ – 2013 – Analista técnico administrativo – CESPE) Julgue os
itens que se seguem, acerca das estruturas linguísticas do texto.
A supressão do acento gráfico da forma verbal “têm” (l.5) não prejudicaria
a correção gramatical do período, uma vez que o verbo pode apresentar
concordância com a ideia singular de “brasileiro” (l.4) ou de “estrangeiro” (l.4)
ou com a ideia plural de “o brasileiro ou o estrangeiro” (l.3-4).
(
) CERTO
(
) ERRADO
Comentário: quando um sujeito composto for ligado pelo “ou” dando ideia
de exclusão, o verbo deverá ficar obrigatoriamente no singular. Quando a ideia
não for de exclusão, embora o uso do “ou”, o verbo poderá ficar no plural ou no
singular. No caso da questão, o sujeito “o brasileiro ou o estrangeiro” não é
excludente, ou seja, o verbo poderá ficar no plural ou no singular. O fato é que
a distinção de número do verbo “ter” é através do uso do acento circunflexo,
então, retirar o acento causaria sim mudança de sentido: ele tem (singular),
eles têm (plural).
O erro na questão, no entanto, não está na possível mudança de sentido,
mas no fato de haver outro verbo no período que deve colocado no singular,
caso o verbo “ter” perca o acento: “tiverem”. O trecho ficaria assim: “o brasileiro
ou o estrangeiro que não tiver condições de pagar honorários de um advogado
e os custos de um processo tem à disposição a ajuda do Estado brasileiro...”.
GABARITO: ERRADO
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06. (MJ – 2013 – Analista técnico administrativo – CESPE) As palavras
“negligência”, “reservatórios”, “espécie” e “equilíbrio” apresentam acentuação
gráfica em decorrência da mesma regra gramatical.
(
) CERTO
(
) ERRADO
Comentário: dificuldade para fazer a separação das sílabas e saber se as
palavras são paroxítonas terminadas em ditongo ou proparoxítonas? Deixo um
MACETE:
Melancia = me-lan-ci-a
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Economia = e-co-no-mi-a
Prêmio = prê-mio
Horário = ho-rá-rio
Se na sílaba anterior houver acento, o final é junto: co-mér-cio
Se na sílaba anterior não houver acento, o final é separado: me-lan-co-li-a
Outros exemplos:
Melancia = me-lan-ci-a
Economia = e-co-no-mi-a
Prêmio = prê-mio
Horário = ho-rá-rio
Voltando para a questão, a divisão das palavras é a seguinte:
Ne-gli-gên-cia
Re-ser-va-tó-rios
Es-pé-cie
E-qui-lí-brio
Percebe-se que são todas acentuadas pela mesma regra: paroxítona
terminada em ditongo.
GABARITO: CERTO
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07. (MPE/PI – 2012 - CESPE) De acordo com a ortografia oficial vigente,
o vocábulo “órgãos” (L.20) segue a mesma regra de acentuação que o vocábulo
“últimos” (L.12).
(
) CERTO
(
) ERRADO
Comentário: caros alunos, para resolver essa questão, basta observar, em
primeiro lugar, que a sílaba tônica NÃO ocupa a mesma posição nas duas
palavras. A palavra ''órgão'' é paroxítona - penúltima sílaba tônica-, enquanto
''último'' é proparoxítona - antepenúltima sílaba tônica. As regras são as
seguintes:
- As palavras paroxítonas que apresentam, na sílaba tónica/tônica, as
vogais abertas grafadas a, e, o e ainda i ou u e que terminam em -ã(s), -ão(s),
-ei(s), -i(s), -um, -uns ou -us: órfã (pl. órfãs), acórdão (pl. acórdãos), órfão (pl.
órfãos), órgão (pl. órgãos), sótão (pl. sótãos);etc
- As palavras proparoxítonas que apresentam na sílaba tónica/tônica as
vogais abertas grafadas a, e, o e ainda i, u ou ditongo oral começado por vogal
aberta: árabe, cáustico, Cleópatra, esquálido, exército, hidráulico, líquido,
míope, músico, plástico, prosélito, público, rústico, tétrico, último, etc
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GABARITO: ERRADO
08. (EBC – 2011 – Cargos de nível Superior - CESPE) De acordo com
o texto acima, julgue os itens de 9 a 15.
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Levando-se em consideração o que está previsto na ortografia oficial
vigente, é correto afirmar que: o vocábulo “têxtil” (L.2), que segue o padrão de
flexão
do
vocábulo
pênsil,
é
acentuado
também
na
forma
plural;
“obsolescência” (L.12) é vocábulo que segue o padrão do vocábulo ciência, no
que se refere ao emprego de sinal de acentuação; a acentuação gráfica do
vocábulo “déspotas” (L.18) também é empregada quando o vocábulo é grafado
na forma singular.
