azukon mr

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AZUKON MR®
gliclazida
Comprimidos de liberação modificada
I - IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO
Nome do Produto: AZUKON MR®
Nome Genérico: gliclazida
Formas farmacêuticas e apresentações:
AZUKON MR® 30 mg: embalagens contendo 30 comprimidos de liberação modificada.
USO ADULTO
Composição completa:
Cada comprimido de liberação modificada de AZUKON MR® 30 mg contém:
gliclazida.......................................................................
30 mg
Excipientes: lactose monoidratada, hipromelose, fosfato de cálcio dibásico anidro,
povidona, dióxido de silício coloidal e estearato de magnésio.
II - INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Ação esperada do medicamento:
AZUKON MR® (gliclazida) promove uma secreção adequada da insulina controlando as
taxas de açúcar no sangue. O pâncreas, assim que comemos, libera a insulina que vai
manter o açúcar do sangue em níveis normais. No diabetes, a secreção de insulina é
inadequada provocando aumento do açúcar no sangue (hiperglicemia).
AZUKON MR® (gliclazida) estimula o pâncreas a liberar insulina no momento certo e na
quantidade certa, normalizando o açúcar no sangue sem o risco de provocar grandes
quedas (hipoglicemia). Com o tempo, no diabetes podem aparecer complicações
vasculares; AZUKON MR® (gliclazida) opõe-se à evolução destas complicações.
Cuidados de armazenamento:
Conservar em temperatura ambiente (entre 15° a 30° C). Proteger da luz.
AZUKON MR® – 28/09/12
Prazo de validade:
O prazo de validade encontra-se impresso na embalagem. Não utilize este ou qualquer
outro medicamento com o prazo de validade vencido.
Gravidez e lactação:
Na ausência de dados clínicos em humanos, gliclazida é contraindicado durante a
gravidez.
Na ausência de dados a respeito da passagem da gliclazida ou de seus metabólitos
para o leite materno e levando em consideração o risco de hipoglicemia neonatal,
AZUKON MR® (gliclazida) é contraindicado durante a amamentação.
Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o
seu término. Informe ao seu médico se está amamentando.
Cuidados de administração:
A dose diária pode variar de 1 a 4 comprimidos, isto é, 30 a 120 mg em uma única
tomada por via oral com um copo de água. Recomenda-se a tomada do medicamento
no horário do café da manhã. Em caso de esquecimento de uma dose, a dose do dia
seguinte não deverá ser aumentada.
Como para todos os medicamentos hipoglicemiantes, a dose deverá ser ajustada
conforme a resposta metabólica individual de cada paciente.
Este medicamento não pode ser partido ou mastigado e não pode ser dissolvido em
água ou qualquer outro líquido.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a
duração do tratamento.
Interrupção de tratamento:
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Reações adversas:
Hipoglicemia: como as outras sulfoniluréias, o tratamento com gliclazida pode levar à
AZUKON MR® – 28/09/12
ocorrência de hipoglicemia, principalmente se as refeições forem feitas em intervalos
irregulares ou em caso de falta de alguma refeição.
Os possíveis sintomas são: dor de cabeça, fome intensa, náusea, vômito, cansaço,
sonolência, distúrbios do sono, agitação, agressividade, diminuição da capacidade de
concentração e atenção, reações lentas, depressão, confusão, distúrbios da visão e da
fala, afasia, tremores, paralisia leve ou parcial, desordens sensoriais, tonteira, fraqueza,
perda do autocontrole, delírio, convulsões, respiração dificultada, bradicardia, perda da
consciência e até mesmo coma, possivelmente fatal.
Também podem ser observados sinais de disfunção adrenérgica como: transpiração,
pele fria e úmida, ansiedade, taquicardia, hipertensão arterial, palpitações, angina e
arritmia cardíaca.
Esses sintomas geralmente desaparecem após a ingestão de carboidratos (glicose).
Entretanto, os adoçantes artificiais não apresentam nenhum efeito. Experiências
realizadas com outras sulfoniluréias demonstraram que, apesar destas medidas serem
eficazes inicialmente, pode haver reincidência da hipoglicemia.
No caso de hipoglicemia grave ou prolongada, mesmo que seja temporariamente
controlada pela ingestão de açúcar, pode ser necessário um acompanhamento médico
imediato e até mesmo hospitalização do paciente.
