SALA NACIONAL DE COORDENAÇÃO E CONTROLE PARA O ENFRENTAMENTO DA DENGUE, DO VÍRUS CHIKUNGUNYA E DO ZIKA VÍRUS INFORME Nº 16 - 15 DE JULHO DE 2016 MONITORAMENTO DAS ATIVIDADES DO 4º CICLO DE VISITAS A IMÓVEIS NO BRASIL Este Informe da Sala Nacional de Coordenação e Controle (SNCC) tem por objetivo apresentar as atividades realizadas durante o quarto ciclo de visitas a imóveis para o combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e vírus zika, realizadas entre os dias 1 de maio e 30 de junho de 2016; divulgar os dados atualizados sobre o número de visitas realizadas em todo Brasil pelos agentes e profissionais de saúde, militares das Forças Armadas e voluntários, no período; e fazer uma avaliação dos resultados alcançados no ciclo. INTRODUÇÃO A SNCC foi pensada e criada como uma estratégia essencial para o enfrentamento da Situação de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional – ESPIN, decretada pelo Ministério da Saúde, em 11 de novembro de 2015. Seu objetivo é contribuir para reduzir a força de transmissão das doenças, por meio do controle do vetor e de seus focos e criadouros, monitorando a distribuição e o uso de recursos estratégicos e promovendo e divulgando ações de mobilização e comunicação nacionais. Seu desenho organizacional está baseado na integração de diversos órgãos do governo federal, na coordenação de ações com os três níveis de governo (federal, estaduais e municipais) e no gerenciamento das ações de combate ao mosquito em âmbito nacional. A Sala Nacional conta com a participação ativa do Ministério da Saúde, que a coordena, do Ministério da Integração Nacional (Defesa Civil), do Ministério da Educação, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, do Ministério da Defesa, da Casa Civil e da Secretaria de Governo, ambos da Presidência da República. Todos os estados criaram Salas Estaduais de Coordenação e Controle, que mantêm contato constante com a Sala Nacional e, até o momento, mais de mil municípios também organizaram Salas ou Comitês Municipais. Visando o monitoramento das visitas a imóveis urbanos em todo território nacional, destinadas à identificação e eliminação de criadouros e focos do mosquito, foi desenvolvido um formulário eletrônico (pnem.presidencia.gov.br) que alimenta a base de dados do Sistema de Monitoramento da Presidência da República (SIM-PR) com informações sobre: visitas realizadas (imóveis visitados pelos ACE, ACS, militares, voluntários etc); imóveis trabalhados (imóveis visitados e inspecionados, ou seja, onde houve ação educativa, tratamento mecânico ou químico de criadouros e focos); imóveis fechados; visitas recusadas; imóveis recuperados (imóveis trabalhados que estavam anteriormente fechados ou Página 1 de 13 SALA NACIONAL DE COORDENAÇÃO E CONTROLE PARA O ENFRENTAMENTO DA DENGUE, DO VÍRUS CHIKUNGUNYA E DO ZIKA VÍRUS recusados); imóveis com foco (onde foram encontrados criadouros com a presença de larva); imóveis tratados com larvicida. Esses dados das visitas são fornecidos pelos municípios às Salas Estaduais que os verificam, consolidam e registram no formulário PNEM (SIM-PR). PLANEJAMENTO DAS AÇÕES Como nos demais ciclos, o planejamento das visitas do quarto ciclo buscou intensificar substantivamente as ações permanentes de visitas a imóveis realizadas pelo Ministério da Saúde. Para viabilizar o cumprimento da meta de visitar todos os imóveis dentro do prazo de dois meses (1 de maio a 30 de junho), foram envolvidos agentes comunitários de saúde, militares, bombeiros, policiais militares e voluntários capacitados na realização das visitas. Os prazos definidos para