INFORME SNCC Nº 16 - Dengue Chikungunya Zika

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SALA NACIONAL DE COORDENAÇÃO E CONTROLE
PARA O ENFRENTAMENTO DA DENGUE, DO VÍRUS CHIKUNGUNYA E DO ZIKA VÍRUS
INFORME Nº 16 - 15 DE JULHO DE 2016
MONITORAMENTO DAS ATIVIDADES DO 4º CICLO DE VISITAS A IMÓVEIS NO BRASIL
Este Informe da Sala Nacional de Coordenação e Controle (SNCC) tem por objetivo
apresentar as atividades realizadas durante o quarto ciclo de visitas a imóveis para o combate ao
Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e vírus zika, realizadas entre os dias 1
de maio e 30 de junho de 2016; divulgar os dados atualizados sobre o número de visitas realizadas
em todo Brasil pelos agentes e profissionais de saúde, militares das Forças Armadas e voluntários,
no período; e fazer uma avaliação dos resultados alcançados no ciclo.
INTRODUÇÃO
A SNCC foi pensada e criada como uma estratégia essencial para o enfrentamento da Situação
de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional – ESPIN, decretada pelo Ministério da
Saúde, em 11 de novembro de 2015. Seu objetivo é contribuir para reduzir a força de transmissão
das doenças, por meio do controle do vetor e de seus focos e criadouros, monitorando a
distribuição e o uso de recursos estratégicos e promovendo e divulgando ações de mobilização e
comunicação nacionais. Seu desenho organizacional está baseado na integração de diversos órgãos
do governo federal, na coordenação de ações com os três níveis de governo (federal, estaduais e
municipais) e no gerenciamento das ações de combate ao mosquito em âmbito nacional.
A Sala Nacional conta com a participação ativa do Ministério da Saúde, que a coordena, do
Ministério da Integração Nacional (Defesa Civil), do Ministério da Educação, do Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome, do Ministério da Defesa, da Casa Civil e da Secretaria de
Governo, ambos da Presidência da República. Todos os estados criaram Salas Estaduais de
Coordenação e Controle, que mantêm contato constante com a Sala Nacional e, até o momento,
mais de mil municípios também organizaram Salas ou Comitês Municipais.
Visando o monitoramento das visitas a imóveis urbanos em todo território nacional,
destinadas à identificação e eliminação de criadouros e focos do mosquito, foi desenvolvido um
formulário eletrônico (pnem.presidencia.gov.br) que alimenta a base de dados do Sistema de
Monitoramento da Presidência da República (SIM-PR) com informações sobre:
 visitas realizadas (imóveis visitados pelos ACE, ACS, militares, voluntários etc);
 imóveis trabalhados (imóveis visitados e inspecionados, ou seja, onde houve ação educativa,
tratamento mecânico ou químico de criadouros e focos);
 imóveis fechados;
 visitas recusadas;
 imóveis recuperados (imóveis trabalhados que estavam anteriormente fechados ou
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recusados);
 imóveis com foco (onde foram encontrados criadouros com a presença de larva);
 imóveis tratados com larvicida.
Esses dados das visitas são fornecidos pelos municípios às Salas Estaduais que os verificam,
consolidam e registram no formulário PNEM (SIM-PR).
PLANEJAMENTO DAS AÇÕES
Como nos demais ciclos, o planejamento das visitas do quarto ciclo buscou intensificar
substantivamente as ações permanentes de visitas a imóveis realizadas pelo Ministério da Saúde.
Para viabilizar o cumprimento da meta de visitar todos os imóveis dentro do prazo de dois meses (1
de maio a 30 de junho), foram envolvidos agentes comunitários de saúde, militares, bombeiros,
policiais militares e voluntários capacitados na realização das visitas.
Os prazos definidos para cada ciclo de visita aos imóveis urbanos e às infraestruturas públicas
estão apresentados no quadro abaixo, conforme definido na Diretriz SNCC 1.1/2016.