Distúrbios gastrointestinais, tais como dor abdominal, náusea, vômito, dispepsia,
diarreia e constipação foram relatados: esses distúrbios podem ser evitados ou
reduzidos se a administração de AZUKON MR® (gliclazida) for feita no horário do café
da manhã.
Os seguintes efeitos indesejáveis foram relatados raramente:
- reações cutâneas e subcutâneas: erupção da pele, prurido, urticária, eritema,
erupção maculopapular, ceratose seborréica. Raros casos de vasculite alérgica foram
relatados com outras sulfoniluréias.
– alterações hematológicas: são raras e incluem anemia, leucopenia, trombocitopenia,
granulocitopenia. As alterações são, geralmente, reversíveis com a interrupção do
tratamento. Raros casos de eritrocitopenia, agrunulocitose, anemia hemolítica e
pancitopenia foram relatados com outras sulfoniluréias.
- alterações hepato-biliares: aumento dos níveis das enzimas hepáticas (AST, ALT,
fosfatase alcalina), hepatite (casos isolados). Interromper o tratamento se ocorrer
icterícia colestática. Raros casos de aumento nos níveis das enzimas hepáticas,
insuficiência hepática (colestase e icterícia) e até mesmo hepatite foram observados
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com outras sulfoniluréias, mas que regrediram com a interrupção do tratamento;
somente poucos casos resultaram em falência hepática com risco de vida.
De um modo geral, esses sintomas desaparecem quando o tratamento é interrompido.
- distúrbios visuais: podem ocorrer distúrbios visuais transitórios devido a mudanças
nos níveis sanguíneos de glicose, principalmente no início do tratamento.
Informe ao seu médico o aparecimento de reações desagradáveis.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS
Ingestão concomitante com outras substâncias:
Associações que podem aumentar o risco de hipoglicemia:
- associação contra-indicada: miconazol.
- associações não recomendadas: fenilbutazona e álcool.
- associações que devem ser usadas com cautela: outros antidiabéticos (insulina,
acarbose, biguanidas), beta-bloqueadores, fluconazol, inibidores da enzima de
conversão da angiotensina (captopril, enalapril), antagonistas dos receptores de H2,
IMAOs, sulfonamidas e antiinflamatórios não esteroidais.
Associações que podem aumentar os níveis de glicose no sangue:
- associação não recomendada: danazol.
- associações que devem ser usadas com cautela: clorpromazina, glicocorticóides,
ritodrina IV, salbutamol IV, terbutalina IV e anticoagulantes.
Contra-indicações e Precauções:
Contra-indicações:
AZUKON MR® (gliclazida) é contraindicado nos seguintes casos:
- crianças;
- hipersensibilidade à gliclazida, ou a outras sulfoniluréias ou sulfonamidas, ou a um dos
excipientes utilizados;
- diabetes tipo 1;
- pré-coma e coma diabético, cetoacidose diabética;
- insuficiência renal ou hepática graves: nesses casos, recomenda-se o uso da insulina;
- associação à forma oral do miconazol;
- durante a gravidez e a amamentação.
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Precauções:
Hipoglicemia: este tratamento somente deve ser iniciado se o paciente se alimenta
regularmente (incluindo café da manhã). É importante ter uma ingestão regular de
carboidratos devido ao maior risco de hipoglicemia se as refeições forem feitas fora dos
horários, em casos de dieta inadequada ou se a dieta contém um balanço inadequado
de carboidratos. A hipoglicemia é mais provável de ocorrer em pacientes que seguem
uma dieta hipocalórica, após esforço importante ou prolongado, após o consumo de
álcool ou durante a administração de uma combinação de hipoglicemiantes.
Insuficiência renal e hepática: Nesses pacientes a hipoglicemia pode ser prolongada e a
utilização deste medicamento deve ser avaliada pelo médico.
A eficácia de todos os hipoglicemiantes orais, incluindo AZUKON MR® (gliclazida), na
redução da glicemia aos níveis desejados, diminui ao longo do tempo em muitos
pacientes. Neste caso, o paciente deve retornar ao médico para ajuste da dose e
adequação da dieta.
Testes laboratoriais: recomenda-se medir os níveis de hemoglobina glicosilada (ou
níveis de glicose em jejum) para avaliar o controle da glicose no sangue. Um
automonitoramento da glicose sanguínea também pode ser útil nesta avaliação.
