DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 2 Balanço Patrimonial Passivo 4 Demonstração do Resultado 6 Demonstração do Resultado Abrangente 7 Demonstração do Fluxo de Caixa 8 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido DMPL - 01/01/2015 à 31/12/2015 10 DMPL - 01/01/2014 à 31/12/2014 11 DMPL - 01/01/2013 à 31/12/2013 12 Demonstração do Valor Adicionado 13 Relatório da Administração 14 Notas Explicativas 28 Pareceres e Declarações Parecer dos Auditores Independentes - Sem Ressalva 81 Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras 82 Declaração dos Diretores sobre o Parecer dos Auditores Independentes 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Dados da Empresa / Composição do Capital Número de Ações (Unidades) Último Exercício Social 31/12/2015 Do Capital Integralizado Ordinárias Preferenciais Total 300.000 0 300.000 Em Tesouraria Ordinárias 0 Preferenciais 0 Total 0 PÁGINA: 1 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 DFs Individuais / Balanço Patrimonial Ativo (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Último Exercício 31/12/2015 Penúltimo Exercício 31/12/2014 Antepenúltimo Exercício 31/12/2013 1 Ativo Total 2.944.657 1.938.703 1.586.547 1.01 Ativo Circulante 2.366.795 1.583.393 1.227.095 1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 296.744 288.996 260.112 1.01.02 Aplicações Financeiras 2.977 1.803 5.287 1.01.02.02 Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado 2.977 1.803 5.287 1.01.02.02.01 Títulos Mantidos até o Vencimento 2.977 1.803 5.287 1.01.03 Contas a Receber 339.015 219.875 170.328 1.01.03.01 Clientes 308.818 193.722 153.781 308.818 193.722 153.781 30.197 26.153 16.547 1.01.03.02.01 Convenios a Receber 28.465 25.081 15.675 1.01.03.02.02 Comissões a Receber 1.732 1.072 872 1.057.322 922.354 741.388 62.120 31.347 8.030 1.01.03.01.01 Contas a receber de clientes - Cartões de créditos 1.01.03.02 Outras Contas a Receber 1.01.04 Estoques 1.01.06 Tributos a Recuperar 1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 62.120 31.347 8.030 1.01.08 Outros Ativos Circulantes 608.617 119.018 41.950 1.01.08.03 Outros 608.617 119.018 41.950 9.482 8.891 12.072 1.01.08.03.01 Arrecadação de Recursos de Terceiros 1.01.08.03.03 Partes Relacionadas 0 60.037 0 45.244 27.335 21.095 1.01.08.03.06 Outros Créditos - Alienação de Participação Societária 440.084 0 0 1.01.08.03.07 Operações com Derivativos 113.807 22.755 8.783 1.02 Ativo Não Circulante 577.862 355.310 359.452 1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 119.192 34.682 56.060 1.02.01.08 Créditos com Partes Relacionadas 0 0 35.733 1.01.08.03.04 Outros Créditos 1.02.01.08.01 Créditos com Coligadas 1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 1.02.01.09.03 Impostos e Contribuições a Recuperar 1.02.01.09.05 Outros Créditos 0 0 35.733 119.192 34.682 20.327 4.375 5.656 13.871 913 886 724 PÁGINA: 2 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 DFs Individuais / Balanço Patrimonial Ativo (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta 1.02.01.09.06 Operações com Derivativos Último Exercício 31/12/2015 Penúltimo Exercício 31/12/2014 Antepenúltimo Exercício 31/12/2013 113.904 28.140 5.732 1.02.02 Investimentos 90.000 0 0 1.02.02.01 Participações Societárias 90.000 0 0 1.02.02.01.04 Outras Participações Societárias 90.000 0 0 1.02.03 Imobilizado 353.451 305.413 288.106 1.02.03.01 Imobilizado em Operação 353.451 305.413 288.106 1.02.04 Intangível 15.219 15.215 15.286 1.02.04.01 Intangíveis 15.219 15.215 15.286 PÁGINA: 3 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Último Exercício 31/12/2015 Penúltimo Exercício 31/12/2014 Antepenúltimo Exercício 31/12/2013 2 Passivo Total 2.944.657 1.938.703 1.586.547 2.01 Passivo Circulante 1.356.240 868.856 676.812 2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 59.642 56.370 37.011 2.01.01.02 Obrigações Trabalhistas 59.642 56.370 37.011 59.642 56.370 37.011 2.01.01.02.01 Salários e Férias a Pagar 2.01.02 Fornecedores 628.383 345.635 344.407 2.01.02.01 Fornecedores Nacionais 628.383 345.635 344.407 2.01.03 Obrigações Fiscais 62.218 50.736 43.782 2.01.03.01 Obrigações Fiscais Federais 24.390 19.561 13.736 0 0 107 2.01.03.01.01 Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar 2.01.03.01.03 IRRF 6.383 4.604 1.466 2.01.03.01.04 INSS 12.823 10.946 8.745 2.01.03.01.05 FGTS 4.027 3.409 2.824 540 602 594 2.01.03.01.06 Programa de Recuperação Fiscal - REFIS 2.01.03.01.07 Refis - Lei 12.996/2014 2.01.03.02 Obrigações Fiscais Estaduais 2.01.03.02.01 ICMS 617 0 0 37.074 30.708 29.728 36.714 30.510 29.365 2.01.03.02.02 Outros impostos 360 198 363 2.01.03.03 754 467 318 43 108 46 711 359 272 Obrigações Fiscais Municipais 2.01.03.03.01 ISS 2.01.03.03.02 Contribuição Sindical 2.01.04 Empréstimos e Financiamentos 562.960 374.452 206.483 2.01.04.01 Empréstimos e Financiamentos 447.047 255.954 110.117 2.01.04.01.01 Em Moeda Nacional 447.047 255.954 110.117 2.01.04.02 Debêntures 115.913 118.498 96.366 2.01.05 Outras Obrigações 43.037 41.663 45.129 2.01.05.02 Outros 43.037 41.663 45.129 2.01.05.02.01 Dividendos e JCP a Pagar 2.01.05.02.04 Arrecadação de Recursos de Terceiros 3.967 7.756 2.432 19.562 24.663 33.667 PÁGINA: 4 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta 2.01.05.02.05 Outras Contas a Pagar Último Exercício 31/12/2015 Penúltimo Exercício 31/12/2014 Antepenúltimo Exercício 31/12/2013 19.508 9.244 9.030 2.02 Passivo Não Circulante 705.427 605.749 514.876 2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 684.518 598.520 511.566 2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 576.305 373.621 290.570 2.02.01.01.01 Em Moeda Nacional 576.305 373.621 290.570 2.02.01.02 Debêntures 108.213 224.899 220.996 2.02.02 Outras Obrigações 6.660 0 0 2.02.02.02 Outros 6.660 0 0 6.660 0 0 0 2.02.02.02.04 Impostos e Contribuições a recolher 2.02.03 Tributos Diferidos 11.487 3.599 2.02.03.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 11.487 3.599 0 2.02.04 Provisões 2.762 3.630 3.310 2.02.04.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 2.762 3.630 3.310 2.762 3.630 3.310 2.02.04.01.05 Provisões para Contingências 2.03 Patrimônio Líquido 882.990 464.098 394.859 2.03.01 Capital Social Realizado 382.727 340.000 220.000 2.03.02 Reservas de Capital 397.357 0 0 2.03.04 Reservas de Lucros 102.860 123.969 174.640 2.03.04.01 Reserva Legal 28.833 27.286 21.471 2.03.04.07 Reserva de Incentivos Fiscais 74.027 72.008 124.403 2.03.04.08 Dividendo Adicional Proposto 0 24.675 28.766 2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial 46 129 219 PÁGINA: 5 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 DFs Individuais / Demonstração do Resultado (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Último Exercício 01/01/2015 à 31/12/2015 Penúltimo Exercício 01/01/2014 à 31/12/2014 Antepenúltimo Exercício 01/01/2013 à 31/12/2013 3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 4.784.467 4.215.631 3.581.629 3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -3.430.921 -2.984.259 -2.543.371 3.03 Resultado Bruto 1.353.546 1.231.372 1.038.258 3.04 Despesas/Receitas Operacionais -1.136.683 -964.922 -823.184 3.04.01 Despesas com Vendas -955.089 -823.502 -67.043 3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -183.387 -144.287 -754.574 3.04.02.01 Gerais e Administrativas -183.387 -144.287 -754.574 3.04.04 Outras Receitas Operacionais 3.180 4.981 6.070 3.04.05 Outras Despesas Operacionais -1.387 -2.114 -7.637 3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 216.863 266.450 215.074 3.06 Resultado Financeiro -181.446 -138.243 -89.607 3.06.01 Receitas Financeiras 441.938 118.191 47.861 3.06.02 Despesas Financeiras -623.384 -256.434 -137.468 3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 35.417 128.207 125.467 3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro -4.478 -11.908 -16.073 3.08.01 Corrente 0 -1.466 -8.512 3.08.02 Diferido -4.478 -10.442 -7.561 3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 30.939 116.299 109.394 3.11 Lucro/Prejuízo do Período 30.939 116.299 109.394 3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação) 3.99.01 Lucro Básico por Ação 3.99.01.01 PN 0,10000 0,39000 0,36000 3.99.02 Lucro Diluído por Ação 3.99.02.01 ON 0,10000 0,39000 0,36000 PÁGINA: 6 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 DFs Individuais / Demonstração do Resultado Abrangente (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Último Exercício 01/01/2015 à 31/12/2015 Penúltimo Exercício 01/01/2014 à 31/12/2014 Antepenúltimo Exercício 01/01/2013 à 31/12/2013 4.01 Lucro Líquido do Período 30.939 116.299 109.394 4.03 Resultado Abrangente do Período 30.939 116.299 109.394 PÁGINA: 7 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 DFs Individuais / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Último Exercício 01/01/2015 à 31/12/2015 Penúltimo Exercício 01/01/2014 à 31/12/2014 Antepenúltimo Exercício 01/01/2013 à 31/12/2013 6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais 147.455 -42.869 63.782 6.01.01 Caixa Gerado nas Operações 225.603 281.880 215.556 6.01.01.01 Lucro Líquido do exercício 30.939 116.299 109.394 6.01.01.02 Depreciação e amortização 49.308 65.869 47.548 6.01.01.03 Capitalização dos juros -2.347 -3.901 -5.120 6.01.01.04 Juros sobre empréstimos tomados 6.01.01.05 Perdas com operações de Swaps 6.01.01.06 Variação cambial 6.01.01.08 Constituição (reversão) da provisao para contingências 6.01.01.10 Imposto de renda e contribuicao social correntes 6.01.01.11 Imposto de renda e contribuicao social diferidos 6.01.01.12 Juros sobre debêntures 6.01.01.13 Realização do custo de captação das debêntures 6.01.01.14 Amortização das tarifas antecipadas 6.01.01.15 Valor justo de financ. e emprést. atrelados a instrumento de Hedge -6.751 0 0 6.01.02 Variações nos Ativos e Passivos 69.197 -256.704 -93.984 6.01.02.01 Arrecadação de recursos de terceiros -591 3.181 2.490 6.01.02.02 Contas a receber de clientes -119.140 -49.547 -36.589 6.01.02.04 Estoques -134.968 -180.966 -135.610 6.01.02.05 Impostos a recuperar -29.492 -21.945 -3.427 6.01.02.06 Outros créditos 42.101 -30.706 3.086 6.01.02.08 Fornecedores 282.748 1.228 82.785 6.01.02.09 Impostos e contribuições a recolher 20.104 11.482 -1.259 6.01.02.11 Ssalários e férias a pagar 3.272 19.359 -693 6.01.02.12 Arrecadação de terceiros -5.101 -9.004 -4.229 6.01.02.13 Aumento em outras contas a pagar 6.01.03 Outros 6.01.03.01 Pagamento de imposto de renda e contribuição social 6.01.03.02 Pagamento de empréstimos tomados - juros 32.122 22.717 22.857 -176.816 -28.023 -10.941 248.798 62.270 12.268 -868 320 -634 0 1.466 8.512 7.888 10.442 7.561 42.910 33.580 23.598 1.221 841 513 -801 0 0 10.264 214 -538 -147.345 -68.045 -57.790 -1.962 -5.994 -2.923 -101.981 -27.938 -31.988 PÁGINA: 8 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 DFs Individuais / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Último Exercício 01/01/2015 à 31/12/2015 Penúltimo Exercício 01/01/2014 à 31/12/2014 Antepenúltimo Exercício 01/01/2013 à 31/12/2013 6.01.03.03 Pagamento de debênture tomada - juros -43.402 -34.113 -22.879 6.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento -186.178 -75.720 2.944 6.02.01 Empréstimos concedidos junto a partes relacionadas 0 0 -78.095 6.02.03 Liquidações de empréstimos concedidos juntos a partes relacionadas 0 0 186.826 6.02.05 Aquisição em outros investimentos -1.174 0 -5.278 6.02.06 Alienação em outros investimentos 6.02.09 Aquisição de ativo imobilizado 6.02.10 Alienação de ativo imobilizado 6.02.11 Aquisição de intangível 6.02.12 Investimentos 6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento 6.03.01 Empréstimos tomados - Principal 6.03.02 6.03.04 6.03.05 Emissão de debêntures 6.03.06 Pagamento de debênture tomada - principal 6.05 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes 6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 296.744 0 3.484 1.969 -91.317 -76.082 -100.816 13 8 35 -3.700 -3.130 -1.697 -90.000 0 0 46.471 147.473 94.453 418.655 271.679 269.489 Pagamento de empréstimos tomados - Principal -196.264 -108.197 -179.373 Dividendos e Juros sobre capital próprio pagos -55.920 -41.736 -51.058 0 112.394 98.728 -120.000 -86.667 -43.333 7.748 28.884 161.179 288.996 260.112 98.933 288.996 260.112 PÁGINA: 9 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2015 à 31/12/2015 (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Capital Social Integralizado Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados Outros Resultados Abrangentes Patrimônio Líquido 5.01 Saldos Iniciais 340.000 0 123.969 0 129 464.098 5.03 Saldos Iniciais Ajustados 340.000 0 123.969 0 129 464.098 5.04 Transações de Capital com os Sócios 42.727 397.357 -24.675 -27.456 0 387.953 5.04.01 Aumentos de Capital 42.727 397.357 0 0 0 440.084 5.04.06 Dividendos 0 0 -24.675 0 0 -24.675 5.04.07 Juros sobre Capital Próprio 0 0 0 -6.864 0 -6.864 5.04.08 Juros sobre Capital Próprio - excedente ao min. obrig. 0 0 0 -20.592 0 -20.592 5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 31.022 -83 30.939 5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 30.939 0 30.939 5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 83 -83 0 5.06 Mutações Internas do Patrimônio Líquido 0 0 3.566 -3.566 0 0 5.06.01 Constituição de Reservas 0 0 3.566 -3.566 0 0 5.07 Saldos Finais 382.727 397.357 102.860 0 46 882.990 PÁGINA: 10 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2014 à 31/12/2014 (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Capital Social Integralizado Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados Outros Resultados Abrangentes Patrimônio Líquido 5.01 Saldos Iniciais 220.000 0 174.640 0 219 394.859 5.03 Saldos Iniciais Ajustados 220.000 0 174.640 0 219 394.859 5.04 Transações de Capital com os Sócios 120.000 0 -124.091 -42.969 0 -47.060 5.04.01 Aumentos de Capital 120.000 0 -120.000 0 0 0 5.04.06 Dividendos 0 0 24.675 -24.675 0 0 5.04.07 Juros sobre Capital Próprio 0 0 0 -10.742 0 -10.742 5.04.08 Juros sobre Capital Próprio - excedente ao min. obrig. 0 0 0 -7.552 0 -7.552 5.04.09 Pagamentos de Dividendos 0 0 -23.602 0 0 -23.602 5.04.10 Pagamentos de JSCP 0 0 -5.164 0 0 -5.164 5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 116.389 -90 116.299 5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 116.299 0 116.299 5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 90 -90 0 5.06 Mutações Internas do Patrimônio Líquido 0 0 73.420 -73.420 0 0 5.06.01 Constituição de Reservas 0 0 73.420 -73.420 0 0 5.07 Saldos Finais 340.000 0 123.969 0 129 464.098 PÁGINA: 11 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2013 à 31/12/2013 (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Capital Social Integralizado Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados Outros Resultados Abrangentes Patrimônio Líquido 5.01 Saldos Iniciais 220.000 0 107.671 0 309 327.980 5.03 Saldos Iniciais Ajustados 220.000 0 107.671 0 309 327.980 5.04 Transações de Capital com os Sócios 0 0 -4.160 -38.355 0 -42.515 5.04.06 Dividendos 0 0 23.602 -23.602 0 0 5.04.07 Juros sobre Capital Próprio 0 0 0 -9.589 0 -9.589 5.04.08 Juros sobre Capital Próprio - excedente ao mínimo 0 0 5.164 -5.164 0 0 5.04.09 Pagamento de Dividendos 0 0 -32.926 0 0 -32.926 5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 109.484 -90 109.394 5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 109.394 0 109.394 5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 90 -90 0 5.06 Mutações Internas do Patrimônio Líquido 0 0 71.129 -71.129 0 0 5.06.01 Constituição de Reservas 0 0 71.129 -71.129 0 0 5.07 Saldos Finais 220.000 0 174.640 0 219 394.859 PÁGINA: 12 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 DFs Individuais / Demonstração do Valor Adicionado (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Último Exercício 01/01/2015 à 31/12/2015 Penúltimo Exercício 01/01/2014 à 31/12/2014 Antepenúltimo Exercício 01/01/2013 à 31/12/2013 7.01 Receitas 4.786.747 4.220.612 3.587.699 7.01.01 Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços 4.784.467 4.215.631 3.581.629 7.01.02 Outras Receitas 2.280 4.981 6.070 7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros -3.745.063 -3.328.151 -2.828.941 7.02.01 Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos -3.381.922 -2.937.495 -2.543.371 7.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros 7.03 Valor Adicionado Bruto 7.04 7.04.01 -363.141 -390.656 -285.570 1.041.684 892.461 758.758 Retenções -49.308 -65.869 -47.548 Depreciação, Amortização e Exaustão -49.308 -65.869 -47.548 7.05 Valor Adicionado Líquido Produzido 992.376 826.592 711.210 7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferência 26.093 118.191 47.861 7.06.02 Receitas Financeiras 26.093 118.191 47.861 7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 1.018.469 944.783 759.071 7.08 Distribuição do Valor Adicionado 1.018.469 944.783 759.071 7.08.01 Pessoal 555.390 471.584 390.880 7.08.01.01 Remuneração Direta 473.405 403.331 335.376 7.08.01.02 Benefícios 46.728 38.247 30.649 7.08.01.03 F.G.T.S. 35.257 30.006 24.855 7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuições 164.447 127.050 94.445 7.08.02.01 Federais 157.443 120.693 88.577 7.08.02.02 Estaduais 2.874 3.207 3.201 7.08.02.03 Municipais 4.130 3.150 2.667 7.08.03 Remuneração de Capitais de Terceiros 267.693 229.890 164.352 7.08.03.01 Juros 118.692 102.151 64.338 7.08.03.02 Aluguéis 149.001 127.739 100.014 7.08.04 Remuneração de Capitais Próprios 30.939 116.259 109.394 7.08.04.01 Juros sobre o Capital Próprio 27.456 18.294 14.753 7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuízo do Período 3.483 97.965 94.641 PÁGINA: 13 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Relatório da Administração f Relatório da Administração 2015 Fortaleza, Ceará, 24 de março de 2016. Empreendimentos Pague Menos S.A. (“Companhia” ou “Pague Menos”), única rede do varejo farmacêutico brasileiro presente em todos os estados do Brasil, inclusive no Distrito Federal, e que leva saúde a mais de 300 municípios brasileiros, anuncia seus resultados financeiros e operacionais referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2015. Mensagem do Presidente O ano de 2015 representa um grande marco na história da Pague Menos. Após meses de tratativas, em 28 de dezembro, o General Atlantic e os acionistas chegaram a um acordo final de investimento. O General Atlantic se comprometeu a investir 600 milhões de reais e passou a deter 17% das ações da Companhia. A transação chancela o bom trabalho desenvolvido pela Companhia nos últimos 35 anos. Uma primeira grande mudança já ocorreu: a troca de CEO. O nosso fundador, Deusmar Queirós, passou a exercer exclusivamente o cargo de Presidente do Conselho de Administração, deixando-me à frente da Diretoria Executiva da Companhia. O fôlego financeiro proporcionado pela entrada do General Atlantic no Capital Social da Companhia será utilizado, principalmente, para suportar o nosso ambicioso plano de expansão. Com uma estrutura de capital robusta, vamos apertar o passo e crescer ainda mais! Chegamos ao final de 2015 com faturamento de R$ 4,979 bilhões, valor que representa um crescimento de 13,7% ante os R$ 4,378 bilhões de 2014. Considerando que a economia brasileira registrou o seu pior desempenho dos últimos 25 anos no período, apresentando queda de 3,8% no PIB, o nosso crescimento foi bastante satisfatório. Uma clara demonstração do quão resiliente é o nosso negócio. Na contramão dos pessimistas, a nossa base de lojas seguiu crescendo em ritmo acelerado em busca da loja 1.000. No ano passado, inauguramos 102 novas unidades e encerramos 12 lojas antigas. Com o acréscimo dessas 90 filiais, iniciamos 2016 com 828 lojas em funcionamento. Importante mencionar que surgimos na vizinhança de mais 44 cidades e, agora, a nossa bandeira está presente em mais de 300 municípios. Um nível de capilaridade único no varejo farmacêutico brasileiro. Mesmo diante do agravamento das condições macroeconômicas do país, a agência Fitch Ratings manteve o nosso Rating Nacional de Longo Prazo em “AA­(bra)” e, em 28 de dezembro, colocou-o em Observação Positiva. A Observação Positiva deverá ser resolvida nos próximos dias, tão logo a Fitch tenha uma visão mais detalhada sobre as estratégias de crescimento, endividamento e liquidez da Companhia. Com a implantação do software “IBM® Price Optimization” (antigo DemandTec), a modernização do processo de precificação já começou a dar os primeiros frutos. Aprimoramos os preços das primeiras categorias e os resultados são animadores. Em dois anos, a Companhia estará operando inteiramente sob as regras de negócio e otimizações inteligentes que o software proporciona. A nossa tomada de decisão em preços se tornará cada vez mais precisa. A nossa área de gestão de categorias que tem a missão de avaliar a acuracidade do sortimento, exposição, estoque, preços e rentabilidade está sendo ampliada. Acreditamos que este movimento deverá culminar num ganho de performance relevante nos próximos anos. Também está em gestação uma nova abordagem para o nosso programa de fidelidade. Vamos dar maior relevância ao “Cartão Sempre” para conhecer e atender melhor o nosso cliente. Estou certo de que no ambiente em que o país se encontra vamos sair na frente da concorrência, aproveitando da melhor forma possível as oportunidades que vão surgindo no horizonte. Ao longo dos anos, construímos um negócio sustentável e ágil, capaz de avançar cada vez mais rápido. Com um balanço robusto e um equipe capacitada, estamos prontos para fazer a diferença em 2016! Mário Queirós Diretor Presidente 1 PÁGINA: 14 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Relatório da Administração Desafios e Oportunidades para 2016 As dificuldades que o atual cenário macroeconômico traz são enormes. Será um grande desafio manter a atividade das lojas crescendo diante da redução da massa de renda real disponível, que é decorrente de um nível inflacionário persistentemente alto e de uma taxa de desemprego crescente. Para equilibrar esse efeito tão indesejável, teremos que trabalhar para ganhar participação de Mercado. O ambiente inflacionário também continuará exercendo uma pressão de custos significativa e, para enfrenta-lo, teremos de apostar em ganhos de produtividade, principalmente, em nossas lojas. O controle dos gastos continuará sob olhar minucioso em 2016. Temos um desafio enorme que é abastecer as lojas em 27 estados da federação e o nível de serviço pode ser um fator fundamental para o nosso sucesso em algumas regiões. Atualmente, temos trabalhado através de três centros de distribuição (Fortaleza-CE, Jaboatão dos Guararapes-PE e Hidrolândia-GO), mas já está em andamento a implantação de um novo centro de distribuição em Simões Filho (BA) para abastecer o estado da Bahia. Acreditamos que outros estados também podem comportar mais centros, por isso, avaliaremos as oportunidades no detalhe. Estamos ampliando o escopo da gestão de categorias para ganharmos em atratividade para o consumidor, adequando o sortimento e nível de estoque com maior acurácia. Esse é um processo que requer bastante análise, mas que trará ganhos consideráveis em eficiência no giro dos estoques e, consequentemente, capital de giro investido. Considerando o aporte de capital do novo sócio, pretendemos utilizar os recursos provenientes da operação para liquidar a dívida de curto prazo ao longo do ano, mantendo um caixa confortável. Em 28 de dezembro, adquirimos 26,2% da E-pharma maior gestora de saúde do país, que introduziu o conceito de PBM no Brasil, conectando hoje 23 mil farmácias em 2.616 municípios e que gerencia 29 milhões de vidas com foco na inovação da saúde. Esta aquisição está alinhada com a estratégia da companhia de buscar ativos complementares que agregue valor ao nosso negócio. Por fim, esperamos ampliar para 130 o número de inaugurações de novas filiais e manter o patamar de 10 lojas encerradas. Um passo ousado, porém, plenamente viável dado que, este ano, já inauguramos 25 lojas e estamos com 60 em construção. 