(
) CERTO
(
) ERRADO
Comentário: alunos, saiba que as paroxítonas terminadas em “il”
normalmente fazem o plural a partir da supressão de “il” e inserção de “eis”,
exemplos: têxteis, pênseis (=suspenso, pendurado). A regra de acentuação das
duas palavras é a mesma: paroxítona terminada em ditongo oral, seguido de
“s”. As palavras “ciência” e “obsolescência” são acentuadas por serem
paroxítonas terminadas em ditongo oral. A palavra “déspotas” é acentuada por
ser proparoxítona, estando no singular ou plural. Assim, todas as afirmações
estão corretas.
GABARITO: CERTO
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09. (SEDU-ES – 2008 – Professor – CESPE) A partir das estruturas e
ideias do texto acima, julgue os seguintes itens.
A grafia de “bera” (L.1) reproduz uma tendência da fala brasileira em
reduzir ditongos.
(
) CERTO
(
) ERRADO
Comentário: sabemos que “beira” é o mesmo que borda, margem. Sabemos
também que é uma coisa de brasileiro mesmo ir facilitando a fala e tirando
alguns ditongos! “Bera” faz parte do dialeto usado para o autor escrever o
poema.
GABARITO: CERTO
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10. (CPRM – 2013 – Analista em Geociências – CESPE) Julgue os itens
subsequentes, relativos aos sentidos e a aspectos estruturais e linguísticos do
texto acima.
A ocorrência de hiato justifica o emprego do acento agudo nas vogais i e u
nas palavras “construída” e “conteúdos”.
(
) CERTO
(
) ERRADO
Comentário: atenção para a regra: as vogais ”i” e “u” são acentuadas,
quando tônicas e sozinhas na silaba (ou com -s) e antecedido de outra vogal.
Uma observação importante é que antes de “nh” não acentuamos, por exemplo:
rainha, moinho.
GABARITO: CERTO
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11. (SERPRO – 2013 – Advogado – CESPE) No que se refere às
estruturas linguísticas do texto, julgue os itens a seguir.
O vocábulo “redobrado” (L.8) tem, no contexto, sentido diferente do de
reduplicado.
(
) CERTO
(
) ERRADO
Comentário: Segundo o dicionário Aurélio, temos:
re.du.pli.car
Verbo transitivo direto. 1.Duplicar novamente; redobrar.2.Aumentar
muito. Verbo intransitivo. Verbo pronominal. 3.V. quadruplicar (3).
re.do.brar
Verbo transitivo direto. 1.Tornar a dobrar.2.Reduplicar (1).3.Aumentar
muito. Verbo intransitivo. Verbo pronominal. 4.V. quadruplicar (3). [C.: 1 (ó)]§
re.do.bro (ô) sm.
O prefixo RE (de origem latina) indica repetição, reciprocidade. As palavras
“reduplicar” e “redobrar” possuem o mesmo sentido de duplicar ou dobrar
novamente.
GABARITO: ERRADO
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12. (PRF – 2013 – Cargos de nível Superior – CESPE) No que diz
respeito a aspectos gramaticais e semânticos do texto acima, julgue os itens
subsecutivos..
A forma verbal “empreendem” (l.14) poderia corretamente ser substituída
por emprendem, visto que ambas as formas são abonadas na língua
portuguesa como sinônimas.
(
) CERTO
(
) ERRADO
Comentário: A palavra emprender NÃO existe na língua portuguesa,
porém empreender (com 2 "e") existe e significa: colocar em desenvolvimento
e/ou execução; realizar: empreender tarefas; empreender passeios.
A questão deixou bem claro que a análise deve ser feita a partir da Língua
Portuguesa, mas, só por curiosidade, saiba que "emprender" é usado na língua
espanhola, é a tradução do nosso empreender.
GABARITO: ERRADO
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13. (TCE-ES – 2012 – Auditor de Controle Externo – CESPE/UnB) Em
relação às ideias e estruturas linguísticas do texto, julgue os itens que se
seguem.
Se o numeral ordinal “73.ª” (l.8) fosse escrito por extenso, a forma correta
seria: seteptuagésima terceira.
(
) CERTO
(
) ERRADO
Comentário: muuuuuita atenção para a pegadinha!! O candidato acaba
lendo o numeral escrito por extenso errado e não percebendo o erro. O sete é
representado por “sept”, não por “setep”. O correto é: Septuagésimo terceiro!
GABARITO: ERRADO
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14. (Câmara dos Deputados – 2012 – Analista Legislativo – CESPE)
Com base no texto acima, julgue os itens que se seguem.
No trecho “monoteísmo judaico-cristão nas ciências” (L.16-17), o adjetivo
é grafado na sua forma mais conhecida, embora também estejam corretas as
formas judaicocristão e judaico cristão.
