HORÁRIO DE VERÃO DAS MISSAS Durante os meses do verão, ao Domingo passamos a ter apenas a Missa às 12h00 e aos sábados a Missa passa para as 19h00. EUCARISTIA 2ª,4ª e 6ª: 19h Quinta: 9h30 MEGA JANTAR “POVOS DO MUNDO” Sábado: 19h A 23 de Julho teremos o Mega Jantar JMJ com o tema “Povos do Domingo: 10h e 12h mundo”. Será às 20h00 e terá muitas surpresas. Faça sua inscrição RECONCILIAÇÃO no acolhimento ou junto de um jovem JMJ. Traga uma roupa típica Segunda: 17h ou tradicional. O custo de inscrição é de 10 Jovens (crianças e Quinta: 10h15 famílias numerosas pagam apenas 5 Jovens por pessoa). 1º Sábado: 19h FESTIVAL DO CARACOL CARTÓRIO O CNE convida-nos para o Festival do Caracol a 16 de Julho, 20h. 4ª e 6ª: 17h-19h Sábado: 10h-12h INSCRIÇÕES NOS ESCUTEIROS ACOLHIMENTO Continuam abertas as inscrições para rapazes e raparigas de 14 e 2ª a Sábado: 15 anos para os Pioneiros, e para Lobitos e Exploradores. 10h-12h, 16h-19h CAMPANHA DE PARTILHA DE MANUAIS ESCOLARES ADORAÇÃO Retomamos a campanha de recolha de livros escolares para ofereSegunda: 21h Quinta: 10h cer aos estudantes da paróquia. Entregue no acolhimento. 1ª e 3ª Sexta: 18h VAGAS PARA A PEREGRINAÇÃO A SANTIAGO (20-22 Jul) CAT. ADULTOS Temos ainda vagas para a ida a Santiago. Inscreva-se quanto antes Sábado: 19h (Out.) 11 Jul - 21h00 - Noite de oração comunitária 14 Jul - 17h00 - Encontro da equipa GAF 14 Jul - 18h00 - Reunião e convívio direcção CSP 16 Jul - 20h00 - Festival do Caracol 18 Jul - 21h00 - Noite de oração comunitária 20 Jul - Dia paroquial oração pelas vocações 20-22 Jul - Peregrinação Santiago Compostela 21 Jul - XV Aniversário Sacerdotal do Pe. Nuno 23 Jul - 20h00 - Mega Jantar JMJ 23 Jul - 21h00 - Concerto homenagem Patriarca 25 Jul - 21h00 - Noite de oração de Taizé 26 Jul - Dia dos Avós 11 Ag - JMJ - Chegada a Zamora 15 Ag - JMJ - Chegada a Madrid 21 Ag - JMJ - Encontro com o Papa 281 10 Jul 2011 Boletim Paroquial Paróquia de S. Julião da Barra Em tempo de férias Homília do Sr. Patriarca nas ordenações sacerdotais A arte de descansar O que é um Coração Imaculado? Somos muitos os que vivemos submetidos a um trabalho que nos vai desgastando ao longo dos meses. Por isso, ao chegar o verão, todos procuramos um tempo de descanso que nos ajude a libertar-nos da tensão, da angústia e do desgaste que fomos acumulando ao longo dos dias. Mas, que é descansar? É suficiente recuperar as nossas forças físicas, apanhando sol horas e mais horas nas areias de qualquer mar? Basta esquecer os nossos problemas e conflitos mergulhando no ruído das nossas festas e arraiais? Ao regressar de férias, muitos têm a sensação interior de que as perderam. É que também nas férias podemos cair na tirania da agitação, do ruído, da superficialidade e da ansiedade do gozo fácil e esgotante. Nem todos sabem descansar. E talvez o homem moderno tenha necessidade urgente de se iniciar na arte do verdadeiro descanso. Precisamos, antes de mais nada, de nos encontrar profundamente connosco mesmos e procurar o silêncio, a calma e a serenidade que tantas vezes nos falta durante o ano, para escutar o melhor que há dentro de nós e à nossa volta. Precisamos de recordar que uma vida intensa não é uma vida agitada. Queremos ter tudo, agarrar e usufruir tudo. Fazemo-nos rodear de mil coisas supérfluas e inúteis que afogam a nossa liberdade e espontaneidade. Precisamos de redescobrir a natureza, contemplar a vida que brota perto de nós, pararmos diante das coisas pequenas e das pessoas simples e boas. Experimentar que a felicidade tem pouco a ver com a riqueza, os sucessos e o prazer fácil. Precisamos de recordar que o sentido último da vida não se esgota no esforço, no trabalho e na luta. Pelo contrário, revela-se-nos com mais clareza na festa, na alegria partilhada, na amizade e na convivência fraterna. Mas precisamos, além disso, de enraizar a nossa vida nesse Deus «amigo da vida», fonte do verdadeiro e definitivo descanso. Pode descansar o coração do ser humano sem se encontrar com Deus? Escutemos com fé as palavras de Jesus: «Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei-de aliviar-vos». «Os sofrimentos do tempo presente não têm comparação com a glória que se há -de manifestar em nós.» Rom 8, 18-23 O que é um Coração Imaculado? A palavra “coração” tem, aqui, toda a amplitude do sentido bíblico, toda a interioridade do homem, a sua inteligência, a sua sensibilidade e afectividade, a capacidade de acolher a Palavra do Senhor e se abrir ao dom do seu amor. Coração Imaculado é aquele que está liberto de toda a resistência e incapacidade de escutar e se abre totalmente à Palavra de Deus. Pela primeira vez desde a criação do mundo, uma criatura, Maria, acolhe o Verbo eterno, escuta a Palavra como ela sempre foi escutada no seio da comunhão trinitária, desde toda a eternidade. Ao acolher, assim, o Verbo, a Palavra eterna de Deus realiza nela todo o seu poder criador e de anúncio da vida e do amor. Em Maria, a Palavra eterna de Deus passa a ser, numa criatura, o que sempre foi no seio de Deus. É, assim, natural que o Verbo eterno de Deus, acolhido totalmente no coração desta mulher, realize nela, no seu ser de mulher, a primeira potencialidade da Palavra: ser criadora. A Encarnação do Verbo no seio de Maria, sendo única segundo o desígnio do Pai, é fruto do acolhimento total dessa Palavra num Coração Imaculado. Desde que a Palavra eterna de Deus foi totalmente escutada por um coração humano, dando como fruto maravilhoso do seu poder criador a encarnação do Verbo, o plano divino de redenção do coração humano tem agora a condição radical para ser levado à sua plena realização. O primeiro objectivo da redenção é recriar nos homens um “coração novo”, capaz de ser um coração imaculado que pode escutar totalmente a Palavra eterna de Deus. Essa é a dignidade do cristão, “nova criatura”. Ouvimos a Carta aos Efésios: em Cristo, Deus “escolheu-nos, antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis, em caridade, na sua presença” (Efs. 1,4). Sem um “coração novo”, que se deixa recriar continuamente até ser “imaculado”, não há escuta da Palavra. E sem escutar, da forma mais completa em cada momento da nossa caminhada, não há anúncio da salvação, não haverá “nova evangelização”. D. José Policarpo