Quadro 1- Ciclos de visitas a imóveis urbanos e períodos de execução
Ciclos de trabalho
1º
2º
3º
4º
Períodos de execução
Conclusão até 29 de fevereiro
Conclusão até 31 de março
Conclusão até 30 de abril
Conclusão até 30 de junho
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PRINCIPAIS AÇÕES DO QUARTO CICLO DE VISITAS A IMÓVEIS
VISITAS ÀS SALAS ESTADUAIS
Neste quarto ciclo, iniciou-se uma série de visitas às Salas Estaduais de Coordenação e
Controle. As visitas de ordem técnica visaram estreitar o contato com os estados e discutir sobre
pontos específicos levantados pela Sala Nacional como a alimentação de dados no Sistema de
Informação da Presidência – SIM-PR. Até o fechamento do ciclo foram contempladas 17 unidades
federativas: Acre, Amazonas, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Ceará, Alagoas, Pernambuco,
Paraíba, São Paulo, Sergipe, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Distrito Federal, Rio Grande do Sul,
Piauí, Tocantins. Além das reuniões, diversos estados programaram vistorias, visitas a escolas e
outras atividades de campo com os membros da SNCC.
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PARCERIA COM O MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES E DNIT:
VISITA A PÁTIOS COM VAGÕES ABANDONADOS
Em continuidade às ações intersetoriais de enfrentamento ao Aedes aegypti, a SNCC se
associou ao Ministério dos Transportes e o Departamento Nacional de Infraestrutura de
Transportes – DNIT. Foram articuladas uma série de reuniões para tratar sobre a questão dos pátios
com veículos abandonados e o patrimônio em desuso da extinta Rede Ferroviária Federal SA –
RFFSA. Pelo alto grau de deterioração, esses bens são passíveis de acumular água e serem focos do
mosquito Aedes aegypti.
Dentre os estados que possuem vagões e inservíveis da extinta RFFSA em posse das
concessionárias férreas, foram visitados os pátios da América Latina Logística – ALL e da prefeitura
em Bauru (SP) e da Transnordestina em Fortaleza (CE) devido ao grande número de vagões
abandonados. O pátio da MRS em Belo Horizonte (MG), que realiza várias iniciativas positivas de
enfrentamento ao vetor, também foi visitado.
Durante as visitas, pôde-se verificar o estado de conservação ou abandono dos bens e assim
dar seguimento as tratativas para solucionar a questão. Em Belo Horizonte, contatou-se grande
empenho da MRS em manter o local limpo e vistoriado e de se conscientizar os funcionários que
trabalham no local.
No entanto, para solucionar definitivamente esse problema, com a limpeza dos pátios por
meio da remoção dos vagões e inservíveis, será necessária a alteração da regulamentação para
viabilizar e facilitar o processo de leilão dos antigos bens sucateados. Hoje, o alto custo para
remoção e corte dos veículos dificulta o processo.
XIX MARCHA DOS PREFEITOS – CARTA ABERTA AOS PREFEITOS
No encerramento da XIX Marcha dos Prefeitos, realizada em Brasília de 9 a 12 de maio, a
SNCC entregou aos gestores municipais uma carta aberta de compromisso em respeito à
continuidade das ações de combate ao Aedes aegypti. A carta adverte os prefeitos sobre a
importância do enfrentamento não ser interrompido no período eleitoral e após o resultado do
pleito.
Na mesma ocasião, a coordenação da sala, junto a técnicos do Ministério da Saúde,
apresentou as ações da SNCC desde sua criação, o panorama atual da infestação e as atividades
intersetoriais desenvolvidas no âmbito do enfrentamento ao vetor.
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DIRETRIZ DE SANEAMENTO BÁSICO
No mês de maio foi consolidada a diretriz SNCC nº 3 de Saneamento Básico. Ela orienta os
Estados e Municípios nas ações relativas ao saneamento básico, mais especificamente, ao
abastecimento e armazenamento de água e à eliminação de resíduos sólidos com alto potencial de
serem criadouros do mosquito Aedes aegypti.
A sua finalidade é a promoção de ações permanentes e emergenciais de saneamento básico
que contribuam para a eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, garantindo o
fornecimento ininterrupto e o armazenamento doméstico adequado de água e a coleta e
destinação regular de resíduos sólidos, em particular pneus, entulhos da construção civil e de
ferros-velhos, recipientes, garrafas e latas.
