Disciplina: TIC Autora: Diana Miranda ÍNDICE Disciplina: Autora: TIC Diana 9E nº12 Doenças sexualmente transmissíveis AS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS 1. São doenças provocadas por bactérias, fungos e vírus e que se transmitem por contacto sexual íntimo, quando um dos parceiros se encontra infectado. Existem várias destas doenças, também conhecidas por doenças venéreas, sendo de salientar a Sífilis, o Herpes genital, a Hepatite B, a SIDA, a Candídiase e a Gonorreia. Chlamydia Embora pouco conhecida do público em geral, manifestam-se, só nos Estados Unidos, 3 a 4 milhões de casos por ano. É uma doença muito perigosa, uma vez que frequentemente não tem sintomas e, por isso, evolui sem tratamento: em Diana Miranda 9E Nº13 2 Doenças sexualmente transmissíveis cerca de 75% das mulheres e 25% dos homens, não existe qualquer queixa inicial. Gonorreia Uma das mais frequentes doenças sexualmente transmissíveis, (popularmente conhecida por "esquentamento"), pode causar Doença Inflamatória Pélvica em cerca de 40% das pessoas não tratadas. Pode também causar esterilidade. Hepatite B Existe uma vacina, mas não há cura para a doença quando instalada. Pode causar cancro do fígado. Herpes Dolorosa e episódica. Pode ser tratada, mas não tem cura definitiva Diana Miranda 9E Nº13 e tem tendência a repetir-se. 3 Doenças sexualmente transmissíveis Papilomavírus Humano (PHV) Cerca de 33% das mulheres estão contaminadas com este vírus, que pode causar cancro do colo do útero e do pénis, para além de desconforto e dores intensas a nível genital. Pediculose Púbica Transmitida por um tipo de piolho específico (Phthirus pubis), esta doença é popularmente conhecida como "chatos". SIDA / VIH / HIV / AIDS São todos eles termos para designar aquela que já foi chamada "a doença do século". Actualmente é a 6ª causa de morte entre os jovens na América e Europa. A infecção pelo vírus é, actualmente, fatal a mais Diana Miranda 9E Nº13 ou menos longo prazo. 4 Doenças sexualmente transmissíveis Sífilis Não tratada, pode levar a lesões graves do cérebro e do coração, ou mesmo à morte. 1. Doenças sexualmente transmissíveis (ou DST) ou 1 Infecção sexualmente transmissível (ou IST) é a designação pela qual é conhecida uma categoria de patologias antigamente conhecidas como doenças venéreas. São doenças infecciosas que se transmitem essencialmente (porém não de forma exclusiva) pelo contacto sexual. O uso de preservativo (camisinha) tem sido considerado como a medida mais eficiente para prevenir a contaminação e impedir sua disseminação. Vários tipos de agentes infecciosos (vírus, fungos, bactérias e parasitas) estão envolvidos na contaminação por DST, gerando diferentes manifestações, como feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas. 1 Infecções sexualmente transmissíveis são transmitidas através de relações sexuais Diana Miranda 9E Nº13 5 Doenças sexualmente transmissíveis 2. Algumas DST são de fácil tratamento e de rápida resolução quando tratadas correctamente. são de Outras tratamento difícil ou permanecem latentes, apesar da falsa sensação de melhora. As mulheres representam um grupo que deve receber especial atenção, uma vez que em diferentes casos de DST os sintomas levam tempo para tornarem-se perceptíveis ou confundem-se com as reacções orgânicas comuns de seu organismo. Isso exige da mulher, em especial aquelas com vida sexual activa, independente da idade, consultas periódicas ao serviço de saúde. Diana Miranda 9E Nº13 6 Doenças sexualmente transmissíveis Cartaz americano de propaganda direccionada aos soldados e marinheiros da II Guerra Mundial, alertando contra o risco das DST's. Certas DST, quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves como infertilidade, infecções neonatais, malformações congénitas, e aborto (no caso de gestantes), câncer e até a morte. Alguns grupos, especialmente religiosos, afirmam que a castidade, a abstinência sexual e a fidelidade poderiam bastar para evitar a disseminação de tais doenças. Diana Miranda 9E Nº13 7 Doenças sexualmente transmissíveis Existem pesquisas afirmam que a contaminação de pessoas monogâmicas e nãofiéis portadoras de DST tem aumentado, em resultado da contaminação ocasional do companheiro(a), que pode contrair a doença em relações extra-conjugais. Todavia, as campanhas pelo uso do preservativo nem sempre conseguem reduzir a incidência de doenças sexualmente transmissíveis. O ramo da medicina que estuda as DST é denominado no Brasil "Deessetologia". No passado, essa especialidade era conhecida como venereologia, termo em desuso pois carrega em si muito preconceito, uma vez Diana Miranda 9E Nº13 8 Doenças sexualmente transmissíveis que no passado era sinónimo de actividade sexual com prostitutas 3. As doenças sexualmente transmissíveis (DST), geralmente conhecidas como doenças venéreas, são infecções transferidas de uma pessoa para a outra durante o contacto sexual, embora possam existir outros meios de contacto. Identificada a infecção, as pessoas devem abster-se de ter relações sexuais até estarem completamente curadas. As principais DST são: Gonorreia: Também conhecida por blenorragia, é uma infecção transmitida por uma bactéria através do coito e outras formas de contacto sexual. No homem, a infecção geralmente começa na uretra; nas mulheres, no colo do útero ou na uretra, e nalguns casos na região ano-retal. O primeiro sintoma, no homem, é um leve ardor à passagem da urina, podendo ao mesmo tempo haver um pequeno corrimento de pus no pénis. Na mulher, a gonorreia pode não apresentar quaisquer sintomas, mas também pode haver alteração e aumento do corrimento vaginal e ardor ao urinar. Se a infecção for no ânus e repto, pode provocar uma sensação de humidade ou algum pus nas fezes. Em casos raros, a infecção espalha-se pela região genital, podendo também causar artrite nas grandes articulações. Diana Miranda 9E Nº13 9 Doenças sexualmente transmissíveis Na mulher pode ser causa de esterilidade ou de abortos repetidos. Sífilis: Não tão comum como a gonorreia, a sífilis é uma doença grave, causando a morte em 5% a 10% dos indivíduos infectados. É causada por uma bactéria transmitida durante o coito ou qualquer outra forma de contacto. A bactéria penetra através de qualquer pequeno corte ou através das mucosas húmidas que revestem interiormente a uretra e a vagina. A doença desenvolve-se por fases. A primeira fase começa cerca de três semanas depois da infecção: forma-se uma pústula no local onde a infecção entrou no corpo. Nos homens ocorre geralmente no pénis e nas mulheres na vulva. A ferida, embora indolor, endurece na parte de baixo e é altamente infecciosa. Ao fim de algumas semanas, desaparece por si só. A segunda fase, que pode não se manifestar, inicia-se cerca de dois meses depois do desenvolvimento da ferida. Em 75% dos casos forma-se uma erupção na pele, sem prurido, em todo o corpo, incluindo as palmas das mãos e as plantas dos pés. Tal como a pústula primária, estas erupções são extraordinariamente infecciosas. Após várias semanas, a erupção desaparece espontaneamente e a doença entra na fase latente, não apresentando sintomas. Alguns anos mais tarde podem aparecer vestígios tardios da doença, sob a forma de massas semelhantes a tumores nos mais diversos locais do corpo. Sucessivamente, podem ocorrer lesões arteriais e nervosas graves. Em média, 1 pessoa em cada 12 000 recorre ao hospital para tratar da sífilis. Se for Diana Miranda 9E Nº13 10 Doenças sexualmente