2 PÁGINA: 15 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Relatório da Administração Principais Destaques ﻩ Novas lojas: Abrimos 102 lojas e encerramos 12, perfazendo um total líquido de 90 aberturas. Encerramos o ano com 828 lojas na base; ﻩ Receita Bruta: R$ 4,98 bilhões, crescimento anual de 13,7%; ﻩ Same Store Sales: Crescimento de 10,6% em relação a 2014; ﻩ Margem Bruta Ajustada: 28,2% da Receita Bruta, aumento de 9 pontos base em relação a 2014; ﻩ EBITDA Ajustado: R$ 336,6 milhões, incremento de 1,3% sobre o ano anterior; ﻩ Lucro Líquido Ajustado: R$ 77,4 milhões, 33,4% inferior ao ano de 2014; ﻩ ROIC: 17,6% em 2015, 0,1% maior em relação a 2014. Destaques Financeiros 4T14 4T15 T/T 2014 2015 A/A Receita Bruta 1.177.625 1.329.711 12,9% 4.377.694 4.979.272 13,7% Lucro Bruto Ajustado* 361.024 329.143 -8,8% 1.231.372 1.404.829 14,1% Margem Bruta Ajustada* 30,7% 24,8% -5,90 p.p. 28,1% 28,2% 0,09 p.p. EBITDA Ajustado* 118.990 38.694 -67,5% 332.319 336.614 1,3% Margem EBITDA Ajustado* 10,1% 2,9% -7,19 p.p. 7,6% 6,8% -0,83 p.p. Lucro Líquido Ajustado* 53.737 -21.963 -140,9% 116.299 77.431 -33,4% Margem Líquida Ajustada* 4,6% -1,7% -6,21 p.p. 2,7% 1,6% -1,10 p.p. Destaques Operacionais 4T14 4T15 T/T 2014 2015 A/A # de Lojas fim do período 738 828 90 738 828 90 # de Atendimentos 25.670.077 26.874.088 4,7% 97.265.919 103.155.996 6,1% Ticket Médio (em R$) 45,78 49,38 7,9% 44,91 48,17 7,3% (em R$ mil) *Valores ajustados referem-se somente ao ano de 2015. Expansão da Rede Inauguramos 102 novas lojas e fechamos 12 em 2015, encerrando o ano com 90 novos ponto de vendas e 828 lojas operantes em mais de 300 municípios espalhados por todo o Brasil. Ainda assim, mesmo atingindo o maior número de aberturas da história da Companhia, finalizamos o ano com 68 novas lojas em construção, das quais 25 estão localizadas em novos municípios. Ao final do período, possuíamos 31,4% das nossas lojas em estágio de maturação (lojas com até 3 anos), ou seja, ainda sem contribuir com 100% do seu potencial de receita e rentabilidade. Apesar disso, nosso share de lojas maduras aumentou cerca de 320 bps, saindo de 65,4% no 4T14 para 68,6% no 4T15, o maior da história, ratificando assim, a necessidade de aumentarmos o ritmo de expansão para os próximos anos. 3 PÁGINA: 16 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Relatório da Administração 1 No encerramento do ano, nossas lojas estavam distribuídas conforme o mapa abaixo : Novas Lojas Perfil Etário das Lojas Maduras 29 28 3º Ano 2º Ano 1º Ano 12,3% 12,3% 11,0% 11,4% 12,3% 9,3% 9,1% 10,5% 11,0% 11,1% 12,9% 11,9% 11,2% 10,0% 8,0% 65,4% 66,8% 67,3% 67,6% 68,6% 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 21 12 799 20 771 738 750 718 4T14 1 1T15 2T15 3T15 4T15 % de Lojas por Região 4 PÁGINA: 17 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Relatório da Administração Receita Bruta de Vendas Nossa Receita Bruta em 2015 somou R$ 4,979 bilhões, registrando crescimento de 13,7% em relação a 2014. No 4T15, obtivemos crescimento de 12,9% em relação ao 4T14, somando R$ 1,33 bilhões. O ticket médio cresceu 7,3% em 2015, passando de R$ 44,91, em 2014, para R$ 48,17 em 2015. Na base trimestral, o ticket médio cresceu 7,9%, saindo de R$ 45,78 no 4T14 para R$ 49,38 no 4T15. Registramos ainda, um crescimento nas vendas de mesmas lojas (Same-Store Sales) de 10,6% e de mesmas lojas maduras de 4,4% em 2015. Na base trimestral, o crescimento foi de 6,6% nas mesmas lojas e de 3,5% nas mesmas lojas maduras. Ressaltamos que no 4T15 tivemos um efeito calendário que reduziu nossas vendas em 1,17%. Receita Bruta R$ MM 4.979 4.378 3.719 3.249 2.875 2.235 1.855 262 337 422 503 605 2000 2001 2002 2003 2004 767 2005 1.013 2006 1.291 2007 Same Stores Sales 1.551 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Same Stores Sales 13,6% 13,1% 10,6% 10,1% 8,2% 6,6% 4,6% 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 2014 2015 5 PÁGINA: 18 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Relatório da Administração Same Stores Sales - Maduras Same Stores Sales - Maduras 8,1% 6,3% 5,8% 5,0% 4,4% 3,5% 1,4% 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 2014 2015 O crescimento do número de cupons emitidos em 2015 foi de 6,1%, (4,7% na comparação trimestral). Acreditamos que a desaleração econômica, principalmente a partir do segundo semestre de 2015 nas regiões Norte e Nordeste, tenha impactado negativamente as vendas de mesmas lojas, uma vez que temos a maior concentração de lojas maduras nessas regiões. Cupons Milhares x Ticket Médio R$ 103.156 97.266 26.210 25.670 24.727 25.345 R$49,19 R$ 48,17 26.874 R$49,38 R$ 44,91 R$47,66 R$46,29 R$45,78 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 2014 2015 Mix de Vendas Em 2015, a venda de Não Medicamentos cresceu 20,3% em relação a 2014, mantendo assim, sua tendência de ganho de share no mix total de vendas, cerca de 1,8% na comparação anual e trimestral. Os Genéricos e OTC’s, por sua vez, apresentaram crescimento de 12,7% e 18,2% na base anual, enquanto 10,6% e 16,8% na base trimestral, respectivamente. Já as vendas de Medicamentos de Marca cresceram 7,8% na base anual e 7,3% no trimestre, mantendo assim sua trajetória de diluição. 6 PÁGINA: 19 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Relatório da Administração Mix de Vendas 4T15 x 4T14 (Δ %) Genérico 9,7% 15,6% 10,1% 15,9% 10,2% 16,3% 9,6% 9,5% 16,3% 16,2% 10,6 2015 x 2014 (Δ %) 9,9% 9,8% 12,7 15,6% 16,2% 16,8 OTC 32,1% 32,0% 31,4% 32,6% 18,2 30,7% 33,9% 32,5% 19,2 20,3 Não Medic. 7,3 42,6% 42,0% 42,0% 41,6% 40,5% 43,8% 41,5% 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 2014 2015 7,8 Marca Lucro Bruto e Margem Bruta O Lucro Bruto Não Ajustado atingiu R$ 1.353 milhões em 2015, crescimento de 9,9% ante 2014, quando totalizamos R$ 2 1.231 milhões. A Margem Bruta foi de 27,2%, retração de 0,9p.p, em comparação com 2014. No 4T15 o lucro bruto foi de R$ 277,9 milhões e margem bruta de 20,9%, uma retração de 23,0% e de 9,8p.p na margem. Destacamos que a queda abrupta do lucro bruto no 4T15 decorreu, meramente, de uma mudança de aprimoramento de estimativa contábil prospectiva na contabilização das verbas de trademarketing, porém sem efeito caixa. Tais valores eram reconhecidos como receita no ato da negociação junto aos fornecedores, o que gerava uma despesa fiscal antecipada, esta sim com impacto no caixa. Com a alteração a partir deste trimestre, estas mesmas receitas passaram a ser contabilizadas quando do respectivo evento. Em virtude do caráter prospectivo desta mudança, não pudemos reconhecer como receita os valores que já haviam circulado no resultado durante os nove meses de 2015. Sendo assim, tivemos que desconsiderar no 4T15 cerca de R$ 51,2 milhões de receitas, além de não reconhecer em nosso resultado as verbas já negociadas com a indústria para o ano de 2016. Caso incorporássemos estas receitas no trimestre, teríamos um Lucro Bruto Ajustado de R$ 329,1 milhões, uma queda de 8,8% ante o 4T14, com uma margem bruta de 24,8%. Na comparação anual, obteríamos um lucro bruto de R$ 1.404,8 milhões (já considerando as reclassificações quanto ao custo do Centro de Distribuição e do Delivery), um crescimento de 14,1% com uma margem de 28,2%, aumento de 0,09p.p. Além desta mudança, incorporamos ao custo da mercadoria vendida todas as despesas referentes à operação dos Centros de Distribuição assim como a Depreciação e Amortização relacionadas a esse centro de custo. O efeito desta mudança acrescentou à base de custos cerca de R$ 62,5 milhões, de acordo com a Nota Explicativa 26. Em contrapartida, retiramos R$ 13,5 milhões de custo de delivery que passou a ser considerado enquanto despesas com vendas, conforme Nota Explicativa 4. O intuito destas mudanças é nos tornarmos cada vez mais comparáveis aos players listados, sendo este, um dos pontos de partida para um futuro IPO. 2 Sobre a Receita Bruta 7 PÁGINA: 20 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Relatório da Administração Lucro Bruto R$ MM Aprim. de estimativa contábil Lucro Bruto Margem Bruta Margem Bruta Ajustada 370,6 361,0 1.404,8 371,5 1.231,4 333,6 51,3 329,1 32,3% 1.353,5 30,7% 51,3 30,9% 28,3% 28,2% 277,9 24,8% 28,1% 27,2% 20,9% 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 2014 2015 Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas (SG&A) Para tornarmos nossa base de despesas mais comparáveis ao mercado, além de nos adequarmos às melhores práticas contábeis, decidimos reclassificar as Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas conforme a Nota Explicativa 4. Para tanto, passamos a contabilizar enquanto Despesas com Vendas todos os gastos da equipe de lojas, incluindo as rubricas de pessoal, utilidades e serviços, impostos e contribuições, gerais e ocupação, além das demais contas que já pertenciam a este grupo. Além disso, os gastos com entrega em domicílio, que até o 3T15 eram alocados na rubrica de custo da mercadoria vendida (CMV), passam a ser consideradas como despesas com vendas, uma vez que tem origem necessariamente nas lojas. Já as Despesas Gerais e Administrativas passam a contemplar necessariamente todos os gastos relativos à nossa matriz e escritórios regionais (overhead), pois além da reclassificação dos gastos com lojas para a rubrica de vendas, todas as despesas relacionadas aos Centros de Distribuição também foram reclassificadas, passando a compor o custo das mercadorias vendidas (CMV) e não mais as Despesas Gerais e Administrativas, conforme a Nota Explicatva 27. Desta forma, adequando os períodos anteriores com a reclassificação citada acima, em 2015, as Despesas com Vendas cresceram 18,2%, ante 2014, somando R$ 928,5 milhões, equivalentes a 18,6% da Receita Bruta. No 4T15, essas mesmas despesas foram de R$ 251,5 milhões, crescimento de 19,2% em comparação com o 4T14, equivalente a 18,9% da Receita Bruta. As Despesas Gerais e Administrativas, por sua vez, somaram R$ 170,6 milhões no ano, registrando incremento de 30,0% ou acréscimo de R$ 39,4 milhões quando comparadas ao ano de 2014 e, cerca de 3,4% da Receita Bruta. Na comparação trimestral, as despesas somaram R$ 41,5 milhões, crescimento de 22,8% em relação ao 4T14, equivalente a 3,1% da Receita Bruta. 3 No total do ano, as Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas (SG&A) somaram R$ 1,099 milhões ou 22,1% sobre a Receita Bruta, incremento de 19,9% se comparadas a 2014. No trimestre, atingiram R$ 293,0 milhões, alta de 19,7% ante o mesmo trimestre do ano anterior. Desconsiderando o efeito do Refis ocorrido no 3T15, em 2015, as 3 Os valores de Depreciação e Amortização não estão considerados. 8 PÁGINA: 21 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Relatório da Administração 4 Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas Ajustadas (SG&A) cresceriam apenas 17,8% atingindo R$ 1,079 milhões ou, 21,7% sobre a Receita Bruta, acréscimo de 77,5 pontos base. As altas são explicadas pela (i) abertura de novas lojas, que representaram 45,0% do total de acréscimo; (ii) custo com aluguéis das mesmas lojas e matriz (7,2% do acréscimo); (iii) adoção do REFIS (10,7% do acréscimo) e (iv) os reajustes nas tarifas de energia das mesmas lojas e matriz (6,4% do acréscimo). Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas R$ MM REFIS Administrativas e gerais Vendas % SG&A s/ Receita Bruta % SG&A s/ Receita Bruta Ajustado* 22,8% 20,8% 22,1% 21,7% 21,7% 21,3% 244,7 248,7 263,1 33,8 34,1 37,3 210,9 214,6 225,9 294,3 293,0 19,6 4T14 1T15 2T15 *O gráfico não contempla o valor de Depreciação e Amortização. 57,7 41,5 236,5 251,5 3T15 4T15 EBITDA Ajustado Em 2015, o EBITDA Ajustado (desconsiderando o efeito do REFIS no 3T15 e do aprimoramento de estimativa contábil prospectiva no 4T15) totalizou R$ 336,6 milhões, incremento de 1,3% sobre 2014 e margem Ebitda de 6,8%, redução de 83 pontos base. No trimestre, o Ebitda Ajustado foi de 38,7 milhões, redução de 67,5% em relação ao mesmo período de 2014 e margem Ebitda de 2,9%. EBITDA Ajustado R$ MM 601,6 32,7 451,2 51,3 39,4 332,3 Ebitda 2014 4 143,3 Receitas Deduções CMV Aprimoramento Despesas de Despesas de Estimativa Venda Gerais e Adm. Contábil 19,2 REFIS 1,1 Outras Rec. e Despesas 336,6 Ebitda 2015 Ajustado Os valores de Depreciação e Amortização não estão considerados. 9 PÁGINA: 22 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Relatório da Administração EBITDA Ajustado R$ MM EBITDA Ajustado R$ MM 336,7 119,0 109,6 98,2 90,1 10,1% 9,1% 7,9% 7,6% 38,7 332,3 7,6% 6,8% 2,9% 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 2014 2015 Depreciação e Amortização, Resultado Financeiro e Impostos Parte do valor da depreciação e amortização que anteriormente estava apenas na conta de Despesas Gerais e Administrativas, foi realocada conforme seus centros de custo dos CD`s para as contas de CMV (Montante de R$ 9,9 milhões). As despesas com Depreciação somaram R$ 49,3 milhões em 2015 (R$ 10,8 milhões no 4T15), equivalente a 1,0% (0,8% no 4T15) da Receita Bruta e redução de 514 pontos base (redução de 776 pontos base no 4T15), sobre 2014. Este decréscimo decorreu da revisão das estimativas de vida útil das benfeitorias em imóveis de terceiros realizada a partir 1º de abril de 2015. O Resultado Financeiro líquido do ano ficou negativo em R$ 181,4 milhões, variação de 31,3% sobre os R$ 138,2 milhões de 2014. Tal resultado reflete a maior posição do endividamento total, que apresentou acréscimo de R$ 97,9 milhões (acréscimo de 10,6% no comparativo anual) e, principalmente, ao maior ajuste de AVP no período (fruto da menor realização do estoque devido às compras) e da forte alta do principal indexador (Taxa DI) da dívida, que passou de uma média 10,8% a.a. em 2014 para 13,2% a.a. em 2015. Vale ressaltar que em 1º de julho de 2015, a companhia adotou a contabilidade de hedge a valor justo com o intuito de amenizar o gap entre a mensuração accrual e o swap que é contabilizado a valor de mercado. Consequentemente, o impacto do custo da dívida no Resultado Financeiro da companhia reflete basicamente o DI + spread médio do período. Com relação aos Impostos, em 2015 registramos um montante de R$ 4,5 milhões, representando uma redução de R$ 7,4 milhões em relação ao mesmo período de 2014. Lucro Líquido e Margem Líquida Excluindo o efeito REFIS, o Lucro Liquido Ajustado de 2015 foi de R$ 77,4,6 milhões, redução de 33,4% sobre 2014 e margem líquida de 1,6%. O Lucro Líquido, sem ajustes, foi de R$ 30,9 milhões e margem líquida de 0,6%. No 4T15, o Lucro Líquido ficou negativo em R$ 22,0 milhões, uma redução de 140,9% em relação ao 4T14. A margem líquida ficou negativa em 1,7%. 10 PÁGINA: 23 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Relatório da Administração Lucro Líquido Ajustado R$ MM Lucro Líquido Ajustado 53,7 Lucro Líquido 53,7 42,0 26,0 42,0 31,4 26,0 18,8 -22,0 -55,8 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 Lucro Líquido Ajustado R$ MM Ajuste CMV Efeito REFIS Lucro Líquido Margem Líquida Margem Líquida Aj. 116,3 77,4 2,7% 33,8 12,6 1,6% 0,6% 2014 30,9 2015 Ciclo de Caixa Apresentamos uma elevação de 3 dias no Ciclo de Caixa em 2015, que ficou em 54 dias. O Prazo Médio de Recebimento contribuiu para esse aumento, saiu de 17 dias no mesmo período do ano passado para 23 dias em 2015, uma elevação de 6 dias, basicamente em decorrência de um menor volume de antecipações. Já o Prazo Médio de Pagamento e de Estoques diminuíram 19 e 14 dias respectivamente, lembrando que o custo da mercadoria vendida utilizado já incorpora as reclassificações citadas acima, à exceção do ajuste prospectivo das verbas de trademarketing. Para o cálculo do Prazo Médio de Estoques e do Prazo Médio de Pagamento de Fornecedores foram desconsiderados o AVP (Ajuste a Valor Presente) componente em ambas as contas, conforme as Notas Explicativa nºs. 08 e 14, bem como também foram desconsiderados os valores dos Créditos por Devoluções no grupo de Fornecedores, inclusive seus efeitos retroativos para fins de comparação. 11 PÁGINA: 24 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Relatório da Administração Ciclo de Caixa 112 109 Estoques 105 98 95 70 78 Fornecedores 66 67 60 57 53 51 4T14 54 Caixa 19 19 1T15 2T15 17 60 23 22 Recebíveis 3T15 4T15 Fluxo de Caixa Registramos um Fluxo de Caixa Operacional positivo de R$ 153,3 milhões em 2015, ante R$ 64,8 milhões negativos em 2014. O Fluxo de Caixa de Investimentos, por sua vez, consumiu R$ 187,4 milhões em 2015 ante R$ 64,8 milhões em 2014. Este consumo é explicado pela abertura das 102 lojas no período e, principalmente, pelos adiantamentos de construção das 68 lojas que estão no processo de construção e/ou inauguração. Além disso, destacamos a aquisição da compra de 26,21% da empresa ePharma PBM do Brasil S/A por R$ 90,0 milhões. Desta forma, tivemos um fluxo de caixa livre negativo de R$ 34,0 milhões no período ante um consumo de R$ 147,9 milhões em 2014. O Fluxo de Caixa de Financiamento ficou positivo em R$ 41,8 milhões ante um valor de R$ 176,8 milhões em 2014. Por fim, tivemos caixa positivo de R$ 7,7 milhões em 2015 frente aos R$ 28,9 milhões em 2014. Fluxo de Caixa - R$ Milhões 4T14 4T15 2014 2015 Lucro Líquido 53,7 (55,8) 116,3 30,9 (+) Depreciação e Amortização (+/-) Variação de Capital de Giro (+/-) Variação de Outros Ativos (+/-) Variação de Outros Passivos 18,7 (18,9) (20,5) 8,7 10,8 (54,6) 360,9 (27,4) 65,9 (171,7) (70,4) (4,9) 49,3 (208,3) 269,2 12,2 (+/-) Ajuste para variação não caixa (0,0) (0,0) - - (=) Fluxo de Caixa das Operações 41,8 233,9 (64,8) 153,3 (-) Capex (-) Adição de Intangíveis (14,6) (0,2) (27,7) (0,5) (80,0) (3,1) (93,7) (3,7) 0,0 (90,0) 0,0 (90,0) (-) Outros 12 PÁGINA: 25 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Relatório da Administração Fluxo de Caixa - R$ Milhões 4T14 4T15 (=) Fluxo de Caixa de Investimentos (14,8) (118,2) (83,1) (187,3) Fluxo de Caixa Livre 27,0 115,7 (147,9) (34,0) (+/-) Variação na Dívida de LP e CP - Atual 126,3 60,1 218,5 97,7 (-) Dividendos / Juros Sobre Capital Próprio (15,5) (52,0) (41,7) (55,9) - - - - (=) Fluxo de Caixa de Financiamento 110,8 8,1 176,8 41,8 Caixa e Equivalentes Saldo Anterior 260,1 173,0 260,1 289,0 28,9 123,8 28,9 7,7 289,0 296,7 289,0 296,7 (+/-) Outros (+/-) Geração de Caixa (=) Caixa e Equivalentes Saldo Final 2014 2015 Endividamento A Dívida Líquida em 2015 encerrou em R$ 723,0 milhões, elevação de R$ 89,9 milhões ante o fechamento de 2014. Apesar dessa elevação, o perfil do nosso endividamento segue abaixo do valor limite exigido, apresentando relação Dívida Líquida sobre o EBITDA dos últimos 12 meses de 2,72. Caixa e Equivalentes sobre Dívida de Curto prazo foi de 66,1% e Dívida de Curto Prazo sobre Dívida Total de 44,0%. Dívida Longo Prazo Posição de Caixa 288.996 258.469 922.077 905.527 351.697 357.710 Dívida de Curto Prazo Dívida Líquida/Ebitda LTM 284.501 296.744 172.962 958.468 959.688 363.239 390.427 1.019.767 449.153 2,72x 1,91x 1,98x 1,81x 1,69x 570.380 547.817 595.229 569.261 570.614 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 Retorno sobre o Capital Investido (ROIC) Em 2015, o Retorno sobre o Capital Investido (ROIC) atingiu 13,5% incluindo os valores não recorrentes citados acima. Caso retirássemos os ajustes, o ROIC ajustado seria de 17,6%, em linha com o 2014. 13 PÁGINA: 26 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Relatório da Administração ROIC R$ MM 2012 2013 2014 2015 Ajustado EBITDA (-) Depreciação e Amortização Juros s/ Capital Próprio EBIT (-) Impostos 247,1 -36,2 -13,3 197,6 -67,2 262,6 -47,5 -14,8 200,3 -68,1 332,3 -65,9 -18,3 248,2 -84,4 266,2 -49,3 -27,5 189,4 -64,4 336,7 -49,3 -27,5 259,9 -88,4 147,0 624,3 43,3 303,4 971,0 182,1 791,2 0,4 320,6 1.112,2 152,5 199,0 (+) Capital de Giro (+) Ativos de Longo Prazo (+) Imobilizado e Intangível Líquidos (=) Capital Investido 143,7 421,3 161,7 243,3 826,3 780,5 1,2 368,7 1.150,4 780,5 1,2 368,7 1.150,4 ROIC 21,1% 16,4% 17,5% 13,5% 17,6% (=) NOPAT Auditores Independentes A empresa KPMG Auditores Independentes foi contratada para auditar as demonstrações financeiras dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012, 2013, 2014 e 2015 e revisar as informações intermediárias relativas aos trimestres findos em 31 de março, 30 de junho e 30 de setembro dos referidos exercícios, e não prestou serviços conflitantes, conforme disposto na Instrução CVM 308. As informações não financeiras da Companhia, bem como as expectativas da Administração quanto ao seu desempenho futuro, não foram auditadas pela KPMG. No sentido de atender ao disposto na Instrução CVM nº 381/2003, a Companhia informa que para o exercício de 2015 foram contratados à KPMG outros serviços que correspondeu a aproximadamente a 12,4% dos honorários de auditoria contratados para referido exercício. Esses serviços consistem de assessoria tributária. A Administração reconhece que os referidos serviços não comprometeram a independência dos citados auditores, pois trataram-se de serviços de compliance tributário com o foco em revisão/diagnóstico dos impactos tributários sobre a operação da empresa. Declaração da Diretoria Os diretores de Empreendimentos Pague Menos S.A. declaram que discutiram, revisaram e concordaram com as opiniões expressas no relatório dos auditores independentes e com as divulgações apresentadas nas demonstrações financeiras referentes ao período findo em 31 de dezembro de 2015 e do correspondente período comparativo. Fortaleza, 24 de março de 2016. A Administração. 