Condução de veículos/utilização de equipamentos: os pacientes devem ficar atentos
aos sintomas da hipoglicemia e deverão ser prudentes ao dirigirem veículos ou
operarem equipamentos, especialmente no início do tratamento.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO. PODE SER
PERIGOSO PARA A SAÚDE
III - INFORMAÇÕES TÉCNICAS
Características:
Propriedades farmacodinâmicas: a gliclazida é um hipoglicemiante desenvolvido na
França, resultado do enxerto de um anel heterocíclico nitrogenado, através de ligação
endocíclica ao grupamento sulfoniluréia, diferente, portanto, das outras sulfoniluréias
conhecidas.
Propriedades metabólicas: a gliclazida reduz os níveis sanguíneos de glicose por
estimulação da secreção de insulina pelas células beta das ilhotas de Langerhans. O
aumento de insulina pós-prandial e a secreção de peptídeo C persistem após 2 anos de
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tratamento.
Além destas propriedades metabólicas, gliclazida possui propriedades hemovasculares.
No diabético tipo 2, a gliclazida restaura o pico inicial de secreção da insulina na
presença de glicose e aumenta a segunda fase de secreção de insulina. Um aumento
significativo na resposta da insulina é observado após uma refeição ou uma ingestão de
glicose.
Propriedades hemovasculares:
Gliclazida reduz as microtromboses através de dois mecanismos que podem ser
envolvidos em complicações do diabetes:
- a diminuição da adesão e da agregação plaquetárias com diminuição dos marcadores
de ativação plaquetária (beta-tromboglobulina, tromboxano B2);
- a normalização da atividade fibrinolítica endotelial (aumento da atividade do t-PA)
foram confirmadas pela clínica no tratamento do diabetes não insulino-dependente.
Na retinopatia diabética foram realizados estudos controlados em longo prazo contra
hipoglicemiantes clássicos. Foi evidenciado que, com controle glicêmico idêntico, existe
uma diferença estatisticamente significativa sugerindo que gliclazida retarda a evolução
da retinopatia diabética no estado não-proliferativo;
Na nefropatia diabética, a administração de gliclazida não modificou a função renal que
permaneceu normal ou estacionária e se acompanhou de uma diminuição significativa
da proteinúria, paralelamente a um controle da pressão arterial e da glicemia.
Farmacocinética: após a administração de gliclazida, as concentrações plasmáticas
aumentam progressivamente até a 6ª hora, evoluindo para a forma de platô entre a 6ª e
a 12ª hora. As variações intra-individuais são fracas. A absorção da gliclazida é
completa. A tomada conjunta com as refeições não modifica a velocidade e a taxa de
absorção.
Até um máximo de 120 mg a relação entre a dose administrada e a área sob a curva
das concentrações em função do tempo é linear (AUC).
A ligação às proteínas plasmáticas é de aproximadamente 95%.
A gliclazida é metabolizada principalmente ao nível hepático e sua excreção é
essencialmente urinária, com menos de 1 % sendo encontrada sob forma inalterada na
urina. Nenhum metabólito ativo foi detectado no plasma.
A meia-vida de eliminação da gliclazida é de aproximadamente 16 horas (entre 12 e 20
horas).
O volume de distribuição é de aproximadamente 30 litros.
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No paciente idoso não ocorre qualquer modificação, clinicamente significativa, dos
parâmetros farmacocinéticos.
A tomada única diária de gliclazida permite a manutenção de uma concentração
plasmática eficaz da gliclazida durante 24 horas.
Dados pré-clínicos de segurança
Dados pré-clínicos, baseados na toxicidade e genotoxicidade de doses contínuas, não
demonstraram qualquer risco para os seres humanos. Nenhum estudo de
carcinogenicidade de longo prazo foi realizado.
Não foram relatados efeitos teratogênicos em animais; apenas foi observada uma
redução no peso corporal do feto de animais que receberam doses 25 vezes maiores
do que as doses máximas recomendadas para o homem.
Resultados de eficácia
Os benefícios clínicos da gliclazida no tratamento do diabetes foram demonstrados
através de vários estudos clínicos, desde o lançamento do produto no mercado.
Indicações:
AZUKON MR® (gliclazida) está indicado para o tratamento oral de diabetes não-insulino
dependente, diabetes no obeso, diabetes no idoso e diabetes com complicações
vasculares.
O uso de AZUKON MR® (gliclazida) não dispensa uma dieta alimentar e a prática de
exercícios físicos como medidas complementares para controlar o nível de glicose no
sangue.