cada ciclo de visita aos imóveis urbanos e às infraestruturas públicas estão apresentados no quadro abaixo, conforme definido na Diretriz SNCC 1.1/2016. Quadro 1- Ciclos de visitas a imóveis urbanos e períodos de execução Ciclos de trabalho 1º 2º 3º 4º Períodos de execução Conclusão até 29 de fevereiro Conclusão até 31 de março Conclusão até 30 de abril Conclusão até 30 de junho Página 2 de 13 SALA NACIONAL DE COORDENAÇÃO E CONTROLE PARA O ENFRENTAMENTO DA DENGUE, DO VÍRUS CHIKUNGUNYA E DO ZIKA VÍRUS PRINCIPAIS AÇÕES DO QUARTO CICLO DE VISITAS A IMÓVEIS VISITAS ÀS SALAS ESTADUAIS Neste quarto ciclo, iniciou-se uma série de visitas às Salas Estaduais de Coordenação e Controle. As visitas de ordem técnica visaram estreitar o contato com os estados e discutir sobre pontos específicos levantados pela Sala Nacional como a alimentação de dados no Sistema de Informação da Presidência – SIM-PR. Até o fechamento do ciclo foram contempladas 17 unidades federativas: Acre, Amazonas, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Ceará, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, São Paulo, Sergipe, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Piauí, Tocantins. Além das reuniões, diversos estados programaram vistorias, visitas a escolas e outras atividades de campo com os membros da SNCC. Página 3 de 13 SALA NACIONAL DE COORDENAÇÃO E CONTROLE PARA O ENFRENTAMENTO DA DENGUE, DO VÍRUS CHIKUNGUNYA E DO ZIKA VÍRUS PARCERIA COM O MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES E DNIT: VISITA A PÁTIOS COM VAGÕES ABANDONADOS Em continuidade às ações intersetoriais de enfrentamento ao Aedes aegypti, a SNCC se associou ao Ministério dos Transportes e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT. Foram articuladas uma série de reuniões para tratar sobre a questão dos pátios com veículos abandonados e o patrimônio em desuso da extinta Rede Ferroviária Federal SA – RFFSA. Pelo alto grau de deterioração, esses bens são passíveis de acumular água e serem focos do mosquito Aedes aegypti. Dentre os estados que possuem vagões e inservíveis da extinta RFFSA em posse das concessionárias férreas, foram visitados os pátios da América Latina Logística – ALL e da prefeitura em Bauru (SP) e da Transnordestina em Fortaleza (CE) devido ao grande número de vagões abandonados. O pátio da MRS em Belo Horizonte (MG), que realiza várias iniciativas positivas de enfrentamento ao vetor, também foi visitado. Durante as visitas, pôde-se verificar o estado de conservação ou abandono dos bens e assim dar seguimento as tratativas para solucionar a questão. Em Belo Horizonte, contatou-se grande empenho da MRS em manter o local limpo e vistoriado e de se conscientizar os funcionários que trabalham no local. No entanto, para solucionar definitivamente esse problema, com a limpeza dos pátios por meio da remoção dos vagões e inservíveis, será necessária a alteração da regulamentação para viabilizar e facilitar o processo de leilão dos antigos bens sucateados. Hoje, o alto custo para remoção e corte dos veículos dificulta o processo. XIX MARCHA DOS PREFEITOS – CARTA ABERTA AOS PREFEITOS No encerramento da XIX Marcha dos Prefeitos, realizada em Brasília de 9 a 12 de maio, a SNCC entregou aos gestores municipais uma carta aberta de compromisso em respeito à continuidade das ações de combate ao Aedes aegypti. A carta adverte os prefeitos sobre a importância do enfrentamento não ser interrompido no período eleitoral e após o resultado do pleito. Na mesma ocasião, a coordenação da sala, junto a técnicos do Ministério da Saúde, apresentou as ações da SNCC desde