14 PÁGINA: 27 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas Notas explicativas às demonstrações financeiras (Em milhares de Reais, exceto quando indicado em contrário) 1 Contexto operacional A Empreendimentos Pague Menos S.A. (“Companhia”) é uma sociedade anônima de capital aberto, sediada em Fortaleza, Estado do Ceará, e tem como atividade principal o comércio varejista de medicamentos, perfumaria, produtos de higiene pessoal e de beleza, cosméticos e dermocosméticos e como atividade secundária o recebimento de contas como correspondente bancário. A Empreendimentos Pague Menos S.A. obteve seu registro de Companhia aberta, na categoria “A”, junto à Comissão de Valores Mobiliários - CVM em 21 de outubro de 2011. 2 Base de preparação a. Declaração de conformidade (com relação às normas IFRS e às normas do CPC) As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e também de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP) que compreendem as normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Em atendimento à Deliberação CVM nº 505/2006, a emissão dessas demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 2015 foi autorizada pelo Conselho de Administração em 24 de março de 2016. b. Moeda funcional e moeda de apresentação Essas demonstrações financeiras são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia. Todas as informações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. c. Uso de estimativas e julgamentos A preparação dessas demonstrações financeiras de acordo com as normas IFRS e do CPC exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no exercício em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. Itens significativos sujeitos a esses julgamentos, estimativas e premissas incluem: Nota explicativa 11 - reconhecimento de ativos fiscais diferidos: disponibilidade de lucro tributável futuro contra o qual prejuízos fiscais possam ser utilizados; 11 PÁGINA: 28 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas Nota explicativa 15- teste de redução ao valor recuperável: principais premissas subjacentes dos valores recuperáveis, incluindo a recuperabilidade dos custos de desenvolvimento; Nota explicativa 19- classificação de arrendamento mercantil; Nota explicativa 21- reconhecimento e mensuração de provisões para processos judiciais: principais premissas sobre a probabilidade e magnitude das saídas de recursos. Nota explicativa 25- receita de comissão: determinação se a Companhia atua como um agente na transação e não como principal; d. Base de mensuração As demonstrações financeiras foram preparadas utilizando o custo histórico como base de valor, exceto pela mensuração dos instrumentos financeiros derivativos, os quais são mensurados a valor justo. 3 Principais políticas contábeis A Companhia aplicou as políticas contábeis descritas abaixo de maneira consistente a todos os exercícios apresentados nestas demonstrações financeiras com exceção dos valores contábeis dos passivos reconhecidos que representam itens objeto de hedge a valor justo que, alternativamente, seriam contabilizados ao custo amortizado, são ajustados para demonstrar as variações nos valores justos atribuíveis aos riscos que estão sendo objeto de hedge designados a partir de 1º de julho de 2015. a. Moeda estrangeira As transações em moeda estrangeira são convertidas para a moeda funcional usando-se a taxa de câmbio vigente na data da transação. Os ganhos e perdas resultantes da diferença entre a conversão dos saldos ativos e passivos, em moeda estrangeira, no encerramento do exercício, e a conversão dos valores das transações são reconhecidos na demonstração do resultado. b. Instrumentos financeiros A Companhia classifica ativos financeiros não derivativos nas seguintes categorias: ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, ativos financeiros mantidos até o vencimento, empréstimos e recebíveis. A Companhia não possui ativos financeiros disponíveis para venda. E classifica os passivos financeiros não derivativos nas seguintes categorias: passivos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e outros passivos financeiros. (i) Ativos e passivos financeiros não derivativos - reconhecimento e desreconhecimento A Companhia classifica ativos financeiros não derivativos nas seguintes categorias: ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, ativos financeiros mantidos até o vencimento e empréstimos e recebíveis. A Companhia desreconhece um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação na qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. A companhia classifica passivos financeiros não derivativos nas seguintes categorias: passivos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e outros passivos financeiros. A Companhia desreconhece um passivo financeiro quando sua obrigação contratual é retirada, cancelada ou expirada. 12 PÁGINA: 29 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial quando, e somente quando, a Companhia tenha atualmente um direito legalmente executável de compensar os valores e tenha a intenção de liquidá-los em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. (ii) Ativos financeiros não derivativos Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação, ou seja, designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os ativos financeiros são designados pelo valor justo por meio do resultado se a Companhia gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda baseadas em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos documentada e a estratégia de investimentos da Companhia. Os custos da transação são reconhecidos no resultado como incorridos. Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos são reconhecidas no resultado do exercício. Ativos financeiros mantidos até o vencimento Caso a Companhia tenha intenção e a capacidade de manter títulos de dívida até o vencimento, então tais ativos financeiros são classificados como mantidos até o vencimento. Os investimentos mantidos até o vencimento são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis. Após seu reconhecimento inicial, os investimentos mantidos até o vencimento são mensurados pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, deduzidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável. Empréstimos e recebíveis Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, deduzidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável. Os empréstimos e recebíveis abrangem caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes e outros créditos. (iii) Passivos financeiros não derivativos A Companhia reconhece títulos de dívida emitidos e passivos subordinados inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Companhia se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhia classifica os passivos financeiros não derivativos na categoria de outros passivos financeiros, sendo que alguns contratos são mensurados pelo valor justo por meio do resultado. Um passivo financeiro é classificado como mensurado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação ou designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os custos da transação são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Passivos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado são mensurados pelo valor justo e mudanças no valor justo desses passivos, incluindo ganhos com juros e dividendos, são reconhecidos no resultado do exercício. Outros passivos financeiros não 13 PÁGINA: 30 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas derivativos são mensurados inicialmente pelo valor justo deduzidos de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são mensurados pelo custo amortizado utilizando o método dos juros efetivos. A Companhia tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: financiamentos e empréstimos, fornecedores, partes relacionadas e outras contas a pagar. (iv) Instrumentos financeiros derivativos A Companhia mantém instrumentos financeiros derivativos para proteger suas exposições aos riscos de variação de moeda estrangeira. Derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo e os custos de transação atribuíveis são reconhecidos no resultado quando incorridos. Após o reconhecimento inicial, os derivativos são mensurados pelo valor justo, e as variações são reconhecidas imediatamente no resultado. O valor justo de contratos de swaps de taxas de juros é baseado nas cotações de corretoras. Essas cotações são testadas quanto à razoabilidade através do desconto de fluxos de caixa futuros estimados baseando-se nas condições e vencimento de cada contrato e utilizando-se taxas de juros de mercado para um instrumento semelhante apurado na data de mensuração. Os valores justos refletem o risco de crédito do instrumento e incluem ajustes para considerar o risco de crédito da Companhia e contraparte quando apropriado. Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014, foram realizadas operações com instrumentos financeiros derivativos, na modalidade “swap”, demonstradas na nota explicativa 29. Instrumentos financeiros derivativos e contabilidade de hedge O CPC 38 - Instrumentos financeiros: Reconhecimento e mensuração , correspondente ao IAS 39 apresenta três estratégias de hedge: hedge de valor justo, hedge de fluxo de caixa e hedge de investimento líquido em operação no exterior. A Empreendimentos Pague Menos S.A. utiliza-se de derivativos como instrumento de hedge em estratégias de hedge de valor justo em operação de captações de dívidas no exterior, conforme detalhado na Nota 29. Hedge de valor justo Para os derivativos que são designados e que se qualificam como hedge de valor justo, as seguintes práticas são aplicadas: a. a mudança no valor justo de um derivativo de hedging é reconhecida na demonstração do resultado como custos financeiros. A mudança no valor justo do item objeto de hedge relacionada ao risco objeto de hedge é registrada como ajuste do valor contábil do item objeto de hedge, sendo também reconhecida na demonstração do resultado como custos financeiros; e b. para hedge a valor justo relacionados com itens contabilizados a custo amortizado, eventuais ajustes a valor contábil são amortizados por meio do resultado ao longo do prazo restante do hedge utilizando o método da taxa de juros efetiva. A amortização da taxa de juros efetiva pode ter início tão logo se faça um ajuste e durará, no máximo, até a data em que o item objeto de hedge deixa de ser ajustado para refletir mudanças no valor justo atribuível ao risco que está sendo objeto de hedge. 14 PÁGINA: 31 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas Quando o derivativo expirar ou for vendido, o hedge não atender mais aos critérios de hedge contábil ou a entidade revogar a designação, a entidade deve descontinuar prospectivamente o hedge contábil. c. Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação, os quais são sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor e são utilizados pela Companhia na gestão das obrigações de curto prazo. Limites de cheques especiais de bancos que tenham de ser pagos à vista e que façam parte integrante da gestão de caixa da Companhia são incluídos como um componente das disponibilidades para fins da demonstração dos fluxos de caixa. As arrecadações de recursos de terceiros correspondem aos valores recebidos no exercício da atividade de correspondente bancário, em média nos dois ou três últimos dias de cada mês, e são repassados aos agentes no primeiro dia útil do mês subsequente. Não são classificados como caixa e equivalentes de caixa por não pertencerem à Companhia. d. Contas a receber de clientes e outros créditos As contas a receber de clientes são registradas pelo valor faturado, não ajustado ao valor presente pelo julgamento da Administração não considerar aplicável e incluindo os respectivos impostos diretos de responsabilidade tributária da Companhia. Não há provisão para redução ao valor recuperável dos recebíveis por não haver histórico de perdas e a Administração não esperar que qualquer um dos montantes atualmente em circulação seja incobrável. e. Estoques Os estoques são mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido. O custo dos estoques é baseado pelo critério do custo médio ponderado e inclui todos os custos de aquisição do bem. O valor realizável líquido é o preço estimado de venda no curso normal dos negócios, deduzido dos custos estimados de conclusão e despesas de vendas. Uma provisão para perdas nos estoques é estimada com base no histórico de perdas na execução dos inventários físicos nos centros de distribuição e lojas, bem como na venda de itens abaixo do preço de aquisição. f. Investimentos em entidade contabilizada pelo método da equivalência patrimonial O investimento da Companhia em entidade contabilizada pelo método da equivalência patrimonial compreende sua participação em coligada. Coligada é aquela entidade na qual a Companhia, direta ou indiretamente, tenha influência significativa, mas não controle ou controle conjunto, sobre as políticas financeiras e operacionais. Este investimento é reconhecidos inicialmente pelo custo, o qual inclui os gastos com a transação. Após o reconhecimento inicial, as demonstrações financeiras incluem a participação da Companhia no lucro ou prejuízo líquido do exercício e outros resultados abrangentes da investida até a data em que a influência significativa ou controle conjunto deixa de existir. 15 PÁGINA: 32 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas g. (i) Imobilizado Reconhecimento e mensuração Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido de depreciação acumulada e perdas de redução ao valor recuperável (impairment) acumuladas, se aplicável. O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. O custo de ativos construídos pela própria Companhia inclui o custo de materiais e mão-de-obra direta, quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e condições necessárias para que essas sejam capazes de operar da forma pretendida pela Administração e custos de empréstimos sobre ativos qualificáveis. O custo de um ativo imobilizado pode incluir reclassificações de outros resultados abrangentes de instrumentos de proteção de fluxos de caixa qualificáveis de compra de ativo fixo em moeda estrangeira. O software comprado que seja parte integrante da funcionalidade de um equipamento é capitalizado como parte daquele equipamento. Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens individuais (componentes principais) de imobilizado. Embora a adoção do valor justo como custo atribuído tenha consequente aumento na despesa de depreciação nos exercícios futuros, a Companhia não alterará sua política de dividendos. Quaisquer ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado (apurados pela diferença entre os recursos líquidos advindos da alienação e o valor contábil do item), são reconhecidos em outras receitas/ despesas operacionais no resultado. (ii) Custos subsequentes O custo de reposição de um componente do imobilizado é reconhecido no valor contábil do item caso seja provável que os benefícios econômicos incorporados dentro do componente irão fluir para a Companhia e que o seu custo pode ser medido de forma confiável. O valor contábil do componente que tenha sido reposto por outro é contabilizado no resultado do exercício em que ocorre a reposição. Os custos de manutenção no dia a dia do imobilizado são reconhecidos no resultado conforme incorridos. (iii) Depreciação Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que estão disponíveis para uso, ou no caso de ativos construídos internamente, a partir do dia em que a construção é finalizada e o ativo está disponível para uso. A depreciação é calculada sobre o valor depreciável, que é o custo de um ativo ou outro valor substituto do custo, deduzido do valor residual. A depreciação é reconhecida no resultado baseando-se no método linear, conforme as taxas mencionadas a seguir, e leva em consideração as vidas úteis estimadas de cada parte de um item do imobilizado, já que esse método é o que mais perto reflete o padrão de consumo de benefícios econômicos futuros incorporados no ativo. Terrenos não são depreciados. Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais serão revistos a cada encerramento do exercício financeiro e eventuais ajustes são reconhecidos como mudança de 16 PÁGINA: 33 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas estimativas contábeis. A Administração entende que as taxas de depreciação representam a expectativa de vida útil dos seus ativos. As taxas médias em 31 de dezembro de 2015 e 2014 estimadas são as seguintes: Imobilzado Edificações Benfeitorias em propriedades de terceiros Instalações Máquinas e equipamentos h. Taxa média Imobilzado 4% Móveis e utensílios 10% a 20% Veículos 10% Equipamentos de informática 10% Aeronave Taxa média 10% 20% 20% 6,66% Ativos intangíveis A vida útil dos ativos intangíveis é avaliada como definida ou indefinida. Os ativos intangíveis com vida útil indefinida não são amortizados e tem seu valor recuperável testado, anualmente. Os ativos intangíveis que possuem vida útil definida são amortizados considerando sua utilização efetiva. (i) Gastos subsequentes Os gastos subsequentes são capitalizados somente quando eles aumentam os futuros benefícios econômicos incorporados no ativo específico ao quais se relacionam. (ii) Amortização A amortização é reconhecida no resultado baseando-se no método linear baseada nas vidas úteis estimadas de ativos intangíveis, a partir da data em que estes estão disponíveis para uso. As vidas úteis estimadas para o exercício corrente e comparativo são as seguintes: Softwares: 5 anos. Fundo de comércio: Prazo de vigência dos contratos de locação. Desenvolvimento de websites: 10 anos. i. Arrendamentos mercantis A Companhia possui contratos de arrendamento operacional. Os arrendamentos em cujos termos a Companhia assume os riscos e benefícios inerentes à propriedade são classificados como arrendamentos financeiros. No reconhecimento inicial, o ativo arrendado é medido pelo valor igual ao menor valor entre o seu valor justo e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil. Após o reconhecimento inicial, o ativo é registrado de acordo com a política contábil aplicável ao ativo. Os outros arrendamentos mercantis são arrendamentos operacionais. Os pagamentos efetuados sob arrendamentos operacionais são reconhecidos no resultado pelo método linear pelo prazo do arrendamento. Os pagamentos mínimos de arrendamento efetuados sob arrendamentos financeiros são alocados entre despesas financeiras e redução do passivo em aberto. As despesas financeiras são alocadas a cada exercício durante o prazo do arrendamento visando a produzir uma taxa periódica constante de juros sobre o saldo remanescente do passivo. j. Redução ao valor recuperável (impairment) 17 PÁGINA: 34 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas (i) Ativos financeiros Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável. A Companhia considera evidência de perda de valor para recebíveis tanto no nível individualizado como no nível coletivo. Todos os recebíveis individualmente significativos são avaliados quanto à perda de valor específico. Todos os recebíveis individualmente significativos identificados como não tendo sofrido perda de valor individualmente são então avaliados coletivamente quanto a qualquer perda de valor que tenha ocorrido, mas não tenha sido ainda identificada. Recebíveis que não são individualmente importantes são avaliados coletivamente quanto à perda de valor por agrupamento conjunto desses títulos com características de risco similares. Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma coletiva, a Companhia utiliza tendências históricas da probabilidade de inadimplência, do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento da administração quanto às premissas se as condições econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais provavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas. (ii) Ativos não financeiros Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Companhia, tais como Imobilizado e Intangível, são revistos a cada data de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é determinado. O valor recuperável de um ativo ou unidade geradora de caixa é o maior entre o valor em uso e o valor justo menos despesas de venda. Ao avaliar o valor em uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados aos seus valores presentes através da taxa de desconto antes de impostos que reflita as condições vigentes de mercado quanto ao período de recuperabilidade do capital e os riscos específicos do ativo. Para a finalidade de testar o valor recuperável, os ativos que não podem ser testados individualmente são agrupados juntos no menor grupo de ativos que gera entrada de caixa de uso contínuo, que são em grande parte independentes dos fluxos de caixa de outros ativos ou grupos de ativos (a “unidade geradora de caixa ou UGC”). A Companhia considera cada loja individual como unidade geradora de caixa. k. Provisões Uma provisão é reconhecida, em função de um evento passado, se a Companhia tem uma obrigação legal ou construtiva que possa ser estimada de maneira confiável, e é provável que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação. l. Benefícios a empregados 18 PÁGINA: 35 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas A Companhia concede apenas benefícios de curto prazo aos seus empregados, os quais são mensurados em uma base não descontada e são incorridos como despesas conforme o serviço relacionado seja prestado. O passivo é reconhecido pelo valor esperado a ser pago se a Companhia tem uma obrigação legal ou construtiva de pagar o valor em função de serviço passado prestado pelo empregado e a obrigação possa ser estimada de maneira confiável. m. Capital social Ações ordinárias com valor nominal são classificadas como patrimônio líquido. Os dividendos mínimos obrigatórios, conforme definido em estatuto, são reconhecidos como passivo, podendo ser distribuídos como juros sobre capital próprio. O excesso de dividendos a serem distribuído são classificados como dividendos adicionais propostos no patrimônio líquido. n. Subvenção governamental Subvenções governamentais são reconhecidas no resultado (custo das mercadorias vendidas) quando há segurança razoável de que a subvenção será recebida e que as condições estabelecidas para a utilização serão cumpridas pela Companhia. Posteriormente, são destinadas para reserva de incentivos fiscais no patrimônio líquido. o. (i) Receita operacional Venda de mercadorias A receita operacional da venda de mercadorias no curso normal das atividades é medida pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber. A receita operacional é reconhecida quando existe evidência convincente de que os riscos e benefícios mais significativos inerentes à propriedade das mercadorias foram transferidos para o comprador, de que for provável que os benefícios econômicos financeiros fluirão para a Companhia, de que os custos associados e a possível devolução de mercadorias podem ser estimados de maneira confiável e que não haja envolvimento contínuo com os bens vendidos, e de que o valor da receita operacional possa ser mensurado de maneira confiável. (ii) Comissão sobre serviços de correspondente bancário A receita de serviços prestados é reconhecida no resultado em função da sua realização por se caracterizar como um correspondente bancário. A atividade de correspondente bancário se concretiza pelo recebimento do valor das contas pagas pela população em geral, nas dependências da rede de farmácias Pague Menos. Esses valores recebidos precisam ser repassados para o titular do direito em aproximadamente 3 dias. A Companhia recebe por este serviço uma comissão que é mensurada por autenticação nos boletos bancários. p. Receitas financeiras e despesas financeiras As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre fundos investidos (incluindo variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado) , variação cambial ativa, , ganhos com swaps e variações no valor justo de passivos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado (hedge accounting). A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. 19 PÁGINA: 36 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas As despesas financeiras abrangem despesas com juros sobre empréstimos, variação cambial passiva, perdas com swaps, variações no valor justo de passivos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado(hedge accounting), e ajuste a valor presente dos fornecedores. Custos de empréstimo que não são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável são mensurados no resultado através do método de juros efetivos. q. (i) Imposto de renda e contribuição social Impostos correntes O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício, a taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data de apresentação das demonstrações financeiras e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores. O Imposto de Renda e a Contribuição Social do exercício corrente são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido, e considera a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real. (ii) Impostos diferidos O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação. O imposto diferido é mensurado pelas alíquotas que se espera serem aplicadas às diferenças temporárias quando elas revertem, baseando-se nas leis que foram decretadas ou substantivamente decretadas até a data de apresentação das demonstrações financeiras. Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a impostos de renda lançados pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita à tributação, ou sobre entidades tributáveis distintas mas que exista a intenção de liquidar os impostos correntes passivos e ativos em uma base líquida ou os ativos e passivos fiscais serão realizados simultaneamente. Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido por créditos fiscais e diferenças temporárias dedutíveis não utilizadas quando é provável que lucros futuros sujeitos à tributação estejam disponíveis e contra os quais serão utilizados. Ativos de imposto de renda e contribuição social diferidos são revisados a cada data de relatório e serão reduzidos na medida em que sua realização não seja mais provável. O total do imposto de renda e da contribuição social está constituído por impostos correntes e diferidos. Na determinação do imposto de renda corrente e diferido, a Companhia leva em consideração o impacto de incertezas relativas a posições fiscais tomadas e se impostos e juros adicionais podem ser devidos. 20 PÁGINA: 37 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas r. Custo de transação na emissão de títulos e valores mobiliários Os custos de transação incorridos e diretamente atribuíveis às atividades necessárias exclusivamente à consecução da distribuição pública primária de ações são registrados no ativo circulante, em despesas antecipadas. Os custos de transações incorridos e diretamente atribuíveis à emissão das debêntures da Companhia são registrados em conta redutora do passivo e sua realização efetuada linearmente pelo prazo do contrato para o resultado. s. Segmentos de negócios Segmentos operacionais são definidos como componentes de um empreendimento para os quais informações financeiras separadas estão disponíveis e são avaliadas de forma regular pelo principal tomador de decisões operacionais na decisão sobre como alocar recursos para um segmento individual e na avaliação do desempenho do segmento. Tendo em vista que todas as decisões são tomadas com base em relatórios consolidados, que todos os serviços são prestados utilizando-se sistema de comercialização similar, que não existem gerentes que sejam responsáveis por determinado segmento e que todas as decisões relativas a planejamento estratégico, financeiro, compras, investimentos e aplicação de recursos são feitas em bases consolidadas, a Companhia concluiu que tem somente um segmento passível de reporte. t. Demonstrações do valor adicionado A Companhia elaborou as demonstrações do valor adicionado (DVA) nos termos do pronunciamento técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado, as quais são apresentadas como parte integrante das demonstrações financeiras conforme BRGAAP aplicável às companhias abertas, enquanto para IFRS representam informação financeira adicional. u. Determinação do ajuste a valor presente Contas a pagar a fornecedores estão sujeitas ao desconto a valor presente.O cálculo do valor presente de fornecedores é efetuado para cada transação com base numa taxa média de juros que reflete o prazo, a moeda e o risco de cada transação. A contrapartida dos ajustes a valor presente dos fornecedores é contra estoque e custo dos produtos vendidos no resultado. A diferença entre o valor presente de uma transação e o valor de face do custo é considerada despesa financeira e será apropriada com base nos métodos do custo amortizado e da taxa de juros efetiva ao longo do prazo de vencimento da transação. v. Novas normas e interpretações ainda não adotadas Uma série de novas normas, alterações de normas e interpretações serão efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2016 e não foram adotadas na preparação destas demonstrações financeiras. Aquelas que podem ser relevantes para a Companhia estão mencionadas abaixo. A Companhia não planeja adotar estas normas de forma antecipada. IFRS 9 Financial Instruments A IFRS 9, publicada em julho de 2014, substitui as orientações existentes na IAS 39 Financial Instruments: Recognition and Measurement (Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração). A IFRS 9 inclui orientação revista sobre a classificação e mensuração de instrumentos financeiros, um novo modelo de perda esperada de crédito para o cálculo da redução ao valor recuperável de ativos financeiros e novos requisitos sobre a contabilização de hedge. A norma mantém as orientações existentes sobre o reconhecimento e desreconhecimento de instrumentos financeiros da IAS 39. A IFRS 9 é efetiva para exercícios iniciados em ou após 21 PÁGINA: 38 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas 1º de janeiro de 2018. A Companhia está avaliando os efeitos que a IFRS 9 vai ter nas demonstrações financeiras e nas suas divulgações. IFRS 15 Revenue from Contracts with Customers (Receita de Contratos com Clientes) A IFRS 15 exige uma entidade a reconhecer o montante da receita refletindo a contraprestação que ela espera receber em troca do controle desses bens ou serviços. A nova norma vai substituir a maior parte da orientação detalhada sobre o reconhecimento de receita que existe atualmente nas IFRS e nos princípios de contabilidade geralmente aceitos nos Estados Unidos da América (“U.S. GAAP”) quando for adotada. A nova norma é aplicável a partir de ou após 1º de janeiro de 2018. A norma poderá ser adotada de forma retrospectiva, utilizando uma abordagem de efeitos cumulativos. A Companhia está avaliando os efeitos que a IFRS 15 vai ter nas demonstrações financeiras e nas suas divulgações. IFRS 16 Leases (Operações de arrendamento mercantil) Os arrendatários passam a ter que reconhecer o passivo dos pagamentos futuros e o direito de uso do ativo arrendado para praticamente todos os contratos de arrendamento mercantil, incluindo os operacionais, podendo ficar fora do escopo dessa nova norma determinados contratos de curto prazo ou de pequenos montantes. Os critérios de reconhecimento e mensuração dos arrendamentos nas demonstrações financeiras dos arrendadores ficam substancialmente mantidos. A Companhia está avaliando os impactos que a IFRS 16 vai ter nas demonstrações financeiras e nas suas divulgações.. Adicionalmente, não se espera que as seguintes novas normas ou modificações possam ter um impacto significativo nas demonstrações financeiras da Companhia. Acceptable Methods of Depreciation and Amortisation (Métodos Aceitáveis de Depreciação e Amortização) (alterações do CPC 27 / IAS 16 e CPC 04 / IAS 38) Sale or Contribution of Assets Between an Investor and its Associate or Joint Venture (Transferência ou Contribuição de Ativos entre um Investidor e sua Coligada ou Empreendimento Controlado em Conjunto) (alterações do CPC 36 / IFRS 10 e CPC 18 / IAS 28) Melhorias anuais das IFRSs de 2012-2014 – várias normas Disclosure Initiative (Initiativa de Divulgação) (Alteração do CPC 26 / IAS 1) O Comitê de Pronunciamentos Contábeis ainda não emitiu pronunciamento contábil ou alteração nos pronunciamentos vigentes correspondentes a todas as novas IFRS. Portanto, a adoção antecipada dessas IFRS não é permitida para entidades que divulgam as suas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 4 Reapresentação dos valores correspondentes Os valores correspondentes, relativos à demonstração do resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2014, originalmente apresentados nas demonstrações financeiras daquele exercício, estão sendo reapresentados, em conformidade com o CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro e CPC 26(R1) – Apresentação das Demonstrações Contábeis, conforme demonstrado a seguir: 22 PÁGINA: 39 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas 2014 Originalmente apresentado Receita operacional líquida Custos das mercadorias vendidas Lucro bruto (Despesas) receitas operacionais Outras receitas Despesas com vendas Despesas administrativas e gerais Outras despesas Reapresentado 4.215.631 (2.937.495) (46.764) 4.215.631 (2.984.259) 1.278.136 (46.764) 1.231.372 4.981 (74.895) (939.658) (2.114) Resultado antes das receitas (despesas) financeiras liquidas e impostos Reclassificação (748.607) 795.371 - 4.981 (823.502) (144.287) (2.114) 266.450 - 266.450 118.191 (256.434) - 118.191 (256.434) Despesas financeiras, líquidas (138.243) - (138.243) Resultado antes dos impostos 128.207 - 128.207 (1.466) (10.442) - (1.466) (10.442) 116.299 - 116.299 Receitas financeiras Despesas financeiras Imposto de renda e contribuição social correntes Imposto de renda e contribuição social diferidos Lucro líquido do exercício Até o exercício de 2014, certos custos e despesas estavam registrados integralmente na rubrica de despesas administrativas. Com a revisão pela Administração do processo de alocação das despesas por centros de custo, iniciada em 2012 com a implantação do sistema SAP, foi possível a partir do exercício de 2015, a Companhia identificar tais custos e despesas por função tanto para o exercício corrente quanto para o período correspondente comparativo. Desta forma, as reclassificações acima referem-se a realocação de despesas administrativas e gerais para custos das mercadorias vendidas e despesas com vendas. 5 Caixa e equivalentes de caixa 2015 2014 Caixa e bancos Aplicações financeiras de curto prazo 29.063 267.681 47.348 241.648 Total 296.744 288. 996 As aplicações financeiras de curto prazo correspondem às operações realizadas junto às instituições financeiras, remuneradas em condições e taxas normais de mercado, e estão destinadas à utilização imediata nas operações da Companhia. As aplicações financeiras de curto prazo referem-se substancialmente a renda fixa, lastreados a 23 PÁGINA: 40 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas CDB - Certificados de Depósitos Bancários e Operações Compromissadas com característica de recompra, de alta liquidez, contratados diretamente com as instituições financeiras e remunerados a taxas que variam entre 92,0% e 102,7% (com uma média ponderada no exercício de 100,8%) do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor. Por essa razão, a Companhia considerou esses ativos circulantes como caixa e equivalentes de caixa, para fins de elaboração das demonstrações dos fluxos de caixa e, portanto, não existem diferenças entre os componentes de caixa e equivalentes de caixa apresentados nesta nota explicativa e os saldos considerados na demonstração do fluxo de caixa. Não existem saldos de caixa e equivalentes de caixa que não estejam disponíveis para uso imediato pela Companhia. 6 Arrecadação de recursos de terceiros O saldo da conta Arrecadação de recursos de terceiros, no ativo circulante, corresponde aos valores recebidos na atividade de correspondente bancário, onde a Companhia recebe o valor das contas pagas por consumidores, em sua rede de farmácias, e que devem ser repassadas para o titular do direito, em média, em 3 dias. Os recursos arrecadados perfazem, respectivamente, os montantes de R$ 9.482 e R$ 8.891 em 31 de dezembro de 2015 e 2014. Os valores registrados na conta Arrecadação de recursos de terceiros, no passivo circulante, de forma similar, referem-se aos débitos a serem repassados aos conveniados quando da atividade de correspondente bancário. Os valores dos débitos a serem repassados, perfazem, respectivamente, os montantes de R$ 19.562, sendo R$ 19.300 junto a terceiros e R$ 262 junto a partes relacionadas em 31 de dezembro de 2015 (R$ 24.663, sendo R$ 24.369 junto a terceiros e R$ 294 junto a partes relacionada em 31 de dezembro de 2014). 7 Outros investimentos Ativos financeiros mantidos até o vencimento - Circulante 2015 2014 2.977 1.803 Referem-se a aplicações financeiras, substancialmente, a renda fixa, lastreadas a CDB Certificados de Depósitos Bancários, e remunerados a taxas média de 99% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), classificadas como mantidos até o vencimento, no ativo circulante. 8 Contas a receber de clientes 2015 2014 Cartões de crédito a receber Antecipação de cartões de crédito a receber Convênios a receber Comissões a receber 308.818 28.465 1.732 257.225 (63.503) 25.081 1.072 Total 339.015 219.875 24 PÁGINA: 41 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 não existem saldos vencidos decorrentes de contas a receber de clientes. A Companhia entende que não há necessidade de constituição de perda por redução ao valor recuperável. Alguns saldos de recebíveis de cartões de crédito foram dados como garantias para os financiamentos e empréstimos e de debêntures emitidas pela Companhia, os detalhes encontram-se divulgados nas notas explicativas 17 e 18. 9 Estoques Mercadorias de revenda nas lojas Mercadorias de revenda nos centros de distribuição Materiais para uso e consumo Total 2015 2014 638.893 414.707 3.722 457.838 462.090 2.426 1.057.322 922.354 A Companhia calculou o ajuste a valor presente (AVP) do saldo de fornecedores, das compras totais no exercício, com o correspondente cálculo envolvendo as mercadorias ainda em estoque, utilizando uma taxa entre 12,12% a.a. e 17,83% a.a. na data de cada operação (ver explicação na nota explicativa 16. O efeito do AVP do saldo de fornecedores foi de R$ 32.142 em 31 de dezembro de 2015 (R$ 18.893 em 31 de dezembro de 2014), apresentado líquido no saldo de estoque. Durante o exercício de 2015 o montante de estoques reconhecidos no resultado foi de R$ 3.385.410 (2014: 2.919.506). Durante os exercícios de 2015 e 2014 não foram reconhecidos no resultado qualquer redução ou estorno de reduções de estoques, bem como não havia estoques dados como penhor de garantias a passivos. 10 Impostos e contribuições a recuperar 2015 (a) (b) 2014 Circulante Não circulante Circulante Não circulante ICMS (a) IRPJ e CSLL (b) PIS e COFINS (c) INSS (d) IRRF (e) Outros 1.964 16.873 27.221 16.053 9 4.075 216 84 6.454 12.713 2.407 3.526 6.247 - 5.488 168 - Total 62.120 4.375 31.347 5.656 Imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação (ICMS): é resultante basicamente do regime de apuração normal de ICMS da central de distribuição da Companhia, localizada no Estado do Ceará. Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL): são decorrentes das antecipações e pagamentos a maior ou indevidos. 25 PÁGINA: 42 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS): são créditos oriundos do regime de não-cumulatividade estabelecido pelas Leis nos. 10.637/02 e 10.833/03, respectivamente. Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS): são créditos oriundos do pagamento do INSS sobre 1% da receita bruta referente ao mês de junho/2013, conforme regulamentava a Lei 12.715/12 sobre a desoneração da folha de pagamento, o qual também foi posteriormente calculado e pago sobre a folha de pagamento. O valor foi compensado com outros impostos em 2015. Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF): são créditos de imposto de renda retido dos rendimentos das aplicações financeiras e dos valores recebidos pelas liquidações das parcelas dos swaps quando há ganho na apuração entre a ponta ativa e ponta passiva do mesmo. (c) (d) (e) 11 Imposto de renda e contribuição social diferidos O imposto de renda e a contribuição social diferidos são registrados para refletir os efeitos fiscais futuros atribuíveis às diferenças temporárias entre a base fiscal dos ativos e passivos e os seus respectivos valores contábeis. A Companhia, com base em estudo técnico aprovado pela Administração, relativo à estimativa de lucros tributáveis futuros, reconheceu os créditos tributários sobre prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social de exercícios anteriores, que não possuem prazo prescricional e cuja compensação está limitada a 30% dos lucros anuais tributáveis. A recuperação do valor do ativo fiscal diferido é revisada periodicamente e as projeções são revisadas anualmente. Caso haja fatores relevantes que venham a modificar as projeções, estas são revisadas durante o exercício pela Companhia. Abertura dos créditos fiscais diferidos 2015 2014 Prejuízo fiscal (b) Diferenças temporárias (c) Impostos diferidos sobre os ajustes de CPC (c) 79.547 939 (91.973) 11.475 1.234 (16.308) Total Não circulante Imposto de renda e contribuição social diferidos – Ativo Imposto de renda e contribuição social diferidos – Passivo (11.487) (3.599) 125.257 (136.744) 25.378 (28.977) (11.487) (3.599) Efeito líquido a. Conciliação das despesas e receitas de Imposto de Renda (IR) e Contribuição Social (CS) e da alíquota efetiva vigente sobre esses impostos 2015 2014 Lucro contábil antes do imposto de renda e da contribuição social [A] Alíquota fiscal combinada [B] 35.417 34% 128.207 34% Imposto de renda e contribuição social pela alíquota fiscal combinada [A]*[B]=[C] 12.042 43.590 Adições permanentes: [E] Multas não dedutíveis Efeito caixa pela liquidação dos swaps (Lei 11.951/04) Outras adições permanentes 84.623 33.339 51.284 2.676 536 566 1.574 26 PÁGINA: 43 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas Exclusões permanentes: [F] ICMS sobre operações interestaduais Juros sobre capital próprio Efeito caixa pela liquidação dos swaps (Lei 11.951/04) Outras exclusões permanentes Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido no resultado do exercício após adições/exclusões [C] + ([E] - [F])*34% = [G] Alíquota efetiva [G]/[A] b. 2015 2014 106.869 95.860 74.644 27.456 4.343 426 67.605 18.294 8.924 1.037 4.478 11.908 12,64% 9,29% Composição e movimentação do prejuízo fiscal (IRPJ e CSLL) A movimentação dos saldos existentes entre 31 de dezembro de 2014 e 2015 pode assim ser demonstrada: IRPJ e CSLL 11.910 Compensação de prejuízo fiscal Saldo em 31 de dezembro de 2014 (435) 11.475 Constituição de prejuízo fiscal Saldo em 31 de dezembro de 2015 68.072 79.547 c. Saldo em 31 de dezembro de 2013 Composição dos tributos diferidos Saldo em Reconhecido Saldo em Reconhecido 01.01.14 no resultado 31.12.14 no resultado Custo atribuído Capitalização dos juros Ajuste a valor de mercado Valor justo de financiamentos e empréstimos designados para Hedge Accounting Prejuízo fiscal e Base negativa de contribuição social Outras provisões (113) (2.515) (3.294) 47 (760) (9.528) (66) (3.275) (12.822) 47 (400) (69.977) - - - (2.296) 11.910 855 (435) 234 11.475 1.089 71.482 (3.334) Compensação (*) Saldo em 31.12.15 - (19) (3.675) (82.799) (2.296) 79.547 (2.245) 6.843 (10.442) (3.599) (4.478) (3.410) Total (*) Refere-se a valor compensado com dívida consolidada no Refis regido pela Lei n° 12.996/2014. (11.487) d. (3.410) - Expectativa de realização Com base no estudo técnico das projeções de resultados tributáveis computados a Companhia estima recuperar o crédito tributário decorrente de prejuízo fiscal a compensar, conforme segue: 27 PÁGINA: 44 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas Anos R$ 2016 2017 2018 2019 2020 1.659 13.246 14.267 23.995 26.380 Total 79.547 As estimativas de recuperação dos créditos tributários foram fundamentadas nas projeções dos lucros tributáveis levando em consideração diversas premissas financeiras e de negócios consideradas no encerramento do exercício. A Administração da Companhia estima que as demais diferenças temporárias que geraram imposto de renda e contribuição social diferidos ativos no montante de R$ 45.710 em 31 de dezembro de 2015 são realizáveis em até 5 anos. 12 Partes relacionadas Os principais saldos de ativos e passivos em 31 de dezembro de 2015 e 2014, assim como as transações que influenciaram os respectivos resultados dos exercícios, relativas a operações com partes relacionadas decorrem de transações da Companhia com suas partes relacionadas, acionistas, profissionais-chaves da Administração e outras partes relacionadas. 