Contra-Indicações:
- Crianças;
- Hipersensibilidade à gliclazida, ou a outras sulfoniluréias ou sulfonamidas, ou a
um dos excipientes utilizados;
- Diabetes tipo1;
- Pré-coma e coma diabético, cetoacidose diabética;
- Insuficiência renal ou hepática graves: nesses casos, recomenda-se o uso de
insulina;
- Associação à forma oral do miconazol;
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- Durante a gravidez e a amamentação.
Precauções e advertências:
Hipoglicemia: este tratamento somente deve ser prescrito se o paciente se
alimenta regularmente (incluindo café da manhã). É importante ter uma ingestão
regular de carboidratos devido ao maior risco de hipoglicemia se as refeições
forem feitas fora dos horários, em casos de dieta inadequada ou se a dieta
contém um balanço inadequado de carboidratos. A hipoglicemia é mais provável
de ocorrer em pacientes que seguem uma dieta hipocalórica, após esforço
importante ou prolongado, após o consumo de álcool ou durante a administração
de uma combinação de hipoglicemiantes.
Hipoglicemia pode ocorrer durante tratamento com sulfoniluréias (ver Reações
adversas).
Alguns casos podem ser graves e prolongados. A hospitalização e a perfusão de
glicose podem ser necessárias por alguns dias.
Uma cuidadosa seleção dos pacientes, da dose utilizada, assim como de
informações suficientes sobre o paciente são necessárias para reduzir o risco de
hipoglicemia.
A hipoglicemia é favorecida pelos seguintes fatores:
- recusa ou incapacidade do paciente em cooperar (principalmente pacientes
idosos);
- alimentação inadequada, horários de refeições irregulares, falta de uma das
refeições, períodos de jejum ou mudança de dieta;
- desequilíbrio entre exercício físico e ingestão de carboidrato;
- insuficiência renal;
- insuficiência hepática grave;
- superdosagem de gliclazida;
- algumas disfunções endócrinas: disfunções relativas à tireóide, insuficiências
hipofisárias e adrenal;
- administração concomitante de outros medicamentos (ver Interações
medicamentosas).
Insuficiência renal e hepática: a farmacocinética e/ou farmacodinâmica da
gliclazida pode ser modificada em pacientes com insuficiência hepática ou
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insuficiência renal graves. Nesses pacientes a hipoglicemia pode ser prolongada
e a utilização do produto deve ser avaliada pelo médico.
Informações para o paciente: os riscos da hipoglicemia, seus sintomas,
tratamento, e os fatores de pré-disposição devem ser explicados ao paciente e
sua família.
O paciente deve ser informado da importância de seguir uma dieta, de praticar
exercícios físicos com regularidade e de proceder ao monitoramento periódico
dos níveis sanguíneos de glicose.
Desequilíbrio glicêmico: os níveis sanguíneos de glicose em pacientes tratados
com um antidiabético oral podem ser afetados por: febre, trauma, infecção ou
intervenção cirúrgica.
Em certos casos, pode ser necessária a utilização de insulina.
A eficácia hipoglicemiante de qualquer antidiabético oral, incluindo gliclazida,
pode ser diminuída com o tempo de uso em alguns pacientes: isso pode ser
devido a um aumento da gravidade do diabetes, ou a uma redução da resposta ao
tratamento. Este fenômeno é conhecido como falência secundária e deve ser
diferenciado da falência primária, onde o medicamento demonstra ser ineficaz
quando prescrito como tratamento de primeira escolha para um determinado
paciente. Um ajuste adequado da dose, observação da dieta, além de exercícios
físicos devem ser considerados antes de classificar o paciente no quadro de
falência secundária.
Testes laboratoriais: recomenda-se medir os níveis de hemoglobina glicosilada
(ou níveis de glicose em jejum) para avaliar o controle da glicose no sangue. Um
automonitoramento da glicose sanguínea também pode ser útil nesta avaliação.
Condução de veículos/ utilização de equipamentos: os pacientes deverão ser
alertados sobre os sintomas da hipoglicemia e deverão ser prudentes ao
dirigirem veículos ou operarem equipamentos, especialmente no início do
tratamento.