sua criação, o panorama atual da infestação e as atividades intersetoriais desenvolvidas no âmbito do enfrentamento ao vetor. Página 4 de 13 SALA NACIONAL DE COORDENAÇÃO E CONTROLE PARA O ENFRENTAMENTO DA DENGUE, DO VÍRUS CHIKUNGUNYA E DO ZIKA VÍRUS DIRETRIZ DE SANEAMENTO BÁSICO No mês de maio foi consolidada a diretriz SNCC nº 3 de Saneamento Básico. Ela orienta os Estados e Municípios nas ações relativas ao saneamento básico, mais especificamente, ao abastecimento e armazenamento de água e à eliminação de resíduos sólidos com alto potencial de serem criadouros do mosquito Aedes aegypti. A sua finalidade é a promoção de ações permanentes e emergenciais de saneamento básico que contribuam para a eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, garantindo o fornecimento ininterrupto e o armazenamento doméstico adequado de água e a coleta e destinação regular de resíduos sólidos, em particular pneus, entulhos da construção civil e de ferros-velhos, recipientes, garrafas e latas. A partir da sua publicação, em 25 de maio, iniciaram-se várias videoconferências específicas sobre o tema com as Salas Estaduais. Ao longo do mês de junho, os encontros semanais tiveram como pauta a discussão de pontos específicos da diretriz, como abastecimento de água e eliminação de resíduos sólidos. Com o intuito de reforçar e ampliar o diálogo, novos interlocutores como Funasa, Ministério do Meio Ambiente e Ministério das Cidades foram convidados a integrar as discussões. A SNCC ainda articulou o contato entre os estados e a Reciclanip, entidade criada pelas grandes produtoras de pneus com a finalidade de coletar e dar um destino seguro aos pneus inservíveis. A Sala Nacional objetiva que as parcerias firmadas entre a entidade e as prefeituras sejam potencializadas e criadas onde ainda não são realizadas. FAXINAÇO ZIKA ZERO As salas estaduais de coordenação e controle tiveram participação ativa na ação Faxinaço Zika Zero, promovida pela Assessoria de Comunicação do Ministério da Saúde em parceria com a Central Única das Favelas- CUFA, no mês de maio. O objetivo da ação foi mobilizar os moradores das periferias das cidades do Rio de Janeiro, Aracajú, Salvador, Recife e João Pessoa. Nos locais das atividades foram realizadas apresentações artísticas, discurso dos líderes comunitários e mutirão de limpeza, visando sensibilizar a população para o combate ao Aedes aegypti. Além de participar das ações, os coordenadores e membros das SECC apoiaram mobilizando os agentes de saúde e de combate às endemias, as autoridades dos estados e a população em geral por meio de suas redes de comunicação, além de aportar material informativo. Página 5 de 13 SALA NACIONAL DE COORDENAÇÃO E CONTROLE PARA O ENFRENTAMENTO DA DENGUE, DO VÍRUS CHIKUNGUNYA E DO ZIKA VÍRUS JOGO ZIKA ZERO Associadas à Sala Nacional, as SECC nordestinas foram interlocutoras da intervenção urbana realizada pelo Ministério da Saúde entre 23 de maio e 25 de junho nas nove capitais do Nordeste. O jogo gigante “Zika Zero” foi instalado em pontos centrais das cidades para que a população pudesse, de maneira lúdica, matar as larvas do mosquito e não deixar o vetor nascer. Adultos e crianças receberam orientações sobre o combate ao Aedes aegypti e puderam jogar a versão digital em dois totens. De fato, além das iniciativas mostradas na Linha do Tempo e acima descritas, muitas outras ações de mobilização e combate ao mosquito aconteceram em várias localidades do país, com atividades diversas implementadas pelos Governos Estaduais e Municipais. A criação de Salas/ Comitês Municipais de Coordenação e Controle é indicativo