(
) CERTO
(
) ERRADO
Comentário: O hífen é usado com vários fins em nossa ortografia,
geralmente, sugerindo a ideia de união semântica. As regras de emprego do
hífen são muitas, o que faz com que algumas dúvidas só possam ser
solucionadas com o auxílio de um bom dicionário. Entretanto, é possível reduzir a
quantidade de dúvidas sobre o seu uso, ao observarmos algumas orientações
básicas.
Para que resolva esta questão, saiba que: entre outros casos, emprega-se
o hífen em compostos homogêneos (contendo dois adjetivos, dois verbos ou
elementos repetidos). Exemplos: técnico-científico, luso-brasileiro; judaicocristão;
quebra-quebra, corre-corre, reco-reco, blá-blá-blá, etc.
afirmar
que
a
palavra
judaico-cristão
pode
ser
Portanto,
grafada
nas
formas judaicocristão e judaico cristão está ERRADO.
GABARITO: ERRADO
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15. (TC-DF – 2012 – Analista de Controle Externo – CESPE) Com base
nas ideias do texto, julgue os itens seguintes.
Com relação a aspectos linguísticos do texto, julgue os itens que se seguem.
Na linha 13, a substituição do vocábulo “senão” por se não, embora
gramaticalmente correta, prejudicaria o sentido do texto.
Comentário: vamos reescrever a frase do texto para analisarmos:
“Que não conheciam outro limite senão seu próprio poder”.
"senão" => Nesse contexto é uma preposição que equivale a "exceto".
“Que não conheciam outro limite se não seu próprio poder”.
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"Se não" => São duas palavras: conjunção 'se' & advérbio 'não'. O 'se' é
uma conj. condicional e implica oração subordinada adverbial condicional, que
não existe neste contexto.
Portanto, se não existe uma oração subordinada, ocorre erro gramatical.
Lembrando que para estar gramaticalmente correto é necessário que esteja não
apenas escrito corretamente, mas sintaticamente correto também.
GABARITO: ERRADA
16. (TCU – 2015 - Auditor – CESPE) As palavras “líquida”, “público”,
“órgãos” e “episódicas” obedecem à mesma regra de acentuação gráfica.
(
) CERTO
(
) ERRADO
Comentário: notem que as palavras líquida, público, episódicas são
acentuadas por serem proparoxítonas. Já palavra órgãos usa uma regra de
acentuação diferente das demais, é acentuada por ser paroxítona terminada em
ditongo.
GABARITO: ERRADO
17. (DEPEN – 2015 – Analista e Técnico – Cespe/UnB) As palavras
“indivíduos” e “precárias” recebem acento gráfico com base em justificativas
gramaticais diferentes.
(
) CERTO
(
) ERRADO
Comentário: a acentuação das duas palavras segue a mesma regra:
paroxítonas terminadas em ditongo.
GABARITO: ERRADO
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LISTA DE QUETÕES COMENTADAS NESTA AULA
01. (MPU – 2015 - Técnico do MPU - Segurança Institucional e
Transporte – CESPE) Com relação às ideias e às estruturas linguísticas do
texto I, julgue o item que se segue.
A palavra “cível" recebe acento gráfico em decorrência da mesma regra que
determina o emprego de acento em amável e útil.
(
) CERTO
(
) ERRADO
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02. (ICMBIO – 2014 – CESPE) Julgue os itens seguintes, relativos às
ideias e aos aspectos estruturais do texto acima.
A mesma regra de acentuação gráfica se aplica aos vocábulos “homogênea”
(l.9), “médio” (l.18) e “bromélias” (l.19).
(
) CERTO
(
) ERRADO
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03. (Caixa – 2014 – Médico do Trabalho – CESPE) Julgue os próximos
itens, relativos ao texto acima.
O emprego do acento gráfico em “incluíram” e “número” justifica-se com
base na mesma regra de acentuação.
(
) CERTO
(
) ERRADO
Clarice Lispector. O escrito. In: A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco,
2008.
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04. (BACEN – 2013 – Analista – CESPE) Considerando as ideias e os
aspectos linguísticos do texto acima, julgue os itens seguintes.
O emprego do acento gráfico na palavra “arqueológica” e na palavra
“áspera” justifica-se com base na mesma regra de acentuação.
(
) CERTO
(
) ERRADO
05. (MJ – 2013 – Analista técnico administrativo – CESPE) Julgue os
itens que se seguem, acerca das estruturas linguísticas do texto.
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A supressão do acento gráfico da forma verbal “têm” (l.5) não prejudicaria
a correção gramatical do período, uma vez que o verbo pode apresentar
concordância com a ideia singular de “brasileiro” (l.4) ou de “estrangeiro” (l.4)
ou com a ideia plural de “o brasileiro ou o estrangeiro” (l.3-4).