Gravidez e lactação: - Gravidez: Não existem dados clínicos sobre o uso de
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gliclazida durante a gravidez e os dados disponíveis com outras sulfoniluréias
são insuficientes. Em animais, a gliclazida não é teratogênica. Um controle do
diabetes deve ser realizado antes da gravidez a fim de reduzir o risco de má
formações congênitas causadas pelo diabetes não controlado. Os antidiabéticos
orais não devem ser usados durante a gravidez e, por isso, a insulina constitui o
tratamento de escolha do diabetes neste caso. A substituição de um antidiabético
oral pela insulina é recomendada desde o momento que a gravidez seja planejada
ou assim que a gravidez for descoberta. – Lactação: Não existem dados clínicos
sobre a excreção da gliclazida ou de seus metabólitos no leite materno. Levando
em consideração o risco de hipoglicemia neonatal, esse medicamento é
contraindicado durante a amamentação.
Uso em idosos, crianças e outros grupos: ver “Precauções e Advertências” e
“Posologia”.
Interações medicamentosas:
Produtos que podem aumentar o risco de hipoglicemia:
- associações contraindicadas: miconazol (via sistêmica, gel para uso oral): aumento do
efeito hipoglicemiante com possibilidade de ocorrência de sintomas hipoglicêmicos, ou
até mesmo coma;
- associações não recomendadas: fenilbutazona (via sistêmica): aumento do efeito
hipoglicemiante das sulfoniluréias (deslocamento da ligação às proteínas plasmáticas
e/ou diminuição de sua eliminação).
Deve-se administrar preferencialmente um outro agente antiinflamatório; senão, advertir
o paciente e enfatizar a importância do automonitoramento; se necessário, ajustar a
dose de AZUKON MR® (gliclazida) durante e após o tratamento com o antiinflamatório.
Álcool: aumento da reação hipoglicêmica (por inibição de mecanismos compensatórios)
podendo aumentar a probabilidade de coma hipoglicêmico.
Deve-se evitar o consumo de bebidas alcoólicas e de medicamentos contendo álcool.
- associações que requerem precauções especiais: a potencialização do efeito da
diminuição da glicose no sangue, em alguns casos, pode causar hipoglicemia em caso
de tratamento concomitante com os seguintes fármacos: outros antidiabéticos (insulina,
acarbose, biguanidas), betabloqueadores, fluconazol, inibidores da enzima conversora
de angiotensina (captopril, enalapril), antagonistas do receptor H2, IMAO, sulfonamidas
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e antiinflamatórios não-esteroidais.
Produtos que podem aumentar os níveis de glicose no sangue:
- associação não recomendada: danazol: efeito diabetogênico do danazol. Se a
combinação for inevitável, informar o paciente e enfatizar a importância de
automonitoramento dos níveis de glicose no sangue e urina. Pode ser necessário
ajustar a dose do antidiabético durante e após o tratamento com danazol.
- associações que requerem precauções especiais:
clorpromazina (neurolépticos): em altas doses (acima de 100 mg/dia de clorpromazina):
os níveis de glicose no sangue aumentam (diminuição da liberação de insulina).
Informar o paciente e enfatizar a importância de automonitoramento dos níveis
sanguíneos de glicose e, se necessário, ajustar a dose do antiinflamatório durante o
tratamento com o neuroléptico e após ele ser descontinuado.
Glicocorticóides (vias sistêmica e local: preparação intra-articular, cutânea e retal) e
tetracosactrina: aumento nos níveis sanguíneos de glicose, ocasionalmente com cetose
(diminuição da tolerância aos carboidratos causada por corticóides).
Informar o paciente e enfatizar a importância de automonitoramento dos níveis de
glicose, particularmente no início do tratamento.
Se necessário, ajustar a dose do antidiabético durante o tratamento com os corticóides
e após eles serem descontinuados.
Ritodrina, salbutamol, terbutalina (via intravenosa): aumento dos níveis sanguíneos de
glicose pelos agonistas beta-2.
Enfatizar a importância de monitoramento dos níveis sanguíneos de glicose. Se
necessário, mudar para tratamento com insulina.
- associações que devem ser consideradas: anticoagulantes (varfarina, etc.):
sulfoniluréias podem potencializar o efeito anticoagulante durante o tratamento
concomitante. Pode ser necessário ajustar a dose do anticoagulante.
Reações adversas:
Hipoglicemia: como as outras sulfoniluréias, o tratamento com gliclazida pode
levar à ocorrência de hipoglicemia, principalmente se as refeições forem feitas
em intervalos irregulares ou em caso de falta de alguma refeição.