A partir da sua publicação, em 25 de maio, iniciaram-se várias videoconferências específicas
sobre o tema com as Salas Estaduais. Ao longo do mês de junho, os encontros semanais tiveram
como pauta a discussão de pontos específicos da diretriz, como abastecimento de água e
eliminação de resíduos sólidos. Com o intuito de reforçar e ampliar o diálogo, novos interlocutores
como Funasa, Ministério do Meio Ambiente e Ministério das Cidades foram convidados a integrar
as discussões.
A SNCC ainda articulou o contato entre os estados e a Reciclanip, entidade criada pelas
grandes produtoras de pneus com a finalidade de coletar e dar um destino seguro aos pneus
inservíveis. A Sala Nacional objetiva que as parcerias firmadas entre a entidade e as prefeituras
sejam potencializadas e criadas onde ainda não são realizadas.
FAXINAÇO ZIKA ZERO
As salas estaduais de coordenação e controle tiveram participação ativa na ação Faxinaço Zika
Zero, promovida pela Assessoria de Comunicação do Ministério da Saúde em parceria com a Central
Única das Favelas- CUFA, no mês de maio.
O objetivo da ação foi mobilizar os moradores das periferias das cidades do Rio de Janeiro,
Aracajú, Salvador, Recife e João Pessoa. Nos locais das atividades foram realizadas apresentações
artísticas, discurso dos líderes comunitários e mutirão de limpeza, visando sensibilizar a população
para o combate ao Aedes aegypti.
Além de participar das ações, os coordenadores e membros das SECC apoiaram mobilizando
os agentes de saúde e de combate às endemias, as autoridades dos estados e a população em geral
por meio de suas redes de comunicação, além de aportar material informativo.
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JOGO ZIKA ZERO
Associadas à Sala Nacional, as SECC nordestinas foram interlocutoras da intervenção urbana
realizada pelo Ministério da Saúde entre 23 de maio e 25 de junho nas nove capitais do Nordeste. O
jogo gigante “Zika Zero” foi instalado em pontos centrais das cidades para que a população
pudesse, de maneira lúdica, matar as larvas do mosquito e não deixar o vetor nascer. Adultos e
crianças receberam orientações sobre o combate ao Aedes aegypti e puderam jogar a versão digital
em dois totens.
De fato, além das iniciativas mostradas na Linha do Tempo e acima descritas, muitas outras
ações de mobilização e combate ao mosquito aconteceram em várias localidades do país, com
atividades diversas implementadas pelos Governos Estaduais e Municipais. A criação de Salas/
Comitês Municipais de Coordenação e Controle é indicativo do comprometimento dos municípios
com a estratégia nacional de combate ao vetor.
SALAS/ COMITÊS MUNICIPAIS DE COORDENAÇÃO E CONTROLE
Ao longo dos meses de maio e junho, a criação de Salas/ Comitês Municipais de Coordenação
e Controle - SMCC foi fomentada e impulsionada pela Sala Nacional e pelas Salas Estaduais junto às
municipalidades. Previstas na Diretriz Geral SNCC/2015, as Salas/ Comitês Municipais foram se
consolidando a medida que puderam contar com maior apoio e experiência dos estados e da SNCC.
A composição dessas Salas segue, quando possível, o indicado na Diretriz Geral: Gabinete do
Prefeito, Secretarias de Saúde e Educação, Defesa Civil Municipal e Assistência Social, com abertura
possível a outros órgãos e entidades. Conforme avaliação das SECC1, a implantação dessas Salas/
Comitês contribui de maneira efetiva na intensificação das ações de combate ao vetor, na
mobilização da população, assim como numa melhor integração intersetorial.
No final do quarto ciclo, já eram 1.619 SMCC em todo País, como mostra o mapa a seguir.
1
Ao término de cada ciclo de visitas as SECC realizam avaliação encaminhada pela SNCC.
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RESULTADOS DAS VISITAS
Os dados do Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos – CNEFE do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2015) mostra um total de 67.097.881 domicílios
particulares, domicílios coletivos (prisões, quartéis, etc.), estabelecimentos de ensino,
estabelecimentos de saúde, estabelecimento de outras finalidades e edificação em construção no
Brasil.