(
) CERTO
(
) ERRADO
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06. (MJ – 2013 – Analista técnico administrativo – CESPE) As palavras
“negligência”, “reservatórios”, “espécie” e “equilíbrio” apresentam acentuação
gráfica em decorrência da mesma regra gramatical.
(
) CERTO
(
) ERRADO
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07. (MPE/PI – 2012 - CESPE) De acordo com a ortografia oficial vigente,
o vocábulo “órgãos” (L.20) segue a mesma regra de acentuação que o vocábulo
“últimos” (L.12).
(
) CERTO
(
) ERRADO
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08. (EBC – 2011 – Cargos de nível Superior - CESPE) De acordo com
o texto acima, julgue os itens de 9 a 15.
Levando-se em consideração o que está previsto na ortografia oficial
vigente, é correto afirmar que: o vocábulo “têxtil” (L.2), que segue o padrão de
flexão
do
vocábulo
pênsil,
é
acentuado
também
na
forma
plural;
“obsolescência” (L.12) é vocábulo que segue o padrão do vocábulo ciência, no
que se refere ao emprego de sinal de acentuação; a acentuação gráfica do
vocábulo “déspotas” (L.18) também é empregada quando o vocábulo é grafado
na forma singular.
(
) CERTO
(
) ERRADO
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09. (SEDU-ES – 2008 – Professor – CESPE) A partir das estruturas e
ideias do texto acima, julgue os seguintes itens.
A grafia de “bera” (L.1) reproduz uma tendência da fala brasileira em
reduzir ditongos.
(
) CERTO
(
) ERRADO
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10. (CPRM – 2013 – Analista em Geociências – CESPE) Julgue os itens
subsequentes, relativos aos sentidos e a aspectos estruturais e linguísticos do
texto acima.
A ocorrência de hiato justifica o emprego do acento agudo nas vogais i e u
nas palavras “construída” e “conteúdos”.
(
) CERTO
(
) ERRADO
11. (SERPRO – 2013 – Advogado – CESPE) No que se refere às
estruturas linguísticas do texto, julgue os itens a seguir.
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O vocábulo “redobrado” (L.8) tem, no contexto, sentido diferente do de
reduplicado.
(
) CERTO
(
) ERRADO
12. (PRF – 2013 – Cargos de nível Superior – CESPE) A forma verbal
“empreendem” (l.14) poderia corretamente ser substituída por emprendem,
visto que ambas as formas são abonadas na língua portuguesa como sinônimas.
(
) CERTO
(
) ERRADO
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13. (TCE-ES – 2012 – Auditor de Controle Externo – CESPE/UnB) Em
relação às ideias e estruturas linguísticas do texto, julgue os itens que se
seguem.
Se o numeral ordinal “73.ª” (l.8) fosse escrito por extenso, a forma correta
seria: seteptuagésima terceira.
(
) CERTO
(
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14. (Câmara dos Deputados – 2012 – Analista Legislativo – CESPE)
Com base no texto acima, julgue os itens que se seguem.
No trecho “monoteísmo judaico-cristão nas ciências” (L.16-17), o adjetivo
é grafado na sua forma mais conhecida, embora também estejam corretas as
formas judaicocristão e judaico cristão.
(
) CERTO
(
) ERRADO
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15. (TC-DF – 2012 – Analista de Controle Externo – CESPE) Com
relação a aspectos linguísticos do texto, julgue os itens que se seguem.
Na linha 13, a substituição do vocábulo “senão” por se não, embora
gramaticalmente correta, prejudicaria o sentido do texto.
16. (TCU – 2015 - Auditor – CESPE) As palavras “líquida”, “público”,
“órgãos” e “episódicas” obedecem à mesma regra de acentuação gráfica.
(
) CERTO
(
) ERRADO
17. (DEPEN – 2015 – Analista e Técnico – Cespe/UnB) As palavras
“indivíduos” e “precárias” recebem acento gráfico com base em justificativas
gramaticais diferentes.
(
) CERTO
(
) ERRADO
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1) CERTO
10) CERTO
2) CERTO
11) ERRADO
3) ERRADO
12) ERRADO
4) CERTO
13) ERRADO
5) ERRADO
14) ERRADO
6) CERTO
15) ERRADO
7) ERRADO
16) ERRADO
8) CERTO
17) ERRADO
9) CERTO
O MEU ATÉ BREVE
Caros alunos, foi um prazer estar com vocês em mais uma aula!
Conhecer as regras de acentuação e ortografia é muito importante, mas o
primordial mesmo é conhecer a aplicação delas no cotidiano, lendo bastante,
tendo contato com a língua viva!!
Se puderem, leiam mais sobre o Novo Acordo Ortográfico, isso irá
enriquecer o estudo de vocês ainda mais!
Abraço,
Rafaela Freitas
Contatos:
Fórum de dúvidas.
E-mail: [email protected]
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