do comprometimento dos municípios com a estratégia nacional de combate ao vetor. SALAS/ COMITÊS MUNICIPAIS DE COORDENAÇÃO E CONTROLE Ao longo dos meses de maio e junho, a criação de Salas/ Comitês Municipais de Coordenação e Controle - SMCC foi fomentada e impulsionada pela Sala Nacional e pelas Salas Estaduais junto às municipalidades. Previstas na Diretriz Geral SNCC/2015, as Salas/ Comitês Municipais foram se consolidando a medida que puderam contar com maior apoio e experiência dos estados e da SNCC. A composição dessas Salas segue, quando possível, o indicado na Diretriz Geral: Gabinete do Prefeito, Secretarias de Saúde e Educação, Defesa Civil Municipal e Assistência Social, com abertura possível a outros órgãos e entidades. Conforme avaliação das SECC1, a implantação dessas Salas/ Comitês contribui de maneira efetiva na intensificação das ações de combate ao vetor, na mobilização da população, assim como numa melhor integração intersetorial. No final do quarto ciclo, já eram 1.619 SMCC em todo País, como mostra o mapa a seguir. 1 Ao término de cada ciclo de visitas as SECC realizam avaliação encaminhada pela SNCC. Página 6 de 13 SALA NACIONAL DE COORDENAÇÃO E CONTROLE PARA O ENFRENTAMENTO DA DENGUE, DO VÍRUS CHIKUNGUNYA E DO ZIKA VÍRUS RESULTADOS DAS VISITAS Os dados do Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos – CNEFE do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2015) mostra um total de 67.097.881 domicílios particulares, domicílios coletivos (prisões, quartéis, etc.), estabelecimentos de ensino, estabelecimentos de saúde, estabelecimento de outras finalidades e edificação em construção no Brasil. Os dados das visitas aos imóveis em todo País, gerenciados pela SNCC, têm por base as informações transmitidas pelas Salas Estaduais, a partir da mobilização para realização de visitas pelos municípios. No dia 8 de julho às 14h, foram fechados os dados das visitas do 4º Ciclo, que alcançaram 5.096 (91,49%) dos 5.570 municípios brasileiros, ou seja, estes municípios realizaram algum registro de visitas no SIM-PR. A evolução do número desses municípios ao longo do 4º pode ser verificada no gráfico abaixo (Gráfico 1). Página 7 de 13 SALA NACIONAL DE COORDENAÇÃO E CONTROLE PARA O ENFRENTAMENTO DA DENGUE, DO VÍRUS CHIKUNGUNYA E DO ZIKA VÍRUS Gráfico 1: Municípios com informações de visitas 100,00% 80,00% 60,00% 40,00% 20,00% 0,00% Fonte SIM-PR -PNEM Até o dia 30 de junho de 2016, dia em que foi encerrado o 4º ciclo de visitação, que teve duração de dois meses, de 1 de maio a 30 de junho, foram realizadas 52.036.673 visitas a imóveis com o objetivo de identificar e eliminar focos, realizar tratamento mecânico ou químico de possíveis criadouros e orientar a população sobre as formas de combate ao mosquito Aedes aegypti. Esse quantitativo de visitas corresponde a 77,55% dos imóveis constantes do CNEFE/IBGE. As visitas resultaram em 43.837.404 (84,24%) imóveis inspecionados (ou trabalhados), 8.199.269 (15,76%) imóveis fechados e/ou com o acesso recusado ao imóvel. (Gráfico 2) . Gráfico 2: Status de visitas do 4º ciclo Não Visitados 15.061.208 Total Imóveis Trabalhados* 43.837.404 Fechados 8.031.848 Visitas Recusadas 167.421 Fonte SIM-PR 08/07/16 * Imóveis trabalhados incluem os recuperados Página 8 de 13 SALA NACIONAL DE COORDENAÇÃO E CONTROLE PARA O ENFRENTAMENTO DA DENGUE, DO VÍRUS CHIKUNGUNYA E DO ZIKA VÍRUS A Sala Nacional realizou o monitoramento dos dados de visitas a imóveis diariamente e fez a divulgação através de informes no período de duração do ciclo. Ao longo das semanas observou-se significativa evolução do