Os dados das visitas aos imóveis em todo País, gerenciados pela SNCC, têm por base as
informações transmitidas pelas Salas Estaduais, a partir da mobilização para realização de visitas
pelos municípios. No dia 8 de julho às 14h, foram fechados os dados das visitas do 4º Ciclo, que
alcançaram 5.096 (91,49%) dos 5.570 municípios brasileiros, ou seja, estes municípios realizaram
algum registro de visitas no SIM-PR. A evolução do número desses municípios ao longo do 4º pode
ser verificada no gráfico abaixo (Gráfico 1).
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Gráfico 1: Municípios com informações de visitas
100,00%
80,00%
60,00%
40,00%
20,00%
0,00%
Fonte SIM-PR -PNEM
Até o dia 30 de junho de 2016, dia em que foi encerrado o 4º ciclo de visitação, que teve
duração de dois meses, de 1 de maio a 30 de junho, foram realizadas 52.036.673 visitas a imóveis
com o objetivo de identificar e eliminar focos, realizar tratamento mecânico ou químico de possíveis
criadouros e orientar a população sobre as formas de combate ao mosquito Aedes aegypti. Esse
quantitativo de visitas corresponde a 77,55% dos imóveis constantes do CNEFE/IBGE. As visitas
resultaram em 43.837.404 (84,24%) imóveis inspecionados (ou trabalhados), 8.199.269 (15,76%)
imóveis fechados e/ou com o acesso recusado ao imóvel. (Gráfico 2) .
Gráfico 2: Status de visitas do 4º ciclo
Não Visitados
15.061.208
Total Imóveis
Trabalhados*
43.837.404
Fechados
8.031.848
Visitas
Recusadas
167.421
Fonte SIM-PR 08/07/16
* Imóveis trabalhados incluem os recuperados
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A Sala Nacional realizou o monitoramento dos dados de visitas a imóveis diariamente e fez a
divulgação através de informes no período de duração do ciclo. Ao longo das semanas observou-se
significativa evolução do registro de visitas realizadas nos municípios e informadas pelos estados
(Gráfico 3), sendo que as datas apresentadas correspondem ao dia em que foi feita a extração dos
dados no sistema.
Gráfico 3: Registros do 4 º ciclo de visitas por data de extração dos dados no sistema
60.000.000
50.000.000
40.000.000
30.000.000
20.000.000
10.000.000
0
Visitas Realizadas
Imóveis Trabalhados *
Imóveis Fechados e Recusados **
06/05/2016
2.390.882
13/05/2016
7.061.202
20/05/2016
12.938.174
27/05/2016
18.431.479
03/06/2016
23.729.850
10/06/2016
27.986.529
17/06/2016
34.725.458
24/06/2016
41.976.092
01/07/2016
48.466.438
08/07/2016
52.036.673
2.007.686
5.923.527
10.758.494
15.323.703
19.795.585
23.469.565
29.290.889
35.158.261
40.657.055
43.837.404
383.196
1.137.675
2.179.680
3.107.776
3.934.265
4.516.964
5.434.569
6.817.831
7.809.383
8.199.269
Fonte: SIM-PR
* Imóveis trabalhados incluem os recuperados
**Excluídos os imóveis recuperados
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A seguir, são apresentados os dados do 4º Ciclo, por Unidade Federada (Tabela 1).
Tabela 1 – Distribuição do número de visitas realizadas, imóveis trabalhados e total de imóveis
fechados e visitas recusadas, por número de municípios e Unidade da Federação. Brasil,
inspeções realizadas no 4º ciclo de 01 de maio a 30 de junho de 2016.