Os possíveis sintomas são: dor de cabeça, fome intensa, náusea, vômito,
cansaço, sonolência, distúrbios do sono, agitação, agressividade, diminuição da
capacidade de concentração e atenção, reações lentas, depressão, confusão,
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distúrbios da visão e da fala, afasia, tremores, paralisia leve ou parcial, desordens
sensoriais, tontura, fraqueza, perda do autocontrole, delírio, convulsões,
dispnéia, bradicardia, perda da consciência e até mesmo coma, possivelmente
fatal.
Também podem ser observados sinais de disfunção adrenérgica como:
transpiração, pele fria e úmida, ansiedade, taquicardia, hipertensão arterial,
palpitações, angina e arritmia cardíaca.
Esses sintomas geralmente desaparecem após a ingestão de carboidratos
(glicose). Entretanto, os adoçantes artificiais não apresentam nenhum efeito.
Experiências realizadas com outras sulfoniluréias demonstraram que, apesar
destas medidas serem eficazes inicialmente, pode haver reincidência da
hipoglicemia.
No caso de hipoglicemia grave ou prolongada, mesmo que seja temporariamente
controlada pela ingestão de açúcar, pode ser necessário um acompanhamento
médico imediato e até mesmo hospitalização do paciente.
Distúrbios gastrointestinais, tais como dor abdominal, náusea, vômito, dispepsia,
diarreia e constipação foram relatados: esses distúrbios podem ser evitados ou
reduzidos se a administração de AZUKON MR® (gliclazida) for feita no horário do
café da manhã.
Os seguintes efeitos indesejáveis foram relatados raramente:
- reações cutâneas e subcutâneas: erupção da pele, prurido, urticária, eritema,
erupção maculopapular, ceratose seborréica. Raros casos de vasculite alérgica
foram relatados com outras sulfoniluréias.
– alterações hematológicas: são raras e incluem anemia, leucopenia,
trombocitopenia, granulocitopenia. As alterações são, geralmente, reversíveis
com a interrupção do tratamento. Raros casos de eritrocitopenia, agrunulocitose,
anemia hemolítica e pancitopenia foram relatados com outras sulfoniluréias.
- alterações hepato-biliares: aumento dos níveis das enzimas hepáticas (AST,
ALT, fosfatase alcalina), hepatite (casos isolados). Interromper o tratamento se
ocorrer icterícia colestática. Raros casos de aumento nos níveis das enzimas
hepáticas, insuficiência hepática (colestase e icterícia) e até mesmo hepatite
foram observados com outras sulfoniluréias, mas que regrediram com a
interrupção do tratamento; somente poucos casos resultaram em falência
hepática com risco de vida.
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De um modo geral, esses sintomas desaparecem quando o tratamento é
interrompido.
- distúrbios visuais: podem ocorrer distúrbios visuais transitórios devido a
mudanças nos níveis sanguíneos de glicose, principalmente no início do
tratamento.
Alterações de exames laboratoriais:
(Ver “Reações Adversas”)
Posologia:
A dose diária pode variar de 1 a 4 comprimidos, isto é, 30 a 120 mg em uma única
tomada oral com um copo de água. Recomenda-se a tomada do medicamento no
horário do café da manhã. Em caso de esquecimento de uma dose, a dose do dia
seguinte não deverá ser aumentada.
Como para todos os medicamentos hipoglicemiantes, a dose deverá ser ajustada
conforme a resposta metabólica individual de cada paciente (glicemia, HbA1c).
Dose inicial:
A dose inicial recomendada de AZUKON MR® (gliclazida) é de 1 comprimido (30 mg)
ao dia.
- Se os níveis sanguíneos de glicose estiverem satisfatórios, esta dosagem pode ser
adotada como tratamento de manutenção;
- Se os níveis sanguíneos de glicose não estiverem satisfatórios, a dosagem poderá ser
aumentada sucessivamente para 60, 90 ou 120 mg por dia, respeitando um intervalo de
no mínimo 1 mês entre cada aumento, exceto em pacientes cujos níveis sanguíneos de
glicose não diminuírem após 2 semanas de tratamento.
A dose diária máxima recomendada é de 120 mg.
Substituição de outro antidiabético oral por AZUKON MR®: AZUKON MR® (gliclazida)
pode substituir um outro tratamento antidiabético oral.