registro de visitas realizadas nos municípios e informadas pelos estados (Gráfico 3), sendo que as datas apresentadas correspondem ao dia em que foi feita a extração dos dados no sistema. Gráfico 3: Registros do 4 º ciclo de visitas por data de extração dos dados no sistema 60.000.000 50.000.000 40.000.000 30.000.000 20.000.000 10.000.000 0 Visitas Realizadas Imóveis Trabalhados * Imóveis Fechados e Recusados ** 06/05/2016 2.390.882 13/05/2016 7.061.202 20/05/2016 12.938.174 27/05/2016 18.431.479 03/06/2016 23.729.850 10/06/2016 27.986.529 17/06/2016 34.725.458 24/06/2016 41.976.092 01/07/2016 48.466.438 08/07/2016 52.036.673 2.007.686 5.923.527 10.758.494 15.323.703 19.795.585 23.469.565 29.290.889 35.158.261 40.657.055 43.837.404 383.196 1.137.675 2.179.680 3.107.776 3.934.265 4.516.964 5.434.569 6.817.831 7.809.383 8.199.269 Fonte: SIM-PR * Imóveis trabalhados incluem os recuperados **Excluídos os imóveis recuperados Página 9 de 13 SALA NACIONAL DE COORDENAÇÃO E CONTROLE PARA O ENFRENTAMENTO DA DENGUE, DO VÍRUS CHIKUNGUNYA E DO ZIKA VÍRUS A seguir, são apresentados os dados do 4º Ciclo, por Unidade Federada (Tabela 1). Tabela 1 – Distribuição do número de visitas realizadas, imóveis trabalhados e total de imóveis fechados e visitas recusadas, por número de municípios e Unidade da Federação. Brasil, inspeções realizadas no 4º ciclo de 01 de maio a 30 de junho de 2016. UF Total de Imóveis AC 213.679 AL 890.930 AM 886.361 AP 193.300 BA 4.440.393 CE 2.495.573 DF 930.622 ES 1.348.991 GO 2.343.397 MA 1.477.966 MG 7.189.307 MS 892.480 MT 1.047.747 PA 1.840.433 PB 1.177.843 PE 2.833.053 PI 841.957 PR 3.734.729 RJ 6.738.009 RN 1.030.466 RO 474.400 RR 135.171 RS 4.136.361 SC 2.416.910 SE 611.386 SP 16.328.957 TO 447.460 Total 67.097.881 Municípios com Visitas Municípios Total Visitas Realizadas % Visitas Realizadas Total Imóveis Trabalhados % Imóveis Trabalhados / Visitados 10 79 41 11 417 179 1 65 246 212 809 70 100 134 148 185 178 376 89 166 50 15 484 202 74 625 130 5.096 22 102 62 16 417 184 1 78 246 217 853 79 141 144 223 185 224 399 92 167 52 15 497 295 75 645 139 5.570 193.489 384.645 407.615 421.713 3.928.148 1.925.739 256.538 515.154 3.794.573 1.751.963 7.719.457 1.069.699 410.257 1.785.656 880.001 2.203.962 525.185 3.223.731 5.345.237 784.387 547.481 117.413 2.597.019 375.544 699.512 9.301.059 871.496 52.036.673 90,55% 43,17% 45,99% 218,17% 88,46% 77,17% 27,57% 38,19% 161,93% 118,54% 107,37% 119,86% 39,16% 97,02% 74,71% 77,79% 62,38% 86,32% 79,33% 76,12% 115,40% 86,86% 62,79% 15,54% 114,41% 56,96% 194,77% 77,55% 180.941 324.610 380.786 382.083 3.479.398 1.827.450 212.984 392.632 3.277.135 1.657.360 6.572.679 946.978 383.891 1.493.680 797.883 1.802.809 484.858 2.651.386 4.548.428 657.429 530.993 103.310 2.239.129 375.544 572.552 6.749.960 810.516 43.837.404 93,51% 84,39% 93,42% 90,60% 88,58% 94,90% 83,02% 76,22% 86,36% 94,60% 85,14% 88,53% 93,57% 83,65% 90,67% 81,80% 92,32% 82,25% 85,09% 83,81% 96,99% 87,99% 86,22% 100,00% 81,85% 72,57% 93,00% 84,24% % Total Fechados e Fechados e Recusados Recusados / Visitados 12.548 60.035 26.829 39.630 448.750 98.289 43.554 122.522 517.438 94.603 1.146.778 122.721 26.366 291.976 82.118 401.153 40.327 572.345 796.809 126.958 16.488 14.103 357.890 0 126.960 2.551.099 60.980 8.199.269 6,49% 15,61% 6,58% 9,40% 11,42% 5,10% 16,98% 23,78% 13,64% 5,40% 14,86% 11,47% 6,43% 16,35% 9,33% 18,20% 7,68% 17,75% 14,91% 16,19% 3,01% 12,01% 13,78% 0,00% 18,15% 27,43% 7,00% 15,76% Fonte: SIM-PR 08/07/2016 Do universo de imóveis trabalhados ou inspecionados, 915.351 (2,09%) tiveram focos identificados, ou seja, foram encontrados