UF
Total de
Imóveis
AC
213.679
AL
890.930
AM
886.361
AP
193.300
BA
4.440.393
CE
2.495.573
DF
930.622
ES
1.348.991
GO 2.343.397
MA 1.477.966
MG 7.189.307
MS
892.480
MT 1.047.747
PA
1.840.433
PB
1.177.843
PE
2.833.053
PI
841.957
PR
3.734.729
RJ
6.738.009
RN
1.030.466
RO
474.400
RR
135.171
RS
4.136.361
SC
2.416.910
SE
611.386
SP 16.328.957
TO
447.460
Total 67.097.881
Municípios
com Visitas
Municípios
Total
Visitas
Realizadas
% Visitas
Realizadas
Total
Imóveis
Trabalhados
% Imóveis
Trabalhados
/ Visitados
10
79
41
11
417
179
1
65
246
212
809
70
100
134
148
185
178
376
89
166
50
15
484
202
74
625
130
5.096
22
102
62
16
417
184
1
78
246
217
853
79
141
144
223
185
224
399
92
167
52
15
497
295
75
645
139
5.570
193.489
384.645
407.615
421.713
3.928.148
1.925.739
256.538
515.154
3.794.573
1.751.963
7.719.457
1.069.699
410.257
1.785.656
880.001
2.203.962
525.185
3.223.731
5.345.237
784.387
547.481
117.413
2.597.019
375.544
699.512
9.301.059
871.496
52.036.673
90,55%
43,17%
45,99%
218,17%
88,46%
77,17%
27,57%
38,19%
161,93%
118,54%
107,37%
119,86%
39,16%
97,02%
74,71%
77,79%
62,38%
86,32%
79,33%
76,12%
115,40%
86,86%
62,79%
15,54%
114,41%
56,96%
194,77%
77,55%
180.941
324.610
380.786
382.083
3.479.398
1.827.450
212.984
392.632
3.277.135
1.657.360
6.572.679
946.978
383.891
1.493.680
797.883
1.802.809
484.858
2.651.386
4.548.428
657.429
530.993
103.310
2.239.129
375.544
572.552
6.749.960
810.516
43.837.404
93,51%
84,39%
93,42%
90,60%
88,58%
94,90%
83,02%
76,22%
86,36%
94,60%
85,14%
88,53%
93,57%
83,65%
90,67%
81,80%
92,32%
82,25%
85,09%
83,81%
96,99%
87,99%
86,22%
100,00%
81,85%
72,57%
93,00%
84,24%
%
Total
Fechados e
Fechados e
Recusados
Recusados
/ Visitados
12.548
60.035
26.829
39.630
448.750
98.289
43.554
122.522
517.438
94.603
1.146.778
122.721
26.366
291.976
82.118
401.153
40.327
572.345
796.809
126.958
16.488
14.103
357.890
0
126.960
2.551.099
60.980
8.199.269
6,49%
15,61%
6,58%
9,40%
11,42%
5,10%
16,98%
23,78%
13,64%
5,40%
14,86%
11,47%
6,43%
16,35%
9,33%
18,20%
7,68%
17,75%
14,91%
16,19%
3,01%
12,01%
13,78%
0,00%
18,15%
27,43%
7,00%
15,76%
Fonte: SIM-PR 08/07/2016
Do universo de imóveis trabalhados ou inspecionados, 915.351 (2,09%) tiveram focos
identificados, ou seja, foram encontrados criadouros com larva de mosquito pelo agente que
realizou a inspeção do imóvel. Além disso, houve administração do larvicida piriproxifeno em
6.080.760 (13,87%) dos imóveis trabalhados, o que confirma o crescente uso racional do produto
por parte das equipes de controle vetorial municipais. No entanto, vale observar que os percentuais
de imóveis identificados com foco e com utilização de larvicida são bastante variáveis entre as
Unidades Federadas.
A tabela abaixo mostra os dados de imóveis com foco e que receberam tratamento com o
larvicida, por Unidade Federada, durante o 4ª ciclo (Tabela 2).