transmissíveis precocemente tratada, esta não atingirá a fase terminal mais grave. Herpes genital: O vírus do herpes tipo 2 é o responsável pela ulceração nos órgãos genitais de pessoas dos dois sexos. É contraído durante as relações sexuais com pessoas cujos órgãos genitais estejam infectados. O herpes genital pode recidivar depois da infeção original, por vezes num período de muitos anos. Tricomoníase: É uma doença do trato genital causada por um protozoário flagelado, o Trichonomas vagina lis. Pode ser facilmente transmitido nos assentos das sanitas, bem como por contacto sexual. Esta doença afecta cerca de 20% das mulheres no seu período reprodutivo. Os sintomas nas mulheres traduzem-se por irritações na vagina e na restante área genital. Há tendência para urinar mais que o habitual. No homem não se verificam sintomas. Síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA): É a mais recente DST, cujos primeiros casos foram identificados apenas em 1979. É provocada por um vírus HIV que afeta gravemente o sistema imunitário. Pelo número elevado de vítimas mortais desta doença e pela atual incapacidade de se efectuar a cura, a SIDA constitui um grave problema internacional de saúde pública. Diana Miranda 9E Nº13 11 Doenças sexualmente transmissíveis Conceito: As astenia, diarreia, infecções das células dores hepáticas pelo HBV icterícia (Hepatite B Vírus) lamento da pele e que se exterioriza por mucosas) entre os um mais comuns. espectro de síndromes que vão desde a infecção inaparente clínica e sob até a articulares, (amare Sinónimos: Hepatite sérica. Agente: HBV (Hepatite B Vírus), rapidamente que é um vírus DNA progressiva e fatal. (hepadnavirus) Os sintomas são falta de apetite, febre, náuseas, Diana Miranda 9E Nº13 vómitos, Complicações/Conse quências: Hepatite 12 Doenças sexualmente transmissíveis crónica, Cirrose Tratamento: Não há hepática, Câncer do medicamento fígado combater directamente o agente da doença, (Hepatocarcinoma), além de formas agudas severas com coma hepático e óbito. Transmissão: Pelos seguintes líquidos corpóreos: sangue para e trata-se apenas sintomas e os as complicações. Prevenção: Vacina, obtida por engenharia genética, com grande eficácia no contaminados por sangue, desenvolvimento de sêmem e secreções vaginais níveis de e, menos comumente, a anticorpos (3 doses). saliva. Recomenda-se líquidos grosseiramente Período de Incubação: protectores mesmos os cuidados 30 à 180 dias (em descritos na prevenção média 75 dias). da AIDS. Todas as doenças sexualmente transmissíveis (DST) são inicialmente apenas infecções, pelo que é mais correcto chamar--lhes infecções sexualmente transmissíveis (IST)», esclarece o Prof. Fernando Aires Ventura, director do Departamento de Clínica das Doenças Infecciosas e Parasitárias e assistente de Doenças Infecciosas do Hospital de Egas Diana Miranda 9E Nº13 13 Doenças sexualmente transmissíveis Moniz, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa e ex-coordenador da Comissão Nacional de Luta Contra a SIDA (CNLCS), acrescentando: Bibliografia: http://www.infopedia.pt/$doencas-sexualmente-transmissiveis http://www.google.pt/images?hl=pt-pt&rlz=1T4ADSA_ptPTPT373PT374&q=doencas%20sexualmente%20transmiss%C3%ADve is&um=1&ie=UTF-8&source=og&sa=N&tab=wi&biw=1003&bih=488 http://clubedasaude.no.sapo.pt/dst.htm http://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a_sexualmente_transmiss%C 3%ADvel http://www.esec-tondela.rcts.pt/sexualidade/DST.htm http://abrasuca.home.sapo.pt/as_doencas_sexualmente__transmis.htm http://www.google.pt/search?q=doencas+sexualmente+transmiss%C3 %ADveis&hl=pt-pt&rlz=1T4ADSA_ptPTPT373PT374&biw=1003&bih=488&prmd=ivnsu&ei=ABNuTbCaIY Kr8APNnfjpDg&start=60&sa=N Diana Miranda 9E Nº13 14