criadouros com larva de mosquito pelo agente que realizou a inspeção do imóvel. Além disso, houve administração do larvicida piriproxifeno em 6.080.760 (13,87%) dos imóveis trabalhados, o que confirma o crescente uso racional do produto por parte das equipes de controle vetorial municipais. No entanto, vale observar que os percentuais de imóveis identificados com foco e com utilização de larvicida são bastante variáveis entre as Unidades Federadas. A tabela abaixo mostra os dados de imóveis com foco e que receberam tratamento com o larvicida, por Unidade Federada, durante o 4ª ciclo (Tabela 2). Página 10 de 13 SALA NACIONAL DE COORDENAÇÃO E CONTROLE PARA O ENFRENTAMENTO DA DENGUE, DO VÍRUS CHIKUNGUNYA E DO ZIKA VÍRUS Tabela 2 - Distribuição de imóveis trabalhados com foco e de imóveis tratados com larvicida, por Unidade da Federação. Brasil, inspeções realizadas no 4º ciclo de 01 de maio a 30 de junho de 2016 UF População Total de Imóveis AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO Total 803.513 3.340.932 3.938.336 766.679 15.203.934 8.904.459 2.914.830 3.929.911 6.610.681 6.904.241 20.869.101 2.651.235 3.265.486 8.206.923 3.972.202 9.345.173 3.204.028 11.163.018 16.550.024 3.442.175 1.768.204 505.665 11.247.972 6.819.190 2.242.937 44.396.484 1.515.126 204.482.459 213.679 890.930 886.361 193.300 4.440.393 2.495.573 930.622 1.348.991 2.343.397 1.477.966 7.189.307 892.480 1.047.747 1.840.433 1.177.843 2.833.053 841.957 3.734.729 6.738.009 1.030.466 474.400 135.171 4.136.361 2.416.910 611.386 16.328.957 447.460 67.097.881 Total Total Imóveis Imóveis Trabalhados com Focos 180.941 324.610 380.786 382.083 3.479.398 1.827.450 212.984 392.632 3.277.135 1.657.360 6.572.679 946.978 383.891 1.493.680 797.883 1.802.809 484.858 2.651.386 4.548.428 657.429 530.993 103.310 2.239.129 375.544 572.552 6.749.960 810.516 43.837.404 11.777 9.980 4.180 5.725 152.169 39.435 845 3.224 7.780 68.825 195.692 8.351 5.488 28.876 72.424 27.632 9.531 46.378 58.422 44.769 10.543 6.210 52.501 0 14.581 16.071 13.942 915.351 % Imóveis Total de % Imóveis com Focos / imóveis Tratamento Total Tratamento Larvicida / Total Trabalhados Larvicida Trabalhados 6,51% 3,07% 1,10% 1,50% 4,37% 2,16% 0,40% 0,82% 0,24% 4,15% 2,98% 0,88% 1,43% 1,93% 9,08% 1,53% 1,97% 1,75% 1,28% 6,81% 1,99% 6,01% 2,34% 0,00% 2,55% 0,24% 1,72% 2,09% 37.985 66.013 2.577 3.691 1.048.278 658.655 0 86.357 0 187.103 1.646.379 47.794 3.531 30.965 202.988 498.641 63.125 37.009 792.129 199.864 0 5.820 12.105 0 89.687 334.970 21.999 6.080.760 20,99% 20,34% 0,68% 0,97% 30,13% 36,04% 0,00% 21,99% 0,00% 11,29% 25,05% 5,05% 0,92% 2,07% 25,44% 27,66% 13,02% 1,40% 17,42% 30,40% 0,00% 5,63% 0,54% 0,00% 15,66% 4,96% 2,71% 13,87% Fonte: SIM-PR 08/07/2016 Destaca-se ainda que dentre os 43.837.404 imóveis trabalhados pelas equipes locais de mobilização, 1.414.351 foram inspecionados em segunda ou terceira visitas, pois na primeira tentativa os imóveis encontravam-se fechados ou foram recusados, isso é, a visita dos agentes não foi permitida. Esses imóveis são considerados recuperados. No Brasil, durante o quarto ciclo, os agentes encontraram 8.031.848 imóveis fechados e tiveram a recusa do acesso a 167.421 imóveis, de modo que os municípios conseguiram recuperar 17,25% desses imóveis. Encontra-se abaixo a distribuição de imóveis recuperados, por Unidade Federada (Tabela 3). Página 11 de 13 SALA NACIONAL DE COORDENAÇÃO E CONTROLE PARA O ENFRENTAMENTO DA DENGUE, DO VÍRUS CHIKUNGUNYA E DO ZIKA VÍRUS Tabela 3 - Distribuição por Unidade da Federação de imóveis trabalhados, imóveis fechados e recusados e imóveis