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Tabela 2 - Distribuição de imóveis trabalhados com foco e de imóveis tratados com
larvicida, por Unidade da Federação. Brasil, inspeções realizadas no 4º ciclo de 01 de
maio a 30 de junho de 2016
UF
População
Total de
Imóveis
AC
AL
AM
AP
BA
CE
DF
ES
GO
MA
MG
MS
MT
PA
PB
PE
PI
PR
RJ
RN
RO
RR
RS
SC
SE
SP
TO
Total
803.513
3.340.932
3.938.336
766.679
15.203.934
8.904.459
2.914.830
3.929.911
6.610.681
6.904.241
20.869.101
2.651.235
3.265.486
8.206.923
3.972.202
9.345.173
3.204.028
11.163.018
16.550.024
3.442.175
1.768.204
505.665
11.247.972
6.819.190
2.242.937
44.396.484
1.515.126
204.482.459
213.679
890.930
886.361
193.300
4.440.393
2.495.573
930.622
1.348.991
2.343.397
1.477.966
7.189.307
892.480
1.047.747
1.840.433
1.177.843
2.833.053
841.957
3.734.729
6.738.009
1.030.466
474.400
135.171
4.136.361
2.416.910
611.386
16.328.957
447.460
67.097.881
Total
Total
Imóveis
Imóveis
Trabalhados com Focos
180.941
324.610
380.786
382.083
3.479.398
1.827.450
212.984
392.632
3.277.135
1.657.360
6.572.679
946.978
383.891
1.493.680
797.883
1.802.809
484.858
2.651.386
4.548.428
657.429
530.993
103.310
2.239.129
375.544
572.552
6.749.960
810.516
43.837.404
11.777
9.980
4.180
5.725
152.169
39.435
845
3.224
7.780
68.825
195.692
8.351
5.488
28.876
72.424
27.632
9.531
46.378
58.422
44.769
10.543
6.210
52.501
0
14.581
16.071
13.942
915.351
% Imóveis
Total de
% Imóveis
com Focos /
imóveis
Tratamento
Total
Tratamento Larvicida / Total
Trabalhados
Larvicida
Trabalhados
6,51%
3,07%
1,10%
1,50%
4,37%
2,16%
0,40%
0,82%
0,24%
4,15%
2,98%
0,88%
1,43%
1,93%
9,08%
1,53%
1,97%
1,75%
1,28%
6,81%
1,99%
6,01%
2,34%
0,00%
2,55%
0,24%
1,72%
2,09%
37.985
66.013
2.577
3.691
1.048.278
658.655
0
86.357
0
187.103
1.646.379
47.794
3.531
30.965
202.988
498.641
63.125
37.009
792.129
199.864
0
5.820
12.105
0
89.687
334.970
21.999
6.080.760
20,99%
20,34%
0,68%
0,97%
30,13%
36,04%
0,00%
21,99%
0,00%
11,29%
25,05%
5,05%
0,92%
2,07%
25,44%
27,66%
13,02%
1,40%
17,42%
30,40%
0,00%
5,63%
0,54%
0,00%
15,66%
4,96%
2,71%
13,87%
Fonte: SIM-PR 08/07/2016
Destaca-se ainda que dentre os 43.837.404 imóveis trabalhados pelas equipes locais de
mobilização, 1.414.351 foram inspecionados em segunda ou terceira visitas, pois na primeira
tentativa os imóveis encontravam-se fechados ou foram recusados, isso é, a visita dos agentes não
foi permitida. Esses imóveis são considerados recuperados. No Brasil, durante o quarto ciclo, os
agentes encontraram 8.031.848 imóveis fechados e tiveram a recusa do acesso a 167.421 imóveis,
de modo que os municípios conseguiram recuperar 17,25% desses imóveis. Encontra-se abaixo a
distribuição de imóveis recuperados, por Unidade Federada (Tabela 3).
