Seminário 2 – diabetes melitus e regulação hormonal da glicemia 1. Diagnóstico e acompanhamento do diabetes a) Explique quais são os critérios de diagnóstico atuais para o diagnóstico do diabetes b) Explique como funcionam os testes de glicose plasmática de jejum e de tolerância à glicose. Descreva o que acontece com os níveis sanguíneos de glicose e insulina de um indivíduo normal, de um diabético tipo 1 e de um diabético tipo 2 durante o teste de tolerência à glicose. Como estão definidos os estados prediabéticos a partir do teste de tolerência? c) O que é a medida de HbA1c (hemoglobina glicosilada)? O que ela indica? Porque a hemoglobina está sendo usada e não outras protéinas glicosiladas? Explique com base na bioquímica porque esta medida é útil para o acompanhamento do diabetes. d) É possível diferenciar o diabetes tipo 1 do diabetes tipo 2 laboratorialmente? Explique. e) Existe indicação de fazer exames de glicemia de jejum de “rotina” em indivíduos assintomáticos para o diagnóstico de diabetes? Se sim, em que populações e idades isso deve ser feito? Quais os benefícios e problemas desta conduta? 2. Fisiopatologia do diabetes tipo 2 a) O que quer dizer exatamente o termo “resistência à insulina”? Como isso pode ser medido? b) Em que tecidos pode ser observado um aumento da resistência à insulina no diabetes tipo 2. Que consequências isto tem sobre cada um deles e sobre a glicemia corporal? Explique com base na bioquímica. c) Explique como ocorre as dúas principais vias de transdução de sinal intracelular ápos a estimulação do receptor pela insulina? Em que pontos dessa transdução podem ocorrer problemas que levem ao aumento da resistência à insulina? Qual é o papel das fosforilações/ desfosforilações dos alvos intracelulares (receptor, IRS) na resistência à insulina? d) Qual a consequência da resistência periférica à insulina sobre a secreção de insulina e os níveis de insulina circulantes? Como essa relação se modifica ao longo da história natural do diabetes tipo 2? e) A resistência à insulina está associada com uma série de outras condições clínicas, coletivamente conhecidas com o nome de “síndrome metabólica”. Que condições clínicas são essas? Por que isso ocorre e quais as consequências desta associação para o paciente? 3. Insulina: ação, tipos e esquemas de administração a) Explique como é produzida a insulina que é comercializada e utilizada em pacientes atualmente. b) Que tipos de insulina estão disponíveis para o uso humano? Quais são as diferenças bioquímicas entre eles? Se a insulina humana é uma só, por que precisamos de vários tipos de insulina para tratar os pacientes com diabetes? c) Nem todos os pacientes utilizam esquemas parecidos de administração de insulina? Por quê? O que define a escolha do tipo de tratamento em cada paciente? d) Descreva um exemplo de um esquema efetivo de administração de insulina, explicando quando são realizadas as medidas de glicose e administrações de diferentes tipos de insulina ao longo de dia. e) Descreva o efeito da administração de insulina nas vias bioquímicas que regulam a glicemia. De que formas essa regulação é diferente no paciente saudável (que secreta sua própria insulina) e no diabético que recebe insulina exógena? 4. Hipoglicemiantes orais – mecanismos de ação e indicações a) Quais os tipos mais utilizados de hipoglicemiantes orais? Quais as diferenças de sua ação em relação à da insulina. b) Qual o mecanismo de ação das biguanidas como a metformina? Com base nisso, em que tipo de pacientes elas são recomendadas? c) Qual o mecanismo de ação das sulfonilureias como a glibenclamida? Explique como ocorre a secreção de insulina em resposta à glicose e como estas drogas podem estimulá-la. d) Quais os principais efeitos colaterais destas duas classes de drogas? e) Em que tipo de situação clínica cada uma destas classes de drogas é utilizada? Estes tratamentos podem ser utilizados em combinação com o tratamento com insulina? Explique.