2015 Partes relacionadas Natureza da operação Adiantamento a terceiros Sevla Participações S.A. (g) 2014 Ativo Passivo Ativo Passivo Consultoria de gestão - - 53 - Outros créditos Pax Corretora de Valores e Câmbio Ltda. (c) Serviços de corretagem 1 - 1 - Adiantamentos Renda Participações S.A. (a) Dupar Participações S.A. (b) Francisco Deusmar de Queirós (e) Pague Menos Gerenciadora de Serviços Ltda. (d) Adiantamentos Adiantamentos Adiantamentos Adiantamentos - - 29.660 28.214 2.163 60.037 - - 1.652 - 992 11.152 462 153 3.171 11.295 - 192 4.230 Fornecedores Biomatika Ind. e Com. de Produtos Naturais S.A. (h) Fornecimento de mercadorias Gerenciamento de programas de ePharma PBM do Brasil S.A. (f) benefícios L’auto Cargo Transportes Rodoviário S.A. (i) Transporte rodoviário de mercadorias Arrecadação de recursos de terceiros Pague Menos Gerenciadora de Serviços Ltda. (d) Arrecadação de recursos de terceiros - 262 - 294 Aluguel Renda Participações S.A. (a) Dupar Participações S.A. (b) Arrendamento de aluguéis Arrendamento de aluguéis - 104 7.997 - - Dividendos e Juros sobre capital próprio Acionistas JSCP - 3.967 - 7.756 Total 11.615 17.306 71.386 13.464 Circulante Não circulante 11.615 - 17.306 - 71.386 - 13.464 - 28 PÁGINA: 45 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas (a) Renda Participações S.A. - Atua no ramo de compra, venda e administração de bens móveis e imóveis próprios e de terceiros, bem como na administração de carteira de ações próprias e de terceiros. Além das transações de adiantamentos entre as partes relacionadas, existem operações de locações de imóveis entre a Companhia (locatária) e sua parte relacionada. Em 31 de dezembro de 2015, existem 21 imóveis (dos quais 12 são lojas em funcionamento) em locação impactando o resultado em R$ 5.013 em 2015 (R$ 4.440 em 2014). O saldo de aluguéis a pagar em 31 de dezembro de 2015 é de R$ 104. A projeção de despesas com aluguéis, incluindo os imóveis da Renda Participações S.A, e de terceiros, está apresentada na nota explicativa 19. Em 2015, foi transacionado o montante de R$ 29.660 (R$ 31.520 em 2014) de adiantamentos entre esta parte relacionada e a Companhia. As operações de adiantamentos junto à Renda Participações S.A. são liquidadas através do pagamento de aluguéis recebidos pela Renda Participações S.A. mensalmente ou também através de despesas de natureza diversas. O saldo de adiantamentos com esta parte relacionada foi quitado. (b) Dupar Participações S.A. - Atua no ramo de administração de bens móveis e imóveis próprios e de terceiros, representação comercial, participação em outras empresas, bem como na administração de carteira de ações próprias e de terceiros. Existem operações de arrendamento de imóveis entre a Companhia (locatária) e sua parte relacionada, bem como alguns adiantamentos são efetuados como antecipação dos pagamentos desses aluguéis. Em 31 de dezembro de 2015 existiam 333 contratos de imóveis de propriedade da Dupar alugados à Companhia (locatária). O impacto no resultado no grupo de despesa com ocupação no acumulado de 2015 foi de R$ 53.889 (R$ 45.408 em 2014). O saldo de aluguéis a pagar em 31 de dezembro de 2015 é de R$ 7.997. A projeção de despesas com aluguéis, incluindo os imóveis da Dupar Participações S.A. e de terceiros está apresentada na nota explicativa 19. Em 2015, foi transacionado o montante de R$ 28.213 (R$ 11.056 em 2014) de adiantamentos entre esta parte relacionada e a Companhia. As operações de adiantamentos junto à Dupar Participações S.A. são liquidadas através do fluxo futuro de pagamento de aluguéis recebidos por esta mensalmente. As transações que não envolveram caixa somam R$94.896 e referem-se a cessão dos direitos pertencentes a companhia, devidamente contabilizados em sua escrituração comercial, correspondentes a Aportes e Devoluções os quais foramcedido à parte relacionada. O saldo de adiantamentos com esta parte relacionada foi quitado dentro do exercício de 2015. (c) Pax Corretora de Valores e Câmbio Ltda. - Atua como agente intermediário na compra e venda de ações no mercado financeiro. No decorrer do exercício de 2014 e 2015 não ocorreram transações. O saldo a receber com esta parte relacionada em 31 de dezembro de 2015 e 2014 é de R$ 1. (d) Pague Menos Gerenciadora de Serviços Ltda. - Opera como correspondente bancário, em unidades próprias ou de terceiros, na forma como disciplinada pelo Conselho Monetário Nacional - CMN e regulamentada pelo Banco Central do Brasil - BACEN. Em 2015 foi transacionado R$ 5.402 (R$ 7.140 em 2014) de créditos com essa parte relacionada, remanescendo um saldo a pagar de R$ 262. 29 PÁGINA: 46 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas (e) Francisco Deusmar de Queirós - Principal acionista da Companhia com 70% de controle do capital societário. Não há saldo a receber ou a pagar entre ambas as partes, e no acumulado de 2015 foi transacionado R$ 11.391. (f) ePharma PBM do Brasil S.A. - Programa de Benefícios de Medicina da Saúde - Tem como objetivo principal o desenvolvimento e a comercialização de serviços de gestão de assistência farmacêutica e de saúde, provendo conhecimento e ferramentas tecnológicas para a sua implantação e operação. O principal negócio da Sociedade é representado pelo gerenciamento de programas de benefícios de medicamentos. Em 2015 foi transacionado no resultado o montante de R$ 2.223 (R$ 1.884 em 2014). O saldo a pagar em 31 de dezembro de 2015 soma R$ 153. O valor do ativo refere-se a venda de medicamentos transacionadas pelo programa a ser repassado à Pague Menos conforme agenda. Conforme nota explicativa 12, em 28 de dezembro de 2015, a Companhia assinou Contrato de compra e venda de ações e outras avenças para aquisição de 26,21% das ações da empresa ePharma PBM do Brasil S.A., passando a investir diretamente. (g) Sevla Participações S.A. - Tem como objetivo principal a atividades de consultoria em gestão empresarial. No exercício de 2015 foi adiantado um montante de R$ 288. No passivo como contrapartida do resultado o montante transacionado em 2014 foi de R$ 3.411 e não remanesce saldo a pagar em 31 de dezembro de 2015. O saldo de adiantamentos com esta parte relacionada foi quitado, sendo o mesmo valor adiantado transacionado pelo resultado. (h) Biomatika Indústria e Comércio de Produtos Naturais S.A. - Tem como objetivo principal a fabricação de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal. Em 2015 foi transacionado o montante de R$ 7.828 (R$ 6.431 em 2014). O saldo a pagar em 31 de dezembro de 2015 soma R$ 1.652. (i) L’auto Cargo Transportes Rodoviário S.A. - Tem como objetivo principal o transporte rodoviário de cargas em geral. Em 2015 foi transacionado o montante de R$ 55.089 (R$ 37.410 em 2014). O saldo a pagar em 31 de dezembro de 2015 soma R$ 3.171 e existia um saldo de adiantamento de R$ 462. As operações de adiantamentos entre as partes relacionadas não preveem cláusulas de atualizações (juros e atualização monetária) e não possuem prazos de vencimentos. As entidades listadas abaixo são consideradas partes relacionadas pela Companhia por atenderem aos critérios previstos no CPC 05 (IAS 24), porém, não possuíram transações no exercício: Gráfica Boa Letra Ltda.; Flex Soluções em Gestão de Saúde Ltda.; Fundação Educacional Deusmar Queirós; Renda Corretora de Mercadorias SC Ltda.; Construtora Boa Terra Ltda.; Boa Terra - Corretora de Seguros Ltda.; Renda Florestal Ltda.; 30 PÁGINA: 47 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas Grêmio Recreativo Pague Menos; Pague Menos Comércio e Importação Ltda.; e Pague Menos Fidelização e Eventos Ltda. A remuneração total dos administradores e do conselho de administração totalizou R$ 2.612, no exercício findo em 31 de dezembro de 2015 (R$ 1.950 em 2014) e está relacionada apenas a benefícios de curto prazo. A Companhia não possui política de benefícios pós-emprego (previdência privada) e remuneração baseada em ações. Garantias, avais e fianças com partes relacionadas A Companhia possui ainda transações com partes relacionadas em que as pessoas físicas dos acionistas e as jurídicas prestam fiança, aval ou garantia em contratos de financiamentos e empréstimos, sem custo para a Companhia, conforme segue: Parte relacionada garantidora Francisco Deusmar de Queirós Aval Francisco Deusmar de Queirós e Josué Ubiranilson Alves Aval Francisco Deusmar de Queirós e cônjuge Aval Francisco Deusmar de Queirós e Josué Ubiranilson Alves e cônjuges Aval Fiança Dupar Participações S.A. Aval Imóvel 13 Saldo garantido em 2015 Saldo garantido em 2014 263.928 263.928 366.804 366.804 36.662 36.662 159.378 138.941 20.437 130.423 119.523 10.900 422.341 422.341 214.954 214.954 36.645 36.645 115.004 82.096 32.908 89.959 79.059 10.900 Investimentos Em 28 de dezembro de 2015, a Companhia assinou Contrato de compra e venda de ações e outras avenças para aquisição de 26,21% das ações da empresa e-Pharma PBM do Brasil S.A., tornando-se esta uma empresa coligada da Companhia. O principal negócio da e-Pharma PBM do Brasil S.A. é representado pelo gerenciamento de programas de benefícios de medicamentos. Para compra da participação societária da e-Pharma PBM do Brasil S.A. por meio da aquisição de 26,21% de suas ações, a Companhia pagou à vista, em moeda nacional, um valor total de R$ 90.000 ao acionista detentor dessas ações, Sr. Francisco Deusmar de Queirós. A tabela a seguir resume os valores patrimoniais base para a aquisição da e-Pharma PBM do Brasil S.A.: Balanço Patrimonial da e-Pharma PBM do Brasil S.A. 2015 Ativo Passivo Patrimônio líquido 80.058 48.917 31.141 Passivo e Patrimônio líquido 80.058 Participação adquirida na Companhia coligada 26,21% Investimento na Companhia coligada contabilizado pelo método da equivalência patrimonial 8.162 31 PÁGINA: 48 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas Portanto, a compra de 26,21% das ações da ePharma PBM do Brasil S.A. correspondem a R$ 8.162 do patrimônio líquido desta, consequentemente, foi pago um ágio, considerando a diferença calculada entre o valor da compra e o valor contábil do patrimônio líquido da empresa adquirida, baseado na expectativa de rentabilidade futura de R$ 81.838. Como não ocorreram variações relevantes no resultado da e-Pharma PBM do Brasil S.A. no período entre 28 de dezembro de 2015 e 31 de dezembro de 2015, a Companhia não contabilizou o efeito da equivalência patrimonial, consequentemente o valor do investimento permanece inalterado. O ágio apurado na aquisição do investimento da ePharma PBM do Brasil S.A. será testado anualmente em relação ao seu valor de recuperação, no nível da unidade geradora de caixa e, não apresentou indicativo de impairment em 31 de dezembro de 2015. 32 PÁGINA: 49 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas 14 Imobilizado Obras em Andamento Benfeitorias em imóveis de terceiros Instalações Máquinas e equipamentos Móveis e utensílios Veículos Aeronave 68.907 216.423 19.051 33.538 20.091 4.183 13.095 9.072 (63.496) - 43.935 3.901 48.308 - 5.086 1.071 - 5.721 12.812 (6) 8.526 919 - 118 (484) - 14.483 312.567 25.208 52.065 29.536 3.817 13.095 24.231 (10.708) - 49.051 2.347 9.427 - 6.072 288 - 6.229 481 (12) 8.597 512 - 90 (28) 453 - 28.006 373.392 31.568 58.763 38.645 3.879 13.548 Taxas de depreciação - 10% a 20% a.a. 10% a.a. 10% a.a. 10% a.a. 20% a.a. 6,66% a.a. Depreciação Saldos em 1° de janeiro de 2014 - (92.542) (7.963) (10.945) (5.495) (3.161) (2.470) Depreciação no exercício Custo atribuído (CPC 27) Capitalização de juros (CPC 20) Transferências Baixas - (47.939) (137) (1.665) 1 - (1.832) - (4.422) (1) 3 (2.145) - (456) 484 (873) - Saldos em 31 de dezembro de 2014 - (142.282) (9.795) (15.365) (7.640) (3.133) (3.343) Depreciação no exercício Custo atribuído (CPC 27) Capitalização de juros (CPC 20) Baixas - (29.036) (137) (1.170) - (2.349) - (5.353) - (3.034) - (329) 27 (878) - Saldos em 31 de dezembro de 2015 - (172.625) (12.144) (20.718) (10.674) (3.435) (4.221) Valor contábil Saldos em 31 de dezembro de 2014 14.483 170.285 15.413 36.700 21.896 684 9.752 Saldos em 31 de dezembro de 2015 28.006 200.767 19.424 38.045 27.971 444 9.327 Custo Saldos em 1° de janeiro de 2014 Adições Capitalização de juros (CPC 20) Transferências Baixas Saldos em 31 de dezembro de 2014 Adições Capitalização de juros (CPC 20) Transferências Baixas Saldos em 31 de dezembro de 2015 33 PÁGINA: 50 de 83 As adições ao imobilizado referem-se às aquisições de ativos operacionais, benfeitorias em imóveis de terceiros na construção de novas lojas, modernização da central de distribuição e das instalações e modernizações das lojas já existentes e investimentos em equipamentos de informática. Em 1º de abril de 2015, a Companhia revisou sua base de estimativas de vida útil para suas benfeitorias em imóveis de terceiros, o que resultou, de uma maneira geral, na redução das taxas de depreciação utilizadas, devido ao prolongamento da vida útil econômica dos ativos, que passaram de 5 anos para uma média de vida útil de 11 anos. A nova vida útil estimada foi aplicada prospectivamente a partir 1º de abril de 2015, baseandocontábil de benfeitorias em imóveis de terceiros. Caso a nova vida útil fosse aplicada já a partir de 1° de janeiro de 2015, os encargos de depreciação reconhecidos no resultado de 2015 seriam Notas Explicativas registrados a menor em R$ 10.247.. O efeito de redução no período comparativo encerrado em 31 de dezembro de 2014 foi de R$ 34.504. se nos saldos líquidos dos itens do ativo imobilizado da CompanhiaPAGUE referentes ao grupo DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS MENOS S.A. Os bens mantidos no ativo imobilizado, totalmente depreciados, somam R$ 62.183 até 31 de dezembro de 2015 (R$ 51.927 até 31 de dezembro de 2014). O saldo é formado substancialmente pela depreciação das benfeitorias em imóveis de terceiros as quais foram depreciadas pelo prazo de contrato do imóvel. A Companhia não possui ativo imobilizado temporariamente ocioso. Não existem transações de investimentos que não envolveram caixa e que estejam registradas na Demonstração do fluxo de caixa. Custo atribuído A Companhia vem calculando a depreciação sobre o montante agregado contabilizado como custo atribuído mensalmente, conforme quadro anteriormente apresentado. Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014, o efeito da depreciação da parcela do custo atribuído foi de R$ 137 em cada exercício. O maior efeito do custo atribuído foi sobre terrenos e, portanto, sem efeito de depreciação. Imobilizado em construção A Companhia possui estabelecimentos (lojas) em construção, sendo 68 lojas em 31 de dezembro de 2015 (48 lojas em 31 de dezembro de 2014). O saldo dos custos incorridos com lojas em construção até a data da demonstração financeira totalizava R$ 28.006 em 31 de dezembro de 2015 (R$ 14.483 em 31 de dezembro de 2014). Tais montantes incluem os custos de empréstimos capitalizados. Foram capitalizados os custos dos empréstimos no montante de R$ 2.347 em 2015 (R$ 3.901 em 2014). Esses custos foram apurados utilizando-se a taxa média entre 12,12% a 17,83% a.a. referente aos contratos de financiamentos utilizados na construção dos estabelecimentos da Companhia. 34 constituição de provisão para redução ao valor recuperável de seus ativos. 15 Intangível Vida útil indefinida Vida útil definida Marcas e patentes Fundo de comércio (Key money) Softwares Desenvolvimento de websites Total 4.195 8.772 8.441 69 21.477 94 1.494 1.548 - 3.136 - - - (6) (6) 4.289 10.266 9.989 63 24.607 - 757 2.942 - 3.699 4.289 11.023 12.931 63 28.306 Saldo em 1º de janeiro de 2014 - (*) (2.544) 20% (3.639) 10% (8) (6.191) Amortização - (1.359) (1.836) (6) (3.201) Saldo em 31 de dezembro de 2014 - (3.903) (5.475) (14) (9.392) Amortização - (1.530) (2.159) (6) (3.695) Saldo em 31 de dezembro de 2015 - (5.433) (7.634) (20) (13.087) Valor contábil Em 31 de dezembro de 2014 4.289 6.363 4.514 49 15.215 Em 31 de dezembro de 2015 4.289 5.590 5.297 43 15.219 Custo Saldo em 1º de janeiro de 2014 Adições Baixas Saldo em 31 de dezembro de 2014 Adições Saldo em 31 de dezembro de 2015 Amortização Taxas anuais de amortização (*) A amortização do fundo de comércio (Key money) é calculada pelo prazo de vigência de cada contrato de aluguel das lojas. Não existem transações de aquisições e baixas no ativo intangível que não envolveram caixa e que estejam registradas na Demonstração do fluxo de caixa. A amortização mensal dos ativos intangíveis, com vida útil definida, é registrada em contrapartida do resultado no grupo de Despesas administrativas e gerais. 35 PÁGINA: 52 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas Marcas e patentes A Companhia havia perdido o direito de utilização da marca “Pague Menos” no estado da Paraíba devido a uma disputa judicial. Em 30 de dezembro de 2010, através de contrato particular de compra e venda da marca “Pague Menos”, a Companhia adquiriu novamente o direito de utilização de sua marca naquele Estado. Fundo de comércio (Key money) Fundo de comércio (Key money) compreende cessão de pontos comerciais adquiridos na contratação de locação de lojas, que são demonstrados a valor de custo de aquisição e amortizados pelo método linear, e leva em consideração os prazos dos contratos de locação. As baixas dos fundos de comércio se dão por desativação de lojas, sendo seus efeitos registrados no resultado. Desenvolvimento de websites Representam gastos com a plataforma e-commerce (desenvolvimento de Infraestrutura tecnológica, conteúdo, aplicativos e layout gráfico dos sites) sendo amortizados de forma linear, considerando-se o prazo estipulado de utilização dos benefícios auferidos. Teste de valor recuperável de marcas e patentes A Companhia aplica teste de recuperação do valor contábil do ativo intangível, ao final de cada exercício social, na conta de Marcas e Patentes, baseado no seu valor em uso, com a utilização do modelo de fluxo de caixa descontado. Nesse processo de avaliação, o valor da marca obtido nos testes de recuperação do ativo intangível da Companhia em 31 de dezembro de 2015 e 2014 não resultou na necessidade de reconhecimento de perdas, visto que o valor contábil dos ativos não excedeu seu valor estimado de uso na data da avaliação. 16 Fornecedores a. Composição da conta 2015 2014 Fornecedores (-) Crédito por devoluções de mercadorias e aportes 705.779 (77.396) 641.785 (296.150) Total 628.383 345.635 O efeito do ajuste a valor presente (AVP) foi de R$ 39.270 em 31 de dezembro de 2015 (R$ 16.658 em 31 de dezembro de 2014), apresentado líquido no saldo de fornecedores. Em atendimento ao CPC 12 (IAS 39), foi utilizada taxa média correspondente a 12,12% a.a. e 17,83% a.a., considerando um prazo médio de pagamento de 71 a 118 dias, sendo este critério uniforme para o exercício findo em 31 de dezembro de 2015 e 2014. Em atendimento à Deliberação CVM nº. 564, de 17 de dezembro de 2008, que aprovou o CPC 12 (IAS 39), a Companhia realizou estudos para calcular os ajustes a valor presente de seus passivos, utilizando-se as taxas de juros acima citadas que refletem a natureza desses passivos no que tange ao prazo, risco, moeda e condição de recebimento prefixada ou pós-fixada. 36 PÁGINA: 53 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas A taxa utilizada para o desconto dos fluxos corresponde à Taxa Média Ponderada de Capital (WACC - Weighted Average Cost of Capital) da Companhia em cada data-base, que, por sua vez, é calculada através da ponderação do custo de capital de terceiros líquido e do capital próprio, este último, calculado através da metodologia CAPM - Capital Asset Pricing Model. As devoluções e aportes referem-se a valores de créditos negociados com a industria como consequência de avarias de mercadorias por devolução, ações de trademarketing e eventos.Desta forma, estes créditos são deduzidos do saldo a pagar a fornecedores em notas fiscais já emitidas pelos mesmos. b. Por vencimento (sem efeito do AVP) 2015 2014 A vencer 1 a 30 dias 31 a 60 dias 61 a 90 dias Acima de 91 dias 260.886 207.493 119.838 149.460 247.653 167.136 112.297 104.107 Subtotal 737.677 631.193 7.372 27.250 745.049 658.443 Títulos contra apresentação Total c. Concentração da carteira (sem efeito do AVP) 2015 17 2014 Fornecedores Maior fornecedor do 2º ao 25º do 26º ao 50º Demais fornecedores 67.717 421.867 106.475 148.990 9% 57% 14% 20% 55.792 369.633 89.981 143.037 8% 56% 14% 22% Total 745.049 100% 658.443 100% Financiamentos e empréstimos Esta nota explicativa fornece informações sobre os termos contratuais dos financiamentos e empréstimos com juros, que são mensurados pelo custo amortizado. Mais informações sobre a exposição da Companhia a riscos de taxa de juros, moeda estrangeira, liquidez e a apuração da contabilização do hedge accounting constam na nota explicativa 29- Instrumentos financeiros. 