Neste caso, a dosagem e a meia-vida do antidiabético anterior devem ser levadas em
consideração no momento da substituição.
A substituição geralmente é realizada sem qualquer período de transição,
preferencialmente começando com uma dose de 30 mg. A dosagem deve ser adaptada
de acordo com a resposta glicêmica de cada paciente, como descrito acima.
No caso de substituição de uma sulfoniluréia com meia-vida prolongada, pode ser
AZUKON MR® – 28/09/12
necessária uma janela terapêutica de alguns dias para evitar o efeito aditivo dos dois
medicamentos, que pode causar uma hipoglicemia. Durante esta substituição,
recomenda-se seguir o mesmo procedimento utilizado no início do tratamento com
AZUKON MR® (gliclazida), ou seja, iniciar o tratamento com uma dose de 30 mg por dia
e, se necessário, a dose poderá ser ajustada sempre em incrementos de 30 mg (até
uma dose máxima diária de 120 mg), de acordo com a resposta metabólica.
Associação com outros antidiabéticos orais: AZUKON MR® (gliclazida) pode ser
associado às biguanidas, aos inibidores da alfa-glucosidase ou à insulina.
Em pacientes que não estão adequadamente controlados com AZUKON MR®
(gliclazida), pode-se iniciar uma terapia concomitante com insulina sob estreita
supervisão médica.
Em pacientes acima de 65 anos: AZUKON MR® (gliclazida) deve ser prescrito
utilizando o mesmo critério terapêutico adotado para pacientes com menos de 65 anos.
Em pacientes com insuficiência renal leve ou moderada: o critério terapêutico utilizado é
o mesmo que para os pacientes com função renal normal, sob constante supervisão
médica. Esses dados foram confirmados em estudos clínicos.
Pacientes com risco de hipoglicemia: - Estados de subnutrição ou alimentação
deficientes; - Patologias endócrinas graves ou precariamente compensadas
(insuficiência pré-hipofisária, hipotireodismo, insuficiência adrenal); - Interrupção de
uma terapia prolongada e/ou alta dosagem com corticóides; - Doença vascular grave
(doença coronariana grave, obstrução grave das carótidas, doença vascular difusa).
Recomenda-se iniciar o tratamento sistematicamente com a dose mínima de 30 mg por
dia.
Não existem dados ou estudos clínicos realizados em crianças.
Superdosagem:
Uma superdosagem de sulfoniluréias pode causar hipoglicemia.
Os sintomas moderados da hipoglicemia, sem perda da consciência ou sinais
neurológicos, devem ser corrigidos com a administração de carboidratos, com um
ajuste da posologia do medicamento e/ou uma adequação da dieta. Um monitoramento
cuidadoso deve ser mantido pelo médico até que o paciente esteja fora de perigo.
Reações hipoglicêmicas graves, com ocorrência de coma, convulsões ou outros
distúrbios neurológicos são possíveis e requerem a imediata hospitalização do
paciente.
AZUKON MR® – 28/09/12
Se for diagnosticado ou suspeitado coma hipoglicêmico, deve ser imediatamente
administrada no paciente uma injeção intravenosa com 50 mL de solução de glicose
concentrada (20 a 30%). Este procedimento deve ser seguido por uma perfusão
contínua de uma solução de glicose mais diluída (10%) a uma velocidade necessária
para manter os níveis sanguíneos de glicose acima de 1 g/L.
Um monitoramento cuidadoso do paciente deve ser conduzido pelo médico e
intensificado se necessário, dependendo do estado do paciente.
Devido à forte ligação da gliclazida às proteínas, a diálise não tem utilidade para esses
pacientes.
Pacientes idosos:
Em pacientes acima de 65 anos, AZUKON MR® (gliclazida) deve ser prescrito
utilizando o mesmo critério terapêutico adotado para pacientes com menos de 65 anos.
Registro MS - 1.0525.0019
Farmacêutica Responsável:
Dr. Ricardo Magela Rocha - CRF-SP nº 7.907
Fabricado por:
Torrent Pharmaceuticals Ltd
Indrad- Índia.
Importado por: Torrent do Brasil Ltda.
Av. Tamboré, 1180, Módulo A-5
Barueri – SP
CNPJ 33.078.528/0001-32
SAC: 0800.7708818
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
nº do lote, data de fabricação e data de validade: vide cartucho
AZUKON MR® – 28/09/12
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