recuperados. Brasil, inspeções realizadas no4º ciclo de 01 de maio a 30 de junho de 2016 UF AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO Total População Total de Imóveis 803.513 213.679 3.340.932 890.930 3.938.336 886.361 766.679 193.300 15.203.934 4.440.393 8.904.459 2.495.573 2.914.830 930.622 3.929.911 1.348.991 6.610.681 2.343.397 6.904.241 1.477.966 20.869.101 7.189.307 2.651.235 892.480 3.265.486 1.047.747 8.206.923 1.840.433 3.972.202 1.177.843 9.345.173 2.833.053 3.204.028 841.957 11.163.018 3.734.729 16.550.024 6.738.009 3.442.175 1.030.466 1.768.204 474.400 505.665 135.171 11.247.972 4.136.361 6.819.190 2.416.910 2.242.937 611.386 44.396.484 16.328.957 1.515.126 447.460 204.482.459 67.097.881 Total Imóveis Trabalhados 180.941 324.610 380.786 382.083 3.479.398 1.827.450 212.984 392.632 3.277.135 1.657.360 6.572.679 946.978 383.891 1.493.680 797.883 1.802.809 484.858 2.651.386 4.548.428 657.429 530.993 103.310 2.239.129 375.544 572.552 6.749.960 810.516 43.837.404 Imóveis Fechados Visitas (excluem os Recusadas recuperados) 12.387 60.016 26.331 39.128 445.651 96.969 42.662 119.498 515.126 91.258 1.122.822 122.538 25.603 286.232 80.605 398.435 40.074 566.204 787.499 126.465 16.279 14.054 340.859 0 126.269 2.468.451 60.433 8.031.848 161 19 498 502 3.099 1.320 892 3.024 2.312 3.345 23.956 183 763 5.744 1.513 2.718 253 6.141 9.310 493 209 49 17.031 691 82.648 547 167.421 Total Fechados e Recusados 12.548 60.035 26.829 39.630 448.750 98.289 43.554 122.522 517.438 94.603 1.146.778 122.721 26.366 291.976 82.118 401.153 40.327 572.345 796.809 126.958 16.488 14.103 357.890 0 126.960 2.551.099 60.980 8.199.269 %Imóveis Imóveis recuperados/ Recuperados Total fechados e Recusados 2.795 18.461 1.394 2.792 205.220 62.961 1.104 22.948 70.559 12.056 318.709 28.273 6.710 36.534 26.235 30.889 5.099 70.842 92.024 23.964 6.896 9.671 46.045 0 18.678 271.599 21.893 1.414.351 22,27% 30,75% 5,20% 7,05% 45,73% 64,06% 2,53% 18,73% 13,64% 12,74% 27,79% 23,04% 25,45% 12,51% 31,95% 7,70% 12,64% 12,38% 11,55% 18,88% 41,82% 68,57% 12,87% 0,00% 14,71% 10,65% 35,90% 17,25% Fonte: SIM-PR 08/07/2016 CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste quarto ciclo de visitas aos imóveis no Brasil, realizado entre 1 de maio e 30 de junho, houve esforço contínuo dos governos federal, estaduais e municipais para que as visitas aos imóveis continuassem acontecendo com a mesma intensidade por parte dos agentes de combate e motivados pela população em geral. Depois de alguns meses do tema em pauta e com a queda no índice de infestação, podia-se esperar uma mobilização menor. No entanto, com um índice de 77,5% de imóveis visitados, o ciclo apresentou um resultado positivo. Também observamos uma redução no número de imóveis com focos do total de imóveis trabalhados de 3,37% no primeiro Página 12 de 13 SALA NACIONAL DE COORDENAÇÃO E CONTROLE PARA O ENFRENTAMENTO DA DENGUE, DO VÍRUS CHIKUNGUNYA E DO ZIKA VÍRUS ciclo para 2,09% no final do quart ciclo. Acima de tudo, a queda antecipada dos casos de dengue mostra que as ações de enfrentamento ao vetor, a atuação da SNCC, dos coordenadores das Salas Estaduais, bem como, municipais, foram fundamentais para os resultados obtidos. No segundo semestre de 2016, as atividades de combate ao vetor continuarão sob coordenação da Sala Nacional, visando a implantação da Diretriz n. 3 (referente às ações de saneamento básico), a ampliação das salas/comitês municipais, a reafirmação do Pacto da Educação Brasileira contra o Zika e outras ações voltadas a interromper a cadeia epidemiológica das doenças envolvendo o mosquito. Página 13 de 13