37 PÁGINA: 54 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas a. Composição da conta Banco Tipo Índice Taxa de juros 2015 2014 Banco do Brasil Banco do Brasil Banco do Brasil Banco do Brasil Banco do Brasil Banco do Brasil Banco do Nordeste do Brasil Banco do Nordeste do Brasil Banco da Amazônia Bradesco Bradesco HSBC Itaú Itaú Finame Finame Financiamento veículo FCO Capital de giro - swap Capital de giro - swap Capital de giro FNE FNO Capital de giro Finame Capital de giro - swap Capital de giro - swap Capital de giro TJLP CDI CDI CDI CDI CDI CDI 3,4% a 4,7% a.a. 4,5% a 8,7% a.a. 16,08% a.a. 3,5% a.a. 0,93% a.a. 1,63% a.a. 8,5% a.a. 3,5% a.a. 10,50% a.a. 1,55% a.a. 3% a 3,5% a.a. 134 1.097 36.662 159.833 20.353 35.430 8.585 2.193 72.420 212.078 7.766 302 1.656 7 36.645 39.632 32.761 22.326 3.773 3.006 245.489 41.416 Safra Santander Real Santander Real Capital de giro - swap Capital de giro - swap Capital de giro CDI CDI CDI 119.567 119.523 - 72.607 77.935 1.125 Total de financiamentos e empréstimos (líquidos das Operações com Derivativos) Financiamentos e empréstimos - circulante (líquidos das Operações com Derivativos) 795.641 578.680 333.240 233.199 Operações com Derivativos ativo - circulante 113.807 22.755 - - Total dos financiamentos e empréstimos - circulante Financiamentos e empréstimos - não circulante (líquidos das Operações com Derivativos) 447.047 255.954 462.401 345.481 Operações com Derivativos ativo - não circulante 113.904 28.140 - - 576.305 373.621 1,24% a 2,40%% a.a. 1,72% a 1,85% a.a. 1,20% a.a. a 1,85% a.a. 1,75% a.a. 1,68% a.a. Operações com Derivativos passivo - circulante Operações com Derivativos passivo - não circulante Total dos financiamentos e empréstimos - não circulante A Companhia toma empréstimos em moeda estrangeira, na modalidade do que rege a Lei no. 4131/62 (modalidade esta conhecida no mercado financeiro como “4131”), e celebra contratos de swap com a mesma instituição financeira atrelada aos mesmos prazos e valores da operação original para anular qualquer exposição cambial. Em 31 de dezembro de 2015 a Companhia possui 12 (doze) contratos de empréstimos e financiamentos na modalidade 4131 vinculados aos seus respectivos swaps. Em 1º de julho de 2015 foi decidido pela Administração a adoção do hedge accounting a valor justo, sendo esta a data de designação. Em 31 de dezembro de 2015, dos 10 (dez) contratos existente na época da adoção da contabilidade de hedge, um foi quitado, e, dos nove remanescentes, quatro foram considerados como inefetivos, permanecendo cinco contratos vinculados a contabilidade de hedge. Para os três novos empréstimos em moeda estrangeira na modalidade 4131 captados no último trimestre de 2015 a Companhia decidiu classificar a própria dívida pelo valor justo (Fair Value Option). O montante de R$ 6.751 foi reconhecido no resultado como ajuste do valor justo dos financiamentos e empréstimos atrelados a instrumento de hedge, sendo este valor, apresentado 38 PÁGINA: 55 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas líquido nos saldos dos respectivos financiamentos e empréstimos da tabela anterior. Demais informações sobre classificação e mensuração dos instrumentos financeiros derivativos são detalhados na nota explicativa 29. Os saldos dos financiamentos e empréstimos circulante e não circulante são apresentados no balanço patrimonial de forma segregada das operações com derivativos (swaps). Em 30 de dezembro de 2013 o BNB concedeu à Companhia uma linha de crédito de R$ 76.046 providos com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) sendo este crédito diferido para a construção de novas lojas à uma taxa efetiva de 4,12% a.a. com bônus de adimplência de 15% sobre os juros. Até 31 de dezembro de 2015 foram liberados R$ 24.660. A referida linha de crédito possui carência de 36 meses findando-se em 2026 e a liberação dos recursos remanescente dar-se-á com o decorrer das construções das novas lojas. Não existem transações de investimentos e financiamentos que não envolveram caixa e que estejam registradas na Demonstração do fluxo de caixa. b. Por moeda 2015 2014 Em moeda nacional Em moeda estrangeira, Dólar 112.220 683.421 143.017 435.663 Total 795.641 578.680 O saldo da carteira de empréstimos em moeda estrangeira está atrelado aos swaps tradicionais com o propósito de anular perdas cambiais decorrentes de desvalorizações acentuadas da moeda Real (R$) perante estas captações de recursos em moedas estrangeiras. c. Cronograma de desembolso 2014 333.240 302.536 98.545 20.740 40.580 233.199 186.686 99.700 17.324 6.755 35.016 Total 795.641 578.680 d. 2015 Vencimentos 2015 2016 2017 2018 2019 Após 2019 Garantias Além das fianças, avais e/ou garantias prestadas pelas partes relacionadas pessoas físicas dos acionistas e as jurídicas, apresentadas na nota explicativa 12- Partes relacionadas, ainda existem outros tipos de garantias para os financiamentos e empréstimos contratos pela Companhia, conforme discriminadas no quadro abaixo: 39 PÁGINA: 56 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas Saldo existente em 2015 Banco/Garantia Banco do Brasil Imóvel da parte relacionada Dupar Participações S.A. Alienação fiduciária de bens Cessão fiduciária de direitos creditórios Bradesco Alienação fiduciária de bens Itaú Cessão fiduciária de direitos creditórios Safra Cessão fiduciária de direitos creditórios Fiança sobre a operação FNE ref. ao contrato No. 12.2013.12124.13211 captada com o Banco do Nordeste do Brasil e. 52.089 10.900 1.231 39.958 2.193 2.193 54.961 54.961 55.045 29.892 25.153 Cláusulas restritivas Com exceção das Debêntures, a Companhia não possui contratos de financiamentos e empréstimos com covenants. 18 Debêntures Composição da conta 2015 1ª emissão de debêntures 2ª emissão de debêntures 3ª emissão de debêntures Total 2014 Circulante Não circulante Circulante Não Circulante 43.892 33.320 38.701 33.027 75.186 86.742 32.124 (368) 44.230 67.222 113.447 115.913 108.213 118.498 224.899 1ª emissão de debêntures Em 14 de maio de 2012 a Assembleia Geral Extraordinária - AGE da Companhia aprovou a 1ª emissão de debêntures simples no montante de R$ 260.000 integralmente captados pelo Banco do Brasil S.A. em 18 de maio de 2012 e serão destinados a: i) alongamento do endividamento da Companhia; e ii) capital de giro. a. Movimentação da conta Saldo em 31 de dezembro de 2014 Realização do custo de captação Transferência circulante e não circulante - custo de captação Encargos ,Transferências do principal e juros Amortizações de principal Amortizações de juros Saldo em 31 de dezembro de 2015 Circulante Não circulante Total 86.742 44.230 130.972 501 (234) 13.740 44.464 (86.666) (14.655) 234 (44.464) - 501 13.740 (86.666) (14.655) 43.892 - 43.892 40 PÁGINA: 57 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas b. Características da 1ª emissão de debêntures Número da emissão: Série: Data de emissão: Data de vencimento: Quantidade: Agente Fiduciário: Coordenador: Banco Mandatário: Banco Escriturador: Montante de emissão: Espécie: Tipo e forma: Garantia: Conversibilidade: Juros: Spread: Carência: Pagamento do principal: Pagamento da remuneração: Amortização programada do principal: Amortização programada da remuneração: c. 1a emissão Única 18/05/2012 18/05/2016 26 mil debêntures Pentágono S.A. - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários BB - Banco de Investimentos S.A. Itaú Unibanco S.A. Itaú Corretora de Valores S.A. R$ 260.000 Quirografária Escritural e nominativas Real e fidejussória Não conversíveis em ações 100% CDI 1,19% a.a. 18 meses Semestralmente, a partir da data de emissão, considerando o prazo de carência. Semestralmente, a partir da data de emissão, sem carência. 18 de novembro de 2013, 18 de maio de 2014, 18 de novembro de 2014, 18 de maio de 2015, 18 de novembro de 2015 e 18 de maio de 2016. 18 de novembro de 2012, 18 de maio de 2013, 18 de novembro de 2013, 18 de maio de 2014, 18 de novembro de 2014, 18 de maio de 2015, 18 de novembro de 2015 e 18 de maio de 2016. Garantias Garantia real Foi celebrado um "Instrumento Particular de Contrato de Cessão fiduciária de direitos creditórios em Garantia" pelo qual a Companhia cederá fiduciariamente e transferirá, em caráter irrevogável e irretratável, em favor dos debenturistas, a totalidade do fluxo de recebíveis equivalentes a 25% (vinte e cinco por cento) sobre o saldo devedor das debêntures, decorrentes das vendas realizadas por meio de cartões com bandeira VISA devidos por clientes que tenham transitado na conta vinculada em cada período de apuração que equivale à três meses a contar do primeiro dia útil após o recebimento da debênture. Garantia fidejussória Foi celebrado uma fiança em nome do Sr. Francisco Deusmar de Queirós, obrigando-o como fiador e principal pagador, e solidariamente com a Companhia, responsável por todas as obrigações desta, responsável também pelo pagamento integral de todos e quaisquer valores principais e acessórios. d. Cláusulas restritivas (Covenants) A não observância pela Companhia dos índices e limites financeiros serão verificados trimestralmente pelo Agente fiduciário com base nas informações financeiras da Companhia divulgadas à Comissão de Valores Mobiliários - CVM, até o pagamento integral dos valores devidos em virtude das debêntures. A Companhia está cumprindo as cláusulas restritivas. 41 PÁGINA: 58 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas Os indicadores acompanhados são os seguintes: Dívida financeira líquida/ EBITDA EBITDA/ Despesa financeira líquida Índice requerido Índice obtido = < 3 vezes > = 1,3 vezes 2,72 3,48 Os valores bases para cálculo do índice obtivo são os seguintes: 2015 Saldo de Caixa e equivalentes de caixa [A] Saldo de Financiamentos e empréstimos e Debêntures [B] 296.744 1.019.767 723.023 Dívida financeira líquida [B] - [A] = [C] Juros sobre Financiamentos e empréstimos e Debêntures [D] Juros de antecipação de recebíveis [E] 75.032 1.493 Despesa financeira líquida últimos 12 meses [D] + [E] = [F] 76.525 266.171 EBTIDA* últimos 12 meses [G] Índice obtido: Dívida financeira líquida/ EBITDA [C]/[G] 2,72 Índice obtido: EBITDA/ Despesa financeira líquida [G]/[F] *O EBITDA é calculado conforme previsto no contrato de debênture. 3,48 2ª emissão de debêntures Em 12 de dezembro de 2013, através de RCA - Reunião do Conselho de Administração, a Companhia aprovou a 2ª emissão de Debêntures simples. Os recursos captados no montante de R$ 100.000 foram liberados em 18 de dezembro de 2013 e serão destinados a: i) alongamento do endividamento da Companhia; e ii) capital de giro, sendo que, para todos os fins. a. Movimentação da conta Saldo em 31 de dezembro de 2014 Realização do custo de captação Transferência circulante e não circulante - custo de captação Encargos Transferências do principal e juros Amortizações de principal Amortizações de juros Saldo em 31 de dezembro de 2015 Circulante Não circulante Total 32.124 67.222 99.346 317 (12) 12.768 34.207 (33.334) (12.750) 12 (34.207) - 317 12.768 (33.334) (12.750) 33.320 33.027 66.347 42 PÁGINA: 59 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas b. Características da 2ª emissão de debêntures Número da emissão: Série: Data de emissão: Data de vencimento: Quantidade: Agente Fiduciário: Coordenador: Banco Mandatário: Banco Escriturador: Montante de emissão: Espécie: Tipo e forma: Garantia: Conversibilidade: Juros: Spread: Carência: Pagamento do principal: Pagamento da remuneração: Amortização programada do principal: Amortização programada da remuneração: c. 2a emissão Única 18/12/2013 18/12/2017 10 mil debêntures Pentágono S.A. - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários BB - Banco de Investimentos S.A. Itaú Unibanco S.A. Itaú Corretora de Valores S.A. R$ 100.000 Quirografária Escritural e nominativa Real e fidejussória Não conversíveis em ações 100% CDI 1,20% a.a. 18 meses Semestralmente, a partir da data de emissão, considerando o prazo de carência. Semestralmente, a partir da data de emissão, sem carência. 18 de junho de 2015, 18 de dezembro de 2015, 18 de junho de 2016, 18 de dezembro de 2016, 18 de junho de 2017 e 18 de dezembro de 2017. 18 de junho de 2014, 18 de dezembro de 2014, 18 de junho de 2015, 18 de dezembro de 2015, 18 de junho de 2016, 18 de dezembro de 2016, 18 de junho de 2017 e 18 de dezembro de 2017. Garantias Garantia real Foi celebrado um "Instrumento Particular de Contrato de Cessão fiduciária de direitos creditórios em Garantia" pelo qual a Companhia cederá fiduciariamente e transferirá, em caráter irrevogável e irretratável, em favor dos debenturistas, a totalidade do fluxo de recebíveis equivalentes a 25% (vinte e cinco por cento) sobre o saldo devedor das debêntures, decorrentes das vendas realizadas por meio de cartões com bandeira VISA devidos por clientes que tenham transitado na conta vinculada em cada período de apuração que equivale à três meses a contar do primeiro dia útil após o recebimento da debênture. Garantia fidejussória Foi celebrado uma fiança em nome do Sr. Francisco Deusmar de Queirós, obrigando-o como fiador e principal pagador, e solidariamente com a Companhia, responsável por todas as obrigações desta, responsável também pelo pagamento integral de todos e quaisquer valores principais e acessórios. d. Cláusulas restritivas (Covenants) A não observância pela Companhia dos índices e limites financeiros serão verificados trimestralmente pelo Agente fiduciário com base nas informações financeiras da Companhia divulgadas à Comissão de Valores Mobiliários - CVM, até o pagamento integral dos valores devidos em virtude das debêntures. A Companhia está cumprindo as cláusulas restritivas. 43 PÁGINA: 60 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas Os indicadores acompanhados são os seguintes: Dívida financeira líquida/ EBITDA EBITDA/ Resultado financeiro Índice requerido Índice obtido = < 3 vezes > = 1,3 vezes 2,72 1,47 Os valores bases para cálculo do índice obtivo são os seguintes: 2015 Saldo de Caixa e equivalentes de caixa [A] Saldo de Financiamentos e empréstimos e Debêntures [B] 296.744 1.019.767 Dívida financeira líquida [B] - [A] = [C] 723.023 Receita financeira [D] Despesa financeira [E] 444.285 625.731 Resultado financeiro últimos 12 meses [E] - [D] = [F] 181.446 EBTIDA* últimos 12 meses [G] 266.171 Índice obtido: Dívida financeira líquida/ EBITDA [C]/[G] 2,72 Índice obtido: EBITDA/ Resultado financeiro [G]/[F] *O EBITDA é calculado conforme previsto no contrato de debênture. 1,47 3ª emissão de debêntures Em 26 de novembro de 2014, através de RCA - Reunião do Conselho de Administração, a Companhia aprovou a 3ª emissão de Debêntures simples. Os recursos captados no montante de R$ 114.000 foram liberados em 8 de dezembro de 2014 e serão destinados a: i) alongamento do endividamento da Companhia; e ii) capital de giro, sendo que, para todos os fins. a. Movimentação da conta Saldo em 31 de dezembro de 2014 Realização do custo de captação Transferência circulante e não circulante - custo de captação Encargos Transferências do principal e juros Amortizações de juros Saldo em 31 de dezembro de 2015 Circulante Não circulante Total (368) 113.447 113.079 401 (402) 16.403 38.664 (15.997) 38.701 402 (38.664) 75.185 401 16.403 (15.997) 113.886 44 PÁGINA: 61 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas b. Características da 3ª emissão de debêntures Número da emissão: Série: Data de emissão: Data de vencimento: Quantidade: Agente Fiduciário: Coordenador: Banco Mandatário: Banco Escriturador: Montante de emissão: Espécie: Tipo e forma: Garantia: Conversibilidade: Juros: Spread: Carência: Pagamento do principal: Pagamento da remuneração: Amortização programada do principal: Amortização programada da remuneração: c. 3a emissão Única 08/12/2014 08/12/2018 11,4 mil debêntures Pentágono S.A. - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários BB - Banco de Investimentos S.A. Itaú Unibanco S.A. Itaú Corretora de Valores S.A. R$ 114.000 Quirografária Escritural e nominativa Real e fidejussória Não conversíveis em ações 100% CDI 1,50% a.a. 18 meses Semestralmente, a partir da data de emissão, considerando o prazo de carência. Semestralmente, a partir da data de emissão, sem carência. 08 de junho de 2016, 08 de dezembro de 2016, 08 de junho de 2017, 08 de dezembro de 2017, 08 de junho de 2018 e 88 de dezembro de 2018. 08 de junho de 2015, 08 de dezembro de 2015, 08 de junho de 2016, 08 de dezembro de 2016, 08 de junho de 2017, 08 de dezembro de 2017, 08 de junho de 2018 e 08 de dezembro de 2018. Garantias Garantia real Foi celebrado um "Instrumento Particular de Contrato de Cessão fiduciária de direitos creditórios em Garantia" pelo qual a Companhia cederá fiduciariamente e transferirá, em caráter irrevogável e irretratável, em favor dos debenturistas, a totalidade do fluxo de recebíveis equivalentes a 25% (vinte e cinco por cento) sobre o saldo devedor das debêntures, decorrentes das vendas realizadas por meio de cartões com bandeira VISA devidos por clientes que tenham transitado na conta vinculada em cada período de apuração que equivale à três meses a contar do primeiro dia útil após o recebimento da debênture. Garantia fidejussória Foi celebrado uma fiança em nome do Sr. Francisco Deusmar de Queirós, obrigando-o como fiador e principal pagador, e solidariamente com a Companhia, responsável por todas as obrigações desta, responsável também pelo pagamento integral de todos e quaisquer valores principais e acessórios. d. Cláusulas restritivas (Covenants) A não observância pela Companhia dos índices e limites financeiros serão verificados trimestralmente pelo Agente fiduciário com base nas informações financeiras da Companhia divulgadas à Comissão de Valores Mobiliários - CVM, até o pagamento integral dos valores devidos em virtude das debêntures. A Companhia está cumprindo as cláusulas restritivas. 45 PÁGINA: 62 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas Os indicadores acompanhados são os seguintes: Dívida financeira líquida/ EBITDA EBITDA/ Resultado financeiro Índice requerido Índice obtido = < 3 vezes > = 1,3 vezes 2,72 1,47 Os valores bases para cálculo do índice obtivo são os seguintes: 2015 Saldo de Caixa e equivalentes de caixa [A] Saldo de Financiamentos e empréstimos e Debêntures [B] 19 296.744 1.019.767 Dívida financeira líquida [B] - [A] = [C] 723.023 Receita financeira [D] Despesa financeira [E] 444.285 625.731 Resultado financeiro [E] - [D] = [F] 181.446 EBTIDA* últimos 12 meses [G] 266.171 Índice obtido: Dívida financeira líquida/ EBITDA [C]/[G] 2,72 Índice obtido: EBITDA/ Resultado financeiro [G]/[F] *O EBITDA é calculado conforme previsto no contrato de debênture. 1,47 Arrendamentos mercantis operacionais Arrendamentos como arrendatário Os arrendamentos operacionais não canceláveis serão liquidados do seguinte fluxo de pagamento: Vencimentos 2015 2014 133.091 111.643 79.070 48.435 33.425 69.278 115.233 96.538 82.205 56.059 30.624 14.515 28.755 474.942 423.929 Terceiros Partes relacionadas 341.794 133.148 270.062 153.867 Total 474.942 423.929 2015 2016 2017 2018 2019 2020 Após 2020 Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia possuía 936 contratos de arrendamento operacional, os quais se referem aos aluguéis das lojas, dos centros de distribuições, da matriz da Companhia e de alguns estacionamentos. Parte destes contratos referem-se às 511 lojas alugadas de terceiros, 305 lojas alugadas da Dupar Participações S.A. e 12 lojas alugadas da Renda 46 PÁGINA: 63 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas Participações S.A todas já em funcionamento. Esses arrendamentos têm prazo de duração em média de 5 a 11 anos, com opção de renovação do arrendamento por igual período, com exceção dos contratos dos centros de distribuições que possuem prazo de 15 anos. Os pagamentos dos arrendamentos são reajustados periodicamente, de acordo com os contratos de aluguéis e práticas de mercado em que os imóveis estão situados. A projeção dos aluguéis foi apresentada pelo valor presente dos fluxos de caixa dos valores fixos considerando a data de vencimento individual de cada contrato. Para a projeção dos contratos junto a terceiros utiliza-se o IGP-M projetado como taxa futura de desconto e, para as partes relacionadas a taxa de oportunidade da Companhia. Para os aluguéis relativos à parte relacionada, Dupar Participações S.A. foi considerado o valor mínimo dos aluguéis dos imóveis que é de R$ 8,4, atualizado anualmente pelo IGP-M, ou o percentual de 2,5% do faturamento da respectiva loja, o que for maior. Os arrendamentos das lojas contemplam terrenos e edificações. O aluguel pago ao arrendador da edificação é ajustado de acordo com os preços de mercado (atualizados pelo IGP-M ou IPC), em intervalos regulares, e a Companhia não participa no valor residual da edificação; foi determinado que, basicamente, todos os riscos e benefícios das edificações são do arrendador. Diante do exposto, a Companhia, em sua melhor avaliação, concluiu que os arrendamentos são operacionais. Foi reconhecido como despesa com ocupação no resultado de 2015 o montante de R$ 144.478, referente aos arrendamentos operacionais (R$ 122.906 em 2014). Nos termos dos contratos de aluguéis, o montante de R$ 5.627 foi reconhecido como despesa de manutenção em 2015, referente aos arrendamentos operacionais (R$ 5.663 em 2014). 20 Impostos e contribuições a recolher Circulante Refis - Lei 12.996/2014 Refis IV ICMS IRRF ISS INSS FGTS Contribuição sindical - Empregados Outros impostos contribuições a recolher Subtotal Não circulante Refis - Lei 12.996/2014 Total 2015 2014 617 540 36.714 6.383 43 12.823 4.027 711 360 62.218 602 30.510 4.604 108 10.946 3.409 359 198 50.736 6.660 - 68.878 50.736 A Companhia atua em diversos Estados da federação e o ICMS a recolher é decorrente das apurações com base no regime normal e/ou substituição tributária aplicados em cada Estado em que opera. 