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SALA NACIONAL DE COORDENAÇÃO E CONTROLE
PARA O ENFRENTAMENTO DA DENGUE, DO VÍRUS CHIKUNGUNYA E DO ZIKA VÍRUS
Tabela 3 - Distribuição por Unidade da Federação de imóveis trabalhados, imóveis fechados e
recusados e imóveis recuperados. Brasil, inspeções realizadas no4º ciclo de 01 de maio a 30 de
junho de 2016
UF
AC
AL
AM
AP
BA
CE
DF
ES
GO
MA
MG
MS
MT
PA
PB
PE
PI
PR
RJ
RN
RO
RR
RS
SC
SE
SP
TO
Total
População
Total de
Imóveis
803.513
213.679
3.340.932
890.930
3.938.336
886.361
766.679
193.300
15.203.934
4.440.393
8.904.459
2.495.573
2.914.830
930.622
3.929.911
1.348.991
6.610.681
2.343.397
6.904.241
1.477.966
20.869.101
7.189.307
2.651.235
892.480
3.265.486
1.047.747
8.206.923
1.840.433
3.972.202
1.177.843
9.345.173
2.833.053
3.204.028
841.957
11.163.018
3.734.729
16.550.024
6.738.009
3.442.175
1.030.466
1.768.204
474.400
505.665
135.171
11.247.972
4.136.361
6.819.190
2.416.910
2.242.937
611.386
44.396.484 16.328.957
1.515.126
447.460
204.482.459 67.097.881
Total
Imóveis
Trabalhados
180.941
324.610
380.786
382.083
3.479.398
1.827.450
212.984
392.632
3.277.135
1.657.360
6.572.679
946.978
383.891
1.493.680
797.883
1.802.809
484.858
2.651.386
4.548.428
657.429
530.993
103.310
2.239.129
375.544
572.552
6.749.960
810.516
43.837.404
Imóveis
Fechados
Visitas
(excluem os
Recusadas
recuperados)
12.387
60.016
26.331
39.128
445.651
96.969
42.662
119.498
515.126
91.258
1.122.822
122.538
25.603
286.232
80.605
398.435
40.074
566.204
787.499
126.465
16.279
14.054
340.859
0
126.269
2.468.451
60.433
8.031.848
161
19
498
502
3.099
1.320
892
3.024
2.312
3.345
23.956
183
763
5.744
1.513
2.718
253
6.141
9.310
493
209
49
17.031
691
82.648
547
167.421
Total
Fechados e
Recusados
12.548
60.035
26.829
39.630
448.750
98.289
43.554
122.522
517.438
94.603
1.146.778
122.721
26.366
291.976
82.118
401.153
40.327
572.345
796.809
126.958
16.488
14.103
357.890
0
126.960
2.551.099
60.980
8.199.269
%Imóveis
Imóveis
recuperados/
Recuperados
Total fechados e
Recusados
2.795
18.461
1.394
2.792
205.220
62.961
1.104
22.948
70.559
12.056
318.709
28.273
6.710
36.534
26.235
30.889
5.099
70.842
92.024
23.964
6.896
9.671
46.045
0
18.678
271.599
21.893
1.414.351
22,27%
30,75%
5,20%
7,05%
45,73%
64,06%
2,53%
18,73%
13,64%
12,74%
27,79%
23,04%
25,45%
12,51%
31,95%
7,70%
12,64%
12,38%
11,55%
18,88%
41,82%
68,57%
12,87%
0,00%
14,71%
10,65%
35,90%
17,25%
Fonte: SIM-PR 08/07/2016
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste quarto ciclo de visitas aos imóveis no Brasil, realizado entre 1 de maio e 30 de junho,
houve esforço contínuo dos governos federal, estaduais e municipais para que as visitas aos imóveis
continuassem acontecendo com a mesma intensidade por parte dos agentes de combate e
motivados pela população em geral. Depois de alguns meses do tema em pauta e com a queda no
índice de infestação, podia-se esperar uma mobilização menor. No entanto, com um índice de
77,5% de imóveis visitados, o ciclo apresentou um resultado positivo. Também observamos uma
redução no número de imóveis com focos do total de imóveis trabalhados de 3,37% no primeiro
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SALA NACIONAL DE COORDENAÇÃO E CONTROLE
PARA O ENFRENTAMENTO DA DENGUE, DO VÍRUS CHIKUNGUNYA E DO ZIKA VÍRUS
ciclo para 2,09% no final do quart ciclo.
Acima de tudo, a queda antecipada dos casos de dengue mostra que as ações de
enfrentamento ao vetor, a atuação da SNCC, dos coordenadores das Salas Estaduais, bem como,
municipais, foram fundamentais para os resultados obtidos.
No segundo semestre de 2016, as atividades de combate ao vetor continuarão sob
coordenação da Sala Nacional, visando a implantação da Diretriz n. 3 (referente às ações de
saneamento básico), a ampliação das salas/comitês municipais, a reafirmação do Pacto da Educação
Brasileira contra o Zika e outras ações voltadas a interromper a cadeia epidemiológica das doenças
envolvendo o mosquito.
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