47 PÁGINA: 64 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas Adesão ao Programa de Recuperação Fiscal (REFIS) A Companhia aderiu, em 24 de setembro de 2015, ao Programa de Recuperação Fiscal (REFIS), utilizando-se dos benefícios advindos da Lei n° 12.996/2014. Os débitos incluídos no programa referem-se a autuações fiscais relativas aos tributos IOF, PIS, COFINS, IRPJ e CSLL e seus valores consolidados encontram-se abaixo detalhados: Origem PGFN RFB Valor original Juros R$ 4.534 R$ 1.542 R$ 9.043 R$ 2.095 Multa de ofício e mora Multa isolada R$ 1.360 R$ 463 R$ 123 - Valor Homologado Valor das antecipações R$ 15.060 R$ 4.100 R$ 5.999 R$ 1.658 Na adesão ao programa, a Companhia desistiu das respectivas ações judiciais e administrativas de contestação dos débitos em razão das reduções das multas de mora e de ofício e dos juros de mora previstas em lei e parcelou o valor relativo ao principal em 179 meses, sujeitos à incidência de atualização pela taxa SELIC. Todas as exigências previstas na legislação foram atendidas quando da opção pela adesão ao programa, restando a homologação do encerramento dos processos pela Receita Federal do Brasil e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, procedimento que ocorrerá após a liquidação das parcelas remanescentes. 21 Provisão para processos judiciais A Companhia é parte (polo passivo) em ações judiciais e processos administrativos perante vários tribunais e órgãos governamentais, decorrentes do curso normal das operações, envolvendo questões tributárias, trabalhistas, aspectos cíveis e outros assuntos. A Administração, com base em informações de seus assessores jurídicos e seguindo critério de reconhecimento das provisões estabelecido pelo CPC 25 (IAS 37), que determina que uma provisão deve ser reconhecida quando: i) a entidade tiver uma obrigação presente decorrente de um evento passado; ii) for provável que os recursos sejam exigidos para liquidar tal obrigação; e iii) o montante da obrigação puder ser estimado com suficiente segurança. No exercício findo em 31 de dezembro de 2015 e 2014, a Companhia constituiu provisão para contingências mediante análises das demandas judiciais pendentes em montante considerado suficiente para cobrir as prováveis perdas estimadas com as ações em curso. a. Composição da conta 2015 2014 Administrativas Cíveis Trabalhistas Tributárias 183 1.073 1.506 - 475 990 2.129 36 Total 2.762 3.630 O valor provisionado referente às contingências cíveis acima descritos são formados por causas cujos valores individuais pulverizados e são decorrentes, principalmente, da provocação de danos morais e/ ou materiais ocorridos em duas situações: relações consumeristas e ocorrência 48 PÁGINA: 65 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas de assaltos no interior de nossas lojas. O saldo das contingências trabalhistas acima descritos são formados por causas cujos valores individuais pulverizados e referem-se substancialmente a recursos de verbas rescisórias, horas extras, diferenças salariais, férias, FGTS e aviso prévio. Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, a Companhia detinha demandas judiciais cíveis, trabalhistas e administrativas, classificadas por seus assessores jurídicos com risco de perda possível, no montante de R$ 27.430 e R$ 17.267, respectivamente, para as quais não foram constituídas provisões conforme estabelecem as práticas contábeis adotadas no Brasil. As causas tributárias/fiscais em 31 de dezembro de 2015 remontam um total de R$ 140.403 todas calssificadas como possíveis de perdas, mas ao mesmo tempo a companhia detem causas ativas correlacionadas, em gande parte, com essas causas passivas, no montante de R$ 154.691, consideradas com risco possível de ganho. b. Movimentação dos processos no exercício Saldo inicial 31.12.14 Adição a provisão Reversão a provisão Utilização da provisão Saldo final 31.12.15 Administrativas Cíveis Trabalhistas Tributárias 475 990 2.129 36 33 933 8.708 - (325) (818) (8.244) (36) (32) (1.087) - 183 1.073 1.506 - Total 3.630 9.674 (9.423) (1.119) 2.762 Saldo inicial 31.12.13 Adição a provisão Reversão a provisão Utilização da provisão Saldo final 31.12.14 Administrativas Cíveis Trabalhistas Tributárias 461 1.644 1.205 - 17 1.142 4.818 36 (3) (1.795) (3.273) - (1) (621) - 475 990 2.129 36 Total 3.310 6.013 (5.071) (622) 3.630 2015 2014 22 Patrimônio líquido a. Capital social Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 o capital social, totalmente subscrito e integralizado, está representado por 300.000.000 de ações ordinárias escriturais sem valor nominal, perfazendo um montante total de R$ 340.000. Em 28 de dezembro de 2015 através de Assembleia Geral Extraordinária foi aprovado um aporte de capital na Companhia no valor de R$ 440.084 subscrito pela General Altlantic Brasil Investimentos S.A. mediante a emissão de 42.726.580 novas ações ordinárias, livres e desembaraçadas de todos e quaisquer Ônus (“Ações Subscritas”), ao preço de emissão de R$ 10,30 (dez reais e trinta centavos) por ação, sendo (a) R$ 1,00 (um real) por ação destinado ao capital social da Companhia; e (b) R$ 9,30 (nove reais e trinta centavos) por ação destinado à reserva de capital da Companhia. Conforme clausula 2.1.3 do Acordo de Investimentos entre 49 PÁGINA: 66 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas Empreendimentos Pague Menos S.A. e General Atlantic Brasil Investimentos S.A., o investidor obriga-se a integralizar as Ações Subscritas até 20 de abril de 2016, em moeda corrente nacional, mediante transferência de fundos imediatamente disponíveis para a conta corrente de titularidade da Companhia. Dessa forma, a Companhia baseada no conceito de “direito contratual” entende que o recebível atrelado ao capital integralizado pode ser reconhecido. Portanto, em 31 de dezembro de 2015, o capital social perfaz um total de R$ 382.727, representado por um total de 342.726.580 ações ordinárias. b. Reserva de capital Em 31 de dezembro de 2015 a reserva de ágio na amissão de ações totaliza um montante de R$ 397.357, conforme celebração do Acordo de Investimentos entre Empreendimentos Pague Menos S.A. e General Atlantic Brasil Investimentos S.A. e, respectivo Boletim de Subscrição. c. Reservas de lucros Reserva legal É constituída à razão de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício social nos termos do art. 193 da Lei nº. 6.404/76, até o limite de 20% do capital social. Para o exercício findo em 2015 o montante de R$ 2.419 foi destinado para a constituição da reserva legal. Em 31 de dezembro de 2015, o saldo de reserva legal é de R$ 28.833 (R$ 27.286 em 31 de dezembro de 2014). Reserva de incentivo fiscal É constituída a partir da parcela do lucro decorrente das subvenções para investimento recebidas pela Companhia, conforme detalhado na nota explicativa 24 - Subvenção governamental. Em 31 de dezembro de 2015 o saldo do incentivo fiscal foi de R$ 90.592 (R$ 72.008 em 31 de dezembro de 2014). Do montante apurado de incentivo fiscal para o exercício corrente findo em 31 de dezembro de 2015 foram destinados para reserva de incentivo fiscal R$ 2.019 do saldo de Lucros Acumulados. Para exercício seguinte findo em 31 de dezembro de 2016 deverá ser destinado do Lucro Acumulado o valor dos incentivos fiscais do próprio exercício vigente e, adicionalmente, o montante de R$ 72.625 remanescente do exercício de 2015. d. Ajuste de avaliação patrimonial A reserva para ajuste de avaliação patrimonial inclui os ajustes por adoção do custo atribuído do ativo imobilizado na data de transição. Os valores registrados em ajuste de avaliação patrimonial são realizados em contrapartida da conta de lucros acumulados, integral ou parcialmente, quando da depreciação ou alienação dos ativos a que elas se referem. O montante de realização no exercício findo em 31 de dezembro de 2015 é de R$ 83 (R$ 90 em 2014). e. Remuneração aos acionistas (dividendos e juros sobre capital próprio) O estatuto social determina a distribuição de um dividendo anual mínimo obrigatório aos acionistas, não inferior a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido apurado no exercício, ajustado na forma do art. 202 da Lei nº. 6.404/76, bem como a possibilidade de crédito aos acionistas na forma de juros sobre capital próprio, com observância dos limites previstos em Lei. O montante dos juros sobre capital próprio será atribuído ao dividendo obrigatório. 50 PÁGINA: 67 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas As remunerações aos acionistas referentes ao exercício de 2015 foram pagas em forma de Juros sobre capital próprio conforme previsto em estatuto social da Companhia. A Companhia efetuou no exercício o cálculo dos juros sobre capital próprio anualmente e de acordo com os limites estabelecidos pela Lei nº 9.249/95. O montante creditado, por proposta do Conselho de Administração, para o exercício de 2015, foi de R$ 27.456 (R$ 18.294 em 2014) O valor correspondente foi contabilizado como despesa financeira para fins fiscais, porém, para fins societários e contábeis, os juros sobre capital próprio estão demonstrados como destinação do resultado (dividendos) diretamente no patrimônio líquido, não afetando o resultado do exercício, nos termos da Deliberação CVM 207/96. A distribuição de dividendos através dos juros sobre capital próprio já contempla o mínimo obrigatório, conforme demonstrado a seguir: 2015 2014 Lucro líquido (-) Reserva legal (-) Reserva de incentivo fiscal (+) Realização do ajuste de avaliação patrimonial 30.939 (1.547) (2.019) 83 116.299 (5.815) (67.605) 90 Base de cálculo para os dividendos mínimos obrigatórios 27.456 42.969 25% 25% 6.864 10.742 27.456 6.864 20.592 - 18.294 10.742 7.552 24.675 Dividendos mínimos obrigatórios Dividendo anual - mínimo obrigatório Juros sobre capital próprio calculado Juros sobre capital próprio - limite do mínimo obrigatório Juros sobre capital próprio - excedente ao mínimo obrigatório Dividendos adicionais propostos A parcela do dividendo excedente ao mínimo obrigatório, incluindo o valor que foi calculado e distribuído sob a forma de juros sobre capital próprio, conforme demonstrado acima, está sendo destinado para a reserva de dividendos adicionais propostos conforme preconizado pela Interpretação do Pronunciamento Contábil - ICPC 08. Esta reserva, cujo saldo em 31 de dezembro de 2014 era de R$ 25.449, foi deliberada para pagamento aos acionistas em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária a ser realizada em 30 de abril de 2015. O juro sobre capital próprio calculado e provisionado referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015 foi, em parte, distribuído antecipadamente em 28 de dezembro de 2015 no montante de R$ 19.370, liquido de Imposto de Renda Retido na Fonte. O saldo da pagar de juros sobre capital próprio calculado em 31 de dezembro de 2015 remanesce em R$ 3.967. 23 Lucro líquido por ação Lucro básico e diluído por ação O resultado por ação básico e diluído foi calculado com base no resultado do exercício atribuível aos acionistas da Companhia em 31 de dezembro de 2015 e a respectiva quantidade média de ações ordinárias em circulação neste exercício, comparativamente com 2014, conforme o quadro abaixo: 51 PÁGINA: 68 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas Lucro líquido do exercício atribuível aos acionistas Quantidade média ponderada de ações durante o exercício (lote de mil) Resultado por ação básico e diluído- R$ 24 2015 2014 39.939 300.000 0,10 116.299 300.000 0,39 Subvenção governamental A Companhia possui um regime especial de tributação (RET) relativo à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicações (ICMS), concedido pelo Estado do Ceará, que implica na redução do ICMS devido, ao próprio Estado do Ceará, por substituição tributária nas operações dentro do Estado. O referido regime tem como objetivo substituir o ressarcimento que é garantido por lei para as mercadorias transferidas para outras unidades da federação e garante que seja recolhido o complemento de ICMS por uma carga líquida correspondente a 3,27%, 6% ou 8,5%, dependendo da alíquota dentro do Estado do Ceará aplicável à mercadoria (se 7%, 12% ou 17%, respectivamente). Tais percentuais substituem os percentuais de carga líquida, normalmente aplicáveis, previstos nos artigos 546 a 548-H do Decreto Cearense nº. 24.569, de 31 de julho de 1997 (Regulamento do ICMS do Estado do Ceará), que são os seguintes: (i) de 2,7%, 4,7% ou 6,8%, dependendo da origem, para as mercadorias sujeitas à alíquota de 7%; (ii) de 4,6%, 8,1% ou 11,6%, dependendo da origem, para as mercadorias sujeitas à alíquota de 12%; e (iii) de 6,5%, 11,5% ou 16,5%, também a depender da origem, para as mercadorias sujeitas à alíquota de 17%. A Companhia tem atendido sistematicamente às exigências do Termo de Acordo de Regime Especial de Tributação, que basicamente são: (i) o aumento do volume de arrecadação do ICMS; (ii) incremento da geração de empregos; (iii) aquisição de ativo imobilizado; (iv) abertura de novas lojas; e (v) a observância quanto às vedações ao ressarcimento previsto no referido Termo de Acordo. Esses itens dependem apenas da atuação da Companhia, os quais vêm sendo atingidos. Esse Regime Especial de Tributação tratado como subvenção governamental é reconhecido no resultado como redutor do custo das mercadorias vendidas. Esta subvenção vem sendo concedida ao longo dos últimos 10 anos e sua última prorrogação, concedida por mais um ano, em 1º de junho de 2015 retroativa ao último vencimento, com vigência até 31 de maio de 2016. A Companhia apurou o montante de R$ 45.318 de subvenções governamentais referentes ao RET no Estado do Ceará no exercício findo em 31 de dezembro de 2015 (R$ 55.944 em de 2014). A Companhia também possui um regime especial de tributação relativo à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicações (ICMS), concedido pelo Estado de Goiás, limitando os créditos de ICMS nas aquisições interestaduais de mercadorias ao percentual de 7%, permitindo ainda o estorno de parte dos débitos de ICMS nas operações interestaduais de transferências e devidamente formalizado através do Termo de Acordo de Regime Especial entre a Secretaria de Estado da Fazenda de Goiás e a Companhia, conforme o amparo no Decreto no 4.852/97. Esta subvenção foi concedida em 25 de abril de 2014, com prazo de vigência indeterminado, desde que a Companhia cumpra as metas de recolhimento e pagamento do ICMS normal devido ao Estado de Goiás. Esse Regime Especial de Tributação tratado como subvenção 52 PÁGINA: 69 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas governamental é reconhecido no resultado como redutor do custo das mercadorias vendidas. A Companhia apurou o montante de R$ 29.325 de subvenções governamentais referentes ao RET no Estado de Goiás no exercício findo em 31 de dezembro de 2015 (R$ 11.660 em 2014). Os valores apurados das subvenções governamentais são tratados como incentivos fiscais e, dessa forma, devidamente apropriados em conta de reserva, destinados anualmente para a reserva de incentivo fiscal. 25 Receita operacional líquida A receita da Companhia engloba o comércio varejista de medicamentos, perfumaria, produtos de higiene pessoal e de beleza, cosméticos e dermocosméticos e, como atividade secundária, o recebimento de contas como correspondente bancário. Abaixo, apresentamos a formação da Receita operacional líquida: 2015 2014 Receita operacional bruta Venda de mercadoria Serviços prestados 4.979.272 4.969.004 10.268 4.377.694 4.368.193 9.501 Deduções Impostos sobre vendas Devoluções e abatimentos (194.805) (161.389) (33.416) (162.063) (132.836) (29.227) 4.784.467 4.215.631 Receita operacional líquida 26 Custo das mercadorias vendidas Custo das mercadorias vendidas CMV Fretes Custos operacionais dos Centros de Distribuição* Depreciação e amortização Ajuste a valor presente 2015 2014 (reapresentado) (3.385.410) (82.938) (49.944) (9.927) 97.298 (2.919.506) (64.995) (44.112) (14.509) 58.863 (3.430.921) (2.984.259) Os custos operacionais dos Centros de Distribuição abrange todas as despesas com pessoal, com ocupação, com utilidades e serviços, impostos, taxas e contribuições e despesas gerais referente as operações dos Centros de Distribuição. 53 PÁGINA: 70 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas 27 Despesas com vendas, gerais e administrativas 2015 2014 (reapresentado) Despesas com vendas Despesas operacionais das Lojas* Taxas de administração de operadoras de cartões Despesas de marketing Delivery Depreciação e amortização (828.050) (49.007) (37.984) (13.471) (26.577) (696.424) (43.088) (31.807) (13.905) (38.278) Total (955.089) (823.502) (93.530) (7.888) (7.687) (26.513) (34.965) (12.804) (77.780) (8.038) (5.931) (5.692) (33.764) (13.082) (183.387) (144.287) Despesas administrativas e gerais Despesas com pessoal Despesas com ocupação Despesas com utilidades e serviços Despesas com impostos, taxas e contribuições Despesas gerais Depreciação e amortização Total A despesa operacionais das lojas abrangem todas as despesas com pessoal, com ocupação, com utilidades e serviços, impostos, taxas e contribuições e despesas gerais referente ao funcionamento das lojas. 28 Receitas e despesas financeiras Receitas financeiras Receitas de aplicações financeiras Ganhos com operações de swap - AVM Valor justo de financiamentos e empréstimos designados para Hedge Accounting Variação cambial Atualização monetária Outros juros Total de receita financeira 2015 2014 20.733 296.694 45.931 76.468 2.097 15 441.938 12.769 70.896 32.691 1.814 21 118.191 2015 2014 Despesas financeiras Juros Perdas com operações de swap – AVM Valor justo de financiamentos e empréstimos designados para Hedge Accounting Comissões, despesas bancárias, IOF e outros Juros ativados de CPC 20 PIS/COFINS sobre receitas financeiras Ajustes a valores presentes – AVP Variação cambial Total de despesa financeira (78.048) (90.881) (39.179) (2.015) 2.347 (2.440) (87.936) (325.232) (623.384) (59.277) (42.874) (886) (58.436) (94.961) (256.434) Resultado financeiro (181.446) (138.243) Os valores de R$ 75.032 e R$ 55.950 em 31 de dezembro de 2015 e 2014, respectivamente, são 54 PÁGINA: 71 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas apresentados na Demonstração do fluxo de caixa e referem-se aos juros de financiamentos e empréstimos, estes saldos compõem o valor acima apresentado na linha de Juros, como Despesas financeiras. 29 Instrumentos financeiros, contabilidade de hedge e gerenciamento de risco Os principais ativos e passivos financeiros da Companhia referem-se a caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes, contas a pagar a fornecedores, operações de swap, financiamentos e empréstimos e debêntures. Estrutura e Gerenciamento dos riscos financeiros A Companhia possui exposição para os seguintes riscos resultantes de instrumentos financeiros: Risco de crédito Risco de liquidez Risco de mercado O gerenciamento desses instrumentos é efetuado por meio de estratégias operacionais e controles internos visando assegurar liquidez, rentabilidade e segurança. A política de controle consiste em acompanhamento permanente das condições contratadas versus condições vigentes no mercado. As políticas de gerenciamento de risco da Companhia foram estabelecidas para identificar e analisar os riscos aos quais a Companhia está exposta, para definir limites de riscos e controles apropriados e para monitorar os riscos e a aderência aos limites impostos. As políticas de risco e os sistemas são revistos regularmente para refletir mudanças nas condições de mercado e nas atividades da Companhia. A Administração faz uso dos instrumentos financeiros visando remunerar ao máximo suas disponibilidades de caixa, manter a liquidez de seus ativos, proteger-se de variações de taxas de juros ou câmbio e obedecer aos índices financeiros estabelecidos em suas debêntures (cláusulas restritivas). O Conselho de Administração tem a responsabilidade global para o estabelecimento e supervisão da Companhia de estrutura de gerenciamento de risco revisando e estabelecendo políticas para gestão de cada um desses riscos os quais são resumidos abaixo: Risco de crédito Risco de crédito é o risco da Companhia incorrer em perdas decorrentes de um cliente ou de uma contraparte em um instrumento financeiro, decorrente de falha destes em cumprir com suas obrigações contratuais, que surgem principalmente dos recebíveis da Companhia de clientes e em títulos de investimento. Exposição a riscos de crédito Caixa e equivalentes de caixa A Companhia detinha caixa e equivalentes de caixa de R$ 296.744 em 31 de dezembro de 2015 (R$ 288.996 em 31 de dezembro de 2014), os quais representam sua máxima exposição de 55 PÁGINA: 72 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas crédito sobre aqueles ativos. O caixa e equivalentes de caixa são mantidos em instituições financeiras tais como Banco do Nordeste do Brasil S.A., Itaú Unibanco Holding S.A., Banco Bradesco S.A., Banco Santander Brasil S.A., Banco do Brasil S.A., Banco Safra S.A. todas com os ratings AAA de escala nacional. Contas a receber A Administração entende que a Companhia possui baixo risco de crédito, pois sua carteira de clientes é composta de consumidores finais, não possuindo qualquer cliente que exceda o limite de 10% da receita bruta e as suas vendas são efetuadas, em sua grande maioria, à vista (dinheiro), portanto sem risco, ou via cartões de crédito, cujos repasses são responsabilidade das administradoras de cartões. Considerando o eventual risco decorrente do repasse das administradoras de cartões de crédito, este é controlado através de um rigoroso processo de conciliação entre faturamento e recebimento diário. A Companhia opera com administradoras de primeira linha e líderes de mercado, como a Cielo, também com rating AAA de escala nacional. Por isso, a Administração entende que tal risco seja baixo. A Companhia limita sua exposição a riscos de crédito investindo apenas em títulos com alta liquidez e de instituições financeiras de primeira linha, líderes de mercado. A Administração monitora ativamente as classificações de créditos das instituições financeiras em que opera. Por isso, a Administração entende que tal risco seja baixo. A seguir, estão demonstrados os saldos de contas a receber, por idade de vencimento: 2015 2014 A vencer 1 a 30 dias 31 a 60 dias 61 a 90 dias Acima de 90 dias 175.902 76.062 35.586 21.268 105.109 39.657 33.847 15.109 Total 308.818 193.722 Risco de liquidez Risco de liquidez é o risco de que a Companhia encontre dificuldades para cumprir as obrigações associadas aos seus passivos financeiros, que são liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A abordagem da Companhia na administração de liquidez é a de garantir, que sempre haja liquidez suficiente para cumprir com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse, sem causar perdas inaceitáveis ou prejudicar a reputação da Companhia. A Companhia acompanha minuciosamente seu fluxo de caixa através de testes de estresses diários, o que permite, além do cumprimento das obrigações financeiras, a realização de operações de curto prazo no mercado financeiro, para rentabilizar as sobras de caixa. As maturidades contratuais dos principais instrumentos financeiros, incluindo eventuais juros reconhecidos até a data-base das demonstrações financeiras estão demonstradas a seguir: Valor Valor 1 ano Entre 1 Entre 2 e Acima de 56 PÁGINA: 73 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas Em 31 de dezembro de 2015 Caixa e equivalentes de caixa (nota 5) Contas a receber de clientes (nota 8) Fornecedores sem efeito do AVP (nota 16) Financiamentos e empréstimos (nota 17) Debêntures (nota 18) Arrendamento operacional (nota 19) contábil contratual ou menos 296.744 296.744 296.744 339.015 339.015 339.015 745.049 745.049 745.049 795.641 762.018 314.944 224.126 224.000 114.667 15.486 587.394 148.215 e 2 anos 298.260 71.333 136.120 Em 31 de dezembro de 2014 Caixa e equivalentes de caixa (nota 5) Contas a receber de clientes (nota 8) Fornecedores sem efeito do AVP (nota 16) Financiamentos e empréstimos (nota 17) Debêntures (nota 18) Arrendamento operacional (nota 19) Valor Valor 1 ano Contábil contratual ou menos 288.996 288.996 288.996 219.875 219.875 219.875 658.443 658.443 658.443 578.680 554.646 193.902 343.397 344.000 120.000 526.263 124.635 Entre 1 e 2 anos 177.225 114.666 114.245 e 5 anos 122.691 38.000 206.226 5 anos 26.123 96.833 Entre 2 e Acima de e 5 anos 5 anos 150.208 33.311 109.333 225.040 62.343 Risco de mercado Risco de mercado é o risco de que alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio, taxas de juros e nos preços das mercadorias, tenham impacto nos ganhos da Companhia ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno. A Administração entende que, no contexto da Companhia, todos os riscos de mercados, acima citados, estão mitigados e referem-se aos riscos relacionados ao aumento dos preços dos medicamentos e às oscilações das taxas de juros e de câmbio. Gestão de capital A política da Administração é manter uma sólida base de capital para manter a confiança do investidor, credor e mercado e manter o desenvolvimento futuro do negócio. A Diretoria monitora o retorno sobre o capital, que foi definido como os resultados de atividades operacionais divididos pelo patrimônio líquido total. A diretoria também monitora o nível de dividendos para seus acionistas. A Administração não possui planos relacionados à remuneração de seus empregados por meio de pagamento baseado em ações ou opções. A Diretoria procura manter um equilíbrio entre os mais altos retornos possíveis com níveis mais adequados de empréstimos e as vantagens e a segurança proporcionadas por uma posição de capital saudável. Não houve alterações na abordagem da Companhia à administração de capital durante o exercício. A Companhia não está sujeita às exigências externas de capital. Risco de oscilação nos preços O risco relacionado ao aumento dos preços das mercadorias junto aos fornecedores e laboratórios está mitigado, pois a situação é controlada pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos - CMED, ou seja, o aumento de preços ocorre apenas anualmente. Risco de taxa de juros Decorre da possibilidade da Companhia sofrer ganhos ou perdas por oscilações nas taxas de juros incidentes sobre seus ativos e passivos financeiros. Visando a mitigação desse tipo de risco, a Companhia busca diversificar a captação de recursos em termos de taxas prefixadas ou pós-fixadas e, em determinadas circunstâncias, são efetuadas operações de hedge para travar o custo financeiro das operações. 57 PÁGINA: 74 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas As variações das taxas de juros da economia afetam tanto os ativos quanto os passivos financeiros da Companhia. Abaixo demonstramos os impactos dessas variações na rentabilidade dos investimentos financeiros e no endividamento em moeda nacional da Companhia, atreladas ao CDI. A sensibilidade dos ativos e passivos financeiros da Companhia foi demonstrada em dois cenários além do provável. Apresentamos um cenário com taxas nominais verificadas em 31 de dezembro de 2015 (saldo contábil tendo por base o CDI de 13,18% acumulado doze meses) e o cenário provável considerado pela Administração, que corresponde à projeção do CDI considerando o exercício base de 31 de dezembro de 2015, de acordo com a curva de juros da BM&F Bovespa para o CDI (entre janeiro de 2016 e janeiro 2029) e ainda mais dois cenários com apreciação de 25% (Cenário I) e 50% (Cenário II) dos indexadores. Análise de sensibilidade de taxa de juros A seguir, demonstramos os efeitos no resultado em função das apreciações em 31 de dezembro de 2015: Instituições financeiras e modalidades Risco (taxa) Saldo contábil Financiamentos e empréstimos Debêntures Aplicações financeiras e TVM Alta do CDI Alta do CDI Baixa do CDI (28.119) (224.126) 138.919 Cenário Cenário I Cenário II provável 25% 50% (529) (5.828) - (1.588) (14.670) (3.577) (2.646) (23.512) (8.488) A seguir, demonstramos os efeitos no resultado em função das apreciações em 31 de dezembro de 2014: Instituições financeiras e modalidades Risco (taxa) Saldo contábil Financiamentos e empréstimos Debêntures Aplicações financeiras e TVM Alta do CDI Alta do CDI Baixa do CDI (79.075) (343.397) 236.492 Cenário Cenário I Cenário II provável 25% 50% (1.149) (6.234) - (3.600) (17.189) (6.471) (6.051) (28.144) (12.942) De acordo com as análises apresentadas, a Companhia apuraria despesa nos cenários Provável, I e II. A Companhia não sensibiliza a exposição da dívida à TJLP por considerar que as análises de sensibilidades não são representativas. O saldo da dívida exposto em TJLP é de R$ 134 em 31 de dezembro de 2015 (R$ 301 em 31 de dezembro de 2014). A administração não utiliza este saldo para administrar os riscos financeiros da Companhia. Risco cambial Sobre o risco proveniente das oscilações das taxas de câmbio sobre a carteira de empréstimos em moeda estrangeira a Companhia utiliza-se de swaps tradicionais com o propósito de anular perdas cambiais decorrentes de desvalorizações acentuadas da moeda Real (R$) perante estas captações de recursos em moedas estrangeiras. Essas operações estão casadas em termos de instituição bancária, valor, prazos e taxas de juros . Portanto, a Companhia não fica sujeita ao risco de aumento ou decréscimo dólar, em virtude de ter trocado a sua ponta passiva por CDI + spread, transformando assim, o custo da dívida (vide nota explicativa 17) para moeda e taxa de juros locais, variando entre 0,93% a 2,60% do CDI. Esses contratos possuem, em 31 de dezembro de 2015, um valor de referência de R$ 665.998 58 PÁGINA: 75 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas (R$ 415.609 em 31 de dezembro de 2014). Para não sofrer o impacto da contabilização a valor justos desses swaps, a Companhia, em 1º de julho de 2015 adotou a contabilidade de hedge, e mensura os financiamentos e empréstimos, os quais seriam contabilizados ao custo amortizado, a valor justo, ajustados para demonstrar as variações nos valores justos atribuíveis aos riscos que estão sendo objeto de hedge designados, explanado em tópico específico a seguir. A Companhia tem a intenção de liquidar tais contratos simultaneamente com os respectivos empréstimos. Nesse tipo de operação não existem cláusulas contratuais de chamada de margem. E ainda, a Companhia adota a política de balancear suas transações atreladas a taxas de juros fixas e variáveis nos seus contratos de empréstimos, para que não haja exposição significativa a nenhuma das duas modalidades. O saldo do swap no balanço patrimonial da Companhia é demonstrado a seguir: Saldo swap Ativos em moeda estrangeira - saldo ativo de swaps 2015 2014 227.711 50.895 Mesmo considerando que a exposição da Companhia ao risco de oscilações nas taxas de câmbio é mitigada pelas operações de swaps tradicionais e contabilidade de hedge, contratados para proteção cambial, e, portanto, simultaneamente com os respectivos empréstimos em moeda estrangeira, a variação do dólar frente ao Real em decorrência da atual condição de mercado não causa efeitos relevantes nas demonstrações financeiras da Companhia, a Companhia apresenta a seguir as análises de sensibilidade cambial para fins de cumprimento de divulgação. Risco Cenário provável Cenário possível Cenário remoto Despesa financeira Baixa do US$ - (233.628) (467.257) Em 31de dezembro de 2014 Despesa financeira Baixa do US$ - (132.357) (264.715) Transação Em 31 de dezembro de 2015 Instrumentos financeiros e instrumentos financeiros derivativos a. Classificação contábil e valores justos dos instrumentos financeiros Os saldos contábeis e os valores justos dos instrumentos financeiros inclusos no balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e 2014 estão identificados a seguir: 2015 Descrição Empréstimos e recebíveis Caixa e equivalente de caixa Arrecadação de recursos de terceiros Contas a receber de clientes Outros passivos financeiros Fornecedores Financiamentos e empréstimos Debêntures 2014 Contábil Valor justo Contábil Valor Justo 296.744 9.482 339.015 296.744 9.482 339.015 288.996 8.891 219.875 288.996 8.891 219.875 (628.498) (628.498) (299.178) (354.929) (224.126) (222.965) (345.635) (345.635) (578.680) (613.740) (343.397) (342.981) 59 PÁGINA: 76 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas 2015 Descrição Passivos financeiros mensurados pelo valor justo Financiamentos e empréstimos designados para Hedge Accounting Financiamentos e empréstimos designados a Fair Value Valor justo - instrumentos de Hedge Swaps de câmbio – saldo ativo 2014 Valor justo Contábil Valor Justo (434.641) (427.330) (188.385) (188.945) - - 50.895 50.895 Contábil 227.711 227.711 b. Hierarquia do valor justo A tabela abaixo apresenta instrumentos financeiros registrados pelo valor justo e não inclui informações sobre o valor justo dos ativos e passivos financeiros não mensurados ao valor justo, sendo o valor contábil considerado como uma aproximação razoável do valor justo. Os diferentes níveis foram definidos como a seguir: Nível 1 - Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos e idênticos; Nível 2 - Inputs, exceto preços cotados, incluídas no Nível 1, que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços); Nível 3 - Premissas, para o ativo ou passivo, que não são baseadas em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis). 2015 Em 31 de dezembro de 2015: Descrição Financiamentos e empréstimos Financiamentos e empréstimos designados para Hedge Accounting Financiamentos e empréstimos designados a Fair Value Debêntures Instrumentos financeiros derivativos – saldo ativo swaps Nível 1 - - Nível 2 (354.929) (427.330) (188.945) (222.965) 227.711 Nível 3 - - 2014 Em 31 de dezembro de 2014: Descrição Financiamentos e empréstimos Debêntures Instrumentos financeiros derivativos - saldo ativo de swaps Nível 1 - Nível 2 (613.740) (342.981) 50.895 Nível 3 - Não houve transferências entre os níveis para os exercícios apresentados. c. Mensuração do valor justo Técnicas de avaliação e inputs significativos não observáveis Abaixo detalham-se as técnicas de valorização utilizadas na mensuração dos valores justos de Nível 2, assim como os inputs significativos não observáveis utilizados Financiamentos e empréstimos e Debêntures – Outros passivos financeiros Essa categoria inclui financiamentos e empréstimos e debêntures atrelados à TJLP e ao CDI, e ainda àqueles que possuem taxas pré-fixadas. O valor justo foi determinado baseando-se no valor presente do principal e fluxos de caixa futuros, descontados pela taxa média de CDI futuro, correspondente a todos os empréstimos, vencíveis entre 2016 e 2026, apurados na data de apresentação das demonstrações financeiras. 60 PÁGINA: 77 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas Financiamentos e empréstimos designados para Hedge Accounting Essa categoria inclui financiamentos e empréstimos relacionados ao risco objeto de hedge, ou seja, aos swaps contratados pela Companhia que satisfazem os critérios de contabilização de hedge definidos pelo CPC 38 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. O valor justo desses passivos é baseado nas cotações de corretoras. Essas cotações são testadas quanto à razoabilidade através do desconto de fluxos de caixa futuros estimados baseando-se nas condições e vencimento de cada contrato e utilizando-se o cupom cambial acrescido de um spread o qual reflete a mudança do cenário de risco da Companhia no período descontado. Financiamentos e empréstimos designados a Fair Value Essa categoria inclui financiamentos e empréstimos designados desde a sua contratação inicial a valor justo que satisfazem os critérios de classificação definidos pelo CPC 38 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. O valor justo desses passivos é baseado através do desconto de fluxos de caixa futuros estimados baseando-se nas condições e vencimento de cada contrato e utilizando-se o cupom cambial acrescido de um spread o qual é obtido em contação com as instituições financeiras para refletir a mudança do cenário de risco da Companhia no período descontado. Instrumentos financeiros derivativos (Swaps) Essa categoria inclui os swaps, contratados pelo Companhia que satisfazem ou não os critérios de contabilização de hedge definidos pelo CPC 38 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. O valor justo de contratos de swaps de taxas de juros é baseado nas cotações de corretoras. Essas cotações são testadas quanto à razoabilidade através do desconto de fluxos de caixa futuros estimados baseando-se nas condições e vencimento de cada contrato e utilizandose taxas de juros de mercado para um instrumento semelhante apurado na data de mensuração. Instrumentos financeiros derivativos - swaps As operações com swap estão impactando o grupo de Financiamentos e empréstimos (vide nota explicativa 17) com seus efeitos registrados nas receitas e despesas financeiras (vide nota explicativa 29). Com o objetivo proteger suas obrigações indexadas ao dólar americano contra oscilações do câmbio foram realizadas operações de swap para converter as dívidas indexadas ao dólar para CDI. A Companhia realizou operações de swap com instituições financeiras líderes do mercado as quais possuem ratings classificados como AAA. A Companhia recebe juros variáveis entre 1,76% a 5,95% a.a. sobre o valor nocional em dólar (ponta ativa) e paga entre 0,93% a 2,60% de taxa mais o Certificado de Depósito Interbancário - CDI sobre o valor de referência em reais na data da contratação (ponta passiva). Os ganhos e perdas destes contratos estão diretamente relacionados às oscilações de câmbio (dólar) e do CDI, e são registrados no resultado do exercício, nas contas de receitas e despesas com operações de swap. Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2015 (ganho de R$ 205.813) e em 31 de dezembro de 2014 (ganho de R$ 28.023). Fluxo Valor Principal (R$ mil) Índice Taxa a.a. 61 PÁGINA: 78 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas 2015 2014 Swap CDI vs. Taxa Flutuante em US$ Ativo Passivo Valor Justo do Swap 934.513 706.801 227.712 490.080 439.185 50.895 US$ + CDI + 1,76% a 5,95% 0,93% a 2,60% Instrumentos financeiros derivativos - hedge accounting Os relacionamentos de hedge foram designados em 1º de julho de 2015, e os vencimentos dos swaps relacionados ocorrerão entre 2016 e 2018. O período em que se espera que os recebimentos (pagamentos) dos fluxos ocorrerão e afetarão a demonstração de resultado é mensal. Em 31 de dezembro de 2015 a Companhia possuía 12 (doze) contratos de empréstimos e financiamentos na modalidade 4131 vinculados aos seus respectivos swaps. Na avaliação da efetividade dos hedges, a Administração concluiu que cinco contratos continuavam a ser considerados como efetivos, portanto, mensurados a valor justo por meio do resultado. Para os três novos empréstimos em moeda estrangeira na modalidade 4131 captados no último trimestre de 2015 a Companhia decidiu classificar a própria dívida pelo valor justo (Fair Value Option) também mensuradas a valor justo por meio do resultado. A seguir apresentamos os ganhos ou (perdas) dos Financiamentos e empréstimos atrelados a instrumento de Hedge considerados como efetivos. 2015 Em 31 de dezembro de 2015: Valor contábil Descrição Financiamentos e empréstimos designados a Fair Value Financiamentos e empréstimos designados para Hedge accounting – contratos efetivos Instrumento de hedge - swaps 30 Valor justo Ajuste (perda) Ajuste ganho (188.385) (188.945) (961) 401 (434.641) (427.330) 227.712 227.712 (28.330) 7.311 120.353 Cobertura de seguros Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, a cobertura de seguros contra riscos operacionais era composta por R$ 506.056 e R$ 407.166. Nossas principais apólices de seguros são apólices de riscos nomeados e cobrem a matriz e o Centro de Distribuição da Companhia, a frota de veículos automotores e a aeronave. Tais apólices foram contratadas com as seguradoras Liberty e Bradesco, com vigência até 15 de junho de 2016 (Veículos), 22 de setembro de 2016 (Veículos), 17 de janeiro de 2016 (Sede), 28 de fevereiro de 2016 (Centro de Distribuição Fortaleza), 28 de fevereiro de 2016 (Centro de Distribuição Hidrolândia) e 05 de janeiro de 2016 (Aeronave), referentes aos seguintes riscos e com os seguintes limites máximos de responsabilidade (ou LMR): 62 PÁGINA: 79 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Notas Explicativas Modalidade 2015 2014 Incêndio, Raio e Explosão ou Implosão (Centro de Distribuição e Sede) Danos materiais (Aeronave) Danos materiais (Veículos) 265.821 26.396 1.400 238.000 17.956 2.900 Subtotal danos materiais 293.617 258.856 Responsabilidade civil Danos elétricos e equipamentos eletrônicos Lucros cessantes 195.240 12.020 5.179 132. 810 12.500 3.000 Total 506.056 407.166 A Administração da Companhia entende que as coberturas de seguros para riscos operacionais e para resguardar seus ativos imobilizados e estoques, são consideradas suficientes, segundo a opinião de assessores especialistas em seguros, para cobrir eventuais perdas. *** Mario Henrique Alves de Queirós Diretor-presidente, Relações com investidores e Financeiro Josué Ubiranilson Alves Diretor Vice-presidente Carlos Henrique Alves de Queirós Diretor de Expansão e Novos negócios Patriciana Maria de Queirós Rodrigues Diretora Comercial Edson de Arruda Câmara Júnior Diretor de Operações Pedro Ronaldo de Carvalho Praxedes Diretor de Sistemas e Logística Marcos Ezequias Cavalcante Costa Contador CRC CE 8408 63 PÁGINA: 80 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Pareceres e Declarações / Parecer dos Auditores Independentes - Sem Ressalva Aos Administradores e Acionistas da Empreendimentos Pague Menos S.A. Fortaleza - CE Examinamos as demonstrações financeiras da Empreendimentos Pague Menos S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações financeiras Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Empreendimentos Pague Menos S.A. em 31 de dezembro de 2015 o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB. Demonstrações do valor adicionado Examinamos, também, as demonstrações do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015, elaboradas sob a responsabilidade da Administração da Companhia, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, e é tratada como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Fortaleza, 24 de março de 2016. KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 João Alberto da Silva Neto Contador CRC RS-048980/O-0 T-CE KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 João Alberto da Silva Neto Contador CRC RS-048980/O-0 PÁGINA: 81 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Pareceres e Declarações / Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras Em conformidade com o artigo 25, parágrafo 1º, incisos V e VI, da Instrução Normativa CVM nº 480/09, os Diretores da Companhia declaram que reviram, discutiram e concordam com as demonstrações financeiras. Fortaleza, 24 de março de 2016. ___________________________ Mario Henrique Alves de Queirós Diretor Presidente, Relações com Investidores e Financeiro ____________________ Josué Ubiranilson Alves Diretor Vice-Presidente ____________________________ Carlos Henrique Alves de Queirós Diretor de Expansão e Novos negócios ________________________________ Patriciana Maria de Queirós Rodrigues Diretora Comercial ___________________________ Edson de Arruda Câmara Júnior Diretor de Operações _______________________________ Pedro Ronaldo de Carvalho Praxedes Diretor de Sistemas e Logística PÁGINA: 82 de 83 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S.A. Versão : 1 Pareceres e Declarações / Declaração dos Diretores sobre o Parecer dos Auditores Independentes Em conformidade com o artigo 25, parágrafo 1º, incisos V e VI, da Instrução Normativa CVM 480/09, os Diretores da Companhia declaram que reviram, discutiram e concordam com as opiniões expressas no parecer dos auditores independentes. Fortaleza, 24 de março de 2016. ___________________________ Mario Henrique Alves de Queirós Diretor Presidente, Relações com Investidores e Financeiro ____________________ Josué Ubiranilson Alves Diretor Vice-Presidente ____________________________ Carlos Henrique Alves de Queirós Diretor de Expansão e Novos negócios ________________________________ Patriciana Maria de Queirós Rodrigues Diretora Comercial ___________________________ Edson de Arruda Câmara Júnior Diretor de Operações _______________________________ Pedro Ronaldo de Carvalho Praxedes Diretor de Sistemas e Logística PÁGINA: 83 de 83